Você está na página 1de 273

s·EN ADO

..
~2• •et~~•io ·. Compareceram depois do aborta a sessao os
Srs : Sinimbú, Leitâ:o da C11nha, Henrique
E~! 17 DE.JU:mÓ Dll: 1882 d'Avila, Lel!e Velloso, Luiz Felippe, Cunha e
Fig11oirJdo, Meira. do Vasconcellos, Visconde
Pras•da~tc'ia do· Sr. Bar/lo da Cota!lipa do Muritiba, Visconde de Pa.ranaguá, Ba~o de
Souza Queiroz. Ucbôa CILvalca.nti, Franco de
StillliARIO,-Kil'ianixTI,- DnM pro~oaiçõet 'da clmara. Sa. Nunes Gonçalves. Silveira d11 Motta. Sil-
doa dCJIUla.do•.- Ua.nco do 'JJrazll. Dl•cano e ro~uerl·
· monto· dd Sr. Toixalra Juntar. Ap('roYaçlo do roqllo• veira Lobo, .Poro ira. da C11nha, José Bonifa.cio,
. rimonto.-rn1nuu rAn'l'a DA onnu DO nu.-Proroaa· Ribeiro da Luz, Fnusto do Aguiar o Silveira
·Ufa do orçamento. Dlacuraoa doa Sra. Corroia. o ~ar­ Martins.
Unbo Campoa. ApprO\'AÇ!o. l'odMo· 1lo dhponta do
lnlor~llelo do Sr, l1oira do Vueoncolloa. O tonado o:sn. 1• SECRETARIO dou conta do seguinte
CODC01IO a tlil(lftRI:L. JIDdldn.- :iiOCICD.A P.Aft'f& DI. OftDIM
no DIA,-Soefotladoa anonymu. I>Itetzno• tloa,Srf. La·
fayouo, Suno• Gonçalves o Jotd Uonlfa.clo. Encorramon.
Lo da dltcuulo. Dhcoa"'o do art. ~. Diacurto do EXPEDIENTE
Sr• ..uronao Colao. Adiamento da diacuatao.
A"s 11 horas' da manhlt achara.m-so proRen-
íos 31' Sra. sonndores, a sabor: Bnri!o do. Coto- OÍ!Icios:
gipe, Cruz 1\ls.chndo, Barão do Mam!Lnguapo, Do ministorio di\ marinha, de 13 do corrente
Godoy, Luiz Carlos, Diniz, Pauln Poasoa, do moz transmiUindo, em reapostn no officio do
Lnmare, B:IÍ"lto dn Lnguna, Joiio Alfredo, sen~o de 26 de Abril ultimo, cópias da con-
Alfonso Celso, Corroia, .Junqueira. Vioirn d!L sulta da socçlto do mnrinha o guerra do con-
Silvn, Cnrrão, Castro Carreira, Lafayouo, Toi- selho do esta.do, a das informaçl!os prJata.dns
xoim Junior, Chicharro, ViriiL!o do Madeiros, sobro o roquorimonto em que o lente da escola.
Barão do·l\laroim, Danb\s, Barros Barreto, Vis- do marinha, bacharel Joll<)uim Vel!oso Tavares,
conde de .T11guary. Visconde do Bom Re:iro, solicitn·ae lho conto como tempo do serviço o em
Martinho Campos, Condo do Baopondy, Chria- que o~tevo nn Europa estudando •' sua custa.
~no OUoni, Pt\Os do Mendonça, Visconde do ospociruidndos ~'. s11a p,roflsslto.-:-A" commisslto
Aoaot•i o Saraiva. quo fez a roqlliSlÇlto •.
Doi>:aram do comparecer com causa partioi- Do l• aocrotario da camara dos doputndos,
pada os Srs: Diogo Velho. Jaguaribo, Oct~­ de 16 do corronto moz, communic11ndo ·que con-
viano, Al\tlio, Visconde de Nithoroy o Visconde stou áquolla camara ter sido sanccionado o
do Pelot.as. docroto da assomblóa gorai, concedendo um
O Sn. PnESIDE!'IT& nbriu a sossilo; !ou-so a credito oxtriordinario do 20.000:000$ Jl~" pa-
acta da aosslto antocedonto. o nilo havendo gamento de dospozaacom soccorros ás provmc1as
quem fizosao observações dou-se por appro- flagollndas pela secca o molosLias opidomicas.
vnda. -lntoirndo. ·
v. u.-i
DO

llouil do IUOijlllO 1• HOOI'OLI\I'iu elo ig1ml elahl, i'.'llUln tl'illl61Uitto n t~nguintn l'lllillllfitlt do Jll'••,.i-
11
l'lllUOUOIIdO ~~~ í:ld{.l'UilltUjj duuLu du lhuwu ,Ju Ura~il (lôl:
Dnuco do H1·a~il.- mo do Junoit•o, 1O do
Proposipaus J uuho do 1882.
111m. o Exm. S1•.- gm nviao do 7 do OOI'•
;\ t\ljijOmblJa !I'OI'illl'oaolvo: l'onLo, hojo rocooido, Oi•donn V. l,x. f'jUO n utlmi·
11i11Lru~ão do lJnnco do 111·a~il Jli'OStO COIU UI'S'OII•
ArL. 1,• I>' npllral'il<la n pondo do sois contos ciu as seguintes inrol'lltil\'uos :
mil râiij (OOU::;) unnuno• concoelidn po1• docroto 1.• Qu11l 11 imporLnncb total dos Jll'ojui~os
do 2~ do Agosto do 1877 no Jlnd••o Joaquim du Yot•ificll<los JlOr este Uo.nca nus a~or11çilo• do
Silva C:oll!ll', OX•Vignrio colludo d:1 frogueún <lo C;\IIIOÍO, dasdo 'I uo foi .. nutoriznlo a f;t~ol·n• por
Capim G1•osso d~ diocese o pi'OVincin dn llnhin, conta proprin polo docl'oto n. 7205 ·do :J do
bojo da do SanL'Anun do Sarapuhy, da Jue01un ~!aio do 1870 aL<i :11 do DozomilJ•o do 1881 'I
diocoso o pro1•incio. 2.• Qual. n importnnci11 totnl do• titules 0111
Art. 2 .• EsL11 pons~o sortl p~ga cln dnLn otu li'luhlnção, ·J•rovuniomo das mesmas oporaçuo•
que ao \'erificnr n rosignnç~ do beneficio do do cambio, f'jUO no b11lnnço do moiiiiiO Uunco, do
'I uo gola o cujas obl'ignçilo• nito pódo do•om- 3U do Junho do 1881, ostllo COIUJÍI'ohondidos·ua
ponhu.r polo sou os bulo elo suudo. cont•• do citulos oulliquidllç4o 'I
A1•t. :1.• Roi'Ognw-so ns d'ispos'içüoij om con · E, oot nomo da n1osmn. nclministl'i\~l'to, en-
Lrnrio. oo•DlO a honra do informnr :
Pa~o d.. camnrrH!oa do pu Lados om 1tl do Junho Qn!'nto no 1•, que, dos•le qno. o D~JlC~ do
do 18S~.- J. 11. da Lima Do~a,·te.-Leopoldo Rrnnl como~ou n opora1· om cnmo1o, ns IHJUidn-
AutJusto D. tlc ,Ucllo Ju,.ioJ•.-Josd. Basson ~ilo• dn l'aspoctim cont• lllli'Osonlllm o segnittto
:u
de irm11la Osorio, rosultlldo : Em 31 do Dezembro do :187(} o lucro
do :JO.J:52l:S304; om Junho do 1880 o lucro do
A asaoUlo!Ón gernl re•oh·o : 35:8SOi;2&!'; o em 30 do Junho do 18~1 o pro·
Art. 1. o E' npprovado o decreto. do tl do juizo do 708:403$887, oiondo •o dodn~ ~uo n
:Março do 18Se, 'luo trnnsroi'O ropUI'ttdamcuta importancia total do prcjui::o ntó 30 do Junho
nos menores Joaquian. l.,raneisco, Alrrerlo o do 1881 ó n ditrorençn entro os lucros o os pro-
Brnzilia, filhos do cirurgião-mór do urigada de jui~os vorilicmlos, ou 458:052.~200.
commissilo, Dr. Jooquim Antonio elo Olivoirn Em 31 do Dozembro do 1881 não so liqui-
Botelho, a pensão nnnunl do 1:000$. co~co~id:l dou n contn da oporaçilos do cambio; nponns foi
por decreto elo 14 do Setomoro do 1870 u vm-.a oncorruda pura bnlnnço. pnssondo n credito dn
do mesmo ch•nrgií'ío. D. Brnzilin Angu•l.:l contn nova o saldo de 58:!l4!$i88.
Choves Botelho, bojo fnllocidn; sondo <tuanLo Sorú. porém, liquidada om 30 elo cort•onte,
aos tres pritueit·os sOmente a.tü U. maiorida.do. quando mo dnroi prossa om iltrormnr a V. Ex.
Art. 2.• E•t.'l. ponSI'to sor;, p~ga da <lntn do >OU resultado. . ·
do docroto quo n transferiu nos ditos meno- Qnanto no 2•, cumpro-mo nssovorl\r n V. Ex.
res. •JUO nn conta de titulas am ·li'luidaç,lo do
Art. 3. • Rovognm•SO ns disposiçüos om con- balanço do 30 do Junho do 188 nlo ostá
trario. comp1·ohendido titulo algum proveniente do
Paço da cl\marn dos doputadas, om 1G do Ju- opornçilos do cnmoio.
nho de 1882.-J. R. do Lima IJuarte.- Leo- Deus guardo · n V, Ex.-lllm. o Exm. Sr.
poldo ,lu!JI<Sto D. ,l[ello J,mior- Jose Bas- conselheiro Martinho Alvares dn Silva Cnmpos,
son de Jl i1•anda Osorio; ministro o secretario do ostndo dos >tcgocios da
rnzonda•..;,.J• •llaeludo Coelho da Costa.~
A' co)mnissão do ponsües o ordonn.dos. Limitar-ma-io., Sr. prcsidouto, n mandar ú
Cinco d:tS mesas oloiLornos das pnrochias do mosa ns inrormaçi!os rocooidas, si a sua pri-
Barreiros, da Nossa Sonhara dl\s Dores do Tim- meira parto n;io importasse rormnl eontcstnção
bMba, de Nossa Senhora do Rosario da Varzon. " nm dos argumentos do quo mo servi nostn
da 2• socçiío da Boa Vistn da cidndo do Rociro o tdbunn. ·
do ·I• disLricLo da do Nossa Senhora da Paz dos l~rorindo-mo no oxtrncto da ses~ da nssom-
Afogados, todas da provincia do Pornnmbuco, bléiL gorAI do llnnco do Brazil, quo teve Jogar
romoLLondo cópins dns nctns das oloiçi!cs nlli a 3 do Outubro do 1\11110 findo o que foi publi-
procedidas para proonchimonl.o di\ vaga do um Mdo no Globo o no Jornal do Comnteri:io,ncstn
sonndor por ~'qnclla provincia.-A' commiss•io capital, ou disso quo u presidente do Banco,
do const1tniç•io. rcs~ondendo tl inLorpollaçiio do um accionislll,
hnv111 doclnrado o,uo o projuizo dn conl.l\ do cnm·
DA~CO DO ntUZI!, bio om Junho ,]o 1880 fõra do 800:000$, quan-
tia quo tinlm sido snldnda tl custn do Fundo <lc
O Sr. Tcb:ch•n -Ttul.ior:- T••n- Rcse•·oa-porqua, si Li vosso sido levn<ll\ tl conlll
clo rncnbiflo ns infnrlll'tÇÕcs r.JilloLLiclas fl~lo lll~­ dos-Luc•·o.• c P01·d"a- n1i0 so f~>rin o divi-
ni13Lflrjo th f.lz,,n,Jn ri.eorcn tio B:mco 1lo llrnzil, dendo do 10 •/., mns sim do 8 •:••
crtbn-mn o fl ... vnr 1h rlovolv~l-:~s 1l lllüB.l qn ;1 Orn, si no anno unncnrio do 1870-1880 hou-
m'ns onviou. N1io o r~,r.d, poróm, s:m1 nclduzir ve nosLas oporaçues do cl\miJio um lucro
brov~ rnpnro tmbr.~ tlli r.•fr-r!flns informnçõns , do 340:25l:io'll08, não podi" ltnvor projui.zo do
tnrm;n:mdo por um r•~qn~rim~nto, fJ111 Lt.1roi n 8W:OOO$, o, consoguintomonLo, n1i1 podor1n sor
honr.t cln snUmntL,,r 1i. conBidPr,tçilo do R'n:ulo .. pago osso prcJnizo ú custn do-Fundo do ro-
Por nviso do 14 d'' .Junho, o mini•torio d~ f.t· sot•va.
SESSÃO EM 17 llll JUNIIO 3
J\ conte~t•uJilo, JlOwto 'l"o indü•eot~, n~o J>óde Todavia ou nliaignalo ~ contrndio~llo ao senado,
~o•• maiw fo••mal, Jlül'll BOOI'O ull~ chamar a attençNo ·do Sr. mi-
'l'odavi11 t•o~'ll a attenç~o do S1•. mini•U'O •la
nilitro da f11zenda. . ..
fuzeuda pai'" ~ procedonoia, moralid~Ldo ou td Qu~nto 11. 2• J>llrto da inform~çlto, ó apen1111
CJUe <!ovo me••eee•• a S. Ex. o dooumont.o donde a oontlrmaçi1o do quo 011 Uva " honra do pon·
colhi o•ta info1•maçno. <!orar ao senado.
No supplomont.o no n. 32 do Globo, o no Jornal O JU'ejuizo que a a<11uinistraç~ do Banco
elo Commercio d' Oda Outubro do 1SSi, está pu· reputa om 708:000$ sómento o! ova a2,000 con•
ulicada" ~o ta Ull SOiiBIIn d~ aüemulóu geral dos tos, o a ra~!to pot• ·.<JUO assim ni!o o consi<lera a
aociouiatao do Banco do B•·~zil, reunid11 om 3 infOI'Uiu~au 'l ue acnLo de lê r, provém do nlto
(lo IUQlilllO mo:c. quai'Or 11 Ullministraç<io do !Janeo coruput"r
Eato puLlion~llo foi feit:< com a autoridade da o lucro obtido na verb.Í -Vonda de AJ>Oiices
redncçüo do Globo que mandou stenographar - qu~ foi au~orvido polo projui~o da conta do
os traLall•ow dessa awsomulún geral, e nenhumn CILutbiO, . · ·
reclnmnçllo houve contra a fidelidade de tal pu· Jll demonstrei . em meus anteriores dis-
ulicnçno. CUI'Iios, o o tlz minuciosnmento, que no . anno
O artigo editorial • quo mo retiro ó o se- llanc~rio do· iSSO- i881 o Banco do Brn~il
guinte : dovo ter ganho, no minimo,.1.500:000$ Dll
venda do npolicos o quo, na respectiva verba
FIN.\XQ.\8 11 CO)()Il'!UCIO do conta . do - Lucros c Pardas - a~nas
vom lançada a "'unntia do !17i:530$64S. Paro.
Bm1co do IJra:il 1.500:009$ no uunimo, segundo o cn.lculo quo
" Cump1•indo 11 nossa promossn damos hoje axhibi, restn um saldo de 828:468$352 •. ·
publicidudo no oxtrocto •tonogrnphico da soss~ Si esto soldo ni!o foi absorvido poJa cont:i dil
colournda pelos accionist.os do Banco do Brazil,' cambias, que, como declarou A administra-
reunidos om ussomblóa garJI : çitodo Banco, no sdu rolntorio do 1881, joll'll\'1\
. Assomb!Ca peral dos accionistas, o1n 3 com os titulas do emprostimo nacional do f879 ;
do Outubro do 1881. si nlto foi abworvido, convem quo 11 mosu1n
Sob a presidencia do Sr. conselheiro Josó administrnç~ diga q uol o destino que tiveram
l\!achndo Coolho do CllStro, · abriu-•o n sessao os 828:000$ n que jll alludi, porque na contn de
d" nssomblóa gor:~l do Banco do Bmzil. Sor- -Lucros c Pm•Jas, verbo-Lucro ele ~cnda de
virnm do secretaries os Srs •. com mandador Joitll aJJOliccs, Appnrecem 671:000$, sómento, que
Nopilmuc'ono do Sú. o·· Augusto da· Fonseca Ma- compara.do comn it.nportonci" minima do lucro
chado. ComporJcor~"' 84 nccionisw, etc.:.· quo dovm apresentar ossa vorba, i.500:000:i;,
Soguo-so a oxposiçno.minucioso dos tmba- domonstru A moncionndA diiToronçn do
lhos da assomblóa geral, ondo so encontra o 828:000$000. . . . . '.
soguinto poriodo (lB):' · · . · O quo so deve suppor ó quo A importaricin do
• "O Sr. prosidonto, antr:~ndo om oxplica~õcs, lucro dn verba do Apolicos oito foi su111cienta
mostra o maio do verificar nos bnlnnc•mtos o pnro. fnzor face nos prejuizos dns opomçilos de
resultado das opo•·nçõos do cambio, comparando cnmbio,o por isso soldou-ao o deficit olovAndo·
os bnbnços. so Arbitrnrinmento o valor dos 12~500 apolicos
. Em Jnnho do. nnno passado (isto ó, iSSO) do omprostimo do 1870,que o Banco posstiia cm
fochou-so n conta do enmbios, n qunlnproson· 30 de Junho do 1SS1.
tau um projuizo do 800:000$, quantia assa quo . Nilo nccroscontaroi, Sr•. prosidonle, por
foi levada li conta do Fu11do do Rcscroa,porque, agora mais COUSII algumA 11 osto ros[>ait.o, por·
si fosso levada 1\ conta do -Lucros o Pcrdas,- que n~ quero rotmctar-mo d:~~uillo que disse
os Srs. accionistas nilo rocoboriam o dividendo no mou ultimo discurso, iat.o o, que confiava
do 10, mos sim do 8 por ncçiio. " no zolo o nn dedicaçllo quo o nobre ministro
Est.o doclarnçiio foi nccontundn. pola obsor• dll fazendA tom rovoJndo por tudo quanto diz
vnçito do um antro accionista, quo ó um dos rospoilo nos intorossoa publicos.
mnis rospoitavois cnpitalistns desta prnçn, pro· Quando podi as informações. do quo mo
sidonto do nm import.onto ostabolocimonto occupo, tive unicamonlo por fim domonstrl\r
bancaria, o Sr. Condo do S. Salvndor do no sonndo o oo paiz que as opemçõos do
l\!nttosinhoa (lê): cambio "incumbidas no Bnn'co do Brnzil deram
"O Sr. Conde do S. Saloador de ,1[atto• projuizo. Nilo ó inditroronto asta <lomonstraçiio,
sitll,os :-Si fosso assim, n nssomblóa cossnvn porque torci do referir-mo n olla na discussão
n ~'\ltoriznçlío do Bnnco para opornr om enm- do orçnmont.o da fazenda. ·
bio.~ Protondin quo nossa occasiiio o sonndo osti-
Isto, como j•\ disso, foi publiendo no Globo, vosso ~róviamonto hnbilit.ndo pam julgar da
tr•nscripto no J m·nal do Com»>CI'Cio, o não plnusib•lidndo das considerações quo torai do
sofl'rou contostaç~o alguma. submottor oo sou juizo, parn demonstrar os in-
Pnroco•mo, portanto, ')tta ou ostnva am meu convoniontos quo resultam do contrato colo-
porfoito direito npi'ÓVOitnndo do nrgumonto brado pala thosouro nacional com aquello Banco
tirado do axtrncto stonographico dn sossilo da om 17 do Março do 1879.
Msomblón gornl. Es•n demonstrnç.io ostll foita do modo incon-
Si, poróm, longo do Banco tor o.prajuizo do troverso, o por olln so voritlcn 'luo as opernçilos
800:0008 no anno bancnrio do 1880, tóvo, poJo do cnmbio dornm projuizo 1\0 Banco do Brazil,
contrario, o 1\tcro do 340:000$, tnnlo molhar. projuizo quo ostll solomnomonto confirmado,
4 ANNAES DO SENADO

&utoriundo-ma 11 continua•• n ot•or que c••c pt•o- toca, 1•elo retardamento d~ di•o·u•sao da !ai do
juizo nao foi inferior 11 2, 000:000$000. orçamento.
'!'onda feito estas observações, o promottendo N!o póde o nobre presidente do oon&elho
aorvir-rna destes documentos por oconsi4o da pedir e&o u11a " medidas urgentes, a reformas,
discusa«o do Ol"<)amonto da fazenda, vou ter- que tenha julgado dever propõr III catllnras.
mitult', t'O<JUOrendo que ao m11nde publicar os A esterilidade das duaueSBões do corrente
tuesmos documentos no jorn11l da caau.. nnno, neato ponto, tem maior alcance qunndo •e
Po•to" votos, foi approvado o roquerimouto. considera que durante o anno lindo nao houve
rounillo do parlamento ( de sorte que toremos
PR!l!EUU !"ARTE DA ORDE~l DO DIA do ver JlaBSnrem . dous nnnos sem no menos
haver •tdo proposta qual<tuer das reformas ad-
PROROG.\TIV,\ Dll ORQ.\~IIINTO vogadas pelo partido liberal,
Quando o nobre ex-presidente do conselho
I'ntrou cm 2• diaoussllo o nrt. 1• dn propo- discutia· aos ta casa a reforma eleitoral, por-
si~ilo dn camiLra dos deputados do corrente guntarllm os illustres membros, que combatiam
nnno, lllandnndo Yigorar DOS rrimoiroa. qu11tro essa reforma, porque nllo se occup11v11 o go1•erno
mezos do exercieio do 188:. - 1883 ll.ll lois cotn outras reformas de ha tanto tempo recla-
ns. 3017 e 301B.do 5 do Novembro do 1880. madas pelo partido liberal. · .
S. Ex. retorq uin: doixni passar n primeira das
O St•. CorJ.•eiil.:-N«o ó para mim sor- reformas, apó$ olla. virllo 1\S outras, com a se-
presll ter do occupor-so presentemente o so- gumnça do quo provirllo da. gonuin11 mani·
nado com ostn resolut<lo. · fostaç•lo da opmiltô naciontLl.
Na primoir11 sossllo, th'O occnsillo do f11zor o
Quando nobre senador pelo Piauhy voiu n
algumas observações sobre a oatorilidado dll est11 casa. dar ns razões pelas quacsjulgou dever
mosm:- ~ossllo. o disso tamb?m quo nlto poderia o declinar da honra do organizar o gabinete, tor-
ox~rct.cto de 1882-1883 dot:<ar de ser regido nos minou as sull.ll o:tplicnçõos, dizendo : " entendi
p_rtmo>ros mozos por uma rosoluçlto proroga- que nao podia contar com o noco.,.ario apoio
uva. das camaras pnm lc,•llr nv11nte as idéns do par-
Não era nocessnrio sor prophetn pnr11 vnti- tido liberal.; devo ser o organizador outro
einnr o quo hoje occorro. cidadllo, que poder~ tratar com nmis facilidade
A m11rchn dos trabalhos da cnmara indicM"Il desse empenho.>
cln.mmonte que o e<orciaio novo teria do ser, lntorrogndo sobro· qual o cidlld~o que cm sou
durn~te os pri"!eir~s mezo<. regido pela, mos- conceito poderia conseguir tal <ksiilcratum o
ma·let, que havta vtgora<lo nos dous nutertores. nobre somtdor pelo Piauhy indicou o actual
Doseulpou·se o nobre prc•idonto do conselho Sr. ·r~osidento âo conselho. :
dn ostorilid:IUO dn ultim11 sossllo, dizendo que E occasião do indagar si os intuitos do nobre'
nella tinha o parlamento do occupar-oo com as senador pelo Pinuhy tõm sido satiafo!tos. .
lois annu11•. Os factos 110stcrioros devem ainda.. mais ter
Entretanto, n principtLl dollns ainda ni!o so convencido ao nobre senador de quo nno foral!'
:tehn. nom vot.,da todn om sogundadiscussllo na procodonto.• as suas oxcusas.
camarn dos deputndos. A segunda sossilo legislativa terá o cami-
.Annuncinvn o nobre, presidente do con•olho nhod:1 primoir11. As eamnras oncorrar-so-ao
para· " presente sossi!o as outrns tdÓIIS do seu som outras lois sanita aquollas que tem corri~o
acnnhndo programma. exclusivn>nonto por conta do parlamento~ .
·O 1•niz. porém, oslli hoje informado, pela• Tmtou-so do projecto do auxilias illavourn.;
occurroncias havidiiB entro a d:ssidoncia libo- o qunl ficou adiado nesta casa pnl'lL que o nobro
rnl o o nobre presidente do conselho, do que presidenta do conselho apresentasse .t commis-
S, Ex. não julga a actual sossilo sufficionto para silo do fazenda as sons idóas, tendo a commis-
n votnçilo dn< lois annullS. · • o,llo doclnrado quo nenhum outto motivo havia
Nem siquor as modos~'IS reformas, indicadas p..ra o ndiamento.
pelos sous co-religioniLrios da dissidoncia;pu- Jll foram pelo nobre presidenta do conselho
deram achar gunrida no governo JliLI'II serem · aprosont:lolll.ll ti commissiío as suas idóll.ll sobro
vromoYidas nesta sognndtlsossllo logtSln.tiva. o projecto para esse fim adiado 1
Podo, porém, a justiça que ou diga que nlto O oncmorandrun, que S. Ex. annuneiou estar
ó sómonto o gabinete actunl o rosponsavol pelo redigindo, estA concluido, oja foi presento á
facto qno prosO'Ilcinmos, mas tambom o <lo 28 do commisão Y
Março, quo propoz 11 dissoluçllo dll camarn dos E' osso o unico projecto cm que nesta easl\
doput.'Ldos om 1881, dissoluç!o com que mais tom intervindo o mmisterio, •
tardo mo occuparoi. Esse g ..binoto ó L\mbom Ató quando durnrd o adiamento votrulo pari\
origina.rinmonto cnusn. do !neto com qno o so- so ouvir o f:OTOrno"Y Pass~~riio os troa mozes
nado orn so occupa. rostnntea do sossllo como passou o primeiro Y
Si nNo fbrn aquolln dissolnçlio, os tmbalhos O nobro senador por Minas Gornos dizia
parlnmontaroa relativos ll lei do orç~<monto honlom nesta casn-r·os, HOH 1lorba. Nllo re-
catariam, somio conclnidos, muito ·adiantados; pito o progrnmmn, porque com ollo concordo,
o nNn hn tomorirlndo cm di1.or, quo 11 não rlar-so mas para pól-o cm confronlnç~o com o da si-
n ennsn nBRignnlndn., não tori11mos nocossidndo tunçllo actual. S. E~. quer r·es, o dao-lho •crba,
do trntnr hoje desta rosoluçlio. o nem aom)ll'o bom preparadas.
lato, porém, se Mtom'>a, nlto jnstiflen o proco· Nlto concordo com o progrnmm11 do nobro
dimcnto rio gnbinctc actual, na parto qn.o lho sanador.
SBSSÃO. Eld 17 DB JllNIIO

O S11, J\I•~ONMO C~t~so: -Eu do ooudumuo O S11. ,\v~ONtJO CE~so : - Eu nno censurei o
a palavra, Si doaojo·a aeçao, Moi bem quanto lelllldo 110r tillil•r de JUa.i~, notei um traço ciU'n•
neste· systonn~ ó indiMpensAvelu palavr,\, · cteristico da. ·gor•çno uctual : f"llu u1nis de
CjUe fuz, ·•
O Sn, ConlliiiA :-Naô for!Un feito• oa p..rla•
meu toa para roproaentarom . o pupol da. quo 0 Sn. COilllEI.\ :-V, 'Ex. faz, neste' ponto,
algumas voxos •e occupou um datlutado, <JUO injustiça 11 ·gOl'll9i!O actWll. . . ·
IICIW1l1uonte illnatra as cadeiras do ao nado, Húo 0 Sn, AVVONiO CELSO: -Nilo tem hn\'ido
forum feitos os p"rlumontos.p,.ra acad6mia• d6 muita oer/Ja no.parlamonto osto anno 1
silonciosos da Po~•iu. ; e nem d11a discussões O Sn. CollllEI.\ :-Nilo tem havido mais do
deixa-se de colher utilidade paru a cauoa pu· que nos outros. , , ·.
blicn,
' O S11. AvvoNso Cx~o i -·v. Ex. mesmo re~
Os oxomplos, quo nl!o é preciso citar, túo aponde n si, ·quundo so queixa de que nada
"llumcroso•, bom o· ost~o indicando. · : sefoz.. ··. ··
o SI~. M.I~TINUO C.\)IPOS (pr6sitl6nl6 tlo oon·: , o Sn. CollllE\,\:- ~L·· ni!o d isso devido 11
séJho) .-Apomdo • . . ' 'iliac11ssl!o: Por essa· 'l'ilzito perg11ntei- qual•
.. 9 S11. Co~EIA :-Haja aoçl!o, som. duyid":;, m1.tori<L import>nte c1ue eslll pendendo. do. sol11·
mas esol~>rec1dos os factos.pel~>. palavra, 'JUOtl~ · çúo do senado 1 Esta rosoluçao l'roro~tiva
tloa.da a doutrin!' poran)e o.. opiniúo; e. a•sim so, entrou aqui no diiL i~ deste mez, no dia t4 foi
hllo de som duv1d1L conseguir melhores rosul- dado o parecer, G hoJO a e• ta moo discutindo.
Lad~s. , . . . : O orÇ~Lmont~ da justiço:, o .primeiro qu~ a en-
Não o. o·nobre senador um dos ~po~ mais ·=:~:nos envtou, teve parJcor logo, o Jll está
caracterlsado•''do ·consorcio dn pnl~>vra o. da: ·em discussão. . .
neçlio 1·. : . . .. . , O orçamento da guerra já estll com p~>recer
E t · · ;· "E · · . ô -da commissúo, o o do impor1o tom. estado dopon-
n r~tnnto. 5 • : x • no~ prega • a. acçllo.' dento de conferoncms .com o respectivo mi-
~~ sc1, porem, SI S. Ex. dovo ter ma1s rogo- niatro; n ultimn d•s qunos foi anLo-hontom.
·SIJO '!!elos seu,s actos. do que pelos seu< oloquon· Qual ó, pois, a rosponsn.bilidado do senado !'Ola
Le.s discursos. . . ·osterilidndo parlamentar1 ·'
. 0. Sn. ,AFFONBO CE~O :.;... Eu não po5o o ~i- . E' certo que o nobre ~enador por ~!inas nao
lene1o, d1go quo nlto basta fallarsó, o proc180 se roferm ao senado; fo1 u que mdn11·de ·suns
fazer tambom alg.1ma cousa. , pnlnvras, pois que S. Ex;. fez directamente· ro-
O ~n. ConnRu :- V•.Ex•. disso hontom que forc!'cia,ao m~nisterio •• Esto, ~im, é 'l'!.e.ó um
um d1scurso do duns horas 0 ~" um desornço ·m1mstor1o ce• ba, osto o quo o um mm1stcr1o
publico,. , · no" res.
_·0 Sn. AFPOSSO CELSO :-Som duvid•.. 0 Sn. P.IES DE l\!E:O.'DONÇ.\: ~Apoiado. '
O Sn. Conmeu:- ••• no p:LSso quo duns horns • O Sn. ConnEI.\ :-:\o ministcrio foi cspo·
<lo trabalho nas ·commissõcs importavam um cmlmcnto quo se Teform o nobro senador por
grande serviço. .MinM Go;onos.
sou h.oros, nom · . Oecorroran1 'JIOr ·ncnso circumstancias extra-
~ompro u,m dtse!'rso do <lu!'" ordinnri&s para j ustitlcaçlto do facto do retar-
h~ras 0 Uln doso!'VIÇO publico; •1 o for.:, rou damento do. discussão da lei do or~amentó na
S'•.ando deste dohcto ora o. nobre senador. <liUIInra. dos deputados y.
0 .Sn. AVFONsO CII!.SO : - Si Ó ·assim, pe- ·. Nilo caroço ·responder.
1titet ma peccati. Respondeu o nobre deputado por ll!inas Go-.
O Sn. Co».nEr,\ : - Das discussões 'havidó.s rnos, !?. Sr. IS"!aeio lllartins, no discurso que
. nesta casa durante a primeirA 808sa0, 0 dns proforlU na. d1scnssúo. desta rosoluçllo, com·
que tomos tido na segunda, porgunto-qunl 0 paroUidc LU c.1rcumstanelas hrosontos co'!' ns dos
dosorviço ?,Ubl<co quo tom provindd ou. cm annos antor1orós, ~m quo onvo nocosstdado de
que Lom s1do sompro um dosorviço à causa resolução prorogntlva do orÇ~Lmonto.. ··
publica y E' corto quo o nobre deputado nllcgou que o
procodim~nto do gabinete só ora ntil o 1\g'I'R•
O Sn •• BAnnos B.\RRETO:- Pelo menos~ davol no partido conservador. Nlto sei que ·mo-
tom hnv1do protollnçllo. . Livo tom o nobre dopútado pam supjlor quo o
O Sn. CollltEI,\: -Niio tom hnvido nem sim·· partido consorvad"r dosliS'I' os sous interesses
pies signo! do protollaçoo; pelo conLrario o se- dos gr.mdos intcrossos nacionnos.
nado Lom dado oxomplo, que oxcado a todos 011 .Si o nobre deputado mostrava q11o n marcha
pnrlamentos, Nenhum ?.arlamenLo apresonLa do ministorio nlio tinha sido conformo nos into-·
uma ostnListica do assidu1dado como n do scn~>do ressoa publicos, si esLava convencido dosLa
braziloiro, nonlntm hn: qno, duranto um pcriodo vordndo, podia o devia assegurar que ·O partido
d8' einco mo1.os, conto Llto grando numero de- conservador -oslllva a sou lado, porquo procura
aossõos. E porvontura noo ai tom aprovoitado antoa de tudo promover os grandes inLoroues
tempo cluranto ossnR sessões! . do Bra1.il.
Q,ni\Os os projectos quo !'inda dopond~m dn Nonlmm gabinoto, qu'o doscnro dos negoc!os
<IOCis5o do senado Y Qual o a maioria 1m por- da naçno, pódo morocor IOLII'Or do um pnrL1do
t.ante quo ostll scnclo abafada aqui'? Nilo ao quo nlto L'odojustif!CIIçltn oonno LI sua dodicaçllo
aponta uma I!Ó, pela cnusa publica. O quo pó<IO dizor•so ó quo o
ü ANNAES DO SENADO

l'~t·ticlu cuu•ot•vu<lor, •1uo •uuu pt·utut• ~ loguli- vi•lll• •a~t·o u hori~outo do futut•o ; e n!o •~
clauu, uuucu totn~l'in u ru•pon•uuilidu<lo do fu- achari11 S. Ex. nusto momento em ditlluuldados,
~or COUI <JUO O 1/UVUI'IIO USOUUIU a dictudUI'IIo si, 11uruçado uo JH'iucipio da loguli<llldo, ti vosso
0 Su, St~VI!lm.\ U,\ ~IOT1',\ : - !JictnulU'U O 1111 •ua vldu JlUrlnmeutut• o IH'ooodhuento im·
}li'Ul'Ognlh'U, U 1\ Ul61iOlU. CdUtiU.
po•to pot• u<JUelle• que ad,•ognm osso J>riucipio.
Agora o no~t·o presidente du oon•elho
O Su. Com\t:l.\ : - Cum u t•osJlOn•nhilidndo tum em frouto uo sou JlrOcodinlonto 11otunl
do i"'Ni•lo cousorudor, csj>Oro ou, uao •o Mo as pulnvrn• 'I uo eutlto pronunciar11 no purla-
•lo exigir dos ci<lnd<tos o• •ervi~os dns ut•tuus, mcuto, E•llls pulnvr11a nNo fot••m pt•otoridns
nom se h ao do otlilotuar despo~•• puulicns som somou to em t•efurenoiu n tuinistet•io• compo•tos
o voto do l'"''iiiiUOllto; nem •o art•ooadar4o im· da ••ulo ndv~t'SIII'ios uatut•nos, fornl!l )>ron.nucia·
po•tos •cm lo i nntet•iot• <JllO o untori~o. dus t~<mbon!' u••tnndo-•e. do uunt•tertos do
· O Sn, !l.\lli\Os IJ,\111\~To : ..:.. Apoiudo. j>nt•tido liberal. ··
O Su. COIU\Eio\ : - Deste proposito nilo so l'ot• i•so olln• lhe t<ltn sido t•ecot•daclt!s 110r li·
UJlurtn o l"'rtido con•orvador, mesmo qunndo o ueruus.
nobt'!l prosidonto do con•oiho doclar• <JUO, si. Entrotunto, ou dosajnrn 'Iuc n rosoluçllo pro-
esta rosoln~ilo n4o passnr uo senado, resigutll'á rogntivn tivesse vindo elA cnmnra dos deputados
. o podet•. oscoimndn do todos os defeitos. Vob1ria outllo
por ullu som constrnngimonto. ·
- O Sn. Ju:;QUEU\.\ : - Apoiado.
·O Sn. Com\El,\ : -O partido consormdor do
so~a.do e•tll eru opposiç4o no nobt•e presidenta
ll!ns " rc•oluç:lo contotn defeito, que poderei
conaidornr do tilrma, o defeito do subatnnci11.
Dofoito do forma uo § ~'. qua.ndo di• :-"O mi·
do conselho; S. Ex. declara que, si n resolu- ni•tro o •ecretnrio do c•tado dos negocies da
~.i!o ncro p:~ssnr, deix<L o seu alto posto, o n oppo- f11~cnda podord ol!ilctunt• no moamo periodo ns
si~•lo lho responde : ~ por este meio, o nobt•o opor•çõos do ct•odito necoasllt'ins para tiiZOl'
Jll'osidonte do conselho uilo doixnrd o poder.~ fnco, na falta do ronda m••lin!lria, n todas ns
O Sn. Ju:o;QUEIM: - Apoindo. dospoz11s nutarizDorlns. •
O Sn. ConnEI.\ : -Ncs bem conhecemos 'luo Pois o admissivel quo nilo se arreando um
n t•oth·ndn do nobre prosiclouto do conselho uu· ceitil da renda publica dur11nto os quntro mozOR·
portat•ia no facto do arreeador impostos o f"- "que ao refere n prorogntivn, p~rn aor nu to·
zor dospe1.ns, do 1• do Julho cm diante, sem rizndo o governo " fazer operações do c••oditoo
lei. pnrn, na faHn do ronda ordinaria, l'On!iznr todas
ns rlospozas autorizadas 1
Ante esta t•esponsabilidndo 11 opposiçilo do A opornçi'io de credito não tom nonhum·1 jus·
acno.dt> roclm., o, comquu.nto contraria. no no- titlcnçl'io nosto caso. Mas, qul\ndo tlto do.sgra-
uro presidente do conselho, di•-lho: c torci• " çarllla fossem ns circumstnncins quo n tornnssem
resoln~ilo o podereis lognlmonto continuar no nccossarin, sorin. .Pnru. cobrir o excesso da dos-
go,·orno., pe7.n sobro n rocOita.
O Sn ••lu:;Qu.t:ll\.1 :-Apoiado. E' dosnocessa.rin ainda, porque o governo
O SR. CotulEI.\:- Si blo urgoutos fossem na tom no começo do cndAexercicio a faculdade dn
eircurustnncias r1ue, para pnssa.r essa resolução omi•s~o do bilhetes do thesouro, como antcci-
o ser promulgada como lei autos do fim do pn~lto do receita.
.1 unho, ti vosso o senado de votai-a silencioso, Consideremos, poróm, do simples fórma cato
nssim o ti1ria a opposiçi'io conservadorA do sonn- defeito, Msim como o que se nota no principio
do, e creio que lambem os liboraos que a ncom- do art. 1•, do CJUnl so infere quo ha mais do
pnnham na opposiçflo. uma lei fixando a dospozn o maia de ·uma.
orçando a rocoit11.
O Sn. NU:<Es Go:-;ç.u.vxs: -Apoiado. l\lns ha um ponto que niio pódc sor oncnrado
O Sn. ConnEt.\ :- Si occupo n nttonçilo do do mesmo modo, aquollo om quo n· rosoluç«o
senado, o simplesmente porque osta discussão manda que 118 dospozas ao f<~çnm proporcional-
n11o impede a opportuna passagem dn resolução. monto no tempo om que olln tom elo. vigor~r;
Nem inspira. o mou ''ato a consideração, que Hn despozas cm que 1\ proporcionalidâdo nilo
na camnra nllogou o nobre prcsidonto. do con- se pódo guardnr, por oxomplo, n do J>agn.montoo
selho, do niio tor appro-:ndo 0111 n.nnos ante- do'• juroo dns npolicos.
riores rosolu\üos somolhnn tos, por não influir Seria tambcm inconvonionto a proporciona·
o sou voto M adopç:to da medid<~. Voto pola !idade dotorminnda poln rosoluçao na parto
ro•oluç;io pOr<JUO olla roprosontn a causa da rolativ11 ao credito especial par" o prolonga•
lognlidndo ; o creio que esta ,justificação podorin mento dn linha tolographicl\ do Curitybn as
ter sorvido ao nobre prosidonto do conselho, f,•ontoirns do impcrio.
para, mesmo cm opposiçi'io, dar o sou voto n Qu11nto mais depressa este trabalho fõr con•
rosolnçúcs semolhantoa. cluirlo, não havendo oxco'sso na dospDZI\ aul.o•
Si o nobro prosidontc do conselho assim hou- 'l'iZndl\, rnolhor. Nilo sorin jnatificnvol n dotol'·
ver!\ procedido, r1nNo diversa seria" sun sitnnçito minnçllo dn proporcionalidade di\ dospoza nosto
ncsto momento I caso,
Os homens do oa~1do, o S. Ex. bom podin lllaa vamos ao ponto principal : que nlcanco
poJ•cohol' quo ostavn talhado para roproscfttar tom esta doclaraçRo contidn na roaoluçlic proro-
o nlto pn.pol rp10 nctunlmonto desempenha, os gativn, coin roforoncin no art, 3·• do doere to
l10mons do ostarlo devom lnnçar um pouco as legislativo rio 20 do Setembro do 1880 1
SESSÃO E~. 17 .DE JCNII() 7
!loto art. diz: no art. :J• do decreto do 20 do Setoanbi'O do
~A lic1uidu9no do cxoroicio elo 1870 11 1880 1gSO, c o governo to1'in de l'roceclor do modo
KOl'IL feitA do confol'luidude cou1 o• c••oditool vo• <JUC no doii!Jola» follllcm regll!~cl~ll do accórdo
tndo• · ~~~ ro»poctiva lei, »llvo ui om nlgllma 'com ocre< ito concedido na lei dollnitiv11.
l'llbrion til•er »ido liUJlJlrimido ou recluúclo qual· l~eliz1nonto, pelo· aparto com que mo honrou
<jUer servi~"' ou.emJlro~ro, regulando ne•to CIIKO o nobre pl•caiclonte do conselho,· osso salutar
o credito uuto1•iz11do utci !L .protuulg~>çUo d~ lei ,Jlrincipio nao• •NOI!'rerll com· a •daclnraçfio da
do orçamento. .. ... , ·proporcion:lllclndo na desJ>oza, .doclaro~no ulllls
O meam 1 systomu. se obaervurll aempre que di•pensnvel no sentido' das idóa• do nobre pre•
um exorcicio tivot•.oido l'OQ'ido en1 oou cou1o~ aidento do. conoolho, ·o talvez inconvoniento,
por Jlrol·oga~tto da loi do orçamento anterior. » · 'por<JUO foi jnltllluonto a intelligonoiu. . gue · so
Este oo princit>ia· vordadoiro, oata ô e. rog••a dou ú rogr~ de. proporoionalidodo, qunndo pela
nconuelluvln pelas convouioncioa du. contauili· prim'eira I'OZ illcluida··ll~>• lei, quo ·1uot1vou
dado t•ublic•. · . . .. · . . ... , , " : , a diaposiçlto contida no ·docroto legiHlu.tivo ·do
Que sigaificaç~o tema clnnsuln dnJn'oporcio.,- '20.do Setonlbloo do 1880.·· · . ,
nnlid•do iu•ortn na rosoluç~o Jlro••ognti vu., · Si tnl ntlo fos>ió' 0 · pensnmonto do governo, Hi ·
em
1882- roferoncin.
88 t tl Jinuidnçlto'
., do exercicio'de o11 o· n..• o OS!LVOsae.•
• • · n exocutar ·o•tl;' ~o-_·
1tspoltO.'
1 3 s~luçno · p•·~roglltlVIl do. accõrdo com o c1tndo
Hn algnmu.. modificaçiio .. no ·dotormin•do no nrt. ~·.ou, ·sem embnrgo de nlgumn 'demora'
art. 3• do decreto legiolntivo do 20 do Soturn- quo hnveria. pelandopçno do. qun.lqtter omonda
i>ro do 1880 t · · · · no senado,. mo unimn••ia .. n· nv:osontnl·a pan .
Esta ó, n mou VOI', 0 ponto· mnis impot•tnnto rosnh~r mn principio quo julgo não dovor. ser
que ll rOsoluçlto prorogativa, OnCOl'rn. Convem Jlrotortdo. ,. . . . .
ollo fique liquidndo ·nu.discusaito, sendo dodas
o:rplicaçõos sntisfnctorios o quo dispensem ' '
quolquor omondn. . . . . . . . _ .,, ·.O S1•; :ll.:n•tinl10 Oatnl')o,.. (presi-
Não creio quo n cnmnrn.tlos.dopu!Ados tivoaso dente do conselho) :-0 sonndo comproltendo
o proposito do dorognr o doct•oto do iSSO. CJUO ·eu niio tinun nceoooidodo do to1n•r n pa-
lnvrn. nctunlmonto, mno o um devm· do cortezia
O Sn. M.mTrsno C,\)U•O• (pr·esiclelltO do col\· para com o nobre senndor que ncnua de doixnr
sclllo):..;.Ao contrario. · . n tribuna. S. Ex. não impugnou n rosoluç~o
O Sn. ConnE!A:-Quorin. mnntol-o! pt'llrogntivn.; ·todllB'' ns conwidernçiíes quo foz
O Sn. :>.r.mTisuo C,\)!Pos (prcsiclmlc do col\-· forom roeonhecondo a neces•idadJ do resoluç:to,
sol!.o):-E' umn disposiçffo 11ormnnontc•. o doclarou mo .• mo quo votnvn .por olln.
Eu me nbstonho do j~tstifi®r-mo do tor aem-
O Sn. Ar•vosso CELSO: - Quo vem oxp!icnr Jll'O votado centrn tnos resoluções. Si S. Ex.
a proporcionalidade. , quizor fu.zor oxcnvnçõ~s ostnroi absolvido dn
O Sn. liLIUTrsiío C.l)ll'os (Jwcsitlcntc do
sclllo):- Apoiado.
con-
··
culp~t. Primoiro, o nobre. senador hn do J'Or-
· mittir-mo que lho obsor.•o que ou fi•llnvn na
O Sn. Comu:r.\ :-A proporcionnlidode, hn de cnmarn das deputados, onda n questão ó diversa
,recordar-ao o nobro prosidonto do conselho,' do qno ó no. sonndo~ .Emborn o sonndo tonhn
tnotivou, qnnndo foi pcln primoin·voz incluidn om alguns nssumptos nttribuiçõos porfoitnmonto
nn loi, uum combinação dos croditos d"" dutLS igunos z\s dn c>mnrn dos doputndos, com tudo om
leia, n prorognd~> Q n nov:., do modo qua certns nmtorin politica o pnpol d~ senndo ll1io ó o da·
vcrbns fienrnm com creditas, quo não orarn quolla cnmnrn. . ·
os do uma nom os do outra. Nn cnmnrn dos doputados posso dizer : c E'
unm medida go\'ornn.mcntn.l, nns n!i.o voto- por
0 Sn. AFPo~so CICLS0:-0 quo nliris é ÍllO• elln, (IOrque o ministerio nito ,·ivo do meu voto,
vit.nvol, sompro quo na duna lois .mio combinruit do VLVO do voto dos seus ndvorsnrios. • No se-
porfoitnm·,nto, a n cnmnra. o roconhacau, osta- nado e•tn 'lnostno ó divorsn. ·
bolocondo .o principio ela loi do iSSO, a.quo ::lias dirouo nobro sanador qno, qu,.ndo ne-
V. Ex. so ro(oro. l'oi uma qnost.io longn o nqni guei meu voto, ficou somJlrO muito e>:plicito
muito dobntida, qual orno 111odo por qno ou oncnrnvn estn
. / O Sn. Conn&l,\ :- Por isso mesmo quo só quosl.llo. Ni!o entrarei noste debato, o sonndo
doJ?ois do gr~tndo lountnç•To so pudo conso- mo relcvnr•l isto, J•orqno o tampo 11rgo.
gutr roguln.r oste ponto do tanta importnncin. Ponderou o nobro sonn.clor que ó preciso jus-
par" n contnbilidnrlo puulica, ostauolocondo o tiflenr " dist•osiç.IIO rolntiva ri proporcionali-
vordodeiro prbtcipio do que, no cnso do sor o clodo.
mesmo oxorcicio regido por duna lois, o credito A Jll'oporcionolidnde nüo foi podido. pelo
q.uo dovo sorvi r do bMo n. dospozas do todo ollo honrodo ex-ministro dn 1'Azendn qno so achava no
o o dn loi doflnitiv~t; por isso q11o nlto devemos Indo dos, Ex , foi-lho impo•ta no sonndo o eom
pordor o lr~tb~tlho ontiio luwido, é qno ostou suo. vivo. impugnnçlto,
msislindo om quo osto 1•onto flqno completa· Qunndo mo vi forçado n pedir uma resolnçiio
monto olucidrulo. somolhnnto i\ qno o nobre ex-ministro da fn-
Si n roaolução prorog~ttiv~t 111io contivesse zondn hnvin podido, reconhoei qno nonhnm
asai\ cl~t~rsuln. elo proporcionn.lidodo, n1lo' h~tvin. cliroito tinha n poclir medidns do confl11nçn no
difflouhlndo ~tlgumn. polo quo roapoitn tllicl'ti· aonBdo. .
dnçl(o do oxorcicio ; flcav~t-so ontonclonelo quo Si ns tinho do pedir rl cnmnrn dos clopnlndoa,
o cro<lito conco•ticlo ostn.vn sujeito no disposto não tinhn nom o direito, nom n. rreco•sidn!lo
8 4N~AES Do :s&NADO
Ju pudil·n~ uo •enudo, e 1•or ioao m~nJei oo1•iu1' r~COII!teai~o., 8 do ern po••ivollUII'Or IIUIIIOI'O·
n re•oluç.to tal <Juul tneu11 lldveraurios ilupu• p~ us reunille• ~hu•ins.
~oram • um 111ini•terio do meu purti~o, Assim poio, ngrlldeoendo no nobre aenlldor
O Sa, Coni\Et.\ :-~las depois occorrou mo- a Juatitlcnçlto que fez da prorogativa, e uao de-
dific~>çlto ua logisl~>çito, •oJantlo prolongar o detiiLte, me limitarei lia.
ponderaçõe• <JUO ac•bo de fazer.
0 Sn, M.\1\'1'1~110 CA)I~Oil (111'e$itlmte do 0011• , Nito havenilo,mais quem pediase 11 palavro
$Olilo) :;..o <jUe V. Ex. chamu modificaçJlo o o ·encerrou-se a diacuallllo. .
que tuuito liam foi e~plicado pelo nobre •e- Votou-se e foi a propoaiçlto approvllda e a~o-
nador de Minas Gernes,o:s:-ministro d~ fazenda, .J,!Ada l"'"" passar 11 3•, diacuaa4o, ·
o nüo 6 sido 1•rovidoncinJ'"''I\ regular u· con- O SR •. MKII\,\ DE V,\BCO~OELLo• requereu vor-
tnbilidndo e oscripturaçlto e um e:s:orcicio, que blllmente di•pensn de interstício para. essa dis-
foi ou fclr regido por duns leis diversas de' or- cus•a:o.
~amento. Esta disposiçllo ó porm~tonento.
,\ssitn n4o hn por esse lado, na prorogativn C?naultudo o aenado, concodou a di&jlonsa
podtda.. ·
que se discute, nenhuma moditlcaçllo na ma-
teria. Podiu·so o nceitu-so, ou o ministorio SEGUNDA PAltTE DA ORDEM DO DIA
pediu o ncoim a prorogatÍ\'1\ nos moamos
termos ou• <)lle foi votada n do 1880. SOOIEDADICS ANONY:IIAS
FeitM estas obsorvaç~os, nlo insistirei a!on-
gnndo·mo sobro o aasumpto, o o nobro sonlldor Prosoguiu om 2• discuss4o o art. 27 dn pro-
nUo julg~ll isto falia do respeito e de consi- posiç.io dt\ camnra dos deaputo.~os relativa ás
doraçilo pelo sua possoa. sociedades anonym._, com na omondas offore-
Abundo no fuado nas tuosm·•s consid<ir••çlSo• cidus t•elas com missões de logislaçito o fazonda.
que foz o nobro sonndor, com a difforonça do
que S. Ex. adubou estas stus considor.•çlSos O Sr. La.fLLyette nlto póde insistir
com argumentos do O\•posiçllo, que, n> posiçfio na controversia que. a respeito do parngrnpho
om CjUO estou, nlto !lOS-a p1rtilhnr. unico do art. 27 ostnbelecoa o nobre sonndor pela
llb• nbundo n12 ponderoçõos de S. Ex., na Bllltia, pois ba uma divergoncia rlldic.U entre
posição do nobre sonador, cotuo opposicionist:l, as opiniões do S. Ex. e a>1 do orador, :lcorca
f•rh n mesm~ cousa, E o tenho feito muitas dos princípios fundll.IIlentaos quo dominam o
vozes; n differonç!L ó quo o nobre sen·•dor n~o nssumpto, estando por ""a parto convencido
tom confhnçn no ministorio o ou tenho toda a que é doutrina sciontifica, aprocillda nss legis-
confinnçn neste ministnrio. (Riso.) lações o sustentada pela jurtsprudencin, que ha
11b•, podo-se umo. couso. que tom sido podid•1 sociedlldes ~tononymaa commercines, e socieda-
muitos vezes, que tom sido podida mais do 20 des anonymns ctvis, distincçlto que nilo lldmitt&
vozes do 1843 pnr.\ ctl. o nobre senador. Ficará, .portanto, com a sua
opinillo.
O nobre senador foz um gro.ndo cav.1llo do Eslll convencido que a omonda do· nobro se-
bnt•lha do. npresontaçoo dosu )lrorogativa nador pela Bahin n osso p•rngrapho nito ora no-
agora; est.wn no seu d1roito, o ou J<L disso que cossarta, porquo equivale a declarar um~to ver- .
acoito porfoit•monto a r"sponsnbilidndo do dado claro c' mconcussa mas como surgiu du-
í.tcto, sem duvid.1 alguma. 1\!as ostn questão vid~ a respeito da intolligoncia do artigo
foi muito do batida na discussão havida na cn- ace1ta-a.
m3r.t dos d•)!IUL:\dos, o ou 6oeln.rei, como do:-lnro
aind '• qno n ro•ponsabilidado ó do ministerio. Concorda com o nobro senador por S. Paulo,
Direi aponns ao nobre senador quo a cnm,.ra que o artigo onvolvo quost~es da maior gravi-
dos Srs. deputados, a quem devo muita dodi- dado ; o, apreciando om primeiro Jogar a da
caç4o o leal apoio, n1io dovo ter esta rosponsn- retroactividade do que se. occupou o nobre sena-
bidado ; olln ci toda nossa ; o a camara ntio dor, mostrn 'lua.! foi o pensamento das com-
podia rocnsnr uma medida quo tom tanta jns- mi•ailos roumdas, formulando a omonda ao
tificaçilo como th·eram as do todos os minis- nrtigo qtio se discute, o om seguida respondo
~orios meus ~ntocossoros quo podiram ,modiüns ás duvidas offorecidas t:olo mosmo nobre sono-
1gunos. E st a domorn. dos orçnmontos na ca- dor sobro a11 divoi'SI\8 quo suggore o aasmpto,
mn;a. não tivesse boa jnsLitlençUo, ou havia do expondo o modo pratico por quo devem rosol-
rostgnar o posto. vor-so no dominio da nova loi,
Depois do acompAnhar todos os outros pontos
Direi ainda no nobre sonndor; n•'lo sei quo do quo so occupou o nobre senador por S.
ministorios os mais prestigiosos do sou par· Paulo, o orador responde tia obsol'VI\çlles feitas
tido o domou nunca consog11issom cousa di- polo nobre senador por Goyaz, nllo !!to paro-
n~l • conde que o 1\rt. 27, como All!rmou o nobre so-
O nobre senador nccnsa n cnmaro dos dopll· nador1 offoroça umn sório do duvidas intrinca-
tndos, o entrot~nto osqnoco-so qne, om virtude dn.s o maolnvois. Ao contrario, ollo corta OIISns
~o novo processo eleitoral, qllnndo "el\ml\rn ao dnvidns, nno deixando a nrbitrio dos tribunaos
reuniu, tinhl\ mnitl\8 eleições llindl\ não feitna, rogulnr as qncsl!5os do rotroactividndo, mas
dopondontos <lo sognndoa oscrntinioa ; foz-se decll\rando '\uaos sUo os artigos da proposição
segundo oacrutinio, creio qno ató oro Abril "~plicaveis 11.8 sociedade~ preoxis!entea.
dosto nnno. A cnml\ra "" comoçnr IL aen4o do Sustenta 'lua n propos1çoo não o, como Asso•
parlamento tinha aossonta o poncos membros garou o nobre senador, uma lei: para os ri-
Sllf!SÃO EM 17 llE 111Nii0 9
ccw; 11nLa• ú prinoijllllmonto )liii'IL 011 po~ro1, n id~~ OOUIIiQ'nadu. 110 arUgo OUI cJiiiCUiiillo, i11to
llOill clwo LruL11 do eroal' ""IIOOillyiloll <jlle ~o o, ocoupouo~~o co~1 n• romi11a~"" ou ro!oronclllll
1:11'1111< o• illWLI'UIIIellLOW )lllriL 11 rouni40 de )lO<jUO• !eitli11, no nrligo, no q uo foi ACompnnb<Ldo pelo
nu11 t'nro61ln• do onpiLILl por lueio de au~Goa do nobre s.•n~dor por Gõynx, jdgHndo inconvo-
PO!jUOliO V!\lor, dO&iillliuuduii 0111 LOdiL ll IIUllOr- ni.,nto e dol'cituose UBtO •YIILOKIA.
fiOIO do tllll~, . . Pela minha parto, Sr. jlrc•idonte, Úilo pos-
Ncto duvida, que n lei •usei to cluvid•• na pra• IIO deixar do reconhecer. •tuo 6 pe1•igoso oste
tio11, m~~>~ uno hn texto cio loi, por maiw claro modo <lo logialur, IAnto mai• porque por 1uu.ior
que •oju,<Juo uno dô lognr n di•cuiiCillo •· O hon· cuidndo, por m~i~r attonçllo . que ao prosto ú
rudo senrulor,&eu mo&Lro, aa~o o S'I'IUidO numero combinaçllo dos' d1fl'orentoa art1gos, que devem
do que.;tl!o&, o dCL 11111l& !LI ta imrortanoiu, qno 110r executados do. d~ta du. lo i .ou1 di<Ln to, nllo
te1u su&oitado o codigo oivil fr11nce~, nliúa mo- ô. posaivel,a~r~!lgor. todas .as· hyr>othesos quo
delo do preoi~o, ·do claro~ ' e do propr iodado do podom ao rolac1onu.r. com olln, ao modo que u.
rodacçno. E' portanto nMurnl tjUO •ulei que JUrisprudanoia nllo _ao encontro 'cm grundo dif-
ao discuto dü .· tam~m · IOS"'I' a difllculdades• ficulducle pu.ra tlrmo.r os vordllC!oiros.prineipios. ·
praticas inovitavei11. · . Na 'minhn opini!lo, sería melhor o syatoma
. Suwtonta o orador o. principio de que · as quer. da lei francezn.,, .. quer d<L lei bel&"' •
sociedades civis nllo . devem· estar sujeitas . A loi bolga,· considernndo na sociedades nno-
ao . rogimen da publicidade, essencial parn nyluns ox!stentoa, ,dias~ ,qu~ ollna continuriam
· ns sociedades comu1erci~oa ; isso soria umu. a.11or. rogulllll polii lo1 .nto entllo om. vigor,
iniq uidndo, o nllo conhece codigo algunt do 1narcnndo7so. uut prazo,p:Lra que ollna s~ pos-
mundo, em que b<l doutrinn o1toja estabe- sam constituir do accórdo com o novo rilS'Imen.
lecida. · A lei frnncozn estaboloco uma condição quo
Explica o pensamento da commiBallo,' quanto ha pow:o o nobre rglator dns cou•misa~e~ fe~
III compn.nbina do seguro, o conclue, susten· sentir: a da nppro\'llçllo do governo para iuo.
tando om opposiçno :Is idóns emittidns pelo .. Nilo julgo 11coitavol essa eon~i~l!o, o por mais
nobre senador por Goynz, que n. ~ropo&i~llo nllo Lrntos quo. tenha dado 'á imo.ginaçllo pan\ des·
ó restricLh'll, untos ci extrdlllllmonte'liberal, cobrir;.; rnzllo do IIII condiçllo, n!o" encontro.
n.penna adopta nlgumBS cnutolns, que som im~ Procurei achai-a. no relatorio da -commis~!lo, o
pellirom a· nssocinç!o, essn entidnde. .juridica, ·nhi apenas vi como fund01nento o facto de im-
de funccioaa1' livreJnonto, a inhibe do abu111r portar essa condiç1c uma S"'rantia para os :que
do ·um privilegio t.lo oxtr.<ordinario, como o contrataram com essas associações, o que; con·
da rosponsnbilidaJo limitada. · •· · fiados na .protocçilo ·do· governo, . nno poiliam
ser dosnpoundos do ·direito ••aaim" adquirido, o
· O S1.•. Nune,. · Gon~.n.l ve..c : - 'l.uo portanto n transformação das nntiS"'S so-
Sr. presidente, serei muito brovo nas rofioxi!os C1ediidos cm novas do via· ser J•rocodida das mes-
quo tenho a· f,•zorcom rolnçilo llO'artigo em cüs- mas formnlid.ades, ll)lsorV:IdM nn sua institui-
cussüo. Nello, duas quost!ios tom sido agitadas: ção, o que. a.!ioll ni!o me parco procedente e •
a primeira, " respeito da doutrina, consignn:dn logico.. . · .- ·
no corpo do artigo, poro . determinn.r 1\tÓ que ·. · O art. 46 da.loi francozn que trata desm mn.-
ponto •«o applicaveis as disposições do ~rojocto te~in ó 1\SSim concebido (lú) : •. .
III sociedades ).lreoxistentos ; a segunda, sobre .. c As sociC!da<los nnonymas actunlmorite exis-
o n.lcanco da d1sposiçito eontidn. no pnragl"llpho Loutos continnnri!o " aor sujeitas, omqunnto
unico! com rolaç!lo zis HOciedndos que nJio silo durarom,•is dlsposiçõoa que. ns rogem. •
prepr•amento anonyma•. . · c Ell~s poderao so transformar cm ·ai.ciodadea
.. O nobre.· relator <las commissões reunidos, n"nonymaa nos termos. ,da 'Presonle·lei, obtendo
encetou o discurso IJilO acnba do profarir, dos- autorizaç!o -do governo o·observnndo as fiirmaa
envolvendo uma tlieoria com a qun.l estou do proscriptas para. ·a modiflCI\çlo. doa· aeJ\8 cstD.·
perfeito accõrdo, qnn.nto ao offoito dn. rotroncti- ~~-· ....
vidndo dna·lois. S. Ex:· SJlstonta n. dontrina s1i,
po:foitamonte correcta, contra a qnn.l nenhuma · Orn;ínt•Primidústn parto que .ào reroro á.
oJüocç!o so pódo fn.zor. · · autorizaçilo <lo governo, na outra parte podia
Efl'ectivn.monto na leis nilo só rogem netos fu- ·sor porfoiLamoato adoptD.dn no projecto Oll dis-
turos, como tnmbom·os pn.os•do•, que 'nllo im- cussiío. . •, · ..
_portom.factos consummados... . • _ ·O systoma adoptado no :art; Z7 torna-se 'do
difllcil exocuç.to, pprquo· quando' todos os arti-
• O Sn. LAvAYliTTF: :'-Direitos adquiridos. gos "'que se refere este, ao achem porroitn-
~ o Sn. NuNES GoNQ,ALVJCS :- ••• direitos nd- monLo conhecidos, muito grande serd. a difl!-
' quiridos, mna que so trnduzom 'om !netos con- culdnde do poder aor bem· comprohendidn toda
summndos, porque os direitos 'adquiridos som a reunilio do disposições quo dovom vi!iOrnr; por
casa. condiçllo importam uma aimplos · porapo- isso que qunsi todos ollo• s!o romiss\Vos a ou-
ctiva, o nilo podem aorvir do embaraço d. appli- trns muitos, tornando indiaponsavol ·1111\ !~"ando ·
caçüo da novn.loi, on i\ rotronctividado desta. jogo do combinnçõoa.
Nonhumn. objecção pódo-so levantar contra l':u comt~rohondo que o projecto Levo om viatD.
ostD. doutrinA, o o mou honrado nmigo,. o nobre impedir o arbítrio, tanto da pnrLo doa jnizos quo
• soniiCior por S. Paulo,_ no sou brilhnnto discurso tom do proferir docisõo•, como da parto daquol-
•do hontom, nao suotontou idóa contraria ; a ' los quo tom do intervir nno questões que pedem
argumonLn~llo elo S. Ex. v>r•on nntos sobro a occorrer a osto rOJjpoito; mas hl\vendo essa
convonionctn do modo do logislnr, elo quo sobro grande difl!ouldndo nn oxocuç«o das di'apo•içi5o•,
v. n.-2
10 ANNAKS DO I!KNADO

claro a•td que os8e fim n~o •orli intoir:uuenta O Su. NuNK• GosQAt.v~• ; - li!Wi, si os.OI'i•
conoeguido, . mos foram daqnolle11 ~uo o projecto consigna
Si por um ludo •• oouunis•bao quizernm oo- o <JUO n4o estilo provistos IUL la~o>islaçno oxiM•
nrctar o 11rbitrio, por outro ger11ra.m n confu. tanto 'I
•!o, •em evitar o perigo dn• omi••lla• o das O Su, L.\t'AY~TT~ :-En j1\ daolarel ao nobre
lucunn•. . sanador, qua ha ori'O do cclpin, os artigos crl-
Quor o nobro relator dus commi<Nlla• ver l minaas osta1•a:n lncluidos.
Diz a emenda oubotituliv~ aprooentada. pola<
nobre< oommiu!los ; O Su. NUNK• GosQ.IIoVliiM; - ~stimo 1uuito a
"SUo applioavoi• ds ooeidado• anonyma< doolut·ILçll~ do nobre sanador, por<JUO e•t• la-
oxhtentos •• di&poaiçlleo dos nrts. 2.• §§ i.• e oun•. ora. uuportante, e passareLILdlanto.
2,o, dos arta. G.o o tt §§ i.•, 2,o o 3.11, dos Cem relat.lio no l>aragraJihO unioo, no qual
arts. 12, 13. i4, 18, i9 o 21l, dos additivos A, oa trata unioa•nonta da nssociaçilas bonaficontos
B, e C, o sois mozos depois da publieat4o da o outrao, 'íjua nlto entram na clussa de sociedades
p~esento lei, as dis,>osiç~as do nrt. 7.• § 3.• o ·•nonymas, eu n4o oai a c1ua proposito varsa"os•o
dos nrts. 15, 16 e 17. pnragr:.J>ho, quando só noo occup:.moo do re·
Nonllumn \lnhwrn existe nl1i, ens. rolnçlto ú gular as condições do oxistunciiL dusiLSSociuçllos
1>arto penal do projoeto; n!o ha uma rnlavrn anonyml\ll.
unicn pel:. qunltJOssamos Sllbor qual a panali- O Sn. L.\I'AYETTE :-Enj:l disso hontem que
dudo n quo, no dominio d:. lei das nssocintl)es este par.1grapho foi incluido ·para isent:.r 1\11.
nnonymns, so fie• ~ujoito, qnnos ns inf:•neçlles sociod!Ldes d·, que nolle se tra.ta, ·,la n •e,ssi·
de regulamento.... · d~do d:. inter\"ençllo.
O Sn. LAV.I.Yil:TTil: :;....l•to ó um orro de có- ~O...SÍI. NUNES Gosç.ILI'ES :-Xiio tenho ·nada
p~. • . "OPI>Õr :i. doutrina ou1 si,· que acho multo slt;
O Sn. NUNES Go~ç.u.vu: - Pois bem, os- mas nl!o posso deixar ao reconhecer polo monos
capou, mas ti um ponto i•nportuntiNSimo. · que o paragrapho ostd mal. collo®do, porque
· :ll!andn ainda o :.rtigo quo se npplique ás so- este artigo trnta simplosmento d1 moslr11r
eiod:ulos oxistontas n disposiçlto uo:.rt. i9 d:. '!,Ual a applic:.çi!o quo dava ter n doutrina do
DOVIL loi,quo isenta as sociedados anonymas dns proj·Jcto ds sociedades ·•nonymas oxistontllll ;
rogriLS do fnllencia. . nenhuma 'rolHçlto tom com as assoeiaçilcs littu·
Portanto, u socied!Ldcs :.non_ymas jd exis- rarin.s, bonificoutcs, quo so organiza.rom no
futuro. .
tentes, qll"l daqui em diiLnto falhrom, nfio ortlto ·
sujeitiLS :is rogl"ILS dp. f:>JionciiL por osto pro- Assim, pois, mo pnroce quo osto rar:.grnpho
jecto. devia ser tirado do nrt. 27, o colloendo no
nrt. i•, quo é onâe sê defino o quo silo sociedades
Ora, ai nilo ostllo sujeii.ILo ús regras d:. • fal-
loncia, como podo1n ser p!,lUidos os netos dos nno'\ymos, quaos as ·su11a eondiçllos de oxis-
· admistrndoros 1 toncla, ate.
O Sn. LAI'.WETTE :- Isto ó quostiio oa1 qtlo O Sn. LAFATET'I"E :-Sim sonhar, pódo ao
o <liroito criminal tom seu• principio&· fundn- dar uma melhor eollocnçlto.
montMs quo a ros&lvem ; si o dolicto for O SI\. NU:<ES GoNÇ.ILVEs :-E' o quo desejo,
ccmu>ottido no dominio da loi anterior, mas porqno ondo está ó um ve~dadoiro onxorto, nlio
estn punir com jHlUA m:.is brandn, esta é que tom rolaçi!o nenhuma com o artigo.
ó •pplicnvol. Tondo eonsognido os fins ptlra que ou tomei
-O Sn. NuNEs GoNQALVES:-Bem, mas as us- t1 palavra, folgo muito de ouvir o nobro sonn-
sociações anonymas que já exiatom, ai :.cha· dor concordar commigo, e t>onho tormo ús mi·
rom-so onl cata&lo do insolvabilidade, nlio podem nhas obsorV:Lçõos. ·
se~ doclnradas fallidns om vista do art. 10,
portanto não podou> os aous !Ldministr!Ldores O l!h.•. Jo,..é Donltb.cio faz t~l­
solfror pon:.algum• por netos qno nlio ostlio de- gumas ponderações com o fim do vór •i o hon-
finidos em nosso codigo crimin:.l, o que entro- r!Ldo relnl.or dM. eommiuilos de legislação o .
tanto alio J'IUDidos polo projecto ?• Süo crimes fazenda so ~osolvo, da 2• para n. 3• discosolto,
novamente croados. • torna.r mais clara. a. doutrintl do art. 27.
O Sn. L•.v.i.TJeTTE :- Si forem pr.>ticndos do-
pois do dominio da lei, sor!o punidos por olla. Nosso intuito, ·Olmminando' doti<lamonto M
roforoneias do artigo substitutivo dao com mia-·
O Sn. Nu:<xs Go:<QAt.VEs :- Entllo distin- silca, dosonvolvo vnrios nrgumontos tendentes •
gamos: si os netos praticados forem daqnelles t1 comprovar nsdifficuldndos p'rntieas qno 80 J>Ó-
que o eodigo do commoreio elaasiOCllo como dem suocitnr na npplicn~Jio das dispo8içllos cLtn- ·
quebra fraudulenta ou qnebrn eulpos:., silo puni- das nosso nrtigo ,;8 soeiod!Ldos anonymMj:l ex-
dos com n pona do um n oito nnnos do prislio i tontos, concluindo por npinnr que maia pra·
com trnbalho, ou do um n 8 oito annos do pris!o ticn o mn.is facil do que todns tiS rororoneins o
simples. di•tineçilos do honrado relntor·;Borin n genorn·
Isto ,iá ó um grl\ndo inconvenion~o, qne ha· li8nçlto dn doutrin:. qno dietou o substitutivo, isto
jam dilforontoa penalidades para a meoma espo- ó, como o orador j:\ ponderou om outro dia·
cie de crilnes. curso, a regra do quo-M netu110s 8ociodAdOs ·
O SI\. LAF,\TETTE : - ls•o so d:\ sempre rogulor•sO·•io polM lois nntigna,8nlvo si 80 con•
qno 80 pASsa do rogimon. do umn. lei pnrtl stituirom de conrormidndo· com n lo i' nova.
ontrn. (.lf ui lo bem l)
S&!iSxo KM 17 DK JtlNHO ll
N«o h~vo11do &uuid quem podi•ao ~ p~~olavr&>,
.. _
J\11 illUKt&•ud•• coulwillilloli o~taboleconuu
nem numero autllcionto JlAra vo,~r-ao, ouoe&'• tl>mi>om 11o ~oç40 publica contr~ todos estes de-
rou-ao p," diaoullll4o do urt. 27. lictos, o para BU~> pulliçfiO·IllAJldaram ob•orvar
O S11. PnÍ&IDI:NTII: :-Segue-se a di~~euu&o o procosu dos art11. 47 o 48 do decreto n. 4824
do nrt. 28 da me•ma proposi~fio oou1 o• artigo• do 22 do NovoUibro do 1871 ....
KUbdtilulivo• olforocidos polaa oo&&uuiuno" do O Sn, L.IFAYI!ITTII·:- Só para u mulbla;
logislaç«o o f.uonda. Como paragr~>pbos do quauto â11 outr1111 pouas" rugula o prooelilo
art·. 28 substitutivo ooll8idoro os deno&uinadoa commum.
artigoa 28 A, 28 B, 28 C o 28 D das eiuond:~oa : o· Sn. AvroNoo C&l.So: -Estimo ouvil;.g ;
dilo IUOBIIUII OOIUIUillnos. .
ou 11uppuz que o procos110 BUmmnrio ora ado-
O I!IJ.•. A.ll'onlilo Oeb•o 1 -0 art. 28 ptado t•~ru. todll8 aa ponns... ,
di) projecto da ca.mara, oatatuindo aoi>re 11o "parte O Sn. 'LAVAYKTTil :-Seria uma atrocidade.
penal rla loi, er" um· do &Qus defeitos capitao1, O Sn. APIÍDNBO CsLSO:-Sam duvida, o pro..;
p_or deflcientioRimo o poli!- dolo,;'IL~Io que contO. tendia uasignalnr ino moamo.
na no governo om·m~tona_tllo grave. ·
As emondaa olferec1dllo pelas illustradas com- O Sn. LAFAY&TTII: :-0 artigo nllo ndmitto
, miune• de legislaçllo e f112enda melhorarn.m-no outra intelligoncia.
muito; supprimindo a dolegaçilo o estabelecendo 0 Sn. AFFONBO'C.ELSC :-0 artigo refere-se ao
um systema de r~p~ess!o do dous graus; isto ó, 28, e como urt. 2& ou coniprehondo todos .os
-a pena pecumarlll ou multa, e n pena cor~ ..dditivoa que têm . essa. i1Umoraç4o nn ordem
. porr.l •. r.lphai>otica. : do mesmo modo enteudou o nobre·
Esta ditforonça corresponde a duas ordens de presidente do son~>do, considerando taes ..ddi·
actos cendomna\'eia, coaunullo8 nas sociodlldes tivos como paragraphos do .llrt. 28. •
anonymns, o dólo ou fraudo e as fr.ltas ou omis- 0 s"n, LAPAY&TTJ:i-Sorin ntci lllllll atrocldadÕ. •
sões adminiatratins. -0 Sn. AvvoNBO CEI.SO:-Bom; oatâ removido.
· Assim ó~e as emendas impoom a multa do um dos ombaro.ços que eu encontrava para ~~oeoi­
200$ n 5:0 ' noa : · , tar o artigo.- Para a multa o processo sum-
· 1.• Funda ores de soeiedndos anonymas que mnrio ; paro. as penas eorporaos o ordinario com
ao constitui!-~• niio observarem "'' formalidailea· todos os seus recursos i-nisso coacordo ou.
estabelocidus; . E' qual o eomp_!lndioi, Sr. ·presidente, o ~ya­
• 2.• ,\dministra.doros nomenclo•, que dei- thema pena.! do projecto emend..do. que nosso
xarem do fllZOr OS registras O publicações ponto melhorou considora.volmonto o trabalho
devidas ;
3.• Mesmos admini•tradores, quando niiÕ da. camnr:... . · · •.
registra.reril o nito publicarem qual'luer n!te- O Sn. Nt!liJCS Go:<QAt.VEs:-Apoi..do.
ratl!o dos estatutos, 11ugmonto do capital, pro- O Sn. AnoNso Czr.ao:;...Aind& nisim, porém,
rogaç40 do prn7.o aocial, dioaoluç!o .ia socie- ou poço licença ao meu nobre collega e amigo,
dade antes do·prnzo, e o modo de sua liqui- relator das eommisslles, para dizer que conti-
daç«o; a•sim como 1\0I <jUO, antes da reuni«o da nua <lefieiunte a. ponr.lidllde nas · associaç~es
ns•emblóa. gorai, nllo 'dopo•itarom o nllo publi- ·a.nonymas. , ..
carem a cópia do· inventario, a rolaç~o nominal Isto 6 p&ra mim do .aummn. importanci~. Ex-
doa nccioniat·oa, as transferencias do . ncçlles si.ct.ILmonte ror ser sectario da muima liberdade
ronlizndal. dentro do· .anno, o bnlanço aocinl, o,
i5'diao depois da reunillo, niio tlzerom inserir nas.associaçlíos a.nonymas ... ·• · ,
no• jornno.• a respectiva acta. · O Sn·. NuNJCS GÓNÇo\l,VES:-E da rosponsabili·
Assim cioinda que punem as emendas com as dndo. · · ·
penas do ostollionato : • ' .o Sn.·AVFONSO Czt.so:·_-,;,quero um& penali-
1.• Os .n4ministr~dor.•s quo compr;rom' e d..de bom concebida, severa o inflexivo\ o quo,
venderem, por conta da sociolade, os propria• tanto qu11-nto. posaivel, &brn.nja ·toda a capeei o
ac~ões; · ' do. om188lles• abusos o frnudos; quo nollas ae
2.• O111dministradorea o gerentes, quo dis- prn!iq~em em prejuizo .. do tercoi~os ou dos
.tribuirem 'dividendos indevidos ; •• • ncc•omatas, o, na phraso do 1\lath•ou, ·relator
3.• O• que por qualquer artificio promove- da lei ·frnncoz~>, !Jtl•rrle proporçl!o de jus liça
rem r.lt~>• falsas das ncçuos ; . . enlrc o.aclo c a sancçifo. ·
4•. Os ..dministradoros o gorontos, que no . Unl& · ponalid~o a~vora e o vordad'!iro • co~
Cioso de diasoluçilo di\ so·iedndo, por insolvabi- roctivo da max1ma l&bcrdado, o a umca JlrO•
lidAde, ou. por cos•açllo de pagamentos, con- vonçlto olllcaz ,contra. ,os nbusoa, 'as•im como n
aulllirom, inutilisarom o alterarem os livros da publicid..de ó a .melhor garn.n tin. para .a boa fó
sociodado; desviarem ou oc,ulbllr.Jm parte do do torcoiroa o accioniatas. · .
· nrchivo, ou do qualquer forml\ simularem di-· O Sn. NuN~a Go:tQALvxa: -Apoi~do. .
vidas sociaos. • .
Auim ó,flnalmente, que punom com"" ponl\8 o sn. AFfiOliBO CJC!,BO:-Soi, Sr. presidente'
da cumplicirlade do moamo atellionl\to os flscaos, que alguns commereialiata• notáveis julgam
quo nos sons rolMorios annul\0& ~oix ..rom do de- ao r uma oscrosconcia n" lol sobro aoctedados
nunciar ns fraud•a, que chogarcm no seu co- a.nonyml\s a "[11\rte penal, entendendo· devorem
nhecim~nto, eonatl\ntos doa livroa o pnpóis su- ollas ontrl\r no rogimon eommum doa codigos
jeitos no enu oxame. . criminaoa,
12 ANNAII:S DO SENADO

Soi tnu11Jam •1 ue oull'Oa dno p1'of&1'0u~in •I• 2• Op81'llr ~lar couta d~ aociodudo, a1llcs do
ponuo t>O<•uninrins, su•tentllndo quo cssn l•ro- entrar om oxorci~io o con~alba fi•cnl;
paroionalidndo do juati~n outro o tacto o n ~· Ap1'osantn1•-so alguom como po•suidor do
sanc~no, do quo falloi, só lllilirn póde \'&rificnl'• nc9~as, CjUU não lbo t~artOil9am olfoctivamonto,
so, <levando •ompro roaol\•ar-sõ am multa, "III o l:ranr uuim muior1n flotioin am asaambló11.
pena pocuuiMill, oo dalictos ou omis•!!oa, prati- gernl do uccionistiLII ;
cados na• aooiodndo• imouymiLII. 4• Coda1• ncçila• parll es•o fi1n ;
l~u nlto !'Onoo as.im. gxcluir 11 !IOU&Iidutle 5• Negociar ~o~ra ucçl!oa, ou fr1109~as <lollns,
COl'JlOl~lljlU1'~ COI\OIIS'rllr SÓmcniO 11 [IOCUI\iiii'ÍII, •1uo nllo tonbl\lu nind11 rcnli~ndos 25 •f, do sc11
s.or1u IOI'IIM' n otlloncin <la loi dopon<lonto do yalbr, ou n4o calejam om oul1'11~ conúiçl!os
uma simple• opora"Ç1lo arithmotica. · lognos ; , . ,
Por· maior q110 •oju a milita ostnbolocidn, po- • C~ Copurticipar am uogocia~~os deua ordom
dem oxccd .. l-n oo lllcl'Oa da frnudo (o eU'oo ti- o p11blicnr o valor de ncçl!os irrogulnres ; . ·
·vamonto om gor,,l ollos ano cousidera\·ois); do 7.• Shnulnr •uuscripçües do 110ç1ios, 011 outra-
modo quo ni!o so~u n mui!:\ obstaculo u l>or- dll.H do Clll>itul, para o fim do ullicinr subsc1·i-
potru~no do dolicto. i>toroo o antrudns; . . ·
. N:~ vordn<lo, ~no importa n um garanto ou S,o Annuncinr <JUO possons <lotorminndas fn-
·a~ministradOl' de mu'fo pag~r f, 2 Oll 5:000$ zom parto <111 •ociodndo, pnrn o mesmo fim, nao,
s1 com n fraudo ou nlmso pódo ollo gnnliar sondo ollus sacias ; ·
10 on 20:000$000 '! 11.• Finlllmonto, distribuir dh·idondos ficti-
E' pl·~ci~o, pois, ·nlgÚtntL COlli:Ul mn.is fJUO nao cioli. · . .. .
encontro componsn-:üo IIOti lucl'OS pocunin.rio!i, As lois inglozns não porJoam nindn us faltas
rosultnnto• do crime, o luc1·os quo do ordinnrio 1naisla1"Cs, -e punam com multlLS, quo \'ll1'illlll
&ia grandes, qunndo o d•>licto ó prntil':ulo na do 1 a 100 libras, factos dcsl:l ordem : .
geruncin, ou contra os intoreiiseK do uma. so- l'ultn de com:::unicnçffo no •·~uistrar de nu•
ciod:>de nnonymn. gmonto do cnpitnl; fnl~-. do oacolba do domicilio;
Quanto n disp.ns•r-so nmll ponnlidndo cape~ <ln publiCIIÇJio do non1o d'' sociodndo ; dn publi-
cinl, porqM tao~ dolictos oatlio sob.a ttiÇ:~dn do cnção do bnlnnço somostt•al; uso do sollo <JUO
Jiroito cemmum, ó certo quo disposições ha não sojn o da sociodndo ; rocull\r o exumo dos
nos eodi~os criminnos que, conformo n.s cir- livros nos dolo 0'ndos do Hoard o( T1•ada, ate.
eumst:lncins, sor-lhcs-uo npplicnvois ; como por ' A logislnçlio nllomit docrol:\ n· pria«o ntó tros
exemplo, ns que concernem 0: falsidade. no es- mozos, contra o• administrruloros nestas
tollionMo, banc:~roto, fut•to; roubo, desvio e ensos :
dissip~ão dn cousa om doposito. · · !.• Doclar,\ÇÕas fnlsns, no registro, t\corca
ll!ns, rofloo.tindo-so sobl'O o• olomentos con- da subscripçiio o ronlir.nçüo do capitnl ;,
stitutivos dessas crimes o eonfrontndo• elloa 2.o Ficnr n sociedndo, durante trcs mozos.
com a notu~o%a ospocinl dos netos con<loumn- som conselho fiscul, ou "stc so1n numero para.
vois, quo podam ser commottidos por um ndmi- funcc ionn.r ; _ .
nistrn<ln.•, garanto, ou n.ccionhttn. do md. fó, orn 3.• Disoim11ln~iio, .ou fulsns deelnrnçõos. n.
damno do terceiros 011 da socio•lndo, roconho- raspei to dos negocias soci~~es, nos rolntorios ou
cor-so-11 r(uo muitos vê~ os oscaparnm por entre informações ; _ ·
as mnlhns da lei commum, por· mnis apartadas 4.• Fnltn do aviso nó tribunnl do commorcio,
fJUO e.Jlas sejam. · quando o passivo social oxcod:> no activo.
, O Sr,; Nus&s Gosç.\r.v}:•:-Apoiado, Mnis sevorn. qno a francoza, n loi bolgn aao-·
O S11. Avvosso Cr.r.so :-E d11hi vom. qno ptou parto do suns di•tlosiçi!os o ostnbolocou
todns ns lois dostinndna n rognlnrom na socie- outras.
dades nnonymns, contõm uma parlo ponol. • . AsMim, pano com n m.ult:l.do_50 n10.0f!O,
.Tulgou-so, o co.n rn.z:lo, r~uo orn nocossn.rin. rrnncos os quo so apresentnrom como propr10•
uma repressão ospocinl, mn~s minnciolw. e por- I:\rios.do ncçõc•, quo nilo lhes portonÇ:~m~ o vo•
ventura m tis severll, ~uo " oslabolocida nos IMOm om uma Msomblón gorai do nccionistns '
codigo• rorn n gonornlidnde dos crimes. · o IUilill os quo cedorom ncç~os .para osso flm.
Orn, Sr. prosidonto, para roconhocor-so 'l,UO · Impih tts ponM do ost"llionnto, &Os quo, si-
o systcmll do projecto ó n osto respeito m•uto mulando subscripçilo ou entrádlLS do enpital,
doficiontc"' incomr,loto, bnsta compnrnl-o com pelo nnnuncio de !las, nfio so tendo olfectuodo,
as disposições nnn ogns das lois ostrnngoirtta, on por qualquer outra 61sidnde, obtiverem,
mais nrlhn tndns. · ou tontnrom obter ·sacias ou ontrogns do <linhei-
Eu vou commnnicnr rto sonn.do, cm t'Osttmo, ro ; o nindll aos quo, pnrn o moamo fim, publi-
o qno nosso rospoito oncontrn-so om quMro cnrom, como pertencendo d sociodttdo, nomes de
dossns logisln~õos, n frnncor.n, inglo~n, i\llom•t pessoas quo niío sojnm •o.cios. •
o bolgn. Puno, finalmoKto, com a rofortd11 multn, o
Dos to os tudo compnrado, rosul tnrtl n rrovn mnis n prisão, ós, gorontoo o ndministrndoros,
elo meu n.ssorto. • quo distribuirom dividendos indevidos ; nos
Puno n frnnco~n com mull!' o prisão, ou com mesmos o mais aos membros do consslho fi•cal,
na pana. dos nrts. ·105 o 4(l3 <lo codigo crimi· que ro&gntnrom ncçõos, som antori•nçffo da
nnl, os sognintos factos : nsoemblón gornl, on por qualquer moia qno niío
1• Emittir nc~õos, ou frncçüoa de ncçüoo, sojn um' pnrto dos lucros liquidas ; qno fi•o-
nulos <lo rognlnrmonte constituída n sociodnrlo; rf!tA ·ndinntam,ntos ou omproslimoB com OM
SESSÃO I!!U
.17 DI!! JUNIIO 18
'
fundo• 110oino• NOI>rr~ 11a no~noa; o 1\nulillonte, 110•11\a ; auhu como fi~at• o uuanoro llutnluo· oi
que uórom como foltas ontrau1111 ruto realil11tlua, prQciao poa1uh· Plll'a ta~ao o direito dn 1'010.
Como 10 l'o, Sr, ·laro•idunto, qu~l•Juar do•la• Em gorul•ó 20 uo~no1 u~o direito " um voto·
loia foi muito m~~oia · providouto o cautelosa do o uuim oa multii>Ioa dolllill numero, nlio oxco•
• <JUO ftcar>l o pro)ooto, ai p~<s&a~em unio~~omen.to dando, J!Orún!, ~~~~ 20 os 1'oio11 quo ttossa ter
1111 omondus dulllualruda conunilillito, . qu11lqu I' noolontatn •.
0 Sn, L.\ii,w~n~ d>l'ulll Rt>Rrto. • Poreutrn, o acoionisi&L <jUO po11aua uté 10 M•
~nos .na.o tom voto;- tom uu\ o quo poailuu 20;
O Sn ••\~vosilo C&Lao :-NIIIl!L dÓ provangllo dou a o que possuo 40;· 20 o quo \lOUl\B 4UO; auua
mu11 todo ,. rsJlrouao. ·. .. • . nin~uom pn•an duhi, omlJora ton an 500, :1.000 ou
O Sn. Nusú GoNQ.IL,'ES :- l.iber<ltlllo com maia nc~l!ea,. · . ··
o contrapo11o dn rosponllll.uilidndo. · Orn;. Ímpponhn·•o <JUO, o1Í1 uaun soc!odndo ·
' o· SI\, L,\11,\YIIT'I'E : - M~a ~~~ ILI"Uil\ i>Bri"'O IUI&im l'ogida, hn .um ncoioniatu dO.IU& fé,
c " dono do mil ucçnori, o <JUO to>n intorc•so om
om n.ugmBnmr o numero doa cr!mea, • in!lnir na . dolibera~lto 'l"o ao \·a tomar em
. O Sn • .A1•1•osao CKLIO :-Som duvid1l: mus aaaombloo gor1ll ;,.- que prot••ndn,tior ox.tmplo,
tnmbom nlio convom deixar impunes i>lguna obrigar a aooiodiLdo a adquirir ou alionar.cer,IO
actos, que' si om rolaçilo 1l quaoqquor outrllll objecto, por t..U JlN<'O ruinoso, oxagerndõ ·ou
entidtlllos individuuoa ou colloctivas nil:o aasu· inllmo; ou a <JUO s.Í d atribua um dividendo
mem ce~tu grnvi•la<lo, o J!odom pormanocor sob· irregular. · • · . . ..
.a sancç>lo civil ou pennl oor.unum, ndquiro1n Esse individuo nao dis1>no aonlto dó 20 votos,
OBiin _s'>'~>vidado quando dixem respeito >I um11o !l quo lho dito direito 400 dnil suas ac~nos; 1\B ·
asaocta~lto anonyma. • . . OOU ro•t.antos alto lho inutoia plr;,:o elfoito;O •
.Assim como o l'Ogim:•n das aociodndcs anony- que fnz . ollo '! Distribuo· na. nc~lSos por sous
ma• ó um• dorognç' o dos principios ·gornoa, no caixeiros, ou dopendontes,por liomcns tis palha
<JUO to:m 11 ql)a uxist•mcia, direitos o obrigaçnos, ci ns~im ·pódc poz~>r .nns. dellbórnçlios· dn nssom-
nasim tnmbom 11. BUIL ponnlidndo do1'8 ser oap~- blú~ ,nlto CO>JL os 20 I'Oto• n <tlle tinhn direito
cinl, . ·· . · anns com 50, que tantos pódo nrrnnjnr · doss'·
Sr. presidente, nndiscussao gornl do projecto, nrte, dividindo ns aoo. ncçilos Olll lotes de 20,
o occupmdo-m" :ligoirnmonto dosto nasumpto, . Consoguido o fim ~roposto, o pnssndo nlgam
figurei dou• ubusoa mui com muna nns socio- tampo, u. tranaferoncm so dosfn~ por mil modOi,
dodes nnony=a, nmbos projudicinlissimos em e nlli tlen o o:q>erto necionistn mui tra.n<juillo.o
vnrio• cuos, cond•llnMveta o roprovnd011, e con- socogndo, zomhnndo dos.·seua conaocios do bon
ti'IL ps qmio• nndn. providenciou o. projcc~. . fó ! E' isto ju.sto '! Supponhn-so ,mesmo, quo
o primeiro. íoi o. tra11,r.,roncio. do noções· ú. nllo .ao_trnt• daroemmente ~e um mt~ros•o pe•
. llomensdc p•llla, com 0 intuito e par,, 0 fi>L> do cuntnrto, ma• do ·.umn olo>t;li,!l do daroctor •••
cro~r nuüorius tlctici~a nns 1\Ssombléi\S ger:Los; O 5in. C.IRTno ·c.mnllm.l: - .Apoiado; o
consistia o segundo no 1neio do !LllicinÇtio <lo qunnln• l'ozos nl(o· se da i•so ! ·
aubacriptoros do, quo Bapo~ulndoros so sorve1n, 0 Sn; ·· úvoxso. CE:r.soi- • , ; do· umiL. nl:
nrm~>';!do á bon !o do.torc~>roa, pnm cotnplotar tcrMÜO do ostntutos, di\ dissolução cln aocie-
o.cnplta.l do omprozus proJectadas. ·d~de, do um~> tomndl\ do colitaa, o.tc., etc. ~
· Esse meio ó ·nnnuiici~rom om proapoctos.ou · Pois caso homem nito commolte um neto ·\lU·
jornnes, que in,lividuos do notoriedndo, influo~- nivel '! Nno ad<Jlliro ollo; llOI' etroito doa,a. mn-
~i" ou riquozn, ín~om parto dn nssociaçlto; JIÍ 110bra, um dire•to que. rogulnrmonto nlio podin
tomaram ncçlSes, qunndõ tal nito hn: o· um eh,_ 'ter, quo "lei 11 qno sujo1tou-so n«o pormiiLia. 'I
mnriz ou rcclaiJl.e, · · - Nl!o p:ojudicn. os diroitos do sou8' consociosl
R4spond~ndo-mo. nostn pnrtó, .o mellnobro • .lnquest!on~>volmonto; como poi~, ~on•ontir
nmigo disse; quo n trnnsferoncan do ncç5es q~o tique 1mpu!lo ?I.. . . '•
ora um nctóliei to, quo o nccionlstn ora livro do ' y: nilo . sorno co-!Lutores,ou pelo monos cum-
prnticar quando o" fnvor de quem ll\o n~prou· pltces•do mesmo !neto condemnnv.cl, !''l'!ollos
vesso; 0 que, portanto, nlio devia rocnh 1r sob que pl'.'atnndo-so ·n 'J!S"trnr romo !\CclOmst:a.•• ·
snnc~o penal. . . ·. conco~.·orem pnrn ~onhznr"so o p~OJeCtndo lU•
Som tlnvidn, Sr. presidente, qM a trnnsfo. tonto'·· ·.. . ,. .
·roncindo noções om absoluto ó um 'neto por- ·, Rollictnmnsillustr!Lduscommiasilosnoalca.nco
!eita.monto licito, mna; conformo o fim. o o modo quo pódo ter tunnobrn dealn ordom, o cotou
coma fclr pr~tiea.do, pódo ser cri mo. convo'n ·irlo de quo hlio ,de convir quõ · nno
Tambem n donç.lo 6 um facto licito, om •i, pódo,· Ullnt dovo •. ftcn.r n nbrigo tio umn pcnnli·
o a.hllouvnvol, mn.s si fõr dotorminarh para ro- dnd~ qunlquer. . . .
compon81\r um crime, quo ao tonhn m:mdado · Si o nobre roln.\111' ilna com111issüo• mo rlisoosso
commottor, ou pn.rn n.nimnr ou eompollir o,~O· que ó difficil n provn deste crimo,· que pôr pn•
nntnrio 1t ·commotlol-o, olln dei:l:n do oor llclta. tonto n simnl•ç•lo o os intuitos frnudulontos do
pn.m tornn.r·so dolíctuosn o ptmivet.· ·. · unuúrnnsfcroncin do ncç~es sor•t fncto rnris•
Pondero o son!Ldo nn ospocio quo figurei, 0 oimo, e11 concordnrin.: •. ·
roeonhocor•t quo a. loi Jevo •provinil-n •
. :V. E~. snbo, Sr. presidente, quo o!" •todns :\las, n diffieuldndó,dn.· provn ó uma· quesUio
lLS sociodl\dos nnonymnR 0 costume hmttnr o 'do procouo, do. fórma; em ca'o algum pjdo
nu moro do votos do que pódo dispÕr endn necio- .converter .em neto licito, o qt•o ó de.si Cl'imi-
nisL,, por maior qno sojn 'O dn• ncçiles quo no•o. •
14 ANNAES Do_ SENADO

O Sn. ~uNJo:• GosQo\LI'lllli :-V. E~. h~ d, Ora, oonaidoro-so <JUe uma empre~a aéri11
convir que oate crime h~ uo Mel' mai• !roqu~~o~~• nlo vai ~nnuuc·iar 'lUU fazem parte della JlOii•
to;nont• Jll'aticado com a• ACQGo• ao portildo.•, soaa, 'l uo lho soj am eatranhaa, o '1 uo o •im-
O S11. Al•FON•• CIIILOO:..;., Som duvi•la no• plos emprego de aemolhanto eatratagema, para
nbu;na ; o ó mai• u;na razllo para aupprirmos facilitar a collooAQilo do acçGos, denota •1uo·nao •
a lacuna do projecto. se visa alli · oomruottimento honeato, mu al-
O Sli. Nuxll:• GoNq.\LV~ :-Eia ahi porqu:·
guma oapoculaQlto arriacada, aonno verdadeira
cu impugno a• acçue• ao portador. ·. · • . armadilha ao Jlublico de boa fó.
·Considero-ao isto,. o todos ·comprohonder«o,
O Sn. A;•ros•o CE:;,so :-PerdOe-mo; por quo a lei nl!o devo deixar no desamparo o ac-
que ollns têm inconl'anionto• nllo é. mot1vo cionista, que om.boa fá empenhou seu dinheiro
!•ara prosorovol-ns. o depois verifica ter sido victima de uma
Otforeoo•u, rooonhoço-o, os•es o eutrÔ• in- ~urJa; assim como que ostn nito deve ficar
convcniontos; mas ·tlim vantagens quo os tmpune. .
sobrepujam. Nilo hn in•tituiçllo nenhuma no O l'll8tissimo oampo de acçito dus soóiodndos'
mundo, q uo n~o apro•ont~ um lado bom o outro auon~mos, n sua natureza especial, oxigom quo
mau.· o logtslador acautollo tal nbuao, quo,póde trnzer
As facilidades que na acções lo portador tra- o projuizo o n ruinn do mui ln gente dign:t d~
zem p:u•n o comlllorci~ e n induB,tria, fazo;n-nu protocç!lo.
adoptar do proforonc1n a quacsquor outras om Quo o fncto ú, portanto; pnnivel, nllo hn no·
toda a parto, npozar. do seus defeitos. gal-o ; mns quo possa sor comprohendido no
Nem ó coto o poior : fiz ver, em utu dos maus nrt. 204 do codigo, Sr. presidcnto, ú o que con-
discursos, quanto ora gravo o diftlcil regular toato. E si ulto vejamos. ·
be111 a sua substitui~llo, no ctiiiO do parda ou Quaes silo os cnrnctoristicos do crime do os-
desvio; o que nito obsta ÍL ostarom bojo goRo, tollionato, alli d'Jfinido, quaos os seus olomontos
ralisadas as ncçGos no portador. ossonciaos 1 ·
~Ias, trntomos do nssumpto 11roprio do ar-
tigo. • Obtenção do valores por meios fraudulen-
tos, o n]ll'oprio.çllo, mnlversnç!lo, doscaminho
Qunnto no segundo facto por mim figurndo, desses valores om projuis~ do quem n• entre-
Sr. presidente, o nobre relator disse, que gou, dou, ou confiou. ·
si do nnnuncio, dn noticia falsa, publicada om
jornnos ou om prospectos, do ÍIIZerem parte dn E' diftlcil definir· ou ea.racterisnr previ~­
sociedade possons de corta ordem, com o fim do mento à fraude constitutivo. do cri mo do ostol-
allicinrem·so accionistas, rosultaso projuizo 11 lionato ; nn impossibilidade do fázol-o, já. a lei
nlguom, n~o ncnri& osso ardil impune, pois romona, do dolo 1!lalo, Dig. L. 1• § 1, doi-
haveria nhi. vordndeiro ostollionato. xnvn-o ao critorio, d nprecinçâo do Pretor. .
Mas pódGoso dizei' 'JUe essn fraudo nllo o
Hndo doscnlpnr-mo o meu nobre'llproficionto qunlquor mentir" ou embuste, mas o llol'di! hn-
'o.ntigo:- esta sun opini~o não mo pa.roco ncoi- oilmonto urdido, astucioso, fino, do tal sorte
tnvol. combinndo, quo possa illudir n. providonc_in or-
A ospocio r1ue figurei ó pnnivol mas n~o l,lúdo diuarin. dos homens, & prudoncia. o roftexllo
sor qualific.,dn no o.rt. 264 do codigo crtmi- quo comummonto os dirigem nos actos do. vida.
na!... • Isto posLo, Sr. :prosidonto, vê·so que o facto
O Sn. NUNES GoNÇAL\'li:S:-Esse artigo está figurado nito ontra naturo.lmonto na quolificnç!lo
bom definido hoje na lei do 1871. do ostollionato. ,
0 Sn. AFFONSO Cxt.so::..., •• mesmo onton- ·Em primoir~ Jogar, ~ subscriptor nllo perde
dido do conformidade· com 0 nrt. 21 da lei n. n importància das acções que toma; 'continua a
2033 do 20 do Setembro do 1871. possuil·a emprogadn na sociodado, r.oproson- •
Primoiramonto, con\'Óm precisar o nlcnnco tada pelas ncçõos; o nom tito pouco o orga-
do facto, 0 como ou porqu 3 ó ello passive! de nisador da sociedade, quo .sorvia-se daquollo
expodionto, dollo ao nproarin. O valor. du
Jlonn. ·
O sonado" snbo o quo prnticnmonto succode na· acçuos~ ontrn para o captwu ··-' n. soct'od·....• o.
orgn.niza~llo d' nlguml\8 omprozns. Grnndo nu- Em sogundo Iognr, o nnnuncio'fo.!so, a no·
moro de individuas nllo tomam. ncçõos porguo ticia. inexacta· nito ó a fraudo engenhoso., pro·
comprohonda.m o fim ·da cmproziL. o estejam pria para illudir ou onganiLr d um homem
convencidos dns mntagons que ella otroróça, provirlonto.o ·cnutolloso. . . • ·
bem ponrlerndos o prrl o o contra ; mas pela Nada mais fncil do ~uo ir no oscriptorio da
c~nfiança. 'l?~ inspiram aquollos quo ns o_rga- omproza projoctadavorificnr, ai a possoiL incul·
mznm, ou rlmgom. · •. CI\Cl<L con:o accionistl\ roalmonto o ó, antes
Outros ha, quo silo lovndos a subscrever nc- do snbscrovor na ·MÇilos. .
çõos, não por tnes motivos, mas por consLnr- Portl\nto, a cnpitulaçllo do ostellionalo nllo
lhos que dotorminadiL posaon subscrovou.• Con· cnbe Mturalmento, como fora mister, á especie
liam nn sua sagacidade, ncroditnm 'luo não sa" de quo mo occupo, tanto miLil quonto ó )1rin·
ombarcaríam om um mau negocio, ou osporam cipio card011l do direito penal, quo •uas •hspo-
quo com a sun inflnonei&, sou poder, assegu- siçüos nr.o afio suscopliveis do intorprotRçliO
rnrr10 ;\ omproza brilhantes rosultndos, o só nmpli•tiva. · . •
por i•so nfio duvidnm omprogor nolla nR suns · h do quo a••im ó, Sr. proaidonto, dá-no• ·
economins, • umn prom a logislaçllº frnncoza. ·
S~SS.\0 E)l 17 J)~ JUNJIO llí

V. Ex. •abo. c1uo a cl!flniçlo on exlll!ca~no monlo,por couatllol'em doa p~pols sujeito• ao wou
<tU!I o art, 21. da loln, 2.03!!, do '1~71 dondo cume, o ~uo .ol1011n1to donuucíarom. •
crune do aatelhonato, d por assim di~er o~leada Nl!o tenlio por acerw!a o1wa rostricçl!o: penso
.sobr,o o art, 405, do. C!!digo penal francC~,. . <tUO fOra melhor gonoralinr mAia o precoito.
E a 1ueama thapoal~lo; Jlerfoitamonto idon- Os 11illlle~ dovom ur ro11ponnveí11, liOIDJ'rO cp10
tica; a ••edao~ varia, ma• no fundo nao ba nlto donUPCÍI\rom. 08 P.bUIOII IJUO chegarem 110
dit!'oreuça nlgu11111,: . · sou. oouhocimouto,, quer constem doa doeu•
E, no entanto, os logialadorell franco:os nllo mentoa que oxalllinnrom, ltuer nlto.
se j ulg~~rUo diapen.ado• do docioetnr, om artigo Si ollea, por qualquer forma, tem acioncia do
oapo~ial.da lo•· aob1•o aociodadua anonymaa, a acto abu~ivo, ci sun obrigaçl!o providenciar de
cr1m1nalidndó do facto, CJUO estAmos apreciando modo li ser cohibido' ou punido. . . .,
· Vê: por tanto1 o nob1o relator que pódo oU~ A rostricçllo tl tanto mais inconveniente, ll.
tlcar 1mpune, 11 nl!o complotz~rmoa a lei· nesta men ver, qup,nto ó certo que dtftlcilmente o ad-
parto. · · · miuiatriL<lor ou gerente do md fó deixará ''es-
O Sn •. L.~v.mrrrE:- Sumpro que fõr uin tigios do sou crime noa documentos, que tenham
crime oatará comprehendído no codigo. , de •er presentes sos1!1ánes. .·
Tor4 todo. o ·cuidado em occultnl-os, do sorte
· O Sn. Ano~ao CEI.Bo:-V. Ex. dí&~e <tue .que ai n rosponllllbilidnde doa tls~aoa limitnr-ao
· seria eotoltionato, o .eu. acabei 'de mostrar que nos abuso>, 9uo constem ·dos livros ou docu-
nllo podará aor n.ssim qualificado. . mentos, sujo•to• á sun inapect!o, a providenciA
. Que outro dNigo do codigo poder-ae-1\ appli- ser4 improflcd'n. . . ·
car-lho 1 . . . • O artigo ndditivo B nllo 'pormitto emiP.sao
O Sn. L.\!IAYm'TR:- Sí o !acto fõr crímiaoao do obri~r~o~o•, antes do realundo todo o capi-
~ nrt . .264; e~plic~o ')leia leide i87i , ai fõr tal social, assim como que por oue moia se COfl·
•nnocento nlto está sujeito á aancçlto penal. traiam empro1timoa excedente• à metade doca-
0 Sn, APFONSO CII:I.SO:- A obsorVllçllo do
~W. ·... . . . ..
nobre aenndor nlto. resolve a questllo, como Nlto !la. igunlmonto so.ncçito, l'l\r& o caao'<le
aupponho ter já demonstr~do. • nlto serem observadas estas dispoaiçõ'•· .
· P"ssomos, poróm, nàillnte. Notoroi ·outl'118 . No euo de dioaolu~lto da sociedade, serl1o
doflciencias, quo encontro na• emendas dns punidos com o art •. 264 do coâigo os gerentes
il!uatrauns counnis•lSos. · · ou ndmini•tradore3 q uo aubtra.hirom os livroa
Não vejo ahi, Sr. presidente, pena pecunia- da soei ldndo, o• alterarem. ou inutili~nrem.
rm, OU corporal, COntra OS que nOtOCÍI\i'OIIl 'ao~ Porque .nao 11unir: tamb·m os ·<tuo subtm-
bro acções ant~a do re1!iZAda" pnrtc do c:~pi­ . hirem, nltornrom, ou inutilizarem .qun.quer .
tnl, quu o projecto exige p:~rn serem oll$s uo- documentos socinosl Porqno limitar. n pena
sociav,~ia. + • • • ao caso do ter r Jcahido o o.cto criminoso sobN
Con1o V. Ex. sabe, o art. 7• § 2• ~robibo que os IivroaY . . · '
IIII ncçl!es se,jaou objacto do coonmerc1o antes do Eaao mesmo -artigo puno com, i.gnol. pena Ós
-realizado o 5o'ou 2Ó •/o do seu vllior · ·. · administradoras ou ger~ntes, que em instru-
E' um procúito que pa.rn aor otllcaz depondo mentos pnblicos, em oscriptos jlnrtieulttroa, ou
de sane~ penal contra os· que transgredi• om balanços roconhocorom a sociodndo devedora
rom-no. Qual ó nUn! do·sommna, que oft'ectivnmonto não dovor •.
• ~ul!o-ae oudministrndoroa que por ~~lquor lianr Penso, Sr. p~osidont.a, q,ue dovin-se gonora- ·
artifiCIO promoverem 4 lllll f_abts8 DO pre90· das, outrostnmbem
1 oate artigo, para comprohondor
(netos, da mesma natnro:a; q uo.l. por
ncçl!es •. 'Nada maia juato. Porqae,· porem;. só <!xemplo.
-
'
punir aa Bll"' (abas e nlto as ·bt~ioltu ftoieias•l g.-~pliarittoem
Os prejuizos a que eSIAS cota~a t&lai\IÍ ospoom ria. ·
do convortor-t~e uma divida-ohiro-
divida privilegiada ou hypothoca-
Comprohon4o-ae que dahi pódem resultar
.
oi terceiros e accion\otna de bõ~ fó, tanto podem projuizoo, contm a sociodndo,
provir da alta co:no dilo baim l&lSB.· .
. Q11antas vozes o eapoculM.or nllo ·vende as
·
ros, sojl\ a diyida nclivaou possiva.
O i.rt. !3 prohibo · quo o
ou contl'll .tercei-

administrador _que
··
sull.lacçõoa por um preço intimo, p~ra des..ero-
ditnl•i\1, o por esse meio obrigar os MCi!lniatas tiver interos<c oppooto no da• sociodnrlo; ·em
timidoa, quo rocoiom maior ba.iu, "vondorom- a respeito,opuraçlto,
qualquer
o por
tome parto ntL doliboroçoo
motivos que alto obvio• e t>ro-
nllll lambem por oa•o pr.!ço, ou ·ainda menor, cedontot. ' · · ·
pa~tt ello ·vroprio com!lrn.l-aa ·.om IIIM!IIL, roali-
ZI\ndo grl'ndos lucros ~ · ·· · ·· Nno .hai>onOlidnde contrn n violaçllo dosso
A ospoc~l&Çito t.nf:Õ jog11 com ,u.cotaçlSoa
preceito, aliolsjustiuimo.
altaa. como com as ba.IXaa, 'lue ndrodo promovo ·Sr. presidente, tdco nestas ~ontosnt•onAs de
. . .

por divoraos modos. · . ., •. pl\8&(\ge"!, porquo a hora está. adianla.da o nilo


Porla.nto, ou emendaria o ttrtigo noatA p!lrte, mo ,permltta deoonvolvol-oa. .
subatltnindo as paiAVl'lls -allfll faliu-, por Deixo do o!l'orocor omondi\1, pola rn-.ilo 1\tl-
cota.)úd• f~laas, quo comproh~ndo qunlqu~r duzida pelo nebN Í!onador por S. Paulo. Nesta
maaohra, tondenle o\ fater flgnr.tr M acçiloa mntorin, ollna poderiam pro,iudicnr· o s:ystomà
por mií proço qtto nlto ó roalmento o seu, no do projecto, rompor a sua ligaçRo log,CI\. Si
tntorosse do l'rojudicar tl terceiros. · algumas offoroci rollltivl\mento tt outros lls-
· O projecto conoidol'l\ os flacnoa cumplicos dos aurnptoa, ó porqno nAo tinhnm o moamo \ncon•
factos ab!tsivoa, que chagaram ao sou conboci- .,·oniontc. . . •·
10 ANNAES DO SGNADO

.Sr. pl'osi<lonto, o nouro relator daa commill- . ' t•·JllllW (ald d~ 2 /corteM tia ttmiB)
lillo•, tol'lllinou hoje 'o •on diaour•o, oncnro•
con<lo o liberalismo do l'rojocto, \'otaçNÕ <la niotoria cuJa cli~ou11s;ofioou on-
S. l~x. <li111o-no; <JUO cm ollo o miLis liberal cOl'rad,., .
pos~ivol, violo como 'JiliiOsquor sete indil•iduos 3• dioou ..ao d~ propooiÇlto d~> onmar~ doo •
podoriam,aob 110~ l'ogimon, constllnir-so cm no- deputados, lll'Orogando. por quatro mo~oa a loi
•ocia~ito nnonyma, mediante a ob•el'VAncia.do <lo Ol'ç:unonto do nctual o~oro1oio, ·
condicç!Sos todA& dopondontos do •i unicamente, • .G~ntin,uaçit~ du .2• discusiao do orçamento do
ou no sou nlcnnco. · · lUill!StOl'IO da Jll&~lça,
E' a•~im, com opil\to ; <JUno•<Juor Hoto indivi- (2·• pRl'lo às 2 Tcora1 o,.·nnto•) ·
duo• podom oon•t•tulr•IIO om assoamc;lio anony-
uln; m~s nno podem fa~ol-o, sonao cont'orman· Continuaç4o dn 2• diiiCUIIII40 da proJlosiçito da
do-so com 1111 condiç~os proscriptas na loi. camara dos <lOj>utado• relativa lia aociodndos
o~a. ai isto ó liberdade, fol'Çllo ó confosllllr
quo nao pnasa do uma libordadci muito li- nnonymna.
2• di11cussao do projocto do seundo lotrn F
mitada ! do !882, exonerando o ox-thosouroiro das loto-
Eu .iii mo tenho p~nunci1lll6 li osao l'Ospoito. rias ola curto, Sl\tUl'nino Ferreira da Voill'll dn
Nl\ ·minhl' opiniilo o projocto)l!o oníancipn as rosponaabilidado oiu que incorreu com n fnzon•
nssociaçüos anonymns, como conviria que o da nncionnl. · .. . .
fi~osse ; o projecto nponas substituo . n tutolb
Dito dn proposiç.ilo da camora dos dopu~ados
do governo JlOla tutolla da loi. autorizando o governo a compuLnr do confor~
O Sn. L-&:\o V.~~:r.Loso :-E' a v'ordado <la ns· midodo n loi n. 2055, do 20 do Setembro d•t
socinçilo. !875, o ~om1l0 do serviço militnr do mrijor
grodu~~<lo reformado Cypriano Jo•ó Pires For-
O . Sn. lll.Ein.\ '!}: V.\sco:~CELLOd: :... E' a ga- Luna.. _.
rnnt•n pa1•a torcerros. - · .
Levnntou·so ·" soasiio as 3. horas <la tardo.
O Sn. AFFO:Iso C~LSO : -A vordnde dn nsso-
cia~iio está nn inicintivo o na libordado ; assim
como a ·gnrantià pnm terceiros na p•lblici-
dnde ...
O Sn. PAEBID.ENTE:- Poço licença no nobre llli j\) DE JUNUO D.E !882
senador para obsorvar-lhe- fJUO está dada a
hom. P.·csidcncia do Sr. Ba.rüo de CotcgipB
O .sn. A>·F~:<so CJ:r.so:- Vou concluir, Sr. SU.\Ili.UliO.-r.la•llliKST&.-Paracor•..:. .. ,uxiiR\ NnTI DA
prosulenLc, mos V. Ex. mo pormiltir:i quo on111U1 uo IIIA.-Vnlllfll'o do :r.rt. '!i 110hr1J ancladado•
complete n minhl' resjlOstn no discarso <lo noúre nnnnymn*•- J•rorogaL V;t tlrt orr:amonto. Dlacuno o
rolnt.or, referindo um poquo.no apologo, que li rOtJUOrimontt) tio Sr. Slh·llirll :\lnrthu; o\JI)lronr.lo do.
om livro recontemonte pabhcn.do. · roquorJmonto.-Orç:unonto do mini11Lorlo da j1111Uça ·
Dhcur~oa do11 Sra. Carrlto o Sllvuira. :&hulins • .o.\dia:
Corto athcnicnso cri.wa abelhas: condoido do miJIIlll dn. tliiCIUill'O,-UflU:'III,\ P.AflTI nA Onn!W 00 DIA -
trabalho r\ guo entregavam-se diariamente os Soclo.d:uJct ;uiOII)'mnll. Dhcurao. tio Sr. J.:l(a~·eue. •
pequeninos insoctos,indo libar ns flores do Hy-
mett?• quiz p~upnr·lhos o incommodo o a fadih"' A'• ii horn.s da manhã foz·so n cbamnd~ o
da vmgem• · . · ncbarnm~•oJ>rosonto~ 28 .Srs. sanadores, a· sa:'-
Para isso plantou no sou jardim todas as flores ber: Bariio . o ColOS'J_PO, Cruz lllachado,; Barão
que se oncontra,·um na montanha, o logo que de ~la"!nnguapo, ~.loira do Vn<concollos, Car-
rao, Cluchorro, Lu1z Carlos, Correia, .Barão da ,
olla.s nbrimm, cortou ns a2ns :is nbolhns:- n«o
lAguna, Loitno da Cunha, Paula Pcsooa IA- •
mais fabricaram mel o mori'Onllll om poucos
dins. ÍI\,YoUo, Visconde de Abaoté, Afl'onao Celso,
E' quo as nzas das ·abelhas ropresontamn Drniz, Barilo do l\laroim, Cn.stro Cnrroim Dan•
livro nctividndo humanA, fonto do todn n ri- tas, ltiboir~ da Luz, elo !Amare, Barro; Bo.r-
quoza! . roto, !.uiz Felippo, Viriato de lllodoiros, Barl!o
Plantomos, pois, muito omborà" na 11ores no do Sonzll Queiroz, Paos do l\londonça, Cunha. 0
j_urdim, mas doixomoa as azns ás abelhas ; isto Figuoirodo, Saraivn o Cbristiano Ottoni. •
o, trnnscrovo.mos para a. nossn. loi, o quo nos Do•xnmm do comllllrocor, .com causa parlici·
pnrocor bom, o 1\cccrtndo nna législaçilea os- pado, o• Sl'll. Diogo Volho, .Taguaribo, F~tnsto
t~nngoirn.s ;-mas pl'rn aõ regular no ailon· do Aguiar, Octnvillno, AnUlo, Godoy, For-
c1o da convenção. DRndos da Cunha, Franco do Sn, Honriquo
d'Aviln, Viaconclo do Nictboroy o Viscondo do
A' o'tn, doi:l:e-so to~a a Jiuordado, por11uo
da li)1ordado vem a iniciativa, quo ó a forç~t,
Pololas. . .
que o o progresso I . O S11. i• SECilET.mto .dou conta do soguint~
( JI "ito bclll; mnito bon•:)

EXPEDIENTE
Ficou" discnss~o acli!'dn poJa hora. •
Ofllcios do minialorio da agricultura do i6
O Sn. Pn&stn&:<Tll <lon pnrl\ ordem elo (10 c?rr1mto moz, communicnndo,orn rf.'lap~sta ao
dia i\'l ; ofllc•o do sonndo di! 3 do .corrnntf\ mo~, que
SESSÃO !UI 18 .DE JllNllO 17
a<tuo!l• min!Ntorio roaolvau, lll\rA o thu (la IUil• 0,•-lntand~nola, ur~tW«C~ tlo [l~~~·ra, ~te,
lhor ~nform~r o re<t~t•rhnunto o 111e.ia vapeis do
uugenheiro Lub Tuixeira. do Bittancourt So. Sup111'i1nidoa 20 oacro\'&nto~
hrinho, relativo á construc~Ko do umB ostl'&d& do 2• ola.aae doa o•criptorio•
<lo !urro d3 bitol~ astt•oitB entro 11 cida.de da AI· dos njud~nte~ doa &raenaes
fullaa, provincia. de Minllll GoraaN, o um ponto de l!'ue•ra. <la Bnbia, Por·
do lit~or~l da do S. Pa.ulo, ouvir a aomolhnnto nambuco, 1\Into Gro•so o
I'OBp~llo os proeidentoa dnquoll•• provincias.- P~r&1, o reduzindo-ao 11 G9il
lntalr•do. I'CÍis'": diaril' dos aprendi·
Tendo colllpBrocido m~i• os Sra. Jolto ..urrado, ~es 11rtiflccs dos araonnos. 11:8~2~00
Viscondo d' Muritiha. Silveira. Murtina, L•>4o
Volloso, Nunca Gon~•lvo11, Viaco11do do BQill !),• - COrjlOS OS /lO CiaOS
Rotir~ o \'iuir11 d& Silva, o Sr. presidente abriu
n aculo. ·
Leu•ae •. ucta da aca•iio nntacodonte, c, uno Eliminnndo-so_
do 20 chefes
a 'S"I'lLtitlcuçllo
do commissllo
hn\'Un<lo <jUOill sobro clln fizosae obscrv:.ç~oa,
tl JU•I' por npprovada. do ongenhoiroa, orçada em
Cotnp&rocer.•m, depoi• do aborta. n seNdo, oa 7:20Q:ii, e rodn~indo-•o nos
Sra.Junquoir&,T••ixalrn Junior,Sinimbú, Marli• corpos do cngonhoiros, do
n~o Cumpoa,Si\v11iru Lobo, Viacondo do Jnguary,
oata.do-me.ior de 1• o 2•
V1•coudo do PManngud, José Boni!a.cio. Uchôa classe; e do nrtilbarin, um&

. .
Cavalc&nti, Silveira da Motta e· Conde de Bao-
pondy, . ~

O Sn. 2• SEORET.uuo !ou o seguinte


comm1s&«o nctivn de coro·
nel do corpo do estado-
maior de 2• claaàó; seis
commiss~os do 1• clnsao
110.ra um COl'Onol, um to·
nentc-coronel e qul'tro ca.
pitlloa do corpo do 1• cln••c,
Sob1•a o orçantal'lto do "'inisiCI'io <la· guen·a e cinco ditas para um co-
_ para 1882 -1883 · ronel, um tenente-coronel
o troa majores do corr.o do
A cam~ra dos deputados enviou 110 sonndo n oatado-maior do nrtil1nrin,
propo$jçito n. 48, do .7 do corrente me:, relativa na importnncin do 11:628$,
t!. dospo:a do ministerio dn guorrl\ no oxorcicio r.ttcndendo·s1 •tia commis-
do 188'>..-1883, o sobro oll:. pnsaa a d~r parecer s~cs, ent que oilos ao a.eham
a commisslto do orçamento dost• cnmara. . perco~endo grntitlcuçüos
A proposta do governo aprosoablda à camàra e•pec1nos, ou empregados
dos dQputa.dos fixou a dosl'eza d"quollo ministo- om outros ministorlos ••••• !8:828$000
rio para o predito cxorcic1o cm i4.430:076:;s9~,
somma quo oomparnd:. com iL do 13.627:378$294,
<jUO 1"6ra fixado. nn lei n. 3017 do 5 do Novom·
bro do 1880, nr'l. 6•, dt!. um nugmento do dos· Reduzindo-se 3!l:OOO$ no cro·
pezn 808:698$100. . · dito orçndo pnrn dospoze. do
Naquolla cnmara !oram approvndas varias gra.titlcnçllo para criadosllOfl
emendas, umas reduzindo, outras nugmentando otlicinea do• corpos do nrti·
ditrorontes rubricas dn ro!oritla proposta; re·'· :Jhnria, c:avnllaria c int'4n·
sultando destas deliberações " diminuiçl"10 no tnria matricu!ndos nas duas
orçamento do 447:445$500 o o nugmonto de oscolna militares, c reduzida
'326:200$000. . '. do 4:800$ a. verba deatinl'•
As emendas npprovndns pela cnmarn dos do- da no pagamento do gratifi·
Jllltados, reduzindo n dospcza, ro!erom•so t\s ru· cn~ão de commnndos de doa•
bricas c motivos d:. roducção seguintes : tncnmontos do mais do 40
pr~ças. 43: SOI)$OCIO
.,L•-Scci'Ciaria da estado. c I'C)>artiçiías anncxas
I I I I I I I I: I. I I I •' 1 li

Roduzindo-so 1:400$ do lagar 12."-Etajlas


do correio addido, que en-
trou pnrn o quadro como Roduzindo·•e 3D n. die.rios
continuo, o supprimindo-so III\ etapa p>ra cndn praça
!l6Q$, corrospondonto no or- do prot, orçl\ndo-so n mos·
don>do do um. prnLicnnto m" cm 530 rs. om \'OZ de
ntlrlirlo qno foi nomeado 500 rs; ... , •.......... ; .. , t.t7:823$000
nml\nUcnRO ••,., •.,. •• •,. 2:360$000 13."-Fa.rddlllanlo, gqttiJ>nl>lento. etc •
. lj.a.-Jn.sti"UCCtTO milita.•
Eliminando-se 11. quantil\ quo
Reduzindo-lo n otn~" dos- elo mais ~~ pede par~ 400
nlumnos n 700 roi• rlin· prnçll! invl\lidns cm voz
rtoa •••.•.•. ..•••••.•.•.. 20:200$000 ao200 ...••.............• B:000$000
v. u.-3
18 .\NNAES, DO SENADO

ltoduziudo-•e o •oldo do 1 ma• 1'11ru trau•porto do trQJ>a• o


reclld do oxercito U:OOO$. o COIUCdorio• de OO!bJI'<jUO, • 180:000$000
d ' 1 brignd,>iro 2:880$, nm• '
bos fnllociclos ; · a otllpa do
10 officiae• 'I"., s3r1·iram 24.•- Dibliotl~ea" ela c.rorcito
tlur~nto n lut• da indopon• '
doncia, considurudo!:i om Com o d''ll'uiute poaiiOIII : um
commias~os militnros som bibliothoeario, tendo oe I'Cn•
diroito d aecuonul•ç~o, ,cimentos do commis•!o do
3:650$;a etnpa para200 p,a. rosidencia; u1n•~ud~nt .. , o•
çM do prol do uylodo in,•n· do estndo - m•tor do 2•
lidoa da p:~tria, d vista do closse ; um porteiro com n
possoal oxistento, 40:880$ grotificnçllo do 720$ ; u1t1
o a difforonça feita nu ot:Lpa guard~ com o din1•ia de 2$.
du 200 prnças rostuntos, - llOO$ ; nm servunte co111
quo o fi xndn om 530 rs. por n din.rin do !$500 - 450$;
àin o nlio em5l\O 1'13., 2:101)$. 55: ()00$600 com o m1torid pnrn pnpol,
ponnns , ln."'ifi , tinta o
uc~uisiçlto do livros, assi·
gnatura de jornnos e ou·
. 2:890$000 .
lnduindo-so a estrada M ro-
dngom da colonia do Alto
tros urtigas i: i20$090 ••••
--- 326:~90$000
Uruguny o cOIIfltrueç~o d11 C!lmporndas ns altornçilos foi·
linlln t<ol".grnpllien pnra a tns 11a proposta do governo,
m"Jsmn. coloni1t, raparoe no tom-se o •oguinto :
qnnrtolmilitur da cidnde do
Caxi:1S, nn. provin.ein do Resumo
l\rarnululo, o nrs•nnl do
guorm dn do Pnr.i, r.:!du- Reducçües .. ....•...•..•..• 447:443.~000
zindo-s, na qnotll dostina·· Augmentos ............... . 326:29~$000
da de obras da corto 80:000$ Diü'oronçn pora moDos ..... . i21: i5S$500
o na Ja pro,·inein do S. Augmonto na proposta do go-
p,,dro do Rio Grande do Sul ''orno .•.... , .....•...•.• 808:GOS$i00
50:000$000 .............. . i30:000$000
68i:542.,~00
447:445.,~00
. ruhricns·:
Total par" mais ......
---
A co:nmissi!o concorda com ns roducçiíos o
E o nugnt!)nto 1ts S!}guinl~~ nugmontos nppruvados pola enmnra dos depu-
tados o nnimnr-so-hia a propor outras roduc-
G.•-I Ht~n<lc11cia, a>'scna~s de !Jt<cr>·a, etc. çilo3, que resultariiUl! da dimtn.uiçilo do posso~!
do empregados dn ,ntondonc1a dn ·guerra, Bl,
tendo ouvido o Sr. ministro, n4o l1ouvosso
Pnrn s·:•rclll cquipnrndos nos S. l>x. pondorndo !Iuc somolho.ntc diminui~
vencimentos do profr.'&sor perturbaria, co1n0 >nformnra o cllofo da ropar-
do ensino primorio do n.,c. tiçlto, a marche. regular do respectivo ser- ·
n:•l de gncrrn da cõrto. os viço. ·
dos prof~asor~s do moslllo
ensino elos outros nrsc- Somolhnntomonto proporia tambom n oxtinc-
çilo das ollicinas do 2• ordem do arsenal do
nn~8 ..•..•..•..•.••..• : • • 2:4~00
guorrn da cõrto, quo silo aquollas que nlto Se
dostine.m no fabrico do matorinl do guorrn,pro-
i. • - Colj>o de sauclc c /,ospitacs prinmonto dito, tendo em consido:a~l[Q.. o qno a
somolhanto respeito const1 do rolatorib-do Sr.
conselheiro Fr~nklin Americo' do .)!onozo•
Para dospczn.s coni modica· Doria,nprosentndoom ii do Janeiro des.to. an~o,
montas dos hospitnos o en- o n oconomin do 12.1:000$. que so ronhzarm,
formariAs militllros .....•• 2:400$000 si nilo roconheccsso, tondo OUI•ido o Sr. minis-
tro actual, a grnndo difficulcbdó do actual-
i I . •- P1'11.ças de JlrCt monto fa1.or-so somolhnnto altoraçllo som pro-
juizo do aorviça daquollo ostabolecimonto.
Par!\ occorror no pn~am9nto Notando a commissão nn rubrica G•-luton-
dos premias o grnt1fieaçilos doncin, nrsonnos do guerra, etc.-, sob o titulo
dos ''olnntorios o ongajndos -Diversas officin11s- n dospozn do 10:&1:!.$776
do OXI'!rcito ••••• , •••••••• ' 03:000$000 com o~ora.rios disponllll<los do trnlmllio, M fórma
S~SSÃO ln.!' 18 DE JUl\HO 19
do art. 2:15 <lo l'O~ul~rnonto do 11) da Outuh1•o vi~o~ de•igu!Uio~ uoK aeguiutos rubrioaa, IL
de \872 e rocouheceudo tllmhcn1 n uooe11aidade CJ.ua.ntiu. de,,,.,, .. ,., .• ,.,. 14.St4:020$804
do regub•risarom-so tno11 oouaoasOea, do aacórdo i. l~m voz do 210:2l0$ di.
com o qno se ob•orvn nos ~rsonnes do marinha J!'IL•BO 207:850$ Jl(lr 10 '
•tn•, tendo OII·OjlorarioM na mesmas v~~ontogon, haver reduzido 2:3UO:l;, ' .
'Juaudo impossiliilitadcs do continun1• " servir vonoiJnoutos ~e um co1:. •
contribi1om, poróm; com um din do jornrü o~
cad• moz para co1u .o produ oto doua contribui· , reio o um J'ratic>uto, o~·
tincto11 01 itoll ernprogo1.
91!0 !~zor íaco ús POJ!sDos aail!l" roforidn11, 110r
liSO propno quo •oJ~ oxtons1vn. aos oporario11 2. Conio na proposta.
doM 11rson11os do guor1'1\ a disposlçllo dos nrto, 3. !dom:
.15U o 157 do roguhmonto que· b~ixou com o
decreto. n. 5U22 elo 22 de Maio de 1874. 4. !dom,
E:n Vlstn do exposto ó 11 commii11Uo de pa- 5, Km voz de 357:07\}$,
recer quo os:á 11 pl'Oposiçllo da camnrn dos do. diga-ao 328:779$ por ao
pulados no c:Lso.do entrar em discusolto o sor haver roduzi~o n 700 rs.
IIP,tli•Jvadn com o artigo 11dditivo, que n co 111• ·a ollltm dos alumnos •••• 29:200$000
nuuito npresontn s~bro· o desconto uo um din a. Em VJZ de 1.314:26-t'f76
om c>da moz no jornal' dos oporarios dos nrso. diga-se.' t,31J.l:832l;i276
uao11 do guerra. por so'havor supprlmldo
~O aacrovontos do · 2"'
· P.·oposta de 90ocrno classe- dos rscriptorios
dos njudanJOS doo .arse-
. O mini•tro o .socrota;io do estado tios .nego- naos dn Bnhia, Pcrnnnt-
elOS diL gu ,r.-;, o autorizado a despondot• com os buco,l\!nto Grosso o Pará,
serviços d.~sigMdos nos soguintos pnragrnphos na importancia. do 8:000;;
n quanth do ~4 .436:076.~94, )\ snber; o · augmontnndo · 2:400$
i. Socrotorto. do o•tndo o . nos vencimentos dos pro-
ropartiçilos · nnnexns.... . 2JÓ:210,)000 folsores da i"' l~ttras
2. C>nselho sup••omo mili· · dos aprendizes .rt~onoros,
tar ·o do justiça o audi- parn oqnipa~al-os aos da
tores . ..•.•.•.......•.. ·13:76~$000 córto.
3. Pagndorl11o das tropas ... 40:675$070 7. Em vez do 807:490$040
4. Archivo militàr, otc .... . 25:088$000 diga-se 855:490$0·10 por
5. Instrucção milit:t~ .... .. 35'7: 9796ilOO so hnvor nugmontado
a. lntondoncin o nrsonnos 48:000$ · pnr11 dospozn
de guerra, otc.. .... .. .. i,314:264$7iil com · mcdicnmon t~s <)as.
7. Corpo de nude e hos- hos pi tnos o cnfcrmlll'li\S
pitnos ................ . 807: ·100$040 militares.
8. Estado-maior gonornl ••• 243:7~000 8. Como nn proposta.. .
9. Corpos ~spociaos ....... ssa:4z~ooo
D. Em voz de 880:473$ di-
!0. Corpos JLrrogimontndos .. 2.240:SS-tos0oo gn-so 861 :ll45$ l!or so •
ii. Prnçns do proL ....... .. 1.158: 046.~50 hnvor eliminado n. g~nti·
12. Etnpns ............... . 2.759;400::o000 fico.çito do 27 chefes de
13. Fardnmonto, oqnip1mon· commis~ito do engenhei-
to, otc .•. : ..•.. ....•.• 1.~:600$~
ros 7:200$ c reduzidas
f 4, Armnmen to . ••.•• , , ••.. 50;000~00
vnrins commissiíos do ofil-
15. Despoza• do corpos o cinos dos. corpos ospo-
qunrtois .............. . 440:00~00
ciMs na importancia do. U:62S$000
1t>. Com~nnhins militoros .. . HJ(): 366::000 10. Em voz do 2.249:484$.
· 17. Commissilos militares .. . 7():2611~0 dign-•o 2.205:684.~ por
18. Glns•os inoctivns ...... . 8ll4: 70":~28 se ni\VOr reduzido 3!):000$
10. Ajudas do custo ...... .. 30:000~000 no grntifieaxilo parn cria-
20. Fabric.'Ls ............. .. 07: 78()$.jOO dos o 4:809$ nn grntiti-
21. Presídios o colonins mi- • cnçi!o pnrl\ 20 comml\ndos
liLn.rJs ••• •• , .• ; .•• , ••• , . 110:7~590 do destacamentos do mnis
22. Obras militares ........ • i:J0:000$000 do 40 prnçns.
23. Divorsno do•po1.as o oven· 11. Em voz do 1.158:046$650
tunos ... , • .. , •. , . , ,, ... 360:000$000 dign-so 1.251:046$650.
por so hovor null'll1eRtado
Eme~Jda.• feitas c ll]>prooa'dd$ pela eamara OJ:OOOS pari\ promio• o
dos dcputaios gmtificaçõoa doa volun-
tarioa o engajado• do
exercito.
Accroaconto·s.o no lognr compotonto: 12. Em voz 2. 7511:400$ di-
Art. O minist~o o oecrotario do ootndo gn-so 2.6H :5751!1 por se
do1 ncgocios <ln guorrn flcR nntorizndo a clol!- haver roduzido3Õ ra. din·
pondor no o~~rddo rlo 1882-1883, com oo aor· rios nn otnp" da& pra~ns
ANNAES !lO SENADO

.t~ jli'Ot, or~nndo-•o " com o 1nnler•ial : papo!,


me•mn om 530 1'•• om ponnns, lnpis, tint10 o no•
logar do 500 r•. <Jui•i~4o do livros, ns·<ig-
1:1. Em vo~. <lo 1.385:000:.1 nuturn t1o jor•naeíl e ou•
c.ligu.ijO 1.377:60().$ po1: tros nt"tigos 1:120$000,
llOhnvor oliniinudo S:OOO..~ Aclditi110
ilo fMdumento ·do 200
jll'n~u• in~nlidn•. g• oxton•iv~> nos oplrario• rio• nrsounoa
do
14, Como nu proposta. IJ'U·•rr~~o a dií!pOijiQJio dos nrts, 156 e 157
1lo
rogulnmonto que b11ixou com o decreto n. 5il22
!5. Idem. do 22 do !l!nio do 1874,
16. !dom. Soln das comrniss~os em 17 do Junho do 1882.
17. Itlom. -Lnr't/lo di> Ounl~t~,-,ltToll•o Calso.-Sr'luci-
iS. F.m VO> do SG4:71J.I$·128 l'a M'atti11s.~Rib~iro ela Lu::, vencido qu11nto
cliga-so 830:10-1.$428 por tl ,•orh~ 24."-Siluaira <la .Uotta, idem idom.-
s3 hnYor reduúdo o soldo Ba>'I'Os Bari'Cio, idem idorn.
do um mnrechnl do oxor- .o\ imprimir para entrar nf\ ordem dos trn·
cito, o um !J,•!gudeiro, LnlllOS,
rcfot·mndos o f111locidis,
M importoncia do 8:880.~ :;;;.PRIMEIR-A PARTE DA ORD!lllr DO DIA
u otnpn du indopendenoi~ •
do 10 officiaes em reS'lldos \'OT.\QÁO
na do 3:650$, n etnpa do
200 pra~·'" do prot do Procodondo-sc tl votnçGo e1n 2• discussfio. foi
ll!lylo de invt>lidos na <lo rejoitndo o art. 27 da proposiQ!io relativa ds
40:880$,o n differonQn dn sociodados llnonymns, o npprovndo o sobstitu-
30 róis na olapo. das :?00 th·o das commissl!es do logiolnçfio o fnzondn.
pra~as do dito nsylo fixa• Foi npprovado o paro.grapho unico, salvo n
do n mosmn om 530 rs. 2 d!lO.'j;OOO omonda do Sr. llloira de Vasconcollos, bom como
a emenda'.
19, Como nn proposto.
f'ROllO(IATlVA no ORQ.<mi:N"ro
20. lden1.
21. !dom. Entrou em 3• discussão " proposiçllo da cn-
marn dos doputn.do• prorogando porquntro mo-
22. Em YC> do 730:000:;; di· zoa a lo i do orçamento do actual oxercicio. ·
gn-so 600:000$, incluiu-
do-so n cstrn.oln do rodo· O S1•. Sih·oh•a. :i\.[::n•tiJl'"' (pela
gom da colonia do Alto ordem) :-Sr. presidonto, o nobre mimstro
Urug~ay, o construcç<io· dn f11zendll nlio está presento, o ou, tendo do
dn lmhn tolegraphícn !Jropor emendas ti resoluçüo prorogntivn,prociso
pa.rn. · n mesmn colonin, nnturalmento n.udioncit~ do S. Ex. p!l.ra. o ao-
reparos do· "quartel mi- nado poder votar. . .. ,·
litar dn cidade do Cnxins Por isso, peço " V. Ex. que 11 discuPsilo soja
na província do ;llnrn· adiada ató no comparecimento do Sr. prosi·
nbiio o nrsonnl do guorrn . dente do conselho, que nfio s1 dovo demorar.
do Pnrrl, o reduzindo-se O Sn. Pnxsrox~"TE :- Do vo obsornr ao
· nn quota destinada rls nobro senador que soguo-so immedint.nmonto a
obras dn córte 80:00~ àstn discussão n do orçamento do ministerio di\
o na rln pro1·ineh do RiÔ ,iustiQn, o o Sr. ministro ro.•poctivo nchn"so nn
Grande do Sul 50:000~. nntjl-.ialn. Pari\ suspondor-so .11 sossiío ntó quo
23. Em voz do 360:000::;' di· venha o Sr. pr ·sidonto do consolho, .do so'
gn-se 540:1100$ por ao bn- sabendo qunndo ollo virt\. ·••
ver augment.Rdn 180:000~
para transporto dJ tropa• O Sn. SzLvEin.< llrAnTrNs : - Pódo·so anUlo
o comcdorms do ombar- invortor n ordem do din.
'lue. O Sn. PnEsrote:>"TE : - Pódo·so ,pospor ostn
24. Bibliothocn do oxorcito m•torin da ordora rio din, ficando a àiscus~iio d"
2:890$ com o seguinte prorogativa par.. depois dn do orQntnonto dn
pessoal : Um bibliotho· .Justiçl\, N!'aso sentido V.'Ex. mnndnri 1\ mosn
rario, tendo os voncimon· um roquortmonto para qno o aonndo· doliboro.
to~ do commissiio de rosi· Foi lido, Rpoiado, posto om discns!ito o som
doncin, um njuclnnto os de
natado-maior do 2• claooo,
dobnto npprovndo o soguinto ..
.Re!ll'lll'imeKIO
um portoirn com " grali·
tlcaçllo do 720.~,um guar- Roqueiro '!lle so,ja l\1indl\ " 3• diacussilo dn
da com a diRri~ do 2$- prorogatlVI\ do orc;amontb JlBtR dopois da •li•·
GOO$ e um •orvonto com cnssiío do orçamento dn justiça.- s. R.- Sil·
a diarin de 1$500-450$ ; •>nira ,1[ artins. . ·
SESSÃO Rlol 18 DR JUNIIO 21
OUQAIIIINTO loiO llll='lnlll\10 ll.l JU.TIQ,\ I'Od!i~IL ou ·projocln sem quo prlfuoiro ao !'•r- .
gunto o ~uo pensa o quer o governo, . •
Aal>ando-•o na ilibo immediatn o Sr, minia- SomolhiLnto estudo do couwaa, fa~endo do go-
tro dll justiça, foram worleadoa par~~o a deputaçllo ''orno um centro a que vao diLr todaa as rocla-
CJuo o devia receber oo Sra. Junquoir~, Ba>·llo maçGoa, nem aempro ou qu 1Ki nunca fundadaa
de Sou~a Queh·o~ o Barao da La!luna, o sendo no p~t>•iotismo e noa interesso• publicas, . ti o
o moamo aenbor introduzido no oa!Ko com as <JUO explica que vivam indignamento ministo-
form11lidadei do ostylo, tomou u•sento nn me•a rio• contra os 'lu~os todoa cl•mnm, •ando ullás
&I direitA do Sr. preaidento, • ' .. servos humildo• o submissos quiLndo se. triLIA
Proseguiu em 2• discuado a jlropoota do d• oxistoncia do governo. · •
jloder executivo, convertida em projucto do lei Exprimindo-se dest'nrto, aprovéita o orador
pel~ camara d'>s doputndos, fixando na despezas o•ensejo para perguntar ao honrado miniotro,
~o ministorio da justiça nooxorcicio do 1882- como perguntará a· todos os nobres minis1ros,
1883,. ' • ' que vierem no senado, Bi JlOrventura &uapoitn
quao11quor motivos inconfossavois na opposiçao
O s~·. Cn.1•rüo pronunciou um dis- que o ou dor movo no· governo. A idonticiL por-
curso. guntiL jã o nobre presidente do con•elho res-
Q s~·. Sih•eh.•n. l\.ltn• til'liOI observa
pondeu que - nKo. Mas o orador insisto na
pergunbi, porque !e om corrospondellcius foi-
CJUO o nobre u.iniatro da justiç11 nilo julgou tiLs com nudienciiL do governo, senl!o sob sua
dignas do rost>oota as pondernç~os do. honrado .inspiraçilo, que .o< dissidontosliboriLOS siio le-
senador J>Or S. Puulo, que acaba do occupar a ·vados ú opposiç~o por motivos inconfel!B!Ivois!
tribun~ ; mna, ·mto obitunto isso, vni aventurar
Nenhum outro motivo,além dos de ordem pu-
alguns reparo•, declarando que lho ú iliditfo- blica,tom movido o .orador na opposiçl!o que faz .
ronte quo S. E.:. de,. ou nllo, resposta. no actunl ministorio. Acredita quo, fnzondo-a,
A'novn reforma· oleitora! oxige quo n ndmi- sorve !\O seu paiz ; o tio. convencido está diseo
nistrnçilo do P"i~ seja mais ou mono• altorad11 que doado já pro\'Ô que hUo do um dia arre-
pur:~ por-ao cm hiLrmonin com os principio•
pendor-se os membros do partido liboriLI o do
dessiL lei ; mas ns neceasid!Ldos pnblicns . ostlto con•orv!Ldor que seguem diversa trilhn, por-
sujeitas n umn cortiL g>'ILduaçllo, o, sendo nssim, quanto, com o nctuiLI ostmlo do cousiLs, nilo sõo
pergunta o orador, si ó logo a reformiL judicio- os lib~rnos que perdem, nfio alio os consen·n-
ria n que primeiro se nprosontn, como a mais dores quo ganham, são 11!1 instituiçlSos 'luo se
urgente, cm consoquoncinda nova loi oloitornl'l enfraquecem. · • .
N!o lho p1Lroco que n•sim aojn. O p1Lr!nmento ost:t no sexto moz do seus triL•
O orador j:l tovo occiLBill:O" do manifestar que bnlbos, e ainda ·agom como<;n-so IL discutir ·o
a reforma cloitoralvor si só nao resolvo aquillo orçiLmonto. Falta quem dirija o admirnvel, m:1s
quo com olla so procurava nttingir, isto ó, n li- difficil mnchinismo pnrlnmontnr. ·Ministros in-
bordado do cidadlio,IL indopondoncia dos comicios, experientes, postos li tostA dn ndministt·açlto,
onde a forQ!Ldo governo encontrasse n nocossaria fiLzom exporiencias no palz, que alids devem
rasistonci,., Som duvida nonltuma quo a orgn- morecer-llios mais respeito ao quo n car~> do
niznÇl'!O, judiciarb, •oh o 11onto do vista do li- tolo no barbeiro novo. O honrado presidente do
·hordudo da cid!Ldiio, otroreco um ponto do apoio conselho, querendo dar idóa dos merito• do
para a livra <Jnuncia~ito do voto ; mas nllo IÍ isto honrado ministro dn justiça, disse · que S. Ex.
o ·que póde ostllr om quosUla, quando o governo, ora um bom advogado. :Mais ó preciso pam ser
pelos BJUB dfJlogados, por cujos netos ó rospon- ministro. O que o advogado estndiL sob o ponto
snvol o a quem cllo rorotnponsn, declara do vistn individual, no ost!Ldistn cumpro vor
quo a nctuiLl orgiLniznçito otforoce todas ns ga- mais do cimiL, ILttondondo para os grandos in-
riLntins·do liberdade, o isso ILtó ILO ponto do, om torossos sociiLOs.
corto cnso, d••h:nrdesarmnda n nntoridndo. Nilo lnfelizmonte, pordm, entre estes intorossos, o
ú. t:oia. os~o o JlOnto n roformnr, 1\ menoS quo governo nNo considera n doscontralisnção, que
não so queira rostrinl)'ir e•-.s lihordodos, em não ó só do progriLmmn liboriLl, mas tnn>bem do
CJUO so descobre anarchm. · conson·ador.
O que cumpro fazer, principnlmonto, ó Ouviu o orador dizor, ha dias, 9uo o ILCto
cronr um organismo judiciaria tnl quo ? j~iz nddicional salvou n união do ilnpor1o em 1834;
nito se torno crontura do governo, como o hoJe, pois ó prociao comnlotnl-o, para quo continue
nlio só pela nomenÇiio diroctn, quo ó foitn a osan patrioticn tnrofa nos tempos quo correm.
moro arbitrio na iniciação d!L miLgi•trnturn,· E a cato r.,spoito, em respostiL num Sr. depu-
mas ainda polo •Y.•tema das ontr!Lncl•s, quo o tado que disso que n provmcia do Rio Grande
nobre R>iniotro ati,U. não quer reformar, o que ora muito posaân ao imporia, obsor1·a o orador
tudo dootróo de facto a innmovibilid•do dos que os rio-grandonses prozain-so do ser bra-
juizes, quo e1tá no espirita da conslituiçlto. zileiros, mas que,si hn quem nito esteja conten-
' lllais urgonto do qno n diL magistr.•tura ó a to com o concurso dollos na grando associaçiio
roform& da ILdministraçKo, com· n doscontrn· nacional, nllo soriio ellos os mais prcjudic!Ldos
lisaçiio doo intoro••es provinciaos o mnnici- com o divorcio.
pMs, oondo para notar quo umn dao consoquon- Nota dopoia o orador ·guo 11o contrnlisaçito maia
eina da dosoontralisaçKo, 1Llóm dos gr.mdos so manifesta poln policin do que pela ndminill-
bonofioio• quo olln trnrin, f<lra por corto o~o­ traç"o proprinmonto dita•. Entendo q!lo, or-
nornr o governo da poBIIdiL rosponBIIbilidado ganizado o munioipio tnl como devo ser 1 ao
que o Mabrunhn, pois om DOIRO pair. ns<ll\ se administrador muntcip!Ll devo cabor a pohcia,
ANNA~S DO S~NADO

lll'OUlii'I\Ud?·•~ .uo••a Ol'!l'nlli~<ll,•no ha:n!oni~~Lr Nus tJIIolltGes 1•olutivu :1• lll'Íllnos ll~minill­
u• •lou•lli'IIICIIliU• u~LI·omo•-o <11\ oloctmdu<lo o tr"tivus, "' conllicto• só ae tõnl·dori\'ndo d~
o d.. liv•·o uomoaçiio do governo. ·ignol'l\nciu dos tribunoes, que u4o ttlm ~~bido
~u1 moio do tod••• o•h•• noco~<si<l~Ldos, sobro limitar-se 1l •u~ competencia. Este foi U>u doa
•1uo or" lll'eci•o IUo<lital' •oriumonto, o honrado asoumt>tos wn que mni• urgul~~os ao ll~or~111
miuist1·o, ''uloudo-so •la. conselho• do possons no orador, durante o sou ministorio, o por isso·
o•t•·nnhus uo purlumonto, <JUOI' oatnbulocor folga pnrn que se lho olfere~a onsojo de estnbo-
umn Ol'gunizaç4o policit~l, na 'lual S, Ex. ô o le0er a \'erd~doirn doutri11a,
primeiro a u~o coutlnr. . A oonstitui~no fez do. thosouro publico· um
A••itn l'tlulmante o provn o f~Lcto do no1u >nl' ''erdu<l~iro trib"nal, e tribun11l, tilo ospeci•l que
S. ~~. chofo• •lo J>Oiici" tirado~ dentro o• jui· IIIIÍ nos pai~es em que nito se udmitto contou-
~,.a, o 'luo ~>indn ultimnmonto ao dotr IIIL chotln cioso udrninistrntivo, u oontns doa re•pon•uveia
do polic111 da córto, )lMIL a qu11l foi oacolhido ano aujoitns 11 udministraQltO de faz"ndn" nno
""' int.elligento o l"'obo juiz, mns cuja Jlrobi- 110 podor judiciaria. ,Nu Bolgica o t~ibunnl
d&do e intolligonci11 >uolhormonta •o lllll'OVeit:l· de cus~o~M assim o ontonde, declurando u
rirt.m no exoroic:io da mn.gish•ntura. sua incompotencia doodo que se tr;lla do
011tr" provi\ do quo o nobre miuistro nno ostú ·contas.
bom con,~oncido dali principias da sua. I'C(ormn., Oro, •endo n. prislto ndministrnti\'a um maio
ostn 0111 >JUO n~o tem ob•o••,•ndo, na pratica, o. cotu quo a'lai ucautela. os iutorossos da fn.ze~da
publicllo, llollllim como os da disciplino slo oco.n-
da nntiguidodo, quo ostnboleco no sou projecto.
tolados polu pris~o dos militares, em virtude do
Em rog~n. onlonde o o.-adOI' q·.1o o J>rineipio da.
ordem do• commondantos, om casos espociMs,
antiguidade ruio ti boro, porque os 111e1Jtos, com
'cloro ési!l q no ne•••• cosos nh teu> log~r a
soron• mnis nntigos, n1io ttin1 mnis direito n in-
eoueossno de habeas oorpus. Sito necossi-
fluir D!l tlirocç:io tln sociodndo ; runs o nobre
tl,\des supremas, neantohdua por lois oapecia~
minist1•o, tendo-o udoptutlo coõ1o umJ. h'ILrnntin
lis•imas.
dn indepon•loncia dn mogi.•tr~turn. nilo dovorn
tol-o po<tergndo om nlgumns promoçi!os que O o••ador dos~u"olve lnrgamento osto ponto,
mostrando como o tribunnl judicinrio · nl!o tC~m
tem fetto, entro ns 'J~nes a do jui~ do direito di\
comp·,toncia. pl\rtl. julgar tln. mat wia; tnl>.ll só da
comarca tio Tubnriio, om Santn Cathnrina, pnrn
fúrmu., atú l'olo principio dt>jurisdicçáo, por.1.uo
n. do S. Leopoldo, no Rio ürnndo do Sul. E• to
Mio do nobro ministro dou lagar ús consurllS 1111.ro. duvid~r ó preciso quo o juiz seja supmor
no q_uo docrotou a 11ri;ão ; o o.• tribunno• judi-
q uo lho dirigill o nobre SClllndor nor Snnta Ca-
ciaMos n1io sl!o superioras ao tribunal dó tho·
tharin.n., o o orador om todo ·a énso pandora
souro, os magistrados sl!o os agentes da jus·
t!UO o.nóbre ministro dovorin. ter os.·oi"ado mn.is,
tiçn., n.sslm como a·s ministros stlo · Ol grãndos
vorquo MBim, violando o principio I)CL nntigui-
dndo n~••• promoç;io, como que justificou 11 agontes dll a.dministrllçl(o.
susroitn ·~o quo fui victimo, porocondo e!l'ecti-Onda iriiL parar a indopondoneia dos podare•,
v:uuonto. quo teve por fim nrrodnr o•so seu si a justi~" .e~ulg.<sso com o direito do revogar
ndvors:\rio do distrtcto oloitornl em quo olloI1B ordons mimstoriaos·'j .
podi:1 proju•licnr n S. Ex, A compoteneili do tribunl\1 ó para vor si lu•
vicio na redac~!lo do mnndnto, si ello ostd Msi-
\"oltnndo n trntar da polici11,.occupa-so o oro·
gnado polo Jmz, o si foi intimado pelo offieiol
dor com o procodimonto do ox-chofo do policbdo jushçn; SI omfim se prooncl1ernm as formn-
da có•·te, por occo.si~o do roubo do nlgun1111
lidl\dos lognos, mn• nito decido d~ quesllio in-
,joins da familio imperial. Pedira o o~ndor in-
trinsoe~LnPnto; nito ontm no me rito deli.•.
formaçi!os sobro o facto, o o ox·chofo, quo mO• Em domonstrnçrro da doutrinn quo sustenta,
rccou do governo UOll\ transfercncia, J:II'Omvol-
rofore um facto occorrido no tempo do minis-
>ncnto como recompensa do. habilidl\do quo ma-
torio Zncharins.
nifestou nc""" occnsiiio, explicou 11 illognl Um thosouroiro dn socrotari11 da fazenda foi
soltura dos rôo•, preso• por ordem de um mn· !'roso por erimo do pro\·~ricnçfio, por onlem do
gistrado, dizendo quo ns<im proeod !ri\- om ministro rll\ agricultura,quo ora o nobre sent>dor
vir tudo elo principio os •encialmonto liberal qno
poli\ Dnhio. o. paeionto intorpn habca.t co''l''"•
ditou n loi do.. reformo. judicio.ril\. :-Ia.< si Uto
que foi-lhe negl\do por sor 1\• pris1io ndm1nis·
liberal monte entendo o•sos princípios, po: quo
trntiva. E nosto cnso ontonrlo o or,1dor que ruto
enlltn, precipitnrlnmonto, otroctuou n pris~o pre-
devia sor negado, porqno o ministro d~ agri-
ventivo.? culturn n~o ora o compotonto po.ra julgar as
O go\•orno nb.1fou este negocio, ma 1 o ospirito
cont:ls. lllllS sim o tribunal do tl1osouro. O mi-
publico nlto pódo satisfnzor-so com oslll info~­
nistro dn llgriculturn·dovori~ ter participado o
maçiio do Sr. ox-chofe do policio. A lei ó igual
facto no d• faz•mda, o, vorillcodo o al'nf\oc, ora
osso m:nistro quo devi" ordenar 1\ pris~o.
pnr.1. todos, o 1\ o.utoridndo pordcrtl todo. a sua
torç&, doado quo o povo n considerar, nlio como O contlicto do n!L'ibuiçõos, qno foi ,n~qu llo
a mantonorlorn das lois, 111118 como o primeiro
o.1so lovnntndo polo procu~.·<lor d~ corr\n, o•\1\
'I"" nollnsnbro o~eopçiles i!Jjnstificavois. Mo só ordonndo ror um nviso do ~r. Viseon•lo
do lt tbornhy,m!IS ó d11 lo i orgnnic~ do thosouro,
O or11dor tratn om ~eguul' do um 11onto do
qno se occupou o nobre sanador por :\!mas Go-o do rngulamonto np:•ro1•ndo por loi. que. dosdo
raM-os conflictos do attribuiçio. quo h~ja im•nsilo <lo poder ,iudicinl. ""lo1'11nto
F.sln qnostiío mio· snbo como a qnor mnis o confi•eto.
garantir o nobro sonndor por llfinns, porque &'corto quo o tllosouro t•mbom p•\rlo obsor-
nosso ponto tudo está bom garl\ntido. mr, ,julgnndo nlennçnrlo o re.spon•Mol quo nfio

SESSÃO ll:M 18 DR JtlNIIO 23
o o»livo.·, m~• !•~ o re,ouriiO p~ra o vouór supro• O F.h•. X...tl.:t'byet te corne~a dizendo
mo, que Ó O IUIUIILOl'IO O O COillolho do O»l!IUO, quo teve razao o nobre •enadur. por lllinns
O tribuu>l elo Lheqou,•o julg11 om primeiru in· Oo.•ae<, <tuundo n!Ur1nou •JUO a jli'Oposlç!o, em
sLuloia; O U~ segund.. iuaL~neiu. dO governo Jnat61'iaJ>e•lioal,ora moi• parca do quo nsleJii•·
com o conselho do oal.lldo, ln~~os ingloza, franceza. e belgu,
Dopoia do d~aeuvolvhl11 u~gumoul.llçllo, refa· Cohl ó!!foito, olln ofr •ca em croa r dolialos;
re• so o orJdor ú. guu.rd11 nu.oionbl, ontoodenuo uesu parto us · cowmissnos t>l'a•Larom-Je do
que ellu devo aer 11holidll, moa podinuo no nobro systom" f1·anooz e d:dei l>elgu. Quizeram antes
ministro que, omq u•nto o nllo fór, a admini•b•;> continu •r a • lrt>di~OIÍs dJ no.•so codiS'O eri·
com u le••· 1\ iguAidu.do do cidadno truz a ohri· minnl, que ó incontostllvolmonte um dos monu-
guç4o jl':•rJl uo serviço, o p>r isso a» proferen- mentos logi•la.tivos mais udUJira.veis dos tempo11
ci•• llllo aom1>re odioana, Entre nóa llllo ld oa modernos, o <tue so di•Linguo poh •uu sobrie-
infelizes oa •tuo sori'Ciu, e um pu.iz cuj~ oo•un· dade, singeleza, proci•4o e ultt> gonorali•aç~o.
cin o vor~u.doir.:menle democraLic11 n4o pódo, .Assim pois, ontend•nmt que não deviam aor
som nller "' n• suas condiçõe•, croar u1u privi- clas•iticndos con10 dolictoa em m '!lo ria ele asso-
legio, um' nobroza, qno n~o ost1l nos lei•. ciação anonyu•·• sonl!o os factos que por sua
O orado: uao faz •obro esLl asaumpto·con•u~a naturozn fossem gra1·o~. e parecessOHI scientifi·
ao nobro mini•t•·o: a,:én"s lhe npresonta uma. cnmento reunir os·carncteros do crime.
reelnm •ç4o. . · · gnumora .em soguid• as omissões notadas
' O tononto··coronel · Josó Antonio 1\lu.rlins por aquollo nobre sonodor no artigo do pro-
Jecto o justitlca-:w uma por .uma, mostrando
pediu domiss:o elo commando do corpo 33 da principnlmente lue os factos considera,los" do-
guarda nacional de Sant'Anna do Livramento ; licto• em outras ogislaçuoa, guando 'I'Oalmonto
nl!o foz requerimento mas po li•t-a 110 commlln- o forem, torilo co~rectivo no coligo pennl, o
danto superior. Som duvida l••ra o•quivar-so, sustonl.llndo como algun. .nüo deveUJ ter Olsa
foi-lho dada a demissüo, mio do commn.ndo, qualifiea~~o. o como ó inconveniente crear o
mil& do posto, Orn, pela lei, os postosld se po- dolicto for•nal, nilo so trnL'IIllo de orr!om o de
dem perde: po1• sentença, desconceituando-se aoguranç' publiciL.
a&sim um cidadão di<tincto, que julga corLII- Roferinrlo·so li· omissr.o notada n rospeito
mente ser o acto wna·vingançn .politica con· dllB bni:c•• f:ol.,.s,diz quo ns commi•siles nlo in·
&eguida por intormedio do nobre preSidente do cluiram essa fraudo porque a ·proposição só·so
Rio Gronde do Sul. · • p•ooecnpa das que. pódem sor commottidas · pe-
J:l cm mttro tempo fornm demittidns do "'us Jos ospoculndoi'JS quo fundnm ""ocinçiles nno-
·postos o tenente-coronel Folicinno Riboi•o o o nymos, pani so npropriurcm do uma maneira
major Antonio 1\!onso Ribeiro, mos fornm depois illicitl\ da fortuna alheia, o os b•ixas folsos a!io
reintegrados. Pedo, porunto, no nobro ministro 110 contrario pr~pllradaa para nssoclatüos ri·
quo tomo em. considcr•çito o facto, decidindo vnB!!,. como meio de l•1to, em bom illicito, Toma,
como fõr de justiçA. . entretanto, nota dns obsorvnções do' nobre sen~
S3nto nao ter podido ser em tudo ng,Adavel dor, e quando n propoaiçno fõr de novo snbmet-
no nobre ministro, com'luonto · lh~ uNo fizosso tidn ,\S com missões, elhis estudarl!o o MsumptÍl,
aspor•s censuras, fez, poróm, o que ontondo ser n ver si póde tomnr-se algum~ providencin,
o sou dever. Con tinunndo a o.comp•nhnr a argumontaç>io
do nobre sonudor por lllinns, juatiflcani na dis-
Ficou a discusslto ndiadll poln hora. posições do artigo polo moamo honrado .sona-
Rotirou•so o Sr. ministro com as mesmos for· dor · impugnados, principnlmonte no· qno diz
'!"nlidades com que fór&roeebido. raspei to à respons·.tbilidndo dos ·tlscaes, e .li
O Sn. Lx:\o VELLoso, servindo do i»··secre- dos directores o ndministradores qno .poi'YOD·
tsriu, deu conLII do um ofllcio do minist.lrio do turn nbusnm do sons poderes. ..
imperio de hojo, communicando, cm resposta ao o··arndor concluo dizendo quo o art. 28 dn
do senado do 12 do corronto mez; que Sua 1\la- proposiçllo ora um complemento nocessnrio' do
gesl.lldo · o lmporndor digna-se de rocober systemn; quo nolli oo adoptou, o que lho ti•·
amnnhü: :ls duaa horas da tardo, no paço da ·ci- rocon porfoitamontojuridico,.nn l>nrto .cm que
dade, a doputaçilo doss:tcamar.J. que tom do Apre- aublrnho n socio.indo anonyma ao 'procosso do
sentar ao moamo AuQ>usto Sonltor os autogrn-. t'Allencia. · ·
phos rolntivos aos decretos da assomblón gorai Ficou a discnssãn ndinda p~ln. hora.
·augruontsndo a vorba-Exorcicioa findos-o con-
ced mdo ao ministorio da guerra um cr~dito anp- O Sn. PnEBIDE:N'l'Rdon p•rà orJom do dia 20:
plomontnr para. " rle -Obras militnros. · 3• discuss1i0 da propo•içllo da camara dos
deputados, prorogando por quntro moz •s, a lei
SEGUNDA PARTg DA ORDEl\1 DO DIA do orçnm~nto do nctu~l o:toi'Cicio.
ConLinunçüo da 2" discnsallo do orçamento do
SOCIRD.\DJO:S .\lWNT~IAS ministorio dn justiç.t.
Continunç.l'o dn 2" discussão da proposiçilo dn. ·
ProaOS'uin n 2• discua111o do art.. 28 da pro- cnmar.• dos d~putndoa rolntivn :1• aoci~ados
po.•içüo da cnmnrn dos deputados rolntlva ás anonymao.
sociodados anonym•s com 011 artigos aubstuti-
voa olforocidos pelas commisslloa do logialaçllo 2• di•cuas§o do projoct~ do senado lnttra F,
o fazondn, do te82, exonerando o ex•th ·soureiro dns loto-
24 A'NNAES DO SENADO

ria11 da "órLo, SutUI'IIiuo Fol'l'eir.. dR \'oig~>, du vnntugenw <(UO ~QiXIirum de llOraobor ow 1,1rofew•
re•pou•ubilidado u1u quo inuorrou com n fn· •o1'e11 da ewoolo do muchini•to12 o do desenhista da
~endiL nacional, roparti~lto hydrogra~bica, e conoedoudo ao mi·
Dita ~a prajlooiç~o du c•uu·•ru doo •loputudo• nisto1io do ilupel•io ol•odito Jlllra pagamento du•
autorizando o govorno u COIUJlUial' do confor- dosJlOZIIa Mto• com o Mub•idio o publlcaçlio do.
midade .tlei n. 2,655, do 2\l d•• Setembro d • de balo• Ja seslil!o extruordiuaria; o 2•, q no 11
187á, o tomtJo do •orviço militar do . ma;.o1• 1uoama ;amara constou ter sido sangcion~~olio o
graduodo reformado Cypr1ano Jo•li Piras For- decreto da IUIIIomblóu geral, abrindo um credito
lunu. BllJ'pletÍlOiltal' paro III dOIP,OZai do ju•tiça do pri•
Levantou-ao u •ess!o tls 3 horas dP. tarde.
moira instu.ncia., corpo mllita.r'da policu~o o oon-
ducçao <lo ilrcsoi; e o terceiro,' q uo P. moamn en-
muro tendo pi'Ocodi~o 11 eloiçao du mosP. que do••e
..
funecionnr no prosou te moz, olegou: proai- ·
dento, o Sr. João Ferreira do l\!oura; vicu-pro- ·
si<lentoa, os Srs. José Rodriguoa do Lima Duar-
t••, Antonio Joaquim Rodrigues Junior o Anta·
:1:31 20 D~ JU:SIIO I>& 1882 nio l\loroil'" do !Jarros; 1•, 2•, 30 o 4• aecrota-
rioa, os Sr•· Jolto da l\!otta 1\!achado, Fran.cisco
Prdsidencia.do Sr. Bar1io d~ Coi~!Jipd lldofonao Ribeiro do Mono zoa, Leopoltlo Augusto
Deocbcinno do l\!ollo o Cunha e Josó Basson
SUlU!.\RJO, -l~XPilliiC."'iTE. -lluoiiLIÕ Ja in(ormaiiôl!t. de Miranda Oaorio.-lntoirooo.
DhiCIII'IID o I'OlJIIOtimonta do Sr. \'ii lato do llol!lllroll.
Attri'OV3tltfl tiO 1'13querlzuouln.- Ontti:M I.Ul '''"' -l,ro• Ropreoontn.ç~o da camor" municipat do Caiu-
ro.:uti\';4 dll or~1uuonto Ubcuno a um onda tlo Sr. Sll· pi nua, da provincin. do S. Pnulo, pedindo quo
Taira llarllut. Ohcur.1o11 11011 Su. ,\lnrtinho CiUnJtOII em qualquer alte:·n.çilo quo fôr feita no loi do
( pre~sldouto do conaolho ), \'laeo~~tJII do J;,gnary, J 1111·
t{uair11 a Sih'oira. ~tarlina, \'otaç;tO,-l'rcanHsnlo do reformo. oloitornl, quanto no modo de eloger vo-
mlullitorlo tla jt~»LI~a. DlliCUrllo dO ::;r. COi'l'lliu, Adia• ro.tdores d•s camaras municipaos,so n!to n1lnde
monto da. tlitieu ..;to, revo••ter no voto de dous torças o sim so muto-
A's 11 horas da munhi! acharam-se presentes nhllo a· votnçito uninominal nctuolmonto docro-
3i Srs. senadores, a sabor: Bar/lo do Cotegipe, todn. -A' commisaüo do, constituição.
Cruz Machado,· Bari!o do 1\bmnngunpo, Le•!o O niosmo Sr. secretario pnrticipou que'QS
Volloso, Luiz Carlos, Dini~. Cur~o, Paula Pos- Srs. senadoras Visconde do Paranagut\ e Fausto
soa, Chicharro, Lafayotto, 1\fortinho Campos, do Aguiar lho pediram quo communiCII.I$0 ao
Castro Corroirtl, Loitao dn Cunha, Ribeiro dn sor:adl quo nllo compnraC111m ;1 sessão por in·
Luz, Teixeira Junior, Cerro ia, Visconde do commod~dos. -Inteirado.
Abnotó, Barros Barreto, Viriato do 1\fodoiros,
Paes do 1\!ondonça, Jun•1ueirn, Visconde de l\lu· '
ritibo, Dan tas, Henrique d'Aviln, Bnrllo du , PEDIDO DE l:SFOR)lAQilES
Laguna, do Lamnro, Vieira da SUvn, Afl'onso
Cel•o, Luiz Folippo, João Alfredo o Silveira O S1•. Vh•into ·de lUe<leiros :
Martins. -Sr. presidente, corre como corto que o actual
Doixoram do comparecer, com cousa partici- Sr. mmistro dn agricultura contratou com a
pado, os Srs. Burilo do Mnroim, Bar~o do Souza Compagnic dos CMmins do For Brdsiliens ll
Quoiroz, Diogo Velho, Jogunribo, Fuusto do conslrucçllo do um ramal do porto do Antoninu
.Aguiar, Franco do Sá, Octnviano,Anttlo, Godoy, par:> Morrotos, o, no mesmo tempo, a conti-
Josá Bonifncio, Visconde do Paranngu:l o Vis- nuação dos estudos pora o prolongamento da
conde do Polotas. · · • ostrllda do forro do Pnrnni.
O Sn. PnESIDli::."Tll: abriu a so•siio, Como mo parece n!io ·existir aatorização do
L'Ju-so n. neta do. sosf:lliO n.ntccodonto, o, niio ospecio nlgutnn para que ~os contrato• so tl-
havendo quom sobro olln fizesse obsorvoçõos, zossem, o quorondo 1nte1rar-mo com oegu-
dou-se por approvadn. · rnnça n os to respeito, vou submotter ~ consi-
Comparocernm, depois do aborL~ a sessão, os dorAç~o do senado o segninto requerimento (lê):
Srs, Cunha o Figuoirodo, Condo do Bnopondy, " Roquoiro, quo por intormedio do minis·
Sar"ivo, Sinimbti, Visconde do Jnguary, Uchón torio da nrrricultnrll, commercio ·o obras pu-
Covolcnnti, Silvoirtl da Malta, Christinno Otto- blicas sejam dn.d111 11.1 seguintes informo.ç!los :
ni, Silvoira Lobo, Visconde de Bom Retiro, Vis-
coado do Nithoroy, l\Ioirn de Vnsconcollo•, Fer- 1.• Si h:. ou nilo algum contrato, o qunos Ós
nandes do. Cunho o Nunos Gonçalves. aeus tormos, ontre o govorno o n Co"W'"!Inie de.•
Cllo~~tin.• do Fcr 81·csilic1l• parn P. oxecuçlto
O Sn. i• S~cnzrAma dou conta elo seguinte do estudos preliminnres ou definitivos,. pnrll o
prolongnmoniO da ostrll<la do forro do Paran1\ :
EXPEDIENTE
2.• Si bll ou não algum contrato, o quaos os
Troo officios do 1• socrotario da cnmllra rlos sou• termos, antro ns duna parto• "cima rafe-
deputados, dous do 17 o um do lll do corrente ridas, para a con•trucçllo do um rnmnl do porto
moz, communicnndo o 1,1rimoiro quo nquclln do .Antonil>n " ~lorretes; •
cnmara ndoptoll o Vl\i dir1gir ti snncç~o os da· 3.• No caso nftlrmntivo, om'quo lei fnndou·•o
crotos dn nssomblón gorai, 1\brindo crcditoa no o respectivo miniotra pnr~ tor somelha~to pro-
ministorio rll\ marinha rnra pagamento rins codimonto. • ·
SESSÃO llM 20 DE JllNIIO 25
l~oi npoiuuo, roi tO OUI uiaOUSSUO O IÍBill U11• governo tem doauurado os sou• l'igorosos
buto upprova.do, deveres.
'l'u!l~ quanto se tom po.s•ado 00111 relaQilo ao
ORDI::~I DO DIA bosJllCIO do Pedro 11, nllo obstante o muito quo
moroce o illustre Jlrovedor dn Santa euu da
.1'1\01\00,ITI\'A llO 01\Q,\!IIKNTO Miserioordi~, exig1a sem duvida, IUDsmo 110
inlore•se deste, que o. governo nllo deixa~so,
Entrou om 3• diacuaalto " propo•içllo d~ cn- como tom feito, correr osso neS"ocio 11 roveli.11,
mnrn doa dBtJutndos proroS"ando por quatro mo- quando, polo contr.1•io, oumprie.-14e intervir
~Oil U lo i do Or9UIUOIItO no LLClU:II OXOI'Jicio, <lirocti>. o positivaw1ente pnra. 11purn1• 11 verdade
em ordem u. garao~tir n ti!o importante ostabo-
loc:imonto· t.odu.s as indisponsuvoi11 oondiç!Sea
OS>.•, Silveira. Mn.1•th1..- nao pN· do seus dlÍstinos. . . _
tende imp1dir LL pnssogom doota. rosoluç~o. mu , Qunl<tuer que soja a autoridade do illustre
ont•n<ll que nllo pódo ser votada, cmbOI'I\ se provador, som duvida muito grande, ·afinal de
reconheça. ser isso nocossnrio, som o •o•npe- · oontns ó Ul)ln parto, o a. sua. ~nl..vra, por mais
tonto prot~ato pnra. eatygmatisa1• o SJBL'JIUI\ que .respsitndu. que soja., não ú suftlciente· para
tantas vozos o com tant" •morgia. fo1 prolliG"'ào tr11n~uillisnr a. opinillo pelo que respeita 110
pelo Sr. presidente do ~onsolho, nctua.l min1stro hosr1cio de Podro .11. ·
d" f•zendn. · . Nom teria o illustre provedor ju•t~ ra.z4o para.
E nem se importaria. 1i111ito o orador '!UO n susceptibil!•nr-so p~l11 intervonçito do go1•erno,
proroga.tiva fosso demor~d•, ou mosmo cnhiuo, om ·taes Clrcumsta.ncins, vi• to· ~uo dl :modo
porctue, fr•lica.mento o dachrn, profere, acha algum enfrnq11ecorià. 11 ·sua 11utoridnde, ou <1~•-
moia convonlonto aos ·inte:esses do Eotndo, o moralisarin o ostnbolecimento. , ,.
governo t 'mpornrio do dict:ldura. fina.nceirà, do Bom, pelo contr~rio, pois-que, como se'. ••be,
que esta nppnrencia. d·1 logalidado, que tira. do qu>ndo um gcn~rJI, é .acc1181l.dO do qualquer
todo IL responsnbilida.do do ~rovorno pura pus- quebra no cumprimento· dos seus deveres, ou
sal-a no parbmonto, quo ·aliiÍS devia ser o sou n:> s~n ho_nra, o primoirc p3.8so <laqu,llo que
fiscal. Par• demonstrar o orador estn proposi- s~ proza-o roqu •ror con•olho do guerra.
çi!o oxhibo diversos nrgnmentos, concluindo por A ndministrnçlo, ll< rop11rtiçilos publicns, os
obsorvnr, quo ó nns ·ultionns oxtremidrules, do- bancos, todos ossos ostabolocimentos ~r•nha•n
pois de passados os quatro moz~s . da. primeira. immonsamonto .com u1n oxamQ publico, para. o
sessllo, ojá no segundo moz dn •ogunda, quando p>iz todo vor o conhecer com onctidi!o como· ó
deviam ostar·voLados o s:mccionndos os orç~· ndmioistrad~ ,1\indn. nos: mais insignificontos
mantos, qu1 vem o govurno peclir a prorogativn pontos. .
para que op,rl•monto, coUocndon. tristeposi- No onmo a. quo ao· procedeu ·no· hospicio do
tito, 011 d<L dictpdura., ou desta lcgnlid 1de npp•- Pedro II nlto haveria •enilo honra para o eatn-
ronto, tivoss3 do ILSsumir a rosponsnbilidado, quo belecimonto, gloria por,, o illustro provedor o
só no mesmo governo cl\bia. · pnrn n ndministraçi!o-si dosso exame rcalll·
E' o Sir. presidente do conselho " origem, o ta•so o quo dovin rosulta.r-isto é, a rogub-
causador <lesto ml\1, o isso'; pol<' rl\zi!o que .iá o ridrulo o n mois convonionto·prntic~ do sorvito•
. orador doclnrou desde" primeira voz -o vicio , Em ultima ano.lyse,. todos podem confiar e
do origom do sou ministorio. louvar-• o nl\ dirocçi!o da SnntiL Casa •. Quem nüo
pódo, porém, ó o govorno, porquo o soa dever,
. E' por essa. r:lzão, .ossO vicio .do nascimento, desolo q uo h• 1111111 quoixn, · ó, examinar e. provi·
quo se tom visto ossas capitul~çilos, · dn.• qua.os doncil\r, mnndnndo publicar o rosultn.do dos
o quo resulta ó serem os int •rossos publicas sons oxamos · o quaes ,as. medidos adoptadas.
sacrificndos. Para. ser ministre parlamentar níw
' bastn sor membro do parlo.monto, ó preciso dis- . Occu pnndo-so em .ao.guida. com os factos quo
por do sufficionto energia pnr11 encaminhar ILB ha ,<lias discutiu :o nobro sonndor pelo Rio de
. discussões na caml\ra, quo tenha. n força moral .Tnnoiro,com tnntiL proflcioncin o com lllo solidas
nocossaria para. ro3olvor as <(Uostllos com oco- argumentos, em rolaçito . ao Ba.nco do Brazil, ·o
nomiEL do tempo o o convonionto critorio, <Jllo orador porguntn si· .n«o· morocom ossos factos
ostoja revestido dEL força o onergin precisas nlgumo. providencia. ·da P"rte do·nobro presi-
parn reunir todas ns vontndos o f~zor da. collo- dente de conselho Y , , . . . · . · , ·. · .
ctividado uma unidado. . . Pódo o nobre rrosidonte do conselho anim
Do n1to adoptnr ostn praÜcn o quo · rosnlta 1 procodor, tr•tnndo-so do um ostabolocimento
Si ao tratiL dos negocias da J!Uorrn, oxpedo-so dnquolla ordem, succursnl do thosouro, banco
uma ordem o, npoza.r dn subordini\Çito do os- do omissllo. com curso forçado, com traçados
pirite militar, a.s direcções das escolas nllo cum· por uml\ loi orgnnico, pódo · fazer tra.nsa.cç!Soa
prom, oa, si eumprom, ~rotO!:It.n.m om congro- da.. n:l.ta~ozn. do. quo foz, viola.nclo n. loi da sua
gaçlio. · ox1stonem.,. os sou• estatuto,, eomo ao tornou
Si ó em relaç•To a. um nlto funccionnrio, C9n· evidente, doado que o nobre sonndor mo•trou,
snrl\•se, desmornlion-so, mas não so domitte. pelos discursos stonographados, que ~inha
or.., isto nltO ó governo sório. hiLvido um projuizo em·ol'oraç!Sos do cambio na
Presoguindo nn domonstrnçiio dostn thoso, o . importn.ncin do 800:000$7 Isto porque, pl\rA •o
orador rofero-so n. diversos fiLetes, ultimamente distribuirom dividondos acimn do 8 •f,, tovo do
occorridos, quo hi•tori" Rcompnnhnndo-os do lançar-ao m«o do fundo do roàorva., que nlias
vnrindns considornçõos pnriL concluir quo o tom um fim muito difl'oronto.
v. n.-l
:ao ANNAES DO SENADO

l'ulln thLII dec~ntndn~ /'rovidanoiaw, doa !Mim·• muito •1uo o Sr, presidente do oonlie-
:.!5.000:000:-:; &llnvoLtrn, 11\&tlit n \'Or,lndoiru.monto lho uno pou~o ootno ollo Ol'•"lor "rospuito d~
illuooria, i•orque n nnM, 11011 amigo•, dd-•o aitua~fio ooonomicn do p~iz," que estajn S, gx,
dinheiro •••n a garantia, 11 ou troo, par~ o darem om um11 •ilu~~ao tllo faliz qu•• llpNB"IIta um
li \'ardadoira luvonrn neceaoitadu, é pelo juro oaldo. Nilo di~oute •••e •nldo, ucoitu-o,
duplo, !'acto de 'l"" o Sr. presidenta do oon&olho Hu oaso onldo o UIUU Jll'OIUPS~II do, ronda d11
devo ter conhecunento. ostt';ldna do fort•o, o <JUO [>ura o orado1· o uuu1
O Sr. preoidente do conilelho contesta em Q'l'!Lndo aor1Jrozu, [lorque calouluva quo os•••
apat•te esta •••orç~o, soure a qual o orador estr;odas h~vium rld ser 1>or muito tompo um
in•i•te. · S'l'unde Ollllli Plll'll o thaliOUro. Mas o noure
Allude b•muom o orador li esperança da pro- mi11iatro <lu fazendiL diz qu• ""l'ora duhi gran-
rcgaçfio do 1':'11~0 da. compnnllia JJotanical clos va.nt11gan•, e o orador ontlto folgn muito do
Garden, prorogatfio quo o governo nfio tem o oóJtn.r em orro,
direito do concodor, por ser uma usurpaç4o. As estradas de ferro, comoffeito, sfio do ordi-
Por mais de uma voz· o nouro ministro clamou nario melhor,\ln11lto 1nnito reprcrluctivo, ma•
na. CMuara do• deputndos nesso sentido, aus. m•JdiiLnlo dnas condições : 11 1• ó quo sejam
tentando <JUe n4o '"m o governo o direito do ncortad~s. •eu traçado sejn convonionto ; o 11 2•
assumir" aclministrRtho da cidade do Rio do pnra sor ostondido o •ystorniL como tom sido
Janeiro, quo pertence li municipolidado. entro nós, era preciso qu' n >w•rchn du ndmi·
Como testemunhe mais dessa uaurpaçfio in- nistraçfio do Brazil fosse tal, e tambo1n tal 11
dica o orndor tombem o jardim do campo do corrente do omigrnç•lo que so pudosao proce·
Acclonmç«o. · der como os E:stodos-Unidoo -sacando com
E' por isso que rocl•una sempre o orador audaci:t. sobro o futuro.
peln organiznçi!o do municipio. 1~' preciso re- Nós temos uma grando controriodado para n
stituir li municipnlirl•de do Rio do Janeiro n illu- immigra~ilo: ó fallarmoa o. linS"ua portuguoza,
mioa~.ilo, oa trilhos, ns prnças, cujn ndminis- Nilo diz isso, como muitos, para dORfazor nn
traçfio o governo usurpa. orige111 commum dos dons povos, porque nllo
Faz nindn nlgumns observnçõoa condomnnndo póde haver mais gloriosa. Um punhado do ho-
o contrato quo o A'OI'Orno mnntom com o bnnco, mens, que pôde fazer-se representar 11118 cinco
en1 virtude do qual paga m~<is 1 •t. pelo di· 1'"rtes do mundo, o chegou .: formar um impe-
nhoiro que alli rocobe. rio tão colcssnl. como o Braxil, tom sem dnvtdn
O Sr. prcsidon te do conselho nchn tudo cm poucos exemplos n~ historiA do humanidJLde.
u'to bom ostndo, que nprcsentn um soldo e pro- Maa osso seu defeito nrLtnral, ó o sou pequeno
põe reducçi!o da ·impostos. Ahi conte com o numero. Si immigrllSsc toda a populaç1lo do
orndor; mas, nesse CMO, quer n igunldndo. Portugnl. nindn nssiln o Brnzil m'lo tlcaril\ po-
Por ossns roducções alludidns, ncreditn o voado. E o• inglozo• o os allemilos, que &ao,
orndor que ostnmos em lisongciras condições por llSsim dizer, nforça vivo na hum1mtd~do, c
finnneoirn.s, porque só quem tom o noecss.,rio, q uo por toda a parte transmittom sanguo novo,
mnis do que iaso, só quem tem o util-póclo ter nnturnlmonto nlío povoo.rilo do profer.1ncin um
pnl'l' gnstor o superfino. paiz bto ditforentc em Iingua, quando tom o•
Emtmera na diversas qunntins votndns pnrn Estados Unidos o a. J\.ustro.lia, mllito mn.is dia-
dospezns desta ultimo. classe, tnos como a tantos, o,portnnto,com passagens mn.is cn.rns, o
obscrrnçfio d's astros, n creaç«o de ostnboloci- finnlmonto com a logtsln.ç1to atrasndn, prin·
mcntcs do luxo o outrn.s, cntrotnnto que trcs cipalmonto sob o ponto do vistn. religioso, mto
qunrtos dn. nossa populn~./lo n1'!0 snbo lor nem tendo adoptado o cnAAmcnto civil, que ó uma
escrever! necessidade palpitante que se deve .satisfazer,
antes de se tomarem providencias, o gastar'
E' disto quo so rlovin, mesmo om ouodicncin. osso dinheiro em man<lar vir colonos.
ao preceito constitucional, trntl\r 1\ntcs de tudo, A. esto respeito o quo otroroco o nobre presi-
depois, hnvendo recul'llos, proporcionar instruc- dente d~ conselho YNada. .
çiio ml\is solidn, como olomcntos de ngricultura, Propilo S. 1>:<. n diminuiçlto do 2 '/• no im-
do scioncias nntnrnos, do cscripturaçilo mor- posto elo cnfe ; o orador propõo qnn ossn modida
cnn til-pn.rn. qno os cidn.d~os encontrem cm- soja oxtcnsivn no I\I!SUcnr, no nlgod~o o aos
prego fooil na industria o Mo venhnm do con- couros, f!'On,mlisnntlo-so assim o bmoficio á
tinuo solicitnrdo gcvorno omprogos nns repar- lavoura.
tições publicna, de mnneirn a nilo crear-so um Nosto ponto ontrn o orador. cm l11rgo d~s~n­
povo do supplienntos do omprogos, pari\ vivo- volvim,nto, mostrando quanto dovo s>r sworn
rom todos 1\ custa do E•tndo. a economia do Eslndo, o cemo a diminuiç1l0 do
Nós 1\ndnmos 1ls nvessns do tudo o por isso imposto porlondo sor momontan,nrnonto nma
deixamos as oscolns do primeira• lcttrns o os diminni~rto elo ronda, virá a nnimnr a prodvcç«a,
dO!I'Aiidos, rogntonndn uns vintcns parn o Ly• fncilitanrlo ns vonrlns, o nugrn~ntanrlo, por-
COil ele Arios o omcios, o ostnuolocimoniAI mais tante, a fnturn roooita do Estndo.
util rlo todo osto paiz, o vnmo• crcnr 13 lnbo-· Snst.onta cm soguidn quo 11110 tom justificn-
ratorios M oscnln do medicinll, som tor lio- çl!o nom ó rnzoavol o nrt. 1• da proro•içilo,
"'cru do la/JOratot•io, o comprar instrumentos qu~ndo mnnda qno continuo n vlgornr o orçn-
elo obscrvnç~n para torem n sorto quo tiveram '""nto com 1\ condiç«o do qoo ns do•P·1ZM sojnm
os quc,qunnelo sou prosidonto, ofl'crocon o illus- fnitll!l proporcionnlmnnto no tempo dn dnraç1to
tro Visconelo do Prn.dos no obsorvntorio astro- eln prorogntiv11. E' imposslvol fazer-•' cssn
nomico 1 conta elo proportlto. Nom os impestos •lic co-
SRSSÃO XM 20 DE JUNIIO 27
llrndos com tal rogulnridn<lo n·•u1 na dospe~ns miniolorio o contra u oua m&rall& I'olitica, "
podem f~ur-su proporoionnlrnento. que ja\ t.nho reopondido maio do uma voz.
A t•rorogatira n4o devo IJI• entendida como Ainda <tuando e•ta di<cu••!o nlto fos11o inteira-
proror:a~lto do orçamunto pa•sado, mas cou1o mente alheia ~ r&~oluoao que o•ta\ •obro a me•u
principio do futuro, poi• 6 por •••a que mr.is
tardo sn h~> de Ngular n o•criptu1'11çlto o a oon-
em 3• dioou••~o. ou ·nl!o mo julgariu obrigado
a voltar a e11te debate.
tnbilidndo, · l~m uma outra porto o nobre senador se
Antes do concluir pede ·11o nobr~ prosidmto occupou com serviço• espeoinos, to.mborn in-
rlo consolho que tomo,na qualidade de ropre- teiramente alheios 11 prorogntiva do orçamento
sentuntll do thesouro, n j>Osiçlto conveniente e1n ~· discuulto, 0111 tudo quanto S. Ex disse a
om ruhçlto no banco do Br~il, reis ô corronto respeito do hospicio de Peclro ll. Osonndo com-
que o banco tom causado verdadeiros males, nllo prehoude o quo ó ,este doboto e a t•olaçllo que
HÓ O. praça, mas ainda ao. thrrsouro, tendo feito tom com uma prórogntiva do orç•mento em 3•
oorn na suas oporaçnos do cambio, orn conso- discussio.
quoncia das OjiOraçnos rcnlizndns 11 raspoito da O Sn. St~VEIM M.mrr:~s:- S4omanoirasde
companhia Botanioal Gardan, baixar o caml>io entender~
do 23 u. 21.
· Depois do variar consideraçnos sobro oato O Sn. 1\t.\nTtNHO Curpos (Jlrcsidcnte do con~
ponto, o o~ador conclue enviando r\ mesa IIBUIL sellaol :-Nesta parto pouco moamo torci quo
emendu.. dizer nc ho1irndo senador: nl!o contesto o di-
Foi apoiuda o post:. conjunctamonto onl dis- reito que tem o poder publico do inspo~cion&r
cu,sao n •oguinto semolhnntes ostnbelocimontos ; o quo contesto,
porém, ô ao nobre senador ou a quem quer que
soja o direito de obrignr o poder publico a tU•
Emenda ao a.•t. i• torvir, quando o pela fórcna que a .outrem pa-
reçn conveniente .o justo. N~o contesto o di·
Suppt•ima-so a ultim• pnrto do nt•tigo :sendo roito; hei do, pore1n, intervir quando julgar
ns tl~Hpezus foit~• proporcionnlmonto no tempo convonionto o pela fórma quo 1110 parecer
de sun durnçiio-o norescento•se :-diminuin- melhor. ·
do-se 2 •/o no imposto de exportaç4o sobre
eaftl, assucnr, algodão o eoures.-S. R;- Sil- O Sn. Sn.YEIUA lltAUTINS:- E' por isso que
-cea'ra M a.rtins. censurei. ·
A' i i/2 hora da tnrde,quando oravn o Sr.Sil- o Sn. M.mTr:~no C.\MPos (pi'Csidcntc do ·co>~­
veirll Martins, o Sr. proaidonte, interrompendo-o, selllo': -Está no sou direito censurando ;
convidou n doput•çilo,quo tem d~ ir ao plçe da nio o nego. •
cidade npresentar.a Sun Mngostndo o Imperador A discusslto havida na imprensa nl!o pnssou
os nutograpbos âos decretos da assembléa ge • som conqocimonto do governo o som quo o
ral augmontando a verbo -Exorcicios findo do governo a acompanhnsso. Direi mesmo no.nobre
nctunl oxorcicio...;., concedendo no ministorio senador: •nbinl'jUO S.Ex. teria quo intervir neste
dn. guorrn um credito supplomentar pnm n ver· debato ; fui disto informado por umn. das pes-
ba-Obrns militare.!-lL cumprir n su• mis- soas quo tôm agitado. esta qucs~o; sabi11 dtsto,
HitO, e nom po~ isso mo JUlguei obr~gado a usar da
autoriàa.do do governo o a fazer com que o meu
Continuou a discUlsilo interrompid:r.. co!legl' do minislcrio do imporio usasse da au-
toridade do governo na mntc_rin, só por'1ue
O Sr. Ma.J.•tinho Oampoli!l (pr~­ sabia que o noloro senador ter1a o tem som pro
side>lt6 do consclho):-Sr. proaidonto, 11 ro- que censurar o miniatorio, por 11ito to r feito ou
soluçilo do quo se trata ô uma medida cspocia.l, por tor feito ; sabia, tinha certeza disto;
o as conaidero.çõos foitM polo honrado senador O Sa. Sn.vrmu. li1AnTtNs:-Snbi& mais.· do
P'lo.llio Grande do Sul, que acaba do sonta.~-so,
slio em sua ma.ior parte politicas contra o mi- que eu. ,
nisterio ..... O Sn. li!AnTINHO C.\)!Pos(presidclltC do.con-
O Sn. StLVIIiiM 1\LmTlNS:-Nilo, nilo foram so!ho):-Pó~e ser, e nesta maioria, não ad-
politicas. mim que soubesse disto por ser· V. Ex. um ju-
risconsulto o on um medico... .
O Sn. JI[ÁnTtN!IO CA)troa (presidente do con-
scl/ao):-l\lao ouçn-mo V. Ex., como ou o ouvi', O Sn. Sr~vEmA MAnTtNs:-Quo ou ia fnzor
com attenç;to. N!o poço nonhurnn considera-• censuras 1 ·
çl[o pos•onl ; poço IJUO mo l!ormitta discutir O Sn. li!AnTINHO CAMPO& (Ílresidcn.tc do co>l-
como V, Ex. põdo discutir. sell1o):-.,, para quo ou nosta matoria possa
O Sn. StLVllmA MAnn:~s:-Sim, senhor. ter si~o informado tnnto como o nobre senador,
porque sabe V • .Ex.· quo nllo deixo do tor in-
O Sn. 1\ú.nTtNHO CA)IPOs (presidente do con· timas rolaçnos com oo modicas meus collegl's. ·..
•ollao):-ll!a., repetirei, "' cons!doraçõo• em· O Sn. SrLvmrn• 1\IAnTtNs:-'Nito tom .iaso ap·
grande parto, do mnis do .melado do discurso piicnl)llO M quo disso; quo sabin. mais do · quo
do nobre •enndor j>elo Rio Grande do Sul, vor-
Hn.rnm sobro a ndmlnistraÇilo gorl\1 do minis- Otl'.
torlo, o oobron politicapurnmonto. Nesta parto OSn. liiAnTr:~uo Curros (pr11sidcnte rlo i:on-
o nobre sonrulor in<iatiu n1 accuoaçllo, que Lom JII!Iw):-NAet ,julguei noco~aaria n iutorvonçilo
feito repetidos vozo• contrn • org•nizaçilo do do governo. Noste ponto amda, apozar de go-
28 A.NNAES DO SENADO

vo••no, catou mniN liblll•ni do CJUO o nobl'O Neua• ~ao ~Nu duvi<ln necooa~rioa o ttlm toda ·11 oo111•
dor, JIMll miul o poder uinllil 11ao li ao1np1'0 o jl'Jt 1110ia omuit!'". IIJrviçoll, por6m · nlto p~ra
podor, quo o onthu~iMlmou. outra: na lldiUilll&traQRo ocouomion. lwp1to o
O Sn. SILI'~InA !IIAI\TIN&:-I'oia devo dOI', quo du~:. 11 umll das ~utaridJLdos m:li& compe•
tonto& quu t<lm intervindo no•L• ditlcusa4o :
O Sn, M.\nTINtiO C,Uii'OS ifl••osidonto do con•o m~io1• auxilio 'lue ao LlÓdO proatnl' !L udmi•
s~l/io):-Purn. mim o governo q uo monos go- J!i•Lra~ito <lo hoapi•io, u4o ó discutir-ao con•
vernl\ ó o melhor governo, tiUUII!UOI!to., o•t•• 1\bUIIOB lltUUIIlldO 118 poaaoas ;
O Sn. SiLV.IIlM Looo:-,\poiado, não _lu• 1mto o\'antagom.Uguma,
o Sti. MAI\TINUO c.un•os (presidenta <lo COII• Essas <JUOIIt~os du onfurmoiros o enforrnoiru
o outras de que se Lotu occupado a imprensu,
solho) :-Em tudo n~uillo ou1 que ou entende•• n4~ sito b•stantos vur;~. dotorminnr a i ntorvon•
<JUO a intervonçilo d~> uutoridndo ó dosnocos· çllo do gov,,rnu, em um ostllbolooimonto diri·
snria, quo o bom publico ao obtem indopondonto 10ido oo1u tanto zolo pelo aeu uctu>l 11rovodor,
da inlel'von~.ilo dn nutoridnde, n•io hei do %elo quo n:!o so Jlódo doix11r do r"conheeor ; o
intervir; om tudo n~uillo om c1uo ou ontondor quo cumpN ó mostrur-ll1o os nbusos c fnltns na
'Iuc n inlor\•onçilo dn autoridade, oin voz do certeza d 1 q uo sorllo corrigidóa. .
liom, fnrli moi, mo absterei de inte•·vir, o
noato caso ostli o· estnboiocimonto 1\ <JUO o uobro O Sn. S1LVF.Ul.\ llfAtlTINS :-Nem ou con- .
aonndor so roforiu, o a tosta do qual se nchn o tostei.
honrado cidndao, que, o nobre sonmlor u·utou O Sn. M.utTINUO C.\lii'OB (lwcsidcutc do con·
como Ol'l\ de j uatiçl\ ~ todos os respeitos. sellio): -W cata" grandu f11lta do mini~to1·io;
ó 11 juatiçn que fnz o nobre sonndor, mas eu
O Sn. StLV&Ill.\ lll.lnTINS :-Nilo lho fiz f11vor
algum. estou )mbitundo li sua justiçn, o direi quo nu·ucn
cont.ot com outra..
o Sn. M.lllTINIIO c.•~n·os (1lreiiddlltO do COII•
selho) :-Esse cidaruio n~o se neh:t li tosta dn· O Sn. SrLYI!!m.\ MAnTr~s: -Nom h~ do ter
quoiie ~stnbelecimonto senno por dodicnç<to li outrllsoniio 11 bol\ justiça.
humnuidndo, p1r amor da qunl snerillcn osou O Sll. M.\1\TlNIIO C.\Ml•os (prc•idcntc do con·
bom ost~r pessoal. sclho) :-0 aenado vojn essa justiça do .nobro
O Sn. Rm~~:rno DA Lu~ :-Apoiado. sena,Jor ... o ou j•l não desejo outra da sul\
parto... _
.."' Sn. U\UTINIIO CA)Il•os tprnsidontc do con-
selho): -E' um dos cargos mais onerosos que O Sn. StLVEUU 111.\nTtNS dú. outro 3parto.
ha. no Rio do Janeiro o de provedor da<fuolle O Sn. l\!,\1\TI:<no CA~IPOS (PI'esidanto tlo con• ·
ostnbolocimonto, cn•·go que tom sido sempre scllto): - ... o o nobre senador hn do respon-
osorcido por cidnditos ~uo tomam 11 si esllll tn· der no paiz pelo sou procedimento, ns•im como
rofn, sobrocnrrcgndos jà do outros serviços : só respondo pelo. meu.
o interesso, o zelo rolo 'bom dn humnnidndo o O Sn. Sn.vEm,, l\l.lnTt:<S : -Som duvida.
forçarin n tomnr osto trabalho pesadissimo •o-
bre seus homb:os. Quo:in o nobro sanador que O Sn. M,\nTtsno CA~rros (!presidente do
dn minhn 11arte; como rocoml'onsa por sun dodi· consoll1o) : - Nada mnis direi por consoquen-
eO:çilo no bom da humanidade, iuterviossJ na Cil\ sobro ostl\ queRtito n que so roforiu o nobro
contenda, pnr.ocendo nuxilinr o doscontont.~­ solll\dor, quos~io into,irnmento nlhoia li prorogn.-
mento outro possoa.s que tinh1m feito pnrto dn til•n do orçamento, principalmente cm 3• dis•
administração, oxautor.mdo n pessoas dignas CUSSilO. •
do todo o rospoilo o considora~ito 1 Qunl seria O outro nssumpto do que occupo11-so Lambem
n utilidade publion disto 7 A um dos principnc.•· S. Ex. foi rolntivo no Bnnco do Brnzil. Q1111nto n
o doo mais rospoitavois dos modicas que tóm i•to, 1\Ín<la l1n poucos dias, o h01tr11do senador
intervindo nosto debate, mou amigo particular, pola provinci11 do Rio do Janeiro occupou-so
o a quem presto 11 maior ostim:t, considor.1Ç1io odestn quostlto, o promottou voltar" olln em oc•
cllSÜlo opportunl\ ; pnrn ontllo cu mo nguardo ·
respeito, disso : não fnllo nisto ; ÍIIÇll cessnr os
at tqnes nn im~ronsa contra um homem quo O< tambom, o qunndo tiver do rospondor no nobro
n;o mor.,co. hS!o cidadão 1111 de sor o molho: Ronndor pelo Rio do Janoiro, · que promottou
auxiliar quo todo o mundo. pódo encontrar, o occupar-so desta mnloril\ an. discussão dos orça-
governo o os nmigos da. humnnidado, parn mo· mentos, mo scr:i licito tomnr cm considoraçiio o
!horar n ndministr,,çlto ·dosso o .tabolocimouto que disso o nobre sonndor. .
no que for justo, • Lliroi nponns ngorn 1\ S. Ex. que. estas
quostil~s Jl"rocom dever correr mnis por conta
0 Sn. DANT.Io:-Apoindo. dos interessados, o na. ndmini•trnç.lci do banco,
olistom ontro ollos roprosontnntos dos mhis
O Sn. li!AnTr:<no C.\lii'OB (}ll'csidcnl6 do con-
selho) :-Os rlof•itos qu, oxistom porvontur;t hono•tos, do.• mais ricos o dos mnio rOBJlOita•
n~s~' ci\Sa do caridade do Rio do .Jnuoiro, são os veis do commorcio do Rio d 1 Jnnoiro; o n
dofoitos qu1 npparocom, qu>J 110 pócle noto. r om propril\ provinr.in do nobro sanador tom 1111i
outras cMns do cnr'dndo OH1 toda n P'rto do um roprosontanto muito digno, o" sun intor•
mundo. E salJo S. E•. qno rm nmn casa dossns, vonçiio DI\ ndministr.u;lto do b"nco, lranquilla-
os modi,.os s;to som dnvicla posso:~ a muito com- Zl\ o g.1ranto o govgrno por osto IA.!Io. No din
pet 'li tos, mno nfio do\'om intorvir nn ndminis· 30 deste moz, no ultimo do .Junho ou 1• do
trnç.io ·oconomion do ootabolocimonto, BOnito .Julho hl\ do haver Uml\ ns<omhlóa gorai rios
quanto 11 hygione o tr.1tnmonto dos onformo•; accionistas do banco, o sor·lhos-lulo pr:stadas
SESSÃO E:..t 20 DE JUNUO 20
COIII~W, ao~rB OIIIBS IIO!fOOiow, C)UO pllrOCOill•IUO 0 Sn, SILV~III.\ l\1.\IITINI :-Nl!o, 110nl10r.
mai11 prop~riamonto sor da1 ulçaau do•tos acoio- O Su, li!ARTINIIO CAliPOa (pralidanto do con.
niatu•, Nilo aoi '/uaow llito oa intOI'OIIIIOB do 1al11o) :-Eu nl!o pr011UZ isto, o q11o pedi foi 11
Esuulo indl11aolu vo anouto ligndo11· no Uunco do pror•ogat.llo do orçamento nclunl o aoru 11 dimi-
Br11zil. O iutoa•euo IJUO o l~•ta1do ]lódo tor uhi
ó o moamo <JUO torn no• outroi ostuboloobuon· nuição do direito< do oxportnçlto. .
Portanto, nao roapondorei a tudo quanto~~~­
tos bnncurios, deroll o nobre •onador aobro oatu mutorill. Por
O Sn. Sn.VEII\.\ ll.\ ll!oTT.I:- Tom mais. occuaiao da diaauaal!o d~ orçamentos o uobro se-
O Sn. l'JIIXI!:UL.\ J u:non dá uu> aparto, nador npr~aoiitard ~~~ IIUBII obser~çGoa, porquo
aqui direi quo ora occlls!llo do 'pergunt~r si
O Sn. l\L\IlTINHO C.uu>(ljj (pr~sitJa~>t~ cio oon- nóa, sem profundo exame, poderiumoa votar e• ta
·•alllo):- Quunto ás outra• obsorvaçGo11, •tuo toz modid a, e como ó que o nobra Monndor qu ~.r quo
o bonrudo sonudor 11 roapoito elo contrato entro :se ton1o umu deliborn~!o d~st~ ordem slm os to
o governo o o banco, diroi quo nalo estou intoi- oxame. .
ra•uouto do !leeórdo, nom inteir11monto om dos- Oqull soi ó quo nito foi por mim propoatn os tu
aceõrdo com S, Ex.; m~s este neto nl!o ó du diminuiçao,. o tamb1m nl!o ó eab u oecnaitto op-
minh11 11dministraçtto. Esta quesUio do <tuamclo portunl'. Nlto mo pnreoo,poi•,quo dwa ncom)la-
o Estado.prooisn do dinhoi~ ir ~ornai-o ao blneo nhnr o no~ra senador no desejo d·J S. E::., que
e nilo dia•octmuonto nos eapatnlastas da prnça. do ó ovid •ntemento procrutinar a discusstto,
Rio do J11noiro, ó uma queataio monos impor- eontradizondo os principias que nprogõa, po~­
tlinto do quo pnroce. · quo qua.ndo mo e •nourou, por nlto t •r mats
O Sn. NUNES GoNÇALVES :- A divid~ · é ~ c·•do aproMontodo" llrorogo.tivll, S. E::. mo jus-
moantn.. tifica; pois si ou tivesse apresentado 11 ~roposta
O SR. Til:IXEIII.\·Ju:o~IOI\ :- Mos plgo. mais d:. prorogativa com mnior nntecodoricia, nom
n.a1m n obtMia mais cedo, nem da e"mara dos
juros, paga mais 1 •J,. · doput·1dos,·nom do senado;
O SI\. l\1.\nTaNIIO 0A)IP<IB (P'1Jsic!enta do con- A discuao!o dos orç•montos "staL com,~ndn, o
selho):- Pngn mais, diz o nobre senador, mos prosoguo com toda neth·idudo ; todas as ques-
·ou entendo 'l!'o ó quasi a 1nesu10 eousn._. Mas tões avoabldas polo nobre sJnndor p ,]o Rio
este acto nii.o o mou, ·nom mos1no do mau unmo- Grnndo 'do Sul, ello n.s podor:l reproduzir, o 11s
dinto antecessor ; e por oce:tSi.J!o do disca ti r com .reproduzira\ na occnsitto opportuna,na discusslto
o nob~o senndor pelo Rio do Jnneiro este. ns- dos· orçamento!.
sumpto. "x.n.minaremos sl devo ou nlto conti-
, nuar o governo ... F,jt, pois, mo limito 11 ponder11r no •on•do n
urgonein'do.'prorogntiva, o 11 po:lir a' ou~ prom·
O SR. T&rxltmA·Juxrol\ dal um aparte. pta 11dopç1to, promottondo, quando o nobre se-
O SR. lllARTINIIO C.mros (prasidantado.con." nador qu1zer, ontrnr nesto, como om qualquer
salho) :-... a proceder por ostn fórmo.. Por outro do~nto; · npoznr rln ma!it? repetida o nsse-
Agora nlto direi mais nada; necrosc:o!ltnre.i ~pa­ ,voruda,-menpacldlldo·do mamstro ?a fazendo. o
nas que contando mu.ito com o aux1lio do nobre dos •ous collogao, cu nl!o tomo a diSC!JSSilo com
s~naaor acata I[UOsblo, poço-l!ae .mcssos no zolo o nobre sonu<lor,. porque a ou11 prntteo. do go-
pelo intorossoJ)o thoso11ro.. · \'crna~pMaco'quo ó rnonor do·quo a minbn quo
O SR. TEtxEra.• Juxron :-Som pro lho fiz ostiL ó nenhuma: · · ·· · ·. · · '
justiça. . O SR; S~LYEIM l\lo~nTINS:- I••o ó pro<um-
- O SR. MAnTrsuo C.urros (pre~idantc do cOI!• .PÇI!o suÍL. . ·
sclllo):-:\lllS cata quostito ó inteuamento alhe111.
á prorogntiv~. , . , . O S1•. Vi,..,conde do Jn.gunry:
O SR; StLVEIM ~UI\TI:-11 :-Nalo hn tal. · ·-sr; presidente, ou votori~ ~ymbolicn'!lonto
pela propoaiçllo qno'·ostaL.om d!!cus.'!l!o, s1 ntto
O SR. l\LinT;NilO C.\)tPOS (presidanl'! rlo ~OII· devasso uma rosposm no nobro sonodor pelo
salho) :-Na 3• diseussalo da prorognt1v~ o tão RioGran•lo do Sul, quo, em sou discurso, ocen-· ·
alhoia como a. politiM gorai. pou->o com o ostnbalocimonto quo tenho n honra
Occ11poa-so wnbo'!' o nobre ~o~udor c.om do ndniiniatrn.r." · ~ .
uma 'JUOstão, a respoa~o da 'l'!"l ~1r01 a~· Ex. · ·: MILI ·nprovoito 11 occMiúo pnrn. pronunet~r o
quo mto sei como po<l1a ter sado 1sto trnZldo no mou·voto n·rospoito do. mntori!' · om disc~s•~o.
dob•to nesta occasilto, S. Ex. oceup,ou·so eom A mcrlicln C(UO o govorno podo o do neco•stdade,
a dimin.lliçilo doa direitos, do oxportnçlto, quo o o corpo.logislntivo incorrorin om gravo cen•
nlto propuz. S.· Ex. qul)l'ao. já quo a roduel)ltO surn si porvonturn IIUtoriznsso n. dictndura, de·
proposta P""" o cafó so ostcndosso ~ nlgodalo, moro.Rdo um moio do ovitnl-n, quo ostaL ao sott
I\IIBUC~r o nos conroo. ~[na nito ha tsto no que 1\lcnnco... · · · .
propuz na rosoluçito. · · ~ O SR. MAnTr:o:no C.lllros (Jirasiácntc do co11• ·
O Sn. SrLVEII\o\ MAnTtNs :-Eslá no •on ro- scllto)l- Apoi~clo.
lntorio.· .
o SR. lll.mTrsno C.mros (Ill'csidcnto do con-. siuoO Sn. Vrsco:mz nR .•lAGUAnv:-.. • quo tom
prf\tiendo muitas vozes, ou froquonto•
sol/ao):-0 quo podi foi a. prorognção elo orçn~ montomonto.
monto vigon to por qu•tr~ m,ozos,; por, conso•
quoncil\ estn diminuçã~ do d1roatos o all101a com· ·O Sn. M.mTtsno C.1Mros czarcsiácnto elo con-
plotamonto a\ prorogattvn. scll•o):- Apoif\clo.
30 ANNAilS llO SUNADO

O Sn. \'iiCOliPll DE: J,,au.uw :-0 aon~<lo com•quot•ito, MO diuo, t'OiUIL!ii'UUl longos disOUI'IIO>
pt•ohonuo <JUO uu Lenho uecoil!idado de dur al- no purlamonto com os qu~o• ao ouohorum mui·
~;um~• oxplicuçõa. u ruapeiLo da~ ucau•u~Ooa too volumas da pulllic~ç«o doa dob~too,
,1ue o uouro ~enador Jlalo J~io Orando do Sul,,. E1Matunto nllo ao di•ae <)UUI~> oonvouionoia
o Sn. SJ~I'li:IM M.IIITJN•:-Aacullaçõo•, uno. ~uo rost11Lou do inquorito I :
l'ur~> enchot• volumes dus discussl!es do par-
O Sn. VJ~CONDI: o~: J.\au.uw:- ••• das argui· lumonto, n4o fultum motives; nao prooia~mos ir
~uos <JIIO S. Ex. J'o~ no bospioio do Podt•o 11 uuac~r este uo bpspicio do alienados I (Apoia-
uccnsaudo o governo da nao ho1·or inLervlnd~ do•.) · ·
d vt•tll do dolmLe do que a impronsu ao tom Sou, Sr, l'rosidont·•, rndioalmente opposto n
occupndo, - a.to systotn~ de imiunçao, do tranaplantaçito de
,\grade~o ao nobro 11enndor n obsoquiosi· lois o do uctoo do outros gOI'&t•nos. (Apoie~do# .)
dado aom <JUu so dh·igiu d minha pos~oa,,. Sempre ,; tninhli opinião que convom exuminar
O Sn. Su.v~:m.\ l\!.\1\TJSS:- l~iz·lho justiça.
no noss~a circutuatancias, <JUO convetn ver as
O Sn. VtsCOND& DE: J.wU.\1\Y:-... o dooojuroi medi~ as que aio nacaesariaa ; o, nos ta CWIO, ou
•otnpro Lot• occasiao do t•otriuuil-a. Agradeço se tonlm ~ui Lu na França, ou nao, fnçumoa nóa ;
tnmbom o fa1'or quo S. Ex. foz-mo dosculpnn· o si n~o s~o necossarias, Lanham-se embora
do-me du má ndministraçito que tem tido feito 1~. nito as Jhçntnos, (Apoiados,)
aqnelle esl.nbalaoimento, Esto cosLutuo do transplantações do leis, de
hnitac~o de actos, tom cansado muitos rualos u.o
O Su. St~\'EIIIA M.o.I\TJsa:- Nilo disso mil llrn~il (apoiados), o ~mençn-nos do males ainda
~dministro:;ilo, disso quo podin hovar fultas. maiores. (Apoiaclos.) .
O Sn. VJsCONDE DE J.\au.o.nr:- Agradeço ao H• pouco, fnllou o nobro sanador contrn o à o&·
nobre sanador o ter mo desculpado de q ual~uor onvolvimonto exagerado ~uo so pretendo dar
irrJgulnridade ott f"lta que s~ tenha dado na- ó instrucção suporior.llhs, o nobre sanador nao
quollo ostabolocimento ; mos, nilo pos;o acoi- \'Ô a ~usa disto qual é 1 I'' n imitaçito. (Apoia-
tar a doHculpa, quero parn mim toda a res- dos.) .
ponsabilidade do que alli porventura so tenha Portanto, ou nilo podia aceitar como plou-
dado. sivol a oxigoncia do um inquerito, sómonto por-
Em todo caso, senhoras, ó meu dovor.o dever que na Fran~a se procodou a um inquorito, do
imperioso, defender aquelle ostahelocimento · quJ! rc•ultaram largas discussões no parlamen·
do arguições injustas, porque assim dofondoroi to, qu·, cnchernm muitos volumea.
n verdade. O go\·erno, os podcrao do Estado, nlio aó tetn
Sinto, Sr. pr,sidonto, que o nobre sonntlor o direito, como o dovor do suprema inspocçilo.
não ti vosso lido com. n n.ttonçilo quo tah·cz m0 • l\lns o nobre senador nchou nocossor1u. a in-
recesso. osso debato havido na imprensa, Si tervonçiio do governo principolmonto á visun
S. Ex. lhe ti vosso dado a sun acura~ nttonçlto do dous fuctos quo lho causarnm gravo imprcs-
o&tnrilL osolarocido sobro o Msumpto do que occu:sao, mas que nüo causariam, si porventura
pou-se, o me escuznria da necossidndo do ros- S. E~. tivesse prestado a sua illustrada ntton-
ponder-lhc. çilo ao que se dtsse do uma o outra parle.
Não contestei no governo, nilo contestai por O primeiro ~•c to ó a existoncin no hoapicio do
o.•cripto, nem por p~vra enunciado em qual- Podre II do um nsylo do moninas-dosvah~s om
quer occ~silio, o direito quo lho compota do numero de 36.
suprema mspocção. O Sn. Sn.vEmA ll!.tnTINs:- O numoro é in·
!!J!forontc.
O Sa. ~IAnTtliiiO C.UIPOS (p•·esidcntc do con.
sclho):- Apoiado. O Sn. VtscoSDE DE J.o.~UAI\Y:- O numero ó
O Sn. VtscONDE DIC JAGUARY : - S11rin um illimitndo, por ora os~to 36,. mas, si as circum·
principio anarchico,seriA um principio absurdo stnnciAs pcrmittiram, podoriio ser 40 ou mnis.
constituir um ostnbolecimento particular quo O nobre senador disse quo o profissional dou
-se destina n interesso publico, como um Estado opinillo contrnria à cxistonoia do aemclhants
dentro do Estudo. Não ; o estabelooimento osta asylo naquollo cstnbelocimonto, o quo ao pro-
subordinado :l suprema inspccçüo dos poderes fissional so deve dar to•lo o credito; o S. Ex.,
do Estndo, ostd subordinado lambem d oplnifio metLondo a mão om soàra alheiA, l.nmbom por
publica; de cujo favor vivo, o, porl.nnto, n" sua parto, com a illustraçllo que todos lho roco-
obrigaçfio do dor de si todas as contas quo fo- nhocomos, tratou de justificar a inconvcnioncia
rem oxigidiLS. l\!ns, nfi& está na obrigação de doslll nccumulnçl!o de sorviço no hoapicio.
sujai lllr-so n importinonoins, a caprichos in- E' certo que existo alli osso nsylo do moninM
fundados que o bom sonso repelia I desvalidas, quo por isso n1lo tem ningucm
Contestei a nocossidado do um in9uorito quo por si. 1\lns, saiba o senado que osLe naylo ó
so oxigia, pela razr.o quo so dava, isto ó, por- croaçüo do modico nlicnisun mais notavol' quo
que isso so havia feito cm França. tom havido no llrazil, o Sr. Dr. 1\!anool Josó &r·
Convem, poróm, sabor-se qnao• ns condiço'los bosa; foi osso distincLo alicnisun quom indicou
dos osunuolccimentos da ~·l'l,nçn sobro os quaos n croaçiio dessa asylo, ccrtnmonLo porquo nno
houvo osso inquorito, na razõos por qno se fu, lhe achou inconvonioncia, o os factos ahi ost.to
o"' condicões cm quo foi falto o o sou rosul- demonstrando : durante vinte o lllntoa annoa de
tndo. oxistoncia do asylo, ainda nenhuma menina
Esse rcsultnclo, •onhoros, poJo 9uo so disso, soll'rcn dessa conl.ngio nervoso. E, senhores,
logo1l primeira vislll devia oxclui!-o. Dosso in- ainda urna das razões por que so croou osso asylo
r• '
SI!SSÃO E!ol 20 DE JUNI!O 31
u•
<iJ>orrt ue no hospicio poder:: meninos dcsvl\o
li ua oer tratadas o illlmentndas aem gron<!e
enferrnoiros, wal retribuidoa, t>Or<tue o hoapi-
oio tem lutado com muitas ditUouldades; jd es-
wncriacio do estnbelocimento. teve aubrociLrregado de grande dividu,do que só
O resultado cl que ~lgumas tóm •~h ido do os- agoru e•tú doae•nhnt'Liçudo, e 11or isso do podia
tabelocimonto pura ao casarem e outr~s (e tal- fuzer tudo co1n perfeiçllo e no mo•u1o tomt>o,
vo:r l1to deva ontrnL'· nus vistns dos '.lue enten- l•'orum onfer1uoiroa que lutarum com um
dem que no ·iL•mao de caridudo sao 1mpro~rios louoo que ue lichavn 0111 osta.do de ugitnç~o. 0
para este servi~o, e devem dolli aer expoliLdns) du lu tu ro•ultou. n morte do enfermo; por oal!e
t'IOdeul ao ompro~'t\r no serviço do hospicio. E' motivo foram aquel!e•em6ro~:ados l>rocelis&do•,
um meio de habilitO!' bra~ileiras, quo nao têm t>ronunciados o julgados polo jury. .
·outro recurso do sub~istenclo, para · nquello O que m~iéso pódo fazer hoje 1
serviço. Nesse cuso eatl!o, parece-me·~ue qua- Mna, como in dl~ondo, toLUBI'nm-so algutnns
troou oinco que, tendo chegado ll maiorid4do, providencias·,. lioje, além· dos !ucultntivos
em~regaram-ae como enfermeiros, o ulli estno clinicos, ha uLn modico interno I(Ue assisto dia o
l'ercobendo um snlnrio do 15~ mensaes para seu noite no hospicio, !'a•a providenciar a todas
poeulio, • ·· ' necessidades de occiUiiilo. • .
O. Sn. RIPE:IRO n,, Lu~ :-E' um viveiro <le Talvez que si entllo eath•ease presente um
onfermoiros, por conseguinte util. medico nlto se. dósse aquello r&sultado fatal,
pois que pode~ia este te~ ooonselhndo o ardo-
O Sa. V1oooNnm DE JAGUARY :-E, senhores, nado o emprego <lo meioa mais br11ndoa para
o proprio protl•oionnl, a quem o nobro sono1dor sujeitar· o louco; mas estavam presentes so-
•o referiu, foi director do •orviço aanitario do mente as irma& da caridndo e os enfermeiros.
bospicio, e entretanto, durante esse tompo nao Hoje, poróm, ha um modico interno, hn mais
ncbou os inconvenientes que depois descobriu, enfermeiros o ILjudnntes com · vencimentos
ou pelo 1uono• nunca reclamou contra a eli•- sutRciontos, os quaos esblo · sempre promptos
tonciiL do aaylo naquolb. ostnbelecimento. 11\rn providenciarem sobre occurrencias somo-
'1\fus,senhore•, pura. isto nilo ó preciso inquc-
rito; si entendem que o Mylo· olforece incon-
1hantos. N4o mo occorrom outras providencias,
ai ns ha, será um serviço humaniturio indicnl·
vonioncias, dom dos~no lls meninas '1"• Li ns para que possom ser adoptados.·
flStl!o o providencie111 a respeito de outr•.- q uo O medico ó 'l,Ue escolhe os enfermeiros. Agora
vmh~m n pr· ci•ar do mosmo abrigo. tomos,no l1osp1cio um corpo medico, composto
O hospicio n4o pódo lançnl-118 na rua. do tros clinicos, um desses ó director do-serviço
Noto o senado quo o Mylo, embora esteja no sanitnrio, o !La dous internos que alternam o
m'smo edificio, esb\ comp!Otlllnento separado serviço ; ha adjuntos; na cas~ tumbom montou-
doo alienados; ni!o so communienm com ellos ao n phormoc1n,; ha um pbarmacoutieo, um
senno aquell11.1 que, chegando á maioridndo, otllciol de pb1Lrmoci~ o ·um prnticanto. Hn, .
&ao empregadas no hospício, . portanto, muitns pessoas que podem soccorror o
O Sn. Rmr:mo D.\ Luz:- Isso dostroo intei- dar conselhos om occnsi1ios somolhnntos.
ramonte ns consul'llS. · o· corpo modico actual nlto goza do monos
credito do quo o '1110 sahiu. O director doso~­
Voz&s:-Nlto ha contncto ner~·oso. viço sanitnrio ó lento caLhedratico do medicina
O Sn. V1scosoE DR JAGUAR\" :-Nem no mo- legal, tom muita prnLica e muitn illuatraçl!o;
nos ostll :\ vista; o si nssim mto oro, o odiftcio os outros modicas o acompanham em mereci-
tom commodoa, e por que o 1• modico nl!o pro- monto : Lodos inspiram a. lllllior confiança.. ·
videnciou sobro a ae~a.rnçl(o l O inquorito foi. exigido de um. modo muito
Outro facto ó o que diz respeito a uma morto incuriJ>l, Si o. nobre ..senador tivo<so dado nt-
que ao fez no hospieio. tonçlto, veri:1 que nil:o ha nenhum fncto do pre-
Este fncto ó 1\Dtlquia•imo, pareco-mo que oe- sento a nvcrigu·•r o que reclamo providoncina.
correu nn administraçl!o do Sr. conselheiro Qunnto nos profiss:onncs 11 quo o nobre se-
ZachiLrias. Noato, e om todos os CAsos oni IJ.UO nador so reCo nu, estiveram na dirocçilo do hos-
p(odo haver crime, o qno nilo sojn simples u- picio h t muito pouco toml.'o,prof:UZornm modidas
regull'ridndo do serviço da cas~. o hospieio re- que. entenderam conve.nLonLos o foram todns
corro logo ti. nutoridade publica. Foi o que se adoptadas, como sutllc1ontos pnra melhorar o
deu. Houvo a morto, o provedor commumcou o serviço sanitnrio o d:r credito ao ostaboloci-
facto •' policia, osln tomou conhecimento, foz o monto. ' ·
processo~ houvo pronuncia, houve ~nl!l'JlmOnto Como ó quo so ·vem pois dizer, que o ostnbJ·
no jury; n que, pois, yom o inquorlto hoje T lccimonto oatll dosneroditndo o. precisa do um
o sn. RmKIRO D.\ r.uz :-Apoindo. inguorito 1 Ncss• diseuso«o tivo sompro muito
cu•d;do "'" referir-mo do modo conveniente á
O Sn. VrmATO DE 1\lRoRmos :-E o que tom intorvonçl(o do governo.
a adminiotraçilo nctunl com isto 1
O Sn. S!LVJanA M.\RT!Ns:-V. Ex. ongnna-se, .
O Sn. V!scosnJC DR J.1GUAUV : -Si algumAS ou nito rociiLIIIOi inquorito algum. - ·
modi•llL• p~ovontivllll havin "tomnr, ollno foram
adoptndno, · o Sn. VLscoNtJR nD ,l,,auAm·:-Pois bem, in-
HaviR no osL&1Joloeimonto elinicos quo, uma formo no nobro sonndor que n governo nilo foi
vez foi ta n. vitiJit.n, so rotirswam, o fien.vn. a crum indifl'oronte ; o Sr. ministro do imporia foi em
ontroguo .t vigilnncin aómonto da• irmits do poaso> no ho~pieio ACOmpn.nbado do'Sr. dopu- •
~nridado, fmcaa mulheres quo nlio podinm lu- , tndo R.uy Bnrboea o do director do Diario
tar com um louco agitndo, e nos n.jndantos do O!ficial.
32 A.NNAES DO SENADO

:"- opiu!no do npll••o miniwll•o .do iiU(lOI'!o, nlto do ulgod~a o •lo.i couros, Ni ~a l'rOI'O.I' quo o
HOI 110111 •n.tn~rua1, lllll.ll a <JUO d1z o Dull"lo 0/fl• llOtUul OMtndO na!llloOii'O llótl I Q01Upurtnt• CISA rO• ·
"i<1l ó <jUO o IIOBI'ieio •a noh11 nn• oan<li~õo• us duoçllo,
Ultliij fuVOI'U.\'Oiri, Nilo vot•rd llOI' umn uiO<Ii<ln o•peoinl e en1
O Sn, ltlu~mo n.1 Lu~ :-R' n opiniito do fiiVOI' do onfu quu M) ~oha Olfi oondl~~e~
miai•II'O, 2uporior••s ás do ussuoar. dnJ provinoia• do
nort•~.
O Sn, \'1scoNn~ Dili J.\au.ul'\' : - ll ou lli'O•
ol111110 usi~ vo••dndo, o convido nos nobras •ann· O SJ.•, Sil"'•oh•n l\J:tl.J.•tiu,. toma
do•·e~ q ua por .nmo1• tia hnm11nidndo v~o .110 has- tlo uilro 11 j>nlllVI'R tmr" •ustontnr uma dali pro-
J>ioio vojnm o noonselham n arlunm»trn~•la l'osiç~os quo omit11u, a taPlbam pura justificar
»Olll'o' a que fniLa. (:lpolllflos,) o Jll'oooclimanto do nobro presidenta do seudo
Dom HO •vtl, q 110 umn oxigo~ci11 pa•lilllll!ll• on1 ulto tor ch•mldo o orador no debnto, como
il\in•la o u1funiladn, nlta 1•otlm •o•• lltluut- protondeü o nobre l>rosidonta do consolbo,
tidn o fion no oriiOI'ia do nalH'O •on11d01' o Jul- Sento profundamente wr incomllloclndo tanto
gnr :i o direito do suproma in•pocç4o VIU no o nobl'e senador por !liiniiS, provador da santa I
ponto tio ntl'rontar tutlo1si uao .tom so11s !imites casa, Estnvn longo <lo s~ppôr q!lo, fazendo
~~~ I'IIZ•lo o no bom publico, e Hljlóda •ar mslru· uma cous> quo I'Oputa 1 orl'lço pubhco, S." Ex.
monto ela cnp1•ioho•. . , tomns•o o seu acto como Ull\a od'ensn pessoal,
Por minha parto nunc11 recai ai d11 intorvençlto upoznr dn maneira dolicndn por quo se referiu
do govo••no, corto da c1uo njustiçn o 1181\badoria n S; Ex., a <JU • fez, nao só porque essa orna
qua o in•piram, jumni• o aconsolha••inm n orda- sua obrign~Jto, mas porque ostavn oonvoncido,
nar um iuqual'ito cnprichD.io, do quo só padaria como eslli, que o nohro senlldor cumpro com o
rosultn•· o ilesci•odito duquulle importante ostn- maior zelo o• devores da11 uolle CILI'gG.
holocilllonto. (Apolados.) JustifiC'.L cm seguida 0 orador o ter-se occu-
Peço <!esculpi\ ao son11do <lo tOI' occupado sua pndo dn quostllo, mostr11 nd8 quG nlto mettem
attonçiLa, n'!O ao porque urgiiL n nocossidn4o mito dm senra alheia, nprocinndo uma matorin
do uma oxphcaçllo, como porquo nutro o dOSOJO que lho ó com•nom, o que se encontra em qual-
do sompro marocor o llom conceito do nobre so· quer tratado da .physiologi~>· ·
n&dor pelo !tio Grande do Sul, Tambom nilo requereu inquerito, nom pro-
JlOZ medida alguma , recOrdou apenas dons
O Su. RIIJEIRO no. Luz :-0 · senndo faz jus- factos ; um 11 existoncin do 1\sylo no hospicio,
ti~ a ,; ndministrn~i!o da V. E<. (•llulto uenl.) 'luo fôrn ntllrmado pelo 1uedico, que nfio havia
s1do contost:~do, a qua foi ngorn confirmado
O ~~· ••rnn.qucirn. diz quo, lendo vo- pelo honrndo senador ; outr~ 'l.ue fõm só aftir-
tado ,i!oncio<O na t• discussito, pretendia pro- mado pelo modico, mns cOIUírm"!lo para sua
. cod·'r do m~smo modo ll!L 3·', n:ns n omondn. defesa que foi publicada o om q uo so dizia:
npre<ontnclu rolo nobro sanador polo R'o Grnndo "O que 'lU Orem que r3 çnm 06 enfermeiros
do Sul ollrign.o n dizer nlgumns palav•·:~.< •. quando os doudos so enfurocOil\ 1• Nlto lho para-
Svm1>athi"" com a idóa do nobre •onador om co isso regulnr,porquo nito cio oaso da legttima
rcla·~ao 1\ diminuiçi!o do impo;to sobro nl~un< dofosn; os homens que servem n"'luolln cnsa
dos no«os productos de oxportaç•lc, diminuin- dovou1 ser iuspir.1dos Pelos fins humanitnrios
do-se princ1palmonto o impo•to sobro o assucar, do estabelecimento.
qu" e;tli em poiores condiçue<: 1nn•, como pre· O. qu'' o orador foz, poillo foi consnrar o go-
sontomento so lrnl:t apenas de uma amenda YOrno, porqu1 dnndo-so ossos f110tos dovin logo
proro~tativu e nos orçnmontos quo vão discu- tor tomndo uma providencio., llDlU decislto.
tir-se hã cnmpo vnsto ptrn o"o debato, nponns E a sua consurn nito foi coJIIO a. um neto do nd·
closojajustificnr 11 rnz;lo por que n1lo pódo dnr o ministraçlto, foi por •nr 11111 f11.0lO occorrido no
seu voto :\ 2•. parto da emenda, porque no. ver- estabolocimonto, o parece. pelos termos da de-
dade, si o ostn<lo fin:mcoiro do pniz póda com· fcsa;qu1 ollo continuaria " o~stir. julS'IUido-so
portar diminuição de impostos, ni!o ó so!l'lonto os enfermeiros com o direito do matar os doudos,
o cnfó, n"s tnmbom o <Llgod<lo, o a-.ucnr a ainda quo dovom ser trntados coJII n mo.ior Cllt"idado.
outro< artigos <tuo procisnm sor nllivindos. Orn, o governo, tomando conhecimnnto dos
,_
Mas prosontomento nlto so pódo ombarnçnr a factos polos meios compotontas, podia moamo
passagem do!ISII modidn altnmonto nocossurin o ml\nifo•star o s1u louvor, n sun udhosilo d. lldmi-
nltamonto urgonto; qunlquor omondn teria do nistmçito do cstnbolocimonto·
fa.or volt11r o projecto:\ cnmarn dos deputados o O hospicio faz parte dn administL'nçita pu-
-
isso trnrin grande demora; alóm do quo o nssonto blica, o os membros do Pnrlnll\ento silo os seus
doss.\ mataria, a sua discusslto tora mais pro· fiscao•. Nlto ó, portanto, con•uravol dosportnr o
priamento lognr qunndo so tratar do orçamento zelo dos quo exercem ossos cargos publicos, a
ila rocoita ger11l do lmrorio e nilo a~torn om bom da convonioncin S'Or:>l· Assim pois, nl!o
quo se trata rio u 1111 resoluç•lo prorogativa, 'luo houve da parto do orndor n menor intençlto do
vai vigornr duranlo quntro mozos; seria preciSO ofi'onder o nobre provedor qllo muito respeita
mesmo algum regulamento, o o CIIBO nlio tom pelos aous nnnos, por su';. probidade o pelos I]J
OBsn urgonc ia. serviços que tem proslndo t&D Estndo.
O que o or.tdor dosojw11 ora explicar o seu Quanto ãs observações quo fo3 o nobre presi-
voto; quor ~uo so sniba quo vota pala diminui- t.lonto do cansolho, diz quo S. Ex. confundiu n
çito do• dirollos do cnfci, mas. pnm ioso ó n•- prerogativa do orçamento com um l'rojoctinho
t'('ssnrio qno tambom so r.•duzam os do tu,sucnr, qualquer; quando a prorogl'tivn ó um orça-
NI~HSÃO EM 20 llE JUNIIO 38

monLo iuLail•o, O àt·~~or !>O•Ii~ j>ort~nto uni- (~l'# 2/i~I'CU O •JQ olliiiUIO# O SI", pr~#iiluiiiD
lysnr vorb~ t>or v.aruu, UJ>ro~entantlo <JUUltJuor r~cmumi11 a omldifa d•• Jll'd#'oi~Mia.)
aupprcsslto, o rof~r~ndo-so om catlP. Cacto d !;,!
goru.l, q110 o rego. ·· O SJ.•: OoJ.•rolu. :--N~o ponCio JJliO
g• ussiln •JUO o nobre Jll'o•iolonLo do eou- fod<O 'po~ clo1nAi< 101•'o noiJro milliijtro L'om~uo
aolho entondo 11 soionol" •lo regimento ! a l'~lavr.! tJ~rJ r.•sronclor ~~~i.OI'.uloro~ CJUO ~n-.
Rooordn o ot•ndor CJUO, IJUIIntlo trotou olo hos- lo 1 do 1111111 oooupal'a.rn 11, Lrlull•ta. ·
Jlicio, ao referiu >i verba t•ost>ocLiv~ •JUO caLá no Si S. Ex. tiv~aae julgado opportuno follar,-
orçlltnento pob conclissno de lotar. M no impor- t.lvoz Jluoloaso tlis~en•;~r-mo do •!.~tuna ,roparo~
tnnciu do 1,200:000$QOO, Assim o nollt•o.t>ra· •obro uijsumptos do '[llO me VOJO OUI'l!.'lldO a·
si~onte do sontulo enLonolau que o orndor usLtwn tr.tt.v, • ' · ·
na ordem porcJUO nud•. lho observou, . . . Quando OUII'IIo ora a· O[lJIOIIiÇltO no ·I~ ClloCIII, OCI
Do'mc~mo modo podu~ trnlnr do eom\uo, do oradore• op[l~•icionista.•, ~ quem o Sr; pre~i­
letras olo tho•ouro, da nuLori"'~ao t>nrn O?Or!'" douto concooho a pol111•r:\, do1xova.m do •orv>r~
~~o·• do cro:ltLo; por<JIIO s~o fJUOOL~os do nduu- so dollr., pa.r~ que nlto se·de~!!oras•o a r •sp,•t~
niaLr•çlto r1ue callom na pt•OrJguLivn do orça· do lllinisLro no.• twocedontos dlsollrijos. ·
m~nto. Ir o nollro \"c•idonte do consolho •tua, ' Nao ituiz lli'Jo >d1t nssim, csper.. ndo que o
com HO nnnos do vic 11 parlamentar,. p~n isso ~m nobre miui•Lro dn justiça se digna1•d. tomar
du1·idn! S. B<. nao conhoco o c1uo o propr1a~ om considor~llo as. minhas obsorVaQ~O·. Si!' LO
monto olomontar. • · que do mau prJc>dimenLo rcsulto-mi>~OI\ Cod1g~
O ora•lor l'odia or!'bara,ar a'prorogaliva, !Das para S; Ex,. CJUa.ndo Livor ·do foliar; mos .
nno· occupou a tr1buna para, fazer oppos1çao \)rimoiro catlto -· ns convonianeia.J da en.u~a.
nom r.ar& tornar tempo; o que disso eslAva no_ public'~ . ·
direità,.to o clizer, o si fnz esta doclaraç•to nito · o nollre sonndor por ::\lina.s Goraos, .momllro
ô Lt\nto por su11 dofosA, como poh• do ·nobre da. com missão do or~omo11to, o. Sr. RilloirJ da
prosiclon to do sonodo, .qno .nilo lho foz a Luz, notou quo o nobro ox-minisLro da.justiçr.,
ad1;ortoncin CJUO faria, s1 tivono violado o duronto •u• long,, a.clministraçüo, nfio so tivene
rOghuouto. lWignalodo por nenhum notavel aervi•:o ; o
Passa orn soguidn a .i ustiOcar n .sun emenda, acroscontou _quo o.nobro actual Sr: ministro dtl
o concluo pedindo ainda llJ .nobre ·son11dor por jtl;tiea. nii:o Iord •.>rto mais foliz, porque, pon-
l\linns so convonç•, que nllo lavo om mente doroÚ S. Ex., si o n~llro ex-ministro do jus-
o. intonçlio do fazer· a. menor censura 11 tiça, dispondo de larga influoncin, se conten-
S. ElC. . tou com accumub~ idóas do projoctoe no
sou relolorio, cxactnmonto quondo havia.. resol-
O Sn. PaEsloE:o."TE:- Não havendo mais vido resignar o podar, sendo n{onor a. influen·
• quom peça a'pnlnvl'll, vou -pór~~ votos ... cia do nc.tUIIl Sr. minisl.l'o, ó provnvol que
AdmiLli n omond:l. do nobre senador, con1o continuamos por muito tampo, pelo "lue.r~s­
'lÍdmittiria oulr>s quo ÍIO·mnnd>oso, 110bro qull~s­ •poitn i\ ·administra~ão dajastiçn, som na. me-
quer vorbo.s do or~am,nto (apoiados), porjuo did~s proconir.ada. om todos·os rololon~s--da
n discussão vor>a sobro todo o orçllm&nto, l•o- silu·•ç4o netnnr. · · • . .· , ,
dondo-so apresentar q~alJJUOr limit.a~•Io halo
dados?ozn.. como dn. rBCOita.. . . Nilo lanho opinião. divtrs.~ cb do nobro son~
dor d~ proyine1a do !llinns Gorno• ; o no\o mn.ts •
Não l~:>vondo mois quem podisso a p11layra IJUO o Sr. ministro dn ju.ltiça tratou logo. do
oDeorrou-so ·P. dis~us!liio. . acsculp~r-so nas primoir:IS pll:i.vras do .soa
Voton-81 o nlto íoi ap~rovadn o omonda do· rolntorio, om- ~no potlco coua:1 lm lJUO lillhiSBO
Sr. Silvcirn Martií>R., da ponnn do S. E~. O rclntorio. õ poquono,
..
pardm ninda m:'is _rcd~tidos s.'to.<!s :-rtigos CJUO
VotouoofJO, foi ,apP_rOI'~d" c ad_op~•dn a. propo- podem.sor
si~ porn sJr d1r1g1~ u. snncçao 1tllp1ruil. atL.'Ibaldps oo nobro.mmo~tro. · ,
No.s prim1irns p.ti<Vrls S. r.x. apro•ont~ o
• ·gnint1 dihmmo.:. ou dei~ ·m-m> pcrmlnoco;:
. ODÇA-'Ilt:O.'TO DO m><IST&I\10 _D,\ JOOTI~-' no govorno por m11it.o tf!mjlo, ou n;to ~o 'lueixf'lm
si ou nlto flzor nlld d · • ·
.·Ac!lnnao-so na sa.ln imm>diata oS~. mini•t~o Creio quo outr.t não .; n. signiflcr>çlto dc•l.aJ
da justiça; foram sorteados ~~"" !' ~opu~çao oxpr 1s8õos (líi) : . . .·
quo o dovil\ ro,oller os Srs. ::;Uvo1rn :llartms, «'Só n luz do uma demorada prnticn do• no-
Barão d11 Lagulll\ o Junqueira, o sondo o mcs"!o goelas no proprio contra om qncas difficuldados
·amhor intro:lnzido no ulã~ com"" forml\1~­ s1 poom mois om r~loYo, ó 1[110 pódo d.r n pro-
tlodes' do. ostylo, tomon nss,nto nn mos.- á d•· ci.a clareza o s~ur~iiça na ndop~ do m~·
roitn do Sr. prosidcn~. dida.s monos suscoptircis d• dofoito1o ·'lu~ nc.lr•
Prosogitin om 2~ rliseussilo I' ~ropostl\ cl~ rotam a trista nocoss1dndo d 1 n!Lornç~os tmmo·
poder oxocutivo, ronvertid.• om pro;ecto dJ lo1 diat.as ou fra~uontos om projnizo da m~rcha.
poln enm tra dos ~epntados, llxnn?<!"" dospezaa toR:Ubr do oorVÍÇO publico. ~ •
do 111inistorio d~jnsti~B no oxorelcto do 1882- ·Não h> do aor soguramonto o son1do· quo'
1883. privará o nobro mini•trod1 rloixnr-so illuoninar
(A' 1 Ttora c 40 minutos da ta.'flc· o Sr. pra· pola luz d.1.domor~da prnti~a dos n :gocias no
siclcntc deixou a cadeira da prc•iàcncia, 'J!'C prC!prio contra om quo. M di.tllculd~dou? POO!"·
·passoU«~ sm· occup,,da pc1o Sr. ~· sCCI'clano, mata or.1 rolo '{O, :{~ ~Mil, }ll.11.4.11lh an HOr!n.
nc impcdimno1to do SJ•. ~icc-prcsoàctftJ,) demasiado' osig·nlo dizon,Joqu' o nobN"PII•'
v. n.-õ
3·1 ,\NNAES :00 SENADO

uittl'il dovin tl'll%01' Jl<u·~ o niini•terio no lu~c• tooo ooutrilluiuto d? iiJIPül'iÕ o l1uposto l'reoillo
d~> OX[>o••i•lllcia: o, aooitnndo o o11rgo, declarul' par!\ que n lei pro1·~no~nl so onmpru,
logo 'l uo in prom0\'01' IIB medidnB I'Oolnmmlns
pelu serviço publico IIIL N)lllrtiçllo 11 sou Clli'B'O•
O Sa. A!lttON•o C~JollO:- O urgnÍnonto ó os-
l'ooio•o.
Com um~> 'I uestno occupou-so o nqlJro mi-
nistro, no. quul uno wan1fostou holiit~>çüo ui· 0 $11, COilllXIA:-Nl!o tOill nada do OS)lOoiooo,
gun1u: 11 'Uo 'luo· o 11ode1' logialllth•o deve logo d 1\ tloutl•inn vo1'llndoira. Gyrando as ussemlll6as
I'Otar os fun.lo• !Jrocisoa p.wu o:>ocuçno dos lois provinoiaes na su" orllit:J, o poder legislativo
provinciuo• Cl'elludo oomnrcas, n4o podo hu~or-lhes <lotorminuçUos; mu o
S. ~x. l'etluziu " su:> argumentnçao ao so- poder logislallvo. HYr<l tamllom dentro do suas
I;Uhlte : nau se pódo oontostnr ás ~>•somblón• attribuiç~os conslltucioli!Íos, sum-quo posa~ snr
(Jrovinci"cs o direito do .logi•lnr sobro a di- constrangi~o /'or nenhum podor, quanto .roais
visaojudidaria. Reconhecido osso diroito,nno polns nssomb óo. provinoiaos, u fn~qr aquillo
hn, n~> ojnini!to do S. Ex., outro cuminho n quo ontondo que nlto ó conveniente 4 c:Lusa pu·
•egnir pe o podot•logislntivo, seuno a coucossno blica. • ~
dos meios pnru qne o governo possa tornnr E:' preciso l'esolvor ostti questlio ? Pois rosol-
otroctivn u cren,ao dns colllj\rcas. w-so como. indica o nobre oonador por S. Pnulo,
Não se pódo -1•osolver a quoatilo tra•ondo o Sr, Ca1·r~o. ' •
pam clln •implcsulento este argumento. O. di- • E' da ossoncia da loi _provincial. o n~o ter
reito du assembléa 11rovincial do legislar •obro ollnalcunce fó:·u do torritot•io dn provinci11: este
a divisiio ,iudici~>ria nilo outfl·el'in nenhuma li- ó o pens•monto capital do todo o acto uddicio-
. ulita~llo si c•so direito ullo so restringisse ll nnl, esta ó a distincç4o entre o poder da assom-
simplos..croaçilo da comarca. Desde quo,•poróm, blca provincinl o o da nssemblóa geral. • ·
nlto tom do •ahir dos impostos pt'Ovinciaes 11
despeza resultante dessa oro ·~ilo, outro• ele- :>i as' circuu1stnncias. do tempo vieram impor
mentos e!lrucom do ser attondidos nntos do so no poder legislntivo n necessidade ·de nutiliar
decidir poromptorinmeuto que as nssomblóns ns províncias pnrn o pagamento . do lnncciona·
provincioos têm o dil·eito do lauçnt• impostos rios por ellas creudos, dnhi legitimnmonto nNo
sob1•o o contribuinte gorai. •• Tunto importa, so !nt'oro que so deva .considernr o poder logis-
co1u oifoito, u dizer que ú lei prorincilll croan<lo lat•vo como uma cauda dns as,emblôns pro-
uwn. •!oíun.rea seguo-so i'ncyitavchuento n roa- vincinos nosto ramo do sorvi~o publico. .
lizacuo do.s dcspozns pelos cofres gornes. · O Sa. AI•FoNso CELSO:- Mas, cro~><ln o pogn
. O. pri!noiro fundamento elo <ystomn parln- n comnrc_a. tom o governo obris-nçilo do fazer a
mont•r e a fisal<!io nnnun dn dospoza polos re- nomcnçtlo 1· ..
presentantes <1i> nuçfio. Esto principio nunca o Sn. cO~tmer.l:..:. E' outra questfio .. ;
foi posto om dnvieln pelo logislndor reformista
do. 1834: o sn: AFFo:;so·CELSO:- E' n mosmn.
- O ardgo da CQnstituiçilo que a ollo so roforo ·o Sn, Connn:r.l:- ••• ·que pódo ser re~olvida
nlro foi objecto elo reforma; nilo foram confoci· ~eplir.1dnmonto dostn. A questllo dn norneaçiío
dos podoros aos logisladoros do i834 pura do juiz.; estranlm 1\ d~ cronçilo dn comarcn. .
fnzorom a minimn nltora~o nostn disposiç•io O Slt. AFFn:;so CJJ:LBO : · - Sim, mas mantida
fundnmontnl d" constituição, um dos olomontos a nomeação 1
do systcmn q u' nos rogo. O Slt. ConmtlA :-Não tr.11o sonilo do apreciar
Siso liv•·•s'' do ostnbolqcor quai<JUOr_subor-- iL doutrina do nobre ministro ú lu~ do principio
dinnç•io entro o poder logis!ntivo, o as nssom· constitucionnl. · .. •
blóns provincinos, sogurnmonto não clol'ia
nquollo ficnr subordinado n estas. O Sn. AVIIo:;so CELSO : -1\las, montido o
Si em ma teria do cronçlio ·do comarca so pu- principiodo'quo o govo~r;o é quem no~oia,
. desse ostnbclocor gradaçno hiorarchica, antos crondn e pos-n 11 comnrcn. o o gov•'rno obr.gnrlo
ao devem dizer que a nssomblón tJrovincinl to riu a fn~er a nomonçlto 'I.
do ·e~onr n comarca logo que o poder logisla-
tivo votasse os fundo~ para n sua mnnu-
OSn. ConmeiA: -A despeM com os jui•os .
por muito tempo do foi faita pnlo cofre g.•rnl :
tonção. osto o.mdlin.vn as provincias com. um~ Homma·
Que nlennco, porôm, ligaria o nobro ministro pnrn. ns suas dosp~zns ; ost.n. som mo. ·--entrava ·
no noto do poder legislativo roeonhecondo n pnrn. o cofro provincial, o, munida ao pro-
ncccssidii<IO da croação de qunlquer comarca em dueto 'dos imposto< provincinos, com olla so • _,
uma provinc~1, o votnn_clo logo os m~ios pnrn fazia tnmbcm n dospo1.a <h provincia. li opois·
')ttO ossn cr•!nÇiiO so torna-se offocllva 1 .Tui· foi se npplicnndo osto anxilio ao pngnmonto dos
garia a nssomblón provincial obrigada a do- mngistiados,- o mn.is tt>rdo. convorto'tt-so· csto
crotar immodiatomonto n cronção 1Soguramonto systoma, quo n•sim so in complicando, no do
ni'ío. ficar n. provincin 11llivinda. da dcspozn, o o podo~
Poi• n1io so tnttn sonilo do mesmo ~rincipio, contrai fnzor d1roctomonto o que nntos se Íij7.in
Si, por vot.r o poder logislntivo o• lundos no· pelo modo que 11.cabo do referir. ·
oosearioa pr\l'a n. mn.nutonçiio• dn. cornnrcn, nlio
so sog11o quo n ais~mbldn provincial a dovn Quor o nobro ministro rosoh·or os ta quosUio7....
cronr, tf\mbom, por quo a assomblda provincial O Sn. M1:;1sTno- n.l JusTtQ.l : - Pol~ minhn
crôa com11rcns, n1io so pódo ooguir quo o podar opinião n qnosti!o oaú\ ro•olvlcl~t ;.j•l tl"mnni-
legislntivo soja constrangido n lnnçnr· sobro fostoi. •
• S&SSÃO llAI 20 DE JONHO SIS
O Sn, Comuu.\;-Divid~ ti\'Or~~ -'Ju.itira 1 O SR, Cll\1\1!:1~ ... o nllo poaao doix~r do
cl~ 'l'<'imoira inMiatloia- p•lua PI'OYinui~a. o po•lir p~ra oJ.lea n ulton~«o do nobre ministro.
• ollu• qu•• OI'Ootu aa comaroua o pa~ruom oajuize11;. Doua tolho to~ mo toram romotLido• tratando
nquo o po<lor loQ'I&lutivõ gorai ulli;-iudo dD deito ponto, Pasao n lel•OB (IIi) :
• occupar-ao tlnnualmonto com oata. questlto, . · · •
• mcc~.I)IAQXo urnra •o.\ .10 oo,·xn:<o un•.:nÍ.It.
JA upr ·qjoi •1•rocodonolu d11 Otlini!o do· nobro 1,11110 &EI\VIIN1'U,\IIIO vrT.\~IDIO DO 2• D.II\TOIUO
ministro ; O creio lluvor d:uno ilradO que ntlo DE OÍIPilÃO• JC ,\USIIl<TEI DA. OIU.IUII J!l TIIR!IIG
ao pó<le re•oh•er umu·~uelllilo oompiou con1 o 00 ""' OI\,\ND~ u.t PRO\'I:<CIA. oc 1 , Plll>no DO
· untco argumento 'tuo S, Ex. ~dduziu, · •
0 );J\, JUNQUIUI\A dà um Aplrto,
. SUl.
. . .
O SR. Co~n&t.l: -.Nilo 110 cotuestw ~ compo- · ~ Senhor.- A' ~Úg1hta proson~a dÕ V. M. !.
tenci" dOLs aaaom~lâ"s proviuoiaes para oroaçl!o comparnco Õ rapitão Fr"nr.i•~o .Jo•ó Aftbnso
d" C'JIIID.rca• ; iua·· O 1\0ur,J ministro n~C>opóde Guimnraos, P'ru ro lnm~r coa~rA a docis~o .da
cont,stu1• lambem u compotonci~ da ~aetubloa prosidenci11 da 11rovincin, ~ue .o privou da ••r-
vontl~ vitu!icia.do. oagund.o cortorio ~a orphaos
•. gel'•l!IUI'II nxar A d•J&po•a publica., , ,
o ~u<ento• do tormOid• c1dado do R.io Gronda,
·O Sit. Mrstâmo o.\ Junrç.\:..:..E•tti resolvida por. olloito de uma Jpi provin·cial, roeontalu~nto
u questão; ou j1\ dis•o n V. l!:x .. <!UO nesta m~ pulílicnd~, e tambom para rli•poito&~luent•l sol-
t9rin sou radic11l •. licitar um~ providenuia, que p tuuntonha no • ·
.. --· O Sn,· Conn&r.\:..:_N~o p;1dom as nssomblóaa. exercicio da.• •u•• tuncç~oo, -~i do ou titulo
proviuciaos tomar providoncias ouriS'IltOI'ina vimlicio, o da logi•laçilo· Q'Orol conoornonte ~o
p~r~ o poder Q'Oro~,.das qun.os resulto que esta en.;o.
tonhn do -J.>nç~r 1mpostos sobre u mns~ .dos P~rc que. V. l\1,' I. nosSA aprocbr• a.•gr~vo
contribuintes do lnip"orio. inju•tiçiE' do quo o •upp1icanto :ci victimn, podo
O Sn. A~Fosso C&I.SO : -Nilo dovinm, mns vonh para oxpor, os foctos occorridos; doado.
podam. . . . , , quo foi craaclo o segundo cartorio de orphno• e
nu •ontos nn cidade do Rio- Grnndo até .o mo-
-O Sn. CÓnnE~\ :-A quostito, ~lei nqui, ora, monto nctual, om •tUO o· moamo cartorio 6 con-
·cr.cio ou, do maior. importancin pratica do qu~ sldJra<lo oxtincto, d:sdo jd,-por doliborAçlto dn
nctunlmonte, por<jue ató bom pouco tempo ns pro •idonoin dn provincin., · · ,:
nssemblóo.s_. pro.vincino." oro.m ·unnnimes, e o. Pol11 loi·provinci~l n. 845, do 24 do :Março
recurso 'Õ4JlOsS~Q'em da lo i nilo.sancionndn pelos do 1873, croou-so o segundo clirtorio de orphitos
deus. torço., dos seus. momuros presentes, oro e nuson~cs dÕ termo dl cidndo do Rio Grande',
i!lusorio ; nQ'orn, poróm; pelo modo por quo ·sllo Posto n concur.o, foi'o snpplicnnto ·provido
compostas as usomblâas provinciaos, depois com sorvontia vitnlici~ por cartn imporia! do 24
J da ultim~ reforma oloitor..t, .tnlvcz· que nlS'Um do Janeiro do .1874, ncando prcjud!®das pela
melhorlflnanlo so colha nosto ,ponto. · ... ·• ju;tiçn do ,V, M. I. igu~os protonçüos do outros
. ·O Sn. · l\[rNramõ D,\ · · joSTrg..: :...;.S'em duvida conCurrentos. · • ·:. . · ': ·• "'- •
que sorA um.corroctivo; ·" · · ·• ' "· Do•do ontiio .aqnolles mesmos quo ·promO:.
varam 11 cronçilo desse officio, com 'miro om do-
O Sn. Coiumr:\ :..;.Todos' os nobres sanadoras; terminndn pas•on, ·tralnriUll do obter âa nssom-
.
'
oxcopr,lto. foi ta do nobre sonndor por S. Pn.ulo;
o Sr. Carr!o, n.compnnhar.1m o. nobre ministro
qWlndo disse que 118 Msomblón~ provincinos tem
blót~ provincinl ~ rovoS'Ilçilo-da.re•pectivn)oi,
.pons~ndo, tnlvoz, mll8 orr~damonto, qno a· slm-
plos rovoS'Ilç~o dn loi, quo croou o officio, im-
nbu•ado.da ,attribuitão de cronr ~om!'l'cas •. port~va a oxuncçiEo do mesmo. ·· . : ·,
. OSn. ·JU.'(QOEII\A. :-E!Ia.. a- ona.s silo o editor Eifoetivamonto · om 12 do Abril .do · 18i5 foi
responsnvol; 1111 ordens pnro crô~ito,do com~r- tipro;ont tdo o projecto revo$'11torio, o logo após.
. . ,. CII8 vno daqui. , •, -• · · · . , . · . rcmo~lido' ,;· commis'<lto do JUstiça, para . sobre
,. O Sn. C.r\mir.~o : - Eoàt,, mostWl ob•orvnção ollo dnr o ~on pn'rocor. ·, - . . • • . . ;·' .
do nbnsos roitorndos das ns(omblóns om ;tal PassadOR dousl\nnos, n commmito do JU•tíQll··
assúmpto mostra·!Júo ÍLdoutrin~ quo sustento ó lnvrou esta l''rocer: · .. . · .... · .
c A comm1"'1to do justiça,a quem foi proaonto .
n vordadoiro. Soru\ um syst,mll nltnmerito con-
0 prqjecto n. 41, do 1875. , rovoQ'Ilrido n· loi n.
lbmnavol,'um sys~cmaincomprehónsivol,. o quo B-!5;•do 24 do Ml\rÇo •do.1873, n11 p~rto OIIJ- qno
obrign.so o podar legiaL1tivo de um Es\adQ a 80 rorero IL çronçilo do ';'III BOS'Undo ca,~:toriO do
!<llnecionnr forçadam9n~o rJuaosquor àbusos,
Com' e.stn.!J.UOstao ·do .attribuiçi!os d~ nssom-·
orphiios na cidade do Rio Orando ;. · ·
c Considori\ndo quo ui!o .pódo'nlli continu:~r· ..
blón p~ovinc1al .óm 1\Ssnmptos qno ontondom n c'!l:istoncin do doi• cnrtoriosdo orpMo.•, porquo
com o ministorio dajustiç,, prJndo-so outrA do 08 rondimonto• dos dois •orvontunrios •!o muito
mesmo ®fliCto r-I\ sunprosslto do omeios do jus- diminuto;, ri. ~uta das in{orlnaçJc& !]UO collicu
tiça. O quo pensn o nÔbro ministro que impor!" a cottun-il8ao ; . •
pari\ o pOder Q'erl\l a, supprosstlo do um offie1o c Con•idornndo IJUO llquollo projecto roi en-
~o justtÇll vita!iéinmonto provido pelo governo V vindo a o•la commi"'!l<'· qunn•lo,jilso ach\'v" om·
.lu!'ga quo.ossn suppro-.i!o importa domissno do 8 ognn.ii\ discussUo; o do pnrocor, que ROJn ndo-
funccionario 7 . • . · • · plado tal qn~>l ao ach11 concebido, prosoguin-
illuitos c1111os dossos tom chogado no mou co- rlo-·o nn• rospoctivna discuaoõos. ~·
nhoctm·•nto._, · Este pnrocor ·ó dntndo · do 21 de· Abril do
O Sn ••TUNQUJI!RA -Na Bnhin, ha um. 1877, o o ·projecto só 11 10 ·do )!~tio ·do 1881

A.NN,U:S DO SEN.\UO

foi "\'lli'UI'a.!o o>ll to•·coil·a dl•ouss~o, o ro• no wou oflluio :... " ontl'C em <luvi<lu •i, li vi•t.u
motth o d Nanc~~o em JS do •u~•mo ano~ o <lo rlito ollluio, dovo du1• . prompta oxoouçlto
anuo. ll<(liOIJI\ lei, OU si U ~artioipu91tO ri l \', ilx, IUO
'l'nl ora n. ropugnancin 'luo o projecto o1n t'a1 t'eit" !'"''" L!!r o do viria cumprimente om tem-
'lucstno cncontrarn no unimo do• momuros d~ po oppol•tuuo, nos tlll'lnO~ rio parocer du •oc91lo •
Msomulóa t>rovincial, c1no, uj•o~nr d• diligon- r!u justi~• do oonsulho rle o11~1<lo, UQ; 1\l <lo Au••il
cin do Non• nu toros, ·tovo ollo •mu• mnl'<'hu vn- do 1871, o respoctil•n rosoluçao do 20 úo Julho
gnrosissirun : l'''odsou do s~is nmws parn sor do mesmo anno, quo serl'iu rlo lJaso aos ~visOii
\'Otado om tOI'coiru · disousstlo, n. 8, do 12 de Janeiro do 1872 o 2tl de Sotom-
ü presidente da jli'OI'incin negou Sllllc~~o ·bro de 1877 .~
·tto prqjocto, d•ndo 11s sog-uinto< ru~~P' ·: • A r•·osidoncin <ln proviucia rO&JlOIIl!ou, <jUO
« N4o OtiL~ntlo a pt•obhluuciu couvoncitl t ilns ·._ lo i provinciil~ <lo vh• Ler inunodiata oxecuçlio,
I'~~ÕC8 do Uti!idndo jlUUliC •; <jUO OCOIISO!bom 11 1l ''iatn.c\o di•po•to no aviso d~ · 2 <le ~luio da
e~tiucçilo do o1lleio <lo ju•tiça, do <jUO tl'lltl\ i871l.publicndo no JJiario Of!Mcol do•n. JOO,
este prujocLo, sondo nnt'os do ·OI'Cr, que me- Uo moli1UO mo" o UJUJO.
lhor s•t'isfllÇl\111 <~S ·oxigoucitl8 do SOI'VIÇO dous Est:í c\eci•fio da prosh\oncin d:~ ln'o1·iucin pu-
sorvontunrios do <jUO um só,"como jd enten- roca insustontnvol, j:\ em fuco 'os tormoa dn.
deu o logislndor, qunndo O$ ecoou ; o por lei pro>·incinl, ~no ni'lo extinguiu o'offieio, mns
.. outro 'h~<lo u!ío •e 1nnnifêstnudo dns di<cus-
sües ~~~ ns•omulen ,, convonioucin d~t modid:.
só dm"Cgon n Joi di\ sun cron~fio, jd <li:mto doa
.Principias gernes, <JUO l"ogulam 11 mntorin
ndopt.llllll no r>roj.octo,. ncso " >nncç!o. ~ Com otl'eito, para o prol'imonto de un1 officio
Doi'OII'ido o j>rojo~t.o ll nssomlJlón, entrou do justi•;<~ concorrem n nasomblon provincial o o
Q\IQ, IIII formn do noto n<hlicionnl d Consti- poder exocuti vo; nquolla fnzondo n loi e os te
tuiçiTo do lmr.orio,. om unin ·nova discus'!llo, ll n~meaçlto do servontunl·io. . . ·
sendo npp•·ovado por quinzo I'Otos cont.rll t1•os; Em virtuJo do lois anti<Juissimns os officioa
estando presontos dezoito membros, isto ó, do jn•ti~n oram considerados propriedade das
menos do dous to~~· <lo numero completo. pessoas, n quom ornm concedidos ; si ossn iUón.
A prosidonci~ dn provincin foi olJrigndn n nao ó mnis rocobidn entro nós, comtudo ainda
sancdonal-o. ficando deste modo com·ortido se m:mtóm cortas roA'Olias, fundndas ou consi-
lll\ lei provincial n. 1545 do 13 do Abril ul- dcrodns do ordom puulic~t, tnos como o direito
timo. . .. do o sorvontn11rio oxorcor o officio ·durante 11
,sua vidn, o do roceuor a terça parte d~ lolnç.llo,
Todns essns ·occurrcncins constnui do doeu- ·~ lho sobro,•ior impedimento, •que n prh·e de
monto junto, Como >O vô do· mesmo do_cu- oxorcor as suns funccl5os, otc., otCP.; t\nnoxos
rnonto, o se,. doprohondo do )d trnnscr1pto esses direi tos. d ourignçi'lo do lll[o poder ronun-
r•nrecor dn commissüo do justiça.. nem o into- einr o officio, soniEo om cn.sos expressos, o mo-
"rosendn sorvontunrio do primeiro cn.rtorio, diante as formulnsoosl:lboloeidas.
nem •• nutoridndcs judiciarias, nom a cnmarn . A sorvontia. do um ofticio do justiça c'!o oxor-
municipnl reclnmn.r.1m. tnl· mcditln, 'como ·con- cicio do funcc1íos publicas com cortas garantias,
vonionto :\ ndministr:çito dn justk" no termo ostnuolocidas por leis gorMs, 118 quaos consti-
o cidade do Rio Grande. tuem direitos ~tdquiridoa cm fnvor dos sorvon-
Longo disso, n proprin commissão de jus- tunrios. . .
ti~n. baseou o. seu parecer om um faeto es- A Constituiçüo do Imporia no § 10 do nr-
tranho ao conhecimento tla nssomiJIÓP.,iS to é, tigo 179 aboliu todos o"s privilógi0s, que nilo fo-
om serem diminutos os rendimentos dos dÕus rem julgados ossoncia.l o intoirnm!!llto liS"'dos
cnrtorios. noscnrgo• por utilidndo )?lllJiicn; mas osprivi-
Oro, um motivo fundado no int.cro\sJ parti- logios, nnnoxos nos.oftlc•o• do.iustiçn, têm sido
culn.:- do primci:-o scr\"L~nlunrio, rnra nugmon· mantidos por lois gomos, o ntó agora o· podor
tnr-lho os proventos, niio. podia sor1·ir do ·fun- iog:slntivo nem tentou auolit-os: donde !O deve
dnmontn elo umn lei, qunndo ó corto guo polo concluir, ~uo ollcs têm~n sua rnz•io-dc sor om
§ 2• do srL. 170 d!L Constituiç'to do Imporia, motivo ·do utilidndo publica •.
nenhuma lei podo ser ostabolocid11 son• uti~ Usnndo do uma attribuiçiio logitiuin o .poder
lidado publicl\. · • oxocntivo, crendo o officio do justiça por umn
Q. supplicnnto, sogunáo sor~entunrio, vivin, lei provincinl, nomoin pessoa idonoa com acr-
com fam!Hn n sou cargo, ·dos rondimontos do \'onun vitnlicin. ·· ·
seu cartorio .; cni lllolhores condiçõos do que Essn sor\'cntin. eonfero ·ao sor\'Onlunrio o iii-.
ollo, vivi" ~ primeiro aervontuario, cujo cnr- roito do exercer o oO:eio, durante sun ,·id11, nilo
. torio, por so~ nnt.i~nissimo, ó muito mn19 ron- podendo pordor o cmprogo, souiio taodinntc
ftoso. . • processo, c om virtude de sentença do podO'!"
• Logo, séi parn angmontnr a r!nda do pri- JU<licinrio. . · .• . • , -·
meiro cart.or10, ou pnriL pro,jndicnr o •.upplican- Si a llSSOmblón provincial oxting"uo, por nom
to, mas cm nmbos os cnsos, por mot1vo do or- loi, o officio rlojusticn, cm que hn ecrvontunrio
dem pnrticnlM, foi 1\jlrosontndn o projecto do- vitnlicio, clla nilo póde rogar sonfto o futuro;.
rrgntorio dn lei do :Mnrço d'· 1873. de outra sorte hM·orin um cnnflicto entro leis
·A pr.-~idoncin da provinda, a<Lnccionando o gornos, concodondo a vitnlioierlndo por motivo
projecto, dou Jogo conhocimonto <lo sou teor, do utilidndo publica, o n lei provincinllmrlnndo
par'" os devido• otfoitos, no Dr. juiz rio direito osso privilegio com n oxtincçfio do officio,
rln comnrcn do Ido Grnndo. Este ··ntrou cm dn- só r\ctorminndn por motivo r\c mLeroa~o pnrti-
\'inR eobro o modo ela cxccu~ilo <IIL lei, dizendo culnr. ·

SI!SSÃO ~~~ 20 Dll JONIIO 37
---------------------------------
De•<lo '!"" ow ollluios tio ~ustiQu uao aao ro· ereto-, e ufio t•otlum li'JI' revogada• por qual·
tl'iuuidos polo LholiOUt'O nuotonal, nem onoram •tner 11viso do ruini•Lorlo d11 Juoti9u,
uo t•niJ!iuo, 11 suppreuao de um tom sómente Por isao u citutlu reaoluçilo tem sorvitlo de
t•or lhn utlfrluontur us VMlLagons'do outro con- bu•o ás deci•~es mitiisterja•,a, uou1o •e dopre-
corr,o!lle, som utilida4o publica, · heutlo tlo11 uvisoa,.n. 8, tio 12tlo Janoit'O de 1872.
E JU&tamonto porquo nunca pódo ltavor in· n. 100, de'2 ~o .:Maio, '!.. u•. 303, de 29 du sO:
tot•esso publico om ·diminuir o numero tloo ot'• Lembro do 1877, o tanto• outr08 o•put•so• nu•
flcios de Justiça, que as lois gonos ttlm lnan· !=Oll~cçGo• e nos ret.torios do ·mini•terio da-
tido o prtvilegio da. vituliciodado u elle•:con· JUitiÇ~l. • •
feritla, • · . Só .ultjm~mont1 oque ó :nini•terio :da. Juit-
• Portimto, •i ó 'nocossario r1 u~ h11jn·umo ·t•i Llçu, por liVIIO do 2 do Mn1o de.1878, enuttiu
pt•ovincinl, croondo o otllcio, pura voriflcat'-SS opiuiao cóntr~riai• uitndu t•lisoluç4o e tis iJci""
•o11 p:•oviwomo, ó tum bem corto, quo os direitos jlosto•ior o const:mtomontc rocobidus na alta.
e obrigaçilo•· do• sot•vontullrios, feito 0 provi· udtninistraçaodo,)'~i;. • • · •. · . .
monto, nlto nuscom do r1ualquor lei provmciol Coonquunto o olLr.do n\'180 do 1878 nno t•ossa'
mas •im duo clisposiçilos d•< Jegiáloelto gor-~1. ' t'OI'ogar uma resoluçlto imperiul, Lomnda •obre
Si umn loi provl1lCial oxtin~uissê ·Utn otllcio consultà <lo consolllo tio Estodó, '"- presidonciil
•lo jnsti~n. so,ri" indispõnsavol a i!'torvonçilo do., dosto prOI'iHcill. ontondeu_ devo; conf~rwur-•e
... t•odo: o'Socut•vo, pnra quo elln · L1vo~lio atocu- •com. a sua.do!ltrma, para,profor1r doo~•Ao can-
ção. ;\o cousas ao dosfuzom polo modo po1•que Lt•nt••a u? tltro1to do ~uppltcnnte. . ·- :: . .
""' ., alto foi~1s. A nssomblóa provinci11l 0 0 poder : Dopotrdo.<J!IO fo~_tao ..JongnUlonto exposto;
· oxocutivo concorrem pnr.1 OJlroviuionto do of- o desnecessorln•·• ropoLiçlto dn doutrina.do
flcio; nmbos ns outoridudo< hito do concorrer c~tndo nyiso, bnsondo unicnmonto nost~ con-
igunlmonto porn" oxtinel!o do masmo. ·• s1~orn~lto " • : .. porquanto,· dix . elle, 11 dou-
Si n assombléa prov!ncinl o·.<Lingu:sso o of- tnna coutrnr1u · nao •ó ou volvo · o nb•urdo
ficio, o poder executivo, que Lom de con-for- do. ndrnittir-so COliJO JlOssh·oL o .oxorcicio
mn1~so-• com a logislncffo tio imporia nno pódo nctmu do um car~;"o,quo porJoi doixyu áe existir,
nnnullnr o titulo ·huporinl, o•tuboloc'ondo ser- corno .nintlu i!lfringo o •principio fundnrunntnl
vontin vitaliciu, nom direitos adquiridos pelo do· noss~. rog1mOn, .qu~ os oonpro5os so,'ct•en:u
sorl·ontuorio :. nrt:.1i0 § 3• dn ConstiLuit•io do Jlllrn nllltdado do pnh)lco, n.não druJ posso:tS <tuo ·
Imporia. · os sorv.om... ; . . . · .
L ~ fi t ti d ·d · Esto con~idernção sorin. applicnl'el nos cnrgos
• o.,o, .ortosnmon e 0• o to"!. e ngunr nr a elo ndministraçno, om gornl, mns nllo tom pro-
' ng,,, vortficnd!' por'J?OL!I"' logltl!'lo, pnrn dnr eo<loncin. nl!lllmn om rolnçilo tios otllcios do jus-
oxocll~JI(J 11 lo< provmctnl. Isso o nntu<:Rl : os tiço,cujos sor•·entunrios tom outros diroitos.quo
dous pod~ros qu~ -e~ncor:o•;n pum pro-;monLo não qunosquor ernprÓS'I•dos do ordem ad • •
dos•oftlc1os dQ J!IBLlçn l1m1~m-~o rec•r.rocn- trntivu. . . · mu~Is-
monto•. A sorvcntm dos officios o matoru1 ro- · · · · · . ·
.gidn . pohdogislnQilo do imporia;. Do aêcõrdo" ~ A. utili~ntlo · d~ _publico oxig~u . qu.o .:ossos
com" mosmn loi•so oxocull!.m ns lois proviu- .s!lrvontuartos ostt~osso!'llí1'!'"nt1dos com .um
cinos reforontos no nssumpta. Lttulo do sorvent1n Vllnhc•n : ns · funcçGos
A · •t d . ii d · · d '1'!0 ello• oxorcon1 · nllo . podem ser àuppri-
sstm on en ou a ROC~ o o ~ustíçn o con- mldns nbsolutnmonto,• ~r<JUO ontendom com a
solho do ~~~ao no lum•'!oso parecer. dtulO om nossn orgnnizn~Jlo judlcil•rin: ns. nssomblóâa
19 d~ Abr1l do 1871, CUJM conclusilos alto na pro~incinoHó poiletn ·augmonll!.r ou roduzir·o
sogt~mt?B: •. nnmCro. · · . ' ~.- ·
« Considornndo : · 'Lógo compr~llondo~so,- !l~O uma l~ip~~n~
· i.• Quo · 1\8 nssomblóns provinéiaes •podo<n cinl; exlinguindo um cnl·Lorio, só. pdda.aor, ox-
supprimir os otllcios de justiça numoricamonto, ocut•dn poln ruo.rto. ou dastituiçGo do~sorvcnLIW· .
o nilo nbsolutamontc, por~uo a supprosslto ab- .rio; si nüo, irin do oncontro às lois gornos, quo.
110lutn. importnria a snpprosslio dns nttri- ostnbolocornm n vita.liciodado,priviloll'iO·tlllnoxo
buiçucs. (Lei da intorprotnçiio, n.rt. 2••. Roso- n osso cnr~o publico. . ... · ... · .:. . •
luçlio do consulta do 2G do .Janeiro do 1856. O.nviso con•idoraos <;.l'rgos do livro- nomca-
Circulnr do 30 do Jnnoira do 18:>7.) . ção c domis!lliO ;.r•as oeqnoceu-so do quo h~p'rí.: •
2.• Quo a~mpprossão numorica nlto pódo sor vilogios nnnoxos a alguns cargos,o csaos estnbo- •
ontondidn sonilo por morto ou destituiçlio da cidos podeis gor.Jos,nltopodom sor viol.ndos por·
sorvonluario vita!tcio; por quanlo, snb<istindo leis pnwincinos; · ' · • ·· · · · ·
o officio com .M respoct.ivas ntLribuiçilos, no-" · · At1 aqui o ·supplie.1nte tom' defendido
nbum mótivodo interesso gornl·oxigon.sup- o sen direito, nn supposiçllo do ·,q'iiil ca.
prcsaito, detido .logo, .importt<ndo .a annullnç&. nova loi prorincin.l tivol!llo extinguido o sou
do titulo imporia!, o o projuizo do direito por cartorio. Tnl nito. roa ui La doa termos dosm loi
ollo conferido "ao sorvontunrio vitaliGio. ._ · provineinl. _
E' do pnrocor qno o •npplicanto aoJamnnLido .. Para maior o•clnrocimonto .do Voau.'lii!L•
nm sou officio, sondo osto supprim1do por sun. gest.ndo TmporiaJ,. T?••sn o supplicnnto a trnn·
morto ou destithiç•io. • . · acrovor o teor dalon • . · · .. ' , ·
Eata'Inminosn consültn tovo rosoluçilo om 20 ·« Ficn rovo!fndn a loi n. 845.dc 24 do:M&l'Ç')
do .Inibo do mesmo anuo. · . do i87:l, nn p~rto quo so· roforo· n·o~o.,çlio do um
,\s roaoln~Gos imporiaoa, Lorna.lns sobre con· SO!lllndo carlorio'do orpl1r.os na·cidotlo• do ·Rio
· aiilta do consolho do .catndo, tom forçado-de- Grande,,. ·•

38 ,\NNAES DO SENADO

Q;•a, o pudor executivo, uo uso <lo umu LiLunlo do governo lll'lll'iuoiul om llOLi,•~o up,
:Ut!•ibui~4o oon•tituciunnl, o em virtude do <tnal O'llUr~ du judLiçu do V, ~"' I'IIVOI'UVOl dO•
lois goNos, dou l'rovimouto vitulioio no oido, uoa torn1o• do dh•oito, pedimlo liuon~P.
supplh·nnLa no ullu*do soguudo ••••torio <lo !'"''"' noite momoriP.I additur couwido1•uç0o• JIO
orpluto• . •ontido do turnur 1uuis ovidontos os fundu!llontos
. A .ua.a•nLion p~ovinci!li, derogundo . n lei do suu l'oclumaçito. ,
c1ue croun o o loclo, ··1li'IVOU• o poder oxocu- gr11 inteu~no do a~nixo nsNiguudo fn~Ol' au-
IIVO de f;~,~er UOVO proVÍIU'IIIto ; mus Ullo bir n<1uolla potiçllo no oouhociruonto do go1·or-
extinguiu ns tnncçOos do nctual •er~•eutuM•io no imporiul por intormodio do S; Ex. u s,•, pL'O•
\'it:diclo. · Bid•nto d~~o pl'OI'iuoiu; '""" l)ll Bocrotnri!l do go-
Pódom ocoorrer üuuti hypothesos: ·ou n as·. verno prov1noilll entendeu-se quo dovm llroco• •
semblón provincial •upprimir o oart.orio, ou der nu furmn por <tuo ugo1'11 fu~.
•implo•meute l'ovog~t· 1\ lei <jiiO o arcou. Ao11UoBtno ;1no V. E4. t •nl de. decidir ó 11 se-
Como Ctu umbos os CuBoS portonco ao poder guiu to: pod<inl na asBoJublân• provinciuo•, lo-
·oxocutil·o n o~ccu~fio, ello <levo, no cn•o de o~­ gi•lnndo BO~ro offioios do justiçu, · despojnr do
Lincç«u do curtorio, aguardar a vngn p~ra exerci cio dos c:lrgos Bervontunrios q uo obtive·
docli>rnl-o oxtincto; segundo oa principio& dn rum provimento villllicio po~ acto do govurilo
reiulnção de con•ulto. de 26 do Julho do 1871 : hnporial, unnullando este acto o postorgundo
no cn•o do ser sirnplc•monte revogad:L alei q uo diróitos p,dqu!r\dos1 · • · ·. .
croou o otlloio, o podei' executivo fiou privudo Em outros termos: as lo1B provlnctnes,.redu-
do novos provimentos, mas não ó nlacnilo o pro- zindo o nu moro dos officios do justiça; te1u o·
vimento, jú. feito com o CUI'notcr do vituli- olfoito de d~mitíir o•' fu'!ooionario~. q~o legal-
ciodudo. • monto obtiveram os officLos suppr1m1~os, o os
Ha nmn lei que orca o officio: lia uma onrtll ostno exercendo, tendo pago d fazenda publi-
imperial nomeando o seri'Ontuario com direito ca os direitos exigidos como •erventuar1os vi-
ú. vitnlici.edade. • t~licios 'I .
Postll n questlío no~tos· to~mos, o~ctos ·o
A vito.liciedado do çargo ni!o deéorro du lo1 precisos, pensa o aba1"0 .asstgnndo, que no
o
provincial; esta neccssaria P."~'" qno o Poder oBclnrocido o roct.o oapirito do v: Ex. nlto
Executivo possa usar da tlltrLbuiçfio constitu- pôde apparecor duvida quanto d solu~lto noga-
cional do conceder provimontos viLalicioB. Con- tiva. ... ··
cedidos ostos, tornam-se irrovognvois. • . Em vordndo: O quo valeriam os provimentos
Porlnnto, si n loi provincial revogn simplo.. vitnlicios do gov~rno imperial si.a vitlllicio~ade
mente a CJUC criou o officio, olln privou o Podet• fiOIISSO nssim dopondonto das oscilllllltes maio-
Exocutii'O de nsnr novnmcnto do. fnonldndo rins das assomblóns provinciaos? •
.constitucional. mas nllo annnlla as funcçilos do Si, ont respeito a vitali~iodude, o sorven-,
a'rvontnnrio vitl\licio. · · tuario <jUO se inhabilita tem direito a uma quota
Si olia extingue expros~nmonto o carto••io jt\ ·do rendimento do olftcio, que oxplicaçito rn-
provido,. onl.lio ha necosstda?o. do recorror-so cionnl poderia hnver pnra um!\ disposiç~o, so
aos principies expostos .na ~Ltnda rosoluç3o de. existisse, ·que uutortzasso o· quo so praticou
cousultll. com o nbaixo 1\Ssignndo, quo nenhuma inbl\bi·
Em l'rcsonçn do oxposto, paroco que no oup- litaçiül tem, que foi sorprendido ao escrupuloso
p)ir'.'nte 1\Bsisto o diroito ao oer manti.do om son desempenho •lo 80 ~ ca1•go por urna ~ru•cn do-
offlcw. -. · n1issfio,. embora disfarçadO\ com o nome do sup-
Vo•sa MngoBtodo Imporia!, poróm, digimr- jirossão dos officios 'JllO sorvia P,!lr titulo vitnli-
so-hn ·do ro•olvor sobro o nssumpto com n co.. cio 1 ·
tumndn snbodol'ii\,-E. R. M. E' principio fundamental om nosssa orgnni-.
Porto-Aipgrc, 20 do ~lnio do 1882.-Fran· znçfio constitucional, quo os poderes proviu-
cisco J osó -Alfonso Guimariics. ~ oiMs niio tem com potencia pom invadir a oo-
O Sn. JUNQURrn.l :-Na Bahia, bn um casa phera dns nttribuiçõ~s do poder gorai o monos
idontioo do contndor o distribuidor da enpital, pnra nullillcnr de facto act.os logaos deste, do
modo directo ou indirecto. ·· ·
que a nssemblóa dividiu. So pelo 1\rt. 10, § 7• do Ílcto addicionnl com-
·o Sn. Connlir.1.:-Li Ôstll roprosontnção pelos poto na assomblóa• provinoinoslogislar sobro n
..rgumontos juridicos qul nolln •o invoca.m croação, su_PFCssão o nomençnc -p ••r:. os dln·
·pari\" <tuostão. Pelo moamo motivo passo" lor pregos mumc 1pao• o provincinos, a loi da;intor-
o momorinldo outro cidadtTo tllmbom privado do protnçlio, do 1\ocõrdo nesta ponto com nquollo
offloin do .iu•tiça, om que fôra vitaliciamonto principio, om quo nssont.n o nosso systoma
providb (Zê}: politico, dispuo no art. 2• qno cossl\ faculdade
• do cronr o supprimir ompro11os · rnunicipnes o
~~~~~ronr .u. provincinos sómonio diz rosp01to no numern dos
moamos omtirogos, som n.ltorr.~lo dn. s·na na-
c lllm. o Exm. ·Sr. consclhoiro rlo ostndo tureza o Mtribuiçüos, quando fórom ·ostabolo·
mini•tro dn jnotiçn.-.Toi!o Domingues Guodos, cidos por lois gomos rolaLivM a objoetos oobro.
2• tnbolliiio do publico, judiei~\~ ·o notns dó OS fJ11A,OS n1i0 podem legislar iis rofori~ns a ..
tormo rlo Rllnl\nnl, provincil\ do S. Pnulo, por somblol\s,, · ·
rlorrnto imporiol do O do Outubro do 1872 ncnbo A ndminislraç•io rln. justiço. ó ossonci~lmen t.o
do aor prJvnrlo do OlCOrciaio rio AOU cnrgo vi· do nnturozn gornl. As nltrihuiçiloa de Lodns
tnlicio o orl\ roolnmn contrn osAe noto oxor- fnnecionarios do jnstiçA sr.o, o nfio podom doi~
SESSÃO EU 20 ·DE· JUNHO 59
xur do soa•, regul~das JIOr lei gemi. Qüalquer ,ob11ervancia independo do qual'luor acto pro·
c~rg:o que entende -com a adminiaLI'!Içllojudl· vincial• . · , . . ·
D!'ll'l~ n!o J>óde sor supprimido vor lei pro• . Est~ doutrina, que olegal e juridica.,'ai.hÓje
VInCIDI, ·. . ,. . . garante os direito11 do. abaixo a11ignado, nlllpa- •'
. ·Onde a loi geral dotoruiinn que h•~·tubel­ l'ILriL uannnhlt a-outros fuuccionarios ulO&os,que
hno ete. a lei pa•ovinciol n~o pode dobar do venham n achar-se em condiçOoa idealicus,olll•
manter pelo menos um dos~su olficios, nem in· botando·a ospnda do dous gumes, com que dilo·
te;vi~ de ~ualquor fórma em sua uature~a e nt- maio se tem JOI!'ado no .intei'OIIS& das- facgllos, • •
trlbuagnes. l'óde,. porem,·determinar que haja. com real proJui~o do serviço publico•.
m~iii ilo um. l~h a 'Nua competenéili. Dotor- Si o •bAixo t~~~ignado não tivouo sJrvido' o
mmnndo-o, torn o podo r geral do·conformar-~o seu cnrgo.,vitulicio de modo suti»ftlctorio con-
com ~IS~>. resol~Qllo, e r..zor o pr~_vimonto do Mtante dos docu1nentos juntos, nem por isso lhe
novo olllcao, ma1s sena .outro elfe1to om· relaç!o ficav11 desimpedido o caminho para iaupune- .
ao antigo servenluar1o si nl!Õ o d" redllcgno do
t1•nbalho a se11 curgo. . . - . '
monto comtnetl<l'l'"llbusos. A lei Jlena.l acautela
elllcaxmonle o interesse da justi~.n o o direito
..
Ct~ua~ridn, · porórn, pelo poder· glirnl · ~ lei das partes. , · · · • • , • • ..
J>rovincinl que nllgmentou os 'olllcios do justiça , , Espel't>,pois, o abaixo ti.Bsignudo,qúe·1aenhum· .
o quo.importa essa exocugito em .referencia ll ornbnraÇO"material oppóz á execução da recênto •
fuculdndo du niisomblé~ provincial de redur.ir o loi provincial que supprimiu o olllcio de ju11-·
·numoro <(UO olla mesmo nugmentara ?Importa ti~.n em que foi vitalic1nmonte- provido, com·
o ro•~eito "'' acto prnticado pelo poUer gertll. quanto se ordenasse"> essa .execug!o antes ~uo
o:q11o o foi ni!~ po_r dolognçllo do podér provin· olla Sl- pudesse tornar elfectm•; esper~ .o tibu1xo
CIJ\1. o que spr1a. ansustontavel, mni~epor nttri· nssignlido da justiça· ({UO inspira os netos de
buaçlto proprm, provenient• de lei·gorut' . -.-f. V. C:x., quo'•o sou direito, do quo .·se ach.. l;ri·
Si sobro oste ponto, assim óxposto; oiu go- vado do modo que podo liceaíç.. para qu ..Jitlcar ~
nernlidado, 'algum 'espirita subtil Jlóde levnntar d~·monos · régul..r, ha de_ on<:~~ntrar o amparo
qunlqnor' objecçilo, que obrigai-i• a"dnr ao qúo outro• cidadãos, em circumstancius nnalo-
llssumpto desenvolviruento <JUO um n1omorinl ga<, tom oncontrndo na regiito s11perior om que
nlio comporta; nao póde uppnrocer duvidn V. Ex."' nolm merecidamente co)locndo~ ..
fandnd!L nn espocie de ·'lue se trntu, quando Muito• acto.< do gov.ea·no imporia!, nos n-
n e<ocu~no da loi provinca:>llevn o podo gorai; tido quo _impotrn, podb citnr,. o nbnixo.assi-
om <!b<orvnncia. de disposições goraoà; a fnzor gnndo. · . . .
provtmonto. d·, ctwgos ·com n declnrção do · l\11111, pnra uilo tãtigor a attonçlio de V. Ex. • •
· oitalicicdadc. · ·' '
Esb• condiç.~o do prõvimonto nilo pódo ser
9.uo· •lida jã tom procedido com. igual justit.n;
llmitar·sll-11 "I ,mbrar n§o só quo; por aviso
.
destruiria 110r lei provincial posterior, poi• quo n. 162 dl 2 do Maio do 1877, foi oxpros•~monto
ns nsssmbléns provincinós nltc têm compoton- doclarado que cn oxtincçllo de· um olllcio de
cia·pam derognr leis goraos. . Justiça ~or nela dtl;,rospoctiv'n nssomblóaclegis-
• · Si o oftloio de,justiçn, crendo pÕr loi proviu.:. lativa nponM so · ronliza quando o officio·yagor, .•
·cinl e vitnlicinmonte provido polo poder l\ernl, por- morto ,ou dos~itpiçllo do sorvontuario vi ta·
vem n ser oxtincto por outrn lot provincanl, n licio,•~ doutrina.· vordadoir"-'.;.0 "garantidora;
. exocuçrto dosta só póde dnr-so 'lunndo vnga o como qno, por outro aviso n. 303 do}~O do Soo.
olllcio ou· o servontuario vimlic1o o pordo por lembro dnquollo nnno; houvo.. p~r..bom.Sua
sontenç:dinnl. . · , · • Ma gostado· o lmporndor mandar .doclarar que
Nem bn nisto olfensn t\s attribuiçüos dns proccditi n Mclamnçlto do Jolto ll!oreir:. de Car·
nsscmblcins .provincinos; pois quo, vngandó o valho, segundo tnbolliito dQ publico, judicial,
oftlcio supprimido, . tn.mbom, por sua pnrto o notas o mnis. nnnoxos do- tormo do Sanl:t\ Crw:
podar gorai nlto tem mais a fnculdndo de pro- contra n loi provincial quo ·allpprimiu-lhe o cnr-
vel-o. · . • · · · torio o fez passar lli!Mspectivns funcçlles·parn
0 1. o tabollionato ; «porquanto, : (diz' osso
• E' por· eslomodo, o só tisstm, quo n compo-
toncia tio um o outro poder,_quo connoxnmonto
aviso) só por morto ou do•tiluiçilo .daquollo
servontua.rto ci q110 l'?do'tor OXOCUÇitO a rafe-·
tom do int:rvi.r no neto, pódo ·ser rospoita~a, rida. loi, na conforintdndo da• ultima parLo dÍL
como convom. ,, aviso n. 8 do 12 do.·Jnneiro de 1872, 'romissivo
Si n nssemblón logislativa provincial nug- 11 consulta da.. socçlio do conselho do os)tldo do
montn.sso o numoro dos'offiaios do justiça, o o 26 do Junho· do anno antorior. ,. '
podor gornl so obstin:LSse om niio prover o novo Podia o nbai:s:o 1111signndo pôr aijui ttlrmo ti'
officio nnnullanélo ·do facto n loi provincial, in· exposiç«o quo traz· t\ rospoitnYOl prflllonga do
correria om fnltn somolhnnte 1\ do podar provin- V. Ex. o· nguardar confiadnmonto a docisNo quo
cinr · sl, reduzindo osso nu moro, rlotorminti.Bso V. Ex; tom do doforir. Acroditn, porém quo, ·
quo o anlorior provimento· vilalicio, rogt~lar· V. Ex. nlto lova.rt\ n mal, que ·rosumirlnmonto
monto docrotado pelo podar geral, tlcnss·J do narro o quo occorrou om ralação· tlloi, contra
nenhum oll'oito.. · · .- cuja intompostivn oxocugito roclnma. ·
0 sorvontunrio_ viínlicio do um officio do jus- VottuJa· .assa loi JlOla. 118BO~blón logisl~~;t!Vtl
tiça, quo cumj>r·• oxactn.monte "" suno obraga· vrovincial do •S. Paul~, o pro"'d.onto ·dn pr~Vln·
çilos, devo r.star officnzmonto Rmpnrado pela loi cin, con•olho1ro T..nurmdo Abola.rdo de·Bnto, a
gora!, ~uo lho gnràntiu n vitnlioiodsdo, da qual, dovolvou 11 mosmn. nssomblda por 114'o ser con-
om todo cnBO, niío pódo sôr privado oontlo Jlolt\ uenicnlo aos intcri'C8Scl da procillcia, e ferir
fórmn nn mosmn loa gornl cstnbolocidn, loi cujn rliroitos adguiritlos.

í'·
~~·
..,
;~~
-10 • ANNAES DO SRNAOO

~
llcolll'indn n loi 11 l'rolildauol~, o ÍloLunl lli'O• uuxllinl'l " ouLI'O. Put•n o• nuulio• do• 'JUú
•idonto •onndot• l•'lm•.•uoio do Abt•üu, ao~ lillno-' exercem alHeio• ~c Ju»Li~a, pM•n n• •uas t.. ltus, '
.
oionou por outondot• •1uc nesa • OIUO ó obriS'n• para na auns irrogulnridndeo,l.hot lll\S lois oa
to riu. 11 auuc~~o, ol vi•tu.do urt. 15 do noto nd· llloios rOJll'ossivoa a <JliO •c eleve t•ecorrcr. O sys-
tlicion·•l. . temn do• dcmis»Uo,. por lei provincial, do !uno-
BaLa nnr1·n~•lo V. 1!~. cnconll'llrll confirlllu<i• oiouat•ioli ,vitnlicio• ii que uao mo pll'oeo dever
na Tribtma I.iberat <lo 12 de Junho ola cot•r.mLe ser mautldo. [·
;mno, follm ~uo JlUblic" os netos do governo No•Ln ordelll de i<IIÍAs; Lenho de .,reciac· o
p1•ovincinl do S. l'uulo. . docrotc IJliO o nobre ox-mini•Lro <lnju'stj~o ·ox- t
I
• O artigo, " q "'' o ubt\l~o nssiguodo allwlo, pediu· doo roa d'o condiçnos nov~• pnra o pro.
termina COlll O~LaB sigoificntivna palnVl'llB: , l'imouto·do offioioi de ju~li~, ' .
oQuesL1lo •lilfa,onla li sabor si, tendo os ser- 0 'Sn. Mil ln.\ 011 V.IBCO:oooÍILLOs:-
vant•utrios cujo cnrtorios silo auppt•imidos sido ó pnsur is•o PM'~> Oli ·~~·a•itlenLoa,
nomoados \'itullchun ·nto, p·odom sor eorapel- 1~
o molhar
doBnfognl' 0 .•'
lidos n dcixnr 01 logat•cs. · ·~;overno gel·nl. ·
, "E•Ln <JUD•L~o, pbrtim,-nlto porleuco no pro- · O Sn. CÓmtlll.l: -O nobN. e:.:.lninistrô d:t
.
,r,

sideule tl:1 provinda resolver.


,(o govo:no gcr:.l dGeidirll.• · .
. . ju.stiçn, que .sen1pro progn os principio• do
dcscónlrnlisnçlto, nn prnlicn '.DBquoco i,nteit•:t• ~~"-
lnfolizmenLG pnl'" o nbnixo nsaignndo, tendo mont~ ossos princii'iOB. ~ · '
17-
o presidenta d1 provinciu. pnas•do •. por onfor- O.Sn. JusQUl:lll.l:- E' _frei Thomnz. "'.t.
mo, a ndministrnçaD,.o vico-prosidentc (Conde 0 Sn. Conn&t.t:- B••o docroto ú verdndoi-
dc Troa Rios) julgou que lho pertenci• ro80l· . .
ver n questi!o, som submottol·a tl .dociano do· ~amonto contrnh ndor,. c nao cnrc~o formular
V. E.:. 0 n t•osolvou no •·mtido que·constn ,] 0 •nonhumn outr;l dlluon<tr.•ç«_o ~e11ão 11 '1."~ for-
doc11mento junto a potiçllo n que om principio n~ce o rolat!'r>o do nob1•0 '!ctual S•·· mm1stro.
fez·•·efCI'cncin e .,com •ncrificio dos legitimas di- Eld o ~no low nesse rolator10: ~18) •
reitos do abaixo nssignndo, ussim constrnngido " O nrl. 11 do, <l_ocr~IO n. 82•G úo 15 dJ 011- -
n sujoit11r n at\0 roclnmoçilo no alto crilerio de t~bro do. IS~! OXIB'L!l dos prolondonlos no.' offi-
V .l~x. do cuj.~< rectid:To ospor.L n ropnrnçfio quo CIOS do ,JUSI~ç' c:ort•fi"!'dos.dc o:x»mo do hngKn
julga sor·lho dovidn. . portug:uoz 1 o "!'ILiunoLlcn I>ro.tado cm n!gum_a
· Rio do Jl\.noiro,17 de Agosto de 1881.-Joüo .ropart>çilo.puhhcn_ ou o~ quolq11or o.;L•bolecl·
1Jomingues Guedes.• · monto do._m <Lr:tcç.~o pubhcJ. .
. " Sondo portodtcos tno• cx~>me.<. podor>nm
~ Sn. ~!El!'-1 DE ":'"ioscm.t.os:- A nssom· dei:mr do npro cntn-so multo• vrolondento;,
hlcn suppr1m1u o offic10 · 'filO, alem disto, (>Oht sua ••osidencin cm lognrcs·
• O Sn. Ju:ooQUEUto\:- Em out•·os lo:;n>•es di- di•tnnlos •lns cnp1Lacs, terinm d·, solrror os in-.
1·idiu o officio, como na Bohia; o ou entendo eonvonionlos dns long.tavingons. •
q11o dur:>nlo a sida do serventun~io nilo ao l'ódc '" NosLM circumslancins foi expedido o .do-
fnzol-o. • · crcto n. 852G<lo 13 do corrente, quo, regulando
0 Su. ::llKlllA · DR VAsco:ooCl:Lt.os: _ Estnvn n :L oxecuç!to do nrt. li eilndo, determinou quo

a nssomulén 11 ~ sou direito; Linhn 0 direito uc os candidatos residentes n mnis do dez logttM
sup~riulir. • do di•tnitcin da< cnpitnos podo• om ro~uoror no
inspector ou director da in•trucçllo publica nn
O"Sn. Juxquxmo\ : - Esao cit!~rlão Linhn di- provincin, afim do s Jr,Jm dosignndos o pl'()fo !Sor·
roi tos nt!quiridos; n snpprcssffo q110 fosse do- publico do lognr o m:1is duns po~soos idon3as
JlOiS do SUO morto. ·• pnru procodorom tiOS O:tamos; cujos corlifizados,
O Sn. ConnErJ. ::...Xiío sei si o nQbro mini•Lro com n.-ignaturn dos oxnmin..dores, monc!o-
jti tomou nlgnmn · dccis.io om ralação " cs•os n>r o, nlom do !;"l"Jo do np?ro·:nçao, tod." ns
fi\Cios. circum •l•ncins que ·rovolom n rcgnbrid:ulo do
O Sn. ~hsrsrno D.\ .JusTlg.\: -Não, sonhar. acto.~ •
o sn. Conn ElA::- Sei ngorn 'l"o nfio ; d0 ministro? O IJIIO motivou osso roccnlc doere to do nobre •
O •yslotn:- contrnlisndor do docr~LO
esporo que consi.dcmrtl csh quostüo com to n. anterior; o por i~so disso cu quo, oxrLminl\ntlo
n ntlcnç>io quo moroco. Croio quo, nssim como os netos do nobre ex-ministro di\ jnsti~.n, nilo
o governo nfio pód 1 prover do novo 0 oficio os neho conformes com n dontrinn ~no S. E:t.
do jltst!çt q11o va~ra logitimnmonto, qna.ndo ·•
tonha •ido suppr:modo poln nssemU!óo, tnml•em Lnn to ncnnsclhn, isto c, n dn dcsccnlrnlisnçiio.
'ni!o ao póde confundir o neto d 1 su~prossiio do O Sn; .J~:o:QumnA:- E' P,.~n inglcz ver. '
~
officio com n domiss:lO.llO sCr\'CnLunrtO vitalicio. o Sn. ConnE!A:- o dccroto do Í5 rlo 011-
Nn soss•io passndn discutimos nqni o nlcanco Lubro do f88! t~ouxo vario.s quos!Ues qno <lovom
dns disposições vigonlo< om rolnr;llo nos onCI\r• oslnr .sujoiLns ti docisi!o do nobre. ministro.
rog..do• do rogistro rlno hypolhecns. Ultimnmonto occupoi-mc coma IJ,lAOStio ~no om
c
·•

A doci••To do nobre 1niD1slro a osso rospoito eonso<ptoncia d~ decreto se snac1toll n) tormo ~.


pnroco•uu n.corlnda ; o creio qno sito 1ln. tnosmn do Ci\mnmti, I'!rovincin. dn. 01\hin.. Sai que, om nr
nnlurozn ns rnziios n quo S. F::s:. tom do onlro pontos, hn qnostúos om qno ignnlmonte l!l
recorrer pnrn rcRolvor n ~nost~o do quo mo se tom invocndo osso clocroto !'"''" domorJu', sri~ ;Jt
Lenho occupndo. A rloutrinn que sustento ó n ntlo impedir, n docisilo. • · , ·ii
proforivol, gl\rnnlo nos f11nccioMrios juoli~n I t:m concurrcnto n affido d" jnsli~', Mcnpi!r~.l :.-.
tgnnl; •i bojo vno om nn:.:ilio do "!"• nmnnhit do Bnhin, o Sr. cnpit~o Diniz, foLnom ndo pelo

'!!!1:·J
SESslO EAl 20 DE JliNliO 41
BlC•tli'OMidonto du provincia, o Sr. Visconde poria, Mi igualmente n4o o pudoue fa1or noMt&
de Parautaguli, . )lllra oxorcor int •rinannnto o occaai«o, attondendo a que •• occurrenciaM do
lagar; o, conhecondo ou os ••rviÇ<:~• pra•t.ndos que vou trat:1r podetn. tra~or fune•t.ns con•o·
por casa oidadlo .durant~ a guerra do Para- quonoia• para a tranquillid~do do lagar. .
guay •• , Eis a ropro•ontao4o que me foi dirigida : .
O Sn. JuNQU&IIIA: -·Apoiado, ó · muito c llln1. e Exm, Sr. - Os abu!:o usignudoa,
di moradores na oid•de do Rio Novo, pro1•incia do
gno • ' Mi nu -Goraoa, vêm perante V, Ex, pedir sua
-·O Sn, Co!UIBI.\ :- •• • tenho ostranb~do que vuliosa.protecç4o para intervir perante os altos
o nobre ministro ntto baju atei !tojo profortdo podereedo.Ea)ado,afitn do ~uo nlio 1 , coneunune
decis«o sobre osso conouroo ! um dos maiores attentodos~que jdmats . s1 podta
.
O Sn. MINIB11IO D,\ Ju•TIQA :-De Camamú 1 praticar contra" s:~ude publica, qnal a_ da. con·
O Sn. ComtBIA i-Da capital da Babia:: ·· strucçtto de u1u cemiter1o, no interior o ponto
o sn·. JUNQU"I"; :-Eu Lambem u···o mt'ttb• mais culminauto.~desblpovoe.çlo, do qunl em
~ ·- " w grande parto decorrem as aguas · para os poços
voz ai. do. nobre aen•dor pelo Puranli. E' uma do uso quotidiano dos habitantes aesbl cid•de,
gt•ave jnj<lB!iça ...... demora.' Isto mostra ,que 0 de onde tQr4o. do desrrondor-so os glizes ma•
para a llahll' n4o h~ '!"lvaç4o S?nilo para ·eort.n lellcos li respiraçl!o o iJ. vidn, desprendidos de
gente. O nobre muustro de.r1a uma provo do um cemiterio para 0 qual concorrorilo quotidia-
indepondencia, confirmando o acto do lir. Pa- meu to de um atei dous 0 tros c"dnvoros, como
ronagua. . . actualmente so ve. ,.,. .. . .
-70 Sn. CAnnlo :-Os voluntarios tcim prefo-. " O art; 54 dna nossas posturas municillaos,
roncia em igualdade de circumatancias. . -; .Exm. Sr.;·probibem absolutamente os comito-
O sn. ConnEJ,\ :-.Nilo conheÇo os outros rios dontro:dns povoaç!los, o ·nu condições
protondoiltos o·monos os'sous serviÇ<:~s. _ · em que se pretendo concluir osto em questao.
Si tenho feito rop~ro .na'domora da confir- . «Uma commisstto nomeada, o de. qual faziam
maçilo do acto do .ex-presidente .da Bahia, 0 port1 dous distinetoa modicas, dou parecer
Sr. v·tscond d0 p aranagud'a ').uem dovo ma· sobre
° o lagar maia convonionto paro aquella
construc"tto, o indicou um ponto mui distincto ·
goar ossa -tomara, ti por que s. Ex. allogou ,.
para a proforoncia os sorvtços prestados. pelo daque1lo que ostá dentro dA povoaçtto; mas,
nomeado durnnte a guerra do Paraguay; 0 • npozar"dess& paroc~r o' de ror.rosentaçõoa apre·
_desses serviÇ<:~s é que tenho conhecimonto.. sent.nd:IS li camara municip• '·usignadas por
grande numero o por muit... da• -principaes·
@.. U)l Sn. SllliADOR :-Prestou muito bons ser- pessoas da cidade, rocbmando contra os mani-. ·
· Vl~Os, . · featos o incalcule.vels males qua rosultarilo de
?1 0 Sn ••TuliQUEIRA :-Tom 'alóm disso serviços s~molhanto obra, no Jogar om qu• se ost& con-
. (foronaos. o um oxcollonto procedimento publico atruindo, tudo tem sido baldado, nilo obstant~
· 0 particular. • · 11. prohibiç«o do referido art.54 das posturas mu·
O Sn. FERNANDES DA CUNHA:-E• que ser- nicipaos.
' ·. ·
viços do guerra tõll' sido nariz do cêra.,. · .c Ató hojo a maiori11o que antos ntto oxiatia
· .d na cnmarn a este ro•poito, o qua só appareeeu
U31 Sn. S&sAoon :-Tambom a respeito e inosperndamonto nostes•ultimos diu, têm fo-
um bacharel formado, homem distincto; não chado 03 olhos aos preceitos mais rudiment.nros
houve docis~o ató hoje. da hygiono, os ouvidos :Is reclamações inatan·
· O S11. Conn&JA:-Esporo quo o nobre minis· tos da opinitto, consentindo na p3rpotraçi!o
tro prestará informaÇões a ta] respeito. . desse crime do le•a saude publica. -
• Jal. - que ·trato . de questões do •t.n ordom, c O regulamento, a que •e refere o doare to n.
<!irei ao nobre miniatro que, nchando•se om 8387 do 19' de Janeiro do corrente anno, con-
concurso, pouco autos da Mconçlio do. partido foro d junta contrai do bygiono publica attri-
liberal. o ollicio de tabellilio dncidade de Bagó, buiç!les para intervir com sua autoridade_ o
ro9-uereu-o ocidadilo AmoricoJoaó Furtado Cnm· juizo om todas as obra•, tanto public... como
.bo<m, quo instruiu o sou ro'lucrimento ·com particulare.a, quo tonbam rolaÇitO com a hygio-
corca do 30 documentos com os quaes nttesta. ·no publica ; ·o como ultimamente a camara tom
seus serviços desde a guorre. do Paraguay:. protellodo o- cumprimento da ordom do Exm,
Quando, poróm, osso cidlld~o esporava sor pro-_ presidente da provincia, para responder sobro
vido proviaoriamonte, foi, om vez disso, domit- esta qu~stão, r.rocurando nssim ganhnr tom,PO '
tido ·de. um omprogo provincial quo oxorcia para concluir tllogalmente a obrA do centiter1o;
doado muitos annos, nlo tondo, de mais 11. maia, por isso os abaixo aoaignadoa podem a V. Ex.
podido obtor ató agoM a rostituiçilo doo doeu- para que, om nomo dos nobres aontimontos do
montas con1 qu'o instruíra o sou requerimento, mtoresae pela saudo publica, so digno intorce·
Esporo quo o nobre minislro providenciara dor. par~> qu!' os porlo~os publico• .o n jul!t.n con·
11arn quo osto cidad4o não •ojn t.nmbom privado trnl do hyg1eno pubhca obstem a contmuaçlio
dos documentos, a quoJiga grnndo importan- dllll r~foridas obras, o so)a 11. quostlio estudada
cia, o quo ó do sou direito rohavor. • o resolvida como do dirc1to.'
· Pedirei t.nmbem a nttonçilo do nobr~ mini•· c Esporam, portanto,os abaixo naaignados quu
tro pnra occurrencias que so tem dado_ no Rio V. Ex, 11 dignará acoitAr a defesa ,do uma
Novo, provincin db lllinM Gernos, co•n as 'lu• o• causa l.ilo just.n, o da qual depondo o bom catar
me occuparin na diaousstto do orçamento do im· presente o ~uturo de uma tlores~onto povoaçilo,
· v. u.-0 . ·
" Duu~ guarde A\'. Ex. -Rio Novo, 2S de. c 9,• Prohibi~lo 'OOIU forç~ arnuda •11 Julio
MArço du 1882, Bueno dii CoitA,·de waar requinta ;em.au~ pro-
.. uba. o Exu1, Sr. ~fiUioel 'Franci&co Corroia, pria cA•a <lepois das 9 horas ~ noite, ordoUIUI•
111uiLo digno senador dó imperio, -.Jo1J Au. ao..Jho o delegado qne fechasse a ·pcrtu da mea·
g!Asto de .Ro~enda, vereador da camArA.-Frcm 11111 111!1. 011.1111.
oi•oo de Paula Lcol'oldino Araujo, vorea• " 10, Pris«o do Cu•todio ~illrtina Chaves,
dor.-.TosJ da Sou:a Paroira, pbarmacoutioo, qtie foi recolhido na. enxovia aos galt!s, 11 pt·o·
-Oa11dido Viroilio de Atbuqultl'gua, nago- texto d" aubtracçno do um corto do cl\lçn, ro-
oillnto.-Paulino .Vunos da. Malto, idom.- mottida. do M:~chndiliho a 11m Jlreao,por-inter- ••
Joa9uim Coalho de Serpa, idom.-Padro Lui= modio do mesmo Cuotodio; . '
da Sou.:~a Serpa, idom.-Amonio Joaauim.dc c ii. Prohibiçao, com força armada do
Araujo FiiJ.o, eleitor.• rou!Uls omba.ladns e rotas hasteados, a .um .grugo
Esta. r&(ll'osentaçno, quo julgo juotifiàada, de mog011 que fuzia.m sar.,nata na noite do :.8
veiu :~eompanbada do doonmentos 'luo deixo parn2 ~o moz proximo paosad~, prohibiç4o que
de lor pura nlto fatigar a nttonçno do senado,
esporando q uo o nobro mimstro tomo o
n4o teve etfeito porque os refertdoo moços mos-
travam dispooiçlto ,de t•opellir utó com força; ai
.
nssum~to om eonsidoraçno, porqne· melhor d neoesonrio fo•se, apeznr do serom a todo o in·
stanto cercados pela policia armada, e intimados
~1!1
'. ''...
proviatr que reprimir qualquer acto menos
regular que dosta quostlto se origino. pnra disporonrem-so.
Trntando da provmcia do llliniiB Goraes, sou c 12. Espanea111eDto do prato Luiz, escra.vo '
forçado tambem a rogar a s; Ex. que se digno do cidndi!o Joi!o Chrysostomo Ferreira Brnndi!o,
verificar si alio oxnctos oo fuetoo nttribuidos ao cm uma. noite de ospoctaculo do cnvnllin"os,
delegado do policia dll Cn~upnnha, na folha. Co-. pelo proprio delegado de policiiL. . .
lombo, quo alli so publica. · c 13. Prohibiçlto, com fo1•ça. armada, u lgna-
Trata-se do prio~os arbitrariamonto feitas, o cio Josó Gomos, homom do bom comportamento,
esto assnmplo ó sempre digno da consideraçao do jogar no intarior do snn casa o truauc, ?Om
do parlatnento o do governo. ILê) Josâ Gonçalves Gomos Gonz:~ga o outros; Jogo
c Rolaç.llo dos netos praticàdos pelo Sr. dolo- osto qua nllo ó dos prohibidos.
gado de policia, passivei• do ponulidados esta.. ·c 14. Emprego do phrnsos insu1tuosas aos
beleciolas pelo nosso codigo cnminnl : • . individues a quem admoasta.V:'• .
« 15; Chnm:>mento ti pollCIIl pa.r~ ndmooata-
c 1.• Prisão do l\fnrtininno Xnvier do Tolo- çll~s :> diverso• .moços, untro os qu:~o. 11m filho
da, som motivo justificavol, visto como achn- do um rospoitavol cidadno por cuja violoncia.
vn.-so o mosmo, nn. ocensilto, rnnnsn. o pn.eificn.- sotrrou Nto immon<o dosgoslo. ·
ment.l cm sua casa, deitado, o dahi sahiu pnrn c i6. Prisão arbitra.rin do ântonio OlinLo da.
sor recolhido ti endóit, nndo passou uma noite Fons,en Junior, filho f"~1ilia, por tor rospon·
intoirn ; isto hn cerca do do uM mozes. di<io com rutivoz .a umas advortonciiiS mnl Cll•
c 2.• Prohibiçlio no mosmo ll!artininno, do bidas o insol "ntes do dolo gado do policia.. · .
snhir ti. rna dorois das iO horas da noite. c i7. !1inalmnnto. A priolio, jzl pornós.pubh-
"3.• PJ'isito correccional do inspector do cndn do omprogndo, desta folhfl, Olympio Thoo-
qnnrtoirlio Simplicio Jnsó Ximonos do Andrade, doro do Araujo. • · •
como si fora seu official.
Dovo ainda pedir inforn~açilos no nobro mi-
"4.• Prisão do Josó Luiz, morador no Enge- nistro sobro uma. coloain Ot'!lhanologicn oxis-.
nho da Serra, por ostnr ú porta do sua casa às tonto no município do Snnta Luzia' do Goynz.
Q horM da noilo tocando v10la, mansa o pacifi. Compilo-se do 40 menores, 11uo ganhnm
camonto; recolhido :\ cadoin., onde os Leve corca soldada, o ó muito bom ndininistrada, ·segundo ''
do 24 horns. informações q,uo Lenho, uma das ·qua.es ó do .
doptltado provincial, Dr. R.nymnndo u,nriquo
••
« 5.• Priar.:o do dous indi,·iduos que viornm
nrtui vondor goneros o quo,o~tnndo nn praça do dos Genottos, om um nrtill'o que publicou no I'
ll!orct~do, foram recolhidos ti c:~dob por ordem J ornai do Con>mctcio de 1~ do corronto, o qno '
I
do dologado, n pro texto do serom criminosos,. p11Bso n lo r (lê) : ''
som que pa.ra isso tivesso roquisiçlto do a.uto- 1
ridudo alguma.. c Goya.:.- Colo>lia orp!lanolooica.- O padre
'
" 6.• Prohibiç/io do uma serenata na esquina D•·· Raymtmdo IIc,.riiJUC tlcs (hncttcs,
d!L cnsa. do capitlio .Justino Xavier do l\follo deputado prooi11cial, ao goocrno imperial, •
~
· Lisboa o q_no orn composta ~o um filho do à f!rooincia c ao public•. ' l

mesmo ca~ltlto Lisboa, estudante do 3• anno l


!
dn e•cola do medicina e ~o outros eottHinntos c ·Corlo quo non'hum homem, por mnioros
da. escola normal desta cidnde, todos moço• CJUC sojnm os •ou• bons dos~jos o os·seuslJ!-
bom comporta los e dignos do estima, sondo Iontos, n!lo pódo ro•olvor os problomas quo
certo que o delegado do policia ahi appnroeou agilnm nos•n <odeda.dosom o•tudal·os aocura·
aseoltndo por sois prnçn.a e injuriou com inso- da monto o com maduro7.n.,jul~uoi domou dovor,
lontos dictorioo a dou• dossos moços.
c 7.• Prohibiçlio da festa. do San ti' Crnz o
como roprosentnnto diL provmaia, observar do
Jlêrto o< ostnboloeimentos utoi• e estudar .so

prisno arbitrar!" do .To4o Gnalborto Noguoirn moios do molhomr '" condi9ilos tlnancoiras da \:
Cobra, e dn qual jt\ nos occupllmos. . • província.'Depois do havor vulitado o rio Pama-
c 8.• Disporaltà, com força armada, do uma hyba. o lomndo in(ermaçllos aobro '' manoirn.
seronota & porta da igroja matriz, poln qunl afio ~~orrocadados os direitos do expor- J:.

SIIIIIIÃO· JW 20 Dll JUNHO 48
1Aç4o, ontoncli do 1nou dever viaiblr ·a.colonia o dipo ~uia dij orphl!oij Dr. Bru Hol'llardillo
orphauologica. do SantA. Lua ia, llllo aó por ur :'Loureiro ravarea. quo moNo e. uma recompeJUJa.
oa.te o primeiro. e unioo o&Labeleoimonto desta o o di~rno diraot.wo . oa.pitllo Joaeph de 1\lallo.
nature~a areado na provincia, como.J>elune- ·Alvaro•. igualmente. diguo, A~. aa•emblea.
rooida importancia quo .01 altos po erea. do goyana. pediroi da tribuna que olhe para oate
E•bldo tém. ligado ao mOIIlla, ..A.uilll, posao. com 'eatabelocimonto que ouobtijce. a prov!noia. A'•
i
&ef!'uranQa.. illforlllD.r• ao govei'IIO imperial e. ao. autras provi11eiaa direi q,ue criem nucleos. de
Pll.lZ. aobro. oai.A,louvavol o util in•tituiQlio. ·educaçllo ruriL!. sobre o mellllo modelo• Para o&
c ~ara. ~t~ 1!Jn.c!iril!'i·mo ã oalonia om CO!Jl-• : trei. anjos peço. a.. Deua uma. b•nQI!o.-Padre
p~nh1a do JUIZ fundador,. do· promotor pubhco ·Da. l4n!UNDO HXNil.IQtJ.II 111111 GKNJai'ICII, •·
o cu~ador geral dos orphto<. !' colonia acha- i Nilo· ieML eita colonia. dirna· de· a.1~11uuxilio
•e ~1tuada. a traa lo~as da c1dl>de d • S~>nta !'por· parte·do· governo t ·
Lu~1a, sendo a estradA que condu~ a olla. uma . •. . ·
d~>s melhoro• do nouo centro. Eu, que tenho 1 Qualq'!er OXtlllcaçao que '! nobre ministro
viajado pol"qu~>•i todo o Brazil e q:1e·oou filho i der oervll'd: para que os.hnbüa.ntes. daquolle1
da Europa, fiquei deslumbr"do com a colonia i 1poutos1•omotos sailiam, ao monos, que tódo• os
nn.. côrte ,. sclmento nz,;. cclrtll' n encontra. tllo 1que se oaforçarn pela causa da. humanidude -en-
aparado goato. . . · . i contr~>m 9.uom sympathise com os seus louVII-
c.A casa; d~diroctoria acb>Ao. situada. em um :veia so~v1ços. • · .
longo patoo. ajardinado. com niveos. pa...eios. . ConLrJS~ram-me sobro!D~nell'a aa 'Pal.avras.
No centro lovantu-•o um~> crilz nogr• cujoa do relator1o do nobre m1n1stro " rospo1to do
braQos· slio coberto, por .ulllll sombra iuatrosa oota~o da villa do Chique-Chique. :·
'!UO 11 envolVo o pa.raco diz •r que. ellil ó o sym- EJ!-a1 (la) : · . .
líolo dos desbordados. . · c Tm"mo de Chi~e-Chigue.-Tendo o i• sup·
c Do_ cadala.do do patoo,, co:rom fontes de plante do juiz mumcipJLl. o.:rpedido mandado •lo·
agua VIVo: quo banlihm. o Jardun. As planta· priaUo· contra alguns cnmmosos, em cujo· nu-
çlies nohnm-so em uma ãroa do 1500 n 1600 moro so achava Bento Josó do BritO . ·um• dbll
motro_e, porfoitamento plima, otr'3recendo vasto• chotl!s dos. ma.lfeitoraa. quo infest..;, oquelle
pas•e1os bordados Lodos ollo• do· 11oras e cor- termo, os oxocutoros do mandado, nllo oncon•
tados• om angulos recto•. • . trando Bento, intimaram a ordem do prisão 1>01
c Entra aa numerosas plantaQliel note1 uma ontros criminosos, que immodiatamento !Oram á
d~ vinbi!J!; contando maia. do OOD.pás, ontra. do , prosenQ& dil ~>utoridado, seguidos om~distancia
tr1go d • 1nvorno, d3 marmellos. de cevada•. do. , pelos soldados,· e " insultaram, retirando-se
lioho, ?at•tas ing!oz.as, nraruta,t~lóm do bello ILrnnqnilla.mente, som que os soldados tontassolll ·
c~>fozal o· outros d1~oronto.s co~oaos; tudo com emb•rg&r;lhes.o p3sso.. . . ..
uma ordem o a•seiO admlravelS •. Um o;tten•o 1I O·doÍogado commandalltO do d' ta to
bananal; plantado a cordel .llObro as·pra.1as de . c d0 .d r10. Ma os 1 eame!l •
um rinche, oll'oroco um verdadeiro bosque com ;tenente corpo. ~ po 11>. noo da .S1lva.
os• :aou• lindos. passeios. A mai•· beiJa dama. :C_ardoso, mando'! av1so n. Bento,, que ..tratou de·
póde alli pas•qar·com:os seua•ve•tidos: de côrte •. ,vmgar-se 0 n~ dla 13 .de Fov~ro•ro ult1mo a. po-·
A altura. das agu~,~o• ó tal quo·póde aervir-a qual· .pulaçl!o doChiqtto-Clu!lue fo1. ataaad~>: por um;
·quer mochioo como motor hydroulico. Os ro· gr~po de iSil_ a18&81mos. o dosordo1ros . que,
partimentos doatinado•. aos colonos compoom- ·11D1do ao rofera~o- delo~do co!" 50,p:açaa,. poz
•e de dous vastÕJ •allle•, que lhos servem do 0111 · cerco· a. ~illa,. ontrmchG.Irou-se e. rompe11
dormitorio, umt onform1ria o uma sala da ea- fogo.. •
cola i alio asseiados o nollos se' I'Oopira. um nr . c o juiz municipal otllciou·ao commandauto
puro. · Os· colonos silo· muito bom trnt,dos o do d · stacamonto, afim de, unido ao povo, dia·
servidos na· me ..., nctando.so o m tior·aa•oio o 'porsar os criminosos,. maa nl!o tove resposta; o.
esmero no preparo· do• seus· alimentos. O·seu no porcober quo quoriam.niiLa.l-o am •ua.a.lll,
uniforme consta, de calça. o. blusa ele brim p.rdo, ·corcnndo-a pola fronte e pelos fundos, requi-
bonot de· panno azul com a.aletras C'.·B~-ColO. sitou 10 p~açaa pa:a g&r~>ntia do aaa pessoa o
nia Blasiana. ·. · . • · .fora.m onv1ndas 101• pela senhora do comman·
· c O director ó coadjuvado· por• seu digno· d·mto do. doatacl\lllento, 01 pelo sargento Jooó
filho o por suas tr~s diatincta< filhas quo, apo-· .Macario. · · · .
zo.r dê aerom tras anjos do !a.milia pucissima, . c. Sei entes disto, OB. chof~s doa criminoso•.
sei"Vom a estes pequenos,. pela m. aior parte. :oxigiram•o conseguiram., do dolo~l\do a. retirada<
descendentoa da Elhiopia,.com. um carinh~só· das alludidaa, praç... ·da casa. d~Juiz~, •
proprio de·milll . · . ' Resolveu ontlo nato funcc10na.r1o 1uformar
"' Oh. I que. prova. do abÍIIlgaQI!o o.,CMidado .1.1, da., gra.vid~e das airclllll8~ci~s. ao juiz d' di-.
Oo colonos aJUoao dopois d11.< refo1çl!o, aasun; re1to do-Rio do. S. Franc1sco, que.mando11 wn.
como ao rocolhorom-s• o ao lovantarom-s3 auxilio do 10 praças commandada• per um cabo;,.
cantam. lindos. hymnos. apropriados. m":' todos• ~~soldados,. maL chagaram á,villa.do
• C' Pelo 'J.'Il' proaoncioi voltei ~h~io• de admi- Ch>que-~hlqllnl' fora.m proaoa.por ordem do.d~:
raçlfo 0 sat1sfaçiD. •N!o·m:agere1, legado. o r!'colh1dos. ao. qu!'l'lal. ,
. • c Na nolte.de-i7 Ol.hab1tanteadologa.t' aban·.
c. Agora. duas. hnhu: . . . . · danaram a moama villa e nas... oacaaillo os.
.. Chamando. a, a.ttonÇ!Io. do governo. imperial• lllt!antoa.11aeran> ÍO(rO sob~&. um. grupo,.ondn ao
aobro a colonia.lllaaiana., aaaiguolo ao. ji'!)Yorno ~cb!''!& o; j~ munl4il?a.l, sendo. íoridoo.. do.UI,
dou• homona dignos do n«o serem olvidadow- 1ndmduoa ..
44 ANNABB DO SENADO

c Enlllo 011 oriminosos, com 1\ forç~ public~,


J•oub rrl\ln tod~11 ~s casas, ua alfaia11 da matriz,
demoliram a casa do juiz municipal o aa de
outros cidadl!o•, destru1ram e inoendi:1ram ou·
A'~ndo; o o governo oontinul\ ~ olhr para· es1e1
f~ctos com a anollo indifforen~ do que, oom
!'Ola~!o'aC~ique.Chi•)Ua, dou ,dosgra~~ilomonto
1rreousa vou1 prova•. , ·
~l
trai propt•i•ld•des, ficando ~~nhoN• da villa l~m ltabapolna se levantarrl novo aoam•
crimino;os e força publica. • Jl;lmento do malfoitore1, e o perigo que oorrom [:
" O presidente da provinoia, além de ot•dennr Cldadi!Oll paoifioo1, que r"clnmám providencias I
ao juiz do direito da comarca quo fo•s, residir no J ornai do Conun~rcio, podo vir a aer igual
am Chique-Chique 11lri r1o rostabelecimento da &lquello " quo 1e vêrn expo1tos·os babilanto1 do
ordom publion, pre•t~ndo minucioso• esclare- tormo do Chique-Chique.
cimentos sobre os alludido• factos, determinou
1\ retirada de todo o do•lacumonto e do ro•pe-
, Nao descance o nobro ministro omquanto nllo
ctivo commandunle,. sondo este submottido Íl. llvor espurgado o torritorio nacional doai" ro-
conselho e foz segnir para a villa Ul\la força de unil!o do perversos, quo pódom, &l sornlira da
50 ~r•lÇO.S, commandudn por um cupit«o. • i mpunidado, roi torar oa sou1 cri moo o lltton-
Nao sei ·qualificar tudo quanto ha de monstru- tados.

·~
oso ne•tn oxposiçao ! Nom aervon1 para justificar ac nobre ministro
Nno se nos nosegout'llo que ósta tlngolluçao da as palavra• quo ern sou rolatorio oocrevou sobre t
''illa d" _Chiqno-Chiquo, que lança luz si- segurança individual o do propriedade, pala-
nistra sobro a civilisaçlto do lmperio, cessou vras quo se proslam &l mais do uma intorpre.
completamente ! tnçllo.
O Sn. JusQUlltR.\ :-Nlto et>ssou, Para reprimir nttontados como os do Cbiquo-
O Sn, ConnEt,L : - Diz·so purn o simplo•- Chiquo, o como os quo j:l oo tom dado o ro-
m•mto que so m~ndou rotirn.r o dologndo do coia-so 'luo tornem-se maiores no Cachoeiro do
policio, o qual vai r.,.pondoJ• n consolho do lta.pomir1m o om Bom Jesus do lt1bn.poann, ns
guerra ..• lois olforocem li· autoridade meios mais quo
sufficiontos. (Apoiados.)
• O Sa. JuNQUEIRA :-E' as praças quo ,rou-
Dosgratadn desta. nat.i!o si precisasse de lois
baram? ·
novas pam castigar a ousadia do Laos mal!oito-
O Sn. ConnEI.L:- •. o que o prooidento dn pro- rea ! ·
I
\~ncin. foz s1guir para nlli 50 praças.
Sonltores, omquanto om um paiz urna horda O Sn. J.UNQUJI:IRA :-Querem lois ·ospecinos
d<l"mdfoitoros da poior ospocio pudor porp~trar para tudo, ntó para os Cl!.pooiras ! ·
n. sorie do c rimos o viol!!nei:'\s que tem sido O Sn. ConnEIA : ...:. Ouç.n o senado o que diz
prntiendos na villn do Cliiquo-Chiquo,. o o go- o nobre ministro no nrtigo- Sepurança indi-
\'orno contontar-so, moz's o mozes depois dos- 1lidua! c·de propriedade. Ha aqui mnnifestaçlto
tos netos do selvageria, com vir trnzor ao par- do pezar pol;~. cossatllo do roc,utamonto.
lamento uma s~molhllnlo communiCI!.ÇtTo, caso • O Sn. JoÃo At.FnEoo:- Tambem ·pela cos-
pni7. nito póde ufanar-ao de portonoor á classo saçno da lei do 3 do dozembro 'o da guardn na-
d~s nnçõos porfoita.monto civilisadns! cional; saudados do passado, •<
Emquanto houvosso um soldapo disl'onivol,
o um roal nos cofres J>ublicos, devorillm S>r O Sn. ConnllilA: - Hn lambem pela fnlt:l do !
cmpro~rados cm castigar esses criminosos qne sor,oiço policinl da guarda Mcionnl, Vou lor'o •
julgam podai impunomontc 'prllticnr toda n os· n.rtigo ( lê ) : ·
pocio do atrocidades ! · · c A minuciosidade com que torn sido relata-
O Sn. ME mA DE VAscoscELt.os :- Todo o dos nestes ultimes tempos os attonta.dos contr& 'c
rigor ó pouco para punil-cs. n sognrnnçn individual o do ~roprie;lado ·não r
so podo , nindo. nssim , constdorar oxpre•silo
O Sn. Conn&tA :- Nilo alto factos do agora, completa. dn verdade, pela insufficioncia das in· ~
mais do uma vez mo tonho oocup•do doU os,
O Srt. FEn~ANDES DA Ct!l1llA drl um aparto.
formações trazidas ao conhecimento do govorno.
c Mas nas condições om quo nos tomos achado
'I
<

· O Sn. Connsu :- Tonho por todos os meios hayeria rigor oxcossivo om exigir da autoridade •I
a. mou nlcnnco protostado onorgieamentc con- um result.ndo muito-maia propicio. . ,
trl\ o..o estado do cousas, que DOS encho c A população nacionlll ó estrangeira crosco
do indignaçl!o o do vorgonhn; e quando chogn do dia om dia, som o nugmonto proporcional da
o din om quo um novo ministro nos vom infor- força publica, que suppra o aumitio outr'ora
mar dns medidas tomadas sobro Ulo gnvo as- prestado pela guarda t>aciorlal, l\pe1.nr dos in·
suinpto, o quo oncontrnmos são o•sl\ll contris- convenientes manifestos, quo·dotormiMrnm a
tadora• palavras qno li ao oonado o nlio mo inactividade dost• milicia nas circumstancias
animo n ropotir I ordinarias. ·
O rosultado ó quo, na provincia do Rio d1 .Tn- c A auppros•ao do recrutarr,.nto forçado,
noiro, fMtos aomolhllntos ostNo ao dando, o poto acabn.ndo com innumeros abusos, dcia:ouientr'll·
n nttonÇiio do nobre ministro para o artigo quo tanto lllais dcsauoml1rado um gr·andc nuorlcro.
n osto roap'ilo so publieou no Jort>aZ do Com- do indi"iduos, contido• MÓ .ontiio pelo tomar
mareio do ltqjo, · . ou corrigidos pela sovoridado 'da disciplina mi-
Alli t11mbom, no Bom .Tosns do ltahpoann, o litAr, quando" naturo7.1\ d~s faltas ou a difficul-
auhdologado do policin. apparoeo Msnssinndo, os dade da prova ,iuridica inhibinm n insb\nrnção do
mnlfoitoros d1 todos os pontos ao viio congro• processo.
SE~SÃO EM 20 DE JllNIIO

c A tudo isto accresceram outraa oautolaa Ao menos o nobre ex-ministre da. -juatiça
com 9110 a loi oorouu a acpcfo ropro_,i,a da au- foi farto om indicai-na.
toridade publica • . •
c Por maiores appl•usos, que mereçam u O Sn. DANTAS :-Eu estivo lllllis tempo no
benetlcas refo1•mu alludid•s, força é reconhecer minioterlo.
quo ell•s pediam, como complemento, ~reviden·
aias que, do par com.as garantia• d liberdade,· O, Sa•. ConniU. :-0 nobre miniatro aotual·
protegeuem a lDiBBIIo da autoridade a bom da passou os olhos por ollas.a contentou-ao em
segurança in4ividual e de propriedade, ouparar algumall. .
c Entro OllSaa medida• se destacam, alam do
O Sn.:.' DA~"" :-Em 111uita · consa o' nobr~
uma boa organi.zaç!o judiciaria o policial, ministre osb!. do nccôrdo commigo.
corto• retoque• na legialaçllo penal o o cresci·
mento da força publica. .. , . o s.n: III!NIBTilO D:~ Ju&TIQA. : -- o que
.. A• .melhorea intençl!e• o o maior zelo da n!o dlTUl V.·Ex., SI OU fizosso .um'rela-
autoridade publica se tornam inefficazea dosaju- torio oxt~nso como o do honrado ex-ministro !
dados do certos elementos indisponsaveio. .
"E si isto acontece na côrte, imagino-se o Sn. ConnxrA :-0 nobre ox-~iniatro da
c!
. quo nlto ird peliUI províncias, onde .o• nucleo• juotiça ó fortil ; S. Ex. nllo ao contenta
do ,•populaç~o ~o acha_m disseminados por im- com a reforma judieiaria... ·
menso terr1tor1o, som quo. os recursos tinnn·
coiros pormittam elevar a força policial i· e as
. o SR: D.;NTAB : - T4o ~al jjz ! 'Sirva-m~
i•to de liçllo ! . ,
noc,ossidados. da disciplina o dosorviço militar
favoreçam .o concurso dn t1•opa do linhlL em . O sn; CoRnEIA :;.... ••• entra pele · reforma .
destacamon to. . . ,. .. , policial, pelos tribunaos · correccionaos, pela·
c Si esta é·a vordacle conhecida, nao ha qu~ locaç~o de oerviços, o formulO: logo innumeros
admirar o quadro ponco, lisongeiro.que a esta· projocto•. O nobre ministro actual' apavore u-se
tisticn nos otreroce om relaçlto á segurança in· des•o Cllimborazo de providencias,- o modesta~
dividu.U c de propriodndo. " : , . mente incluin.cinco linhas, no fim do capitul.o
Desde que o nobre ministro IUisim ao enuncia. sobro. reforma judiciaria.,. Realmente; silo dous
acerca da segurança. individual o de 'proprie- extremos. · · ··
dade, parece que nao póde demorar-se em apre·
sentar o r~modio a uma situaçlio t!o ·dóplo- O Sn.. l\lrNISTilO DÀ. JuaTI9Â:- Si •tiveaso
ravel. nprcsontado muitos projectos V. Ex. mo estaria·
consurando. · ·• · ·'
o sn: .Jõ:;:o· .ALVllli:DO:- Fica para. dApois
das medidas financeiras. · · O Sn. 'D.\NTAS :-Proso 110r ter ello e por
··O Sn.. DA.~TAS:~ Depois virão, outros, que nlo ter cão !
melhor farito. . · . ,. · ,, . ,O SR. Co~EIA : .- O nob;e ex-ministro da
. O Sn.. ConRE!A:- Lendo no começo do rola· justiçn n!o foz só osto rolatorio i encheu o ante-
torio estas palavras. ora dever meu procurar rior do ncm•aç~es da· guarda nacional, dou-nos
immcdiatamente as medidas que S. Ex. julgava. uma ostatieticn onormo· de coronois, tenentes-'
devo r indicar no nrtigo organi=açao judiciaria eoroneis,' majores, comma'Ddantos-' do osqna-·
c administraç/lo de justiça. Nllo achei uma só drl!os e até do cirurgi~os ; Mas guardo11 as SIIIUI
idóa quo, nom romotamonte. so prendesse com reformas para .o. ultimo relatorio, quando j~
1\ oxposiçlto foita na parto relativa â sogurnnça tinhn.provonido a opinillo. P.ublica de que .de
individual. o do propriedade. maneira nlgnma se conservnna no poder. · .
O nobro ministro apenas lembra na seguintes ,· ' • • •.· ' , I • , " • •

medidas : . " , , :0 sn: CAl\1\Ão :-Qui% aimpleamente avo~


' c Um& sorie de providencias' que 'garantam lumar o espolio. · · . · . , .,.
li , idoneidade o justjça diUI 'primoirl\s nomoa-'
çl!ea. · · . · · , ·.: · OSn. CoRREIA.: -Nlo: faria· ostasobsÓrvn-
• c Convorsao doa emolumento• dos·magistrados çl!os si o -nobre ex-ministro tivoasl ·aproaoll·
cm ronda publica, com a eonsoquonto oloynçlio tado' os trabalhos. no outro relntorio.;-o .tendo
dos voncimon tos. ·1
• ••
adiant:>do, M ultima phase do son ministerio,
· c Instituição do um montepio ospocial porn tantas idóas,. tantas . roformas, quo apregou
os• o• sJrvidoros do Estado. · do nocossidado o · d~ utilidade, ó . na. verdade
c Absoluta incompatibilidade do magiatrndo singular. qu3, o :nobre auccessor .do S., Ji:x;.
pari\ o cargcrdo chefe do .P,olic!a;-: · · "
1 t11o pouco queira · dolla. aproveitar.... Pelo ·
c Cosançl!o dn nmovibihdndo forçada, fóra dos monos os .que julgn.rem, digna do .c.n~omios a
casos ostabolocidos por intosso do ordem pu- mngrcza de roformiUI lle · actuo.I ndmmlstl"!'çl!o•
blicil, dovidamonto reconhecida. . . ·:· .. ostllo por'isso moamo eondomnando a, obestd~d~
,c Antiguidade absoluta.como rogra,de remo-. dn administração· trnnaactn.. ,. .' · · ·: ' ·: .. · : : ,
çl!o pa.ra ontrnncia·, auporior, ou do ~romoçilo, Com Óffoito, o ~obro ox-~inist~o ulo.~6 apto-.
tanto na primeira como no. aogund" matancia. sentou prejoctos.do loi, n~"'rcgul!-Tm~nto, por
,.c, Supprosalto dos logaros do juizos .mnnici- que para "'r 'rogularmcnto d''l"lam ~or apre·
pnos. , .... · · , aontndos à mosa do oonado, mas amda fez
Propoz medidas om r~lação aos magistrados ; l'lis .. ..
pordm, para romovor os grav.oa maios apontados
por S. Ex., nom uma só indicou ·1" " ' O Sn.. DÍ.NTAB:-Isto ó mala aório.
46 .IJUI.I.ES DO SJIN AJ)O

O Sn. Comuu.A.:-... e do tal ordem q_ue lllfliwO


na ••tua! oam11r11 dos deputados. oudo a inlluen•
aia de S. Ex. ó lHo aa•ifl:nal~da, oomo indioo11 o 1!1111 21 Dll JUNHO DJ!i.18~
nobre a011ador o Sr. l~tboiro de. Luz, o•saa leia
n4o podaram vinS'e.r. O parecer etu disauallo Prua'tlenaia. d~ s~. Çon<lo ela Baaptlldy
moatra quo, nem na Mtual ca.mara, o nobre
ex-ministro póde fo.zol"vinS"ar auaaleia, croando
innumeraa doopezas,
. ··
·.
SUAUIAJUO.-hPIWD'I'a.
-
""'ci-FdSitUHI"'
.
-l~aNcjr.- OlliiP oo·uu.-
urçawun&D do wiul»huiu da_ju11Uga.. Di•curllo.ti dGA sn.
O Sn. JuNQliiCII\A :-Porque n!to quiz. ' .Marra ( 111iublro da J••llço ), Sil1olra .Marli o• o Cor.
r rctla. . .
O Sn, ConRlii.A. : -Por~ue o nobre ex-mi·
niatro da juaLi~a nllo otroroceo l'llS'UlnrmoDto na A's 1i hol'l's da manhlt !o~·• O a chamada o
suas propo<l.l1s 1 AntiS'amonte ora assim que se acharam-se presontoa 33 Srs,aonadores, uabo~~
procedia ; hoje atii ao promulgKo decretos logis· Conde do Baependy, Barao do llliLmanS'uape,
lativos do poder executivo ! Desta S'rande de'" Leitno da Cunha, Lello Velloso, Chicharro, Lúi:r
cobJrta ó autor o nobre ex-ministro do. jus- Carlos, Castro Carreira, Paula Pessoa, Viscõnde·
tiça, e, si o proJecto do patentes de invençlto de Nicthctroy, LILfayetto, liar!o de Maroim,
ostivesso ainda dependente da approvaçlLodo Dantns; de Lamare, Co~eio, Cismo, Villllondo ·
senado, seria o caso de. reflectir si nlLo fóra de Abaot&, Visconde de Muritiba, Junqueira;
conveniente alS'um addite.mento ! (Mui to Ribairo da Luz, Visconde de Bom retiro, Viriato
b~m)! de Medeiros, Barros Barreto, Paos dellfondonça,
· Barllo d.. LI>.S'Una, Christiano · Ottoni, Atfonscr
'Dopois de orar o Sr. Correia, tendo roS'res- Celso, Saraivo, Jollo Alfrodo, Dini:r, Viscondlt
oado a doputaçlio acima roferid~Lo o Sr. JolLo Al- de J&suary, Cunha e Figueiredo, Nunes· Gon-
fredo. obtendo a palavra. pela ordem, dioso como ' çalves· o Vieira da Silva.
orndor da. dita.doputnçllo. quo o•ta cumprira a DJil:al'lllll de comparecer-, com causa partici-
sua. miaslLo, depoas de haver sido introduzida pada, os Srs. Barllo de· Cotegipe, Barao de·
com a.s formalidades do ostylo junto a Sun. !lla- Souza Queiroz, Diogo Volho, JaS'uaribo, F:~usto
S'estade o Imperador, o q_ual se diS'nou do ros- ;de AS'Uis.r', ~"raneo do Sá, Octaviano, Silveira
ponder:-Que. examinaria. .
• •Lobo, Henriqued'Avila, ToixoiraJunior, Antllo,
O Sn. PnESIDINU declarou que a resposta Godoy, Luiz Folippe, Visconde de ParanaS'Uà e
de Sua Magostndo o Imperador era recebida. Visconde do Pelotas.
com muito espocinl aS'rado. • O Sn. PiiESIDENT& abriu a sosslto. ·
Ficou a discussão ~tdiada pela hora. Leu-se a acta da sossão antecedente, e, nlto
Retirou-se o Sr. ministro com as ·mesmas . havendo quem sobre o!Ja fizesse· obsorvnçõos,
formalidades com .que fóra recebido. deu-se por appro't'ada. ·
. Compareceram, depois do nberta 1\ sesslo, os
O SR. P RESIDEl'>'TE deu para ordem do di~> 21: Sra. ·lllartinho Campos, José Bonifncio, Sinimb,i,
Contin uaçi!o da 2• discusslto do orçamento Silveira l\lartins, .Ucbóa Cavl\lcanü, Fornl\ndos
da dospeza do ministorio da justic;n, no exer- d~> Cuaha., l\loira do Vasconcelloa, Silveira da
cicio do 1882-1883. Motta e Cm" lll~>chado.
Idem da pro!~Dsiçi!o da camara dos deputados, o Sn. LEITÃO DA CUNHA, servíndo do 1• secro-
relatim as soetodades ~>nonymas. . tario, dou conta do sOS'uinte
2.. diseussn~ da proposiçilo d~> mesma cnmara, •
npprovand~ a pOD!U'to concedida por docreto de EXPJi:DIENTE
7 de Junho do 188~, no soldado do cxtincto 14•
corpo do voluntarios da patria, Antonio Josó do Oftlcio do miniat~rio da marinha, do 19 dB
Sonua. corrente moz, devolvondo, sanccionado, o' auto-
• 3•·dis?ussão da. proposiçllo da mesma. camara, grapho do decreto d1> ·assemblóa g.,r•lflxando
reorganizando o quadro do exarcito. a força navu.l actin para o exorcicio de 1882 a.
1883'.- Ao archivo, colnmunicando-so ã outrà
2• discus•ilo- ãa proposiçilo da mesm" camara, co.mara.
ar.rtorizanM o governo a comJ!ulnr do conformi-
dade com a lei n. 2655 de 29 de Setembro de· ORDEM DO DlA..
1&75, o tempo d& aerviço militar do major gra-
«~o reformado· Cypriano Josó Pirea Fer-
. resra. ORQAME:NTO· DD· MINIS"D:IO DA. JIISTIQA

DilA do projecto do senado, Iotrn F, do 1882


axonorando o ox·thesauroiro das loterias d~ Ach~ndo-so nn &Ria imn1odiatn o Sr. mini~tro
c6rto, Saturnino Ferreira da Voiga da. rospon- da juatiça, fora.m aortendoa p~ra rL deputaçlo
aab\lidBdo om q,ue incorreu para co;,. a fazenda que o devia recebei" os sro·. PMa de Mendonça,
na.c1onal. Atf'Oni!O' ~lso e Diniz, ·o, eendo·o moamo aonbor
introduzido no· aalllo com as formalidades do·
Levantou-ao a. aoisaito ds 3 f/4. horas da tardo. ioatylo, tomou auonto na mosa ll direita. do Sr•
. prooidonto. .
i Prosol!'uiu A 2"' diacussmo do orçamento do
Iminiator10 daJastiç~
SESSÃO BW '2l 'DB l17NHO 47
Ó Sr. Sllvn. Mn.~ ·(mlnidro da , · Considera ainda ·o orador varialllrpmonloa
;ju1ti90) .,ntea do roaponder aoa nabroa sena• , <!jUO Coram produzidos oorn reb9«o a ·este ponto
· doroa, quo tilm illustl'lldo a dlacuaalo, dar~ uma '! e real!ondondo-lhea auatanta 11 dontrina j4
'IIXplicaçlto da· demora em nlo ·attendor logo enuncrada. · ·
aoa roolamoa .do SS. MEx. . . ; ·.Ainda aom rolaçla á competoncia daa aelom-
.Alóm de parecer-lho quoauim nllo •se afaa·1 'bléae provinciaoe tem do polidora.r qnoeo incliiiA
Iam doa oatyloa da casa, pareceu-lhe tambem I â opinino de aou antocaasor,do qual lê um .viao
de melhor .. methodo da economia do precioso i peloque·toca à aopproaollodoalogaros de justiça
tempo do senado-responder a todos de uma· determinada por aquellas asaeaubléaa. Eua
só vez. · · · . 1 ·~pr.resalto·nlo ·é senlo um.,· conaequancia' do
.A nenhuma outra intonçll:o ao devo ~>ttrlbuir: -dr~etto que lhea _cabe para a crea~.
• o sou procedimento, • 1 A !'ul'prelalo 1m porta nacouarramo.nte ·a au-
.A' .w d 'l'd.. > d · . • . d . sonca., do·emprego·e por conaoquonC'Ia do em-
accuBII.,..o a eatcrr 1 ...e o muuaterro o, pregado. · ..
o!"'dor, que o nobre aenndor. pelo Par11nâ de-I Entretanto, o IISSuanpto ó grave e qualquer
rrvou dn~.pnlavraa do relatorro•. -obsorvaral 9.ue opinino pódo ser muito contestada, por'lue :Póde
leu .S. EX. oaao !"Ocho do anrmo prevenrilo, otrender interesses ll'llrnntidos pela . vrtahcie-
sondo que nno poda~ o orador ter por fim.senlto dado, comqu•nto entend• 0 orador que n raztto
que hnvend~ o sou illu•trudo antecessor np~o- de vitaliciedade nito póde prevalecer dinuto d11.
aonllldo. proJoclo!s sobre na r~formas ~ece~ar1as, rndo dn utilidade publica. E' esta que deter-
ao. serv1ço p~b!rco. por . ma\8 resperl!'veas que . mina a crea~ito do cargo vitalicio o, portanto ~
aeJam os op!nrõod do S. Ex., por DIIUS oestudoa ella que póde aconaelhar a auppreaallo do otllclo.
que tenha .ferio sobre a mnterrn, nlto estava o· Sabe-se, ·pl!r exemplo, que os magistradoulto
o:ndor obr1gndo ·a subscrever ao que S. Ex. · perpetuo&, e, entret.lnto, supprimida uma· eo-
draaera. . marca, o juiz"de direito tlea som ella. NUo vê,
O orador seria com rnzllo .t.~xnilo do lavinno pois, '1'1\Zão ·porn que nos to enao aproveite 1\ per-
si,trõuxcsso no saio da reprosontnçao nncionnl petuidndo ao escnvilo e 'Dão ao magistrado.
projectos, sobre os quaes nito tivosso idéas as- Repetirá, porem, que a materin <i gravo,
sõntndas .o estudos profnndnmento feitos. Do- sobro elln foi ouvido o conselho de il&tado. De·
mais, o pouco tempo de sua oxiatencia minis- pois defeitos os 11reclsos estudos, resolverá o
torial. o n11merosos afazeres inheren tas ao orador conforme n opini4o quo lhe porecer mais
cargo· o devem justificar de ntto h•ver apre- ncertnda. . ·
sentado R() 'Parlamento grando quantidade do Explica a demora notada pelo nobre aennaor
proJectos, quo nliás serviriam npen:IS Jl!U'n dia- na solução do outras pretençiles sobre -officlos <ie
cutar-se som nada fnzor-se. justiça. · .
Escollieu do pro!eroncin, para dello. oocupor- Rororo-se ds dilficuldados, que o nobre se-
ao dosde logo," matorin que mais particulor- nador,que já roi ministro, conhece. o estudo de
monto conhoco,n quo diz rospoito d orgnnizaçl!o cndn uma dos mat•rins poro.-rosolvor-so convo-
. judicinrin. Tem sobro olln ás idcas n.dquiridas niontomonto e fn1.er justiça, nilo ó fncil, sobre-
pela oxporioncin propria o pela o~porieneia do tudo n r.,.pcito de olgnmns; em quo hn grnndo
muito~ a!'nos, do•quo tom dado prova os divor.- numero do concurrontes, todos oxhibindo doeu-
aos mrmstro·s, que o proeodornm. Alinde a mantos, o todos om igual pó de condi~ilos. ·
grande namoro de projectos quo tom sido apro- Alg-umns dostns mntorins sl!o volumosas, do
sentndos o sobro os qnnos so poderio Íl\lmr nl- sorte qno nilo é po•sivel decidir tudo de uma
gnml\ éousn e ntó com· o nccôrdo do nmbos os voz. ·'l'odnvin, alguma cnusn tem feito .o orador
partidos politicas do pniz. a respeito dos otllcios do justiça, ·cuja soluçl!o é
Brevemente oll'erocoa•d ás c.'marns esso pro- fneil o cujo nnmoro ó poquono.
jócto, que nliai.s nl!o contóm idóns originooa, Prometto tomnr cm consideraçUo todns as ro- ·
sendo nponns n fructo da o~porioncin 1\dquirida clnmaçiles do nobre ionndor pelo Pnranã, nito
por todos. • • . só n rospoito ~as prisilos illognes, que diz terem
Volt.,ndo ai quosbio das nssomblóns provin· sido !oitns, do estado do soguran~o publica em
ciaes, observará ao nobro sonn.dor e no senado diversos pontos do imporia, como ospocialmonte
que nesta motorin ó o orndor radical. Entende do estndo do Chique-Chique~
quo a nssemblóa provincinl tem competnncia, Quanto a cato, eómo o senado snbo, já se
quo'lho n!lo pódo sor contostada, .P•rn a di'lis!lo tonton tomnr uma medida oxcepcionnl, · qne
torritori,l, e· n«o encontra nn 'dtsposição, qno aliás n~o !ai ncoitn pelo mos mo senado. Hojo
autoriza a assomblóa gorala, 1l:tnr a despoza, estd a\ testa da admmistraç~o da jlrovincia, a
ohlecç~o a csto com~otoncio. · qne pertonco nquolln localidade; ·um cnracter
'llustonta o orador osta tlroso procurando de· superior. · ·
monstrnr dosonvolvidamontn quo n~o ha o antn- A situnçlio anormal do Chique-Chique, nlio

i
ganíamo supposto pelos nobres aonadoros. E pódo toro apoio do nenhum homom sório, de
nompódo comprohondar quo o legislador consti· nenhum homem do bom.: nNo c uma quosUio ao
tucional ostabolocosso a compotencio. das Msom partido, ó umo quowUio do ordem publica, o o
blóasprovincinos para aquella divis~o o ..a mos governo sinao acnbou com c•so estado ln.ati-
mo tempo nogn••o os meio• parn guo essa com· mnvol, ha dn roconhccol-o o nobre senador,. si
potencia so realizasse. A quosUio do pagamento quizer sor justo., foi por nNo poder, o nfio por
ó socundariiL e nilo pódo ·rasolvar do modo a!- dosi4ia, nom por fnlta do maior intorosse pelo
gum a qnostllo do direito, isto ó, n: da compe- dosnpparocimonto do somolhanto estndo de
tencia. · cousas.
48 ANNAES DO SENADO

N«o tom s~uda<les do t•eerutamento o do sor- 11io em qued«o, i&to ti, que o cargo do cbe(e do
vi~o du guarda nacional. Repetir!~ o que j" policia. uao era obrigatorio p•ra 01 mugi•tra•
hontam di•se 0111 aparto. Si o nobre 11ouador lat• do1, n4o ••ndo lambem obrigatoriu a nouto11çlo .
tlospr~I'OUidamento o sou rolatorio o combinar o de•teo para tao• cargo•, podendo o governo re-
trocho que !ou honte1u co1na conclua~o <JUO o correr " outro• cidodaoo,
orador tirou, chegar" sogurumonto a corolario Pe1•guntu por 'luo n«o seguiu S, gx. o prin-
muito diverso. · cipio no oeu mimoterio, .
Nilo p6de ter aaudados do recrutamento; foi Pelo que reopeita " qu"at«o de antiguidade,
um dos quo 1uais npplaudil•am n sua extincç!o, pnnsa quo u antiguidade céga nl!o é o molhai'
como a I'Ot"orma da gu01•da nacional, meio de escolha, porque Jlódo elevar muita•
O tjUO qui• foi uss1gnular us causas, quo o voxo• 01 u1ono• di&tincto• o mono• babei• tio
senado subo que aao vordadoira•, pelas qunes instancin• e ·eniJ•anciM superiores; mua par"
torn augmontado 11o ostatisticn doa crimes, A grandes m·•los, remedias horoicos, o pa1•a lazer •
gu11rda nacional, quo et•a um auxilio ti policia, cessar completamente os abusos que tanto a«o
de~~a pparocou. p•rn l'eceiar por parte doa governos, o princi-
Silo conhecidas ao diftlculdades com que pio d:1 antiguidade muito ptldo servir, ncaban•
lutam os prooidentos, entroguoo nos aous pro- do com o no~otismo o as protocçõo• eivadas do
prio• recursos, para mantare1u a força policial, espírito pnrt1dario.
principalmonte nas províncias grandes. E, No desen volvimonto dost" theso entrou o
pois, dos~o quo n!o ha f?~çn publica sufllc!onte, orador em largas considornçõcs; o, depois do
desde quo Mo ha o aux1l1o da guarda nac1onal, hnvel' justificado 110\'tlomonte a nomoaçlo que
desdo quo os vadios, nquello• par~ quem o re- fizera do juix do direito do 1'ub,.t•ilo para a co-
crutamento ora um temor, o poder1nm por oste marca de S, Leopoldo, passa a reoponder ti nr-
meio oor contidos ; doado quo todos esses ro- guiçilo que lho lill'll feita pelo nobre senador
curaoB doao.pJlarocorAm, devinrn ser aub:;ti- por S. Paulo sobro o faeto do haver o orudor
tuidos pelo nugmonto d,. fo1•ça indispensavel nomeado juizes para servirem como chefes de
para. garantir o imperio da loi. policia, doi:l:ondo as comarcas om interinidade,
r'az ainda algumas considerações sobro esto o diz que nossa :>rguiçito. houve equivoco por
ponto, ponderando quo diante dn ditHculdado parto do honrado senador, porque nlto ha no
do mo1os, ó preciso fazer justi~" ao governo, imporia comarca nlguma ~uo nito esteja provida
reconhecendo-ao quo, si n1io foz quanto deseja, de juiz do direito; •i ha interinidade será J,lOr-
foz quanto pôde. quo o juiz ao acho licenciado, ou impedido,
O meio unico pn1•a obviar os notados incon- mas nilo por com missllo do governo.
venientes é dar-se meio• üs assombléas pro- Quanto a contradição quo observou o nobro
vinciaes para desenvolverem a su .. for~A pu- senador pelo Rio Grande do Sul entro a nomoa-
blica. . ç~o do juizos para chefes do paliei" o as idóas
Em rola~.ilo ao argumento oconomico do nobre oxternadas pelo orador om seu relatorio, cum-
son•dor por S. Paulo sobro a guarda nacional, pro observar quo essas idóas formam um Lodo,
devo dizer o orador com franqueza que ostra· um systoma composto do vurins partos, do cuja
nhou as conclusões do S. li:x. Das premissas concatenação nlto so pódo prescindir. O nobre
. por S, Ex. estabelecidos, o que ao do via con- senador, quorondo quo o ministro da justiça
cluir ora n oxtincçilo completa da mosmn isole um dossos princípios o o ponh11 desde jâ
gun.rdtJ. naeionn.l, ou ontão, pelo monos, quo so em pratica, nilo so mostrou t!o logico quanto
augmontasso n força publica do modo corros- fõra para desejar.
l•ondento no numero do guardas quo o nobre Justifica tnmbom o •orador a necessidade do
senador dostinav:• poro auxilio da mesma antepor a reforma judiciaria, primeiro c im·
forçn. · mediato corollario da reforma. oloitoral, e, além
Pelo que Loca a nomeação do chefo do policia dioso, seu indiapensnvel complemento, a quaos-
o ti. censura nnnloga do principio de nntigui- 'luor, refonnns descontraliaadoras, oobro que já
dado como unico meio do promoçilo, pontos so vito pondo do nccõrdo ·OB po.rtidos, mas quo
sobro que foi o orador taxado do incohoronto ainda so antolhnm cheias de difficuldados-o
pelos no broa sonndore1 do Paran" o Rio Orando tanto assim que o moamo honrado senador polo
do.Sul, dirá quo, ai o argumento desta ultimo, Rio Grande do' Sul, quo subira ao poder com
relativo no principio da antiguidade, podo•ae profundos estudos sobro esta o outras 1nostõos,
provalocor, seria uma espada do dous gumes, nao ·•o determinou a o!Tectunr tnes reformna,
quo feriria tanto ao orador, como a S. Ex. promovendo a doscontrnlisnç~o quo tllo brilhan-
No terreno da legalidade o nobro oonador tomonto defendo.
nllo foz reparo- argurnon tn-so, poi• no tor,·ono Em seguida trata o orador dn mntcria pro-
da doutrina, doo principias, · priamente orç>mcntarin.
Estas princípios, quer do nobre senador polo Não faz ~uoatilo do modo do ontondor da hon-
Rio Grnndo quer do do S. Paulo, nllo são do ra~n c•mm1saão do orçamento do senado quanto
hoje; slío princípios quo SS, EExs. como muito da vorbas-Sut>romo Tribunal o Rola~~cs,
nnioritoa o distincl<os roprosentantoa do partido Sustenta a coRvonion.cia do dotnr-ao o corpo
liboral, adoptam hn muito Lompo. militnr do policia, na hypothoso do Mhar-so
Qnnnlo ti. quost<o do logalidado, como ja dis- alio completo, como ó mist.or quo esteja n bom
ao, o nobre aonador nilo otforecou eonto•ta- do serviço publico.
çfio, PoJo qun toca ao torrono dos princiJ,lios, Quanto A. cnoa do dotonçi!o o a elo corroeçllo
diril quo o nobre senador foi ministro, dop01s da da cõrto, está do accórdo com n nobre commis-
lo i do 1871, onrloj.t oatnvn inoculado o prinei- 8~0 sobro a inconvenioneia do so uniram 08
SF.SSÃU EM 21 DE JUNHO -19
dous sarviçoij; u•~• uno pol•• r~~D•• da honrud~ de~t'arte a~ go;erno a fa~uldado de <JUO S. Bx.,'
comulilill~o, •tua uo tlh•octor d"dutunçlto "I'"''~" ape~ul" do tudo, tem u•ndo O ountiUUa IL Üwar.
vã 11m cu>•caruiro ~rrilduado, o •1uo ó monos Contr~ e•tu oantradiçllo !'ui quo o orador s~
exacto. rron unciou, o, com<> we vã, mto ta<u procedenciu.
l'rop11gn~ o "u;monto podido pelo go1·orno u r..vorsito do "rguweuto. Alóm disto cu•upro
pnra a reforma urgantamoute. recloluada polo notar 'JUO uo ,•nini.terio do orudor •ó oxel>cio-
ootn<lo do prosi<lio do Fornaudo No>•onha, •·octi· n~lUlonte fo1•am nomeados juizos para a• cho-
Jlcantlo um engano om 'J.UO cnhiu n honrada fatura; do·policiu, sendo <JUO poro estes cargos
commiaslto da orçamento, mdu~ida a or1·o por foram oscolhidos muitos cidod~os, nito mogis-
um vicio de redacção. trados, cujoa nomes o orador declino.
B, concluo, declarl\ndo quo, p1Lrocendo-lho lmpugnu, depois, ror destruidor do estimulo
haver respondido 1ls princ1paes objocçnos do• o da nouro o.uuluç4o do serviço publico, oJlrin·
honrado• sanadoras, está cou,tudo prompto pl\rl\ citJio du nntiguidude fta carreir' do mug1stra-
acudir a\ tribun11 tlosd•• •JUO novas axplicaçnos . turu. E' davor do governo promover, u intalli·
sa f•çam nocossarias. ( .'II uito belll ! ) gencia, o estudo, n probid~>~o. a energia.~o
magistrado. Antepor ao cumprimento doas~
O Sr. Sil,•eh•n. Mn.rtiu."' toma a dover a escolha fut.al por antiguidade ó contri·
palovra p~ra brovomento responder a algu•n~• buir poru o desanimo do vordodeiro merito,
proposiçlloa do bonr~do miniatro daju•tiça, que suppr1mindo-o onte uma simples oonsidoraç!o
com rela.çito ao orador, empregou dous argu· de tempo. ,.
l!'•ntos aá liominc111. O nobre ministro falloü daa ditllcll!dades .do
uma reforma· adminiotrativa o dasceatrolisli,..
Primeiramente, não ba quo cstronhar si o dorn: o orador ontonde que mais difficilaerá
orador, quando muito, nito tratou de etrcc'tuor. n rofórma judicioria. Na primeira, quaosquer
reformns descentrl'lisadoras. O grande e ilnico erro• pedor:To aor corrigidos, pois, tudo caho
empenho do gabinete 5 d• Janeiro, bem como sob a acç4o do governo : maa n.. segunda,,
do 28 de Março, foi a reforma elõitoral, que cumpro proceder com gr..ndo ,cuidado, poia, . a
'devia preceder a todas as outras. 1\lns nos ar- porpotaidade do juiz, quando ollo tenha sido
chi vos da ca.Ulara dos depu~-.dos encontrarli o mal escolhido, prejudicará enormemente adis-
nobre ministro um pro.jecto redigido e votado tribuição <la juatiçn.
, pelo orador, como membro da nsaemblúa pro- Relativamente á queatiio de creaçii~ do -
vincial do Rio 'Grande do Sul, que nilo foi snnc- marcas pelas aasemblóas provinciaos, o rospo·
cioaado pelo Sr. Araripe, porque S. Ex. ou- ctiva votaçilo do fundos pela a•somblón, geral,
tendeu que ello ora inconstitucional, mas no pensa quo o remedia estaria om fazor-so rever-
.qual, em todo o c.-.so, se encontram idé"a des- to r :i prodncia "'J"illo que já lho porten"cou :
contralisadoras, cujo começo do ronlizaçllo ó preciso quo o poder que crêa n comarca tnm-
partiu do orador. bom conceda a snbvonção ; o, portanto, Lambem
Faz extensas considernções sobre n. necessi- tenha o direito de nomear. ,
dade da doscontmlizaçiío em um paiz novo o Faz varias consioloraçõos sobro n crgnnizaçl"lO
americano, quando aa velhas monrLrchins euro- actual dno nssombiiÍIIs provinciaes quo, como
péns est.lio o. retoen.r a sun. le~isla.çl[o, mani- est:io, silo nntes um mal do que um bom p>ra o
festando tendencias descentralizadoras ; e, tra- pniz c lamcnt:L quo dcasns as omblóas Dilo for-·
tando das razões porque, em nosao paiz, nito so' mom pnrte hoJe, como formavõ.m antigamente,
tem curado do !OvlLnt:Lr o elemento provincial o os homens mn1s eminentes do cada partido.
o municipal, deplora a inercia dos homens Aponlll. L:Lmbem como um, mal a irres~onsa·
actunos, pondo-os cm confronto com os do ha 'bilidade do facto, dos prosidontos do provmcia.,
30 n.nnos, muito mnis activos o CJlCrgicoe, nindn Entra em dotidns pondornçuos sobro o estado
que dominados por pnixüo• violont~s. Actual- em que entro nós so acha o elemento munici-
monto nom ha imprensa. do pnrtidos. O quo so pnl, cujas attribuiçues estão-sendo COI\stante·
vê é uma imprcnaa do industria, que só servo monto invadidas pelo govorrio. ·
ai. dilfama~ilo. sondo quo a calumnia quanto E, pondo termo .ts suas ponderações, fnz
mn.is csc1ndalosa, tn.nto mais leitores encontra. votos para quo p nobre ministro nfio sacrifique
A geração nctunl do ~óde comparar-se com a a uma posiç:io procaria o transitaria no idé.tis do
quo foz a indopondonc!n o o 7 do Abr>l. sou partido, mns nntos as dofontln no conselho
, R 'spon•lo em sogu1dn no outro argnmon- do ministros,, abandonando o poder lo!!o que
to do honrado ministro. S. Ex., querendo do- rocnnhoçn n impossibilidade •do rcahzal-ns.
fondor-so da nccnsaç,lo, do quo se foz moroco- ,1f~ito bem·l)
dor, de haver nomeado juizos para rhofos do po-
licia, contra oo principias do incompatibilidade O 81•. Co1".1'0in. : - Dovo algumas pa-
enunciados cm sou roln.torio,limitou-so n redar- lnvrn.s cm resposta no nobre ministro. ·
guir quo l.llmbom o orador no moam. para n poli- Qnnntoli qnosUio da comrotoncb da assomblóa
cia alguns ma9istrndcs. Alóm do quo isto noo provincial para a croaçilo do comarcas o dns con·
ó defesa propr>a, son~o nocu•nç•lo do ontrom, so~nenciao que d'ahi procedem pora o podór go-
esta não procoJo , porque o ora•lor, embora rnl, limitar-me-ai, pois quo n questlto ostn olu·
reconheça quo a policin ó mil escola parn a cit.lncln, n ditmr no nobro· ministro quo, nssim
mngistrl\tnrn, toihwin minei\ ,,rniltiu o prin- como S. E . pro~tn. n. m3ior rovoroncin. n. assa.
cipio do morlo tão absoluto como o foz o nobre compotAncin, on nA.n po:-~~o doix.nr rio proRtal•a.
mmistro, qno foi •tó no pont.n rlo nJonsolhnr lambem n tlo poder gorai, o, si daqnolln resul-
• qne so c!ocroto n incompatibilidade, corconndo tam as consoqnencias quo o nobre ministro
v. tt.-7
tiO ANN'All~ DO SllNADO

u~outau, o• ano;mos t>riucit>io• do S. 11~. VÔIU Oijt11do do eoua:•s ccalii, po~o uo nol>t•o miniijtro
om mou au~ilio p~l'<\• ÍS'unhnouto di~o1• <JliO da IJUO nUa h11ja UO!llorll 111~ ileoieilo do !rOVOI'IIOo
compotoucin in<tUOiltiouuvol, rtuo o !'odor logois- · Na o p11<1, homem truta,• do todo~ OIJ usaumJl•
lutivo tom p~ru n tl~uçdo úu de,po~n public:•, tos, 1'"1'11 o~ <JU~~~ tinha da clmmar a lltlOn1•uo
so derivam tambom tod~• llll cou•o•)UOUCÍ.lri 'l"e do no~ro uun~>tro.
11. os•n competenoin •o ligum. Colll'IIJlli'Oi hojo, nu~>lysundo os tn•incipios
Qu~nto ~ qu .. t~o du auppresílllo dos ofilcio• c:.:•donos dn refor:n!Ljudioiuriu quo :;, Ex. an•
de ju11ti~a pel:.a uaoemblôns pl•ovinciuo•, o no- nun ia
ure mini•tro nilo manifestou opinino decisivu ; Sete silo us lli'Ovidonoias imlloadas. A ):ll'l·
informou 110 .ouado <JUO u questilo eoti\ sujeita •uuil·n roforo-su li uocussidndo do B'lll'llnhr n
no estudo do eonsolbo do e11tudo, 'luo nli:o tioi •i idonoi<lndo o j usti~n tias lH'imoh•a• nomoa~nos
jd deu o ueu po.rocer. do Jui•o• do direito.
Nilo posso ·•enllo osllll' muito conformo cout o
O Sn. Mt:>~tsTno D,\ JusTI9,\ : - J~ <leu. proposito, qu•J o nobro miuisll•o mu.ni!'ostu, tle
O Sn. Cotmm.\ : -E•tú, pai•, n qucstao od !'uor com 'l"o us primoil•Js no1uon.ç~os do
depoadonte da Joliuoraçno do 'governo; o, corno jui~os dJ di1•eito roctunm em peslona idonoas o
o nobre mini•tro mnnifestou ulguma incliua• rosooitllrtns pala seu snbOI', ,
Qilo pelo uvi•o do 2 do Maio do 1878, CJliO n~o ~ão póJo huver theso <JUO mais justillcada
•• oncontrn. ""collecção, po~o n. S. Ex. 'J.UC sojn. Nua tenho,porôm, olumentos pat·n apreciar
·modifique o· sou.iuizo. As mzlles, nosso anso como o nob1•o ministro cousoguirá o ju~to fim a
npreaenlllda!i, n~o são proeodonto11. <JUO se trropõJ, por<lu:mto S •. E~. nua oxpoz os
Nem o simílo 'luo S. Ex. trouxe com o juir. muios com <J uo eont• roalí••1r osoa parlo dn 1'0;
do direito do com•rcn. supprimid• ó npplicnvel. . form•·
Nosso cnao o juiz de diro1to ficu pur• o •imple•~ A sogundn idõa ó n. eom·o•·sllo dos omolu-
monto sen1 o'ercieio ntó que o governo lho dô mcntos doo magistrados 0111 rondn publica, com
destino; e, com n doutrinn do nviso que o nobro a cons•quonto ulovnção dt•S yonoimo.ntos.
ministro leu, o funccionat•io vilnlicio fica vita•
liciallJC0116 privndo do sou officio. Entretanto
o sn. JUNQU.EtnA :"-E' o mosmo quJ
querer quo trabalho n. maior parto. .
"''o
n legisluç.~o gamnto, cm mzilo dn. villllicio· O Sn. ConnEr.\ :-Vejo quo os mn.gistrados
ún.do, l\0 runceionario do justiç.~ que se inhn· mostram-se muito inclinados i• idón quo o nobre.
bililll, uma pnrto dos roncÚmontos do sou officio. ministro nprosont.n. Nito quero oppór·mc 1\ in-
Como justificnr, pois, lL dosigunldado que di><nç:lo do S. Ex.; mns so1upro jul!,!'o devor
•l'nhi resullll llnrn. o funceiounrio do justiçn, pedir no nobre mini•tro qno, nntea do dolibcrnr
cujo .oflleio ó extineto pcl• nssomulón p•·o· dofinitivo.u>onto sobro coto ponto, consulto o.
vincinl 1 · inquori!o >~nndndo fnz?r !'" lnglntorrn sobro a
llovomos nprocinr as doutrinM'· pelo que r.onvomoncla do suppr~mu·om-so ns cusb1s ju-
dollu• logicn.monto doecrro, e, qunndo, ns eon• diclnrias.
BOI(Uoncirls são n.bsurdn.s, n doutrmn. não ó ''cr- N1lo pnroeou alli guo so dovosso ndoptnr com·
dn.d ·irn. plotamonto os~~ idóa, notnndo·so quo certos
O que ro<nlll>r:l dn doutrinn do nviso 'I Que netos, .sobro qno os umgistrados torinm do
os lognro~ vitnlicios sorllo os mnis insttlvcis do providonciur, .ri.~m som pro tlenn lo de lodo •••
ll•iz. Logo qno.n. a.somblón provincial supprin>n
o officio, n vitnlieicdo..lo dosappnrccor<l o ficnro- O Su. Ja:<QUF.tn.\ :-Estu clnro.
mos qnnnto aos otllcios d·> justiça om condi- O Sn. ConnRt.\ :-... como, por oxomplo, os
çilos muito mai• ditllcnis do quo nqnellaa n quo ensos do nula vistoria ou inventnrio om ponto
O nobre ministro tratou do pôr cobl'O com rOIA• romoto.
ç<lo nos encnrrcgndos do registro d.•s hypotbo- O Sn. JU'NQUÊtnA :-Apoiado. Apanhar sol e
cna.~

Os presidentes· do provincin. pnaonv.1m o


gistro do hypothccns do uns ,tnbolliltca para
re- el1uvn todos os dins ... pois nGo!
O Sn. l\llNlSTno DA JusrtQ.\ :.!. Mns tnmbom
outros; isto foi "l>Utndo inconv lllÍnnt • O O Ó nos invontArios cllos ao domor~m de mnis. (Ba
rcnlmonto ; o nobre ministro firmnn n dontrina outros apartas.) .
quo nooto nssumpto dovo sor observada. A mosmn. O Sn. 0onnJJ:r.u- Qlioro com os~~ ponde·
doutrina espero que S. ·Ex. firrnnr.\ com rofo· raçlto simplosmonto mostrnl' no nobro ministro
roncia nos officiQs do justiça. A compctonein dn <(uo n quostilo n•lo ó tão fncil como ptlrlo parocor.
nssomblôa provincin!' noto soil'rcl'll ; a rcgm dn Si n momorin n;to mo. fnlh"n, lord Broughnm
igualdndo aprovoil.l\r•\ n todos, o os eopricho• Levo parto no•slln~uor!to, .
o n.s Yingnnçns tJOlític:ns toriio cs~n nrmn rlo A toreeir11 irlón, qno o nobro ministro npro-
monos. Si bojo o!lln fóre n nns, nmanM ferir<l sontu,o n in~<ituiçrlo de um monto•pio ospoeial
11 outrns. A doutrina, q11n j11lgo proforivol, avi· parn os mng•strndos. ·
tn osso inconveniente, ó ignnl o pr.•tcetorn. Ooi'O dizer n S. Ex. que nilo lu• nbsolntn.
Bast.n.rn o,, moios rorrossil'mJ, (1no ns loi" tOm monte ncoessir!nrlo do m1nto"•io ospccinl. Si o
Ml'\bol 'Cido. pnrn flUO n1lo fiq•tom impnn011 ns nobro mini~L:to qnor ncõutolnr n sorto dn.s (a ..
funccionnrias dojuatiçn, <jllO nbn•nrom do soi1s milia.s rlos mngi~trndos, qno.ndo tivorom o infor-
cn.r~ns. · tntiio do porrlor o son chorn. n.hi oatà o monto-
S1io numorosmr os cnsu'l q11o nrt1t1lmC'nlo so pio rios sorvid •ro• do ns~nrlo; torn9~so obriga-
ditn <lo snpprossiío da officios de .in•tiçn, sondo torin n. nntradn. rlns nl1J:r1Btrndos nosio monto-
As leis pro1•incinoa imnwlinLamcnto cumprir!.,. pio. E' }\•sim q no procodo n provincin do Rio.
orn rclnçrio ~os sorvcntnnrios, Parn qno osto do .T•notro.
SESSÃO EM 21 DE JU);IIO . :íl
'l'odos O::i omrrog-ndo~ \lroviuciu.ell tulo oiJ:oi!;'tt• O Sn •. MIN,I•·rno u.\ Ju~TIQ.\:-Sd tb, 9uan<!o
dou u fu~or muu. I' •u~ilo no IIIOUto-l'io <lu~ ~ •1•vi• ndo luu·1~ ma1•.nouhun1 twulao do pri1noira ou-
<lOI'CB do OdLu<lo, truu. :lu; \', ~x. !Jódu \Ol'iÜC~U'.
l>•ta idou <lu IIOUI'O mini•l>'O não mo •edu~. O Sn. Cutuuu.\ : - Chegamo~ felixmonte 11
OH uull•os fuuccio~•••ioo lo~ro <JU•·ro>·;lo L<~mu 111
udo ~orruoo no ltnl>crio aonao um jul~ de direito
let• o ~eu moutn-pio c•puciul, o uno ••i ~i ô U.\'UlMO I
~10 V~UlllS' 'III flUO O thtH~OUl'.J SO Ul'\'01'0 OIU
monto·Jlio. Supponho ootu qu .. st;lo 'ro11oll'iJ~ •. _D Sn ••~h.NiliTliO D.\ JUiTJQ.\ ; -luto Ó, Ulll
COIII 11 lnBiituiç4o, CfUO jú IOIDOS, C lJUO, COlHO O J~l~ tlo d1ro1to avulso, doo que porcobom von•
uoure miuist:o •auo, umuito fu.voi'Ocida pelo ClmOUIOS, •
Estado. O S1\. Comuu.\ :- Tive nece&sidado de for-
Quart~ idôa: nb•oluta iucompatiuilidndo do mul~r oata\lorguuta, por9ue ni!o ucboi no ro-
magi•trudo para o cnrgo de chof • do policia lul~t·to nou IUIII o•clnrecimonto. l'uru u pl'i·
Só lenho de fn1.0l' repuro nos tormo• ab•olutos >U01ro c~murc • do prin1oi:a Gntl'l!nciu CJ.UO vu-
d'ostn rog1•a. Algum ca<o se podacú figut•nr cru ~-t~r .•ora . so1u tluv1da dosignaclo o~&oJuiz d·l
<JUO o sorvi~o do mngistrndo niL policio, duronto d1ro1t0 avulso. · · '· ·
nlgum tom~o, so torno de Vllnlogolll, ·d•dus Sobre. e~to ponto dosojo tnmbom &:~obor &i o
circurnstnnci~S nnormnos. O uobro ministro
quor, poróm, n regras •m excepção; mas tnlve~ antJ~e•sor. nobre rn1n1stro udoptn a doutrinu do sou illuatro
quo,··qunndo npr ·smtur o sou projecto, consi- tendt.• que OO nobre ox-mintstro da.ju•tiça pro-·
dero conveuiento alguma. oxcepç4o para casos ordenndo, qua~dodo completn Juiz di,•oito a.vulso,o que percebo
nu. innctiVldode o
oxtraordinnrios. . tempo n~cossnr1~ para .P"!''lllr do um" pura Olllra
Do q uo,poróm," S. Ex· nito •o podo libertar ó
tln consur,t.quo so lho tom feito d' proa •do' 1n· "!ltra.ncm, ad•JUtro d1ro1to.li ontrnncia aupa-
t•!ir.tmmt.e em. dos,.ccórrlo com a sua doutrin,, ~l?r ; col!oc.ntldo-so. nosim oni desigualdade o
Ha prosont,montc algum ob•tnculo n quo o go- JUIZ d~ ~rrelto .nvulso com o juiz do direito em
vot•no adopto M pratica n. incomr••tibilid!t<l·l do q uo ,Percebodos1gualdndo
oxorctcto,
ordenado
CID favor do avulso
aoni' prestar nenhu~
mngi•trndo p •ra . o cnrgo·dn choCo dl polici" '! sorv1ço.
Nito ha. E si todos os minislr~s usassem dn
fuculd~do, quo n 1 i lh1s conc1d •, do nomo·•r • O Sn. 1\I!Nts;rno DA JusTIQ.t.:- Quclll roguln
pat'.\ esse cnrgo cid ul1los qu; nlio t•ertonçnm :1 ostn mator1a o o supramo tribunnl do ju&tiça,

seria do f>ct' ostab31Jcidl\, ·


E porque ~nr10 t •m o nobrJ ministro trnt11uo
-
mn ·istra.turn, n«o htwio n •c ·ssidado da. dJc'o- na fórmo da loi.
hç6o d·J incompntibilidndo nbsohlta, porque Õlln .O Sn. Conn"EtA:- Pordclo-mo o noure mi·
. n1stro ~. • ~

<lo roaliz •r a sue doutrinn, j:i qtto n bi lho por' O Sn. MIN!STno DA JusnoA:- Isto ó maioria
mil to proceder como julgn que ó melhor?· A quo Mo ndrm~to quo•t4~; porqun ó do ·lei; qao
incompntibilicladil, quo o -nob'c ministro podo, comp~to !"' supramo tr1bunnl de joati~a contar
nlio ó son3o n~ra que o gove~no ni!o fnça nquillo a nnt1gu1dado.
quo so t'm fe1to. ~ S~. Conn"EIA;-Nao trn.to dn contngom dn
• Niio ha n'cossidnd' do eli•[lnsiçlio nova pnra. ·•~lt~uldndo ;_o ~1m da opmilío do Dobro o::t·
'JUO Ogoverno nüo ÍIIÇa Oquo julga quo não IJ!ID!BtrO da JUSII~I\ 0 SQjlUIIdO a CjUU.! O jUIZ do
deve f111.or. . dtrotto nvulso, que ~omplot> o tempo para. po·
dor passar u. ontrnnc1a superior, ndqu.r' dircilo
Ora, desejo. snbor si actunlmonto hn algum a clia,.o não pódo m:.is ser nomondo para outra
chefe de policin quo nilô pertença o\ clns•o da da ontrancia que doixrira.
mngi•trnturn. Croio que nenhum; tod•s ns no-
monções foitns pelo nobre miniotro, o do que 0 Sn: 1\!JNISTRO D,\ JUSTIQA: - Éu .Ontondo
so d,l contn no l'cla.torio, rocn.birnm cm juizos quo nito hll antiguidndo ao não~ n: contndn pelo
do direito. . supramo tribunal do justiça.
O Sn. Jo:\o AI.Fn"EDO: - Álguns pnrn üi.zo- O Sn. Conmu.\:- Não ó oasa n minha quos-
rom "direito rt obtcnç o elo comarcas. tno. ~

O ,Sn. Conn"EJA:-0 quo rosultn desta pro- Ojuiz pOde ter já o tempo pnrn. ~· ontrnncin. ;
ccel'monto do nobre ministro, om inteir:. con· mns, qunndo foi docbrndo n\•ul•o, porten~in t\
trndic<;lio com as suas idóns. com o que S. E~. 1• ; o n lei, como o nobro ministro snbc, diz
reputa molhar? E' soro nu moro elo' juizos do que voltnrá por;t. o quodro tendo umn cqniva·
•liroito m:.ior elo quo o das comnrcns,' o nssim lento como rc.' •.
nugmonr.ar-so n clas3• elos nvulsos. Porque razito collocar aquolle quo O!t6. cm
g n oslo I'Cspoito closojo ~no o nobrp ministro innctividnclo em condições superioras no qno
informo ~uRnlos juizos elo di:e.ito nvulsos nineln o•tú prosiRndo aorviç1s ! ·
Jm • • • - Comb'li •ompro no!tll tribunl\ n opinião ma•
O Sn. MINISTRo D.\ .TusTIQ.t.:-Urn Wtico. nifo•tndn polo"nobro ox-mini•tro dn justiçn'; e
O Sn. ConnRJ,\:-Do que entrancin 1 ' dosojavn snbor·si o nobre mini•tro 1\ctunl p11r•
!ilha n mosm opini«o.
O Sn. llhNIBTno o.\ JuoTIQ.\ : :... Dn pri• . A quintn idoin proconisada p•lo nobre mi·
moirn. · nistro ó osh:ccos nçllo ela nmovibilid•do forçn.d11
O Sn. Conn~I.\: - Mns o nobro ministro fór' dos c •ses ostnl>olocidos por lntero•so. do
mio Iom feito noVM nomonç~os W ordem publio.1 1 dovidamonto roconhcolclo. "· ·
52 ANNAES DO SENADO

• Pnru Lum U.llL'u,•iur u. iUüiu tlu uubro tu: nh;Lr•n, dm:1 vnt'lhi du cOrto, umgoitilru.tlo od.rl•ogudo do
llOllUl:ili>~l'iu 1'!':1. tjUO
S • gX, dii'Hl~ZII.d Iii julga J';uuHiu., o n 'luom, pm• sou ol:ittHio de lill.Udo, u.
UOVOr IIIUIIbl' 11 uivi•~O de COIIIIIVCU• J.lOl' 011• viugoum He tornu lhfllcil, ttinú.o impOiidh·el. ·
trundu.a.. · Atwmhil vagu. uu1 logCLl' de doaemluu•gudol' nu.
Si tozn de muutol' n• o.nu:az~ciu~, o 'lua ~e •o· roluç4u ua córto, o jui• uo tliz•oito mais untigo
guo du udop~~o do przncl(UO o 'J~O, <~ n~u ó o do um" roznota com~tt•cu de Goynz, Oru,
"l'l'"rocor uouhum jul< do <liroilo <lu l• outrun- <jllul ó ·,\ couaotJUCneia do principio cogo de ·an•
OU\ IJUO oalicito I'OIUU~~U p:U'U UIIIU COUIIU'CU do tzg-uidudu 1 O uu•gi,trudo onfornzo, carregada
2~o, lJUO \'U.gar, OlitU. fiCI\rÚ. ifHUtJl'O tiOUl jui~ do du fuuziliu, muito"ufuatu.do du sódo da comn,•ca,
dirollo oll'octivo. Ir isto '!""'o neuro ministro tom elo cu.minhnr pnl'u. Goya:t, ou, segundo tlb:
se propõu u. roalizur; doixur vngu. um1~ comurou o uoGre mini•tro, pez'<lal' o logm•, ai uilo.aeguir:
do ontrancia auporioz·, ntó 'l'le alguzn jui• do o d" mesu\u fórmu o jui• de direito, que h\ oatzl.
direito do outrunciu iuforiot• ro<JUOirn 11 romo- em uzn ponto remoto de Goyz1z, tem do oa•
çllo parn e !la. minhur·pura u eórto, af1111 do vir occupur o seu
O Su. lllzNIS"rno DA Ju~-rtQ' ; - Eu diz·oi. lognl' nn l'olaçúo.
Pergunto ao nobre ministro: é oate o typo a
O Sn. Cotm&I.\: - Náo ; o pl'incipio quo o IJUO devemos suuardinar a, reforma judiciariu '!
uo!Jro ministz·o uqui "l'Outu u~o com!Jinn com u Confoss9 c1uo ouvi com ostranhoaa S ... Ex,
divisao dus comurous om ozltr.~ncin~. Podo dizoz· que, si o magistrado n~o quizor ir tpmar
dnr-so n h~pothos:> <lo log:túmouto ficar por tom· poase do cargo de dosem!J11rgndor parn que fór
po indofin1do \'1\~~ uma eomu.rca de ontrancia nomeado om qualquer dus·rolaçõos; fie~> nrro•
superior ; c ••aso facto nilo ao pódo z·ogtúarmnat' du~o ua carrciz•a porque 11 renuncia.. E' uma
ndtnittir. Si u. comarca. ó preci~n, si ó do soiUÇitO cruoJ e injusta f . . ..
colt\"onicneia publica que n'ella. Otitoj... um mu-
gist.·ado, como legulmento púd., ficar privadu do O Stt. MINIS1'l\O DA Jus·riQ.\:-Soluçllo quo
juiz d J direito'! tem sido duda muitas vezes pelos go·1ernos, o
N110 havendo a- divi•ito de comarcas o111 en- no sou arbitrio.
trancius, pódo-se estabelecer lJ ue sojn jlrcfc- O Su. ConnEtA:-1\Ins nós estamos trnt:lndo
rido o magistrado em oxorcicio pnrn n. coJUarca. do npt·ocinz• n. doutrina. O nobre ministro diz
guo vn.gar, desde que a. roquoira; e si muitos· 'lno o·govorno tom feito isto muitlls vezes ar-
forem os rfHJUOrenta;j, uecest~nrio ó dal'-B'J n.lgum bitr,.riumonto. S. Ex. cenoura osto r.roeedi•
arbitrio u 'luo1u to1u do nomear, porque n pro- monto, mns eomu quor genernlisnr aquzlllo que·
foroncia~ dovo ser noHse caso concedida so- condomno.!
sundo 0.8 circamsta.neins o exigirem, ou póde O Sn. ~lzNtsmo 1>.\ Jusriç.\.-Por<jUe ahi 6
cslubel•cor-se 'luo seja nomeado o maio antigo cm virtude de dispoaiçilo de lei. ·
dos requerentes.
A ponultima idóa indicada pelo nobro mi- O Sn, CallllE" :-~Ias ou ostou exactamente
nistro é antiguidade nbsolutn, como regra de mostrando a inconvcniencia'do tnl disposição
rcmoçlio para ontrancia superior, ou <lo pro- com o rigor quo S. Ex. deseja.
moc;üo, tanto na 1"', como na.·~a. ins~nein. Quo incon\'oniontc d·•scobre o •obre ministro
cm que no mag-istrado soja licito pedir dis-
Muito ha lJ.UC dizer sobro ostn regra inva· pensa 'Un. promoção, o continunr no oxercicio~
riavnl do anttguidndc ~ara a romoç~o ~u pro- rio seu cargo,dnudo Jogar tl promoção do immo-
mol)llo do mngislrado. Em que ramo do serviço diato 'I
encontrou o nobre ministro a regra nbsolutn
da antiguidade 1 Nem ·no ox.orcito, nem nn O Sn. · MrstsTno !>.\ JusTIÇ.\ :- ;\inda não
armadn ; c ns lois tom ostn!Jelocido na condi· apro·ontei o mou projecto, V. Ex. nllo conheco
çuos de ha!Jilitaçlio para a primeir,, nomeaoão todas n• di•posiçõoà dello, o ,tzi. argumentando
do officines da n.rmadn, o om regra tambÔnt conjecturnlmento.
para a dos olllciaos do exercito. O Sn. Connrm :-B•tou apreciando um prin-
. Mas deve admittir-so o cógo principio da ci,do, quo o nobre minisLro diz quo o "'011 pra-
antiguidn<lo para ns promoções 1 Quostfio ó ostn .i•cto hn do conter, para evitar ,grandes dis-
longamente debatida. cussõo~, qnnndo ollo nppn.rccflr, s1 ren.lmcnto o
· Tomos o princirio da antiguicln.do ahsolnt.n contiver. g• n vantngom dosl.ll discuslllio JlrlÍ-
n:ls fl\Cilldn.dcs do direito: n qucst.:1o ó ~onsognir vifL •• .
a primeira nomonç~o do lemo substituto M '" O Sn. 1\hsrsmo D.\ .TusTIQA :-V. l!x. mo
a.h i mo!imo pódo o nohro n1inistro dizer q,no n
regrn. tom sulo oxocntndn. acm inconvenientes 'f cstzl prestando um granuo •orviço.
0.':1 profossoroR nt'io tem nJg-nmn.H _vozos podirlo n. ... o Sn. ConnmA .•. oscln.recm• rt mnlerin. pnrn
pormutn dns cndoirnH '( O 'fUO significa isto 0 · governo oviln.r os ombnrn.ÇO!II, quo são muito
senão um correctivo a. este cógo principio do nmis nmnnrosos qnnndo princípios orronóos, ou
antiguiuado 'I inconvenientes, são inclniflos om prqjoctos de
O Sa. MtNT8TnO DA .JusTiçA: -E' umicorroctivo ln i, o, mnis nin,Jn., om protlost.ns do poder oxccn·
pnra o n.bmm. · tivo. P~rn. '}110 inRcro,·on o t1obro ministro
O Sn. Connxz.\ : -o ,1110 ó praticnmonte ostn irlón no sou rclatorio, ainiio justnmonto
I> rogrn do- antiguidnrlo nn promoção dos mn• pun ouvir as opiniões daquollos filiO tom do .
giatr>dos do primoirn pnrn 2• inatnncin 'I Vn~tn votnr pala reforma 1 si não p11ra sabor quo ncoi-
ho,ie um lognr do rlosomhnrgarlor nn rolnÇ[(o de tnçào n rlontrina oncpntra no pnrliLmonto 1
Goyn1. I o ,lnl7. do direito mnis nntlgo z! o de nmn O Sn. MtNtsmo DA .TuanqA:-Bom duvldn,,
SESSÃO EM 21 OE JUNHO

O Silo F~IINANDES D.\ CU NUA :-glll tod~ c~•o pu~lioo da eomaro • iguttltnente incurao n11
~ntea 11 antiguidOOo do 'lue o arbítrio do go• Ulerocid , censura !dita pelo pretddente dJ pro-
ver no. vincia.
O Sa, ~IINi•TIIO DA JuoTIQA:-Aoeito tudo O SR, D.INT.!s:- Isso silo commentarios que
que vier no aantido do oorreoti vo contra o 1nuitas vozes se resontem de amor ou pouco
11rbitrio. amor. Hei de vêl-o• no governo; Deus me livre
O Sn. Comur:1.~ :-Ora, o nobro ministi'O quo <Jue"llao os veja.
prciga u doutrin~ d11 11nt:guidado absoluta, e O Sn, !)Ol\1\EIA:- Mus o nobre ex-miniotro
da justiça quor desviar-se da anfllyse das .idéiLI
n~o desejn 11. au1ovibilidude forç~d,;, co1n se jus· apreaentndaa pelo oeu illustro succes•or para
titlc' da hav •r removido forç:tdumonto o JUÍ~ a reform:~ judiciaria, idéas que, como S. Ez.
de direito da. comarc~ do Tubur4o, n' provin· boje dias '• se •aparam das do nobre ex-ministro
oia e diatricto nleitornl que S. Ex. represonu., da ju tiq •· O nobre ministro disse : cNilo sou
p~rn" comarcn de S. Leopoldo, embot'IL de on·
tranoio. superior 1 . · o brigado a 11eceitnr .. ,
O nobre ministro fn~ ti. osso jui~ do dirnito O Sn. 1\hllu•mo DA JusTIQA • - Decerto; o
elogios pomposos. Si .. na ci, pois, du••a itite· ninguem.
gtoidade, como creio, si rauno todas as condiçll;s ••O •Sa, Coani!:IA :-••• nem ns idéaa nem os ·
ÜlvorU:veis •.quo o nt>bro ministro OIJ>OZ ao so· projoctoa do mou antocossor, ío .
nado·,. e .tnrubem .. reconheço, como o removeu O Sa. DANTAa:-Foi por i•so que nlo apro·
for<;:~dtt.mente 1 Estava. tno distante a comnrca sentei o< projectos; deix•·i-os no relatorio para
do Tubnrno que o nobro ministro não podasso que meu •uccessor tivesse plenn liberdado de
ouvir a esse mngistrado sobre a l''moç4o que rle- mzar o q!'e ontondes•e, . '
sojo.va. realizar 1 Ou. foi elle que solicitou a O SR, ConnxiA.:-0 nobre ox-miniatro da
poss1gem da comarca do Tub•rão de 1• on• justiçn esta com vontade de intervir nesta dis-
trancia, parn a do S. Leopoldo de 2•1 Si nno foi cussão... -
acto discri~ionur!o. do nobr · ministro, si eru
um banotlcto quo o nobro ministro dos ~ava fa- O Sa. DANTAs:-Nllo, senhor •.
zor no juiz de diroito'do Tubariio, como o fez o Sa. CoanEIA:- ••• por isso se osttljustitl-
contra a sua vontade 1 cando, mas contraproducentemente, por nlto ter
O Sn. Ju:SQUEIRA dú. um nparte. apresentAdo nesta cnsa os seus projectos, tendo-
os simplosmotíto incluído,· com D.l~ma dos-
O Sn. · Con!UiliA : -Eis ahi como o nobre pe~a •••
ministro imitou nesta parte no sou anteces-•
•or. • ·O Sa. D.INT.\11:-'Nilo foi tilo grande •.
O SR. DAMT.IS: - Cumprindo o: lei, e de oSR. Coi\REI.Il-... no seu volumoao relatorio.
~las que dooculpo. dà. o nobre ex-ministro 1 A de
quem V. Ex. nnncuàe esquece. nllo forçar o seu successor; miLI nem o nobre ex-
O SR. CoRREI.! : - Siio tão notav0ia os seus ministro forçava o seu successor,-nem o nobre
feitos ••• actual Sr. ministro· fic11.Va inhibido de apresen-
tar as emend•s que julgasso convenientes para.
O Sa. DANT.IS: - Deiie-os morT~r no ol· ~ue o prqjecto, de qu ·o nobre ex-ministro se
vido. ltmitou 11 dar noticia nos annexos ao •ou rela.to-
O SR. CcnnEIA : - • • • ó tão salionte sua rio, si convertesee em lei. que S. Ex. repu-
importancia quo nfiol'osso esquecei-o! ti>08e boa.
E nossa qua•tào do juizes· de direito S. Ex, O. SI\. D.INTAS :-Está. ahi : si quizer, adopte;
percorreu todas ns teclas das romoç~os o du si não quizer, desprezo, Não presta V Ponha
promoções. de lado. •
O Sn. O.INTAS : - Com n lei som pro. O sn: CoRIUI:IA : - O nobre ex-ministro da .
· O Sa. CoRREU :·-E sempre com a lei en- justiça colloc:J. Jogo a questão no extremo:
cheu tribunaos do 2• ontrnncia do magistra- c N~o presta 1 Desprezo." 'Nilo, aorihor, nilo ci
dos do um nnico partido•. nssim ; o nobre ex-ministro da justi<;:~ segu-
. O SR. DANT,\S : - Esttl enganado ; nomeei ram1nto por modestia 10 enuncia· deste modo.
muitos conservadores. . · Nõo ó crivei qno S. Ex., jul~ndo improstavol
a sua obra, a trouxesse ao conhecimento do· pai~
· O Sn. CoRnlttA:- Nem •ompre o cmnpri· nos annoxos do sou rnl11.torio; 1111\B a modestill
monto littoml dtloi ó a justiça que so dovo os• ó qut~.lidado_ volhn. do nobre o~·mini~tro.
parar dos executores. . O Sn ..ToAo .A~vnxoo:- E ...
OSn. DANT:IB :. -Vamos com alei; jd mo O Sa. Do~NTAB : :.. E' a conseioncia do miRl
contento com tsto. mesmo.
O Sn. Ccnn&IA : - Pódo-so com a lei n" m~o O Sn.Jo:\o ALFnno:- E' m11.i1 uma tlor ...
promovor a juiz do direito o juiz municipal qun O Sn. ConnmA:- ••• daqneUe brilhante ra-
tom o tompo preciso para a' promoção, :n"" que
ncabo. do sor advertido pelo presidente dn pro- malhete.
vinda por ter tido o prnoodimonto mais incon• A ultima idoa quo o nobro ministro apon-
voniento o rotlrovado em matariA. gravo; e tou oa •nt>prossito dos logt~.roa do ~uiz muni-
póda-~~o nomear par' o togar do ,juiz mnnicipal, cipal. Eatn tdóa oroio qno 10 podorta roalisar
quo osso magistrado deixa vago, o promotor doodo jtl; podiiL o nobro ministro ncoitar qualquer


5·1 ANN.\~S DO Sl~NAUO

otueluln no ot\'ltmeutiJ do!.!liH'ando 'lun, logo 'I uo 1 O Sil. Cuan~u.: -No Itio do Juth1lt•o, hrutawtn\,
\'umu·uul Otl lorpu·u" dejltlô'. munh11pnl mui cu• ·: \'n~:-~uurntl, lin1'1'n Mtt.mM; um S. Pu.ulu, Sautow,
JUUI'l1U~ tlll UIU só tot•uw, os:,Õd logm•.tl ui'Eu tlojLto Julllliahy, Cnt•tpitmt~, Mugy dut1 Ct•uzoN,
p:•o,idus. O Sn. ~hst•Tao U.\ Jus·r:ç.1:- S11nlo• oú polo
O Sa. M::m.\ o:: \',\scosum.~ua :-Si u i<lóo ó u!Li•:o ho:·u:•io, [JOI'<jUO 11do se (lO<Iin i:• o vir 110
11it1lciJ OUI lluU roful'HIU, 'lUitQlO mnili dasta<·a.tla '/ HH~51UO db •
O Sn. C:omu:1.1:- J;i I'O o nuh:·e minist:·o O "n. ConnEt.\:- Estou trAton<lo <ln• cir-
<[UIInl• ohjoc~Ao esstL idóa en<•out:•u dupu:·to da cumsto:iciu• J.ctqnos.
nobro a •11 dor3" •ac:•olm•iu; S. Ex. nchu.<[UO o 0 Su. D.INTA<:- g 11 ti!o 11~0 podiu oa:• com;
do diillcil ucoituçAo u idtiu do nob:•o miui•l:•o prohoudi<la. 11 Ui.
JUOimO cm um prujocLu t•oguln'.'• c1uanto Ulnit~ cm ""
um• 1n •di<i 11 0 , 11 ocial. • ·a Sn. ~ltNtsTno n.1 Jva·:'JQ,\:- Não soi tau:•
bom si Jll•lo ho:·urio do o•lra<lll do forro, so
O 'luo t•utmlliU'in, pol't;m, ~n Mnpp:•ossth dos pOdo ir o volLtU'tl\ Vnsuouro\s no mo,nno clia.
l~giLrc:ld cJo ,juir. muuicipaluas oomut'(.'UtJ do um
su tw·mo ! VazE• :-P<Ido-so.
Quo os ns •o consido:•u:•inm como c·•marcus O S:1 •. Cutl!\EJA :- O nobro niinistro dn
OSjiBcinO; ; Ó, ()Ois, O Jl01lSt\lU 1'1llO culmiuanto~ justiçn. o~a.mino o \'Oja. O quo ha, si Ofitt\.' incJi-
-a •npo1•io:•idado das comarc:~s cspocinos souru nado 11 ncoitn:• estu indicn~lt'o pnr:l ulterior doli-
U.K g •t•nos. . . Uo t'At;iio Uo go\•orno; ou u.ponu.s o auxilio· con1
B~:~~to mesmo ponsuulonto mo.nifostou o nobre o o:s.muo, quo posso fu:t:OI't tios nssumptos ~ujoi·
ox-rninistro <ln· jusLi~a, em sou rolatorio, o tos ,t ~oli~ora~-ilo do sonndo. ·
uimlu o sou illust1•ndo uuto(.':CS~or. . ·
Ot•n, porgunlo no nouro rniuiblro o MS nohres o Stt. D.\N"r.IS :-Pn:·n o or~n~tonto nno. hn
ox-minist11os dn justiça: porqu •, ton•lo SS. El''· ,u,rur•·n~n.
ossaopini:lo, n:lo têm oxocutmlo n lei l'igouto O Stt, CommJA :-0 ponto do <[UO tonho tt•n·
tl~ t'ofornln. j1tdicin.t•b, nn pnrlo rolutiw1. •is co- Lado ó do oxecnr.iío rle lei. ~ .
1nnrc:u:~ (l~pocinos 1 .
Quando ocompoi-mo com os juizes do direito
Pois são sómanto as cinco L•Omnrcns closignn- nvulsoe, o nobre. ministro rospondou-mo tjUO
tlns como oapocinos ns 'luo sn n.chnm pn.s con- só hnl'in um <jUO porcouin ordomtdo. ll!:1s Lonho
di~·lio'i do ~o~or n sim class1fiendn.s2 · Uo trn.tnr do um cn.so, t]UO so rofoi'O num· juir.
Sfio ~tUm·•nto n.s conmr,·ns do que o J•olnLnrio d•l di.•oilo da pnrcialidndo poiiticn n que o nobro
d:\ conta. do NicLhoroy, do lgunrns"''· do Olinrln, ministz·o portonco.'o tjUO ao c1ueixa do inj•tt~tiç:A.
<lo .Tnloot~tito ode S. Le.opoldo, n<tuell •s que o.<tão. qne so~ft·mt: rofit•o·mo no bnchorol Felicio Ri-
nas condições o,~, loi, 11nrn. sorcun doclnrndus co- boiro dos :;janto• Cnmnrgo, juiz do diroito da
mn.l'cns cspociuos ? comnrcn. do Arnraqun.rn. f!ut• motivo do ordem
· Pois niio hn tnntns outras comnrcns~uo podem snporiol' oxccdou ollo uns dina n licon~n qno
sor docl:u•nrbs ospocia.r.s ? obLivo:·n, o foi immedintomonto doclarndo nvul-
A loi do 20 rlo Setembro do i8ii o.doplou n so, som porcollor ordcnndo. Em quo so fundou
or::nniznçr.to d:m comarcas ospccin.os p:1.ra n o noiJro ox-ministl'o pm•:t. tloclnl'nt' tLVLlho um
aóUo dn.s t•fllnc;õos ou pn.rn ns com:1.rr.,.1.H do nm m·ngistra~o ncstns condiç.õcs '1.
só lermo, ligndns nquollns por communicnçiio O Sn. D,\sT.\S :-Nn communicnção do proai-
tão fncil. que n ollns so possn ir o voltnr no donto do S. !'nulo.
mosmn din. O nobre ministro snbo molhar do
quo ou quo hn muitas comn.rcas nesLns O Sn. ConnRl.\ :-Tunto o nob:•o cx-mi11i•lt'•>
condições o quo rlovom sor doclnrndns cnmarcns niio julgn qno n loi autorizo o procedimento
cspocinos; nssim S. Ex. ii-•i. nccommorlamlo os r1uo teve que essa. ó nmo. cln.s idón.'i quo comm-
!:~c tos 1\ doutrinn quo profossn. S'I'It no proincto nnnoxo n sou roJa..torio.
O Stt. MJ~Jsmo n.\ JusTIÇA:- Jtt-!M ontondi
O Sn. DA~T.Is:- Noto V. Et. quo o trnhnlhn co1n osso mn.gistrndo.
ó foi lo pelo sccrotnrL,, Elh ó ~uo o:.:nminn o
informn no ministro ; Mi hn ou Lrn. nns n10smns 'O Sn. CcmnEJA :-Aqui osL:\ a roprosontnç.~o
condições, rlovo haver n mosmn. clisposiç~!o. rp1o rlirig~u ao governo osCJo ,iui1. do· rlireito
Não n. lo rol Lod1t~ mn~ Alimento 'nesta parto.
O Sn. Cnnnr.:u :-E"i~Lom nctn:tlmonla. ramo
tli~so·, ns sogninlas comnrcns os 'ocinoa: Olinrl:1., «. Tonrlo-•o liconcinrlo o Dr •.Toiío Augusto do
lgll:\rnssti o .lnbo:l.Llio. om Po:-nn.,nlJ,zcn-; Nictho- Pndnn I'Joury, qno onliio oxorcin o cnrgo do·
rny, no Rio" rlo .Tnnoiro, o S. J... onpnldo, no lHo chofo do policb dn pro\'incin, nn aun qnnli-
Grnnrlo do Snl. Orn. on dtaroi a.o nobre mini11tro dndo do jn:1. do diroiLo dn comnrcn. do Arnrn-
nlgnmnB das comnrcns r1uo <latão nn.s r.ondiçõC's qunrn.~ pnr JIOl'lnrin do 3 do l\lnio f)O nnno Jn•o•
<lostns. ximo pnsso o foi o supplic~nlo closignndo pnrn
O Sn. DA~TAs:-ldontic~s 'I
inlorinomonlo o<orcm· nqnollo cnrgo, Proso 1\
considornçõos do qnc om ópocns antcrioros níio
O Sn. ConnmA:-ldonLica•. recusou ignnos ,Josi.gnnçõcs, o m1t.is que niio
O Sn. D,\="TAs:-l'ois onLi'íQ oslito no mo~mo dovin negar n son p1i1. mrLiA osto 80rviço;
caso. 1\ffronlanrlo os incmnmo,los do nmn viagom
. ·O SR. Conn~u:-Eil-as. longn o disponrlio•n, cspccinlmonlo qnnndo foiln
com fnmilia nnmorosn, CfllllO n. ~IITL ;• o"snppli•
·O Sn. D.1~T.1.:- E' 'JIIO o lt'I\U:tlhodn socro- cnnto rocolhou-r;o 1't cnpittLI, o no rlin i[f rlo Mnio
tarin foi Incompleto. nBsumitt o oxorciclo do cnrgo do· chefe do'poll•
S!!SSÃO l!M 21 DI~ J UNIIO

cia,no qual se oonsori'OU ntiÍ o •lla 28 do Junho, • Si os unicos cn~os nos quaos NB Jlóde tirar
em c1uo o deixou por tal' o lll'tllll'iet~•·io do lu;:~r """ Jui~os de direito o sou oxorcia1o para. o.
dosi;tido du rostu do su" Jicon~n o l'OliSSUIUidu óllimo do ijO o• eonsido••ar u.vulsos, ~11o Oijtea.
o uxa.•cicio do ~teu cu.rgo, Pu1• 011to uwJo ta•· mi· <tua à supplioanto vow.do aprosentu.r COIUO dia··
lln.da a. commif~lillo do que fót•u. eucarrogu.do, nfio posiçOos ·t~xatil·as do texto da legislu.ç.l:o pl\•
podendo o supplicunte, por incomwo<los dol'~mi· tria, onde se rogulou a matot•iu do ~ue se trl\ta;
lia, regro~:~sn.l' ~sua. comtLrcl\, petliu uum licença. o Jocroto de 'J <lo Do~omb•·o qt~e.o <locl•rDu
que, depois de pr .• rog•d"• findou em :JJ 'do No- avulso pelo fucto de .nao haver rons•ulllido o
vomb••o, justnluonte c1 u~ndo ollo so nchM·a oxoroia1o do sou cargo, logo que findou-lle ~sua.
preso ao l•ito de. 1110 filho <JUusi ngonisunto, licouç", cn.••eae 'de fundamento ·juri<lieo;a nao
Acabrunhado por este aaontociu\onto que alóm pódo sor mantido se1n grava olfon•11 do urt, 153
do mais o impediu do reassumir o oxarcicio de da Constituiça >Politica do lmperio, que guran•
sou curgo, •tua•ido o supplicnnto o levava no t.e a perpetuid>ldo da magistratura; por ello
conhociulento do pl'o•idonto d" pl'ovinei~ fui pril·uda dn. mai• importilnte das 'suas pro••ogn-
sorprandido pela decí•oto do 7 de Do~ewb•·o, tivn•. ·, · ·
que dollo ti1',111do sen·fundamonto, o con•idorou •• Quando no fncto que motivou o docrato 'de
avu~o. . 7 do Uo~a111bro do nnno proximo findo, so po-
c Uesta oxposiçlto, que larga o conch.ulonto- dos.o on XOI'I;ar um delic~o pruticndoj> ·lo sup·
. monto se comprovn noo documentos juntos, pura plieanto, as p on11s <h que oU> se•'ia. 'passi?e!
os qunes o supplicnut·.t podo o oscl~•·oaido OX'I· ao riam ns comminnd'" no nrt. 157 do codi~ro
ma da Vossa ~I agastado, ovidonci:>•SO quo olle crimiq.ol,'o § 1• do Ílrt. 85 do. decroto'il. 4.823
so nchou fóra do exorcicio do sou car;:o, pri· do 22 do Novembro do 1871; auo. lho' "''rium'
moiro por convonioncia do so1viço publico, que impostos pelos soris ,juizos nnturaes, em pro-
o clu11pou no oxo••cicio do cargo· de choro do casso rogular,dopois do lnr,;n·discuss:lo o prOI'.IS
policia da provincin, o depois po1• inco1nmudos p~oduzidas. polo 'acous•do, a quilm s1 propor-
do fnmilia, 'lua i'nnis nvultnvnm na pessoa do cionn.rin. n. occasi4o dl pa.t..,nt•nr n. sun. inno~
sou filho quos1 agonisanto. Evidoncia-sodguul· crnein, n com rolla. dar 'o mni~ brilhnnt1 t'sto-
monto, que entro ns dntlls di> torininaçilu dn·sua munho <h quo j:imnis olvirlou um dos-inais !'O•
licença (30 do Novembro), o do doc.'eto (7 de zorlos roncnrgos dn pnt1rnidndo, .
Deze111bro) <(UO o conside••ou nvulso, mudi~rnm c Dianto <1 >Mt:\8 conchis~1s qu~. m~ito logicn
npenns sois dias.. • . o n:~tura.lm%to docarr •m dn mnis "juatn nppli~
c E devia o governo do Voss~ :llagostade .Pe· cnçil•l do dil• i to n •!St' facto_' qu 1 n justiç11 so-
clarnr avulso no 1nagiotrndo honrado, zeloso do cilll tanto 1om ·ntn, como o proprio gov .. rno do
sou·cnrgo, ando conta mnis do iU nonos do ser- Vo<•ra. ~!ag ·stnd' trio sa.binm•nt • do11trinou no
viço, prest dos no sou paiz, com t nta dodicn- n~1so n. '374 d' 4 dJ Agosto do 1837'; o d :croto
çlio e patriotismo, stl porque em caso de fu •çn. do 7 rl' D •z mbro, ~"' ··onsid ron o snppliounto
maior perfoitnmanto carnctorisado no gravo in- IIVulso, dJVo ser cnss:~.d" pn.rn. qno o iuw•rio do
commodo de snude do seu filho o obrigou a estar dir·ito s1 r•stnb,!·ç,, o com alio so snlve'n. fó
t"ór" d" comarca sem liconçn nponos sois cbt~ instituiçU~"' jurn.clns. N~st"K t 'rmo·s o sup·..
dins! pli antl p1do a Vosso M,IR''Slnd1 quo o .r·s-
c Esta ó n quostiio, que o supplicanto vni titun :lposs1 do ox'rcicio d> sou cn.rgo pnm
discuth•.nos olhos do rlil•citn, que n1!o logoiLimn. d1Saggravo da justiça > ' · '
o dooroto de 7 de Der.embro, e muito monos n N1io Lenho a honra do conhÕoor cato mngis:
injusLiçn dn.s suns conrlns[j-~s. rado ; mas pel~ B'<a exposição poroceu-mo quo
c Legitimas ropro.•entnntes do Poder Judi- o. unbro rnmistro dovo examinar o ns .. umpto.
ciaria, ttto independente cnmo- os donmis que, O Sn. Mn<I>Tno 0,1 .lusTIQA :-J1l. ox•minei
como ollo, constitunm n. nosan. or~n.nisaçüo-poli­ o j:l lhe o,crovi no sentido o mais favoravol
ti~n. o ndministrntiva, os juizos do direi lo, como
magistrados perpotuos quo s:to, por força do passivai.. • . .
disposto no nrt, 15 dn Ci>nstitniçlio Politica do O Sn. ConnEt.\ :-.lá decidiu W
·Imporia, só ]Íordom ns suas prorogativns com n O Sn. MtslsTno o.\ .!uRT!Qo\ : -.ld. mo dirigi
vidn. o o oxorcioio dos seus encargos orn casos a cllo dizendo-lho qno tinh' n maior boa von-
ospoeialissimos, o l(\x'ntivnmonto dot·~rminn..tw, tade do attondor á sua roclamftçiio o boi da
no doéroto n. 558 do 28 do .Junho do ISSO. fnzol-o. ·
c Propositnlmonto .promulgado como moia do O Sn. ConnEro\ :-Ora, ·a direito que o .go-
corrigir o nrbitrio do j)od•r l>xocutiro, n ~uom verno so tom arrogwlo do declarar nvnlso o.iniz
so conferiu n importante nttribuiç!!o do nomear, <lo direito, nns oondiçõos om qno so achou oste,
romovor, n.pnsont.nr o promo,•or o~oJ mombros Un ó muito contost•vol, o ou desejo ver a sua jus,
Poder .Jndtcin•:io, o docroto n. 55~ <lo 2S <lo
.Junho do 1850 snprncitndo tnx•th·nmonto do·
tificação om r,,., dn lei. .
tormiM 'I'" os juizos dn di roi to só par<lo'm o O ~no diz o Cojigo Criminal na nrt. 157 7
sou oxorcicio par,L o otroito do sorom cnnsi(to.. (lô) :
rndos nvnlsos: i 11 ai rornovirlns ni\o ncoitam n. c Lnrgnr ainrln·~n· tcmpornrhmonto o oxor-
romoç~o: 2• si dentro do trintn din~ cont"los ··icio do emproQ"o som próvi" liconçn cnncodida,
dl\ dnto diL commnnicnçno da romoçiío niio do-. on o:ccodor o tnmpo fh Jieonç:l\ conccdirln soru
elarn.m si n ncoitnm: ao finnlrnonto ..~i dentro dos motivo urgonto, o parLicipndo, peun. do su~­
prn1.os mn.rcndm~ nito ontrn.m em ox.orcicio nas pons,io !],, omprogo por um n tros nnnos o mui·
' novns comnrcns. LI\ corrospoKJonto 11 motndo do tampo •. >
56 ANNAES DO SENADO

Ei., aqui: um um prooeawo roguh'-1', ontla o o a oonuuunica~no do vice-proaideote foi paro o


nccu•ndu tum direito o occn•i«o do dofondul'·•o, governo d" aun~ot• imjJui'Lauoia.
a l'~un ci ·a qu·• acabo da lar. , · O Sn. DANTAK : -Isso ó pelo miuiatorio d~
Eato prooedirnonto administrativo cur •ce por agricultura,
tuniO de ser justificado, e o nobre ministro, co-
nhecedor da logislaçno, dir:l si a lei favoroca o O Sn. llfrNIBTIIO nA Ju&TIQA : -Som duvida.
quo se fo2. · ·o Sn. CunnKIA :-Sim, polo ministorio da.
Tenho do• meus correligionarios da pro- agricultura u da guerra •••
vincia do llluto Grosso informnç~ea sobro a A importancia que o governo ligou " essa
marchil. da adminiatr-çllo, que deixarei para communicaçdo foi tal que, nno tendo um pu-
outra occasi«o, por 'se achar a hora muito nllndo do soldados p~>ra amparar ~> commissllo
adiantada. demarcadora dos nossos limites com a republico.
N!to pe<so, porém, deixar do pedir informa- de Vono~uola, ~>ohou logo algúmas pratas de
ç~cs ao nobre ministro sobro O< ta parto da cem. linha para irem rebater incontinonti •• ,
:•
municaç«o, que dalli recebi. (IG) : O Sn. lllmuirno nA JuaTIQA :-E' uma cla-
morosa injustiça que V. Ex. ost:i fl'zondo ~
" Este estado de cousas póde tra~or-noa re-
~
sultados muito funestos, como, por exemplo, a attribuiudo ~> ida da força a motivos oleitoraoa.
aublovaçno popular, q_uo ia-se dAndo entro os O Sn~ ConnEIA : - ••• esse movimento in· ,o
habitantes da freguezta .do Pedro Segundo e quiotador nas colonias do ltajahy a Principo
muito• outros desta cidndo, que unidos proton- D.P~rot .. h
.dinm impedir a. caprichosa, vingativ" o injust" Parece que o movimento cessou antes d" '
prislto do Juiz· de direito. em pleno exerci- tropa ltl chegnr ... · 'i.
c

cio, Dr. Jose Caetano l\letello, no caso do vori-


ficar-se, como do antolllllo se dizia; consequon·
O Sn. DA....,'TAS:- Tanto melhor. .
O Sn. Connxu: -·••• a que uno foi ello do ..•
ci" r•ttL do processú inst..urado poJo juiz muni-
cipl'l supplento, a mnndndo do pro•idonto, do tal ordem ....
pol" supposta injuria n este irrogada por O Sn. ~lrNISTno nA JUSTIQA : - Verificou-ao
''
o.quollo juiz d·• direito. Felizmente, porem, quo nem bovi" necessidade da ir " força.
abortou OHIO attontado, por ter o juiz muni· . O Sn. ConnEIA:- •• , quo justificasse essa
cipal aceitado appollaçito para a rela~.llo do energia~> providencia, essa marcha da força
districto, não lendo quor1do antes ndmittir armada.
<jualquor ospecio de prova para a defesa, do
juiz accusado, O Sn. MINISTno DA JusnçA :-V. Ex. ó que
" Os l'nimos, em geral, acham-se bastante- esta drnmatisando o negocio. ,·
monte allerados, o nilo vojo outro meio de mi· ""O Sn. ConnE.IA :-Folizmonto n~o encontrei,
norar o mal, sonüo cortando-o pela raiz, o que "o quo muito mo nlogrou, facto nanllum occor-
se podor:i conseguir aómonto com " domiosll~ do rido na provincia de Santa Cnthorina ...
presidente. O Sn ~ liiiNISTRO DA JUSTIQA :·:..E realmente
c Ainda neste momento, ·por occnsiilo do nilo hou,·o.
se distribuirem as folhas di' Situaçao, foram O Sn. ConnEIA .•• quo devesse figurar n" es•
ollas apprehendidas pela policia, como para mtistica criminal.
ficn.rom nns trovas ns roclamt~çües, quo se fn- Entrotanlo, infelizmente para a provincia do
zom " bom d:. moralidade o soguranç" publi- Sanb• Catharina., o para aquollo q uo tenho a
ca. ,. honrl' do roprosontar, alguma cousa do des-
Do rolatorio ni!o consta informaçlto alguma agradnvol '" lom dado no torritorio sobro que
a catei respeito. A provincia do 1\lntto-Grosso versa a quosuio do limites ; o ou pedirei ao
não figura entro aquollas q'!e fornec,rnm r... nobre ministro quo parn tranquihda~a da·
c tos notaveis para a cstn.tistu~a criminnl, como quollns povoaç~os, agora quo está om c1rcum·
tenho o p~n.zer do ver quo tnmbem nilo figura standns do decidir ossn quostllo, quo ja devia
a do qun ó digno ropresent..nto o nobre minis- ter decidido, lho de " solução devida, ml'ximo
tro da justiça. E nfio deixei do os procurar, por quando occorro " eircumstancia, fa.voravel do
que recorJo-mo que o nobre ministro doclarou estarem DO ministorio roprosontantos tonto da
ao senado que a forçn, que da cõrto para nlli província do Parann como da do San ti' Cntha·
foi na vospora da ultima eleição, tivera por rinn. !;u creio que n provincia, do quo o nobre
fundamento 11m tologramma do vico-prosirlonto m:nistro ó filho o rhgno reprosontnnto, não
do Santa Catharina noticiando ao gov ·rno tal ficarã contento com S. Ex., si sahir do minis·
ou qual perturbação da ordem publicn nas colo- torio deixando ainda em pd somolhanto quosuto.
nina do ltajahy o Principo D. Pedro, Penso que da mesma fórmu os meus compro·
O Sn. MINISTRO DA .lusriQA :-A 30 loguns vincianos n11o lovnr1io a bom que o nobre mi·
do Jogar do. oloi~ilo. nist.ro da agricultura deixo o ministorio, som
O Sn. ConnEIA : -Nilo ó disso '!UO Jlston a resolver.
tr.111>ndo, nllo estou modin~o a dist..ncia do Jogar O Sn. lllrNISTRO nA .TusnQA .- lnfoli1.monto
dn oloiçlío ••o ponto para onde foi n forçn : estou deixaram parar o projocto no sanado.
simplesmonto notando qno procuro i osto movi·
monto, ostt annunciadn porturbnçr.o da trnn•
quillidndo nnquellas colonias, o natiA encontrai
O Sn. ConnEIA :- O proJecto não rnoolvo
cousa. n.lgnm.a, o o nobro mimatro brnm snbo quo
'I
o governo, para mand•r f~1.or estudos sobro o
no relntorio, quando o• factos oram anteriores, torritorio, não precisa dollo. r
~
..
SllSSÃO XM 21 DR JUNIIO õ7
ú Sn. MINid'I'ILO U,\ Ju~'I'IQ.\ :- Nem o podo1• da•tnello Jlro}•clo e nomeou mnu l'ommillsno
Jogidl~tivo tinhn 1)110 intOI'Vil', p01'11U0 ILfi di Vi• especial pui'IL dl'l' l'•I'Ooel'; Jlcrguuto: o nobre
au.!i tml.lí.o fi&•umt.lu.N om dauumoutoN. minisll'u entende <JU"• ubnmlld~L u <JUOdtno para
O Sn. Cuill\~1.\ :- J,l se vô que o uoure mi- o pod~1·logislativo, uiu~a ooutinua a com1nissno
nistro osl•l eom pretouçDos o~agoradas, pois nomeada 1•elo governo !
cbog~~. n oontoslar a compoloucin do podal' la· ··O Sn •. ll!!s!sTno n.\ JusTIQ.\: - Continún,
gi•luti\•o JlUI'" l'OBOh•el' JOrque al(o 'ho. deliuer~~.~~o nenhuma do poder
O Su. MIXIBTI\0 D,\ Ju&'l'IQ.\ :-Nilo contesto; I
egislntil•o,
llljliOil~o <la limito• osl•lrosolvi~n om lei. O Sn, Comtllt.l.: - Desde quan~o n4o se
,. O Sn. Comu:IA :-Edld I'Osoh'i<ln jd 1 Poi'<JUO reune oss • coumtissno?
n~ so oxocllln "la i 1 Por•J uo u~o lorminn o go- Quantos membros a compila boje !
VOI'no ossa 'I uo•Lilo 't A hora estd ~ada; lanho, portnnto, nocessi-
<l•do ele limitai' as· minhas ouserl'llçOo• sobro
.O podo1• logislntivo sogurnmonte l•!iu compo- este us•umpto,
tcncl" ntó pn1•a crBnl' nlli umn prcl'iucia, r1uunto l'olo mesmo motivo direi somente que o nobro
mais llRI'a ostnuolccar •• divims entro uma ministi'O dova pro•tnr aapecinl nttenç4o li <juos-
e outr.L; mns, umn. voz que o nobro ministro t~ ~a moeda ti•lsn. •
ontowlo que n 'luo•liio ostli rosolvi<la, o si ó real Quom ~ttondo parn o doprocinmento da inocda
qno n !ai que creou n provincin do Pnrnní• .. , fiduoiarin entro uós,tam motivos parnsuspoitnr
O SI\, MINISTIIO D.\ JusTIQ.\ : - Niio ô oas•; que olla niTo rasulb• simplesmente dns con<liçlles
ô n logislaçfio untol·ior. do meroado, n1os <JUO o 'pupol falso lambem pura
O Sn. CounF.I.\ : - , • . indica os limito.<, isso concorre, nggravando os ell'oito• da moeda-
porquo so deix.n. quo eonlinúo umn nntiga papal inconvertivel.
pondoucill, que só sorvo pura lr.lZor complicn- Um estrangeiro desconhecido procurou-me, o
çilos o cnusnr conflictos o graves inoouvonlDntos disse-mo <JUC muito pupol-moeda fulso do
pura o. cnus" nacional'! Hei do ciuma~• sempre Brazil orli levado puru Montevidêo o d'ali en-
pnra que u l}llCstiio se rosoh·n. trava pnrn o terrilorio do Imporia', com os
domais contrnuundos. Vejo ngoro. nós jornaes
O Sn. :llil(ISTno D.\ JusTIQ., :-Som duvida. que nn Ropuulio<L Argentina quóixnm-so igual-
O Sn:. Conmu.\ : - To•los somos uraziloiros; monto da introduccito da papal-moeda ft~lso ido
ns leis que nos regem slto ns mesmos; os di- do ::llontcvidóo.
reitos dos filhos do Snntn Cnthnrina mio alto di- O nobre ministro, com os meios no sou
versos dos dos filhos do Pnrnml ; m3a ó noces- dispor, trat.nrd do oxuminnr o que ha do real
snrio firmar n compotcncia dns autoridades de na doclno·n~ que mo foi faitn, O ostrnngeiro
umn. o outra provincia; os to ·ponto nito devo nno mo tornou a o.pparccer, o n:io posso fornecer
ostnr na confus.~o cm rJUO o governo o tom no nobre .ministro sonlto esta informaçiio.
doixndo ntô hoJe.
O nobre ministro, no nrtigo do son rolntorio
O Sn. !lhxlstno D.\ JoST!Q,\ :-Não mo ro- -Extrndiçiio-, diz : (lé):
ftro a osso. loi, roíh·o-mo ala leis nntorioros, cm
quo, como V. Ex·. snbo, os limites ornm dndos c Foram concodidns no consul do Portugnl a
pelos ouvi<lol·es. oxtradiçlio de 'um su!Jdit.o do sua naçiio, que
o•tava imrlicndo cm crime do homicidio nn
O Sn. Conn~r.,:- Dovo porguntnr o.o nobre cid>do do Porto ; o d lognçiio nrgontinn a do
ministro om que pô so nclm a to.mbom -cançadn divoraos nrgontinos nccusndos dos crimes do
quosl•io dn orgnmznçiio elo codigo civil? A oslo assnssinnto o roubo. ~
respeito o rolntorio elo nobre ministro pouco O nobre ministro, pura concodor a oxtra-
diz. (lê:)
diç~. limitou-se á doclarnçfio de que esses
c Prosoguom os trabalhos da organização do Oitrangoiros eMm n.c:m·mdos de crimo, ou
corligo civil, infelizmonto interrompida o rot.nr-. oxigin ns provas quo na•to caso silo indispon-
rladn por motivos elo I}UO j.l tendas cabal infor- s.wois i . ·
mnçiio. · O Sn. Mr:nsrno n,, JusTIÇA.:- Nfio ·podiam
c O gOI'Orno confia na compotoncia dn com- dcixnr do ser oxigidl\8, ·
missão ultimnmonto nomeada, que, pala magni-
tude do nssumpto o ostroitozn do tampo decorri- O Sn. ConnEIA:- Nlio ó o que so concluo dns
do, não pódo aind~< cor.rospondor 11 anciodado pnlavras do rolntorio: n~ so diz que foram
gorai. ~ aprcsontndns RO govt~rno ns provas nacosso.rinR
O 1}110 lm qunnto n ost1 commiBSlio 1 O que pnro. se conceder oxtrndiç•io.
veJo ó q uo, tendo o governo doclnrndo qno o O Sn. DA~'TAs :- N1io devia ser •anilo do con·
projecto do codigo civil aprosontndo a commis- formidndo com as lois o tratados.
siío nr.o fornecia bi\So, , •
O Sn. Connv.!.\ : - N1io poço informações
O Sn. llfrxrsrno DA .JusTrQ.I :-Pnrn umn son1io por'Juo nllo ns encontro no rolntorio.
-
frnncn revisão.
O Sn Conn&IA :-... pnra umn frnnco rev1s1io,
oncarrogon ossn comnussfio do quo ó presidente
.
E' proctso hnvor todo. o cuidado na qnos~to
d~ entrega do ostrnngoiros que vôm procurar
obrigo no imporia· Si não so devo rocusar a
onlroga dos criminosos, quo osU"10 no cn•o do
o nosso oollogn senador por lllinns Gcrncs, o Sr.
J,nfayottc, do orgnniznr o codigo civil; mns n sor oxtrn~ictados nos termos dl\8 convonçõos,
cnmarn dos doputnclos tomou conhecimento niio s~ pódo facilitar n oxlrndiçiio, como parecem
v. n.-8
58 ANNAES DO SENADO

in~icnr "" pnl"l'l'•'" do rolnto••io do no~I'O mi· re11pectivos •orviçe• fuondo-so a ""l'aoiOon~lio
nilita•o, """ tnuolla• demon•trativ11• dos ca•odito11 podi-
Qu1"1to d J>a!•te JlrOJ>riomento do Ol'~<~monLo d:1 dos polo governo,
despozn dn mhu•LOrio dn juoti~n, como nno • Com n di•o1•iminn~~o das I'Oruna no nrt. da
do•ojo l'ctoa•n•Jlli •onao polo tompo &ta•ictumentu loi, o COl!l a domoustrn~o d11 Labellu pura 11
prooioo no• honru~o• "nndore• o no lionrMIO de•~oza nlli n~o ""l'ocificatln, u lei do 1866 te\'0
miuiaLro, dir~.~i :~po1wa quo htWPria uonvo- om vista '1110 11 11\'U t11da dospoza do umtorinl dn
nionoin om quo certns I'Orlins do mini•torio da mn.l"inho., por '*Xomplo, JlOdosso sor Uom ctmhe-
justi~a, om <JUO •e comlli'Ohondo do>poza de cida o fiscnlisacla, A execução, porém, inuti-
po •sonl o mntorinl, fossem divididas. lisou a dispo•i~do logul, tnnto porn osso minis-
As ruz1!os que tonho l'"r" ia to ·~o vnrias. : torio, como para o da guorrn.
porúm, polo moamo moLi1·o por quo tonho ligo i· c Si a ospocificaçdo de vea·bns, como quor a
goirnmontn tratado do alguns ponto• o doixo do loi, r•ncontrava "mbnrnço• n 1 oscripturnçlto
trntnr do outro•, justificarei o•tn idón •irnplo•· foitn pelo untigo •ystoolll, cumpria lll'Oput•ur
monto com as pnlnvrns do parecer dn com- n• cous11S para o novo rogimou legal, ou pt•o-
milisüo do orc::nmont~ do ~'<Cnndo, nprosontn.do por alguma• moditlcu~i!•, 101111 ulto onnullar do
om 1871, ·trabalho chgno de sor >om\"" con· fac~ ta~ oxpro•••• o grnvos dispo•i~i!o• do podoa•
sultado o <tuo foi redigido poJo nosso co logo do legtslntli'O.•
soudo•" lembrança (apoiar/os), o Sr. \'iscondo No orçamento do ministorio da justiçn hn
do Rio Branco. vcrbns, em 'luo "" pt\do fazer a dcscrimiunçlto
Ello ncnhava do tratar da rovis.to dn tnbolla da dospoza com o 'material o com o possool.
das vorbas quo nutorizom n abertura do cro• Esporo quo o nobre ministro dar" 11 nttonçfio
ditos snpplomontnr"• o nccroscontou : tJUO morocom ~s palavrns que ncabo do ler ; o
« Co111o providenei:t. nnnlogn, o por vonturn poço desculpa a S, Ex. c no senado si, nlro
mais officnz. n.s'!lim par l ovitn.r os oxcossos do; podendo voltar 1l triu•nn nestn discussl!o, do-
croditos votndos, como pnr~> n fiscnlisn~~o quo morei-mo mnis do <tuo dosoj:wn tomnndo o sou
cnbo no go\·orno o a\s enmnr.ls, n eommissüo 1rocioso tempo. (Muito bem, muito bcn•.)
suggore a Pspocificu~iío àns vorbns muito com- Ficou " discusSiio ndindn pela hora.
plo:s:us, ideia 'lllo foi outr'orn o empenho mais
vohomcnto <I~> oppo•i~~o pnrlnmentnr om Rotirou..,m o Sr. ministro com tt.i mOsmns for-
França. rnalidadcs com que fôrn rocobido.
" E purn chegar-se a osso bom rogiruon ri.'!OI"~ O Sn. Lit:io VELLoso, servindo do 2" socro-
qno so comece a obsorvu.r strictamonto o quo tu.rio, declarou quo se nclul.\'n. sobre n mosn. o
desde 1855 por acto logislntivo n. i.3õ1, do 14 in. n. imprimir. pnrn. entrar nn orllom dos trn-
do SotCJubr,), cst:\ determinado quanto nos or- bnlhos, o seguinte
çamcnt.os ela mnrinhn o da guerra.
• A citnd~> Joi, quo tovo sua origem cm um Parece,·
additivo no projecto do orçumonto dó 1RU4, nd·
tlitivo separado, o mnis tardo con,•ot•tido cm
projecto ospocinl polo sonndo, tom sido onton • A commisoilo do orçamento vom omittir sou
dida polns rop1 rtiç1!os do contnbilidnth dn- parecer sobro os dospozna do ministorio do
ostrangoiros, no oxorcicb do 18~2-1883, do-
quolles dous ministorios do modo quo ficou 'cm pois do ter oxnmina~o ncuradnmonte n pro-
offoito nlgum.
• Ent'o~'nto, es~t nolln bom o:s:prósso, por postn do poder o:s:ocutivo o ns emendas npprc-
exemplo, :t respeito do ministorio dn. mnrinhn, vndns pela cnmara dos doputndo•.
IJUO constitnam vcrbns distinct.ns, isto ó, 9.uo
Pediu a 1•ropost" ü10:006SOOO, quo a camnra,
figurem, como matorins espceinos do respoctl\'o Rom embargo do tor o1ovado n consignnçi!G da
artigo da lei do eroamento .,. seguintes dcspe- verba do§ 2•-Lcgaçúcs a COI>Sulados, reduziu
zns: nrmn.monto; munições do guerra ; mn.to- a 8üü:i'i9$(iüü, poln supprossno da verba dosti-
nndn. no§ 7°-Com.m.iss(io da liquidnçücs c J'C-
•·iol do eonstruc~lto navnl, o combusti1•ol. Se·
melhantemontc a respeito do orçamento dn clamaçüas o diminuiçi"Ul do outras, como fa-
guerra. cilmonto vor-se-hn da seguinte confrontnçlto:
• A rcpnrtiçilo fiscal deste ultimo ministcrio Dilforon~a pora mnis o parn monos ontro a
o a conl.4derin da marinha int••rprctarnm ns ro· proposl.a do govorno.o a da commissffo.
feridas disposições no sentido do nlio fnzorom a
ospecificnçlio no corpo da lei, mns """ tabollns l'nrn• Yorh1u Emontlaa tia
grnJthOII commiMIIi;o
oxplicnth~ns do orçnm·mto ; rmbsi8lindo o on-
globamonto que so qui1. evitar do crotdlitos c ~:: Socrotarla do o~Ln.ln. , ••.
J,rgnçtitu o conaulatloa, ,.
dospoznB, o fraccionando-ao essa mesma cmon· 3,, l~lllfli'DR'It.IOM 0111 di~pon!•
straçiío dn• labollns por difl'crcntos rubrica•, hlllthulo •. ............ n:nr.n,;noo
scgundo oR sor\'iços n. qun corrosponrlo o for- 4 n Ajnd:uttlo en~ln .•.... .... 3•:fKJ0bllOO
4

necimonto daquollns ospccios do mntorinl. ;;,• ~~~lrnortlinariaa no O\:!O•


1lor •.• .••• , •..• , , • , •• 3•:011o!OOO 10:000!0011
• E•tc modo do discriminaçiio, quo ora do G,• H~lrnortllnnrl;u no Jntfl•
rio r., •.••• , , , , , •, , . , 10:000!000 I•:OOJ,O:IO
1m muito mmõo, nindn qtto som systomn., n. lo i, _ n Cnmmi~~&tif'll do II•Jnltlnc•iell
de 1800, cm Rua Regnnda parto, o proscreveu '' o roelnmnc•icll., .•• , •• , i:~IAOOl
.ao h molhar fOrmn, pnrn n. dosp:~z'l com o mn.- fl.n r.rnnml!l!lào dn limito••• ••• lli:f':01h'OOO lli:O:lO,j'OOO
teria! q11o n<!O (ns.•o c•IJccificada ""·' ocrl1as
rlo orçmncnto. Nosto cnso dispo?. que se nddi·
-··-
H06:710f.OC<I OIO: lJ06!006
cinnnsso n <leRpe7.n rio mntorin1 o do pessoal dos nctlnrçiio ••.. .....
S~S~ÃO IU1 21 llE JUNHO 1í9
A vo1•lll• do ~ 7° foi, com todu' a r;~ao, PUI'n tu! fim nao chog~ri• o IIUgwonto pro-
oupprimid~. por odtur tlndo o re•peolivo ser- po•to o aerin nacos•ario n1ni• 1:000$, o <JUO
vi~o, cont'o1•ruo oon•tu c.lo 1•olutorio upi'O•ontndo olovn••iu n \'orhn a 5:!0:875$, vi•to NOI'OIII cinco
nn 1• •osaao du prooonto .!ogisluturn. os consulados geraos, quo aufdrerr• oxiguos
Aa redu~idua forau1 : omolumentoa, ou ncham-so em j>ni~ofl ondo ó
§ 1.• Sccrotarin da astado .-.'. camarn VO• cara " subsistoncia,
tou oonnun iguul 1l que concedeu a lei n. 2<J·10 Nilo chwidarià a counni..i!o concordar com
do 31 <lo Outu~~o de 1879 pnru o exol'cicio de osso accroscbno do doapo~n,· si e•tivos•o de-
1880-1881. . monstra<!• nsun necassidaclo; mus no relatol•io
No oxercicio rlo 187!)- 1880 dospendoll·&O c!~ ropartrçao u~onas do parou com a nffil•maç4o
com ost~ verba 145:808~!191; o no de 188)- do quo os o1nolumontos da<JUOllos consuludos
1881, segundo n synopso, 130:017$755. OI'OUl poucos ou nenhuns, desacompanhndn de
Dotada, portanto, IIA'orn com 148:178~, nlto qu~<o•guor '"clarocimontoli, que habilitem o
ó do 1•oconl' quo bnjll tl•ficit, tondo-so calcll• co•·po legislativo a jul;rnr do facto.
Indo com o quadro completo, o som as doducçllos Cumpro tor om viatn quo n dospe~n do mi·
prol'llvois. por licontns ou \'1\gns. nistorio do ostrnngairos, SI hom quo soja n que
·§ S.• Empraoados em dispon•'bilidado.- monos ouora o ortamonto, não tom ficado os til•
Diminuiu n cumnrn 1:000$ nos 10:000$ pedi- cionnrin, antas t•Jm sido nugmontnda ainda.
dos nn propostl, quo contou com troa min1stros que em poquona oscnln, o que so verifico. da
plonipotenciurios om disponiuilidndo, quando confrontaçilo dos ultimas oxercicios, sondó que
só lm dous, como vê-se do qundro que ncom- jll em 1880-1881 concedeu o parlamento
panhn o rolatorio. 30:000$ parn molhornmonto 'de vcncunentos.
Nfio ó tum bem de recear ~uo n roducçilo traga
doficit, porr1uo no exorcicio do 1880-1881 a Quando o equilibrio do orçnmonto nao ó
despe~a foi nponas do 7:370$604. ainda uma verdade compro~nda por factos, que
§ 4.P ,!judas rlc custo.~ Concedeu n cn- assegurem n sua. permn.noncia., como ô mister,
mnrn 35:000$, que 1mrecem sufficientes, visto pnrn que se possa curar do nocossidadós dn
nlto to•· excedido do 11:500$ o. dospeza feita cm maior monta, cuja solutilo urgo, ponsn a com-
187!1-1880 o do 33:835$652, no de 1880-1881, missão que serd poueo justificavel qualquer
npozar do grnndo movimento quo houve no augmonto do despoza, som queRO demonstre de
cOI'po diploma.tico o consular. modo irrocusnvel sun indispon•nbilidado.
Nl!o pódo, portanto, snlvo ulteriores informa-
§ 5. 0 Extraordinarias 110 o;rterior.- 6nstou- ções, nnnuir ú. concessão das moncion:~das grn•
se com esta verba em 1880-1881, 30:283$2..'>7, tificaçl!os.
donde so pódo concluir quo não sonio precisos Assim, o cm conclu•i.o, ó do parocor ~
mais quo os 35:000$, votndos poln cnmnrn,
nttontn n raz1IO oxpostn. t.• Quo entro em dis.cuss/lo o sojn nppro-
§ 6. 0 Extraordinarias no intcrior.-Tondo· vnda 11 proposta do podar exocutivG parn ns des-
se despendido om 18i9-1880, 4:Gtl.$!lll4, o om pozns do .ministorio de estrangeiros, com ns
1880-1881, 5:110$900, fica rogulnrm,nto do· emondns da camarn dos deputados, salva n
tada a verba com os 10:000$ votados pela ca- seguinte alteração.
mnrn. . 2.• Quo no § 2• em lognr do 541:875$()00,
§ 8.• Commissr!o do lin•itcs.-Votou a cn- dign-se 53i:~"'OO, nltornndo-so nesta eonfor-
mnrn. n quantia do 117:000~ pedida pelo go- midndo o algarismo total.
\'Orno. Sala dns commissl!es em 19 do .Junho do
1882.- Affonso Celso.- Ribeiro da Lu=.-
Como pondoron jú. n commi••üo o augmonto Barros Barreto. -Leitüo da Cuul•a.- Sil•eira
verificou-se na \'erbo-Legaçucs c consulados, ,1{artins. ·
do§ 2•.
De 520:875$. incluido,ll na proposta, elevou n O 5n. VrCK-PnEsrDE:NTE dou paro. ordem do
camara n 541:87~;$, do• quno• destinou 12:000$ dia 22 n mosmo.jà dosignndD., n so.bor:
no cstnbolocimonto do serviço consular na
China. Continuo.çlto da 2• discnssilo do orçamento da
E' do noce .. idndo esta dospoin, om conse- dospoza do ministerio da justiça, no oxorcicio
quencia do trotado ultimtLmOnto celcbrtLdo ~om do !882-1883. ·
.nquollo pniz, ratificndo j•< polo governo lm• Idem da proposição di\ cnmnra dos deputados,
porinl. relativa ·ás soc1odados anonymns. . ·
A commissito, porém, não tom bnso p1rn
nvalinr dn sufficioncia, ou iasufficioneia do tal 2• discl!ssilo da proposição dn mosmn camara,
qunntia, o, neoitnndo o algarismo approvndo npprovando n pensão concedida por rlocroto de
pela cnmnrn rosorvn•so o direito do mdicar n 7 do Junho do 1882, no soldado do oxtincto i4•
sua nltoraç.l~. conformo os osclaroeimonto•, quo corpo do voluntarios da pntria, Antonio Josó do
ro•ultom rio dobnto, Sonna.
Consignando os referidos 521):875$ P"\" esta 3• discu•slto dn proposição rln mosmn camara,
verba, 1\ rroposln OXCOOOtl O O~ttmonto Vlgonto rcorgnnizimdo o qundro do oxorcito.
em 4:000::;, pnrn serem rlistribmdos, como grn•
tificnç5es, na rnzitodo 1:000$, nos consnlos go- 2• discussiio da proposição dn mosma cnmara,
rnos do Pi\raguny, Bolivia, Prussin, Dinn- autorizando o governo a computar, do confor•
mnrca o Suocin. midndo com. n lei n. 2G55 do 29 do Sotombro do
ao 4NNAI':S DO Sl~NADO

!fl75, O ttHIIpo 1lG SOI'Viço militiLt• 00 IIIRjOI' !(1'0~ udiunl1m1onto IJIIO lho fui feilo l""'" t'ot•ueci-
du11do ret'ormado Cyp1•iano Jo•ó l'h•os l•101•roir11, monlo do ~tn•ln de•tinndu uo cou•uuto dn ridado
Di tiL do projuc lo do senado, letra I~, do 1~82, do !tio do Jnuoil•o,-A' cummi••~o que foz u.
exonerando o OX•tho•om•eiro <lu• lolorhts dn roiJIIisi~ao. ·
c•\rlo, Salut•nino l•'órl•oir:< diL \'oig11, <1:1 rospon- A'• 11 born• du 1111111hit o S1•. pro•idonlu <le-
anbilidnclo cm que htcori'OU porn com n fn~oudn clnt•ou 'III" ullo jlodin lmvo1• •e•s1lo por fultiL do
nncionnl. IIUU\01'0 sultlcionto do S1·•· HOimdo,•os, e dou
Lo,•uulou-so n sos•ito lls ~ horus o 20 mi nulos pnrn or.<lelll <lo dia 23 u 1nc•non já <lo•ignndn,
dn t:wde. · • " snuor :
Couti11naç1io dn2• di•cussao do OrQnl~eulo d11
dospozn do uüni•lorio •ln ju•li~n,no oxorcicio do
188~-1883.
Actn Idem do )lroposiçao <lu cnmnrn <los dopulndos,
rolutivu. ola •ociedndes nnouymn•.
ll)l 22 DE JU!':IIO Dt: 1882 2" discussllo da proposição du. mesum t.~tunH.rn.
"PjlroVILndo npon•1io cuocedidiL por decreto dg
l'rcsi<lellcia da Sr. B111•11o <lc CotatJijiO
7' o Jnuho •lo 18,2, 110 soldado do cxlincto 14•
corpo do volunliLrios dn pnll'in, J\nlonio Josó do
Sonnn..
A'• H horns dn mnnM fo1.-so n chnmncln o 3• disoussi'!n du proposiçito du utosmn cnmlll'll
achuram-so presou tos 2H Srs.sonadrrros, n snbor: I'COI'g'lllliznndo O IJUILdi'O do O~OI'OilO,
Bnrilo d" Cotogipo. Cruz ~lnchndo, tlnr~o do Mn· 211. discut':;üo d:~ prt)posiçüo dn. mosmn. cnmnr~.
mnngnnpn,)(••il·n rlH Vnst'oncr•llos, Loi'tn Yr~llnfin, · tLntorizn.ndo o go,•orno n compttlnr, do con-
do L:tiU:\t'c,Junquoit•;\,Atlbnso Celso,Lniz Cm·los, timuidnuo co1n n Joi n. 2G55 uo 20 do Solom·
Visc:oudo clll Bom Helil•o, l..nfn:vetto, Vioirn. du. uro do 1875, o tempo •lo so1:viço mililn!' do
Silvn, Chichor.ro, Bn1•ito do Mnroim, Vi•condo umjor grndm<~O I'Oformado,CypM.nno .leso P1ros
rlo Ahnotó, Cot•z·oln, Da.ntns, C:udl'O ('n.rt•oirn., l·"ot•t•cil':l.
Cond·• do BMpoudy, \'irinto do Modoiros, Si- Dila do projoclo do sonn•~o, lotrn F, uo. 1882,
nimlll't, H:u•ao t\;~ Souza (Jnoit•oz, J..oiU'ío elo. Cn- oxono1•nndo o ox-lhoaouroll'o dos lotOI'lns da
uhn.. Snrnivn., Cunhn o Figueiredo, riscundo do cOrto, Salut•nino I•"orroira da. Yoi;;n., da. rospon-
~Iuritib~. \'iscon.lo dn Jngnary, Barros Barro- snuilidndo 0111 'JUO incorreu pnrn COill n ÍIIZOildn
to o lhboirodn Luz. nucionn.l. ·
Doixm•nm do compnrccor, com C.'\Usn pnrtici- gn1 soguidn o mosmo Sr. rn·osidolllo convidou
pnda, os Srs. l:chõa Cnvnlcanli, Diniz, Nu nos os Srs. sonndoros prosou tos pnrn so occupn-
c;on-:a.Jycs, Bar:ío ela Ln~unn, Chr!sLinno Ottoni, rcm. cou1 tr.tl.mlhoa tlc suns couunissõos.
Diog-o Volho,JnA"unribo,Fnnsto dr' Ag-ui:\r, Frn.n..
co <JeS:i. Oclnvinno,Sih·oirn Lobo,Silvoirn Mnr·
tins, Honriqno •I'Aviln,Pn·'s elo Mondonçn, Toi-
~eirn .Tunior, .João AlfL•oclo, Carrão, Antito, GQoo
•loy. F••rnnndo< dn Cunhn, .Tosú B~nifncio, SiJ.
veh·ndn 1\lott~.l.niz Folippo. Mnrtinl1o Campos, Kll 23 DE JU:<IIO DE 1882
Pnnln. Posian, Viseondo !lo Pnrnnn.gn:i.. Yiscon-
<lo do Niclhoroy o \'iscando do Pelotns. l'•·csidc11cia do s,., JJa•·•ro da C~tigipo
O Sn. i• S>:cnRTAnto dou conta do so- A'• i! l1oras du mnnhiL foz-s3 n chnmndn o
guinto acharnm·.•c prosont··s 20 Sr•. senadora•, n sn-
F.XPEDIBNTE: b'r : Barão do Cologi~o, Cru>. ~Inch,do, llar~o
d1 Mnmnnllunpo, Mo1rn d~ Vnsconco~los, Chi-
Otllcios : charro Lmz CiLrlos, Corr•'"'• .Tnnquo1rn, Pnul~
Do Sr. senador .Joaquim Floriano do Godo~·, Pos<oa: Visconde do Bom ltoliro, do Lnmaro,
do honlom, commnnicnndo quo flOr motivo do Aff,mHo Ccl•o, IJiniz, Castro Cnrroira, ll•rlío
mo lo 1Lin não pUdi! compnrocor 1'ls MO'IBÜOõJ do do Mnroiln, Chrisliano Olloni, Riboir? d~ Luz,
•onl\do por nlg-uns elins.-lntoirndo. .T.)üo Alfredo. Laf~yollo,, Cunbn o FWn'llrodo,
Do Sr. sanador J.ni1. Folippo do Sou1.n Lolio. V1scondn do Abnoló, Uchoa Cavalc~nl1, Dnntns,
elo boJo, commnn.icn.nclo quo por ineommodo B:o rro, !Jnrrolo Pno • do :\Iondonçn, Conde do
não tom compn.roculo o prny:wolmonto não }")o- H:oopondy Bnl'!To dn l.ngunn, Viscon<b do llfu·
•lorll comparocor lls prox1mns sossõos do sonndo, riliun o h~rito do Sou>.IL Qnciro1..
-lntoirndo. D.lixnram do compn.rccor com l'fLrticipn.ç.!'Lo
Dn miniotorio elo imporio, <lo 20 elo corronto o• Sr'· : Loillio dn Cunha, :-!unos Gonçnlvos,
moz. dovolvondo, s mceionndo, o nutogrnpho rln. Diogo Velho ••lng-u:~r~bo, Fn!lsto. do Agui~r,
ro•oi11~1TO d~ nssombló~ g-ornl, qno npprovn n. l'r~nco do S1l, Ocl~Vlnno. S1lvo1rn l.obo, Sil-
pensão concodidn ~ D. ~brin C~olnn. Rnng-ol veira Mnrtins, llonri~ne d'Avil~. Toixoira .Jn-
rln. Silvn Loln.-Ao nrchh•o, communicanõ~so nior, Virinlo do Mo loiros, Sinimh1i, Carrão,
n. oul.rn c~mnra. An Liío, Oodo:y, Jr,:-rnn ndo 1 dn. Cnnha, ~nrnivn.,
Do miniRtorio dn f~1.cn•ln, do 21 da <li to mo1., .To•ó Honifncw, Silvoira rln ~!oito, V101r~ !ln
informanrlo, om rospost.n. nn officio rlo HOnn.do do Silvn, Ln\>. l~olippo. lllarlinho C.11upo<, J.o~o
13 do corronlo mo1., sobro ~ proposi~llo ~no V••llo•o, Vi<condo d• .Jn.g-nnry, Vi•condo do Pn-
nu l.orizn. o go\·orno n mn.ntln.r rovor ns cnntns rlo rnnngtt,i, Vi~,.onrln do Nicthoroy o Vii'ICOIHlo d''·
Urins Antonio <ln Silvoirn, provonicnlos do PcloL ".
SESSÃO Jl)l 20 llll JllNIIO 01

O Sn. 1• SIIOIIETAIUO dou cont11 <lo soguin· !.ngnnn, do l.•um•I'O, \'il•iuto do 1\!oJ,iros,
to : Chicho1•ro, Co1•roi~. !Jinix, \'lsl'Oilllo do Al.aoté,
Chri•tiano Ottoui, Conde do !Juopeu•ly, \'iscou-
do dll llumltotiro, Luix Curlo•, \'ioaondo do
Muritih:•, Barro• Jl,u•roto, H'1rilo do Mu1'0i1u,
l'u uln. l'o•son., Cnsti'O Ct~l'l'Ciru, .\ll"on•o Coloo,
Otncio do mini•tol'io da guol'<'ll do 21 do COI'- Junquoirn, Carr!to, Sinimbt\, l.. afl.l.yatto, SnL'ili-
ronto mo~. devolvendo Hllnccionado o docl'Oto vti, llioS'Q \'olho, Cunhn o Fi~;uoh'lldo, Don ta< o
da nHsemLlún. gOI'lll, aL1•indo ártuollo miniotorio Viaoond.> •h Jaguury,
um Cl'odito Hupplomont.llr pnr" 11 VOI'Ua- Obl'llll DoixauiLm. do cotupa.L'OC••r, com cu.usa pat•tici-
militn.ro~.- Ao u.rchivo, conuuunicando-•o ú. pado, o• S1•s, L<>itNo da Cunhu, B:•r!o do SoutiL
outra cnmuru. Queiroz, Jugunl'iuo, l'nu;to de A~;uia~•, Octll-
A's 11·1/2 hornsdn. tnanhl!, o S1•, prooidonto vbno, 'l'cixoirn. .lunior, Jo\to Alfredo, Antno,
dOCliii'OU <! UO .llliO vodin hn\'01' OOOS~O JlOI' rnlt.ll Ribeiro da l.uz, Q,.doy, l~ernnul\es da Cuuh~,
do numero logl'l de S1•s, Honndoros, o uou pnr:> Vlscond" rlo ?urnun.gm\, Jo•li Bonirnaio, Luiz
ot•dom do din 20, o. mosmn. jR designn.tln, n sfl.- Folipj•e, llonri•JUO <1'.\vilu, Vi;cond• do Nith•l·
be1' : l'OY,. 'ronco do Sú o Visconde do Polot.ll~.
Continuaçtto dn. 2• discusotto do or~nmonto do. O Sn. Pnxsrot:<TE n.ln·iu o sossilo.
dospo"' do ministo1-io da jnHti~u, no exercício J.4ernm..se n.tJ netas do 21, 22 o 23 do cor-
do 1882 -.!883. rente mo~, o, nNo hM'endo quem aoLró oll~s
!dom da proposição d<> cn.mnrn. dos doputndos, flzosso obsol'Vnçõos, deram-se ~or npprovados,
relativa ús •ociodndos nnonymns, Cowpn1·ocorn.m, depois dó nbortn n sess!o, os
2•<1iscusdo da propo~içl!o ·da mosma cnmnro S1•s, Pno• do lllondon~n. Sill'<•ir~ d11 !l!ott"•
npprovando a pons~o concodidn po1• docl'Oto do Uchón Co\'!llcnnti, \'ioh·a da Si11'11, Nunes
i do Junho do 1882, ao solclndo do oxtincto 14• Gon~nlves, Martinho Campos, Sih·oirn Lobo
corpo do volun~'fios da ll>trin., Antonio Jo>Õ do o Silroira Martins. ·
Sonna. O Sn. !• S&CllET.uuo dou cont11 do seguinte
3• discussão da proposiçfio da moam• cn.marn.
roorgnnizando o quadro do exercito.
2• discusslio d11 proposição do mo•mo comam,
autorizando o governo n eomputnr, do confor-
midade com n lei n. 2655 do 20 do Setom· Otllcioa:
bro. do f875, o tem1>o do serviço militar do Do St•, senador !?o!ippo F1•nnco do Sú, de
mnJor gr~dundo rcformodo, Cyprinno José Pi- boje, communicando que, por doente, não po-
res Forrc1rn. dcr:i. comparecer ÓG sossl>os do senado du-
Ditn. do projecto do senado, letra F, do f882, rante alguns dins.-lntcirado.
exonerando o ox-thcsouroiro dns lole1•ins d~> Do ministerio do imp01•io, do 23 do cor-
côrte, · S~>tnrnino l'orreirn dn Voill'", dn ros• rente mo,, romottondo, cm sntisfnçffo no otn-
ponsabilidndo cm que incorreu pnra com n. fn • cio do sanado do 1° de Fo,·oroiro ultimo,
zondo,' nacional. cópia dn. consulta do consol110 do ostado, feita
Em seguida, o mosmo·sr. prosidonto convi· nn conroroncia <JIIO so reolizou n 30 de Ju-
dou os Srs. sonndoros prosontos pnrn so occu· nho do nnno pn•sndo, pnrn trnlnr-so da dis-
purom com os trabalhos do suns commis· solu~•io da cnmnrn dos deputados.- A quem
sões. foz a roquisiçi!o. ·
Do ministorio dn marinha, do 22 do dito moz,
trnnsmittindo, cm resposta Ao ofllcio <lo •sonndo
\ do. lO do corronto moz, cópins dos o!Ucios <lo
nj udnnlo gonornl da nrmnrla o do inspector do
nrsonnl do mnrinhn. dn. cbrtc. acompnnh.nnclo :ts
Ell 2G DE JU:<IIO DE 1882 inrormnçüoo do director dn.s o!Ucina• do ma•
chinns do mesmo nrsonnl. rolntivarn"uto d in-
Prcsidcncia do S•·· 1Jari1o de Cotcoipc specção do transporto JI mlci1'a antes do sor
consi<lor"do prompto pa~n. seguir vingam, o
SUM:\1.\nto.-n~rKDII:frR.- Pi'lrnear.-onnr.~ 110 ou.- bom nssim communienmlo que fcrnm feitos os
ilaçnmonto do mlnftlarlo t!.t jlullrn. ni~CIIt~OI doR Sr~. cenveniontcs ropnros na mnchinr. do nlludi<l~
Jnnqnolra, l.o:to Vr.llo~n o )lnrtlnhn Cnmpolllproddoulo trnnsporto, o qual jt\ s.'hin pnrn li\ ·somponhn.r
do eon1ol110),- \'otnçlí•t.-1-nror.or d:a rommh~llo 1ln
or~nmonto fh:n111lnn dtJ~pnl,'\ do mlnl1tn ln tio irnpodo. n commisstlo " 'JUO r.-.ra dostinndo.-0 mesmo
-~oelotlndos~ :tllOill'mnll, nbcu~llli'O t!n nrt. !!R, Suh• d ·atino.
nmondn do Sr. Jnluluolrll. OhiiOTf:tÇÚIIII 11n~ Sr1. Nnt!P!I Do ministorio d!L ngricult11ra, d • 2.1 do dito
Gonçalvo" o :\loira 'o Vnllcont:t~llnll, Hnecrrnmnnto dn
tliiiCUIIIIAo 110 nrt, !!H,-IJillr.II~Jão dnt Mlifto~ AlhtíLivcn. moz, doolnrnndo, cm sntisfiLç1io no officio do so·
)IIIICilt~nt dnt ~r11. Ri l\·ol rn. d" ~loll:l o J.n filyOIIo.- l'on• nndo elo 21 dr1 eorronto mcz, cpt • nonhnm con-
ttrío, F.nef:lrrnmonlo - RonrJrnnbnçãlll do fJUntlrn do trnlo roi colohrndo pelo llOVOrno imporinl O li
cnoreJLo. Arl1pns ntlillt1rot thu Srt. Jumrnolrn. o Slnim• compnnhin Clwmin,, rla Fc1• Jli·Jsilicnt; pnrn n.
J.n'r .-~\tlinmonto.
o~oc11~iio rio ostndos proliminnrcs 011 donnitiros
A's i! l10rn< ela rnnnhli nchnrn.m•.a prosontns pnrn. o prolongnmrnto 1ln O!trn•ln. do forro ~o
31 Srs. sonn<loros, n a' b"r: llnr.io elo Colo• Pnrn.n 1\. o brom nsRim ri.c ~rcn. dn ronsll'ttcçlio do
gipo, Crn1. ~!nchndo, Bnrno •lo Mnmnngnnpo, 11111 ramal outro o parlo rio ,\ntnninn o n cidn•lo
~loira rlo Vnaconcollos, Lo•io Volloso/ Dnr•io dn do ~!orrotcs.-0 mesmo destino,
62 ANNAES DO SENADO

Do m~smo mini•tat•io,<l~ 21 do dito utul, do· OIWgM DO DIA


volvtuulo, lju.nccionu.do, o docreto tlu. nl:l~lHi\Llóu.
got•u[, nut•indo Ü<jUOllu mini•tet•io 11111 l'r~dlto OliQ.~~Ir.~'I'O UO MISI.TI!ll\10 D.\ JU•'I'IQ,\
•Up[JiCUI~UtAI' do 18:1:993.~!:!30.- ;\O nro!til•o,
COIUIUUIUC:ando-.1110 at oulra OtlUUU't\. Achan<lo-•c nn saiu humedinta o Sr. mini•tro
n Sn, 2• S~CI\111',\l\10 !ou o soguint \ dnju•tiçu, furum sortou<los p~l'll u dCllUtu~no
que o da\·lu l'ocoucl' Oi St•s, Allbnso Ccl•o,
Di ui~ o Cunh~ o l~igudÍI'O<lo, c, sendo o mostuo
senhor introduzido no sulao cotu as forwulidudos
Parac~1· do ''stylo tomou nssouto nu mesa 1\ direita do
Sr. pt•c •idente.
Prosogniu 11 2• di•cu~s~o do orQIIUIOilto da
despcz:~ do mini;t·•rio da justí~a no u~ercicio
~'oi presento :i commisSi10 do ponsõos o or- da 1882-1883.
dont~dos 11 p1•o~osi~no dn outra cnumra, do 17 do
Novo•nbro do 1880, [lO lu qunl ó o govOI'J\0 nuto- O St•. J tUHl ueiru co1uoçn observnndo
ri•n•lo n ll[lOsontor o continuo dn faculdade de <Jll' 110 I'Ctirnr-so o nobre ministro dn ultitua
direito do Recife, JouQ Baptista dn Silv11 M:111• sos;fio do senado, constava <JUe no sou cuminho
guinho, com todo.-t os ;;aua voncimentoi. se lovnntnvn um grnndo olístnculo, Erll como
Serviu de fundt1111"nto :i mcncionndn propo· que um torpedo quo podaria f:1zer sossobrar 11
si~ilo um requerimento do funccion~•·io de que mlu do Bstu.do om mar~~B quo so n.pNsonttlVIUll
so lratn, acompnnhudo do umn certidão cxtrn- procello.;o•, Mns, com o nu:tilio da sua pastn,
hida da •ccret•l'ia dn fncu!UIIdc o com a qunl "" S. 1~-s:. consoguiu, ntó corto ponto, romovor n
pt'0\'11 <(IIC foi clle nomeado por decreto do 18 tormenta o saltou a fogueira de S. Jo~o. l~o•
do Ontubt•o d·• 1837 c <JUO ontr!Uido em a>or- com que o prosidonto d·J Santa Catbarina, quo
cido em 2 do :\lnrço do anno subsetlucnto. se eoustilmrn um obsto.cnJo tl bõn mn.rcha. do
conto bojo, deduzidas n• pequenas interrupções governo, saltasse daqucllu província para uma
q'!o tem tido, mais do 40 annos do serviço. olfo- terceira outrancia do Hio Grande do Sul, parn
cttvo. a o•collonto comarca dJ Porto Alegro.
otr. . roco, portanto, os sous omborns no nobre
Consultado o governo polu cnmara dos dopu- min'•t•·o o faz votos para quo S. Ex. o s~u•
tndos sobre n justi~n de t~l protonçuo, respon- collcA'!Is possam oncontrnr igunos armas p11r11
deu om twiso 1lo mini~torio do Impor!o, du 2 de dcboll~r todas ns crises quo assoberbam, para ·
Sotomb:•o do iSSO 'lue, segundo ns informn~ucs obter 'J.UO seus amigos, que se mostram t~o
do diroc tor dn fncnldndc, estar olia nos casos de impacientes, n~o abandonam um ministcrio,
ser dot'oridn, informnçlio que no rarocor dn quo aliús não tom, como ollos nllogam, um pro-
connnís ..no dispen"'a a provll, qu"l dHvcr.L ter grnmma pcrC.,itamonto liberal.
·sido oxhibida, da impossibilirlnào physic:> por Depois do mnis algumas considoraelíos de
p>rto do poticion.rio pnra continuar no dosam- polittcn gora!, passo o orador ~os nss~m)ltos
ponho do suns funcçilos, tanto mnis llttondon- concernentes no orç<~monto que se discute.
cio-•c nsun n1·nnçndn idndo maior do iO nnnos, N~o tinha intenção do volll\r á tri~unn
'JU" por si só domonstl'n n mosmn impossibili- sobro csto debnte, mas tom ollo corrido de
dnd0. modo, que nito pódo eximir-ao do insistir e.m
Si ;u:~sim pens:t a cozmnissão com robção no certos pontos.
direito quo "'"isto no peticionaria ú nposon- Discorro lnrgnmonto 11 rospoito da gunrdn no-
t 1dorb solicitnd '• entendo, poróm, que nno cional, condcmnando com energia o modo abu-
pódo ser clh concedida nos termo> constantes sivo· por quo o governo tom entendido a lei do
dn proposição, isto ó, com todos os vencimentos, 1813, loi que o partido con•orvndor oxocutou
ordomdo o grntificnçt1o, por<tUO esta sú ó dovid.1 loalmonto; sondo que só d ·pois d11 nova situnçi!o
Jll'O labo•·c, segundo todos os principias d:> le- ó que se procurou sophismal-n por diversos
gisla')lio cm vigor. r1uo convém so,inm mantidos modos, chegando-ao no ponto do haver hoje um
ntó mesmo ptr,t que so nlto cst.lboloçam procc- numeroso oxcreilo do otflcinos, mn.s, por assim
dont•lS <fUO mnis 11\rdo pod•'m ser invocados, dizer, s m um só soldado, . nilo so prostnndo
som r1uo so dêm os motivos oxtrnordinarios o essa institui')lio n sorviço algum do utilidade
muito oxcopciona.os, que om poucos cJsos tôm publica o apenas ,; sntisfnç.1o do pura vaidndo!
sido nttondidos pohs cnmarns legislativos, par11 Como prova dosll\ vordndo referiu-ao ao• ne-
n concessão do aposontndorins com n int,gridndo gocias do Chiquo-Chiquo porque, nM cir~
dos wncimcntos. cumstanoias cm que so Mhon aqnolla villa,
.~\ssim. pais, a commissiio ó do pl\rtJc')r que
dovil\ n guarda Mcional ter sido chamada o
n:io o foi, dizon,lo-so som fnndnmonto suffi-
a proposição entre om discussiio o soja nppro- cionto, como o orador procurn domonstrnr ,_om
vndn com a soguinto omondn. n l"gislação vigente, que mio podia· o governo
c Em \'07. do todos os voncimon tos-dign-sa- lnnçnr mtio dosso rorurso porquo nlio ora. pro·
com o ordenado 'fUO lho competir, • prinmonlo c•so desodiçilo. -
Snla 1lns commissilos, 21 do .Junho do !882. Pnssn n trntnr da <(UOslito relativa 1l cronçiio
-,!, .ll, Nunes Gonçal~cs.- ,l{cira rlc Vas- do comnrc,s. T••m ouvido opiniões um pouco.
concc!lo.<. contrndictorins. A opinião do or.Hlor ó mndia, ó.
A imprimir porn ontrnr nn ordom do.• trn- o <JUO so está praticnndo 11ctnnlmonLo, Entendo
bolho•. '!UO dosso modo, hnvondo lonldnrlo o bóll fó,

1
SESSÃO EM 26 DE JUNHO 03
COilHUgUO•MO OlllOlhor, \'111U 11 aar 11 intOrl'en~no Por pn1•to do governo !'Odi~-~o t<•r !oito muito
do• douo podoreo, o provinoi11l o o gornl, par11 11 maia do <JUe au te111 feito ntú Ub'Oru.
croaçno o pt•oviunntos das oo1uuroas, O oradot• Nu. 'lueatl[o d" magistratura, o nobro minis·
c1uor quo se mnntonha il1 11ooá1ublón• l"'avin- tro apresentou idóaa •tUB nlo podem sor con·
cÜIOB o direito da dividi!• •• ro•p•JotiVIIH pro- tr.:riudao em theoo, Disso <JUO 111lo oe do1iu
vincilla 0111 comurcas; mns c1uor lnmbom <JUO i~dagar . •i o magistrado ora conser••ador ou
OH podoroB COIILI'IIOS illLOI'VOilbUill dando OS hbornl_, r1uo ao d'ovia oóm•Jnte nttondor no sou
meio• para pagur o no1U0111ldo o• jui~os. Hu- IUOI'OCIIUOllLO,
vendo b1h fu, tudo mnrohar~ nssint parfoitn- 'l'ambomiL<lhOI'o o or.:dor n r•stn 111nnifestn~!o.
monto, nortl u:s::isL'' fl.hi n.ntinomia alguma. Todos dos·•jnm <)UB a magiotratura nlo a·tin
N11 domon•Lri\Çno dostn tbose, o urndor do· pal'lidarin. E' gnrnntiu paru Lodo;.
morn·so nnunoiando dh•or•n• consideraç~os no Nno ó, poróm, infoli~mont•J o IJUO ., tont
intuito do pôr om r·•lnvo a i'rogularidndo o praticado, o todos •abe:n quo no nctnnlidndfJ o
abusos com quo so tom procedido aobro osto magistrado, qu<tr queira, r1uor nao, ba de envol-
ponto, o como sol'i11 fucil caminhar ro,<;'nlar o ver-ao nno lulas politicas, porque abi está "
convoniontomonto. sun unicn s:lvnçilo, o unico caminho !ll>rn aa
Hooonhoco 'l"" do soductorn• oosn• idó"' nomO:li(ÕOs, nccossos, otc.
'l ue oo ospnlham do 'l uo ns nosomblúiiS· provin- Si o nob1•o ministro ti vossa no te111po do sup.
cinos dovom Lor grnndo lurguoz·• do attribuiç~os. ndministrnção posto um cravo na roú" dos do- ·
O orado:· 'JIIOI' tambom <)UO ollns n tunhRm, mas nuncin.dos abusoN, o orador so cnlarin ; m3S,
quor tudo om sous justos o devidos limites. pelo oontrario, qunoi qu• núo bn no1nDn~~o
Hn do s •mpro p:•onuaciur-so contra n idóa quo nao seja um pagamento oloitornl. O que ao
do mngistrn.turn ''loctivn, de pra111identos ele- procura. a.coroçon.r é o olomonto p:1rtidario. O
ctivos, etc. etc. .. Juiz municipal, por mais inteSTo o estudioso
PllUSII quo o papal do ~artido conservador ó o quo soja, si n!o tivor urna inlluoncia politba .l
da rosistcncin. u. commottimontos n.vonturo'los o qual ostoja associado, aó sor:i Juiz do diroito
·monos rollectido8, omboro. so<luctoros. Ni!o ó <Juondo estivor oncnnocido.
pnpol do corto CJUO qu,irl\lll assumir os quo so Com rola~Jto li r,rovinciu da Bohia podaria o
ntiram por """'" mar •s, qno quorom todas orndorcitnr uma ongali8La do nomes para dc-
essas innovnçüos som so lombrarom das con- monstrnr 'luo, poln rogra geral, sómonto s<iO
seq uoncin.~. nomeados JUizos do dirJito os cabeçns de olei-
Podorlto fn%or um papo! muito bonito ; mas çJo, llliiS 11~0 o fnrli vorquo urro Julga conve-
os quo no silencio rosi;tom por nmor do pai~, ninnto dnr no dobnto cort:l foiçito po8soal.
'l uo 80 olforocom · muitRs vozes om holoc•n•to PrJseindo o orndor do ontrn.r cm outras
li popul11ridndo, "'""" .no os verdarloiros pa- <)Uost~os, sondo quo sou uaico intnito foi mzor
Lriot:ls. uma roctificnç.to no quo disso o nobro ministro;
O nobre ministro hn •lins, fnllando do quos- mas no terminar sompro !lirü nlguma cou&l\ re-
tiío anolog11 li do ~uo ao tom o or:~dor occupndo, htivnmonto .a umn opinião ultimn111ontc oxt~r- ·
disso quo uito hav1a gmndo dilforonçn dos pRr• nndll pelo nobro s1nndor pelo Hio Grnnrle
tidos, o qqo, si mio 80 fazia tudo o q uo 80 do8o- do Sul.
j:w", fazin-so o quo so podia. Lnmontn S. Ex. 'JUO os porlidos estivassem
S. I~x. como quo parodiou a phra·•o do ven- 111ortos, doclnrnndo qu1 n ossa l'"" dos comi-
cedor do Rinchuolo no communicar olllcial- torios proferia n lutn do outros tempos,
monto ao governo n brilhnnto victori:L alcançn- O orador tamb m qn1ro ombnto dns opiniões,
rln poJa osqundrn br111.iloira no momo:nvol dia com todos os sous inconvonient~s 11ntos do quo
do'lllll batalbn, n Lrnnquillidado d11 morto; mns. ontondo que
1\!o.s, não concorda o orndor com S. Ex., nntos nlto morror,;m os p ..rtidos o que ao periodo do
pons • quo so tom !oito muita cousa que ao nno abntlmonto ha do nnturnlmonto i'guir-s~ a
devia tiizor. roacçlto.
Escusn. do entrar nesta. d.,monstrn.c:ão, mosmo
porqu 1 n:lo dosojn doclinnr nomo• proprios, Dos 'jn, pois, 'luo os nobres ministros conti- ·
mllB o quo ó verdade ó quo ha muitas provi-
. Jlurym, ai porventura. tem pnrn. i:otso os elomontos
dencias qno dovor;\rn tor sido tomndl\8 o não o precisos, •i pódom co•!,jurar a tormontll, como
foram. o nobr,, ~o~~inistro dnjusUçn conjurou n do Snnll\
Ainda u!Limnmonto om Sorgipo houvo grnn· Cathnrinn ; mns niío Íó\Z votos para quo so de-
. do 'dQsordom na cidndo do Lnrnngoirns, lulll morem no podar som o apoio dn mniorin dns cn-
-entro o:110V0 o n forçll publien, o disso•so qu 1 n mnras o do pni1.. (.lluito bem!) ·
autoridade policial- nfto ostnvn na nlturn do
cargo. , , O S1•. Lci'i.o Vcllol'lo:-Sr. prosi·
o qno ó qno porvontm·n M prov•donc•on n dente, n:io vonl1o protolnr'o dobat1.
IlLI respeito 1 . , Um dos jornnos din':Íoa ,i:l nos · nccuson do os·
Nns fol11ns ultim •monto vindas •lo Sul vc-so t.nrmos protelando a rhscnssiio do orçnmonto •ln
'/"o ml\ltns do Msnssinos o do snltondoro• nn- ,iustiçn.
utm nt.acandn no vivondM; raptando "'nhorn•
n commottondo todn " sorto do doprodnç~os. O Sn. Sn,'I'I'!IR.\ DA )\JoTT,\l-E'oncommondn. •
Es•n osl.ndo ontrolllnto lllli ó chronico I O Sn. J.~a:\o Vl'!t.tooo:-Roconhnço no im•
- Tom-s~ roito o 'I"" se dovh fazer 1 Não, do pronsll o direito, ou, nntos, o dovor rio ncompn-
corto Portnnto n plirnso do nobre ministro, si ó nhnr com snRs rolloxões a mnrchn rio porln-
corN~Ln nn Córml', nAo o ó no fnndo. monto o do cenournr·lho os dosvioa do• boM
(H ANNAES DO SI~NADO

pt•MitJa~, '-:liiUUHUdu U l'tJtlrUtiOULiu:lto llllC'iOUU} r llltO U.bl tonho, J)Ot'CJUO t.OI.}l~lll Aij tlUO OU l)OdOJ•ju
'' ~0111 c lllllllil<~, aonaoba1• O>tno •utiafoitua
p,~rluwoutL1 tj lmprdn:m ~~o inaLltui\•Ul•~ r 110 · · · •• • •
~o auxilinlll 0111 dh·1;;h• u o•pi••ito llllblioo: } 110 Do•paJtosl f>oJ• 'I~",1 .\ln ostno o• lllJUJiill'os:
I'Oil,xo •ln iwpron•u •ouru o jllll' IIIIJO!llo o do olloa •tua di!l'nm SI nlgumn ve~ lh•JS pedi o
1,arl 1uuonto ~:~olu·u u improusn ~JUO dO pOd 11 orJ... mono~· thvo1• pnrn mim ou llr&.ru. umigoa n1oua,
ginnl' n vuJ•tlndoiriL upiuino t111 uticn, Nlto ha um ministro '1"" po••• <li~Ol' f(UO lhu
M •· 1 't , ·
• t~:i, tu u l'r::i'M o t u•ot o ua lUljH'on.su, 0 'lu"
tives•o
(Juo mo- ou feito o menor J>Odido: rrovoco-o• u
dosml'ntam.
ell11 ui\o p•í•lo u urJ•o;;<~r·•o o t•odor do /"'e- -, Si th•ea•o de fu.or.Jhos nlgum
uct•u,·oro~toa •l'"'n'lo do1'01uu• c:dtu• ou !'ai nt•. po<lido, sorin .
n;io tÍ Ol111 <jUO llO• hu do dar ll bitola 1lu• tlio: Olll flli'Ol' tla umigoo JlOliticos do minha prO•
""""~ •s, viudn; ma• ioto sorU. utun inutilidndo, porque
0• Jlt~t•lnutontos u~o s:lo uuicumouto t\lbl'icns meus 1\ltligos nlli ••lo os amigos do govart\O;
Jo ra~ut• leis; sot'l''llll lnmLotu pat'll iutluir sobt•o pot· cou•o·;;uiuto, sous intorossos est~o bom nm·
~ opini1l0 1 '~L~it!a, llit·i~iJ-n, OIICUiuinhnl-n, Jlnru.doa.
l~rmaroos o•pmtos, tu,lo tsso pol' moio dn di•·
cu•slto. O Sn. ConttEt,\ : - Imos toim muitos Jln-
0 Su. Su.vmn.• D.l ~lon.t :-E' um tlo• sous tronos. •,
pt•iu"ip:to• Jlus, O Sn. StLl'ltlll.l D,l lllol"l'.l:- T.lm •••
O $n. l4E~n Vr.Lt.osa :-g' osBo, como ncnlm
llA 1hz~r ? nobro sonntlot• por lioyn.~. urn dos O S11. LEXo \'gi.Loso: -Quanto n mim, \'O•
DOtl!il prH1C1pnol!i 11ns,. !'ito, m!o podi o monor fnvor a ministro 1\lgum,
tondo alitls muito, bons rolaç~os peasoaos com
O Sn. Su.l">:llt.\ o.t ~lon.t :-Som <hll'iJn. alguns dollos, quo mo hournm corn su:> iuni-
I) Sn, L>~io \'m.r.oso: - Os J>ublicistus in- t.ndil, n. qu1•l esporo mnntor, n.poznr de nossas
g1c:-o~ suatentam corn cxcollontos rn;cUoli ruo divorgencins.
tn.mt:~s vozes 9' J>nt•lnmoutos f111.em lllnis d!,.j. Portanto, nao tum rnüto os amigos do mi-.
guulo, eucauunhando a opinh1o do quG lsgis- ni•torio; que oscrevoo> pnrn n provincin de
Jnndo. ::llinns, procut•:tndo imputnt• n motivos po\\co
l~o1' 1Uinlu1. pa.t•to, S1•. presidente, sonLin-mo dignosn. op~osiçno dos liuornos quo so sopn·
o~Jt'tgado n .toma.•• parto nesta .discussão parn rnrnm do mutisterio, Procodotldo dosto modo,
J.tzot• os '"?t!I'Os )lOr quo •locl:wot-mo cm O~J>D­ ollos nno 1lzornrn mais do q uo oxorcor o direito
tut:ão no lll.UUStCI'JO, CJUO o nobro prosidonto ilo conselho oxorcou
~opo.is. do t~t· foi to astn decl:.rnç1io, nuncn duranLn todn sua virln, sopnrnndo-so dos minis-
n1nt< tn·e onsCJO de e:tt>or esses moth·os • o torios o do seus amigos.
'1unnc1o os nm1g?:os . d. o go\•orno o sun im]1l'ensn.
' '
1)rocuram tr-n~luzu• l!lfi~llllonto :t'l. intenções do O Sn • ConmuA:- E ó u mn nrmn de dons
so.us. :tcl \'m•sa.rJ?.Ii.!attrtbumdo a motivos anti-pn- gumGs; o quo so diz do opposicionistas pódo
trtoltcos n po<1~11o qne contrn alio tomnrnm nl- cgzor-so do governistas. (Apo1a1los.)
guns liborncs, niío podando neolll~nnhnl-os Ol'A O Sn. L&:to Vm.t.oso :-Aproveito o,onsojn pa·
sou modo dr'! aprcciu1• os ncontocimOnlos ; por- ra di~or frnncnm<mlo quo fui dos quo nchnrnm
stt!Hl~-m~ de 'lUC n!ío cl0\'0 ndin.r n. .fustificnçào
do l!lllllm com ~tctn., ~~pondo ':om fra.nquozn os ncortndn "indicnçilo do honrado Sr. lll~rtinho
motivos· d•l nunl!a dtvorgoncm do minislorio,
Campos l>nrn orS't'ni1.ndor do gabinete o npplnu-
no qu.1l tenho ltnllgos, s1pnrnndo-me dos •JUO 0 dirnm sun nscens!io no posto no qual S. Ex. dovin
nn~pnra.m o sustentam com o sou apoio.
1\ssmnir n rosponsn!Jilidndo do governo, o expo·
rimontnr os estímulos dossn rosponsnbilidndo •
. ~i o~ r\uo nognmos. no ministorio a rosponsn.- Pnrn isso ou tinh" divorsns rnzõos. Primoirn·
bthdaUo ( o no$~n npp10, niío ~mputamos n sous
SltSlCnl:l.dO:"OS nlOVOIS )lOUCO tnconfOSS~WOiS ror monto, o Jilcto l'inhn couvoncor do quo niio
gttc nii:n procctlcr:io cllos do mosmo m;ao n hn motivos possonos nns altns regiões do poder
ublico, ljllO OJnbl\rncom n urnziloiro nlgum do
nosso rcs~eito!
Si nstüo pcr•undidns do quo a rnzil:o cs~i do r.
!I cltognr, com smts idóM nindn ns mnis ndinn·
si'!U lr1.do, 2 nil'i nehn.mos cm erro, mdhor pnm lnd:>.s, comtnnto 'JUO ollns qunrlrom nos moldes
c(~os, •orao afinal os l'onc ..doros pornnto n opi· constilucionnas.
nt110. So.rundo motivo : doseio quo tomo parto om
Si _cnmbnto o 1.ninistorio. ô ['IOrtJUC estou con .. politica, sou1pro quo o pnrH«o libornl;-snllindo
I'Onct<lo do qu~ ? ello. n. nognção das itlól\s libo. do podor ,ó censurado por niio ter roalizndo suns
rr~o.'J n dos leg1tlmos 1ntorossos. <lo pn.rtido r u0 itlóns, tenho observado quo umc. frneçlto dosso
1
nn clofo•;' rl • sun i~logridnrlo mornl, poln Íoa!. partido, julgnndo-so n fiol o unica dopo•itnrin
rln~o pnra o~m o pn•.z, cloi'O f:t>.er conststir o seu do suas !dúas o tro.di~õos, tom procttl'l\do docli-
ma ror o mn.1s sor1o mlcross'J. nnr do si n rosponsnhilidnclo do mnllogro dns
A imp••onsn. do gol'nrnn so tom omponhn<lo siLun~õos, o do RUI\ osterilidndo poln razito do
orn ~IcHytrtunr n opl1o~içíio tln nlguns libcrnos, nunca lor governado o quo ollos chnmnm liO• '
~!trtbumdn·a l\ nmbrçüca o rlospoitos. E' umn nuino liuornlí.smo; mns ossn dosclllpn n pMlulo
Jnc:opaç;1o flue po~so r~~v~Ilir com sobr:tn• li!Jornl nr10 pórlo nllognr ngora, l'orqno o nobro
ccrlf~o. prosidonto do conselho ó " oncl\rnnçlio do go·
Quo :unbi.;uos t>odorinm dotorminnr minha nnino libornlismo : som pro roprescntou o aon
con:IucLn. 1 ,Si !'s li>'osso, mnis promptnmonto ndinntndo mMÍZ.
sor1nm uttsfot!ns 11.0 Indo do go1·orno; mas 0 Sn. DANTAS:- Apoindo,
SE~SÃO EM 20 1>1~ JUNUO

O S11. L~:iu \' ll~l.aou :- l~stimo sol' upoilldo O Sn. C.llllllo:- ~~~~ Jll'osonça. do uma ca•
polu nulll'u son.adu;• d." Bubiu ; o r,ogi•t:'O sou mar• dos <laputndos como a uclual, )IOr ora ó
"L'a;•to oom mu:t<L sat:Nfu~4o. , in!ntalligivel, .
Po;·tunto d'"'JUÍ por diunlo o pa;•tiJo li~oral -o Sn. Lm:\o V:m~~oso:- Senhores, como póde·
nao podo:•;!, como fu~ia, doolina~• <lo •i n.ros- ·ae diae;• i•to da onmll'll, <tue nada ainda negou
l'onsuullhludo, ullognndo <JUO o liueralismo ge- 110 govorno, <JUO em nadll. o tem embaraçado 'I
nuiuü nunca govo;•noll o H=il·
J?oi, po1•tanto, 1nna ra~!o •1uo "ctuou om meu O Sn. D.INT.IS:-1~' uma injustiça que so faz
o•ph•itu pnJ'n, n4o so;uonto •['PI'OV<ll', como ntó ú. ca.mara.. · '
· nppluudh• sincernmento a s•t•<nQ!to ononrnndn O Si1. Sl~Vr.IM n.1 ll!on·.•:-1'nmboul acho.
no nohro presiuento do consolbo, <JUO a t:mtos O Sn. LJC:io VE~r.oso:- ~atll. eamarn tem d•>
gnbinotos Li~ornos fo~ oppo•iç!o, til•nndo olo· um !!Ido uinn maioria libol'nl, •tuo, si não ó t!o
montas do força do seu gonuino liuoralismo, numorosll. como a do• tempos doa camarn• una•
lil>erali•mo tio molhar orig01u o trndi•)ilos. nimes, ó sutllcionte para que, com o sou
Tinlul. 11mn outro\ rn~4o, e ora a to:•coi:•11, p11rn apoio, os miui,t·•riosliboraos possll.m govern~r
applaudir a nscJn•llo do illust;•o •onndor por rlesaal~arnçll.damonto.
Minq• Gertlo& á rosiç!o de chof" do governo; Si u maiori~ n!ío tom feito todo o beui, que
tonha ouvido muit" wzo• •ustontndn u idéll. oio ora d> dosoj~r, ll. culpa n!o d su~. ó daquello
quo "S'rando NNpon•nbilid.llle doa maios do quo, tonrlo sustontndo durante seus 20 Annos
pnb pesa HobrJ os p~liticoa do Morto, c princi- do opposiçito <JUO no• 1uini•torios, como com·
Jlllimontc so~rc os dn llahi~. Deduzem oatn nc- mi•sllos do pll.rlamonto, cabo ll. dirocç!o dos
cusnç!to de quo ostndis~ns da Dahiu têm go- ;nnioria•, nilo tom Hll.iJido tirar d' •eu apoio
vernado o iu1perio por maio tempo. todo proveito om abono do partido. o ~enoticio da
Agora, poróm, nlio ncontccau isto o, p•rtnl>.· naçito.Nos rrutos do no~ro prosidonto do conselho
to, nllo S> ·J,edor!l. mais inv.,ca•· osto nrgumonto o•bto ns roden• da mo.ioria: ó ello quem peraoni·
par.l c:u•rot,•1U' · S'JÜro os u::~t.ndil'ltas do nort•.•, ficn n commi.. iio do pnrlo.mento·,
principnhnonto os filhos dn Bnhi~. vi•to quo o, O Sn. NusEs Go:-tQALv!Cs:-Jtl doclnrou '{UO
Jiobre. presidenta do con&l!ho Ó S'<lnuino do SUl, pn1•a S'Dvcrnnr n;To pr~cisa do S'r.mde maioria.
o oa•g,1.nizot1 seu mini.Jtorio qnusi quo ·so- O S:1. SrLvJun.• '" MoTT.I dll um npnrt •.
mente com horn•ms do sul. Portanto, quem osttl
govornll.ndo ó o pnrlido lib •rnl do sul do impo- . o Sn. LJC.\0 YELLOSO : - Appl.audindo, como
ria. (<lpoiaclos.) · . disse, n nacons•to do no~ro presidente do con-
solhÕ, ou ospornva quo o sou S'OVorno, no ter-
o Sn. S:L''Ktn.• ·o.• MoTT.\::...N!ío ó, nno, se· reno dn politiCil., como no do administrnçiio, cor·
nhor. rospondosso 1ls "spornnçns do paiz e aos com-
O Sn. Lz:\o Vlii.LOso:-Si bn du1·id~s, so~ro promissos do partido libornl. ll!no, infolizmcnto,
isto, nito ó a mim quo compot~ liquidai·M, mas poJo quo o~sorvo, o mini•torio nctunl n~o cor·
sim ao nobrJ prosidontJ do conselho com os r>spondn nos compromissos·do partido liuornl,
que mo ost1T0 contoatnndo. n ·m tis esperanças da naçlto.
· Quanto n. mim, o quo. a1i, polo quo vejo, é O Sn. Nu:-;xs GoNQALV&& dil um· npnrto.
que !;'OVorn' o Sr, Martinho Cnmpos, homem
do sul, aompN liS'ndo ~os liborao• do sul, como O SR. I.m:\o Vl~J.Loso i-O p~rtido liberal, so•
. roprJsontnnte do genuíno libora!ismo ••• nhoroa, niío póJo tor su~ido no pod !r J'nra r:-
O Sn. D.u<TAs : - Bnstn pronunciar o nome d!Uir os s)UB nnhol~a 11 distribuição o ompro-
do ll!nrtinho Cnmpos, ·pura quo V. E~. ostoj" S'Os nos amigos, ri fru1~ão das vanlllgons do go-
corto do que diz umn vordado. O govorno do verno, fundnnJo suri' influencia nn distriuuição
• Drnzil bo.1e ó Martinho Campos. do patentos da guarda nncional. Si osltl fosso 11
unicll mi•silo cO partido !ibora!, si a isto SO. ci•
O Sn. C.mn:\o:- O Sr. 1\Inrtinbo Campos, frassom 08 sons compromis30s, ontllo bom, luwe·
niio ost:l govornnndo livromonlo, ó o quo o pniz rin'rnz~o nos quo nos censuram, por noS'tlrmos ·
o.•tA ,·onde. noâso apoio ao ministorio, quo tilo generoso 80
t•!m mostrado nn distribuiÇito doasil.S patentes •
./O Sn. DA:-tTAB : - Estn ó boo ! ·(lia outros . Tonho, porém, ,tnlvoz, . n simplic1dado do
apartes. ) . . acroditnr quo, cnmmhando nossn sondn, o par•
tido !il>ornl nilo loS'itimar:l. sun ,pnaangom pelo ·
O SR. LIC:\O V&Lr.oso : - Estn o melhor ! governo, nom HO forto.locorll na opinião : cn.birá
Dizer quo o Sr. Martinho· C••mpo.• niio osbl go- dosl\\ornlisl\do o onfro.quocido, som poder nllo-
vornnn•lo livromonto l Eu, quo sou opposicio- gnr gliC nao go~crnou: . •
nistn, nito digo tnnto, porqno lho 1rrognria
nma otfonsn admittindo quo nilo pós~ sobre A roformn. 'oloitornl produziu o molhar ro-
olh !orla n responsobilirlado do govorno... . · sultlldo quo so podorill. ospornr: priYinziu uma
O Sn. NuNEs GoNQAr.vgs : - Apoindo. cnmnrn, que, tendo mniorin do partido libornl,
·tom tnmbom uma minoria rDsroitnvol do par-
O Sn. I,JC:\o VGr.r.oso : - ••• o .ollo moamo, tido conservador. O facto do partido libornl
aindn bn ponco• dins, discutindo ·a proro~,. 11cnr om mniori11 pnrlnmonltlr 01!1 umn oleiçilo
· tivn do orçam,nto, declarou qno orll. o UDICO qno oorrou livremente prova om sou favor,
roa;>ans~vol pol& sitnnç!to, o pelo bom ·ou mal provn. ~ nacondoncin do snns idóns nn opini•To;
qno dahi tonha rosultndo parn o pniz. ·, prov11 que tom roalmonlo do son lndo.o maioria
0 Sn. NUNES GoNQ.\l,VKs:- Apoiado. ponsan to d11 nação.
v. u.-o
66 A.NN.I.KS DO SKN.I.DO

0 Sn, JUNQUt:ll\.\ <l~ UUI ~p11rte, O que impede que ~e ronlizom idous sohr • ""
U Sn. U;.s·r.• :-Eilo tom estudo l'óa•o> uo go- 'I uao• eotilo do 1\Ccoa'l)o aauhoo o• l>na•tido•, idúao
YOI'UO iii o i·lnnno• o aulo rhegou a este I'O• <JUO todoo •JUOrom 1
sult~tlo, (llc1 O<Uro• aparu•.) O governo IÍ a no!,"UQ4odo todo melhoramento
e Jli'OgroMaO: nn.dn quer fu~or.
O :;n; L&~o Vr.~a.ou :-l'oclerú o noh1·o oo- Jtl n«o mo I'Bfii'O u itldua politioad; "'""• coan o
nador pol11 ll~hln a•ocu•ar-so 11 eloquoncia doa fim de melhorar a admini•tJ'IIQilo, 'I""
fnctos,deixuudo de oonfessM•que 11 oleiçao cor- VIIStO 1140 tom O IUiuiotorio diante do si, llliXi•
cumpo
rou livramonte, cotuo, po.-vanturo\, nuncn se lilldo por todos oi'p,.rtido•1 . .
esporou p:e•oucinr em uos•o p11iz 'I O governo n4o podo1•á apresentar como mo-
u Sn. M"ul.\ or. v.,scoscr.~LOS :-Apoindo. tivo do sun ost~rilidudo n opposiçllo consor-
O Sn. Lx~o VxLa.oso:-l'oi a mais livra que vndora ; nno l><lde, porque tem .vivido do npoio
no llrnzil a' tom !oito. tacito ou expresso dos consnrvadore•, do modo
No ontrotn.uto, corrontlo Ji\·rmuento, como IJUO, si ó snstentndo com 11 respnns11hilidllde do
correu, o res11ltado n~o foi dosful·oravol no partido liueral, para :uuparul-o, tamuom não lho
partido lihHral. Da h i resuJtoll uma sitiU~.llo tom faltado a responsahilidndo do partido COll•
parlamentur, da qunl out1·o ministerio devia servndor... ·
tirnr todos os corollnrios em vnntngem do paiz O Sn. Nus1s Gosq.u.n:s:- Apoinrlo •.
e om proveito das instiLuições. . O Sn. LxXo VKLLOso:-••• quo dollll nno po-
lll•s o 1niniatorio actual dccididamonto ó a derá declinar perante 11 histo1•ia ,
nogaç~o das idóas que deviam rlecorror da
situação reprosontuda na camnrn. Acha·•• ~ O Sn. Jl.\nnos B.\liRKTO:- Apoiado.
diauto do uma c11marn no1•a, fiel exprcssilo do U)r Sn. SK:<ADOit:- Ha quo tom~o o minis-
pai>, com uma farto mnioria. libera.!, 'lu e· tem á tori> està vivendo 1\ custn da mmorin ! ( !lu
sua fronte tambom umu forte minortu. cons~r- oul!·os apmws ,)
vadora.. • 0 Sn. LE:\o VELLOso :- Aindn hn poucos
Esta ú nsitua~l!o dn camara: sullleiento maio- dias til·emos a prov" disto.
ria Jibornl, fort • minorin conservadora. Quo se Um dos compromissos do llllrlido liborul era
deveria seguir, ai o ministcrio so comp·m··- n. cixtincçúo ela gunrdo nacional, que, inroliz-
tra••o dos comprou1isso• do p <rtido lihoral '! monte, não sGi a que servi~o roa! corresponde,
Aproveitar os elementos favornveis para rea- do modo por quo ostú. O nobro ministro da jus·
lizar reforma' acolhidas p ,ln opinino, cjest 1 tiça dir:i que vnntogolls póde colho r o p:1iz destn.
moJo procurando fortalecer n situnç!io. . roorganiz,•ç:Io da guordo nacional,do quo S.Ex.
Alloga.ae quo o go\'orno n~o tom procarado se occupo todos os dios.
ron.liznro •cu progr•mma liboral, por torrlianto S. Ex., aind•1 ha poucos dias, disso nosta
do ~i "'"" grande opposi~~o, que o ombnm· cns:. quo ora pnrtidario da oxtincçlto completa
ç1ma. da guarda nacionol ...
Dovomos f:uor justiça :a opposiÇtio eonsor·
vndorn ntó bojo nllo tom ombar.>çado o gover- O Sn. Mtxanno D.\ JusTIÇ.\ dtl um n.p:.rto.
no; esta. ô 'JUO ô a yordndo. O Su. L11::\o VJCa.t.oso:- V. Ex. niio disse
.O Sn. Nu:<xs Go:<ÇALVY.s:-Polo contrario, quo n guarda ·nocional nfio prostnva serviços,
tom-lho fnvoroeido. não correspondia a um serviço roo! do paiz, a
O Sn. LE~O VxLt.oso:-E desde quo nllo tom quo, portanto, orn nocossnri.'\ sun. cxtinc~.~o I .
oJln ombnrnç•do n. sun nmrch·t, o qno ó quo so Si não disso isto, entilo osqnocnu-so do um
devia esporar do governo? Não ó 'JUO, npro\·oi- compromisso do partido Jiboral, porque dove-so
tnndo n. situnç:io, procurnsso dnr dirocç•io li l<•mbrnr de quo ontro "' idóas do prog!'llmma
ndministraçllo pubhm, oncaminhan1o-• por dos to p1Lrtido ost:i inseripta n aholição completa
sonda m•is lnrgn, na qunl pndossom ontrnr da guarda nacional.
ambos os pJrtidos, como um dos bons rosultndos Entr.,tnnlo a gnn.rdn. nncionnl contin•irt, o
d t roformn. eloitor.cl ~ contimia p•ra quci 1 Si d'antcs olla foi uma mi-
Tom-so dito muitas \'OZCs quo a roformn lícia, qno prestou grandes sorviços om divcrs,\8
doitornl modificou na relações dos partidos occasiõos, nctnalmonto a q o catá redllzid• I A
ontr~ si, o dostos pnra. com o governo. E' uma instrumento do s'tisfaç!lo do vaidades o n,ma .. i
vordado. mnis ; n. uma fonte, nl1o dil'oi do corrupção
Ml\8 dosto fncto o quo se dn,•orin. seguir I (ni!o quero servir-mo do<t, phrns.,, mns não ·,
Cortomonto nlio Ó O >]UO M Ostá p~saando :O quo mo oc'orro outra pnlawn), ml\8 do n.liein.monto,
so ospot'M'n. or~ q lt'1 o ministorio, cstroitl\monto conondcodo-so postos, qno figuram só no papo!,
ligado tl maio:in. liberal, iniciasse n. rol'li7.n~ji:o quo ni!oeorrcspondom numa força armad.' capaz
do suaR idàn.s com firmeza. o doei são. do tomar parto nn rlofo•a do pai1. o"t eircum-
Entrando com fi'nt07.a o sognr~<nçn 1111. sonda ·atancias grn.ves. Pm·n. !l,llO sor\'O, n. quo flea
do roformna utois o aconsolhndns poli< opinião, reduzida n. gnarcla nacional, • •não n moi o do
n. minoria conslrvndorn. nlio podtJrin ombarn- grnngoar ndhosõos. por distribui~.llo do I''"
ç.• l-o, o si nlln r.ndosao f111.0r pn.ssar tod •• as t•mtos? .Til 6 nmn. cousa ridiculn..
idóns com o n.ux•lio 1los conaorvndoro~, algumas · O nobre ministro da justiça dovo. em aun
passarinm das <pto, soi(Undo dcelnrou o nobro eonscionein, estar conf•ssando n vordado do
ministro dn jusLiça, tein por si o ""cordo do l'~r­ quo rligo. Quo contrnriod<ldos o imtJortnnnçõos
tido libornl 'o <lo pnrtido con•orvndor, são n•pi· n~o torá cxporimontado eom a guardo nneionnl,
rnçõoa nneionnos. . com as poqueninn.s qnostõos quo contiuunmonto

1
SESSÃO El\1 20 DE J UNI! O 67
»e levuutom lli'Ol•uoito do suu orgllui~u~4o
11 Cruio quo não int'1'injo as pr~XOd parlumeu-
Ulllt llt'OVin~iuM 'f !"res, jledindu ~o nobre pre•idente do conselho
O Su. 1\IINIOTRO 0.1 Jua·nç.1:_; Rmquanto 111formu1•no a este l'espeito, .
houvet• lei, ha do ser oxocutudl\, . Tenho ru~~eM para duvidar doM boatos que
o Sn. L~:Xo v~LLOIO :-:llus o nobre minis- oJ:culaJu,. <Juando ci sabido que a commissllo
m1~ta! cm suu maioria ccmllOSla de umigos dos
tro o•quouc-oe de u1u dos compl'omis;os do par- mata 1ntituos do ministeriu, com este andou
tido libe.'ul: a uboliçllo compl •tn <la guard' Wl• pro de uciiórdo, .
cional. RdigaS:Rl. si noha que olla corroa; •umFormulado o projecto, foi nttresenllldo na
11on<lo u uu1 sOr1·iço ao JHiz, si ha vuntn• outrn canlllrn, de acuórdo com o governo, c alli
gom cm éonservol-a. Não ha nen\1umn absolu- po~ou em primeira discus•llo, sem merecer
tamente. · CbJOC~IIc,
NKo ú novidade pronunciar· me deste modo, Que motivos sobrevieram para determinar, por
porc1ue •tuuudo se di11cotiu a~ui u roforuu eloi· parte do .nobre presidente do conselho, delibc-
tora!, no mini•terio do q uo era prosid·•nte o raç~o tão contra.riu a. seu anterior procedi-
nobre sJIIudor p 1lM Ah•goas, ou apresentei mento 1 Que causas motivaram a repentina
como uu1 ' <las aspirJçfio• do parlid.> libero.l,como nmdau~" 1 ··
complomouto da reforma eleitoral a extincçfio Deve1n ter cccorrido causas ponderosas, p •rn
completa d11 gua1•du. nilcional,rodllllidn actual- que c nobre presidente do conselho deixo de
monte 1\ um instru1uonto do inlluoncia, solici- attcn~er par:• a poai~llo cm quo .<)oi~ara a
tando n l'aiclado. Est:> oa verdade, o quom,como comm1ssllo m!Xta, aeu• amigos que dell11o wom
t•u, tom govCI'nado provincia.H conhece as CJ ucs- parto, e n maioria· i! a camara,
tües q uo nollas infoli~mentc se fa~om por pa- Qun honvo 'I
ton tos do corcncis o tenentes coronois. . Vejo que c nobre presidente do conselho re-
Sendo,como ou disso, um dos omponhos que o cua~ responder no· humildo orador que occupn
partido liberal contrnhiu nn oppcoiçito n abcli- a lr1buna...
çi'lo da guarda nncionol, acontece que bojo ó o O Sn. Ccnmu.1:- Y. Ex. ninda nllo tem roziiõ
'ministci'io qu1m •e oppile d satisfaçao dos.eam- P~i·'
penhc, impedindo que a moteria formulada cm dml asuppor isto: o presidente do conselho po-
palavra.
proj,cto s1ja dismtida na outra camarn, o para
1sto levantando atei qucstlio do gabinete. O Sn. LEÃO YJCLLOso:-... miiS por isso nl!o
E' o accntocilnonto a qui eu alludia, pari\ deixara do cumprir o seu d"ver. .
mostrar quo a oppo•içl!o conservador!\ não tom Sr. pro ·idento, dosejuva entrar na apreciação
embaraçado o gcvo~no, pois que, som o seu do orçamento da justiça, cuja desp'%a, em 1864,
con·· ur•o, ainda que indirecto, a questão do 2,841:000$, elevou-s3, no oxcreicio do 1880 a
lol'antndn aproposito dn cli•cussl!o do proJecto 1881, n 6:721:000$: oxnminoria •i a. esta pro-
de um illustro deputado por Sergipe, rol 1tivo ll grcssito nscendonto correspondo melhoro.mento
aboliçitc da guorda nncicnol, nitc torio sido ronl do serviço, ·
vencida pelo gabinete com a maioria do dous · Protcnrlin oxnminnr si n actual organizaçllo
I'Otos,tondo votado tros ministro•. . o policial ó sntisractcria, si provê lls
Sr. presidente, estas considerações servem judiciaria
pnra dar n razfio por que nilc acompanho o mi- respectivos necessidade• c quaes na reformas, no
nistcrio actual, que nilo tom procurado realizar meu conceito, proferi veis para nlcnnçnr·se me-
1\8 ideias do sou partido, nem no monos nqu •Uns
lhor justiç1, o mnis segurança publicn.
pelo• guoes se ccmpromottcu n:' f11la do tbronc, Quanto n policia, examinaria ·i nilo convirá
que ninda n1TÕ foi discutida, voltar no rogimcn do ccdigo do processo, man-
Nclla referiu-se o ll'Overno d necessidade do tido o corrigido o principiado dcsccnt,nlizaçitc;
prover aos defeitos UI\ lei oloitoral, rovolndcs mas sinto-me inccmmod:~do, o poço d 'Bculpu. ao
cm sua rrimoirl\ exocuçitc, como mataria ur- senado do nno continuar. (•lltcilo bem! •nuito
gente que devia ser tcm ..da em considornçllo bem!) .
pelas cnmoras. · ·
Pnra propor as providoncins nccessnrias à O Sr. :\ln.rtiuho Oo.nipo,. (presi-
correcçfio desses defeitos, havill •ido nomeada dente do conselho):- Sr. prosidonto, nitc me
uma ccmmiss1To do membro• de ambos As cn- lcvnntoi pnra tomar parto DI\ discusaito do or-
mnrn.,, e essa commisaio, com o fim do eorrjgir çamento da justiçn, fjUC tom por domais se dc-
as fri\Udos · do nlistnmonto, formulou um pre- mor.-uo oost& casa ; :io ccntrnrio, aproveito "
jecto: quo depondo de delibernçllc di\ camara occasiãc para pedir n V, Ex. so sirva de cha-
dos deputudo<. tnl\r n u.ttençiio·dn illustrndn commi88itc do orça-
Sondo materin urgente o r.ocommondada na monto sobro n nocosaidndo do nprosentar-so o
falia i! o'throno, occcrrc, no onta.nto, que, vctndn parecer rolntivo ao orçtLmooto do 1mpcrio.
cm primeira. discussitc, tondc um illustrc de- O !;n; StLVEIRA DA 1\loTT.I :- Jn o~tll apro-
putado da prcvineia di\ Bahin roqnorido dis- sontndo, ·
l•ensn do int~rsticio, Jl&rn entrar immodiata-
mento cm segunda disJussfio, nllo passou o•ta o sn; MAnTtNHO Co\Mros (pre.•idento do con-
dispoaon do intorsticio; e quando d"via entrar selho):- Estimo muito, o nitc ora do esporar
na ordem do di", aoubo-st que o illustre pro· monos do patriotismo dn commissõ:o.
•idnnto ilo con.,Jho se oppüo ll'atJn discus- Sr. prostdonto, o nobre senador ~uo ncab\ de
sito, osLilndo disposto n fa1.or disto quost4o do sentar-se ~rcvoca Uml\ doclaraçfio do mioistorio
confiança. tlccrca dn rcCcrmn oloitcral. ,
os ANNAI::S DO SI>NAPO

Eu unu liúi •i ci Olito o logul' m•i• l'rolll'io. lonchL ô nmiur tt nmi" fuuoJttU.ltUU.utu nmiot• fUt•
S. 1\x. ou~p~o umn c1•iso mini•to1•ilal, m•• •i h~ o muuoi'O do• ""~ulhnclu• <lu rlit•uitu.
~.H'h~o miHLtiloriul, ntlo ó :L S. E,;., c.mulo »Oilt\• AwHim, nlto ô u"to dot'uito do n:.hr;o "Y-~toma.
dm', 'luo ou do,·o dut• u. l'~l:ipoatn-ó a cnuu1.r.L doa oloitornl o <jUO umi• 1110 tum prooeoUllaclu: a•
depu tulloa. divisuo< 0111 cli•tt•icto •, ta~< lo quou!Lo ci po•>ivol,
() Sn. L~Xo \"lll.I.Otio:- B' no }Uu•lnanonto, no ouvil\ram nos to inoonvuuionto o nn c olot~Ou• daij
paiz todo. c~mu.t'U.ti mtmicl,t•~~OI'i, pt•iudpü.lmouto, 'lll() uilo
tu~1 cuructor poht1co •on~o p~rquo, sondo o\o-
() Sn. M.\1\'l'l~IIO c.\.~WOii (IJt'B.tltlent, do c ou .. C'tt\'1\w, nilo por ftH'','U. "t:uuiJom 1'·1Pl'OIIi011Luntes Uu.
s~/ilo):-~lu• ou 11110 l'ul•oi cl1•to <JUOat~o. l'os:~l­
opiniclo nnoooi qnul oinoonvonionto om qno om
l'lllldO o dit·eitu du quum mulhol' o lllm. tuu unluicipio u. l!Utnura municipal soja tod:t de
Do\'o, porOm, t•ectifhmr u hilitot•ico de S. Ex. Ulll I'ULI'lÍdo, lJ uan:lo US BUUfi fUUCQÕGtJ ISitO 11\0rl\•
A I'O<tUOI•imento de ucu momu1•o do senado monte ndminJstrn.ti\'ns. O unico incon\'aniento
foi uomoo.du. uu1n. eommiasi'io mixtn. [Ull'-t rovo.- uorin. o put•tido contrurio nlio oxot•col' flscnlist\•
a roformn oleitorul; ost.n. commi~:~aliu llJH'oson- çtlo. Ü!'"• o~t• fl•cnlisa~üo tanto so ohtempolo
tou um p1•ojecto cpco tiuha \101' fim ndinr n oloi- voto uumo1mnal como por <(Unlqucr dos outros
-:fio mnuidpal, o ot\ot·;~cot• ttlguu~ t•omodio~:~ im- systumni.
hludi tlus u. tlefoito~t tplo u. ulguuu\a po;so1s so O voto incoutplato, JlOl' oxamplo, quo jt\ foi
afig"Ul',t\'lL COIUO l\t) Ul'g"Ol\lO ll'~COtiSidiLI}O I:U\IUl.r, consag·r:ulo otu nuua. lei nolisn, o Cl'cio qnc veiu
t•olnth·nm:)nte u.·1 nlistnmcnta oloitoral. O ~:~cnn­ no proJ•cto do honrado ox-prosidontn do t•on-
do rojoit.oq .o~t•' twoj"ct.o, depois d•) um dob::~.to "'nlho, enviado dn ctuall\r:\ dos deputado~ •••
cm •JUI! to:uarnm pu· to membros· do amLos Od O Sn. S.\IL\1\'.\ :- Nn cnmar:a foi o voto por
pa.t•lldos l'·'Pl'üSOilllllkll.i llOKtn, cu. N, parochin.
E' ctHo voto do s·•nn•lo ~o t··riot• tl mcn<;üo.
qun a t'ull:t do t.ht•ono f 1. dostu. L•ntath•n. d·• m •
•clho):-
Sn.
o MAnTJ:<no C.\)JI'OS (jJJ•c•itlcnto do con-
Bom, qunl<JIIOl' dos tos out1•os systomas
lhor.uu.•nto llnloi ol.•itoral. .
• ~fi.o ho. o. monot• dll\'hl:L d ·que tu conuuissllo teria. n 11\osmn. olllen.cio. o isto n:\o ó }ln.rn ·mim
mixb t stli o p!\i'Lido liUor~ll t• •pro:o~"utrulo p()r quosb1o do grn.udo imtl0l'L!1.Ucia.. ·
m·!mlla•us multo distincto,, ontro 1 1l1H algnns Mns, Sr. prosidcntu, ou encont1·o nn lei eloi-
<lo cujo apoio m:dt~ mo honro. o com o qual tol·nl defeitos muito ncnioros. ·
mai,; conto ~:u·.~ continutr a'L rronto dn ndmi- O nobre ox-presidonto <lo consolho, po1•óm,

l
lo~dm·ou no senado a poucA convonionciu. que
ni .. trnÇito.
Entr.•tant1, mb 'ln··r i .. to diz r r1uo Pll ost•Jja. 1:n•in. 0111 n.lternr-so nmn. lei, nin1la. mal oxpo-
<111 nccOrdo intcit•o.mcnt~ cnm a propo;tn. rimonla.da, cuja oxecuç11o foi mnn. voz nponns
.A-s ob:r:or\'açõo,. íoitns pcltl meu hon~rulo nnto- ensnindn. gstn oulcr<:Ição do S. Es. ó muito
ce:isor, o St·. cons-•lhoiro SnraivR, qni\ndo im- judicimm, Q um I'Onsolho mui Lo sabia.
pngnon o projocto ftllJ l~nhiu, nn. pnt·~o rf1lnth•n Tinha-mo BOI'I'icio n iclón do vo• dosn]tpnrocor
ao ndinmont) da eloit::-:io unmicipn.l o mud·ançn. o yoto uninominal, mns, receio sobretudo oulro
do \'Olo unit.w.minnl, fi.tcrrun grandn impres .. :t:o vicio, como n. oxporioncin. vni mostrando nn:;
no mnu 031'Hl'Jlo. oloiç:õeM provinciaos o. munidpacs, pt~rn. os
eleitores poderem usnr do sou direito como en-
S. gx. snbo, como tlt1titos tucmht•os do sonndo, tenderem mais con,•cnionLo o oscolhorom
que .ou ni'i.l sou pn.rticli;l:\, ni'ioó sO do voto uni- quem quizor.,m; . e ou pre\·ojn 'JUO n eonso-
nommnl, o do nnnhnma dest 18 ospeculn.çõo~. por qnoncin do voto uninominal u:u locn.li<lacles,
moia dns qnacs. lm muitos nnnos, n.lj-!'nns o.;pi- districtos ou munieipios. cm quo um p!LI'titlo
ritos nmi~ Lhooricas do qno pt•a.ticos tõm procu.. tiver grnndo propondoranein, vai nes nrrnsto.r
rndo substituir na. oloição n ,•ontndo dolibor.cda "eonsnA"rnr nn rraticn um systom:> oleitornl
o enlc~lad~ elos eleitores, nOm do t•oprosontn- muito uos~o conhecido, que ó o HuLstiLnir n.
rom mmortns. urnn polo bico •lo pcnnll, <JUO chi um~ oloiçfio
:\'lio son pnrti•listn. do tncs systomns, nnnen. mni~ n. gosto o mnis bom propn. ~ndn~ mr.s que
fui. p ~r muitns vozes tno tonho nmnir•st..··ulo no não ó mnis mqrnlis:-.dn.
p~rlnm,nto '}unnclo ontonclo c1no o proccs1o olei- Como disse, pois, niio ,; nqnollo npontndo c
torai. o m us simpl"s, o mnis clnt•o o monos o dernito qno mn.is mo prooccupn ; mns si ou
complicado,; o melhor, porrtuo ,·~o fJUO doixn n.os conheço nlgnn• dcfoitos nn loi oloitor.tl, nno ó
cleit.orcs todo• o 1 moias dn. cotnbmnrcm entro Unstnnlo rlizol-o, cumpro ver ·,si ó urgouto
si o com o son voto consogniram o rosullndo rcmcrlinl-os som mnis ostuclos, som mn.i:-J pra-
l]UO ftlliz~rotn, dosojnrom o purlorom. licn dn loi. ·
Em endn nmn eirenmseritlçi'io l"loit'Jrnl, qn ~m Pn.rn. mim o mnior doroito rln loi eloiL:"arnl, ou
tom rimiorin OH LI\ no.s ··u direito nlogondo-como o disso no mon rclntorio n.prosontnrln li nllsom-
o qnom melhor ropro1r•nto snn. opinifio: níio blón provinci~l do ltiodo .Janeiro. Por ·motivos
digo isto porqu • mn nlr•gro que nmn. minnrin multo notorio!.4 nnsêidos do doso,;o elo corrigir os
importnnlo flrtno Hom rop.'o•ontnnl", ó Q do- vicio• do antigo nlistnmonto, n loi ncio rlon no
feiro do qnnlquor "YHt.omn cloitorill, m~• mnito •nffrngio todn n nm~lHrio qno cumpria rlnr ;
mnior Kcr:\ o clofoito si ~or nrtiflcio' da loi nmn mnito!l do4 nosAos concidnrh'ios, Uio cnpn.zcs do
grn.nd, mniorin r.·,r privnrln.do 8011 direito, muito oxoreor o dil·oito oloitornl como os melhoro•
mnior S·'rcl n iniquirln<lo. Si não hn m•noiro rio olei toros, osl.ão privados elo voto, 'porque o hon-
ovii.!Lr '1."" algum RO,jn ~rh·ndo rlo offocth·o n•o rrulo cx-prosirtonlo clu cm\solho, f"jnoronrlo gn-
do dir01to oloitornl, o mnl ó mnito mnior pri- rnntir n. oloiçrio ciM Cc•nudcs quo tinhnm so npo-
\'nnrlo-~a n mn.iorin. do cpto 1\ mi noril\ ' n vi o- clorndo elo nli<tr~monlo,ostnuclccouum systomn do
SESSÃO &lo! 26 nE J IJ); 110 ()\)

)lrova~ IJ!o a•igoro•o,<JllU S'l'nnuu llllliiOro <lo mui Lo I UBLal'nm ;I ullilii>Bl9ao de IOUOB os purti<lo•; lau,
muito !Jona oloiloa·e• tlcnl'aau oxcluido•; nlto poa•úm, uaun iullunucil•, um uuu•o 'J"" iuol'ita•
lorinmoo mesmo, póue-•o di?.ol·o ufoitauuoulu, veltnouto vicia u t'ul•iOo11 11 I'O)>r•••uutuçao un-
oorpo oloitornl, ai a l11i uno uo;ignuaao muitas ciouul; ó n inllu.,u'Jia do go1·oa•uo, a iulluondu
clzu11es, ai uilo cloa•o o clil•oito do I'Olo n muitas da nnLUI'itlacle po»Lu •ompa•o nu• mNo• do uan só
oiao•os por ue•ignnçGo, Bi prialt'iruJmonto nilo .)lnl'tido 011 1:rupo ,
til·oaso conferido o uiroito eloitoa·nlno• jurauoa. N••ato. ponto nu melhor inton~ilo, o rigor da
Na provincin do !tio de Janeiro so!Jr. onze mil prova o>agi•ln pa.••a o ulistamonto fuvoroe"u um
o tontos oloitorea lm coroa do oilo mil como j U• ga·audo l"'pol no gol·oa•uo, por<JUO tjuauuu ello
l'Udoa, e ha municipio om quo, som oajua•aJos, o•quoctir-•e do seu tlol'or o niio pa•ocetlor como
JlOuooo oloitoroa have&'ill, S~o facto• 'luo o•L&lo procotlou o honr.ido OX•)ll'osidtlnLo do couaolho,.
<)OOlOUatrados pela oatntiatioa CJUO r<proaontoi a h tO Ó, quando nao cruzar OS !Jrnços,o llUO uiNSOI'•
uasoaulJltill )lrovincinl. rca~lutnmouto:- o govoa•no uilo ,iutorvom ,na••
O Si\, JusQUEil\.\; _E' uma aovorn ca•itica olo:çõe•; quando o go~omo udo ~"·or osso.pro-
d11Jei codnnonto honr.•do o <l1gno <JIIO u a •m tlu\'lUil o
• maior gloria do neuro ex-pro;iduuto <lo t•onaelbo
O Sn. l\1,\DTISIIO C.\m•os (pi·eside~tta do coll· e sua ndmiuiatraçilo,hllmuio.• <lo governo o"or-
s~lho) : - !l!ns honra ds iut•·n~õos do 11utor cer uma mnloficn inlluoncin-priucij' &!monto nns
dolll\, cupitaos. l'o1• oxomplo, a cstrnua 'u forro tom
O Sn. S.m.uv.\ dú mn npnrlo. muilns contonna do l'otnntos ~nnlitlcndos, n
o Sn. l\1.\llTISIIO C.\~II'OS OJta•idaiiiC elo con· nlfnndog11 os tom, hn nté qnnliticndos gunrd11s
•allto) : - .A reforma "oloitoral ingloza, do•do o praças do p&•ot pollciaos. Os •rsonnos do mn·
1832 ntó hojo, om quasi toda• n• legi•IMua·us rinhn o gueua tom numerosos omprogndos de
tom recouido nporfeiço:unenlás 0 molhorn· fracn posi~1lo o muito dopondentos, nilo ha
m·,n tos. crendo do •ea•vir de rcpaa•tiçlio publicu, •tua ulto
seja eleito&•, ollos tivoa·am n pa•o,·n qno a lei
O Sn. JusQUKlR.\ : - ~!no niio "" dtto estes edgo. Jlste estado do cOIISILS, moroco molloa·
saltos mortncs. ntten~>io do parlamento, tlo 'I"" os nrroncln·
O Sn. lllAnTISUO CA~II'OS (presidente do eon- mantos fnlsos 1
.<e li••) : - V.. ·Ex •. condomna snltos mortnes1 A mim nfio pnroco; poJa minha pn1•to nlio
.t::stú com migo. acho rnzlto do nobre senador se n tte&·rar clu
Ora, ontroout&•osdofoitos tem ao ap·mtndo o oloi~ilo: niio oncub&·o, nuncn enculJ&•i u minha
<le lll'I'ODdamonlo do torras para fabricarem oloi• opiniiio 0111 mataria alguma ; grande parto das
tores. 1mla vontades que •off&·o lli'Oced' d&aso, mas
:mtcs t!o tudo n lcaldndo no po.iz ; o do meun
0 Sn. D.\~T.\S :-1~' 0 nonto,. mnis vulnoravel ·nmigos, lil• 111ns morecot• ou niio npprovaçito, o·
t!a lei. pnrn mim seoundnrio. Um projecto do refermn
os;. :l\.1,\I(TIXIIO C.\~II'OS (Jli"C>i<lentcrlo con- ohitornl <JUO doixnsse na l01 subsistiram os do·
selT.o) :-E' o que mais tem imprcssionntlo;; feitos c1uo lanho npont.ndo, para mim nfio so:·in
nlgumns pessoas; pois nilo ci o qu1 m"is tom do vnntagon1 nlgumn na nctuaEdndo.
impressionado n mim. Um dos vicias quo mnis A l'ostricçüo justa posta no voto que nito · u
mo impressiona o qno, como o~ocntor Un. lni, dndo a univeranlidndo dos ciclndiloa, niio mo
mais senti, foi que, por exemplo, n. mn.gistra- ctL11B3. n. mcsmn rcpugnn.nein quo sei· que cn.usa
turu ontendosso quo o podor do ologcr, 'Iuc o a Jibornos que muito l'OBpoito o cuja lJon fci
governo tinha o alJnndonou, foi-lho transferido, o patriotismo ninguom ndmirn. mnis do que
o quoror ter DI\ "oloiç.ão nmn inffnoncin oxces· mt. ·
sivn que a lei niio lho deu o quo.só ~ui• doixnr Ellos pMtom do principio do •JUO ó direito
no proprio paiz •. Nom todos os magistrados nntnral do homom, o ou pnrto elo •liroilo
eomprohont!•rnm o sou pnpel o proeedornm com ingloz, frnncoz ô nmerieano. Eu parto do prin-
a impnrcialidado guo a. b1 ospor:L\'n dolles. ll' cipio elo que ó uma funcção publica quo a loi
um dos pontos ml\ls importantes nn ali•to.monto pOdo commotter n quem ontondcr.
eleitoral, ni"ío são os nrrondnritentoK os quo mnis · O Sn. Sn.vxm.\ J.ono:- ~1io' npoindo.
mo impressionnm; os nr:oondnmentn~, os mnis
fraudulentos, podorilo constituir um corpo oloi· Nlio ostnholoco nssiln a Constitniç1iO rlo Im-
tora! falso, um corpo oloitoral de Jl/wspltaros; poria ; ó direito nnturnl que tomn ,, donomi·
mns o voLo o a. oloiçüo, pod~n1, npm~ar disto, mlo na~~o do politico porque o homem ontrn om so-
sor incompativois com a. vor.ln.do da ropros •ntn· ciodndo.
çito naeionnl porque os arrondanl'nlos os~io 1l O Sn. :11.\RTI~no.C.\~II·os (J'••c•ir~cntc rlo con-
disposição do todos os pnrtidos, o os nbuso• prt>tÍ· scU1o:- Entendo ~no o intore"o publico oxigo
cados om um Jogar poJo partido A sor•io ~ontrn· quo o direito eloitornl to~no no mnior· numero
b~<ln nçndos por abusos i11nncs praticados nn. Jlossivel do citlncl~os, (apo•o<lo.•), o nestes termos
mesma ou em outrn localidnrlo pelo pnrtido Jl. nlio hn. ~nrn. mim outro limito. outrn. rcstric~:to
A oloiçNo inglo1.n, ó snbitlo o provAdo quo quo nclmitl.n, son~o 1\ incnpncidndo do o oxorcor
roi dns mnis corrompidas o o pnrlnmonto inglo• com discernimento.
foi sompre molhor do que qualquer oulr!' •clo O Sn. Sn.vmm.\ J.ono:-Conformo cpnsngra n
mundo. porque r<lpro•.•ntou sempre n O[liOlfio constitniç,lo do imporia, ealcadn. nos pós.
cll\ Inglaterra; niio hn quom ponha isto cm du·
vidn., ontrntnnto as frnndos fornm somr•·o numo· n Sn, ~l.mnxHn C.1~u·os (p•·c.•idcntc do con-
rosns, porque o abnso, o dinho'ro o " violoncia scllto):- Todo o cic!ncliío qno •nbo o quo vni
70 ANNA&S DO S&NADO

ÚllOJ\ \'uL~udu cuu1 oouhooiu,,:mtu du cuutiu, llo\'l) IMeu diroito da l'a•poudar, ~o;uo tu1nb>w podiu i
1$01' CJditOI', u•ar uo meu direito de não responder, J>oi• uao
(I Sn. D.,~·r.\o:-.\pohulo, mudo de posi~ao nesta casa como miu1sll'o ; si
como ministro não reapondessl a uma ac~uso.­
O Sn. ll!.lllTISIIO c.,~u·o• (piWi<ldllltrdo cun- çllo da opposiçilo, o nobre oenndor podia se ap-
.<cllw):- Noslo ponto o mou honra<lo nmigo, plau<lil• poi'<JUe Cl'a u1u inimigo que se rendia
~onatlo1· pela 1ninha p1•ovincit~, me oncoutrni'LI sem com~uto.
SOUIJll'd UO •ou !ll}O, 0 gov trliO,rjUe U!O.SO def•JUde, ~ UOI roo COn•
n Sn. S1LvEIM l.ono : - !Mimarei muito fo•so e quan~o alie se deixa julgar ú rovelia
quo po•snmos choga1• 1\ nccõL•do. nllo pd<lo haver Jlllrtido melhor paro. a opposi-
fi Sn. !i'uses GosQ.II.l'&s:- Quor o sull'••agio
çllo, mns,o no~ro senador nunc• me ter:i nosta
posiçao. W uma vantagom ser accusado.
univel'•al.
E' uma grnndo \'antagem oor •ssim nccu-
O Sn. Su.vcm.1 J..ono:- Quor o sutft·ugio <ln sndo; não ouvi todas u11 uccu•o.çuQj tlo nobre
constituiçao. sonntlor contr.\ o miuistorhl, ma-. u.s poucn.s
o· Sn. )1.\RTISIIO C.\)11•0• (l••nsidonto do COI/• quo ouvi mo tloixarum •ntisfoitissimo do ruou
scllto). -No 'l"o ou nllo o ncompnnhnroi ó compo1•tamonto; não ouvi o.ccusuçito novn do
quando quizer quo o \'ato ~ojn !ncpnsci· noiJ:·o sonu<lor,ncm vi procedoncia em nenhuma
onto, porquo nosso caso nogaro1 o. <hro<to do de sua; objocçu·•s,
yoto. O pl'e.idento do con•olho jámnis tevo o. pro-
O S1t. S!~VI!IR.\ l.ono:- Todo homen1 cho· tonçüo do ng1•adar u. lodos.
gado 1i maioridndo ó \'otnnte. • O Sn. Le:\o Vet.LOso:.:.. Niio quo1•o nom pro-
O Sn. )1.\IITISIIO C.\)lros (p>•ositlento do C O>I· ctso do seus agrado•.
s~lhu):- Qunlq1:or qu•J sejn n causa do. incapa- OSn. )1.\nTrsuo CA)Iro• (Í'r.sidente do con-
cidade, falto. do idade, fnltn do do•envolvimonto scllw):- !l'om ou lh'osotforoço.
do rnzilo o qunl<juer outro J>rincipio, quo o torne O Sn. Le:\o V&L~oso: - Nom ou nuncn lho
incapaz <le exercer o dire1to do l'oto, ~o.sb1 pura ro4i fn\'01' nenhum.
fnzor com <jUO o cidrulcro niio possa exercer osso
direito som damno do. sociedade, que n/io lho · O Sn. M.\nTISIIo CAMPOS (presidente do con-
podo dar en tf(o o I'Oto. selho):- O presidente do conselho oscapnrá da.
condomna~llo da oscriptu•,\- maldito o bomom
O Sn. D.\ST.10:- Porque nilo o exerce on1 quo nfio tom inimigos sobre o. terra.
sou proveito, ó om p,o,·eito do 3•- a sacio-
dado.· O Sn. Le:\o Ver.Loso:- A quostiío nilo ó do
mimigos uom do amigos, ó do direito.
O Sn. SI~\'Elfi,\ Lo no dá um aparto.
O Sa. iiiAnTrNno CA)li'OS (P>'asidontc do con-
O Sn. ilhnmn~ CA)JPOS (presidente do con· selho):- Sr. prosidonto, ó justo <jUO eu dig,\ no
scllto):-Assim, Sr. pr.)sid,mtc, Nnd1.mdo n. sennrlo por quo rru:<to. confessando quo n novn
mais ampla justiça aos membros do. commissilo, loi eleitoral tem ·defeitos, nlio julgo opportuno
j:t ·niio dtgo aos meus co-roligionnrios o amigos procodor '' aua immediatn rovisllo p~rn correc-
ntó pessonos, quo fazom parto da commissão, o ção desses dofoitos.
mesmo aos conservadores qun dolla. fazem par-
te, r~ndendo intoirajustiça., ou quo os vi traba· O Sn. Cnuz MACIIAno:- Entllo porque poz
lhar n••ss:~. commiss!"w com. r.olo n~lo ont•mdo isso nn fnl!n do throno 1 •
qun dwnsS•1 auxiliar o tomará minha conta o O Sn. lii.\DTINIIO C,\)!POS (JII'Csidcntc rlo co/1-
andamento da r.,forma do projecto eleitoral eln· sclho):-Já disso a V. Ex. qüo o senado já do·
borndo ~oln illustro commis•ilo; o trnb.l· cidiu a osso respeito. · ·
lho da tllustrc commissiio, não hn a ·mo- O Sn. LE:\o Vxr.LOso:- Porque estovo na
not duvida melhora om nlgnns pontos o alista- commi;silo para collnborar com eliiL 1 Porquo
m 1nto, mns css > trabalho no meu modo do ver deixou o. mnioriiL npprovl\r oro 1• discussão n:..
não nttond·m sull!ciontomonlo n nccossidado de on Lrn cnrnnr.1 1 ·
mnpliar o direito tio voto, m11 pa.rcc~ m· arrio
q no em gorai o rostring,, DIR\S do quo a loi à Sn. PnEstDENTE:-Attonçllo !
actual. O nobt•o senador poJa B•hia conheco, o Sn. lii.\UT!NIIO c.un•os (presidente do C0/1•
pois. minh:L opinião, mns nós ostamos om umu. sclho):-!á di··so o.o sonado por que não julgo
quadr~ om qno para mim não "' impüo só o opportuno occupnr-mo com u roformn eloitoro.l:
rogimonto da casa, pois ai julga no sonado pro- causaram grnndo impNBR~o oro mou espirita
judicar o governo om tudo. quanto ó possivol, 1\S pondornçües feitas polo honmdo ox-prosi·
. faz-so mnis ntó, no prcs'donto do conselho pos- dento do conselho o outros sonhares. Com of-
soalmon•o so impüo regras osp!i!ciaoa; o nobro foito, paroco-mo do todn " convonioneia quo
sonndor lomntn-s1 o irritn-s1 porquo mo diri- uma oxporiencin ml\is longo. nos oselnroça. o ii·
giu umn pnrgnnta e ou mio lho respondi logo o lustro sobro a loi oloitornl.
nbsolutarnonto : •mestra d:lliconça.• gpso sys- Alguml\S pos.•ons diMornm aqui quo DI\ oxo-
toma ou não o eomprohondo, o omqunnto nostn .cuç•lo dos•" loi nindn nllo so tinhn oxporimon•
casa houver dous regimentos, ou hoi do fnzor o lado o voto uninominal quanto ,;, oloiçõos
qun minh" conscioncia mo dictar, o o nobre ao· municipnca, mns isso não ó oxaeLo, o vot.o uni·
nadar nlio tom 'J"" incropar-mo, por~uo nlio nominal já se oxporimonton om ml\is do um
lho rospondi logo o logo,om nportos,pOia qunn- município d~ provincin •lo ll!inaa, o o roanl-
do S. g,, dcixnsso" tribuna, ou poditt u•nr do tndo foi o qoo •o ospornva; j!l so OX!>Orimonton
SESSÃO KM 20 DE JUNIIO 7l
---------- -------··-------·,·-··-·-·
nn• elei~ail11 l'rovinci~c• e o resultnJo ulto foi . O Sn, :ll.lll'I'INIIO Úlll"'" ()JI'dti<l•uto elo
lJom. ooruol/•o): -0 quo ineluimoa ntl fulla rio throno
O Sn, Ldo V&~~o•o:- O molho r posai vcl. já foi rejroit.ado pelo sonorlo.
O Sn. l\llli'I'INUo CA)II•o• (wo•idellle do 0 Sn, Lt:to VRI.~oso:-EM<TL Ú boa!
corualho):- Nn opiniao de V, gx, Nfto repu- O Sn. Cnu~ M.\OII.IPO :-0 s ·nudo l'ejoitou
torei nuncn bon umn oloi~4o em '!UO IL 111niori~ apenas o ntliamonto.
doil oleito~cs ó vencida 110r urtitloios ; rupt~l.a• O Sn. lii.UITINIIO C.\m•os (/ll'csiclcnta elo
rei a•••1 eloi940 L4o boo. como ouLn• quo fo•so •onscll•o) :-Oa nobroo souador.>a o•tno cm •ou
imposUi por outra11 violoncia• : •••im, Sr. pre- di Nilo, promovrondo a ridopçao do projecto; mas
sidenta, tonho diLo no scnndo <tua! ó a minhn o governo estll tnmbcrn <\lll """direito, submoL·
po•ição rolotimmonto 1\0 projecto. ton~o no cxa1uo do <'OI'po· log:islative sóm~nto
O Sn. Nu:.~s GoNQAÚ~~:s:- Fo~ umn decla· aq~ollo CJU<J ol!o ontend•• que e •unis opportuno,
ra~.to ionporLanLo certamente.
mlus.necos uL:-to c nrgunte, lJ nito mesmo tu!uillo
quo HOUB propt•ios n.mi~;oN, 110m posn.r 1\ respon-
O Ln. MAnTINIIO CÁ~IPos (J~rc•iclenta do snbilicladc o urgcncin• do servi~, o nossas pos-'
consalho):- Quor o nobro sonaílor, e ocroiito •ibilidndcs ne•tn casa cntunder.tm convc-
<JUC o •••u g1·ando interesso, &!\bar que impor- nionto, Não ha dos r e tn a regra; hoi de p·dir
tancill politicn o governo ligt• oo proJecto; mas o concurso do )larlamento pura adopçNo das
nisto ostou inloir .monto tlisponsado do rospon· medida< qtlc o governo julgar mais urgentes, c
der : o bom sonso elo sanado o da pcpulnçllo osLn urgoncin. n~o ve,;o porn " medido, cuja
julgo rã da pergunta do nobro. sonl\uor. Sobro adop~.llo os nobres •en :dores só promovam com
umn motorin dostn imporlancia.,. segunda intonçllo, quo nlto se pódo occultnr.
A oslc respeito posso ató argumentar ·como
o.sn. LEÃo VELl.OSO:- Que já passou cm argumentou o nobre senador poln Bahin contr,\
primeira discussllo na. outra ea.m:~ra, e pi'Ojecto 'Iuc o sonndo jó. re,ioilou: nlto ha
O Sn. liiAIITI:>UO C.\~II:PB Úll'osiclcnta do tempo paro eJUC chegue às proviMins a noticia
conselho):-... sujeita no exn.mo do parlomon- da dcliber.lçllo. Si for ruloptndo o projcct&, que •i
to, pólo o governo, crusmrlo os braços, dizor: acha na camara, só a vapor podero ROl' oxocu tado
" Niio tenho n:td~ com isto ,. ? N~o duvido quo em Setembro nas províncias c com maiores
hnjo pessoas n quem o governo possn convir dofoitos do que aqur.llos que se imputnm ó. lei o
de Lodn o qualquer fórmo o condição •• regulamento nctunos,
O Sn. J.v.:\o VELT.oso:- Ninguom que' isso ' Sr. presidente, n«o ri no sanado que hei do
nrto ; ó o conlrarin. . fa~er qnestllo de gabinete, e tenho confinn~a.
O Sn. li!.IIITINIIO C.\~ll'llS (prcsidelllo dn con· son:to _cortcza, do que por est:.. m~tcrin niio i\
sei/to) :- Eu creio, mns o nobre senador so Lcro,i de fazer nn eamora dos dopntndos, cuj~
cngnn>, illu<lo·so completnmonto. np010 esmero-me para. consor\'ar.
O Sn. L&Xo V&LI.OSO : - E' o contrario NNo havendo mais eJU.llll pedisse a paln~·rn,
disso. · encerrou-se n discus&fto.
Rotil"On-so o Sr. ministro com ns m~smns
.J O Sn. MAIITINIIO C.uii'OB (presidente elo con- formalidac\oa com e1ue fórn I'Ccebido.
selho): -O patriotismo dn c<Lmarn. dos deputo- Procodonc\e-ao ó. vota~do por portos foi np-
dos c do seus membros, que têm eoristituido n prOvndn n omonda da e:~mnra dos deputados no
· m~iorin do governo não hn do cahir no laQO, que n. 1 do artigo dn proposta, o <tunl ficou proju-
armnm ndvorsarios mais .I!Orregos om derocnr dicndo.
o minisJ;orio do que cm ea!culnr e apreciar os !'oram succcssivnmonle approvndós os ns. 2
vcrd&dciros intorosses do ·p,.iz cm umn mato rio e 3 da preposta, s mdo rejoitndna ns omondns
cm qllo toda n reflexão ó poucn, o quando n ox- dn moo~mn cn.mara n. estes numeros. ·
porioncin nos mostrn. quo n rcrorrnn oloitornl
não scrin obtieln, si pnrn clla o honrndo cx-prc- Forn.m succ"ssivnmonto n.ppro\1\fln.s ns omon-
sirlontc do conselho, com seu grnnclo prestigio, dns da cn.mnra dos cloput.,dos nos ns. 4, 5, 6, 7,
tino e prurloncia, diante dn oxigoncia mnni· 8, Ü, 10 O 1!, OS <tUOCS flcarnnt ~rojndicndOS,
festn dn opini~o n~o houv aso podido eapLnr nto ~'oi approvnrla n omcndn do commissllo elo
o npoio do nossos adversos pohtices. or~nmcnto elo sonndo no n. 12, o r1ual ficou
Acre~it.n o nobre senador qrto umn reforma
projudica_do.
eloiLornl, no ocntido 0"1 que .oslibornos devem Foi apprevndo o n. 13 eh• proposta.
querer,- pódo ser fcibt, couseguiremus •tu• soja Foi apprevncln n omonda da cn.mnrn. no n. 14
n.doptadn. polo sonndo ? , da propostn, o qunl ficou pr.~udicndo.
O Sn. D.INTAO: - Com certeza vint por ahi ' Foram anr.ccssi\.'1\rn nto approvndos O! ns.
muita discusllilo. 15, 16, 17, 18, 10 o 20 daproposbt, sondo re-
0 Sn. !.~:\o Vxr.LOM (ao Sr. Dan!as) : - Mns ,jeit.,clnll ns omondns da camnra dos dopnt·tdoa
V. llx, nr10 n.signon o projecto Y · Ms na. 16 o 20. •
Foram npprevndM •• omendns da commia!!llo
O Sn. DANT.IR :_;,Asaignoi, mas a opportuni- do orçamento do sonaclo supprimindo os§§ 1• o
clndo ó tudo. · 2• das omemlns rln eamarl\ cloaderutado• o sub·
o Sn. Cnu• li!.IOII.\00 :-lnrluiram. M rnlla stituindo os §li ~· o 4• <las mcsmns.emondaa
do throno. polo seguinte :
f'~l';<!:l'apho unico, (I /l'O\'O:no fica uuto1·i, Ob.er\':lÇno
~n<Jo fUU'a UULihlU1' ni'1'0CtH1at• 0011)0 l'Uilllti. do l~ti­
tn<lo os omoluiuonto• •1ue n titulo do carcorll- Nilo u~opt~ u couuuisll4o n
J.."UIU pot•coiJom o ndmiui~:~tr~Hlor d" Cl4ti!U. de Llo- 0111011~11 <III ClliiJUI'II. IJUO
ton~no o o nlooiÍ<ln do :s:u<lr ·~ •ln polici11 •la cle\'OU n 522:000$, pot•-
cili'Lo, mu••cnn•lo n cu<ln uu1 dullos \'Oilcilnonto•
r:.t:tOt\\'Oili CtHat'lll'JllO Oli S0l'\'i~Oii t)UO dNiOUllle3•
<JUO "" ~ot·~o I'"''"
o n.lgm•tsu1o da Uoapozt~,
olomt•
nluun, lJliO nllllCU !lO f,z ' ·
Foi n pt•opo~tn nssim omond~dn e ndoptndl\ § 15. SocJ•uttlt'it\ do, BQ•
p:.rn pu••·•r d 3• discuss~o. n11do ••• •, •••••• • • 132: o.tS$000
o Sn. 1•1 s~rnr.T,\1\10 d 'cllli'OU IJUO •• uchuvn Ob••rvnçlto
t~oLro n 111nsa o la n imp1•imir pU.l'l\ onlt•ur ua
ardam dos Lrnb<\lhos o seguinte Estn J.,•p··~a ~omprohen~G
72:000::; com n pubh-
ençiío d~• discussi'l·,s o
trabalhos do s•mndo, e
pol'tnnto ·o~t1l ,.,,.1u1.id~,
compruhondondo o mn-
A commisHfiO d•l Ol'C:RIWl1lto dó sonndo oxnmi- torinl, n IJVOntunos, a.
nou nttontonncnto o projocto d:. cnmnrn doa QO: 000::;; o JlOI"tnnto Ó
Sr•. d·•putndo•, f&xnndo, sob rropostn do podar int'ol'ior 11 quo so' podo
t~xocutivo, a doapq;tn tlo .ministorio do imp01•io, p:u•n n 'cnmn.ra 47:000$.
" ó do pno·ocoo· 'JU'l so,jn discutido o npprovndo No~te caso j ul~n. J~ com-
com ns omondns, r1uo fuudnmontnrd d proportilo missfio quo t;C do\'0 i!)'un-
~uo torem iudicodns, rolntivnmonlo 11 proposlll ltu· os voncimon tos do pos-
rio podei" o:s:ceutivo. sonl da socNtnrin do s~-
O minisL•·o o s •crotnrio d~ ostndo dos nngo- mulo. •
cios uo imporia ó nulorizndo n olesrondor no § 1G. Subsidio nos dopu·
ox.,rcicio d11 1882-1883 com os sor1·iços do- tndos ........... . 732:000$000
sigllados nos soguintos pnrng1•aphos n quantia § 17. S •crot:orin d:t cn-'
rlo ••• 1nn.ra.•• , ••••••••• 17~:240$000

§ 1• ntó 11 como n.. pro- Obsorvat•io
posta .•.. ......•. 1.150: 000~'000
o\ proposta do govorn·> dnva.
152:000$ • • o 11 d o d o
. 20:000~ mais do r~uo a
dospozn dn Hocrot.llrl·• do
senado, mns n. cnmnra.·
Qunnto no § 7•-Dotnç•io no oJ~yon n vorba n 170:240i;
Sr. Duqw1 elo Snxo o por ter r •o~;'nniz:1do á
nlimontos a seus filhos- stul. s~crotarln., nugmon-
tenho sompr., opinndo o tnndb os ordrmndoa do
votaolo contra pclns rn- seus omprogndos o al-
.zü:os r1uo tloi na. ultimn. gu mn.s verbns noVn.!J do
(liscnss•lo rio or~nmonto
<lo 1880, c persisto nollns; oxpodiont•'•. Rigor~aa•
monto osLns r.~org.tnlZl•
mn.'l, tonrlo· se pronnn- çõos, fJUO iouport•m nn-
eindo jà o corpo legis- gmnnto do dospoza,dovont
lativo a favor da conccs- ser feitas por loi ; alii\s
~ilo. cn contemplo ~asas
ó do justiçn rtuo oa mos-
vcrbns. mos augmontos do von-
!ii 12. :-Ioslro.s da familin cimentos so "slonrlnm aos
imporia! omprogndos ·da socrota·
rh do sonnrlo. l\lns como
ntô hqjo "' enmarn.s tom
procod•do ti orgamznçao
ào sou oxpcdionto inter-
A prQpostn pod~ 7:400$ a cn- no, contompln. 1\ c:ommis-
mn.r.t reduziu a .......• 4:333$000 silo n vnrhn dn propo.•tn
En proponh" n suppros- comn. omnnd:.\ dn. cnmarn.
~•io complotn, porque os § 18. ,\jndns do custo
principos iJUO p""cisnm . p"la vinda o voltn
de mastros frorlnontnm dr1 rloJlnlodo~ .••• , 45:000$0011
:~nlns P"blicas § tn. Consr•lho do Hs-
§ 13. Onbin•llo imporia!. 1:000$000 tndo .. •....... , .. 48:000$000
§ 14, Snbsirlios n sonn- § 20. Socrt!l.nria fiO Bs-
dot·o~ ........... . 504:000$000 tndo ••.••••••••• 187:040$000
S&SSÃO P.U 20 Dll JONUO 73
OUijOrl·nç~o çito illogal de mald aato
cadeiras palu daol'oto da
NR jlrojlOMtn padi11·•n 21-1:250$ 12 da l1111rço da 1881, e
um~ tL c~uunr" emondou por iaso propou1011 n di-
rodu,imlo 1\ verba do 01•: minuiç4o do 78:001)$000 •
~amonto Hnl'trior. lllud . Si foram nacessarins ossns
<luvusubsistir a re<lrice~o seta cadeh'llo o governo
<ln loi n. !10!7, <JUO prohi- proponh~> ao corJ>O logia•
Liu o proanchimanto <l11s lativo " novn orQ'llaiza- . ,
vugns do director o aub- ç~o e a nova doapoza ; ·
director. ma• cm uma loi do orç~>• ·
§ 21. l'rasidoncias do wento n4o se devo alterar
provinci~8 •• ,,,,, 273: !03$333 o syatoma da ensino, nem
§ 22. Culto publico .. ,., 798:000$UOO se VOtAr dOSJ>azas SORitO
§ 23, Somin·•rios opis· para serviços creados,
eopa.os ....... , , . 110:250$000 § 27, Socrotnri11s, biblio-
thoeas e laborato-
Obsorvnçao rioa . ..•..•.•• , • . 377:74tl$000
Nitc adopta a commirisno n Ousorvu~.ito
emenda di\ cl\mnrn, rodu·
zindo 21:000$ desta vorbn A proposta pado onglobadn-
por11 uo cm alguns Ioga· mouto 585:400$, o o l'ro-
res, como, v. g. o .Amn.zo- jooto da enmara roduz1u a
zonns, nem odificios ha 574:800$, supprimindo
parn ostn fim. um loQ'llr do umanuonso,
§ 24, Posscnl do ensino o dous inspectores do trn·
d"s fuculdndus do trabalhos clinicos, mas
direito .......... 214:000$000 aindr. parece ll commis-
slto exorbita.n to cst!\ ver-
Observação ba ; o por isso propõo ns
reducç~os seguintes no
Supprimn-so n nutorizaçito pessoal o mntorinl dos
pari\ n c•·oaçl!o dns cndoi- lnborntorios, na impor-
''""· do physicn, chimics tancia. do 17\l:\l'20$, n sa-
o h1stor1n ntltural, conco- bor: ·
didtL om omondtL dn ca- 1\m lo~"'lr do ta assistentes do
mnrn., o conserve-ao a clinicn a 2:400$ cm cndn
verba do. propo•ta. fnculdndo, diga-se, cito
§ 25, Sncrot-Jria o bi· nssistontos a 2:400$ cm
bliothocn d-.s fa- ~.ada faculdade 38:400$.
culdnd<'s do direi- Em lognr do 24 ajudnntos do
to, concodcndo-so preparador om cadn fa.
n q na n tia do culdnde, diga-se, 12 a
12:000$ p n d id n 480§ do g r a ti fi c nção
pela fnculdado do u: =>20::.'000. . .
direito do S. Paulo
para rost·•urar o (l\latorinl)
s~u n.rchh'o, dos-
truido por incondio. ()3:7~00 Em lognr do 18 serventes em
§ 2ü, Faeuldado do medi· cada mculdndc, dign-so,
einn.. 12 cm cndn uma n 60$
monsnos 16:000$000.
Pessonl do ensino das
duns faculdndos , Acquisiçito, o encadernação
sondo no Rio do do livros, o assignatura
.Tnnoiro 18 lentos om ambas as faculdndos
cathedrnticos o ii 10:000$000.
substitutos, o um Pari\ dospczns dos labornto·
dlroctor , o na rioa, utonsis, o rooetivos
Bnhia 18 lentos o digi\•BO om nm bas ns fn- .'
!l substitutos, o 1 culdndos 74: 000$000,
director ..•. ... , • , 238:000$000 Snpprimn-so o 11\borntoric do
h y g i o no 30:00ll$fl00.
Obsorvnção A commissilo roeonhoeo "'
gorando vnntl\gom do dos-
A ditl'oronçn dostn vorba 11•rn envolvimento doa )1\born-
n dn proposta, que o do rntorios oxporimontnos
316:000$ provõm da croa• p.rn os ostndos dn medi·
v. n.-10
7·1 ANNA.ES DO SENADO

oin01 o 01 insutUciencia ObHorva~!o


<lo• moio• Jll'~>tico• postos
ntti hoje 1\ <lisro•i~llo d•>s- A commielillo julg~ conve-
""" fac uldado•; o ror io•o nientu •ol•ut•ur UH verbas
oon•idet'lllhlo o•te nug- com ~· escolas primaria•
monto de dospoz. como da da• •wcundarin•, n!o
de•ouvoh'imento do •ou •ó pat'll so uouhocor dis-
oXl>odiento concorda etn tinctamuuto o IJUO se doa"·
parte con1 o augmento pondo cou1 cada uma .
lll'Oposto, olevundo a ver- como lambem t•or<J uo a
1m. do de,pc:&u. das f'acu 1- comrniN'II§O p~opondoriA
d!lde• de medicina a mais l'"''a. nlarg-nr as bnsos dn
do 600:00()::;, <tU o ntó ngo- Ulstrueção prlum,rln, n.u-
1'01 ern do pouco mais de gmontando-lhe·o~ moios,
300:00ll$; m~>• entendo uma \'OZ que o governo n
quQ esse desenvolvimen- orga.ni;tas,e mais convo-
to deve sor g-radual e niontomento do que catá,
acconunodn.llo :L nocossi- A instt•ucçtlo primnria
dnde do ncudir-ao a ou- que se da no lycou do
tt•os HOr\'Íc;o • inunediat.a.- artos o otlicios vulo mais
mento producth•o•, que do quo toda quo ao dtl
pódom concorrer parn o otllcmlmonto com osln
eq uilibrio da dospeza do•poza do 548:000$0UO.E
com "recaiu• publica. tnmbom porque a instruo•
çi!o socundnrin ao roclaz
E tl proporçfio que o ensino ao iutornnto o oxtornMo
superior se fOr t•eorga- do collogio D. Podro 11.
niznndo regulnrmento ~.Ias o govorno onA'lobou a
novo• estudos thooricos dospoza. na proposta, o
recl:.mnrfio aperfeiçoa- no projecto d~ camnrn t'oi
mentos nos lnborotorios, npprovndn ouglobndn com
o os poderes publicas os com nlgumua altoraçuos.
não oscnsscaram, attcn- Mns no orçamento parn
dondo nos recursos do 1882-1883 o•tiTo discri-
E~tndo. minadas as dtlspczaa cln.n•
§ 28 ........ o • • • • • • • • o 104:080$000 do-so ~nrr. a Lnstrueçiio
primarm 60K:450N1ue de-
}:scola polytochnica, pes- vo sor reduzida :.5'.18:450~
soal do ens!no aup- reduzindo-se n verba dó
primindo-se oxpcdi!Jn lo " 30:ooo.s o
2:400$ nos venci- n. dll nlgumns cn.~o~ns pn.rn.
mentos da cndoirn escolas 100:000$000.
do phy•ica indu•- Instrucção so"mdn.ria 451:377$000
trial a consij\'na- Esta verba reduz-se à da dos·
ç•to pn ra o sub<ti- pozn. com o intornnto o
tuto dn nula pro- oxtornnto do collogio
parn.torin., o o~ D. Pedro 1!, quo no or-
4:000$ do nu- çamento do governo ó do
gmon to 1i cadoirn. ·45{:377$, ma.s a com-
do biologia iodus- missão entendo qno osln
tt•ial, cujo contra- verba so pOdo roduzir
to devo terminar supprimindo-so o intor-
no 11m .do nnno li- nnto cuja dcspozn ó do
nrmcoiro. 212:860$ ; o qunndo nfio
§ 20. Socrolnria o gabi-
se supprimn o intornnto
netes ........... . 104: 700:;:500 devo so supprimir n dos·
·pozn. com mniR qunLro
§ 30. Escola do mina• cadoirlt.s, pois crn.m 32, e
do Ouro Preto .... 8(\:600$000 ost1io olovndns n 3(1, o "
dospozn do 13:000$ com
§ 31. Instituto commor- umn turmn duplicada do
morcinl. 13 sub•Litutos pnrn o ex•
Supprimirlo no projecto tornnto. gmendn<ln n
d1L cl\mnrn.
vorbn tlcnrA roduzidn n
\10?:827$ o sup~rimido
§ 32. lnstrueçlo primnrin o mtornnlo tlcnrA rodn·
uo município rln 1.icln A 786:003,$000.
córto • . , ......•.. 548:450$000 § ~3. Eoeola normnl. .. 50:300$000
S&SSÃO EM 26 llE J UNIIO 7:1

O~•Br1·n~ito § 40, Arcllivo pu~lico •• 24: SSO~ilOO


ll 4!. Bibliothoc~ na•
A illegal crBa~~o de•tn e•ooln cional,., •....... 68:800$000
explica r) uo no or~n­
mento ultuuo uito se dBu 0~08rYJIÇ40
fundos pa1•a ullo, e a •un
organiznçilo npparuto•a Supprimindo-so um loga.r d~
o dofoituosn reclnma ro. arnnnuanaa,
tO<J uos pai'" quo sej" "li" § 42. Instituto hiotorico, '7:000$000
provndn, dando-se-lho !i 4a.
lmporinl ucademin
fundos nocessarios. de madicinll., .... 2:000$000
F.ntrotanto • pt•opostn do go- § 44. Lyc~u do urtos o
verno podo 71:1.\00$ o o OffiClO!i,,,,,,,,,, 70:000$000
projecto da cnmnra n ndo- Sendo 60: 000$ pura o desta
ptou nutorizando o go- côrte. e 5:000$ para cada
yorne n suprimir .ulgu- um lOs lycous do Por-
mns cndeirlls e u. crenr nambuco o Buhia.
ns do ensino dos jardins
dn infnncit<. Observl'çnD
Aindn c1uando o sanado •p·
provo a verbo, outende n Esta importante instituiçno
oommisno quo so devo n. nasceu o tom medrado
mitar " nutoriznçilo ao com n inicia\Livn. indivi-
quo jâ foi concedido polo dual ; o ul timamou te se
decreto n. !1017 clo 5 do lho dou o fn vor de uma
, Novembro do iSSO. E subvenção do 45:000$000,
portanto dovo-so dimi· · que l<Íln sido muito vnn·
nu ir da verba dn proposta tnjosnmonte empregados,
!.2:300$000. o por isso nilo duvida n
§ 34. Acadomin dns commissiio augmontar
bollas nrtoo, como osso fa~•or. apeznr do quo
na proposta .... , 70:550$000 é de recoiar quo •Liator-
vonção 'luo o governo
Obsorvatllo pretendem exercer, em·
compensação desse fnvor,
projudieartl a instituiçno.
Póde sor npprovndn n vorbn § 45. Hygieno publica. 14:0~000
com a autorização addi- § 46. Instituto vnccinico 14:0SO:::;OOO
eionndn no projecto da § 47. lnspecçiio do sau-
camnra pnra substituit"to de dos portos••.•• 53:000$000
dn nula do gravura em § 4S. Lnzarotos ...... .. 7:720$000
motacs o J'odras pob do § 49. Hospitaos do ln·
:.:ylographu,, znros ••••••••••• 2:0C~'OOO
§ 35. Instituto dos cegos G7:196$000 § 50. Soccorros publicas
§ 36. Idem dos surdos· o mo!ltoramentos
mudos . ....... ~ .. 55:370$000 do estado snnitnrio SOO: 000$000
§ 37. Ayslo do meninos § 51. Obras ........... . 500:000$000
desvnlidos ••••••• 60:07~'000
§ 38. Educandns do Par•< 2:00~'000 Obsorvaçilo
§ 39. Obsorvntorio ••••• 4S:500$008
Sendo pnr.t reparos dos pala-
Observação cios das presi<loncias, pa-
lacios episcopncs o cn-
~:ata t'oi n dospoza antorizad" thodrnos, odiflcios da•
no ultimo orçamento, o faculdades e out1'118 obl'l\1<
com olla so foz o serviço; urgont011 200:000~; paru
o . tondo-so ultimnmonto continuaçno das obras do
concedido credit.os pnrn far.uldnde do modicinn
despc•as oxtracrdinarins 200:800$, o pnrn conti-
pnrn observação dn pas- nunção das ob1'118· da nc.t·
sagem do Vonus, o con· dem1n dns belle.a artes o
sistindo nquollns tambom instituto dos eógos; sup,o
na comprn rlo instrumen- primidn a v o r b n d o
tos, terno ostes do rever- 200:000$ como primeira
. ter pnra o observntorio, proslllçAo dn compra dos
o, porto.nto, nllo sorrio terrenos d" Saudado 11
nocossariao novns do•- santa ensn di\ Hlisoricor-
po•ne· dia, por sor illogal a
70 ANNAES DO SENADO

uoquioi~fiupo1• thllu da uilitr.11lol'Oi 11 Ol'J.r.tlli~aulm••l!'i l!o ,;ociulltA.d•'N u.uo-


uutot·i~u~úou do t'uudo•. Uj'IUl\1\ J'llcillUGIIlO violut•ft•IIUI di&~O!ji~ÕOII tln lui,
§ 5t. Evotltuno", ..... , 20:000$000 ijujoit~u<lo-•" u ntultlL <], 200.~ 11 .>:OUU~OOQ,
Sotunm totnl,,., .. ,, .. ,.,,.
----- l~oi simploijmontu p11r.1 cltlllll< r 11 uttou~llo d11
,8.453: 174$1·1·1 illu"'tl•adu. couuuissii·1 pu.M ONLl Ulalot•iu. !lllO ou
Sondo o podido <ln pro~osll•
---- ",:J'>Q
~ • '&•jQ~~3:J
pedi n ~ultvr.t.
O St\. L.w.\ \'JCTlt:- '1'ornlu·ei em contiitloJ'l\•
t;.ilo :., oUtiorvn~·:L'• tlo nuUr.J s.,n11dor.
0

.\ roduc~dO jli'OpOSLIL SO!'ll


do .. , ....... , ........ .
----
t lGo o o o o o o o o o o o o o o o o o o õJ v.;-u
Nuo luw"n•lo mni• <JUOut pldisso n palnvt•n,
nem IUUllOt'O pu.l'l\ \'Oll\1'-NO, oucr•rt•ou-so a tliw·
87U: 2-14 ·\:JS O cu•s~o. , , d ..
Segouit•tuu-a·• om tllscuasão O:i ut'tlJ.:os n dth·
vos sou "" lolra•. A, U o C, oll'orocidos ~alas
comm\ss~o• do IO;;'lNluçllu o <lo fnzondiL,
Conclusllo l'oi lidu, ~~~Joiu<lu o po•ta junLIImonlo otn dis-
cu•sllo a sóguwto
I'• •• porlnnto, a ronunisnito do
pnrocr•r IJHO u doRpozn Sub-outomla ao § 1" elo cul<litluo
polo ministorio do im~e­
t•io uo oxcn•cicio dtj '1882 . Dopois dns puhwrn•-finaos o da sociotlntlu
-1883 soj" do ......... . s ..n3: 17·1~H4 - ncreiCQilLH-IiO : o dovidnuumto omp1·cgn.do
---- owi tl'nbnlhos, obt•as<~u ?bjootos pl'O[ll'ios d< $o-
ciedadc.:il. R.-Junquc<r<~.
(A's 2 1/2 t.o•·as ela ta•·~c o s,., p~csidc!1te
Snla. llntj conforonl!ia~o~ da. comluissJ1o tio orçt\· ocCUJlOU noL·nmentc a cmlc,J•a da J"ll"csul~ncm.)
u•onto do sonndo, elo J uuho <!" 1882, -
Siloeil'a da J[ otta.-;lf(onso Celso, cout ro-
su·icçõPS .-Bur;•os 'JJa;·,.eto, com ro"'tri~·~.ões . - O sr. Silvob•t>.. d.- ).[o ttt>.:-
Silooi.·a Jl artins. -Diogo Yclho, com ro· Sr. pr.'sidont~, OStllO Ulll <\lSCu•sliO todOS OS nd•
stric~iíos.
tliLivos, c1uu silo "eto, C1~U.a u.m doa qunos po-
d.,rin sor objoclo do grnndo d!'cusslio; . llll\S ou
roconho~o tnmbom •JliO do,·omos nbrovmr este
debato, confia<lo> na rofundi~lio .nn 3•, por-
fl u l o projocto nn vnrdado prcc1s ~ dJ roto-
Continuou n 2• ,discttssao elo n1·t. 28 dn pro- ,1u.•s, o puroco <JUO o sanado ""t~ pt•coceupnd~
posir.ão rolnth•a. n. socicdndcs ·anonvmn'i com os dr\ idé:t-<hprJssa-, d.~·~s t ,mfcrm1dndo que cstã.
nrtigG< subsLituLivos oiTerocidos pelos commis- uccommottondo os osptrllo~.
sõos do legislação o fazenda. Hoje " mod:t ó nccommotter o porlnmonto,
A's 2 horos dn tnrdo o Sr. pt•osidonto doisou Mhar , uo cllo dom_orn tod.os. os .n?gocios, <JUO
a cadeira dn. prcsidoncio. que passou n. ~<or oc- pnrnlys~1 tod' n nc~uo aolnuntstr.lttvn, lnnçan-
cupnda paio Sr. 1• socrolario no imporlimonto do-so sobro cllo a rospons:.bilidodo da inercia
do Sr. vico-pt•osidonlo.
0 osLcrilidatlo <!UO portonco no governo, ['Ol'<JUO
ó justamente o govorno •I li'' ostu ,\ fronte ~o
O Sr. Nuno,.. Gonç-.alvo,..:-Sro moviluunfo p~L·lamontll.l', 'lu'' dovu d:lr n d1 ...
prosidontt•, no interesso d·• n.bro,·inr n. discussií_ rocçlio " todos o~ nogocios que d?vo impri-
dosto projecto, qno j:\ l'ni longa, dosisLn rl" pnlns mir-lbos a color•dado quo o1 com[Hitvol com o
vrn, rcsor\'ando·mo o direito do no soio d:\.
commissiíos fazer as obsot•va~ií"s quo julga• ncorto. •
Nós ni'io nstnmos 1\f[Ul para npprovnr por ac-
mais convenientes, osportmrlo quo S'!US illus- clnmnçlío projectos do loi, só por<[UO o go.vorno
trados mcm bros ns tomem na considcra'=üo quo diz, por o~omplo, fi'; fnlla <lo throno-u pro-
.merecem. ciso o projecto do soctodndo• nnonyutl\S.
O Sr.l'\.toir::ulo ·vn,..concollo"': O ~n. CASTRO C.lnnErnA: - ~>•to niio ú do
-Niio vou discutir, porqtH) rocnnhcço tnmbr~m n. go,•orno.
ncc~ssidado do mto domornr mnis Nit:l. \'Otnç1io. O Sn. Su.vErn.\ n.\ l\!oTT.\1- Sei <JUO não ó
Linlitar-mo-oi n chrunn.r a ntt~nç:1lo do srmndo o do governo, mns nolc-so •JUO, npeznr elo não
n do illustrndo rolalor dns commissü"s pnr.t a ser, o go1·crno tem <ptortdo apropriar-se do
prm:\ do mulln. ost.n.bclccidn. n•!sto nrt. 28. Es- alheio o isto tom 11111 nome om diro1to.
pero qno S. Ex., 9.unndo tiv11r cln ostndnr o O p;ojccto tom i7 nnnos <lo iniciativa, mas
projecto parn a :i• rhscusaiío, rooonhoçn a no- jli o go-;orno, ."" l'?brozn do sou pro!]'rnmn)n.
cossidndo do modificnr um pouco n ponn rlo govornntt\'O, vo1t1 dtzor-nos fJUO o fino quorm
rnultn, qno ó ap~lirnda '''" todos os cnsos ll'n- ornm sociodl\clos nnonymns, fl\zondo sua. estn.
rnntidor••s dn libordndo do ns•ocinçiio. O artti!O inieinth·a.. ~
comprohondo disposiçõ"• import,nt•·s. Mas nl- Por isso ó qno on digo : d preciso cautoln
gnns rlos cnso' 'JUO so protontlom gnrnntir par·- cotM esta oxproprin~ilo. ·
c:o-mrJ ~no niin ficn.m snfficiontomonto gn.rn.n- g,, Sr •. prcslflonLo, ostou prooccuppndo tnm•
tidos. l.t:.!lll, cotuo o sontLdo, d 1 nocossidn.do do do~­
Si o nobro rolntnr d 1s commissõoo;c~ como es- onornrmo-nos dosl~ rcsronsnbilidnrlo, 'JUO so
poro, csLudnr a m:tlorin pn.ra n. a~ discussão, hn nos 'J'tor impnlnr, f!o dcnnornr o oxpo:Jionlc,
rlo re.conhocor qnn com olf.Jilo mnilosdos ndmi· como ,j tt creio 'J no nlo so tom nolndo R domorn.
BF!SSÃO IUI. 2(1 DF! J llNIIO 77
d~ di•c~•t!ito do projt>olo •lo sooio<la<lo• uno- nado •ejn rospon•ahili•udo llOl' <JUlli<jUOI' impu-
nymn• ; mnw cota illljlllla~ao au pd<lo wot• foitn l!l~ao de purciulidnd<1 1\ mott ro•poito.
llOr ljU<llll uno NIIUO o ljUO .ao .ocio<latlàs All'l• 'l'ouho Jd, llOl'tanto, otuuj>l'iuo o meu <lol'or; e
nyiUUS, ,, ó miuhn protollç4o th•nt• do •obro o sonado Oa5n
O Su, L.\11,\Ylll'l'll: -S•un duvidn, ci um O.i• I'O<l>ousabilidado tjUO BO <JUOr m·tificinlutontu
•umplo muito ~travu. lon•:nr •••IJro ollo. ·
·Senhores, p, cousn ü sóriu, ú nooeas:,rlo <JU':.'
O Sn, Su,VKIM D.\ Mo·n·.\ :-.,, quo oxlgom lll'OtuBtetuos coutr.• i•to, " ou [JO~o uos uobroo
uma organizaçLlo cOIUJllicatHiuimu, o·an c1uo '> son:uloroli, '["o tüm m tili nutoritlude noDlu. c&u.u,
logi•ladot• tom do ro•~lvar ll't'LUt<lo• inturcsse• <JUO mo nju< ou1 no. protesto, pOl'<JllB o negocio
no pat• 4o int•u•e•.;o dn líbet'lfado; por isso, a •li•· vai tomando undamouto, n tmtu•onsn ntó jll
eu ...~o. <JU'J tonl sido muito lumino•n, uno pódo inuicn rostrie~llos nos direitos <la tribuna,jti npr"·
de 1uodo algum wot• lnxnda do longa, JlOl'llliO o senta prnjncloa do reforma do rogim•ntto: est~o
sonndo ci testemunho. do ,1uo cl111 tout oiúo foitu 'luot·eudo introduzir .1\ ··olha no aonndo, m1s os
selllllro um frncçõos do hora, rootan<lo 1\s vo~e• sonhar •• ufio cúinm Oltt ochuittil-a ll<JUi.
pnt•a ~li tiOcioJatle~ u.nonymn.s melu. hora, o ú Vou,. pois, ra~er UUlQ. ligoil·n JIOUtlOl't~çtlo fió-
testemunha tnmbem do q11o no•lll mataria, uom mente u t•ospeito do um destes :tdditil'os, ello•
tom havido propriumonto di•cm·so, m:L' um~ s~o muitos, mas ett limito-mo sdmonto n um :
eonvor•n goJ•ul, umn conforoncia do nlguns vou t';~zor sobro ollo nlcrumns consi.lornçilos,
mombro< do snnado, do· pouco• ,1uo tôm t01nndo 'funndo nlitls nem . tinlm int~nç4o ulgumn
porto no dubato, do mnnoirn quo ó Ulll:L incul· t ,, Lomar pnrlo na ths:-us.;;l(o hoJo, tq,nto '1UO
paçao <JUO niio piK!o rocahit· wobrn o •onn<lo, n u••m trouxe um oxcmplM do J>l'Ojocto <JIIO ~•
domora.r a di~cua:<tiío tlo.K Hoch·Ua.do .. ; n.nouymn.;. dis,ute. .
l\los o govurno, 'luo ,1twl' clo.<LlCroditar o corpo Est11 nddith•o nchn-iío l1nenrtndo, iuL~·oduzido .
logislativo, pat•a o lo •nlvor-•o neste diluvio, " m•t•tollo no projecto; n commissão doi'O ·nr-
d~ a•o n q uo se <lign : ora, o •enndo e<tt\ cotn n• rnncnl-o.
nnonymns o nfio di•cuto orç~mont<H; ntó o do O Su. L.\1>.\\'ltTTF. :-Qual ó o nd•litivo 'I
impot•io est1\ tllo retnt·dado, •1uu foi nprosent:~do
hoje (feli~mente o tiro foi ti. 'l~oimtt t•oupn) ••• CJ Sn. StL\"&tM o.\ !lloTT.\ :-1~' o ndditivo
(\ IJUO dittpüe O Sl,g'Uinle (lê):
() Sn. D.\1\ltos D.\1\llllTO:-:Ihs cuja dl!morn
nilo c 1usou transtorno nlgunt. .-xa hypothose do corridas, ó pot·mittido MS
bancos intorrompor a cntrogn dns qunntins dc-
O Sn. StLYEIIl.\ U,\ llloT'l'.\:-Nuncn cnusou, positndns cm fOntn. .corront~~. dovondo pnsS:\r
c si cuusnssc r.) govcrn~ scriu. o culpn.do, porque aos depositnnt•s letrns pot• taos quanti:<s, cotu
tendo-me cnbirlo n hoBrn do orgnniznr n pnrlo os mesmo" juros que danLcs \'encinm, ~ngn.vcois
llo orçamento tlo impm·io, cu doclnroi tlos<lc no.; prnsos do U). :30, 45 o liO tli:1s. ropr •B''n- 1

logo qno mio dnrio jll\l'Oc·•r som confor.mcinr tnndo cnda lctru n 'J"'rtn porto d" importnncin
com o govt>rno, para p·:<\ir-lho oxplica~ilos, o total do debito. "
ossn conferencia foi uma grnndo dep·mdoncin
do 15 rlins! Nfio só o nobro ministro do imporia Jlsto nd<litivo foi mal on~ortndo no projecto.
esteve algum tempo rloentll, o por o•so motivo E' uma l'Ogt•n. fJUO sô so nt>plienrtt nn ospccil'!
niio Yoiu ; ml\s. n.lám doas:\ doençn physic.\, do socicdndcs nnonymn.;, que afio os bancos,
tnvo uma. ontrn. doenç'l mor.1l, cluo o imp~diu do nutorin som duvida nlgum cxc,nlrica om um
vir nqui alguns rlins: foi 11 n•;cossidad<l do vo- projecto do sociodulcs nnonymos,
tnr-sc nn. cn.mnrn. n prorogntivn, qno lti pns;Ot~ A mntorin <lo ndditt\"O j:L foi nprosontnda no
sómonto t>elo voto rlollo, porque houve ~~~~st se nodo r>.> um projecto <lo reformo bnncari:l offe-
ompnto ; pnsaou por dons votos, votn.ndo,. er01o, rccido pelo Sr. Sallos To_rrcs Hotuom, quando
quo dous ou tros ministros. Ncst'J cnso, ou {ui tr~l.!lvn do nprosontnr rostncçõos pnra os b.1neos
um dos l?rimoiros n roconhocor r1uo o ministro do deposito q11o ofl'••r.,ccssom garnntins no pu-
tilohn fotto muito bom om nlío vir li conforoncin blico.
parn salvar n prorognliv" nn cntnnrn. Qtmndo so trntn do orgoniznr um systomn
I'ortnnto, Sr. presidente, t•olot·O·mo o somdo Unncn.rlo, o do cstnlloloccr ro&l.rictõos no ma-
ostn• obsorvnoõos pnru dosonornl-o <ln rosl'on• nojo dossos'nogocios, acho c1uo vem muito a
snbilidnd1 qn•,'o governo c alg11ns .ior11aos pro- prà;~osito ost.abclceor-so ossn dou trin1, como
curam lnntnr-lhc,como protel!n.dor do discusslln. foz o Sr. Torres Homem, contrn n qual nlills ou
N1lo, nfio tom hnvirlo ••xcosso 1\lgnm do dis- mo m:mifostoi, B"!ndo •tnh·oz uml\ dns cu.usn.R
cu1isão. E cu, senhores, quo pnss,. por sor um r1no coneorross • pn.rn qu• n sun. discnss1lo ~üo.
dos fnlladoros do ROnndo, na sessão pas~ncla falloi ·progredisse nostn cnlll\,
umn.·IIÓ voz, creio ou, o nostn. Lomoi parLo umn g isso foi qnan•lo so tratM'll do um projecto
ou <!uns voz os M81!~ com·orsn~lio n ro •peito das do hrmcos, •1nnnto mnis Lrntnndo-:o,como ngorn.,
soci~dados nnonymne. · do nm pro,io·>to do sociodndcs nnonymn•.
E•to artigo r! o projoeto imporl n 1\IM morn-
O Sn. ConnEI,\0- Jl' nmn dns sessões om toritt .•.
qno V, Jlx. tom rsl.!ldo mais silencioso.
O Sn. Nlls&• Gosç.\t,v~s:- Nno hn. ,Juvida
O Sn. Sn,,·&mA n.\ MoTT.ll- Ai11d' ltojo <Jll'' i>ódo •lnt' lognr 1\ muitos abusos.
estivo nssnlt·11lo rl:L vontndc rlo cntrnr no drhnto
rln or~amouto dn,in~Lit•: r tinha muitas rn.7.ÕCS O Sn. Sn.n:m.• DA MoTTA:- . , . <JnO os
parn. u~so, mnl eonlumN n. rotor-rno. porqno ou bnncos imporrro s 'm us conrliçõo• dn rlo codige
desejo muito ovitnr ~no o Sr. l'rosirlontn doso- elo commOI'cio.
78 ANNAF.S DO SENADO

NULI lu~ n};llUI''• ulto Jm l't,httl'lc~~n:o ulguum. ; O Sn. Su. n:lll.\ 1>.1 Mo'I'I'.I : - O banco do
o~ Ua.ncod, tiÓ pljlo ft~do dd tiO dttt •t•mimu• uuur. B••a•il, ""rbi-q,•nti•; tem bojo dn dopo•ito maia
~ot•t•ldu., ticu.ul coul o dil•oito dtl db:or norJ IIBUM de OU,OOO:ooiJ.~, jli tovu 70.000:000$: o• outro•
cruJure•, que Lóm dinl•eit•o um •lopo•ito :-ou buuco• tom LRm!Jem g••audo• dopo•ito•; ""'" <jUe-
n~o ll•es pago •onlio dn•t ui a 30 ou 60 di~s. ''Oill os oonhorew lülboi'I Basta ler o• ba!allço• quo
O 8u. JusQUl:JI\,\;- (Is lmncus ó •1uu d,,. Nd publicnzn pura \'or 1l U'' ~~ t~Oiillna. total do ~o­
cln!•am qunndo ha corrida, o, L'orl.anto,olles •üu positoo o~cod' do iOO.UOO:OOOS, nnd• por porto
o~ juizos doU~<. de 120.000:000$, o 120.000000$ ó qun•i mo tudo.
dl\ ••missAo do lmpo••io, comproheudendo moamo
O Sn. S!~\'EIII.\ o.1 ~101"1',1 : - Pois ô c•••• 11 o fuvor dR e:ni••llo do banco, Orn, 11enh••ros,
1uinba hypotho•o. Os bancos sao Lodo• intores· om um•t>raçn ondo mo tudo dR oirculaç4o do lm-
nados nesta ruo!•ntorh :~rtifloial, e <Le<du que •• porio pl'ocurll dopo•iLo nos bnucos, quo pre-
•Üi. n COI't'Ícl L 0111 um banco, o"tu. Oa regra ge- cipício uao ó um:< · disposiçüo desta< que
.
••
!I
rnl, alia l'ni n Lodos os outros. O rosultndo ó nrmn o• banco< com o direito dn ao julgarem
um pnuico. · impontliAOS e de dizer nos crocloros; DilO pago ii
O Sn, l\IE:m.1 DE V.1scoNOE~~oa : - PUdo 'o por<JUO rino que1•o, nu n~o pngo lion~o om <JUn-
h:.tnco di~at• c1u,} ha coJ•rid l !!:iOlU hu.vor. tro pre>Lnçüns.D,•de o momento om que o banco
O Sn. S!~VEIR.I 0.1 )loTT.I :-OoLe!'mÍnl!dn n nno JlUS'R om quatro preal.ações, e<Lil 'luebrndo,
.....
cor,idn om um dos unncos, nchu-so elle iln no· e o e•til mesmo, •i nao P'~"' umn d1l a<.
cossidacle do lov11r toda a sua cnrtoil'll n outro O banco do Br... il to1n 60.000:000$ om depo-
parn obter·dinhoiro, nfim <le •ntisf"zor n corrida; sito, o quanto tom ollo em co.ixn p~rn fazer face
mas immeclia.tmnento o banco quo ti\•or l'Oco- n casa sonllna 1 Quatro mil o tanto• contos.
bido" carteira, ficn nn circumstnncia dnquolle o Sn. C,\STilO c.~nn~rn.\ :-Tom •• npolicna.
que~ le,·ou. O Sn. Sn.vxm.\ o.\ MoTTA :-Isso nl!O ó di-
Seuhor.·s, o~ta medida pódo Lor Jogar om um nheiro. Si bou1·er um panico, o ou fur com a
11rojocLo c.l1! llancos~ mus om projecto do socic- minha cndern••ta rooeber 10~:000::;, o o bnaco
dn•les ancnym~• ó mo.toria oxcentricn. E nem lU., disser : ou lho dou npolices, eu digo-lhe :
esta cautel:~ do devorem os bnncos,nn hypothose vonda as apolices o pllgue-mo com dinheiro.
do C"orridna.fa.T.Gr pngn.monto., om qul\tro prt~.sos, O Sn. C.1srno C.\lllllCllU :-EUe farll i•so.
tom nenhum prostimo, o you diz:tr a raziiO.
,ft\ hoje, senhores, todo• os bnn~os qu~ nós O Sn. Sn.YXtnA DA MoT'l'A :-Mn<, •i tiver
tomos, que todos r~collom &!posatos. \'tVom apolices, nüo as hn do vender a um conto o tanto,
principalmente disso, todos oll•Js já ost<bele- porque o estado da pr11ça ú o estado de panico,
com n condiç~o de nüo se exigir levantamento otítulos. esse oatado ó o do descredi to do tOdos os
d~ cont \ corrente ntó 5:000$ sem aviso prévio
do Lros dias : do 10:001).:; sem nviso do tantos tivor Necessnrio.mento, si houver mu panico e
dhs; d1 100:000$ sem ai•iso do t;mtos dins. uma corrida o b•nco do Brazil. não só ello,
mas todos os outros oatnriio queb!"~dos.
Em qualquer das cadernetas do contas cor- O banco Industrial, por exemt>lo, que é um
rentes dos bancos, os s Jnhoros nch:tm essa pro- dos quo tom monos deposito, tom uma cnixn
c!t.ut;üo, c1uo nfio ó possi\'el oxistir om uma do 1.300:000$ ; o b~nco ll!erc•ntil do Rio do
lo i. Jnnoiro, tom 3.000 e tantos contoa em cnixn.
Quando so der uma corrida, o banco tom o O banco do Brazil a!óm do 00.000:0000$
recurso na. sua org.mizaçlío oeonomícn, por. de deposites, ainda devo !.000 e tantos contos
tanto n providencia ató ó inntil, o dovo ser do letras hypoLhocnrias, quo ó obrig.,do a pnga.r,
deixada antes :i convenç•<o das pnrtos do quo o que esL~o na circulaçlio.
sor imposta por tllllll lei que d:i no banco o Tudo i•so ó pnssi vo. não ó nctivo. No activo
direito elo impontualidnde : pó~o i<to concorrer tom n banco :12.000:000$ do apolicos, alóm do
até corto ponto par.t doacred1to doa bancos; outros títulos do governo, que ó o melhor de-
por•JUO quem tem o seu dinheiro o o quer levar vedor, sem duvidl\, que o bnnco tom, porque
::~.o lmnco, roc~inndo uma crisB, dirll comei lt"' : nos apuros, ollo vl\i á rua do Sacramonto. Essa
nlio levo porque o banco d?pois nii~ mo P"B''! ó n fiança do b:mco do Brnzil, nl!O cí n sua or-
HOnti:o a prazo; não posso chspor aenao (lo fJU!l o gnnizaçno, que ó a mais dofoituosn o n mais
mou. monstruosa quo so pódo concouor.
Orn, nlóm disso. poe,o liconçn nos sonhares Vejamos o banco Rural.
quo tivornm n facilidn.do do doixnr oncnixar Esto banco tem om deposito contas correntes
os•' nrtigo nn lei, pnrn dizer qu1 olham pnrn o 3.000:000$, lotraa a pngnr por dinheiro tomndo
6Mtoolo dos bnneos no Rio do .Tanoiro, o vojam n a promio 4.000:000$ : totnl 7.000:000$. Quo-
npplicn~llo qu1 is•o pódo ter. ro>s vor a cni<n do banco Rural W E' do ••••••••
OB b~nco• do Rio do .Tnnoiro 11'io principnl- 1.500:000$000.
mcnto bancos de deposito: o ollos nbusnm muito N.to quoro l'presonl.ar mais oxomplos. ( H<1
dn< dopo•itos, ostr.o muitos proeisndoa dn loi UI>& npartc.)
do Sr. S•lle< Torras Homem •. pnr•1uo bancos Sonhoros, n~o ao Lrnt.1 ngora do orgnnizar o
do do~osito om toda n pnrto do mundo •iio o aystomn bancaria, estou tratando di\ impr~prio·
procip1cio <h rogimon boncario (npoiado.•), o dn.do rio on~orto dessa di•posiçlto em um& lei da
ont.rotnnto estamos ontroguo• & os•os bnncos oociodndos nnonymaa o cr, abtl'ldanlin estou
•cm roBtricção algum,.. demnnatr11ndo os perigos dossn di•po•içRo, por-
(I Sn. DA:<T.IB dà nm nparto. qu, om um pai• ondo o rogímon bnncnrio ~atà
SESSXO IUI 20 DE JUNIIO 79
t.lio m~l or~:~ui,~do, eou1o outro uó~. ufio h~
pl'Gcipicio m~ior do que o legiol~or introduzir
em uma lei perm~nonto um~ di•po•i"llo quo ó
pror,1·l~ ú~ umu or~:aui~açlto e»pecid.' Art. l~ica olol'n•lo o 'I ua.dro dow pha••mn-
Nilo quero entr~r na averiguuçlo e oxtllanu. ceutioos do exercito co•n Dl tis 10 lllfQres.
~no das I'UZ~os ,que h~ contr" o-s~ diS)lO~içllo, Art. Fiou o !,'OVoruo uutorizodo o. rover o
porquu silo multas, nlla perteucoJn ulOBIUO pro- regulamento dn osooln gora! de tiro do C~1upo
primam •nt•> ao nsamurto e ou <juero abrevi~r u Gruntlc, approvu,Jo pelo decreto n. 327() do 10
discussão. O meu fim ó oomonto oll'orocor ai. UO l\lnrço tle 1873. -J ""!lU~ira,
cou•id.,ruçllo da commi»s~o estus minhas obsor-
l'nçnos, porque o )lJ'Ojocto to1<1 de ser refundido, ·O S1•. Shlb11b'Ú :-Pedi a p"lavra, Sr.
o na 3• di•cuso!o será por certo muito molho- pro•idente, para olferecor um additivo 11quolle
rudo. Talv x ninda offeroçu outrll>l ob~orva~no•, <1ue se ach}l.e1n di•c•••lto; romo a hol'llo ost:l
poróm nlio <juiz deixur de :f'uzer os ta roclamaçno udiantudu, duixlll'Oi p11ra ju•tifieol-o OPl•ortu-
11 respeito dosao nrtih"' addilivo. nsmonto.
l'ordoem os 1ueuo nobres collogno, o a com- Foi lido, •raiado e postu <Jm diacusoao, o
missão, do tor nproveitndo o enorJjo parn. defen- ~ue.l ficou ndiudo poln hora, o s'gninte
der o oenndo da nccusnçlto injusta quo faz •m
nos I}U•l torn discutido ns sociedndos nnonymns.
.ldclitiuo tiO "''ti9o ~111 cliscuuc1o
O Su. ConttlttA:-E'·muiLo injustll.
O S1t. SJLvxm,, D.\ ~foTT,\:- T•mho eon- Continunr-se-ha n e ;mpulnr ~.ll'n. to:lo• 0!1
cluido. etlilitos, inclu<ivo o da pro1uoçlio,11 nntiguidad•J
<tUO om virtude dn excepçllo consagrada no
O Sr. Ln.i''U:yett.e lovunt&-se pnrn art. 9• da lui n. 585 de 6 do Setu1nbro de 1850,
dizer nponas duas palavras no sou illustro 20• do rogulnmonlo pratllUIS'ado pelo decreto
mostre, sonndor poln provinein do Goyaz. n. 772 do 31 do !llorço de 1851, o 4' <LJ. loi
Acompnnhn S. Ex. nn doresa <jUO acabou do n. 1471 do 25 elo SJt·Jmbro do 1867, ó conlnd.~o
fazer do procoriimonto do senndo, om rolaç«o nos olllciues do ongcnhciro» omprugndos nos
no'dob:Lle sobrou aoeiodndos nnonymas, roco- serviços da sun protias.lo fóra do ministorio oln
nhecondo CJ.UO n discuss§o, omborn lan~rn tom guerra, com !iconçn ou porwissilo drJsso minis-
sido roquor~da.poln n.aturezn do ass•tmpto: que torio; o b :m nssim nos offieiJo& do• outros
o.nvolvo mn.t•,ru\. mutto grrwo. o que so rela- corpos, comprohondidos na rcforidn oxcopção.
ciona com disposições dQ direito civil,do direito -s. R.-Pat~ do l!llnndo, 26 do Junho de .1!82.
commorcinl om S'•.re.l, o ntó do direito admi- -sini,ll.bÜ.
nistrativo. ~ O Sn. PllESIDJC~r. deu ·i•~ra 11. or;lom do
Entrando n4 mntoria proprinmontJ do.d<•bat", dia 27:
respondo ús obsorvnções do nobro sonndor por
Goyaz, suston tnndo n doutrinn do addit ivo guo
nilo ó m·•is do quo o que já está, como disso Primeira ,parte (ati ás 2 i/2 horas da tai'Clc)
S. Ex., nos usoa dos estnbolecimontos ban-
etrios. Votnçi\o ti"' mnterias cuja diseusslio Jlcou
PromoLt•l, entrotnnto, r1uo na revislo do pro- cnccrrtulo..
jacto pnrn 3• discussiio tomnrà em muih Sogundll discuss§o •la propost" do poder oxc-
.conaidernçlto o discurso que acab!l dn proforir o euLh·o. convertida "m prcjocto do lei pola.cn-
nobre sontdor. mnrt\ dos <loputndos, <JUO fixa as dospaziLS do '
Niio hnvondo mni< quorn podisso n pahvrn, miniatorio tl:t g11orra no oxorcicio d' 1882-
·nom numero pnrn votnr-so, oncorrou-so n dis- 1883.
eusslio.
Sc[IUndn parte (•ls :? ko•·as 1/ :?, ou antes)

3• diaenssüo d, Jlropo•iÇI!o dn meam• eamar:L


reorganizando o qul'<lro do exercito. ·
. Soguiu-se om 2• discusHlio, n l}ual ficou en- 2• diocusaiio da propoai9llo dn mesma rnnu-
carrada por f.,ltn do numoro parn votnr-se, a. l'n, autorizn.ndo o govornoacontpntnr,do con-
proposição da cnmara ~os doputa.dos, relativa ll formit!Ailo com alei n. 2G5á de 2\l do Sotembro
pon•IIO concedida ao aoldndo do 14• corpo da do 1875, o tempo deaorviço militar do mojor
voluntnrios <LJ. patria Antonio Josó do Seu na. graduado roformndo, Cyt.riano Josó Pires Fer-
reira..
Dita tio projncto do sonndo, letra F, do 18S2,
REOllOANIB.IÇÃO no QUADRO no EXERCITO exonerando o ox-th ·souroiro d11s lotorias da
côrte, Saturnino Ferreira da. \'eiga, d:> roapon·
Soguiu-•o cm 3• discn~s§o " proJ•Oaiçiio da •abilidndo cm q11• iRco~rell p:1rn com n f.sznn la
mosm11 cnm~ra, roorgantzando o quadro do nacionnl.
exercito. · Lovanton-•o n seasao •l• 3 horna da tordo.
Foram lidos, aroiruloa o poeto• orn discus•ão
os aeguintoa -- .
'
su ANNAES DO SJ::N.\DO

Jli'OVill<•ill tlu l'ul'IIIIIUUUC0 0 l'dlllO\lOntlo Cópinli


•ln• t\\tthontiou• t!ud oloi~líos n 'juo nolln~ au
J>I'OCOUOl'lllll Jllll'll \ll'OOilChilnonto t li l'llg'll de lllll
llioundot• pot• uquo ln provinl•ln.-A' coanmiHiltO
do conatitui~~o.
Sl'.\UJ.\UIU,-a:\l•&:bi~!\Ta;,-••uult:IU 1•.urr~ tiA uUlUI\t 110
111.1..-\'o'ta-..:itu Jo mahll'hli onlwr.hl<llli.-Urçnmll'uiG •lO P!UM!WM I'Ail1'1·: DA O!WEM DO DIA
Juluhluriu tl:l jillol'ra, Jli~t'lll'liOii tJOi Sr.._ Currti:& (2' o
Atfun"• l'uuu:l 1 111iui•ti'O tiOI. guurn1, ~). JJI•t'lll'liO u VO'l'AQIO
«.!lntlnL!a do Sr, Juu•JUUlra.
Procodouilo-~o d vota~ão, on• aogundndisous-
.\'a !I ho1'"" dn munhn nchal'am-so J'rnson-
tos ::li s.... ""lUlolorc;, n •·•uer : Unrao c t.:otc- scro,foi rojoitndo o urt,2S da Jlroposiçllo r•olativn
gip•, B •rilo do ll!aulnngnn~'• Leitão d' Cunhn, ússociodtidea anonymus o appro••ados os artigos
t:on<l·• Jo l3nllJlCildy, t,;o,·roiu, Chicharro, Yis- aubstitutivos •obru ns letras A, B, C, D.l~, F

I
c,•ntlo tl•• Aba•Jtó, t.:hri•tiuno Ottoni, Pnuln Po.>• o G, subatitutÍVlls olforecidos polus comrnisslíos
ao:o, Viscondn d~ )luritilm, d., Lnmnro, Atl'on•o do logioluçllo o fa~out!u.
Cols>, Ln i~ Cnrlo•, Hiboiro d' Ln~, Cn;tro C;lr•
roi1'll, Loíuyotto, Jun•J•loirn, Vi<condo do llom
Hetiro, Dnntn;, Sini111bú, Cunhu o Fignoirodo,
Foramsuccos•iva1uanto approvados Oilllrtigos
nuditivoo substitutivos a, b o c otrorocidoa
polns mo"llas commisslíos, sa.lvo n omandn do
..
llo.rao da L·>guna, Pno • d., !l!tJndonca, Barros Sr. Junquoir~ no ndditivo 13, a qual íoi rejei-
llt•l'roto, Uchó' Cnmlcnnti, l3arno do Sou~a tada.
Queiroz, Darão do ::llnroim,. Octaviano, Sih·oira Foi a propo•iç~o. com "" omon<las 1\ppro-
dn ~lott!l, Sarniva o Luiz Fc•lippe. Vl\tlns, ndopte~do. po.r.1 JliiBSar d terceira dis-
cussl<o, indo antes da commissõos do logíalnç~o
'Deixn.ram do comEnz·ecoz-. com cnuHZS. p·1rtici- o í·.c~olllln.
~odn, os Sr•. Cruz )lnchndo, J .. guaribo, Faus- Votou-ao cm sogundn discussliO o foi nppro-
to ela ,\g-uiar. Fr.ouco dn Sá, Honriquo tl'Aviln, vnda o adoplllda pl\ru passar d terceira di•-

I
Toixoira J unilll', JoliO Alfredo, Virmto do Mo- eussiio a propasiç1to da camnl".l dos doputndas
doirM:I, Carrão..Antrto, Gocloy, Jojd Boniti1cio, npprovnndo n pensão concedida ao soldodo do
!.cão Volloso, Viscond' do Pnranagud, l'isconue i4• co••po de voluntnrios dn patria, Antonio
do Nithoroy o Visconde do Pol:Jt••· José do Sonnn. .
O Sn. Pn~SIDF.STE nbriu a sossllo. OnÇ.t)[X:O."''O DO ~llNISTXniO D,\ GUEllll.\
Lou-sa n neta dn sossllo nntocodonte, o, niio Aclmnda-so na sala immodinto. o Sr. mi-
. lmvando <tnom sobro olln fi~osso obserrn~õos, nistro da guor·ra fornrn •orto"dos pnrn n dopu-
t.~çlío quo o dovi~ rocobor os Srs. Pnos do
nou-so por "I'Pl'O\'Ildl\,
Comparocot•nm, depois do nhorta 11 sossllo, os Mendonça, Castro Cnrroira o Visconde do 1\Iu-
S1·•· VJCirn dn Silva. Visconde do Jngunry, ritibn; o sondo o moamo penhor introduzido no
NuJljiS Gonçnh·os, ::llartinl1o Campos, Fot•· s>l~o com !li form~lidntlag do ostylo, tomou ns-
nnndos dn. .Cunhn, Dinb:, Silvoirn Lobo. Diogo ·sonto n" mesa ã diroit.• do Sr. presidente.
\'olho, Sih·oirn :l!nrtins o 1\loira do \'nscon- Entrou om sogun•l" cliscussiio o orçnmanto
co!los. d~s dOSJlOZ IS <Jo mioistoriO da g'IIOrm llO OXOr•
O Sn. LF.ITÃO D.\ Cusn.t servindo do 1• so cicio d•• 1882-1883.
crctario, rlou conta do saguinto
S1•. Oor1•ein:-Comaçnrai dirigindo nl-
EXPT>D!ENTE gnmns palnvras do folicitnÇ>'Io 'ao nobro mi-
nistro.
Officios: O primeiro motivo que pnrn. isso tonbo ó vor
díssipnd ..s ns nuvens, que so i11m uccumulando
Do po•csidonte. cln província do Pinuby, r!o 24 o quo nmonçnvnm despojar tormant" ''"JlRZ de
tio l\lnio ultimo, transmittindo dous axomplnrcs submergir n. c:mün ministorinl .•.
tio rolntorio com '1"0 o ox-prasidonto dn<tuolln
provincin, o S1•, consalhoiro Sim•al Odorico do O Sn. Sn.vxm.t D.\ 1\loTT.t:- A cnnõn ó da
Moura, pnssou n arlminislrnçJio dn mosmll pro- borrnchn.
vinci:\ no 4" vi•:ll·prt!sidantc.-Ao nrchh·o. O Sn. Connxr.t:-Voltou .. doce pn• t\ snntn
Dns mc•ns clcitornos das p~rochins da Bom- igrojn.
Jurtlim, •ln Boa \'istn t!a Hocifo, elo Crunngy, O quo n~o so't ó si hn ro11l o dnro.dóuro con-
do No sn Scnllorn do Desterro do ltnm'rló, do chego entro o bis~o o o doiio. O mou dosojo ó
Quipnpâ, do Aguns llollns, do Noasn Senhor/\ rr.to nunen posa•m ficnr mal. I>' vordado quo os
d" tlrnçn dn Cnpnngn, do S••José do Ba•orros, promotores dossos movimentos sedicioaos sof·
do Nossa Senhora rlo O' do Altinho, da ltn• frornm justn o fratornnl corrocçi'ío: tivornm,
ll'Uarotingn, dn Flo••cs~'• do li'ossn Senhora da pro tutioro ani""'"""' .<aluta, do pnssar palns
Grtmolcirn, rlo li'o•sn ~anharn do O' do Goyantt, forens cl\arlinns. J~u lhos admiro n longnni-
do Nossa Scnborn rlns l\lontnnhns do Cimbros, mirlado.
de Nossa Sonhorn dn Concoi~llo do Al!lgoinhns, O sognndo motivo ó vor n noutrnlirlndo do
do Sllntn Agua• la oln Pnsqno1ra, cln cidndo do nobro ministro nosto ~uostr.o. Com otraito! si
Cnrnn•••i, do 1• districto rla !ln7. dn pnrochia :Mf\.vorto se mottosso nolln., o risco scriS\ nuuor,
dn cid:ulo f}O Bom .Tnrdim, o (los {0 ' o 2o' dis• tnnto mais qnnnto, segundo as noticiRB que
ti'ÍcLos de pn1. do drlndo da Viclorin, todos da corram, o outro ministro guerreiro nffo foi tllo
SESSÃO EM 27 DE J UN 11 O SI.
neut1•o como S. Ex. Si os dous se l'ounissem, O Sn Col\11111.\:- Aindn hontom o nobre pro:
ns oousns h•inm mnl: n cnnôn, eNio, uno se sluonto do conselho doauonstrou <jUO 11 criso
podei• ia O<juilibl•ar entro fogos reunidos de tem• tinha cabiluonto, Assim os mombro11 da com·
U llllU', miul!o especinl encnrrog,>da da l'cvisno dn
. roforana oloitor••l nllo tivosaem, com n maior
0 Sn, D.lN'l'Ati : -Não ú moi10 cnnóiL. ••osigun.çno. o longnnimidO<Io,· p•s•Mio pelas
· o· S11. Co..m:t.\ : - Entiio que <tnnliflcntivo foa•cn• onudmn<.
'I uor Y. l~x, dur ngOI'U 'I O Sn. JuNQUIIIl\o\:-Pnssnrnm.
O !'11. D.\N'r.\s :-0 dos fnotos, O Sn. COI\IIIIIA :- Si n crise pode ngora ser
tidu 1•or im11gina~•i•, <i porquo J>UUI'aau.
O S11. ConRIIÍ,\ :-Acoito o clu·isma que Entl'etanto, a çriso, por mais imnginnl·in que
V. Ex. der... fosse, sompro' trouxe alguma consequencia
O Sn. D.INt.\s :-Louvo-mo nos íuctos. menos cO\lVeniunte : n faltn de · seu~os na
onmnra dos do pu tndos, o quo to1u demomdo o
O Sn. M.\IITI:>no CA;~~ros (presidenta rlo oon- nndnmonto do nlguns negocias importantes.
SBII•o) :-As canõas mais fncihnento evitam os Di~om-memosmo que bojo nao.liaver,\ SO<sl!o,
penedos. o que a criso só ao tOl'llan\ verdadeiramente
O Sn. CoRREI.\ :~Slm, senhor, o p1•incipnl· imaginaria amonM.
mente sao facois.do cnrr.•gnr. O Sn. M_.RTINUO C.\31POS ·(prcsid6>U6 do coll·
· O Sn. PAES n& ~hc:>ooNç.l :- Quando são do scll<ol:-\". Ex. fn~.n um roquorilnonto para
borracha. . . · mnndnr snber porque nito ha sesslto. · ·
OSn. lllAnTI!IÚo C.1:Ín•os (presidente do con- o Su. COllREI.\:-\'. Ex. snuo bem; basta CjUO
selho) :-E' oxncto. . · mo informo. Hoi de fo.zor requerimento c1uando
O Sn. ConnmA :-Equilibram-se J>Or nquoll~> \', Bx propuzer n pro•o~'"llçfio da sessAo.
regra. do imnn; ontro rlous contras oppostos: o, O SR. M.IRTINUO C.\31P03 (presid6nte do con-
dom•ris, osponodoa ru'Io gast~o os seus arrecifes selho):- Sim, senhor; aqui ainda não propuz.
sena o quando hn nlga•nn rosisloncin na onda. O Sn. CoaU\BlA :-Neste momento n!to estou
O Sn. M.\RTINIIO CAMPOS (president6 do con- censurando a camnm dos doputndos ; nunca o
seU,o) :.;_Os pmodos não so mo1•em nunon. fiz •
.,. O Sn." Connx1.1 :-Xilo so movem ? E nuncn O Su. M.\UTINHO C.I)II'OS (wesid6>Uo do con-
se moveram 1 scl/io) : - Nem tom compotoncin pora isso. •
Folgo muito om sabor quo o nobro ministro ~O Sa. CoRREI,\:- !~conheço que "não, o o
presidmito do .CO!lBe!ho proferiu ombnrcnr cm tenho .reconhecido sempro. ll!ns sou forçodo a
canoa pnra . ovitnr · penedo<. Nilo tinha ni~da nprccinr os factos puhlicos o n dnr ju~o sobro
S.Ex. · dndo esta l'nzão de sun profcronclll. ollos, <!'Jnndo os rooonheço monos' convenion-
Suppuz que S. Ex. llavin procurndo umn.pirogn tos. Si houvesse grnndo numero do fnltn de
por so• isso intoirnmonto braziloiro .... sessões no senado e nlgum doputndo o notnsse,
O Sn. li!AnTINUO CAlii'OS (prÔsidcnto do con~ ou nito veriA nisso nenhum excesso.
scllw):-Mns hn penedos brnziloiros tnmbom. O Sa. J\!.mmmo C.\)II'OS (Jlrcsidcllte d~ con-
O Sn. · Co!Úl.EIA :- Hn penedos brnziloiros ; scll.o) :-ll!ns ó natural que nl!o notnsso.
pois ou fnroi constnntn• votos pnm que os po- o SR. Conmu,, :.:... Bsta contostaç.io do no-
nodos brnzileiros nunen ombn•ncem n cnnôn bre presidente do conselho o.ssogura-mo que
do nobre ministro. bojo nilo b:worá soss!to na cnmnrn.
O Sn. ll!.mn:.no C.lllros (Jlresidcntc do con-
selho):- Amon. O Sr, MARTiliiiO C,uii'OR (Jll'osidcntc do con-
sclf•o) :- Nito digo quo haverá ou nito; n~o
O Sn. ConRELl:- .Poln minha pnrte, fico oetou informado.
ondo ostnvn. Si 111io mo assoberbaram os pc-
nodos om. outros tempos, creio quo posso agora O SR. Conmtl.\ :- Comquanto ou niio possa
olhnr parn ollos com igual inditferençn ••• • nem desojo censarar n cnmarn por qualquer
fnltn do nssiduidndo, croio que não posso ser
0 SR. NUNES Go~Ç.ll.'I"I!:S:- Honra lho sojn ·inhibido, nem mo§mo poln extrema suscopti-
foitn. bilidndo ,)o nobre presidente do conselho, de
O Sn. Co!Úl.ET.1:- • • • não os tomo, nem lhos <lirigir um podido nos illustros roprosontnntos
invejo n •ortc. dn nnçllo nn cnmara tompornrin : o do nmiu-
A noutrnlidatlo do nobre ministro dn guorrn dnrom ns •uns sessl5os quanto possivol.
nostn roconto cri•o foi do muito proveito pnrn O Sn. ,lUNQUEmA:-Tambom pnrl\ niio nos
n cnusn ministerial. ohrigr>rom "ostnr aqui 111aia tempo do que do-
O Sn. lll.liiTiliiiO CÃ)IVOs (Jlre.•idcnto rlo con· vemos.
· scl,.o) :-Reconto crise imaginnrin. O Sn. CoRREIA :-Võ, pois, o nobro J>rosi<lent0
O Sn. Conmm :-Imnginnrin ? Ha nisso oxn· <lo conselho quo sou doei! ns su'" observa-
gornçr.o. RUa tovo rundnmonto. ções, principalmonto qunndo •••
O Sn. li!.IRTtNno C.l)IPOB (PI"Osiclcnto do oon· o Sn. ::11,\RTillllo C.l)lros (Jla•osidcnto do
sellto) :-R' oxngor~•io. CO!~scllto) :-Qunndo lenho rnZ<io.
v. n.-11
82 ANNAES DO B&NADO

O ~11. Conmu.• :-... quando 1110 •luor npro- vi~o do ex••reito o <I• armada, na. confortui<lade
-sentut• oomo eonaor ou corrector doa noto .. du. da lei 11, 2550 du 20 do Sotombi'O d·• it!7-1, •
cu.um.ra, \'ilito ft noauon~llo, que S. ~~~. jd. me Si o prop1•io uobr<> miniotro reconhece quo
d~u, nl!o Moi porquo, da co••ractor do ~eu o~­ toin ~ido iuolllc11z, lm muito tompc, o nli•ltn·
tylo. monto dJ volunturio• paru ocmplotul' u furça
O Sn, M.\1\TINIIO C.\!li'OB (Jli'B~irlonto do do linha docrotacla; ai nl!o nos clú. " copo•
co11•allto) :-Corrogodor: corrooto•• ·tcim dous ran~• de quo os voluotarios ainda vonhau1 "
•ontidos. coucol'rer om tlto gl·undo numero 'J ue desse
O Sn. ColllllUA :-Corrector cem o. Nilo dos· modo so consiga o Jll'Ooochimento da !or~n, poi'-
cubi•o como hn\'iiL elo sor correctol' elo ootylo ~o 'JUO h•oib• om dar execu~~o 11 um~ lei <Jue lhe
nobro mini•tro ou1 u1u elo• 110ntidos n quo S. Ex. torneco o meio do cuu>~rir tnmbem n de llxnçl!o
•o roforo, por<tuo n!lo •o i si tom cotaç!lo na pruça do forç•s do to1•ra 1
o estylo do nobre sonudor. Cam mzno o nobro >uini•tro niL camnra dos
doputa.dos OJl)lOZ·•o d oxtiuoçKo da guu1•dn nu-
O Sn. M.\1\TINIIO CA)II•os (prc•idcnto do oicn•l, uuicu ro•orvu quo podemos tal', qunndo
conselho) :-Nno toru.nao: no1n on do•ojo. <lunlquor circumstancin oxtrnordina1·in ouoorror
O Sn. Canm11., :-N1to tom 1 Pois ó muito !'(UO oxijn " concontraçlto de todu a fo1'9" do
corrocto c muito limado. hr.ha o dos corpo• polic1aos.
O primeiro ponto que 1\ttrahe n nttonçUo O Sn. JuNQUEIR.\:-Apoindo.
quando ao d'scuto o Ol'çamonto dn guorr;~ ó o O Sn. CannKI.\:- O <JUe ficnr:l no lmperio,
mos1no quo moroco ospocinl considoraçl!o ao dis- dnd• essa con tingoncin, pnt•n doso1nrnhnr
cutir-ao " loi de fixaç~o do forças: ó o estado onen.rgos commottill•:s tl rorç.n publica'.
do oxorcito. Nns ropublicas nossas vizinlms n~o se tem
E' estr~ a primoira quostlío, quo sempre ncódo dis,,cnsndo n. gunrdn. nncionlll in"'tituitlo quo,
1
no os~irito tratando-se do nprocinr os nogocios como o nobre ministre snbo, foi oriund:> dos
quo correm poln repartiçlto a cargo d1 nobro principioslibor.1os.
ministro.
lnfolizmoRto o rclntorio do S. Ex. ulio an- O quo todos lnmontnmos, o r1uo ostn milicia
nunein melhot•am"'nto n.lgum om roferoncin. ao civica se tonha convertido· simplosmonto cm
<JUO existia <tUnnrlo foi lido o rola.torio da pri- nrma. o meio do prosolitismo pnrtidario, c quo
meira sossfio desta logislnturn. a situaçi1o libOI'Ill tenha n este respeito proce-
Contimia a mosma fultn do prnças pnra pro- dido por tal fó1•mn quo o muito digno senador
enchimento do numero docro~"lo pelo poder pela Par.thybn, •cu roprosontanto nesta caso,
competento. diga que oll<L uiío ó senlto um meio do-distribuir
O mappn que S. Ex. juntou no sou rolutorio totoins. ·
di• noticia do quo, segundo as ultimns informa· Si como relator dn commisslto e<poeinl, on-
~õos existontos na rop.rtiçno do !\judanto go- carroguda da roformiL da guarda nocional, c quo
noral, o ostado elfectii'O do exorc1to ó nctnnl- concorreu pnra adopçl!o da lei actual, ou sustcn·
monte do f!.506 prnç 1s. toi que so dovia manter n iustituiçlto da gu<Lrda
Faltam portanto 2.000 pnra <JUO ao preonchn nncionnl, si persisto nestA opiniüo, ó scgnrn ...
o numor.1 lognl. monto por quo nlto dosojo que umn instituiç.to
E cumpre que so procodn a osso proonchi- q uo assim defendi, e dofondo, sirvl\ .sdmonto
mento, nno só porquo ó noccssnrio dar " dovid<L para abater '" virtudos mascula.s do cidn~o
cxccttção:L loi, senão porquo o nobro ministro, brnzilairo. O quo quero ó que o nobre minis-
tond~ do nprcsontar n propost11 ria fixo.çl!o do for- tro no intoross•• dn cnusa public<L fnçn com que
ças rle terrn, p ·do osso numoro do pr:•ç.,s. c•sn loi sojl\ obsorvadl\ intogrnlmonto, e hnja.
J>ntretnnto; rjunl n providonci' indicndn. poJo revista de mostrn, pnm quo n~o se 1\monto~m
nobre mioiatro pnra n realização dessa preceito Lntnlhüo.> sobro bntnlhõcs no papel, de quo mn-
logislntivo 1 Nonhmm•. O nobre ministro ninda goom podo con~'l.B, porquo não ô passivo! vori-
não oxocutou a loi do alistamento militar. 'ficar si n'luollos nomos, quo figuram no nl~s­
As pnln vras de S. Ex. no rolatorio siio tamcnto par~ nvolumnros comm<Lndos supor•o-
estas: ros o o corrcspondonto eota.do maior, repre-
c Segundo os dados oxistontos nn rcforida ro- sontnm nponos nquillo que om no881\ legislnç.iio
pnrtiçl!o, o numoro do volnnt'll'ios alistados no oloitoral cr<L conhecido poln famosa donominnç•io
oxcreito, do Janeiro n. Abril dos to nnno, ó 841; doJlhosphoros. .,
tod •vi.. osto nlgnrismo não o •ufficionto para Si ou pudossJ requerer um inquerito rlcercn
prooncher os clnro• qu' rosultnm das bnixns do ali<ta.monto l'"rn roforml\ da guar<ln n •·
concodidns por incnpacidndo physica. o dns quo cional, o roqu•rm, corto do que hnvia. rio vcir
trim Jogar por concln•ito do tempo do prnça, quo uma fabric 1. maior do quo nquolh qu, encho o
oo clfoctunm logo depois do tormin,do o prazo mundo do c.'ixinhns do ph~sphoros.
roopoetivo; tendo subiria o nu moro destas n 2ml NcMt so pódo do ont1•a fórm~ óncnrnr oss'
o rlnqnnllns n ~7 nos tro• mozos do .Jnnoiro a protondido alis~'lomonto, rtuando se vri o nu-
ll!arço ultimo. mero do pr11çns alist•dn • na. gul\l'd' nacio-
c No r.nso rl1 nfio ser possivelronsoguir-.lo por nal.
moi o do volnn tnrio• o prconchimonto di\ força ,),\ om umn cccnsilio o gov~rno mandon pro·
'}no for dncrotn·ln. nposnr daoprovirlencino '}110 corler n inqnorito cm nmn parochin. ·cm 'luo
o governo tom dndo nesse intmto, procorfor-so- flgurnvn tnl numero do votantes, 9110 • clln só
11 no oortoio rlos cirlnrl•io• nlistndos p~rn o oor- fornocin os yoron.cloros: do munict}lio; o o
SESSÃO IU1 27 DK JUNIIO 83

re•ult ..lu fui I(UO lluVi& no ulMUIUOUtO oloi• o lpitilo c~rlos <lo Oliveira Soai'Od, de CJUOUI jl1
torul nu1uero maior do cid•"l4os do que me ooaupei e1n outra oaa~eilto, cu1npriu<lo-U1e
todo• o• hubit.anto• da pur~chia, do um o ngQrn <liZOI'1 01n ra•postn ds observ!>çOe• raitn.s
outro •oxo, do 'luul•jUOI' idu~o, · livros o pelo nobre ministro, que e•(o·cnpit~o pertence
OtiOl'nVOS, ao os tudo maior de nrtilhut•ia. Pelo 11lmnnnck
Suspeito <JUG em algu1uas ll&rochias havemos 1uilit"r do 1881, ultimamente publiando, eon•IIL
do oncontrur no ulistumonto p•rn u guurdu nu- quo ella Iom sómeute o cu roo Je artilhnri~ pelo
cionol cous11 semelhante. regulamuto <lo 1863.
A ro••istn do mostt•~> ti iudiaponsavel ; si ti- Nllo soi~ poili,··como o nohre ministro conliur-
vosso havido, aegurumonte uno toriarnos de vu e•te officiul em umn conmlisslío do enge-
vü1· m•gnniz"'lo• assoa bat~>lh~os de officine•, nlmin mililllr nu nro~incia do Hio Gro~ude do
quo só ollos, si •e podossom t•eonir, dariam Sul! •.
que pensar aos no>Sos visinhos, Esta f•cilidudo d' d"iXAr 1> loi sem obser-
Rnstnri~> quo podo•somo• reunir todas ~>S vnnciu traz ao ll'Overno · muior dasv~>ntagent do
<lrugonn• concedidas pelo governo pnrn u guar- que utilidade. Abroqueludo com alai, o nobre
da n~>ciOn~>l, pum termos um exercito l'Oil·· minisll'o tem !'orça pura oppor-so ds preton~Oes
peitnvel. desarrusoadus do• seus llnllll'OS; mns,consantmdo
A lei não dove ser letra. morta ; omquanto nn violuçno em um ponto, amanhã ti forçudo a.
n~o ti ro1·ogadu devo ser cumpridu. concordar om outt•o, e por fim tomos o presenta
Aqt~olla disposiçfio d~> loi du S'U&rda nncionnl estudo de cousas, quor em rala~o o.o corpo do
foi porfeilllmonte ju•tificnd:. nn occnsiiio om ong•nheiros, quer om relaçiio uo corpo de
que so di•cutiu a rororma; o n ninguem inte- suude. ·
ressa mnis do que no nobre ministro du guerra n. O nobre ministro, creio, dirJ. em. sua
oxocu~ito dostu porte dn loi du rororrn.n da eonscioncit\ guo esto corpo oàtd f}istribuido
gunrdn n•cionol. muis no sentido de l'llvorecor ns protonçõos in-
Nlío o um vexamo parn o cidadilo umn voz dividunos o injustificuveis dos officinos, do quo
quo não so queira convortol-o. cm olomonto de attondor d convenioncin do serviço publico.
de perseguição. . . 1~ o <JUO I'Osulta 'I
E o cidad~o brn.zilciro nlío ó rofra.ctnrio O nobre ministro tem nocossidnde do mandar
ao c umprimonto do sous devores civicos, nmn commiss~o pnr>L fundur &s colonins mili·
'1 uando o:igido lonlmontc. . tures do Chapocó e do Chapim, no Pnranll.; os
Inquieto-mo com n pertin 'cin do gov••rno olllciaos do corpo do saudo do exercito dosnppn-
om nlio querer complct •r a.· forço do linha quo rocom, o o nobre ministro ó rorçndo n celebrar
ollo mesmo po~c e julga noceasaria! Ha quanto contrutos, puro. tor medicas q uo sirvam· ue<lll
tempo oslumos com este ost tdo do cousas 1 eommisslio ! .
Podo o governo um numoro d·1 praçns, o po- Dirll. o nobre ministro: encontrai osso estado
do r logislo.tivo concedo; 1uns, si no orçamento de cousaa, reconheço quo ollo ó muito incon-'
figura n verb 1 pura p ,g,tmcnto do Ioda a dos- venionto, mas preciso do lompo para .fn.zer
paz< com a forç1 do linln decrotadn, olln mto voltar ns cousas n sous oixos.
ostll a JlOStoi para o dcsomponho dos seus Espero <jUO o nobre ministro durú no monos
dovoros. o primojro passo.
Agora mesmo votamo.q n quuntiu procisn pnrl' Si S. Ex. for muito sollicitndo pnrl' ro-
o ·numero· completo do prAças, o o roll't.-orio vogor as ordens que dór, diga: o quo hei
não nos 11romotto qno osto numoro será proon- do responder aos senadores que instar em polo
chido. cumprimento dn lei o pol" justn distribu1çlío
do serviço ? Em outros tempos dizin.-so ') uo n?s
Perguntarei" este respeito no nobre ministro ·oramos ralhadores ; pois diga' o nobre m•-
si n•io julga prof.,rivol manter o <jUO existia nistro.quo nilo pódo com estas rulhodoros,ln.nce
nntos d, croaç•to de um corpo o•pocinl de ui um- sobre ollos a ro.ponsabilidnde, nu1s cumprn a
nos ! Quo vantagem doscobr> o nobr.J ministro lei, não deixe• continuor esta dosiguuldado nn
nesta ct•onçiio l gsto corpo sthin nntos da forçn distribuição dos officiaos do corpo de snude,
gornl; os alumnos ficnvnm nddidos no batnlhiio dosigunldndo clomorosn, o, nlóm disso, incon·
d~ ongonhoiros, o p troco· quo não hn necessi- vonien to pnrn. o thcsouro.
dade rlo titn corpo especial. Si -ou que, na qunlidnd' do membro da op-
E si hl, esporo quo o nobre ministro upro- posiç•lo, .tovo voltar•mo mais porn ns nurn.s dn
sontnr.t ns rn.zõo11 jusLifleaLh•ns; croio quo tom populnridado, nilo trnnsijo com abuso nonhum
sorvido pnro angmontnr o numero do bnndns do quo chega n meu conl1ec:monto; si insisto CO"!
mnsien; e Ki n. informn«;iío que tenho n. este o• ministros pnrn que o façnm dos•pparocor; SI
respeito o vordndoirn, espero qno o nobre mi- nunCI\ advoguei causn de favor posso!'!, aonde
nistro providencio no sentido do corrogir todo n minhn r.l'ponsn.ltilidndo monor d 1 quo n do
O Ol.CCASIJ, nobro ministro : si nindn. nssim niio hosi to em
O nobre ministro dignnr·•o-ll tnmbom do dizer tomnl-a no<tn tribuna, porquo n1io bn do ncoi-
o qno jnl~ra •lcorcn da mnnuton~Ao dn commis- tal-n o nobre ministro pelos neto• contrarias
~ilo d,o ong-onhnrin no provincin do Rio Grnnrlo n . a~uoo~ 'l_UO •o tonhnm introduzido no sou
do Snl. numstcrto 1 ,
O nob.'o ministro anho quo ,; fronto dostn Niio fnllo nssim lldmonto como sonndor; ·••
conuniss11o ost1t um otnciA.l qno não portonco 1\0 o nobre m'inistro tivor a ll>ndndo do passar os
c6rpo do ongonhoiras. Nolln tnmbom flgurn o olhos pelo• unn:~o• dn cnmnrn doo dopntnd·.• , hn
A.NNA.ES 1>0 SENA.DO
,,.
do ''UI' <jUU 11~0 lo11h0 dito 110 •e11~d0 !OIIao O Sn. Col\1\~1.\ : - ... \'u.i gr:utdo dltàLnucia..
II<JIIillo 'l"'' di•it1nntu• como doputndo •njoito 11 [~iitü.VUUl Oli l~OI'(lOB UlUUilJOtl tl,u U.rh\IUUUUtO !llll'L.\
roolei~~o. o aot'l'i~o or<linurio, para que modillcul-o 'I
U111 n~•i•o tlo illu<tl'o ullt·•oos&or do nobre mi· N11 oscola •lo tit•u ; IL 'l uul ttlm de concol't'er
ni•t1•o, c <JIIU outontle com n di•tribui9~u do nr- um otllci11l o Ultl infot•ior ile cadu. Ul\t"lhão, 1\hi
uuunonhl, pt'O\'OC:\ t.ln minhu. \l u•to nlgumua ijim, devo haver nt'luamcnto " Comull\in parn
ou&OI'\'u.••oe•. g• 11111 1wi•o cl0 \ de AJl'osLo elo quo ollosndquil•a~n o eonhoaimonto ~roaho parn
1881, tÜt•igoido no l.n•lgaduiro ttm~rlttl-mosta·o n mnnojn dn. nrum ; mnv rotirar dow lU':itmues
goUOI'nl, o <jiiO di• n •ogllinto (/E): • •rm,.mento .L4o cuijtosamonto 1\lli conact'\'ndo
.cnm·iudo <JLIU totl"s ua pruçna do exot•cito com esmero, o ontrug.~l-o. n .. pruc;.n.a pnrn. o
tonhum cni.J:1l eonhocimonto tl11 nruuunonto l'•!• sCI•vi~o do <jliO ost~o encnrt•ognr1ns, t•ooolhendo
tro Cl~rg,~. 11 cOJllitnndo tlo llll ~pa., q no Y. S. mo •• ut•mns u. ~linió <JUO sorvem perfoitamento
romoltou c uu o •ou ofllcio n. 21lS tlo hoMt·>m ~ni':L o•so •orviço, ó o 'JUC ma jlnrcco que n~o
d~tn<lo, 'lliO nind11 "xistom om deposito 30.78·1 foi do hom consolho.
cnrobinns o 2.'12! mo3Cptotilos do •ysloma Com· Os gonarnos <JllC nntos do illustr•do nnte-
ult~in, J.G7U d11vinns n Sponcut• o OJJ.l <!it •• n coasor do noUro minist1•o aor\'iram como mi-
\Vincho.<tOI', pt•ovi•loncio 1'. S. pnra que com n nistros dn gnel'l'i\, os Srs. Duque •lo Cnxin•,
!U:ÜOI' urovidnd' soin do ;to armnmonlo disll'i· lllurquo~ do liOI'Vnl o Visconde do Pololas, nito
buid•l O ~UO fo\1• jli'OCISJ ILOS COI'jlOS, <JIIO niudn O toutarnm n t•osponsnhilidndo qno nssuuliu o
nt'to J•oeuUor.uu; CUilll.ll'indo ltUO f'IOjf\ nctlnlpn• nobró ox-minist•ó dn guorl't\ ; o u.nLocessol'es do
nhndo das I'03poclivn• inslrucç;,o•, quo so nch no S. Ex., como o meu nobre nmigo ijenodor peln
irilpt·osl'!as, o at'l'llt'l\dado no·t twsonaos do goner:n Rnhi:L, o o nohro son11dor polo Pi:mhy, Lambem
o nrmamtmto, ~"JUO tom do sor substituiclo. ntio qui?.ot•nul ns.•umir somelltnnto responsabi-
•OuLrosim <!aclaro n V. S. <jttO devo Ol'ganiz:tl' lidade,
C)m urgoul'!in., t! r ·motte1• a O$la s ·c r ·tariu. do Si ns circum8tnncins fo•som cxlraordinarins, '

osLtdo o p ·elido n•!Cossnrio para rttto somolhanLo si houvosso rocoio <lo algum conllicto :>r.ondo,
disLriuni~:io so oll'octuo promptt\m:nlo. • nindn •o poclia desculpar ossn distriuui~iío do
Ant s de <Jilt<l<tuor ohsorvnçlío ou desojnt·in armamento do tiio nlto preço, n1•mamonto
mo1•occ' <lo nobrJ minisLt•o umn informn~lío : dolicnrlo, com n profns:io com que o fez o nobro
si foi -romottido o podido n que se f'Z rofo-
l'Oncill no final elo aviso, o tiÍ r.~alizou-so n
disu·ihuiç:io dcsLo nrmnmonlo.
O Sn. ~ltsismo D,\ GUJCitn.\: -Do t•.:lntorio
ct'-ministro: mns si n:lo ha complicnçlio no-
nhumn, para quo rotil'nr dos o.rsouact;t maior
porção dosso nt•mnmonto do quo n nocossnrin 'I
Cnho Lnmbcm nqui informar n·o nobro mi-
r
Uo mou nutoc~!SSOl' Cbnstn. o que hauro a l'Oii- nistro qno hn offici~tes <lo oxorcito q<to so intoo•
p ,;Lo. mottom nns lutas partid <rias o ele modo incon·
vunionto.
O Sn. CunnEt.\ : -Si a minha momor'.a Ru fot•nocort•i ns provn.s no nobre ministro.
não un f,Lihou, o noUrc ministro ost:i. oclui- ltoconhoço o diroit'l quo a"'BÍ~to n Lodo!i
vocndo. Vou lar ns palnvt•ns do rolntor!o do os olllcincs do exercito do tom:1rom " parto
illnsli'O nntoocssor do uob:e ministro (IJ): legal quo lho• cabe no< comi cio• eleitorao.•,
c Os co ·pos do infnntn.rin. nchn.,·nrn-so om rnn.1 {lno doixom o serviço dos ms !..ntalhõ~s
grnndo pn.rt' p1·ovidos do cn.rnbinns d~ 8)'stomn n rogimontoi pnrn. irem cnb:1lnr o lrntar dns
Combl.lin, muitos, pm·Om, :t.indn niio po~sniu.m h1tns do cn.ndich\t••-., i-1so ó quo mo pn.roeo nito
sonito cnrabinn.R à ~li"nió ..\ osto11 corpos, vi&to ser ó o que mni• recommenan n boa 'disciplina
con\ir so,iam todos nrmndos unifor~nontonto, militar. ·
dolorminoi po1• nviso do () do Agosto ultimo, i:> tio do<c,jo privar os m'litnres do di roi to no·
quo fiO cli~trtbui-.so~ com na rosrocth•ns instrltC• nhuuÚJUC n lei lho.> conforo, mn• quoro p~dir
çõcs, o armamento do sy . ~tomn. in·li~~n.rlo om n. nttonçllo do nob1•o mini<tro pnr.t neto• qua
primoiro logm, o do qqnl oxistin om deposito tuio cabem :I08 otncillo<_quo trim dovoro< imp>·
crescida. qnnntirlarlo. " rio ;os n. cnmprir nos corpos n. qno portonccm,
~oticiA. simplcsmcnto n orrlÕm qn., tlou o rJ1tO "ão 1ncrificntlos p11• osSl\ intorvcntliO,
por M'iso; o n. por~nntn. rpt·, formulei O- que que tulvoz eu' porlo•so chn.mn.r indobitll, no pleito
oxoeuç,in tovo o n.viso 1 N:io sai si foi mni"' con- obitornl. · ·
vonionto o P'ocorlimonln por pnrto do governo Tonho tamhcm nmiL inform•ç.lo ~·irr poilh• M
drl d •cln.rnr nssim tu•ha t!t · m·lli r1u tl o nrm ,_ nnUro mini ·tro, pois r{ltO chog.,n no meu eo•
monto disponivol e--m Iodas"" espociflca~uos ; nhncimonLo. qnc tem s~trrido in,iu•ta porsogui·
mns ó sohr • n proprh orclom dadn qno lenho ção um oOlctal do oxorctlo quo 80 nch:. nn. pra•
Rlgnmns oh.a;•vnçil--s n fa1.or. viu·ia do !tio Granrlo rLo Sul, o cnpiUi.o Cnrlo<
Que nocossid·Hlo hnl'i' do. om Lompo do pnz, Augu•to Forroira clS\ AsHumpçüo.
•uh•lilnir o nrmomonlo ~I inió pelo ~o Com· Não conheço osso oficial; tnas r.'cobi uma
bln.in 1 O nohro ministro f"nh'l f(llO foi com n nxposiÇli' dos netos contra ollo prnticnclos, <jUO,
nrmamcnlo 1\linió qno os frnncozcs fizorn.m a s'lr r0nl, como os docnmonLo!t qno n.!lui so
vnnt.n,imm.mr.mto. n. cnmrn.nhn fh Cri mó'· . n.chn.m pn.roeom d~monaLrn.r. tom ollo sido ''ic-
O qno ~"'Umprm orA. rrn 1 oR corpos do oxorctlo Limn do umn uut vontade não jn8tincndn l'clns
r.iv04~f!m nR hnbilitnçõ04 prf!risns pnrn pml"'rom cnnvoniP-ncin.s do serviço militAr.
fn.znr uso rln nrmn Combln.in ; m ts fi'l\hi n. frt7.or- Nuncn nrlvognroi cnnsn alguma 'J"'' po•sn,
so distribniç110 rlo nrmrt tiio l"tlüosn,, •. ninrla. romottmonLo, pro,jn<licnr n rlisctjllinR mi·
O Sn ..Tt;~QIH~IIl.\ : - Pattn fnt.or serviço rh litnr; mns, Ai 80 prnticn.m conlrn officmos nclos
policia. ncintosos om momonL'> om qno MO n.ehnm soh
SRSSÃO RM 27 DR JllNIIO Sti
dUl'OW golpe• <lomewtico•, Cl'Oio <JUO nlgululL l>lL• l'olvora, sullli <lill'u1•enteij quulh\nclo~. dOU fub1•i·
luvrlL <levo ~01' lll'ofo1'iUlL no ~ont1do do <1110 .1140 co, o os n1•tofuctod I'YI'Iltochuioo•, hojn, <JUU
tie confundu. o NOL•vic}O miliLu.r cou1 a vlugu.u~~ OíliOij UHdUllljltOíi iuto1'0íidU1U n tadnd UN ai'UIUíi 'I
jlOSWOlLl, " Si hnvi" necesíihlu<lo nbiioluLII <lu rocluúr
~ll'octuou-lle ultimamente umn 1'efo1•ma no O CUl'riO 11 Ulll UllllO, O tjllü d COllLOULILVol, doode
ensino dns oscolns militl\1'e'; ó neto do ilhiStl'lL• ,-UO JU'[O I'X.iJ.rO•t:IO, COIUO lliLQ 0$COltlH llo guorru.
do llnt••oessor do no~re minist1•o, So~ro o~s~> 1 Allomn.nhtt. o l~rtmc:n, v. g.
'n L•omo pt'OlJU.•
roformu m·• foram fornooidos upout:Liuento• rnto1·io• princitlio• <lo lll:.thomutioaa o acien-
para guiu1• meu juizo na IIJH'Ooiaç~o dell"; e • cias unturao!i, oru 1nanolj inoonvoniento sup-
<JUO julgu tlovor fuzel' ú •ojoitur e•so:; UJ>Oilt.ll• Jlrilnir•de u cn~oir~ ~a dit·dlto inta••uncionnl,
monto.~ upi'OuilLçltO do no~ra ministro (IJ): · •li•·oito mililnl' o nnnlyoe <ln condtitui~no, pois
" O curso di> i'llf~>ntaria e cuvnll•rilL III'Ofe•· e•;oe• conhecime11tos uno sao uecessu1•ios Jlnrn
sado nns du~>• Nocolus militare• da córt' e do o oll1cinl de infan1Jlriu e cavullnrin sor perito nu
Rio G1'11ndr1 do Sul pelo regulnmonto de 17 do auu. armo.. ·
Janeiro do 18'(.1, compunba-•e ele uous nnnos;
no '1• l•cciounva-oe : i• cadoira-nlgobru supo·
~ Antes do cheg•r a ;:or.or:.l o
couuunndnr
força• em ore1•nçOos, ser onc:<rt•egndo do roiil·
rior, 11oon"tri11 1\nl\lyticn; 2• cud·•irn-physica lli)os tlirlomnticn3 o outt·ns elovnda• funcç~os,
exp·•runentul, comprobondondo elomentos de nno tem o oiOcinlnocessidndu do couhocor ns
tologrupbia militar, cbiluica inOl'll'anicn; uula rogrns do direito internacioonl, nem tertl occn•
-desenho topogrnphico, topographin. o re~o­ siiio de fuxer dostn• npplic&çllo, o 11óde perfei-
nltociunnto do terrono: no 2• nnno-1• codo1rn to.monto ilosomponh:u· O:i lh1Uil do\'eroM, li'3m
-t.actic 1, c.itrnlogica, hiatorin. milila.··, calitl'LL- antes ter-•e occupotlo com o e•tudo nnnlytico ·
mot.llç~o. fo1•tifi"aÇ1lO possngeira o porm~n ·•:to, da nossa eonstituiçllo politico.
comp1•ohond mdo o at.aqu'l o defo~". dos mtrm· " Essas estudos, <JUa n~o siio nlitls ilupostos
cheirumontos o das prtu;ns do gnorrn, noçilOíol uos medicas e engonhoiros cil·is, poder11 o offi.
elementares tl1 b:Liistiea; 2• cndoir:.-direito cinl fn1.or om seu gnbinete no doc'urso tlo stm
intcrnaciúnlll npplieaclo M r~l~<çiícs d~< guilrt•:>, cnrroira.
prc•cr,d ·udo nor,liOs de direito natural o do. di- " A fortiflcnçlio per•n.nonte., o 11tnquo o c\,.
reito publico, diroito militnr. o.nnlyse da. cot!· fe~a das prnças forte• nilo intcl'e.<sam directa-
stituic:ílo do In1porio; nuln.-g..JmncLria. d scn- mente no officinl Uas tluns nrnms om quosti'io, c
ptivn, comprohendondo o estudo sobro planos sim no artilheiro, ongenhoiro ou oll1ciul do es-
cotndo• o sun npplicnçúo o.o dcsonfi •monto das tudo-maior.
fortificações militM'es. . . " Poc\eriu pai• sor supprimido os;o ootutlo
c A refot•mn do Sr. Dorto, roduzmdo o com mnis raxrlo do 'lue o do phy•ica o chi--
curso a um só nnno , SUllprimin, pn.r.t ~s mica. ..
ofticines do inft\ntnritt o cnvnllnria, o conho· " Assim, pn.roco--nos (11.10 :tnthria o ex-mi-
cimento elas 1Mtu1•ins contidn. uns c\ nas cMlei- nistro ela. gum•rn. mn.is Uom nvisndo, si, doso-
rns do 1• anuo, quo ficou consLituido dos dnns jnndo 1'0sumir o mais passive\ o curso theorico
do 2•, sob protoxto 'lue o esturlo da•1uel!es das duo.:t m·mas, o fl:~:esso consistir do um n.nno
·principio> ora um estorvo para que c~nseg~!s­ em que · •criam loccionadna duns c.1deirns :
sem o curso muitos do nossos officmcs (\ tde !.•-Principias de pl•y•icn exporimentnl,o t~l,,..
rclo.tol'io' da guel'l'D png. 10) o &io i nu tais .!'"':" prahio. mil1tnr, prmeipioJoJ do chimion. inorgn·
n. instrucção <los officinoR das <1 un.s n.rmns uuh· nica e do i>yrotechnia militar, olemontos do
cadns. . balisticn.
c Póde-ào ndmittir <JUe n•io ·fosso r•goro~a­
mento necessario o estudo dn nlgobra super1or " 2• cndoirn.-T~cticn, principio• de ostra-
o dtt ge01notritt annlyticn, pnrn orlucnr !'m offi•' tegin, ca.trnmotnçfio, historia n1ilitnr, rogu-
cinl de infnntnrin ou cnvnllnrin; mns, d11. ·r qno lmncntos o loci•lnç~o militnr. . ,
o conhecimento rlos principias do physicn .o c Aula.- Desenho topogrnplnco, topog;·a·
chimicn. inorgn.nicn s:\o suporJlnoR pn.rn .u!u phin, roconl1ocimonto do torr ·no.
offieil\l do oxcreiLo, qunndo ossos olcmontos suo • O cqnhocimonto do~ p~incipios da.tologra•
nctunhuonto inclisponsavois a ~unlquer qno _re: phin militar ó nctualmonto tonsidorado como
cebo uma instrueçilo socundar1n regular. nuo o mrlispon•avol nos ofl\dno, de todns "" armas,
possivolsusloutnr-sc. poi< o tologrnpho rlo•cmponhn pnrol muito im-
· c Como poderti. o n.lun1no emnprohontlor os vortnnto nn.s opornrõoi d1 uma guorrn.
principias dn bn.listicn. n mnis ~lomontnr. sou.1 • A orlucnÇlio pr.;ticn dos ofllcio.os rlo inf~n­
fn1.or idún rio IJUC ci corp~ c IUOVI~>?nto, v. 1!: I t:Jrh 'o cnvnllarin, lJom como dos <lo nrtilhnril,
c Som comjll'ohen<lcr os princqno~ rb bnlts· r.crh u~,lo.,- como llr~LlÕO o ex-ministro ~m sou
ticn., como_ podarA onLondor o !llO\'UnonlO tlos rela tono, durnnto 01to mozo>, om •ogUid '· na
projectis, cstndnr aR trnjeclorm•, tr~tçal-ns oscoln do tiro do Cnmpo Gr.mdo, por ser <lc-
prrÚicnmonLo, nprocin.r n. ,iusLozn de nmn. ~t.rmn, ficiontc, po.• fnl~' do elementos n qno cllos ro-
ate. 'I . • ccbo.n nns duns escolas militares. .
« A oxplicnç.io cln<la polo Sr. cx-mun•tro <1n • A reforma qno indicamos sorin macs rn-
gnorrn n~ cnmnrn doa doputnrlos J'll·"o" )lOI' ciomll o provoitOS1 1\ instruc~fio d" infan~nrin
«Zio osto panto o•soncil\1. . · o cwnllnrio, do quo a inicio.cln pelo o.•·mimstro
c O ostuch tiM armas, qno fnz pnrl~ dn da guorrn, mal neonsolhndo som duv1dn.
instrucção praLicn., trnz ,como eonsorp1oneu\ o • A creaçllo do cureo •lo nrtilha.ria nn oeco\.1
dn polvor, o rtas mnmçüos. So;n conhocor ,Jo infnntnrin o cnvl\llaria tio !tio G~nnrlo rio
principios1lo chimica, como 11odortn.m ostttdttr n. Sul , . rost..bolorirln pelo rloc1'eto do l-1 rlo
so ANNAES DO SEN,\DO

)•'cvoa•oil•o d~ 187-J, ni'(u tom tiiiUUGIIl justifi·l da iustruo~Ko pratic~ dlldllloirod, ljUO Ó ljUo•i
""~no. uullu; ullivilmdu o• uot•pod do )le•~do wea•vi~o
• Si o l'oijlollelecimouto do cu1'•o dof(uollus de gu11rui~no, <tua nusorve todo o touopo
duu• ultima• a~•mus ora umu uecoslii~ade de•de do~ •ol~udo11 e illlllodo-os de f•~ea• exeroioio11,
a~uito sentida ua pro1·incia do Rio Grande, sem os 'luuew n4o pddo haver tropas disoipli-
oudo ost·1cionnm cou;tantemento quatro regi· nndua.
monto• de cuvullori:l e muitos llutalhnos de • l'oa•ia sido maia llro1•eito•o promove&• u f1•e-
infantarh (ach&almente liOitl, o IOI'QO elo no""'"' •1uoncin u•• Oilcolua roghuontuoa, dur 110 soldado
uatalhilo>), alhn do impedir o truuaporte para " os m 'ias do apreudor u lea• e a escrevo&•, llono-
colrlo doJ n<uito• alumno• o. f."cililllr-lbes a m·a- ficio de 'JUO infelizmente !'indo g~ta sómonte
nutonçlto perto do suns fa1u1has, a IKOsmu I'&Ucro umn poque1i11 pua•to do$ de mfnntaa•aa, do CJUe,
nn~ •o )'oderiP. invoc:~r em re~ 1çdo no cur•o d~ a·onliz~ado umu. idóa d~ u!n do sous !ll!toces•o-
llrtalh•raa, poa·c1uanto do.<do muato tempo quo :~lia roa, 1nau~rurur um11 lubhotllocn au1htnr, que
oxiato 11ponna uan regimento dana•ma de guar- sómonlo 11proveitaa•li nos oftlcinos estudiosos e
niçdo. nada ás prnçl\s do pret. .
• A Allomauha parn um e.~ercito, cujo elfec- c Pt'Oporcionnr a leitura do livros n q11eut
til·o do paz monta bojo a 435,486 homens, dos nno subo ou nao to1n tempo par" ler, uno
'J"""" 5-1,152 pertencem IL artilharia, 1•ossuu nos parece que soja digno dos encomius que
umn só oscoln .do nrtilh11rin o ongonhuria, si- foraua ~isponsados uo ex-ministro da guerra
tunda em Berlim; na Frnnça, cujo oxorcito con- pela ca·o~çfio do que ja achnva-so iniciado por
t~ actualmente ·140,787 homens, o n nrmP. do um d' seus illustres untocossores, que nu to-.
artilharia 38 regimontos ·com 55,029 homen<, rizou n formnçlto do umn uibliotheca u.. repar·
oxi•te np,mas n escola do upplicaçilo do arti- tiçilo do njudnnte general destinado nos mili·
lhariP. o ougonharin, ent Fona•inoblo•u: nn lares, qu•> ostil•essem om condições de aprocinr
Russin, cujas forçM montam om pó do paz no e aproveitnr um tal uenoficio. Ao moamo
on01•mo ofiàctivo do 832,817 homens o • nrma. tampo quo o :Sr. ex-ministro mostrava-se tão
do lirtilharin conta 369 baterias! 92,535 ho· intorossodo pelo doso'nvolvimento dn instrucção
mons), Jm somente uum oscoln supea·ior p.1ra no oxe1•cilo, expedi& o nviso de 14 cio Dezom!Jro
torma1· olllcinos dn nrmu.; om lnglatorro\, ape- do anno findo, ro~:ulando n matricula no curso
nas " Royal ..lcadcmy, do \Voolwich, forno- preparnlorio das escolas militares (aunexoaore·
co o numero de ofliciaos noccssnrio d; 227 bn- lntorio dll guorrn) no qual do terminou, om vista
torins '!UO formnm as cinco brigadas do arti- do grande numero de candidatos, quo n metade
lhariJL (220,500 homon•) do exercito perm.l- dRS vagns oxi;tentes fo.•so destinada às proças
nonto cm tempo do p:1z; a Austria cuja nrti- d~ prot o n outra metade nos paisanos que
III' ri:~ do oxo,-eito cm pó do p IZ conta 30,70G como aquollas fossem npprovndos no ox·lmo de
homon;, distrilluidos por 13 regimentos do ndmissiio.
camp"'1ha o 12 bat.-lhõos do pr.1çn, possuo Iam- c O curso p1•opnrntorio foi croado com o fim
bom uma ncndomia para formnr oftlciaos do ·ar~ espacial do fncilit u· u instrucção ontroas filoir"s
tilharia o ongonhar1n, om Vionna. · do o~orcito, proporcion:10do às praç•s, que
c Nas potencias do segunda ordem, se ve n gorai monto v•vom do mosquinha soldo, unm
Bolgicn, cujo exercito porrnnnonto monta om oducnçi!o gratuit' o indispensavoltnr• lu ui-
pó do pnz a .·15,000 homens, dos qu&os 8,051 lital-ns n tr.1zor m·1is t'll'do ns dragonas elo
pertencem li. nrtilho.ria, o curso desta arma ó oftleial.
dndo om um:> sú o•col• miliL~r-1\ de Bruxei· c Si as vagas nosso curso não são S!lfficiontos
las; "" Sui~sn, dn mesma sorte, n oscoln do nr· p:~rn os cada los o inferior •s, nlguns dos quaos
tilhnria o ongonhnria do Thuno ó a unicn n for· )•Í tem mai• de sois annos do 86rviço no. tiloil'l'
nocor oftlcinos da arma, que conln. 20 baterias o mais do 111111, voz se tom nprosonL1do inutil-
do cnmpnnhn, quatro eo1upnnhias do posiç•io, monto a matricula ; c .mo so vai attendor n
sois de pnrquo o solo de trom do pnrquo, com prol •nçlio dos pninnos, que om gor;ll npro1·oi·
6,513 homens. tom-so do curso das escolas militares para
« No Ba·nzil, ontreL~nto, cujo exercito conta oducarom•so o abandonarem logo apó< a car-
aponns troa rc!'imontos e quatro bntnlMos do reir.1 d••• nrmus por outra maislucr.,tivn o às
nrtilhnrin, com "força rlocrolada do 3,105 ho- vazo< niío bio honrou 1! 0< oxnmplos nbun·
mons, que ncha-so reduzida nctualmonlo n dnm, o hojo ó s:•bido gor.llmonto quo familins
1,975, (Vide o mnppn quo ucompanlm o roln- nu •stnrhs procuram a escola milit:lr como um
torio dn !;Uorrn.) n•lo julgou-ao unstnnlo um só moio oconornico do oduC!lr os filhos, quo em
curso do nrtilhnrin, o foi-so crcnr outro, com tampo opportuno, 'cnnsoguirlo osso desld.ll·
accrossimo do dcspoznst parn. qno não tinhl\ o rritum, doixn.m ns filoir.1s do OX!!reiLo, nindn
governo nutori7.aç<io do corpo logisl•livo, so- qunndo tonh 1m do d •r substituto quo, om todo
monto com o fim do urmar 1\ populnridndo o fn- caso, custa muitissimo mn.i• bar.llo do quo.u
,·ononr ns tondoncins do emancipação com quo erlucnÇilo primaria o secundaria durante nlgun•
Ronhn·so na provincin do Rio Gmndo elo nnnos,
Sul ! ! ! . • • c A osso cnlculo ogoislico rio muitos oxtr.l·
c Sorin son1 duvida mais ntil RO oxorcilo <JIIO nhos no oxorcito sncrincon o illustro pr~pafla•
o ex-ministro so tivosso occnpado do por om dqr rla instrucçr1o llo c.ncrcito (como nppolli·
pratica a lei do nlistamonto, afim rio cornplo· clon-o o Jornal do Collullarcio) mais do com
mcnt.nr os mingondissimos 13,500 hornons a quo inferiores o cnr!olos, quo tivornm rio rogro~snr
rortuziu o oxcrcit.o n. ~Situaç•lo dominnnto; qno n R'111H corpos, rhl cOrto o do Rio Grnndo do Snl,
tratasse ontiío elo promovor o do!ODI'olvimonlo ~nnsonrlo niio poqnonn dospo7.n nos coíro•
SESSÃO EM 27 DE J u:; HO 87
llUlllioos, upeznr do governo haver-lhes oonce. gm outros ll"i~es Ulll offioil\1 do cort>o oa1>oei~l
illdo lioen~u l""'" e•tudu.r, e alii'UIIN dui 1111"80 vi•a. a• IIII\&• alta• funoçllos do <jUO u do peda-
hn •l ou 5 annos aguardam u 11U• voz de &un- gogo de companhia de a.dolesoonteal du estu-
tt•iouln! . dantes militares, verdadeiras slnocur1110 dignas
c U&ua escola do exercito dd profo&•encia aos &O&uenLo ~011 cuida~oa de algum iuvuliJo j~ re-
pahanos 1 qu•> receiam o oerviço dn 1lhh'l\ e só formndo.
11ojulgam garuntidos dont&•o dos muros da~uello • Supprimiu-so o lognr do segun<lo com·
estabelecimento, e repelle 011 tllhos do oxorcit.o, &uandunte da e•coln, para f•z •l-o rovh•or 110
<tuo moia ou menos jll oonhooem a disciplina o de commandaute do corv.o escolar, com um uu-
<>s deveres olont•mtares elo soldiLdo ! ! , , , mero~o estudo maior, inteiramente inutil ao
" N&L Allomanha, para ontr,\r-se em uma 11m a quo destina••e Po escola militar-" in-
escola de guerra· ó preciso pelo menos quo o strucç4o· thoor'.cn e pratico do• futuros officiaea
eandidato tenha cinco mezos do serviço om um do oxorcito,
eorpo nrregimentiLdo. Entra nós o paisano desoo- • Conatituido, como ncl>a-ae actunlmento o
nhe~ido, gue ainda nao jurou bandeira, ó prefe. corpo de alumnóa, tendo mai• de 100 oftlciaos,
riro\o ao 1nforior do 5 ou 6 nnnos do proçn, con1o p!ldor&i formar e fllzer ovolu~~e• 1 cerno aa
bôn oonducta o todos. os requisitos pura unid11des tacticus corro•pondentfls 1 Entrnrlto
nprovei~1r nos estudos. cm fórma 08 omcinoa alumnos a par diiS Jlraça•
.. r: C.lln-se, decretando-se taos medidas om de prot e •ob o commóntlo de subalternos mais
lovonblr o uivei mo~al do soldado brasileiro! .... modernos do que muitos dellea 1 ! Fiel\r4o de
c E o que maia ~inda ndmirn, o governo parte n-.istin~o Ú.< manobras exocutiLdas pelas
quo sabe do numoro dimil\ut.o de vagas quo praças do pret 1 Nosto CIISO ó nponaa uma
dilo-ao annunlmonto no cur•o pro~nr:.torio dns parto do corpo escolar quo so reune e faz exer-
~•colas militares 1 concedo licença n conto- cícios.
naros do prnçaa o officines, mnndn-os aoguir • Umn corporaç!o, cujo pessoal nlto guard•
para as ruesmiLB., quando ó corto quo suns a pro~orçaD do 1 postos marcados parn os ·outros
portas nilo se abrirllo para rocobol-os ! Fnz si&Uil&iroa, e nlto póde formnr o seu conjuncto·
assim uma despoza d11pla com passagens de ~ara fnzor ns ovoluç~cs dn ordenança, nito o\o,·e
ida e volt• complotnmento inutil o prqjudicia.l aor considorndo um cor110 arregimentado. Nilo
alóm disso no serviço dos Co)rpos do•CalciLdo, tom, portanto, razlto do ser a croaçac do ex-
<lesses olficiaos o prnças. ministro o nom se concebe fjUO o vorr!&Ldeiro
c Porque nno regula-se 11 concess!io diUi li· comlllllndanto dos nlumnos soja outro quo n4o o
cençns para ostudnr polo numero do vagas proprio commr.ndnnto dn oacola militar. Bem
provnveis, o ovita•se assim essa balburdia quo annly;adas todas as reformas do ex-ministro
d&i.-so no começo do todos o• annos1 dilo gue;'l'll, trazem este cunho ospocial : au-
c Somos partidarios da instrucçac no oxorcito; gmonto de dospozn. app~rat~. o no fundo nad~
sem olln., som o rospoctivo curso d:nrma ha do renhnonte util o ~ratico p~r~ o o:xoreito.
muito quo nito ao devia tor promovido uma só cujas nocos•idr.~es não teve S. Ex. tompo de
prnçn ao primeiro posto de otficial, co111o acon- estudllr por si mesmo, o, como outros, julgou
tece desde longos nnnos nos oxercitos .euro- que tudo consisti~ cm <>xpodir do fundo de se.u
peus; desejnmol-a,poróm,real on«o tlcticia,pM'a gnbinoto 1\viaos, om promulgar decretos. re-
fa.zer . crer' quo o governo promovo-a, quando volvendo o nltorllndo o que havin encontrado,
muitos das modidns adoptadas no d minio li· som indagar •i o torre no ostn\'llo preparndo p~rr.
bera! têm obstado o sou desonvolvimonto; rocobor n.s somontos, quo ineonsciontemonte
ontroolla.s, ospocinlmonto. ti. róducçlto das von- atirava n osmo, confiando tl•mnsiado om sou•
cimentos dos alumnos, prnçns do l>rot das cs- consolhoircs.
colao militares, qu' do soldo o otapa dos seus c Ba-.l.n.rio. pnrn. Jlrova. do quo n.vo.nçnmos, e
rospoctivos postos de inferior. foram, com a plano do roorganiznçao do& quadros d~ oxor-
croaçito do corpo escolar, rodnzidos aos do sim· eito, quo apresentou, som consult~r os vord~­
.pios soldados, i ato ó, 11ponaa 3$ monsaos, com doiros o poucos competente< n11o matori!', quo
o quo l\llo ó posaivolattendor &\mais simpias contam-se outro nós, o quo n~o so apo&a nom
necessidade do acoio com 'que devem n~rosen­ no exemplo dns ontrns nnçuea, nem n '" nocas·
tor-so. Muitos inferiores, quo nlto dispunham sidadcs poculiaros n Rosao pniz. ~ • ·
de outros recursos, viram-ao forçiLdos n podir O Sn. JUNQUEIRA :-Silo muito sonsntas ossns
desligamento da. escola. Foi o roa·Jll.ado da lu-
obsorvn~õos todas.
xuosa croaçao do corpo oscolnr, quo aponns
servo por.• omprognr officiaes como..Ccnmmnn- O Sn. ConnKtà : - Esbio propostas naata
dantoa o •ubn!Lornos das quotro companhias do CIISil a\gumM providencias que so roforom ao
nlumnos do quo ollo so compõe. serviço do oxorcito o quo constam do troa ar-
c J~ssos empregos dovorinm BOr exercidos tigos ndditivos publicados no JJia&'io O({leia! do
pelos instructoras o n,judnntos ·da escola, pois bojo, sobro os q11nOB julgo que o nobro minis-
não oo comprohondo como o commnndo do uma tro dovo informar,. p..rn que o sonndo doci<b
compnnhi~ do nlumnos, quo tom instructores, como fór mais acertado o conveniente nquello
lentos o mostres o•pocinos, cujo tempo ó intoi- serviço. .
ramonto absorvido polns disciplinas oacolaros, E si o nobro ministro nceit~r l' llutoriz•çilo,
quo fnzom nronna o sorviço consontanoo com q~o em um desses ndditivos lho ó · concedida
os estudos, possn nbsor~or a nctividndo do nm para rover o rogulamont.o da oscolll gorAI do
cRpiUto do corro sciontiflco especial como podo tiro do Campo Gran~•. desqjnroi quo S. E.:.
pompoa•monto o docroto do sna cro11çilo 1••• indique om que bnaos pretendo nss3ntl\r " re-
I
ss Ali'li'AES DO SENADO

forum. n uoLt•o miui•U•o soguMmunto ncoitlll'u E• tA t•a<lno~no o ') uo imtlOrtll, cm rolnçaa no ·


"t•utori~a~M. poio <(UO n podo uo •out•oh•torio, ph•no do obr.ts mihturo•, q•o o nobre ministro
uo 'l""l d~olurn •1110 ucoítu nw Ln• ·• íudicnduw totn ooncobido 'I I
l'"Jo •eu tllustN untocOMSar. Espot•o <(Ue olia nao sir~•n do ju•titlcn~no pura
!•to, rut'IÍIU, nao <lí•pouan n j>orguntn 'I UO fi~ d'oixnt•-•o oru nL~nduno o !Jllt~rtol em "onstrucçao
a~. ~X, llOid <tl10 O \'O•Sii'Ol ljUIJ alguma modi• nn provincia do Put•an~. Ou nao •o do viam tet•
tlca<;ilo • • touh11 dn<l? uns •un• idóa• dopoí• quo como~ndo, ou uao se dovom deixar ugot'.t om
nt>ro•ontou o t•datorto, 1\bandono t~quollas obrus. !is tU nllí o 2• .corpo
Nito po••o tet•minnr n parte rorot•ou to .no do cavnllarit~, o do•do <JUO ello tenhn de perm~·
oxot•cito sou\ ncompnnhnt• o nobro ministro nos nocot• nr> provincin, neces•at•io ú que •e lho da
do.;e)o• <jUO tom mnuiCostndo de nrrodiU' n tro!'" nlojamonto convenienLo •.
Jo ltnhu do •erviço do tlolicin, o som pedir-i to 1\lns, si o neuro ministro 'tom d~ moditlcnt•
ittfot•mn~õo• licor~:>. do contrato put'"· n coruprn profundnmente o sou plano de fortitlençGes nas
do t•owolvot·•, pat':>. n , 1u~l foi nutorhndo um fronteiras, om consoquoncil1 dn roduc~lío, com
~fficial '1 ue •o nchll nn l~ttropa. A• ultima• Íll· <rue unroco que concorilou na cnmnru do• dopu-
forutnçuo• do nobre minist<'O forom quo mnu- tndoÔ, sinto noce•·idude do pedir a S. Ex. 'luo
<lnr:~o sustat· n compra do t•ewoll·ot·• <lo systoma roconsidure 11 mnterin.
coo<lemn~do pela commíssito do tnolhor~mouto Desejo concodet• no governo os meios
lto mu.teriul do exercito, o ~uc ngutu•dn.vn. precisos J!OrA <jUO o Br..zil nno ••)• tomndo
rcspostn do officinl, Jlat·a. s~bor si alguns do aorllrOZt\, com os J•i•u:oit guo d nhi vêm,
dos>cs rowolvors for~m. ell'octivnmento com- <J.unndo se derom circumstnnctn• cxtraordin:~oo
. Jlra<loH. Prosoutomonto o noLt•o ministro devo """• ,1uo foli~mente nilo rocoio neste mo-
ter informa~1íos oxnctas. Si n •u" ordont clto- monto.
il'OU n temJ•o de ovitnr n compr~ do urmarnento o.. l'rimoiro• de•nstre.i militnro·• sno de fu-
conUomnndo, íoJ•am, t\0 menos, ovítados os nostis•unn• consoquoncias, cm rolnt./lo 11 qunl-
n1àos rosultndos dn nutot•izoçilo, mns nuncn isso quor c:Lmpanhn. Por isso nao desejo quo me-
servirá pat•n justificar n 01•dom, que se dou, didu• 'lua o gol·orno tiver ~~tertadamouto
1'"~'" n comprn de nrmnmonto 'tuo n compotonto combinndo p:tra evitar esse• dosnstres sotTram
eommiss<TO do profissionaos hnvia doclnrndo na oxocuç:iio.
improstavol. , . Croio que, com n ro.lucçito, ni!o sotrrom as
.Aincln !liío pudo nt~nnr com " rnzilo por fJUO do que mo occupo, uma voz que o nobre minis-
fo1 autor1zndo o ·otncml <(UO so ncha n' Eu- tro nolla concordou; ontretonto tenho tLlgum
rop:L em commiss1io pnrn a comprt\ do um roccio, à vi-tto. dos termos in~ist·•ntos om CJUO o
nrnt!'mento que havi:L sido rejoita.do, o p~r nobre ministro podo a concossilo do crodito
ntottvos I!To proce<lontos, qno o nobre mi- quo propo~ •.
nistro os acoitou intoirnmonto. Tratn o nobre mini.Mo dns duns colonÍI\8
N" pnrto cm 'JUO no nobre ministro cnbo n>ilitaro• rocontomente cre.1das na p~ovincia do
rosponsnbilid:ulo neste negocio, S. Ex. tom Pnrnnu, M do Chnpocó o do Chopim.
procedido bom ; niío ratitlcon n ordem. Sn- Qu:Lnto n e•t<L, o nobre m.inistro nindn m'to
l!on•lo quo so estnVI\ trntnndo do compt·nr nr- noticia n. sua funduçlio. I>' po•sivol, poróm,
mnmonto condomnrulo, mnndon immodintn- q_uo J>Ostoriormcnte ú. npro•ontaçi!o do rol!Lto-
:ruontf) sustM' a. compton ; mns o que enroeo rto tonh<L o nobro minlKtro rocobirlo algumn
do .i ustificnçlto ó n ordom dndn nns e!rcumstnn· noticia <JUO comploto ns que dollo constnm, o
das elo quo o senado tom conhccunonto. sori<L ngr<~d:tvolp:tr;t mim sobor quo n fundnçlio
o Sn. F11n:<.\~DE' ·D.\ Cu:om,, clã um npnrto. j:\ so roolizou. ·
O $n. Conn&r.\ :-A ultitun vo>. quo ~nl!oi Qunnto ü colonin militar do Chnpecó, o
sobre nssumptoo 'JUO ontonrlem com o nums• nobre Jollinistro. diz quo o official chefe da
torio da gucrr,,, rofori·mo no usylo do invn- commis.,io oncnrrog;~il:> de fun<lnl-n julgu
lidos da pntria. Public.~ç1íos so tlzornm do- inclisponsnvol, p~rn · o<toholocor "" ba.os do.
pois sobro essa sorvi~o, o não creio sor o:d- umn proOcun doCas" do Imporia por nquollo
~onto t>odindo no nobre ministro <pto informo Indo elo fronteira, n cronÇiiO do mnis nlgnmiLs
M sonn<lo o <JIIO constn rio rolntorio do gonorol calonia• nn. mnrgom c"'.luordn do Chnpocó o
oncnrrogrulo dn in•pcc~ão do nsylo. Snpponho outrns na diroitn do Choptm.
qno o•so rclntorio j:\ foi presento n S. lix.
· Foi cncnrrcgnrio dn inspecção o general
Cnr\·:tlho, o nfin h:t s 1niio \"nntngom·om snbor-so
o rosultnrlo dossn inspecção.
Occnpnr-mo-hoi agorA. com nlg1ms do~ n.s-
sumptos n 'JUC ao refere o rolntorio do nobro
mimatro.
Por! o o nobre ministro, tratnndo do obr.s mi·
O nobro ministro apenns ncroscontn quo,
importnndo dospo1.n '·esta croaçilo, o poder logis-
lotli'O rosolvn o quo tívor por m11is ncertado,
1\lns, que bases nos otroroco o nobro ministro
pnrn oasn rosoluçtio7 S Ex. sympMltisn com·
n irlón, mM niío nos habilito pnrn tomarmos
qunlquor doliboraç•io! l~rn nocossario aproaon.
tar polo monos o orçnmonto dn dospoZI\.
·I
lit~ros, qno se lho concodn pelo monos o credito Nossn. mosml\ falta incorra o rolntorio quando
quo solicitou, afim <lo podar J•vnr ~ otToito tr11ta do so.•viço r!J trnnsporto.<, porn o oxorcito.
ohrns.importnnto' "'" prol'i ncins limitrophcs. S. llx. podo nutori~nÇiio pn.ra croor osto corpo,
Pnroce, ontro~~nto, 2"" o nobro m~niotro co'!- o aerosconta:
cor<lon com n rcrln~ÇKO da vorbn. S. Ex. pcdtn
730:000.~ o n cnmnl'o\COMo~ou-Jho simpl"smonte " Um" vo1. concodi<l" "nutoriuçAoquo poço,
C.OO:OOO~. o foi to o orÇIItnOnto poli' ropartiç•io compotonto
'.',
SESSÃO EM 27 DE JUNIIO 89
pura roali~açilo tlo •orviço ~o <JUO tJ•ato, SOI'II Si mnit11s vcze• mo empenho n•• cli•cu••~cll,
ontllo ~olicittt.tlo o nacodd.U.I'io ct•mlito, » tenho ijOulpro um mir~ d1~er no menor nuruero
Mas <JUb OJ;>b.,raço onuontrava o nobre mi- clu p•l•vrnij o ~110 julgo ·uilo poder omittir para
ni•tt•o em !Ljlt'Odeutut• logo o orçamento du o acerto da• d •ltbol'uçõed,
dospe~n 'I E nam na"to mo.uentu rewultu. inconveniente
!'ais U!o clOViJI'ÍII O governo .de•ejnr fJUO O ul:.:u1u d11 <li•cus•llo 01u quo nos uchamoo OIUIIO•
~odot• legislativo, tl'alnndo do conceder uma au• nha<lO~, W certo que ho pareceres da respectiVa
IOI'Í~açilo somollumto, soube••o om qu:.nto oll!l commts•~o •~bt•o os orçamentos que a camara
imt•artavu'l l'a~·~ r1ue r1uerot· o governo mu· dos deputudo11 nos te1u enviado, o podoriatuos
n!N~ do•dojn deuutori~açilo, quo o polar lo- trotar logo dos· orça1uentos doo mini•torioo do
gJOlallvo nilo pódo concodor som conhecei' n ~otrun.geiroli e do imporia, mas isto é •gora
dospe~a 1 u•roah•• vol,
Ainda quando houvesse a melhor •lisposiçao Po~r communicnçilo do nobre ministro de es-
do attondor d• propost'as qu • o nobre rnini•tro trangeiros, o •Ónado foi informado do quo S. Ex.
nprosent" no sou rolatoJ•io, so••ia impossi vol fa- •o uch11, infoli..ucnto, onformo, e n4o poderâ
zei-o, pois quo nlto sei como se holo do con- com;•nro•·or ds sessões durante algun; d1ns, do
ceder creditas. sem se indicar a somrna ! E o· sorte quc ter.'• do s~r espaçadu 11 di•cusdo d>sso
poder legislativo n4o tem meio para avuli"'' orçumento, ate que o nobre ministro possa
nem approximadamonte, quanto mais co"1 e<· compnrocor.
actidilo, qual a somma oxigida pelos serviços Pelo ~uo respeita _li di•cuss!o do orçamento
indicados pulo n•>bro ministro, do mimst rio do imperio, ó ella impossível,
Algumas explicnções do nobre miniatro do porque o senado ainda n~o recebeu o relatorio
precisas om roforeueia. a ta beiJa annoxa no seu de.so mini•terio,
relatnrio, domonstr.•ndo o ostu~o dos cr;ditos O Sn. L&ITÃo DA CUNHA :-0 parecer jo\ esta
concodidos 110 ministerio dá guoi·rã, . na. mesa..
Por essa tabella vê-s 1 que ha do{lcit n:ts
vorbllfi-:Corpo de saude e ho •pit~es-Praçns do O Sa. Conn&I.\:- Jll o•t~ i~pr·~•so, mils ô
·pret-Dtversas despo•as e evontunes. impos•iv •I ~ discuss~o. porqu · a·ndtt n!o foi
O quo tom proposto o nobo·o ministro para distribuído no seu ·do um •ó xomplar do r.•l•-
regularizar este o<cesso do dospoza? · · to~io •. Por i so, ~indtt quando pu.l•>s<cmo• pr~o.
Uma das verbos cm que igualmente so dava sctndlr d·J oxamm >r o nsmmpto d1.qu1 tenho
dcfl•it ern a do obras militare•. Para e•s~ o tratado, par t dar maio rapi ln nndam1nto á lei
'nobre ministro pediu o ·obteve o credito naco•- do orç.tm m~o, o n_osso propos'to soria hoj' som
•• rio; está hc~jo habilitndo p:tra onc •rrar ro· consoquonen, pOls quo o o.~onn.c1o, a ntto oceu~
gulat•monte o oxorcicio de. 1881-1882. !lias par-•o cmu o orçam •nto da de<pcza do minis-
nllo mo consta qno S, Ex, tenha tomado pro- t •roa cMgo do nobre niini •tro d• guorrn, que
videncia alguma cm relação ás outras vorbas t•Hil sido •:>~pro prompto, faço-lho o,tajustiça,
quo o.~tlto no mesmo cnso. no cumpr·monto do s •u dovor P"ra com o par-
lo.monto, ficaria inbibido do proa •guir na dis-
A tabolla anncxa no rolntorio tom a data do cu .. sn:o do" orçunontos.
iO do Maio, o, si j~ cntü.fJ so contava com Di~o isto p or11 ,justificaçoio dos ralhadora• do
deficit, hojo quo réstnm tilo poucos dias para soo.t·•~o. Eu cr.,io-mo jd .iustificodo porantO &
termina:- o oxorcicio, o nobre ministro dava optmão p la p >rt1 qu•J tomo n~ dis,u•do da
ter cscln.rocimontos mnis prcciHos; o, si loi do orçn.monto; sou n>~siduo n:t tribunS~r, mas
aquoliOL sua ostimativn tom sido conftrmnda, os- d •sd1 qno o:oupo um Jogar .na roprosont•Çllo
poro quo S. Ex. n~o doi :o cncorrtLr-so o oxor• nocional nune1 fui accu•ndo do prot lndor, o
cicio do modo quo nollo figurem dospozas etro- aind:~ nito us i dn p•lavra como arma. (Apoia-
ctuodas som o correspondente cr.'<lito legisla- dos.) Fnço eon<tantomonto U<o dolla por julgar
tivo. qu ~.assim conv má. enusa publica. · '
Digo isto l'orque estimarei que o nobre mi-
nistro ni\o don:o mais um exemplo do que valo 0 Sn. C.\STnO CARREIRA : - Sempre ouvido
a loi do orçnmonto. S. Ex. ainda csb\ om tempo com o· melhor .agrado do t dos, , ...
do providenciar do morlo q uo com toda a rogn- O Sn. Colln&u :-A:;radoço no nobro·sena-
lar1dado se faça o serviço da con tabilidado pu· dor o son obsequioso np~rto. N!io do•ojo
bliCo\ nn. pn.rt1 roln.th'a no ministorio n. 11011 •ontar-mo •em liqui~nr um l'onto do que mo
cargo. nccnpoi no comoço das minhas observações: en
O nobro ministro nilo tor:i seg11rnmonto visto disso r1uo a camnrn tnlvoz niin podoss1 hoje· ca-
nns observações com que tenho occupndo n s11:\ l obrar son:to ; o nobre ministro pódo info~mnr•
oscln.;oeid:\ n.ttonc;.iin o menor dose,jo do prntcl:Lr mo si h011V1, 1
a doltboraçoto do sonndo sobro o orçnmonto da O Sn. ~h~rsTno DA Gu&naA :-N~o ltottvo.
dospozn do ministorio da guerra; noto tenho O Sn. Connm.\ :-Bom. Tenho coneluido.
tro.tndn dostn. ver., como som pro, Bonl'í.o do ns•
sumpto do intorosso publico, cujo osclaroei·
monto muito convem: o nem tem hn.vido c1n O Sr. ,'\dl'on"'o Pon.nn (mini.•tro
p:trt·' do sonrvlo cm nenhum:!. das dia ussi\Os ria .Qucrl'a\:- Sr. prosid nto, o nobre aunador
outro prnposito ~onito o do cumprir por stt~l qno Rcsibn. d•1 or:lr, c.onrlniu o sou discursd
pa.rto o 'PIO inemnbo no·pn.rlnmonto fWll'EL o os• como qno '/uorondo justinenr-so do hnvor to~
clnrocin1onto rias quostõos que intoro ~s•Lm !'1. mrvlo n p11 a.vra no l'l'caonlf) dolmLr); S. T~x..t
nação. ~oróm, noto oncontra rnzdu alguma para suppor
v. u.-12
00 ANN;\llS !lO SllN.\llO

<JUO o oMJOI' <t'IO tuiuu houi'U do ucLuuhuonLo ohin•, l>Ot' iaso, ,1uo 11os•a cnso, o imr>osto do •~n·
di.l'iHir-•o no &'Jnudo, ostrunhuaso qu:llCJ.UOI' dia- guo se tor11ul'i1L muito po01do 1""'~ ulgum~s fro-
oua•ao sobro nsSUIIll>tos I'Ol'OI'Ontoa uo mulisLOl'lO gouo~i:~s, atLrmtn a cirouUIIittuloiu cl(j nll:o ox.ili-
<lu guorm, tit•cut o• nlistamenLos do todus. •\sshn muit<Ls
O Sn, COl\1\~1.\:- O que disso foi 0111 jus- <lua quo uindn nao fi~OI'um o nlistmneuiO, fi·
tificn~no doa.r,~lhndoros do aenudo. cnri<Lm com o p1•il•ilagio 1le ,n~o fornocot• con7
tingonto nlgu1u, ao pnsso <JUB u<JUOllns ando 11lot
O Sn, 1\hNISTl\0 n,\ Gu ~1\M:- Acoito, pelo foi cumprida fi'"'''iam com o g1•nn~o poso dacluello
conLrn••io, sempre com lll'n~ol' quul<JUOr. elo- imposto,.
monto <lo discussKo l'"''n me gulul' com couho- Sr. lli'OBidente, L'>nho roconnnonda~o nos pro-
eimonto· do cuusn nesses nssumptos espinhosos sidentes do prol'inoin pnru fnzorem oll'ecti\1L8
do <JIIO tonho do occupar-mo, . "" ponna o us •nultlls dlllai contrilo nsjunLns do
O Sr. Col\ll~IA:-g os tom trutndo coni oh•· nlistumonto <JUO doixnrnm do cumlll'ir o sou do-
cumspocç~o. ver, o ultimnmonto oxpodi umn circnlnr cha-
O Sn. 1\hslsTno Doi. GuEnl\A :- N«o posso mem do n aLtonçno dus 1\Utoridndos p11M\ osso
fult:tr no •levar do ngrudocor no honrudo senador serviço, que ó do gron~o importnnciu o no qual
as folicitnçilos <JIIO dil'igiu no ministol'io por ao ·OSLtlo ligado• intorossos vituospnrn o nosso paiz.
ter dis•ipndo n crise do quo dorito noLicu• nl- Com os dados existentes nno podori" o governo
guns jornnos; o cabe-mo a sntisfnçno do con- fu1.0t' uma distribuiçlto do contingentes 1'"''~ o
stntnr <[U6 sompro que tenho vindo uo senado sorteio, som h• forir inLol'Osaes o commottor
S, Ex, mo pouhorn com folicitoçiles pela vidn mesmo gr~vo injusti~"· om ••olaçno á numerosa
do g".lbinoto. populnçlto do lmporio. ·
(,!uanto no proenchitllonto dos clnros do oxo•·-
A p••imoira voz-quo nqui vim, S. Ex. declarou cito o nobre sonnclot• •mganl\-so julgando que
que uno·se achava. bom tl•l\nquillo pela sorte do s 1m pro houv~< fulto do volunll\rios poru'isso; pelo
ministorio, cm virtude do unta .voto~.ilo d. cn- contrario, o governo j;i umu voz tevo do mandnr
mnrn,. ~~~~~ o que S. E:t. revdnva do sun parto sust11r ;, ncoiLnçilo de •·oluntarios por ao nchn-
o into•·esse quo tomn pela vida tio ministorio; rem completas ns fileiras do oxurcito.
o nindn hoje de novo mo felicitou ; nilo mo ó
dndo, poróm, ncomp:mbnr S, Ex. nn disCIUIBilo O Sn. CorutEI., :-~o tempo dn socc11,
politica, porque o nobro presidente do sonndo OSn. ·Jih~lsTno n., GuKnn,\ :-Do co••to
bom podorm cltn1unr-mo !I ordem, desde que mo tampo n ossn pnrto ó <J.UO 8) d:l o,. o dcsful·
occupnsse do nssumpto n~o nttinonte no minis- quo, quo nlitls vai sondo promchi~o com u•
torio da guerra. uproscmaç~o d<l voluntorios, princit>nlm 1nto
O Sn. Connzu:...:.. V. E~. fnz bem om evitar em nlgumns provincins.
ns ponodins. Est 'lld .ou-so o honrndo sonndor om lnrgus
considnraçües rolnti vamunLo 11 gunrda nacional
O Sn. MISISTO n~ Gulll\1\A : - O honr.•do so- do lmporio. s,. g;oc. ooncordn ontretnnto M
nndor 11indn voltou uma voz n censurar go- o consoNnçiio dessn. institui,;lto como umn l"Csor·
verno, por nüe haver providenciado do rrompto, vn elo exercito (apoiaclos); recoin, porém,· que o
no sentido do oxocutnr-so n loi do sorteio mili- nlistnmont~ sojn todo ficticio, o quo n~o. so
tnr, o assim proonchor-se os claros o~istentos Lcnhn f,,ito confo••mo conota elos dndos onlc•nos
nns filoirns do oxorcito. ele 'lu' o governo podo dispor,
Do mappn quo so nchn nnnoxo no relntorio E nssumpto '}IIO corr., pob pnsLa do meu
aprosontndo <LO pnrlamonto so vô q uo o num oro collega o nobre ministro dn justiça quo som
do pmçns oxisLcntcs ó do 11.5~0, fnltnndo, duvida ton,.r.i no. cloviJu consi<lcrn~ão ns obsor·
por~~nto, 2.000 prnçns pnl'a. o es~•do .com Joto. vnçüos do honrndo S'nndor : o da minha parto
Posso, poróm, mformnr no honrado sonndor nito t~nho scnlto quo npplnudir o zolo .<J.IlO
quo postoriormonto tive comcuunicação d.•s pro- S. g,.. mo'stra paro. qu' n l,i sojn cumpr1dn.
vindas, quo nssogurnm jó sor menor osso des- Perg•mtou o honr.ulo sou 1dor por quo motivo
f&lquo do quo <l1i noticia G rolntorio, visto <J,UO se mantinha o corpo -do <llnmnos, om voz do
omnlgumas tom hnvido affiuoncia do volnntnr10s eontinu.1rom, como n.ntcriormonto, n.dtlidn.s n.o
para o exercito. b.<ttlhllo rio engenheiros nip1•nçna qno ostudnm
O governo não se l10 doscurndo dessas pro· na oscoh militar.
vidoncias, o ma.is do ulÍ11 vor. tom inform:úlo no S1bo S. Ex. 9110 o motivo qno clotorminon
parlamento 1\somolhnnto respeito. os"Ja, cro:1çilo, f01 o tor-so ontQntlido quo con-
Tenho expedido ordem nos prosirlontos do \'inlu ll·tr um~t orgn.niznç:"to ospcci 11 o mniK mi-
provincin pn.rn. IICLivarom o ong.1jamonto rlo 1 litar n osso< nlumnos, dostnc •n•lo-os d 1s praçns
volunto.rio-c, o nrio rocoio t~.ffirmar no HOnntlo rlo oxorcito como nntoriornnnto snccOll.i;\. Pn-
quo essas providencin.< h•io produ?.ido bons ro- r ·co-mo quo, tondo-so cronclo ~m 1~0 um nu•
aultoclos. gmonto do praçns pnrn o oxorc1to cli,JO nu moro
Quanto ã oiocução da lo i do sorteio, mais •lo orn apon·•s do 1:),500, foi e•so o moLivo do tal
uma voz mo Iom cnbirlo informar no p1rlnmonto organi7.1çiío om rorpo csp1rinl,
quo os dndo~ nintln nn:o siio sntfieiontcs \l:\rn. so E' corto qno n. org1ni1nç:io 1\llL,rior nito
(azor umR. di~tribuiçii:o oquiLMivn p lM r h'or~ns Lra1.il~ gr.llltlos incom·onionlos; ma~ tambom
írognor.in< do Imporia. o <lnhi puclo o son 11lo não \'o:jo qno, por so t.cr rr.•arlo o corpo do
concluir 'J.UC o governo proccdorm pouco ncor· n.lmnnos, B'llfro ~,.m o sorvtço, n ,m nngmonLasso
tndnmonLo si fizosso nm t tnl distribuição l.ondo muito H d •spozn.. O honr.ulo R"'ln ulor dovo tor
em vista só moa to o nlistn monto do nlgnmns paro- consnlhrlo n< Ltbcll•• do orçnm,nto o por nhi
SllSI!ÃO 11:.1 27 llll J UNI!O lll
,YOI' i <jUU jlOl' OH. L t!Mpocitlt•ll~~a tlU HOI'VirO 11~0 l'ost< uli••no o, port:~nto, di•co1•du co1upl11t~mouto
hDliVC gr.~udo :uq;uumto 1to de;~pc~t~. • ~~~~ h~~m:~ulo ljtUuu.lol\ qu lUdo ontond •u ,1un u.
0 h?nr11tlu H'IIIIÚOI' 11iud11 COilMUI'OU O gOVOI'IlO dl<trlbUIÇ~O tlo lli'UUIIIIOnLo Co1n~luin ftlru u1u
polo (IIOtO ÚO OOI,ISOI'V~I: ll fi'.>UtO <!11 commis• 01'<'0 }ll'ahuuuo J<ólO uleU distincto IIIIICCOS•ar O
•du do . ong?nhar111 tmht11r da Rio Gr..uúo 'do St•, ~on~olhch'O l•':•unklin Daria, poi• ontonclo
Su! Ulll ~fiiCIAl lj UO jlO,I'Lonc~ !la UHtlltiO IQIIÍOI' tiO <JUO S. E~. oeut comprohondou seus devore• ·o
a.rt1l.hu1'lu ; 1111111 S. Ex, n4o ignOI'II •iuo os11o p1•~at.ou uru ho1u • ll'vi•:o 110 1••i~ expedindo' o
olllc1ul, nllll- u1uito di•tincto, iam a uu 1·•a .- 0m. uvtso do 20 •lo .\gowto <le 1881, a. quo se referiu
P!e.to .do"'"' 11r1uu, ~ qug n4o lhe fultam as h11• O UObt•O ~OUI\dOt',
b1hta.~~os nooos• <l'llla !'llrll o bom d•JHompanho
d~ conuuiso~o •1uo }lto foi confiod11. A moom 11 O Sn. Conlll!l.u-Ntto couto•tai "VllntugeiU
ou•cumstnncla se d11 com out1•os otllciooo ~uo do• oxoroicio•,
e!"bora. portcnc~ud~ ao esto.do-u.11ior do artilha~ O, Sn. llh:n•1no D,\ Gu~tnlu:-Mas V. Ex
l'UI o~ 110 tlo prunom1 clusse do exercito, ttim <li•ao quo .bo•tnYII que os inferior?• portoncon:
to<IIIVIII o cuno do ongonhnrin o osuto iguul. te• aos diversos corpos tlo osorc1t.o viea~om (11•
monto no CIISO do Sllti•f•~ot• as couuui,s~os n uo ~e•· o tt)'l'enÚI~•<lo 1111 escola de tiro p~ru torem
lhos foram dodas. ., uonhocunonto dn arn11• Comblnin •
. Co!lsu.rou-mo o nob1;e sanador por cnusa d11 O S11. Connlll,\:- Eu disso que bast11Y:1 que
dlstr1bm~lto dos mod1co • do· oxr•rcito 0 podiu corto numero dossn• ILI'mns fosso forn~cido "
quq o governo dósso alguma providencia r>•rn cadn corpo.
fazor-so uma distribuição mnis Ot]uitJtivll o mais
e~n .ontan?ll com os :oc!amos ao serviço pu-
O SR. MI:SISTI\O DA GuEnl\.\:- Si todos os
sold~dos nllo poderem ía~or exercícios, 1inUo ti·
~ltco UIIS d1vorsns prOVIncu•• do lmporio. Posso
m!ormiLl' n. S. ?x. que do to~ho doixndo do vorom ossus nrma.s pnra. o·ostudo da sua nomon-
t.on:ar prov1~on.cms a osso rosp11to, o qu1 pnr!l claturn, o nlio scub~rem o modo mais convc-
mmtns provmc1as, onde nito hiiYin modicas mi- nio.nte do as m~nojar, o armamento Combl11in
litnr~s, tenho l'.roco~ido do modo quo ostlto JLI• ser1a, como d1sso, um · yordadoiro embaraço
tou~1dos seus JUsto~ rocla!'lo•. Bo momento,
cm tampo opportu~o,. o do nenhum proveito
1•orom, nao mo sor1a. poss1vol dotorminnr por pnra o nos•o oxorc1to,
uma or~em geral a romoçllo do grnndo. numero . Sr. presidenta, n!to chagou no mau conh"e·
do mod1cos, porquo som duvid11suscitnria justos e1monto neto algum do perseguição commotti"
r~clamos, OUltO anr•SO \" 0SS3S officiacs do OXOI'• do contr11 o capitão Carlos Augusto Forroim do
c1lo o tomp'! noco•sarw parn se propnrarem AssumpçUo. O honrlldo sanador mo h·t do fazer
nt1m do sogu1rom p11ra lognrcs muito remotos. a justiço do acreditar que ou nlio poderia con-
No ~ocanto ll distribuição do nrmnmont.o sentir, nom cooperar do qualquer modo, pnrn.
Combltun pol~ nosso oxo:eito, ·~orguntou o no· que um officinl do exercito fosse victima do vio-
brJ sonnclor SI so ~umprm o nviBo expedido om lonclnS. A porsog1liç4o a qoo S. J>x. 11lhtdiu
Agosto do anno pnssado. Posso informar 11 repito, nllo chogou no mou conhocimouto, non;
V. Ex. e ao sanado que llll maior parto dos S. Ex. referiu os fnct.os pàr11 ou ·podar prctii-
corpos já esta rcaliznd11. a distribuição desse doncinr s~bro ollos.
ar1namont.o; o niio comprohcndo quo s·• ce ·•uro O S11, Ccnnl!l,\ :-Posse dar a V, Ex, os do-
o govor~o por tor mandado .cntro~"'lr ús praças cumonLos. ·
do exore1lo o armamento que tôm cllas do om·
P•Oil'llr no CILSO do nlgum confiicto. . O 811. !lh:<1•·mo D.\ GuERn.\ :-Quanto ll com.:.
pr~< dos t'etoolvct•s no Europt< pelo Sr. capitão
.N~ ó corto, Sr. pr.osi?cnto, que o armnmonto
llhmo pudos•o substitUir convoniontomonto ao Uuartc,já tivo occ!LSitlo do informar ao senado
do systomn Cornblain. Si assim fosso Uiio se torin o quo h11via n som•>lhanto rospo1to : o:tpodi or-
tomado a resolução do fa~or nma dospozn nito drnn nosso oiH,ial JlM'll, no cnsq do não ter co-
J~oquonn pnra 11 substituiç.to do nrmamonto nn- lobrado cuntrat.o pnra n ac•JUisiçtio do ro1ool-
tlgo polns .nrmns do rotro-cargl\, inc1uostionn- .,ers Gúrn.rcl, mio o fazer. AttÍ bojo não rocobi
vclmcnto 1\s qno ao achnm modornllmonto comnmnicnçlío ILiguml\ dcorcn dessa nssumpto,
nr.•itM om todo< ns exorcilos regulares. Poróm, m iS ne~odito quo, si n'\uolln ordom lti chagou
como o sonndo comprohondo, o manejo dossM Ol'l'ortuiLI\monto, lcrr\ n1do cumpridiL, como ó do
nrmns nilo ó cousa tiio fneil, que o soldndo pos&~~ ospJrnr-so do espírito do disciplinn do dito of-
nprondor som lol-ns dinnto do si ; nlóm d' ser Oci:.l quo c•tt\ incnml>ido do tiio importllntc com-
preciso quo cllc conheça n su~ nomonclatur11 missão tU\ l~nrofm. '
e o modo .do sorvir-so do tnos nrmns.pnrn qu~ ·O Sn. Conm:rA:-1\!Mji• )10vin. tompo.
cm occnsti!o opportunn possnm ser Jlrovoitosns
o n!to nm omhnrn~o. · o Sn. Mr:~1s1no n,\ GuRnn.1:- Pois informo
Si nno •lermos nos solclnclos o nrm11monlo quo n. V. g~, qun nintlo niio ro!.'Obi communicn~tTo
tivo~om do empregar qu.ndo for preciso, n1to n.lgumn a re•pnito. · ·
osL~rlio ollos prop:trndo~ pnrn n miss3o que lhos Sobre o ""{lo do invnlidospo~so informar no
õ dostinadn. o nns ocr.nBiõos criLiens o armn.- s~Jn:ulo qu~ Ia. L·,nrlt~ idO lu ~oucos dinfl, o no-
monlo nporfciçondo sor-lhos-in nnt•s um ombn- l:ulo nlgUiu iuconv~miont·"B uo modo pôr fJUO
l'n.ço elo qno um m"'io f.'tflca?. pnrn. n tlnfosn. on or:L foito u sor\'Íço, flUOr no tocnnto tl n.Iimon-
parn o ntaq uo. · · lu~io •1ns prltÇI\~t, ttuor qunnlo RO nsaoio do os-
Um dos ponto• >Jtl8 mo pnrcco ftlra •lo quos· LA.b:-Jlocimo.nL·1, tumuí &Lij l'rovidflnciu.a quo no-
(,to !i quo a instrucç1lo p1'ntic11 ó in<lispon ..wcl cns·l c"bia.m, t.' i~ th·~ scionein elo qn*' \·rto eHA.s
pnrn qno o soldndo JIORS~ tfroonchor n Rtm hon· produzindo o olfoito dcso,indo.
02 ANNAES DO. SI~NADO

O ~lt, Cotut&lA: - 1·:· ""' •erviço feito 1•or 1neuta o qurmtum do (]111"1 carnco o govot•uo
V. gx, pnrt~. 1Ug'IU' Uti dOii(lOZUII fditus, , '
O Stt. llltNt•·rltO U,\ llu~nn•:- gm rebçno 1l Com" o •onado sol>a, JlUl'O tnos vorlms tem o
vorlm lJ:ll'U. ol.H·.l~ miliLu.&•ua, do\'O ·iut'u&•auu· ao 'goo:·orno uutol·i~nçno 1"'''"' nl>1•ir Cl'Dllitos su11JtlO•
li6UaJu '1110 U. COIUt,liiitidU do Or~iUIUOUtO d1~ CU• uumln.t•oa.
lll~l'~ p.'Opo• U\lliL l'••<hl<'\líO de 130,000$, COIII u,•a, nlio podendo. ou snhol' llO certo qulll a.
n qn!Ll mo conforuwi, Lontlo om v:RtJL 'lua us fJUilnti;~ precisa pilrn fll~·•r faca llO t/a{loil, sorn
nossus ci•cumstuncia• 1lnuncoit·us uao muito prJviu li<JIIi<lu~no das ullutlid~• dospo~IIS, ó in-
lnrgn•, não nos pet•mitto nttonuut• a grundo nu· •li•pon'RI'Ol <[UC I'Onhnm as domon•tl'llç~oa d•s
mero de olJru.a, e, u.indu. ma.ili quo, hnvondo eu r•·odncias. AntbO nao se podo dote••minar llO
solicitado da c uuara um crodilo do 100: OUO >. cor•' o ddflcit, ·
'Iuc 1110 fui concedido, pouin conco1•d"r na ro· Tenho, Sr. pro•idento, de omil.lir " minha
< ucçllo foi ta. • · o·,iniilo, conformo o deseja. o nobt'e s·mu.dor,
o honrado senauot• ha do •• luml>l·ar que 011 l' •lotivumonto n ulgun• aduitiv~• que fo1•am
110di, O mo foi concedido pelo parla.mento, O>SO hontom npr sontn<los "" s nudo. Quanto a dous
credito de iOO:OilU$, quantill pouco mni• ou desses ndditivos, roforontos lloutori~nç4oplll'n o
monos npproximlldu du'luellll em cujo córto govot•no rolormu.r o rog-ult,monto dn escola elo
concordei nn cnmnrn do• Sr.i. doputudos. tiro o <l olevnç1io do numero do l•hnrrullceutico•
rio exercito, jli ti o occnsiüo do doclurur ao s ,_
Esporo poder llttondor no p1•oximo exercido nndo qno estou do perfeito uccó•·do com o hon-
ás urgento.i rechun .ç:,os dllS provineins, con- rado senador ""la rrovincin dn Bnhill ; pois on-
coruenteti n obras milita.r 12, o entt•o estas prin- t•m<io q•to tuos modid.•s silo do Vll.nlllg~ln p11rn o
cipalmente as que so prenuom a• pro•.'incius do sor,•ic;·• o por isso o governo o.s ncoitn..
Mato Gro soo ltio Ur..ndo do Sul, onde tomos Q11nndo ur1ui vim poln primeira \'OZ pnrn dis-
quarteia o fortificações a conatruit· e n ropnrur, cutL.' o Jl.'tljocLo do reorga.niznçli.o do exercito,
por ruo p.trocor que u4o dovo·m osrorar muito 'JilO então s<1 achnl'n n" or~om do dio., j•l me
tempo. · umnifostoi no~s' sentido •.
O Sn. llhmA DE VAscosCELLOS :-O qunrlol Em relnçilo, porrim, no additil·o npresentndo
do. P..rahyba ostn cm osto.do deplorava!. P"lo honr.1do senador polns Alngrlno, cubo-mo
O Sn. !lltNlSTnO D.\ GuEnnA:- Conformo di7 flzor a soguinto docJ.,rnçllo: n modidn por
o nobre senador, o quo.rto• da Parabybn cst!l om ;;, Ex, propo&lll, roforinJo-so simplesmente nos
cstndo dcploravcl, o são esta<. n< informaçúo• olficinos <JUO ntó nqui tom estado nos;" com-
officiaes do pro•idcnto Ja provincia, que paro. missão estrn.nhng n.o ministorio dn gnorrn, m11.s
olla. rt!cl.tml~ uma quota, aHm Je a.~ttjndor-tte ~ com n. parinissão dos respectivos ministros, nn
esse sarv1ço. convic~r1o do ~ 10 lhos sorill contudo o tempo
p!tt'l\ o intorsltcio loliH promoçií ~s. ó do justiça
O Sn. lllctnA D& VA•cc:.cm.t.Os:-Apoiauo; ú (apaia,lo.~); il\reco-mo, poróm, convoni •nto ~uo
urgente. para. o futuro se adopto uma. rogrn divers1, isto
O Sn. MtNlsTno D.\ Gu&nn,\: - Censurou-mo o, n quo foi firmada, ct•eio quo om iSSO, em
o nobre senador por ter dito n,, camara que lllm rosoluç4o do consMltn, o dou lognr 11o justas
convtrin. da.r-so de•on\'olvimento ou mosmo.os .. reclamações da parto do distinctos officin •s do
!Abel ccr-s1 novas colonbs complementares nosstJ exercito,· por AO n.chnrom nnquollo cnso.
<ln do Chnpocó o Chopin, o aind" mais, por to r- Nestes termos ó qno mo paroco com•onianto
me referido :i nutor1znçiio pa1•a o. croaçllo do votnr• se qunlrtuor disposição, \'isto qu11 do
um corpo do transporto, não tendo podido o feito rcsnlvarü, por D<luidndo, os diroitos dos
credito necelisario. o!Hciaos q11o bana firk ncoil.:lrnm tnos com·
Entendo, S.·. presidenta, quo S. Ex. não tom missli:Js, nccroditnndo quo não soriam prejudi-
rn.zão nas sun.s censuras. cados na sua nntiguid1ld1J pnrn n promoçlio.
Quanto nn corpo rb transporte, o rolatorio A!.;'ora. Sr. prnsid •nLIJ, dar •i n. minhã o·1inião
4.00 tivo n. honra d1 nprosontnr ao cor,1o logis- sol>ro um ndditivo npros •ntado psla honrnda
lntivo ó bom claro o torminanto. D >pois rlo com mi••"' de orçamento do 8 'findo r.rn o fim do
obtida n nulori?.n.ç,io para cron.r o~so corpo; de- Lornar oxt:msivns nos opernrios d 111 n.rs ~nnros do
gr>Crr~ as disposições rios nrts. l5B o 1i>7 do
l;ois do snbor o.s dos~!Jzas neeeRsnrins, ont.:'io
virin. o govnrno podir o crodilo preciso para rcgul!Lmonto 'I"" hnixou com o docroto do 22
fnz .Ir fac' RO ·pagnmonl.o do tal serviço ; O que (lo :\lotio d · 1854; I~' um o. mr>didn. qu"' mo pn.rnco
de corto mo pn ·oco muito rog-nlar A croa.çlic just..'\ o convoni 'flt ', pois assim os o ~ern.rios
do serviço" nn. ~~~t d, orçnmonto ó 11m dos pnn1o .. ~oriio uma gnrantin. Jlnra o BO•I futuro. R!lffrendo
que tom •\do olljoo~o do constante; censuras rln iJOf1'1eno desconto nos r •S!l ctivos vroncim,ntos,
parte de dtvors.1B ornclt1ros f]UI"l AO l1r'i0 occupado C!nnG•rm •a · pr;Lticncnm o." di\ mnrinhn. o o go·
d MlO us·Jilmptll. Croio. port.a.nto. Ror mnitn cu- verno pmlor1\ mniK f.lcilm~nt~ nltendor n.ns
rial o modo por '1110 mo o~pL"imi no roln.torio. p·!rlidns. qn·~ tnuil.fl.S voz··s f/\7. m 0'8 B oporn•
Qnanlo nn rlc{tc;l o:<iBtontc nos vorba•-Hos· rins tMrn tterom clisy•nPinrlns do trn.hAlho, n11o-
t;"·LOdo s•rviços prosl.rvlos· no E~t.ado dnrnnto
piLR.oa o EvcmLnaos- do corronl.o oxordcio.
conformo se vrl ria tnl>olln nnn"n ao rolntorio, longos nnno8, n •n o.chnrom. mn.i8 on monos •
o honrarlo aonnrlor ri vo aU.cndor n quo on n~n irthnhilil.nlo~ tmrn. continnn.rom n. ~or\'ir.
podaria vir no corpo I •gislnl.ivo por! ir o c r orlito As disponsna OOMndirll\8 em l'irl.uf!o do ILfo
noc ·s•nrio, so.n so ho,vcr foi lo o.liquidnçiln d~< tigo ,fo regonlamont.o n ~uo -.~o roforo n com mia·
}'lli?OCtivas despozao, nfim do .. bor o:znata- 1~0 jd Mnrrotnm no l!l.~,do uma doapez,, nlio
8ERSÃO EM 27 DE JONUO 93
•i•
pequena, por i•~u '1"" llWoonde "m do 10:0ll0$ gntrot •nto, jul~'O <tUil. duve-Nu I>UtOI'i~~~· o
uuuu ~lauunlo. !(01'01'110 !""'" d~l' o•t~ I:I'Ulific~çAo, qllll (ul
l~nteudo, jJO\'tunto, qu11 &L ~~lap~lio tleJi;u 'ui• o~jocto ~" tuiuhu u1uon<la. ·
ditivo COIUiU ta Oi iut·•l'(lf:iMOl d0111 OJlUJ•.~I'iUI O U.O IJ uou••o <uini•tt•o <liN•o 'JU8 hoviu da l••rto
mc."h'o lompo o ~llli cufl"lrt pulllicus; put• conl:ilt... du populu.tJitu ~~lgum u.utu.gonituuo conlru. u.lei
S'UllllO CU O a.c HlO l'OII1 lll'll~er, <lo 11174 ; ú i••o ex:~r:o••odo ; no llllll'lltautu nllo
C•·eio, Sr, pro•identa, lmvor d do ni O~J>lioll• ú jluw"iv 1l l'01upl1L.u• u. furQu. tlu exot•citu com
~~e• podida• pala hont•n<lo seu .dor 'lu" '"'' IÍro- VU llUL... I'ÍL)I~, llOI'lJ.UO nl[o BO umprBg"U.IU Oli IUOÍOd
cedou.n, tribunn, por<i1n do Jli'OLUJ>tO 11 alia couvon! •nt•••· O nobN ••u~dor p~l~ llahi<,
volt.croi oi po,vonturn 11lgnn< do• uob1•,. •• • ox-pr ·•••lento do "'"'"olho, sem pro 'I"" tem
nndoreo ontondorom <tuo <intla •lo vo t•ro•t n· ~i•cuthlo eotn yueat~o, di~ que u~o so Mil
outra; info••mo~ões •• ( N uilo bom ! ) con•eguitlo ubtor o~t·•• volu•IL·"•ios, po1• 'nilo so
lbU:i· couc :der eol'Lutl vnntu.gona ...
o 8r. J"tu~q ueh·a : - S··· pras i. . u~, ,sa.S&NADOR :-E' preciso crcar outros
do~ te. t1mho ao1npro mu pr.wccupado o c:·elo mcentlvo~. , .
quo todo• •o pr·•occupfil•fio 'iuundo •o tr!lt:> de O Su,. Ju"QUJUll.\ :-Pai• alô<n do inccn-
n •IJ'ocios dn ro:~nrtiç<IO d11 guorr.•, com • '1 1108' tivo, que Jll existo, pode1uos fazer com qu•J
t!io d11 nc'l uisi~d" do passo~!. c •rto; inJ•vid•·•• •·ocobam urua 1:1' •tific~çào,
Pu.ru. 11111Ú ó estu. n prim irn. quostito 11 r . . s.. contorme o numot•o do volnntg,rios que apre-
peito dos te n••umpto, porque n lo i de 187·1 n~o •onturom. ~· U<M medida , uo j•i so exocuLA
1
tom s'rlo executada. n~ ln;;latot•ra o em outro• pnizes do instituiç~es
Nrio •1uoro ropetiro ~uo tonboditoom ontr'B livros; ó urn meio do f•cilitur 11 rosuluçdo
occasiões neste r •~o~pr•iLn •. Limito~1uo ag-ora n. u~L~ quastliefi llUO lilO pr •ndeu1 a.o alit~ta.rnento
mttito ).louco Quoro propor ilo nobro minisLro nlilitllr. A loi elo 187·1, do sorteio limitÜ>clo, ó
um m·no de \'Ol' si sr, \·órlo adquirir mnim• tptu.n- bO!t.; mu.s lnscr4h'd na seu frontl)spic:io o ualu~­
tirlade dO voluntn.rios. Proliontomant1 o noi10 tw· 1lula. Au"<iliemol-IL.
exercito ó composto q11noi quo só tio vo1u<llll· Por consoquoncia, entendo quo devo orivinr
rios, mas n!í.o .bundnm, como orn misto r; h.- li mosa o seguinte :~dditivo no§ H.(lú): ,
muitos u.nnos qno o r 1crutU.m mto ost:L "'us-
ponso 0 •• praça~ quo npparocom 11 nro 0 oxor- .., A qu•m ~>p·esontnr voluntnrios idoneoa so
cito silo só de voluntnrios. ~o nrçnrn •nto '"' abonará ntó 50$ por e~ola nrn. podendo t>~mbJnt
discutimos consigna.. s) uma. qnn.ntin p:trn pro- ser empre.;n·fuij nostte Horviço os otficia.es nito
miuà a voluntnrins e a nnga.jndo!i, tonrio IL ca.. ~Lrr~)_t:ilU 'ntadO$ e os reformados.
mara dos d •putndns votndo 0 nu,11rnonto rln 8011,. Este promio nito altero o ~no cst~ eslabele·
mn. ~ 0111 tJ3:00Q.~, como const:L do § H cl sto ciclo para os proprios.volll.nt.1.rios.,. .
nrtig-o Si hOtlYCr nuis dosp01.o1. n:lo será. g-rande,
· . .· m . i ,\)rot•ttio Hm ·vista. do rosulta~u nHL~·nifico quo
Mos tom-se vtsto quo niio o ••to sun•C<Onte so obt •r~. ·' rnosmo por'lue 4uan lo as desro~ns de
I
parn qu~ O!i \'O unt:!rws o.:lpnre~~uu em <Juan- toflos os .uini~terios Lom crescido. n do rninis-
tidado tal, que possam compioLnr 0 nosio ox 'r- to rio da gu •r.·n. Lom ficn.do estacionnritl., niio
cito; e ronlmont 1 n:to se pó(le coneobor eomo tom nugolllontrLdo nn p~oporç:lo dn dos outros,.
tendo um~ forçn tito diminuta, flxntla 1'""" o · 9 · '·-
nosso cxorcito, ninda n~ im ntto n Jloshm·os 1'1 110 ne:;tos u1tunns 20 nnnos tôm cn.mmuudGI a
bom ca.minhu.r. . . .
completar, porque em vez do 13,500 P"'çus,
n:>•.UI\SI.Ornos.ll.úúO o po~tc.ns. . . ' . Como rroVR disso ou lerei &O senado o 'l"o
Portanto, 8 , 0 nobre m1 n1stro q<azor concor- era om !Síll a dotnção do enda. um dos mims-
dnr neste meio qno proponho para 11dquirir tcrios. o o q•to foi om 1880.
maior numol'O do votuntn.rins~ pochr-so ..in. d~'lr ..:. O minl~terio do imp"'rio, comprehondin.
um premio aos intiivifluos que os nn.t;i\.l'iasse!D, o da ngrieultur11., qno não ostavn craado onttlo.
para vermoi si assim obtornos para o oxorctto l~is as eifr!LS :
o pcaso~l nocos~nrio. · . Em 181)0 : • .
l\ltmda.roi, pms, umn. o~ondn. .no-JtO s~ntt 1 lo, ltnporio •••.••••••.••••••••• !O.ü:l:J 087$ROO
pn.rn qno o govorno ·dasLlflO umn 'Jnnnttn. nofi Ju~tiç;t....................... . 5.0 ·2: 167;4\14
1ndivi 1lnos qno nprosont~m V•Jlttnln.rlO!i i.lonc?s, ~!ura.na-oiro!i ........ , ...... . 910:500~641
porlentlo ser tnm1Je1n nmprogado~ nnsto .s•rvtço l\1n.riuhn. •• ~ ................. . 7 .l60:7t:WS4
os officia.os nM nrregimont.ILdos.o~.-~s o:ficmos ro- {1no~·rn .................... .. i 2. R'>.S: 0~8$068
fortOB.i}QS, r•ILZOn:la.,,,,,,,,,,,,, • • •• •,, • • 14.317;46~111
Si porvontnrn, Sr; pro•i•lonto, o•lrl provi· Em 1880 : •.
doncin nlio dor os r ·sultarlos rlosojarloi, llOr·pto .
1mportn ............... , • • • 7 .714:5~4$733
, 1 ·
Vflnlfl:l tRZor um L•\Oltmnn,. pn· 0\'0~LIOM ;v
lo t·r oL I t' . - 6 6 '7 5.. M..Jil1
1 1 1 I
ontr!LSl; n!lo propol n lO nll c ovn.~l o r n. · b\or por
~\~ Cl'O..
'"" •çn ..... "............
E~trnng •iroH ......... •;. •..
· S~t =·:fi06$Rü6
''"·~'
qUOO\A oum.1 fll!jll-1 1\.8 )lll'ltflRflli~' ~ .. :\1 11 .1 \" {0.216:5!\'.1~:!6
vorno pód ~ "'brir crodilo Anprlomont:Lt\snm 'P!O 0· [ ~. IR.·· • • • • • • ••• ••• ••••

hnja n t.omor 1\bnsos. ~ostJL m11.orm• 011 \'O t ftrfA. \.n .. r,. ·'·,......
lt '• • • • •' • • • · • 1~.G27:~78'1204 ..
. . I1 1 r l't oborlo ' ' ~riCil ttra. ... . . • • • • • • • • • • 18.200: 13~~:1. 5
com o lUILXltnO pr.17.0r q 1/l. ! 10 Cl'O( I () ·~ . I'0 I r.• o~l) "'l0$'11'
s nu Ot.oaso )lA.rn.' ;\.?.0IH n. ....................... o.lf. '""{.h ' . o)
po1o governo ··n.ra. n.-t (1o~ Pa7..n.. ·t • • ~ 1 • • • • d
com .).-"!Lar 0 nnsso O'i.ordto pm• moto d,· rnft~ll· 1 , nrn: 1n n,)l nmrm.n" o" dons m~nisf.rH'I~s o
tn.rioa; dR.rin. t!ALC er.~dito com n. mator sattP• nnpnr1o o da ILgrtculLul'l\ l.or•JIIlOM mntA rlo
fao~o. 1 2ã.OOu:OOO$ ern lSSu, o om ISGO npo11as
04 ANNAES llO SI~NAilO

iO,Oa3;087~800 O d~ fuaondu, <jUe gustuva )IOdem ~unbom set• outpregudoM os otlloiaos n~o
14.000;000S, pauou a gastar, om 1880, urregiment"dua u os reformudos.
57.000;00~, ror caus~ dos grandes juro• doo
ORljlrostimos foatos jlrincii'almonto por cllousa da
Esse prumio n4o .. Itera o que estâ ostubolo-
oido pura os !lrO)Irios voluutua•ios.- Jun-
g11orra do l'nrngllay,quo noll aoubrunhou o <jUO IJ'"'"'ta.
nos ha do acabrunhar uindu por muito tempo.
Por oonsoquoncia;- quando mesmo se olevusso O S1• . .A.tron.. o l'"enun (min•$l•·o
a verba da dospe111 do miniatorio du g11erru, n4o da !JU6rl'a) ;-Podi 11 paltwr11, Sr, prodidonto,·
•oria isto .ostriLnbavol, porque u despe1n dosto unioamunto Jlaru decbrar c1uo acho muito acer-
ministerio, nestes ultimas 20 ao nos, !lOllco so tada· n idó" contida no additivo quo o nobre
tem angmentaclo ; não será cousa CjliO nos as· seuudàr pela pro1•inciO: du 13ohi" acaba do apre-
susto, doado q 110 ossa elovnç4o de despe1a folr sentar; noto, porém, quo, S. Ex. tomou um
devida a ucquisição do volt~ntarios par~ o nosso mliximo muito. oluvodo pnru premiar a quom
exercito, porq11e o paiz lllto póde ficar som o:<or· aprosoutnr voluntorios.
cito, sobretudo, Sr. presidente, quando a re-
serva natul'!ll, a guarda nacionnl está coanplo- - O Sn, JuNQU&mA :-Eu disso-atá 50$000.
tamonto desmantelada, Ó 11mn cobeça q110 do 0 St\. Mt~tSTno D.\ GullnM :-Sim, disso-
tem corpo, eum grande numero do ofllciaos quo Mó- d11ix" no arbitrio do governo, mas ou pe-
n4o têm soldados, . diria a S. Ex. que rednzisao osso maximo.
Enviarei 11 mesa a minha emenda; nao <juoro Da minha parto docluro q11o, si tivor d~ usar
crour embaraço• d. discussão do orçamento da dost.n autorizuçao, nunca chognroi a osso roa-
guerra. Por isso, Sr. presid•nto,nito mo occu- ximo, mas onl,endo quo convóm soa• ollo rodu-
paroi do .o~tros asaumptos ~ np>n~s podiroi ao ~ido, por bom dos cofres do Estudo.
nobro mtntstro quo n4o dotxe. do pr.>stnr toda OSn. AfFO~so Ceu;o-Dous 'luoit·" quo não
a attonçito as obra• do arsenal do Campo Grande. hajn noccssidndo de oxcedor osso maximo.
O arsenal do gnerra nlio pódo tlcar onde ostd,
junto 110 mar, sujeito a um golpe do mito, do O Sn. JuNQUEm.\:-Hnvemos do ohogar n
modo a doimr tlca~ o nosso exercito som os osso ponto.
precisos elomontos. Nilo pUde ficnr alli, devo ir O Sn. :!.ÍtNtdTRO D,\ Gu&nM:-Si· o nobre se-
pnra um logar mais túiistndo do litoral, ondo nu dor ron~cth• na somma a quo attingiri• ades-
n~o r.stoja exposto a osto inconveniente. pelo, •i por1·onturn se tomar· o maximo dn sua
Nilo mo lo''" a pedir ao nobre ministro, para omonda, ha do ver que ou tenho ruz4o. Entro-
quo lllllndo concluir ostn obra, nenhum amor tanto, nccito ossn omendn, esporando nao ter
Jlroprio. No projecto, cuja discussno so soguo, occnsiüo de omprogar o mnxtmo nelh con-
aprosontei um ndditivo para so mnndnr rover signado.
um regulamento mou. Esta construcçilo uo·
arsenlll clo Cnmpo Orando foi uma roforma ro- O Sr. Oo1•1•ein. :-Nlio trntoi, quando
clnmnda o comoçlldn a roali~ar-so tendo um occupci pola p••imcirn vez a tribuna, do umn
plano delineado. · verba nova, incluida no orçamento d~ guorrn,
u. quo so roforo a bibliothoca militar, por to r
Foi muito estudado o projecto, o mottou-so
miíos li obra. Doi:tnr porocor ossa obra. ó um
oncontrndo nosto l'u.rocot• troa assigMturas do
acto do vnndlllismo. montba·os da comnussito, protestando contra oste
on~orto. Esperava quo algum dos lltomhros
O locnl escolhido ó o tU<Jihor, ti mnrgom do
um~ estrada do forro, mlo longe da. capital.quo não con~ordaram cont a.vo_rba f:omasso 11
Deixal-ll cnhir, dosmoronarem-so na suaspal.wra parcLJUstificar n ~un dassadonctu.. 9<''"?•
parados, o por fim cobrir-ao do !torva, no ponte
porów, nonbum doUos JUlgou aoortado JUSti-
do Rtlo ficar vo<tigin algum, ó roahitonto deplo-
ficar o sou voto, o como tnmbom niio concordo
ravol ! com a in.orç•lo dossn vorba no orçamento do
mini,storio da guorr,,, dnroi n raziio do mQu
Que nós precisamos do UIR nrsonal deguorra
M capital do lmporio, ó obvio; que nilo podomodo do ontondor.
ello continuar no legar om que ost.á, tnmbom ó Quando tivo do apreciar o credito supplo-
obvio. Portanto, si o nobre ministro pudosaomontar para n vorba -Obrr.s,- podido polo
clistrnhír alguma qnAntia das vorbns, quo tom
nobre ministro, notai quo sorvin do,instiflcu.ç.lo
nosso credito a do•po1.a quo so havia foi !O,
d. sua disposiçiio t>nrn n conservação doquollo
oatabelocimonto, dllria um grnndo lustro a sun
som autorizaç.'to legn.I, com a crc!LÇiíO da bibho-
nclmin i•traçlo, o seu nomo ficaria nlli como a
thoca militar. "-
mito civilisadorn qno tlzosso com qun nquilln Disso quo, por mais util o justificada quo
n1ío dosapparocosso. fosso n crcu.çilo da bibliothocn militar, nito hnvia
Mando d. mosa a minhn omoncln, Sr. pro•i-nonh•tmn nrgoncia pnrn somolhanto croaçiio,
dente, o limito-mo tdsto. som quo o !'odor legislativo a tivesse ~utori·
zado.
Foi apoind": o posta. conjnntamonto cm d_is-O governo, porquo tom vorbn pnrn r..zo~
cu~silo n. aogumto
dos .lOIIU com obras militares, nito póde crou.r
Emenda repartições.
Vamos agora quo, por osto acto !JXOr~it.anLo
Ao §2•; do governo, surgirão novo~ funcctouaraos o,"
A quem nprosontar voluntnrios idonoos so nocossidado do p~gnmonto do nOI'Os vonca•
abonnrtt ntó 50$ por cndn um. Nosso sorviçn n1o11 tos. ·
SESSÃO EM 27 DE J'ONIIO 95
Si ~ ijimplew crc~9l!o du emp1•ugo~ d da axclu· tendido11 voluutllrioM, que nl!o eram sonllo alll.
siva colnEotenoia do podrtl' logi•lativo, aind~ oiu.doa .• , ..
que gl'lltuitos sejam ; SI a tlxaçllo dos ordonadQa O Sn. JuNQumtnA :-Agora nlto hu. recruta•
o i~uahuenLe •ltribuiç«o exduwivo. do J>Odor Jnonto 1
logislativo; co1uo n«o dnixur de cenaur~r um
acto o~o1•bítante que trouxe um~ doop•~~ per- O S1t. Conmtl.\ :-Sei di111o, .
manou te, e motivou o. ins•rçllo no orçamouto do Si o nobre aenador attender ás disous~s an.
ministerio do. guerra.· d~ uma novo. vorba paro. terioroa w.l. visto que nllo o1tou dizendo aonllo
pagu1nouto de funccionariol, cuja cro~çno nao o quo 11ompro disse, Si o nobre senador en.
foi ducrutnda pelo poder competente 1 tende ~ue se devo .dar 50$ " qualquer poliBOu.
Deixei iguahnunte·de occupar-me com o lld· quo alheio voluntarios o os apresente cou1o
llitivo que o. nobre commissl!o prcpo~, e•peraudo idoneos, P.orque, pergunto, nllo se h1>o de dar
ouvir 11 opinil!o do governo sobro o a••UKipto. osta gratl11cnçilo ao proprio volunta~io ; porque
Sei agora quo o govorilo acoita o additivc, que n4o ao l1a de augmontar o sou prom1o, mas aim
declora oxtenaiva ao• oporarios do á1•sonal du arranjar _um corretor 1
guerra o. düposiçzio dos arta. 15(1 e 157 do r<l• O Sn. MmntA llE VASCONCELLOs:- E' neces-
guiamento que baixou com o decreto n. 5622 sario hnvor uma po•aon quo intervenha.
da 22 do Ma1o do 1874.
Tum-so, pois, do fazer o desconto, em cada 0 Sn. SILVEIRA DA. MoTTA:- ],!issionarios,
moz, de um dilL do vencimento do operaria, catochese de pr~>oçns do 11ret ! .
1"'~'~~. '!bonar-so uma corta ponsfio aos que ao O Sn. ConnEiA:- Eu nem sei bem como ao
1nut1hsarem, • ha de oxecull!or esta medida; qullolqllor de nós
Nfio hnvoria convonioncia em acéommodar-se influo suns:~riamento no animo de outro cidadno
osta pens!o no producto da quantia assim arre- para ir servir no ex·,rcito, teremos do acampa-
cadada 1 . . nl1al-o ató o qll:>rtel, o de que111 receberemos
ossos 50$000 '{ .
Só deste modo so poderá legal monto proceder
pela fórma indicada no ndditivo. As pensões do 0 Sn. 1\!=11\A D& VASCO~Oli:LLOB:- J?o th~­
concedidaa por decreto do poder exoeutivo, do- souro.
pondontos da. npprovaçllo legislativa. Para abo- . O SI\. Conn~IA:- Nilo compre~endo co111o,"
nar-se qualquer quantia ao oporarío quo 80 doado que so q11er dar alguma grattflcaçllo pelo
inutiliaa, som observar-se este proeoito cons- serviço voluntsrio de exercito, nllo ao abona
titucionnl, nocossario ó quo niio 80 oxcoda li esta gratificn~llo no proprio voluntario. Não
importancia do do•con!o. posso o.ch1r oxp!icaçilo para osto intermedilLrio,
Acho., pois , incompleta a medida pro- E' um genOI'O do negocio que ao quer crenr l
poeta, nfio desojnndo ver nolla. ofi'msa à consti·· 0 SILVEIILI. DA MOTTA: ...,;E' oul a occupa-
tuiçllo. ção,
O meu· nobre amigo, senador pela Bnhia, on. O Sa. ~f.mTtNIIO CA)IPOS (pr~sident~ do
viou á mel!& um ndditivo propondo que ao abono c~nsclho) :-:-Parece uin commorcio de carne
umn grntifl<>açl!o ntó 50$ n quem apresentar vo- humana· ,
lunto.ríos idoneos ·para o serviço do exercito. O Sa. ConnEIA: -Vejo quo o nobre presi·
N~o·posso concordar com cato additivo. dento do conselho nllo ostá. contento com o nddi·
.· o s~. JuNQUEII\A :- EntrLO ha do concordar tivo.
quo o oxorcito fi'lue dosú•lcndo, nogando·so 0 Sn. MAUTINIIO CA)IPOS {presidente do COII-
esse pequeno meio. Vinte o cinco mil voluntn- S6lll0) dá um aparto.
rios do quo precisamos cn•tarlto 100:000$. Eis O Sn. Conn&IA : -Eu sigo n minhn opinillo,
nhí resolvidi n quóstllo. sou muito toieranto com os outros, o quando .
.__ O Sn. SILVEil\A ll,\ lloTTA:- Cumpra-oo a mo doinm libordado pa,ra discutir, nl!o recla-
lei. - mo; 0 qu, nllo admitto ó '{UO sufC~qaom o mou
O Sn. JuNQUEil\A:- Não querem cumpril·a I modo do encarar oo ne~tos pubhcos; om ne-
O Sn. SILVIUnA n,\ MoTTA:- Entüo rovo-
nhum caso hei do deixar de d1zer o que· pon•o
-guom·nn. com intoiralibordado.
Paroco que o nobre s~nador quer. croar ai··
O Sn. JUNQUEtnA:-A lei trn% o principio do gum recrutamento diafarçndo com o aou nd·
, voltmtariado. ditivo •
.._ O Sn. C~nnEIA:...,.Vamos apreciar o ndditivo. · O nobre senador co1n raz.'lo deseja, quo
Como qualquer pessoa obtem um voluntario 1 cesso 0 recrutamento ; mas o ndditivo. quando
Incitando-o a ir par~> o serviço das armas ••• ermitto qua olllciae• do ~xoreito alliciom vo-
0 Sn. MINIBTllO llA 0UEnnA:-FIL1.ondo-lho r.untarios, como quo autor1za um rocrur.amonto
disC4rçado.
vor as vantagons qno vai torno exercito. .
O Sn. JuNQU&tnA:-Nito apelado.
O Sn. Con.m:IA:-Nosto cn~o dô-so o premio
no voluntario; n<lo h' nooossidndo desta corro- · O Sn. ConnEI,\: - Sou tllo prompto om di-
tagom, quo já existiu o dou os mais funestos rigir louvores dquolloa cid~<dúos que promovem
rosulta~los. o alist~mento do voluntarios para o oxorcito o
Sorvi como prosidonto do provincin, o entro armada, como do acho . mzllo para ao croar
os ~>busos deploraveia quo tivo do reprimir, os- osso novo omprogo de alistamento do volunta-
fAV~> o do nprosontnrornos reerutn4oros ossos pro- tarios.
\)t] A~XH:S !lO SJ~~.\llO

u Sn, .Jus ~Ul~UL\.~- Ua uw uull'l..'::i t'uüuo; O :ia. :iU,VJIIILI 0.1 ~!urro~:- A lei ó •ó puru
uxishJ U<l lu;.;"L~llH'.'a, eul.ot•t;llu.
O Su. ;-ill.\'r.lll.\. ~1.\tt'I'ISII:-A policin mot ... O :ia, CoJm~J.\ :-A ;ituuç4o liLorul tom
tu-od na cmlnu u tlrlpu.tt d.iu uli•lu.,to~! ' lllli~Lrn·lu tplO llÚLl l::iYUltJU.Lhit.m CUUl ú lal do
o Sn. Cl!ttn1~1.\. :-O qutt 'u!.;'O:';~ t:h' }H'11r~u ILlililiUIHHltU llli!ilU.I',
!'tli j~~ tUIPJll'imidu polu~ l\llusus 'lu 1 litJ dot•atu 1m O Su, 1\usJco lloN\1.\l.VIlJ• :-O •et;Ndo o
t•t•attc~. out1·u. •
O Su. Jusqu~uu:- Cosrjar.un O!i. \'tJluutn- O Sn. Comt~r.\:-Mas n~o S'J tom animado
·-t•ioa, a Il!'opó1· a l'wogon.t.~fto, ,, int!i·~ar mu. rnaio 'JUO
O SI\, Comn:ro~ :-0 • volnnturios u•l<l ce•s:L- MUU<tttun o d··••u I ·i pu~u proonchunento do
ru.m pat• COilia:• essa pruvid(jucin. : ttUOI'•IiO rd-
qmulro .do nx·!rcito.
tl'tlt;J' oJaJ' o n•lo tn ·lhoru •, . O Sa. SJ~VI<Ilt4 o,\ MoTT.\ : - H·To do voltar ú.
O SI\, Sl~\'~lll.\ M.1nns• :-Apoi,.<Jo. cat;u.Uu pnra flu:orom znalhor us ol~içlSo~.
O Sn. SusJ!HltA u.\ .Mo·n·A : - ~iio <tllOl'oJrn O S!l. C.HIIUCtA:- No1n poslio le\'ll.r :t bom
sot•teio. c1uo o go\'OI'Uü, •\ue tr;\tou do oxecutnl' a lei dn.
l'ufo!'IU:L d.t gn ~r( a nncional, sómonte pnra dts•
O Sn. Coltl\ ·~J.\ :-0 rnell>•'r fó;'" dar •Jxoc J-
Lt•ibuiJ• paLonL•·•, pelo que res oitu 1i Joi do
c•lto :\ loi do H.ti~tamonto nlilittLr, aliMtuu1onto 1niHtar u. tloixo Rou1. o,;ocuc;no,
• o Sa. s;~VE!ll.\ D.l Morr.\ :-Sem <luvid•. como 1Ú fodHO do ama compotenciu. suspender tLB
O Sn. CnnnEu : - Não MÓ enmprin.-se wn loi!i ! .
dever, porqn'' llf'io flt~nrin. lnttr:L 111ortn. nmn; rlis- O ~1\. Sir.VE!l\.1 n.1 MOTT.\:- Muito bom;
1'' tiiç?to t.~gi~lntivn., corno. si hoU\'er mo10 do como ollo n:io ouve, ó bom ir ropotindo.
n.:lp:tre~Jer \'Olnntarios. sor.t o~to.
O :iJt. COJun:t.<:- E' proei•o q01oa loi que
O Sa. Su.vJ~ln.\ n.\ ~lo-rT.<:-Sem •luvidn. ptL!i•on uns co.t.lnaro\8 com lL!iSOntimonto dOi li-
O ~n. Connr.t.\ : - As · os~oM intlncmtcs d1L borae~ qn•-' nollu. tinh ... m assunto •••
locnlidatlo prfiC':Urar;lo \'Oluntnrio~ pn.ra '1110 nllo O Sa. Su.v•mu U.\ Morro~:- E com n colln-
se realizo o srwtoio. bornção dollos,
. O ~1\. Sn.VE!l\.1 DA Morr.~:-E indopondontn O S11. CottllP.t.l!- ... deixo do ser lottr'n
dos 50$000, morta., f,t.zoudo-sc com t{UO MO perca o respeito
O Sn. C<mner.1:- O nobre ministro .rz. po- Joi'Í··Io ao principi" ria lo!;'alidaJo,
róm.quo h t\'OI':i a maior dmiiguald·~~~~ ll<t o:d- O Sn. ~llmt\ h i~ V.\.~co.scELLOs :~Os libm·aos
'"encia tl11 impoitO cb snn.!:'lle: nm t:no! l~m so osfol\'a<lu or cumprir n loi.
~ I. I .
Pnis pOI'I)UO om poneas p:v·oc.uns c OIXO!t-!10 O Sn. Cotllli~I.\ :-gssa Jei n:i:o encontrou fa-
do cumprir n loi. 80!-:'Ue-so quo essas p:Lrncld:ts voravol al:olhiuwnto na prodncia da. B1~hia • • :
~"1110 assim IW npa.rhrnm (h se11 elevar hão do dnr
a norma. n. torto o Imperio? O Sn. D.\Sl'AS :-Apoiado, e cm ouLr:~.s.
Es;e fneto u:io nç dis·li'USa do eoncnrJ·oroln O Sa. Colll\ErA-.,. o na do ~Iinns. Nn da
t~om o contingrnto qno 1hcs eabo ; o a closig,w.l-
l3.LJlia. ÍfJi oU~ motivo pa.rn. u.l,:.;-umn n..;ituç.\o nos
afllJUo~, .o or.1 comb.nti•Jn .no mesmo tOIIlJ10 1100
dudo dcs;~pp~tr •co.
so :iuhcltavnrn ;~ux1lhJ~ a. lavuuz·a. l\lwla-se a
O Sl\, Srt.\'Eill.l n.\ ~loTl'.l :-Hn 'l'"lific"ç•<o situaç:lt~ t1 COJl~inltn-so a protost.ar contr;~ U.t}Uil-
om todns n.-; nn.I'Ochi:l.s 11nra n oloiç·io, sr\ ·mn lo 'JIIO Jli o lot; nito "" !h • dti a oxocuç:'.o quo
:\s~ontn.r prn~·:\ ,j (1uo n:1o h·t; o S(\gro !o dn. ro- do vo to r, o rio i -;n-se a p;oomossa. dos 1mxilios à
cnsa., nó i l'ln.b unns. la\'Oilra p:wu as knlon.la~ grogas. As armas
O Sa. Nus~;q GosÇAt.n•: -·E· muito conho· quo f:n·orocoralll. o pa.rtido cm opposiçào vôm
c ido. ~tn~brar-~o logo CJU·o 80 toma o p!.dor! Os pri-
O Sn. Conm~u:-Esquoeou-so o Hobro minis· meiros (hR~:ursa~ do nobre son.tdor pela. Bn.hin.,
tro d 1 r1uo o doia.pparocim 'ntu do voluntarw~ ex-ministro d.t justiçn., nindn furam clamando
coincidut coul a socca. d:u;o provincias do nortt,, pelos u.u dlio::~ :~ lnvoltra; mns novas aguas,
o di-1~0 que n.inJlL ospo ·a. v,~. 11uo por moiu d · novo~ ventos .••
volunL·1rins so fizO.i::IO o prooacllunonto Jo::~ cla- O :Sa. D,\l<TAS : - lião hn tnl,
ros no oxoi'cito. ' 1 O Sn. Colll\JOJ.I : - ... o S. I>x. hojo con-
Elll ópo ·as nnrmaos nunca e rol"; urso xcln- s •rv '· apca:t~ J'ugoil.iv:t lembrança da Aous fl:I!4-
sivo cir.s VCJLitnL:\.rio~ ba-;tou pa ... L o pr •onchi- H:ldos n.:nnrc!i, (,Jlt.nLo, poró,n, o.a principio do.
montrl do CJUa.tlro; a obrig-1tÇào do gnv ·rnn or.~, 1 .,..plidafio, IJIH ·•ra ·ma obrign.çi\o manter rigo-
dcsdo t(IIO o voluuLH'iatlo não (II'O.ilnu tndo o ros llllonL •, este principio 6 'JUO niío encontra
conti.~:onto pro··i.io, r !COri'Or n1,.,. meios i !fiO a loi o npoio <]no S. l·:x. lk • doviu dur. • ·
lho cl:i. parn (lllO os !11 preceito so cumpra. O Sn. D.\~r.u : ~ gm,luanLo fi\r loi, d'JVO
O Sn. Nus1c• Gol<QAr,\'K< : - ApoinJo Exe- 8 !r cumrrhb.
cutam a loi. O Sn. Srt.Vt:Tl\.1 0.1 ~loTr.l : - Loi olln ó,
O Sn. Conn.Jtl.\ :-E roalmcntf!, si hon,·o .i 1 O S 1. Con ·: 11!1.\ : -O ll•lh1•o son;ulor tom
no li!•nzil ns~o arrlor tloln sor"•iç•1 dn~ urma~, p~1r11'iOS •l' ;wogra;n•n ( ula.,":dfi('as: i!'!Ln ntio ó
o 1 nno tlr.n ·in snli~f ·ito por1 1no 111lo tlosoju vor d 'a.·;~Jr.t ; S. I·~..:, 1.0111 a IJ.,::cg,, d1Js pro -~··:un11Hl&
militnri~ndo o Hr,tzil. ' 1
porom nu prattca os prograuunas d1to msto.
SI~SSÃU lllol 27 Ull JOiUIO 97
O Su, DANT.\Ii :-1~' qu•• a lei o difilcil na l~olguoi tamuom com ouvi•• ~o nouro miuistro
p1•utiou, <JU • n«o lho p~roco a melhor a org3nixuçno qu11
O Sn. Conn!liA :-N!o ha diftlculdado alguma ao do,l ao COI'JIO de alumnos. Com ofi'eito, bem
Jlara n oxocuç4o da lei, ponderou S. E%, que o uatlldo anterior n4G oJI'o•
recia desvuutagons. , '
O Sn. S!LVHIIIA n.\ ll!o'l"rA :-Par~> que 1> Foi o que ou disso, notando que a de•t•oza
fizeram 1 . que do novo estado do cou•as I'Osultou 4 dia-
O Sn; ConnKIA :-Cumpra-•o "lei o ver-so-á J>onsllvel, o •·ealmente devo ser diapensada.
como de&aJlparocom e••ea presumidos omba· ·nistro B' esta a consO<JUencia a que o nobre mi·
raços, dovin chegar, pois quo S. Ex. nac póde
deixar do dizer que hou1•e augmonto do despeza,
- O Sn. NUNES GoNQo\I,VIIIi :-Hajn um ministro o.mbcrun!l.o muito grande.
que a quoir~> cumprir. Si houve ougmento do dest,oza o si este ó
O Sn. ConnEIA :-N4o devemos dizer aómonto di<ponsavol, n conclus4o a que devia chos-ar o
-haja um ministro que a queira cumprir :- nobre ·ministro ó que e88e nugmento cesse.
devemos todos censurar o ministro ~uo n!o a Pelo que ro•poita ú. distribuiç!lo de arma-
cumpro, porque !'alta a um dovor publico. mento custoso c delicado, na profusllo com que
f~i feita nos cor,,os do exercito, o aobre mi·
O Sn. OANTAS :..:Que ·culpa tenho ou 1 Nunca Ulstro entende que nlto tenho rnz4o. .
gostei della; a conscrij>ç4o 'ó impopular em Em verdllde " eu houvesse sustentado • dou-
Ioda a parte. · trina que o nobre mini•tro me attriuoliu, a razllo
O Stl. ConnzJ,\ : - E88a lei foi feita tambem o•taria da parto do S. Ex., mas eu n!o sou
pelos amigos do nobre senador, o ó incontestavol absolutamente opposto nos exercieios regularei
que ··na melhorou muito o estado do cousas da fort.a do linhu. Nito posso aor contrario a uma
anterior. condiç!o indispensavel para o bom serviço. O
O Sn. DANTAs:- Oppuzoram-so nqui " ella que ou teria <lo lastimar oque tito raramente
os Srs, Souzn Franco, Nabuco, Zachnrins, Sa· •o façam OSBes esercici·s; m:~s, ~aro. gue alies
raiva o muitos outros. se fnçam, houve já a t•recisa distribuiçuo de ar-
mamento dispendioso o delicado.
a
·o Sn. JUNQUElll.l.: -A idéa~quo prevaleceu Si Lllo grande fosso vantagem da medida
.....,foi a do Sr. Nabuco. p>ra quo o nosao exercito ao adestro no tna•
O Sn. SILVEII\A PA MonA : - O Sr. Para· nojo das no1-as armas, o que justificaria a ge-
naguâ foi o collllborador da cornmissllo. nero.os lllo distinctos como o lluque de Caxiu,
~brqu··z do Hervnl, Visconde de Pelota&, de nlio
O Sn. JuNQUEIIU : - Na outra camaro. a haverem tomado a providencia quo o illustro
sustentaram os Sr. Lnilo Volloso e Buarque do antoc •ssor do nobro ministro tomou 1 Desta
Macedo. · distribuiç.!o que so foz .póde resultar fulta do
O Sn. PnxsiDENTE : - Attonç!o ! Quem foz nrmam ,nto quando dolle mais se precise, A
a lei n4o vem nada no caso. • · ordem que se dovia dar er:> a de substituir o navo
O Sn. B.mnos BARRETO : - Foi o para- arma'!lon to quo fosso ao estragando no serviço
mento. pnro. <(UO nunca solfressom intorrupçlio os eser·
cicios doas& arma. Mas nllo foi isto o que se fez,
O Sn. ConnEIA : - O 'J,UO tomos unicamente mandou-se sub•tituir, nac as armai a Combla.in
do dizer ó quo oss~ lei oxtsto o devo ser cum- que ao tivessem estragado, mas o armamento á
prida. • Minió fornecido no exercito o que ora satisfa·
· O Sn. NUNEs GoNÇALVES:- Essl\ ó que ó a cto rio para o serviço ordinario.
verdade. . N1io terminarei esll\ resposta que tivo necea-
- · O Sn. ConnEIA :-Porque encontrarmos nos sidllodo do dar no noloro ministro som chamar a
· rclatorioa ossa obstinnçllo em rocusor ll lei o •ua attenç4o para 1\ convonioncia do dividirem•
cuu1primento devido 1 Si a loi oUoroco essas ao algumas das verbas do seu ministorio. ·
difficuldndu•. • A commisBilD do orçamento do sonllodo, em
-um momoravcl par.•cer qno deu sobre a lei do
O Sn. S1LV&Il\A DA Jl!on.- :-Rovoguo-so. . orçamento do 1877, mostra a importancia da
O Sn. Conl\EIA :-••• proponham 1\ sua revo- ospocitlcaçlio dos vorbna no orçam~nto.
gnç!o, mas n~o se do a todo o pniz o exemplo O Sn. NuNES GoNQAI.vEs:-E' uma necessi·
solomno do quo a loi só vale quaado o governo
concorda om quo olln ao cumpra. dado.
O Sn. NuNES GoNÇALVES :-Apoiado. A von· O Sn. Connl!ltA:- Dis•o qUÔ foi uma das
todo do governo ó a lei. · grandes medidas p•las quaos clamava a oppo•
siç1to parlnmontar om França. A agglomoraçllo
O Sn. ConniiiA :-Dovo algumns pl\lavms om do dospo•as om verbas servo, nUo para melhor
r'sposta no nobre ministro o comoçnroi por fazor-so o serviço, mns pl\ra fnoilitar abusos, um
.aquellas qwo mnis agrndavoia s1to n S. E%. dos qunos ó 1\inda agorl\ asaignalado · neste
Estimai ouvir que S. Ex. protondo por cobro P"recor. ·
ao modo poJo qunl ao fnz 1\ dostribuiçdo dos O Sn. NUNII:S Go:<QALVJI:B :- Cumpra o parln·
officia •s do snudo do oxorcito; osl.imoi sabor 11\llD to o sou dovor.
quo S. E%. tom dado na primoirt1a providencias
nosso sentido o quo oatll no proposito do !ovar O Sn. ConnEIA :-A soparnçiio das vorbaa do
por dinnto o sou ponsl\monto. possoal dns do material juatitlca-so por si, o
v. n.-13
I
98 AliN AI~S llO SF.NADO

yonJo•SD, r~or dXOIU ·lo, U. 0~ \'drl.m du Ol'~U.·


llltWtll tJU. f,'llni'I'U, uno Htt! Od6 i.)oixur ela dildl'
'lua tl~ta c~ngoloba1w•nto d'' intenclou~in o nr~:~o­ ~M 2H ue Jl'NHO D~ 1882
naes clu gnol'l'll. ndo deviu urpci -tlgurur. U <JIIO
ObStlL"l\ 1.\ 'lll'' tiO SO(h~l'ti.S~O O. dl•tipttZI~ COUl 1\
intondenoiu da qun ao fu~ eocn o• lll'sumw; 'I O
'!no obattLVIL a que l'iO l'tO]lnrnswo nos n.raonl\ot~ n SIJll\1.\ 1111>.-E \I'IWII!N n,-t)ito t•rOJIOiiiçO'ull du. e:uuur01.
<•.>spo•n do possoul d11 do mutorinl.'l duli Si''• t!LlpuLJ.Lius.-l'uuHIIl4 l'.t.n.'rl ii~ OIIIIIM UO Pu,,
Urvuuuwlu tltl miuiduri() 1la ;uorro&, lJIIICUrlio o IIUl.l•
O Sn. NuNr.S' Gol<Q.~c.v~s:-Apoiudo. , lllllillttla ti/) ... r, lhh·;~ Llu \ llSCOIIcolhli, UIIICUrliO da
Sr, Alfon~~ou JllltiiUt (IUiuhLru tb t:uorr;l,) Vota.ç:to,-St~•
O Sn. Conacm.:-0 <JUO ucontoc.;_ó <JIIO, pe- llUSII.\ I'AII'rli: 11.1. 1111111!11 llU lliA.,-1\UUI'gllllh:açi[O do IJIIU.•
dindo se uucu avult11da qn:mtiu, na cnmarua hi!o dro llo cn:orcüu, !JIIICUfliU lJO !otr. c.uu .• Jui10 do Siuuullú.
Ui:iCUniu u 1\oltlitivtt llu Sr, JUlUjlluira, .l.)iiiC\IfliO O fUIIUO•
votul-u puru sorl'iços usaicu ong-louuclcis, <Junndo rilu11utu Uu ~r. Virilatu tio ,.h,Joiroli. ,\pjtruvadto do
ao pódo, sollrotndo depois que so privou o go-
vot•no da fuculdado do transporte do voru••·
doaiglu.'Lr oxpreflsamonto u. sommn quo
ru,juurlmonto, Jli•cu-.au .Ja IUDhlfla/•riuciJ•DI. Discuuo
o rdrjuurimouto Uo Sr, :-iar"iva t:J. li•C:UUO do Sr. 1~.
fi • dovo
1l~tavlano . AJq•rovõl~!o •lo nHJuorlmonto
Saralra.-SorVH'O mL1tn•·· Ajlprnvaçlto.- J~xouorno!to
t!o Sr. I
,.
dospondor· com u intondoncia e aquüllll que se tlo rOilJIOIIIIU.IJillt1a•lu"'9u o~· LIO•h•Urlliro dali loturia' d11
tom do gnstur con1 o pessoal dos nrsonaos, ctlrlu,- Ai•JlrLl\'iiCAu,- Ul::ijiOIIIiU. .tu iuhu·.tJcio J•utJitJa.
JIOI~; Sr. faluilut!l.tli tJa Cuulu:~., .o\JIJJti)YilC:to.
soparncla do mutflrial.
'Podor-sll in nwscno fazer n sopurnç·To do• di- A'• U hor11• da manM.achnram.~o prosontes'
versos arsennos o dividir u. sommn tn•ocis:L pnra 3il Srs. •onadoros, a •nber': barno cio Cotogipe, ·
'i
I
cada ucu doU ·• ou> vorbus separadas. bar~o do Mam11ngunpe. Moira do Vnsconeellos,
· lsloó. o quo dc~aojnm todos •tuo so occupnm :Loclo Vello•o, Leiti!o dn Cunbn, Jagunrille, Chi-
com o llou1 serviço dt> r.ontnbiliclnde publ' cn, ó charro, Puula Possoo, uarlTo dn Laguna, Jun-
o qlUl foi nconselhndo nesta cns~> pelo honrad" '•tuoi:·•, Corroia, conde do Bncpondy.- Castro'
aonn.dor. do glorios:Í. rntJworia, o Sr. Vi1:1conde !Carroirn, !Jantas, Lui~ Carlos, Uiniz, vi!iconde
do ·Rio Rrn.nco, o ó o quu tenho somi~ro I"Ocb- 'do Abnotó, visconde do Bom Uotiro, Barros Bar-
mu.do om todas as occnsiuos em quo mo occupo •roto, Puas de !11ondonça, C"nhn o Fig•eiredo,
com'" verbas do or~nmonto. (Muito be>a !) Christiano Ottoni, Sincmbú, barlro de Mnroim,
o·sn. NUNES GONQA~VF.S:- E isto ó o quo •Diogo Velho, Saraiva, do L•cunro, Viriato da
dovio.·fo.zorn comtnissão do or~nmeuto, di~cri- Medeiros, Alfonso Colso e L:tfnyotto.
minn-rn.s vorbns. · • Deixaram do comparecer com causa pnrtici-
Ficou adiada a discussão pela hora. pndn os Srs. Cru• !llnch:do. F:msto do Aguiar,
Rotirou-so o Sr. miniHtro com na formali- Fc·nnco de Sá, Hom•ique d'Aviln, Teixeira Ju-
dnJes com que fórn recebido. nior, .Joiio AlfrPdo, Carr,1o, Antfio, Godoy, Josó-
Bonifn,io, Silveira da :llotta, viscondo de l\!u-
O Sn. PnEsrnENTE dou para ordom do dia 28 .ritiba, vi~;condo do Parl'lnn.gud, visconde di)
n: mosnla jà d"<ignod:t : !i'icthoroy o viscondo do Polotns.
O Sn. PmtS!DEl<TK allriu a scosão.
Primeira Jlarta (ate às 2 1/2 lto>·as da tarrk) L()u·so n neta. dn. sosstío n.ntecodonto, o, não
hovondo quom sobro ella fizesse ob•ervaçGos,
Continuação di'L za. discnssiio dn prol"'O.'.itn do do"·se por a pprovlldn.
poder executivo, convcrti,!la om projocto elo loi Compnrocoram, depois do nbort.n. n sessão, os
peln c'mnrn d •a doputnrlo•, que flxn os dos- Sra. Rilleiro da Lur., Barlío do Souza Qaoiroz,
paz 19 do ministorio dn gu,!rr;t no exercido d,! Vi•condo elo .Tnguary, 1\lartinho Camt•o•. Sil-
1882-1883. voirn. Lobo, F··rnnndos d:1 Cunhn, T4uiz F ·lipt,e,
Nu nos Gooçalvos, Octnl'i':no, UchóaCavalcnnti,
Segunda Jlarta (ds 2 f/2 horas ou alltc.<) Vieira d~ Sih·n o Silvoira Martins.
O Sn. 3• SEcn~TAnro, scrvindod(\1°, d:l conta
do soguioto ·
· 3• discus!ITo da proposição da mesma camnra,
roorganit.nndo o qundro do oxorcito. EXPEDIENTE
2• discussão dn propo~içiio rln mosmn. cnmarn.,
n.utorizo.ndo o go\•orno n. computar, do confor- Officios: ',
midnd•• com n loi n. 2G55 do 20 do Sotombro Do ministorio da fnzondn, do 23 do corronto,
do 1875, o tempo do •orviço milit.n.r do mnjor d ·volv,.ndo s :nccionado o nutogr11.pho·d1L ro•o-
graduado roformado, Cypriano Josó Piros For- Juç:io d,, asssomblén gorai, •JUO mandn vigorar
roirn. durn.nto os r1untro primoiros mozo~ do.oxorcicio
Dit" do prqjocto do sonlldo, lottrn F, do 1882, do 1882-18~3 as lois ns. 3017 o 3Q18, do 5 do
oxonornndo o ox-thosouroiro dns lotorins da Novomhro do 1880.- Ao archivo, communicaa-
cúrto, Snturnino Forroim rln Voi.gn, rln rospon- do-!i'l :\ outrn camnrn.,
sabiJid,.do cm qno incorreu pMn com n f11•ond" Do I• secretario dn cnmnra do• doputndos, do
nacional. ignnl flnt.'l., commnnir.nntio qtt'' constou st,,nelll\
··nnu~rn tor.Aido 11nnccionrvln o rltJcroto rl:t. J\.H•
l..cmnton·RC n. ~oHslio tls 3 horaA rln tnrdo.
Homhlóa gflrnl. nbrindo crcrlito rnra occorrer
sls rlospozaR nocÕfoiR:...rias 1Í roconatrncção ~11 r•s•
trnda o obrn< do ort.·• do•trniflns na• colonina do
SllSSÃO llM 28 Dll JUNHO ''.99
ltujnhy, l't•iuoiro D, Podt•o u Dlutuonatt,- ln- .l't•t, 2." Revo~:am-ao a• di•rosiç~eo~·em con-
telrado, tl'u.l•io.
Oito do moamo Sr, 1• soot•oturio, do Z'/ do Pu~ o da c~>uuw.• do• djmtP.doa · em. 27 ·de
oorronto, rotnottondo a~.soguiuto•: Junho do 1882.-AIItanio oaguim Rodri!JUOB
Junio•·.-Joao da Natta Jlac4ado.- Fran-
. Proposiçaes cisco I tde(onso Ribeiro tle M one;e~,· · ·· ·
A u•setnbláa geral resolve : · ·
A assemblóa gora! resolvo:
Art. 1. • E' autoriaado o governo a conceder
Art. 1.• E' nutoriindo o governo ~ conceder, aô offlcial do descarga da alfandega de Pernlllll-
ao 2• escripturario dn thosout•ariu do fazonda
( 'dtLJll'OVinciu da Paruhybu, l'ranciaco Junuari6,
Santiago, um nnno do Hcençu com o raspo-i
buco Leoncio Godo!rodo do Nascimento Feitosa
nm ~>nno do licença, com o reapoctivo ordenado,
j p~ra tratar de sua saudo ondo lho convier.
ctivo ordenado, nora tratur do sua suude ondo· Art. 2.• Revogam-s·1 as dispoaiçnes em con--
lhe convier. • trario. ~ .
Art. 2.• Rovognm-se ns disposiç~os em con· Paço dn camara dos· deputados ·em ?:I do' Ju-
trario. . nho do 1882. - Antonio Joaquim Rodrigues
Paço da camnra dos doputildos em.27 de Ju- Junior.-Jo/Io da Matta Machado. -·Fran-
. nho do 1882, - ,!ntonio Joaquim Rodrigues cisco lide fOMO Ribeiro do N ono;es. ·
Jtmior, - Jotlo da M atta .'Jacllado, .;..Fran•.
cisco Ildefonso Ribeiro de "!ol ene;es, A assembléa geral resolvo.: · ·
A assombléa geral resolvo : Art. 1.•E' autorizado· o governo P.'conce-
dor ao juiz de direito da comarca de: Bag6,
Art. 1.• E' autorizado o govorao a conceder Pedro Carneiro da Sih•a, um anno de 'hcenta,
ao dosetnbnrgador du relaçfio de Belém, bacharel <'Om o respectivo ordenado, parti tratar de sua
Umbelino Moreira Lima, um anno d•J licença saudo onde lhe convier. · · · ··
com o respectivo ordenado, pnra trat"" de sua Art. 2.• Revogam-se as disposi~nes em
anude onde lhe convier. contrario.
Art. 2.• ltevdgam-so as disposições om'con-, Paço da camara dos. deputa~os om ZJ do
trario. Junho dà 1882.-Anlotuo JoaiJU•n> Rodr•guos
Paço da camara dos doputndos em 27 do Ju- Junior.-Jotlo da Jllatta .ll•cltado. - Fran-
nho de 1882. - Antonio Joaquim ll.odrif]Ucs cisco Ildefonso Ribeiro de M eno;es.
Junior.- Jotlo da Matta ~lar!tado.- Fran- A' commiss~o de pensões e ordenados.
cisco Ildefonso Ribeiro de •li cne;es. · '
A assQtnblên gora! resolve: .
A assemblóa goro! rosolve :
Artigo unico. E' nutorlza~o ~governo a,mp.n-
Art. ·1.• Fica. o governo. autorizp.do n co!l- d~r que seja em tempo adm1tttdo a. examo ~as
cedor 110 Dr. Antonio Jonqutm Cor••• de Amn,JO, matarias do curso om que est:í m!'li'tculado, .m-
juiz de direito dn comorca de Assu, no pr'!" depondentomento do excesso de ,,dado, o cap1tilo
vincia do Rio Grande do Norte, um anuo de h- do 7• batalhão do infantat•ia Juli~ Aupusto do
cençn com o respectivo o,rdenndo pnrn trnt"r de Serra l\Iartins ; revogadas !UI . dtJpos1ç~os om
sun sande onde lho convter. contrario. •
Art. 2.• Revog:un-so ns disposições em con- Paço da camara dos deputados .em 27 de· Ju-
trP.rio. · nho de 1882.-A.. tonio JMaquin•· Rodrigues
Paço da camnra dos dep~tados o~ 27 do .J u!lho Jt<nior.-J()(lo da Matta Jlfacltado,- Fran-
de 1882.-Antonio Joaqu•m Rodr•gues Jtu,.or, cisco Ildefonso Ribeiro de Jlfenc=c•;
- J {)(lo da ~~atta Jl ac"ado. - Francisco
Ildefonso Ribeiro de ][cnc;cs. A' eommiss1to de marinha o guerra.
A assemblóa gorai rOHolvo : D.lS mosl\ll oloitornes das parochiàs do S. Sal-
v;ulor <ia Só da cidade de Olinda, de Nossn Se.-
Art. 1.• E' nutorizndo o governo a conceder nltara da A•sumpçlio do CP.brobó, do Nossa
· aÕ juiz do direito da comarca da. ~lorostn, ~n Senhora dn Coneoiç•io da cidado de Naznroth,
provinciiL do Pnrnnmhuco, Dr. Gonumo Correm do S. l•'rei Podro Gonçnl~"S do ·.lab?a~lo, das
Limn~ um nnno do liccwça. com o rcspoclivo or- !• ·0 4• socçüos da pnrochta do SantiBStmo Sn-
~o~:uulo ontlo lho con-
donnclo, pnra. trntnr do ann crnmonto da Bon Vtsta, ~· capital: e da. 2~ soc-
.vicr. · . .A
''tio da de Snnlo Antomo, d,, capttal, Iodas .d"
Art. 2.• Rovognm·so ILM dispostçües om con- provincia. de p,,.nambuco, remettendo cóptas
trario. · dn authontica dns eloiçüos a que nellas se pro-
Pnço da eamnrn doe deptitados, om 27 de cedornm pnra . preenchin!on.to da vnga de um
.Tunho etc 1882.-Anlo»io l!~tl')Uim Ratlrigucs senador por. nquollt> provmcu•.
J 1.,.io•· .-J{)(lo da ;1! attn ~~achado. -F•·an-
ci.•ca I/dcfo>>SO Ribcit•o de ,1[enc:es. A' commissito do constituiçao.
A aesemblóa gorai resolvo : . PR!MmRA PARTE DA ORDEl\1 DO DIA
Art. l.~n E' 1LUlori1.:uJo o governo n _conc?dor onç,\MENTO DO II'.'N!STERIO DA LlUERRA ..
no b11charol Agostinho do Cnrvnlho Dws ),tntn,
.iuiz do rliroito do. comarcn do Cnrunrn. ~l\ pro-
vincin. do Pornnmbuco, nm nnno do ltconçP., Achanrlo•AO na snln immodiRLn o Sr. mini;tro
com o rospoctivo or,ionlldo, pRrn. t.rHt.n.r do rutn. da guorra foram eorl.Oil<ln• pnr~ !' dopnl~çno
eaudo onde lhe convier. 'tuo o dorfn recobor os Srs, Dmtz, Corrotn o
100 ANi:UilS DO SENADO

Ca•tro Car1•oira\; · o sondo i moamo ••nhor in· , ~nu oomprohon<lo, portanto, quo o aonado
traduzido no •nl~o com os formalid11du• do umota ~~~~ ~·t~uolaoea• o mniano da 50$, c1 unn~o
estylo, tomou n11sonto na. mesa a\ dh•oitn do o propr\o uu.m•t••o ao contenta com unn grall·
Sr. presidente. floaç4o mfor1or, o mo paa•eoe que 30:$ ó mais ou
Pro•os-uiu a aogunda diaouasno do orçamento m~n!l• o Lermo módio, o 'lU'' satista~. o nobre
dns d••spOZI\B do miniBiorio da guorru 110 OXOr• muu~tro. .
eicio do 1882-iS~:l. 0 Sn, MINISTRO D.\ GuKnM:-Apoillda.
O 81•. l\.leh·n <le Vu,.;oonoel· O Sn. !l!xm.\ UK V.\SOONO&LLOS : - Aaaim
lo"' 1 - Sr. pro•idonto, nilo venho discutir o oxplicru!a, pelo l•<lo oconomico, & aubomendP.
orçamento da guorr~, o a11 nas o!Teracer uma que vou otl'oroéor, desejo f11~er alguma• absorva·
•ub-emonda á omondn ou urtigo a\dditivo hon· 9~''s no illustrado senador pelo Paraná, que
t•;m ,npr •ont~do p~Jio nobre senador poln pro- imp'!gnou osta providenoia em •i m?ama,
vmcla da llalua, ::;, Ex. J•ropO ·, no •ou nNigo consadoraudo-a inconveniente o inncoitavol.
additivo, que ••ti• abonada umn grnti!lcaçilo do Entende o illustrado sonadoa• quo o aug111en·
50$, no maximo, a quulquer quo !lzer nequi•i- to da grntiflcnç4o dove1•ia sor !oito ante• em
çllo, do voluntarioa jlnra o exercito, por Tolun- 'proveito do pro1•rio voluntarío, e nunc• Jlnro>
tarlo, recompensar os serviços doaaos intermedínrio<,
O nobre miniatro, acoitando oato additivo, . que S. Ex. considera dosnoco ·sarioo, o ató
declarou quo julgam conveniont' esta provi- ropugn• com n idón, porque entendo que vni
dencia, como moia <lo nclquirir soldados p"rn por osla fOrma l·•gitimar-ae uma os::ocio do
preonchor os claros do oxorcito ; UJilb declarou morcu.neia menos licitn. ou ro;1rovada.. · ·
tambom <jUe considerava os ta grntificaçJto muito Parece-mo 'JUO o illuslrado senador não tem
ole\'ada ou oxcosaivn, affirauando ntó quo, du- razão; n sua impugnação nfio procede.
rante o· seu governo, estnva r aolvido n nilo E.ntondo que & providonei.. adoptada no
lançar mão doaso mnximo, contontnndo-•e, por n<l<lltivo <lo illu<trado senador pnla Balda ó no•
consoquencia., com um:l gtntifiençúo inforlar. cassn.ria., ô convBnionto, como muito bom re-
Lou,·ando os o•crupulos do nobre mini•tro o conheceu o aceitou o illustrado ministro.
!!-Pplaudin<lo o> seus intuitos, Jlei)O licon~n no Sabemos todol, o o illust ·o sanador pelo Pa-
•Ilustra autor do ndditivo par& otrorocor um• ranai. nr10 contostar.t, guo existo no. nosaa popu·
sub-omenàa, roduzindo esse maximo do 50$ a la~ilo uma ropugnnncm, uma resistoncia, o ntó
30$ por voluntario. (Ha um aparta.) certo ponto mesmo receio de dedicar-ao á vida
Bntendo guo não ó muito poquonn, do do que militar ...
o proprio mmistro declara 'lue a grntiftcn~ão ó 9 Sn. LmXo Vm.LDso :-E o engajador o quo
excoiSivn. Desde que o governo, roprosontado Vai fn.zcr 'I ·
pelo nobro ministro dn guerra, se contontn com 0 ~~~. 1\!zmA DE VASCON.CEI.LOS :-Nestas eon•
uma gratificação monor, nM vqjo rnzüo para dições, não podamos osper.ar quo do seio <ln
•JUO o sanado ao mostro mais gonoroso·ou mo- população, e por iniciativa do proprio cidadão
nos economico do quo o proprio govorno. oapontanoamonto so olforoçnm voluntnrios pnra
O nobre ministro declarou g,uo nunca arbi- o serviço do guerra. .
traria o tnnximo de 50$ ; acrod1to sincoramonto . gntro as profissões o os maios de vidnque o
que ollo euntprirá estn promessa, o co.•tnmonto crdadiio brnziloiro protonto o procura o•colhor,
niío c::mtrahirin. osto compram is jo, si não osti- non.hum hn, ou muitos roucos stio aquelles que
yesse convencido do IJUO com umn. gratificação cog1tam do serviço mihtnr, aobretudo para sol'
tnferior podaria conseguir a aequisiçllo do vo· soldado do oxorcito.
!untarias Jl"ra o oxorcito. Por conso<Juoncia, Entrotnnto o intormodiario, pessoa habilitada
reduzindo n gr.•tificaçlL1 n 30$, pnroco quo o o competente, dispondo do pro<tigio o in·
senndo conml~~rà uiio só os intoros•os do tho- Ouoncin., por maios sunsorios, poderá conseguir
aouro, mas os do proJ,'rio ministro: os intorossos convoncor n muitos do qno dovom otrcrocor-~o.
do thosouro, porque o uma modid • do economia; como voluntnrios, fnMndo dosnpparocor ostn ro-
n dospoza fica ro,Jnzidn qnaMÍ '' Jnotndo. Qnnndo rngnnncín parn o sorvi~o militar.
com o mliximo do 50S o thosour.1 tivosso do r:sto systcmn OSI!l ndopto.do om outros pniY.M.
gnstnr, por "Xomplo, !OO:OfiO$ com a ncqnisi-
çilo de \'Oluntarios, COm 1\ roducçiio O. 30$ a 0 Sn, DE LA)IAnE :-Apoiado.
dospozn ficará rodu1.idn n G0:000$000. O Sn. liiErllA Dto: VAs~oNcEr.r.os :'-os gover-
1 nmbcm ao consultn os interesses do go:- no• tôm tido noc•ss:dndo <lllnnçar mão deste
v~l·~o, rorqno ó .fi1cil rcconhocormos. que o mo!o pna·n r>ador ndqnirir prnçris paro. o ex-
mm••tro m1uiAR vo1.·s hn do nr.hnr-so om diffi- ercito.
culdndo pcln oxigoncin do nmigo• inlorossAdos,
pnrn quo so mnutonhn sem~ro o maximo do 50$; O Sn. LrtÃo VEr.r.oso :-Som r..~snltndo.
o, si o nobre ministro nct•1nl, om cuja rrobi- O Sn. J\hnmA DE VA<CONCE~t.os: -Som N·
uado o eritorio connnmo•, resistir, podorli vir snlt~do pala maneira por quo tom sido foi to o
outro mnia fncil, mnis condoscondonto, monos sorvrço, o o moamo mto ncontoceral pelo modo
oscr!1pulcso~ o ndopt•r pnra n grntifienç•io o po.• que se nehn indicado nn omondl\. (1\}loia·
mnx1mo do 50$, flenndo a dospozn rogulnda dos.)
nostn proporção. g ó o quo qunsi eompro suc· 1~, senhores, nóa tomos um oxomplo, quo
codo ontro nós. · nos devo ronvoncor d11. noces;idudo dostn pro-
Qtlnndr> n loi o•tnh<•lcco o mnximo, csto mn- vidon ·in; ~ato oxomplo ndquirimos nn guerra
ximo ó q11o~i sOIIlJlro tvloplndo pnrn n doRpozn.. do l'nragu~y.
I ~IIBSXO IUI

Na ll'U"r''" do l'aroguay lovnntarum-s•• oOl'pos


da voluntul'ios, b1•avo• du patl•in, quo pul·~n·
28 DE JUNIIO 101
da Q'Uel'l'll pal'U .IJUB ll~OliSO ofi'QCLiVIL ~ OXIIQUÇ4o
da lo i, 1J 11~nto ao ali.tan,.nto,
ro.m pala lib •r•lada, '' p•J!a tlefu~n do p•i~. Mas; Sr. pro•itlonto, desde ont·to reconheci
· O Sn. L»:ío VKLLo•o <Iii um "l'"''lo. guo,. lei do alista•nonto militar J>óde·oó dizer
lnoxo•Juivol no int:Jrior da1 prov1naiaa, Oous
0 811, l\fKlllA Dll VASOOSOIILLOS :-E lambam ob•lllouloa maniCostam-so contr11 sua execuç4o:
pola.gratific11çno dJstinnda aos volunt~rios <!1 um ó inhoronto IL propria !oi, por sor inexe-
patr1u, quivol nas paro,;hias do interior; si oUa deveaae
E 1•or quo ao organi~lr&Lm oSHos cor(>Oa do ser eómonte appl•cmda li capital do Imporia o
voluntorios, do bravos, quo so dostmaram das provincial podaria ser executada e pro-
ospontaneamento li guerra, sacrillcmndo suas duzi!• re11ultados ; mas nos aert~e• do interior
vidas pela dllfuz•• da patria 'I . • . do llrazil nl!o é posoivel executar-se a lei, nem
E' porquo • iniciutiva da. popula~~o f01 o1 •· reconbo,or a identidade du poeaoas alisb<dao,
portada e pr•• vacndn llOl' cidadilo• distinctod, o o~11ervar outras di•poaiç~e• inapplicaveis 11.
quo ao pu~ornm 11 front~ desse movilnonto pa· !oca!id~des onde a. populaçlo e11tâ dis•emi-
lriotioo, ·
nada o rarefeita.
Foi nocossnrio o auxilio o concurso do pes- Entondo 'lue a loi ó inoxequiv~l, o accro""
soas hnbilitndns, do homons importantes,. do contarei quo, si o govarno quizor oaperar pela
infiuench politica, inspirando confinnçl\ a conelu•ilo do &liatamonto para .proonah~r o
sou• concidad4os, pnrn que se levantassom do quadro do oxorcito, terll. necoae1dade de re-
centro da populaç4o esta o>:orcito de volunt:<· correr ao recrntamonto forçado. . •
rios, quo tilo d•motladamont •, com tllo gra.1~do Ora, nós todos sabemos o quo ó o recrut~
sacrillcio oxpuzoram a vidn, combntondo o po- m'nto forçado; qu&nto ó odioso o inaupportavel,
lojando pela liberdnde. (<lpoia<tos .) •
e pois o n1eio ncoitavel a quo dovo o governo
Si, m •amo durante n guarr.\ do Para.gun.y, rocorror ó no VJiuntariato. Ma• quaes os meios
quando o patrioti•mo ae nchavn dos.' ·r~4o: o para que ao possa conseguir a acquisiçlo do
mais C.cilmento p~di:> dosonvolvor-so a ~n1c1n· voluntnrios para o nosso oxorcito 1 ·
tiva <lo cidadão fo1 entretanto nocessnr~o que Ponso quo a omendn olferocida pelo nobre
. ollo fosso ostim"ulndo o dosenvolvido pola int•ll"-son•dor Jl9ln. Bn.hin o aceita pelo nobre ministro
vonçlto boneficn dos ngoncináores do volunta- ú provo1tosn., o pódo facilitar a acquisi~llo de
rios, do cont,nrio nllo to~in1nos tido a phalango volunt >rios. .
do vo!nnta1'ÍO< que uto osp~ntanonment.o •.e sn-
critlcnrnlli por amor da pntrtn.; com mn~or~:. d • E' uma providencio. que 'julgo nocesssrin ; õ
rnzão ó Mcossaria essa intorvonç4o om ópocn umn gratifica~.üo modrea, e n. d•spozn. pequena,
normal. ã vi•~<• di\ importanci:L do serviço. .
O intormodiario prosto um serviço impor- No tompo dn. guer.•n do Paraguny, cidn.dnos
tnntõ, o nom pr:.ticn, como entendo o illustrn~o importnntos, lovodos p ·lo patrioti•A!o•. levan-
sanador pol• Pnrnml, um acto de morcnnc1n tarn.m corpos do \'Oiuntnrios; mas hoJe, qu&ndo
\ roprovndo; po!o contrario, presta UIJl ~erviço "" circum•t·mcias silo ditferentes, qunndo o pa·
dil!'no do recompensa, nito só pecumarll\. mns trioLismo não t'm mais osso ostimu!o, nlo é
\ nto dovoria s ·r pola lo i considerado como um
so•·viço relovanto o dacruollo quo 11prosontos•o
fucil oncontrnr-so quom prosto o•so serviço grn.•
tuiLam,nto, s3rviço nlids diffici! o dispendioso;
1t0 passo fJUO caiR a providencia l•mbrndn pelo
um numoro crescido do voluntnrios para pro-
encher os claros do exercito. nobro eonndo: pola Bahin., dà-so urna rocom•
ponsa modico, o com toda garantia. porquo ossn
Dovomos estar convencidos dostn verdade: " gCAtificaçito sorll pagt~ sórnonto quando o volu!l·
loi do nlistnmonto militar niio põdo sor facil- Laria fór considorado idonoo.
monto oxocutadn •••
O Sn. BARROS D.mRwro:- V. Ex. confia
O Sn. 1,&:\o · VELLOSO: - Então Vl\mos ro- mais nn rhotarica do ·quo no patriotiomo dos
\
formnl-n. brar.iloiros. • ·
\ O Sn. ?.b:rn.1 nn VA.sco:;CF.l.t.os;.:.. Alóm dn O Su. M&IM DE Vo~sco:~cin.t.os :- N~o sei
ropugnancia qno oncontrn no ROlO di\ popnla· porquo.
çlio o nas nutorid\!lo• inforioros oncnrrog11lns
dn sun oxocuçllO, tom um mnch)nismo tiio d!ffi· O Sn. BARROs BA.RRET·' :-Confia mais nn ro-
cil o cercada do cnutolns, nlu\s noco,saru•s, thorica, na porsunsiio dos ongajndoros ••••
pn;n garantir o nli~t.n.m~nto, mns d? t~o difHcil O SR M&tM D& VAsCONCRt.t.os :-Mas onde
oxocuçilo quo no mtor1or dM pronnc10s, nos ostl\ rothoricn '1 ...
sertões ~lln tnlvoz muitos nnnos ainda nilo Qual o o outro moia .alom dosao, com o 'lua!
\ poderll 'ser facilmonto cumprida. Os governo•
1875 foi on•niadl\ " oxocnç:io do~s" lo1, dos:!o
possamo~ conseguir volnntnrios. p&ra o oxor•
cito ·1 Ato bojo o governo nilo tom procurado
nllo so tàm <loscnidndo d11 s11a oxocnç~o •. Doo<lo
oo.os voluntnrios, rocommondnndo ás 1\Utori·
ont:lo ntó hojo o governo tom conLmundo noRso dados qno omprognom todos os osforços pnm
omponho, c som pro com i nLorosso. . . o~tol-os1 . .
No primeiro nlistn.monto, ~""!'do como J"'.• '~•ror,.. ·11 i nicintivu. do pro~rio va!untnrio o
tivo do presidir a rovisilo o.dol,'ms, ~omo pro"i· innti • s~m um engajador habilitado, nada con•
donto quo fni do uma pi'OVIROin, llvo " provn seguirá. Essa ó n verdade, os factos o 11 oxpo•
do quo o governo ndo t11n dos;l\~sado: o.doclnro rionein. n confirmam. .
qu~.eomo preiSÍtlonLrl dn., provtncnn. dr1 l\-!u~ns,r~· 'renho ouvido nlludi,..ao n.·rocBio do âb,uao, dt•
•,, cobi rocommond:lçõos mstl\nlos do mtmstor•o zonrlo-so que os voluntarios soriam recrutadoR
'
l

102
à fol'\•11; iiumoHuw ta l'dt:uio curucd du fuuda- !utl•o••il'ul •·•t•a vot•itlC<ll'•MO " i~auti~u~o

lf
mout<>, nctu~lwouto ti ÍIUI'o••ivul óOlilolhautu do lllll t~ut•toatlo com o nouu.t or1•ado u dem filia.-
IIUUOO. \lÜO cuuJ,,,citJu., fUA.I':l i.lOU.g"i!•O aiUIJ JlllJlU. do pa•l!iiliO
Outr'oro., t'OinO oabomoa, 'lUIIndo um vor- a cumJnu·ocor uo~ torJUOI:i do nrt. 00 do H.ogu;.
mittido o rucruta•uonto l'o••çado, 11• nutoridndos laUlOUL I; UOI:Ii:lllH cunJlc:Uo~ ou o iiOrtontlo uno
prendiam e podiam fu~r oo111 que, pcit• inte: po<lot•tl •er cuagoido t\ n••entur J?l'nça ou a uuto-
resaetl do ordtHU Nl)cundarta 01:1 rocrntudoa "', do· t•it!urJ,i local auclll'I"O/l'Udll d11 prtflilo o furú. •ub-
claraasum voluntarioo, Mao ngora nua ha ro- •tituii• por uutt•o do nalllB igu·<l ou semelhante;
ceio dio<o; n4o ha mui• recrutn1uento for~;ldo: as t•a•oh•endo-•" nfinnln duvida pelo t•oerutm<~onto
autoridades polici~>os, mesmo no• sot•W,·a 111lo pu- lor 1•ndo, " capricho o escolha dtL autoridade
dem ter •e!JiíO U<luellu. interven~fio •tuo odo litm policial.
conspetoncta pe 11 \et: nilo tum coruputencia E~:~tic; .recrutiUUiJUto, porhm, no I'egimon d1L
pal'll prender como"'tiuluun no t·••o do,. ·crut:~­ uovu.lrJi, c1ue o nboliu, torn1~-so anais incorn ...
mento forçado, 11110 pod"lU 1irend"'' pum ro- modo o odio•a do qnu outr'ot•u,
crutar, nem por outro 'lunlque,. uwtivo, •alvo """" fncto ó ÍILeil de r"produzir-sa no•
em tlugraute dulicto; o ubu•o ~aí• aur:i iwlpa•si- •urtõe•, oude u popubçlio vivo dissominndn, a
vel, •bU&O•'C de Ull!A facu!dudo <[UO a Jei confe .. con•tantomonto se t•anovando pai" mudan9n da
ro e g-aranto, m•• 11~0 póde abusar do poder do1uicilio.
aquclle <Jue nlio o poooue, nl!o póde abusnr de O pt•oeesso ndo~tudo no formularia podertt.
uma attríbuiçilo q ua a lei prolubo, ser tlohnente oboorvado nu cõrta, o em nlgu-
mas cnpitnos, nuncu porúm nas frogueziA" da
Portlnto, a providencia nprasentada polo int~~rlor.
nobre senador ó uwamedída u•uito salttmr para ~,. I"sa só<uonte pUdo ignor:>r quem nponas
angari~r yoluntarios <JUe preencham os clat·os tum conhacÍluento do Rio de Janeiro e avnlin
do exerci to. todo Bruzil pelo quo nhi ustudn e aprendo ... ~
Nlto d•vowos esperar pel" oxecuçilo da lei ole E" esta n var<lnde; o.nrrolarnonto cotttoç" pelo
Sotembro de 18i4. A opiui4o e Juizo, que agot'" in~poclorde ({llartoirllo, que d.s vozos nlio quAr,
externo, o• jã a tinha desde i8i5, <JUando 11ola o tis l'ozos não póde tit?.el-o com perl'aiç:lo; sob
primeira voz l"'esidi a rovi•iio do alistamantü asso nrrt>lam•·ntp dofoituoso n incompleto or•
milít<tr· . g:lni7akl n.~ junln." pnt·ochinos Bf'U trnbalho, que
Desde ent.ilo mo convenci da 'l"" no íntoriot• fie" ig,, Jmonta defeituoso, e ín ·omploto; 110b
da !Jr.!Zil, nos .sertões despovoados er.t impos- oo~s ~ tr.tbn.lho pro•:edom as juutns revisoras ao
sivol otroctun.r-so o n.lis.aUJento, coUlo detorJnituL ulist:unanto fin·•l. Qno garantia pois póJe olfa~
alei... . rocer o trnlmlho das jun~~· ravi•oras? Nenhu- •
O Sn. Ju:<QU~IllA :-~!as esti no nrt. J• dn ma, ou m1ti po11rtt.. ninda qunnc1o omproguom
lei onmbam ~ voluntariado; •iio madidt<S parnl- ·sforços par11 cnrtígir os def•itos a nperfeiçoar
lelllll, um' nJUda a outra. . o aHstnmonto. ·
Portanto, nind~ concluído o alistamento, na
O Sn. illsrn.l'DE VAsco:->cELLos:- ... o n re- tlitllenldadn• surgiJ•:io igutthnante insuparavois

I
speito tlz algul'l!as obserYnçõos orn uma oxpa•i- pnrn realizar-se o '"Jrtaia final.
ç4o dirigida ao go\'arno, npraáont<mdo os in- Afinal, ou o volunmrÍilto, ou o recrutnmonto
convoniontos, a~ difficulf\ tf\es ff.UO encontrara forçada, n:io parl•mos sahir do•se rlil ·mrna.
no trabalho do nlist:>manto, da fatlos inberenta• S1lo estas n-; obsorvaçõos qno 11U tinha do
á mosmn. lei, o quo so maniíojl!Jta.v,uu dosclo n .'n.zer para justific·,r o mon voto n fnvor da
primeiro arrolamonto qno sorvo de baso ao alis- 11
omend 1 do nobre sanndor pela Bahia, modifi-
[;1\monto parocl!i.tl a d •pois :i r,wísiio. •<nrla paln <nb~omondn 'lU· vou otforocor. Assim •
Eu poço ao senado licença p:tra lo r um I<'Ocho
ou a!gllrnas pnltlvras dessa oXt>osíçlta qJa dirig1
votando, o fnço convancidamonta, porquo IJÓ
por o<ta meio se poderd complotnr o <ptnrlro rio
!
ao govdrne o que motivou o ~niso 1lo Mn.io 1)X·lrcito; ó o moio m:a.is cons lnf.n.n"!o com=. I
do i8i6, contando nlgum 1s !•rovidancins, mo. inoolo <lo .noo<o povo o con• o •ystama que tQ•
f1UO nm todo o caso não for.tm tmfficiontos parn. 1nn~t 11.11 vi~or.
obvinr os ineonvoníonws quo apontai, viRto
\..
Foi npniad:1. o postn. om rHscns~an ~onjnntn­
como o governo nito podia rof01·mar nmn modi- monL-' n Mgttmlo: "--
I
I
ficara !ai. Sub-o,.cnda à emc11da rlo 8>·. J unqllcit•a
Eis. o que ou dis<a: Em Jogar do-n.té 5()$,-diga-aa-ató 30$.
c Nito foi possível concluir o serviço da ro- -.lleira rlc Vasconccllo!.
viaito com n rogulnriilnrlc, qtto sorin. para do-
oojnr, rolo contrario •<llo rcsant.o-ao do óofoi- O !i'Õl". A.lron.-.o 1>cnnn. (min;s!to
tos o írrogulnrirlar!os, qno n~o ~li possivol rla fiUC>"ra) :-0 •Vo d~r nmn porl'ton., ro•rostn
ovil.n.r. Muito~ dos n.li!-!Lnclos polM junta~ pnro- :ts obs~·rvuçõoH onlln•~m.dnH polo nnhro """'Ldor
chino!! ost,wam com os nomes o rllinçõ•JB orrl\.. rlo Parnm~, rola.LiVnluonto 1t \'Orba inr.lniriR no
dniJ, antros ••stnvnm inscriptos süm •nlo com o or.;nm •nLO pnrn rmgon.monto ,] t dospozn com o
prim·~iro nomo, alguns trnzin.m orrn,lo ntO o po~aeal. .rn bihlioLhocn milit.nr fnnrftula nosl.l\
nome rio b14.pti11mo, " fimdmonte n fllinçi'ío do cbrt".
grande numero ora do8cnnhocidn... I Qrtnnto n ontros topir.ns do diHeurao do S. ~x.,
Sft.o inl,nith'~s os incwnvoninniOR e rlifftcnl.. ,iulgo corno sniTid mtn ros(mBt.n. fUJ ··on!'llirlorrL•
d~tdew qao daJ11 rosalf.am Pftt'l\ O ftOriUÍO du• COI!• ; ~iloo !lll!ito jn<ficio.aft qno Re,.flll rJrJ f:.. or
!Ingente~ do gnerrn. . r o m•n honnodo RmÍI!'J, lo!l~dor poiR P~rnh;rba,
SP.SSÃO KM 28 l>ll JUNHO lOS
e que we JHLI"O~"'•om bat~tnnte.., pnr1l r1rovnr qn 1
' or~·llllOOtO 1111111 )lOIJUeQ& quota i <JUO '0!(Urll•
n!lo L•m o nouro •emular palu !'UI'U!I~ rn- IIIUIII6 111!0 OIIVU!tutla em relliÇ!O 110 &OrVIÇO 11
:dio noli r ·ceio~ t}tlO mauif •titou u. t•o . ~poito tb <JIIO vui uttendor.
uppli•·u~do du emeud" olreroeiúa pelo nobre •o- !•'ui por uata 1nntivo, Sr. presidente, e do
nudor pela l!uhin, o S1•. Jun,,ueiru. 110Cô1•do corn " oommi••~o da eamara dos'do~u­
Creio, Sr. president.,, <JUO o fucto de se ar- tudos, 'I"" ou ollei'Ooi osaa emenda 11 propuatn
ui trai' umu grutifieaç!ío pnrn eU)(IjUIIlOntO da do orçuwunto, e que espero rnereeer~la uppro..
voluutarios, do lllOda algum prejudi"a o• .enti- va~fio do aonudo,
mentos d·• patrioti<mo do poi'O urazLloiro. E' Croio ,lO i' Jado as explioaç~es pedidas pelo
Ullll modida <JUe tom oido posta On\ pratica 0111 nobre •eoador pelo Parund, '
divors:h nnQõ ·a, o ttuo untr' nóM 1w•amos 'foi Nao havendo muis quom pcodisso n pnlavl'll
j:l em grnude escala por oo~a<iao du gu •rra encurrou-ao " discuss~o.
com o Pnn.guuy, · RotiL•on•se o Sr. mini•tro com 111 moamaa
Nl'io ó, pois, uma inno\•nclio que mereça as formalidudco eom quefolr11 recebido.
censura• que fornm fait.- pelo nobre senudol"
poJo PMa111Í, . · P1•oceden<ie-se u votaç4o por p11rtes, foi appro-
Qunnto d bibliothoe~ IUilitnr, disse S. !ix, vada u omunda du cumar" dos deputados ao n. i
que ossn crqoç!lo foi nmn grande otfons11 no po- du artigo da. propostn, o qunl flcou prejadi-
der legislativo, por isso quo autorizou ogov(•rnq codo.
de conta proprin brgus dospozns poh verba - F'ormn approvndos oa na. 2, 3 o .( da pro-
Obr•s militnres. po•tn, ·
O honrado sanador· Kaue que " distribuiçfio Foram nppruvndas as ~mondas d11 cnn.ara doa
deasn. verba ó eontlud~\ no arbitt•in do governo, doputndo• nos ns. 5 o 6, da propostn, os quaea
quo julga qunes a que o<~lo n" c11so da m.. ,.•• 'I"" ·• ficnram prejudicados. · ·
cor do profuroncin n. sun. atton~lto. Sou<lo rojeitndoo n. 7 d:t proposta, foi uppro-
Assim, o mau honr:~do nntocos~or, usando do vada • e'nendo da c11nu>.rn dos dorutados 110 ·
um(l.n.tt.•ibuiçtro logal, e tondo \'Brb:.~. J•nrR iss11, mosmo nUtuero.
porque n" vorba.- Obras militar"•- encon- Forn1n approvados os ns. 8 e· g dn :p~-
trou os . nocossnrios recursos, ma.ndou f:11.0r po'~'. . . .
aecommodnç~es em um do< odificins militaros Foi appronda a emenda dn cnmara dos de.
do'tn capital, a ahi estabsleceu n bibliothoc,, p•tados, · n. 10, da propo•ta, o qual ficou preju-
Ora, Sr presidente, depois de ostabolecida n dicado saneio rejeitado o n. 11; foi approvndá
bibliolhoo~, tendo os pnrticulnros contribuído n. emendn da collii!lra doo deputados, salva 11
-com muitos donativos, afim ele onrirp1er·ol-n, (le ameada olo Sr. Jun<\ueira, e sub-omqnda do Sr.
sorte que hoje sem quo se tonh'' feito 1\'rnnde· l\!eirn <le Vnoconcel •s, •• quaes foram tambom
disponaio na compro de livros, a bibliothoca approvadllS. . · . , ,
tem nnmoro avultado de obras ospociaos sobre · ~·ora"' npprovadas •• emendao dn camarn des·
a nrte nllitnr, cumpro roconhooer qu·• n dos- doputn.dos, dos ns.12 o 13 da proposta, as quaes
poza rolntivarnonto poquoua, ~"" ao ncha con- tlca1·am projudi 'adaa. . . .
signada no projecto <tuo 'ao discuto, ó in~ues­ Foramupproradas_as .dons. 14, 15, 16e.17
tionavehnonto 'do grande pro1·eito, o Tal pre- dn propost•. . .
star bons •erviçoa n clnaso militar. Fai approvad& a ameada do camara dos depu·
Posso informar ao senado quo a bibliothecn Lado•, no n. 18 dn propoo.tn, a qual fico11 preJil•
o rogulnrmon'te frequontndn por prnçns o oni- dicnda. .
ciaos do exercito, qMo nlli procuram os livros Foram npprovndo~ os ns. 1~. 20 e 21 da pro-
proprios, onde lo>bam a. instrucção apropriuda posta. .•
á suo profissão. l•"oi' npprovada a. emenda d:t camara dos do·
Eu, portanto, ncirodito quo o sonndo nr.o roga· putn•los 110 n. 22, da proposta, o qual ficou preju-· ·
toarn a rlespo7.a,, que pouc·o ~xcode de 1:00U~, rlicado. '. · ·
pnra quo os offic111es do oxerCito, '' as rospoctl- Sen~o rojoitnào o n. 23 da propostn, . foi ap-
vns praças possam nestn cnpital ter umn biblio- provnrla a omondn da. :enmara dos doputa~oa a.o
thocn onda encontram o• livros especiuos o pro- mesmo aumoro. ·
prios do sua profissão. · F'oi ro,ieit·Jda n emendn additiva da camara
A dospo1.n consignada ó do dons contos o dos rloputndos sob o n: ;>.4· . · ..
tanto, poróm nolln está inelnida •ommn nlín ~·oi approvado o ndd1t1vo oll'oroctdo poJa com• ·
poluona, tnh·ez do metndo, pnrn a ac~oisi~llo mia~o rlo orçamento do senado.
do ivros, ns!iignaturns do jornn.os mihtaros o l'oi n proposLn, nasim emendada, adoptada
outras revistu quo podam aproveitar 11 classe para pnssor;. 3• discussilo.
milihr.
Eu, portanto. Sr. presidente, entendo qno "
snppros•do dossn vorbl\ irin prejudicar um ser- SEGUNDA PAR.TE DA ORDEM DO DIA
viço que ao nchn ostnbeloeido, o porn o ~u.t ao
foz n1to pequena rlespezn, nmonG.\lllZAQ.ÃO DO QU.\Dl\0 DO KXKnctTO
E' corto quo e•tn dospeT.n correu pala vorbn
do obrno mili~1ro•, pnrn prnp•rn da sala o Pro.:o"'"nin n ~·' ~honss!o dn. rropost.n 'dn. ea-
n.ecommorlnçilOS onrlo RO nchn. :\ bibliothn~n.. mas
orl\ rlospnr.:L '111~ sro nehnvn. nl\s nttribniçi'iflfl !lo
1uara do~ doput:u1os. n, i13, elo 1R70•. rporgani-
nobro ministro f!tlO n doerotou. Agnr~t.. p.wa. 1nndn o 'l''ndro do exercito, com atld1t1•o• ofl'e-
1\provoitl\r•ao o que osLI\ feito, conaigni\•Bo no rocidos.

104 ANNAES DO SENA.DO

..l'• i2 3/4 boras d~ t~a·d·•, o Sr, pi'~Ridoul~ parn o acooMso guo )lOI' ollus fica intorrómpido,
deixo•1 a oAd •ir~ d~ pa·o~id •no i~ •1ue pauou u o dool'úlo n. 35DD, da 3 da Jaullil'o de !800, fir·
ser occupadu jlOlo Sr, vioa-pro•ideuta. mauuo lll'Ogra do ![Ue o tOUlpO de•••• lic•mçns
uno so uov<l computai' para o interstício, abriu
0 S1•. Ollon .. tl.llOiito dG SinhalbÚ: todavia a seguinte oxcoj>çlo: .
-Sr. presidenta, paço licen~~ no wenllllo 1"11'~ c Ai't, 6°, § :1,• gxcoptuatn-••• dusta uiapo-
addu~ir algumas obao1•vuções um ~paio do 11rtigo . SÍQIO O t'liU[lO do HOI'ViQO p1•estado, 0111 Vil• tudo
additivo quo tive a honra de oU'•r>cul' ao l•ro- da liounçu ou pormi•si!o do 1nini•torlo da guorm
jocto om disous•«o. na guarda nacional, nos corpos !•oliciaos, etc.,
Com esse additivo n4o tenl1o om viat~ nlt•J· oto., o o <JUO duntro ou t't.lra do Imporia fó1•
nr de modo ulgum n lo i da promoç4o no oxor- omprogndo tJIU estudos milituros, ou indus.
cito, mas concorrer l'~ru quo so fixo ~ int•J!li. triaos. • (l.oi n. 585 du ado Setembro de i850,
goncia que olia s•lmpre teve o ,1ue só ultimn- art. !l•, o i•o•oluQõos do consultas da seoçllo da
mcnto to1n sido contesta.dn, · guerra o marmita do consolho d" estado o do
Para muior csolArecilnonto do sonn~o. vou ler consolbo •upr.mlo militar d 1 22 do Do~ombro
."" ,disposiçn's legialativas a somolhante rc- do 18G5.) .
spolto. Ecomo si J•l nlo fosãom bastante oxplicitas
A lei n. 585 do t1 do Setembro de 1850, que oatns di•pos1Qõos, voíu ninda, smhores, a loi
regula o accesso nos postos do otllciuos dos dif- n. 1471 d1 25 do Novembro do 1867 'J.U3 om
ferentes corpos do exercito, displlo : s·Ju a1•t, 4• ostnb3loco do novo: c Os ot!lc•nos do
«Art. 8. 0 A nritiguidude pnra o~ acr.ossoa cor 10 do ongonhoiros omprngados nas obrns
será con ladn da data do decreto quo conferir o do mini•terio da agricultura, com 1•ermissi!o
posto anterior ; em igunld,.do dostlls, di\ dos do minist •rio dn guorra, ficam comprehondidos
postos anteriores, e quundo ainda soj 1m i~uaoa, nn oxcopç4o ox resaa no art. !l• du ·lei n. 585
da do ussontamonto do praça. A maior idudo e do GdoS 1t •mbro d, i850. •
por fim a. sorte ~eterminarà, a priori~ tdo, ~uan­ Esta é n ultima disposiç4o legal que regula
ao todas as CtrcumatanClaS antOrlOros torem n. mat ·rin; o tl vista do lia pergunto: que fun-
identicns. damento autori~a n nova interpretação que
Art; 9.• Não sor:i. contado pnra" antigui- so lho quer dar, cru dnmno· o jlrujuizo do
dade militar o tempo passado em serviço es- militn.ros distinctos,quo,om obodioncinás ordens
tranho à ropartiç!o da guerra. E~coptua-so do gov ..rno,sorvom uns .commissõos do que tra-
destll dispo•içllo o tempo do serviço nn gunrda t.~ m •• lois citadna7
nacional, nos corpos policines. na marinha, · A verdadeira intolligoncia, Sr. presiden-
missões diplomaticas, prosidoncins do provin- te, ó n que vigorou durnnto 30 annos.
cia, ministorios, corpo legislativo o o que Os otficinos do corpo de engenheiros, que
dentro ou fóra do Imporia fàr emp••egado om omprognvnm-so com ordem ou permissrro do
eotudos militares ou ind,tstriaas, com pc,.... ministorio da guerra cm alguma das refe-
missao élo ntin:stcrio dt~ guerra. ,. ridas commissõos, · fornm sempre contem-
Esta disposiçi!o, Sr. pro•idmto, Lornou-.•e plados nas pro~osta& de nccosso , doada que
ainda.mais clara o positiva para com os otllcinos tinham no ultm10 posto· troa nnnos de ser-
do corpo de engenheiros em virtud·1 da regra viço.
ostab<ilocida no art 20 do rogulnmonto expe- O Sa. Vmr.~ T~ Dm MmoEiliO~:- Assitn acon-
dido com o d >croto n. 772 do 31 do Mar,o do teceu com migo, quando fui militaa:.
anno seguinte.
O Sa. c.,:o:s.\:o:s:\o DE St:o:umu' :-Folgo muito
Diz osso artigo : do ouYir o aparto do nobre senador, porque vom
c Silo oxcoptu~dos, e como taos contarão o tem- corroborar minha assorç4o.
po do serviço, os otllcinos omproS"ados na guar- N1io ha muito, Sr. ,Prosidonto, nchnva-so
da nacional, nos corpos policinos, na m11rinha do empregado no ministor.o dn agricultura um
guerra, etc., o os que por noruonç~o ou p Jrmis- dos officiaos mnis distinctos do nosso exercito;
slto do ministorio da guerra forem "mprogados, Lonont -coronel .Joron:ymo Hodriguos do lllo-
dentro ou fórn do Imporia, cm oscJlas, estudos or40s .Jard1m (apoiados}, acerca do qual pormit-
militares, ou Oln industl'la c trabaUto dcqua!- ta-so-mo referir o juizo do ex-ministro da
!'1"6r dos ramos da ongcrlltaria. " guerra, o nobre visconde do Polotas. S. Ex.
Suscitando-•e postorlor.n mto a duvida-si os tratando dosto official o dando as razões por
oftlcia.os do ongonhoiros empregado • om Lrabn- que o ntto comprohondora na ultima promoçfio,
lhosde engenharia civil SJb as ordens do qual- diz (16):
quer ministerio deviam s •r ou n~o con•idorados
cm serviço dn profi•stlo-, foi o assu111pto !ovado c O tononto-coronol Mornos .Jardim, que ora
à consulta do conselho do osLndo o, om virtude do torlo• o que mais serviços do guerra o do
do luminoso parecer, do quo foi relator o nobre pnz tinha, nfio ~adi~> ter ncccsso, nlio só por
Sr. visconde do Abnotó, que o di•cuLiu com o fnltn do intor.ticio, por ter estado fdla da re-
sou reconhecido sabor o proficioncia, baixou a partição rl' guerra, como por ser dopntndo go-
imporia! rosoluçlto do 22 do Dezembro do 18G5, ral,oLc.,otc,, ,
que resolveu n qnosttio poln affirmnliva. O 1\iuda nto gonornl do exercito, negando-lho
Ainda mnis: qul\ndo procuro<I·SO ro~ular n direito li promoç4n, por"motivos quo depois ox-
nnturozn das liconç •• concodidns no• officino• nminrLroi, pronun~iou-Bo todn.vin do Roguinto
do oxorcito o doLorminar os sous diversos .J.foi· mario, na informaçNo dada no ministorio d11
toa, inclu•ivo com rolnçito ao intoroLicio exigido gnorra(lô):

SI!~SÃO l!lol 28 Dll JUNHO 10/S
• .Ao ta1'mim1r, dovo declarar 11 V. l~x. que o •·uzlio udduú4u pulo quarto! gen.eral nao pódc
tonento•ooronol Jeronymo Hodrigu•JS de l\lor.,os prev~leoot•,
Ji11·dim IÍ 11111 du• otllciuos mui• pt•ootinwsos que O S!l, VmtA'ro u~ lll&uKmo~ :-Exige-ao para
tou1 o exo••cito, uo <i uul ha prootudo, u.ailu como o tonoute·coronol Jardim o que nlto edge·ac

viços. •
()onfosso ao senado que vim d tribuna dis-
..
ao 111ini~torio dR. agricultura, itnpot•tu.nteN HOl'• pura outt•os.
' ' '
0 Sn. 0ASIAN&ÃO D& SINIMBÚ·:-0 terceiro
cutir ostu c1uost!o, nao só pelo empenho do ver motil·o IÍ uma razno .do analogia, isto é, que,
olucidutlo um pt•incipio que tenho por incon- ussitu como o embar.1ue ó condiçao ollllonciul
testavel, como tnmhom l"'ru rende•• homenagem paru • promo~ilo dos alUcines do m~rinha, nao
ao mot•ito de um servidor do Estudo, como poucos devam tnmhom s•Jr promovidos os oltlciacs do
tenho conhecido tllo zelosos no desempenho do OXei•cito <j UO do COIUplofllratu O interstício .Olll
BUliS funcçlles.
•orviço prop1•iu•uonto militar.
Sunhoi•es, nlio hn paridade algllllia.
O Sn. Vmt."'O UE !IIEn!lmos:-.Apoh•do. Quo os olfi,Jnos da armada niio tonhllm di-
O Su. C.-suNoÃo DE StNtMuu' :-Ninguom t•oito a promo~.ao som o tempo du ombarque
ignora que o tonentó-coronol Mo1•nos Jurdim, o~igido d•·~do 1873, ó ~nzoavol o comprehon-
.... conuuiHsionndo ~elo governo pnrn o eotudo ·o do·a• purfo•tumonto. E' grando o dosenvolvi· "
dirocçilo do serVIÇO do auustecJIIIOD\0 d'ugua a m·mto qu•J tom tido ll 1nnrinh1 do guerra,
esta capital, hono,:o-so no dooemponho desoo o o oHlcial só. com a prntien podorã nd·
trauolho com muita proficionoin, inoxcedivol quiril• cu.hal conh •cimento do governo do
~elo o a •naio1• protiidndo. (Apoiado•.) A obrn navio, do sou mu.c4inismo o do jogo
do abastecimento 'l!'ugua ú eidude do Rio do de sun artilharia; conh •cimento ne.co·so.rio
Ju.noiro ó som du vidn. urna dn11 maiij gr-.mdiolins pa.rn que se eon .. idare habilitado n. ter necBsso.
que temos; o basta para recommendar a me- l\[a.s, si applicnrmos o argumento aos otllcilles
moria de uma geraç!Lo. (:1p.iado•:) do corpo do engenheiros, veremos que falha
Pois b01n, aunhorus: osso olficial do t·mto me- complot11ruento • .Niio pordom,antes augnienwn
recimento o quo tiio rolovantes sorv!ços tem SOlUs conhecimentos oo engenheiro• militares
prostlldo, niio pódo sor coruprehondido na ul- ompregudos om commissl!es civis. Qunes s«o,
tima prowoçlío. porque o quartel S'••nernl en- pergunto, O< serviços que 'o ministerio 'ti:l
tõndou que oll•• tinha pordido o direito do gu •rrn pódo confio r-lhos om tempo de paz 1 .A
mlla sor incluído, por tor ost:~do oon serviço ropornçtio do alguns edificios, n revisão de
estranho ~ repartiçilo da guorra! E' contra esta eartos topogrnphicas o outros 0111\)ogos •
intolligonch dada á lei pelo quartel general . Ora, os · trabalhos quo fazem ossos e11·
que venho hoje protost.1r. S'·'nhoiros nas commissUe!l civis o4o concorrem
O Sn. VIRIATO DE )!>:o>:mos :·-E incluiram- monos parn. habilita l-os ao desempenho dos sor-
so na promoçilo outros que niio tem serviço de vi~os militnros. Pois a oxploraçilo para o ostabe-
guerra. · . locimonto do linhas f,rreos nilo equivale d. que
ollo< fnzom om tampo de guerra 1 Os o.torros
o sti. CA:SS<NSÃO DE Snmmu:- Ern 1874 o quo lis. vozes ollas exigem nüo siio trabalhos
.tl3nonto-coronCJl Jardim foi, om eir.~umstn.ncbs equivalentes nos das trincheiras 1 Os tnnoia
idonticns, isto à, a.eh:mdo-sa ao sorviço do Uli- nno fnzorn lombrnr as miiln.s 1 Nao ó conve·
nistorio d·.t agricultura, promovido por morcei-- niunto a.os ongonhoiros Jnilitn.ros o conheci-
monto, o foi o nobre s'nndor pela Bahia quem mento da telographia1 . ·
foz a justiça do promovei-o.
.Assim,oonhores, tudo quanto o indispensavel
O Sn.· .JuNQUEIRA:- Sim; senbor. ao engenheiro civil, tnmbem o ó ao engenheiro
O Sn. C.<NSANsÃo DE StNI)tnU : - Agora o militar. (.1poiados.) A 1•rovn disto e que no
que se lovo.ntllm duvidas; mas fundadas em <JUO 1 corpo d ' ongonheiros n loi oxigo para n pro-
Na int'tlrmnçllo do quartel goncrul so diz que o moção no posto de capitão que o offieinl tenha
tononto-coronol Mornos .lartlim nilo podia ser uilo só o curso do ongenharin militar, como •
promouido pelos seguintes motivos: pratica d:t engenharia civil. Por '!ue não hnvin
Em primeiro lagar, porque nilo estava com· do sor contado parn. a promoção o tempo do sor•
prohondiclo na lei do promoçõ,s. Ora,ja dcmons· viço do qualquer ramo do engenharia. preotado
troijnstnmonto o eontrnrio. · fórn d, ropat•tiçilo do guorra 'I
Em s1gundo lagar, porque, sondo indispon- Seria isto uma contradição manifesta.
savel pnrn.n promoção" in(ormnçito do njudnnt'
gonoral no o:torcito ou do commnndnnt• do corpo,. Dovo ainda doclarnr no senndo, Sr;presidonto,
nfio podin nquollo officiul tor ror si osta con- qu", pugnando poln causa do tononto-coronol
<liç1io, o•tn.ndo a serviço do ministerio ~a agri- ll!o•·nos Ja.·dim, promovo tnmbom a ro1>nrnçllo
cultura. · do uma in,iustiça, para n qual imdiroctnmento
Comprohondo o sonndo quo n informnçl!o do coRcorri. Polos moamos motivos quo tenho
quo so trntn .só pódo sor o~igid~ parn o• offi- e~ posto o refutado, doixon oste offieial do ser
cin.cs arro}:Jmcntndos, o s1, nss1m niio, fosso. promovido, sendo ou ministro.
como po,lorinm Bor promov1do.~ os otllemos do Sustentei sempre a opi•ião q_uo bojo defendo,
eorr•o do ongonhoirn~ fJilO sn n.ehnm om.c~m­ mas ou nlio tinha o diroit.o do tmpol-a no meu
misslio, nlguns no Rt~ Gr~ndo do Sul., sn.to•t.o• collnga d" gu"rrn, o assim nito tive rolllodio
diroctn.monto ri :,rmnrlonem rln. provtnclll, o Ronito coder, mns com o protoRto do liquidar n
ontro111 no minietorio do8 nngocios ostr.tngonirOs quostlío na primoira opportunidndo, o ó o que
om dJnmrcnçlto do limitas~ Vd-so, pois, quo a ostou fazondo. ·
v. n,-14
100
C:!ipcro, poid, liUC o HLLoud.IIHlu Ú.ti
IHHUltlol 'l'Uill odtulu O Ol'•dor U/U Udditi\•u fjUO BIIViar ti.
da OX.{IOI\ llOUitJ O l\l'• mos• : o u l'o•poito du lli'O&Uoçao nos ool•pos do
COilliÍLhH"U~llUti I!Utl M'U.i.JO
Ligo ndtliLtvo quo tivu u hunt•u tl, umn•lal' ol ou!luultoil•o• o ostado-maior de 1• clasio,
UlOI:iLh o que uli.o innoyn cm lUtilLL Oli pt•iucittios l'ie•so udditil•o ao alurgu 11 bu•o llara •o fa~or
<ln Jli'Omot;llo ; ~ponn• proponho 'l"" •o fnçu o oson pi'Outonolo, conoodondo t111nbom aos al-
'lua foi fetLo durunLo ~O unnos·nus-onH'onhoit•o• fot•e• o Lenotite• do infuntaria o cnvallari• <tno
tuilH~I'OS "lllllregRdos em conuni••~o• civis po1• possuirom nu -noc•J•snrias hubilita~~ca soion•
orden• 011 permissllo do utinisLot•io du gu·.•1·ru. tific;i.tl u. primr,irí~ promoçllo, · quo so concedo
(Muito bem! Muito bem! ) nos do corpo de ongenhoiros, isto <JUan~o
tenham o cul•so pi'Ooiso para ser. ongo-
O St•, JnUCJ.\lCh•n declara qllo Vl\i nltoiros, ·
t•tl\'iUr a >116011 olou~ udcliLil'lS, guo uliuti jol O ot•;tdor lot·~ uo oenaclo informnçnes de llDS•
foo'lltn uprociudo> polo n ;bt•o minioLro om •on- sou• idonons, qwt ttion "studado o assumpto Q
Liolo favoruvol, · qu • sobo•t o!lo fo1•nm ouvidllll. Slto os Srs. ma-
Trat~-so ao cronr mais do~ nlforo• no corpo rochul do oxorcito Concl·· d'E:u, c ojo patriotico
dus pbnrmncouticos do oxorcito, n elo rovor o z ·lo o proflcienciu. no n.-sumlll& são mcontt lil• 1

roguhmonto d" oscolu do tit•o do Campo tav•·is, no Sr. barlto do ll!nl'ncujú, t11mhom au·
Grando. toridado mui compot .•nto nu mato riu.
A justificnçao do•ta• duns providoncins ncbn- Havia urn momorinlp dintlo u lrans!eroncia
•o no• rolutorios. nn posto do cnpi~lo. , .
Quunto uos nlforos phao•mnceuticos, no" Ol'· . O omdor, por orn,.n[o ostã h•ut convencido·
ça1oontos jo\ so tem votado a qn•ntin p1•ocisn da necossidntl·• desta transf)roncia; mas fórn
t>arn pug~m·•nto dollos. Roconh•<condo n no- do tluvi•li• lho par;•co u nccA•sidnde do alurS"'-
cossidad•J dosto nugmento, o podet• logislntivo m·•nto dn hnse par.t so fazer a primeira promo-
decretou os moios, mas hou\'O uma fnltn: a de rno p.'ra o corpo do engcnheit•os, uma voz que
nfio s&nutoriznr propriam 1nto n. CI'OI\çilo d"sscs so trat~ do Õfficinos com as mcsmna habilito-
çil~is pondoroq~es
alfaros, o cio CJUO •S'OI':L o additivo vai I'Ome-
dLtr. na judiciosas de Sua Alteza o
No peuultimo t•olntorio, do Jnnoh·o, lti-so o Sr. Cond•J d'Eu (líi) :
ecguinte (lê): « N. 31.-Commnndo g.•ral do nrtilluwi:<.-
c Na lei do orçamento vig ·nto, assim como Rio de J11noiro, 10 do Junho do 1882.
no nntorior,. foi votado orodito do•Linndo :o os lllm. e Exm. St·.-Curnpro o dovor do ro-
vencimentos do mais dez pharmacoüticos mili- spond'r no aviso do 2 do córr·•nt•, com o qual
tnr . .·s; não tendo, po1·Óa1, n .governo n.utorização v. Ex. se aorviu exigir mon r.n.recer àcerca dn.
~nrn nugmont:1r o rospoetl\'O qunrlro, com os inclua:> exposir,lio om.' que a guns officiaos do
moioa ~uo lho foram fncultnrlos f··~ contrntnr oxorciLo podam: !•, quo sejam tr:Lnsforidos som
pharmacoutiéos civis, nfim do ncudir n urgrmtcs perdt\tlo antig-uidudo para os corpos do eRgonb ti-
n•:cos•idarlo• do sorviço.~ ros o ratndo-muior do 1• cloaso os capitlics do
Por consoqnoncin, já ox_ist"m doz phnrmn- nrLilharin, •nvnllnrin o inf1ntnrio, que tiverem
colttico~& civis contrnL..'l.dos, o voncondo o or· ns hnbiEtnçil·• ociontificna exigida• no• ditos
rlcnnrlo que foi dotorminndo nn loi do orça- corpos; 2'\ fJ.110 sojnm promo\•ido1 para o~
monto. IQO!m ·s C'Ot'pos, concurrr.mtgmonto com os 2o• o
1•' lonontes do nrLilhnrin, os nlfor.•s o tenentes
Agorn. tt·ütn•"O nponas do rogu!~t;iznr isto : do infnntnri.'l o cavalla.rit~. qutl possnirom na
n.ca.bnr com os dez phnrmnccnlicos civis con- n ·•cos•or'~• hobili~'lçuos.
tratados o cronr doz nlferos phnrmnccuticos. • Pnrrcc-m·• somolhnnto pr•ltençlio basonda
O senado comprohem1o t1no ô muito vantn- nlio só nos principias do oquidndc. o justiça,
joso por!\ os corpos militnro.< quo sojnm lodos nlleS"'dos pnrn ~>poul-o, como mosmo nas con-
os phnrmncouticos oclstriclo.< udisciplino mi- vonioncins do aorviço •.
lilllr. Um llhnrmacoutico civil pórlo não ~uoror Não vejo~ de facto, 1'n.zão pnrn que officin~s,
trnnsportnl"-so pnrn uma. provinc.in longinqun; •]UO nd~uil'irnm nos, bancos dn escola igunos
o isto niio so dti com os phn.rmnconticos mi· hnl.JilitfLçõos eci ·ntitlc.'\.(, sojn.m nrbitrariamonto
litl\ros. E\ por consoquonein., nltnmcnto con.. do•linntlos par;.. corpos o s .rviços mnito diyor-
vonionlo pnrn o serviço n olovaçfio elo í\nndro. •os, com pr••.iuizo nol.nvol par~ nquelloa que,
AnA'mcn to elo do•p•zn nfio hn, qno cl a o;tn sendo inclnidos nos corpos nrros-imont~aos,
80 f •1.0ilc10\
vótn-so~ por todo o rosto do sun. rnrrcirn, privn-
Qtanto no rcgnlnmonto cln cscoln gora] elo rlo• elo lo•· p:lrto n• prmnot.ão rolntivamonto
tiro tio Compo Grnndo. os rolnlorio< stio l.nmbom ropirln o n•• outr,,. impoo•te~nlos vnntngona qno
unisonos om po.:lir n. snn rovi~ão. I~sto rogn .. stio privilegio do< dous corpos rlo engenhoiros o
ll\tncnLo foi orgnni•nclo polo orndor, ~nnn<lo di- P.HladO•mRiOr 1b 1" cl•ISIW, rr r Rtt Uffil\ dosigunl•
rigiu n pn~tn rln. gonora·.'l; 1oas Riio pnsro~:1dos n.lgnmt d"rlo qtv, nõo aondo .i•!sLific•d~ por diiToro~ç"
n.nnos, .o n. O:>iporioncin. tem clomonslr:vlo fJIIO comprovndo no moroctmonLo Oll nna llRhth-
,; noccs!li'lrio far.or nlgnns roloqno11, ni'io · aó om Ln.f'.õos. m·11 sim (hvicl1 .Ao acaso on polo nnnos
r.,la~:io n.o1 instrnctoros, cnmo n outros n.wsnm· Do'nrhitrio tl,\ nnlorid:ulr, nssmnto nm cn.rnctor
plo!IC. l'ur C'Onll"lrp10n,.in~ c~Ln. n.ntnriznç:io n1io odirJSO.
tem pnr 11m soniin, nom nngmnnto nonhnm do S:io C'!Oin offoito mornmonto nccidonl.l\os ns
tlo•pn1.n, 1nclhornr o rogulnmonto tln oscoln ge- drcnrnstnnr.iRH rm virLnclo cln.s r{ltn.os oRnlforos-
ral tlc tiro. nlnmnnR 1lnpois rlo dm•cm nn. osc()ln itlcnticne
SI~SSiíO l~ll 28 Pll JUlillO 107

Jli'Ova•llo nppliou~~o uo o•Lullo o no• !lovot·o• do 1\1'1'(!/;imuuttultui nu" pt'OIUO!:ÕilS no prin1eh•o


1:1uu. pl'OHii.»àu,. v~m cncontrm• vngtu~, uu1:1 uo~ po•tu do ollloiul !;'OIIOI'ni; o ú do touu 11 oonvo.
corpo1:1 liClOUtlfiCOI:I, OULI'OI:I IH\11 tU'IIUI.ü IUOllOS Íll• uiuud~ l!liO O.ti llQ~o;iQjj g'OUONI.EUI, clUUllu.dOiii p,
vot•oci<i•• ; o onLt•otnnto <ioslo fncLo, <iovi~o como coutml\Ut.lut•, nus cit•uuuuiL~tnclu..; ct•iLicuw,Lmpor-
so vol uo aoaao, vont " <!opondo•• om vh·tullo Luulos '"~'livi•iles do nosso oxot•ciLo, nlto •ejnm
<lo• OliLroito• o por domuili t•i~o:idoli limiLoa du •lhoioa """ pormonoros do •et•viço dos uutalhõos
ztctnnllogi•laçao, u sorLo do • u fu!Úro iutoiz·o, ou t•ogiauonlo • a <JUOIU terno de dirigir nns opo-
•om que lho ~oja, por 111aior <JUO •oju sou mor&· r•wilo• de guot·ru. A convenioncia d·• couflnt• o
cimon,lo, po•sivol vouc•r • liurroiru nnt"posta sot•viço ·do. ost~dó-maior a otl!ciaes qno tenham
polu sttuaç,lo llosfuvoravol u <JUO fornn1 con· pus•ado pulo Lirociuio dos cot•po• urrogimon-
ilomnudos. · tudo•, ó bojo I:'Ot'ulmont·• t•oconhooidn, o levou·
Ai providoncins podi<l•• na oxposiçao ~o tuo•mo alguma• <lus prinoiJlllos potenciasmili-
que tt•uto pu rocem pt•oprius.put•a rol!lodint• e•to tat•os u supprizuir o t•ospoctivo corpo ospociul,
estado do cou•ns. Couvom, 11 mou vot•, •JUO o go· chu.m;~.ndo Jmt•n o aor\'t-:o IH'opt•io do ostu.do-
.. VOl'IIO soju. n.l.ilOl'lnu.lo n pl'COUchOl' U.S VUg"lll:i do muior 11 uillciiiOS do '{llnOs~uot• urtnus •{UO to-
c"pit.loo do ongonhoiz·o do ootndo maiot• do nho.m ao hl\uiliLI\Uo pat'll ttiJ sot•vi~o por moia
i• clns,o, eom os oupitl[o• du• outras nrm·""• do· OXIIIAOB o do o•Ludos lcv•lzlos a cauo ·na o""
'JUO o t•oquorot•om o tiverem ro•poctivuzuonto u•· cob supuriur chnmnd:1 0111 ~'rança-« Escola
lu•uilitnções scionLificns cõt•rosJIOtulontoszl<JUOI· Suporia•· do guot•ra-•o nn Allcmnnhn- "Aca-
IoM COI'JlOB, · demia do guort••-•· A e•Lo systoma, ildoptndo
Julgo, porem, ossencinl quo ne•sno Lt'llnafe- h~ wuito na Allomauha, uttribuem·>o em gran-
runci ·&, parn nfio substituir o nrbitrio quo de pnrto os brilbnntoSI'esultndos devidos ao por·
preaentemento constituo justo moLivo,do queixa, feito desomponho do uto importante serviço
por outro systoma do oscolhn. nlto menos nrui- pelo• officiiLQB do o<orcito prussiuno, nas mo-
Lrnt•io, tenha rigot'OBII proforonein u ordem do moravoi• cnmpunhas do i8G6 o i870, ~'o i .tnm·
autiguid!Ld' entro os officiaes a quem conviei' ucm 11 OXJlOriencia desta u!Lima guo·rrn que f•X
tal trnnaforoncia. nnsc •r em l'r•nça A idtia dandopçilo do sysLemn
Assim, Ró dopoi• de não o:tÍ•ticoni mais nas· ·qtiasi idontico, idéo. quo depois do aprofundados
nrmns nrrogimontadns capitl[os com as hnbili • estudo!! om commissõos .ospocinos o do nlto
tnçil''S nxigidns pnra os corpos sciontificos, po- monos longos debates pnrlamentnros dou em
<lerilo vir· n ser promovidos pnrn o posto do Cll· resultado a orgnniz!LÇào ostauelo~ida naquelle
pitllo dos mosmo< as· primoiros tonontoB dna paiz pela lo i do 20 do 1\!arço de 1880 o deoroto
diversas armas dos corpos do exercito. . do 26 do Julho do mesmo anno. .
Pnroco-mo, tnmbem, qao ossns trnnsfor.mcias Nlto pretendo. ruiiÍB. propor quo dosdo.jzl se
niio devem dar lognr 11 jtordn do nntiguid!Ldo. ndopto no Brnzil mudança llto 'radical ; · otigirin
Emuora sojn isto contrario 11 praticn •oguidn olln nlto j:toucns mo:lidas complemoutaros, cujo
por ocCAsiho do so donrotnrom em diversas exnmo n:1o cabo nos limiLes do presento officio.
opocns OUtrllll altOt;!S.ÕOS . no systoma do pr"'" Dou• Guardo n V. Ex.- 111m. o Exm-. Sr. con·
moção do oxorciLo, n~o vojo quõ posstm .Ler solhoiro Dr. Afl'onso Augusto 1\!oroiriL Pennn.
uisto justo moLivo do quoixa os actuaos capitão< ministro o sccrotnrio· do ostndo dos negocias
do engenheiros o ost!Ldo-maior do pt•imoirn da guorr,.- Gastüo rle O•·lcans, maroehnl do
class~, a mai~~ parto dos quno., ,j:\ ouLivo~nm exercito. ,
nn. sua enrretrn vnntngons quo podem sor JUI· Diz o Sr. Bnrzlo do 1\!l\rMajti (l8):
gnullll oxngoradll8 <tunndo so nttendor no pouco . •.ltiÕ do Jnnoiro, Odo Junho do 1882.
tempo doéorrido dosdo o din om quo llllBOnl!lrnm
praça. Jllm. li:xm. Sr.- Com "' oxposiçiío 'junta,
BI\8La, para isso, mencionar o fneLo quo dos quo neompanhou o liViso do v. Ex. do 2 do cor-
vinlo cllnitãos do ongrnhoiros do quo dzi no· ronto mox, mandou V. Ex. quo ou omittn o meu
parcco~ n rospoito dns segumLcs protonçlío.! do
ticn o Al,.anacl• Militar do corrente nnno,
todos, com Oli!COp~JiO do dous, olJLivornm O pri- nlgun• officincs do otórciLo :
meiro posto do officinl depois dó torminM n .1.• Quo Hojnm Lransforidàs som por~u do
guerra do Paraguny, o algun~, muitos n.nnos 11ntiguizlado parn os corpos do .ongonhctros o
o•~~do-maior do 1• claBSo os capiL~os do arti-
dopoi• ; o bojo ao vôm com n pt•nunbilidndo do lhnrin cn1•nllnrin o infnnlnrin que tiverem ns
rapidnmcnto Rnbir n mnis dol'!l<los postos, hnbili~o~õlos scionl.ifir.ns oxigidas nos ditos
prolJnbUidado quo mio sorz\ considornvolm·•nl.o
alt~rndn ~ola poulnt:nn • ndjuncç,io do sous corpos ;
2. • Quo sojnm promovidos pnrn os .moamos
éo"!pnnh01ros do cstu<los, ato ho,ic monos fnvo·· rorpoA, roncl.trro~tomonto com os 2o• o to• to-
rnctdos. . nontcs tio nrLtlhnrt , os nlfcrcR n l.,nontos do
.1 Encnrnndo o~to nssumrto pelo lnrlo dns con· in nnt.n. .. in o ci\.Vf\llnrin. qno posanirom- n.B nc-
vo-niondns elo R"'rviço, tnmbom mo }:)n.roco qno
~ossnt•iM hn.bililnçlios.
n~o !'ódo hnvor s1nffo ''nntngons pnrn o futuro Em cumprimento :l doterminaç•lo do V. Ex.
tle nosso oxorcito, om qno concorra.m pnrn.
formar o pos<onl dos rorpn< ~o ongonhoiro•. o 8011 do pnrocor quanto 11 primoirn proLon~iio,
qno o~tl~ no cnso do sor ntlondirln, porém sam
ostndo-maior do 1• clnssc officinos 'I"" ,11i c:,rncl.l'r l'Ot'lflllnonlo. dosdo qno os ~n.ritli.os
Lonhnm )'\rnticn do s ·rviço dos corpos nrrogi- ~lnt nolii\S nrnlfiH pos!iunm ta<hs llM lmb1ht.n.çõo~
monl.ndos. 1~' su.bido com o!foito, o mo •Lrn·o n. 1
NdnnLiflcnl'l oxigoitlru~ nos cm•pos do on~onha1ros
prntica., qno os ditos corpos oApecin.os uonom·· o catn,Jo .. mrdor ,rln i·" rlll:'IM,, l't~Jllll'l\ndo-~o ·1_\-~~im
rom .om muito mn\o: prororçllo que n• nrzo"'
lOS ANNA.ES DO SENADO

a• J)rujui~o• l! uo o.li malàUlOi cnpiLilott tJu1 ~tof­


f••i o; o •tuuuLo ú 2• I'I'Otou~fio, ti olll• do Lnnt11
justiço 'I"" ·OU do I""'OCOI' '1"" dDI'O .;or nLton-
O ~1·. ~~ .. l·n.i'\•tli notn que, polo NOgui•
muuto th~ dir:~cu~:~:ulu, i,•Ü•stt que tiO ngit:1m (]UOI:l•
tiío:i ~:~ubro u~:~ 'JliUOi devo tiOI' ouvli.lo o uuUro mi-
I
dida cama medidn pt!l'IIIIIIIOIIto, nntplinndu-se ui~:~tt•o da. gouot•J•t~. •
as di•posi~~os da• ;tt•Ls. 3" o ·I• do dect•oto A orgnniztu:no do exut•cito utto é courm que
u. 5673 do 27 do Junho do !H7·1, poi'<J ue ufio ha puss • sur to•~•"IA ""' conaid•raçno •em ~ r,•·e-
rndo Jlllrn quo as uli'e•·~• e tononte• tle c•wnl- st•n~n. do honrnda mini"tro; o t\.S quostil~l:il 1ojo
lo.rio o infnnturi.t, •tne j>Ossuirom os reCJuisitos rwontadns e·dllo mo~:~u·andu u. couvenioncia àn
precisas,nno •ojatn pt•oma1•i<1os p:tra oo t•eferidos pt•oson~tt doS. gx, nol:ltú. disc~tsslto.
corpos, conoui'I"Outon\ante com os 2o• e i"" to- ·Portanto, roquur a ndinmonto dn disoussllp
nentos de arLilhnrin. do lll'ojocta, o ,1ue so canvidu a nobre mi•
A expasiçfio junta apt•owentn t~o valiosa• '!istro ·,ln s-uerrn, qunndo alln tenhu. de cau-
consideru~õos quo julgo dosnoco•snrio accros- tmunr. .
contur autrne. ~'oi Lam~ern lida, npoinda o posto om discus-
Deuo Gua1'<1o n V, 1\x,-lllm. !lxm. Sr. con- '"'a a segumto: ·
selheiro Dr. Atfonsa :\us-uato 1\loroirn. Penna.
ministra o socrobLria do eotndod.,s nngacias d.- Requol'imtwto · •
C"Uerr:..-0 brigndoit·a, Bar'llo elo Maracajú. ~
O orador dá maxim:< importnncin a ostn• in- • Hequeiro quo fi~ue ntliada " materio om
formações do Sr. mat•ochal do oxorcito Cando diBCIISS!iO pnra BOI' discu~ida r"Oin li prOSOllÇil do
d'Eu, que tnnto "'' tom dedicnda no estudo r•init:itro da guerra..- Saraiva.
d•.'SI.aB maiorias, o bem QBsim á' do Sr. uarila do
lll11rncajú. · . O Sr. li"', Octu.vinno nilo se oppõo
lll11ndará, pais, o sou aclditivo; IUILB Hi nlgum oo prudente olvhre lombrn.da polo honrado
dos no broa sanadores ontender quo <•st:L quostna senador pola provincia da !'labia ; tad•vi•
dependo do maior estudo, e roquoror que o acl- obsor\·n no honr1~do ~nnndor, [IOrLl uo talvez niio
ditivo soja su)oito no exnn1o do umo. commissiTa, hauvosso S. Bx. prostado baotante ntton~ãa ao
não •• apparn, discursa da l10nr~do tuinistra dn. guorro, · de
O quo quer ó avont.ar a idóa, paroconda qun hontem, quo já a nobro ministro ao pronunciou
so devo realmente alargar n baso. -"• rnziles sobro todus ns morlidaslombrndns nas additivos
quo foram dndns silo assás valio•as. ou omondas quo hoje so ucham om discussilo,
Enviará, pais, á mosn o ndditivo, quo pódo excepto nnquelle quo já foi dost:LC!lda para ·ser
ser abjecta do estuda, dostac11ndo-so do•t11 lo i. romottida 1\ cammtssilo de marinha e guerra.
(Muito bem.) O nobro ministro da. guorrn j:\ doo sua opi-
nião sabre a additiva da nobro sono.dor pelo. pro-
foi lido, npoiada o posto em discussl'io a so- vincin da.s Alngõns, o bom ossiru soure ns
gUlnto · duas outras idôas da honrado senador pela
Bahin ; por consoguinLo já foi ouvido na quos·
tiiQ... -
Additivo
O Sn. So~.nAtVA:-Si ollo ostivosso prosonto,
não soria dosto.cnda ., omondo da nobro sono.dor
Art,-A promoção pnrn. os corpos do ongo- pela Bohit.
nhoiros o ostndo-ma~0r do i• cltsso so dnrt\ O Sll. F, 0CTAVIAlW diz <JUO sobre ossa
concurrontomonto com os 21)" o 1°' tenentes do omondn naa pódo sor mais ouvido o hanrodo
artilharia, nos alferos o tonontcs do infantaria ministro, porq uo j1\ foi olln dn&tacnda por dolibo·
o cavalln.rin. que possuirorn nM nocossa.rins habi- rnçtio do Hon:Ído; por commguint:•, 8. Ex. sorri.
litaç~os sciontiflcas.-S. 1\,-JICnqucit'a. convidtLda para opinar sobro na trcs idôas ácorca
dn.• qunes .1:1 hantem omittiu npinitio.
O 81·. Vh•iu.tQ de ~.lcdciro"' Entrotn.nto~ o roquorimonto do nobro senndor
.requor qno so des,tnq uo o nclditi va ?m·iaclo :l prol a llnhia póde ser prudonto, vista quo a nobro
mesa pelo nobre senador poln Balua, o quo mini<tra pM.• ninda 'l.uor-or rocLificur ns suas
sojn. remottido ri. cornmi!;!uto do mnrinhn. o opiniões; mns, OS!J~nc1al n:io O; S. gx. j1l dou
guGrrn para sobro ollo dnr o sou parecer. o Hcu pnrocor. .
Faz csto roqncrimonto porque onLondo qne n O orndor~ portnnlo, vot·tr!L pelo rcquorirnflnto
qnosti\o ó dn. mnximiL itnpnrtnndn, o f(110 pódo <lo hnnrndo •enndor, n ntio sómento por dofo-
ntó prodnzir grande• maio•, si não ftl•· muito rencia rnrn com S. E:x .. como tnmbom porquo
bom ostudnda. ó •ompro de bom conselho onvir qnom snbó
Foi tn.mbom liclo, n.poi:ulo o posln om rliscus- mnis dn mf\t •rin, como sito os Srs. ministro!'!.
"'ia o som dobnto npprovndo o •oguinto (.lluito IJ•m I) ·

Rcqucrin•cnto O !Sr. !Sru•nivn ponrl•lrn quo '" ohsor-


vnçõos do nobro sonndor poJa Rio do .Tnnoiro
lwquoiro •1uo o nrtigo ndditivo, <]llO nc~<b• niio de-~truir.1m nquillo qun o ornclor disao.
do olferocor o Sr. Jnnqnoir• sojn •njoito M Podin n adinmonto porque vin nmn omondn..
oxnmo dn commiBsi'io do rnnrinhn. o guorra.- ela nobro •onador pola Bnhi~, que lho p..rocou
Viriato do Mcdolrn.•.~ boa~ 11or nmntlndn numa- commi11sfin; Hi o nobre
Continuou n di•cuBsfto da mnl.orin prin- mini•tra da '!uorra o1tive..o pre•onto, torio.
rli~alo ~ndo n 11m op1aino, o so votnrln logo.
SESSÃO EM 30 DE JUN 110 109
Nrío tmbo Hi Ontru.H 01nnntln~:~ ~:~orno ntu•oion. \'ulloriu, Tuixuiru Juniur, Corl'uin, Pu.uln Pelf.:
tndtLM, o si toJ•ito o metuuo tlo~ttiuo. l1'ui put• m.LU t;l ti•Jt~,Lu.t'ayuLLd, Chichot•t•o, Juthptuit•u, Uu.rilo du.
disto llllO I'OtjUoreu o udia1unutu, Si houvotHu L:1;;•wu., d11 Ltuuu.t•u, Uinb,ViscouUe do Aln~ootó,
COI'tO:U.L do nílo tltlr 1~p1'08tJHt 1d1.1. UULil:l üiUOiltl;~ \'"oaudo do !lltll•itiua, llut•t•o; illlt'reto; Luiz
algumu, podtU'-B6•Ín .itl \'OttLr. at•luw, UauLnli, Uil.wiro Jn Luz, Vilicond~t de
N~o lmvontlo Ullliij quom P'di••·> u pnluvrn llJI~un lt•>tit•u, Jut;uuduo, Puo• de Mandon~u,
ouuet•t•ou-au n. diseuasrio. lO.!.;'o Velho, CatJtt•o Cart•oit·u., Cuuhu. o l'Í•
H'~uiro.lu, UurJu dll M~roim, Joito Alfredo, Via-
Votou-ao o foi approvndo o roqua,imonto, condu du Jagu~ry, · Clu•istiano Ottoni o Vieira.
da Sil ,... ·
811\\'IQO MILIÍ'.Ul Deixu.ru.1n d'' comp.lroct~t•, ('om cuuaa l'a.rtici-
lutla,o• Sr•.: Cruz Mueltado,Coudo do lluapcndy,
l
Soguiu-se om 2• discus•«o o foi som d•lbat, ,,U.IHitU do Agoubr,l"rnnco tla s~~. OcLu.viu.no, Sil·
approvnclo a ndo:•tndo para l'""sar" a•. a propn- voara Louo, Honrit1ua ti'Arila, Viriato uo Modai-
s~~lto d1" mosrnu. ca'nmr•~ %!• 1~, d1' 1880, n.nto-.
ro• •. Carr~o •. Antllo, Godoy,Fornantlas du Cunha, ,
r1.,.undo o govor.no B computar, J1, !·onTm•midade Joso llonifapio, Silveira da !l!otta, Lniz Falippo,
com n loi n. 2(155 do 2!l do Sotornbro do 1875, o Vis~ando do Put•anngual, \'iscando do Nith•1roy
toanpo ele servico militAI' do mnjor graduudo t'O· o \ licondo do Pelo tas. .
· formado, Cypriauo José Piras l•'ortunu. , ··o Su. 'PnESIUiliNTJt: abriu n aaasito.
Lata-soo neta da •oss~o aiüocodonto, o, nito
EXO~l!:RAQÃO DE RJt~PONSAHI!.ID.\DR DO J!IX- h:tvondo quom sobro olln. fizosso ob.<ervaç~as,
TUJI:SOUI\&IRO DAS I.OUI\!AS DA CÕilTE ' don-•o por approvuda.
Cuuaparooornm. d"pois do abortan sossito, os
Seguiu-ao em 201o discussão, e foi B'!m,(bbatrJ Srs. Sinimb,i, Uchõa Covalcanti, Snraiva,ll!eira
apprnvado o ndnptndn para pas.:'" a 3•, o pro- do \'nsconcollos, Nunos Gonçalves, Baralo da
jecto dos •nndo, lottrj\ F, do 188'2, · oxnnornndo n ~ouza Qawiroz, Murtiuho Campo•, Alfonso
ox-thesourniro dn.sloterin!i di\ ct'J:•to, Snturnino Colso o Silvoir11 !.lurtins.
forroirn. dn Volga, dn rosponsn.hi)ida~lo cm 'lU" O Sn. Lm\o VÍ!:LLoso, servindo do 1• sacro~-·
1ncorron pa.ra com n. filZ'\ndn. nnc1nnal. · rio, dou conta do seguinte:
O SI\, FEI\NASDI<S D.l Cusu,, requereu V•lr·
halmonte dispensa de instorsticio para n. 3• riis· ,EXPEDIENTE .
CU9SI10. .
Novo ot!Ícios dl\s mesas eloitoraes das paro-
Consultado o sonado, rosolwlU ntllt•mntivn- chia• do Snntn. :illnria da Boa Vista, da Villn
monto. do Gr.tnito, do Josus Mnrb Josó dr> Pnpncnça,
gsgotndas ns nint•)rins dn ord~!m do àin, o Sr. do N. S. da Aprosontaçlio do Limoeiro. do
vico-presidonlo dou " seguinte pn.t·n. o dia 30: S. Lourenço da l\latta, do S. Lourenço do Tiju-
copnpo d' Ex ti, o dos 1• o 2• districtos de. paz da ·
2• diocus•ffo .to orcnm"nto das dospoznp do p"'ochin. d'Aifogndos, todos dn provincin do Per-
ministerio do estrangeiros no oxorcieio ·do nnt~Jbllco,_ rlltn(~Lt ~ndo ci'Jpb. das uuthontic;aa:sdas:
1882-1883. ' . f!lr.:lÇõos n. quo nollas Sfl proefldou pnr.\ preon-
3• discussllo do orçamento do ministorio dn. chunou to dn vn.gn do nm senador por a'luella
·justiça no oxorcicio do l8~t-l883 • provincia. A' cornmissão do constituiçllo. ·
.8• diaocussllo do prqj coto do senado, lottr.t I•'
do 1•82, exonerando o sx-tho<onroiro dns lo· ORDEM DO DIA
terias dA. cõrto, Saturni.no Fort•oirj\ <h Voig-n.,
dn rosponsn.bilidndo em quo incorrnu pnrfL cOm Onç.umNro oo !\H!"_Jrsru:mo otc ESTnANGBmos.
n. Íil7.ondn. nn.donn.l. .~

Levantou-se a sessl"Co ri. i horn. o iO 'minutos Enlron 'ID 2·' diacus,.:too orçam'"!nto das dos~
r~"~zas do 1ninistorio elo o11tmngoiros no oxor·
~" ~~rdo. ·
cicio d., 1882-1883. ·

O St·.•Tn.g-uaribc:-Sr. prosidonLo,
pccli n palnvrn. simpL!smonto pn.rn. rorptoror o
tm 30 DB .IUNIIO DE 1882 adi:.un •nto dn. mn.toria em d1sr:u ;sfi.o nLó qno
c~ompa.roçn. o rospoctivo ministro.
Pl'c.•idcucia do S~. Baa•lio rlc Cotcyipc .\~o mo paroc·o rognhr quo sobro n<RUrn~to
SUM \L\TIIO.-l~'Crftnu;:oon.- OnnR" "' 111,1. . - !lr~.,mnnll'l
~io irnpMtn.nto, como. o ~u~' os.LA· na prímo1ra
dn mlnl"torln tio o~lrlln~girfU, o Sr. J.ljlUarihn I'!I•]Uor pnrto da ordom do dm, haJa dt.<cusstio sQm .a
o a,llamo11tn tia dl~e•ua.lll 11or uiin ~~, a('h:tr pr1l~tmln n prosonç \do ministro' cb rospoctivn. pn.~t.n..
ra~por.tlyn ~r. minhl.m ApJlrnnç:rn tln rt':lUMitno·t:n,-
Orçntnnntn tio mlnbtorlll 1IA jnt~tlç.,, ,\pprnvn~·:in nm O Stl. ',lusQUJlllllA:- Nonhum ministr•·
:1• tlillt:ll~~iín,-l~lOitllfiiÇft"ll tiO fO~fitHIIIII.IIi\111;\,IO •lo Ol•
lhoMnnrolrn tl~• lotttrla~ tln t.drln. ,\ppro\'aç.lo 0111 :1• O ~R. D.INTAS:- De gum ministro; o pro-
tlil\eu~~fto. sirlonto rio conselho hnstn.. ··
A'M ii ho·rl\11 cll\ num h~. nch·n•nm .. so prO!nnLos Vo1.1~s:- Nito bn.sLa..
30 Sra. :-~onnclor•l'l, nB:thnr: lhr•lo do C.1Logip.,, l~oi li elo, n.poinr1o~ po 1Lo om disansslo o eem
Bnr~n do Mam~n~rnnpo, J.oit.no di\ Cnnhn, Loiio •lebnto nprrovatlo o •agttinto
110 ,\NNARS DO ~EX.\DO

Jld~llel'imdllto ,\I.J~otcí, I~IIIIMtu cio ,\gui~&·, Condu du llMponúy,


• l~quoir.• o adiamanto atd <jUO JlO·•sa con1• !'aos <lo ~le11don~a, Sini1u1Jú o HiiJoiro úa
Jlllracor o Sr. mini•tro eh rap.lrtll'4o.- Juvua- Lu~.
~·ibo. » Deixaram da oompai'OCOI' com causn partici-
1'•<1" os S1•s, U<•hó' C11vnlcnnti,Cru~ 111nchado,
01\Q,\IIl!INTO DO IIIINI<TKI\10 D.\ JUSTIQ.\ Nunes Gonçulva•, Uur4o do 111uroim, Bnr411 do
Seguiu-se em :J• diMou•a!o o foi •eu• do- Sou~a Quoir~t, Christi 1110 Ottoni, Diogo Valho,
bate approvado tal quol pasoou em 2• o 1\do- ·Jagunribo, Jlmn<o do SLI, Ootaviano, Silveira
pta~o para ser romottido LI camara dos dopu· Lobo, Silveira 'Murtins, 1'oixeira Junior, Jono
tndoa, indo antoa ~ com1ui•s~o do t•odacç4o, 'Aifrmlo, Moim da Vnsconcollos, Cnrr4o, Ant4o,
o. orçamento da• doape:~s do ministorio d~ JllS• Godoy, llornnndos Ola Cunha, Suraiva, Cunha o
tiÇI\o · . Jligueírodo, Jose llonif11cio, Silveira da !llotta,
Lui~ CU!'lo•, Dantas, M11rtinho. Cam~os, Vis-
1111:81'0N8.\lllt.ID.\DZ DO ZX•TIIII:i!OURII:IRO D.l •• conde de Parnnn~:uú, Viaconda ,do ·Nicthoroy,
t.OT&RI.\• U,\ CÓIIT& Vi•conde .elo l'alotns .o Vis~ondo do Jngup.ry,
Soguiu-so om · 8• di•cuss~o, e foi iguul- O Sn. L&:\o V~e1.t.oso, aarvindo de 1• HeCrJ·
m•Jnto upprovndo o adoptado, o projecto do •o- tnrio, doclm•ou que n4o havia expediente.
nado, lattra F' de 1882, QXOUOrl\ndo o ox-the- ,\'s ii i/2 hora•' da mnnhlt o Sr. lll'O<idonto
aoureiro das lotaria• da córto, Saturnino Fer- declarou quo ntto rodb haver 8038110 por fa!La
reira da Veiga, da responsnbilidudo .om que do numo1•o sumcionto da Sr;. sonndoros, o dou
incorreu P>rn com n fa~ondn nacional. p~ra or.iem do din 4 n mosmn jú designada, n
E•gotndn• as mntorins da ordem do din, o Sr. saber;
presidente dou para ordem do dia :1 do Julho : 3> discussiio do or~nmonto do ministorio da
3• discussiio do orçamento do ministe- guerra, (ll\ra o ox •releio de 1882-1883.
rio àa. guerra, pnra o exorcicio do 1882-1883. Dita d" proposiç;lo da camara rlos deputados,
Dito. da propo<içllo da camara do.~ eloputndo• n. 15, do corrontll nnno, approvando a pons~o
-n. i5, do corrente nnno, approvnndo a pansllo concedid11 no soldado do 14• corpo de volunta-
cóncodidn ao soldado do 14• corpo elo volunta- rios da pntria Antonio Josó Sonnn.
rios da patria, AntonioJosó Sonnn. Dita d11 propo<içiío da mesma cnmara, n. 120,
Ditn da propoaiçllo dn mosmn cnmaro, n. 120 do 1880, m.'lndnndo comrutar de conformidade
do 1880, mnnd.mdo computar do .conformi- com n. lei n. 2655 de 20 de Sotombro de 1875 o
dade com a loi n. 2655, de 29 do Setembro do tornpo do •erviço militar do major graduado
18i5, o tempo do servi'l" militar do mn~or gra- reformndo CypriAno JasiÍ Pires Fortuna.
duado reformado Cyprmno Josó Piras Fort•ma. 2• ditndn propo>içito da mesma cnmarn,n. 28,
2• dita dn proposiçlto da mesma cnmnrn do cor,o•lto anno, concedendo licença ao 1•
n. 2 8, do corrente nnno, concodondo licença ao oscl'ipturario da ro •nrtição fiscal nnnoxiL. & so·
· 1• oscripturnrio da repartição fiscal nnnoxa ,; cretnrin da gnorrn .Joaquim Augusto Poroirn
socrotlmn da guerrn .Joaquim Augusto· Poroira Fontes.
Fontes. . Ditn da pro1>osiçilo da mesmn cnmariL., n. 141,
Dita da proposiçlto dn. mosma cnmnra,n, 141, <lo 1880, nposontondo o continuo dn fnculdado ·
do 1880, aposontl!ndo o continuo da !•cuidado rlo rliroito do RocifJ Jo4o Baptista da Silva
do direito do Rocifo João Baptista dli Silva l\liLn- illanguinho.
guinho. . Em seguida o moamo Sr. prosidonto cenvi-
Em aogui.l" o mesmo Sr. presidente convidou dou nos Sra. sonadot•os 'presentas pnrn so ocC'u-
aos Srs. sanadoras pnra so occuparom com os parom com os trabalhos do commis•õos.
trabalhos de commia•õos. · ·
Lovnnton-so a sess•lo 1Ía 1f homs o 3r4 da mn-
nbil. - •
Actn
"--
A~l.n I'.>I 4 llR JIÚ,II!' llF. 1882

&;11 3 Dll .TU!.IIO nll 1882 P•·a.<ir/eucin r/o S1·. JJm·,ro ela Cote pipe

P•·csidcncia do Sr. llatlto rlc Cotc,qipc A'• 11 horas da manM fa7.·S1 a ehamnc!n o
ncharnm-sc prosontoa 24 Srs. amadoroo, n sn-
A'a 11 horas dn manlui, fo1.-so n chamada o bor: illlr1lo do Cotegipe. Rnrito do Mamnn-
ncharnm-so prosontos 'a Srs, sonnrloros n guaro, l.oitõo rln Cunha, Vi•condo do Jlom Rn-
al\bor : Rar1To do CoLogij>o, Rari!o elo Mam~n­ tiro, .Junq uoirn, llariio dn J.~guna, Corroia,
gunpo, LeiTo Volloso, .oiliio dn Cunha, Chi· .!oito Alfredo, Bnrros Dnr.·oto, T ·ixoira Jnnior,
charro, Visconde do Jlom Retiro, Cn•Lro Cnr- Visconde •lo Pnranagn;\, Pl\uln P.•ssna; .lngur>-
roirn, LafayoLto, .Jun,Lnoira, Henrique d'Aviln, ribo, Visconrlo do llluritibn, Aflimso Celso,
Barros BarroLo, l3aruo da J4a.guna, Corroia, ChrisLinno Ottoni, llini1., Vi,•irn dn Silvn,
Alfonso Colao, Paula Po•son, do l.o~~mnro, Vis· Cnndo do Bnor •ndy, l.oiio Velloso, ·Lnf;~yotto,
condo do Muritiba, Luiz Folippo, Vioira da l'n''" rlo :\londonçn, ·Visconde do .Jnguary o
Silva, Dinit., Viriato do Modoiroo, Visconrlo do Cnnhll o l•'ig uoirodo.
SI!S8ÃO lll\1 li DI! J ULIIO lll
Doixurum da compa.rocar com ca.ulia p•rtici- 1
pa.da oa Sl'll, Uuhóa. Cava.loanti, C1·u~ l\laoha.<lo,
Nunea GonQ•lvea, Cbiàhot•ro, Darno do Ma.. lC:II 5 IIII JU~HO IIII 1882
roitn, Bar4o de Sou~• Quoh•oa, lliogo Velho,
Fa.uato d~ Aguia.r, F. OotiiViano, Silvoh•~> Lo~o,
. Silvoira. l\la.rtina, Henrique d'Avila, Viriuto P~aaidanola do· Sr. Ba..ao do' Cotogipo
de ~ledoirõo, liteira do Vaaooncellos, Sinimbu,
EniiUIOi'l'l.- Parot~oroll. Nomoaçlo do'
C..rr4o, Antao, Ribeiro da Luz,,Godoy, !-~ornai!• SUllli.UUO.-
iiJU3il"roi jUUA. 11Ub11UL11ir11m OULfOII im110dlt1o1, a111 dit•
de• du Cunho, de Lumaro, Sa.ru1 va., Jouo ·Jlon_l· fllrOULCII CUIUIUiiiii}JOII,- UIUo~&• 110 lUA,- 11oUd:O O IUf•
fucio, Silveira da Mott&, Custro Carreira, Lut~ Yloo 1nllUar, ~ Al•l•ru\'attllo.-Llcouoa•. Al•&•rowaflo,-
Cario•, Luiz Folippe, Franco do Si\, Da.ntas, AI•oaoulll-llorla.. AJ•provuolo.-Jto\iralla do mlu derlo
11 or'fU.IIiiAÇilll do IIUYO Hllillno,u.-Ui&CUUOII iJOI :ira,
Martinbo Campos, Viacondo d 1 Abastá, Vi•· lhuUullu L:&mt•o•, till-r.. ivat Uarlo do Cuh~IJipo, \"l•-
conde de Nictheroy e Visconde do Polotas. coudo du l t~.riLI1UII'UA (pro•ldou'o do cou•olllo) a Corroia,
1

0 SR. LEITÃO D.\ CUNU.\, sorvindo de 1• se• A's 11 bol"\8 dn. maublt acharam-se preoentea
creturio, dou. contudo aeguinte 31 Sra. a"nadore•, a .saber : Barllo Cotogipo,
Bnrllo de Ma.run.nguap~, Leillto dn. Cunha, ·Jun-
EXPEDIENTJI· quoirn., d• Ln.mare, Jaguaribs, Chriatiano
Oll!ci01 : . Ottooi, Octaviano, Visconde de Mllritiba, Bal'lo
da t..guua., Jono Alfredo, Visconde do Abaetó,.
Do presidente da provineiu do Rio Grande do Corr ia, Alfonso Celao, Vieira da Silva, Diniz,
Sul, de 14 de Junbo ultimo, remettendo tre• Cn.stro CurrJira , . Pnuln. Pe•son., Henri<J.ue -
• oxempllll'es, sondo um do rolntorio com que o d'Aviln., Puo.• de Mondonç•, Saraivo, Tei:totra
E:<m. Sr. Dr: Ft'llnciaco do Carvulbo Soares Junior Conde do Ba.epeudy, Le4o Velloao,
.13rtlnd4o pusroou " a.dministruç~o uo llxm. Sr. Fausto' do ,\guiar, Bnr4o do MILI'Oim,' li!eira
vice-pro1idente· Dr, Jouquim Pedro Sonro.a; de Vaaconcellos, Visconde de Bom Retiro, Si-
o~tro do _quo lhe foi .apresentado pol~ !'l~smo nimM, Dn.rros Barreto e Bn.r!to de ,Sollza.
V!Ce-presidente e o 3• da !ullu que dirigiU· d Queiroz, · •
aasernbléa · logislntil'a provincial na 2• aeaa!to
dn. 20" legislMura.-Ao archivo. Deixaram de comparecer, com cauan partici-
Quatro das mesaa eleitorae• diUl parochias do pada, os Sra.: Cruz Macbn.do, Chicharro, Diogo
S. José do Egyptõ, do Nossa SenhoriL da Con· Velho Franco de Sll, C..rriio, Antlo, Godo:y,
ceiçlo de Sol'!nha~m. de S. Josô do [tio For: Fern;ndes dn. Cunha, Silveira. da lllotbl, 'Lu1z
mo1o e do Nossa. Senhora dn.• Doroa do Trium· Carlos, Visconde de Nictheroy o Viocondo do
pho; todll.• da provinei~L do Pernambuco, rernet· !>c lotas.
tendo cópia das authonticns 'dos eleiç1les n. que 0 Sn. PRESID!t:miRbriu P. BOBIIilO.
nol\as ae pro~edeu pam 1•rconchim.en!o da Lornm-sc n.s actas de 30 de Junho ultimo, do .
· vaga de um senndor por nquolla prOI'mcla.- 3 o 4 do.corronte mcz, o, nllo havendo quem so-
A' cornmisailo do con•tituiçr.o. bro· elln.s fizesse obsorvaçl!es, deram-ao por ap-
A'• 111/2 horas ·da manhit o Sr. 'presidente provndns. · · .
declarou que nilo poditL haver sess4o por f,•lta Comporoccrnm dcpoi• de nb•rta a aelllo oa
do numera sufficiento do Sra. senadores e dou. Srs Viriato do lllodciro•, Silveira Lebo, Via-
para ordem do dia 5 n. mosmn jn designada, n conde do Jagunry, Dantna, Uchón. Cn.valcanti;
saber: · • Luiz Folippo, Ribeiro d!L Luz, Lefa~ ·tto, Vis·
2• discu••lío dn propooiçl(o da cnmara,dos de· conde de Parann.g\lá, Cunha c Figueiredo,
putados n. 15, do corrente anno, npprovnndo a Martinho c.,mpos, Silvoim ll!artina, Nuneo Gon-
pensão concedida no soldndo do 14• corpo de çnlvos c-Josô l:lonifncio. .
voluntarios da patria Antonio .Tosé Senna.
Dili\ da proposiçlto d!L mesma cnmara, n. 120 • O Sn ."LxiTÃO DA CUNRA, servindo do :1• se-
do 1880, mandando computar, de conformidade creto rio, deu conta do seguinte
.coin n loi n. 2655 de 29 de Setembro do 1875,
o tempo do serviço milit&r do major graduado.
reformado Cypriano Josô Piras Fortuna, · gXPEDIENTE
Dita da propoaiçlto da mesma camnrn, n. 28
. do ·corrente anpo, CODccdendo licenÇtL aO 1•
escripturario dn repartiçll~ fiscal nnne<n a ~0- Ofllcios: ,
... crell\.ria dn guerrn. Joaqmm Augusto PorCira Do Sr. Visconde do Pnrnnaguá, de 4 do cor-
Fontco. rente, communicnndo que _por decreto do 3 do
Dita dn propoaiçiLo da mesma camarn, n. 14 I dito moz foi nomcndo pros1d •nto do conselho
do 188 ·nposent.anrlo o continuo dn íaculrlnrle do ministros, o ministro da fazenda.- .Intei·
de diroiio do Rccifo, .To~o BnpliRII\ da Silva · rndo.
Manguinho.· · • Do Sr. oonador Pedro Lc~o Vellooo, de igual
Em aeguid~ o meomo Sr. prosidonte con· data communicnndo quo por decreto do 3 do
vidou os Sra. scnarlorca prosontoa n ao .occu- c.:-rr~rtto moz foi nomeado ministro do im-
pórom com t.rabalbos do commi..1lcs. poria -Intoirndo. ·
Do Sr •. Dr. Cnrlos All'onao do Aaaia Figuei·
rerlo do igual dnt.a, communicando quo p.or
docr~to do 3 do corronto moz, foi nomoàdo mi-
nistro da gucrrn.-Intoirndo.
-•.
·~1.11
••
112 ANN.U;S DO SI~NAilO

Ou St•. l.uiz ..:\utouio \'iuira dtL ~il\'a, do 1 \'O/:IIWIU doixtuln do HU\'olvor uo I:IOIJIIOiitro tl.l}l161lu.
huju, ~ulh.Hlu.udu Hcou~u. put•n o l'lhlo da IH'o.. lll'olu•kd;~do, cumu ~ dovium ter foito, \'iliLO
!iuulu bli:-Jl'31ltl,-.\.' l'U1Uillil:l~du 1ltJ t'.LHhtilui•;.iw. cor,lu \10lu t'actu Ju l•'uru Loiti\o t~a·hnvol' conlitl•
Uu tuiuibl··riu do i:upot•iu, t.h !:jtJ d,j .Junhll ui- LuiLio t O\'udot•uu. t'a;,uuu.l:L }HlUlica, ustui.Jolecondo-
tiuw, I'CJili1LLoudo, 0111 tmli~:~(;~~•1o U I'OtJUiliit;tio ~o .t hypolh11ca lo.l:u.l soQ1•o todos 01:1 t~OUW benli,
do tiOIIIulo cuntll:wtu do ollll'io dd;; tlo dito mu:t, l'Otillltr~ dt~hi 'JliO o onus du IUOiilllU hy(•Othoca
CÓpia tlO 1\ClO \lulu '-!llid O }ll'Otihloutl) do S.UlLU •'OUtillUtWn :1 }WI':\l\1" SUIJt•O O u.ll.udido t 11lg"enho,
Ca.thu.riua "L iou u. IU:ItU3!ULl0n. ltlh"islativu. da LJUalrjU01' 'JUO (odliU n potise pu.r&u. quu.l u. vandu.
mesmn pro\'inci:L.-A ltUOIIl 1'1.1~ n l'O:tui~iç~lo. u th•o:JdO f,·ito trou1st'~~rir.
o Sn. ~~ s~e~\~'1'.\lliU luu u• ·u~uiutua 1~111 1M.j5 fnllucou o CUI'OU6l Vicentu Luiz de
!í'1·tlita~ liat•ruto (ti~lgro da poticionario) sem que
Pm•dcdrtJ:J no Clipaço doij ::! rLunos dueort•itiod dtl dnta·du.
li:u:~" por ollo 'n••ig:mdn (183-1) utó unt:lojumnia
A couuuilisi'Lo do Í•ll.OIHlu. é:mmiuml uttonL1t- lh.e ti\'uliliO ~:~ido oxigoiclo pagu.monto ulguau por
ntonto t~ JH'opuliit.liiu :•umottitla pob outt·~~ ca- parto t(:Lt!UuUa di\•ida., tsendo uauw lJO!lY l'Opu.r-
mnr~L om o Jo SJtoullu•o do 1H7U tiU!J u. 2SU, thlu::~ outN 1mn vitlVa (tle 2u couliUrcio) o t:IOUI:I
uut01•i:mudo o ,.:-o,•ut•no :~ tomat• 1;uuhoci- du~outlunLo~, figu1•audo outro eaLet~ sois filhos
monto da potiçtio do coronol .:\J:moul Uu~p:u• J.o do. potidouario, como rOpi•Od9nl:L.Ütcs do sua ....\. iu
!\lallo ~louotos :l I'Op:•osont;L.;;!o u:~cioun.l, o à ln>1i, jli outaa i'u.llocid:l. que loi eaposa do poti- .,.
ma.ntloLr olitninur o dubito oui· tJUO ollo !igul'a ciou.al•io o tillm cluquollo coronal, seu1 que por
como obt"igulo 11uru. co1u n. f.~zonJt puLlica, pur paJ.•to da fnzou~h~ tmiJlie.'L tivua~:~o havido inter-
11\0th·o do tia.nça pre~t:lllu pelo corouol \'icl)uto vou~~no algullla no rcl:ipocthÔ iuvoiltu.l'io, ou
..
LuL: do l~,roiu" B ~rJ.•otu n. fa\'01' do .\atonio :\ln.. U1uUa.rgo do l{Uu.hpwr ol:lpccio tluu
nool Ju lí'aro Luitf~o. ·a ncbu.n.Jujuljta:J o proco- dU\'i1la n legoitimidudo·dn r)nrti bn outão· foi ta.
dantes n.s nllognçõos du. atlultida twtiçiio.
puzeliSO om
Ciuco annus clocot•rot•am, om quo os filhus do·
todas comprov:~das·com ducuu1ontos, quo justi- peticiun:.rio. nol·JK dn•l'lolla coronal, mnnti-
tica.m· :l..n.dopçãu da mosuu1. pi•opo:;;iç:iu, ú do p:l... \'Ol'am .. se 01u pn.cific" poiir:o~~ elo -que lhos coube
rocor <jUO •oj; ost11 aubmettiJoc ;, Ji<cuBS:io o d11 herança do sou avu. ntó que om 18(10 foi
approvalu pelo HJnado. o mo;mo poticionnrio •orprondido por um
,
g.
.
,.ii
Os motjyos, quo lo\~am n. commis~lin n n.~sim ijQ{{UO'ili'O otn sons bons poln. import:1.ncia. do
opinu.t•, resultam do bi'dVO historico. tJUO 'julg;L U3:li-l2.)1jU2, para pa.gn.monto da. quantia afian-
I
do sou dever. rela.t:~r no sona.Uu, tanto :50bt•o a ç.Hla o seus Juros, soqu13stro quo foi iuten-
causa. quo origint)U o dol.tito, cmau t~oUro o• in- t.adu cptlt1•a o poticittnario tiOb o fundamento do
citlcutos quu o têm acOin:.lauhado. to L· sido genro du.,ptcllo coJ•onol, ni'io obsbmle
E1n 183-l obt•jgouu.. so Antuuiu :O.Ianoul l•\1.1'0 uiio havur li do liOll hordoiro.
Loilüo, poruuto n tho ouraria do Í;4zuuda. tlc
• . ·
Em soguid:1. sondo intontnda ncc;.ão ox.Ocutiva.
'"••
Sor.~::,oipo. a. tr;\n.o;pm·tn.r da. thosour.trh dn. Il.thi:L contra.a~ rinv:1s o- herdeiros dos tiruJores Gon-
pn.rn alli a 11uanti:L do ·!O:UO:J.? om :uood:t do ça.lu do t~,aro o do moncÍonutlo coronel Vicente,
cobro, no prazo 1lo :f.G m._tzes, u1cdbnte a por- liug-ro dD" peticion1~rio, acção oau quo os oxecu-
contn.gom do fi 0/t• sobro afjliOJlrt. (jllanti:J, .I!Oilf)O t:ldo~ foram \"OilCOJorOIJ nu. fA instancia 0 VOU-
fiadoro~ Josõ Nuno::! Barro 10, Pa.ulo Fur;•oir•L tle ciclos na ~a, anUo interposto o recurso do
ti
Andrade, Gonçalo do l•"al'o· Lo i tão Monozos, o o rovis~, foi !j:it.n. concodidn. o dm~ignnd.u. a
coronel Vie·mto Luiz Uo l"r ·i tas Harrotn, com rol;u:•1o da córlo, Jtdgoti- essa tribunal por
um~ do cuj~s filhas foi •cnsu,lo.o supplicanto nccódüo du 2~ do Setembro do 1S6i, ox-
~lnnool Gn<par rlo ::llcl!o M 'nozo•. a <[110m diz cluinJo <lu rosponsabilidado a vi uva o herdeiros
respeito 1\ proposição. .. do t1a.dtn• GtJlll~~nlo do Ii'aro por ser julgada. nulln. 111>1
J{ocou •ndo Furo Lnitão o• ·10:000' M Bnhi11 a procuração pa•sad" por sou proprio punho '
o ni1o os Lendo ontrog-aclo, uo rrazo ostipubdo. cun:lLituindu o procut·ador, que por ollo nssi-
t\, thtosourn.rb. rio Sorgi}:JO, foi alg-ttlll tempo da.. gnnu .t fiançn, o condomnn:ndo os horclciros
pois accionado pol:L fazenda publk1. " ~u·•l do coron ·I Viconlo (sogro do poticionario) ató
recebeu do ute:im'> :~ qnnntLt do :l-1:802~:)55. :is forç~s da herança. do cada um, o n. viuva até
a enjo r.~fS·1oito nllog-n. o peticiona rio quo ~~ fi\.. ti Honuna do que do mais houve om sua moinçito
zrmda publica Rômont() rlci'\on do sr~ r lf)~o iu- f!ohro os bons com qno entrou para. o cnsnl.
clotnniza.t)a. do totia diVi.cl:l., por niit> ter cornp~o- Por virtude dosse n.ccórd1i0 n 'fazenda. pu-
hondido na oioCuf;ão, como 1ho cmn;•J·in, todrm blica adjnrlir·on bons ela. \·iurn. dnquoll ~ fiador
os bons 1lo dito d worlor pri111iLivo, o qno JH'OYon no .,.{l-ln!' do 15::l7:l$000, o do mesmo modo :\d-
com um;t · cortill.io, dando consta qno a parto ,inrlicon hon~ do tononto-coronol Francisco
quo o dovo1lt)r l"aro l... t•itib tinha na :t•opr-io- l_,clix. ·c]n l"roitas Bnrroto, filho do mosmo findar
d0.clfJ do nm ,.m~onhn do a:·HJIII~;~r no toJ•wn do· cnt•nnel Vieonto, no valor do 13:405$, o /lromo-
P'lr
La.rnri!.."oiras foi ollo ,•nndi11:l., o rl ·ixon por vonrlo ox.o~uç:\o contl'l\ o coronal Pedro <o OH-
isso do sor onvokicln no socplostt•o do twns han~. voir:1 11 D1•. Uomingo!i 110 Oli\•oira, Msnclos com
A eommiss;tu acconL1ln oflta nlLinu drt~mn- fllimR 'tio mnRmo flnn.tlo fiador parn o pn.gnmonto
Stn.ncin,n. qnn.J, si por Ri RÓ niio Ú SUifiCÍ 1'11L'• para i da partn cplO Jh08 CILlJi;L na rosponsJllJilidntfe da
eximir os fi!l·loro~ d1\ ohritr!l•:-11•> 0111 qno eram · ·livHln. I. 1Lnl. luubos omlmrgnrnm n oxocuçtio; o
solirhrins com rnhvorl•ir prindp:d, ·"Ol'W, c~un- Sf)Otltl r~jciL:ul,")fi ns omb.lrg-nH, appollaram.
tnrlo pnra. rn•strn.t' 'JU;L H011!11 hor.loiro~~ o~t,;1r1a:n · Q11:u'11o, JHli'ÔUl, no pot.ici()nario~ sendo inti-
hojo dfJsol,rir~n.ln• cn.n:,JoLlLtncnf.f) .\1! talohl'i· mn.do cm ~R do :-.;ovombro cl11 1870 pnrn· pngnr.
gnçi1o, si os u.gonlos ti:~ f,L7.0lllla. !IUI~hca ti~ ol!""j o:n '..'·I ho:•a11 n f\Hantia rlo JU:270$, 1mpor!.nncin.
tão, por condoKcomlo,nctn., ou doscuido, nao tt.. ·Uo fJUanto seus ilhas houveram do CR./Jt\1 do sou

••
SESslO EM l:i ()E J ULIIO 'llS
finado avó, o referido eoronel Vicente n~rreto, · oommls.ae <tUol'o &enlido om que deve sor on•
L'e~lg"uou-ao, o tendo · l'Oquorido e cousoguiúo \ondld~ a proposiçllo. .
que o pag~mento deu• qu~nti• fos11e feito em O potloiollllrio, fundando-ao nos citadoa 'acoór-
sei11 · preBI!IQG~s.. annuae11 de. 3:241$210 cad~> dao• da rolaçao da Babia do '.!1, de 1\laroo du
uma, venolve111 em 10 de Jano1ro dos anno11 de 1870 o do supremo tri~unal do juatiç& do 21' do
18?'.1 " 187(), etructuou o pAgamento de q~•tro Junho do 1871, requereu an poder leRislativo
do11saa ·presbiçGeli, recolhendo IL thesour•rm do nao só qu" se lhe mande restituir os 12:001$240,
Sergipe 12:0!l1~40. hnportanoia dna quatro letru, que jd 1>agou,
, h:ntrotanto, achondo-'e o petioionario na iln· o se declaro extincta a obrigaçao· do l'IIB'ar
OSiiibilidado de solver pontualmente as dua11 nli duas 11110 ainda O nao fe~, be1n como
r. etru das ultimas prest..ç~eli por Clllllia de inun- o~ juros mandados contar, moa tunbem,
'doç~es do rio Sergipe, o cuja· margem reside, quo quando por escrupulos em ·desfazer o
as c1u11es lho causarom preJuizos oxtruordina- 'lue· foi arrecadado por via jadicillria, ao
rioa, segundo allega, requereu novo dilo~o, lioaite em resolver aquelill reatituiçlo, no
pára o pag..monto dellas, 'o concedou-lh :l o monos quo se decrete " oxtincçiiO do reato d11.
'thesouro 'nacional, mandando; poróm; acros- divida pendente dua· duns ultimas .)>roataçl!es,
contar â import..ncia dellas o' juros·dasletras que nllopagou,e dos juros" qne nllo pódo sub-·
jâ pagas:o das .que· ainda nao o tinham sido, mottor-se ; o parecendo ll commill84o .que ô
exigencia estA ·a quo .nao · quiz o poticionario aómonto posta ultima parto <jUe pódo sor ai·
submotter-so, polo quo deixou do ~>saignar nH tendida " · protenç4o ao pellcionario, aendo
duns letras, que deviam ser renovadas, por os to o sentido da -autori~nçao, q uo a proposicao
caus" dossa nova inclu&ao do·juros. ·' ' concedo 1>0 governo, julga ainda a commis'lllo
·· Ao oxposto acoresce quo, CJ.Uando o peticio- do sou de.vor dar as raznes. poills q~~~>OI usim
naria no fim de 1870 contrah1u a obrigaçllo do ponsa. . ·.;,•. ·: . . ·.; , .··. :. .,,· . ··'t
pagamento : du' sois aUudidaa prestn~nes, já . Os .12:001$".40 pagos polo poticionario, o
tinha" roioçllo' da Bahill dado· 'provimento ao fol'lLIII. om virtude. do doc1aao do podo.-. judi-
recurso interyosto pelos co-intorossados Dr. Do- ciaria (accórdUo da rolnçao da cbrte de 24 do ·
mingo' de Ohvoira e coronal Pedro do Oliveira, Sotemliro de 1867), o nao sondo o poder legis-
àoni quo o peticionaria o soubesso, segundo lativo superior ãquello outro podor do Estado,
~>llega, absolv.ondo-os d!L obrigaçao de resJ!On· ó visto que, si· no peticiollllrio occorre1n. novos
derem pela fian~" prestada 'pelo finado coronal dodoa fornecidos polo moamo poder judiciaria
Vicente Barreto, sogro commum daquelles dous n~nolles outros Já citados accórdlloa de '.!1 de
nppellantes e do peticionaria, cm ·accórdito de MntQO do 18i0 e do 21 de Junho de 1871, polot
27 de M~rço daquelle anno (1870) cujos fundn- qu110s demonstra que foi indevido· squolle pa.
mentos tanto s~o applicaveis nos dous roferidos gamonto ; ó perante o mesmo poder judiciorio
nppellantes, como ao peticionorio,. accórdao quo devo o peticioliario liquidar seu direito,
nquelle, de que ten~o havido o rocurso d.e o requerer a roatituiçllo do quo pagou indovi-
revista, foi cata denegada pelo supromo tr1· damonto. · · ·
hun~~ol de justiça por accórdao do 21 de Junho · Assim, do objocto da potiçlto sdmonte ca-
de. 1871. bondo ao poder- JogislatiYo apreciar, si e atton-
Os fundamentos -do nccórdilo vencedor foram divel.a parte om quo o peticionaria requer lho
seja eliminado ·.o rosto' da divida,. que _ainda
os seguintes : · · não satisfez,· o parecendo á commiBm sor do.
' c Ser nulla a exocuçao promovid• contra o po- toda equidade essa oli1ninaçlto, tanto poles'fun-
ticionario, porque foi· intentada contra olle, q'!o damontos Já expostos, como ·porquo BGndo a
nl!o foi· h~rdoiro do fiador o finndo coronel VI- divida primitiva do 40:000$, " fuzonda publica
conte Bnrroto, .devendo-o ter sido. contra. os íá rocebou 76:668$495, n sabor:
filhos do mesmo peticionario, q!lo foram · her- 'Do devedor originaria • .. .. .. .. • 34:892$355
deiros daquollo fiador nn quahdnde do netos Da viuva do finndo fiador, coronel
ro1>resontnntos do aua mlli ja fallocidn no tempo Vicente Barreto ...... ~....... 15:373$900
do .fallooimonto do ·sou nvô. nito importando nl· Do tononto-coroncl F. Felix
Jcg~r-so q.ue a. oxe~uçlo foi moyi~• contra o Froitas Barreto, filho daquollo
J>OticionariO na qoahdade do admlmstrndor dot mesmo fiaàor~ •.• ~............ !3:405.$000
bona·de seus filhos menor,s, e aeu tutor natu• Do peticionaria ......... , ...... · 12:001$240
ral · viato como verificou-ao p3lcs autos que
aliuns dosaoa filhos do poticionario já sondo 76:662$495
pubores, nlto foram citados, como proac,rove o
direito, bom como que · aquellos. que ~md~ o õ por todos estes fundamentos;, no sentido ox-
nilo eram, deixou-se do dnr curador d Ilda, ~e­ posto .'lu e " c~mmisar.o julga dovor sor appro-
sultnndo .d't\hi Hcr nulla.' a sont~nça•. proferi~• vndn a propos1çilo dn outra camar.,. ..
contra parto nilo citada ; qu~ nlom d1sso, vorl· · Snla dniÍ commissõos do oonado.- .Doiningor
ficn-so polca moamos autos que a finnçn prosL'\Cla Josd ,voguaira Jaguariba,-J. J. Tci:l:ai•·a
pelo finado coronel Vicento nao foi· outorgada
pela. mulhnr do mo•mo, pel~ qun" moiaç~o qu~ Junior. ·
<lolla provoiu aossou• hnrdetroa devo ser Isenta A commisailo de pona~oa o ordenados tondo
do roaponsabilidndo da fiançn.. ,. -om considornçllo n prorosiçilo de ·i() do Junho
· Ficando na•im expostos cm roau\'1? oa prin- de•to anno, votada na c amara doa deputados,
cipn.os· fnndam~ntos, cm quo o potlclonnno bn- np1,rovnndo n penallo da GOO$ annuaea con-
ACOU sun protonç.to, chaga n vo1. do doclarnr • cedida por decreto do 28 do Agosto do 1877 11o
Y. n.-15
114 ANNAES DO SENADO

Rovd, vigario do Sunt' Anua do Sar~puy du tuTinAilà DO IIIINIBTIIUIO li OI\04NIZAQÃO DO NOlO


diocese u provinoi~ <lu ll11hiu, 11ndru Joa 1nim G4!KN~'I'lll
da Silva C~sar, o verificando pelo• documuuto•
juntos, <jUO o monoionudo ouoerdoto, alilm da O 1!11•. l\J:urtlnh.o Ou.Jnpo~o~;­
velhice e pobrozu em quo so uchu, oi surdo o Sr. JlreBidoute, nu aessa:o de 30 de Junho ftu~o,
quasi cágo, o por isso 1mpo•sibilitudo, como havendo um dos me1Duro11 d11 o~!llArll re'luer~do
prova 11o inspeoçao de s~~oudo, de continuar n urgenci11 l""'a a discus.no do projecto da oom-
prestar os aerviçoa pa•·oohiuea, 11ondo ~or o•ses mi•••lo maxt~ nomeada par11 revor o regula-
motivo• forçudo a r••il:nur o beneficio, é do muuto cloilol'al de 13 de Ago11to do 1~~. o Sr.
parecor que " referida. propo•iç!o BOja ap· couseiheiro RoJolpho .DantuB, e~~ll!ln1a~ro do
provada. ilutlerio,, oxpo2, "!11 nomo do nun1~terao 21
Sulu. das commi•anos, Junho de 1882. -.'lleira da Janoiro, os motiVOI l'or quo o g11b1ue1e en-
do Va•ooncello1, - Nunea Gonçaluas. t.oudi~ inopportun~~o a d1scu•B.!~ douo p1•ojeo~
A imprimir paru. ontrur na ordem dos trn· 0 que o lo\'11 vam • fazer da. ro;e1çdo da. u~g~'!CI&
bulhas. · re'luorids. umll questio de cond~nça pollt1oa.
Entretanto a cam~rs. dos Sra. deputados con-
O Sn. PuaiDENTII declarou quo achando~so cedeu a urgencia requerida pelo nobre depu-
impedido os Sra. ooorotArioa Godoy e Cruz Ma· tudo pelo 4• diatricto ~~ .!l;linaa Geraes.
cbodo, nomeuvn pura servir interinamente lmmediatau10nte olmg1-me ao J3aço de S.
como socrotarios os Sra. Avila o Luiz Felippe, Christovao a apresentna: ~ S'!a Magestade a
e bom asaim que achando-ao vagos os dous domissilo colloctiVR do m1n1ster10.
lagares d• eommis•!o de ponslSQB e ordonudos, Sun :r.tugestade ordenou-mo entio do chamar
um na de commorcio, agricultura, industria e no paço o Sr. consolbeiro José Antonio Sa-
artes, e outro na commiss!o mixtA, por hu•·o- raiva. , • .
rom sido nomondos ministros do estudo os Sra. Nesse moamo dia. 11 no1to, tive ordom para
Visconde do Pnran~gud, Moira de Vusconcellos chamar os Srs, B>r4o" do Cotogipa, conse-
e Loao Velloso, membros das ditas commissões, lheiro Joa:o Ferreira do 1\lourn, presidentes do
nomeava para n 1•os Sr•. Avim e Pnuln Pessoa, senado . o da cnmarn, e os Sra. consolheiros do
parn n 2• o Sr, Dan tas, o para a 3• o Sr. lti- estado Pnulino José Sonrea do Souza e Martim
l>eiro dn Luz, Francisco Ribeiro de Andrada.
Finalmente no dia 1 desta 'niez tive ordem
ORDEM DO DIA de Sua :t.Iagostade para chamar o Sr •. Visconde
de Paranaguá,
PKNBÃO E SHÍ\VIQO MILITAR Poço licença ao BOII&do para aoreacentur a
estn doclaraçlo que até á occasiilo da votaçllo
Entrnr:un succosaivnmente em 3• di•cu•B!o o da camara nem o presidente do conselho do
foram som debato approvadas o adoptadas parn ministro• nem os sous col!ogus tinham conhe-
serem dil·igidi\S à snncçiio imporia!, :os propo- cimento· de quo ~~~uns, membros da maioria
siçiles dn camara dos doputaJos, n. iS do cor- abandonavam o m1D1Ster1o.
ronto anno, approvando 11 pensão concedida ao Ao ontrnr ~ara a cnmara dos ·sr,, deputados,
aoldnuo do 14• corpo do voiuntarios do. patria, um do• Sra. vico-prosidentos perguntou ao meu
Antonio Josó do Sonna; e n. 1~ do 1880, colloga, o Sr. ox-ministro da agricultura, si era
mandando computAr, do conformidade com n corto que o govorno fazia questlto de gabinete
lei n. 2655 do 20 de Setembro de 1875, o tempo da rojoiç~o da urgoncia <J,Ue ia ser requerido.
do sorviço militar no major graduado reformado O meu collogn, ex-mmistro da agricultura,
Cypriano Josó Pirca Fortuna. respondeu, como ora do esperar-se, que a
dirocçllo da ordem do dia,. em asaumpto
LICENQA dosta importnncia, nlto podia deixar de ser do
governo, o quo um semelhante projecto de
Segui u-so om 2• discussão o foi som debato !ai n~o podiP. ser dado para n ordem do dia,
rejeitada para sor remottidn à 01\mara dos do- som o assentimento ou pedido do governo.
pulados a proposiçno dn mesma camara n. 28 Insisto nesta doclaraçllo : o ministerio nlo
âo corrente anno eoncodondo licon~a no i• aabia quo muitos doa membros da maioria, ontre
escripturario da ropnrtição fiscnl annoxa ã se- os quoes alguns membros das commisoões mais
creloria da guorrn, Joaquim Augusto PoroiriL impor\antes !' doua vice-pre~idontoa, tinham
Fontoo. rosolv1do rottrar-lhe o sen &poto.
Nada mais lenho a nereacontar.
APOSENTADOniA
O Sr. Stt.ro.ivo. :-Sr. presidente, no
Seguiu-se om 2• discusdo o foi som dobotti dia 30 do moz possado fni convidado por S. Ex.
approvadn, anlvo a emenda da commissão do o Sr. ex-prosidonto do consolho, d~ ordem do
ponslSoa o ordenados, bom como esta, a proposi• imperador, !'ara comparocor om S. Cbriatovi!o.
ç«o da mesma camara n. 141 do 1880, aposen- :Sua Mnge.tado, dopoia do dizer-mo que o mi-
tando o continuo da faculdade de diroilo do Re- nistorio 11crlira a sua domi•a4o por tor ficado
cife Joio Haptista da Silva Manguinho. om minoru\ na r.amara dos deput.ados om quostllo
Foi a proposiçAo, a,.im emendada, adoptada do co!ltiança, doclarou·mo que mo mandara
para passar á 3• di•cuss«o: chamar 11ara incumbir-mo da orgnnizaç«o do
Esgotaram-se as matsrias da ordom do din, novo gabmeto. ·
SKSSÃO l:l4 5 DE JULIIO 115
Obaervei a Sua Magoat11do ~ uo por maioroM como nao encontrou o gabinete demllllo-
que !osMom o• meus desejo• de obedocer 11• •ua• nArio •• ,,
orden~, nlo me podia enoarreg11r do Uto honrolill O Sa. l\IARTINIIO CAN,Pos :.:...Nao apoiado. ·
cown1•s!o, porque f•ltava•mo a oonvioçlto de
poder !ormr.r um mini•terio, que !osso oonatr.nte 0 Sa. lURlO DJI COTIIGIPll :-E' aprociao«o
e offioazmente auxiliado polr. mr.iorir. da or.mara individual, ·.
dos Srs. deputados. 0 Sa. MARTINHO C.lloiPOO: -Bem; OU con•
A~r~acontei quo,som esporr.nçr. da formr.r umr. teMto a aprooi•çlto. , .
admlnlatraç!o fecunda " duradoura, nlto mo era O S11." B411lo Dili CoTxGIPIII (continuando ca
pouivel aMsumir a reoponaabilidado do orga• !altura) :.-. " A sua tarefa. seria ainda maia
nizar o novo miniatorio, porquo·a rosponsabi· f•oil si nl'lo !JUizeue tentar aventuras e ai
!idade da quéda do anterior nlto mo pertencia, procuraKso alhviar algumas provincial d~ pras•
o aim ao• que, colliglldos accid•ntalmente, do· MIO partidaria ~ue .as oppri111e. •
torminr.ram a retirr.da desse gabinete. A ioto limitou-ao a conferencia..
Sua. Magestado, acoitando a minha oxcuaa, O seudo mo desculpara ai nlo interprete! fiel
des~j?u aer informa.do a rospeiL<> do oata4o do e convenionternenle o seu penaamento. ·
es\itnto dr.s eamr.raa, caracter provisor1o da Ei• tudo quanto so passou;.
co igaçlo liberal e conservadora, etc., etc.
Respondi a Sua Magoatado que essas e quaes• O Sa. MAnTINHO C.lNPOa:-Pela minha ,Parte
quer outras informaçllea, do que carecease para nlto estou do accôrdo com a exactid!o daa m!or-
reaolvor a crise, com a aua coatumr.da sabedo- maç~es. · ···
ria: lho I?D'leriam ser proatadas por pess_oas . oSa. BAnlODI!l, CoTICGIPI::~E' maia uma' in·
ma1a autorur.dna e competentes do que eu, 1sto juatiça de V. Ex. · . · ·
ó, pelos proaidentes das duas caPS do parla• (0 Sr. preslder&te reanume a preside11cia.)
monto o pelos choros das duas minorias libe-
ral o conservadora, '!UO formaram a maioria do O Sr. Vllilconde de Parana-
dia 30 do moz paaaado. · &ruú. (presidente do ~onselho)::..:..sr. presiden·
Eia o que mo cumpre dizer. to, cabe·mo a$'ora v1r perante o senado dnr
O Sa. PREsio•NTJC convidou o Sr. vice-presi· conta da organ1zaç!o do novo gabinete, oxpon·
dento a assumir a prosidencia, afim do dar al· do tambem quae• III suas vistas politicu o
gumss e:q>!icaçlles ao senado. adininiatrativas. , . · ·
Chamado .ao paço dt S. Christovito no dia 1
O Sr. Barii.o de Ootqlpe a- do corrente, Úl 4 horas da. tarde, as 5 fui re-
Sr. presidente, para guardar lambem a ordem ceber as ordens de Sua Maii'Oatade o Impera-
chronologica das explicaçllos que ·cometam a dor. . ,. . · , .
ser dadas, julguei do meu dever expor agora E' sabido que eu estivo ausento 4a. c6rto por.
ao aonado o que se passou na conferencia, para motivo do moleatia. Ignorava u cauaa• o u
9.ue tive a honra de aor convidado por S. M. o circumatanciaa da' crise, de que ad tive.conhe-
Imperador. cimeuto na occnaiito da minlui chegada.
No intuito de do discrepar em uma sd pa· Sup,JIUZ 'l,ue tinha havido uma coaliaão entro
lavra do que alli occorreu, lambem na forma do a dias1dOn01a liberal o a minoria conaerva.dora,
costumo aaoptado do certa época para ca, lancei formando-ao assim uma maioria contra o mi·
por eacripto ou, antes, protocolliaei a confe· nisterio. ·
roncia. Eu passo a !ol-a : Em taea circumatancias, nlo devia ou apro-
veitar-mo do um resultado para. o qual nito
c A'a H horas da nouto do 30 do paa....do ro• contribuíra directa, nom indirectamente ; sondo
cobi a seguinte carta (lê): que, poJo contrario, como todos sabem, nito ad
c Illm. o Exm. Sr. -sua Ma~oatade doso· nrll:! ·acoroçooi, como mesmo dissuadi alguns
jando ouvir a V. Ex. como prostdento do ao• ·amigos. , .
nado, àcerca da criso ministorial, oncarrogou· Foi o que disso a Sua .llfagestade, o Imperador,
mo do declarar a V. Ex., que o eapera om S. rogando-~ho quo J?Or mo mo d1sponaasso da'
Chriatovito amanhlt áa H horas do d1a. honrosa. 1ncumbonc1a. ~ · , . '· · ; , ·
· cSou com a. maior considoraçlto de V. Ex. ai• Sua l\!agoatade assegurou-me quo n!o tinha·
tonto venerr.dor-Martinho Campal. Em 30 havido col\lislo. EntA:o pedi, o Sua Magcata~e
do Junho do 1882. · concodeu•me, o tempo neccsaario para vor o que
c Em virtude desta communicnçllo nprosen· oriL posaivel fazor.
toi-me om S. Chriatovlo :is 10 3f4, o sendo ad~ Procurei alguns amiHOB e encontrai da parto
mittid> a proaonça do Sua Magoatade, disao-mo do todos aa mais bonovolas o animadoras ex•
o moamo Augusto Sonhar que desejava ouvir- pressões.
mo sobro 1s dial'osiçi!os do eonado, Õm rolaçlto Em taos condiçt!os, dirigi-mo novamente, no
a crise miniater1al. dill 3 àa O 1/2 hor111 di\ manhlt, ao paço de
c Reopondi guo ou só podi~ enunciar uma s. Chriotovilo, para declarar " S. l\1, o lm•
aprociaçito individual, e esta ora : que estando perador qno ace1tava a incumboncia o que a do-
muito amortecido no senado o osp1rito parti· semponharia, apreaontando·lhe 01 nomes dos
dario, o hl\vondo como quo um accôrdo tacito cidadltos que compunham o DOTO gabinete,
para fazor•ao o molhor, om bom d1> cnusa pu• cidadllo•, conhecido• vantajoaamontl pela. au~
b!ioa, qualquer gabinete que an or8'Rnizaaoe illuotra~, oxperionoia e hoarosoa precedentes
nlo encontrarl11. alll obllacnlo a sua marcha, nf\ Rdmmiotraçlo superior. . .
116 . ANNA~S DO S~NAUO

Com llto diotinoto• compnuhciroo, conto CjUO lido lilm•al, mo J>Ar••oo qno ui moia Ul'f:I'OULei
a minha insutftoionoill (nao 11poiadoa) uno Jli'O• ~40 AS q UQ L.llll ror IIm:
judicarà a caua:~ pnblica. i, • Collooar o poúor j udioiurio 01u J>O»içit~ du
As idóas do mini•torio sao na do partido verdadeira iudeJlDudonoiA, oap.IZ do iuspil·ar
Uberal, jà tor1uuladas no programm~ de iSClR. oontlany• 11 Lodos os !'"r Lidos, eo1n a oronç~ do
O Sn. ·siLYI!:II\A Lono :-Nl!o apoiado, quo a lmporeilllidado do magistrado o.m as~
aumplo rolitioo é tlto noo ·s•ari~> 'lU&uto sul> in·
O Sn. \'1SOONDK 011 PAI\,\NAGU.i. (pl'csidcnlu toiro~a om relaç4o aos interesso• partioula~o•,
do consallto) :-Oa programmas dos partidos quo !órm1> • ba11o d·> sua oeçlto o do aeus JUl•
podem aor largos, mas ó obvio que· 011 pro- gados,·. · : __
gram1uasdoa miniotorio• devem enbor no tempo O. ministorio procurar~ tratar dou• reforma;
do dumçl!o das sosa~os. · depois da rMsagem do Orçamento liA OaiDP,rn.,
Di~ondo-voa o quo desejo fa~or agora o o n,ue 2.• Promovor, quanto posaivol, o de•ountriL•
(Jrotondo ostndnr pn!'ll. a proxima sosSiio, satu- lisnç4o administrativA, o fortalecer 11o Autonomia
!'aço os <liclamos di\ minha consoioncia, quo me dns camaras muuicipaos, dAndo vid.- n OtiliO. elo·
aconsellwn a limitnr-mo 110 que jult:nr po>- mento liborul de nossaa in•lituiç~oa, por Ulun
sivol, molbor distribuiçlto ou c!Aasifieaçito da.a rondAs
Com l'olação á 9.uost«o que dou o1n resultado gorAos, provinciaos o municip~>oa, para ,que
a rotiradiL do m1nistorio passado, ob•orvarei taoa reformAs surtam o desejado ofl'oito. · . · .·.
<JUC o gnbinetc ostó. convencido do que nao 1\ino osto Lrobalbo ó imposai vol na nctual.aes·
convóm doado j~ rever n lei eloitoriLI om •uM sito, o tudo quanto pódo o minisLorio promettor
dj•J>osiçilos pri~cip~oa, pois que somol,hunte ro· ó quo ao occuparâ do nssumpto duronLo o in·
VIsão aenrrotarm dtseuss~oslnrgns e mcompa- tervnllo dn~ se•s~es, com o auxilio ~o ~~olgutuà
tivois com o pouco tompo, que ro•ta para os commi..4o do que fa~am parto membros 4o co~
trabalhos legislativos, o que devo sor muito po legislativo rosidontes na curto, o com aalu,·
arrovoi ta do. . zos do eonaolho do catado. ... · .
Mas, a anciedade que ao manifesta pela ado- 3.• O alargamento da inotrue~lio jmblicn,
pção de providencias, que pr;,vinam as frnudos baao do todo progresso o libordado, o·'lu o aorli
preparadas o que tendem n fnlsonr o pensamento um dos maiores omponbos do ministorto, pro·
dn nnçlto nos comicios oloitoraos, Jlàroco-mo atando toda nttonçolo o dando o nocossArio im-
que póde ser satisfeita, sontlo, t>oróm, iudis- pulso ús reformas iniciadas. · . ·
ponsnvel quo n rovisiío so limito a pontos sobro Podia Nmatar aqui o nesso progamma ; hA,
que não hn divcrgoncias, como, por oxemplo, o perém, uma quostito quo tsm agitndo n opiniilo
relativo llOs nrrondnmontos. o que n~o posso deixar cm silencio, 110i1 qu' n
Quanto ás rolnçõos exteriores, o gnbinoto so ninguem desejo illudir. Refiro-me a> quoslii:o oio
omponbartl om consorvnl-as no pó da mnis sin- olomonto servil. Entro os que, levados por os·
cera amizade o bon intelligoneia,principalmonto pirito humanitario, nno dilo 11 qunelllo,,toda 11
com os ostados visinhos. . . 1mportancia que ella tem om roln~.ãO 11 .desor·
Pelo quo concomo ás nossM finnn~as, pro- ganizaçlto do trabnlbo, o os que .se po•eoccupam
cotlor.t o gnbinoto com a mn.is seyorn.· oco- o:clusivamonte dos inconveniontos dessa des•
nonlin no cliopondio rios dinheiros publicas or!,"anizaç!o, o ministorio tomnrá o lognr , quo
o rigorosa fiscnlisnçlio M .nrrocmlnçolo dn. :lho ó rccommondado pelo• verdndoiros intcros·
ronda, tondo sempro cm visll\ a vordnde dos soa do pniz. Do nccõrdo com as luzes do scculo
or~.am1ntos, pedra angulnr do systomn ropro· o os mais rospoiLwois scntimontos de humani·
oontntivo. ' ·dado, favorocorá, som faltar no respeito o< pro·
priodado, a ovolu~iio <)UO so oporn do trabalho
Com o mou illu•trado nntocoasor, penso <JUO o•cr:wo
todo o esforço para a roclucç1io do papo! moodu pôdo fnzor parn o trabnlho livro, ovolução quo so
I
nntur~~olmonto com n melhor oxocução·
e para a. diminuiçito dos juros de nossa divirln dn stihi" loi do 28 de Setembro. .r
interna, por moio do umn. opportuna convorsüo,
é um dovor imporio•o para os que tcim a sou o~omplo, de imposto do transmissoio sobro·l•orn
A olovnçoio do fundo do omancipnção,
cargo o ministorio da l'azonda. vonrla do oscravos, a prehibição da scmolhanto
Mas para isso ó indisponsnvol oquilib1"Rr o commorcio entro as provincias, SILO medidas.
orçamento do maneira quo bja sobi'IL8, com as que nos parocom dignas do sor adoptadas, ~uran·
qnaos se poosn fazer fnco ao pagamento rios jn· do-so no mesmo tempo do. oducaçfio dos ini\'O•
ros o amortioa~ilo dll!l quantias de qno tomos o nuos, cujo 'numero já ó avuhado. A iniciativn
toromoo n,cossidndo, nfim rlc podermos conti- particular, quo tanto ha concorrido, por honra
nuar· os melhoramentos matortaos, o sobretudo dos brn7.iloiros, pnrn n aoluçüo do semelhantes
o do11onvolvimonto do nossas vias Corroas, con· <JIIOBt~os,ó digna do nproço o louvor do governo.
dição do nossa prosporidn~o ngricola o indus- lndicadn..POla mano1ra oxpo•tn n m.rcha quoo
trial, som osquocor n immigrnço'lo ostrangoirn, govorno pretendo sog11ir,ó claro quo ollo procc·
'!."" vonhn colonisar o lavrar nossas torraa ubor- dor:i .som!lro rl.' nccrlr~o com a Justiça, modora-
rlmna. çi!o o tolomncm, oont1montos estes ·quo ao con-
O oafurro• do ministerio no fim cln. presento ciliam com oa logitimo• intorossos do partido
sessão onc~minhar·so-llo princip,lmonLe pnra liboral.
a orgnni1.nçoto do um orçl\monto, ~uo corres· Assim, o ministorio so osforçarri. para man•
pcndn nos fina ~uo dovemos tor om vista, tor a confianç~ o apoio cordial d~ maioria do
Cnbo•mo doclnrnr no sonndo quo do toda • "" •onndo, som o que não poder.< dosomponhnr
roforn1M quo doovom correr por cont.~ do pnr· cabalmon t~ n &u~ missão, E nn mo! mo tompb
ij~SSÃO IlM 5 I>E JI'LIIO 117
nuta•lmilo "o~peran9~ da quo os diB'llllli mom. D~\'o.&'la S. E~. contontnr•ao GOIU o j~tiao ln·
bi'OI d11 OppO&IQ~O COUIOI'VIIiloru, COUl,ll lllll JO• dividuu) ljUO fOI'IllAVII1 , , ..
ILidudo, n~o ao roouij&r~o 11. oon<\j uvar-no11, om A um o•tadiato como S. Ex, ull:o eorria aüte11
terreno noutro, aobro varia11 queat~ca <JUO in· • obri~!o de variJia~&r ai 1111 auaauapeita.s
torQIII\111 I> O&UdiiJlUUJiCIL, e para IIS 'lUAUS 0 nÓM, or>IU fundadaaf · •·' ...... :, . ", .:.
braxileiros, pot~ioLaa, devamos prestar o noaoo !Intendeu taaubóm o nobro,aonll.dor.'!uo; nll:o
ooncur110, anm de que'ol!lla tonham umiL aolu~Ro tendo concorrido jlAriL a queda do gab&nete elo
convonionto ao pab ··que roproaontamos, :1 21 do Ja!loiro,ulló lhe "'"i111ia o dovor do ln•
naQllo do quo aomoa delngadoa. Wo que tinha etiaubir~s·J de ·unie. · nova· organízaçlo ·. roiniate•
u. di~or, (ll'11ito b~m, muito b~m.) · · t•iul;. · · ·· · · · · ··• ··
· · · • Por.aiitt~~omo o nobro sonadõr dizõr.~lho· qaio
· O li!i1;. Óorroia.:- 'l'onho t11mbom ·ciu eat,; ·r~illl n~ colh~; Elle. 1arvirla para con•
:lllOIUJ>•nhur, n~s observaçõ·•s que. \'OU,fllller, a domnur ó proccc!imonto do: nobre· ·aonador JllliO
o1'<ium chronologica das oxplícaQ~es que acabam Piliuby, ru:eitanc!o a · incumbenciÍI,' ·. pala que;
do sor dadas. .r. · · S. Ex. tambom na:o ·concorreu pu.ra·' a quodã do
Coube .. palavra em primeiro Ioga r ao'hon~ ministeri~ 'passado. ; . .. . : ··. .. . • .. ··, . :
rado ox-preaidunto do :conselho, que expoz 01 "A um cadad4o nas condaç~ea do nobre aenndor · ·
factos publico• r1uo o. dotorminaramu. solicitar pala 'Dahin cumpria nJW. ter ~eclin~do'c!a hp,n~
a domislllio colloctivl\ do ministerio a que pro- com qu~ • corõ~. o daot1~11uara. "81 s;"Ex~ ti•
sidi.u. ·. , · · ··: .' · .. " vosso. no· sou .partido ·po11Q/lo igual··& que oa
· 1 · ·· tenho no anou, n«o seria estranhavol o •~u acto;
Souro osta. parto. só tenho do dizer. quo S. Ex. mas h&vendo-so onoarregado.d~ orgnniza9~ ,do
retirou-•o Jlnrlalllontaa•monto, o quo !oz bom em úm gabinoto parO: realizar 11 reforma. olo1toral,
deixar do embre.r o·ah·itro, om tllos:easosad~ toado concordado· em 'pilrmailocer''no governo
missivo!, da disso1u(;no· dn c~marn dos d•)pu~ depois <Je votada 088a reforma para oxecutal~a
lados. · ·· ··: , · · · ·. :. · · · · do modo. mais convomonto; 01tava 11& obrigaçAo,
Na meu entender foi ncortaoio este proccc!i.: pala força dos .. mesmos motivoa,_ de .liceilal', o
manto .. As eircuanstancias presentas nRo justi~ podar', porque era esaareCorma:,quo estava, cm
Jlcariam procedimento contrario. . quostao. •
· QWinto, pordrn,:lis.obsorvn.çõos Jlnnes do dia- . Sobro olla ao haviajà onuneie.do.o nobre .s~
curao de s. Ex:., nlo posso dol.X4r do fuzer algum nador, do IIOrto 'que. ba:, no •ou" proecdilll,ODtc,
reparo n respeito da annoconcia com que o nobre pelo monos, falttnfo logu:a· que n~ oe devta ea-. ·
ex-presidente do conselho assistia" Cnclos que perar. Si tivesse sido motivo dalcriae•quoslio
em torno deUe ao iinssavam. • . . · estrnnha á Nforma eloitoral, pode!'-ao-i&•aindr.
TILOs eram ossos fnoto • que o nobre aetunl descobrir algumo. attenuante para., o P.rocadi-
Sr.'prosidonte do conselho julgo11 dovor assig- : me!ILO de S. Ex:.; mas a crise era causadl\.jUBia~
nnlnr que, antes do•roti!'llr-so desta càrto ·por ·monte p)ln. rofor!Illl que s~. Ex •. iniciara•. que. o
motivo do molestia; aconselhou n seus nmigos levam· n•.mnntor-sa no podar,' • que d~vortn
quo· nltO· tomn.som parto. o!ll acto de ·qunl ro-. :linda bojo colloc:ol-o no mcaino'pO:•tó' de honra:·
sultnsse a· rctir~da ·do S"'bmoto do 21 do Jn.· . · . ·. · · : .. ,.,,. ,, ... •.;·· :o.· .•. ,,, ·'·. •
· . · .· . · O Sn. S.uutvA.:-Do,. ma~o1rn .'J.UO sou~. ro-.
l\Qg~~~ OJ:~rim~D\ OSlQB COnselhOS B~lliiO 11 Íffi~ formndOr ,C0D8~Dl0: 'I" , , _ - , • i 1,' . ,
minoncta' dil crase à qulll succ11mbtu o nobro O Sn. ComutA : - Reformador. constante,
ex-presidente do ·conselho, ali:IB som perfeito niió; serià agora o lnantonedor da sua <!bra.;
conhocimonto das cousas? · . Nenhuma he~itaçio to~o ~ corcla em. cham~r
!lota· sur~r-.'deve to r magoado profundn·.. o nobre sonador; e esta. ·carcqmatancta dovta
monte o neuro ox-prosidonto .do conselho,, o :ter grnndo peso no aniauo'do·s: Ex;•· · · · · . · ·
CIIJ!I\ magoa S. E:t. rovolou. nas ,ultimas paln· ' Davi~ ~'inda'aU.onder :o' nob~~'~oMdor a quo
vrna quo !tojo prororiu. . . • ! , .. ,.,, "' · ' 0 éhofo do estado· p~íra-lho. maio .alguns ,ca~
Niio disso o nobre ox:-prostdonte.do c~naclho :clarocimontoa para gaiiaro •ou procedimento ;
que h:wi~ aconselhado Sua !l!agootndo o lmpo- · tnl or.1 a· eonflança· que dop()sitava · nos sons
rador" chn.mar o·nobro·aenador pala província conselhos; 0 ontrotanto g,. ·Ex:.' :ité· oaquoco
~a Bnhia, ex-presidente do gnbinGto de 28 ào alguma dns occnrrenéias quo.so deram na eon-
Ml\rço, p~rn o ineumuir da orgnniznç~o do novo C.•roneit: 1 · ·· • · · ·.. •
miniatorio; foi reaolnçiio ospontano~ do Su11 · · . .. " .. ·
Mngostade. • o sn. S,\1\,\lVA:.:...v. F.:x•.'p:iroce. que.··~"'
Sou forçado ~ nssignnlnr est.n circumstancia com alguma má vontade contra mim. , ,.
pnrn niolhor aprocinr o procedi monto quo Levo O Sn. Conmu.o.:-V. Ex. nlio pódo contar do
o nobro sonn<lor pol" província <ln Bnhia. S. Ex. minhn pnrto, pessoalmento, eonio com a melhor
declinou o cncnrgo d& modo irrovoS"'vol, invo· vontade. Tenho, porém, o dever de t>prociat os
. cando razilos, que pa.,o a oxami!'ar. netos publico• o o l'rocodimontodoa ooladislas,
S. Ex. ontondou qno n!O podto. contnr com o para oxpor o mou JUÍZo com ~ lenldnde que o
n.J?'oio conatnnto o ofl!CI\z da maioria di\ camart>. actual Sr, presidente do ocnselho reclama, o dn
Dtspensou-so, por<im; do justifl011r osto sou quo procuro som pro nilo 11fa~w-mo. · ·h
conceito. o sa. SAnuvA.:-Oihe quo bojo 'ó nma soellão
ilPorquo assim nprocíon o nobre aonndor pela do oxplieaçilos admonto, . . . . , :.
priiVinci!' da Bnhill? l!rocod.im~nto futuro dos . .. , . ,,
a<(~ 1 ·,.m 1 goa em ,ma1ona na camarR doa depu• O Sn. ConntiA:..:. Estou mo· oceupando oõ-.
tal!~' :monto .com:easaa osplicl\ç6ea. ...
118• ANNABS DO SBNADO

O nobre wenaclor em ve~ de aconaelhRr a 11 ntea de •lar testemunho d~ de!erenei~ que devo
eoróa que lhe deu maia un1teatoruunho do con• , ~o nobre proaidonto do oenl>do,
tl&n~~· dbao: recorra Vossa Mageatade nos i s, El, sobre um unioo ponto foi con,ultaclo,
prea1den1o• do senado e da car~arR, e 1101 ohefoa 0 em pouco ro•umill sua resposta; mQdostR-
dr. oppoa1çllo ccusorvaclorR e hberal da cRmara 1nenlll dioae que nno dAVA aonlo 11 •ua opinino
d~a deputadoa, que,oocasionou a retirada doga- individual, uras o que S;, E:x. declarou á ooróR,
~-. ~~~"r~~~~os~
Nilo quero •ur •evero na npreciAçllo'do•to pro· dores (apoi<~~lo•); nós nno ra~emo• queataea do'
eedimento do nobre senador, ma• eroio que o gRbinete. (Apoiado$,) O ••nado nllo faz nem
aenv.do ter~. como eu, alll'um •entimento por deof111. miniaterioa. (Apoiado&.) O ~on~do apre•
haver S. Ex. declinado ate dR responsabilidade cia actos e resolve sobre medid&a legislativa•.
de um con•elho em taea circum•taacias, o aíuda o Sa. ~IAI\TINHO C.WPos :-A eamara póde
muis por baver dado outro n«o podido, gúal o tauabom apreciar 0 resolver sobro nctoa, maa o
do ouvir .ao• presidentllll do •onndo o da ca- •onado pódo tornar impassivo! u marcha do
mar& doa deputados, conselho que pôde ser governo como ó 0 seu h11bito.
relev11dO, o IIUIIbe:n aos chefO$ da,opposiçl!o da
camara, ponto om que nlto concordo com 0 . O Sn. PnxstnliN'ri!::-Devo decl&rar á V. Ex.
nobre eonador. que nlto pódo as•im referir-se ao aenado.
O Sa. SAIUIVA:- Erom ou ni!o maia campo• O Sa. Ml.n'l'tNHO CMtPOB :-Po8Bo, pois na
\enle> do oll 1 . sua proaidenci& tudo ó licito no senado ; até-é
O sa. CoiU\ZI.l.:- V. Ex. ora o competente. mentira-podo se dizer. (Oh ! Oh !)
O SI\. S.ll\. 'IVA:_; Nilo oro, O Sa. PRII:stDI!.'I'I'II: :-0 senado &preciar4 u
~ palávroa do nobre senador. •
O Sa. CoRREIA:- A oompetencin neste caso OSn. li!Al\TINI!o CAr.tPOs:-E o publico tam·
devia ser julgada pelo chefe do Estado, bom.
Slo mui respeit:iveis os cidnd4o• quo S. Ex, O Sa. Pali:SIDII:ST& :- Eu alto posso do ma-
indicou á coróa ; mas nlo têm posiçlo ofll· neira alguma est.abelecer cem o nobre senador
cial.
um dialogo, espero, po,rém, que o nobre seaa:•
O Sa. SARAITA:-Nom eu lambem a tinha. dor, respeitando o presrdento do senado, reepe1·
. O Sa. ConnBxA:-V. Ex. ost.aviL na pooiçllo te-se a ai proprio •
ollicial daquello que <i chomndo p:Lra organizar , O Sn. MARTINHo CAMPOS :-Ao sanado aem·
nm gabinete. pre respeite\ e hei de roapeitar.
O Sa. S.uu1v4:-0• doua eram conselheiros O Sn. CoaaBtA:-0 senado mo dispensará
de estado. de tomar parte neste incidente.
O Sa. CORI\ICIA:-Si V. E>e. aconsolbasao a
consulta. do conselho do eata.do, dar-oe-ia o caso, Eu dizia, Sr. prosid~nto, que o miniaterio
que julguei rolevavcl, da audioncia de ci®dJlos actual, como qualquer outro.li&ornl, nada t!n~& ·
om virtude do sua posiçJlo official. que receiar doat.a CllSn, o a1nda !J.UO 11 ma1orla
(osae consorvadorn., aonão pratu:ando ac:o1
O Sn. S.lUIVA:-Maa oram oa dous conse· condemnaveia; n!o póde temer hostilidades quo
lheiroa do oatndo que dirigiam a oppoaiçllo em 0 son&do nnnc:L fez direct.amonte aos miniatroa.
maioriA. · (Apoiados.) ·
O Sa. Coi\1\ICIA :- Colbou.:.Se, entretanto, a 0 Sn. ~Ú.RTINOn CAMPOS :-Niio apoii>Cio,
vantagem do aaber quo a chamada no paço dos
nobres proaidontes áo senado o da Clllllara, o do O Sa CoRREIA !-0 sentimento partidario ,.
doua conaolboiros de'oatado, nllo partiu directa· quo se ~eforia o nobre presidente do senado, oi
monto do chefe d? ostado. tem on\l'l><la nesta. caaa, ó amortecido pela idade
o pela oxporiencin ••••
SI eri tivoase de juatitlcar o procedimento do
nobre senador poJa Bahia, acliar·mo-ia muito 0 SR. StLVRIIU Lono :-Apoir.do, Óslll amor-
embaraçado em presença do nobre aonador pelo tecido.
Piauhy. As rosoluçl!os do um o do outro alio O Sn. Connzu:-... o ~rincipalmonte pela
aa maia oppoataa. Os motivos quo determin•· grande rospon•abilidodo o 1mportanlea devere•
rama um nao tiveram influencia sobro o outro. quo poz•m sobro 'os sanadores do lmporio.
O motivo com quo o nobro senador pela Bahia Nom J1<ldo doixar de sor nmortocido om uma
julgou justiftcnr-so nllo foi do mesmo modo nssomblel\ quo n!o ó s.Veita a diaaoluçlln o enjoa
aquilatado poJo nobre senl>dor nolo Piauhy ; o membros nlio silo arredados do auaa cadoima
ou tonho do pronunCiar-mo nnlro um o outro senão pela t~~orto,
para dizer qual, om meu conceito, an.doa maia 0 S~·. Su.v& !R• A Lopo :-Si 80 ro(oro sdmonLe
conforme com o syatoma roprosentat1voe com • • .
oa deveres d~ cidr>diloa que so acham !I" posiçlo ~ osprr~~ ~·r~~~rp'\~: ~'à~"p'a~:i~m~ 00 ~~,i
do S. E:. S1 eu louvMoo o procodtmento do , 1 rumon. •. 0 u .
nobro ao114dor pola Bahia nocoalll\riamonto onganl\diBBin\o.
havia do condomnar o do n'obro aonador rolo O Sn. Conn&rA :-Como inatrnmonloa tio
Piauby, porque ha antro elloa a mai• completa patriotiomo, todo• oa sonadoro• tom cumprido
antinomia. Nlo doYo, porém, occupar-me com 0 cumprem roligioaamonte o 1011 doyor(M,.itos.
"* oboorv&ç~es do nobre preaidonte do conoelho apoirtdos.) · .
SEsslO EK 6 DE J'I!LHO 119
Paa~t~rei agon. !l opreci~r aa declaru9~ea Sou forçado &cUxor quo Ulll& dellaa ó"' que
{alta• pelo nobre praoido11ta do conaelho. S. Ex. o nobre aeiUI<lor preMidellte do oonaolbo repre•
JIL viu pelo 1110do porg11e ma exprimi ~coroa •enta neata casa; meua ·oo-religiooarioa aalli
do procodhoento de notiro aa11eder pelo Bahia, for01ulam multaa queixas oo11tra oa vazamo• A
presumilldo hllval-o feito com moderaçlo a que o•tllo aujeitos; e ou esporo que o nobre
tmparcilllid•da, do que e11trot•nto fiquei au,_ presidepte do conselho aftlrmar,. a verdade de
p•ntando doado que S. Ex. descobriu em minha• seu programma de justiça; tolal'llncia e mode·
alovras má vootade que 11t1o hAvia ; pelaa pa- raçlo, levand.o o, balsamo da coli8Qlaç!o dquella
r. avru.s que onuto proferi vê-ao que, sendo
inconciliavel o procedimento de S. Ex. com o
remota provtncta.
IS!o poawo, ao terminar; dizer do mi11iàterio
do nobre ••nador pelo Piauhy, eu me inclino Mtual o que diaae de seu antecessor, porque o
pelo q uo teve o nobre presidente de conselho. gabinete doS do Julho ti· um &ciUilp"'llento em
Silo diftlceis as circumstanciaa do paiz ; s. aujas tendas fiuctuam os eatandartea de maia
respensabilidade da situaQtlo cabe inteira ao de um chefe que aó de longe c:ontomplàm oa
partido liberal; e desde que um membro im- movimentos que so emprebolldoll't. (Signan do
portallte deste partido é. chamado . par& orga- ar8onlimonto.)
niur novo gabi11ete, si aceita o encargo, dea- O Sn. PnzstDlliNTZ deu para ordam·do dia 6:
ompenba-116, creio eu, de um dever oivic:o. A
questllo é que ell~ se ache na posiollo, quer do .s• ~iacuasllo do· orçiUIIento da, despoza do.mi·
nobre se1111dor pelo Piauhy, quer do nobre se- !118lerto
1883. da guerra, no eserc1cio '· do ,,.{81!2-
nador pel& Baliia. FaQD esta reserva porque
reconheço quooa senadores, que nllo.tiverem& 2• olita da proposição. do. camara doa. depu•
mesma importoncia noa partidos, enc:ontr"m tadoa, n_. 78 de 1879, reorganisando o. quadro
justificação para diverso procedimento. dos olllctaes da armada. · . . , .. · : . ·: .
va. pois, o nobre preaidente do conselho, quo Lovo.ntou-ao a aosstlo W. 12 1/2 horsa d&
aou l"vado a constderar o procedimento de tardo. ·. "
S. Ex, maia conforme áa regr~~.a do syatema
parlamentar do que o do nobre senador pel11.
Bnhia. E' neceaiiD.rio optar por um 011 por
.. ontro,. e estou dando a r&zllo d& minha profe-
rencia. ·
O nobre senador. pelo Pinuhy, embora ntlo llilll 6 DE IOLIIO DI :1882.
houveaao feito parto do ministeno que tratou da
rofol'Dlll oleito,..il, o quo o colloca em condições Pruid•ncia do Sr. Bar/lo de Ootiglpe.
mais favoravois que as do nobre aonador pela
. Bahia, no que respeita á aceitaçllo da innum- SU!\UIARIO.- IIPIDIINTI. -Parecer· da' cÕmmt.aÍo 4•
bencia 'da orgnnizar novo g&binete, procodo11 conlitiLuiçlo. f'odido. de intormaeGos. Di11uno e re·
como lho cumpria, attendendo áa circum•tancias 'lu.nlmon~o do Sr. JaG"ua~lbo. Dileuno do. Sr. yp.
do p&iz. . condo da ParanasuA (prolldonto do eon•olbo) Appr...
nç!o do roquarlmonto,-o"DKII bo D14.~~aiã'onto da
Ntto allalya&roi a compesiçlo do ministerio, o g•orra.-Emdnda. do Sr. ,Aaon•o Cel•o-DJiicahOI doa
monos entrarei agora na apreciação de seu Srs. Barroa Barreto, Atronao Colao 12), Leltlo lia Cunba,
VMtO pregr,.mmn, cndn um de c~ o• artigos for- Teilolra Junior o COrrei:~. Appronp!o da omtnda-n. ..
claraçlo do Yoto do Sr. Teixeira Junior-Roorranbaclo
nece mataria p.ra ampla e lnrga discns•ito ; do quadro .toa offici:Loa da armada. Dlacurao& doa Sn.
tl>nto mais quant• o nobre presidente do con- A-lalra elo \"11tconeellot, ( ministro d• martaha h. .Jua·
selho nem avançou, nom recuou, deixou m&r· quolra o .COrroia. DiacuriiD e roqueriraanto. do :sr. "-.
. Lamaro. A1•1•rovaçlo do. r~f)Qa'lm~n&o. . ~ ... ; .
gem p.ra todos o; juizos; e donde que c:oncor-
d"!!lós no aalutar principio do economia o fia- A'e U horas da nianhlt acharai!Wie j>resontea
calisaçtlo dos dinheiros publicas, o da verdade 33 Sra. senadores, a sabor: Barllo de Coli!Bipe,
do orçamento, e podemos concordar com S•. Ex~ Crnz Machado,, Bar!~ de 1\fam"Íl~ape, ·. Leitlo
no quo rnap•im a deacentraliaaçlo administra- da Cunha, Lutz Fobppo; Jaguartbe, Lo1z Car-
ti..a, confol'lllo fórem as idéaa que contiver o loi, Correia, Conde· de Baependy, Paula Poa-
projncto que se propõe a apresentar; ai ainda soa, Viscoode de Paranagua, Tetxeira Jonior,
nllo ha base para aprecior com clnroz& o l!enaa- Barilo da Laguna,. Octaviano, Barroa Rarrato,
monto do S. E:.:. ácerca do olo1nonto servil, podo J:liniz, Affonso Celso, Dantns, Junqueira, Ba-
a prudenr.ia que 111\'o no• empenhemos agora na r~o de 1\!aroim, Ribeiro da Luz, Le4o Velloso,
analyse do progrnmma, a · qual, em todo caso, Chicharro, Viacondo de Bom Retiro, Sinimbú,
seria inopportuna. do Lamnre, João Alfredo, Moira de Vllsconcol-
Quando vierem o• projoctoa promettidos, oc- los, Bartlo do Souza Queiroz, Nu11os Gonçal.,ea,
cupar-nos-omos com os arttges deoao pro- Cunha e Figueiredo, Uchóa Cavalcanti e PaN
gramma. • . do 1\lendouça. · ...
o~\lgumns palavras proferiu o nobre pres1dento Doiuram do comporocor,com CAuaa partioi-
do c:onselho que encheram-mo do aatiafnç1o. pnda, os Sra. Diogo Volho, Fausto do Agula.r,
Disso S. Ex, quo o ministorio pnutaria aeus ~·r,.noo do Sã, Viriato do 1\!edeiroa,.Antllo, Go-
actos pela justiça, tolorancia o moderaçllo. doy:, Saraiva, Joaó ~oniG1cio, Silvoiro da Mo&ta,
Assim Deus o pormittn I (Apoiado•.) Essa• llR• Vi ira da Si! va, lolnrt'nho O mpoo, Visconde de
lavraa s§o uma respost• as do nobro presid 'nle l\luritiba, Visoondo do Nictheruy o Visc:ondo de
do sonndo, podindo quo ao levanto " m•nopla Polotaa. ·
partidari• quo ainda pesa oobro algumas Fro-
vincias do Impcrio. (Apoiado•.) O Sa. PazatolliNTB abriu 11 aoaolio,
120 ANNA&S !lO SENADO

.LOII•MO " acta da iiOillilO untooo<lento, o, .nRo ll, ••nho••••· oo•neço pedindo •o nobre p••e•i· 11
havendo quem oobro ollu tlzv1111e olJ•orvnçOo•, dento do ocnwelho cstn permioa«o e l'aaendo ewt~
cloll•&o por Ajlprovada. dool•raçno, po••quo o souudo lontbrn-so do IJUC
tivou:os ar1u1 'Juest~cs relativas 11 divisllo do ..
••
Compareceram, depoio do au"rUI a aoasao, os
Sra. ChristiaDO Ottoni, Visconde de Abaeté,
Silveira Lobo, Castro Curroira, LafayoLte, Via-
conde do Jaguary, Henrique d'AI•ila,.Carr4o,
nosaas provinotao, o pódo alguem j>ons•r <JUO
dahi mo ficusijo quui<JUOr t•osaibo do descon•i·
dat'üÇ~fto pn.l'l\ com S. l!!x. •
-
"'
Silveira Martins o Fornandoa·da Cunhn. Pelo contrario, estas quest~es estilo acabadas,
o pader oontpetento deu a sua dooi&ao, a ruim
O Sn. i• SEonnAmo dou conta do seg11into só resta respeitai-a.
·.E' corto, pordm, qno o titeto elo uma parto do I
EXPEDIENTE miuha província ter passado para o Pilluhy mo
augmenta a obrigeç!lo de continuar a tomar
. Oftleioai por nquella ·província tanto interesso como Jlola
Do Sr, sanador Joi!o FloronUno Moira de minha : a pnrto do Cent•â que foi para o Piauhy
Vasconcellos, do 3 do corrente moz, communi- levou o meu cora~ao, o, poio, continúo a tomar
cnndo ctuo ror decreto da meama datA foi nomoa- tanto intorosso por aquclla. província. como
ao rnim•tro da marinha.-lnteirndo. pelos ·da· minha. ·
Do Sr. Dr. Andró A11gusto de Pndua Fle11ry, · O Sn. VtacoNnK ·DE PAt\ANAGU.l (prasidimto
<le 4 ·do dito mez, communiCAndo quo por de- do consoll,o) :-E a pnrte do Piauhy,. que t'oi
creto do 3 do corrente moz foi nomeado mini•· para o CeR!'h, levou o meu, vindo assim· a unir·
tro da agricllltllrn, comrneroio e obras publicas. ao dons coruçl!es l>ola A>llarrtlç<"lo.
-Inteirado. · ·· O Sn. J.~oaUARIBI!l : -Agradeço a doclaraçlto
Do Sr. Dr. Lo11ronço Cavalcanti de Albu- que acaba de fa~or.o nobre senador pelo J;'i·
querque, de igual data, comm11nicnndo quo auhy, do q uo deste t'ncto deve resultar. o umao
por decreto do 3 do corrente mez t'oi nomendo do dous coraçues •••
ministro do estrangoiros.-lntoirado.
Do Sr. Joio Ferreira do Moura, do ig11nl data, OSn. VtsCONDE Dl'l PAtUNAGUÁ (prosidontc
communicando 9110 por decreto da mo•ma dnta do con.cll•o) :-Pela Alllarraç<"lo •••
foi nomeadomin11tro da justiça. Inteirado. - O·sn. JAauA~tnE : - Do"Piauhy ,·eiu'lam·
Do minieterio do imperio, de 3 do corrente bom unJa parto pnrn o Co•rll, c i• to alegra~ mo
moz, transmittindo, em satis(açiio li requisição sobrematio!ra, .acreditando quo· o nobre presi-
constante do ofllcio do senado de 29 do Mnio dente do conselho, alóm do mtorosso que devo I
ultimo-, o otlicio doonmenl&do em que o ~resi­ tomnr em todo oImporia, pela sua dupla quali-
sidento da província das Alagõaa presta mfor-

I
dade do senador o primetro ministro, tomará
maçll38 minuciosa• sobro as occurroneias lambem pelo Ccarã algum interesso ínais cspo·
havidas no recinto da assemblóa legislativa cinl. . . ·
da me.<ma provinda, no dia i7 do diiD moz do O Sn. Vrsco:mE Dm PAnAN,\GUÁ (Prt!sidcnlc
1\faio.-A' quem fez a requisiçllo. do conselho) : -Todo o interesso.
O Sn. 2<> SECRIT.Anto leu o seguinte • O Sn. JAG<J.U\tnE:- ••• por essa parto do
sou cornçlto, que t'oi tambe1n para .o Ceará. 11
Parecer
Accrosco nm.ta, Sr. presidente, que capo~
A commissito de constit11içllo, a que foi preoen· cialmento este anno, nllo tendo ou. guasi ab-
to o otlicio do Sr. aenador Luiz Antonio Vieira solutamonto . tomado parto nn• discussões,
da Silva, em que ooonmunica ter urgente neces- tanto pelo reconhecimento do minha inhnbili·
sidade do ausentar-se da côrte, durante o resto tação, como porque o motivo do aaude mo tom
da tireaont• •es&ao, odo parecer CjUe o senado impedido, receio quo, no começo do .uma ·ad· ou
lhe conceda a. licença na fórma do estylo .
Sala dna commiosi5os om ()de Julho de 1882.
ministrotçilo, estn minha intervenção cm nego•
cios do província do nobre presidente do con• ..
III
,11
li
-Conde de Baepcndy •....J. A. Coo•rcia de Oli- solha po•sa ter má interprell\çlto, por ieso.pro·
'lieir-a. ciso declarar que,- acompanhando o que hontem
Ficou 10bro a mesa para. entrar M ordem nesta cas& disse o nobre oenador pelo Paraná,
dos trabalhos. . quando alegrava-ao com as manifestações do
progrRmma do nobre prosidonto do conselho,
·PEDIDO DE INFORMAQÕES
na.pnrto cm que promottia justiça o tolornncia
a todos; acompanhando, digo,· a S.' Ex.,
quando {azia •••ns manit'ootnçl!os .o declarava
O Sr. Jo.gun.1•ibe:- Sr. presi- q_uo o•pocialmcntc desejava que esta jus-
dente, ten~o do fazer um ro~uorimento pe- trçn o tolornncia choge~sem o\ provinda
dindo informações 1\0 governo sobro factos do Piaul>y, que ora uma daqucllas que, na
ocoorridos na· província do Pinuhy, começo opinião do nobre senador, mnis precisava
pedindo licença. ao ncbro aenador por aquolla destes olomontos, pois quo or•t lambem uma
Jlrovincia, qno hoje ó digno presidente de con- daquollns onde maiores porseguiçiSos havia,
solho, JIOr occupnr•mo deste objecto, "''m juizo quo, niio tomo o nobre ministro om mi\
que S. Ex. do modo algum veja,;., palavras •parto a minha obsorvaçlto, t'oi tl\mbom aban•
com que tonho de ,inatiftcnr o mon requeri- donndo, or,\ 1.1\mbem· o meu, porque offoetiva-
mento ~ moncr indicio da mo\ vontade ou ~o monto, senhores, faço nos sentimentos do no•
opposiçKo, bro pro•idonto rio conselho todl\ .a j>tstiç•, mas
SESSÃO IlM 6 DE JOLIIO 121
a yordade oi. est11 : o P!aulay tom vivitlo fura da 1 d11•. d"mad•pa•ovi 11cia• do lnlpoa•io, pauo á llU•
let, quero dt~or- o l'tnuby n4o ao tom achudo torta do rac1uot•i•nonto. · ·
na• condiçllo• do rooto do• prol'inci••· .Mas, unta• do fuzol-o, devo n S. Ex. o nobre
. Sim, paro nll) tom havido como que um• lo· pa·~si<lanto do con•elbo uind~ umo daclaroçllo,
gtduç!o. e•P.OCI.al, que damo.nstra nao ost•r e a a do quo •i estas anomalias se davam me
!lquella pt•ovulcta no mesmo J>O daodoumis •u•• parece ~uo por allonçllo u. S. Ex,., !llall nllo
1rmlls. · estando S. gx, no podor, eu tonho mtuna cem.
E nem paroça iate e•tranbo, quando por ve. vicç!o de que, d•lsde que S, E:.:. tom reapoll.la•
zoa o declarei nq~~;i, ci~ndo .fuctos nnomalo•, ~ilidn,de por ea•e• netos, S, Ex., honoato como
para os quaos poqa provadencaas, o mo conota o, o aancere em suas prou1esar.a 80 senado e· 80
quo o• factos cont1nunm. paiz, h• de a•• r o primeiro~ procurar daafnzel·aa,
é!, senhora•, oota especio da oxao~~~o orn que o quo isto sorri seguramente u1na gnrantia para
se acha o Piauhy ti tal, que os mimigos de os filhos do Piauhy, que n4o aao da opiniito do·
onUto, talvez pelo pouco que mereço, moo ino minanto.
pArece tamb~m que maio ainda do que isto, O fuct> 41ie vai fazer objecto do meu reque-
par<> n«o fer1rom ns suscoptibilidndos do nobre rimento versa sobro um podido que foz a cama~
senador pelo Pirmhy, .nem ro•posta davam ás ra dos deputados, exigindo que o processo
censuras qao a respeito lhos eram dirigidos. original da qualiflcaç~o eleitoral da comiU'c.a
· E a este respeito, senhores, o sanado me do Parnuaguà viesse à mesma camanh.
permittirtl. que clame contra osso novo podo r, Sabe-ao que na veritlcaçlto de podere(aquolla
de que so n!o tom fallado, o poder do silencio, camara ,iulgon a o(oiçllo desta comarca, aenllo
Quando todos dizem, por exemplo, que a im· eh•ado de nullitllldes, ao menos · cercada de
prensa e a tribuna afio grundos poderes, o ou tantas difficuldades, que nlto póde doado logo·
reconheço que o all'o, declaro que, em mataria approval-a, o ontllo adiando a decisllo, exigia,
de adminiotraçiio, conhoço um poder maior do para conhocimento da verdade, que viesse. este
que esse, ó o do silencio daquol!es quo go- processo original.
vernam, o que muitns vozes, uno ncbando re- Eutretant1, sonboroa, li )U> pouco, em .um
aposta· possav o! para certos factos o anomalias, dos jornnos de•tn el>rte, que o modo por que
entendem quo o seu molhar recurso é ncnstol- esta oxigencia foi aatisfeit.'\, si ullo revela um
' lal"SO no silencio. escandalo, ao monos ó cercado do apparencias
E' a••im, por exemplo, quo por vozes disso que fnzem pensnr que ello existe, visto como
aqui pau provar esta nnomalta do Piauhy, consta a este jornal . quo as autoridades, ou
em quanto e•tava no animo de todos que os alguma . autoridade doquella. comarca, diz que
juizes do diroito, empregados gorru~s, n«o po- nfio se pódo satisfazer a oxigenem da camara,
diam oceupar no 1ne•mo tempo emprego• pro- porque, tendo os papeis sido remettidos por um
vinciaes, vi•to que, pela natureza dos cargos, estafeta, este viu-•o logo nblll'bodo com n en-
ha uma p>rfeit.. ineompntibilidado, sueeedin chento do corto rio ató o ponto do ficarem os
quo, no Piauhy, o juiz do direito da primeira pn~eis perdidos ou inutilis:ldos. . .
do suas comarcns, " da capital da provincin, Consta mais (é passivei que haja algum ·en.,
ora o director ~~~ instrucção publica. . . gano da pa:te deste jornal que de!> n no~ic!a)
A este resp01to por vozes mterpelle1 aqm o que a autor1dade competente, quo o o lldmmls-
ministorio daju•tiç:t; ma• nem resposta tive. trador do correio, achando pouco nceitavel a
Quando muito, mo dizia um dollo• em parti· dosculpa, quiz proeedcr no mquorito convo-
cular : vou rnll.lldar indagar e hn. do se tomar nionto pam conhocor n verdade, e que encontrou
providencias. . difficuldades nos te inquorito, isto ó, que o r&'
Entretnnto, senhores, const.,,.mo · quo osso sultado dollo nr.o chogavn pn.m todos verem,.
facto continún, o consta-mo aind" mais quo nito resultando da.bi bnvor uma tal ou gani myatift-
ó estn a unica anomalia; que omprogndos do eação. · .
ministerio da guerra, empregados encnrrogndos Ora, Sr. prosidonto, qnando se tom clamado
do serviço gorai, tambom oecupam algun• em- contra na fraudes ha vidM ua oloiçlto e posai·
progosprovineiaos. Esta anomalia torna-se tanto bilidade do muitna entras; 'luaRdo se tom que-'
mais notorin, eonsuravol· mesmo, é o tormo, rido dosdo ja reformar " novJsaima loi eleitoral
quanto me consta que niuda no ponultimo mi- parri ovitar osta• fraudes ; parece-mo do toda a
mstorio, o digno membro quo occupavn n pasL'\ vantagem para o pnblico, espocialmonto para
da guorrn mandnra para o lllarnnhão, e do sei os diversos ramos do poder logislativo, que a
si para mais algumn outra provinei~, :um ~viso verdade a ,respeito da dnvidn levantada sobr:e
declarando quo os empregados de manistorlo da estes Jlapo1s, afogados on nllo afogados, ae,Ja
guerra tinham incompatibilidade para ooeupnr eonhocida, fieondo-se complotnments inteirado
omprogos provinciaos. Emquanto is•o so dav" dllS oecurrencias que se dornm, do modo a so
p~las outrns provineias, DI\ do Pinuhy, da qual poder Rprociar •i houvn umn farçl' ou si otfo-
orn repr··•ontanto o onlilo ministro da guorra, ctivamonto dou-se c•te afogamento ou all'ga-
osta nnom,.lin continuava, segundo mo infor- monto do pnpoi•, acto 'I,UO ó passivo! ter ha·
ml'm. !Mclnro quo por mim moamo n1lo avori- vido, mns q11o nao ó \'orollmil. ·
guoi osto facto; mns me informam que isso sue- Com offmto, os nobros BOhl\doros dn• J1rovin-
codou. · ciaa do norte dovom snber como ou soi, qno,
Dadns ostas oxplicnçilcs, muito summarln- eomquanto pnrn nqnolla pnrto do Imporia nao
monte, simplcsmen to para mostrar a prooo· hnja tAo grnndos o ortudnlo'o~ rios como para o
doncia da mlllha r,roposlç~o. iotu ó, do '!"" o sul, comtnrlo dtl-so nml\ circumoll\noia notavel,
Piauhy se nchl\ tórl\ das condições m•dinnrins o õ:quo os hnbitndoros das margons dos rioe do
T. n.-16
J'

122 A1i'NAES DO SENADO

oui, •abando 'luo oatao •!to muito c11udaloso• ll fui o 1la•l'io do pnpoia e 11•• medidas tendentes
tomivoi•, nao os all\•ontam com facilidadu, e u ob•Lnt• t•opoti~llo do iguaoa dOo\'ios, o que
por i••o muitos dallo• uno ano lllllladoro~ ; ma• tanto intorossn no sen~do como 1\ onmat•u aos
na rniuba provinoia, o conotu·mo qun no Piauhy deputados ; om segundo logar, desde que se
tambom, todo• oo bnbitnntos dno margens dos u•nta de rofo••mar a lei oloitoral, e de conhocor
t•ios stto oximioa nndadoroo, E dd-so uma outM os escandalos que, em mnteria do eloi~ao, se
cirournsLancia, quo tambom oroio oe.ob•e••vn nu podem dnr, tanto esta como " outra cnmarn
provinciZL do Pbuby, o ó quo ha uma olusso do s~o igunlmonto intorossadas, mnxim~ quando
homens chamado• ostnfotao ou corroia• parti- ha umo. commiBBoo mixta, oomp~stn do mem-
cularos, o quo primam por qualidados que ato bros do nmbas n• cnmnras, 1\ qual' me pnroco·
sorpraud"m, quo o resultado <leste exnmo dovor.\ SOl' re•
O fucto u quo mo refiro e n fidelidade na mettido.
conducçlto daquillo quo lhos 6 confiado, ou ~u, .pois, ncraditando ostnr ju•titloado o meu
ao\'um objecto• do meuor importancin ou sojlim roquorunento, esporo qu' o senado o npprovo.
VIL ore• ronca ; do maneira quo ha uma ospacio O roquorimonto 6 o s,guinte (IB):
do timbro da parto dolles, om ntto doixnrom ~ Rcq uoiro quo se solicito do governo, pelo
perder os objectos, nem mesmo roubai-os sem ministerio da agricultura, commorcio o obras
quo morrnm primeiro.
p~blions, cópia dai informaQGe~ do administra-
E' facto muito conhecido nn provincia do dor do correio do Piauby, sobro n remosun do
Conrá, a consta-me tambom nu. do Piauhy. pro,o•so origin1l do qunlificnçoo eleitor~! da
Ora, reunidas estas duns. qualidndcs, a do comat•cu do Pnr:.naguil, requisitada pela en-
bons nndadoros e n do flei~ ntci n morto, pnrn mura do• Srs. deputados,>
onLroga dnquillo que lhos oconfill.do, nno ó vo-
rosimil u htstorin dosto nlngamento,o do mni• n Foi npoiad.o o posto om di•cu~s«o.
mais ó sabido que ne•tos rios, quando ba al-
gum mnis caudaloso, ha sempre al~uma cnnõa- O Sr. ViF<conde de Pln•n.nn.-
sita, por menor que soja, que fncilito a passn- ~uú. (presidente do consell•o):- Sr. prosi-
gem; o quando a nao haja, ó costun>o·suusti- dcnto, 11ao soroi eu quem tomo á má parto o
tuil-a por uma gamolla ou outro qualquer vaso, rôquerimonto, nom tuo pouco a• ob•orv•ç!los
onde so possa mettor um homem, o transpõe o quo acabo. do fazor o honrndo •onndor, cuja ole-
pequeno rio, como do ordinario se pratica na- vaç•lo do carnctor odo vistas sou o primeiro n re-
quollas pnragons; o finolmonto quando o na- conhecer, porque, nindn qunndo nlgum motivo
dador noo ó do muita força do modo quo nlto do ro•ontimonto pudesse S. Ex. to r do nctunl
pOBBil a custa do sou proprio braço trnnspclr o
prosidonto do coo <olho... . · ·
rio, conduzindo os objectos confiados, ha o ro· O Sn. JAr.UARtnE : - Nonh11mn nbsoluL•-
curso mais commum do usar uma grande taboa, monto.
quo B o quo lã chamam cavallctes, o ntrnvcssa 0 Sn. VISCONDE DE PA!UNAGU.t (presidente
o rio levando nbi os objectos ató do algum do conscll•o) : - • , • qun alil\s nll:o tom, tor-
poso pnra que DITO sojam molhados. minndn oss:t qucst~o. no. qu1l infelizmente nos
Ora, quando esta ó a p~atict\ constante, o uhnmos cm profunda divergoncia, nos•as N-
muito naturalmente, havendo rios no Piauhy Jaç!los voltarJm ao pó cm quo so nchavam, isto
• a transpôr, o agente do correio devia vor que, ó, o do perfeita cordialid:1de, como collogM e
•ando a ostaçlto invornosa, b pacote quo con" n111igo• quo sonroo. ·
tivosso os pnpeis devia ser devidamente aenu- O Sn. JAGUARrn& :-E ou mo prezo do sol-o
telndo,o portanto tomar providencias para que o do V. Ex.
siniotro não so dósso ; como ó quo so vom dar a
dosculpn do que os pnpois foram romottidos, mas 0 Sn. VISCONDE DE PARANAGUÁ (prosidcottc
nl!o cbogarnm porque ficaram pordidos ou inu· do cootscll!o ) :- Portanto, nno podiam consi-
tilizndos ~ doraçõcs da natur~z~ dZLquollas o. qao alludo in-
Alóm disto, Sr, prosidonto. todos nós quo fiuir no animo do nobre senador, como no do
tomos prntica do !oro, sabemos quo quando qaalquor outro dos nosso• honrados collcgas, n
mesmo so dó csLo sinistro, na vinda dos autos 'J.UCm estou ncostnmndo n. attribuir sempre mo-
ou do qualquer documento ha meios do snbsti- tiVos nobres o juotifienvoi• quando aprosontam
tuii.os; o portanto,. quando verdadeiro soja o qualquo• moÇliO ou roqnorimento M senado n
facto do dcsapparocimonto ou nlagmnonto dos respeito do factos quo ostiio nn sua nlçada.
po.p~is, h& o recurso do lançar mno deste pro- Portanto, a este rospoito, disponsavn ou so-
casso, da reiOrma ou substituição do processo gurnmonto qualquer protesto ou oxplicaçilo da
dosapparocido, o nllo dizor-so quo os panai• porte do nobre sonador,porquo sou o primeiro a
deixaram do vir, porquo perderam-se. ' fnzor-lho intoira ,justiça.
Nestas condições, mo paroco ostnr campo· Lamento que o nobre sonndor ostoja om erro
tontomonto,iustifiendo o roquorimonto qno faço do nprocinÇlt" rolotivnmonto no estado ria minha.
no sanado, esporando morocor a ltonra do qno provincia. Elia nito ostll nom nunca estovo fó-
ollo orja approvado. · ra da loi ; si ostivesso, sorin ou o primeiro
l'nroco-mo sor convonionto dar no publico a propugnar para quo ontrasso no rogimon'
conhocimonto da vordado a osto rospoito, legal. :·
N1to ao diga quo pelo (neto do ser relativo d li:, nem ncrodito que alguns factos, ou,quo
cnm.ra dos dopnt.ndos, nquolln, o nr.o a ORLa, osaoo roncos !netos a que so roforin o nobre
portoncia a iniciativa dosto roqnorimonto ; sonnrlor, fossem bnsl.l\ntos para considerar-se a
primeiro, trntn-so rio um fncto publico, qnnl provincin sob n qualitlcaç,to quo S. Ex. lho
SESSÃO Elo! 0 IJE JULHO 123
do~. 1~ mui Lo monos pódo o nobre sonndo1' aus- l\las OSll" Ílli!'Ut"\'IÍO Ó aobrCJIUIIUOit•a gr~VQ,
t•o•,L~r <JUO fo,ssom L"'us f"cLos j>rutio~dos por 't>rinoil'ahuouto <Juorondo-•o involvet• nollu
soho!Luç~o• uunb~s ou 0111 atLonçno a minhu )IOMMO!I~ ~O UI\)IL corta t•eli)leitubi!idr.~e.
pOiiliOa, . O Sn. J.\ou.uuu= :-Eu fi~ ~~ reaalv11s quo
~· OliCU&.UlO dizer IJUO Dü.dl\ llOÇO, O uu.du devi~ f~aor. ·
quoro coutrua lei, contrn 11quillo que .110 devo
fua~r. Nunca pedi o nno po~o •anilo o que, Olll O Sn. V1scONDll na P,\l\4No\auX (prasi<lante o!o
!'01i1Çllo COIU[lOtOntO, OU orl\ capaz do f..aor, consallw):-N4o vejo· Clllrotanto impouibili-
O nobre senador, nnto11 de juatiaoar o HOU d•de om quo, na pMIS&{rom do um rio, se uh-,
~oguorimonto, alludiu uo fucLo anomAio do sor o gnsso umA canõa ou gJlllella, como disso o
JUII do direito d.. capitAl di\ provincia inapo. nobre· so!'llod~r 1 fica11do cons~quentell\onte. mo-·
lha~.os e mutthsllodos os pape1s que nht se con-·
cto1• da in11trucçao l'ulllica.
•Nao soi ')UO bnJa incotupatibilidado alguma duz••• ·
n}lifl~ . o croto quo nilo ti o J>ianhy a unica J'ro- Procodou-s' n um inquorito: li" do esLo ser.
v•n~u• .onde somalhaAto facto se dá, oppot•tunawonto preaente ti camora dos depu·
, S1 o nobre senador mo aponlll.sso A loi, IJUO lados, <JÚO os:igiu.a remessa do procesao or•gi-
o ferida por. cato .facto, 011 doado j:l diria n nal d~ qulllitloaçlto, o ellt sorli •om ~uvidti se~
S. Ex. que tratariA do f..ae1• com quo A lei vera no·seu jui~o.
foaao cumprida, . Em minhu opinilto, onLendo que nito: devo
· hnvor a minima contemplu~!o. :; : ·~ , ,·
· O Sn. JAauAniuE: -A natureza dos em-
pregoa, O Sn. Mtni\A DE VA&CONCELLOs (mini~t;, da
marinlia):-Apoiado. · .
0 Sn, VISCONDE DE ?A~NAO?~ {l!rasirlant~
rl~ consallio):-Mas a mcompot1bllidado con- . O Sa. VrocoNDE ni PAl\4NAOUÁ (Jirc•irlcntti'
.stltue maioria por su11. lllltut·oza odiosa : orliosa do conselho):-P~Ia minh~ parto, desejo quo a~·
restringanrla, N!ío podemos estAr R AmpliAr as proceda a um ngoroso mquor1to,, o que; sr
mcompatibilidllodos. Todavia, nilo deixarei de houve nbuso, aquelle. quo .o. prallcara, · 10jn·
· tomar om consideraçllo as observações do nobre quem fclr, soft'rn as consoquorioias do sou proce-·
senador sobr~ eato ponto. dintento. J?ese)o que se tire a limpo osso !acto;'
porque,, s1 !o• u!" acaao; cas~ nemo .Prastrst,
O Sn. JAoummE:-Como. osporo. nnG 80 mfira dabt COntra 11. ClrCUmBjlOCÇI!o OU
. 0 Sn. VISCONDIC Dll P.uv.NAGUÁ (presirlenta probidade de quem quer que aejn. · ·
rlo COfllell•o):-Fal!ou Lambem S. Ex sobro o Port~nto, tomaret nA merocid11. considornçito
fncto do medico mi!ibl.r ser lente do lycou. 9 requorimnnto o"" observações do ·nobre ao-·
Podin npplicnr n. osto ponto n mosmn obsor- nad~r, asseg!'rnndo-lhe desde j~· o meu votO. ,.
vnção quo n.cn.bo do ft~.zor, E o que ttnhn a dizor. · ·
Nilo havendo !~~Ris ·quem !'Odisso, 11. palavra.
O· Sn. JAGUAI\IDE:-Ahi ha do pormitLir-mo encerrou-se 11 dtscussilo. · . · .
dizer que nllo concordo. • Votou-se o foi approvado o requerimento. : ·
O Sn. ViscoNoÉ otc PARANAGUÁ ( presirlentc
do conscUw) :-E posso accroacontar quo, si o ORDEM DO DIA
nobro senador se roforo no Dr. Joaquim Anto-
n.io ~a Cruz, ~o~ ollo hn. pouco retirado da pro-
vutctn. por sohcttnçno sua, e, portanto, do•xou ORÇA)I&N'l'C · DO )IINISTEillO DA GUERI\A
<lo existir o fncto consurado. . ·
Creio que o nobre senador jà tratou dosLo. EnLrou 01!' ~· di.scuasiio o or~amonLe das des-
:aasnml"to em outra oeeMilío, om que alludiu ao pozl\8 do m1n1sLor•o da guorr11. no oxo~eicio ·do
podor do silencio. E' obvio.'{[UO nilo sou rospon· i882-i883. . ·. . . ..
snvol por isto. · · . Foi lida, apoinda o posto. cm discus,llo n se-
QSt\. JAouAninlli :-Som duvida. guinto
0 Sn. VISCONDE DI! PARANAGU.\ (presidente Emenda
rio conselho) : - Tomarei comtudo na devida
considornçllo "" obsoi'Vnções do nobre sonndor, dosc Rostnboloçn-sc n emenda n. 24 dn camnm
deputados, concedendo 2:870$ pnra a bi-
que pódo ficar corto do quo, sempre. quo 80 bliothoca tlo oxorcHo. · ·
tratar do logalidndc, mo ncl1n.rll no sou lodo. R' Saln das aossil~s om 6 de .Tnlho. do 1882 ·-
n. minhn. legenda sub kgc libertas. A((onso Celso.~ . · ·. ·
O Sn••TAGUAmnK : - ll' ondo osLou acostu-
mado a vel-o. · O S1.•. Bnr1•opoe _Bn.1•1•cto:-Sr.
O Sn. VrsÓ~ND!l nll P.\1\AN.\OUÁ (l>rcsirlcntc prosid?nto,dos~java quó o antor dn omonda, que
rlo conselho) :-QnnnLo no objecto do oou ro- nilo sot quom c.,.
quorimonlo n~o )'lOsso dn.r"' lnformnçõos quo o O Sn. BAnÃo DIC MA)lo\NIIUAI'K (2• secretario):
nobre senador dosojn, porque soi n.ponM o quo -E' o Sr. Alfonso Celso. ,
consta dos jornaos : um artigo roforindo o facto
o outro ox~licnndo-o. O Sn. BAnnos B.\111\ICTO :-.,, jiJ.SLificn.sso a
. ~rn. possivól, niio soi. mas o noUro sonndor sun nocoBBi<lndo. .
ID&lntHL fLIIO houvo umn frnttflo n occult.n.r-ao ; Ta.mbom membro da couuniss~o do orçamon-·.
quo aquollo acontocimonlo foi nmn vardlldoirn. to, S. Ex. oslOI'e prosenle as discussõos hnvidns
frnndo. sobro.? Ao"'!llltnpto nn commhssito, cujn mA.ioriA.
12·1 A~~AES 00 SENADO

pronunciOU•SO conlrtl a VOtO.~~O da YUI'UU rodi1luIres dos mom~ro; da· reopectivo. eonunisdo
p"r" o servi~o do Uutll. bibliotltoca illegnlmoutu !
U61i til CU.IUI. .
fund•d•, direi ató oriminosuwllute fuuduclo., '!'do pouco posao cotnpreheuder como e em
pois, quando o potlo1• legi~lativo tt•ntn, o tem 11uu. oll'uudu """" etnendu as attribuiçGe• do
tratado do cot•to• unuo; 11 oat11. purto, do p.lt•corpo legislativo, segundo penaa o meu hon-
peius t\ fu.cilid"de com quo us ver~as do rado colloga !
or~amonto s4o dcsviudna da upplicnç-~o 11110 ao Conaodou o. camnr• 11 'lllo.ntia de 2:890$ para
lhos dti; quando ultiutatncuto o podor lt•gi•lativou m,uuteu\'llo du bi~liotheca do exercito, areado.
tom votuijo o ot•ç,.mento, corcunda-o do tod~• pelo nobre ox-miniatro du guerra o Sr. oonae·
as medidas precisas, pnra 'I ue ollo so torno uum lheiro Dorio.; o n cotnmi•sllc de orçamento do
vordo.de, o que á t4o reclumudo por todos o.; •cnudo, emittindo parea3r sobre ess' deapoza,
pnrtidoa; um ministro do o .tudo, n~o contento dividiu-•·' votando a favor tres doa aeus mem-
cou1 deavio.r sobras de vorb:~s de lll!l'uns serviço•,
bros e opinando outros tantos pelo. rejeiç!o.
como outr'or• ao fll.zitt, mno que foi prohibido No. 2• discussau do orçatuon to prevaleceu
por loi, dosvitt atá e comploturucnte ulgumus esta voto coutt·nrio ; mn•, u•ando dn dispoaiçao
verbns. ,rogimunto.l, pretendo eu agoro. 'lue osso voto
·
D"on•lo ae tirou • quantio. nocossaria paro. sojo. reconsiderado, propondo o . restabeleci-
croaç!o d" bibliothoca Jo exercito ~ l'oi tirada
da. verbo. -Oar"s public"a-, do ministerio do
guerra!
mento da verba, que BU[•ponbo vantajosa no
serviço publico.
Eia o 11ue ha; o, ranlmente, nilo comprehen-
..
. ~ 1'1

Ora, si n bibliothoca. pode •or fundada á custado cotno so poaaa enxergar nbi um attentado ti "'""
da. Tcrba - Obras publicas -, tnmbom podem libcrdnde, umo. violn~iio ás prerogntivM do
correr por conta doaso. ve'rbn o fardamento, o
equipamento, etapas, etc., etc.; c desde que
se poasa osto.boleccr osll> confu»uo de servi~<Ja,
não sei para 'lUe csto.rmoa aqui a perder tempo,
votnndo verbas paro. co.dn serviço ospocit!cn-
parlat~onto!
Pois •i ou solicito do senado que autorize
uma dospozo., que já o. outra co.mara -autorizou,·
em guo otl'ondo t1.s suaa attribuiç~es 'I Ao cou"
trario ; nisao mesmo est:l o reconhecimento do
,
I
damente1 sou direito, do contribuir ~ara o. J!Dçllo da des-
ainda ruais, Sr. presidente ! Alóm do ao dar pcza publico. ! · . ·• · •
mlnpplicnç!o d verba-Obras puLiiciiS-, fora.m Si osso. deapozo.. fosse feita indopondento-
crondoa emprogoa _pelo podar executivo, c a mento do voto doa camaras, então sim, haveria

I
verba que se pede agora iruporm o r.•conheci- o o.ttontado c outro.· o qual ~ enorgicnmonte
mento dess~ uaurpttçuo do noaao.s nttribuições ; pronunciou-se o nobre se1111dor por· Pcrnam•
ni!o ó mais uma verba accidontnl, corno n quo buco. . .
foi tirado. da votada po.ro. -Obras pub!iciiS-, ó, Maa, longo <!isso, o quo se procura obter ó
na contrario uma vorbn pormnnonto, 'lua ha do ·que a dcspoza seja autorizada por quem pódc
figurar constnntemonto no orçamento, com o conaentir nolla 011 prohibil·o., e isto será tudo 11
fim do retribuir empregos crondos por arbítrio 'luanto 'lueirnm, monos desconhecer ou desre-
do poder executivo ! · speitar a com;•otoncia legislativa. ••
Ora, pondo d•J po.rte a poquonoz da quantia., Consistir ti o altonto.do, o cri mo, como 'luo.li-
ó conveniente que o &flnn.do continuca a Htmc- ficou o nobre aono.dor, na creaçllo da btblio·
cionar netos de puro nrbitrio praticados pelo thoc:t f Penso que S. Ex. nilo tom razão.
governo 1 A que<lão n!o o de dinheiro, o do
princípios, ó quos~lo do nos•o.s ntlribuiçilcs,
O nobre ex-ministro da guerra nenhuma illo-
galidado commcttou; osto. vo. em aeu direito
I
do.s liberdades publicas; c niic ó son•io para
mantcl-118 que nós estamos •'lui.
creando a bibliolhocn, dosdo que nlto foz com
iaso dc•pozns para que nao fórn autorizado.
"
H

Senhor .:os, nfro posso, nom preciso dizer


mnis do que isto ; fnço "'ómonto estas obsor-
vaçõo< pnr" chn111nr n altONç.ilo do sonndo para
o pro~odonto qno so -l)nor OiLaOolocur; vamos
O Sn. BAnncs BAruli!!TO dá um npnr!c.
O Sn. At•PoNso CELso:- Aa dospoziiB do prc-
ruwo das tm1ns, cstnntos, mesas, o te., dns nccom-
I
modaçõos precisas para a bibliothoca correram
snnccionar um princtpio quo lt:t do sor.funos- por conlu da verba-Obras- o nisso mto houve
ti<o~simo, um principio 1p1o, principahnonto
trrogulnridado nlgnrna:. Esso. verba representa
nosto orçamento do que no' occupnmo~, vai a aommn quo o podar legislativo poô n disposi-
ROr de consoquoncins n fn.1.or nrropiar n'i ção. do governo para applienr, como Julgar
carnes ainda dqucHc q uc mais fiougma possn.tor mrus ncol'tn.do, f ffi qunlquor obrn; sognndo pn.-
1
com rolnç11o lis finançns f]o Brnzil. rocor-lho mais util no serviço publico.
Si Lnl vorhn tivesse npplicnçJio ospocinl, dosi-
O ~1·• .A.fl"on"'o Coll"lo:- Sr. pro- gna<la, ou doclarà'.In pelo podar legislativo, cerl.o
sidanto, n~o mo paroco qno n. noss;L libor,J;ulo quo nlio ora licito rli•Lrnhil-n pnrn outros mis- 11
O!!ilojn. om perigo, como so nffigurou ao nobro toroR. ·
aonndor por Pornn.mbuco ... Doado quo, poróm, sua npplicaçilo ó dohnrla li
ao pr111lon Lo n.DbiLrio, n.o cri to rio do govorno, o
· O Sn. B.mnos DARIIETO:- Oh! so osl:l I ollo n dootinn n umn obra qunlquor, podor·ao-í.
O Sn. A1rrtoNso CTCT,so:·- ... ynrqno onsoi crit.i""r n vnnlngom ou ncorLo rla applicnç•lo, mna
mandn.r 1l mcsl\ nnm nmontln, rosb holocondo a logalidnilo, não ; porque oota. ó incontos-
no orçmnonto rln ministorio dn gnr:rra 111111\ t.wol.
pequeno dospozn approvnrla pcl" c•mnr!L rios O Sn ••IAoUAntoG:-Mno n hibliothocn impor!!\
~orntnrlo•, o quo morocott o nssontimonto do n cronç~o do empregos. ·
SESSJ:O Ell 6 DE JULHO 125
O Sn. ÂVI'ONIO C~r.IIG:-Si nisso concordar B guerra autorizou para ~ue ao fize.sem ·01 pra.
ooreo legislAtivo, . paro• na parte do lldlficio, que destinara 11.
A'M cumarnM compele resolvor Mi a <lespe~• bibliotheca, doou liquidnllu que n«o houve ille-
deve fa~er-se ; si o estabelecimento <levo ou galidade neM te acto ••• , · · '
na:o ser ml\ntido a expnnsaM .<lo Estado, desti·
nando-sa.lho uma verba especial no orçamento 0 Sn. Á»VONSO CIGLSO ;.:...Apoiado',
da àespeu, · 0 Sn, LIIIITÃO D4 CUNHA:-,,, Onem Ohon-
Que o acto do governo foi util e aonrtudo, que rado senador por Pern~mbuco provo11· que "
foi um ioerviço publico, ci puru mim fóra do houve•se. · · , ·
quesl!o. · . O que S. Ex. póde sómente ó considerar o
Pergunto ao nobre senador por Pornombuco; acto oensuravel, 1•or entender·. que;' om vez do
-nlio convem fornocer aos officiaos, o mesu1o ex·Dlini•tro applicar ·essa parte da verba, dos~
11• pru~us do exeroito, meios de se illu•trarem 'I tinada. para obras militares, no•' arranjo• do
(A71Diados.) E•t• é a que•ta:o. edificio para a bibliotheca, devia .applici>J-a a
ParA oa quo julguem desMcessuria n in· outras obrAS do mini.llterio da guerra; . · · '
struct.a:o do oxnrcito; que o p:1iz nada ganha · lllegaiid'ado,poreni,na:o bouve,coDio· bom 'pon~
com •• !aci!idndeo que so proporcionem· ao 1 mi· derou o honrado ·senador por Minas.· O coreo
lit>roa de instruirem-se na sua nobre profiss~o, legislativo, fi:nndo· sem 'distribuit.llo dotormi-
o acto do nobro ex-ministro será censuravel ; . no.do uma 'luantia para obras militares,aem du·
mas na vordude e. . . .. . .. .vida,quo de1xou ao prudente arbitrio e 'ao eri-
· O ~.llmnos. BAlUUTo:-Si convem, dec~e­ terio do .respeetivo ministro fazer a. maia eon- 1

temol-o na lei, mas na:o sanccionomos o arbi- veniente diotribuiçlo. · · · · · · :....


trio do govorno. · ·· · Assim, Sr. presidente, reduz~ae a queatlo
exclusivamente a verificar si o. ministro poderia
' .0. Sa; MPONSO CELSO:- E o que propoz" crear ou nlio o serviço de que se trata .... · . .
· emond•. sonllo <JUe om lei se àocrete a deapeza
precisa al. bibliotheca Y O que desejo fazer é .O Sn. SrLvllliiU Loao' :~Serviços o ·elll-
exactamente o .que aconsolha o meu honrado progos. : . . .... ·. . . . ,,
collega por PernaiQbuce. . 0 Sn. !.JIITÃO DA CUNIIA :·-E' mesmo·o que
Sr. presitlen~ • o. guesta:o que formulo pe- estou dize11do.
rante o senado e sunples:-ha ou nllo vantagem · Sobre es~o ponto, ponderou-se que na:o .tinha
para o· servi~ PU.blico em quo, metliante in· havido propriamente ereaçao de emprego,dasde
aignificantissima '· despeza, . mantenhamos uma <jUe o miniStro incumbira dos misteres de bi-
biblietheca, na qual os militares posonm mellaor tiliothecario e sou Ajudante a. dous officiaes do
habilil.:lr-&e pal"ól. BUli. profissllo 1 cxorc.it.o, aorvindo Olite!i aponaH com os venci-
Os quo nilo enxergam nisso nenhuma utili· mentos quo jal. tinham de outra procedencia.
dade osta:o no seu direito, CUlllprem o.tó o sou Mo.s, SQndo preciso dar uma denominação qual·
dever votando contro.. quer a essa commisaa:o, chamou a um.doa otH-.
Pela minha parte, coherente com o voto que ciaes 'bibliothocario o a· outro: seu ·ajudant~.
dei no seio da commiss4o conjuntamente com Nilo houve, pois, creaçao do emprego,. houve
o honrado rel:.tor, representante do Amnzonos, sómente destino 11. dous offici.aa do exer-
. I o o nobre senador pelo Rio Grande do Sul, o cito. " ·
'.Sr. Silveira Martins, que seguramonte seria o Quanto ll acquisiçl[o de.obras, do livros, j.S. ~
primeiro a cornbo.ter a despeza, si· nolla hou~. respectivo ministro explicou o.qui que foram
vosso os inconvenientes que assignalou.o nobr•• ter a bibliotheea por diversas doações ae viuvo.s
senador por Pernambuco, pela minha· parte, do otllciaos, o outl'l\8 pessoas;
digo, sustento n. emond~>, . restabelecendo a Agora, parn a ncquisiç.to de roviotas e OÍilrAS
dospoza que autorizou"a.' camo.ra dos depu- obras, porventura nocoss1Lri111 no oatabeloci-
tados. ... · lllento, ~ quo o ministro p~do n quantia de
pouco ma1s do um conto. do ~~11. ·
O S1•. 'Lettlú.o da. Ounbn.:- Pedi Ninguom dil'lL, de corto, que hajiL magali-
n palavra., tão sdmonte.PI\l'IL explicar em termos dado neaso podido. Accresco ainda, Sr. presi-
breves o veto quo protondo dar em favor da dohle, " consideração do quo a bibliotheCA om
emenda que se d1scuto. A minha opinião a osso quostllo já oxistiiL. Foi oliA croada om pequenA
respeito nilo ó do ngorn, o nom s> relaciona esealn, omborn som osaa denominaç!ío, pelo
com o. situação actual. Ponso assim deado que illuatro ex-ministro da guerra, o Sr. Junqueira.,
se discutiu o n.soumpto na commissão d·l orça- a. cuja solicitude pelo bom do exercito nllo.podia
monto. · ter escapo.do semelho.nto beneficio. ·
Ahi posta a. mntorin cm debate, tres membro•
var.~ram pnrn quo n vorbn fo•ao rojoitadn o troa O ox-mini•Lro da guerra, o Sr. Frnnklin
a favor. Feram os tos os honrados sono.doros por Dorin, o quo foz foi romovor oa livroa, quo j1i.
Mina•, p'lo Rio Grande do Sul o ou. · oxiatiam na aocretnrin da ~uorra, para aquello
local, chomando-o - BibZ.othaca do CD:Crrito.
0. !On. BARROS BARR&TO:- Sinto muilo que (Entra'"' sala o Sr. 86nador Junguoira.)
olle nfio ostojn prosonto. . V. Ex. nllo catava proaonLo, por isao ropeti·
O Sn. Lx!TÃO DA CUNIIA :-Doi o men assen- roi o qno acabo do dber : e ó qtte n base p•r• "
timento pelM soguintos razllos: om prilneiro bibliotbocn do exercito ,ia ox1atia nos !ivroo
Iogar, tratando-ao di\ logalidaclo da npplicnçilo quo V.·!lx; m~>nddra fornecer asecrota!'la da
da varba-Obru-d deapoza que o ox•mlni!lro da guom durAnte o aou mlnlaterlo.
...·
126 ANNAES DO fiENADO
'
O Sn. JUNQU~II\.\ ; - Mllli ii»o 11~0 ot·~ or••a- Eulrotunlo, o miuisterio pnss~do destruindo
\'ao ~o t'el>arti~4o. da r•'•l>ootlva verba diverlills ')Unntiu• para
0 Sn, LXtTlo ll,\ CUNHA;- E jol11 IIOCOiii• 'obras u«o uulo~izad•s, tornou 1udoclinavol n
uocossidado do um · crodilo suJ>plomontar para
dudo do fornecimento tlo•sos livros havi11 •ido preencher
antecodontemento recogbecida por outro mifti»• aa guerra,o odofloil o
dosfiiL verba no rninistorio
poder legislativo sunocionou
tro. . osso l>rocodimont.o votaudo ha ]lOUcos dias o
O Sn. JuNQUliiiRA;- Era uma especio do respectivo credito supplomentar. Primo ira Ule-
nrchivo. · · gnltdado.
0 Sn. LztTlo D.i CUNIIA ;-A' vista dest~a Do pois, trutllndo-so do orçnmonlo, o .mtnts·
considora~aes, mo parece que ntlo péde &or con• torio podo ao cor~o legislativo que snnéciono
tostada a grande vantagem quo resulta do pro- a inconstil11cionaltdado do ter crendo empregos
porcionar ao no88o exercito meios de instrllir- publicas e ostubolocido ordenados contra a tor-
ae, mais prompta o mais fuoilmento sotn duvida utiuante diaposi9ao da lei, que oxprossamonto
do qno pelo 'modo quo indiqa o nobto senador declara quo essa allt·ib11iç~o stl compoto à as-
por -Pernambuco, iudo os olllciaes e principal- somblóa gorai.
monte as pra~.aa procurar essa instruc9~0 om . O orador niio tem por tlm censurar ·o nobt·a
livros ooparaos em di1lorontos pontos d~ cidade. ministro da guerra, porque dos;oraçadamonto
Parocondo·mo eYidouto essa vantagem, n4o ó ossa a norma da. conducta do todos os minis·
hesito om prestar o mou voto & emenda apre- torios. Lnvn apenas um protesto contra a·
sentada. · · continunção dossa praticti abusiva,. ·~uando·
Quimdo ontrou a vorba om 2• diacu~o, eu ali~s todos os govornos e todos os ministros
\'Otoi a favor, mns olla cahiu. Hoje, que suscita- proclnmam a vordado dos or~amontos o o re·
se de novo " idóa,. n~o tenho motivo algum pRra apoito á lei. E' contra ossa mystificação quo
reformar ou modificar n minhn opinillo. · protesta, votando symbolicamonta contra a
Com relação 8 instrucçl!o do exercito, dovo emenda do nobre senador pola provincia. do
lembrar ns palnvrns muito autorizadas neste 1\!inas Gernes.
nssumpt.o, proferidns pelo gonorall\loltke, que
sondo victoriado n bordo do uma fragata· hoa- - O S1•. A1l'ontoo Oel.. o •-Nllo basta
panhola, cujo nomo mo escapa agora, polos afilrmar, cm tom mais ou mon&s vehomonlo, quo
triumphos do exercito prussii\no, rospondeu:- qualquer acto do governo ó uma .illegalidaila,
quo essas victorias nllo eram devidas a ollo, mas uma olfonsa li. constituiçlio, .·para ·convencer
á illustrn~ão do oxorcito; por11uanto o soldado disso ao senado o no paiz;-ó preciso demon-
do qualquer das armas, quando in para o strai-o.
compo, IOI'nva, não só n. pratica do sua nrtna, O nabro senador pelo Rio de Janeiro ~o o
como n thooria dol!a. foz; si o houvera feito adhoriria ou plena•
Nao protondo quo do nosso exercito so diga me'&tO
dosdo já tanto, isto ó, quo soja um exercito -ii· lar. ao protesto quo S •. Ex. acaba do formu-
lastrado, como incontostavolmento ó o oxorcito
n!lomlío ; mas todos as eous•s querem princi- Ondo ostaa illo!,o'a!idndo do acto do ex-minis-
pio. tro da guerra eroando um bibliothoca para o
. E,, pois, Caçamos quaRto pudermos para· nt- exercito 1 .
!tng>rmos ao quo outros ja tom chegado vanta· O Sn. TEtX&IIU. Jullton: -Onde ostá a all•
,JO&amonto. • · t.OriZIIçilo .que ollo linha para isso 1
E.,. vista destas razões, Sr, prosidonto, con-
tintio a votar pela idóa, acoitando n omonda do O Sn. AYFONso C&LSo; -Nn. somma quo o·
honrado senador por 1\linns. O quo quiz só- corpo logisln.tivo põo ll disposição do governo
monto foi quo os honrados collogas tlcnssem parn., applicn,r como julgar mais convonionto ao
certos du quo o voto quo vou dnr ll omonda. do sorv1ço pubheo. ·
honrado sonndor por lllinas nilo ó opinii'io 0 Sn. TErUtn.l ,TUNIOR :~Nüo npoiado.
>>Ova: ó a mosmn quo tinbn dosóo que n O Sn. AvroNso CF.LSO:- Aotlospo1., com o
miLiorin foi disct~titln no soio dn commis~fto. arranjo dn.< solas, ou compnrtimontos desti-
O Sr. Tcb::ch•a. Jnnio1•, tendo do nados aos livros foz-se pola \'Crba- Obrn.s -
do votnr contra a omond!L ofl'oroeida pelo nobre moRto ministorio da guorrn., o foz-so muito legal-
~on'!'ior por Minas Goraes, ,iulgn do sou dovcr porque o pedor legislativo nlio distri-
JUStificar o sou voto om poucas p!Llnvrns. buiu nom podia drstribuir, som inconvonionto,
A omonda tr:~tn do lcgalisnr um neto iltogal toda a quantia concedida .oh tal rubricn.
o inCOI!Stitucionalmonto priLiiondo polo poder Si bom compolonto }lnrl\ fixar " dospoza
oxocuuvo, o quo moroco gravo reparo dn parto publica, como ontondor om sua snbodorin,
do son:~do o dovo tnmbom morocor do nobro o corpo logislntivo niio pódo, nom dovo dos-
prosidonto do conselho, quo ha ~ouco disso tor cor a parliculari<lados do applicnçlio dnA quan·
par~ nonUR do conducta. n sublimo logonda- tias votadas. E' mister quo alguma cousa
sub lcqo libortas. doixo !l iniciativa do governo, quo do outra
A lo1 do Odo Sotombro do 1862 ostnbolocou sorte ficarin tolhido do oxorcor a sua misa4o.
no § 2• do art. 12 a disposiçllo, ll:rnada perma~ Si nada. rosor\'asso para ossa iniciativa, o corpo
nente pelas lois do orçamento posteriores, do logislalivo oxorbiL,ria do suas altribuições, e
quo nl!o dilo Jogar n credito aupplomontnr as invadiria n. osphor;t do acçilo rio ~dor oxecu-
vorb•• do orçamento rolntivns a obrns publicns. UN. .
SESSÃO E~ (l DB JULHO 127
A competanoi~ do corpo lagi»lativo oxaroo-ao Aa11im poiw, nllo procedo a argul91to do nobro
m•rcl\ndo alio 1111 aomm&o, quo poa•mm oor Olll• aonador,,, · ·
progad11a no de•omponho ilo• di varaoa 1ervi~o ; 0 Sn, TICIXEUU JUNIOI\:...; Declarei que Jl4o
ma• ao governo cabo tambem uma certa liber- ora cenaura. .· ·
du.do na applioaQilo -liberdade quo aó ti limi·
tada pela natureza do serviço o algarl•mo con- 0 Sn, MVONBO 0&1.80:~ V,. Ex. disie q_uo o
cedido, · governo commottera uma illogoalidado abrindo
um credito aupplementar ·l'llr" obraa; quando
· . O Sn. T1111XKIRA Ju:uon :-Reapeitundo as ta! n~ llouvo, ,poia o que tez o governo
vorbao do orçamento. . fo1 ped1r um ored1to,
·.. O Sn. ArPON&O Clll.liO :....:So1n duvida nenhu- . O' Sn. TElXIIIRA JUNioiu- Quest«o do pa-
ma; maa doado que uma verba qualq,uer nllo é lavrna. •· .,. . .
ospeoialmonta consagrada a dotornunado ser- .o Sn, APVONB? C~l.So:- Pordóo-me; quest«o
viço, porém, eim, genericamente a aorviços do do ,tacto, ~ mu1to 1m portanto; ·po~uo em um
oert~ natureza, eab!. o governo em sou direito caso havor1a' com etroito, illogi.lidade, "e no'
dispondondo-~>, dentro daquollo circulo, como outro nlo.
jult:ar. melhor. Si, poio, a ,•erba-Obras-nl!o
tinha osaa applicaQilo oapocio.l, tanto podia o - O Sn. •TI!!IXBID.\ JuN1on:..;., Redijo· o pensa-
nobre ex-ministro aproveitai-a P'l? a{ACoommo- meu~ de outl!- maneira; o credito aupplemen-
daçnes da bibllothec11, para a fabr1caçlto da res• tar fo1 detorm1nado pelo acto do miniatro, ' ·
poctiva mobilia, como para o concerto ou coft• O Sn. APvoNao·czU.o :~Reita provar que a
atrucQilo de um quartel. . . · . ' croaçlto da bibllotheca foi causa para case pe·
... Em tal caao, a conveniencia ou acerto do dido. (Ha um aparte.) · . .
diapondio pódo .aer discutivel, mas a legalidade .llf:>a dizem os . .nobres âéaadore• que o o~~
esb!. fóra de quesll!o.. ... mm11tro da guerra croou.e10progos, . · ·.
· Do moamo modo,si a vába-Evontuaos-otfo- . Nilo ha tal. S. Ex; oxpodiu,"ó cortei um re-
rocili margem para a compra do livros; em seu gulamento paraa.~ibliothoca, o aello 'estabolo~
direito estava o nobre ex-ministro adquirin- ceu ? pesaoal a CUJO cargo deveria. ella .ficar ;
do-os, porque .nlto tom, . nem pódo ella tor 111>- ma•lStonl!o ó croar emprego;.·: · ,, '·
plicaç«o designada, Ollpecial, :· . ·Os nobres senadores do . jurisconsulto• llllo
O qué nlo podia S. Ex. fazer era exceder a· parlament·1rea distinctos, o; portauto, nilo p'odom
somma votada •. Houvo, porventura, osso ex- empregar ·aqlli uma tochnologia incorrecta.···
copo 7 . O nobre ex-ministro da :g:~e~ra uio ~r~ou e~~
O Sn:TIIIIXIIIuÍA. JUNIOD :-O cradito supplo· preto•· · ·
montar o demonstrou. O Sn. TKIXIIIIIU. Jumon :...;,E·óa provou •.
. 0 Sn. APPONIO CEI.SO ·: - 0 credito supple- 0 Sn. AFPONSO CJ:l.liO:- Si V. Ex. tivesse
montar nada demonstrou. Para iuo fóra mia· bom presento c d'ecreto 'que croou a bibliotheca;
to; quo aua nocossidado .P.::ovieaso das despe~aa n«o o nfiançava.,. ·" · ·
fo1taa pelo ·nobre ox-mlDuLro com a blbho- 'o Sn. TIIIIXIIIDA. JUNICR :~Eu o. examinei.
thoca.
Ora, o· ao nado anho quo nl!o foi P"r~ supprir O Sn. AFFON&O CEI.IiO :-Ent..Io nollo encon-·
insufficiencia do verba, causada por osso acto trou a clausula de que os vencimentos dos ro~
do governo,. mas sim por outros motivos, que apoctivos funccionarioa-seriam, os.. que o poder
to.l credito se concedeu. ' legislativo marcasse. Si tive110 ereado .oro.
pregoa, o decreto : doado logo estaboloceria os
E aqui cabo-mo, Sr. presidenta, notar um rospectivo•voucimontos. .· .. , .. · : ·,
engano em que pareceu-me tor incorrido o no-
bre soliiLdor polo Rio do Janeiro. 0 Sn. TEIXEIM JDNIOil dá um aparto.'
· S. Ex., rocordondo a lei que prohibe a abor- 0 •Sn •. AFFONS!l Cliui,o : - N«o Ó omprogo
.tura de credito. supplomontar ás verbas des- pubheo qualquer. commurslo do· que o governo
tinadas a obras p•hcaa, nolla firmou-se pa,ra oncarreguo a algum cidadlo ou funccioaario
arguir de illogal o acto do nobre ox·ministro, pu\lico. · . ' · ·
visto quci obrigou o governo a pedir um credito Emprog'ndo publico ó nquello que oxorco
dessa natureza. (ancçõos croadas por loi, dojlOis · ao ·prestar
juramento, o que dão-lho diro1to á apcaonta-
O nobre senador, permitt.n-mo dizor-lhe, con- dorie., proonch1da a condiçlle !lo tempo.
fundiu cousas diyorsn.a. O quo a lei por S. Ex. 0 Sn. TEIXEmA. JUNIOil d.. um aparto.
citad" prohibiu foi a nbortura de credito& ilup-
plomontaroa para obrns publica•, por acto do . 0 Sn, APPONBO CKLSO:- Si o poder legisla-
governe, na ausoncia das c~mara•, o nlto '\uo tivo approvar n omoada 'o rostabolocor·so a
a estas podis•o o tovorno taos credites o ho verba votada pela camara doa Srs, deputados,
fossom concedidos. Abrir credito, pola propria ficarl!o croados oa logaroa, som duvida ; IIIBI
autoridade, e solicitAI-o, ou propal-o no pódor autos disso, nllo. · '
compot•nto, não ó a mo•m" cou•a. · O Sn. BAnnos U.mnETo:- A creaçilo rlo em•
E quando irregular fosso o procedlmonto do pro1r0• ó da nossa attribuiçao, o nlto· do ge-
governo vind> podir um credito dessa ordom, o vorno.
voto do corpo loghlativo, concedendo-o, tol-o-ia O Sn. AFFONBO CEr.só :-E'· attribuiçlo do
aanccionado, pondo o governo a coberto do corpo legislativo. Exnctamonto por iaao ó quo
qualquer censura. • o
128 ANN AES DO SI!N ADO

fiooQ depondonb a •~ocuç~o du decreto do voto ceudo-•eaM•i•• pArA Aiguald~do de facto, ig~al· •
llliW OtUOI~ras, dAdo de dir•lito,
sr. prosidanlo, nüo ba ra.ao para a celeuma Eu qui•ora, o O!!JlOrtunamonte talveil me oo-
q11o &e tllll\ levunt11do; nl!o bano facto em qQuo- cupe ~o;te nogoc1o, que houveil•e 11m monte•
tao nenhuma illogallidado, e rnenos otl'enoa a pio llarn todo• os empregados p'l)llico•, qombi·
constitllitJio do lmperio, como pro tendeu o hon-. nan<lo-so do h\Odo que 1\11 pe1111~eij naG VIO&aem
rado senador pelo l~io da Jane1ro. 11 onerar• o Estado; 'lu e todos putlessem ser
Si a oleva~.:lo do nivol moral o intolectllal dos contemplados, p~ra,no cnso de invuli<leil, terem
qQO seguem a carreira das nrmllfl merece unm qu~ntia qualquer que os di11pensao<e, do-
a1gllrna cousa, approve o senado a minha pois do um certo numero de annos do sorviQo,
emenda, oerto do que a despe:m é insignitl- do oontinua.rern a preotul-os, e que o Estado so
cantiosimajrl em si, jú. ~ rola~no ao fim~ que exonerasse do encargo de dar pensl!oo á11 tu mi-
&e ~ropl!o. · lias desse• empregado•, tudo i•to por meio do
No c~Bo contrario, rejeite-a, e a bibliotheca uma combinaçilo ade•1uadn, como ha a re•pe!to
·fechar-•e-r\. Nada ma1• simples. do monte-pio dos •orvidore• do E•tado, etc. · ·
Illns, e•ta disposiç!lo uma prejudica qualquer
·O Sr.Oorroia:-Desojavaouviraopi- ampliaçao; que o goverao porventura tenha de
ni!o do governo sobro dous additivos approva- dar a este as•umpto; a idéa pnroce-me acoita;.
dos em 2• discussao ; o .primeiro propo&to· vel: o nrt.igo ndditivo a que se refere o nobre
pela commisslto do orçamento, parn o fim do se •onador o o outro que diz.respeito aos engnja"
descontar 11m <lia nos vencimentos dos operarias mentos, o engajadores, hmbem me parecem
dos nrsenaos do guerra, sondo dostina~a a im- de utilidade, porque a conveniencia de prover-
portancia do desconto ao abono de penol!es se no preenchimento dos claro• tanto do exerci-
q11ando as oporarios se inutilizarem para o sor- to ramo da armada é manife•ta. (Apolados.)
vi~o ; o o segundo mandando pagar Qma grati- E' um estímulo mais parn aquelles que se
ficaçao até 30$ a quem apresentar q11alquer encarreguem desse mister ; o o govorno farú.
veluntario para. o serviço ào exercito. o u•o conveniente da autorização, que lho con"
ferir o senado, nosi<L ·parte, acreditando que
Qunnto ao primeiro, ou disso em 2• discus- a cnmnrn dos S:rs. depull\dos nlo deixarrl de
são que, para que elle nllo ellvolveaso offonsa pre•tnr o seu assentimento.
rL r.onstitu1çao, que estabelece o modo d' con-
ceder ponsl!QH, alguma cousa se lho devia. ac- E' o que tinha n dizer.
crescentar no sentido do. despozn n!lo exceder Nno havendo mai• quem pedisse a palavra
r\ somma proveniente do desconto. encerrou-se a discussão. • · ·
Quanto ao <ogundo, a minha opinião ficou Votou-ao o foi npprovndo a emenda. do Sr.
bom accontuada logo que ollo entrou ••m di;.. Aft'onso Celso. ·
cussfio. Embora a omonda que prevaleceu soja Foi a proposta assim, tal qual passou om 2•
do actual Sr. miniotro da marinha, n!lo sei s\ o discusslto, omondada o adoptada para sor romot·
nobre pro•idento do con•elho a acoito em no111o tida á outra cnmnrn, indo antes li commia.slto do
do l!'nbinoto, ou se julga conveniente o exame redacção.
da n1aterin. por qunlquor das commiss~os da.
easa. O Sr. Teixeira Junior mandou
A ml\teria, '}UOr do um, quer do outro addi- á mesa a seguinte
tivo, é importante : e ba conTonioncia em co-
nhecer-se, antes da vota.çllo, o l'onsamento do Dcclaraçüo da "olo
novo gabinete. Ambos os nddit1vos partem do
sonndo. Aceitos, tem o projecto do volver à. cn- cDoclnro que votei contra n emenda do Sr.
mnra dos deputados. Aft'on•o Celso, restabelecendo n do n. 24 da
O ministerio torin, om todo o caso, do pro- cnmarn dos deputl\dos, concedendo 2:8i0$ para
nunciar-se alli ; mas <i do vanll\gom conho- a bibliothoca do exercito.
eormos doado jd. o sou pensamento. Pnço do senAdo on1 a de Julho do 1882.--
(A's 12 horas o 40 noitÍulos da to.rdo, o Sr. J •. J. Tci:tcira Ju,.ior. ~ • .
prosidonlo doi>:ou a cadeira da presidencia -
~
que 11assou 11 ser occupadtl pelo Sr. •ic1Jo1)re· REORGANIZAQAO DO QUADRO DOS OFFIC!Ali:S DA
sidonto.) · ARl\lADA J

O Sr. Vhoconde de Pn.rann- Soguiu·•o em 2• di•cuss!lo o nrt. i• da pro-


:;;'QÚ. (presidente rlo consolho):-Sr. prosi-
posta dn.cnmarn doadoput:~dos, n. 78, do 18i9,
donto, om resposta ao nobre aonador, cumpro- reorganizando o qundro dos otllciaes dn armada.
mo declarar que o govorno nceitn os additivos,
quo .ir!. foram adoptados om 2•. dis~ussllo polo O S1•. Moira. do Va,..concellol!l
•onado. Ello • s4o do convomonc•o publica. ( mini&tro da marin/111 ) ; -Sr. l're•idonto,
O primeiro mto faz mai• do quo tornar ox- paroco·mo 9uo o pr~jocto,qne esiÍL om díscuasl!o,
tonsrva """ oporario• do• arsonao• do guerra nlto Lom rna.s rnzão do oor, nfio dovendo,porlllnto,
a di•pnsiç«o do• Mts. !56 o 157 do rognln- occupnr a 1\ttonç.lo do •enoolo, nem tão pouco
monto. qno bA.i:ton com o docroto ~o~ do "Mn.io merecer n su• approviLçfio.
do 1874, a reapoito do ompro'írirloa do ignnl N1to ó que na snn• disposições nno soj~m
entQgorin do minislorio da marmha., ostalíolo· ncoitnvoi•, conaidorando-so o projecto orn •i;
SESSÃO EU 0 Dili JtlLUO 120
mns d que n mnior p•rte delln1 eNtl!o vrejudi·· moclldas <JUO jll. fornrn attondidu, e Ojlportu-
clldn11 ; un1na, por'l.ue jll. foram ado11tadn• poNtO· namento apruontnr algum~ cousa ~ue pOiiii~
rlormentij e1n proJectos de loili OBilOciaes, que servir <1.~. üa•e 11. discusd~, 110io creio que o
jlii.So~Arll.m UII.O duas. camarns, ·nutra• JlOrquo nobre nun1stro · eatà accorde CMI que algun1a
tendo sido con•ignndas o1n projectt> de lei otl'e• cousa. •~ deva f•zer a toste ro•poito.
recido ao pnrlamento, foram .rejeitada• ; ou- Por COIIIOguint~, OU nno lúanilo requeriDlOnto
tras, fiunlmente, porque pertencem d. attribui· algum ; lirnito-mo a suggerir ' idó11. Por
çlo do poder esocutivo. exemplo, o disposto n~ ~rt. O• é hojo uma
E' nSBim, lenhares,. !lUO o art. 9• que docla· lei es~ocial; ~erguata-•o-rojeitando-se agora
rn quo do disponsndos da conditlto do oinbnrque o proJecto que consagra a mesma disposiç!o,
para promot.llo os oft!ciaos ospocialistas, como nao se foderll entender llfli.'ctnda a lei quo jli ·
constructoros nnvaes,ongonhoiros, macàini•tas, passou.
etc., já foi adoptado na lei n. 2941 do 8 do Ou- Q Sn. 1\bm.\ DE V.uco:>CIILLOs (ministro da
tubro de 1879. O nrt. 8•, que trata das promo- .n111rin"o) :~Nilo, certamonto.
çl!os do corpo do oftlciao• da nrmada o clnsses
annous, quo dovem ser feitas de ·ora em dianto ·Vo~~ :-Esta claro que nlto.
em qunlquer din do amio, em acto seguido· ás U. Sn. LEITÃO o.\ CUSIIA :-Principalmente
vagas que so derem, foi adoptado pelo ROua- depois do discurso do \'. Ex.
do·em um projecto vindo da eamara, o que para OSn. JuNQUEm.~ :-Bom, ai nao hn porigo,
lá voltou em colllloquoncia do ao ter adoptado n!o jlOnbo duvid~ om dar o meu voto ao alvitro
011111 'liiiOnda.
proposto.
As•im lambem, por oxemplo, o§ 1• do mos-
mo art. 8• a que mo refiro, já foi rojoitndo; O Sr. Meirn. de Vo."'concello,o;
e igualmonto o foi o§ 1• do art. 1•, quo trata (ntini•tro'da marinl1a):- Pedi a palM•m •ô-
do reorJ,"llnizar o quadro do oftlciaoa do corpo mento para declar.•r ao nobre rolator da com-
da armada. . • mhiaao quo· pM·a mim ·ó !óra do duvida que n
ObservJ maia <jUO a disposição contida no rojoit.i!o do projecto nl!o importa rovogaçiio das
art. 6•, quo manda aupprim1r oa districtos na· dispoaiçües contidas em outras lois; rejeilli·ae
vaes e•tabelocidos pelo decreto n. 1045 de 22 o projecto ju&tnmonte porque aa diapositl!o•,
de Jan0iro do 1863, envolvo attribuiçfio inhe- que · ollo consig1tn; jli foram ndopllldaa em leis
rento no podar oxocutivo, o quo portanto della especiaos. E' este o moti\•o; o assim oxplcicndo
pódo usar indepen~entomentg do au torizaçfio o peasamcnto do senado nesta. votaçfio, nlío
do corpo legislativo. · · pódo haver a menor duvida. E' 11m projecto
Algumas das di•posiçõos do projocto, que ao. mutil, dosnocessario, o por isso é rejeitado~
destacam da.• que foram prejud1cnda• ou rejei-
tadas, o das que estão na. attribuiçfio do podar O S1··. Co1•1•ein:- Noto quo o nobro
administrativo, podem ser tomndas cm conside· ministro do. marinha prGnuncia-so de TLodo
raçiio opportunamonto, som que por isso soja. muito poremptorio, a rospoito desta· projocto,
necessar1o o sonndo occupo.r-so agora do um nll:o oncon trando nello cousa alguma agora
projecto que está em sua quasi totnlidnde pre- nprovoita.vol. ·
JUdicado. O Sn. 1\hlllA n& V.\SCO:O.C&LLOS (ministro àa
Entendo, por conseguinte, que o projecto devo inarinha):- Nlto apoiado, diaso qao alguma
ser rojeitado, e esporo que este alvitro nlo cousa ao podia a1>rovoitar opportunamente.
onconlrard. impugnaçio da parto da rOSJ!OCtiva
commiss!o. · o sn.' Coaru:t.\ :-1\!aa ó justamonto cata "
occasifio opportunn para tratar do assumpto.
O Sr. Junqueiro. :-Sr. pro•idonto, P!lra que opportllnidildo appolla 9 nobre mi·
o nobre minisl.ro da marinha Iom raziio no.a n1stro Y
suas obaervaçõoa,-quando di~ 'l';'O este projecto Veio da camnra um projecto reorganizando o
està cm !l'rando parto proJud•cado. Ha nolln oxorcilo; ora igunlmento uma vasta reforma.
com elfoito disposições quo ja foram convertidas O senado; ouvida n respectiva commisaiio, re-
om lois provinciaos, ho. 'outras que foram re- duziu osso projecto, quo continha. numerosos
jeitadas pelo aonndo, o ha ainda outras sobro artigos, a um unico. O go~orno, considerando
aasuDipto, que ó · do. competoacin. do poder oxc· que cato nrtigo continha providencia digna <lo
cutivo. ser npprovada, nllo propoz que so roservaoso a
Portanto, ou ostou concordo, em quo o pro- solução. yaro. occas1«o opportuna, que nem ao
jacto n«o pódo ser approvndo, seria em ILiguns sabe qun ó. . · ·
casos uma illogalidade, cm outros uma duali· Cro1o que o procedimento quo tovo o senado
dndo. em rolaçllo ao projecto do roforma do exercito,
Mas tonbo um rocoio, o ó quo a. su:~. rejeição ó o que devo to.r presontomonto. Adoptando
possa induzir a os ta 'duvida : si as disposições osto abitro, vo'tará. contm M diaposiçi!es acoitas
aniLiogaa quo foriLm ja trnduzidas em loi, tlcmm pela camara doa doputados, quo, ou catllo proJ';'·
por es•o facto revogadas, porque são igunos, dicndas, ou nllo- morccorem o sou auonh·
monto,
0 Sn. 1\[KtnA DI VASCONOIIILLOS (miuisiJ•o da 1\fas, porqu' razão confundir aquillo qno
marin114) :-Paroeo qao ni!o. · ainda. r.,.ta do bom nq projecto com o quo devo
O Sa••TUNQUEIRA: - Talvez fosso molhor •~r rojoitado f · • ·
· adiiLr•BO a discussão, onviandoo~~o o proj•cto" O 11nrocnr quê n. noüro commiuão do '!llmnha
uma commissllo para oxtromnr todas aquollM o guerra dou sobro oata proposta contem ma-
v. n.-17
130 A.NN.\BS DO SENADO

teria digna do retlexno, e ao idóas que a nobro O nob1•é miui•tro di!iliO que h• no t>rojeoto
conuniolll'lo au~tontou, o que bojo podem aor m~tori• ~coituvol, o prcp"z quo a rojoi-
acoitna III\ lei, porquo raz!o n!o htto do ael-o'l to"los!
Acho alguma couaa de contr~>ditorio uoste Pe~o de liOI'O· a S. Kll:. que reoon•idere este
modo d' raciocinar. l'orque o proJocto oonttim ponto, ·
algumaa medidas quo ja est"o aceatas, e outrus Esporo quo o nobre ministro. •i niio póde
que n«o o dovomsar, condoonno1U08 as boas que desde ja dar juizo definitivo Bobro a l'arto do
nollu 11inda ao oncontralll! projecto pGr euj11 adopQao ao inolin~, concorde
No projecto do roorganiz~~~;tto do o:.:eroito om um adiamento. F.ste procedimento do nobre
ficou do pú unio.omonte o artigo que extingui• ministro teria tod11a juatitlcnQao.
o csllldo-mai~>r de 2• classe : mas, nem por soa•
uma idea ro •tricta, entendeu o oonado doi'Or
rojeitnl-a, embora niio merecessem o seu nosQn• O S1•. de Lu.nun•e a-Sr. prcsi<lonto,
timento as entras, quo com ella · tinham sido a prcpooiçao dn camara doa doputnâos que se
ndoptndns pela camnrn dos doputndo•. 1~· isto o l\ohn oal discuss!!o, e 'JUO tom por fim roorga-
que mo paroco que n boa raziio aconse!h.._. nizllr o quadro do corpo da ar1nada, foi elabo-
Ha ainda na proposiçllo, quo discutimos, me- rada JlOr acluelln c~mura, ha mais do S annco,
didas bons, j:\ apprcvadas pela cnmara dos de- e como tenha já .o· corpo logislntivo adoptado e
pulados, o q_ue pOdJm sor facilmente conver· mesmo alterado poatoriormonte algumas ilo suas
tidas om lo1, l•orquo rejeitai-as, nppollando diopooições, mo pnrociiL conveniente roonviar-se
p~rn.·uma opporttinidado quo o nobre ministro o projecto a illust•·odn commissffo do marinha
no1n no menos indicn 'I e guorru, fpllra reconsiderai-o o dar nGVO p~-
Ponso r1uo o sonÍido dovo agora seguir o. pro- rocor. ·
cedimento quo tovo quanto ao projecto do roor-
ganização do oxercito. O Sn. NUNES GosçALVES: -F. :provoitar o
N:lo se sacrifiquo o que o govornojulgn bom, quo hn do bom no projecto. . .
nquillo quo a commissi!o do marinhn o guorrn
..rocommondn ao sen1do quo adopto, só porque O Sn. nm J~\)IAnll:- Vou, portanto; enviará
nesta JI'OJJOsicno ha disposições quo n~o est!o mosn o mou roquorimonto.
no caso de sor approvndas. . .• Foi lido, apoiado o post l om discnssiio o se-
Nem mesmo comprohendo CJUO so reJelte guiu t'
umn idcin úon só porque oslli ao Indo do out~s
que n1lo siio ropullldns do mesmo mOdo ; JlOIS
o 'luo so fnz nns cnmnras ó oxnctnmonto exa-
minar as 'mo li rins propostas po.m nproval·llB, si · Re!l"o•ime,to
ns reputarem bo!IS, ou rejoitnl-as no caso con·
trnrio. .
O nobre ministro diz quo hn no prcjoc.to ,.
idóJs bo>S, mas nconsolha quo n• rOJOitomos cRoqaoiro quo- so romotta á ·commissiio do
pnrn ndoptnl-ns dcpoi<, quando se offorocor nno mnrinlia o guerra" proposição que se acha om
soi que onsojo ou op~ortunidndo. discussl!o, par~> om novo Jlarocor roconsidorar n
· A occn•illo ó esta. Tomos o voto da CO\mnra dos mataria-S. R.-Do Lamaro.,. ·
do~uta•lo< n fnvor do idóns quc·o '!obro mini•·
tro nchn bons, o qu~ n comnnssl!o rJcom•
monda 1\ 1Lpprovnç.io do sonndo. Pois nrloptomos O Sr. Mcirn. de Vn,..concel-
essas idóns, o om bro,·o DJJ toremos eonvcrtidM lo"' (mi,istro da mari,ha):-Sr. prosidonto,
em lei. Porquo deixarmo 1do fazer ostc bono· pedi " palavrn pnrn declarar quo ncoito o adia-
1icio 1 E' ritzüo p:t.ra i~to n r.:'joiçiio do outra~ monto proposto por mau nobro colloga sonndor
disposiçihs do pr~j•cto 1 Niil!. poJa provincia do Mato Grosso. ·
O projecto vindo dn cnmnrn do< dopnt.Ados E' um dos maios qU·> nos pódo aprovoilllr para
continhl\ novo 1\rtigo"J; n. commisR~"io d1 m·1rinhn. os tln• quo tomos om vislll; a. rojoiçiio do pro-
o guerra reduziu-os n cinco. Destes nlguns fo- jacto n!o inutilisava qunlquor providonciiL que
ram .in ndoptodo•. dopJis p~dos•o sor ndoptndn. O honrado sonn-
PendJm ainda do resolução O< nrts. 1•, 2• dor JlOlo Pnrand. monc10nou ,.!gamas q uo ello
o 3>. ontondo que pOdem sor nprovoitndns o adoplll·
Supponho quo a ostos rofariu-so o nobro mi- dns pelo sonad.• ::mas, em todo caso, S. Ex. não
nistro, qunndo disso quo hnvi" no projecto estaria habilitado pnr11 fazor agora assa selecção
modirJn.s ·ncoi tn.vois. com proveito para a discuss3o. ,
Sendo nssim, podiroi n S. Ex. que rcconsi· Alguma• dns disposições demandam dospOZI\S
doro o sou juizo do poromptorin condemnaç.io o precisam sor aprociadns,o ou quo ha Ulo pouco
a tudo qunnto se 1\Chl\ sujeito nosto momento li tomoi n mau cargo a pasta da marinha, nNo
dclibcmçl!o do senado ; fnçn S. ·Ex. 1\ discri· podia discntil•nB .iii com o conhecimento necoa•
minaçl!o precisa antro o quo, om sun opinião, sn.rio; maR; como cnm o ndin.monto ao consl)guo
devo, o o 9.uo n~o dovo ser ncoito, c adoptomos o mesmo fim som a rojeiçilo, o governo fnra do·
o quo for d1gno do sol-a. · poi• 1\ solocçno no,os.aria oscolhondo aquollB.s
N1ln confundamos dis~ooiçõos 1\COitavois com medidas quo melhor posmm sor nprovoitndas.
M quo n1io silo ; i• to sõrin ostnbolecor umn
rogriL que pOdará alguma ver. prejudicar no Foi a proposiçffo romottidn li citndn commis-
brono ministre. sNo do marinha o guorrn. .._
SESSÃO E)! 7 DE J 01.110 131
E~goLad1111 1111 materius da orde1u .dia, o Sr. stituiçJlo,coucedondu liueu~llliO Sr, aouador Lul~ .
vice-prosideaLe, dou para n ordon> do <lia 7: Antonio \'ieir11 <llL Silv"•
1• discus;«o do plll'ocor do coustiLui~ao · O S11 •. Cnuz MACIIAPO requereu Í•erbalmento
concedontlo licençn KO Sr. oonador L. A. Vie>ru diopeno~ de intorsticio para a diocuasno,
tla Silva•. Consultado o aenado resolve affirmath'IIUlente.
2• discusstto do orçamento das despezu do
zniaistorio do imporio no gxerpicio 18!!'3-1883. OnQ.uJENTO 110 )ÍJNIIITIIUJO UO Ull'lll\10
. LOVAlliO~·Ie n sallli«O à i horn C 40 minutoa
da tllrdo. Seguiu-11e em 2• diaeus•ao o 11rtigo da pro-
posta' do poder oxocutlvo, convertido· em pro-
Jecto do lei poli> enmara dos·deputados; orçan-
do na dospozas do ministerio do imporia no
oxorcicio de i8R2-!883. ·
. ' . ' '
·O.Sr •. Leií.o Vellolio (mini1tro do
Ell 7 llE JULUO 1882 imperio):..:.. Sr. presidente, ó nàtural a com-
moçno de que mo acho poseuido, tendo do fallBr
. Presidencia. do Sr. Ilarao de Cotapipe pela .prilneira voz perante CJ senado na q uali-
dade do orgl!o do t·odcr oxocutivo, E' n·tturnl
SU313t.UUO.- I)AlliCN no lUA.- Ucon-;a ao Sr. liOI!ador esta com~noç!o, provon!onto da conscienci~ d:~.
\'iulra tia Sh'"• AJIJirovaollo DIU t• tlbcn"lo· O Sr. rosr:onsnbilidnde que l'osa sobro os mous frac~s
Cruz ~bchado Jlo.Jo. di11ponn. do iutor•:Jdo Jl&ra a 211 hombros. ·
O ultima. dhiCill\1140. IJ IIOUih.IO COIICt!~O.- OrçaiiiOUtCI
do ndui~torlo do hnJ•orlo. DillcuriiOII do• Sn. Lo~u l\!anifostando . no sonndo. o respeito o nca-
Yolloto (1alnlttro do Imporia) o Junquolra. bmento 'l"'' devo n esta corpornçllo, da 'lual
tenho a honriL .do !azo r parto, ouso esporar de
A's ii dn . manhit achnrnm·se prosontos 30 'suas luzes. o conselhos n coadjuvação do que
Sra sonadorós' a snbor: Bnr~o de Cotegipo, Barl!o procis\l parn dosomponho dn minha ardua b·
de ll!amanguapo, Cruz lllnchndo, Loit.ito da reru. ' . ' .
Cunhn, Luiz Felippe, Jagunribe, Visconde do O or~nmonto em discus~!o foi orgonizndo pelo
Abnotó, Pa11ln Posson, Leito Vclloso, do Lamnro, meu i!lustrado antecessor, do accórdo com "'
Barros Barreto, Junquoirn., Corrên., Barilo da maioria da camara dos Sra. deputados.
Laguna, Vi<conde de .Muritiba, Chichorro, Af- Inspirando-ao no zelo o patriotismo com qne
fonao Celso, Moira dQ Vasconcellos, Castro Car- soubo ollo desempenhar as luncçl!es do cargo
reira, Luiz Carlos,· Conde do BMpoudy, Dan· om quo tivo a honra ele succeder-lbe, procuro11
tas, Barl!o de Souza Quoiroz, Vi•conde do Bom conciliar " rigorosn necessidade do ·econo-
Retiro, Ribeiro dn Luz;• Diniz, Visconde do Pa· mias, impostat pelas circumsl'lncias acluaos do
r:mnguã, Cunha o Figueiredo, · Christiano Ot- pniz, com a necessidade de mantor os serviços
toni oToixcirnJunior. Jli organizados o dosmvolvol-os, do modo quo o
Doixar~tm do compa.rccor, com causa pn'rtici- paiz tiro dollos proveitos corrospondentos aos
J'Rda, os Sra.: BILrl!o de lllaroim, Diogo V<!lho, sacritlcio•. Do accórdo, como mo acho, com as
Fausto de Aguiar, Franco do Sà, Hcnr19.Uo vistas m:mifostndns 11olo meu honrado anto-
d'Avil&, ViriiLto do Medoiros,Antl!o, Godoy, S.a- cossor, P'ÇOM senado a approvn.çi!o do orça-
rniva, Josó Bonifncio, Silveir~ da 1\!otta, VlB· monto tal qual voiu da camarn dos Srs. depu-
condo do Nithoroy o Visconde do Polotas. tados, vi•to que ha nocossidado de todas as au-
toriznçi5os para as despozas respectivas, afim
O Stt. PRESIDENTE abriu a sos•l!o· ele manto r ~m-:Jo, como disso, os, sorviços j:i.
Leu-so a acta d' sess«o · antoc~donto, c, nl!ocroados o desenvolvei-os aeompanhiLndo o pro-
hovcndo qn~m ·sobro olia tlzosso obsorvaçl!cs, grosso quo v:>mos fazendo.
dou-se por approvada. Entrotnnto, sondo· ·osto o pensamento do
Compareceram depois d!L aborta a sessl!o o • governo, ouvirei a discussl!o, disposto a con-
Sra.: PMs do Mendonça. Silveira Lobo, Si- cordar com o espirita economico qno dominiL o
nimbü, Lafayott>, João Alfredo, Uc~óa Ca.val- senado, nté onde mo permittir o dovor n qll'O
canti, Visconde do Jaguary, Octa.Vl&no, N!'nos so julga o governo obrigado, por sun. respon-
Gonçalves, Silveira li!!Lrtins, Vieira diL S1lvn,sabilidade, do nl!o concorrer para·a dosorgani-
Fernandes dn Cunha, Carrão o li!IL:'tinho Ca.m-. zaçllo de serviços creados, e que correspondem
pos. n nocoasid.tdes roaos, determinadas poln ovoln-
O Stt. i.• SECRETARIO declarou que nl!o h~tvin.
çlo progressiva, do cujo influxo do so pódo
o~podicnto. · eximir nosso paiz, sob ponn de rotrogrndar.
Dovo, entretanto, diz'r ã commissno doado já
ORDE~! DO DIA . qno mo paroco que houve ongnno na r.dncçlto
do sou parocor, pois que, vindo dn outra. cama.-
LJeENÇA 'AO sn. SENADO!t J.UIZ ,\NTONIO VIEIRA rn. umn verba rolativl\ ll oacoln do Caro Preto,
DA BILTA
a commisaai!o n!o se rof,Jro n osso oatnboleci-
monto, o nada, pnro~o. deliberou n respeito
Entrou om 1• discuso"o o foi sem dobnio dollo, sondo nli118 um serviço indiaponsnvol •••
".l'Prol·nda o ndoptnda para pnslll\r a 2• o ul- 0 Sn. liiEIRA DIC YASCONC&LJ.OS (ministro da
tima discns•ão o paNcor dn eommissNo do con- marinl•a) :-Estnbolocimonto importante.
132 ANNAES DO SENADO

o Stl. A~·~'ONdO C<:~so:-Doliborou npprovnr, como ú ~ue vntuoa !Und~ udillt• o•tn já t.ilo tl<!iada
O Sn. Ltclo Vll~~o•o (111inisl1'0 <lo imp~r1'o): queatilo I . .
- ••• quo j><lde por o•ttl otnisM!o doixnt•.do con-· Por i""o d que acho! o pt'ol!'rnun® do mlnia-
tlnunr. tol'io defectivo neat.u parte. ·
O Sn. Ct\U~ !IIAoH.\DO:-A}Joindo. Eu nito quero agot·n instituir um debate mi·
uuoioao úooroa das idéna apt•eaentadiUijlolo mi•
O Sn. Ltclo VE~~oso (ulinisii'O do iiiiJ161'J'o): ni•terio. Considero quo, Aprooentando-ae como
-Eu citamo para DOto {IOnto a ntten~no da i!lu .. miniaterio modorildo, ollc tem por fim pt•iuoi-
tr:~da cOmllli'"llo. palmonto aot• um mini•terio go,•et•n•mental,
O Sn. ,\t•voNso C"'·"o : - Foi ongnno •ln (lU• •om hustear unndoit·aa avonturoaaa, aprosen-
hlicAçliO"'iognramonto, 1orquo a commi••!o nlto tt•ndo '\nn progt•amma de idóaa das quaea o•·
·~ npjlrovou n l'orua, como dou atú maior qu~n­ tamoa todo• convencidos, e que eu con•idet·o
tta. aponaa como elotnontos . 'neooasarios pnn. a
O Sn. Lz.io Vl!:LLoso (mini•IJ•o do impcrio): adminiatraÇilO do paiz. . .
- E•tilllo muito quo assim soja, o por couso• O nobro prooidonto do conaolbo tom prece-
tJUoncin ponho ponto final a catas obseri'RtDoa, ·dente• muito dignos para imjwimit• 11 .ndmini•
osrerando OUVir a di&Cll&ilitO, pAra dizer nflnnl ~ atraçilo puulicn o cunho do 11eu cat·netor, o
optniao do governo. · procodontoa confirmados ainda rocontomouto
O Sn. Lutz FELlPPF. : -A \'orbn OBtLL nqui, nn administrntJio da provincia da Bnhin.
na. verba n, 30 - Escola do Minas do Ouro O digno presidente doata casa o o digno cho-
Pt•oto 80:000$000. !o da oppoaiçilo conservadora, quando ouvidos,
declararam quo uma d11s necessidades •onti·
os~·. JullCtuoh•n.:- Variados ns• das nctunlmonto no pniz orn~~o!rouxar um pouco
•umptos, Sr. prosidonto, correm pola pnata do os cordeia do o•pirito do partido que opprimc
Jruporio, cad:L qu11! mais itnportanto, onton •. muitas provincu••· Ora o ministorio quo foi
dando uns com a dirocçilo politica, principal- c.ham)ldo devo apro~entar-so como. querendo ·sa·
monto om rolllçiio ds provincias, nos sous pro- tlafazor a oslll cónd•t•io.
sidontes, zLa nssomh!QaS provinciacs, referin- · Do facto, St•. presidente, nós proci.nmos do
do-so outros ao e!oro o· nogocios occlosiasticos, umaospociodó nrmisticioou :10 monos do dila-
outros .> hygiono o soccorros puhlicoa, outros çiio d·l lutas o violoncias, porque roalnionto do·
:i concos,.lo do romunoraçüos o dns grnçaa. jlOis dom is do quatro nnnos do uma aituaç:io
A inatrucç.io publica Lom nolla uma grnndo mtrnnsigonte, o}Jroeiso lnnçnr. algum balsamo
import:mcia o roquor todJ o cuidado, todn o. sobro as !ot•idos, principalmente porque n ulti-
soltcitude d:1 parto daqucllo quo os~> collocndo m:1o oloiç:io mostrou o pensamento do paiz.
na elovnda posiçlto do ministro do lmporio. 0 nobro prosidonto do conselho apresentou
Entro oslos variados nssomptos, prosonto- o sou progrnmmn, quo podo escapar u grandes
monto chnmn a nttonç.io S'Oral do paiz essa consut•ns porque ó formulado em thosos gomos.
1nagna quosl.!io do ensino publico. (Apoia- Quom niio quer q110 n mngistraLum fique om
clof.) ' umo. posiç:1o indopondonto1 Todos nós queremos.
E' nquol!IL quo moia tluvo ngora solicitot• a Quom n:1o quer quo o olomonto provincial ·o
ntlonç:1o do goyorno, pot•quo roalmonto, g1.• pro• o olomonto municipal gozam do uma corta au-
sidonto, o nosso ostado pt•osonte, om rcbç1io 0 tonomia, no sentido de consogoir os seus fins.'l
cato impot·tnnto o molindt•oso ramo do 80,viço Todos nós quoromos. (Apoiados.) ·
publico, ó o pJior 110ssivol: chognmos ú. tulllr- Quom niio quor quo ns noSBO:i flnançns ·ao coi-
chia; a imngom da lort•o do Dnbcl ost.n l'Ot·!oi- loquem om um pá brilhaitt,, o.quo, conseguido
t.~mento I'Oprosont 1Cln no que sn pnssn ontro osto dosiclOJ'alun•, possamos tmla.r dn quost:io
nós om rolnç:io :> il"tt•ucçiio public.t. do resgato do pnpol-mooJn o da roducç1i0 dos
O bonrndo prosidonlo do conselho, 110 83 u grandes juros quo pagamos pela nossa divida
•liscurso do npt·csonlnç•io, collocou n roform:~ inlorn" 'l Quom nno quer isso 1 Quem mio quor
do ensino publico entro ns nocossidados do quo <JUO n instrucç:lo llUblicn o principnlmonto a
o govct•no devia curm·; mas 011 observo quo instr11eç•io primaria soja difl'undida por toda· a
entro ns ma.torias urgentes, <JUO dovinm tor 80 • supJrllcio do paiz 1 Todos nós quoromos isto,
luç•1n mesmo nost.~ sosSlto, devia tot• sido in- mos n quosLito cst:l no• meios.
cluidn n rolntivn acato assumpto. No ont•·otnnto Eu oncarJ osto progrannnn nns formulas go-
no discurso-progrnmma, ou V(\jo quo tomos raos om que foi nprosonlndo; ncrcditanuo quo
ainda. osto anuo do nos oeeupar corn um pro· podorin ach.r nelle umn cort• !nlta, por niio
.i~cto <JII': c~lloqno a magistratut•a om um' po• ahrang ·r todn8 ns quostõo• que roalmonto ost.ilo
~~~•io n1a1s mdopondonte1 no Jl~S80 qno o pt•o. o:dgindo uma 80luç.1o. Foram npro•ontndas
lacto qun dov1a ron·gamzar n mstt•ucç•io pu. idóas do pro11rosso para o paiz, d1 progresso
o~i~n, Jll'Ojocto que o govornn dovin npro•ontar, parn n mlmimslrnç•io ; mns 6 preciso cuidnr da
ftl o <{tiO n1io !nr. sou nqnollo quo o•t.á ap•·oson• nos.a oxistoncin • p1•imo "ioc•·o, om primoira
t,,do, ll.lroco, ropito, que fien ndi •do n•io soi · Jogar dovomos ;stnuolocor os olomontos im·
parn. <Jtl~ndo. No nntt·otnnto, AonltoroA, esta proscin<livois '[)nrn.n. oxistonein doUnu\Boeiodn-
qunst:io o nrgontissimn, lll'Ocisa do s1lo9•io. do, para qno n sociodado viva tt•nnquillamonto á
Tom•so declarado qno nonhnm povo podo sombra •ln lei, possa curar do sun indusLrin, do
cnmin~a•• ~om instru~ç!io; o, si bojo olln ó uma 8011 commorcio, do sua ngricnllnra, o pos•nm os
dns pi'Jmou·n• nccosSH!ndos do umn nnç:io culln, direitos individnaos 801' rospoil!Ldos.


SESSÃO lllll 7 DE JCLUO 183
Ora, o quo apresentou o governo uo •ou Sr, presidente, ou jol osternoi ha <lias o me11
progranun~ P•~ conqeguir e5te <l8sid8ra- p~nsnmento a respeito das auetublohs provin.
tum 1 · · ctnes, quanto a nlgumaa que>L~, entre ollas
.s.
llJZIIdo
Ex. vê o no•.o o~orcito quui dollOrQ'II· a da creuo«o de comar.,as; quero o 11a1u guo
· . .
o equilibrio, a harmonia entN o• doua JlOdore•i
o
tau1bom, ·
a
Sn. B.\1\Ão D.\ LAOCIIA ; - E uiurillh" o pódor pt'Dvlnoinl o o poder gorai,· Arredito
que cí 1111 manutenl"lo de•te equllibrio que oata
o· Sn. JuNQUEIRo\:- E lllmbeon " morinbo ameio nossa salvaçlio ; utio do•ojo quo 110 altere, l'Or
a. força armada. ••• o ezol'ilito que ó uu1 elo~ qu• tem do reformas precipitada•, oate oquilibrio
monto podoro•o do ordem pubUca, o oxoreito formado" -unidade snlvadora do lm-
quo asae~ura 11 pax, com a qual a indu1tria o o l•orio ; nllo qu•ro estas indopondencias que
podem tmzor il. udminiatrao«o publica oa malO•
coo11merc1o 10 desenvolvem. · ras emb ornços o urríscor a no•sn unidndo; · uao
-Um outro elemento para uuinutonçrro da Ór- qu_!l~o d~r privilp~loa numa porção do territorio,
dolll public11 oou 11111 puiz bio yasto, do serUie11 prlviiDS'tOB q11e outra porçilo nno tozu.
lilo diotantos, em que a autorulado central nolo
pdde fazor valer a su" a~çilo, cm qual~uor omor- · O S11. Sn.VEIRA Lono doi um aparto.
gon:-i:o, a guarda nacJonol, · esta espocie do O S11. JU.NQUIIM:...;, Ha utn mÓio termo;
gran<lo reserva do oxorcito, om que o•tado •e vemos por.cxomplo <JIIn nn Hospunha ató pouco
. a.~l!A l Como pódo o governo contur com o au- tempo certos municipios tinham o• •ou• pri·
Xlho dolla,. quondo soja noco•s1rio manter a vilogios, os seu• .(~e~os, do modo que tr .IZIAm
ordoo~t pu bhc~> 1 · . grandos embaraços ao podll'l' comr:il todas u
- Sr. presidente, nesto prograuuua du governo vezes. que o Eit.lldo. precisava du rocorror :la
ou só do•cubro .uffil!:CJ.uostao quo poderá ter força.• vi~ao. o geraos <ln naçilo.
e~ocuça!' o prntz~alulufudo vantajosa o imme- N~o qu~ro lllato, não quuro tilo pouco como·
dl•ll\ :. o a rolnt•vn no elomentG provincial' e o:tiste em o•rto• pabos, que já vilo fJ.UOrondo
muntel\lal, , ao pirar afóros do civilislldos,quo jó·quorom fazer
· Do ·tudo quanto au <liz neste programma ó o parte .da . comll!unblio ci~ilillnrltJ. da Europo,
CJ.U! me pnroc'! que p!Jdor.l ~·lr uma soluçao pra• como o o un por1o do. Russ1a, om que ao sua•
IJCB, uma npphcu~il~ lll!mOdlnlll. Nio penso que assomblóns pro1·incíocs, qM so · donominoun .
llJ!-Bs~oonhluns provmcoaus o as·camarna muni- •omt~os, nlto tôon autonomia alguma, nno têm
CIJ>aos dovam tor ninda mais nmplaa ·. nttribui· meios do fazer o bcnollcio local e oxistcm
çil's; n~o, eu ontoprlo que. o Acto Addicional, quasi que it> non&ina; são simulacros do nssoin·
q 011nto ns nssomblo.>s proVJnciaos, .o a loi do 1 blóas provinciMs.
do Outubro, quanto tls cnmoras municiptios, coou lllantonluunos, portanto, um termo módio,
alguns rdtoquos, podem sor conservados o man- termo módio quo nliá• nNo existe assim om
ter ostils corporaç_ii3a ,nns condições dos•jnvois. pniz algum, porque a noss:o- orgnnizaçi'lo poli-
MIIB o qae o·p~oc1so o dar meios; n quoatlto ó tica. ó por assim dizor a umco neato gonoro.:
fornocor;lhos o nocessario para quo o!J.ns,- por · Eato ái•isúo na uniáado foi' um achado
moío do 1m postos bom divididos, posnm consor- fuliz da nossl\ Constituiçilo o do Acto Addicio-
vnr a sun autonomia." fazer benollcios renes. nl\1: niíodovomos ultrapasonr oss:s raias.
Tonl!•m ns nssombloRB provincbos o cnmpo
proc1so pnr~ est-oboloc~r. os seus impostos,_ to- :Portanto, o nobre prosidonte · do consulho
nbnm ns camnras muDIClpnos ·olomenlos nocos- pr3a~~ria. um bom sorviço si pudesse fazer apro-
sarios porn a."!'~ nutonomin, pnr;l obter re· oontnr dosde jt1 um projecto n"sso sentido, As
cursos no muntCJpoo, o nNo havoro1 necessidade M&omblrins provinciaos estilo trn.bnlhnndo, osttio
do grandes ,rntOCJ.,uos na sun legislação. , . em gro.ndo• ditllc:oldadcs ; apresentam impos-
Tem hwodo, :s:. prosidento, mais do hm& tos sobre matoriiiB do constitucionalidndo muito
voz lutas cons~~ntos dns nssomblóas provincin•s duvidosa, o outrotnnto n!ío so póde ndinr isto
com o govorno contrnl sobro a croa~!ic> do im- pM'a 1\!1 knlondns grogns: ó nml\ matori:L · ur-
postos. Esta quostlto ó quo precisa do uma so- gentíssima. E por i""o dizia ou quo o pro-
luçilo; convom rlotorminar quaea silo as ma• grnmma ~o nobrç prcsidonto do-consolho mm•
torios tribulllvoi8 polns assomblóRS provincinos. bem íalnava ne•le ponto, ·nprnsonhm. como
Noio podamos fnzor concessões domnsia~ns n osto medidn. urganto unicamonto collocnr o poder
ro~~oito para ntio' so !(DObrar n cohosão <tUO jndiciario om posiçlto do vordadoirn indopon•
oxtsto, porgno, pnrn m1m·o l'Rrn todos os ho- doncia. · · ·
. mons publicos do Brn7.il, n1lo devo luwer as- ll!as nindn n osto rosj'IOito ou inquirirei ai
sumpto mais gravo do quo impodir qno so on- J>Orvonlttra repudia o ministorio ncLuol algumns
l'rnqnoç.n o.u so 'l.nobro esto riJo ·qu~ 1ign todas dns idóM do sous anlecossoro"' Esttl. prooceu-
n.s provmcol\8 1\0 eentro o quo constotuo n nosn pndo unicamonto com "idón ·do eollocnr 1\ mo..
o~collonto unidndo politico. Do fJ.IIO )lrocisam gistrnturn om posiç~o indet>ondonto, mao re-
M assombldns provincinos o ns cnmarns muni- pudin·turlo mnis quanto so tom nvenmdo nos
CÍI no• ó de meios pocunillrios, com os qunos ultimas tompos 1 Porvonturn, quo doa tino lova
possam attondor nos assumpto• qo1o lhos fornm n. idóa dn croaç•lo elo tribdllnos corroeeionnos,
conllndos. NNo so trntn do alnrgomonLo dó ai• qno dÓstino loVi\ n idón da roorgan\zl\çi\o di\
tribniç5ospoliti'as; do quo so dovo trator ó do policia, principalmonto nnsl.ll grnndo capitt~.l1
moío• llnnncoiros, do modo fJ.UO oatns corpo• Todns ostas rofor.nns nvontndao nos robto·
rnçõas .ntisfnçnm complotnmonLo •ons destinos, rioo do seus nntocossoroo não morocom do
quo so prond'•n no sei( govcrncmcnt locnl. miniatorio actunl ncolhimonto nl!lllm 1 E' ao.
13·1 ANNABS DO SENADO

>nunto collocal' u mugiat>•ntur~ om po~iç•io in- o


·O Sn. Ju~qu~rl\4 :-Si ü! Quurlta uo e<tui-
dependonto l librio <lo orç~rnento, ' ~uu verdude, ou tuml>orn
· Sr. p ·oaidonlo, eu tnmbom tenho rolloctido pen•o que ú um ponto <lo prog1•ammn que nin-
sobro o•ta• matorillll. guezu disputa. Entretanto, as poucua pnlavraa
Quul ser~ e•t• meio, e•tu nru do conddo h• J>Ouco dita• polo nobre >niniotl'O <lo lmperio,
onorgicu ~ue oolloquo do roponto u mngistr.l• 1\l~emlauçal' no muu OsJ>irito a su1peit11 de quo
turo cm J>osiç;lo inilependsnle, indepondento essa v~rdado do orçumentQ nao está muito nos
do puulico, indopondonlo do governo 'I A ele· intuito• do govorzn. Tenho estn suspeita, por-
VnQ!lU do• ordenudos 'I que, tratando-se do orçamento do hnperio, da-
Maa o•t• olo,••>•io sómonto uno collocl\ u. quollo em que mais se aggravD." proposta !eit&
mngistrnturc ne••• J>osiQilO indopondente.
Quoror~ porventul'.L o mini•torio adoptar n
polo.s-overno, o.nobro nliniatro ocabu do di~or
quo todns na ''erbas votndns na camara dos
idó11 da mngistl•nturu oloctil·n1 Encontr.•nt deputado" dovom ser aqui 1\pprova.das com pe-
>\osso elo monto 11 gnrnntin dn indopondoncin1 quenas moditlca~õos, porque sao servi~os que
Si pons" nQim, tom-mo coH>O ndvorsurio ; devem ser attendidos •
niio concordo, jdmois concordoroi om que IL· . E, quando ou vejo quo a J>roposta do go1•ornó,
magistratura., us•im como o J>rovimonto do ainda omondudl\ poJ.a camara elos doputildos,
outro• loguros e cargos eapocinos ou do alta olova 11o despoza do ministerio do Jmperio om
~dmi!li•trllç<lo sejam ontrogues li oloctividado, muitas contenns do contos, quo só na vorb"
• JámMs. rolativn da fuculdndes de medicmn a olev" com
Si, portanto, o pensamento do governo nl!o ó cerca do (!00:000$, chego " duvidar do•te gran·
só olovar os ordenados, nilo sei de que outros •lo do•ejo da verdade do orçnmento. .
meio• tilo on~r~:icos possl\ lunçar m•lo, quo Tambem ou ontondo, Sr. presidente, quo "
tornam " ml\~istr.ltUrll indopendonto. podrn angular do systema · roprosontativo ó n.
A magistratura, senhores, colloendn om uru verdade dos orçnmentos; . . .
corto pó, mosm~ no pó cm quo está, com al- Os parlamontos foram inventados principal-
guns ligeiros retoques nll legislação quo n monto para. h":l.rantir no cicla.dlio quo não se ti-
rogo, pódo ser D.!tnmonto independente, si os r:Lrâ do bolso smilo o dinheiro quo fór preciso
costumes publicas se regenerarem, o principal· para os urgentes nocossidndos ; o tambom que
mente si o gove,·no tomar a peito não intorvir nilo so exigirá o imposto de sangue sonllO'DI\
nas eleições.- proporç.iio nocosSilri" pMa a dofosn dll J>Mrin.
' Desd1 que se deixar o magistrado ontroguo No entrotnnlo, nostn ópoca. nffiictivn, em que
aos ~mus scmtimento!l, o caracter nolJro o alti- tanto so falln das ditllculda.des do thesouro, eu
vo dos brazileiros fora co:n quo ello so collo- vejo que só no orçamento q11o discutimos au-
9uo no verdndeiro pé do indepondencia; n•io gmontamos muitissimo ~ dcspoZil publica.
1ntervonha o governo, niio netno sobro a HlP... Pnm dar um oxomplo 1\0 senado : o orça-
gistrntum, fazendo com que elln, como o guer- monto quo servill de baseá proposta do go-
roirJ antigo, só confie nn. sun lançu., A sun verno pediu parll o pessoll d:~s fAculdades do
lançll neste caso ó a suo. intervonç~o na oleiçiio medicina a quantia do 316:800$; o a votada
para grnngoar-llllr protectores. no ultimo orçamente fórn. 238:000$; 178:000$
do mais.! B na I'Drbn- Mnterinl- vimos que
Não se íuç:. o HOU justo 1\CCOssJ dependente do votou-se 143:000$, o podo-ao agora 595:000$;
serviços •>leitornos, doixo-so-lhe libe>·dnde, 452:000$ maU. !
dê-se·lho alguns meios ruais de suusistoneill, o, Nos ta verba, portanto, dos ID.culdndos do me-
regonerndos pouco n pouco os costumes publi· dicina, t<imos um augmento de seiscentos .o
cos, havemos do to r uma mn.glstra.tnra. indopcn- t.'\ntos contos.
donte. Ora, si isto ó verdade do orçamento, quando
E, si " th·omos :.tó corto ponto, ]>odemo• o senado sobe quo todo' OlSOs exorcicios têm-
dizol-o, om out .. os lompo~t om quo a wn.gistrn.- se fechado com d6ficit,ou nllo soi si realmente
tu•·a oz·a peioz· pngl\ quo bojo, o que não h"viam pódo·se tomar ao sorio umll somolbanto pro-
cori.ILI! gl\rantiiiS do ent•·"nei"" como hll bojo, posição.
por que •·nz•lo h:.vomos do duvidar do Cl\rncter Sr. prOlidonto, outro ponto do· programma
dos nosso• patricios, · o estarmos todo• os dias do nob.•e presidente àB conselho e sous collo-
pondo cm duvida a su:L integridade? gu, ó tdmbom uma dessas aspirl\çõos que ou
chamarei- plntonicas. · .
N•io, ou mio faço da nll\gistrntu,•a oslo máu Ninguom pódo contrariar en1 thoso o roogato
,juir.o; entendo quo nlgum retoque ó nocossn>•io, do papel-moeda, a convorsilo di\ divida publica.
mas n:lo reforma• J•rofundas o urgontissimas. Mas, fallomos sorio_; no estado actual da,
Ent>·otl\nto qne o annuncio do progrzunma cousas póde-so tratar <lesto auumpto 1
tninistcrial, colloenndo osta roforma como a O nobre presidente do conselho disso, o o
flrimoirn. ontro ns primoira.M, como n urgontis- disso muito bom : os partidos podem to: um
~ima, <JUO precisa do soluç.io nesta seBB1to, d~ a
programma mais largo ; os mimstorios noio.
entender z\ Nnç1io inteira que 11. nossa ml\gis· Os ministorios .dovom tnr üm programma
,tz·atnra os~t inqninadl\ do grandes '•icios, que restricto da suas forçu o no tempo d•s sessões
·ella precisa do um~ roformn rndicnl, quo olln legislativas. Dom, pergunto 011 : c.•bo na
.d nntcs ttm utal nn sociedade do quo tlina. gn- soss~o actual, caberá mesmo na vindoura, trll-
z·antin parn o diroite do povo. tar•so sôriamonto dosLI\s questões nnancoiras'l
O Sn. liiEIRA DE VASCOliCELr.os (ministro da Pois nóa, q uo liquidamos Lodos o•" oxorcieios
.mal'in'•a) :- Consoquonci,, quo nfio ó nl\larnl. com Krl\ndo d6ficit, quo ost1mos com uml\ di·
SI!SSÃO 1!:11. 7 D& JULHO lS5
vid~ lluctuulto onorme, ~uo toauos dou11 or~~­ pir~r o governo, o ahi ó <JUO a alta ~~~odol'i~
mon to11, conU'a o quo tomo• ciumado sompa•e, do~ lu examin~r •JU~l doata• troau1inoriua catava
um ordin:.rio o um uxtruordin:orio, oa•çamoutos anaus de uooõrdo com.a maiorho. ·da paia. N«o ó
por as~im dizer insidioqas, 11odomoa u~:ora aó no parlamento que podi~, ir bu•c•r os•o elo·
tr~tar •érbmont.e de resgato do pupol·mooda o monto ; a ill!P~OiliiP. o ~ opini4o P'!b.lica ahi o~­
W. convol'llao d11 divida public1 'I tavan\, ~· opm1Uo. pu~llc~ que, dazu1 uan oscra-
Pais n«o é isto atirar á pra9a publio" uma o.. pto.• celebro- J o parlam•nto am f•ria•; a
poran9a ·v~. illusoria 1 alllo 4 monifos~ar um opinilto ~ublica, poi•, ·tlodia in•pirur. .
sontimontl, direi in11oconld, ma11 que n«o Mas, omfim, nao ae lançou m~o desta moio;
pódo tor roalid 1de nonbumu 'I · pod•ll'in olle dar om rooultutlo n dissoluçilo du.
SenhOrJ~. o Q'OVGrno nao póde ta·azer ao tu pote camara do• deputados. Que dos•o ! El"~ muis
doa diaou·aal!eo influindo "" opinino publica ro~;ular, principalmonto qu•ndo o nob~e·cx­
uma idóa ·irrenlisavol; o osta ideia, no mou proaidento do conselho do gabinoto 28 do Mar9o
conceito, é irroolisavol agora, o o será por n~o tinha ncejto.do n incumboncin, o lima das
muito tempo. · • . · ro.z~os é obvi~ para todos, porque elle tinbo.
·Um puiz quo n~o tom sobras, com que ha de marcado a maaor1a da actual camur• dos dep•·
rosgntar o po.pol·moodn ~ com quo h a du .fazer I ·dos com forN om brJaa; tinha 1\qui dusta
a;convorsão da divida. publiea, si a convors«o' tribuno condo•nno.do.o procedimento da camara
l. • .nno póde ser imposta dactntoridmonte1 ho. de ser cm rob,ção dvorifico.çilo do pod~res, o, portanto,
! de nccórdo com os port1doros dos titulas, o si olle, a!om de o~t~o.s, · n·lo pod~a po~ assa rnz•io
OIIOS 1110 OS quizerom permutnr, têm indocli- assum1r a admmllltraçilo anproma.
navol direito de exigir o pagnmonto do seus . Bem, mas como poder•m· os outros llSSÚmil-n1
titules ; e esse pagnmonto com o qlle so fnrâ'l Essns Ires minorias o· quo exprimem 1 Couilllo
Ha do sor om numeraria. . nenh11tna ~ Em nccossario consultar a fonte,
E oado, o co;no HO w.i oncontrn.r oste nume- P"'l'll: obtor-~e a verdade ; mo p:.rocc que era o
raria, si n recaitn RNo dã paro a dospoza ordi- cnmmho ma.s recto. . · . . .
naria do orçamento 1 · . •
Tomar-ao n111prostado para p1gnr juros, afim . O Sn. ConnzL\ :-~•io o.poiado, niio éon-
de resgatar p~pol smn juros! , . co~do ; a· dissolução da Clllllal'll no momento
Portanto, considero esllls idóa.s insorido.s no presento ào~io. da mais alta inconvonioncia ••
programm~ como uma tlõr de rhotoric1:.sord (Apoiaàos.) .
lDnoccnte, nilo mo revolto contrn alia ; já dis•o O Sn'. JUNQUEnu:-SI!o questl5os quo podem·
qKe no progrn.mmo. nito havia senlto idóllS justas, sor onc.,rado.s de diversos modos: eu estou esta-
que deviam sor a.~eitas por todos, m 11 qllo bolocondo as premissas, que mo, parocom vordo.-
esl.ito mal co!locadas: um·l8 por nlto sorom con- deir.•s, dizendo quo na camnra. n:s deputados
sidorad,s urgentes, e outras porque não pas- m~riife•tou-se um fro.ccionamonto om tro• mi-
sam do,uma nspiraçlo plntonicn, nito podem dar norias, e neste CILSO, como tirar o governo de
rosultndo pratico, o eu acho que tudo quanto. um' dossns minorias Y ..
n«o for muito' pratico o roalisavol devo sor ba.~
nido dostns cnso.s do parlamonLo : nos nilo po" · O nobro sanador nilo m' 9.uiz "nto~dor. Si
domoa discutir quosL5os aeadomicas, nem thosos ollns fizoram coalisão; como d1a•o o· Sr. con-
philosophic.'\8, havemos do discutir aquillo quo solhoiroSaraiva, digo· ou, fnllnndo no ·terreno
pudermos praticamente ro>Iizar. · constitucionnl: a. coróa, que nilo ó umn inutili·
Sr. pro•idónto, como disse, nito po•so roce, dado !nuroadl,<lovia intervir 'noa negocias neste
bor o Juinistõrio sonlto como advorsario, mas caso, o que ora o sou alto dcvor, porque om
advorsario moderado. Estamos colloMdos aindo. uma hora oxerco mnia poder o mnis func-
om frCnte de tuna n.dministr&Ção libJra.l, · .não çõos do quo tnlvoz om um nnno exerçam outros
podomos dar-lho apoio do confiança,mas o apoio podoros ; o om uma l!or.• , nosso momont.o
govornamonta.l nacosnrio para govornnr-so o da ·criso, podia quoror aprofundar n opini«o
dirigi,-so o paiz mio sé pOdo negar.· . publico, ·o vor qual dns minorins · d que esttwa
No outro tanto, som pro . diroi algam"' cousa do nccõrdo com os1a opini«o. Pois nilo oracon•
sobro o queao passou. No 1uou frnco conceit.o, stituciol'\al? · .
silo dign•• ninda do roparo cortns oxplico.ç~os O Sn. AFa•o:-~ao Czi.so:- Maa du1s dns mi-
dadna. . norias oram nccidontaos. (Ha outros aparle.t.)
• Eu vojo que. o nobrl senador pela provineia o Sn. ,)IJNQU&m.\: -!aso só 1\~1'1\ 80 eonhoco,
<la Bahin, ox-prcsidont.e do conselho do minis- si ó · qno ó nssim. O f11turo proximo o mostrara...
torio 28 de 1\!arp, declinou da honra do. or·
gnnizar um min1storio, por. Julgar quo :mh,n Post(actu»• ó quo·sti diz '}UD duns mino·
havido un Cllmara uma coabslto, o ontiio. mcll- rias juntaram-se ; 15om, nito me opponho ; mas
nou-ao" que a nova a<hninistrAçilo dovia Blir do ontret:mto dou-so ·um salto nns trovM, houve
saio do ata coalis«o ; ontretan~ quo out':os. niio uma occnsião cm 'l.uo nada so aabin, as Ires mi·
conaidorara.m assim, eonsid~rarnm o:uattndo norins podiam continuar nn sua nttitudo, o ou-
na camnrn. tros mlnorins, l.ito os to governo ora atirado om u"' !anca avon-'
Pergunto ou: hnvondo tres minorias n> •.a· turOBO, . .
mam dos doputndos, om uma· qucsllto política S4o J:Ofioxõos quo faço ; não ~igo '}tle o nobro
do alta confiança, como so ·podia. orgl\nizar a 'sonad~r poJo Pianhy flzosso mRI om n&SIIrnir o
administração 1 Ahi ci quo ostnvn o prudente, governo, polo contrario , onton~o que "!!'ora
arbítrio da corón, olla ora o nrbitro da situoç«o, prcsto11·um serviço. Naturalmonto S. E:x.tmhl\
nenhuma dns troa mino~ins 1•odil\ por si só !UI• olomontos, quo ou n1To tinha, para: conhocor
130 ANNAES DO SENADO

IJ.UCI, dnd~ eota ~olu~~o 11 orise, n• minoria• di•· ~:etiLil, que u collooar 11 tlll•giotl'ntur.. ant JlO•
&1dente11 oo reuniriam coutru o ini111iyo oom- aiçAo inilOJIOndent"• o a noua attitudo aor~
lllllUI, poi11aa•iln denoouinum o grande partido dullnidnJlOia naturex 1 do assutnpto.
oon11orvol.dor, 'luo lho• tiru o 110mno. Mu•, Sr. presidont~, oomo ou dixia, oorrolll
O fucto ·ve1u domonatrar ugor,\ que n~o era Jlola p 1stu do hnporio qu•stlles do alta impor-
necessaril a dissolu~4o d" oaonara. (li<& dio6r- l'lnciu, mas nooto momento ou ligo o muximo
sos apal'l~~ ,) interesso á '!Uilsblo do inatruoçtlo pu~lioa,
0 Sn. MFBSSO C~I.IO :-Rogularmonto n:lo Qu~l ó o o n•tado de•ea CJ.IIealllo ~ Ttlihamot
JlOdiu ser chumudo uu1 dos troa grUJlOs, lois que i•io rogulllndo aolfl'lvelmonto "'""ma-
t,.ia ; m~a om um bollo di11 um miniotro da
O Sn. JusQu~m.\ :-Mua ora u.n fiLei• int'al· cor.la julgou-so autoriudo a atirar nos quatro
liveJ O f.. to.J, oi JlOI'IIIaneoosaenl doBunidoa, \'ontoo u1n d'll'roto reformando u inatruc~.ilo pu·
Si na [nglo torro.,ou em qualqnor outro JHiz ci· blica; osso docroto I >m a data do 19 do A~ril
vilisado· da l~uropa,so déss1nn1 fncto desta n:IIU• de 1879, A qu• •o seguiram r.tclamaçDos de toda
reza, a consult1 no puiz ora a font• mais puru a parto. Era a torro do B~~el do reponte cabida
para se docidir n quootllo. . ao~ro " ithtrucçilo public~>, o dopois de divoraos
• OSn, ArFosso C~Lso :-Os conso••vadorea nilo avisos expedidos t•olo governo paro. execuç.'lo
podinm rogularmento ser chamados ugo1·a. · do varia• croaç~11, e:t:-pl'opria. autorital~,o que
O Sn. JusQu~uu:-V. Ex. tem um medo .. : vejo ó uma bal~urctia, ó um tJrromoto do qual.
o no~n mini•tro do [m,P •rio podoriiL aor um
0 Sn. AIIFOSOl C~L'IO :-Nenhum. novo Pombal. P"doria tlr.ll' de..a~ ruina• nl·
O Sn. JusQU~IIlA :-Nós n:io tomos am~i~.ilo, guma cou<a, ma• e ~om dillleil! '
o o tom demonstrodo o procodimonto do nossos Depois do decreto de 1\J de A~ril, a tribuna o
eo-roligiona••io• na camaru dos do,,utados, ruio a imprensa fallaram, o o ministro antor do do·
lo••antando <tueslGos d11 gi\bineto, o facilitando <"roto a.tirou ao parlamento sómonto" !luest:io
mesmo no gabinete 21 do Janoiro meios do do dinheiro, pJrqne nfio ao julgo11 habihtndo a
vida. mettor a mito noa e •frei publicos: dopoio disso
O aosso pro:cdimonto lambem :.qui no so· expediu· vorios doere tos, reorganizaram·•• as
nado IMOstr.L quo niio tamo• ossa sofreguid:Io, faculdades do m1diein~ ; numsaro.m-so muitos
pois tem·• J d:ldo ao govo.'no todas as medidas professores, c o nobro ox-ministro do lmperiodo
,que ello jul~uva pro:i ...s, n:io lov.mtando quos· ga~inoto dll 28 do Março lnnç'u a barro. diante
tGos ir:ituntos ; o noJso procodi:n•nto ~em dO)o do tudo; o ontrotanto velll•IO pedir agora ao
monstra que queremo• nos manter na opp,.i~A:o parlamento que silonc,iono tudo isso, VLIO •s
constituetonnl. modor>4a, o que não a•pirnmo• fundoa necossario• p:l.ra homologar todos ossos
este lo\'(lvcrno, que mu1tos julgam appntecido, o attontodos, o o nobre ministro netunl nos diz
quo bojo cGnsidorG.ullll• coróa do espinhos. Não que proci'a q11e so voto O< moioa.
podemos to r ossls ambiçõos; duranto todo osso Eu rorgunta.ria ao no~ro ministro qu~l ó a
tempo nenhum movimonlo fizemos, tomo-nos sua. opinilio n rospoito dos parocoros c projcrctos
cons~rvlidon.• noss• posiç:io quiota; Ncob>mos 'I_UO têm surgido ácerctL d:l. instrucçiio publica Y
o ministorio actual, podolllos dizer, ntó om uma Na. eam:l.ra dos doputo.dos, depois do um11
ost•cctativa sympnthiea, ••. Quoromos apreciar grande delonga do tros annos, foi remettido
OS BOUB n.etos •. pelo ministro do Imporio do gabinet1 do 21 de
Havomo• •lo sor go·:orno quando for tempo, o Janeiro o doc•·eto do 19 d J A~ril, com o aviso
nilo será bnga; ó da ovolnç•io nntur.ol que os do H do Fevereiro deste anno. ·
governos H' sacc 'dn.m ; mas o am. ambiç.io Nollo so menciona quaos as disposi~.õos do
prococo c so~roga. não a temos ; conhecemos as doc•·oto '!UO catl\vam e1n execução, e qu101
difliculdados do presento, muitas das qunos niio aquollo.a qno dependiam do disposição logisla-
croamos ; pertanto, ó c mvdnionto quo soja.m ti\"a; as di<pO&lçõos quo estavam Qm diacuo11io
rosolvid '" n9ora poJa •ituaç•io pr :s>nto; ontro· or,,m multiplas o do grande importo.ncia; a
tanto, o part1do consorvaolor nunca dosmoqtiu a cam:l.ra dos doputndoa nõmooa uma commisaão,
sua orig >III, o, si for pre,ioo no bom publico que a qual eiun11riu a san. obrigaçiio, nprosontando
ollo assuma a govorn •Çiio suprema, ello o !nrá um parecer q11o esta impresso no Diario Offl-
aind• com sncrificin: si certns idóns forom ca· cia! do 8 do Junho dosto anno; osso p..recor
minbondo muito, si M netu 11 programmt um minucioso. orudito som duvida, n. meu vor con•
pouc 1 .n·>~~l.oso KO KUC!Jodorem p~joctos .do fundiu mnia n q11ost:lo o conclniu por um pro-
Lmpr.ot•ca~thd:•d·> notor1~ o do 1dons muito jecto, com o qual oa nilo concordo om grande
o.dia.ntad·•s o nnarcbica.s, nossa p>siç:to sorà parto. , •
outra ontilo: c lm~ator.>mos fortomonto para Eu, p?is, p1rguuto ao noliro ministro si oatá
livrar o Br.uil do mnl ; DI IS, nm~iç!o por am- do accõrdo com 08SO projecto do mngna illl·
~iç!o, RÓ8 n~o a tomos. porhncia par& a sua pMIA 1 Si nil~ . ostá do
Cnnsoguintomonto, Sr. prosidonto. Q pro- nccórdo, ont•io ~ovo aprcaontnr quanto antes
t;rammn nproaontllllo pnb nob~o prosidonto dD um projecto so~re n instrucçoio pu~Ucn, 1\llm do
conoJibo pódo sor acoito nas •uns thosos go· 'I_UO nosto anno so possa ro•olvor essa quo•tão.
raca. Noan tra~alho da. .oommiosiio vojo om grande
O SI\. SILVRII\.\ Lono:-Pódo 80r nc.,ito por pnrlo atorootyrnd's as idÓI\8 do no~r.1 ex-mi-
qualqu•r pnrtido o por q•nlqu1r gnbinoto, nistro do !mporio. O nobro ministro actual con-
cordara com ossl\8 iddas 1
O Sn••TusQIJRII\A:-Agunrdnm~s o.• projoctos, Qonndo nq11i discutimos osso nnno um credito
comoçando por nquollo quo so d17. ser mais ur- com o honr.•do Olt•miniatro do lml'orio, S, Ex.
SESSÃO EM 7 DE JULHO 137
axtarnou opiniDes a •ueu ver u111 pouco udiun- "POMiolloos ro1uunos, alnd~ quando oat~ nllo
tu.d~U~, 11on!lu IIOI'i!r•••a; puroao que o nobrt ex. fosoe n roligilto do Estad•>, escr!ptu. em 11011~
mini11t1'o do lu1 erio ast 1vu domin 1do pttlu idlhs C<Jnstitui9ilu, nilo ora licito a ningue1a, trat udo
de up•rtal' do •au11 tubulhos cartus noçDoa com de qualquer roligi«o re<peit•d•, adberida por
que tomos croudoa; vojo que no purocar o no milhões do bomonM, exprimir·•• deoaa !órma
projecto appurocem novidudoa, com us quaea com b1o ~:r•ve de •prezo para com um& institui·
nao poa•" conaqrolu•·· Por que ra,!lo ha do ao odo dea<u ordeln. ..
abandonar inteir •monte o onsino religioso nAs E mois ·ainda, trntando-wo do uma relil!illo que
oacolua l Por qu 1 ra,ao oo hu da dur uma fór- foi de nooaos. nntepasaadoa, que é a 110&1111 o que
ma positivista u todas oss1s cril •çDoa1 Por que ta1n rooiatido • todo& o• embate& a que h~ do r ..
razao, trat mdo-se, JIOr OXOIIIp!o, d.. f,ICUJd IdOS sistir como o forte 11~vio batido pelos tempuraes,
de direito, h:~ do •• aupprimir a c1doir• do di· ~··que hu de cboS11r AO porto do aeu dos-
reit> natural, o substitui!-• palu da soo•ologia, tino.
que ó o nomo 1110d trnamonto u.dopt1do pulo• Ent'r:otanto que, em voz do animar, de acon-
sectarioo da nova escola l Porventura " aooio· s•lhar o enain • do religilo, porque som roli-
!ogi11 ó cousa dilforente do direito naturull Si giao perde-ao 11 sociedad•, om log•r di•to,
nao é, 11ar11 qu~ e••a mudanç:~, I>IIN que intro· lanço-•• o d•sprezo sobro a hiatoria onta o ·
duzir-so osso es,1irito da novidade 'I Nua •ubemos sobro o c.tthecismo; n4o se quer que os meni-
~ .. que 'o direito natur:tl ó a fonte onde o estudante
vai sabor da origem do todo o direito o por ollu
nos percam o tempo com o estudo do semelban~
t"s matarias, quer-se '!UO ellea ao neoupem uni·
gnhr-eo 'I cam·,nta no estudo de resum d"alivros positi•
E' cousa quo o parlamento possa adoptar, isto vistas.
d, n alimin·•ç4o da c•doim do dire!lo nntural o A (requoncia . li~rc felizmente, senhores,
. substituindo, em 1uuitos unnes do curso, poh já n4o "st~ llo<te proj'•cto em u1na latitude tliO
cudeir • de sociologia 1... Ondo estilo bom defi· grande como catava no doer •to de 19 de Abril.
nidas as matori:ls correspondentes a esaa en- No decreto do 19 de Abril estava •1•plicada a
doira 1 tod .. a as aulae de ensino superior. ·•·
As belhs theorius do Ahrons o Kant l!L vão A qu.,stão de ensino lioro precisa ser r ..
pelos uros ! · · solv!da. Ensino livre é locaçlto quo nlo lhe cabe,
A cadoim de direito eeclesiastico supprosso.! porquo applic·•-so principalmoate 11 liberdade
Pois enblo (f llo em urna a<sornbléa de juris- do en•inar aqoillo que •o, quer (isto à com o
consultos), a cadeira de direito ece!esiaatico ensino livre), mas o ·•rro nesta qile.sbto princi•
nilo ó tilo n~cessori• ? Pois ·o bacharc•l que pia. ,.tó na pbrase omprogada. O que. se estab..
tem de sor advogado, quo tom de ser juiz o locou no .!ocre to de 1!1 Jo Abril.;~ Chamo a
o~rcer antros ·cargos, niio precis& eonheeer &ttençilo do nobre ministro do l10p1rio, porque
o direito eccl,.iastico,as rolaçõe; entre o Esb>do nao hn prosentomonte para ollo questlto m•is
o a igreJa, as que•tDJs circa sacra 1 Como ô importonte como a do ensino; as outras. podem
qu• ae elimina essa cudoim 1 Come ó quo nas ficar de !alio neste momento.
escolas prim•rins ao eliminam o cathecismo o A quesbto de ensino livre no decreto do 18
a historia sogradn Y do ,\bril abrange todae as oulas do ensino sa•
O nubra ex-ministro do Imporia, fall:mdo porior ; mos no purecer e no 1•rojecto da com·
aqui no senado, dou luz a seu pensam nto misslto da camara exige-ao a froquencia para
noatna poucas ~nlavrus (lê) : Iii& cursos pra.tieos. •
c Um doa ma1s afamados pedagogistas con- Já é isso uma conquista, porque realmente
temporan,os escreveu, com razão : 1\!etade do querer que o Astudanto de medicina tives e a
tempo que empregam os mothodoa rot.nis~1a r~"uldade de n!lo frequentar as aul•s theoricas
om 1nspirar aolil menino!~ o horror dn. scioncia, o tambom oo nlto frequentar as aulas pr..ticaa
permittiria dar a todos uma instrucçiio primuri~ era. dar-lh•s o passa porte de ignor •ntes. Fez-se
. oncyclo,,odica. Em· um livrinho, diz olle, e·sa poquon 1excopç•lo, que o nobre. ox-mi-
menos volumoso quo o cathocismo o a historia nistr" do lmporio jll tinha feito aqui um pouco
santa rounidoso podOI'•BO•iam CORdensar 1\11 urgidG pelas nossa· reclamações.
couso& essencinos cm todos, os ramos do anb'r Ensino livro nfio quorem para os programmas,
positivo.• o ou vojo quo o nobre o:.:·ministrc do lmperio,o
Eia-ahi exhibido inteiro o ponaamohto do nlto sei si o IICLual vlto muito p1los programmos ·
nobre ox-mini<trO do Imporia, ponatmeoto quJ e pelos methodos sacrificando tudo" isto. O quo
• transluz nosso pn.rr-cer o nosso projocto ; pa-- ao tom chamado froquoncia livro dirao outros
recia qno entro o nobre ex-ministro, e o ii- que ó M.fiaçiTo li~ra; o seus o!feitos j:i se osbto
lustro relutar do parecer davo-se o phenomeno fazondÓ sentir, ha ja roacçiio, n tenho fó que
da exisloncio do uma só cabeça cm dous corpos. om pouco t·•mpo nao haver& somolh,nto !acul-
Tal ô a harmonia dos dou• I olado do froquontar eu niio froquon~tr as a.ulaa,
Ora, sonhoro•, ô ·realmente decidir ossn porquo ovidontomnnto o n•vol do ensino
que•tão muito ab alto. Pois quer-se ató lan· publico no Brazil tom· doscido nos os ta•
çar o ridiculo sobro os livros santos, sobro o dos s.Jcundarios o nos superiores; n~o pala
catheoismo, dizendo sem fundamento nenhum razllo quo dá o nobre ex-ministro do lmporio
que qualqu1r desoes l'vrinhos do pedagogia, om sou rolatorio, qu,nrlo trota d11 quostlto om
d•Jsses pequenos compendios adr do propurados, aou todo.mns por mu1n. condoscontloncta, por r>aao
valo mais do que o cnthociomo, valo m•is do roJaxamonto, por OISII f cilirlad 1d0 rWi•lto O mo-
que toda "' historia sant'.o YI Ainda q"ando, diftcaç,lo na I• is, chegand''""" no ponto rle dizor
Sr. presidente, nós n•lo fo,.omos catholico.• quo o ostndnnto pódo matriculnr-so, retirar-ao
v. u.-18
13S .1\NNAES DO SENADO

P"''·' sua •••• ou !'arn """ p••oviuci11 '' vir no


tlm do curao (u~tH' axtune f
Chumnm • isto ~olur C\8 cof1•0s publico• o
ruudur n liuerdndo <lo ensino !
l'or conaoguinto o 11omo foi 111al emprogado; Ató ur"ve. .
ensino livn n!o oxisto o nilo cxiitiril. cou1 e;ae CMo, 20 de Arohimodes do 0-1 (1·1 da Abril
projecto do progru•v nu1a e do mothodoo; entre• eb IBS"~).-MirJuOI Lomos, dil•octor do pu•iti-
tnnto,pt~r~>qu' ao veja como •• IIIUitid~euo l,ovam vi•mo no llrn~il. •
il.a v··~ea por um• 'alnvl'l' sonorn, e•so t>rojeoto , gi.•·••1ui como ,o illustl'e cho!o da eocola. po•
foi·po:• alguns ncolhido ho1n,por.1 ue ••uprog11vn a sltll'l&ta do Bra~1l on•••·ou este Ju•ojocto; sem
palavra-on•ino livro, da ulos•na 1nune1ra <JUO se duvidn nonhumo o p••ojocto ar.uou ""'" nnvi-
vio ostuduntaa o outrna Jl''"'o''" •le loUrns IJU<l• d<>•lo, e o.rmon de ncoôl'do com o que disso aqui
rcrem oolobrnr M posso• do uni gr;~ndo mi· ~o oon~do o n?bre _'X•Riini•t••o do Imporia, cujo.
nistr• • introducçi10 do ensino livre no reino 1lluat••'!çito reconheço, o à uma pos;;oa nlt11monto
u~ P,ortugal, quando esse mini•t~o ora· nut~· np•·oveltavol. ·
r1tUr10, e taboloceu •ou< e;tntuto~ par" n ii RI· 0 Sn_. LIIIÃO VELLOsO (ministro do !m~io):
v~rsidndo uo Coimbra, cheios cl • pr"soripç.nos -Apotndo. .
tu••• CJUO os estudantes e os lonto< nit~ podes. O Sn. JusQUIUI\.\:- Mas o quo disse aqui
som apartar·•• do cortas formul11s o do cortas foi devido ao meio em quo vi ~ia. •
doutrinns; por conse~uinto orno onsino mo-
no• li no quo to1n ha,•itlo no mumlo, N:1o ha O Sn. D,\NTAs:- "!t1o ac1•odito ni .. o.
muito tempo vimos colob•·ar BYBn homom do Es· O Sn. JusQURID.\ : - l>•to meio influiu po,..
tudo como propagador elo on•ino ll~re! de•·osMnonte no aou nnim~ o desviou o Sr. ox-
Tale o jui~o das mnltidl!os, juizo quo Jove •ninistl'o d.-vordadoil·n sonda.
sor muito sttapeito no'i q·to govornatn, bOa O Sn. D.\NT.\S : - l>llo r !spondoril. opportu-
qune• cumpr·• do prof•roncia estndnrem :s nt~mento.
eoustLS o sena f11ndn.mentos o nito lovarem·se O Sn. JusQUF.II\.\ :-Ello cno1rou o do•reto
poln pnssn'goirn auro popular. do 1!l d • Ao ·i! se ,unJo o prisma do meio em
o· mini•tro, quo tivo1• n corago1n do rostabo- ~uo vivia, r •(undiu-o o apr••sonton·so ·um
Ioco:- o ensino eomo·ostnvn, h 1 do tor um mo- pro}:cto q11e nlio pnroco proprio pnrn molho-
mcntnnoo dosra,·o:-, mns SP.U norllo hn. do ficl\r rnr a i nstr!lcção publica..
n:a. hisLOrin. como o do. ,•ord3dOi!'O rog.•nornrior O Sn. DANT.\S : - O que sdmira ó quo
do ·an-~ino no Umdl, porquo. rejiito, os r>Btndos V. Ex. caLeja tiío P'"" truz do sou tem-
aocuudurio o superior vlo elosccndo elo nivol. po.
E, comÕ·fallui, Sr~ presidenta, Gut escola posi- O S11. JuNQUEin.I.:-Sr. prosidonto, ó mod:.
tivista, tluo pu.rnco t·,rdominn.do o ponsa.mcnt.Q cli~or que oatnmos par' tr.t~ do nosso tampo
do nobro ox-miui;tro do lulporio, nasim como quando o nobro senador ó quo eatil. om u~
da illustrndo com•uiss:io, quo orgnnhon o pa- torro no falso. •
l'eeor o o projecto "' que mo tenho referido, O Sn. D.\NTAs :-Pois nrro!
dovo dizer quo ainda a,bro isto l111 umn gr.,nda
confus:io. A'tt y,lzos, tomu.ndo n. Dll\'Olll por O Sn. Ju:o;qu&m ..: -0 nobre .-nndor pons1
.luno, nlguns doch1.rn.m-sC) soct:trios do C'!rtn.foj ~uo o
o nosso t ·rnpo ó do suna ideias 1 E quilOs
cs ·oh\H adinnladas; quo:-oat rogonorar nosso s1to ns do nobre sonndor 1 Nüo Blio ns de seu
poiz pelo lo.cluln instruc~o; mns nii·J alcançam cligno filho o succossor. Logo o nobro a·•nll-
c'""' nonhumo. Ess•s propri-ls ~•colas re- dor ó quo ostil para trar.. A verdade ô que
jcit•m aomolhnntos com]Jhcidndcs. nem n escola consorvndora modorada ostâ
ntraz •dn, e Üom ost..\ n libornl, 'pois qne
Quor vor o sonndo como o prineip·•l dire- somos conlcmporancos, o no pro,onto estamos
ctor d.- oscoln positi~ista no Brnzil rocobou o combatendo uns com oa outros nqui, o om todo
projecto nprcsontndo na enmnra dos dcputndos1 o mundo. ·
\'ou ler (lê) :
~~o hn atrazndos. Ha aspirações razo1.:.
CRNTno POSITlVISTA RR.\Z!T,EIRO vo1s, o ha carroirns imprudontos o vertigino-
sas, q~o o bom senso do munde ropollo com
Reforma do cnsii>O puiJ!ico onorgtn..
O Sn. DAN~As : - Pois ó o bom aon•o do
« Aguardamos o publicnçiio do Jl•roeor sobro mundo quo ostli contrnrio n V. Ex.
o docroto ,Jo iQdo Abril, npr,.ontaclo.hontom O Sn ••TUNQUEtR.\ :- Era proeiso d~scror do
:l cam ''" d '" dop•ttndo•, r•'·' cnoctnr o oxnmo tudo pnrn suppor quo o-mundo hn do supportt.r
nm11 ro(ormn dn instriiCÇ•lo publicl\ om ~uo go
do Jlrojocto nollo ol1horndo. ·
1\[·ui d sclo ,j:l pódo·•o dizor, n julgnr poiRB olimina d:t (n •uldndo do diroito a cudoir"" do
noticíns dM (olhos elo bojo, quo o novo projecto direito occlo•b•tie,,; so '!Uor ncnbar com o di·
pn.roca o~~nd ~r os outros om cttrn:vngn.nein o roito nnturnl o sub•títuil-o pola radoirP. do so-
nHsoncin do critorio S'iontifteo. Os bnch 'rolndns ciologin ; quo ni\S cscolM so aenbo com 11 idôa.
dJ novn o~l'ocio, o solJroturlo n tnl sociologia dn de Dous,quorcnrlo·so imitur ogorn UM cor tos ro·
commiss·io do instrucção puhlicn, promottom- r.nblicanos írnncor.os, quo no soMdo daquolln
nQ• mnr.wilhM 1 llluatrnda nnç·lo tivor.tm n corngont do votnr
Ni\o ORr'Jnoeornm tn.mhorn do nugm"!ntnr o contrn nmn omondn do Sr•.lnlos 5imon, ·o Sr.
nu moro do cndoira• o elos labornterios, o do .lulo• Simon, nm dos npostolos elo lihcrl\liemo
ampliar o privil ogio officinl. sonsnto; umn omonda quo dizia :- cNas c•-
130
cola• se onainard o monino a r~BJloitar 01 Ud• d• idclaN o d~ vordud~N CjUO bojo dOillhmn noNtU
~orar para com JJou1 o par<1 com a p<~tria. • aNWUtUpto,
O son~do. Íi'uuco~, por uou' wuhriu ot•ca•iont>l Si um outras ospbernw aa ruformus carecem
do adiantado•, como o liouro sanudor pol~ lia· do obedecer u lautu ouccoa•4o, uns quo tocam ~
,hi~, votou contra asn on1endu ! oducaçao da inlolligonoia naoion"l toda a trnnw•
~cçl!o com n uctualidad • n~o servirl oouno
0 Sn, DANTA• dilUIU "l'l>rto, 1•aru, oob a appuronciu do enganosos melhora·
O S1t. JUNQUKIM:- A aocioW.do, •·Juh•Ji•o!Í, luonto•, perpetuar o •tatu guo, eivuudo do
não po••oco como o individu:~; u aociodado uao morto, pelo contogio dos olo1uantos reinantes,
pódo morrer, o ha de uobui' dentro do •i pro. as t•;ntativu• p·troiae< do renovação, que so
tu•ia alomoutoo·forti•siluo• do vida para roa1stir ensaiarem, Só um progrumma radiou!, neata
u todos os•as utaquos d' turbuloucia, a tados parto, podorll proaervur d·• ruina a mentalidade
es•oa tontau1ona do umas escolas adiuntuda•, o o caracter brnzileiro; substituindo quasi tudo
qilo nã~ lllto mais do quo un.• rc hius, o 'I ua Mo que e~isto por uma orguniznçiio nova o seria·
do das:tpparocor, como tudo tom doaappurocido monto reparadora.
dosto 1nund~, e.Jiw do voltu•·om a• cousas a seus Quem rulo se sentir no dever do confessar
oixos. osla realidade, ou do conhece o nosso abati·
,, Porventura, •i ulguom, chagando a Poriz, monto, ou ignora as nocessidudes ·impostas hoje
~ todas ao n:~ç~os civilizadas pelo movimento
no· maio duquella seonu elo horror do 92 o \J3,
guizosso, na pra~.a do Greve, diante da gui- prcdigiooamonto accelorauc e creldor, '{UO, nos
lhotina. sempre prompta, uaar da palavras do paizos adi~ntndos, torna a instrucçUo publico. a
benovoloncia, carid•da o sensatez, cotno seria mais abaorvento prooccupaç4o doa governos o
recebido 1 Como o nobro senador mo rocobe, dos povos, .· .
dizendo quo ou o•tou atroz do meu tempo. S1 vo! vermo • os olhos para· alguns dos
traços mais salientes no quadro de n~ss~~; •!~
Si alguom dissos•o on tiio que tant1s 'cabeças tun~Ao escolar- o numero dus 'nossas mstllul•
illustros -e innocontos nüo deviam eahir, havin ç~os do ensino primnrio o a ostatistica · da
do ser tido, como o nobre senador me qon<idera, froquencia -. nilo será difficil moatrnr que n
por atrazado. Eu quero ~•r. um atrazado na primeira cidade do Brazil, com toda a sua l'c,
sociedade, mas pugnando som pro pela nobre pulaç:io o riq u'Za; está, por esse lado,· abano
defesa da rno~al, da justiça o da religmo. não só dos centros de riqueza ·o popu!açito,nss
(Apoiados.) . ostado~ culto•, rua< do nivel gerJl desses·· as·
· . O Sn. DANTAs dá. um aparto. tndos, r.onsidoradn n superficio total de .vastos
O Sn. JuNQUEIRA:- O que ou nlo guaro são torritorios, ondo comparativamente a populaçito
utopias perigosas; quero a vordado1ra lib>r· o a riq .oza e•t.ão clisao•ninndas, .
dado. · · Mas, si dossu< condiç~os, que poderemos
Siio pri nc:ipios eternos, quo ninguom p~e chamar e:t:lcriores, do ensino, ptiBsarmos a proa-
dosoônheccr, OS da oxistonch do !Jous, d" lm• cr•tar ns condiç~os intimas deste-o pensa•
mortnlid,•do da alma o da fraternid •do humana ; monto q"uc o devo in•pirar, isto ó,; o se~ pr~·
ollos já tinh:~m •ido declarados muito antes do grnmmn, o a alma quo o ha do vorltlenr, 1sto o;
.Josua Christo. Mus o exemplo ó quo nindu n1to a vocaçito do mostro o o espirita do mothodo -;
tinha sido dndo, o só o foi quanto ao ultimo onllio só quem n .o tiver energia para"' for ta•
pelo Divino Mostro. · · lecor no conhecimento da vordado procurar&
cognr-se, contestando que u o•cola ,popular
O projlrio Sr. l~ónnn pro lama guo o uxomplo entro nóa seja, como ó, aponna um· corpo
foi sómonto dndo po!& escola do Christo. · mocnnico, som nenhuma animnçito vital, sem
. Eu estou; portanto, no mou tempo, estou ·no nonhumn. conscioncin. das aua~t funcçlios, sem
justo moio; n•io quero hnçar n sociodaue om ·nonhuma inOuoncia,, sonli'o a do. atrophiawento
avontur.••, nJv;Jg-. som uusso!.t, dar salto.<.,,nn sobro liB goraçõ.•s lli\SCOntcs~ • · ·. · ·. ·
escuridão. · · Com O< ••stylos · que dommam em noa·O
O Sn. DANTAS : - Esl.li ccnfu~dindo as pni~, om n.ub do _primeiras lottrn1 o mentno
cousns. 1lÍnda. não ó o homom, mu Ullla machina. de
rA •otir. A sonsibilidn Je, a nerC•• tivhlr·d •. n.
. 'o Sn. J~:sQUEII\A.:-TMtnndo do matorin tão espontaneidade; & originalidade, a activida de
impor·Lanto como a inatrucç1io publi n, VlmDs possua!, a curi08idndo, o gosto do observaçilo,
.• encarar •:om um projecto quo.eoniÓIII idóno !lue
ronlmonto nllo pod"m aor aco11as. O,•a, v.I,Jll o
o gonio imitativo silo elcmontos, que,· doaco•
nhocidos. na crinnça j>ola primo ira cducaçAo,
senado : o nobre ox·ministro do Imporia, com dosn~pnroccm do todo 011 ao on torpecem para
quom, o nobr · senador Bl•bo, ou ntó sympntlliso, sompro no indivi4uo, rloixnnrlo contituir•so,
lenho boas rol..ções do arnizudo, do quem p~o­ por assa succossivn snporposiçito do camadas
clamo os talentos o aptid•io, mos com cuJnS mortos, 1101a naçito inoVItavelmcnto inferior en1
idóas nJ1o p0 ..0 CODCOrdar, po:qul,SI~O clll\ll,bO• indopondcncin do caracter, em capacidode pro·
bidns no meio em quo tont S, Ex. TtVIdo, VOJR o duclora, om oxpanaividad' intolioctual o moral,
senado, repito, como doeido o•tn quos~io do cm robust z mont•l o physicn, om todas ao
instrucçlio publica, lanÇ~>ndo aobr' a nnçito bra- qualitlndos de rosistoncia, assimilaçllo o. dt!•·
ziloir;• um sty~ma qu' totlos nós dowmos re· onvohrimonto ossoncin.os n. o:dst'lncia. 1nd1ll,
pollir. Eis nqui (lJ) : bom·osa o pro•pora do qnnlquor povo •. A• no-
c A in trucç~, pop.Jinr, no llrrizil, infoli~· c,.asi;Jadtla physiologicas da coroln·a..ç!lo, ••. lera
monto nind,, acha·•o, om !!'rartdo parlo, nlho1a dn ovolnçKo do orgão .penl~nto, . a, rolnçi!e.•
140 ANNAES DO SENADO

entrQ o .towenvolvilnento do oero!Jro e o d •s •n· VõJe que noBIO p~roeer ato se eat~belece
volvilnento do oo•·po, todus es•.. oxi11enoius p~l'll o o urso do collegio de j>,dro 11 o estudo
funr/amautaat na OI'S'IIlli•nç~o de umu eoo11lu dn 1'dl oju<~ria, Ser • muito bom que qualcluer
est4o por st.Li•f••or atú boje. As fol'muluo grum- odtud11nte daiba isto ; ma• n~o Be póde ex1gir
muticuos, cuthoóiwmo e u tuboada l'oiuam sobo- como mataria do curso, pnrq uo tr~ta-oe de uma,
r~<namento, convertendo o en•ino lll'Ímario e1i1 indu•tria, do uma ~rte, que nnd11 deve ter com
uma origem de empobr•cimeuto pby•ico, oo our•os do co!legio do Pedro 11.
int,llectuul o moral pal'a o paiz. • VMe, por exemplo, est11 sociologi,t, nome, que
O •tuo ó que •o conclue de tudo istoY Que ó possivel que aoj:• bom ompreg,do poli novi-
nós somos um povo gangrena• lo, .que us noosas d •d•J, mna quo nao ijUbstituir~ O notudo do di•
instituiç~es s·,bro inotrucçJlo publiou pro•u- roitn n •tur 1, nc.Lb:lndo-so com tis doutrin11s dos
mem o cal'licter braziloiro deprimido, a sua phil aupbos o dos uutoro• af·u11 dos.
mentalidade obscurecida. Pois, sonhoro;, ri i• to O diruito nntur•l ó ,, font' subsidilrh om cnao
o que nós vemos 'I p.,rl'entura a.quella A'Oraçao do mui•sno na nosst logisltçao, nos C<lsOa em
viril da inde11endoncia, a geraçito de Hl31, toda 'l"" f .lha o dirdto civil, o diroito romano. Como
o sa ploiado 1llustro de homens notuveis qu•• ha d • o ostudanto conhocOI' o direito n •tural,
temos tido, o papel brilh.•nto que som pro r ·pre• ·que ó tarubot11 eliminJdo nesta reform& Y Como
sentllmo: no universidade do Coimb•·a, nos lit do 1 unbom conhecer o direito qu • dovo rogar
temeos coloniaos, u nossa litteratura, tudo isso as rol•t.õe• do Est:~do o d• igr·•ja o outros im-
revelu esse estudo do obocurantismo da socie· port•nt>O, quando ao supprimo 11 eodoir• do
aaae br•zileira Y E porventura nesses tempos direito eccl•shstico Y
estuNam em exocuçilo esses metho4os, os•o• Coouo s, oliminnn1 t,.nt'" c•deiras dos cursos i
programmas, com que hoje se nos quer abar- Porllnto, parece-mo, Sr. l'rosidonte, que, si
rota.r 'I Porventura. os nu tores dn. noss1" sabia nito houvor uma resi.toncia forto, por parte do
Col18tituiçl!o, que levantaram um monumento p:trl,.uento •••
perenne. mais perenno que o nço o que o O Sn•.lAGUAntnm :-Apoiado.
'bronze, esses osllldistss que fizeram o codigo
criminal, outro nwnumento. qu~"~ govorn tr·1m O Sn. JUNQURIRA:- ••. um minisll•o pódo
este pniz s·•bbmento. quo tendo nós o recnbido mudtr n f,co dn in<trucç4o public1, cujos mo-
rolatlvtmento pequeno em 1H23, o v••mos h ..je tbodos so aperfeiçoa•" do di• 0111 di'·
grande, ~e;envolv1do; dossos homens pódo-so V•jl o nobr•taenodor quo nos 'ntigos tempos,
dizer que el'llm mal educados, q uo tivornm uma dnd' quo atra:ados, oxistbm t•mbom pro-
instrucç«o que acaba com o ospirito, com o gramm·ts, fnzinm-•o rofo:·utas. O quo nllo so
corpo, o que os degrada 1 Pois isto niio é lançnr f•zi' or:l isto que so quer f:lZer ngor~. por moia
uma il)juria sobre todn essa geração quo des- do um, eloctricidndo q11o h1 de tr •zor n dAsor-
"l'Pnreceu 1 ! (Apoiados.) dom par" tudo. EI'IUII ns I'Oformas ponsnd'"• o
E sobre o nosso passado o o nosso pro•onto ? di) n"côrdo com n. oxporioncin, nno ora n reforma
E porvontur)', a angue frio, pódo-so conceber do furaolto.
·que um Plinistro do Estado dissertasse deste · Ntlo h' duvida quo ha umn b'tnlhn trnvad3
m•do1 om tod' porto contra o ehristhnismo.
Quer uma refo•·ma radical. Sorã preciso ?obro christhnis:no! Que m1! fnz â socied •do
fazer pns• •r uma fouce para destruir tudo b1· •zil,ir• 1 Foi com ello quÕ so elovou n nossa
quanto existe,o fazer uma reform:t fu ndament ,J! n·tcion:1lid 1do! Par.t quo ossn. guerra n. cssn.
A chnrrua da destruiç«o amoaça. todo o nos;o moral tlio olovad:1 pnr.t levantar-ao nltnres ao
edificio. mnLorinlismo 1
Porventura n naç«o braúleira perdeu-se ou- Citarei 110 uobro senador Um:t. opinillo do
vindo ilas cacolna o verbo do chriatianismo, Sr, Rén1n, o o f ço dn proposit<t por ser nuto-
ostudando o cathocismo I Porvonturll perdeu-se rid•do outro os adiantados (bem quo .já como-
o povo braziloiro por cnusa dos te ensino, soffren com n dizor qun ollo mlo ó dos 11ltra.l. Di1. ·osto
alguma cousa ouvindo a< vordndos ovnngo!icas 'I oscriptor trnhndo dn vida de M1rco Aurelio:
Nito; tlldos nós, toda osts geração ouviu com o o o O o o.. o o o o O o o o o o o O o o o O o o I O o o o • o O o o o O o O O o o O

p~•zor essas !iç!!os, Os meus proprio• antago- cSi 1li•rco Aurolio tivesso tido um bom minis-
ntstas as ouVtram. . tro d' instru•ção publico, na doutrims do .Tnaus
Como so quor convulcionar agora o paiz, acn- não tinh1in ido por dhntn; ba•t'V' quo tivosso
b~r com tud~ iaLo, bnnir-so o ensino religioso, ompr,g·•do, om vnz dos lo!!os o dos tormnntos,
DliO pronunctar-se nem soquor o nome do Deus
boM pooramma..• c bons methodos escolares.'>
nns oscolas1... .
O Sr. DANTAS : -Apohdo.
O Sn. DANT,\8 :-Não •o acaba com isto.
O Sn. JuNQUEtnA:-Apoi•do, diz o nobro so•
O Sn. JUNQUJIHRA:- Eliminn·•o o nomo do n •dor; S. Ex., qtto é c·• tholico, nn tnndn quo
DeuA, fa1.nrL-se o colos inteirnmonto loigns. s1rh bom ~uo o christhnismo nlio púdosso tri-
Qnor-so onLrn.r, Sr. prosidonte, om umFL or- umph •r I Quo ns su •B doutrima ficnssom nbn-
dem de cousas, com t1To grande nccumuhçilo do fad•a por um ftlso onsino i
ostudo•, ~uo ntio soi como o osturlnnto pndorá
aproveitAr; nem um doutor da Sorbona podorã O Sn. DANTAs:-Foi ·qu:mto no omprogo do
dn.~ contn. do tantn& m~lorins como na que ao mnioa violnntos.
pIrA 08 nossOIJOVODB, que
· 8UI( 'ffi 8) queiram O Sn. APFoNsO Cmuo :-0 nobre sonndor ó
llodlear a qunlqaiJI' carrolra. tllo bom C;tthollco como o orador.
SESSÃO lllll 7 DI!: oi'I!LIIO 141
O Sn. JuNQUIIRA :-Agora, n!o, 'Sr. t•r••i·
donto, quor-•o t·edutit• tudo . uma biLola mtol.
o. operarlo• que portoncorom. a 2• o 1•
duaae• e :nlo tiverem •• hubUitaçOel proeisa.e
loctU·Ii, a' UnifOI'lllidade doa Jll'O!!'l'&IIIIUIII O para ..dtnialillo nesoaa claaae• devorllo moatrer-'
mothodoa qoa11i matot•ialisbu, couo~ imuoBMivul, oe lt~<hillLadoa. e1u tae1 materi11a dentro do
110rqu" & naturoza astab:•loo"u otittitr,.nÇ""· J•r•~o de treo annoa, · · ·
O nobt•o ox-minisLt·o do hupot•io ent11ndo ate Exoeptuaw-ao desta dlsposiç4o 01 operarioa
quo p•ra &er•BO ,:dmittido 0111 DIU eotubaldCi• j~ nxi•teutes no•aaa otncinaa, que ,forem malo-
monlo publico, para toMo entrada no• araon •lll1 t'tl& de 3S annos. · ·
é }lrnalNO prflatat'-&e AXamo dH muito& maLR· Para co;u:•arar as h•bilit&çlSoa a que se re.
ri••· Ora, realiUAIIto o 1llho do pobro, 11111 ope- Cera o pre•enr.e projecto devel'llo os opef!Lrio•
rat·io quo quer oxercor o otftcio d , alfaiato 011 esbibir •·ertifieadoa de. a.pprovaç.lo· obtida etn
a·~putou·ot como ó qu•\ ha dti a•tl' &dulittido "'" exame• pre.ta.doa no im ·edal lyceu de art l& e
um do11ta• ost•b·•l•cimeuto•. dellde qu" ae .. xigir citllcloa do R1o de Janeiro, 11011 das .provinciaa,
quo presto oume de rn•toria• importantos que na acwle.uia das b ollaoartea e o,u·outros.e&ba·
ndo podot•á é•tuda1• 1 Po1•vontura é ••t• utun bel·•citnentos que foreu1 de1ignlldoa pelo gc.
idé~ bberalY 'Serllo idóu quo po•sam ser ncei- verno. . . . .
taa I •· . · Na meatna dota e conformidade .'dirigiram-ao
· Eu vi um aviso do4 nobre ex-ministro do avisos aos miniaterioa doa negocioa· da n;ari-
Imporia, determinando que n4o se admitta nas nha o d& S'Uerra. • · , . ..
oftlcinaa doa aroon ..es de marinh" e gu..rn· e Eis·ahi aa condl'çlSes exigidu pelo nobre .mi·
· nos estab•·l<~cimentos publicas senllo os ope- nistt•o para !lue um operaria ·possa · ao r ·Admito;.
. rarioo que se apre•ontem habilitados em ce••tao tido naa otHctnas dos eatubeleclDtentos publicas
maiorias. · · · . e dos arsenaes. 01•a, realmente &eJ•â miator quo .
o opet·ario, o 1llho do pobr~ que ·aprende um
Eioo aviso: officio, que quer ser alfaiate, sapatetro ou cal-
. c 111m, e Exm. Sr.-Tendo-mo sido aproaon. deireiro ou seguir qualquer outro oftlcio, se su-
tado um proJecto, cuja adopçio me parece van· jeite a este exame, mostre-ao prompto em .ma-
tajosa,,relat1vo ás jnstrucçlles que devem ter os teril\8 tl!o importantes! ·!ato ó tornar ·os noaaoa
operarlo&.das ofHCI•I •a do E:• lado, •:.t•ao ás. m4o• arsenaes um reccptaeulo.do sabias •. Podam aot•
de V•. Ex. a inclusa có1iia do meato prnjeeto, sabioa; mas alio devemos sujeitar oa operarias a
afim do que se digne tomai-o na conside•·açU., utu vestLille inutil e e'traordin~rio. ·. · . ·
· que merecer na parte que interesaar a oose u•i- Eu entendo,· Sr. preaidonte,·,que .para um
niatorio. · ·. · · operaria ent:ar em um arsenal·blista que.o di-
· Deus guarde a V.· Ex ..:..Rorlolpho Epipha. rector inquira si elle sabe o seu.otHcio,:sLaabe
nio de .)'ou:a Daouas.· .. · coser, fazer sapatos ou trabalhar em metaes,
. ~ Projecto'a que serofere o aviso supra: otc, e quanto ao sou procedimento; mas lli!o
exigir exame do umu poucas de matedu itn-
No intuito de aosegurar o futuro ela arte em portantea, por.que nlo queremos que o opomtio
favor da induatria .nacional torna-se indecli- seja um doutor. . ·. , : .
navolque oa oper:ll'ios dos araenaes d·1 marinh' Eu penso, Sr. presid~nte, que'com .nate sya-
e guerra o dua demuis oiHcinas do governo tltun. v 1Ul06 dolltoriz tr. o,p tiz inteiro·; .'V:1mos
aej4o hl\bilitados no ostudo das matet•ias india· ost•bolncer um syat •m' que nile pódo ser aceito
pensaveis' ás'aua• proftssi!es. · p ·ln N11ç~o, iato é, nm grande mol, um' ·gra.
Para· isto convem que o governo determine vitn1n oxtraordinnrio. ·
quo no• referidos arsenaea ·e otncinas se erija li:m relaçlo aos prep•ratorioa, tinhli-Be "llltÍ•
daquolles operarias o conhecimento da inatruc- gido ntó, !'ara matricà.ln. · naa í•culdades'·do
çio !•rimaria, do desenho industrial, da ari- dir•ito e do mediein '• o italhno o .o allemllo.
tbmetica. o-geometria praticas, observando-soas Ora; quem aabe o laHm, o ·frnncoz, o· por-
indicações abai1o os oecificadu. . tuguez o o inlj'loz tom na fontes precisas p1ra.
Os operarioa que d'ora avante tiverem de ser ler qualquer bvrododiroito. · ' ··
admittidoa nu otHcinaa do Estado d ·v•r«o n re- No outret&nto, on vejo agora, no ·trabalho
oentar-se habilitados nas matarias de instrucç.ilo vindo da e•m~~or•, sobre ·o orçamonto, qnu.se
primaria, e maia om desenho do roaoluçAD do supprimo ost~s doua pr~parator!o•,·!"aa: exige-
problomaa goometricos. s' o de cbhmca, phya1c <. " htatona . na.tnral,
Para sorem admittidos na 4• o 3• classes p•ra. pod~r-s.e o jovon matricular om uma facnl·
·aas mencionada• oficinas, será nece llll'it•, além dad• do d1ro1to. .. · . .
doa conhecimentos neima indicados, quo provam Ora, realmontn ó bom· ter algumi\B noÇões
tor habilitações om arithmctiea pratica, geo- gnrMa ; mú, .exigir-;so como nlomonto indi•·
metria plana a noções do dosenhn industrial. ponaavol parn a mn.trtcul '• om uma tàcnldado
Para admissão na 2• e i• clns•o doverà o o o- do direito, o curso do chi mica, pbysica e 'h.ia-
raria, nlóm, do todaa as habilitações Jà declll- torin. natural, ó roa.! monto querer sobrecarregar
radaa, provar maia que sabn goomotrta no os· o moço com.. matorits quo pouco lhe aprovei·
pnço (pratica) e d-•aonho iniustrial. tnrlo. II . . ·
Os nctuaos o·•orarioa daa otncinas do !\:atAdo A osto respeito ou interpe are1 o :nobre
quo niio provarêm poBBuir "" ·hnbilitaçõo• cxi- mini-tro do lmpJrio P'rn quo no• diga o qno
• g\dos pnra ndmiss1lo nn• cla.•soa a que · erten• •en•a ácorca doa dona proparatorioa, do nl·
com nilo serilo rulmi tidos ás snp,rioros som loomllo o italiano, oxigido• no decreto de i9 do
Abril, pllM a matricula naa faonldadeo. do di•
mostrar, que tôm o conhecimento ·dao tnaterina
reapoc11va1. · reito; · · ·
142 Á.NN,I.II:S DO SENAJ:lO

E•t~ oxigenei~ foi e•pa~lll!~ por um avi~o do mate1•inu, •da modo tal que euta oe••ehro nita
governo ~lei fim do anno cor1•ento, poou~ coutei-as, . · .
' Pergunto a S, Ex:,: o• o•tudanto• que oo Di~i • um e•ol'ipto1• oeleb••e : ú o meomo ~ ue
quizorom matricular e:n Março nas faculdade• qUOi'OI' lneLIOl' 0111 Ulllll ClliX& lllalol'illeS illl•
de direito do Recife o S. Paulo. ostl!o ou nl!o mansos 11 força, OIUPI'eA'••ndo tad11 a violo no ia;
livros do prootar e••os e~ames YJulgo que .es- OMIII O>IÍXIl lia do Ull'eueuta•,
t«o ; osll!o porque no orçamento agor" elimi- Pois Olill!o, os nobrQs roformndores, ~ uo silo
na-ao OB•a& duas cadeirAS, n«o se marcl!o fundoo, som duvid:~ noubumll um pouco 1n~teri tlistll•,
pelo contrario oe aconsolha ao poder logillativo n«o concebeu• quo o corobro hulnlUO 11ito pódo
que marque fundos para as cadeiras de chimica, supportar a•ta gr•lllde sommu de oonhechueu-
physica o historia natural. · to•, ostn nccu:nulnç«o de nntarins, <JUO 11 forç:~
Bem ; no ont:·ebnto, como existe expedido ao lha quer introduzir l .
este nviso do governo, eu pediria ao nob:·o mi• Vedo neste projecto que qunutidudo inunensn
niotro.quo mundtliSO um outro uviso da farul· do mutoriuo, que onormidado tle cadeiras, jll
d:1des dizendo que ossos dous p••opurnto••io• uao fullo da de•roza !
. nllo sl!o exigidos, nito estl!o votndos polo p1rh- Pois ó passivo! que o cerebro humano possa
monto, nem upprovudo o decreto dJ 19 de Ab1·il, conter tilo grande cópio do conhecimentos, do
o monoa votndos os fundos. uoç~as no mesmo tempo 'I Pois vós, que ado-
ptais u oucola m <ter i •li•t·1, quorois assim sobro-
E ugora ja oxi•Lo n· varino to do subotituil-o• c •rrog>r o cerobro cb1 criança, do modo que no
polo curso do chimic1, physica o hiotori:lllll· fi1u do contllS alia nod 1s:libll 'I
LUI'UI.
E' p1•eciso quo o nobre ministro f:Lça isto, Presentemente ostnmos v~ndo a instrucçito
porque hu muit1s posso.1s <JUO querem matl'i- publica como marcha. Jâ não ó o antigo sacor-
culur-so o estilo indecisas Si dovom estudar o docio, ó bojo uma ospocio do negocio; já as
allemilo o italiano. matorins sao mal onsinadM. Ahi ó qne o nivel
tem doscido; n«o ó que o nosso •ystema, desde
0 Sn. LEÃO VELLOSO (ministro do Jmpario): os tempos. coloniaos, foaso tllo mau como paro-
-Tom:~ roi om considornçilo.
cou ao nobre ministro do lmperio; d porque tom
O Sn. Ju~QOIURA:- E ainda que essas cn- havido descuido, pouco cnoo, uma cort11· com.:
deirns fossem crBndas nos eursos nnnoxos, ora plicid•do criminosot, mesmo da parte daq uollos
do bom d1reito que n«o se exigisse OI<OI exames que deviam velar nessas cousas, · ..
oonão no principio do anuo do 1884, porque, 1\Jas, roalmcnto, querer agora quo·um.moço
eom haver meatros nos cursos annoxo•, nl!o póde os.tudo 18 ou 20. propnratorios para maLricu-
haver discípulos, lnr~ao om uma fnculdodo, o que depois t •nha
Aqui tenho o t•nrocor sobro a insLrucç1i0 pu- que estudar todo caoe ·rondo 'curso do socio-
blica, e o respectivo projecto ; o, filiada com logia, e outras maiorias, ó roalmonte exigir
a obsel'Vllçito que eu fiz acerca das.assomblóas do mais. • .
pr~vinciaos, vejo aqui uma disposição com 11 O nobre sanador poÍa minha provincin, quo ao
qual tnmbem nl!o sympnthiso muito; o ó esta: julg,, muito adiantodo, o ou niio lho disputo· o
-ó licito ás nssomblóas provinciaes fundarem passo ..•
ostabolecimont s do ensino auporior, etc.
Ora, ou noto nisto uma certe. contrndicç1"10 :
o Sn. DÁ~TAS: '"':'Nom ou' a v.' Ex;
si o projecto não quer quo as oscolns livr'o• OSn. Ju:>~QUEtnA:- ... ha de recordar-ao que
possam conferir títulos scientificos iguaoa nos antigamente a in•trucçito publicn ora dada do
que o Estado confere, por que razão so ha de um modo convoniento, ninguem reolamave. por
conferir ás a&I!Omblóas provinciaoa os to direito 1 essas reformas agora foitns a vapor, .
As asaombleas provinciaosjd tôm o gr:>nde di- Poi• o nobre senador não sabe que a inatrue-
reito do logiolar sobre a instrucção primaria e çüo public" teve no soculo p ·••:Ido. anc•rdotos
secundaria dn. provincil\; por ~~no r \Zito ao vai d • urdom d•• .Joiio Jncqno• Rausseau 1. O
agora querer reformar o .Acto Addicional, • dar sou colubro livro Emilio nllo dli noções lllo
ás nssomblens provinciaes o diruito •lo legislar a.di ntnd ... ,para insL,ucçlio da mooidndo 1 Por-
sobro instrucçã' supo.•ior I vollLUrn. uste liv.·o tem alguma cons~~o daa oa,~o­
lns ndoptndas hoje l N1lo foi um livro publico-
Sllo faculdades livros, fund 1das polns partes, do no aoculo 18•, adoptndo por todos ns Jlhilo-
nn.tur •lmonto como as f]HO ao tom fundado om ooph•• o pon 11doreo como um grando livro
Philadolphia o outros log.,·oa, quo oxpodom ti• porn oduco.ç«o dn mocídndo 1 . ·
tulos ntó in ab•cntia. Nn nos1u\ pr.win-:in. mesmo, V. Ex. n:io "'0·
E' um g1•ando porigo, porquo loriamos nhec·• a oxccllontoobra do nosso o,aprovin-
ontito bacharois o modicos 0111 uma quantidade drmo, o Sr. J.. ino Coutinho, Rcorca. da odn ·açüo
tal quo seria impossivol discriminnl-oa do ros· do Cdra l N•lo se lô nhi rogrns nxccllont••
to doa cidadãos. para a oducnç i o do utnn menina l
Consoguinto:nonLo, m~nlonho-mo na minha Porvontur.1 osAoa homonR ~~min .. ntos ·ror1m
pooiçllo manifeotada nesta a.n hn muito• an• bobor OS!HA noçõ A DOR!!Os s~ripto~ modernos,
nos, dosde que apparocoram ossos pruridos do eu1 quo muita cousa so ronfnndo 1 F11lta moa-
reC.mna de instrucção publica; o muito mo· mo n. harmonia o n cohos1io em cert a OIPol-la.
nos posso llliar-mo a cortas escolas quo quo- Eu vojo, por oxomplo, quo o sabio Li:.trója'
rom nccumuln•· no co•·ob:·o do monino (fnllo om n1io ostav.t .muito do accórdo com Augu•IO
linguogom lidiantod~) ttmlt immonsid~tdo ·do Comto. ,,
SESSÃO 11:14 7 DB JOLIIO 143
Poi• ne•U. confu•~o. 0111 que va111 dizeMo- que aceit·u••em a lol, porque oi er& uma lo!
eu •ou pooitiviMtll, u e11tret~nlo o choCo <lo• ti•• euaiuo leigo, ond~ liuvia comple~o au•un•
;•o•it!v'•t••<liz- •n1lo, vó• ndo •oio positivifl- cin da idda ti·• Deu '• ftcurin u011 jlllil do
tas, n4o sabei• o quo querei• ;•-ne•ta confu- familia e moamo a ILlguna meatree putiaulor-
,ao ó que h vemo• de encontrar buaoa para a m nto a f•ould&de do onein•rom u no~l!o• da
roforu1" da in<tl'UC9iiO publio" 1 divind ·~o, co1n •• viatua nutul•nlwente do qll'l
Nao, senhoreo, ~u · nao · quere nco1npanhar a• ta catado de cous~• ora tra.n •itorio, nllo po-
eatea precipitadoamovinlentoa 1nodernoa, quero dia aor pormment •, porque re •!mente wua so-
progresso· roftec:.ido, n«o quero •tiral'omo por ciedade sem Deus, umu instrucção publica aem
e•aea mar•~s nunca danto• nuvegados ; e com o Dono, o quo ó 'I .
• mou voto . ndo ao h~ de f,lzúr uma reforma Os proprioe homens maia notwoia n~ scien-
deato ·orde1n, que ha' do trnzer a desordem, o cia, V, E~. sabe: o grande' Newton, nunc11 pro-
cahoa na instrucçllo rublic" do Bra.zil. nunciou o nomo de Deu• sem pOr-se do pô e ti-
· E o nobr • actual ministro do Imp •rio, ap"zar r..r o ch·1péo! . .· _ .
de sou t~lento e illuatratlo, ha do ter muita Pat'" que, pais, oato· luxo de p:llavr!lea do
difllouldadr• e11\ pOr ordem nestas couaua. que est>tooa 0111 um eotado terrivel, de que o
Elll Frunça aprosont•rnm-se ost1s idéaa ul- Brnz.il nata depauperado mentallne'!,te, que ti
timamente, mas ó preciso que o senado veja> prectoo passar uma r111oura, o ant1110 arado
que a:lo ·idd"R de combnto. O Sr. Jules Ferry l'<•m·mo, o eatabel •cer collB& nov•i1 Poil na ao •
principio11 a lut '• e o Sr. Paulo Bort apreoen- ciodados dlo ultoal V. Ex. nlo aabe quo" na~
toll um projecto tl!t. .in'trucçllo publica, corno turaza rep,.lle oa aaltoa1 E' preciso ir gradatim;
meio de comb~ter a inftuencin do clero catho- vamos caminh&ndo de pouco em pouco.
lico principallnonto. Esto projecto d .tlio ho•~il, Porventul'll a inatrucçi!o publica hoje no
que chego11 ao ponto do descer ·a mmudenotaa Brazil está dorrainad, do meomo ·modo que es-
como osta- que um cura do 11ldth nito podia tava a 20 ou 30 annoa 1 Eu sou muito aectario,
lar um j~rdim ·senito com tantas broç·•a de ter- 'pritacip tlmonto da in>trucçilO primaria, d:~ in-
reno!' stru·,çllo prim ~ria olemont•tr, q11e o a que eu
·Ora, já se ·vê que 'alto p•r•os-uiçl!e•, n~o a~o quero que B' dõ n todos, para que todos sejam
lineamentos· geraoa do inatr11cçllo, do quosti- aptos. parn as dil!orentea profta•õos; par11o na in-
unculna de porseguiç~o contra o cloro. No em- dustrtaa, para o cornmerc1o, pura as lottrna,para
tanto, quol'o<O transplantar i•to para o nosso tudo, omflm; ahi d q110 ou qll'Jro o nivol, dllhi
p·ai:c, som maior exa.ma. por dianto, ulo ; a na.turo.za. tem I'.!UI rccaraoa,
ol1:1 eahbobco as differonças, quer no phyaico,
O que succ~dou a osto ministe~io 1 Cnhiu. quer no moriLl: todos nlto pod~DJ torno mesmas
E' certo que agora ·na assernblóa franMza, tondencias, as mQsmaa inclinaç!lea o o ma•mo
dominn. san. m:Lioris, mas oecn.siono.l, ma.ioria t•tlonto, portanto, no fim do algum tempo uns
que vota n. electividade doa magistrados, o a au:> hlto d<i estar distanciados dos outros;· ·
ni!o in&movilidndo. Sr. proaidonto, ou n~o ao11 inimigo d·• libor-
·Ora, istn nllo nos pód, servir do t;yP.o• porque d,ldo, no contrario, prazo-a. muito; om nomo
alli ó uma ospecie do steeple-chase hboral, d o d •lia ó que nqui estou; ropresentnnto do · um
dolirio do qu~m ~boga prhuciro. ô uma lu!a p·liZ livro; m·ts nlio pos11o concord:\r . com_· n.
entra os po.rt•rlar1os do Sr. Ga.mbotta; que J:l difuaao do certas idó •• q11o, om log:•r do sorvi-
passou a sor considerado conservador ! o os rem tl humanid•do o no ti 3m ost1r d.1 sociodado,
adiantados diL escola do nobre senador pela ncnrrotn.m muitoa m1.las. ·
BILhia. . . Eu insisto om dizer que é uma ospocio do Ofl-
0 S~. DANTAS i-Eu nllo sou adiantado dessa coh n"torialista quo lo nos quer i!llptlr~ A li·
ordem, sou maia adi&ntado do que V. Ex., miLs b ·rdado do pona~monlo nlo oatá mato,,ostá om
nlo so11 doa intmnsigontJa, · o111ras couua. · ·
O.Sa.,JUNQOEm.l. :-E~ esporo alcançai-o. Porventura os grande• homono, cotno Booauot
o Sa. DANT.IS:- Estou oxnetamonta com o outros, ni!o tiveram libord •do de ponaam•mto 9
J ulos Simon, Por corto. 1\lu prdgaram doutrinas anarchic.11 9
Nunca.
·O Sa. JuNQUEti\A :-Nno sei. Jules Si,mon 1\las agorl\ aqui copia-ao tudo q110 ·ao faz om
q_uor Deus o a patria nas oacolos. V. Ex. o po-
Biti vista 1.. • França ; mas a França e•tá em um pcriodo do
Mas Sr. prosidonte, dizia ou que aqnolla as- tranatçllo. Examinem 01 nobre• so1111doroa 01
samblÓn. nllo pólo aorvir-no• do typo. dodos estatisticos da França, vejam na Rallilla
E' do presumir que estas lois do co'!'b&to ni!o do• dous M undo• um oxcellente artigo eocripto
aojnm durndourna. sobre &populaçi!o doquollo paiz, o verlo que
O clero francoz ató do11 um-exemplo do mo- o s1u docroscimonto ó attribuido á falta do caaa•
doraçilo o do'prudoncin, oppoz-ao a estas lois, montas o por con.oguinte do llMCimontos. At-
por exemplo á '1.uo dotorminava que nl\8 oacolas tribuin•BO osto facto ao oatabolooimonto !la ro·
uno ao pronunc1aaso ~ nome do p~us, man· public1 ; ~u nllo direi tanto, mas ha uma co-
dou·ao ntó tirar o cructfixo que cxtstiO nl\8 pa- mcidonoia fatal. . •
redes, oxacutou-ao osta ordom. Estabolocomm-ao essas idóas do d1vorcto1
:Monsenhor Froppol, bispo ~c Angcrs o depll• osans idóM tle li bordado om tudo ... O resultAdo o
tndo, •li•cutiu, eppoz-•o mntto n toda• 1\8 me- n populaçito da França oslar ao apresentando do
didas, mna, flnnlmonto, '('rovnlocoram, o o pro- modo tal quo ao caloula que em ill32, quando
prio nrcobispo do p,,ru nconsolhou 11 todos alguns paizosd& Europ11 torlo conto o tantos
144 ' ANNAES DO SENADO

milb~es de hubltanteM,a Fr~nç• torll 4-1 milh~o•. ser 114u roadoo om uma !oculdndo; ha de ha vor
. OM obi toa t•mbem, (l.B): wuito11, o wu.1or Ulll&.uu·o, deaLin"'doa ú. l1voura,
áM artes, ao commel•cio , oto, Para oatos o~
• ·Em 18711 o excedente doa nascimento• sob1•e quotoo que ao abram as fontes da instr~c:ç·'!D
oa obitoa foi do 96.6-17, 1':111 1880 !oi aponaa do olementur, mu nuo quero quo ao vá ex1g1r
61.84(), Em 1880 oó houve 920.177 llaiiCIIIIOntoa, do um cporal•io, que tom do serrar madeira
E' o nuniOI'O mais frAco que dd a ostatistica nos to 0111 um at•sonal, o conhecimento prévio do
meio soculo, muito• matarias impo1•tautoa, o obrigai-o a
Em 1820, quando a populnçl!o da França ora fazer exame dollaa, como diHie o nobre mi-
aponiiS do 30 milhões do h Lbilantos, houve niotro. Isto ó um vexamo par11 a populaçllo, e
992.226 nascimentos, isto ó, mais 72.089 do que uó• prociaamo11 advo~:ar a causa do pobre. ,
ou• 1880! Esses 020.177 nascimentos roparteua• Quando ha pouco: Sr. proai4o!lto, mo .referi :i
11 o do sog-uinto modo: 851.050 filhos logitiauos opini4o do ull) escr1ptor qu• dtzu~ que, SI Marco
o 68,227 illegiti.uos, E' ara est •a o algal'isuao Aurelio Livosoe lido. 11m 1oom munatro de ID•
maio elevado que ha nos ulaimos annos. atrucç4o,sua propaganda contr~ o chrisLianiamo .
Em 36 departamentos, do onti'O os 86 da seria 111ai• facil, devia ter roforido lambem, q110
França, o numero dos obitos ó superior ~>o dos o• proprioo •ectarios das doutrinas modernas,
nasci111ontos, E.•aquanto nos dopartauaontos da querendo facilitar para a sua escola todos oa
Bretanha o do sul o numero dos nasci.uentos ó moias comtudo têm bastante lealdndc para
superior ao dos obitos ; o cou1 todos os outros dizor 'que o combate devo sor ostabeleeido <lm
dá·so o pheno.u 1no contrario. terreno nouLro. t!l que porv~ntura. aqnellea
Os obito• tamb'tu s•guom um movim,nto quo mom•ntanoamonte s~ apoderam do· p~dor
ascendente, Si exceptuarmo• o anno d • 1871.:.. publico nilo d ·vem usar dolle oeBSe •entado,
anno de guurra, om que Pari• e l,l'rand · p •rte Estaa palavras tlnaes so encont"nm tatobem
da FranÇ') •otl'ri om os horror••. da invasdo o•· om um excollento artigo do uma acraditadiL Ro·
trangoira-'nenhuma ba, no ult11oo p·•r:od·o dn viotD : ']Uando tratwa do aproci•ar. a vida do
25 anr.os, cm· quu o nuworo do• obitos fosse sab;o Sr. Littrõ, onum••rava todns as vantag,ns
tio elevado, como eRI 188U, O numero dos ca- d~ wva eocola, mas eoncluia dizendo que nlo
samentos diminuiu igualmente em tortos o• do· se devo alg11em prevalecer da força qu~ os
parlamentos, e é pura notaa· que t·•m s •mpro a=11ros da poeitic11 pddo collocar momonta·
iliminuido dop••is do o ·lnb,lecimento da r·•pu- neJament~ mzs suas ~ãos.
bli•a. Foi de 321,238 ••m 1873, toado sido om
1872 do 352,754, Em 1875, diminuiu "inda, Os azares da politica podem collocar momon-
sendo de 300,427. No anno seguinte foi do taneamonto a forç, nas mitos do um ndepto do
291, 393. Em ·1878, _pa•sou a 279,000, e, ·m uma do•ttrina,'mas nilo é leal quo s' us:~ dessa
1880, foi do 279,03~. Assim pois, cm 1880, força para ostabolocor certos principias o
houv · 73,719 e.osamentos monos do om 1872! querer impcl-os ú. sociedade: por isso dizi• ou
Quando so ponsu. n" prol:'ressl!o extranrdina· ,1uo n nobre ex-ministro do Imporia, meço de
riamonto raptda qu•• soguo a população dns es•aoranças, do talento e de illustraçllo, si tem
domais pai~es da Europa, Iaos algarism •• ess"" idéas, devia oomprohender quo ora sóm.;nte
mostram qutJ a França. está n.meuçada. mui aa- O CMO do JlrOnaganda, O que nlo ern. n1nda.
riam.ent'l.Jio oecnsiJio de traduzir e,n leis no pai~ ossn. ovo-
Nilo ó, Sr. 'prooidonto, quo a ropublioa so.in luçllo,-vll n termo, :oorq'!" essa evoluçllo ainda
uma fórma do governo quopossn trazer sempre nlo estava feita; ora nrec1ao .esperar, mas on-
osto mãu resultado; ao contra.rio, ó uma fdrm11 do Lrotanlo q11nr se ~roei ·i lar a IJ,u;slllo, quando
governo som duvida muito nob.-o, o ~:rondes nós amda e•t.amos com certas tdona quo oUJl•
povos . roaporarnm com ello, como os roma.noli pomos verdadeirl\8; quando ainda não orn. 11ru-
o n.thonienses; mas é que ulti1uPment~ Clltn a. dente canc•rroir:tr n nov:" idóa., o ontlio, usa.ndo
republica moderna tom cnintidido essas idóas da osiçllo do ministro di\ coróa, f:t~er nilo só
nm pouco materialistas, b o resultado ó os osan. r•ro a~anda., m 1s qu~rer ninda quo fossB
homens ni!o quorerom crear familia, do sorte &"OÍ 11 eomo lni umn. tal doutrina, ó cousa quo
qoo os casamentos v!o diminuindo, nao p,demos "ceit·ar.
O Stt. DANTAs dai. um ap.rto. O Sn.'JAGUARIRE :-E' esquee~r quo D. Con-
stiLuiç,iodo lm~orin diz: que a rnligi4o c.tlhc-
O Stt. JuNQUEtllA:-Mas ó um facto tlHsigna· licn ó a roligiilo do Estado.
lado por homens notn.vois.
Ora, ó isto • quo o nobre senador pola Bahia O Sn. SILVEIRA L·1no dá um aparte.
chama-adiantamento pa1•a o nosso Jll•iz1 Nós O Stt. JUNQUEIRA :-0 nobro sonador t~m
que precisamos tanto do gente laboriosa, que r:,zão.
devemos. por tod11B 0!4 meio• chama.l' a immi- O Sn. DANTAo :-Nin~rUClll ae lembrou dis•o.
grnçl!o para o nosso paiz, devemos agora estar O Sn ••TuNQUEIRA :-Pois qnando se quer
adoptando doutrinas qno slio cortamonto pro- ostn.beloeer "'colao Joigas, quando. se quor ba-
jlldlcioes1 .Nilo podemos fazol-o, nir n idóa do D•m•, quondo •e quer no curso do
Colloquomo-nos, portanto, no justo meio; ou direito ncabnr com Jl cruloira do· direito ocele-
tambom amo a li bordado, amo muito a i n· sinaLico, e crear cadeira do sociclogin':""'lue
strncçi!o primaria; doutores n!o <JUoro son!o nome ao pód' d !r !' os.•n, innovl\qi!o; 9u!'ndo o
tantos quanto• aejom sufficiontos para a so· :o ri. 5o da Con•t.tmçllo d1z qno •. rohgt'o C:\•
ciodndo podar mar •h ar, para termo• mod icoo, tbolica ó ., r••ligi>io do gHL;odo I nilo ó um nl9,•
advogados, legisladores, etc.; todos nilo podem quo 11. Conatituic~o 1
SUSSÃO RM 7 Dll JULIIO 145
o s~. J.\OU.\1\1,\~ : - Apoindi••imo. 0 Sn, DANTA•:- Cnd~ UIO di~ <jUO a MUA
O Sn. JUNQU~IIIA :-Co1uo •o h:~ <lo lu~u•• u••o l'eligil!o ú 1> ulolhol',
ut•tigo I'Uipuitado <JUnudo un• o•col '" l'ubliou• O Sn. JuNQUKII\.\:- Po•• uonseguinto, nÓil,
pJ•iUJal'iaN, dil•i!l'Í<iUN \lOI' (li'OlUB<OI'•!N JUgo• po!O ~uu /lOiuo• c~tholico•, devemos di~o•• que aro-
E•t:ldo, tudJ u tdúu du D'u" ti b"nid" I Pni'U <JUO hgiilo catholiou ci" melhor,
entilo di~o•··••J <JU'l •·•tava nu Cou•tittli~liO O Sn, DANTAB :-Mas nem todos o• cidad«o•
owca•ipto 'ill'J a l'olh:iü.o calholica. ú i11'ulig1.lo o 'dir~o.
do· E,.t 1du <( J?oi iijso um lUIJI'O l.wi nco do infullLus, O Sn. JUNQUEIIIA:- Peraistó noss•s idobs,
ou foi uuu coutti:L Uam pon.~,.,ub 1 Si qU•)J'tHil. Oi• Sr. pre•idente, entendo quo u humunidudo nl!o
ta!J,lucuJ• u• ONcol '" luigas fu9"m-uo, un• ou r~trogud 1 1n mtondo as iuslituiç~os quo herda-
votu.roi conh'u.. A l?t•.wç·.L uilo ostU.• uo nos.so mos ; "civilis>çlto pódo chogar uo• •~us ullimos
cuKO, o EHtado l!lit:l. u'uun. CJJ•ta uouLt•;.J}l~tLdo ; turmino•, U40 &O rrocipitmdo cor( IS idé iS tio
u coucol·duta fui •·stab •lecidt> ouh•o o pr JU·Jiro ndiant 'd"•· V. Ex. conboco " gr.mde civilin-
cousul ou Snuta Se po1• motivosmoJ·awoutopoli- çllo dos !!'rogos, Slll Htter.1tura, 11 tlnwr• de seu
ticot~, 11.1. occu.ai4o, cu.s·l.monto civil o Ludo unis
espirita; todos conhecem 11 rnngostnde dos ro-
'}UH cOI't'O p~lo tuini»L•tJ·iodos cultos; n:aas nós nilo
u>mos, •na grandeza, sua civili~lçilo; tudo
Ltwtos miuistot·iodos culloa. to.uoH tniniHloa·iodo isso l'Ordeu-so;·· d vordndo, com o 11ndar dos
lmp•ll'io, quu ó o qu" trai.D. d~ ••ol\giilo catholicn t"illflOI, O por motiVoS SU~>rior. s';. mas· a JiU~;
aposlolica r~mllona, •dvo si o• ministros quurem 1nanidado ronuco. R·•nnsceu n instituiç!o;hoje'
dtzor de si o <JUO ha pouco liO dis•e do mmistro oll, jd ó gr •nde, e h:> doprogrodir. ·
dos cultos om França, o Sr. Paul BeJ•l, que n4o Podem hiLvcr aucccssos <JU> intorrompamY!Ioi''
er.1 minist•·o ~o• cultos mn• contra os culto•. .0 lgum t~m,>o ~ continuação desso progresso, o
O autor de um" oxcollento Rovisla •}uinz·•nal n bi•toru>t'ogtslrn grand;s accumulos do &lbe-
nssím o donominou, rninidtro contu os culto<~, do•·in hu111ann quo tom dosnppar<~cido por suc-·
e os nossos ministros p1Lroco quo se quorom ce,sos fatno•.; pa•·oco qu·:, 'lunndo o,,bomem,
denominl\r ministros contra a raligido catJ,o .. vai ch•1gaudo :~os ultimos li untos, alguem lho
lica: ó "quo ludo isso •o reduz, rorqno todos diz" Párn •.; nsshn Sl pód•J explicar o grande.
ossos o quo <jUOrom ó ostnbelocer todno ess •s incondio du. bibliothoca d•• ·Al•lxnnd•·ia. o o dQs-
doutrinas, o I'OIM dizor quo o nrt, 5' da Consti· nppa••ocim>nto dos bibliothocus ào Roma,. tudo.
tuiç5o ost1\ om vigor, quando ollo ostli. eS<JUO• isso J>olns m4os dos bn•·bn••os ; o ospirilo hu-..
cido, · · mano pódo tor pnradas, mas dupois nvnnÇil, o.
O Sn. D.IXT.IS :-Nilo dovomos tor ministros pódo chJg~r n. res~ltados os ma.ii fot•mosos, sem.
que eejam oxclusivistas 01u mnLorin elo roligilio; qu·1 pn.l·a tsso pl'OCUiOtnO:i n.VJnturn.r-nos o. essas.
devem tolerar todas llB religiões, do accórdo com cOtti:JB quo não conh ·c !MO<~, a cssn.:-~ innov~.Zies
a Constituiçllo,, do toruunologia ditll ,iJiima, a ossllS .divis~os ~'
subdivisões de tilngl'!lna. ~rnntmbamos o que e
O Sn. JuNQUEinA : - N1io sei o que isto quer solido, o nosso paiz ha d1 caminhar.· , : ·.• ,
dizer; o homom hiL de sor oxclnsivisi.D. om Sr, prosidonlo, referindo-mo a um ponto .do ·
religião, porque não pôde ser catholioo o ma- pr ·gramm• do minisl?rio guo tom toda aliS'li- .
homotnno ao mesmo tllmpo ; o que o nobro ção com o 11..8&Umpt.>, 1slo o, a vo•·dndo d> orÇil·
sonndor quer dizer é quo o homem d·wu so1 monto, notaroi o nugmonlo sonsivel om nlgu-
toloranlo par" com as opiniiles do todos, mas 1nas verbas ; o aproveito n ocensiilo pnrn pedir.·
quoror quo so.ia no mo;mo t•Jmpo islamist" o oo nobre vre•idonto do conselho, wunistro: da:
catholico ó impos;ivol, por<JUe o Kornn o o (azondn, que p >nsa sobro o modo do tor~os.. um
Evangelho nilo so conciliam. · orç•mento homogoneo. · ·. · . · •
O Sn. J.\.GUARmE:- Apoiado, Nosso orçuno.nto e~tll dividido om oi'<Ü.n1rio o
O Sn. JusQUEinA: - :\lns o nobre sonndor oxtraordin1rio, composto osto do cred1tos cs- ·.
ngor.\, som o ~uoror nos dou o tom da qu,al.llo, 1,e 0 i~os. E' minha o~inião que, pordur.mdo
osso syslomn, nosso orçnmonto nflnc·' sor:i vor-
por'l.u~ diz: .vos~ qu~ 'tuorois ó· minist~oa o~­ de.doiro ; !~'lo '!lenos illudimos o ~aiz o ilhidi-
clu•tVlBLns. tsto c, mmtsLros. fJUO rlJ·pOltom a
ConslituiÇI'iO, moa nós arlianta.fos o ~uo quo- moa o ostrangen•o.
romos Orninlalro quo niio so imporLo com semo-
Em Frnnçn h•vin osso systcma quo presta-
va-so a certos nb11sos no tampo do. imperador
·1111\nto cou<a, quo lllnto olovo officinlmonto um rleen.hido, o "" dos pri:uoiros cuidados da t•e-
. nllllr a Buddn como n lllnhomot, ossos alio os pnblica •• : (ó o. q11~ ncho noll~ do bom), n~n
bons ministros: aqui nulori?." quo soja orcctt> dos primou·os cu1dndos do pwhmonlo •·o,mbh-
om uma oscoln. a imn.gom (lo Crncificn.do, rn1s cnno foi acab1r com osso systom~. No, orça-
nnquolla di?. quo pód' •or oroclll n i1nagom do lllonto da 1871-!872 ncnbo11 con1 os crod1tLB os-
prophotn Mnhomol: ois um bom ministro, qno pQCÍMs o o•trnordinnrios. no vnlor do mais do
niio ó o~clnsivistn.; mns iaHo não ô possiv ·l om 100 milhúo• do francos, O'[IIBBOu tuolo pura· o
um pniz como o nosso com o nrt, 5' da Cousti- orÇ'ttnonlo ordinrLrio. · · ·
tuiçilo. A lt•lia us~ olo outro systoma, qno no fnud11
O Sn ••fAGUARtn& : - Apoiado, om pniz do mosmo quo 011 advogo; lo n nm orç•monto
nenhum. fixo, isto o, composto dnqn ·1118 vorbas q11o · ~ilo.
0 Sn..11Jl<QUl'.llU :-E' pfoCÍIIO sor-ao alg1una 8 o~from varinção, o bm mn orç1mt1nto var1n- q
co•1sn, o priucipnlmonto OR1 roligi•io ntto ao pó·lo vel, isto o, d1 to<los aqnollos· serviços q11o po- ·
ncondor umn vol" " D~us o out•·n n Luc•for, dom sor 011 doixu;.~.' sor. foi!o• om·)1ll1.~Qill>liu•
uma a S. Gnbriol o ont.rn a Lusbol. Ambos forinam u•n lodo.
v. u.-111
Hü ,\NNAilS DO HllNADO
---------·--··--·--·-----
~lns uussu •Y•totun ci po•siuw. Anunciou-se nobre ox·mini•to•o da t'a~oml~ jll'oui•• ullon<lOI'
d·II,Ui ll!IM Europa 1100 o ultimo ox•u•oicio a o•oo t•o•poi~o.
tin I>~•BO (.,clt <do com um • tido ; Lodoo os '1 uo Soi 'i uo n4" ti occ~ai~o n tnaiH pt•oprh• pai'ü
tiuh11ut rol11~õoo com u Ura~il oxultnram, us h:iliO i IUUjj, COIUO OtilOU t1•a.b\lldO do Ul'~tl.lllOlllO
gr.mdo• g <l'llUtius ,,ue tomos d<tdo tarnllum ti• do lmporin O di~ondo <jiiO n uoopo~n Ó 01(•
o trn:u trnll<)uillis <das ; ontt•etnnto, •oubo-ao cosaiv~, f'nrooiu.•Hia q~o 1:10 d_o,•iu. con."ig"nu.r
•lopois tjKO, emlD!;•tr dn atido, tivemos da{lojt nollo ~u~o quanto lho •h~ I'O•pottn, Croto que
portJUO o •:tido t'oi "l'l>licndo lia do•p ·~"" do• pela. pastA do no~re miuirdro do Imporia corro1u
croditos o•1>ociaos o n>lo chegou p:trll liso, algun• ct·odito• ospooino•·
Pot• quo ruzlu tod<to oasas dosru~aa mlo lula Alguma11 ob1•n.s quo eol'l'tnu polo mini~:~tnl'Í1
do eutrtLr Oill SOU loglll' COUijletoutO 'I I•ot• flUO do lmpea·io om c.•üt.lilos OdP''ciu.·11:1, d J\'inm 1:1'-'r
razlto, pot• oxomplo, o miaistorio da ag!•ic ul- lo~;o intt·oduddus no ot·~.\tll'mto.
tm·u não ha M tot• a dota~«o do qno pt•ocl&a no O Stt. At•~o;o;;o CxLou :-Apoindo.
anuo finaucoh·o 'I Si •o tt•at.•••o de utn ot·ç•· O Su. JUNQUKU\.\ :-I~' ronluaouto Ulll~~o couHn
monto pot•. oito ou dez unuos, cotnprobend,o o quo su' não concr,)j 1: npt•o:nutamos um OI'ÇIL•
sy•to:uu do creditas o•pooiae• par•• •ot•vtços monto •!·J 127.000:000$ d t d ·spe~a n127.000:000:$
,1no possnm sor feitos uontt·o de um ututo; nm•, tle rOC!lLliL, O, 01\ll'OLtLIÜOt a IIO~IUL d~tSp"~P. ll8•
•i o o•·~ ·monto ó annuo, oomo manda a Conot>· conde som pro n tao.oon:OUO$ ou 140.000:000$
t!dçlo, si annuos sllo ossos set:viç.o•: 1'?'' q'!o "'~ com os croditos especiaes.
IIVC no OI'ÇSmOnto do respocttVO lntntstorto U:IO O nobr J ministro do Imporio cr •io 'J uo co-
sn h4o do introdu~it· logo todas ossos quan- . nhoco u ollru do St•. Muthiou Bodet, ministro
tiu1 das finun~u• om l'rnnça, lo~ro depois do ost <Lo-
Por qttn MI qu!lnti:ls <lcsUnadas pll"t\ a con- locimonto du. republica. gsto ostwli;t.a con•
•trucção das· ostrndcts do forro d" Bnhia, do signa om suB obra este facto. Eu jtl tinha. esta•
PorD!Lmbuco, do Rio Gunde do Sul o outr.>s, idóas c corroboroi-mo nélbs com a leitura. desse
usim como pBr.J..obrns somelhantos, do onc <nn· livro.
monto d'al:"ua, etc,, nfio Mo do ftzor parte do O noLre mini•tro, que ó estudioso, no.tnral-
orçamento annuo do ministorio da agricul- mcnto lou o viu, o uffirmo mesmo quo leu CIIB;\
tura 1 Deste modo tinhamos a vantagem do, obro.; vejn. si, tlun.nto a.o HOU miniaterio, faz in·
lançnndo na vistas pora o orç:~om•onto, ver logo sorir logo os creditas e;;pocin.es, pn.rn. que nós
a quonto chognva a despoza e comporal·o com sn.illamos ttuanto '\O \'otn. p:1.ra o ministcrio do
a receit.a.; isto influiria no nnizno do:~ roprcsen- hnpcrio. ·
tnntcs do. Nn.ç3o paru não sorom faeois om ••stnr Votamo• po.rn o ministorio da agricultur.t
votando orçamentos doscquiltbra.dos. 23.00J:OOO$ ; o no omtanto ~,..sta ellc eere" do
Dir-•o·á : c Ma• ossos creditas ospoeiaos :JS,OOO:OJO.;;, Si isL, ó orço.mento I'Crdadoiro,
do destinados a serviços por sua nnttn•oza n1lo sei o c1uo so pos lfl. chn.mn.r or~.t\monto
transito rios o por consc~uinto niio· devem fozor hlso. ·
parte do orçsntonto ordmorio. ,. Respondo : o Trn.tanclo; Sr. pro~idento, do nm ponto ~uo
orçamento ó transitaria por sua nn.turozn. cm
met•ocon n nttonçifo rlo onlt•os, isto ó. o nllivio
grande P:•rte do sua~ vorbns .; o, si n4o fo~so p:..t•n ns provincin.o~, on chnmm·ci n nttonçlto do
transitaMo, nilo hnv1n naeoss1dado do rculllr· nobN 111!nistro do Imporia pn.i'tl. n·u tolcgl'll.lllalll
mo-nos todos os an nos para ai torai-o. Moamo
porque ó transitorio. a despoza, ó que devo sor qno roeohi da cidad' do Cnt•avollas,l'rovincia
votada. annualmento. da Oahia, a rcsp1ito •1• oleiçi!o munictpal.
Dirão mais : c Nenhum paiz f<<Z ostr.<dos de lliz o tologram·na c soS'ainte (lê):
fo:-ro c outras obrots com seus recursos ardina- c Niio hmn•o ol,,ição hoje ..Tuizo.i d~ pn.z,
rios.,. Do nceórdo, ntó cortcrponto. Ess1s obras todos libcr.•cs, não t·o:np:tt•ocorn. u flil.l'll. foruaar
de oatrod •s do forro o outras n:To podom sor mesa. Coas ~~·vndoJ'OS to iL<Jtunn harn.tll. •
foi tas tod IS rolo rondn ordimria C SOrolO por Os con'4orvruiorCs Lostomunhn.J·tun o rn'cto ;
moia do crodttos; mns 081':109 croditos dovom ser cslo fncto ó cl'iminoso. Poço a nltcnçlto do
nutorhndos na. mesma loi. S. Ex., ro•·qno t·otilmonLo ó nm abusa. Quando
Por oxomplo,prceisamo• gastar 140.000:000.~ oa libcrnos conhoeormn fJUO ostavnm om ·mi··
rom a clcapcz~l ordinn.ria c com n coaHtruc- nOI'in., dch:.111':\m do fazt't'll. cloiç1t:J. E• preciso . ·
ção do o•trnd•s do forro, to!Ot;"l'aHhos o providoncinl' :sobro O:JlO fncto, ni'io HÓ [IR.ra que
outras obt•ns; nosaa rocoitA ó do 1~.000:000$; nl'ltl fiqno impnno o proeetlimcnlo cJ'jminoso,
fie,, porto.nto, a descoberto uma margem de como para ~no mi~. levem pot• dinnto o son
10.000:000$; para collrir essa lUMIJ'Om autori· p<·oposiLc do mntiliznr o voto dn maiori11.
zomos o govor•1o 11. fazer as nocossa.rins opo~r".. Agora vojnmos ns dilf,,rontos vorbns do or·

I
rações elo credito. ç.amcnto.
O Sn. AFFO:<so C&L'o: - Concc•dou•lo fun- Consr.llto do Estnrlo.-A pr.1postn tinb pc•
dos parn Am?rti7.nç•io. did,, 0:800$ para ll>M socrobt·ia •. Eu do·o.i•V;l
O SI\. JusQUP.rnA: -1>' um11. l!oa irlóa, o ~nhor qual ó n. opiniiio do nohro miniRtrr> 1Íccrcn.
nobro senador andou bem no sou omprostimo rl1t 11rJpost~ elo governo 8011 nntoc~ssor, tjuo
eatababolocondo a condiçlto do amorti7.aç.io, pocliu !l:ROO.:; pnra tuna soeroltrin do conso ho
porqoo roalmonto ossos omproatimos, n titulo do Estudo.
perpetuo o voneondojuros altos aom osporançn A enmarn do• rlopntados cnrton cstn •losp'tn.
Mllluma do I'DIIgaiOa lião mllilo posados ; o No ontrotnnto, Sr. pt•osidonto, mo pnrocil\ quo
f

..I
St:SSÃO eM 7 DE JULHO 147

O CUIIIiolho UO lMadu u:1o rodi~ duiur d•l ter -Quando Jlrinoijtiei ~ f~llar 111 um11. rll.•
UUlU. ~0Cl'8tlll'tn., do lOI' lliH COIILI'O, jlid~t. ~uuwao ~ owtua du11.11 vorbaa, Ello.s estilo
01t conwelll••lr.•• do E~tndo, •tuo ox~rcoNl uma Hlllltsn•ameuts uugmenl.lldu. ll!a• queru foi o
11o•içilo tilo olol'l~<l.<, n.1o tõ•u meios de pos•uh• enlJllldo di•to 'I O governo entendeu que ost.nva
um urchivo, do torcu1 o• pnpci11 ,•oordonado• no sou direito cre~ndo atoi Jogares do lentos.
011\ IIIUU I'OjOUI'LiÇ~O, UC ontuudCt'OII\•80 UU< COIII Oru,. · roulinllnte, quando o governo, eot.nndo
011 outros, do fuzorem trunsmittir 011 •lillilrontOli sob a docisao dao clllllaro.s uma reforma dll in·
parecere•; anda h\do, por uasim •li~er, do m~o •t••uc~'llo /Jublica, IU"roga-oe o direito do crear
om mito, como o noiJl'l.t mini11l1'0 stt.Uo, u isto novus ca< eiras, podemos dizer que n!o ba 1uais
nllo ú s<l inuouvouionto no direito dn• purtos, sal vaçilo nesta ma teria. orçamentaria,
COmO 11110 Ó dccuro•o rnl'!l UIUil OOI'J?OrJ~I10 tUo O governo croou nove cadeiras para cada
olovo.da. t'nculdnde, 12 11rep~radores, 16 nosiotontes de
Quando n<l• ostumo< vut·•u<lo <Jil' ntins pat•' clinica, otc, O numero de empregados au-
tudo, qnaudo o.>so syst"m • d • UUI'UMICI',,ciu vai gmentadoi nua duo.s fo.culdo.des de modicin11
110 o•tabelocdmlo por tod.1 u pol·t•,t•og.•tnamos nnda om cerca do 80.
umo. <JUUnti~< no conselho d" Est.ndil,pnt'll tlll' mu Agora veja o 11obre ministro co111 que des·
cot•to cnt·actct· d·• est:~llilidnd •, l'"'':l. tll' um embaraço so legislo. 4cerca do inatrucçilo pu·
COIIII'O, um ut•cbii'O, de modo que os papeis lls blica (l/i) :
vozes chegam o. ser consido••ados pe•·didos. c Ministorio doa negocies dÔ imporio.-2• iii·
Scminürios '!J'i&c,pacs. - A c.tutal'~ dos do- roctorin. - Rio de Janeiro, . 17 de Janeiro
put tdos diminu1u 11:000$000. do 1882.
Nilo soi si o nobre ministro conco•·d~com c Attondendo lia vantagon• que para o des-
o;t:~ dimiuui~uo,
envolvimento de ensino pratico doaaa fuculdado
Oii 11:000$ oram p:u·a. auxilio ao seminario provirllo do serem encarrogndos dos differentoa
do .A.muzouas, nlugunl do ca~ns paro. nlg lllB s~­ làboratorio~ o doa serviços das clinico.s peaaoas
mimt.rio• o outro• nuxilios que •e julgavam babilitadlls, nll!' só para. a propa.rnçilo das !içõol
iudi•~euaavoís. ·. · como para gutnrem ,os a.lurunoa nu acqulltçilo
Sr, pt•asideut~,ncho que os somino.rios opisco- dos conhecimento& neceaa~rios uo estudo daa
paes dOt'elll moroJCOI' todn 11 llttOilÇÜO dos podo- sciencio.s modica.s,communico a V. S., coru ro-
1'08 publicas. forencia aootllcio de 13 de Junho ultimo, que
O Sn. J.\au.<mnR :-Apoiado. designei, ntlru de servirem provisoriamente do
O Sn. JuNQUElltA : -E' ahi o viveiro do
assistentes, de clinic~ intorllll. o Dr. Froderico
tsacerdocio; ·no ont•·etnuto quo o governo en- do Custro Rebello, e de clinic11. externa o Dr.
~~~nd Hl dotar ostn vorba. com mnis 11:000$ pnr~
Domingos Alvos de :Mello ; bem assim p11.ra ox-
ercorom, lambem provisoriamonto, as !uncçõos
u<ilio do SOI'Aino.rio do Aumzonl\s o outro.~ de prep~<radores: do pbysica, o Dr. Luiz An;el-
Ob,":tS.
.mo d11 Fon1oca ; de botanica, o Dr. Am11.ncio
,\ enmnr.t do• clo;outudos cortou esto auxilio. Jollo Cardoso do Andrade ; àe chimica organi®,
l~' um nugmcnto }lOqu~Jno. . o Dr. Sebaatiilo Cardoso ; de anatomia descri·
O Sn. LEITÃo DA Cu'"": - Mas " com- ptiva, o Dr. Virgilio Casar de Carvalho ; do
•uiuuo do orçamento do sonndo restaurou n anatomi11 pathologicn, o Dr. Julio Adolpho da
verul\: · Silva; de phyaiologi~. ·o Dr. Manoel Dant12.;
O Sn •.IUNQUlÚRA: - Eu d~snjavo. so.oer do de mataria modica o therapoutica, o Dr. Joilo
nobre ministro si coneordn. com n en.mnrn ou· Gualberto de Souzn Gonvê11.; do anatomia topo•
com o sonndo. • graphica. o operaçlSes, o Dr. Joito Aggripino da
' 0 Sn. LEITÃo D.\ Cusn.\:- Elto l111 do COil• Coata,.Doria; d~ cbimica minor,,! e moolicina
cordar con1 o' sonndo; ó cousa. muito justa.. legal, o Dr. João A~tonio de Coatro Loureiro; •
o do phnrmacia, o pbe.rmnceuüco Innocencio
O Sn. JuNQtlEtÍU.:-Agoro. outro aaaumpto. Franctsco da. Cunha. '
Pessoal elo ensino <las (ac,.ldades do direitu v. s~ formulará.' inatru'cçõoa para. 01 Ira-
c biblio!/,.ca elas (acuU/atlos dedirnito,...,N.,s· bolho• dos mencionados usistentes e prepa-
ta vorbo. ·ntio hn mui 11\s ob.•ervaçilos n t'azor, so- radores, 01 que.ea sorvirio unic,montc da-
ntTo no quo j1t 1l1.. ranto o anno lectivo, porccbondo cada um, polo
· ~;m lognr do ~llemiio e elo itnliano, ~gora so olfactivo exorcicio, a gratiftcaçllo mensal da
•Juer o ensino d·.t physic!L, d' ehimiel\ o •ti his- 2~000. . ..
torill natur.tl piLI'I\ aqu·•Ues que se propuzorom Por nilo poder o gevorno, com os meios de qua
ostudn·r n ~cioncin flo f\iroito ; no entretanto~ displSo na Tigento lei do orçamento, oecorror,
tn11 pnreein qun esta di"'po_siçito, "Omo ostà., doado já., n todas as nocossidades desse eatabelo·
1ui? podin.s)r ncoit~•, porqno ó p incipio vorda'7 cimento, limito-mo por emqu:tnto a autorizar
cle1r0 qu' nm OI'ÇILIIIOUtOS 11110 SI OOYOin CrO.ILr o.quolla dospezao n acqaisiçilo doa instrumentos
'' 11 llflo o appnrelhos noce88tl.!'tos no lnboro.torio de phy•
gstn modillcaçi'to nG nnsino so~unclnrio, a siologia, aproveitando os serviços do lento, Dr.
croaç1'!o cl • cndeirns, dovo ser olljooto do p•·o- JoronymoSodrá Poroira,quo ao acha na Europa;
. ,jacto ospocinl •obro instrucç•lo J?llhlien, o n•To mas opportunamento providonciaroi, afim ~~~
vir n~ui ob·snbropticinmonto 1ntroclnzidn n quo so oxocutom as obras de quo cnraco o edt•
Cr•'R.ÇiiO dostna hOVl\8 cndoir:\1. ftcio da flcu.dado, o Jl:t proposta do orçamento
Pcs.•oal tlo cn.•inn das faculri.adcs de oncdi· daa do•pozns do miniatorio a moa cargo para o
c i na c secretarias, b•'b/ iotl•' ·tu e laboratorios, oxorcicto do 1882-1883 10licito do poder le~
14R ANNAilS DO SllNAllO

gildali\'O tl.ti l't 10UI'SON }li'OciijOW, Ui\0 MÓ }')'Ir.~ a AnligauuHtl•l 011 Dl'QU.IIItJUtON iaau tUtll't~hnndo
oULttu~lio do lll ~l(n•iu.l iudi .. JHltll:ll\'rtl U.OI\t uutw11 p·tubtiutuunu lo ; havia. dm coJ·L·tw vot·lnt.s uan
ljl,boJ•u.lOt•io~ n pa.!'.l o Jli'O\'ituHIUo de nniol' nu- UUS'Iii"Ulo do 2() OU :JU:000$ du Ulll llllllO p 11'.<
lUOI'O da O u\tlil'lUJ, l\a contbt•mhhdo COII\ O dOOI'UtO ouh·o. ~h~ hoj" o uogoeio ost~ muito mü•
u. 8024 d·• 1~ de M ll'ço 11hi111o, como LIIIIUOlll I'Uilido,
l)'U'n nllund 1-'l' uo urtis cplB inturOKIIn 10 Ollsiuo ~u l:uublHn sou amigo do&tns ealudo:t p1•n ..
Jll'~Lico, o 'lua! •loVOI'tl ter nessa foculdado o ticos; m·as nós Uvouaol!l umrlicas dititiuctos eu-
mofJmo desan\'olvinnnlo 'lU'l LHJn Htl llo ll.io du Ll'O nós, filhos do no••" faculd Idos, como o Ba1·ão
Junuil·o. do l'otJ•opolis o oull'OB, medico• o•cellontos e
Nr•sto intuito srio umboN os osltLbol,,eimonto!i quo uunu.a t1 \hit•:wt do Bt•azil; no .outl·otu.nto,
coutomphdo• no ,.,.fel'ill• p1•opost·• com Cl'•'diLo tOI'Il'II'U.tn•SO }li'0\"60t0ti; 01'1111 1'6'!fil nn.que}b
ig'll'll, ll Olili!li'O tp!O, l'G 11iz tdOII OS 1110lhom•. scioncin.•
IUOiltOi 11U0 O g'OV81'110 L'IIU r!lll Vis ln, podOl'll 6íilil Concot·do onL c1uo õ tH'el"iso nco1upu.nluw o
f1cllldudo proouohor c~u lliU'luLe •u·•
unpo•·tl\nt,, IIIOVilliOU!O du civ.ilisaç4o, CJSt!luelOMl' OSLUdOB
mis!i:Io. pt·aticos uocl)~:~osat•ius, os ga.bin·_,tos, lu.bO!':ttorioii,
Deus Gu•.rrlo a V, S.- PI 1'. áo Sou:" tJtr. .. ; 111'\"i o qll't nllo t!uot•o Oquo uo' dêm cstos
Dt1111a<.-S!•. diJ•,cLOI' dn r.• culdado do medi- saltos moa·ttas; ó pt'Hciso cn.uainbn.r com mo-
cina d~ Bahia. • d ll':IÇàO OSO!('UI'<IIIÇ~· lJOLOUIOB '\B faculdadoa de
Eis-ahi, 81·. )'l'""j,J .. nto, o co•·vo da llolicto modicina com Clu·to~ molhot·azur,ntos, mas ll
quo domonstra que o govo>·no ó tudo out•·• p1·oporç~o que" noc"ssidado fol' apparoeendo ;
nós. u,lo il··•o de J·opoll to f.•zOI' t4o grnndoa •·o formas
Este a'·iso ei'Oon diw~rsos lognres do tlssis- so1u ltH•mO!I moamo um pessoal haiJiliL tdo. O
tcntes 'do clinicn, JIOmeou um pesso:1l :t\•ultndo, nobm ministro no1uoou todos ostos assistontas
m:1rcou uma gr·.• ti fie·\çõo rnons.tl do 200$ ; ,, o do cliuica ... Nilo gosto do declin01· nomes pro·
ministro ns!lignnlou, como 1.>llr tmcnto aqui ~o prios o nunc~\. os t1•o.go, m ts nqui dominam
diz, quo algum~' eadoirna na f cuidado d" me- qllostõos eloitornes.
deeiu:t fm•Hm cre>d •• pelo doc1•eto dn 12 d•' O Sn. F. Ocn vl.\~o : - p,..,, n Bnhi:l pódo
M11rçodo Hnuo pMsndo o quo propol'i:~ no or· sor.; nms p tra o H.io, mlo.
çamonto que discutimos n votaçilo do fundos O Sn Ju:-;quEm.\ :-... onko <Jslos nomea-
pn~·o. tudo isto o p·u•:t m:~i• ~lgumn cous 1. dos p11ra n Bahill, h~ oxco!lonLcB directores do
Ora, porgnnto: ·cnr que loi a, fundou o nobre <'loiçilos.
ox-min1stro do lmporio p·•r, cro:>r c·•deir:ts O Su.• PA&s or. Me~DONÇ.\ :-Para ·a B~<hia.
uns ·e~eoJn.s da m-:d !CÍn:l '! Antig.n'Oonto ns :·m·-
mul \S :1 esta rosp;~ito,. no ta.l tempo atra:ado. O Sn.. l'EilN.\~Des D.\ Cu~nA :- Cadn voz
Ol"n.m m11ito mnis accontundas, h:wtn. muito mais vai ao acc:mluando o principio du 'lu'~ o poder
rr:spoito :i Couatituiçli.o. · ox.ccuti\'0 ó tudo o o p:tJ•l tmouto nada. Tudo
Quo.ndo ao Lrntou, po1• oxomplo, Jo. crençllo domonstJ•a isto; om ost1·aà..tH d' fo1·ro, om ol.u•:ts
dn. cad-•ira dt} direito rom·mo, nn.s ítculd ,d 'S puiJlic.!ts, om compr.L dJ t•nconr tÇ ulos, J•ofo!'m:L
do dil·dto, h011Vtl UUM grnnd11 discussiio ; isto Jo instrucção vublica! !'roei uno-so logo o
foi objocto do uma <Mibo!•:tção muito. consciun- govorno absoluto ! , ·
cios."l., pol" pa.l'to d~ ptwln.tilonto. Entrut llllo, O Sn. BAnnos BAllllETo:-Apoilldo; doixomo.
ngor:\ o nollrrJ ox-miuistl'O alo Imporiodo gabino .. nos do embaçada/las.
to 28 do ~larço <loclura quo fo1•nm crondM cnd .. i- O Sn. Ju:.;qur.mA :-Aqui lenho, Sr. J>rosi-
l'lLR, polo doc1·nto do 1:! do ~brço, me~s som· <lonte, o aviso de 11 d1 Fovcroil·o deste anno,
nutorizo.ção legislo.tiviL. dit·igido :i c:~mn,·a dos deputados pelo ox-minis-'
. O Sn. FP.nSMiDES DA Cusn.\;- Dozo c1duirns lro do Impot•io.J·I~mot.tcndo,dcpois do tros t~.nnos,
o n d 'spoz,, enorrnc. o d •cro to d' HJ de Ab1•il p•n ser recon•id<l!'ado
O Sn. Juxqu&l~A ,....: Orn, deste lllodo coino o informiLndo :i camar' d~'Juillo que ostnviL om
oxocuçlto o do que n«o eetwa.
ha. do se fazor uta1 orÇl\mento vordadoiro, como Eu,ió. inlcr u~llci o nobro ministro do Imporia
quor o rninist1lrio n.ctun.l, si, no int·~rvnllo das n. r1'spoito da ·ault o. •ini:lo sobre cato ponto magno
so~sõoe, o governo ,iulgn.-so autorizsr.do a. crmu·
di\ su·t ro •artiçilo. Sai quo talvez o nobro
cadoirM D!ls faenldados do medicina? E do-
ministro nito sqia tão ndinnt.n.do como o outro;
m~is nest 1 qu •stli.o n~o hn sóruonte um nu•
mns rocoio nmilo do anlbionLo om quo S. Ex ..
gmo!lto do 1lo~poza vota.dl\; na eronçrLo do novna os~L .•• N1lo t.an!.o dos sons collogl\s do minist•l·
cade~ras envolvo-ao a 9uo•tM do plano do rio ; o nobro prcsirlcnlo do cons13lho ó un1
estudos, da rcfornn dn mstrucçfio ; o o podor hom~ln·l'~flcctit!o, ou confio quo na suo. ndmi-
eompotcnto ó quo dovo dotorminM· o plano nistrnç:1o nüo vin\ d. lm~ um·t reforma. om rzuq..so
do~ ta. rofor111n., qtutos nR cndoira"' componentes
nsqUt!Ç:tlll do corto<4 principias snlv.tdoros.
do curso dns faculdade.<;. osso podor ni!o ó o O nobro ministro do Imporia tnmbom tom
governo.
idà1s discmtn.s; mns l'occio muito qun nssn.s
Orn. n. novn d~spczn. com na tilclddA.d~s dtJ nocosaicl ,d'1sdo rnomonl.o, quo nR h~s Lr,!B mi-
modicin•, nlón, dn quo OALll voLnda sobe" mais norias om qno a enmnrn. B-ol.tl divididl\, possam
do 600:000$. I;, pergunto, pód~ havor or- n.du:ll" no an'imo do S. gx., pos~nm lho,n.rrnn-
Ç!tmonto vorrl tcloit•o, dn.ndo ..so os~os snhos mor.. enr tnlvt'Z m·ds n.lgumn. COilU do qllfl nqnillo
t·to" ri'O nm nnno p!Lrn. out~·o, trnzonrlb-,:o nnl quo f)llnr,
uma oó V'·rba o nugmnnLo do OOO:uOO.$ 'I .Omlo Si S. Ex. aAI.iveAM intoiramonlo isonto, livro
Vt.il•o1'pnrnr ns•im Y · · rlo fJUnlr]llOI' prcoccnp·1t;i'io, 011 conhecia, onnlll•
SJ~S~ÃO EM 7 PI~ JUI.IIO 14fl
-··· ..
~ ····~.··-·-··------·------
sigu ·ltw11 dusde joi """ Cl'luiuho; um• podnu, 1 ll111o o dec&•oto do 10 do A~ril o l•i e uilo
Uu·-•ecla•lnuuwtzmcilui c1uo po:itl 1u uctll'lr uwilo 1 C loi, Oijtá. (HLrte au1 execu~io, ~quelh p~:t.rta
fortemouloHau weu auimu, e po1• i~.110 tiU 'lui~tll't~ 1ttuu ou cluunu.l·ei u. mai" prejudio1u.l i· n4o se
'luo S. lh:. d11Nd' jU. d, :•lgumu. m:LH•,ii'.L ~:~e fz'Bftlt"ntou anu.is &Li a.ub.i~t Oli eRtUdllntol do
.com~•·omettu••o o no; •li•• •••• .tú oud 1pretendo u&uu ft~culdude sahomllpassear l"'"' outras pro•
cho~:u&•, pOI'<lu• iate nos truu1 1u'lli••u·b, e lr:~n- vinoius; o nível do onamo superior, por eosa
ttuillia:wia o 1wiz, t\uo r•I'Uij"Jllternonte uchu.-1m ra:t.llu, d··acou con11ideru.velmento. ·
om um' iuc ·•·t··~, ut liutiv:~, · l'orvonturn tedoa oa homona que noato. ca••
O doc&·o1o d • 10 do A~l'il fui •·Hupre oxecu- têm occupado oatos assento•, que têm paa••do
tudo a &·atulho; a<1uillo •tu•• "" pó~ Iugo "'" pol•• ourn•1•idado• do j>ode&·, que tÓ&Il dirigido
o~ocuçllo ó "'luillo quo oo cha&uou-on•iuo 11 udminiotraç!io pu~hca, porventurA npren-
liv•·u,-m•• 'JUO ou ch:llllal'"i-fra<JU ·ncia li· &!orum ror OilieH mothodo• modernos 1 Ue•do
vre, Ensiuo hvt•e ó a fuculd•do 'I"" l0111 o pl'o- 'JUO tompo eooua. noç~•• •ão conhecidas! Pai•
ÍOSiOI' d·t UIISilla&• U doulrill< quu lho pal'úCOI' O O prO"iSO <jUO nrpnroçnm .ngoru como Ulllll
pelos ll.Uloros q,uo 'lu!~or! m•• aquillo quo ~o~ gru,nda, invunçlio ·•• . ,,
O doCI'Ot? lllíO 6 OftiiiiiO im•ll; peJo COUll'ai'IO, llu 11, 5~, prOS!dOn,to, ~110 O marechal 40
paou n&ullo <<llt•• IIBsumpto, por•lu" deu au go· lloolloo-lsle, mdo t.- ltnhn, quando volteu, snh1•
vo&·no into&•vançao ntó una oacolaa pal'licu· :1 P"" cio com ·um sou filho, de .1uenor idado,
lares. quo tinha confiado a um professor. Querendo
O ayslema que •e quer adopta•· agOI'Il. ó 11111 saber ai o menino oatavu adiantado, vendo
aystowa de molhado, uu 1aystmua du p1·ogrll.nl- em mn campo oleva.do .um .rlo·toa. pap:igaioa
mn., um sysL ~:ua..muito pendo, mus com laivos de pnpol t·om que .as crianças costumam
de llllltOI'ÍnJismo, · brincar, perguntOU aO filho : onde eatoi, O.
pDntn do fio daquollo p•pag11io 1 O~ menino·
Vô-so 'lU'> se o-ta trabalhando no ai'; ó uma' sem levantar ~a olhoH, pela eombrii'_'em ,ro~
cousn q uo nem oo monos tom o .valor da seitn, h•ç~o no sol, dtsso : deve estar sobro n. eatrn.dP.
ou da. o-eolu ; ó umn cou&l\ ilitoiJ•um·ento' nova., reul. ·
ropudind·t pela propri < escalo positivi.<t1. O morochnl fico1t muito sn.list'oito ;· no dia
EntretAnto, o nobre os-ministro do lmpo- seguinte mnndou chnnu1r oprot'eoaor, n.brnçou-o
rio nqui veiu o nos d.sso : • Eu MÓ quero sabor o den"lho uma grando p>nsi!o ! ' · :
da oscoh pos'tiviata ; não dou impo•·toncin. a Is tu paiiSou-se ha muitas doz.1nas do nnnos; ·
este actual ensino, o cothecismo vale menos do Não havia. n•lco•sidado'de todo rate appnrato do
que um poquono livro >obro podagogi•! ,; onaino,do nome poetico de j~rdins da int'ancia;·
Ora. is Lo •. sonhares !• Podiu-so "tlizet> "quo o Ctt- ote .• ote o • r • ' • •

thecism·· nad:~ valo 'I Podia-se dizor que as t'on· · Hoje q•tor-•o oicag•>ror tudo, võ-so por oxo1;,.-
tos da Sllbedorh eterna, da roligi110 chris~it. plo no pancer quo n gymuastica tom um Jogar
, nada valem 1 . proeminente, no· ontret&nto·que eu ja li om
Ntio se preci•wa tanto par 1dar nrrhos ., quem muiiA:ls hygienist,s,medicoanotnvois,qoe·" gym-·
qnor que fosso, nllo so procisc~va. neeontu •r tão nnstica 1•ão vala p-ropriamente o oxercicio ro-
fortomonto nidón cqntr. "roligiiio do paiz ! E gul :r ou o brinquedo da criança, qu~ no nn~u­
digo contrn todas as religiõe<, porquo, •ls<im eo· ral closonvolviutonto adquire mais forçn do quo
mo se r1uor bJnir o cothocismo, so estive,somoa n• gymriaslicn..forç•da. No entretanto nlio sou
cm um p·dz onde 11 &·nligillo dominante fosso contrario Íl. ell:ú' condomuo só a o:oagoraçfio.
outra, do mesmo modo seria banido o Koran, Por conseguinte. todas 08818 cousas oram
. ou o Veda. · .con~oddas; .o que ó preciso ó cri teria para ir
O Sn. SILVEIIIA MAIITI~>"S da um nparte. apphcnndo-1\ll,· · · ·.
O quo ou rlosejo ó o segtlinto : ·
O Sn. JuNQUEIIIA:- Eu não quero quo se
tire ria escola ·a idóa de Dons. quero qno o mo- Sou. amigo do meio termo;'- niio 'I uoro' estar
nino soja oducado com os•a idóa, q_ualquor quo tllo adiantado e tambom não quoro ficnr de pó
8 ~jn. a. sun. relighio. ou n do MUs prus. firmo, o mundo mn.rc/,a ; o nós devemos mar-
E ••u já. disse nqui qu·• ás vozes a do~oc,rar.in chr com' elle ;·o quo quero é que marchemos
ao oncnmtnha mi\l, como no caso quoctte1, em com prudoncia, que não d•mosaa!IA:ls mortaoa,
qno no senado franooz um• emenda que Julio do que aliás' tenho muito mcrlo , cm· rela-·
Simon, um dos homens qno mRil'l tCm r,stud!ldo çüo I\O assumpto do . que nos occupamos- n.
n qucatiio de instrucç~o publica. vcrdndoiro instruc~o publico. Mesmo quanto .&,parte·
apostolo dn inotrncçfio, essa omendn no sentido financmrn ni!o podemos do um anuo para ·a
do quo o mastro d"vil\ rmsinn.r no m'•nin , os outro dn.r um sn.lto como sojn., ptlr exemplo,·· o
seno dm·oros paro com Dons c pnrn com a pa• augmento do 600:000$ na. verba- racnl-
tria, foi rojei tarla. . d tdes de mod:cina. '.Isto n«o me parece rn.-
E.' ostn a oacola, que sn quer aqui intro7 zoavcl, principalmente por preju!gnr ques-
dnZ!r, . tü s que "io do alçad" ·do podorlogislatiyo,
Mas, cu i à clci n rMiio : agora om ~'rnnçn se .Pois nilo ó objecto d" noasl\ dollboraÇllo saber
ostà no r•riodn rio guorr 1; q11or-se o•L•rminnr de qno earloirl\ll devo compor-se o curso de me-
o pRrtirln monnrehien,n cloro.~n·•r-•, uma nova dicinn 1 EntrotMto osle ponte estã resolvido polo.
nrrlom do cnnsns pnrn nssim ao ftrmnr a ropu· gov rno o nós agorn ILjiOUM temos de dar o
hlien no pon ..ar do mnites. · dinheiro proci•o l ...
. g• umn quos~io mRis politica do quo roli· Sr. pr••sidonto, hn nm ponte quo o.u do!lojilrn.
g•o•n. ver osclarocido, ollo )>rondo-ae· mais propria-
501 ' ANNAI::S DO SENADO

manLa ~ poli dou do q11e u negocias ~o minia- O Su. VJ<OOND~ n~a !'.lli.IN.IIlU.~ (JI••uitl6nl~
Lnrio do Imporia, maM cou1o esLamos uqui Lru- tlo oon1el"o):- O lll'ojooto nLii e•Lií 1m ordem
Lun~o de negocias jlUblioos, e conv•m muiLo <lo dia,
""~'r " j>Oaiçl!o do gubiueLe, de•ojo esou O Su. JuNqu~mA:- Pai• ooLJ1 i••o en1 nnLa-
gxj>lie~ç~o.
gonisulo com 11 declaraçno ministerial.
Nu o1nmr11 dos doj>uLudo• npreaouLou-so u1n Oo nobres mini•troa ni!o podem faoilmonto
I'O<tu•rimunLe de urgoncia p:u•a quu entra•~~e subir dooto embaraço, que ou sompre lli'Ovi ·
immodiaLumonLo <>m discu•al!o o l'llro~or dn que orn o Iuaiot• j>&ra qualquer org11nizaçno, ·
eommisallo mixbl, no •enLido do mod•floarom·so porq1.10 .~OIII!Jl'O bllViiL do haver VOnCOilOrOB O
"" b 1MB• do uliotumonto oloHoral. I'sLo roquo- vanculos,
rimenlo foi impugn11do ~olo gabin<>to possudo, Oa doput:~dos liborao• que votaram pola ur-
mas u urgoncia foi \'oncld•• o o gubinoLe reti- gonoi& doo!ar.ll'llm u1·bi ce o1·bi qu'' do<Ojll\'am
rou-•e. PorgunLo: gual ó a pooição do notuul. que ae dós<o Jlara discussno o projeoto <jUO IUodi-
gnbinoLo om frente dessa que•tdo 1 tlcn o alistamento eleitoral ; o• outros, os 45,
O nobre procidento do consolho disso no sou do maior grupo liboral, os8es doclararnm quo
discurso-programma o •oguinto (IIi) : nao convinham em quo semelhante projooto,
com Lodas llfl suas. <!iaposiçl!os, foase dado jllll'a
~ Co1n relação â questllo que dou om resultado ordom do di•, quer dizer nlio só na parte om
a J·otiradu do ministorio passado, obs1rvnroi que porvontnra so alargue a bnso do aliMta·
quo o gabinete ost~ convencido do quo nao monto, como om todas M outras om 9ue ao
convem desdo j~ rovor n lei eleitoral um su 1s trata de molho~ar o sy•toma, do obviar a fraudo,
diol!osiçllos principoos, pois que somolh&nte de obviar arrendamentos tais 1s.
··rov1slio nc 1rrutnrin discu•slles lnrg>s incompa- Tudo isto foi c!arnm•nto rejeitado poloij 45
tíveis com o pouco tempo que rosl& paro o• doputnd>ls. No .entrotunto ngo•·a poroco quo
trabalhos legislativos, o quo devo ser muito l'Oiua paz 11.1 igreja d'Elv~s.
:~provoitado. Depois d:~quolla votação, e estando a qno<l!io
1\IILS a anciodade que se manifesta pelo> nberta, hllo do d&l-a pura ordem do dia. Mns
:>dopçno do providencias que previnam as frau- si dao, como ficam 08 45 CjUil VOt:lrBIII conLra!
des propor 1das o que tendam a falsear o l'ensa- Voncodoros ••lo; po•·tnnto, os iS ; os 45 pu.ssam
mento d& N_açito nos comícios oleitoraes, pnro- pelas forcas caudinas.
c•J-mo quu "póde ser sutisfeitn, sendo~ porõm, A distincçdo do nobro presidente do conselho,
iodiapenuvel que n rovial!o so limito nos pormitta S. Ex. quo o d1gn, ó um pouco subtil.
pontos sobro que nilo hn divergoocins, como, S. Ex. diz que n1lo se trota m•i• dos to aasumpto
por ex•,mplo, o ponto relativo nos o.rrond.a- que deu om resultado n retirada do ministorio,
montos.,. que este tlen do parte, poróm quo ó preciso
tratnr daquo!los pontos que podem •or .omon-
Ora, esta quostiio importou a rotir&da do 1!"- dadoo : ergo ó trata•• do um projocLo do roViBiiO
binoto: o pessoal da cnmarn dos deputndos o o do alistamento.
mesmo, troa minorias que podiam ter se fundido Podo1~so-â diZOI' quo ó um \"ojecto m·tia
ngora. om mn.ioria libez·al o minoria. consorvn- rostl'ieto, ml\8 ó uma revisão do n istamonto, e a.
dorn. quosUio, como foi postn na camnra dos. do puta-
Houvo um grupo do doputnolos liboraes que dos, como 'luoat~o do confiança, nilo orn do
declarou que era urgente n discussilo daquol!o 11r um proJecto mnis rostricto on 'mais ln.to,
projecto, isto ó, que· convinha adoptarem-a' or11 porquo nilo so 'lUOI'Ía tratar dn q.u.Uio nn•
modidno no sontido do a1ternr·so o al!stamonte quolla ocensiliO. · ·
eloitoral; um grupo maior declarou que Mo Foi, sonhoros, um·i pequena. digross/io: volto
concordava com semolhonto discu88lTO, quo olla no orçamento. .
nada tinha de urgonto, Entrobnto, agora o No paragrapbo relativo no· lycou do nrlos o
governo diz quo osto projecto nlt1 dovo sor
dado para o debate, quo aponao pódo-so fazer officio•, dovo dizor que ó um" institniçiio di·
retoques om alguns pontos, como soja no dos gna do todo o apoio o ou pedi ri" ao nobre niini•-
tro, como bA.hinaao, quo mto nbandono a causa. do
arrondamontos, pontos em que estilo todos con· lycou de nrtos o otUcios do nossa torrn. O
cordoa. lycou de nrtos o officios da capital dll. B:~hio
1\laa ou nl!o sei qual o modo pratico do rea- tom prosbdo nssignnlndos serviços, o votarei
lizar isto, qual sorá o tnodus-oioandi do mi- com o maior prnzor oss 1' vorbn. o votAria qnnl-
nistorio sobre esta quos~lo. quoJ• outril. aindn. maior.
Do que do resta duvida ó quo, por mais que ogovorno dovo ollml' bonovolnmonto
digam o contrario, por mais quo quoiram illu- osso8 oatnbolocimontõs do inatrucçilo l'ratica.
r••···
dir a opinilo, houvo voncodoros o voncidos, O Sn. l.Jt:\o V1n.r.oso (lllitti.•tro do IIIIJ><ll'io):
houve um grupo qno nMso 11!liou"nos conserva- - Som duvidn, ó a minha obrigl\çiio. '
dores o que voncou ; mns agora osto grupo
p:troco vencido, porquo o ministerio diz quo O Sn. JuNQUEtn.\:- .A commissito ·do aonftdo
osso pr~jocto não ao dará para ordem do di R, nlto concordou com n consignnç[o do 200:000::;,
que o quo se vai dioeutir d se! R pnrto rolativR votada na c•marn dos dopu tndos ~nr.t o primo\-
i fraude dos arrendamentos. · 1'0 ~Rgllmouto doa torro nos nn pra1n <iltSaudrulo,
compl'Rdos ou molhar 1\ÍIIStRcloa polo miJ,i<Lorio
, 0 Sa, LEÃO VELLOIO (lliÍIIÍIIro do llnperio):- do Imporia com n Snnl.n Cnaa do Misoricordi~>o
V, Ex, os til enganado. da cclrto.
llil
. Nilo 11oho juijtinouçüo !'"''" aaUJolhanto o81ia. NOJ•io itnmonaa do matorins, com divi•5••·
oompl':l; o odillcio do•tiuado p1U'A oscola do 1118• o Mubdiviolloll 1 ·
dioiu" nstà Bill cou&tt·uoçlto, mlo tum uada com Port·tnto t! o iníe1•no do DILato, ninguem
os.•e• tol'l'ouos <jUO jlllrocam tal' pot• fim a enh'&:L, e, si entrou, nlo BtLi.
odificaç.lo do ndilloio pal'll quando oroat'-so a
llllÍVO!'Ijldadu, lUAS OlltilO tudo anda· di llVOIUII O Sn. St~VBtn.l. liiAnTtNS:- Dante encon-
110110 nngooio, Em voz da ser primeiro auto- trou muita gente lá.
·. t•izada n orouçJlo do uuta univoraidade pat•a do- O.Sn. JUNQUEIIU: -:Mas aqu•llla gente e•-
poia oonstl•uh...llo o edificío, é o contt·al'io que se ta.va accumull\da ha muitos annos.
li<Z; ó o caso do vondaJ• a pello do ul'la auto•
do tol-o ""Qndo; ó ta1nbem a cuo da canalisa\•no ' O Sn •. SI!.VBtnA IIIAnTtNs : - J\tó encontrou
das ~~oguas do rios. Pedro. . alguns contomporanoos dollo.
Nao se a:~bo niuda 9ual é o ponsaruonto do- O Sn. JuNQUBII\A: - Sei que encontrou
miuuuto no corpo logtsbtivo sub,·o a oroaQilo Ft11nco11C1L do Rimini, o seu amante transíor-
deso11 univol'llidado ; n p1•íucipio fiquoi um mad"" om pombo•, que 11om pro voavam, o conde
pouco appt·ahonsivo, calculando uns grandes Ugolino, o outt•os contomroraneos, mas 111m-
despezas o na grnndo contt•a.liza~a. mus de- bom encontrou antigo11 homens nntaveis, e
pois aquietoi-:uo um pour.a pot·quo vi que a es- muita gente que só oe accumulau durante ae-
col• mnis ndiantud:1 mlo quor " universidade culos. Nilo queiramos para o co!legio de
nn cõrto ; oru <'SBI\ escola é podet•osa., o desde Pod1·o li oua nccumulaQ11o do soculoo para
que ella p•·onuncia·ae contra, ó claro r1uo o go- podermos achar alguma• pesHOa.s JlrOparada•
verno nilo quererá; nsaimn univoraid:~do ficou alli; queiramos quo todos os annos saiam.moQOa
pot•. consoquenci11 condemnada. ab ou o. bachareladas, o quo nito acontecerá ai paBSar.:
Sorti u•u bon1 1 Sorà um ma.! 1 o projecto. Neste caso o collegio tornar-so-á
A commili6i!o do senado muita bom domittin um ostabclocimonto do IIPIJarato, mas som
do si essa responnbilirfado, pois silo 600:000$ nenhuma utilidade roa! ; 110rque vejam ••
'l'!o s~ podo par esse terreno, o algulllaa·b~m­ nobreo bOnadoros, dÕm•BO ao tra.balho de ler, e
fottorlas. impassivo! quo om um anno possa adquirir-ao
O aviso, que foi expedido, diz que foi um tilo grande montito do conhecimentos.
«cc8rdo ·entre o ministorio do lmpe:io e a ad- Como disso, o parecer ó erudito, tom cousas
ministração dt> Santa Ca.s·• da. 1\!is·•ricordia.. aprovoitavois, o sua exposição ó digna. do pur-
Eu louvci o louvo n eommissltc do senado lamonto; llli\B sua. doutrtna, proprinmonto o
• •1uando nl!o aceitou osso acroscimo,que yeiu da ponto de partidn,ô quo, a meu vor, nilo ó verda-
out•·a. e •ma1·a; acho quo presentemente podo mos deiro ; ha essa dos1nvolvimento oxtraordinario
t>reacindir dnqnolloa terrenos. do materins, olimino.ndo-se, por nasim dizor, a·.
• Por ora nno so tr~h da universidade. parto que chamoroi espiritual. ·
O Sn. Fll:ll..'!.\NDES 0.1 CuNnA:- Encurt•alada O oluguel de cnsaa no•ta cõrt1 para oscolaa
là mt pedreira ó quo nilo podia. ficar. sobe a um" quaoti~~o muito grnnde, croio que a·
O SI\. JuNQUEIIU :- Pnr<!Cn qun ntó ó anti- maia do 80:00~. Entretanto que tem-ao feita,
hygienico. par~~o escolas publicas, verdadeiros palacioa d.
custa do doações, o portanto do publico.
O Sn. FPn..'!ANDEB DA Cu~nA:- Acho quo ó . Apozar do haver esses pa.lncios doatinados 'a·
uma oxquiaitíce ; tudo isso ô oxotico.
escola•, h,,. uma quantidade do: CUBAI alugndas
O Sn. JuNiOEtnA:-Ta1nbom ou louvo a com- por um alto preço.
mi88llo do senado por tor dividido o. vorbo om
relação ti instrueçüo public.1 primaria o socun- . Dizem-mo quo. quem hojo tem uma clllla
d:tri" da cõrto. .· grando, um pn!ILCeto e mlo obtom um bom alu-
Foi nm bom serviço, por•t uo osLw:t uma verba guel qo particulare•, aluga-o ao ministorio do
muito grande o onglobndtt; assim .fies discri- l.upodo pnr.t o.cola. Não podemos estar facili-
minn.d 1. · tnndo tanto, quando . nas provinciaa lutnmos
Tambom acho jm t 1 ' ' oxtincçtto d~ dualidad" com ditllculdados a essl reapcito.
do professoras do collogio do Pedro II. E' Bom sei quo a instrucçiio primaria na• pro-
c norma n f!U'n tidado do proí<Jssoros e a despeza vincias nno corre por cont1 do Eatnda ; niM
dnrla o injustificavol, porqno os alumnos silo dovo haver algum nivol:Lmonto o ns provincins
muito pouco• o ninda hão do sor om menor nu- nllo tem meios para isso. Mando o nobre mi-
moro d tqui por diant'·• si \'"""'r o proj,cto, Ristro vor ossos contratos do arrondamento,niio
quo ó um verdadeiro oapnnt• hc,a ropctiçl!o do conainta quo ao íaçntn senllo em condiçõas muito
verso do Dnuto . vanLnjosas. . '
c Lttsciate ogni apor.tn7.n, o To i cho ontr.tto." O Sn. ConnEtA dá um apnrte.
Alli nfto poderá ont.rnr ninguom sem pordor
a osporanç.\, Qnnl ó a cabeça humana, que. O Sn ••TuNQUEII\A :-O nobro senador pelo,.
po.•sa om t.to ponco tempo t•ocebor esellcaterva Pnrnná ne:tba do nuxilinr-mo. ·
unmonsn do mntoria 1 Pormittn•se-me uma lin- TriLinndo do nasumpto, diz o rolalorio do nobro
guagem matorialístn, ó a dn oscoln adian tnda, ex-ministro do Imporia (lôJ :
o ccrebro, dhom, ó uma caixa quo não põdo c Prcsontom1nto n dospo7.a nnnuol do Estada
conter •on~o corte numero de objectos; do con- com a loc•ç•io do C:latB p11r~ oacolna publica•
trario os toura, Como ó qtte ao quer quo o sobo a 131:550$000... "
alumno do collogia de Pedro II posaa. aprender !>' uma dospou oxtrnordiu:1rin.!
!52 ANNAIIS LlO SI!NAIJO

O Sn. L111Xo \'m,J.Oao(mini•t••• do ltn}lol'lo): O >;u, Coun~l.\: -0 lll'oaidouto •lo oouNolho


-Si V. l~x. qui~er d1u• uul l'l'edilo pi~t·u ~~ colh<horou tanto uolln 'I"" devemo• •·Npul'UI' <jliO
COUI:ilti'UO~ítU du l'lliUI:i lJ:ti'U. t'H~O\al'i, •, 11. Jui .. oj:l CUIU{H'idn,
O Sn •. JuNQU~IIlA:- Não ó p1·oei•o. O Su. JuNQUIIIIl~:-I'I'DcisamoN 9uo o miniN·
81·. pro•iuont", 'vejo ,1uo "" roalid td" lOI'iU digli alj;UIUU. l~UUijU., OIH ndd1 LtUUOULO ao
ptttiU dui.Jro o noi.Jr,, llliUilitro, a.lóm d.ltl llll• tiUll pt'ot;"rauuuu.; o qu,o lJUOt' f1;:ot• do•t..t loi '1,
tcriu.s do 'luu ac.a i.Jo dr). occupa.r-t'tle, uutl'iUi Si ttUOt' I'Jloc 1l-a,, ou 1U CJU"r Nvogu.l-a; lnl48
qun cOI'l'ow pall ~uu. I'OJlu.rtiçil,l .muiLo hu- uó• uiio I•OdomoN Jlc;u• uo •tutu quo.
port<tntos; a hygiono publieu é UIU\1 ·'I""'" A OI'U•IIU puhlicu ost<l COIUI'romettidn de•uo
ttlo de lll'irneir.t oruom, 11 Ji•t&•ihuiçtlO ÚOS SOC• ,1uo o•ta UIUOI'CO Jo <li1CO!ON, COIIIO aCOIIteceu
eorl'o:i ,PUIJlicoli o ú t:uuiJom, na J•ttluçlio~ cou1 o ou1 Chittuu-ChittUU, o om outz·os logu.rus, en1
cJOl'O 0 UUlU. ltlLtL IJUO::jtÜ.u, U.lifiilll COIUU UIUD. t url Oli ca·iluinu.tiol'i tomuruu conta da locali-
1
politicu. lU ~.is just:.t, umi"' rHJ ui tu. ti v l acotl~;uUm .. Jnde,
du. U.Oi prOiilddULo.;. g" gun&·da uaciounl om que o•todo laatimn-
Provinciu.li hu. 'luo tUm mtdoria. cousar- \'ol o<tli, ol111 'l"e foi iustituidiL !'·"'" oo quut&'O
vadoru. nal:ll U.liliDtuiJlúa.li provincitu~s u e-sas pro- cuso• du •oJiçiio, I'Dhollião, ~rue&'l'a oxtu&•un o
vincius niio vàotu por ot•u. &lh'nç.lo. iutorun. l
Apeza.r.d 1S UI' nas torem.. so nmnifolit tdu usou g,ta '''"luzida. no p •pel: ü nomiutl, o só-
fnvoJ•, oll11saind" esl.lio soh o gu«nte <lo forro, monlo ~ot•vo pu.ra liO con~edot• postos, o distri-
A quosti\o, n quo. alludi n principio, do huil· g&lli'io.; pOI' tudo o pn1z.
dotar nl:il o.ssomiJlóaH rrovinciaes o D.l!i caauaras Pm·guuto ao nobt•o miüi~o;tt•o do lmpet·io si
municip:~.es com Oli moios fiou.nceiros. ó dignn S. Ex. e sou." collogus ostlio di~pQstos IL conti-
dos estutlos do nobru 1uinistro; ú a unicn lJUOhit.ilu uu'll' na t1·ilh ~ · do:i ministoa·ios. passados ; tsi
pratica que vujo 4ue ~o••• ser h01n d S<JD\'ol• ida: eslà, to:uat·ei a. libo:·dade d' letuht•a•• a S. Ex.
umu lu i e:-~tu.bolúcondo os limites dns ilnposiçlío!'l auau refoa·mo., · quo ú u. do p:.1ssn.J' pJ.I'a a pn.stu.
gora.es, provinein~s o lot~aos. I·~ dilito nrit\ um do lm erio os negociaS d.l gu:1rdo. nacional; ns
grnnúo lustre no u<inisterio. (,lpoiados.) p ~tontOij SOI'Í Iln d ad:lS ('QIUO grnçn., CO.IIO li6 dão
Debc:Qmo-no~ do filoLgr;tnns o do cousas poo- commoaulus. gl'u.n-cru~os, bal'onntos o viscon-
ticna o l!lntonicaa, do uapiraçõos <ruo mlo podom dntlJS. Eu tão ot~ log n·os do col'oncl, tononto
ter reahznÇ!lo. col'onol, ruajot•, ote., t)OI'i uu dados como so dão
condecorações, titulas de h trõos o do viscon-
As ussomhléos provincinos ostiio impondo so- des, pelo t~liuisto:·io dt> Imporia. E' o minis-
bro import.nção, e isto dá logar n ilnmonst~s ro- terio dn.., :;r;lç:u:.
cla.ma.ções o voxu.ções do commoreio. .lti o uobro ministro dn. marinha, antes do
Est.n quostão ost:i cl•mondo por uma docisiio, occupnr .o cargo om quo cstot hoje, clisa1 com
mas paroco quo fica para as ]c.,londns gr.•g:us. olfoito que n. guarda. na.cionnl osta.vu. reduzida.
segundo o pl'ogranuna. Ot•t, o nolu·o zuini.sta·o a umn distribuiç;to de Ldoin.s.
faça, um ?•forço e fo~o ap&·osontn&· um projecto Eul'li ro,•mtlln.·Ui:) um prograrnm:t, limito.va-010
nesoo sont1do. a. pouco ; ftL:tiu.-o nm pouco rcsLricto. O mou
A instrucçlio pnhlica., pl'incip:~lmente, esbt progrnmma ·m: lovnntnmonto do osla.do om
c:la.mn.ndo por u.m l solução. q110 ao achn. o oxorci"to o n. armn•ln; roorgn.nizn-
Çllod:t guardn. nacillnal; uana. lei Rimplos, mc-
Eu, Sr. prosidonto, oi pudosoo nconselh tr no
l~.or,,ndo cm n.lg-uns pontos ·a instrur·çllo pu-
nobro minist1•o •••
L!ica. d.•sonvolvondo a prin1arin. a~orivenlonto
O Sn. LKÃO \' ~I.I.OSc> ( "' i"islro <lo I "'''crio): di\-is;i.o dos impostos gornos, provinciaos, o mu-
- Roceho do hom gl'lulo oo consolhos do V. r>x. nicipaO:i, o n. vordndo do orço.monto.
O SI\, .IUNQU~JM:- •. dil'in quo o aon pro- O Sn. LAI'AYETT.E:- Esse pouco 1
gramma n·• actnnli<hdo tom um dofoito rle fó'-
mn do colinear ndinnto o quo n!to dO\'il\ ostn.r O Sn •.JuNQUEIRA :-Nilo ;no prooccupo muito
e doixnt• um pouco na ~'~OII·tbt·n o quo dovb to- com f'S~l\s 11 rgnnL•!S garantias do indo ·nndencia
m:t~ a dianteira.. do mnglstfil.rlo; nchn que :L magistratura ja\
tom b:lsla.nt s g-;wnntins : Lo.u ns outraueias, as
Além dit~so, na minha opinizlo, devia o pro- no•nonçõos vitnlicias... Procisarin tn.lvo1. do
r;ramma. LOI' nlgnnm. cous • que on cha111nrlli ~lo m~lho.'os vonctm •ntos.
ordem, isto ó, os 1"\lementos do p·.iz vivot· o ... 'i
manter a ot·rlom pnblicn. Euj;t eh so : p1·imo O Sn. LA>'AY&TTI!: - ll!as as remoções for-
'Diuerc, dcinrlc p.',iloso,.ha,·c. Pnz·n nós philo- çadas 1
sophnr.uos .,.o!Jro instt'llCÇilo pnhlien,prccis mos O Sn, .lu:<QUJCIIU :- As r.•moçõos forçadas
lar """1\rnntid IS n. vjd;\ o:\ pr.Jprioclarlo~ quo o ci- s;1o MÓmonto om · ortos cnsoA, mas ouvido o con-
dndli? n;l1l .soja pcrturUndo, quo n.!i libor(lndcs selho tio g . . t.ntlo, com ns infornmções .dos prosi-
pubhcas SOJ nn nt·tnlid '", donles, nndioncia. do queixndo.
~las, como o A'Ovo•·no \m <lo f zor isto <Gm Portanto, firmnndo-~o no HOU caracter inte-
lor forç 1 J 1\' preciso uma co&·tn fOI'QII physicl\ gro, n inclopondcn ·in. ostd. gnr.1ntirl•, porqu.,
pl\rn. npmnr sn·1R tlocio~üos. O no·so ox.oJ·ciLo pnrn. mim 11. prilnoira gnra.ntb di\ indop,~ndon­
ostri. do.znanlolndo.·nlio t.om pcsRonl. A I ·i do cin ostó. no cnrnctor do magisl.rndo.
Z.l do Sotombro rwhro o nliRt uuonto militnr n;io Eu llliO ndmit.tiritl ngorn nrn 11111 progrnmmn.
morocou num p.illlVrn. do;to pro~:r.tmma t;io n rtUORt:io rltl r sg1Lt,:1 do pnp•!l-moo~ln., nom o. da
amplo, convors~o do ,juro, porque ora i•tb impoosJvol,
~llSSÃO EM 7 DE Jt!LIJO 1~

o tornuvu-ao entllo o progr!lmmn· platonico. va9ao provóu1 d" grande aomma <jue oe Jlllfl'll do
Nfio au pódo fu~ol' iwto proauntomonto, juros para dcapozao imjlroductivali, o caoo é pura
Em w~>toriu do orçumonto eu havia do in· lamon tur-ao. .
aiatir pela vordRdo dollu ; iato ó, um orçamento . O Sn. ConnEIA :-V. Ex. oato1manifelitando
unioo ; nudu do orç,.montoa oxlruordin!lrios, seu sentin1ento pelas dospozas nao l'oproduoti-
n~>du de oroditos ospeciaes ; tudo quanto 6 de~~o vus, o ahi tom ll>du n rnzao. ·
poxll 11nnua. . ont~o no orçllmonto annua.l. A
aespozll póde aor ''llriavol ; e u razao do orç.o.- O Sn. JuNQUEIRA :-Som cluvid11.
monto sor a.nnuo ó jusl:lmonto ossa.. · Sr. p1•osidonto, ja mo lenho domo1•udo nu
Eu guizol'R quo o leitor llraziloiro, ou es- tribun:1 maia doquo dosojav•, o estou um JIOUco
ll'llllf:Jll'O, '!LO oompulsa.r uma loi de orç.ainento, r.tigudo.
s~ubos.se logo q~unto se gaatnva o1n cada mi- Anto•, jloróm, do sental'•lllo, dovo u•aignnlur
matorlo, uulia UIIU\voz ao senado um facto vontnjosissimo,
Em Londroa ultimamente se i!ludirnm; sup· que so osto1 puonndo com .rolnçao 11 discuss!to
punhum saldos, e tinbnm deficit. A decopçuo do orçamento.
foi ho1•rivo!. Jtl diacutimoa om 2• o 3• discusstto os Ol'Çl•
O Sn,. COIUUIIIA :-Mas assiln como V. Ex. mantos <ln justiça o do guerra, ostamos discu-
quor, nao sorã. umn simplea modificoçfio do tindo o do lmperio, ont1•etanto a ccunara dos de·
fÓl'lUU 1 . pulados nindn uao concluiu a ditioussao do mi-
nisterio dn agt·icuiLul·o, o nem oncetou ~ do or-
O · Sn. JuNQUEIU:- E' quostlto de fórmn, ç.nmon to do ministoi·io do. fazend<l, com n su~
mas n. questao do fórmn aqu1 ó tudo. Pois tra- rocoita o doapeza, disposições geraos e os cole-
gam-nos nqui um orçamento as•im desequi- bras crcditos ospocinos,
lillrado, com um d6(icit de 10,000:000$, porém
no mesmo corpo, que nós hesitn.romos de vot•r. O ·sn. DANTAS:- Ncsto ponto ostallios de
Mas tragnm-nos um orçam •nto como se nocõrdo. .
co•tuma organisar,appnrentomonto equilibrado, O Sn. JuNQUEIRA:- Estamos, pois, discu-
127,000:000$ de despeza o 127.000:000$ de tindo o orço.monto do torcei o ministorio sem
receita, nós votaremos: votamos nao ha duvida. estarmos ndstrictos n que nn camar~ dos de-
a.lgumn. putados fostiom todos os ministe,ios discutidos,
Entr.•tnnto ahi voin a. tnbelln C, quo nutorixa. rodigidos, pnra onLi!o comoç.rmos a discutir o
as op•rnçllos do' credito! O deflc•t tremando primeiro ministorio, o quo poderia ter lognr
nito esta claromento nhi, está eneapotndo. sómonto 0111 fins do Agosto ou Sotomllro.
Agora veja V. Ex.. Sr. presidente, que Portnnto, n. roformo. do 9 de Agosto do 1879,
o absurdo dos h . dh"isao do orçamento crosco pora o. qunl ou tivo a honrn do collaboro.r, npro-
do ponto quilndo so considera 'i"" ossns opo- sontando um projoeto em 1871, foi muito pro-
rnçllos-do credito vlto posor sobro o orc;nmonto, flcua, o futuro ha de ir demonstrtmdo,
chomndó ordina.rio com os juros n pagar. De O Sn. Conuu:- Quanto mais si •o flzerelll
monoira .que nós fa.zemos uma operação de olgumas modiflcaçlles.
crodi.to, o ella vem no anno soguinto a figurar O Sn. JuNQUEIRA: -Eu poço desculpa oo
no orçamento ordinario . nobre ministro si porventura fotiguoi n sua.
O nos•o orçomonto da. fazenda. esta crescendo attonçilo ...
onormemonto; a proposta ultim" jã está em
61.000:000$, qunndo, ha 22 nnnos, orn do . 0 Sn. LEÃO VELLOSO (mini1tro do Imptll'io):
14.000:000$000 l -Nl!o npoiado; ouvi-o com lodo. a. nttonçi!o.
Este estado é ontristocedor, porque por mais o Sn. JUNQUEUU.: - ... mas me parece que
que possnmos applnudir as despezaa roproducti· alio <JUÕstiloa muito graves; o l'aiz não póde
vns com estradas de forro o outras obras seme- contlllunr da maneira porque va.1 em relaçüo no
lhantes, eomtudo nossa quantia os tá incluida. ensino publico.
uma enorme somma. do ~uros do omprostimos Veja, poiB, V. Ex. um moio; descubra a
succossivos quo so tom fe1to,do 20 nnnos a esta fórma do se cho!rnr n um accórdo ; ó preciso
parto. chega.r-so no moto termo; eu nlto 9.uoro do
Isto ó dose.nimndor. Ahi ó que dóvo ostar a nenhum modo o ohnmndo obscurant1smo de
verda.do do orc;nmento. um passado que jol vni muito longo, nl!o quero;
O Sn. DANTAs:-V. Ex. volte no anno do niloquoro tnmbem a soll'roguidito dosa.dinntndos;
1830, o vorá quo a di1feronc;n ó maior•. 'lucro o meio termo na parto mornl o intolle-
O Sn. JuNQUEII\A. :-Perdão I V. Ex. quer sor otunl da. quostã~, quero tnmbom o moia termo
muito libera.! a minha. costa. (Ro'so.) . na. pnrto flnnnco1rn.
O Sn. DANTAa :-E V. Ex. quor sor muito Procedendo dosto modo, o gàbinolo de 3 do
consorva.dor a minha coat•. (Riso.) . · Julho Mm morocoria da naçllo.
O Sn. JuNQUIUI\A. :-Eu estou dizen~o que (Muito bem, •nuito bem.)
quoro o admitto o progresso ; o Brnzil do bojo (A' hora o moia da. tardo o Sr. presidente
nilo pódo ao r o do 20 ou 30 annos atraz, mns doixou a cadoirJL da. prosidoncia quo pllSIOU a
e•tou mostrando o sa.!Lo immenao <J.UO demos. aor occutlada polo Sr. vice-presidonto.) :
Si 1!0 dóaso oasa di1feronc;n no mim•torio da Ficou " disouasllo adiada poln boro.. ·
agricultura, ou me•mo no do Imporia, devido
no doaonvolvimonto dnB obras publicas ou da O Sn. Vtcii-PnzsmE."mm: dou para. ordem do
instrucção publica, bom, mns quando a ole- dia 8: .
,, n.-20
ANNAES DO SllNADO

2• o ultima diaousado do parecer da commi•lllto Em 1·i•t~ du11 informações o doa prooodoutos


do •·ondtitui~~o ocncodcndo licença ao Sr. ae- opina a oonlllli•s~o que a dita l'ropoai1'~ entre
nlldor L ui~ Antonio \'ioil•n da Silva. na ordem dos trabalhos, o soja approvada.
Contiuuuç~ da 2• .tiaous•fio do oroamento Sala das oomJni•sõea em 7 de Julho de 1882.
d•s da•I>O~IIS do ministorio do·imperio no oxer- -.1 oao Josd da Olluail'a Jun9uoira.- Barl/o
cicio de 18~2-1883, da Laguna.-!1!"ritiba. .
Lel'nnton-so u. aoallllo &I• 3 horas dn tardo. A imprimir para entrar na ord~m dos tra-
balhos.

.. onDEM DO· DIA. .


LIOliNQ,\ AO SR, SENADOR LU!ll ANTONIO Vll!lltv.
DA SILVA

&)I 8 D& JULilO DZ1882 Entrou om 2• o ultima discussl!o e foi som


debato apJlN>Vado o parecer da commiss~ do
l'reNidonci" do .Sr. Dar<To do Cotegipe conatitu•çllo, concedendo licença ao Sr. senado••
Luiz Antonio VioiM da Silva.
SU~l~IA UIO.-I"arocor tia commiuito do marl11ha o gucrru,
..:.ônua.u uo 1114.- J.lconça u·, :.it•, ~oua~or 14uiz Autoulo OllQA~lE!<TO UO mNJBTEI\10 DO l)JPEniO
\'ioira ,).~, Silva, ,\pt•ru\·a.çiío,-IJrçamonlt• do minb·
toriu tio i111110do, ·UhtCUI'Jhlà ~UII SI'•• \'ilicoudo do
l'aralllllt11á (prrddolltn tio tMilhl ho), Saraha, Juu- Seguiu-se om 2• discu"!'llo o. orçamento .d~s
•Iuuira. o Corroia. l:!nuliHla no ~ 15, dospozns do minist01•io do 1m~er1o no oxorclClO
do 1882 a 1883. ·
A '• 1! l•o•·aa dn Hlll.nhil nch,.m-ae proaenl.o•
30 Sr•. •on:~doro•, 11 ••b,r: Bnrllo do Coto~;ipo, O Sr. Vi,..conde de Parana-
Cruz Mnchndo, Bnrão do !llllm"ngull.po, Leitão guú. (:prcsidento rlo con•elilo):- Sr. presi-
da Cnnh», H •nriquo d'Avil», Chicharro, Bnrito d••nto, ou nilo podi» fnltar :i cortozin que devo
da L.ogunn,Paull Posso >,Leão Volloso,Junquoi- no illustrado sonndo · pela provincia d" Bahin,
ra,Jngunribo,Atfof!.oô!O C•lso,Corr~i~, do ll.lmare, ~uo hontom encetou o pr senU> doba to.
Viscondo do Abaoto,Lnf•yotto,Duuz,Cn•tro Car- S. Ex. di<'igiu·mo oxpro•silea som duvid»
ro iro, Cunha o Figueiredo, Visoondo do Pnrn- 1~roprias para ca.ptivnr o meu roconhocimonto.
na,.ml, \"is··ondo do ~luritib c.. llnrt•os Barr.lto, E, pois, n:i.o me ora licito deixar d1 corros-
Vi:Condo do Bom l~otiro, Lu iz Carlos, Toixoirn ponder·lh '• nem tor procedimento divorso do
.lunlor, Su.mh·a., Uo.riiO do lla.roim, Pnes c.l· nobre oonndor, cujos sentimentos o illuatmç~o
Mundonçn, \'is,•oudu do Jnguary, Lolo Valioso, respeito. _ •
U:orllo do Souzn Qu·•iroz. O nobre sanador annunciou ao gabinete, '!UO
Doh»ram do comparecer os Srs. Diogo Velho, ora lambem saeturio do progros•o Jl!Odorado o
Fausto elo .Agninr. F'ranco do Sá, Oetnvinno, roHoctido, condições ti!o nocosSILrins parn rosol-
Silv·~irn Lobo, Virin.to d · l\[cdoiros, Ant:lo,· vorom-so os grandes problemns ndminiatrn-
llodoy, Sih·oira d ' l\lotl». lll»rtinho Cnmpos, tivoa o outras quostl!os pondentes do nlt:L im·
\'i,condo dJ Nicthor.,y o Visconde do Polotns. port.n.ncin. como os orçn.mcmtos.
O SI\. Pn,;stnENTE ubriu " soss:io. Eu lh'o agrado,o, o WRto m»is quanto pouco
I~on•ISO a actn. dn. 11es~l'ío n.ntecodónto, o, nlto ô o tempo q uo nus re11La do sossüo.
h:>voHdo quom sobro oll• fizosso obser,vn.çõos, Esse Lompo urgo o ó preciso nprovoitn.l-o.
dou-se por nppro1·adl\, · E, pois r1uo pedi a p»lnvra para, como já disso,
Compnrocoram, dopois do •bortn n sessão, os tostomunh»r ao nobre senador o mo:1 reconhe-
Srs. D:>n~'IS. Condo do Bnopondy, C•rriio, Uchôn cimento, nprovoitnroi n opportunidado parn to-
Cnl'nlcanti, .>unos Gonçnlvoa, SinimbU. Chris- mar tnmbom om considoraçilo o que S. Ex.
tiano Ottoni, niboiro d" Luz. Silveira lllnrtins, disso com rolnçiio no progrnmmn do gabinete,
.Tosó Bonifncio, llloir" do VMconcollos, Luiz O nobre sonndor achou o programmn vngo e
Folippo, Fernandes da Cunho, Vioim dn Silvn doficionto. Antes disto hn, poróm, um ponto
o João Alfredo. ~uo, oemqunnto fosoe um dos ultimes do <J.UO
S. Ex. ao occupou, ontondo dever nproc••r.
O Sn. i• SEcnET.mto doclnrou quo niio hnvin doado já. · ·
o'xpcdionto. Esse ponto ,ó o que concerno á aoluç~o dn
O Sn. 2' SEcnxr.\nto lo u o seguinte c~iso o organiznçiio do novo gabinete. ·
O nobre sanador dou a entender que outrn
Pa~·occ•·
devora aor " solução d» crise, manüosta.ndo
moamo a opinião do quo dovia haver umn ovolu-
çllo do podar, para o lado naturalmente a quo
A comm:ssão do nln.rinhn. o guerra, oxnminou S. Ex. pertonco.
a proposiç>io vind" dn c»m•rn dos dopul.l\dos, Mas, noss.' occasiüo, o illuatrado sanador polo
nutomnndo o governo parn mandar ndmittir n P•r»nd, com o sou cla.rJ bom sonso o nobre
exame das matarias do curso om que osta ma- isonçllo, protestou rrnncamonto contra a apre-
triculado , indopon~ontomonto do oxcosso do ciação do S. Ex. :
idade, o capitão do i• do infantaria .Tulilío E osso protoito, ou o ncrodit '• ó n Ol<prossllo
Augnsto do Sorra MMtins. dos sentimentos do sou partido.· .. . .
SESSÃO El4 8 DE JllLHO

Um~ evol\lçilo, n111 olroum••tancins M•tuO.os, Dias dopoio npparooo11 com olfoito a crise,
im1•ort~ria nooosuriamonto a dissolu~~o da por'luo ostnvallitonto.
camar~ temporaria, isto ó, uma revislo do •I'· O que foz a coróa 1 ·Chamou o honrado &O•
pollo, que ha pouco fóra feito ao pai~, quando nador pela Bahia, o procurou inteirar-ao do
acabava. este do l•ronunciaMo, em vh•tude de estado da camara. ·· ·
uma lei nova, depois do uma dissoluçao. Fazer• S, l~x. respondeu o que dovia: declarou "J.UO
se, por uslm dizer, em seguida, um novo ap· n4o e1•a competente para informar a tal ro·
pello, isto é, uma revis!o do julgado, que sem· spoito; que os competentes oram os chefes dos
pro se entendeu co111o a ultim" exprossao, em pnrtidos na camnra, isto ó, os chefes da dissi·
verdade admirou-me que o nobro senador, tl!o denuia liberal o da opposiçi!o consen·adora, IJ.Ue ·
vorsodo, oomo ci, nas pratica• do systoma re· formaram a maioria oceusional.
pro•ontlltivo, so aventurasse a um tal aa•orto, Conselho mais assiaado ci mais judicioso nao
que contrasta intoiru.monto com ns praticas ad- podia sor dado a quem o podia. E Sua Mago•·'·
mittidas um todos os raizes regidos pelo systoma .tudo eitdvo accórdo com o-to alvitro,e·resolven
politico 11ue teúlos, ouvir nao só aquellos chefes, como os proei-
0 Sll."JusQUEinA: -E •i ns tros "'inorius dentes das duas camaraa, como tllmbem indi·.
ni!o pudessem dor ullll> maioria 1 cára o S1•. conselheu•o Snraiva. ·
O Sil. VIscoNDE ne PAll.\NAGUÁ (prasidanea Eis· bom revolado o ponsamonto da corôa :
do consaU.o):-Toearei no•to pontu, 0 mostra· o millisterio que so or:;anizasse devi11 repre-
roi ao nobr.f sonudor quo 0 ,sas tros minoriag sou ta r a opiniao dominante; o ministerio, esse
nao oxi•tom. la~o antro u pai•lu.monto o acoróa, ontr,• o podar
A divergoncia n!o'vorsava sobro.pontos cnpi· soberano, quo reprosGnt.a o pnrlninento, e a
t.aos, ora puramente occn ;011 ,1, e 0 , factos 0 autoridado da corón, devia sor organizado como
domon•trat•am imlllodintllmento. foi, pois quo assim ao conciliu.va tud • admira·
v"lmonto. · · •
O Sll. Ju:~QUEIIlA:;,.;,Entno lollitur quaseio ; o·procodiment? da o>róa, foi, portanto, ainda
ml\s e11 nrgutuontei na hypothoso do ni!o pode- uma vez 0 rerito, 0 mnis corrooto;
ram se ontondor; n?io f11lloi em •ubir o pnrtido Depoi• do informada • dns circumstanoi•s, "
consurvador. · · · coróa chamou-me parn incumbir·me da organi·
O Sll. VIscoxniC oE PARA.'!AGU.t (tll'eside,.tc zaç.t, ministorinl. l;u uonbavn do chegar, tinhn
~o oo,.aell!o) :-E n'"!l• sonhoros, o quo d,igo estado nueento, como jt\ declarei, e nilo podia
o· umn novtdndo; Por·tsso ni!o cesso do louvar do rrompto tomar U. r ·sponsabilidade do ncoitnr
o prote<to do nobre senador pelo Pnrand •. Foi n il'>nrosn incumbonoia, · · .
n resposta ·maia adeqund<L o conveniente quo , Suppunha 9uo com otroi!o uma co~lis:tl tivera
ostn parte do discurso do nooro sanador podin togar, o' devtn-mo ncredttar oxclutdo, porque
tor. · o ministerio devia. ser parl~>montnrouente erga.-·
·o si\,;.JUNQUErnA i...o.Ello explicat•[,, nizado, nilodovondo ou do mxlo algum aprovei·
· tllr•mo dos esforços do · outros-par.• os .,uaes.
O Sn~ Vrscoxoe DE · P.lMN~GUÁ <p•·esitlente como tombam já Ji•se. n«o C·llltribuir<L nem oli·
do oonselllo) :: - Domais, o rrocodtmento da roctll nem indiroctamonto, sondo quo, pelo oon-
coró" M solutlto dn criso• foi o mais correcto trario, a alguns amigos procurai dissuadir,
possível. · · · Tal or,, a minhnnprocoatão,e si efi'octivnmon•
Tendo-se manifestado a divergoncia na maio· to tivesse havido coalisi!o,obvio ó que um minis·
rín o unindo-ao uml\ fracção liberal com n op· torio sahido do soio dos li> orn o quo n votaçlio
posiç4o conservador!\, o ministorio tovo do ro- indicava. Nesse caso, os chefes. dos dous
tir~r-so; 'pala maiorin occnsionnl, · <J.ue contm grupos mnis nu morosos ·dn cnmara tomarinm a
olle so·f.,rmdra. · rosponsnbilidado, prost~>ndo-lhes nós outros os
O quo cumpriO: ã corõn 1 · · mooos do quo procisusom parn go,•ornar. · ·
Informar-ao do ostlldo do espírito da cnmara, ~'oi o quo oa disso. N!o tondo, poróm, hnvi-
vieto quo, embora. tonhn o pod~r irrO!J?Onsavol do conlil!llo, como fui informado por San llln·
direito ·da livro os colha dos seus mmistros; goat.J.de, que ouvira os l"rosidontee. ·du duas
nem por isso o oxorco discricionariamento, mas · <!amam.• o os choCos, tlinto :dll OpJl!lSÍç!o con-
sim do !lccõrdo com na normas traçadas no mo- sorvadora como da. · disaidoncia· ..~iboral,. sú·
caniomo do systoma roprosontlltivo.. ' . · rostllva inteirnr-mo da opinião das.cnmaru.s, o
E a vord·ido ó quo dostll foitll, como do outr&O, ver.si. ora possl\·ol chagar: a am accõrdo e to·
o proccdimen to da córóa foi, repito, o maia cor- mar o peso da rosponubUidado do governo.
recto. ·, · · ··Com otroito,dingi-mo u. varios amigos o on·
A• folhas diàriu como 9110 tinh!Lm · foi to cror contrai d" parto do todos o melhor ncolhi·
'l.ue a criso, se tlliolru. ã d1scus1No do ,Projecto, monto.
vmdo dnoutru.•camara. parn esta, rollloltvnmonte . Verifiquei quo não havia divor~onciao pro-'
ao adiamento da oloiç~o municipal e no nlis~ fundas, <J.UO a maioria liberal mantinha-ao, quJ
manto. · · .. , maioria o disaiolonch liboru.os estavam na1·
A essa fonto attribuiam a crise, tontnndo 0 mo.mu cronçns, no• mesmos princípios, quo
aom ·razllo alguma; collocnr â fronte do movi- nito existia divergoncia cmpitlll, o qao a quo
monto o meu honrado amigo, sanador pola apparoeora fbrn puramente occuionnl,.
Bahia .· ·· · · · · · Acroditoi, po:a, qno, vo.t'Mndo ·a dosint.olli·
o q~e ó corto, poróm, ó que as folh'aa publica• gonciu. ou dosaccórdo sobro quoatlles aocundn-.
trataram do dar cui'IO o dosonvolvimonto a oau' rins· ou· do nnturoz11 monos im,Jl.Orll>nto, não
idóa; · dovin quebrar n harmonia do partido, o por i•!O
15G ANNAES DO SENADO

aoeitoi a iucuulllanoi~ d~ garonoia doi nego• dÜiCUI'BO do nolJre MOUador, O VOiU UBIIilD fazer
oio• jlUblioos, saliento o acerto da ooróo. na aoluQ40 <jUe deu
Nlida, jlortanto, mais correcto da p•rta do á oriae, mostrando que olla nlto podiu. l'ro-
aloitor do• mini•tros do que encarrogur-ma im• codor de mAneira mais irreprahensivol ; e o
znorooidumanta dn inoumbonoia,,. proprio noure aonador peln lluhiu, dopois
O Sn, JusQUilllnA:-Muito dignamente, de11se protesto, no correr ·do dellate, oom sua
intolligencia clnra,n!o póde deixar do rofiootir,
O Sn. Vt•oosDE DE PAI\.\N.\OUÁ (prasidanta do voltar aobre si mesmo e declarar que, com
da conselho) : - Como, á vi• ta disto, havia da otfoito, o facto mostrara que nlto.havi~ nfloe•si-
otl'octnur-•a n ovoluçlto CJ,UO, segundo pnroco, dndo de diasoluçtto, O nobre aena~or reconheceu
almojnw o nouro senador I post (actt.u~ ...
0 Sn. JUNQUIIIIU. :-E•tli engannl!o ; nao ai· O Sn.' JusQUIIInA dá um aparte,
mojei. 0 Sn. VISCONDE DE PAnANAGUÁ (presidenta
'0 Sn, I'ISCONDI! DE PAMNAGUÁ (prasldanta do consalllo) :-... quo fóra uma supposiçllo
do c"nselho):-0 nobre sonndor disso •1ue, om ·sua in!11nd•d~ a de q11o a soluçllo da crise pu-
presença do tros minorins, devia a coróa con- desse ser diversa da que teve.
•ultnr a opinilto,' e orgnniznr o ministorio do Si o honrado senador reconheceu que o fAQto
nccórdo com ella, omllora tivesse de dissolver n da organizaç!o do ministorio e o ncolhimonto
cnmnra. que encontrou na camarn, reunindo-ao as du~•
Mns, a opini~o do paiz onde ostâ 1 Esl!\ no fracções em divergencia, fnzia com que do<np•
pnrlamonto ; o uma camar.t nova, eleita por pnroeosso a necossidatlo d~ dissoluç!lo, ntto sei
um procosoo no'{o, oleitn com a mais ampla li- n que voiu a asserçilo do nobre senador-de que
bordado ... a crise podia ter utna soluçl!o divorsa, embora
O Sn. JusQUIIIliA dâ outro aparte. !osso necessnrio dissolver 11o camara, camara
eleita depois de uma dissoluçtto. ·
0 Sn. VtsOONDII Dlll PADANAGUÁ (presidente Onde iríamos parar, si marchnssomo> do dis-
do conselho):- ... nilo poderia ser poslll de soluçilo.em dissoluçilo ! !
parto, p~ro. instituir-se \!ma appellnçao de ap- O nobre senador, referindo-se ao programma
pollnçilo, uma. espocio de revista .. , do ministerio, entendeu que orn. vn.go o defi-
o Sn. JuNQUIIIIU.:- Por que nao 1 ciente. ·
O Sn. Yzsco:.;nx DE PAIU.NAGUÁ (pl'esidente Comprohendo a primoirn arguiçiiG, feita pelo
do con~ellfo):- .. , do sontonça jó proforidn noloro senador. Comquanto S. Ex. afiance no
poln maiOria da naçoo. ministerio um apoio govornamonllll, declarou
O Sn. JoNQUEIIU:- Uma cnmaro. eleita pódo todavia quo nilo podia prestar-lho um npoio do
ser 'dissolvida no din seguinte. confio.nça.
O Sn. YtscoNDE DE PAnANAGOÁ (presidente Sondo assim, o nobre senador naturalmente
do conselho):- Soria i-iso uma cousn incrivol, desejaria que o ministorio, enunciando o sou
nno 1-isto em ~arlnmento algum do mundo e progro.mma, entrasse om maiores detalhes,
condomnadn hOJO om toda a parto. afim do quo pudesse desde .Jogo avaliar a ox-
Diz um distincto publicisiiL : tonailc do apoio govornamenllll que lhQ pro-
motto, o com o qual o governo seguramente se
« Ninguem tom o direito de protestar contra. honrará., para 11 soluçilo dos problemas impor-
a sua necislto (rofore-so á naçoo) e os princi- tantos da administraçilo:"
pias do governo parlamentar repollom nbsolu-
IILmonte a idón de uma segundo. dissolução, logo Mas, que o nobro senador ncho deficiente o
depoi• da primeira. A naçilo, que acabn de ltwrar programma, S. Ex. quo ó avesso as reformas,
sua sonton~a, nilo póde mais ser chamada par& e quando outros já nos accusaram do nprosontar
roformal-a, como n parte condomnndn por um um programma vasto, quando na outro. ca-
tribunal supromo nao pódo pedir a revisito do mara ncharnm que ora muito aquillo quo se
sua sentença. propunha o.ga.umeto a realizar, ó o que n1to
Este modo do disooluçi!o, quo ~ódo ser pra- mo parece JUSto, o para o quo nlto descubro
ticado om outras ót>Oens, ó inconclliavol com a oxplieaçlto plausivel. .
doutrina consti tuc1onal bojo om vigor. " E, dQmais, quando aprosontoi o programma
E' este o verdadeiro principio do govorno do gabinoto; àoclaroi logo quo os programrnns
parlamentar. A nnç~o pronunciou a sua sen-· do,s parti~os podi.am. ser largos, mas que os do.
tençs : nilo póde maia oat& ser 1Lppellada, O mlmstorJO roatnnS'l•m-so ao tempo dn sessilo,
contrario equivaleria ao podido do revisão de ou. àquillo que pretondia estudar para realizar
aontonçs pela parto condemno.da por um tribu- na soaailo seguinte.
nal supramo do ultima inslllncia. Alguml18 dossns thooos; a que &Iludiu o nobro
Isso porventura so proclamou om outras ópo- sonndor, morocom a. nossa adheslo, o oatllo in-
CM, mas ó incompahvol com a· doutrina con-
cluida.s nas idd11o do programma do 1868 oa
stitucional hoje. 186Q, .. " ' .
A soluçlto, pordm, ha do ser !anta o gradual, .
O Sn. JoNQUEIIU dá um ~>parte. como convem que soja a aoluçi!o das grandes
0 Sn, VtsCONDE D& p AIIANAGUÁ (presidenta do quoati5oo. Para que .P,OSSI\ ser duradoura, d pro-
conselho) : -O nobro sanador poln provincia. ciso quo soja. reOccllda., qu~.soj& ~alizlllla com
do l;'nranll, com o sou claro bom oonso, pro- pa.u!a. . ... ·...... ~~. ·; .. . . .. .
tostou muito a. proposito contra oatn parto do S, Ex, tambom nlto achou náortnda n profo·
SESSÃO EM 8 DE ,JULHO 157
r~n~ia quo o g~~binoto dou a1 reforma j udi· Oa SIU. VtMOOND» DJG P.uu.NA.OUÁ(PrBndcnto
Cl&r.rUI.. do consolho)·lll Lllllo VJOLLOIO (minillro do im•
Pouso que o governo foi bem aviaado, por- P""io):-Apoiado. ,
quo a indopendoncl~ da. magistra.tura., a impar- , O Sa. SA.RA.tY.\:-.,, quo "" ooinmisolloa ti•
cialidade, quo ó o dever do magi•tr~>.do, o ? d\· 11ham excédido a tarefa do que fora.m inoum•
roi to daquellea A 'tuem elle tem do. fllller Julitl• bidas, porque •egura.mente n4o estava no pen•
ÇA, ó o que a. 11001eolnde mais pdM deseJar, ó sarnento das duas camaras ostabJ!ecer doado jd.
uma colidiçl(o de vida, de desenvolvimento, novo exame o debato sobre a lei, que tinha sido
de regularidado para todos, quer om rel11.9ll0 votada o anno passado ; ~endo apenas o .Pensa-
11oa intoreuoa particulares, quer aos intores•os ·monto do todo• prov!denc10rácercadss fra.udes,
políticos, attenta a posiçllo que hoJe occupa ~> que tendiam pela sua multij)lioidado a cowpro-
magiatratura CQm reluçJto llloi elo1toral. • metter a lei quo tínhamos feito. ·
O nobre aenndor eptendeu que a preferenc1a Trata.vn-te, pois, de um traballio, por assim
devera aer dada. a1 reforma da inatrucç/lo pu· dizer do' tiLmilia, dij nds senadores e depu-
blica. . tados. . .
Ma•, Sr. presidente, neate orçamento jé. ai· Veiu o P.rojecto par.a o s.onado, e ou,de aoc~rd.o
guma cousa se faz em benetldo di> instrucç/lo COID a m1nha. conSCIOnCla e COm meus prinCI•
publica.. Ha trabalhos iniciado•, o o gabinete pio•; entendendo que a primeira parte do pro·
comprometteu-se a dl'r-lhea o andamento noces- Jocto tendia a reformar a legialaçlo eleitoral, e
sario. · a •egundl' a tomlll' providencias contra os frau•
Nesta. parte o nobre mini•tro do imporia an· dos, votei contra a primeira e pel.. segund>.
tisfar& o honrado senador,.ontrando no desenvol· Si houve algum do•arra.njo na votaçllo deste
vimento que exigir ~ ma.toria.. projecto, provoi11 dsquellos que vota.ram contra
O nobre sonndor· referindo-se ainda no pro- a segunda parte por nllo ter passado a primeira.
gra.mmd ministerial, acha-o inotfensivo, muitas Por conseguinto,si'responsabilidade pdde existir
theses acoitavois, etc. ' pelo tra.nstorno que isto porventura po<lease cau-
Isto nllo pdde doixar de lisonjear o gabinete, sar, nllo nasceu de mim, que votei pora que
o de faz o r com que nutra a esperança. de que o nno oo revisse ·o processo da eleiçllo das .ca-
nobre senndor,e outros espírito• rectos o escla- mara. ; mas sim daquelles que nliO 9.uizora.m
recidos como o sou, Mo do coadjuvar-nos !la que so suspendesse a qualifleaçi!o a.to adopta-
realiznç/lo deasas reformas. Entrando nos dosen· rem~ae as providencias neceuarias contra as
volvimontos precisos, os divergoncia• que a.hi fraudes projectada.&. (Ha diversos apartes.)
11pparecerom, sondo em pontos socundarios,ni!o NliO quero saber quaes os motivos por que vo-
prejudicarão à idóa principal. taram contra ou a favor.
Chamou lambem o nobre senador a attençliO Quero apenas dizer que o meu voto foi. dado
do gabinete p>ra a. politica menos justa, que com a conscieneia mais nerteita e pura.
domins om nlgumas proviacias.
O. gnbinete ~ll enunciou o seu pensamento " O Sa. Cnoz MAcuA.oo:- Apoiado, pelo adia-
este reapeito, 1sto é, que ha. de pautar o seu mento ciO ali~tamento. Eu votei de accórdo.
procedimento pela. lei, pela. justiça e pela mo- O Sa. JosÉ BoNtPA.Oto : - Eu contesto que
deraçllo. dahi viesse a difficul®do. Esta veiu da propria
0 Sn. LEÃO VELLOSO (ministro do imperio): questão.
-Apoindo. · . . O SI\. S.uu.tvA.:-Os quo votaram, o llzeram
'0 Sn. VISCONDE DE P ARA.N.AGOÁ (presidente de certo de accórdo com a suo con•eieneia..
do consi:ll•o) :- Felizmente o nobre aenador . Entretanto V. E:~:. sabe, Sr. presidente, qne
mostrou-ao trAnquillo, attondondo aos precedon· a imprensa., qu' guerroa.va o ministorio pas-
toa do organizador do gabinete ; e pod1a accros· sado, foi disso thema, e foi apregoando quo a
contar - a.os procedentes dos seus honrados opposiçfi!l partira de mim, que ora eu o chefe ·
companheiros , conhecidos na ndministrnçilo d, consptra.çlto I
superior do Estado, o que têm e:th~bido sobejos Sr. presidente, a despeito do grande reapei\0.
provas da sua moderaçl!o, toleranc1a e amor ao que tenho & imprensa, ~u •. que n1o fui .nem
tra.balho. pretendo ser chefe de consv1raç/lo alguma contra
E' o que tinha." dizer. Creio que terei satis- qualquer governo, nllo de1 importancia ás con-
feito ao nobre senador. • jecturas da. imprensa.. . . . ,. .
l\las, nas camara.s ja se toai dito o moamo,
O Sr. Sa.ro.lva:- Sr. presidente; pedi 'e, porta11to, .ou .vojo-me na necosaidado de vir
. a. palavra simplesmente pnrn lavrar um protesto lavrar um protesto. · .
e resguordar a minha liberdade do ·voto o do · Sr. presidente, alóm da a.miza.do que tinha a.o
palavra nesta casa, poia 9ue, si paas~ase o Sr. conselheiro Martinho Ca.mpo,, eu devia-lhe
procedente a. quo vou refor1r-mo, nliO ter1a ro- t~t.mbem a. Pondo fineza do .tol-o tido aompre .L
modio aonilo dar a minha domi111llo ~o senador. meu lado, llJ udando-mo na confecçllo da reforma
v. E:t. sabe que as commisslles da cnmal'IL o eleitora.!. Por conseguinte, só motivos podero-
do senado trataram do tomor providencias con- so• mo poderia.m lova.r n fazor com que aquelle.
tra a.. fraudes inventadas o 'Jlropal'tldas, com o ·illuotro senador, doix11111o o goTCrno..
O ministerio aotualllt.mbem, meroco-me toda
. .
intento do· nulliflcar a loi eleitoral.
Quando vi as commiasllos formularam ·um a sympatlúa.., ·
11ovo projeclo, fui o primeiro a·di1or aoa meua Nlo obsta iao, porém, r. que ou deode jk
a.migos d'esta ba.nOIIda... · • recla.me o. direito, a 6 por isso que faço o pro-
ll:iS ANNAII:S DO SENADO

testo, <1" vot11~ oontt•P. nquillo que eu entender ma maioriu, Nesta hypotho•e o govorno nllo·
qu•J uao convem 110 t>~b, 11eja at>roaentado l>Or tem o diroito de propot• a diaoolu9~0 da. ca•
<Juem •1uor que fõr, mara. hto ó o que está no liva'O que o nobre
0 Sn. Joal! UONIFAOIO :-Apoindo1 presid••nte do conoelho acaba do ler. Mas u
nossa hypothese ó couon muito· divet•sa; a. CR•
0 S11, S.UIAIVA :-E qann<lo eu quizor COR• murn dos deputudo• foi dissolvida no anuo pas·
apirur, •tunndo eu •tuizer derribar um g11binete, sudól rorque estat•a inuugurndo Um D0\'0 S)'S•
V> r ·i frauen o nbortnmente dizer que oue B'•·
tema eleitoral, nao havia conaioto com o go·
binoto n4o pro•tB por este ou por nquollo verno; o ngcrn, si ella se Dllresontns•e dividido
motivo. · • em gorupos ingovernaveis, in1proprios pura du·
O Stt. Sn.vElnA MAn'riNII :-Como ou fiz com rem npoto u uma udminista·n~llo seria, o quo so
o outro. devia !uzor ?
O Su. SAuÁlvA :-0 que n4o quero ó llcnr Supponhnmo• quo as tuos minori"s conti·
ae1u lil>erdado de uc~.i!o, porque, udmittido o nun.vnm na. sua nutonomiu. : qual era. n. soluf:li.o1
!>l'iUCipio do <jUO ll~O pos<O fullar UUIU vo~tllr . O Sr.pre•idonte do conaelho mesmo n1lo ostnva
"""' cuullpirut•, n <JUO papel ficarei reduzido 1 ·corto do• intuitos o das tondencias dessas mi·
Ou :t puljHU.r pot• um cont~pirudor eterno, ou a. norins, porque clecl ~rou ngora, como hn ponco11
votar pu•• tudo qu•nto o• go1•ernoo do meu par- dins, que suppunh" ter huvido uma coalisllo, ..I
tido •plizeram; e, como todo o mundo a 11Jo, O nobre ex-presidente do conselho do gnl>i·
olloi nem eompro 'lllorom couHus acortndns, noto do 28 do Março tnmbom nos declarou aqui
l\t''~l:Liuo, por conseguinte, JUll'.l. mim; o tli- 'JliO suppunl~n t"r havido eon!iRão.
roito do fl~llar o votar, ·Om qne niuguom intor- Por con•oguinto já sove que entro homens
prut, tlllo, por ou combntOI' esta on nquolln me- ll(o nota\'ois hnvia equivoco t\cerca dn situnção
dida, -.,stou conspirandtl, · dn cnmo.r 1 doA do pnlados, ·
. Choj.jo ao sOgu nto r;.sulta.do, Sr.' prosidonto, 0 nnhre prosirlento do conselho só foi snher
o ó tluu cu'iu devo s ·r exigente cm mntori1t do ,cm S. Cluiotovfio •tu o n:lo h:wia eo,.lisã '• o por
govo:•no. por'JUO nli.o fui mesmo admirador nem cn,n o~:uintejd võ o sonndo n procodoncia dM
do IW•U proprw gnbiuoto. (Riso.) nunhns obsorvnçiío~. quo ollaR ao b 1soarn.m nos
principias vordMtoiro,. o ~onstitucionuoH, iKto é;
flUO, RI pormn.nocosso n divis:io dn cam11rn.· do!l
O S•·· Junqueira :-Sr. prcsidcnto Sr doputndos om grupos qno niio t•Onl'ltituom
nito volta .t triLu no., l"ndo hontcm zl10 der. ornd~ umn. umiorltl, o roeurso unico po.rn. 'lun.I~luor
1,

nelb,..ba tnnto tampo, .;onüo uuieamonto om governo. principu.lmonto pa~R. o quo oi!t:wn, ·oro.
nttcn_ç1io :to noLro pro idonte dn cnnsolho, c1u,, con~o~ult.ul' o p:Liz. ·
rofcl'ltl-!ie n nlgmn:h obsorvaçõo · CJUO fiz 1icorcn. . Depois, por tacto.; supc;ovonionto , conhc·
do pro~r •mma minitJtor·nl. cou-so ~uc n ântign Lnaior n podi•ligar-s•.e com
1cnho ~rin ip•lmcntc por fim do•fnzorum· ofl'oito bgou-so segundo se nffirmn, conLftUnnto
certo o qUI voM om quo labora S. gx. cu nfio comprohood:L como ó que, ~stnndo
Do quo cu disso hon tem pnr hypothcsc quiz nindo. obort.a n gr.. nde quostl'ío dn rovisnn rlo
o nobro prosid,nt•J da conselho inferir qur• cu nli~o~tn.monto oloitnrnl. os vencido" o· os vener~­
do•c.iava n mudança immediiLia du oituaç4o dorc• do dio. 30 de Junho possam hoje m.. rohnr
qu" todn. n minhn n.rgmontnçün tocnvn a "~K' no me<mo·Cilmiaho. Uns quo'i"m que se proce-
nlvo. de •so immodiatn.monto tl revisão do nlistnrn nto,
E•tabeloci n theso v'rdndeira de que es- n•lo con•ido.'nvnLn o. quo•tlio do grnn1l~
tando a camnrn dos dnputndo< divididn cm tros outros opportunidndo, o V, Ex. comprohcndo que no
minorina, S!gnuclo foi pro~ll\m'ltlo, ern."diffit"il ·parlamento, nostns qucstuo• do conflnnça, nffo
quo .um~ n.dministrn.çiio 1'-0 mn.ntivess:1, o por ho. quost1lo poquona, tnnto mais quo oatn, por
con"cgnmt•, ncs•n ~ypothcso, qu1lquor qun
fosse o governo, torta do nconsolhnr á corõn •un nntur zn, ó milito olol'nda, porque cntcnd~
n conoul tn á opinião do p:tiz, unico compotonto conLn biiSo do "leiÇilo di,orta.
pnra resolver ••ln quest•lo,
Por conseguinte o nobro pf'sidento rlo·con-
n~ tovo razllo quando ha pouco disso que
Nlie declarei qual ora a opinião que devia solho ó uma questlio do sogunda or~om; nlo, ó quostlio
prevalecer, pelo contmrio da minha argumon- do primeiro. ordem, o olovndissima.
taçiio 10 dovm inferir que a ndmini•traçlo quo
cstnv" ora. nquclla que tinha. o direito do f:~zcr Vê ainda S. Ex. ·qpo nllo tinha razilo em
ap [10llo pnrn o paiz. querer eollocnr-mo cm posiç•io pouco segur&,
Portnnto; nquillo que ao mo quiz attribuir quando disso '!UO n segunda dissolução era uma
esteve muito longo do minhas vi•tas. cousa que o llom sonso nilo podia acoitar. O
· Agora. ~izor o nobre presidenta do conselho ministerio dc.5 do Janeiro, do que o nobre
quo a cnmnra dos deputados nllo podia sor dis- prosidonto do conselho . foz parto , presidido
~clv!dn. l~go após n dissolução dn, procodonto, pelo illustrc senador pelas Alngõas , .. pro-
o prmc1p1o que ou n«o posso ncoatar, porque paz duas dissoluç~os : dissclvgu-so n camnra
nquillo quo, como, ,Ji,ao o nobro pr ·aidonto ~o dos deputados cm Abril do 1878, inaugurndn a
conselho, ó a doutrina qao . tranalut do liTro nova aitnaçllo· liberal conaultnndo·sO o paiz,
quo S. t•:x. lou, ó pnrA o caso do ter-ao dndo voiu a Cllmara. p&IBada quo votou a lo i oloito-
nm confiicto ontro • maiorin do nmn cnmnrn o o rnl : pois bom a dissolução . dessa eamarn .foi.
governo, o o•lc, ncon•olhando o· obtendo dn proposta.
cor.\a a. dissolução dosa': camara, o pniz 11 O Sn. CANBANs:io nz SINtMnu':- Nlto ·por·
pronunCia no mesmo sont1do mandando a mos- confiictc cstnbolocidos por olla. ' '
SESSÃO Bill S DB Jt!LIIO ll'i9
O S1t. JUNQUICIIIA:-Bem; ma• foi propoat~. xandci de parto a d:L magi•Lratura, porque, ai
Nao foi obtida n011~ occasiao ; Jl01'6m depois ellu nno está collocada om bom p6, todavia Jllto
foi dhsolvida. reclama uma modida tllo urgente, como reclllma
0 Sa, 0ANIANBÃo DIC SINIMUU' :- Mas Dao a queatao dH instrucçno JIUblica.
concorri para essa, · O programrnado nobre presidente do conselao
esbllançndo com certa habilidade, para não ser
O Sa. JUNQUr:lliA :-Propoz duas dissoluç~os, atn.clLdo; dsclar~ que a revi&ao da lei eleitoral
o ou estou mostrando que ha muita• hypotho- t!c" adiada parn as kaleudns gregas ;. d~clara
sas, pelas quaes duns dissoluQ~es pOdem se um1011 'luestl!aa urgentes e outrilll urgenll..lmas,
dar. mas o quo eu ·~uizern, ci que fosae collocada a
Dissolvou·se a camara em Abril de 1878, e iastrucçno pubhca no numero das urgentis•
quando foi em Março de iSSO o nobre senador simas, •obre a quul jrl. existo um parecer o quo
pela provincia dlls Alàgóas propoz outra dis- bem podia ,ser obj ccto do uma disoussllo eate
soluçlto. anno. ·
Nao digo quo fez m11l, pelo contrario estou O programma do iBOS do partido liber..I ó
ao lodo do nobre senador, ox-pr'osidonto .do 1nuito vasto, o,. ontrotl\nlo, o nobre preaidente
conselho do ministorio de 5 Jo Janeiro, e en- ·do conselho introdul-o no sou programma como
tendo que um ministerio póde propor dissoluç4o f•zendo parto do progrn.mma ministerial. Pois
de duas o troa camnras: nao quero appellur para o nobru presidente do conselho quer realizar
a Prussin. onde estas quest~es. nao .estilo bem nesta soss4o o programma de 1868 .l .
IIB•enU.das; mas o principe de Bismarck tem Esse pt•ogrumrna talvez nllo corre panda hoje
proposto. duus .o Ires dissoluç~es. E' preciso li< vist·.- o intuit•~< do pal'tido lib"ral ; nesse
considor:Lr as ·quosti5es; digo que o ministerio progrnmmo ha pensamentos que estilo em anta-
111!o tou1 o diretto do vh·er ti cus ui de dun• dis- gonismo com a oloiçlto directa, ri jd um pro-
soluções, quando ha maioria contraria a olle, gramma repudiado pelo partião lilleral ; basta-
por principio politico, mas quando a conslitui- va (rizar o ponto quo o ministàrio queria attin-
çi!o da camnrn. se torna incompativel com qual- gir e deixar o•~ nntigunlbn de 1868.
quer governo, nao ha outro recurso senno
appellar para o paiz, é o caso de 30 de Eu nllo queria' tomo.r a palavra agora ; fil-o
Junho. só em attençno ao nobre presidente do conselho,
e para ratificar o. minl1o. opinilío, para que nao
Agora ô quo os nobre• sooadore< •e mo•trnm se diga como se disse na Imprensa qua eu me
cheios de s~oto amor polt cam~rn o p h idéa do tinha declarndo .pela subid:L do partido ccmser-
nllo cnn<ultar o paiz, agora quo tém o syotomn vador como solução da crise. . . .
eleitoral directo 'juo ha.de apro•entar sonir,ro a
verdndo! Na lng Morra. a rogr' ó t1 disso uçfio Eu nllo di.;so isto ; disse quo, em vista da
da camn.ra.. Poucas r~bognm ao sou termo. ingovornabilidade da e amara, nito havia roruodio
' Naqnolla hypoth ·so a di solução da camara son4o appollnr pnra o pau.· Sei que o p ir-
. devia tor lagar pot• <JUu!quor governo. niio di~:o tido conservador h• de brevemente sub1r, e
quo pelo partido conservador, não mo :ottribuam quanolo for occasiiio opportuna: nilo temos
a mti p ,rte, mas por qualquer governo para pressa ; o tanto mais quo o mini•terio octunl
consultar o paiz o saber do quo Indo ostava a HOB di~ quo ha do lGvantnr' da• provincia•r a
razão. . . man?plo. de forr~ ; por c!>nsequoncia nilo ha. ne-
·. O nobre presidente do conselho aind11 disso cessidade do bOJO desaloJar SS. EEx. ;
qno ou não tinhn razão quan·lo criticava o sou . Por nltimo, Dito posso deinr do ·fazer uma
progrlLIIlma,. por ser vago o defectivo. S. Ex. ·ob<ervaçito o.o nobre senador pela,minhn pro-
diss•qu~> os portidos podem tor programmns vincia., o. nobro ox-prosidonto do, conselho do
mai' largos, mas quo os ministerios Mo do ter ministerio de 28 de 1\!arço. · O que· ao passou
programmiiB restr1cl0s ao tempo das soas1los o aqui om relação ti oloição municipal sorve
por outras circumstancios, o por isso quer S.Ex. muito para a nossa hisloriP. . parlamontar; · o
JUStificar a insorção do cortes artigos no pro- nobre sanador foz bem do tornar bom claro sou
gramma quo na realidade nfio podam ter solução penso.mcn~~ !"as n. todos qn.o •o o.uviram a·
immodiata. ccodo omo. 1doa, o o que o minrstorto·pa.ss~do
· Or.1, o nobre senador podia, como aspiração foi "'orto por cngnno, honvo equivoco; morreu,
do-partido, fallar om rosS"'te do papel mooda o pois, em virtude do enga.no, porquo não foi bom
na. convorsao da divida, mns não dovinser uma onto11dida a nttitude tomada pelos r •presen-
materin quo fizosso parte do prograrnma: pois taniJB do partido liberal. E' Jnstimavel quo •e
o nobre senador ponso. que neste anno, e moamo tivesse dado uma morto assim por engano, por-
para o nnno, pódo trat •r desta matorin Y: · que um ministerio ó couso. tão importante, ~uo
J..ogo os1ns providencias niio podiam en Irar nllo pódo por qualquer tranaounto sor fertdo
no sou progrnmma, porque não ha tempo para nssim por engano, o dizor-so-lhc depois pcr-
isso ; ri uma aspirnÇilo platonico. ~or ora, o quo clôe: ... ·· · · . -
nl!o pódo ter soluçllo pratica prox,mamonto. O Sn. Sr~VBII\A MARTINS :- Foi processado,
: O SI\. LliiÃO V11r.r.oao (n•inislro elo impcrio) : condomnado o oxocutado. ,
-V. Ex. não comprohondon o programmn nosla O Sn. DA.NTAB :- Em todo caso, di rito todos
{!llorte, 'que ""'o miniatorio calriu dignamente• · · ·
O Sa, ·JUNQURII\A :-0 que dovo ser julgndo O S!l. JUNQUEIRA : ..:.. Quoro ·sómonte fazer
mnterla:· urgontissima para •or tratndn nesta estes commontarios para a histori~. (Muito
sosrrão ó a questilo' da instrucçlto publica; doi- bom.)
100 A'N'NARS DO SRNADO

O S1•. Oorreln. : -A dofo1•enoio. q_uo 0 Sn, SARAIVA:- Acoito Ioda a rospODI!Io


dovo ao nobre sonudor 1>elu província da Balila, bilidad''•
pre•idento do conselho do gabinete 28 do O Sn. Connll:IA :-Tive novo motivo do sotie-
IIIM•ço, levou-1ue a coder da palllvra logo que S. fa~fio em ceder a palavra, porque S. Ex. trnn•
Ex, manifestou o dosojo de ooeupar a. tribuna. quilliaou no sllnndo o ao paiz, do que n«o pas•
O Sn.. S411AIVA:- E.r1uoci-mo de agradooor s•rinmoo pelo desgosto do o ver pedir renuncia
eas11 fineza. do cargo do llOnndor. Declaro quo, si tal !noto
so dósso, ninguom o sentiria mais profunda.·
O Sn. CoRREIA:- N«o tonho sonao mo tivoa do n1onto que ou. •.
particular regosijo por havei' •••im procedido, O nobre senador , alóm do sua importancia
depois du ouvir as palavras do nobre sanador.

~
olilica,-ó no sona<lo um voto sompro acntndo
S, Nx. terminou o sou protesto cout os ta pbra- apoiadoa ), e muito sontirlamoa todoa quo
se : ~ l'iilo aou admirador nom do proprio s•bi- , Ex. viesse a renunciar o sou Jogar no• tA
notc n qu~ presidi. » caso. (Apoiado a.)
S, Ex. havia suspeitado que ou tinha mil: O nobro ·prosidonto do conselho foz·mo a
vontndo para com elle, talvez por havor feito honra do ocoupar-so, do modo para mim lison-
op.Posiç~o ao ministorio do 'l uo foi cbofo ; mas jeiro, com um nparto ~ue hontom doi, quando
vo~o que nfto dovo mais ter osta preoccupa~ão, orava o mou nobre am1go, sanador pela Ballia,
po1s quo S. Ex. acabo do dar-me um bill do que oncotou esta discus•~o. Podia S. Ex. nllo
m<lomnidado por essa opposiçilo, dizendo que so roforir a e•so atlnrto, mas ás palavras
elle proprio nao foi admirador do talministorio. quo proferi quando se tratou da nova organi-
O S!l. SAMIV,.:-Fez o que era passivo!. z•ç~o ministerial, poi• o aparte ni!o foi so~o
a roproducç~o do pensamento que ou havia
O Sn. Co!lllEIA :-Nilo podia S. Ex. fazor enunciado naquolla sessilo,
semelhante ossa rostricçilo, sonilo porque algum O meu nobre amigo, apreciando ns soluçlSoo
acto ni!o mereceu o seu pleno assentimento. passiveis da c riso minisLeria.l, indicou ta.mbom
O S!l. BA!lnos llA!lnETo:-Nilo podia. merocor como aeoitavol a. dissoluçi!o da camara dos de-
-'o decreto de 12 de ll!aio. putados.
O Sn. ConllEIA:-E' b1m passivei que os O Sll. JuNQUEI!lA:- Som duvida, ó um~>o
factos quo nssim !ovaram S. Ex. a ma.nifostar- hypothoso.
so sejam .aquollos quo ou censurei; mas n~o O Sn. ConnlltA: -Hnvendo divorgoncia."outro
quoreroi passar por indiscreto exigindo do nobro mim o o nouro senador, d.cerca do modo do
BOIU\dor o commenLD.rio do suns palavras. onc~rnr nosta. parte a convoniencia puuliea,
O Sn. SA!lAIVA:-Nom ou cabia. ne••a. (Riso.) contostoi immediat.•mento quo julgava da.
V. Ex. nunca commottou orros dA quo •• arro- mo.ior inconvonioncia a dissoluçi!o agora d~ c~­
pondesso 'I marn. dos doputn.dos. Devo tornar bom claro o
OS!l. ConMw-V. Ex. sabe que ninguem meu pensamento.
mni• que ou reconboco a propria fraqueza, O Sn. JuNQUEtllA:- Eu nilo disso que era
o nenhuma duvida teria ta.mbem om reco-· oss~ a unica soluçi!o. ·
n_hocor qu.olquor o~ro que houvoss~ invol'!nta.- . o Sn.. CollRIIIA.:- Tres razlSes intlllom em
rmmonto commottldo; mas o quo o corto o quo meu animo para nasim ponan.r, umn. do mn.ior
niudn ncs•c novo aporto S. Ex. corrobora o importa.ncil\ que as outras, ma• todas concor- ·
juizo quo formo dns pala.vriiB Jlnncs do seu dis- rGntos no mesmo tlm.
curso. i .• A disaoluçi!o, em consoquoncia da ul-
Estou, pois, do nccclrdo com S. Ex. no jul- tim& crise ministerial,-significaria a dieta.dnra
gamento do minístorio 28 do 1\!arço ; louvei do governo no que respeita á arreeada~llo do1
algunA do seus netos, mas censurei outros, e, impostos o i\ reahzaçi!o das dospezl\11 publicas,
portanto, não sou tambom admirador tlesae logo depois do terminado o prazo da rosoluçi!o
ministorio. · prorogativn do orçamento.
O Sn. S4MIVA:-Tambom no sou houvo al- Este facto ó do tal gr&vidado, quo só J.lOdoria
guma cousa do quo V. Ex. ntto gostou. aor tolerado em circumsta.ncil\11 oxcepmonaea,
pois qno sor;a. otl'onsivo do rogimon constitn•
0 S!l, .AFFJNSO CELso:-Tanto não gostou quo cional, qno nos cumpro zolar,
retirou-ao. A um sustentador do principio da legalidadG
O Sn. ConnxtA:-Hnvianntignmonto o prin- como sou, ni!o pódo afigurar-ao bom Uloga.-
cipio da solidarioda.do ministerial; mas nostos lidado do ta.! ordem,. quo mo !ovaria a. nllo sor
tempos do ovoluçilos raJ.lidns bom pódo tor suc- austonta.dor do qu&lquor gabinete, quo, som
cod•do quo osso principto ta.mbom fosso atirado motivo muito justificãdo, tomnsso somolhantB
para o canto como antigua.lha inaeoita.vol, s&- reaoluçllo.. ·
nllo condomnnvol. 2.• A dissoluçlio, logo depois da que so vori•
ficou o anno passado, trarta muitos. inconvo-
O Sn •. S4llAtVA:-Ao contrario, osso principio niontos á marcha rogulardos negocias publicas.
00 O ILCOl to,
Tllo longa paralysaçlto das íancçlSos logis!a.-
O S!l. ConnmtA:- Si osso princi~io devo ser liVIIB, como a que da dissoluçlio rosultnriiL~
ncoito por todos os mombros do gnbmoto, maia nlio J?Odin. do maneira alguma convir á satia•
rígorosn.nonto npplicll-so ao chefe quo telll om fatorl& soluçllo dos negoeioa pondentes. ·
'suM mllos os mOlOB officaros do corr.gir qaaoo- 3.• Tendo o aona.do o a camara , doa do-
quor netos com quo nlo so conformo. pulados reconhecido que alguns retoques BCI
SESSÃO Elo! 8 DE JULl!O 161
dovom !u~er u~ ulthu~ loi d~ reforma oloitor~l, rio,po1• julgai' est~> medida urg •ntetnento ra·
p~ru. q uo 10 colb~ a wanifu•t~ç~o m~i~ gouuin~> clamada poln opiniilo o indi•pen•avel ao re-
aa voutudo nacional, " di••oluçlto om!Jai'U.Çaria gulnr dosonvolviiUonto o consolidaçlto do nosso
que •a obtive•so esse re•ultad~. vindo • fu~or-so rogimon pul'lawent~r.
Anova oleiç!o 1e1u •e terem reolbado oa mo- l'oi, ~ttondondo aind~ ás rocl~maç!Ses da
lhoramontoa que levarAm nB comnrus • nomear opini!o, que esse gabinete solicitou o obteve
uma oom•ni•sfio mixta para iudiour as medidos do Vossa Magostado 11 oouvocaç!o do uma sess!o
que convonhn udopt11r. extraordinnria para continuar a tratar-se da
Creio haver ju•tificodo A oriniao que mani- Dles1ua reforma.
festei n& itpurte a que ao rororiu o no!Jro PI'OBi· Posteriormente, o actual gabinete, guindo
dento do conselho, opini~o quo bvia. anterior- por iguaos intuitos, submettou a assemblóa
manto manife•tudo. geral, na sess!o do aano proximo pas •ado, uma
Na euunciuç4o do mau pons~monto a este proposta que .foi discutida om sess4o ordinariA
respeito, referi-mo á ult.ima diasoluçfio du ca· o votada. otn sass!o extraordinarin, tambom
marA doa deputados, o focto JIOlitico de moior convocada pnra idontico fim.
gravidado pl"'~ticado no intervallo d•s sessõos Estes factos demonstram que o governo im·
legislotivaB, facto com o qual. lo~ro no começo porial con•idorou do indoclinavel neoessidndo,
da primeira sess~o da Mtuallogisl~turn, pro- desde 1879, habilitar 11 naç!o·a escolher os seus
metti occupar-me. Vou cumprir a promo•sa reprosentantos por wm systoma do aloiç!o
agora quo om meu poder está o doc11monto que cap11z do assegurar melhor a verdndo o liber-
para este fim reputoi nocossario, o quo foi ro- dade eleitoral. ··
mottido ao soando com offlcio do nobre OX· A lei de 9 do Janeiro do corrente nnno,quo re-
ministro do imporia do 23 do moz passado. formou su!Jst.nnciahoente A nossa.loi da. eleiÇno,
A consulta do conselho do eatodo que proeo· foi o resultado de todos os esforços empregados
dou a dissol11ç1to da eamara no anno passado é par& ao realiziLI" aquello omponho.
como so segue (líi:) Consult&r a naç!o depois de promulgada a
lei da rorormn, parece ao mimsterio conso-
quoncia da mesma lei, porquanto está na ín-
Act" d" con(crcnci" de 80 de Junho de f88f dole do sy•tema p•rlamontar, que u camara
·temperaria seja renovada, doado que vot.n uma
c No dia 30 do moz do J11nho do nnno do nnaci- reforma. olterando em ossencia o regiman do
mento de Nosso Senhor Jesus Christo do 18$!, eleição pelo qual foi aleita, salvo si alguma cir-
nn Impori:ll Quintn da Boa Vistn, !Jairro do S. Cilmst.,ncia extraordinaria impuzor a aua con-
· Christovilo, dost.n cidade, rouniu-so, ás 2 horiiS tin uaç!o, hypothese que se uno dà.
dn t:trdo, o conselho de estado sob n presid .. n- A consulta devoro tor sido immodiot.n, ao n!to
cia do muito alto e muito poderoso Sr. O. Pe- se tornasse improscindivel aguardar a. organi-
dro Il,lmporndor Constitucional o Defensor Per- zaçile do alist.nmonto, som o qual n!o podorin
petuo do Brazil, e•tnndo pro<ontos os cone,_ sor convocada immedintamento a nova ca-
lhoiros Viscondes do A!Jnotó, do .ll!uritiba, do marn..
Nicthoroy o do JnS'unry, Joronymo Josó Tei- Actulllmonto, poróm, osso motivo tom.dasap-
xeira Junior, Joaquim Rnym11ndo olo Lomaro, parecido. O alistamento, a qno se procede om
Bonevonuto Augusto do .ll!aS'alhi!os Taquos o todo o Imporia, ficard int'allivolmonte con-
· Josó Caetano do Andrndo Pinto. cluido por todo o moz do Outubro proximo vin-
- Estiveram tambem presentes os mini•tros o douro. ·
socrotarios do estndo do< negocias da fazenda e A nova camarn pôde ser convocada em tempo
prosidonto do consolkodo ministros .José Anto- do vot.nr ns lois annuas para o oxercicio de
nio Saraiva, do imporia BariiÕ Homom do Mollo. 1882-1883. Portanto, ó cheirada n opportuni-
dajustiçn l\Lmool Pinto d' Souza. Dnntas, de dndo do pedir o ministorio a Vossa Magostado a
ostrnngoiros Pedro Luiz Poroirn do Souza, diL dis•oluç11o da actual camar& dos :Sra. deputados,
guerra Franklin Amnrico do lllonozos Doria, dn. para ser immodiat.nmonto convocada a nova cn-
marinha Josó RodriS'uos do Lima. Ounrto o dn mara:.
a.~:ricultura, commorcio o obrns publicas M... Terminando est.n resumida exposiç!o, on-
nool Bunrquo 'do l\!ncodo. tondo o actual gabinete do seu dever declarar
Fnltnram com participação, por on!ormos, o• mui ro•poitosnmonto a Vossn ll!agostndo que,
conselheiros Visconde do Bom · Rotiro, Jo<ó som esta modidn, nilo pcdord continuar na di-
Podro Dia. do c.. rvnlbo, Pnulino Josó Soares rocçit•> dos negocio• do Estado.
do Souza o Condo do Prados. Concluida a oxposiç~o rotirnrnm-so todos os
Sua l\lngostndo o lmporn<lor designou pnr., ministro•, o Suo lllaS'o•tndo o Imperador or-
servir do secretario o Visconde do Jnguary o denou quo oobre elln dossom sou parocor oa
doclarou aborta a conf,roncia. conoelhoiros presontos.~
Foi lida o npprovada a nct.n da conferencia. O Vi•condo do Abaotó disso:
nntorior. c Sonl1or.- Tendo do dar o meu voto sobro"
O pro•idonto !lo conselho do mini•tros, po· a dissoluçfio da actual camarn doo deputados,
dindo vonia a Sun l\lagostado o Imperador, foz diroi om ~oucno palnvros o quo " osto respeito
a. so~uinto exposição: penso, e u- <jUO a dissolução mo p•roco uml\
c Senhor.- O ministorio do 5 do .Tnnoiro do conoequonoin logica da lei dn r•• forma olaitnral,
1878 propoz no podar logislntivo, na oossilo do quo ultimamente possou o ja está om principio
1879, a roformn dn legislação oloitora.l do lmpo- do exocuçfio,
T· 11.-21
102 ANNAI~S DO NENADO
-------·-~ ···----·- ··--·-·----
l~lill!L loi u.ltea•ot~ 0111 ~Ua'i baltU~ o 'lU ti.~'' ljY:i• monto ~o g-overno pnrl,llnenlnr ~nmo ae d~ no
lt~mu. eluitural. U · doLlti grá.oN uu i udi,•u,Hu. l!tlu cn o ""' 'I"" u politi"" <lo gallinot' nno tem o
urn, JdSSOU U. ula:~\40 l~ ij\lr do UIU SÓ l:rl'd.O OU ~poio dn maioria da eumura, ou tue•mo 'lu~~ondo
dil•octa, cunteud.o u.lüm dia to n. lu i IU•I ittta uutl'llW A muiorill ndo tem n eoho<lta do força ln<lt•pen-
r••uvidOllci~•, tod~~ ellns tuntlontos li dimiuuit• su.vel 1n~ra lli''Otttur BS:oie npoio.
n illtluotlcir. olllci~l nn oluiçllo. . gatas oircum•t><noine ou out•••• de igunl im-
.'\stdlll 'llle 1.1. novitl;ima- lui voiu t•onfirmu.r vort mcin doilnm do vot•itlcut•·ao ncttn>lrnoute.
rt ~~t·ooç~ IJUUBi go1•nl e ttuo ot5 facto:~ Hu onenr- O mini•t•••io nem ~o mono• póde l'Oceiar que
re~nram do j~utific!lr, llo '1"~ o blyatom.n. nn• U. CU.IIUU'a UfiO Ollll6j.l u!O O.L'CÓrt)O UO (;tai!IOUl•iu,l da.
tCI'lUr ll•1 · l•H~\40 ora OiiS •UCULllnonto \'ICIONO, auu politica o o sust·•ute d·• urun m:ineirn eftl-
n~o tendo, de c •rto tempo p:.r<< ct\, nccesso l\ ca;,;, como uconlr1cau nas sesst')as tlndus; o sim..
I'O{trescn tu.c;,lio ua.cionu.l, na muno~ om suu. pie• r ceio, •e~\ fllctos que o tornem renl, me
maioria, llOIUO~ que expl·imisaam fielmente o poruco insutficiento put•a f;zor cllssor o man-
l'eu•nmento o n vontnde da naçllo, tornnndo-•o dato dos dwutndos, tnuto au\i• porque esto
mo<iBtivois 11 for~n e inllueucin olllciuo•. · pl'Ocuolhn •11\0 fico. anlvo •i com oll'eito o 'cllao
Vtl-so, poi•, qun "nctuul ••tunnn• dos depu· 10 der.
tados, em virtude da no\•issiwo. lei eloitorRl, Tambom nrio ~" que temor da reuniito dns
perdeu o prestigio' e n tor~n moral, do 'l"e cn• cam•r·• em ralaçlo l\ bon oxeouçlto do novo
reco pnra. quo os seus actOR s~·~aun·espeitndos e proco•ao loitor:<i: polo oontrnrio, tnlvoz com
ob·edecidos como expr" -silo verd11t!eir" dn von· aquellll reuni~o •o poa<n ooll'er •• duvido.• sus-
trulo nneiunnl. eoneorrontlo officazmnnto com o dtndae " tal rospotto, o muito prov&volmento
J:tll'orno pnr11 o Lom e pro•pct•tdo.<le do Est11do. s•roo npprovadns mod '.dn' pondentos o ns leis
· Por outrn parte todns as ospen•nças da nnnttiUJ, o qu 1 a. futurn en.mnrn nito fará em
nnc:ilo yoltnm·so hojo pnra a c:n.mnra, t}Ut) t1'm tempo proprio, •i na quizor concluir com in-
de ser ''loitn conforme o novo systemn eleitornl, t •irn conhodmrmto dos intero~:~sos o recursos
cumprindo, p1~ra am.tisft~zer n oatn aneiedu.do, do Estndo.
nito retardar n sun rouni?io, o isto nlio so eonse- Em t'~vor.dn di soluçiio nllogn-so o vicio dn
guirã senito dissolvendo a l\ctunl cnmara dos orig- •m da cnmnrn eleito. rer um systema con·
aepu~dos. ' dcmn do por cllp, mesma, o a consequente des-
Portnnto, jli porquo pot1co ou nenh nr• con- moralizuçno pnrn func~ionar co:n pro,oito.
eur•o offiruz põdo ser prestarlo no governo pela A sor isto procod nte, toda• as lois om quo
e::uunra nctu:1l, jtl po~cJUO ó do boa o sã pohtic3 ossa cam~rn intorveiu purticipurinm desse ae-
reunir. qunuto antes, a que brevomanto tem da foito, inclusil·o n roformn oloitornl.
ser oloitn do cont'o.-midnde con1 n. noviFZsima Todas oll.tsd·wenl HOI" unnulln.dliii, o níio mo··
lei, porsundo-mo que n di<soluç3o asti\ no coso rucem sor oxocutnd.1s, J)Or(\uo não ornm u. ox-
do merecer ~~ annuoncb do pod('r modorn.dor. pree•lio <!" mntndo nocionn nqucllos <JllO legi-
Accrosce quo o governo osla h:•Lilitado com timomcnto n devinm roprcscn t~r.
todos os maios pnrn. govornn.r ~onstitu~ionnl­ O ullogado defeito implicaria o~o.utora~iio
menlo •tÓ Julho do 1882; o, • ·nt!o o intorvnllo do ministorio, filho dn cnrnnra, e nostn <J,Uttli·
ontre 1~ dls11oluc:.1to da. cnmn.ra nc:tunl o a rounii'io dado composto o recomposto om condiçuos idcn-
dn. t1ovn c:mu\r 1 npon~s do trcs tnozcs ou pouco ticns eom ussonti1nonto da.cor1h.
rnn.i ~. n?in e provnv"l qno om tl'io curtô o •pnço Qnl~lttuor outro ~nbiRote podorh t.nh·ez fuR-
de t·ml'o sobrovonlmm difficuldl\do< tnes, quo o d:unon'nr • dissoluç:io ncsto motivo :o actual, ·
governo nM:o possa v~~neor por si mesmo com os niin, porque luvrnria n sua proprio condom-
meios do quo disp··o. nação.
A' '1'ta dns consider.>çõos quo acabo do expor, O vicio d origem dosnpparecou polo consen-
o m'U voto ó pela dissolnçilo da nctunl enmarn timento postcrior·dn nnç!i.o, como por esta se
dos deput&do•·• logitimnm n.tó os podere~ orinndos 1lo ro\'olu-
O V1scon~o do !l!uritib,, dcpoi• do olgumas çõ~·s tind' muit~s v ?.OR .:estitni1lns dojnstiçn.
olosorv•çõe• sobro o motil'o oITero c ido poJo pro· A pn1. o n •ognrnnça do ll•ln<lo l'ssim o cxi-
sidonto do conselho de ministros pnr' n rli•so- gom,
luçllo dl\ e.'m•rn dos dop~•do<, !ou o seguinte A lognli<lndo dn. cnmara. ó um f:\etrl consl1m-
voto: mado, quo pódn eor nrguitlo ()nl 11111 paiz li-
c O ministerio podo n Vos"' Ung slndo lmpo· vre ; Dl'iO Ó licitn nos p,uJt!rOs d11 gstn.dO ro-
rinl o oxercicio dll mnis nlln altribuiçilo do pndiaJ-o, ·· ·- ·: : · _ .' · ·, -:.
podor modorarlor parn dissol\'or " cnmnra dos No oncorrnmoríiõ.da nltitln··s~;~~ãn oxtraor-
dopntarlos: porte mais uuu1 BURfHHtsil:o do go- clinrh o Lhronn roconhercn 11110 n camnrn. o o
I'Orno parlatuonL'r clepuis rln q no honvo poJo sonn.do tinhnm Kido" fiflilll inlnrprotos rln. vonta.-
ndiamonto d~ r~·uni1io dn'( cn.mnrns. r)o nncionnl. vot •ndn :' oloiçtto dirneta. ; nos
Estn pcdiclo dc,ro importnr o roconhocimonto outro"' niio rloixo11 t:unbo111 do rovch,. pcnsn.rnon-
do quo n proximn. f'lt:!BHiiO o1·dinn.rL1 cl1 rnmnrn. 1o rs molhnnlo rohttivn.mont•J uos trabalho& elo
amooçn pôr em p •rigo o Estn<lo, porquanto n pMiamonto.
r:t:~nstitlttçi'ío utori1.n sômontn r1.~tir:\r os J10r1oros Comn. 1,nili. no hrov" dor urso do nlguns mn1.011
d.a cnmnrn. fJnnndo n.ssim o oxigir n snlva~iio dn nns 'JlHV•-o~ ni'h l1nnvo nonhntnn mnnifosti\QiiO
m~srno Ei"t.ndo. ,JR cnmnr"~ pi\rlr. snppnt·-~o Lor ollP. perdido ns
Por mais lnrgn fj110 so,in. n. "'ig-niflrnçlifl dcstn.s r.nn li~i"i•'K ,Jn ·":'l'fl~ ntHnto dn pnü:?
p1~1nt•rn.rt, nrin pOdo t~br:n~gcr ns con1 cnioncia.s ~11rin. pni~. d••!"11, l• id•l dt1 f•l!lrl:. •n ·ntn :'I\7.'1R.•
rlo orrlom infortor, mns R.riucliA.'4 qno por Hill\ \'01 dnMpOrJir :"CU "• rn ll fl:' l.rhi.O rlO: nft.n ropr0-
KrRvidodo vorturbnm o ,ioga o o l"'gulnr nnda- 80nlOr n vont•dc nncionol, aómonto porque 11
S!lSS.\(l Jo:M 8 PI~ J U!,lltl wa
~11a ~~ld~ü~~ l11i ~~-·ir:1 jHII'u,nJu din11·~ fiO ulti~m.. t) \'it:i•'o!Hln do ~iclh, l'oy tiü;~;o:
liuHII U •ltt•~t•,,llidll, "'- (JUn CCHH~Ui'dU\'01. CtJllljJittliUlWfllll C.~OIU O ~I',
gUI uulnll't p.lil, .., low 11 · ll',lihliH'uiu.du ,, mod11 · !\ilu•itd'''· ltlii•JUautu liUtil utan~ lillU, tia;;utulu 11.
tll~ olui~{tn "6:11 I!H·• {Jt•J' Üi~u tuuluuu c.•u:Hmdu Uti cou-LiLHi\':io, u1io NU li~JYiiL antondo1• H clt.~.ufiulu.
ftu1cc;L'o-. do:-. l'ot•t'd cuLhnto~ (Jlúil••li pu1• dy~:~tn·<.•on~lituciou d IJUI'i\ u tli~ .. olut;i\o da c:unu.r"' -
um t!h···l'o 1, _Na lu..;lu.Lui'I'R, dopllh~ tia culuUro si u oxigil· n rialv.H;Itudo gtttado-, JUll' &ual'.IR in-
l'Oforum do J;-,a:t, 1' 11lltiuuuu n. t'hlutu•u •toe t'OIIi- dU1.'<;Õt1H tu ~i·• ou awnn" Ju•bitt•:.u•i""; C ineon-
luuu ., ~utut•iut•wcut.o uloita,. Lottti.\\'"1, ttU··J' nu. lottl·.~, CJUOI' ntl ~uutido dcsto
Do auoHmo mocJo ao lii'Oc.odeu entre n01:1 do;,oi • 'I :u•tigo impoJ•tantis~imo dn constituição tlo Hstu,.
dtt. loi.do 18·1tl, tJHO t~:<cluiu tlu voto curL 1& cl~~ti~ du, t.JU·I Bde tuud. ~ I'Osgunrdnrn. pnrte el ctiva
alls, como fu1. ngut•a a lei d~1 O do J.tnuiro dot~t·l d1~ J'~jJirclseniiiÇ4o JJu.eionuli ó presorip~i'io.furma.l
anuo. e t rudnu.nto c1ue cumpro guu.rdur quanto tür
Nilo tiO trnLou do disaoh·cr u. CUIIJ u·.~. !JUC pwasi\'ol SitUl cnhir olln ftt.cil U.l'bltrnriedudo.
ainda om 1817 funccir.uou e n!ln •o ropulon O prot·eJento CJUO pro;lle o I{OV•rno ó tanto
deamOr~liauJa pala rofortna VUludu. maiS gr<Ívd 'ljUO, Stindo rroposto polo proprio
O mosmu aoontocou dopoi< das ••oformus oH· quo provocou n r..fol'rnu oloito•·al o no pol'lodo
tornes do 1855 e 1860. Ahi C<t~o funccionando d!L sua inv.ugnr,.çllo, tom for~a do autor,idade
ns nssomblóas legislativas d•s p1•ovincius, pa1·a trazer iuto••prolllç,Io monos confo1'111e á ga-
Nlto ba exemplo ontro nús do dissoluç~o da ranti11 con tiLucwunl ostMuidn cru re•guardo
·camara ror to•• sido oloilll por system~> divorso d.> p •rto oloctiv~> dll rol'rosoutuçilo nacional.
do postorior1uonto adoptado. Ou•aroi ~•xar de contrl>flenso v.poiar o pedido
1otlos os troa ramos do poder logislativo, quo do dissoluçllo da eamara no voto consequente
cooperaram para" reforma, agora om principio qno olla 1nosmo proferiu por virtude da
do o~ocuçiio, nlio cogituraru quo ollutrouxosso domanda instante quo lhe foz o governo pnra
entrv.nhada v. dissoluçlio polo facto da mudançv. roformor o systom11. oleitoral, quo se npregcla
do syatoma. como rostnurador da verd.Wo do voto popular.
Si nlguns dollo• assim pen•aosem deixariam A con•tiLnição oxigo que. só por força de
vostigios na discussão ou na propría lei. razão maximn-si o exigir a Slllvaç~o do E•tndo
Si por o<to facto ao do\'O<.<o rcpnlllr acamara -soja dissolvidn a cnmara. Parv. que so
docnhid• da vont.tdo nacional, nilo comprehontlo dti tnl caso ó pntento quo circumstnnr.ias positi·
como o mini.terio mandou procodor ú oloiçiio vas doi'Oill concorrer quo trngam .um grande
•onatorial do Ceará, qul\ndo j1l n:io havia dn· abalo o impi·osslio no publico, quo, impressio-
vida soLr.J n approl'nçüo do proje,·to do reformn nado, não pod rá de•conhecer n nocowdudo d:~.
no sontido da oleiç~o dirocta., parn dopoi< disto modidn oxtrema, quo cnlllo devo ser tomv.da
otrorccor á o<colha da coroa o; eloito; que, ae- com toda n forç.' murnl que hn mielor n grnvi-
gundo ollu, n~o provieram dn vontndo liYro do dado dn mesma modidn o o respectivo artigo
povo <'~areoso. . . . constitucional quo v. autoriza.
. A dlosoluç!ío SO~I?ltnda pnrOC!J·ll.lD nmdn um Nn presento conjunctura ni!o descubro nonbu-
obst> ulo ao oxorctc~_o dosta nttr1bmçilo do podor ma dosaM cireumstnncina, quo improsaionom o
modorndor om relaçuo à ··ama ·a futurn. publico 0 0 lovom a reconhecer n nocossidado do
Dos;!~ 1878 so tem "PP. ·ll~do lros vezos pnrv. o meio extremo propooto, quo, empregado nost.a
cxe~~tclO .dn mo•m'! nttr1bulç~o: . qundra 0 polo governo qne 0 roclamn, devo
S1 ~nrel:•mcnto 1ôr ne ·ossnr1o por ctrc~un- constituir fatal precedente 'l.no, pelo monos,
stunc1as g_ravos rocorror n os te moto nn logiSla- cumpro roconbocor, sorá mm to d1ssonanto de
turn soguu:to, o rodor modorndor so v.chnr:l om um poriodo preconizado parn com o rosL~boloci­
suproma dllficnl~do para ro~olvor; por<JUO nv. monto da verdadeira eloiçiío dar todn a força e
sun alta sn?od~rln hn ~o ··ona1derar quo o sys· mnnlor ns garantias constitucionnos dos ropro-
t~mn .consb~ucton~l nu.o pódo compor~r ropo· sontnntos electivos. ·
ttdns_ mt ·rm1tten~ms r!o podor log1 lnt~-:o •. quo Accros·o n cir·•umstnnoin notnvel do modo
ficam sondo quns1 bbttunos, pnrn s.ubs . 1tu1r :l por quo , 0 ronlizou a refo~mn eloitorl\1, quo n
sun tnflu"!ICUJ.. n do poder cxccuttvo ;1ermn... tnntos pa.ro:·o 11 ser fcit..1. com pnuen. n.ttonçiio aos
nonto qu~ 1ama.~ ~o ••n, nem póde cos,nr. pr ceitas constituci nno•: nlio so dign que
A modHin ool;c~tad~ con:·cta ta.mbom .fiO~ nl· ~~rorn silo postos intoirnmonto do parto o j~ não
gnm tempo o m.a som por1go outr~ nttr!l~u!ç.ilo tõm valor.
do podor modorndor omquanto o •mposs!lolhln E • · li so'n.
noJo m~:~smo tempo d·' convocar ottrnordinnrin- . !.m ~llnc 1u~:~u.l1, o mOll pnro~or o quo n o U
,. ·d · · dlssolv~<la o. camnrn dos doput.ados.• ·
monto n.~ cn.f!lnras, st orom-so... l·trcums~fl.ncma O consolhcirn Jo:onymo JoRÓ Toixcirl\ .lu-
. IMs que O~I.Jam 088!' convocnçan, n~o podando, nior ado voain nra discordar da conclusi!o
como n1Io pódo, rauntr-•o" t
novn cnmnrn nntos <(!R 1 clJlonr1 parocorcsP ott\'1'do s •,.n~.•·or'ormonto
1 •
r1o fi rn do nnno corron o. E I 0 >i 0 ,j' lu r.a dn camarn dos do·
l~msnmmn, voto contrll n clissolnção porrpto t• " 1· " . f]UO nl lSrl'''tn'1'1tn "rnv•'dndo n.uo n.
I •r , .. · 1 1 1 pu "' os o nssmnp o o ~ , , .,
nlitORO c~omnn .. " n n ~un n c s 11! n' o para. en .va.- ''OTHititlli ~n ohtir:\ .to Imporio, conferindo no
ÇÍÍO .Jo Jl•tado, 011 ClrcumslnnciUB quo lho BOJO.ffi d ~d pd ll:l'bniç'o do docroto! t\ li-
' nlontos po cr mo orn ar n. n 'J a • ,
oqutv • • 11 mit'lU·n aog ca~os om qUI! o exiqi,- n .lftdcaçllo
Voto n.mdn.. ontrn. f' n. porrpto. niio ~ nvo snh- rlo Edmfo: A,sim di lSo clnrn 'o torminanto-
1
scrovorn con•1omnnçfio •.ln,g;nlHnol.o mcnrun!lo ""•d, L /; !ln cnn•tiLniçllo.
nn. cnmnn\ do qnnl nfio o hmtn sopnrn.r n sun mon 1·0 0 :-t t) 1 nr • 1 1 •
oorto. pois ~no porlilhn o• ocu8 merocimcnl.ns fllol!'iAlndor cnn•Lil•!don.<l qui~. •om duv1da,
o os <lofoiLo•, •o o • hn.• b : qu" o••a nmibui~fio fus•o um pnllndio dna inetl•
ANNAilS DO Sll'NADO

tui 1,~os, o só qunn<lo nl!(um conllicto entro n . cion"l teve n l'i!~oi•osn intolligonoh om quo so
c~murn doo doputudos o o !(OI·orno illlilctnsso" t'untlniu "'luoll ·• illu•tl'n<lo• consolhoil•o•, o <iUO,
murohn ro!l'ulnr do sy•toum couotituciolllll o [1 ulill•, p:u·oco sor 11 'luo virtu:tlulonto lho o:.uo,
fosoo mnio incouvcuiouto 'lunl•1uor oull'n solu- !o'oit< ootn l'os·•lva, dochra quo julg11 do sou
çno, liudc•sn ontno intervir o potlor modOi'nuor, dci'Or pronnnci•r-so n·• presenta consultn,
COUIIUltnn~O n 11'\ÇnO por 1110i0 dn ui81101U~ao dn ~OIIf<li'IU:IUtiO•SO C IIli 11 iutolligon~in qu~ pr:<ll-
CaUI~ra o IIUIIledlaLn convocn~no do oull'n, o:uuonto tom-so <Indo à rofor1d:1 dispoolçuo
Mn11 não ó ostn u intolligouoin qun t••m 11ido constituci .. n·<l, o por ioso limit·•·so u nproeiur
dada. à referida dispo•içilo constitucionul. Si " motiv" justific:1tivo dn di11soluçao da cunr1r11o
1111sim uno fóru, si as untorioros dissoluç~os dn do• doput:~d •s, ago.•ra propo•ta pelo Sr •. pro·
ca1n.r~ dos deput11dos ti1'e11sem sido d••cretndns sidento. do can•olho om nome do miniater10 o
sómcnte nos cnsos cm que o. procedimen.t~ d~ como condiç~o . ii!'PI'oscindivel do ~u:1 cont!-
eamnro. a tornas•o incompnllvol com logltunos nuaç~o n:~ ndiUIIIIStraçao dos nogociOK pubb·
interesses dn nnçl!o, ont1lo ••rin pi·ocodanto n co•.
argumentnçno dos dous illu•trndos consolhoi- Segundo a exposiçtto f~itn pelo Sr •. pru-
ras, ouvido• nnteriormcnte. si;lente do consollw, fund:~-so a necessidade do
Tem-•e entendido, porém, quo n restricçlío di••'lluçlio na c mvcnionciu do nno continunr a.
con•tituciono.l, li.nitnndo o oxorcicio dn rcfo- logislur u c~mara dos doputlldos, depois· de
rido nttribuiçuo nos cnsos cm que o exigir a snl· condcmnndo o ro!(imen eleitoral, om virtude do
vnçno do· E•tndo, nbraugo qualquer convo- qunl rooeborp. o mnndMo do naçao. - c Eatâ
nioncin ou interesse publico, ombor:• a docisão nn ind~lo do •ystema pnrlnmentnr, di<se o
dr. quosU!o suscitado nao importo proprinmonte Sr. prosld ·nte do con•olho, que ~ camara tom•
11o •alv~ç4o do ~stndo, · m~s ~penns umn con,·e- porurin sojn ronovndu desde que vot> umn ro-.
nioncin politico ou"' docrctaçao do umn provi- forma, alterando om sua cssancin o regimon
doncln cujn importancin occasionnl ó nforida da cloiçlio pelo qunl foi oleilll, anh-o quando
pelo minist~rio c pelo poder moderador. ~~olguma circumst~ncin oxtraordinnrio. exige
Deste modo, pons~ o moamo conselheiro que funccionc ~inda por nlgum tempo, nfim de
que n referid~ lunitaçlto constitucion:il nunc11 habilitar o governo n satisfazer ns necessidades
teve npplic~çilo rigoros:~ nos casos do dissolu· do serviço publico. •
çao vorificodos sob o actual reinado. Comquanto este fundarncnto não importe o
Acccntunndo osl:l apreciação observa que, caso do salvaçao do Estado, toda vi~ pnreeo
felizmente p~m o Brazil, nunca Sun !llngesl:ldo tão plnusivol como os quo têm fundnmontado"'
o Impor.~dor decretou a dissoluçito dn camara dos docrotnçao das dissoluções nntorioros, porquo
dcput·•dos sob a prossao da enlvnçilo do Estado, ó incontrovcrs' a inconvonicncia do continuar
porque nunc~ ~ cam:~ro. procedeu por modo a 11 legislnr 11o cnmarn depois do condemnar o
'"rnar inovitovel o dilommn de sor cll« disso!- systemo. oloitornl pelo qunl foi eleita.
vid~ ou perignr n c> usa publica. Sustentou-•'• nm nome dá n~çr10 o pernnlo
Or:~, tamuem no c>•o vortcnto não se trata ellu, que o •Y•tcmn nloitornl nntorior,longe de
do resolver nenhum cmb~raço ou difilculdndo, garantir n vordade da eleição, facilitnVII a in-
quo á mnrcha,rcgular do govorno, ou no cum- torvonçl!o indobitn dns nutoridndes o dos agcn-
primonto dos preceitos constitucionaes oppo· tes do govorno, pre•t~va-se á fraude, c illudiu
ilh.' o procedimento eh camara dos doputaaos. a vontndc nacional. •
Não hn conflicto algum entro o minlsterio c A consoqucncin logic~ desh convicção nu-
a cnmarn. Pelo contrario, nn ultima soss1io toriza, som duvida, o alvitro proposto, ainda.
legislativa. a enm,r., prestou sempre n maior quando considerações de outra ordem niio o
adhosno ao actual ministcrio o deu-lhe ns mais nconselhnssem.
ino:~uivocas provns da su~ confiança.. Assim, l:lmbom, niio ó menos incontrovorsp.
E natur.d, portant1, quo continuo n procodor n. convcnicncin. do ron.liznr-so n. primeira prova.
cohcrcntomonto, t>rosl:lndo o mesmo apoio ao do novo rog-imon eleitoral sob n dirocçfio do
governo, que parpco ni!o lor rnodificnrlo r-~on proprio ministorio que obteve n. sun. docro-
pr gramma nem sou procodimonto, depois do tnçno.
encorr~monto d~ nsoombJó,, gcr.<llogislativ:~. ;l!ns, o Sr. prosidonto do conselho doclnrn
Asoim que, não so trai~< do consultor n n·•ç•io qno, si não obtiver n medida proposta, rc .ignnrá
ácoren do nouhnm confiicto, divorgoncin, ou n dirceçiio dos no'gocio• publicas, n quo o chn-
motivo de snlvnçl1o publica. mau n confiança do Sua ;l!ngostado o Impero-
E, consoguintomonto, procodC'rin. n nrgn- flor. Nostn. r-ontin~oncin., portnnto, si o novo
mont.nçlio <laquollos illustrados conselheiros, •i rogimon oleitoral tiver de sor o•ecut.ndo por
n allurlidn disposiçiio constitncion·•l n•io s~ ti- outro mini •teria,' ó fncil prover quo o mau
vosso d·H!o sompro umn. intolligoncill m:ds nm- ci.ito, qno porvontnrn tiver n. novn. lei oloito-
pb o malS gonorioa do quo nquel!:. qno paroeo, rnl, parlar,·, snr oxplicn<lo pola divorgoneia do
~ ollo conRolhoiro,, ros~tll~' da inLnrprot:1ç1lo pons:unonto ou dns icJéns rlo~ oxocutoros.
httorll da ID"Sinn chsposlçfio o do pons"n'·nto Entrotnnto, apc•nr doslns consi<lornções,
do sou l~gislndor. hositorin nm aconsolhnr n dissoluçno proposta,
Autor1znd >. ossn intolli~oneh pelos proeo- si o!ln importa•• o facilitar no govorno assumir
donLO~t firm:uiott por Lmhs us silunc:õos po1itic:1s n rlar.tflflllra. ~ovnrnllndo nrbitrnrinmonto, som
om filiO so tom •lissolvido n .cam·1ra dos dopn- as lois 'I"'' o hnbi1iLnrn do prover conatitucio•
ta<!o• o npprovnrln tncit·•mnnto pnlo podnr logis• nalmonto ns noco•sidndes do serviço p11hlioo.
lahvo, não p:u•oco plm•ivol n rofori<la oh,iocç,lo, Doelnrou, porom, o Sr. pro•idonto do eon-
porquo nunca n nllndidn restrioçlo COIIstitu- •olho, que o miniotorio está legalmente habl-
SESSÃO EM 8 DE J'llLUO 165
litado com os meios neoeosurios pura governar com ell'oito voto, pela diuoluQilo propMA pelo
alei Junho do 1882, •• rortauto, nem o•• o in- gabinete. •
conveniente exioto 110tuahnente. O oon•olheiro Benevenuto AuguMto do Ma-
Couoiderando, pai<, as ra~aes addu•idas, galh4o• 1'•'1 ue; di••e :
conclue quo a disooluç4o da camara. doo depu· " A constituição autori~a a di•aoluQilo da ca-
tados, agora podida poJo ministorio, com<Juanto mllra dos d·•putado• noa C~>•os e:11 que o exigir
nlto soja exigida pela salvaçno du Eotado, to- • salvação do Estado. O sentido de• tu palavra•
davia teau b mesuao fundaanotlto da• <JUO nnto- não é claro e bom dot•rminado. Ell•• podem
riormouto ao dooa•otaram, porque consulta as ser substituidas por ost·•• outra• equivalentes:
oonvenioncias politica• o attonde ao intoroose -guando o exigar a nea~ssid..de de .evitar "
publico, e, por is•o, ~óde ser decrotad ... » ruina do .Estado. Nlto julga que jd1nai•
O Sr. Visconde de Juguary disso : tonh~ ~ido. di•sol~ida a camar~ por outras
convemaoctas o mtereoaes. Reatn. examinnr
· · c Sonl1or.-Concordo conl o conselheiro que coauo " di ·soluç./lo da camarn póde evitar a ruinr.
mo precedeu, no modo como ontend' n consti-
tuiçno <J,U ·mdo confere ao poder moderador "
o
do Eotudt'. E~ fórn do duvida q ua E•tado n«o
póde •ubsistir sem governo, . a o governo
'o.Jtn. âttrabuiç!!o de di•solvor a camara dos dopu· não póde pr>enchor suo mios!lo: dirigir a.
tn.dos : outra n4o é " intelligonci~> pra.tiea, até na.9ilo a •ellfl destinos, si n4o houver humonia
hoje·recebida. Tanta• ve~es tom •ido dis<olvida entro os diversos membro< doorgnniomogovor-
À camara dos deputados fóra do caso de perigar namental, no sentido r.mplo da pohvrn. E' o
o. sal"~>ç4o do E•tado. ma• •ómonte parn consul- govorno ma.chino. complicada,· e, si as peçAs qua
tar grandes interesses, ~>!tos convenionci~>s im- " compoem nlto trabalhnm harmonicamente, r.
posta • á govorllaç4o do Estado. ~~~~>chin~>·pára, faz. se am pedaços, com "ruilia
Do baixo dosto ponsamollto considerarei a pro- de toda a fabrica, a que fa.ltn. impulso regular.
po.•t~> do mini;terio. · E' o que succoderia no caso d1 divergenci~> entro
E11tondo que a promulgnção de 11ma loi, re- o minieterio o a camnra dos deputados, si n4o
formando o sy•toma eleitoral, por si só n4o houvesse meio do fazor ces;ar "divergoncia. A
bnsta par~> docrotar-so a dissolução d~> caraara •alvaçllo do Est .do exige quo seja a cnmnra dis-
actu~>l. solvida ou se retiro o min1storio. .
Reformas somolhantes tôm-so voLD.do, som Actunlmenta nlto odste divergonci~> entre a
que por este motivo so julg~>sse lleces<~>ri~> " camara e o ministerio, que d~> cnma.n nasceu e
dissoluç4o. Lembro-mo aa procodonto roform~> por ella foi dedicadamente sustentndo, votando
quo consagrou a. repro•ontn.ç4o da minoria, a roform~>, quo er11 a parto l'rincipal do pro-
roform~> muito importante; ainda quo, força é gramma ministerial, o dando-lhe todos os meios
confe••al-o, n4o tanto como "quo ultimamente do governo. ..
se ~>doptou para n. eleição directo. Di"'olvid~> " camariL, n4o se saber&!. qual n
Reconhecida" nacos •idade da reforma do sys- quest4o sobro quo ó consultada "· nação; nlio
tem~> eleitoral par~> a vordndo da eloiçi!o, base ti~>verá idéa {'Olitica que p011sa guiar ·a oscolba>
do nosso r••gimen constitucional, doer •tau-a a do• novos el01tos do povo : prevalecerá a ami-
lei novi~t"'imo.; a loi, pordm, sem exoeuçlío ilel za.do posso11l. A eleição nostaa eireumfjtancias · -"
e sincera, servirá sómento para dosncroditnr nlto tora!. signiJicnçlio. Si voltarem eleatos os
uma 11rovidoncia, em quo todos eonfi~>vnm, ox- moamos deputados, o minist~rio não se achar&
tinguando em muito< u. osper~>nç~> de regenera· vencido em prosenÇ~> d~> sua maioria.
çlto do regimen pnrbmontar. O presidente do conselho dou por motivo da
· A reuni4o das cam~r~>s no tampo da. eloiçlio dissolução podida a mudanÇ~> da> loi eleitoral.
dos deputados privará o ministono dos auxilia· Já ao mostrou que a sua thoori~> nlio tem fun·
res do sua confiança, na. provincins, pare a boa damento, osi a>lgum tivesse, o seu valor ~ratico
execução da loi; o, pois, não ó destituidn· do soria muito pequeno pnrn autorizar· med1dn tilo
fundamento a doclaraçiío do quo, som n modidn oxtraordinnrin, quo vai abalar todo o pniz, som
proposta, nlio po;Joral continuar nn diroc~llo dos noco.,idado. O mini•torio quor a confirmnÇlio
nego ·ias publicos. · do• podoros dos mombro• do camarn parn. cor-
Entendo quo o ministorio; que propo~ n no- robornr n sua autoridade, quo depondo dn auto-
tava! reforma do •y•tema oloitornl, consignoda ridade da camara, quer a declarnç4o, feito. pel~>
na lei noviMimo., ó quem dovo oxocutn.l-a, o nação, quo devo continuar no po<lor, quer oro-
meu voto ó pala dissoluçilo dn c~>mnra dos depu· fim um plebiscito, quo lho augmonto o prestigio,
tado•, como ollo propilo.~ n forçn moral. O prestigio ó illusorio perante"
Ocon -olhoiro Jooquim Raymundo do Lamn.ro cronÇI' do que n oloiçi!o, com a loi actulll, da
disso: mosma •orto quo com a loi anterior, será som•
c Sonhor.-Em vistn. da oxposiçito feita pelo pro resultado da infiencin do podar. .
honrado presidente do consolho do miui<tros, A forç·t moral so ndquiro polos netos. Umn
pnroco nconsolhavol n dissolução da cnmnrn novn oloiç•io não pódo aecroscontar o prestigio
tompornria, do ministorio, nom no monos lisongoin.r a vai·
E, como semolh•nto medida ntio podord trn- dn.do.
zor, nctunlmonto, notn.vol ombnraço d mnrch~ No fim do sua oxpo•iQilo, o presidente do
regular dos negocio• publico •, por i..o que. •o conselho declarou quo, •i a camnra n4o fos•O
ncha o governo babili tndo CO!Ol '" lois annuos di"Aolvida, o ministerio nito podia continuar nn.
do oxorcicio quo vni comoç'1r, o n. eamn.ra vin· dirne.Çtio do< nogocio• ~nblico<. Nilo.. so. tendo.
dourn Iord tompo •utllcionto pn.l'l\ votnr n.• do. m~n_ifo•t!'no inconip·•tibalidndo do idé:ik, ontro o
seguinte exeroiclo, n~o e•crupuliao votar, como mtmsterlo·e·a o~mara, nno se comprehende a
160 ANNAllS DO SllNAIJO

alternativa U.·'iiiln ro•tu.. Ro\••dn•l' lW•tnlllll!~· I tiO••/ {',•IIII ,~ ·''wl~ll LJawu:~,-\"i$1Júi'ltld tld
lowr&.i CJUO o motivo \'611 .aduii'O por quo "'e petlu I H·ru;lfl!iUU -.1/ ,,.,jllt r·.·c.uH•ist.HI NUJdÚ'U tlc:
a di"'t~~oJuçrto A4o o o da.·lu.ru.do, UliL~ o r.. o io du · .\mlr.•dta.-.lu•ifJUi;,, HttVWiJurlu tl•l Lum"rd.
diiHculduda» <I~ \lllrto d~ o •u>arA. O r··coio d · -Ju.~ Cuoi<~~•U fid .loulowl• /'into.•
otnbnr&\'0» hypot >atico» ndo ba•ta (Jaraju-tifloar Cu11hoco agur" u •on~olo tudo ~u •nto fui pon·
n. diH"oluç4o, B' n•• p,.su.rin 'lue tiO vorlfil{UO a dor1Ldo nu cuu11••lhu do e.. t;~tlo u. t'u.vor o cuuLt•n ll.
lutA, AproseUIIl-1' o mini tei'IO a ·o-l!llnro o e- modhl• lii'Upo•tll 1'•1·• guuiuoto 2S do !.hrço,
poro o re~ultu. to. Portu.nt•J, nD.o pOllü VO\~ lJelu tt, porLanlo, &IiLi\" IAbilihtdu parJ. :~roi·erir cum
ilia•olu~o. • toda a im!••rci:<lirlnde u oeu juizo •obre o grn~•o
O eon•elheiro Jo;Ó Caetano do Andrade Pinto ncon tooi1•onto politico, cuja re•pun,...bilid~de
dls'3o: ""''u,uio "·lutdlu minidturio. .·
c De•do qun, port• aa•ngurnr A libnrdado do A• razõ . '• prod.1zid11a em sentido contrario
voto o n vorilade do parlam •nto, decretou-ao uma uo pedi• lo !'oito ú , oro., .nu a• 11ue 1110 p11recom
t•ofot'llln oluitoral profunda, radical, paroco proceolonto , o conllll'lnoo coru o »ystom• que
conwoquoncin noco.;saria 'luo a camartL dos J,, nos rogo.
putudos, filha do rogimon quo olln condomnou, Etn '!UO cironmstancias podiu o gabinoto A
votando •••im a proprin dia•olllç~o. do•o •er dis•oluçilo da. caltlllrll 1
•ub•titu!do, quanto ,antoa, por outra, el it& em Quando havin t•ecobido dossn comarn, om
exocuçllo da. nova la1. . . que Oi I'IOUü n.tniS'us u.chava.m.. se QIU uMnimi·
O b>m do E<tado,, qu~ havn doter"!tnado n dnd<>, 08 1u. i» ILli nto. provas do confiança.
convocaçdo oxtraurrltnarta. ~a aa•omblea ~reral A reform 1 ob•itor,d votada alli fõra profunda·
para trata,r des 11 ~ofurma, ID•tontemonto re ·la- monte rno<iiftcAdu. no enado ; e, presentes a•
muda., GXIS'6 a. dt!t"'Oluç4o dn. c!'maro. actual, euumdu.s Uo a ·n do ó. c:uunr~A., os tA n.:i u.pprovou
para que venh~ um parl:l!'l"'!to tndeponden.te, com rapidez electri··a.
que repro•onto a vertbdotra tmagew do pa>z. . _ . . .
Ahi esta a vida, a salva~4o das instituiçõe· To •mtnKda ontuo a sesailo extraordtnana, en·
conHtitueionl\ca do Est 1do. c~r;u.ra.m· o u:; .cnu,araa, sondo e~u taes ~O!l•
Orn, .< cam~ra h tua! falleco, nlo digo 0 dtç?e• quo, no mt ·rvallo das sesaues, o numa•
podnr logislativo, poróm a •utoridod• de ropro- tot•t.u 28 do M:~rço prorwz no pod•r moderador
scntante da opinii!o publica, p:~ra resolver as " dtsaoluçllo da cnmarn !
queatõos ituportaute• soc·.aos, politica< e oco- Pódo ulgu •u1 repu~'r este procedimento con·
nomicas, ou modificações ru~,• profund·1• na la· f••rmo co1n us regraa fundumont ·e• do syste1u1L
gislaçllo, cuj" •olaçilo deva •er conforme á; pat•lamon~•r 1 Aprocien>o• os fundamentos in-
proforencia.a do paiz o &L corrente dn opinilo vocodo• polo chof.• duqnollo gabinete. Foram
publicn. doua O primeiro ó cato (lê):
E' esta a principal missio politica ~· camar~ c o gov rno imporia!, dosdo 1870, joor de-
dos do.p11tndo no systema ropr~s •ntattvo: monstraçõos succeasivas, cunsidorou do indocli-
~ dluo}açllo •ómonte. poJort.< o dover1a sor navol necessidade b11 bili1Ar a nnçHo a escolher -
. o.d1ndn., SI o govaruo, alom do orçamento e r~- 05 aens r8preijont.antos por um ayatonuL de
cur~os votado•, cnr-•co••o do moto~ ?Xtraordt- oloiçlio capaz do 11 •s••gurar melhor a verdade e
nnrto< o url!ontos, que não p ·rm>ttt,.om. ~·- :dibordndB olcit, 1rnl.>
parar a rcunulo da nova a"silmblea sem preJUlZO
do grnndos intoroa•o• publi•,os. Or.1, osto propo -i to do go,•o:·no O<t:wa con•c·
Mas o gov.orno ncnbo do declarar quo não tom guido.
ossa urgone>a. O Sn. SARAIVA: -F:oltava o rosto.
Voto, poi•, pola disoolução, dovondo a oloiçl(o o Sn. Connxu:-Pnr9uo a cnmnrn ·~ con-
dn nova camaro s r a moia brovo possível, para formou com a opinifio do governo, j 11lgoa oste
que a nR~iio antro DA situa~ão normal do ro- do~or propor n dissoluÇiio !
gimon po.rbmon!Ar.
E. BCJ<·laO pormittido nccro•c•ntllr, qne ó da O Sn. SAnAIVA:-0 governo ó~uo satiafor.o
indolo do •y•tema que o miniatorio, antoa da pcn &Lmentn da ·a111nr.1 ; rro· cdo11 do nco<lrdo
eonsul~ da nação, manifeste os prinripae, pro- ·om oli" c -·om Mus prceodontG<.
blomns político•, •ocine , economicoa o finnn- O Sn. Conn><I.\0- N1io do ·ojo intcr,omper
ceiros que vni propúr e resolver C":om o concur~<o o meu r iocinio. mns ··Cml_lro direi no nobre
1lo ptLrll\mj!nto ·"' sonnJor quo ó ,1uc -tho inditroronto par.t mim,
As .. im oxpo~ilo• os votos do todoe os canse- qno n. cn1nnr.t c>,oncord:t!<NO ou mifl c·om S. Ex.
lhoiros do o•tndo prn•ento•. ondo cinco occórdo• o Sn. SARAIVA:- Foi 110 M ·órdo com cll~t.
om nconsolltarcm a dias• lnçllo da camara dos
dopulados, o tr•a cm ontido contrario, nnda O Sn. ConnRIA ·, - A rospon nhilidndo do
mnís hRvonr1o n trn.tu·ao, Sua 'M11.goatad, n Im- gnvornt> nito ci mon·1r. porquo n ·nmnra so eon·
porador do11 por finda n conferencia tia 4 horM formav11 om o docrotn por ollo l.wrnrlo. ·
da tardo. Mns, a o !IOVornn JUig·ovn qno d 1 oloi~ão -.
E ou, o Visconde do .Tngunry, mombro o sor- rosu}L .. ria 1 mr\.is gonuln 1 mnniroaLnçl'io d1l von-
vindo de ,ocr·lnrio do cousolho do o tndo, fi• todo ml'innnl, istodovorh aiuda ne onsolh •r·lho
lavtnr oat~~ neta, quo sor1l n •signada por mim 0 n n1lo dioonluç1to, par' quo a carnnr • ~uih·
poJo• eonaolhoiro< do oata.dn proaont.a•.-Vis- LllB••' 'laal'l,uer in onvomonte qnn Jlltdooso ha-
cotlda da Jngu•r!J.- Visconde rio ,\hnctt!.- vor ll s prllnoiras rn •didas doerot •dna pnrn :1
ViscoHdo de Bom 1/eliro.-Viscond.·• rir. M 11 • oxoollç~o •la loi.
rítiba.-Pnulina Jo1r! Sou,el da llou:a.-,\Ca- :;u.;11udu i'un..lutüont~ (lê):
SBSSÃO llM 8 Dll Jl!LIIO

c Cuauoult •r" naçlio, depoi» de proulU!gada • se a ud,ninistr.. çllo financeira do Eat11do por
lei d• r !úran•, pareou "' mini•terio ··on••· UIU~ ru•oluQ4o prorug•ti va,
quenoi1 da 111e•m• H, purtjUinto e•tlt na in- Coutou-se o voto do nobre conaelhoiro do oa-
dolo do ay•tom·• parlaauentnr IJUO a carnar:; tem· t..do •annd>r pala provinci11 do !Uo do Jauoiro,o
lloa•aria •aja a•uliOI'aW., doado que vota uu1, Sr. Toixoir• Jun1or, tomo favoravol á diaso-
roforcna alt rando e1u •••en ia o regianen de luçno, Es•o voto, poróll,~oi um opigr11m111a,
nloiçao pelo qual foi eleita, ••Ivo si alguma. O nobre 10nador por llhnus GoraSB ox-presi•
cirouau•tun"i" extruordinarili impuzor a SUl> dento do »Onado, tendo de justificar o seu voto,
continua.çno, hypothe•e que se nao dá. • dia•e que •em " dissolução o governo fia..ria
A. proposiç«o contraria ó que é a verdadai- pri vudo doo e.erviço• du pre•idontea d · provinci"
rll. Acamara deveria continuar, •alvo •i al- que pertuncli4m ás c"maw,
gum• circumstancia extruordinuriu paten- Ma~~.' Ex. ub '• tlto ~em como. ou, que a
teosse a convenioncia de t'raninar ella o seu Ci>ll•t1tu1çlo tom romodoo para osse cup • o
mandato. governo solicitar iii. do ao nado o da cumara ~ li·
N4o havendo, pois, contl1cto nenhum entre. conça precisa., o os vresidentes continuariam nt
o aninistorio e acamara quo motivasse o quo oxorcicio do seus cargos.
Fischel ch&ann a morte civ1l da cnmara doa de- o nobro conaelh iro do estado, o Sr • .Andra·
putados, com quem ern ontáo o condicto Y de Pinto, foi f11voravel á diM•oluçlio, mas pon- ·
Com a cor6u, . , derou : c Soja.-me permiLtido accreacenta.r que
A. esta ó 'lue foi pro osto pelo gabinete de é da indole do systellla que o noinisterio, .antes
28 do "l\larço e•te dilemm11 : ou demittir a co.- d~ consulta da. naçilo, ananifeate O< principaos
mara ou a nós. · probleanas poli ti coa,· •ociaes, econom1cos o fi.
Dovo aqui dizer quo a sit11açio liberal' nilo nancoiroa quo ni propor'o resolver com o con-
tocn sido feliz nos motivo• nllogados pnrn curiiO do ,oa.rla.mento,,.
as dissoluções d" camara. A primei r" dissolu- O nobre presidente do conselho do mini•·
~llo foi em Abril de 1878 ; em vez de veritlca.r-se terio 28 do Março, q aa.ndo propoz " di ..oluçlio
logo d •pois da mudança politica, o que darill á lem.brou..,.e ~e ~zer essa m~nifostaçio Y '
dissoluçli:o o caracter de cunse<jUODCIP. do um·• .'i4o, porque ttnha em au1ra ped1r demisa4o
nova silua~.ilo, foi resorvnda ara qoaanio ao logo que aa c.\maras •• reun1*aem. Vou lêr
reputou nocosaario o neto ille;;al da omissi!o de ,.. palavrna do S. Ex. na seado do aena.do
papel·mooda; dit!isolvou-se n cuJuar;~ p:a.rn. do 24 de Janeiro· de ·te anno.
effeitunr-se esSA emissão. Dopoi; de diur pÕr quo r :zlio havia accedido
Depois o g&binote 28 de Mnrço propõe e ob- a • de ·•jo <la "oróa p •r.> que parmanecoaae 110
tem "' diasolu~.ü.o du. cnmu.ra por motivos iguo.l· I(OVe'n•> depois d votada a reforma eleitoral,
monte do ordelU ad1ninistrn.tiva, o is-ualu.&ento S. Ex ..... ro coo ton: ·
improcodontos, c Aceo·lendo ao• desojoo do •lhofe do Estado,
continuoíanns nn administroçit•• oom a firme in-
o sn. S.\IU!VA:-N~o apoiado. tonçllo <lo ;;uar4ar "" eleição a mai• levora im·
O Sn. ConnErA :-Qun principio ó osso, invo- parei• lid do, e oru o propo •ito d•l renovar o
cado pelo nobre ex-presidente do conselho, do nosso podirlo d~ rlomis ln, de•de que, tormi-
que umn camnra deve ser dia• olvidu logo qu•• Rndo o pleito ole"LOral, .e podesee organisar um
vota. nova lei eleitornl1 Nem os princípios, nom mini •te rio que fosse • fiel ••proa 1io do• •en- ·
a pratica sanccionaan ~LI m •Jida. ,tim .. ntoa • das a·viraçõo.• da. maiorin da nova
Os principias nao impoom " dissoluçli:o <lo ca.ma.ra ••
uma camar" que reforma o sy toma oleit·lral. O que, porto.nto, o miniaLerio 28 de Março
Si ta.! regra se o blbolec,.sse. ••atava nas ani!os nlio ~uoria ""'' o empecilho das di•cuuõea pa.r-
da camara prolongar a sua exist ·ncin at<i à laanentaro•.
tcrminnçllo do mandato, nli:o votando " ro·orma J>ssa rnziio n!O póde justiRca.r o acto da
senão no ultimo anno da legislntiii'B. a que dissoluç~o; por is•o o nobre conaolboiro do
póde aconselhar o ostabolocimenlo deSftl\ don· osl.lldo, illn•tre sen'd 1r peln Bahia, Viacondo
trina 7 Que vantag ·m publica se pó.Je com olll\ <lo ~luritiba, cuj • voto devo •or recebido pelo.
conseguir 1 Que a lei •e voto com antecoden- DBçlo c '"' appl~usn, disso qu•• na dissolução
eia, ó o que om gorai convr,m, portt00 08 traba- nfio se devia nttender - & conveniencias do
lhos prohminaros dn. cleiçJto fn.r--o;r•-ito então ·rrdom iilforior.
rogulo.rmonte, havendo o tnmpo pror.iso para O Sn. SARAIVA:-E os votos da maioria doa
a ado çlo roftocLiu~< do tod •• ns p,•oddoncias •tu~ cinco f
o OO\'O rogimon oxigo.
O que nconteccu, poróm, com a dis-oluçfio 1 O Sn. ConnxrA :-Digo o que pon•o, Ali! amo
A procipit••çlo dn nli•tnmonto, do 'l"e ro•nl· a rosponsabilidodo da minha opinião, mani-
Ln.rnm os inconvonientus o nbul'los '1110 n pr(··prio fostn-a. 0111 pleno 11enado, como minhn. coo-
nobre sonndur pAla. BahÍI\ Õo!'lnjn l{tJO 1111 t~vito. , ... cior.cia m nconaolhn.; o julgo, eoncluindo ostõ
e 80 cortem. foi cunooo111encia d" dis ,oluç,ro, ponto, q uo n diaaoluçllo da cmnara dos deputados,
como foram oa netos dictntnriaos l'r"ticados pro. oat·• pelo gnbineto 28 do Março, foi uma
polo ministorio, o dos quaes no• occnpdmo• dn• mais inju<titlc&vois que ao tcim proposto ao
no nproci•rmo• o• croditoa oupplomont•ros I pod r modorndor. (Apoiado1.)
o oxtrnordiMrios qno lcm sidn prnp·• tos .o n quo cumpria M chofo d.o E•t•do, achando-
voto.do• n• nctu"l 1 ~islntn ·n. so 011. dura •ltornativn ou do domittir os mi·
Resultou iu-nn.lmonte riu dif'snL1ç1in o n~o~t:t rmtl \ n i ··troa, on do dissolver a camarn. do pois da.
prosontomento sorn o orçamento, o rogando· • roforma oloitornl 1
lOS ANNAES DO SENADO

Po•ta ~ quo•t4o noijtOo apertado• termos, o uo segundo rolatorio 'I Nenhuma. O nollre ao-
quo lmvi~ úo lil~e!' o ?hofo ~o l~•tado oouno, uudor mal'Ooo malid, ueat~ purte, o meu uueuti-
l'"r~ auau1tor o mm1otur1o, p011 <JUe ora pro- mento do quo o •eu illu•tro •ucco••or.
ciso levar a reforma eleitoralll• ultimaa couoo- O nobre •enA<!or, ox-mini•tro interino do im-
quoncioo, praticar o Mio duclurado imprell- poria, oxprime-•o a••ilu (IB) :
condil•el poro <JUO es•e> mini•torio permanecoaso c O~ modelos o exoruplos que o• povoa cultos
uo poder 1 No••• aituuç4o o nobre son"Joa· nos uproaontam nostu muteria, como om todas
nela Bnhi~, prosidonto do conselho do gabinete ua outr••• allo subsidio• utilieailnos u que do-
~8 do MArço, n!o dovla ter collocado • corõa. vemo• dediear acuracl-' attenç4o, nllo ••'luo-
conuo, poróm, nunca o Bl'racter o a inclole,
O Sn. SARAIVA: - Ell~> nlto se julgou nosa·> constitutivo• da· in<lividualidade nacional, par"
nporto, tinha muita gonto a quem recorrer. quem havomo< do logi•lur, e a• oondiç~oa do
O Su. CoauErA :- O quo havia do .fazer a torritorio e1u que"" Joio ·ao tom do executar.
col•ó• do aecórdo com o jui~o que· mani- O m"u ox1to de ideua e in<tituiç~es de
fostdra logo depois de votado a reformA, in•ill- incontroversa utilidade, considerada• em si, o
tindo para quo o• mini•troa continua<sum no que om outro• povoa se tom n••ignalado por
podar, afim de executai-a do modo maia coovo- uoneficos resultados, explica-se, quer polu inop-
nionte, quando oo lho dizia peromptoriamonto: portn nid:~do . do suA transplantação, quor pelo
c Ou a di•aoluç~o da camara ou nó< nos retira- modo como foram transplantado<, quer pelas
remoo immadiatumento do governo 1• condiçilo• do•fuvoravoi• do •alo em que ~e pro-
O Sa. SARAIVA:- A corôo oito se assusta tendeu quo vingassem.
com ossn.s cousns. · Mai< tarde, orn outras condiç~os, preparado
convenientemente o terreno, produziriam do
O Su. ConREfA : - Nao estou aprociando os corto os frutos que com procipitada transplan-
facto• senão á. luz das raz~es quo n doutrin:. con- tação •e nllo ~odorn obter. »
stitucionrd oneina o o 'exemplo doa outl•o• Esta doutr1nu ó digu do ser ropotida no
povoo patontêa. · senado, porque significu : 1nelhoremoa o que
O Su. SAIU.tvA:- Pnt~•tôa. o contrr>rio. existe,
O SR. ConREIA:- Não caroço repetir a esse ;, 0 Su. DAMOS BARRETO :-Apoiado.
respeito 11 contestação feita no conselho de co-
tado polo Sr. Visconde do Muritibn. O Su. CoiUtEIA :-Nada do transplantAç15es
O SR, SARAIVA:- Aiadn agora oan Vienna irrofioctid •s, no.dn do aubvoraiio.
n~o se tem tral:ldo da reforma oloitoral, d >i- O que pons11va, poróm, o honrado o illustro
xou-ac para o fim da aoss!o, successor do nobre ex-ministro interino do Ílll-
O SR. Col\1\EIA: -Mas nem caso nll'itro porio 7
V. Ex. quiz seguir; quiz untos collocar os oous Ello quer um" roí arm~ rodical. • ,
. succeaseros na dura nGcossidado de proporem a O Su. DANTAS : - Elle traçou um plano com-
resolução prorogativa do orçamento. pleto, e como tal niio póde sor censurado.
E pois quo f&zia parte do gabinete 28 de Ello ha do explicar ludo uso.
1\lorço, como ministro da justiça, o nobre •o- O Su. CoMEtA :-Eis as palavras do nobro
nadar pela provincio. da Bahin, o Sr. Dantns, os-ministrJ :
quero lelllbrar pnlnvrr>s quo S. Ex. proferiu na c Si om outra• oaphoraa na reformas cnrocom
aea<ilo d1 3 do moz proximo paosndo, na dia- do obedecer a lenta succoasito, ·nas quG tocam
cussllo no projecto que ndiavn a eleição muni- á oducaçl!o da intolligenciu n•cional, toola a
cipal. Disso S. Ex.: trans.•çrio com a nctuolidado nlto sorvir:i sonlto
c A dissoltrçilo da camr>rn ó medida do snl- para, aob a apparoncin do enganosos molbo~a­
vnçllo public,.. • montos, porpotu:tr o statu guo, oivnnolo de
Eis como so trnduz prnticnmento n enlvação -morto, pelo c.mtagio d •B elementos roin:tntos,
publica ... na tent:ttiv.as Jl'•rciaos do ronovaç~o, quo ao on-
O Sn. SAIU.ITA:-0 ó polnconstituiçl!o. Rostn soiarom. Só mn progr.unml' radical, neste.
sabor o que ó snlvnç:io publica. p:trto, podor:l. prooorvnr do ruin • n mon tnlinndo
o o camctor br:uiloiro, substituindo quaai tuolo
O Sn. ConnErA :-Eis o que ê na pratico o quo dXisto por uma orgnnizoçltJ nova a seria-
ponsnmon to do nobro senador. ·
Tenho agora do occupnr-mo com o melindroso monto reparadora. •
na&umpto da rnforma dn instrncçllo publica. Em outro topico do rolatorio diz, poróm,
Succodornm·so no ministorio do impcrio dous S. Ex. :
illustres reprosontantos do provinda da Dallia, c Mas, ~Lind•.' qu>nrlo· so ost,bolocosso om
ligados entro si poloo l~tços mais intimas ; am- cada qtmrtoirfi.a um mostro o um:~. cnal\ oscoln.r,
bos oscrovoram ro!atorios, quo foram prosontos s-unrnocondo-t d1 molhar mntori:tl tochnico, o
d.s cnmarn.s : um na n.borturl\ dn. primo1rn sossiio nssogurnndo-lho ·"mais vaste. conc,rronci~> do
dosta logialatura, o o outro no começo diL hlumnos, pouco mais ao teria foito quo adiar
actual soosilo. O primeiro rolntorio ostã com oxtorioridrulo• Call:tZbs a mai"r dna necoo-
assignarlo polo illu&tro sonnd •r, o Sr. conse- sidndo• publicas, si n sópro da novo scioncia
lheiro ~lanool Pinto do Sonzo Dnntn•; o ontro pedngoglC I 0~0 hollVOSSO do l'CQCncrar O >IIOS•
polo distincto dopntAdo, o Sr. conselheiro Ro- tro. si ·1s mothodos rncionaOs do onaino quo n
dolpho llpiplumio do Sonzn Dantn•. civiliz:tç1lo 1\C 1nsolhn nlto troc:1~ssom 1\ falsa o
Hn, poróm, conformidado do idóas nos artigos mr\ csc.ob do hnjo pnla oscoln ronlmonto educa-
roforontoa á instrucção publica, no primoiro o dora o nporfoiçoadora da ospocio hu01nna.".
SESSXO El4 8 DE JULIIO 100
NKo ó prcoi.o ~e uno COIIIJI~l'"r ~ l'rhuoit•a com O S!i, CuiUUU4 :-V, Ex. iiul.lo quo apr<~cio oa
useguodiltl~l'~e pat•a ver IJ.UO do uuda oot•vo up~rto• i mao ugoru, ..
i>rO!lONO o com\'le~o ~niq~•l·'•:•euto do. u~tuul ' O Sn. DANTAI :-!ltlla V, ll:x, argutnaniiL com
aystomu do os tu< o~. u suu IUtolrtL ottlutltut~no, o parecer t'runce1
deode ,1uo lu• nocollilidade de rogonui'IU' antes os 0 S1\, VISOON»II"' B R A ··•·•
IIIOdtros, Dll 011 KTII\0 :- p~n....o,
Si os~es ntto ostaopropartL<Io•,do que 11ervo ui· O Sn. DANTAB :-•• , llpplic~>nda-o a1 ro!oriM
torar profuu~~mente o rogimou dus oscol11s pri· da instrucç4ú puolicu entro nós.· . ·
llllll'ias1 Nnc 11e combinam, pois, parfoitamon~o O Sn. COI\1\IIIA :-•• ,·o que diz do novo o
.us duu• parto11. do i'Ola.tor!o do nobre ex-nu· nol.lrc sanador com o sou u~rto Y
nis~ro do imporia. Nao ao · jiódo, uo moamo · . ·,
temt•o, tr.~tar do prepara: mostres, o ~.lterJr O SI\, DAN'I'AB :-Protesto apen111 contra.1sto.
profundatuoute o roguuou dus escolas. S1.paru O Sn. ConRICIA :-Obriga-mo entretanto a.
a novn o•col~ quo S •. ,Ex. figura hu noco•stdado continuar na tribuna por mais tempo. O nobre
do mostred proprlos, o uniuo trabalho ne.<to ox·ministro do imporia nno dou dosenvolvimon·
momento sori~ o do cuid11r da t'ormaçllo desses to no sou :pdnÍillmontoi como boi de ontondol..o 'I
mostres. • ~m~ h e~ de procurar acomplnhAI·o em seus
!lias om c1ue sentido deseja o nobre ox•ml· mtu1tos I.·~ ,.
nistrodo imporioa. reformado ensino primario1 O .Sn •. OA...,'TAB :- Nao J>odomos discutir
No sentido do c secularizar " oscola, doi· usim; quando chog~r 11 . discussao do projecto
xando à autoridade paterna a sua competoncia hei do concord~r com V. Ex. Já di•se que as
religiom... · · minhas doutrinas.si!o.as do Julio Simon;
Nao pretendo instituir, nom o momento 6 O Sn. ConnEI.l :-Sonhcros, tem-ao muito
opportuno, detida analyse do. proposta reforma appellado 11.1ra 0 dosonvolvimento .evolutivo d:>o
do ensino. Na occasião propria nos occup •- sociododo... ·
remos do usumpto, com o desonvolvimonto quo
oxigo. Só tenho do apreciar agora 11 doutrm"' U:u Sn •. SENADO!\ :-Estas argumentos de
geral. Sl!G oxcoasivamontu suapoitas estas pala- inducçllo slo muito perigosos... ·.
vrna : reformar o en •i no no sentido do seculo.· 0UTIIO Sn. SENADOR:- Sobretudo a respeito
rizar a. escol"'·•· . ola. existoncia. do Deus. ·. ·
a
O Sn. DA.'IT.\B ::.....Nao apoindo. Dê 11 ossà• · O SI\, ConnEtA :-... mos respeito do ente
pllavraa o verdadeiro sentido, o nllo bavor!L mo- supremo o quo o progreaao tom· truido e ha do
tivo 1•arn somolba.nto obsorvaçno. Todos os os- truzor é tornar mais prófunda o ruais nutori-·
criptores dizem quo n religião vem primeira· snd" 11 cron~.:~ om sua oxistoncia. (Apoiados.)
monto da fumilia. Todos os esforços o•u contl'llrio o quo tem feito
O Sn. Col\1\l!!IA :-... deixando d l).utoridado ó nrraigar maia ossa. crença o Cortalocor a
p11otorna a sua com potencia religiosa. maior das ideas subjoctivns, em torno da
. . qual
· Foi com palavras somolhantos qu' se JU<tl- verso giro.m todas as obras admiraveis do uni-
ficou 0111 França u ultima loi da roforma. do !
cn"sino. O Sn. D.u<ro~.s:-V. Ex. ostli dando uma. nm·
pliação tama11.h" no pensamento do ex-ministro
O Sn. DANTAB:-Nllo ó assim, ni!o; 111 con· do imporia, quo ó n~tural que o defenda, doado
diçõo• sllo outras. • quo nno so acha prosou to.
· O Sn. CommtA :-Entendeu-se, o nssim so O Sn; ConnetA:-Náo faço injustiça ao nobre
oocrovou no rolatorio da commissao da ca.mara ex-ministro do imporia ; o que do<e~o ó forno cor
dos deputados, o repetiu-se no d~ commias~o do ensejo para que so dissipem os roce1os, que com
sanado da. França, depois quo osto foi nltorado justa razno mo prooccupnm. .
om suo composic;lio pela ultima oleiç«o, q~o
convinhA evitar qualquor doclaraç4o de atho1s• .O Sn. J.i.GU.mmm : - Apoia.do i ó indispon-·
mo ou deismo por parto do Estado. sovo! um protesto do oonndo braziloiro contra
Senhores, qu~ndo a. quostilo ó posta nestes ·estas ,#
doutrinas i puro llllltorialismo.
termos • quando om um P"'iz culto so diz que é ,O Sn. ConotEI.\ :-si, a intelligencia quo estou
inditrcr.:nto o doismo ou o athoismo, o quo ~anto dando ...
importa quo so creia, como quo ni!o se creu~ na O Sn. DAliTAs :-Contra ost!L interpretação
ox1stonci,. do onto supremo, a naçllo, om vez do V. Ex. ó que pro~osto i nao quero discutir
do prospornr, caminha por~ a ruinn I isto.
O Sn. DAliTAB :-Ma• V. Ex. está nrgumon• O Sn. GonnztA:-... póde aorvir para pro-
tando com o parcror aprosontndo no parlamento vocar oxplicnçilos sobro Ulo importante ns-
- frnncoz. sumpto, do•ojo ·obro tudo ouvü·a• da parto do
O Sn. Col\nEIA :-V. Ex. tomo a palnvra ... Sr. mi·nistro do imporia, do actunl gabinete.
O Sn. D.Llfl'.\0 :-:s'•to hn n·•ccssidnrlc. Domais, neste trecho do relatorio, o nobro
ox·ministro •·•fore·se ao cerobro, qualifican·
O sn. ConnmA :-••• porque nfio do•ojo de· do-o do orgao pcruanto; o que importiL urnl\
mor,,,·.mo na tribunn mnl8 tempo 'Iuc o nocos- •t•rociaçiio tlo •ystomas, sujeita tia maio fun•
anrio. dndns duvidns. ·
O Sn. DANTAR :-Tncommorlolt• so com o mou Ha outros pensadores quo nssim como nilo
llpnrto l
v, n.-22 .
vom na .bocn o org«o fallnnto, tambom nlto
170 4NN4ES DO SENADO

\'iuu uo ottJ'BlJro ddnn:o o ~duairavol mocu.ni.~~mo udoptuaaam uN medidas gor11o• muis oonvanien-
por zueiodo qzi~l •o reiLli~am phen<>zuouos 11111is taN purn o da•anvolvimonto do en•ino moral,
11dmiz•u voi• a1ud••. Não puroollriu ucortodo uo nobre miniall•o
OS11. 0.\N'I'.u:- Mo ó couz os po•itivi•IRII, do impot•io pl'OVOCIII' no intorv~>llo daN •eN•~o• &
reuuilto do uzn conl(rll•so do inslruoç~o 1
0 SI\, 'NUNKi GONQ.\~Vio:a <111 um ~>parto, O nob1•e presidente do conselho, quundo apre-
0 Su. Co!U\114 :- 0 EOnSIUUOnto do nobre OX• sentou o seu progl•u.mmn, disso qu•~ procurtu•lp,
miuistro do imperio ainda. da certo mod~ se 110• Cornuu• uma ospocia do congresso pura eatudar
cantllll nostll>palavru: sd po•• uma boa museu· ~ importante quostA~ da ~rlu.it~>tiva divif!!~ dos
IMura, um sangue normal a uma anoroagao unpo•tos om goraas, provmc1•os e mumo1paes, .
bem equilibrada sopdclo auagurar ao llomom o da mni• conveniente dislribuiç~o do despe~a
a (aouldad• de pensar 1<1, incensa o desomba· pelo E•tado, pelas provincias a pelo municzpio.
raçadamanto. g• oste mesmo ponso.Jnonto, om mais va.stn.
Nao ao pódo ostabolecor est11 proposiç~o do osoula, que snggiro ao nobre ministro do imporia
motlo Uto ~~>togorico. · para um serviço do considora.vol alcance. Para
O Sn. DANTAa:-1~' umn. 1U6ns sana in cor.: o nobre ministro ostn ideia n«o rl uma. novidnde.
poro sano, S, Ex. s11bo que por osto meio •o tem con-
O Sn. Coru\1<:1.'.:- Se ó p~>r~> desejar 11 mans seguido vulg•ruu.r •••
sa»A in corpore sa11o, nA:o se sogue que nquella O Sn. LEÃO V~:u.oso (ministro elo impcrio):
que nlo Iom um• boa musculatuz·~>, um ungua -Apoiado. .
normnl, um11. onerVII.çlto. bom oqui!ibrndn, n~a O SR. ConnEt4:-... oquomais con\'Óm, om
pódo tor" C..euldude do pensar·~. intan'a a doutrina e om mothodo, pura a maior diCusito
desombl<raçadamonte ! do ensino populnr.
O Sn. D.u<TAs:-V. Ex. nlto gostou da pn· No Braúl do se póda negar a convenioneia
lavriL musculatura, dn reunicro das pessoas coznpetontes neste as•
•umpto, mandando as provincias os seus dele-
O SR. CoRtum.:- Nito ó isso; quoro nponas gados, qae bom podom •or os inspectores da
mo.;trar quanto ó sujeita a contestaçlto aquol111 instrucção publica, ·
phraso. Fornoco-noo saliento oxamplo o Sr.
Bernardo Poroiro do Vasconcollos quo n~o 0 SR. LEÃO VELLOSO (mi,istro rlo imperio):
ora um homem nos condiçilo• figuradas. Mnil -Agrndoço a lembrança d~ V: 'Ex., o a to-
nllo rlispunlzn do vigorosa inlolligoncia, do marei om conliidornç?io.
atilado o lucido raciocinio 1 O Sn. NUNES GoNçAt.vEs :-E' um• idó:~. muito
O Sn. DAmAo:-Todo o •ou organismo orn Coliz.
ano ; ó o quo so soguo. O SR. CORREI,\ :-Quem oxO:miu. o parecer
O Sn. ConnEZA:- Nno pr.,tondo onvolvor- dn coznmissão do Õz·çaznonto sobro a despoZIL do
wn om assumptos para os qtu\oS não sou com- ministcrio do impdrio n1to tom soniio motivos
potonto; mns r~cordo-mo da t" lido quo ordi· do proCunda tristeza v.•ndo o modo pelo qual o
nariam•nto n Mrophia do um org~o concorro governo entendo os seus deveras em ro4iç~o !\'
pnrn o dosonvolvimonto do outros. cro11çlto do numerosos omprogos, c a nfi'outozn
com 'l"o so eozupromctto por considornvol
Sonhoro~, ara nocos~~~rio não doixn.r pnR~n.r n.croscuno na despoz~. . '
som as convenientes roctific•çiles proposições O nosso systoma repousa sobro n intervonçiio
quo se podem prcst .r a 1Lprochçõrs do que ro- directa' do podo r legislativo lllnto pnm a croaç~o
sultozn consoqnoncins Cnnosta•. · do novos cn.rg• o, como para n fixação dJs rospo·
Ainda maior noco•sidodo hn do o•clar ·cor as• clivo• voncimontos, ou qualquer augmonto de
sumptos IILo melindrosos como est', quando dospezns.
oJlo; sao oxpostos ozn liugungom corroei>, om E' da indolo do nosso systomn, ó preceito do
oslylo florido, podando oncontrar-so nosbl• floras nossn eonstituiçlto, quo não hnja cronÇI!o do
algumas pollllas nociv.. s. novos cnrgos, nom contrn.toa sobro dospozns,
O Sn NuNEs GoxQAt.VEs:-0 nobre senador· sem quo o poder legislativo o dotormine.
não diz-quando encontram-se-diz-quando Como so traduzem na pratica os principias,
podem. encontrar-se. · como se observa a doutrino. constitucion:t!1 Quo
oxomplo o nobro senador poln Bahia, ex-mi-
O Sn. ConntnA:-No ultimo rolD.torio do mi·
nistorio do imporia tr.zln·so da compotoncin nistro da. justiça o interino do imt>orio, dou na ..
do Estado o da. osphorn da. nttribuiçõos das ns· quoatllo cuja importancia tanto inculca a
SO!flbloas provin_:mos '!llanto n in.trUCÇilO pll• situ:.ção libornl, 11. vordado do orçnmont~ 1
bhcn, O Sn. DANT4S:-Inspirci·mo om umn nutorizn-
O cori.O ó que •I• ns•omblóns provincino• çito lognl. ·
compota legislar sobro n instrucç•lo publica O Sn. ConnmA :-S. Ex. nito iulgou dovor
. o ostnbolocimentos proprios n promovorom·n'a, prestar homon '1\'0m nos prineiptos constitu-
assim como no poder gora! cronr n '' provincias cionnos o vir solicit•r do 'podo r legislativo n
oslllbolocimontos do instrucçlto do qual<JUOr cronçno do empregos, o nutoriznçito p:tra dos·
ordem. po7.ns por ollo não eogitarb•: dictatorialmonto
Nito Jza. uniformidade na logislaçito da. dilf,J- decretou a ercnção, celebrou con trato• ono •
ronto• provinci.ls om rolnçllo ao ensino publico. roso,, o por snn propril.autoridado inclui11 logQ
llnvoria, ontrotnnto, vnnlllgom om quo lodos 011sn.s clospm~as no orçltmo~LQ,
SESSÃO EM 8 DR JULIIO 171
O Sn. D.\NTAs:-Podi, •e trata de habilitar melhor os cidndlo1 que ao
formam nas nossas faculdade•, devo conCor•
O Sn. Colll\~IA : - gu j~ di••e om outJ•a mar-me con1 tudo o receber a sanguo frio os•as
occasi4o, o ropiLo : o nouru ••nudor ox-miuistro invasaea eon•tante• do poder executivo sobro
da ju•tiça merocu patente poh• invau~no do as attribuiçaos do legislativo.
dool'atoa logislativoa do poder oxocutiYo. !Má profundamente ""erndo o sy•toma repre-
- 0 SJ\, DANTAB :-Nilo •enboJ•, sentativo, ~uando o govornojulga-se autori~ado
O Sn. ConnEIAl-0 nobre aonador nito hosi· para expedir decretos como o de 10 de Abril do
tava om proceder Mshn; o doado quo dizia-fica 1870, e outro• posterioroa reforondndos pelo
esla acto dependente da approvar-lfo do poder nobre •enador l'nlu Bahia, ex-ministro daju•ti-
l6gislativo, na 11arte gue lM compete, julgavn ça o do imperio, reformando profundamente
tudo annado. · repartições existente,, augmontundo o pos•oal,
Vo01 citar só um oxoznplo do dosetuuaraço do acarretando a necoli<idade do despeza•., ,
S. Ex. em dolar a legalidado. O Sn. DANTAS :-E aubmettendo-as ao corpo
O Sn. DANTA• :-0 melhor ó citar Lodos. · legislativo, • ·
O Sa. ConREIA :- Seria longo': o ralatorio - 0 Sn: 001\1\lllol. l - , , , •· O Ja.nçiUidO aponll8
osbl cheio dolloa. sobro a mesa dns cnmaras esses decretos, em
Trat.JL..<a da escola polytochnica, e o nobre ex- vez do apresentar 118 propostas que ll conatitui-
ministro diz no rolatorio (IIi) : çno permitto. .
c Tendo o governo, da nccôrdo com a congro- ' 0 Sn; DANTAS :-E' bom dizer quo 10 suu•
gaçno, reconhecido a nacossidado do aorom re- mettou ao corpo legislativo ! ·
formados os ostatulos da escola, por acto do 24 o Sn. Comn:rA :-Os ministros julgonm que
de Novembro ultimo mandoi sustar todos os o podar logislotiv~ só deve representar u~n
concursos, inclusivo aquollos cuj11 inscripçffo dostos tristes papots, ou subscrever nutomatt-
estivasse encer!'llda, mas om rolaçlto aos quaes CIIIDonto tudo quanto o governo resolve em. sous
ninda se nno houvo•se tirado ponto para those.• decretos, ou apresentar-se J>Orante n naçffo como
Porquo o governo resolvo que comvom modi· rotordatario, como ob•taculo no rnpido deslln•
ficar um acto quo tem força de lei, suspende a volvimento nacional.
oxocuçito l A lei mnnda 9.uo so faça concurso Nao julgam quo ó sufficionto gloria para um
pal'a provimento das CndCiriiS ; pois nno SO faça gabinete obter das camaras ao medidas que pro-
maia. · poom, po.tenteando o beneficio que· com ellns
E ntó quando ficam suspensos os estatutos pretondom realizar ejastificnndo os aou• planos.
publicados em virtude do nutorizn~l!o legislo- O Sn. DANT,\0 :-Km ultima analyso, ó uma
tiva 'I Ató qunndo quer o governo o di roi to de questilo do formula.
nomear discricionnrinmonto os lentos dn escola
polytochnica 1 Ató q'!ando qaer ter a fa.culdndo 0 Sn. Conii.ErA:- NILo ha tal.
do nomear por portarm lontes quo a congrega-. O Sn. D,\NTAS:- E' pqros•a ou por outra
ç4o haja·roprovado om concurso 1 rna.noira.
Esporo que o nobre Sr. ministro do impo- O Sn. ConR&IA:- N4o ó o que a constituiçito
ria revogara todos o•tes actos contl'llrios d. lei; mand11. ·
Do outra sorte não poderei crer na sinceridade
do progr.unma sub lc!Je libertas. Emqunt<to alei O Sn. DÁNTAs.- Quoria um projecto.
perdurar sojn invar(avolmcnto cumprida ; e nlio
possa o governo d1zor: -entendo qufl ostn
(Cru :a•••·••outros apartes.)
O Sn. Conn&IA :-Ha uma ropnrti~ão quo e;tá
lei devo •er roformnda, o pois, doado jd, não se vivendo sob a egido da loi ; ropentinameato o
cumpra. Esto principio ó onxortia quo a escola governo a transforma, dá-lhe outro caractor, o
liberal ulto pódo deixnr do rejeitar •. E' para- apenas diz quo nlio ao cumpro" parto relativa
sita que, si dello. se apoderar, em bravo tempo no augmonto dedospeza. com pessoal emquanto
eonvcrtor,t o p:~.rticlo HUornl om monstruoso o poder legislativo nilo o houver decretado.
pnrtirlo da frnrica illognlidnd~. Hoje, por su~ Ondo os tá na constituiçffo n justifica~ão desse
coR Ln, já se oscrevom proposiçõe• como aquolln, fl\elo 1 Em virtude do qno àrtigo o g~vorno
ojá o governo assumo a rosponsabilidlide de as<im procedo 1 Ondo está o fundamento. p:tra
dcspcSRs como quom dispõo do cousa propria! confundir ns propostas, quo cabem ao poder
O Sn. FF:nNANnF.s DA Cusn.\:- E os direi- executivo, com o quo dovo resultar do resolu-
tos dos outros ficam conculcados; hn uma lei çõo• do poder legislativo 1
do concurso nominnl! O Sn. FrtRN.INDKS DA CusnA:- E' 1\ epidemia
O Sn. Conn.KrA:- Sonhoro~, ninguem do- dos governos, ·
seja mnis quo on dnr lodo o dosonvolvimonto O Sn. DANTAR:- O governo tem o direito do
no onsino ontro nós. o%podir docrotos o rogulamontos,
0 Sn, FERNANDES DA CUNHA:-Apoiado, Ó n O Sn. c~nnKIA :-Sito nnmoro•os os oxom-
bMO fundnmontal. plos qno on podaria npro•ontar dosso modo de
O Sn. CoRREIA :- Tonho votado por tod••• governar. Dosojo sabor si o minisr.crio actul\1
"'do•pozas que .e devem fazor, e quo podem s•r pretende seguir osoa trilha; •i, quando rosolvor
foita• som Vlxamo do• contribuintes, pnra que au~ment~r o nu moro de ca.leiras n1111 faculdades,
o ensino publl~n melhoro o se dooonvo!va ; m•" n.H ll'lt creando logo, para vir m~i• tnrdo podir
nem por ser ntlli•simn 1\ dospozn, nom porqno slmplosmonto ~no M enm~raa volom fundos
AN~.I.ES DO SllN.I.DO

para o l'ngumouto ; •i, <JUILll<lo qui~Ol' J•oformlll' O Su. Col\11~1.\ :-0 govorno julga nocos-
n junt~ do hygione, det•retal'A logo um I'O• sa~•in n CI'Onçtto do uma novn oadoir~> "" faoul·
gulumouto fun~umuntnl, limitnndo-•o 11 po· dada da dil•oito o n urlln.,.
dir no poder legislativo que oono.or.Je com o 0 Sn. F~nN.\NDK~ D.\ CUNU,\ :-Crôi>, provê O
nugmonto do Jleo<onl e com os wneunontoo quo dopois 6 quo vom dizol-o ao· poder logiiilativo I
marcar ; oi, ctunudo rtuizor roformnr A casa do O Sn. DAN~·'" :-V. Ex. vom 11gora oom
corro·~lto,procodor•l do mosmo modo; •i, quando
<jUizercontrnt:~r '' ncqubiçlto do terrtlnos, colo-
croaçito do cadeiras : jd ó mnte1•in diversa.
lirnl'n logo oo contratos, para oxigir do poder o Sn. Connzr.\ :-l~m rriucipio, a Cjuestao IÍ
legislativo, n~o· ,1uo autorbo n compra., mas a mesma.
que so Nstrinja .t concos~o dos fundos pnra o O S~t. FznN.\NDKS n.\ Cuxn,\ dll uru np~rto.
pagamento.
O Sn. ConnKJ.\ :-Si o gnbinoto 28 do Março
0 Sn. AFFON&O C&LSO.:- Mas nhi hnvin n viono a o•tn cnsa solicitar, a bom do dosonvol·
loi do orçamento, o o nobro Viscondo do Jn· vimonto do onsino superior, a oroaçUo de novns
gunry explicou isso. co.doirn.s • ..
O Sn. Conn11:1.1.: -V. Ex. qao tovo JlRl'tO 0 Sn. AFFÓNSO CELSO :-Par~> lovnl·a P. di&•
nossa. loi ... cu ti r tro • annoa ! .
Ó Sn. At'FONso C&r.so: -Tive tlintA como OSn. Comu:1.1.:- Eis·~'lui a confirma~Jlo do
V. Ex. quo ou disso: ao podor logialntivo fica. o ropr•·
sentnr poranta o paiz o trista ·J>apol do obsta·
,... .. 0 Sn. Connzu:-... snho bom o que ella póde culo no progresso uacionnl !
·aproveitnr pnra o caso. N1> omonda elo que ao
· truta, o nom3 do V. Ex. figuro, o me 1tambom ; O Sn. A1•FONSO C&uo:- Nossos ll1bitos p•r·
o sognramento ninguom pretendia nutorbnr o !amontaras silo pos•imos; ó Pl'OCiso corrigil·os,
govoruo pnrn adquirir oa terrenos quo lho P"" si quizormos quo o pniz.progrida.
rocosso. • O Sn. ConliEJ.\:- Nilo se corrigem os mau•
O Sn. DANT.u:-Niio ti i•so, nom podia dizer habitas parlament:~ros, usurpando ns nttribui-
isso :usim ; nocossidados postoriores ó quo çllos do podor logislath·o •••
<lictnrnm, rnutnrnm, o proeodimunto quo o go- 0 Sn. AFFONsO CELSO: -A qucat!o Ó si h&
verno tovo, o nindn assim o contrnto é todo usurpação; si ha, tollillll' qua:slio. ·
condiciono!, O Sn. ConnEl.\ : - ••. o que mo forçn, para
O Sn. ConnEr.1.:- Ao governo o quo curupro dofoudor princípios maioros, n oatar pa.ssnndo
neste c:1so, como cm outros nnnlogos, ó vir paio dissabor do não appro\'ar medidas quo
podir o credito nocossnrio antes do. qnnlquor do outra fórma approvarin.
dolil>ornçiio. Si o govorno, cm voz do impor no parln·
monto endcirM quo eroou o provou, vioue soli·
O Sn. DA~'T.\S : - E' o que ao os~{ pedindo ; ·citar a crençito dessas cndoirns o podir o credito
ô oxnctamonte isso. prociso pnra pagamento dos rospoetivo< lontos,
tudo irin porfrlitnmonto bom; audliariamos o
O Sn. ConnEI.I. :- Do outra •orto, molhar ó governo com n molhar vontado, como nuxil!~­
o~abnr do umn voz con1 todo o;to inutil systomn mos no oxorcicio passrulo, concodondo erodito
eonstitucionnl. parn muitos molhoramontos a bom do ru.sino
O Sn. DANTAS: -A proposto. do orçnmonto publico; mn.s não nos podamos resi~nnr n. osso
niio ti uma proposto. do poder oxocntivo 'I papo! do inferioridade, n assa eondiçiio subnl-
tornn, a quo o governo nos condomnn, rosol-
O Sn. ConnEr.-:-:'\ão ó roll'ulnr qno o go- vondo ollo tudo, como o grande do!onsor do
verno, om voz do vir podir credito pnrn n progresso nacional o o zolt"lor unico dos into-
compra do qnalquor torrono, f~Lçn bgo n ncqni· rossns publicas.
siç1io, o nos dign : cOu p.ngni, ou indomni•ai !> O Sn. B.1nnoo · B,lnn&To :-E' preciso r.,aJ:"ir.
O Sn. Ar1•o~so Cr;;r.so: - O contrato ó ad
J'c(crcmltu". O Sn. At•FoNso C&t:so :-A quosL1to qno tomq•
do l'"solvnr como log'"lndores nfto ó assa, ó ro·
O Sa. DANTAS :- E' feito com n condi~o ox· spnnsabilisar o ministro.
proasn do quo do nonhum olfoito ficaria
accUrdo do umbà~ na partos.
""n: O Sn. C.:.nnEI.\ :- Nols nüo podamos rospon·
s1hilisor o minislro; ó nttribUlÇiio dn outrn ca-
O Sn. Connm.1 : - Mns 'I"" in•LiOençJio hn mnra.
po.rn. ir Jogo tlo~rotnn,ln n. ncqnialçfio 1 Em outrós tompoa, mosmo nos to p~iz, orn uma
O Sn. DANT.\s : - O Jniz di.• to ó o guvorno, grnnolo gloria, quo onchin do JUst:. nt'nni~ a
•tua póolo ter procodiolo i.um ou znnl, qn"lqncr ministro, vir com suns propoot1s 1\s
O Sn. ConnErA : -O guvorno n•lo poolo nn- canmras p"rn obtor fJUnlquor molhoramonto ~li·
torisnr desltcznr. novm~. hlico o consognir a ndopç~o do su"' idóas polo•
rcpro•ontnnlcs dn nnçiio; o ostn onindn 1\ glorin
0 Sn. DANT.\8 :-Não <i i"""· dos grn.ndo• ministro• dos ostndos mnis cnllos,
O Sn. ConnlltA :-Dovo solicit,,r do podar lo· O Sn. D.lliT.IS :-;'o/ós nrtni tnmhom podimos.
gislntivo ns providoncino.
O Sn. ConnKIA :- Aqni o• ministros, om vo~
n Hn. Tl.li'o'T.\9 :-llst•l soliciln.ndo. olo fnnrlnrnont.nrom prnpoRtnR, Jnnçnm no nim•io
SESSÃO El\1 8 DE JllLIIO 173
• O(ficial e n~ collec~no do lo i• dnc1•etos oxorui·
t~~onto~
O Sn. ConnxiA;-O~vindo t~oa doutrin11o• au»·
; u~o ao contont•m com •• f110uldude• toutad•• pelo p~rtido libor~l, devo confell»llor
oonstitucion:ws qu~ tom ; o; 'luundo vo oonsur.• que o>to p~~ortido no liraail ó uu1a ospocio sin·
c•tc pl'OccdimcntQ par:L que na cousa• voltem guiar do pnrtido liiJoral 0111 todo o rosto do
Ao caminho rogulur, ptu•.• que o wystomn dilo mundo.
no•sn constituiç!o aojp, fiolmonto oiJsorvndo, o Sn. FJ~nNANolCs DA CUNIIA ;-Em toda a
ouvem-ao a pllol'tcs como o do nobre son~~odor pol!l p11orto do mundo Q piLI'tido liberal d "••im
província do Min~~o• Gornes, o Sr. Atron11o Celso, mesmo.
objocla.ndo que gut~~omo.• tres annos para adop

~
ualq~or 11 rovidoncia! SI\, AI1PONSO CELSO :-Tambem nllo conheço
nod~~o tlto especial como o p11ortido con»ervador no
O SR. APPONBO CEr.so; - Entondnmo-nos; Brazil,
concordo em que o acto õ irregular ; digo, po- .O S11.. CoMKIA ;-Desde que o partido con•
l'Óm, quo n culp• tom sua attcnuaçao, c que n sorvador próS'uo o principio da logalidsdo, c c
quosbio quo tomos do rosolv~r ó outra. su•tente com .P.orsoverançn, nunc• ropresentarll
O Sn. ConnEIA:-Emqunnto bou,•or doaculpn uma singularidade, e prestanL ao pniz o serviço
para essas invaslí~~. ollas ahi virlto umn11 após mais Dssiglllllado que nas circumstancias pro•
outras cad11o \'OZ mai• numerosa•. sentes póde ser prc•tadc. .
O Sn. F:an:~ANDIIIS DA CuNuA:-Quom arvorou' SR. AFPON&o CsLsc: -·Ninguem esta im·
o executivo cm tutor ou mentor do legisla- pugnando a doutrina do lognlidli<lo.
tivo 'I . · O Sn. ConnEIA ; :- Uma cousa ó prógar do
O Sn. Connur,\:- O que cumpro ao senado ó bocca a doutrina, o outra o mantel-a c:Om fir•
aogar o credito. Si ello assim proccdos•o 'inva- moza.
l"iavelrnonto ... O Sn. FJCRNA.''iDEB D.t. CUNIIA ; - Si ó a aabo·
O Sa. FERN,\NDBS DA Cu:m.1:- Si tivesse daria do executivo e a !o.lliuilidade dl legisla·
feito i•ao ha mai.< tempo as cousas já. estariam tivo, entãO Pombal ora melhor,
em seus eixos. !) Sn. CoRREIA:- A doutrina dos mostres ó
O Sr.. ConnR!Al-.,, si tivesse feito isso ha sabida ; n~o preciso collocciollll.r o quo a esta
mais tempo, estaríamos nos occupando ragu. respeito ao encontra em qualquer publicista,
larmcnto com 118 tnnterias do serviço publico, cm qunlquór explicndor do rogimon conslitucio-
cuja iniciativa nos compete, cujn dccrctat4o no.J. . .
nos cabo. I( n Sn. AFPONSO CELIO ; - 0 orçamento Ó a lei
O Sa. F!iill.N,\NDEs DA Cu:uu..:-0 governo d~ois. A !JUOstito é do regularidade, . repito,
reyog:~ a conatituiçfio o fica revogada ; os mn- não do log:~hdade ; e umo questão do mothodo
giatrados foram aposentados o ostilo aposenta- apenll8; nlodus (acicndi. Quasi todua as nossas
. dos; mas, ou jll dioso, ó minha delenda Oar- instituições têm sido croa~ no orçamento •
tll.tl!JO ; ha · de nppnreccr autor para o neto, o O Sn. ComtlCIA :-E' uma questão do moLhado,
neto hn 'de ser revogado ! diz o nobre senador, reformar rcpllrtiçõos por
O Sn, Connzr.\ : - O peznr quem o causou a meio do verbas no orçamento !
-leitura do pnrocorque se diacutc, o que prov'm Sn. AFFONSO CELSO :-Nilo' é illognlidado.·
das dospezll8 oriundns, nüO do neto Iogislath·o, O SI\. CollllEIA :-Considera-se a profunda
poróm ie decretos do poder executivo, explica modificaçfio na.• leis rolati vas a ·repartições
o voto quo 'tonho do dar. croadll8 ....
I OSa.AFFOl1SO Cm.~o:-Si são inconvenientes, Sn. AFFONBO CELSO :-Isso ÓoÚtra quosti!o;
~lo ns decretemos. ó do convonioncia ; ó oxactamonto o qno
O·Sn; ConnErA;- Es~• pcndontJ do dolibo· digo :-quostlío do' mothodo. .
rn~iio logialntiv!L uma reforma dn instracçilo
publica, o governo doclnrn que osto nssumpto orçnmonto, O Sn. Connl!lrÁ :- ••• por moio do vorbns no
morecc sun capocial nttonção, quo vai dnr ra- simptosmonto como uma que•tiio inditl'erento o
J.>ido andamento nessa reforma; pois bem, alli voruo vem pedirdoautorização fórma l Jó. nom sequer o go-
para fazer rofor·
o o logor proprio pnrn Ludo isto qno ao onx~rta mns! ·
no orçnmonLo, ccntrarianrlo sun natureza que ó
n <lo deposito do vorbn.s pnra pagamento de O Sn. AFVONso Crer.so :-Si estou n dizer que
tlospozns nntoriormonto rlocrotndna, c convor- isso seria mais rogular I
l.ondo-o om lei om r1uo ao opornm importnntos O Sn. ConnEIA ;- Invocando, ftOI)l quo soja
roformlll! cm rolnçllo no serviço publico. caso disso, n cvoluÇ~lo progros.ivA das sacio·
O Sn. AFFONRO Czr.so:- E' nmn quoaUio do dados, Jd sa diopansam ntó M nutoriznçõoa que
lllothodo, do nmior ou menor rogulnritlrulo, mM o nobre sonndor, quo mo olà o aparto, Lnnl.:ll

~
não do illognlidado, porque o orçamento ó lei vozes co omnuu 1
omo qualquer onLrn, O S , 4.FFONSO CEr.so : - E' qno isso ó nn·
O Sn. FenNANn~s D.\ CuNn.u- Os aorvitos ligo.
ri ovem ser crcntlos om lois aspocinos. O S • ConnEto\ : -Quando o governo incluia
O Sn, .Arro:~so C11r.so :-Ntt? ó muito rogttlnr nn lei o !orçna, ou na do orçnmanto, nntori·
cronl-o~ M lo i do orçamento; mna qunntos sor• znçõ• parn roformaa, o ~rtido liberal cm orpo·
vi~n'P imtmrl~nl.~·· nno 1o111o:O M•im erl'!ld~' ~iç"n l'f)rn .fn•tn ~llMt!J>Ithilldn~O J'OlO bom rOgi•

I
/
174. ANNAES DO SEN,\DO

mon constituoioonl, pronunciava-ao ••ontru taos o Sn. AIIJIO~HO c~r.so:- N~o cnnhe~o • lei
HutQrizn~nos, nindu moamo <JUO foooem dadus do hill do ilHlomnidad••.
com corta< basoo ; via nolh~< uma znutilaçdo dus O Sn. l?~uN.\NDll~ u.• CU NUA: - E' a thoo-
attribui~nos do podo•• logialutivo; ngora nu111
ri" futal !
autorizuçno ao )>ode !
O Sn, CanJ\IU.I : - O regular er•n o•porz.r
O Sn. AFFON•o CBLBO:- V. Ex. está oxngo· pelo voto do parlam,.nlo •obr.• ll novo doaposu,
rnudo. o ~~~. AF1•osao CxLao:- V. Ex. aaue •1ue
O Sn. Conn~JA :- Po~o que mo mootrom so concodo hill do ind,.mnitlade ntó pulo simple•
neste J>at•ocer o podido de uma nutoriz,.çilo. O •iloncio dn cnmnra.
que oo pode ó o cumprimento dus ordens om"- O Sn. Cotm&l.\: - Isto nlto ó bill do inden:-
nadas do poder executivo. nidude, ó' o ronuucin do direito do responsalJz.
O Sn. At•t•oNso C&L•o : -Pai• dosouodol'""'os; I isa.r os ulinisti'ON.
ahi ó que ostd a quo•tilu. O Sn. AvvoNoO C~LSo: - E' " mesmo couaa.
O Su. ColllllllA: -Hu niio boi do votuz· pelas ·o Sn. Conn~IA : - Dili' esta cxtonsilo zl fn-
usurpaçile•. cnldndo do conceder bilt do indomnidudo ó nu-
O Sn. F~~:nN.I.'i1DEB D,\ CuNJtA : -E dous ! torisnz• toda" cspecie do usurpnçito por r,ar!e
O Sn. BAnnos BAtm~To:- Eu mort•o m:~• de 9unlquer go,•erno que conto com mnlOl'lll
nl!u mo rendo. r!udzcndn na cumnr·n dos d•putndos.
Sinto que sojn necossnrio no Brnzil oslllr dis-·
O Sn. Conii2JA:- Nilo hn constrnngimonto putnndo sobro este ponto. Si nos achassemos
m11ior para mim qu' a. posiçilo om qno ·a go- ezo pr•••onçn de umn •itun~lla do cmp<ll'rad~s,
: varno mo colloe:a. Dosojo vi\'n.monL,, c1ue ~:~o dos- 1lo< quo tôm snndndos dos tampos rio nbsolutts•
ou volva o •u~iuo tiUp::rior ent.re nós; c!ui;~O!'U "'''• comprohonrlerin n noc ·sszdndo dos esforços
dar o meu voto parn quo osso molhoz·nmouto oo 'l."o estou · fazendo parn mnnler ns prorogn-
realizo, c nilo po>so fnzol·o, porque dispensa· twns constitucinnacs dna cn.rn11ras.
rnm n nudioncin do poder logi<lativo. Quando l\lns, om presonçn do umn situnç[o que cor-
assim lhos npprouve docro~\rnm tudo que enl'cn· z·o sob n rospons:~bilidndo do p~rtido libera!,
dernm sor convonionte, com o~nmo porfoito ou u.crodit:tvn. quo mo IJn.staVl\ onuncm1' n.s doutr.t-
impiJrfeito dn materitt, consignando logo .no nns nprogoodas pela oscoln lib.orz:l,,para d som·
orç.nmento n quantia pnrn o pagamento dn dei- br• .dellas formular o mau z•nczocmto. ·
pezn d'nhi rosultnnto. · ·, ·' .
. O Sn. AvFosso CEJ.so:- Siio sempre .•• mos-
0 Sn. AFFONSO CELSo:- Qunl Ó n lei que mlLS. Qual foi o emprego quo so croou!
marca as matorins de fJUC ao devo compor' ~:~r,­ . O Sn. Conn&IA:- Qunnto aos o~ pregos ~roa­
çamonto1 ,, .,.; dos ontondo-so que nilo hn duVldn posstvol,
O Sn. ConnEJA: - N~o confundamos as do•d' que so diz que não ha retribuição. ll!n•,.
cousas. pol" constitui~z'lo, n ~roa~1io do empro~os ~ dn
O Sn. AFFONso C~t•o:-V. Ex. <i quem está oxclusivn compGtoncll• do jlOdor legtslnLtvo.
confundindo: o or~amonto ó llll qual nós o O Sll. AFFONSO CeLSo:- Si ou contesto n
queremos fazer. CI'Oa~liO ?
O Sn. ConllEIA:- O quo diria o nobre so- O Sn. Conmu.\:- Como b:Lvou>os do con-
nndor si incluissemos em uma lei do fb:oçfio sidornr os lentos nomon<los pelo governo, dl\ndo
do forçns, qno ó uma lei tal qual a do orç,. sun.s lições nns fn.culclnrlcs, senib como ompro-
monto, um:~. roformn do ensino suporior 1 gnrlo• que servem grntuilllmonto 1 Porquo ó
O Sn. AFJ'ONSo Cr.r..ao:- Diria quo ó um mnu que oslo• professores podo"' oxorcer os netos do
&ystomn, mnu molhado, mas n:1o umn illogui i- mngistorio nossas fncul•lndos 'I
dn<lo, e nós trnlllmos de lognlidndos. O Sn. AF~ONHO CELSo:- Em virtude de um11o
O Sn. ·connRrA':-0 qno ,; n lei •lo orçnmontn1 nulorizaç1io rlo governo.
A constituiçti'o diz quo é n ld qn ~ fixa ns •los- O Sn. ConnY.u:-Porquo o governo pnrn isto
po•ns public••. os nom~on.
O qno ó n lei de fixnç;io do forças 1 E' :t lei
que fixn onnunlmonto n8 forçn• •lo torra ,, de O Sn . .AJrFo~so Ctu.so: -~in.s i!to mio ó croar
mn.r. omprogo.
Or<L, om que pniz so podorin ndmittir como ~ O Sn. ConnF.IA:-0 'I"" e·••
prinoipio corrente quo em qunlr1ner desses O Sn ..AFT'O~so Cgf;so :-B' nntorh~n.r IL loccin--
netos, nlius omnnndos do poder logislntivo, ó ntlr. Allmirn. (]110 V. Ex. confnnfl:t. comms ti'ío
J'OrmiiLido incluir t01ln o qunlquor reforma? distiuctns.
O Sn. AFFONso Cm.so:- Dzl licença! Es-
tnmosdo nccàrrio ntó corto ponto; mns n minhn
O Sn. Conni'!IA:-Eu o que ndmiro ó o no-
bro sonndor l'mstonto qno um lonto igmt n ontr0!4
3""
Oflillilio ó quo ostnmos no nosso ctiroito, nppro· n1io Oomprogndo pnhl icot Pois hem, onclumos
vnndo, 8.'\necionando nn.loi rlo orçamonlo nrp1i1Jo nt! OHColuH .pnblicns r1 ~ prof01'1110ros' grJtlUitoa,
quo 80 r••. nno croados pela loi, o: o qn~ Ror1io <lolle< 1
O Sll. ColiR&IA : - Conte•lo n proposição. O SR. ·IIFFONRo C&l.llu : - Silo explicado·
Não ó · nuim que •• concedo bil! do indom· ros do matarias divor•n• daquolln• qno ensinn o
JT!riad&. llmpra~adl) pnblleo.
SESSÃO IlM 8 DE JULifO :.17~

O Sn. Conum.- :-0 en~ino que esse• lentes ",O proaidente da provinoia do Rio de Ja-·
d4o á v~>ntuj~•o; "•u11 cornpetencia não ó po•tu noiro, utteudenclo. :1 dilfiouldude que a aasem•
ou1 duvidl4; m"" pot•quo n4o ao ospu&•ou que o ulá" logl'lt<tiva dP. Jll'ovinci~> tom tido na pra-
podct• logisl~>tivo crousao as oadcil•.ta,. como s3nto se•s«o para reunir numero utl!cioilto
ct·uou •~ de direito romuno e direito adtninistra. p•r" suas Molilbe• di•rias, o L•· que nenhum~
tivo nua faculd•des ele direito 1 das lois anuuaos podarA mais ser adoptada até
g,n ol!tros tem1>os, pura se tazor uma sim· o diu 8 do corrente, em que •a presente soss«o
ploa moditlcuçllo no l'e..oul <!aro f~culdades, fui devo dn<lur, ro•olve udi!U·a para o dia S do
nocossnrio a fusao dus camnras. Hoje croom• Dezembro proximo futuro e prorogal-a por mail
•• o•n voz do duas, <tu•tro, aeis, qunntnsc~doi· 12 dias, usando assim da attribuiÇllo conterid~
rns so quo1•, c diz-so que com isto n«o se pelo ar\. 24 § 2• da lei con1titucional do 12.
fuz a mono r invas4o nas attt·ibuiçõoa do poder do Agosto do 183·1. .
loghlativo, Jlretandondo-so justificar tudo cotn • Palaci • do governo da provinoia em 6 do
a utilidade da medida! ·Mns, n quom cu tu pro Outuoro do 1881.-•Uartin/10 Aloaros da Siloa
averi~tW' esta utili~ado ~ Campos.•
Ao governo, no gabinete, ou ds camaras om E' osto o momento em que posso fornecer o
discu ..aopublica Yl!sta é quo.ó·a quostl!o o nfio ensejo desejado polo nobre ex-presidente do
ha illudil·a, (,tpoiados.) • con<olho pum explicar ojustltlcnr osto sou neto.
Vou formulnr, Sr. prosidonto, algumas ou· Co1no disso, nllo o .acho regular. Sinto '!UO S. Ex.
trno questões ao nobre ministro do lo1porio. nao ostojtt presento, ma• ello Iord Roticitt destas
PorguntArei,J,>rirnoiro, n S. Ex. si appro1•0u observações o procedorú. do modo que julgar
o neto do prestdonto do sua provincia que mais convoniento. ·
negou sancção a uma rosoluçfio da a<•omblón Tratei nesta ctllla da contribuiç«o que · ae
provincial prorognndo a lo i do or~"mcnto. cobra no matadouro pela pesagem do gado; o li a·
A assemblóa provincial votou estA resolu· respectiva consulta do conselho de eatado, a
ç«o (18): · ' · qual foi enviada 110 senado em. virtude de ro-
cA lei provincial n. 2,211, do 6 do Agosto quisiçao, . . . . .
do 1881 vigorará até o dia 31 de Agosto do Protondo-so que nao se trata ·.de um imposto,•
corrente anno, si nntos deste prazo n~o fór pu- . mas ni!o ha caracter de imposto ,que o!la não
blicada a lei do orçamento provincial, não po- tenha. Quem tom de abater o gado no mata-
den•lo de fórma ll!guma oxcodor dnquollo prazo.• douro necessita de pesar : quem posa paga;
O presidente da provinciu niio sanccionou sini!o fosse imposto o pagamento nllc poderia
os ta rosoluçiio, .dizendo que nllo devia privar-se ser obriga to rio, c o é em virtudo do acto da.
dos meios que a lei lhe faculta para fazer autoridade.
fronte a eventualidades quo pudessem surgir O Sn. FERNANDES DA CuNHA dj. um aparto.
no futuro. O Sa. CoRREIA:- O nobre. ministro córte
Desejo que o nobre ministro, si acaso nppro- esta ille.l]'~>lidndo, si existo ; ni!o so póde, cm
vou este acto de nllo sancçao, indique no senado contrato com um particular, l~~onçnr imposto
ql!al ó a lei o. que so roforo o presidente ân sobro a populaçl[o. Si a medida é convoniente.
Bn.bia. · · seja roguln.rmento solicitada o votado.; mas nilo
Pergunt:trui, Lambem, si S. Ex. 11 pprovou o ·sancciono S. Ex •.uma creaçlto illogal. Nilo
acto do presidente da provincia. do Santa Cn- me occupo. deste assumpto, senllc como.manLe-
thnrinu, adiando n respectiva nssomblóa.. E, si nedor do principio da logalidado. .·
não approvou, que providencias tomou para A consult!l. do conselho de Estado nllc nconso-
quo tal acto nffo produza seus effoitos. lhou, não poditinconsolhar quo so estabelecesse
Sinto que nllo esteja presento o nobre o<- um imposto sobro a pesagem de gado em coo-
presidente do conselho, presidente. qne foi da tratoda.camara com um particular; para haver
provinein. do Ri'l de Janeiro. S.· Ex. tambom 0 direito do cobrar. uma som mA pela posa-
adiou a ns;emblôa desta provinda. Em uma das gom do gado, ora nocossnrio que oss1 imposto
sessões anteriores, ou disse que nllo ostaviL fosso votado.
doscontonto com nndministraçito do S. Ex. na 0 Sn. ·L~:\o VELLOSO (ministro do impcrio)
provincia do Rio do Janeiro, menos quanto ao nd
neto que pr.. ticara, do, a.o mos mo tompo, adiar - Consta-mo quo está vot o. .
o prorognr n .-semblóa provincial. O Sn. ConREtA:- V. Ex. indague, e m&rcbe
S. Ex. disso quo ostimava que ou trata.so do ncordo com a lei. .
dosso AS<umpto, para fornecer-lho onsejo do E' prociso nito doix:\r do condomnar qualquer
etpliror-so. procedente illeg,,l ; dollo rebentam outros.
Ntlo fiz injustiça no nobre nx-prosidonte diL B' convoniontc :\ peS'lgom 7 Devem sor obri•
provincin do Rio do .Janeiro, quando disso quo gnd >S n e!Lt os quo pretendem abator rezes, no
havia no mesmo neto adiado o l.'rorogado n as• tn"tadouro 1 Pr.•ve-so esta nocoesidado dhnto
somblóa provincinl, oxi-tindo ahns parfoita nn- do p .dor competente o voto osto o imposto que
tinomia entro o• motivos· para o adiamento o dovor •or pago. 1\!ns, impOdir. que so corte. o
para a prorognçiio: adiam-se o• trabalho• do gl\ll' no matadouro, som a pes.1gom, o cobr.tr
uma nssmnblón, quando não convom quo conli• .por olla uma quantia, ó e•tabolocer do C.1otJ
nnem: o prorognm•'O quando, rolo contrario, nm imposto som quo a loi o tonhn autorizado.
ha cou\'ontoncia em niio interrompol·os. Ora, llosdo o princirin Lanho estudado esto 11s..umpto
o neto a qno mo reflri, do IJ tio Outubro do anuo sómonto pnlo Indo, dn. log.,Jida1o. Si hoje ao
pnssndo, o nssim concebido (16) : cria mn impn•&o doa ta ordem, "ll!":nhit se cro.
176 ANNAES DO Sl!NADO

arllo outroK iguao• o <lo•opplll'ooot•!o aK gnt•un• O nobre mini•ta•o contpa•ohon•la '/uu, na I'IL•·
lias do ~uo ualoio cercam oa oontribuinto;, 1 tid«o do nssnmpto• que coa•rom t•e u roparti1•«o
Recob1 da provineia de !.lato Gro•so n i:ópia ' 11 •ou cargo o do quo, catou eoa•to, ve hado ocuu.
do uau aato do ro&pealivo jlresi~eute, IIU•~on· pat• cou1 o cuidado 'iUO os Meus tulonto• noK
dando o maudando rospou•abilisnr um juiz fa~om osper•r, muitu outras quost;os podi<un
par n!lo huvor oxeoutndo n lei d11 reforma elei- ugora ser "S'ita<las, Mu o senado mo tem foi lo
tora! do modo porque S. Ex. entendi" que o favor do ouvir aló ngoru, o mio dllllojo lu-
devia ella »or executada. Pergunto ao noliro ligar por mnis tempo a sua uonevola Mton9~o.
mini•tro : eumolhante acto póde ••nconll•ar o (Milito bem!)
":Paio do goyurno 'll~oie n!o foi ju•tamonto para o Sn. Lx:io Vx~t.o•o (ministro do imperio):
h~ortar da lllfiuencta do b"'Vorno ~ ~~~oco••o do - Muito'obrÍb'Udo; tomarei cm oonsidcru~.llo
nl!el,llmonto, que tl~emos A reforma I ~!· quando ns ousorl'aç~o· do nouro senador.
O JUl~ ontondor do um modo O O vrosldOnlo do , ,
outro, eat~ u~r do direito de suspender nquollo,_ (A UIUP o m~aa horó\ da tnrd~ o Sr. prouclonto
a reforma eatá fundumontulmonto atacnda. do1xot1 a cado1ra dn pro~tdonoL~, que passou a
ser occupadu pelo Sr, Vloo•pro•LJento,)
Parn outro ponto, quo intorossa â provincia l•'ui lida, RJIOi:lda 0 posta conjuntamonto om
do ParanJI, chamo a espacial attenç!io do nobre dis<u•••io a aoguiato
ministro : a quostilo de limites entro aquolla . ..,
provincia e. 11 do Snnta Cntharina. Ema~~da ao § 15 ·
E' noceseario pór termo a esta questllo, que •Soj~•u doadojâ igualados o3 vencimoutos (or·
di Jogar a acenas desagrndavois o a conaictos danado•
entro cidadlloa do mesmo imporia, regidos pelas soca•,tariaodogrntitlc paço
.. çõos) dus omprol!'ud ;s da
do senado ;>OS da c>uuara doa
mosmu lois. do .• utado•, . .
E' uma quoatllo 'antiS'a. Quando no minis- Paço do senado, om 8 do Julho de 18S~.­
torio pnasado da va-so a circumstanciJL do haver Fcrnalldcs da C11nlla. 1>
nollo um roprosontanto da provincia do Santa
Catblll'inJL o outro da do Parant!., in•tei parJL Ficou " discuso!o adiada. pala hora.
que SS. EE:.:. chegassem a nccõrdo o rosol- ·· O Sn. PnESIDENTl!l declaro~ quo achando·•o
voa•om, om beneficio de ambas ne provincins, incompleta a commiss!o do reilacçi!o, .por im-
oata quesuto que traz irrita~.llo on Ire os haui- pedimento do alguns do eous inll]llbros,nomeava
tantos da ro~ri!io diaputadn, o irritaçllo quo so parn servir intorinamonto naquolla commis·
traduz om factos deploravois o que do umn voz ano o Sr. A1l'onso Celso, o om seguida dou t•ara
para sompro dovom acauar. ordem do dia 10 :
O Sn. FzaNANDEsDA CoNIIA :-Basta. a quos- 3• discnàs«o da proposiçllo da ·cnmara dos
tllo dne Missões, deputados, n. 141, do 18SO;relativamonto tipo·
O Sn. ConnErA ·: - Não concluirei sem podir sontadoria do continuo da faculdade do diroi·
informações ao nol>ro minhtro souro tros ns- to do Recife, Joi!o Baptista da Silva Manguinho. ·
sumptos de que trnta o Jornal do Commcrcio · Continuação da 2• discussilo do or~amonto das
do bojo. despozns do ministorio do imporia no · oxorcicio
O primeiro ó a continuAÇ!io do otllciaos arro- do 1882-1883. · · .. ·
S'imentados como ajudantes do ordens dos pre- Lovan to u-so a soooNo ás 3 horas da tardo.
sidentas do provincía.
O nouro ministro sabo quo as lois militares
nilo pormittem os tas nomo•ç!íos.
O outro vorsa sobro un1 acto do prosidonto da
provincia do Mina.a· Gomos, roforonto ao
cidad!o Josó Sobutilto Rodrigues Bngo. llll lU :>;; JCNIIO 0)11882
NNo Joio o artigo deste cidadão, porquo a
hora ost4 adiantnd .. e o nobre mini•tro podará Prcsidencia do Sr. Barlto de Cotcgipc
tomar om consideração as minhas obser-
vações, som que haja nocossidado dostn lei- SUllliAhiO.- J~li'IUUI!(I'I.- Pnrocor.-notJaccõo•.- On·
tura.. ·.nn no DIA,-.\potontallorla.-Or~umonto tio mlnl•torio
O terceiro é sobro gratificações o:.:cossivas, •lo hnJIOrlo. JIIIICIIrtOJ doa Srt. Danl..1a, AITon•o Colao,
SaraJví\ o I..c!So Vollo1o (ntlnililro do Imporia}. Adtll•
quo se diz torem sido concedidas polaR minis· tho do Sr, AIT!lniiO Collo, Dhcnno a rorrnorhnonto •lo
tros do gabinoto passado, ao doi:.:arom os a•liamonto do Sr. Uarro1 U:trroto.-Diacurso do Sr.
cargos. llilnmo da J..ux. lll•eurlo o ro'lucrluumlo do Sr. Vil•
tOIHIO tiO Jaguary, '
Dosojo quo o nobre ministro do imporia nos
nprosonlo a rolaçiio destas grntitlcnçõos, si A's 11 horM d~ 'manM foz ..o o. chamada ri
o!las fornm mandadas abonar, · nchnram•so prosontos 31 Srs.sonadoros,a sabor:
Podiroi igualmonto a S. Ex. quo tenha a B>rilo do Cotogi]10 1 Barão do Mamnnguapo,
bondade d·J dizer so osto moamo facto ,ia n~o Loitllo ela Cunha, Honriquo d'Aviln, Paula Pes·
foi praticado pelos membros do gnbinoto 29 soa, Corroia, Visconde do Muritibn, AtTonso
do Março, · Celso, do Lnmaro, Octn.vi~no, .Tunquoirn, Vis·
Si a noticia ó inoxach, soja diuipada ; si ó condo do Bom l~otiro, l..af~yotto, B~rilo do M~·
onctn, conheçamos procisamento o que ao fo•, roim, Dini1., C~atro C~rroira, !.o~o y,,lloso,
o ouçamos a o~ 1>1icaçlio quo 20 prctondo dar llnrros B~rroto, .Josó Bonif~cio, Pnc• do Mon·
dossos netos, donçn,~ P~nta•, Uchü1t C~v•lcnnti, Unr1io de. •

I
SESSÃO Elo! 10 DE JOLHO 177
Souza Queiroz 1 Cbt•istiuno Oitoui, Viscondo de ~ oonsarvut• soltuir~. visto oomo pelo oaoamento
Jnguury, lti~o,t•o uu Luz, Visconde de Parana- lloa amparada, As•im prooede·•e quanto ao
suai, 'l'oixuira Junior, \'io;conde do Auuetó, Su. meio soldo na fórma do decreto do O do No-
raiva e Luiz Cut•loo. · vemuro do 1827.
Duixuram'de comparooor, com oaus• partioi- · E ussim é do JJarecer que sejiL approvada a
pudo, o• St•s,: Cruz llluchudo; Cbicborro, Conde proposi~lto com a seguinte
de Daopondy, Diot."' Volho, J•suariuo, Franco
do Sá, Silveira Louo, Viriato de Medeiros,
l\laira de Vasconco!los, Antl!o, Oodoy, Cunha Emenda
Figueiredo, ·Silveira da Mottu, Vieira da Silva,
lllurtinho Cum\'os, Visconde de Nictheroy o Ce•s~ndo n pon,ao quanto á filha orphil: com
Visconde de Pe otas. · o sou cusn.monto,
O Sn,· PnKSIP&NTE abriu a sesslto. Snla da• so-.~os om 30 de Junho do i882.-
Lou-so " neta d" se•sao antecedente, o, nao Ntm,s Gonr-alu~s. - H~nri9110 d'.Auila. -
havendo quem sobre eU" tlzes•e oiJ•ervu~O . . • Possoa.
dou-•o por upprovuda. A imprimir par• entrar na ordom dos tra-
Comparecorum depois do aborta a sossfio os balhos.
Sra.: .\uno• Gon~alvos, Darfio da Laguna, Foram lidas, postas em discuasi!o e sein de-
Luiz Felippe, Joao All'rado, Silveirn 1\lurtins, bato npprov~daa ns seguintes
.. C•rrllo, Stnimbú, Fuusto de Aguiar o Fernandes
da Cunha •.
. Rcdacçlfcs
0 Sn. LEITÃO DA CUNIIA (scroindo de 1• se-
cretario) dá conta do •oguinto . ·
A nsscmulón geral resolvo:
EXPEDIENTE Art. 1.• Fica oxonorndo. o ox-thesoureiro dai
loterias da côrte, Saturnino Ferreira dJL-Veisa,
Officios : da roaponsabUidnde oro que incorreu ptU"a. com
Do Sr. senador Jo<ó lgnacio Silveira da n fazenrla nacional, em consoquencia do· aJ.
·lllott~. do hoje, communicnndo que, por enfer-
cnnco verificado na thesournrin das mesmZLS lo-
mo, nao tom comparocirto no senado o não po- torins, devendo lhe sor restituidos os bons que
dora comparecer ainda por alguns dias.-ln- por tal motivo lho foram sequestrados e elimi-
teirado. . nada da divida activa da naçlio a imJJOrt>ncia do
. Do Sr. 1• secretario da cnmnrn·dos deputa- referido nlcnnco. ·
dos, do 8 do corrente moz, communicando quo Art. 2, • Fi= revogadas as disposiç~os eih
·constou tiqaella cnmnra terem sido sancdonaaa< colltraric. ·
as resoluções dn assomblóa gora! autorizando · S;Ja das commisslSos nos 8 de Jnlbo de 1882.
o governo ti. pagar, pela verba- Exorcicios -F. Octaoiano.-Fausto ele .Aguiar.-Vi•-
findos-do ex orei cio do 1881-1882, os vnnci- · co,.ds <I~ Bo•n Retiro.
· mantos devidos nos professores da escola de
ma ·hinistns dll armada o d "senhistas da repar-
tição hydrographica. -ln teirado. · Emendas approoaclas pelo •cnado d propo-
siçao' da camara dos deputados "· 48, de 7
O Sn. 2• SECI\ETAIIIO !ou o seguinte de Junho do corrente anno, que acompanlwu
a proposta do oooerno relativa à despc=a do
Parecer ministerio da ouerra no ezercicio de 1882 a
!888.
Pola proposiçllo de 16 do Junho deste nnno,
ndoptada na camara dos deputados ó npprovado
o docroto de 6 do 1\!aio findo, que tran foro ro- Artigos (ndditivos)
partidamonto aos menore< Joa'l.uim, Francisco,
Alfredo o Brazilin, filhos do Clrur~ilto-mór do
brigada .Joaquim Antonio do Oliv01ra Botelho, i .• O governo podort\ ·concodor, a guom npro-
·.a pensllo nnnual do i:OOil$, concedida por do- sontar voluntarios idonoos ató 30$ por onda
ere to de 14 do Setembro do i8i0 á vi uva. do um. .
·' mesmo cirurgi~o, D. Brnzilia Augusta Chavo< · Do.,o serviço po~om sor incumbido• officiaos
Botelho, já fallocida, sondo nos troa primeiros ni!o nrrogimentados o os roformndos.
sómon to 11tó á maioridade, / . .
Es~\ provado pelos documentos jnnt.ls qno P,Or
O premio orn nutori1.ndo n•'lo nltorn o que so
fullocimonto da mencionada vi uva D. Bra1.11ia ncho. ostabolocirlo para os proprios voluntn-
Augusta Chaves Botelho, os orpMos sous tllhos rios.
já roforirlos ficaram rodu7.idos a estado rlo vorda·
'doira pobrozn, o portanto, som r~curso-4 pl\rR 2. • Silo oxtonaivas nos operarias dos arsonnoa
subsistencia " oducaç"o, pelo quo odo ju tiça do guorr;, ns dispo•içlScs dos nrt•. 156 o i57 do
quo continuam n gozar da pons~o •pto havin.. rogulnmonto quo boixou com o decreto n. 5622
sido concedi !ln. n. sun. mãi, om nltonçlio no~ Hl'!r- do 22 doM do elo 1874.
viços do gnorra prostaclos por oou pni. Snla dn• CQmmis<lSo•, om 8 do .Julho do 1882.
Entendo, poróm, n commissilo qno n filho -Visconde <lo Dom-Retiro.-Af(onso Ccl.•o,
oómonto elevo porcobor n ponsiio omqunnto so -F. Octnoiano.
v. n.-23
178 ANNAllS DO SllNADO

RWdlitltu apJ11'CJI1t,tla.~ l'l•lu $UJ&wla '' JH'upus•'· I~. pail',!lllt.l ,., lto a ··l:itt~ t ·lln1m~. t;jnto•IU'' un
ç<fJ <la """"'"t' <las d"Jll41mlus <lu Jti <lu Mula uoaa••ldiiUO do pu<ll1• l'"''•l.lu, llOI'<Jil· t' ·11lmautu
tltUttJ dilUO, I)Ud t&oomjJanhou e& Jll'apa~ta du u• disou••llas L~m11ogul<ln soutpro um cuminho
potl!!r cJJ1tJaut•'oo, I'Dlatit'" d di1$JlC3r& rtu mini$• tao b:•ilh11uta, <loixnu<lo após si rlllltros lumino.
teria tlt< justi~a no O:JJe,•cicio úu 1882-1888, SOS, <JUO O tODlJlO <lO 'JUO OU di•punh~ OI'R JlOIIOO
p•rn onvit• o npt•ondot•, (.1Iuila bam,)
N. 2. (Supt•omo tl'ibuunl <lo justiça) como Além dis•o, S:•. pro•idento, oom n oxporionoi11
un rro~astn. do• u.unoa, o e<tudo o a obso<'Vll~ao dll< oou<llil
N, S (Rolnçlíos) como no propost... o dos Jlllblicos nogocios, •JUO continn~m " aot•
N, 12 (Corpo lllililnt• Jo paltoin) cm I'O~ do p:.t'll mim umo occupaç:lo COII<Lanto o inintat•·
·100:278.~00-400:00U$000, rompido. do preforunoia a tudo, 011 mo VOll
N. 13 (Guarda uriJnn~) eotno na p.•opostu. convoncontlo do qlla, do facto, as discus•uoa
N. 15 (ObraM) como na proposta, Ulora.monto cMpocnlath'll::l, o qui) l:iiio, po~· nsliim
N. iO (Auxilio :i. fot'ÇII pohcinl <lnM t>roviu• •li•o •, filigranas do p••'ncijlio~ eternos, Jlrinci-
cins) como na. pro\>ostn. · pio< sompt•o om discus.•tto o otn duvida, pouco
N. 17 (Ajud•s <o custo) como nn propo~tn. no$ sal'\'om. nonbuut proclucta cloixam no nosso
N. iS (Conducç~o do pro•os) como na 1'<'0• tl'llUIIlbo, 0 O lOlllJlO do IJUO di<J101l108 Ó JlOUCO
posta. l""" cuidar do que nos ó nocossnrio, do quo
N. 10 (Presidio do Noronha) como na J>ro• nos ó util.
~oslll. · g• por is~o qllo o ton!IO toito, o croi~ 'J'"'
N. 20 (Novos lormos o comat•cns) como nn t'lramonto mtorromporo: ostu regr11; o po:•
proposta. . isso que mo tenho abstido <lo intervir om
Suppt•imnm-so os§§ 1' o 2• do n, 20. quostilos politicas aiJstrnotns, ospoculativns,
Substitunm-so os §§ ao o 4° do UlO~IllO n. 20 por<JUa nostn casl\ <ln sobedoria. o da oxpD•
pelo seguinte : : rioncia, ossos princípios dovoJn estar ~obeja.
"O governo 1lcn nutat·í~ndo pnrn mnndat• nrt·o· monto conhecidos por un~ o outros do quo
.CIIdiLl'como ronda do Estado os emolumentos <JUO, so compoom os pnrtidos politicas, cm que o
n titulo do cnrcorngom,porcobem o administra• nosso pniz s~ ncha clividido.
dor da cnsn do <lotenç~o o o nlenido do xarlroz Sem quoror, portnnto, intervir nellos, o mo-
do policilL da córto, marcando n ca.t!JL um <iollos nos, 'lnando o fizer, co1n o animo de apaixonar
vonci~~>entos rnzoavois, conformo os serviços os doba.tos, ou Lambem tenho dOntido pouc11 ou
quo desempenham. nonhumn nocossidado do intervir na.quollos ou·
Sala das commissüos om 8 do Julho do !892. troa, quo nno são os mernmonto politicas, ospo-
-Boi" lletil'o.- Alfonso Celso.- F. Octa- culntívos. Hoje, poróm, sou forçado. n dizer .
'lliano. pouca. cousa. ·
O Sn. PnEstDE~TE declarou c~uo ncllnndo·so Tambom estou sempre, o ca.d~ voz mais, to-
liconcindo o senador L. A. \'iom1 dn Sih·a, mado do receio do abus11r da bondade 'luo o so·
membro da commissno de constituiç.~o,nomc wa nndo. costum" . pr.'stnr· mo, IJU:>ndo dtrijo-lho
para substitnil-o o Sr. senador c.• nsan-ltO <lo n palnvra. Procurarei, pois, ser .muito rosu•
Sínimbti. · m:do.
ORDEM DO DIA Hoje, dizia ou, sou obrigado n occup'lr.' a sua
nttonçlio, nJlo tanto pela· necessidade do do!ondor
" mim proprio, nilo t.mto pola nocossidudo de
defondor n um ausento, que tom sido; na. dis-
Entrou em 3• discus•iio o foi som dobnlo np- Clt~s~o do orçamen.to. do.itnt'orio, quo.~i quo cx-
prova.dn tal qual passou om 2•, o ndoptod" !"'"' clustvnmonte o obJecto dns censuras o dos dis·
~or romottidn. n outro. cn.mnrn, inr1o nnlos ;t cur.<as nqui pruforido•, como principalmente
comrnis<lio de roclacçüo, n pt·opo<i~lio dn mos- pala muito ju<tifict~dll o grnn~o attcn~o, que
mn camnrn, n. 141, do 1880, autoriz:mdo 0 go- mo moroccm os doas honr.'ldos sonndorcs, mn
verno n nposontnr o continuo d:1. facnldnclo do pol11 Bnhín o outro pelo Parand, quo so Mo
direito elo R~ciro, J01to Baptista dn Silva Mnn- occupndo do orçn,nonto doimporio. .
guinbo. Eu, poJo quo mo toc11, po<lorín mo.is uma voz
calar-mo, ro•ignnr-mo tls •ccusa~aos o mio do·.
onQ.\~r~~ro no :'IH~JSTtmro no r;\rrxnto fender-mo.
Polo <JUO tocn ao ausento, lnmbom podorÍI\
Sognin-so om 211. lliscns .. ito o ortnmonto 1!ns doixnr quo ollo, qul\ndo fos•o possÍ\'ol o sogundo
do:§:por.n~
rJo miniCJtorio do imporia no o~~·rcicio M suas ft•ncns forçits, na cnmnra dos deputados,
do 1882-1883. do quo ainda ó membro, dissos•o nlgumn cousa·
om Slll\ dofcsn, o~plicnndo molhar o sou pcn•n·
O S1·· Dn.ntn,. :...:o sonnclo 1110 ~ormit­ monto, quo pnroco niio hovor sido bom compro-
Lir!l qnc ou tomo n libordndo do occiP•ar por houdido p'los honrados son:ulorcs, quo so tõm
alg~ns mo~ontos, n. fj11ll. illnf.lt.rnch' ~uorlçiid. occnpn~o dostn mntorin.
Esto pod1do {,\~o-o sompro, os:pltctt.t ou illl- 1\lns, doix:tr do nppor RI.'tumnq considorJl.-
plicit.,monto, <JunnJo lanho do f.11lor pe,•nnt,o o ~ücs nos honrndo"' R ·nnt1oros. ~ 1 ufl so Làm oc..
ROn.<do. cupndo dos no,Q"oci•JF.I rln pa.o:;tn 1ln imporjo, sob
A.'rorn., porcim, lanho rozão or.pocinl · 1\r.• o'to ponlo do vista~ sorin rnl :1r-lhflA com L'Odo
r~noval-o, porr) uo do algum Lompo nos ta ~ar to o rcspoito que lllo moroccm SS. gE~., o cstn.
~U!!-si ~uo mo m habituando" nlio dtscutir. fnltl\ Lou não <JllOro conun<JLlcr.

f
S~~SÃO 1~)1 10 Dtl J ULIIO 179
~

O <!i~cu''""· do h•.•'!'':Hio uona<lut• 'pel~ Uahi11 ullo )1,,oro oouo•ocal'l' gn~• o meu <liucut•oo com
U;~u lu1 JHIIJliCI\,Ja nuhb i uu o ouvi Qttcmt"'• ritu.\111o; iuuL+~itJ JIO'antoumu.P.tldtunlllthdUu"'tr&.\•
!llulllo : nppnroco11 :o pouuu um t•o•ulllO muito du cum, o• la; """" opini4o ó n <jllO uindn figura.
wco:olpluto : maa, o <li•cul•.• a lll'oforido pelo om u1u docum.onto muito notavel asiignado por
hon<•u<lo ijOJin<!OI' polo !'ui'IUIII a~:ha-•o iuto· Gubot, autot•id~<lo insuupoitu neutn mnteria.,
!;l'nlutolllo publicudo uo JJiario Offioial do om 1~73, po1• Du1'UY om 1Htl8na sua grande re-
hontem, e ou po••o acompauhul·o, IIOB pauto• fo<•mu, o por todoa o• ministi'Oi que lho t<lm
om <1uo mo tn•oponho rospoudot.. lho, com mais sucoedirlo; de manuirn IJUD, S1•, p<•osidente,
•el)'UI'auçll, l~oli~monte pa:•u miu1, nossos flOn· doado IJUO o ensino ú grutuito, <lo•d• quo ú abri·
Lo.• do quo 1111 v~u ocuu~~··· r1u1ui quo us opi· gnLo<•io, Slll'!:O for~.os•monte a queol4o do, sor-
m~ea de um o outro so pnrocorn1n. E' cot•lo vindo n ossn idúa, l'ospoitnl'•UO oa oscrupulos
<JUO o honrndo senador pel~ 'Pnrnn;i n!io se cal. du cou.;cioncia humunn, do que111 <JUOl' <JUOsoju,
locou t!lo utrn~ do uou te<nl>O, quanto o 1neu . ou pt•ondol-u o circumscrevól·nem um ostraito
honrado comprol'inciuno ; mns nmbo• so mo•· circulo dentl•o do quul só possa caber nquello
traram igualmoulo tonmdos de identi .. os t•oceios, <fUO tenha :ootn ou nquolln roligi~o. .·
rlos mniores roceiou (lOr idán• 9uo foram ·•pro· Ahi vem a questão de saber si o professor,
sentadas no I'Oluto~IO offorocii!o polo ox·mi· nlóm do sua missão civil, de en•inar, de incutir
nistro do imporia, dopois du uborturn dn pro· nu; cl'iunças os princípios olomentares do on~
sento soss~o. Portanto, nas considnrnç~es fei- sino primurio om sous graus, si o professor;
tas a respo_iLo do um, tenho respondido noutro. nlém disso, devo tolllD.r a si o cargo de abrir
g,., prestdonto,onlro1mos do f<'ento na questao. um curso do roligi!to, um curso do thoologiu
NNo ora.p~ssivol <JUO doixnsse de loVIIntnr aqui a moral. ·
mosmu antmnçi'lo, quo tom levantado por todn n llfus, isto nito é novo antro nds, nóm" pddo
pnrto em quo tom sido offerocida ás discussões sor, como não tom sido em outros paizes. E,
dos purlnmontos, a ').UCStão do ensino pnblico, mo>mo nosto ~onto, ostnmqs mais adiantados. do
o p~1murio 0111 ~eus d1fferontos graus, o socun- quo quorom suppor os nobres sonudores, porque
daria o osuper1or. j:i no decreto do 19 do Abril do i879 a·frequen"
Como t1•utou o ex-ministro do imporia, dosto cia do ensino religioso ern facultativa, 11 ~ 0 eriL
objecto no sou relutaria 1 Considerou-o sob o ourigntorin.
mn!s ILlto ponto d~ vista; pnrocou-lho nocos-
sur!a umn roorganlZC.ç!io qunsi complota do Eis nhi sustentado o mesmo principio, ínoàmo
nosso ensino; nponto1t os grandes dofoitos do no Drnzil, SOill ir maia longo. E um nrgu~:
que alie so nchu inçado, 0 apontou iguolmonte, mente 'lu o respondo nos honrado.• senndoros,
para romov•r cssosdofeitos, os romedios que lhe que tomnrnm·so do tomares viios, ·ou pelo monos
t>nrocoram mais couvenientos 0 nproprindo;, inopportunos, que dovinm vir cntilo de.data
n•io sómonto 0111 rola~.OO i• quostllo do ensino mrlis romot.a, dosdo quo nlío so tratn do um.~
~rn si, mn~ ainda np~licnndo-osnonossopniz. cous.~ não vistn. Nós já ostnmos mais adian-
~s nossas ctrcums~~llCIM, 1l nossa JoOpnlnçúo 0 tados nosto ponto do <JU1 <Jllorom suppor.os hon·
nos nossos costumas; o nl1i, dando todG 0 dosou- r.1dos sonrulores. · . . ... · . .
Yolvimeuto, quo um docun1anto dosl.a ordom, o Sn. Ju:o;QUillllA:-0 rolntDI'io di~ que osla~
Ulll rolntorio, podia cOmportar, compromottOtt• mos n .OStO respeito uii'I\Zndis;imos.
so t1 dosonvolvor n quostr.o do 'modo mais com-
>1oto, o:tpondondo, poróm, principias quo nos O Sn. DA:o1T.\s:-Isto ó. outra ,questão.
! tO!!t'lldos sonndoros pnrocornm mais do quo Sr. presidente, os rocoios 'dos honrudcs sona-
porlgasos ds instituições, à ordem, ,, patrin o a dores subiram n tal ponto que um dellos, o
Dollll. .' i!lustrodo sonn<lor pelo Pnrand,tomou.-so do sus•
O Sn. Ju:o;QUE!n.l :-Deus ó pal~vrn quo nrio lo por uma rodncção nlids n mais. innoceRto,sim-.
se encontra n 'Stos trabalhos. pies monto porque tratando dn oducaçi\'o physicn,
o mesmo mwistro do imporio.no dosenvo!VImon-
0 Sn. DANTAS :-Quoir~ ouvir : n quOB~To ó to rless • pensamento, sorviu-so dn pl'lavr~< "'"'"
muito dolicnd<t. · cuinturn., ,. oobrc clln fez girnr muitas da suaR
MM, Sr. prcsirlonto, css., foi sompro o MS'U· crn<idorA~Õo<, para concluir dnhi o nobro sc-
mon!D do todo~ nquollos, qu" fcchndo.• no obscu- nndór que o c:t-ministro do imporia or<t um ·
rnnltsmo: rocotnm vor a lt11.; do .Lodlls n.quclJos 2ltatm·lalista rmro.
que rocomvam q<,.esquor nporfo,çoomontos no 1\Ins,senhorcs. Jll .Tulio Simon, ~utoridndo in·
ensino publico, qn ·r physicos, sciontiflcos ou suspeito nest.n molorin, nn occn,i~o cm quo na
nrtisti•o•, qno po••am s'" nrlnptnrlos os lo!fisln- l'rnnç.• ngitou-so n 'luostão promovida pelos quo
çüos •. {o ne.~ürdo 1'0ma· r."~lrrnna, 't'to n. soei o- rtltf'l.•inm :\b'-~olutamonto Aacolnaloigns, offorccou
dn.do rncJomn. u1u." o:non'b orn IJUO podin. quo os professoras,
Qomlor o relnl.orrio ol" CX•minist·o do impo· (ropotiroi as pnl~vrns do .Julio Simon) onai-
1'io Vortl qno "llo fo1·iu o8AO pont.o ~ f,il-o com nAssoro n.os monmo~ seus àrworos pn,rn com
n mniorcl:lr··Zn. o,, tnnto clUtmLo JhJ ora pos~iycl, Dons o parn. com n pn.trin; ,ià .Tnlio Simon, HUB•
cmn n mn1or conc1s~o. tontnrlo ~i nela comu nutoridndo elo Plnt~o o X o-
A rp1oslfio rlo ensino, doado qno RO prmulo no nofonlo dizin-qno niio bnsto. qno ao entorno a
<(110 gratuito o no qno ó ohrigntorio, trn• <cioncin sobro o corobro dn. crinnçn, sobrocl\l'•
ó
immodiMnmon lo comsigo n idún dn mi\ ior JiiJor• rognmlo-o com grnnàos liçtiOB; ó nocossnrio
rlndo pnrn nf(unllos qnn o vrlo procnrnr, . nnxiliM nR for ;ns phy•icns dos meninos, npor•
gRI.n opinino, susl.ont"ln por 1.0110s os osr.ripl.o· foiçoal·ns, dcsonvoh-cl-ns. <ln modo n torno l· os
ro~, c<(jon nom!ll< o M6ns nRn doollnn, porqno I nplo~ pnrn rooohcrom mni~ t.nrdo ossM 1içiios, .o
180 ANNAES DO SENADO

n~o (ti u uxpro.s:o!lu) <lul-•• uouw "" fus•u1u O Su, JuN~U~tM:- V, llx. ooncord~ ootn
ento1•na<lllM por 11111 funil Jonti'O <lo oerobro, Julio Simon 'I
O Stl, JUNQUiimA :- !Má cllli'O, uiuguom O Sn, D.IN"I'.IH:- Concordo,
combatB isto, O Sn. JuNQU~m.\:- Ent4o ncro concord~ cou1
O SI\, D.INTA• :-Si uinguo1u oo1ubato, co1uo d BOU MUCOOIISOl',
con•urata "" pulavr~s, quo ou vou lJt•, do ox- O Sn, DANT.I•:- E•tú enganado ; o quando
wini•trc do tutpot•io, Jo•onvolvondo oa ponto• assim fosao, V, Ex. d~hi n!lo podia concluir
sobro que ello juiQ"OU dovur chamai' a uttouçuo quo ao queria apn:;al' u idáa do Ueu• o da pa-
dos podere• publico• pura uu1u bou t•ofor1uu do tl•in. !
OlliinoY Vou mostrot• com autoridado< iltsuspeittLs,
Queiram ouvir (Zii) : cntholieas,
"'roda roformu slncora, 0111 mutoriu cscol,lr, 0 S11, JUNQUE !liA di\ UIU apot•to,
depondo do troo wudificu~õos carJouo• uo ol'll'"" · O Sn, DA!iT.I•:- Eu comprehondo, Sr. pro•
ni,mo do unsino, doado o prillloiro momonto do sidentO,<jUe u velhice sirva paru ulguJUIL cou•••
aua oxiatenciu,doode 11 manifostuçllo mais elo- •irvn pnramuito, o olla vai constituindo, a me11
montar d!L sua funcçllo oducadora : " \ntro- vor, a melltor dos •abodoril's.
ducção nu escola da cultura phy•ica, da cultura Eu comprohondo quo do tudo iwto so faça
sciontifica. o <ta cultura :mistica. Nilo ha criun- 11qui, embora om ponto poquono, uma arma do
tA (liolvo as purulyticas ou as idiotas) que n!lo guerra politica, como tombem om muitos pnizes
po•••• e n!lo deva imprcscindiuctmcnto oxor- da Eu1•opa tom acontecido. E ó exaotamonto 11
eitar niL escola O [/iJIYinastica, ayrondor O do- IJUOSillo,
,aonho, o conhecer os f~ctoa capltuoa da nntu-
rozll visi vo!. ll!rur, nó• · cnrocorno• oncarnl-a do fronte,
co111 ousu.Uin mo;mo, si fOr nocessu.rio, ptLriL
" ln•t.rucçiio o morulidado aiio iuaccossivois o~vnncnr ns tr~"va ~ do nos ~o po.iz o nbrir um cn·
»Om iutclügoncin; intolligoucia n~o u'u podo mwho que lho ostú. fechado, sont uos toainrrno•
nutrir um corobro enfermo. Ora, o corobro nilo dosse tomar do apagar a idóa. do Dous o dn
ó son4o A rosultanto du uvoluçlio gora! da vida patrlu, porquo isso nüo está no pensamento do
no individuo : só por uma. boa. musculatura, ninguom quo, como ou, trabalha pelas idóas do
um sangue normal o uma onorva.ção bom oqui-
libr!Lda se pódo nssogurar ao homem u faculdade C\snmonto civil, da soculnrisatlto dos comite-
rios, do registro civil, etc. Slto corollnrios in-
de ponaar •4, intonsa o descrubaraç!Ld•monto. disponsa.voi•, Hllo idóas quo pnrtom da mesma.
c A imu.gina.çtlo, a. obsorva.ç1to o a oxccu~.!Io, fonte, um gra.ndo ponsamantodo roformn que a
osB!La troa fuculrlados que o dasenlw promovo, civilis:~çfio modornn impõo tlquellos quo n!lo
alimenttL o multiplica, não são !Sculdados do quorom fochar os olhos !I luz!
luxo, cujA oduca~iio so oloixo ao arbitrio do pais
mal osclarocidos; alto, polo contrario, ILS mais O honrado aonudor pola minha provindn to-
usun.cs, na mais pro.Licas, as mais indisponsa- mou-se d'J grnntlo tomar, ou nntos, tomar, niio,
veis do todas as {ILCuldados nas compotuncius dou pouca im~ortancia, tratou mesmo com
da vida antro individuo o individuo, entro na- corto chasco dtL tdÓIL dos jardins dn infancia..
ção o natilo. Dollns, o portanto <lo ensino esco- MM, poço pormis"lo para dizer quo isto ó um
lar, universal, imporntivo do d"sonho do orna- tLtrnzo.
to, tlo desenho do industria, depondo toda n O Sn •.luNQUEin.\ :-Eu 1!
prosporidAdo industrial do pniz. ,. ·
Estas pnJ,avrn.s alio, n zuou ver, omincnto- O Sn. D.\NT.lS : - Pois ni!o, V. Ex.
monto praticas; o admira, Sr. prosidonto, t~ojn­ O Sn ••TUNQUJCUU :-Nem fallei om jardins
mo liCito dizei-o, som nenhum pensamento da infnncia.. ·
occulto do o1l"ondor nos nobres sanadores, admi- ' O Sn. DANT.IS :-Faliou, pois niío,
ra-mo que isto ainda so ponha em duvidn no
Brazil, quando bojo nfio ha progrnmmn do en- O Sn ••TuxQUEIM :-Muito incidontomonto.
sino om paiz algum adianL~do do mundo, om O Sn. D•NTAs: - llluito incidontomonto.
quo 11 gymn•stica o o desenho ll:io entrem o•- Pois dovin. ser o ponto enpitn.l do sou dhu~urso;
,mncinlmonto como olomonto do instrue~;iio l ou ~~spornvn. do HOQ talento, dn snn. illust.rn.çlo
Si ns l"lroprins r'•JHIUlicns do Prntn, no~sas vi- um grando concurso pn.rn IJUO tronxossomos
zinhas, o ost.ão fnzondo, o grnças a 111-cso erando Lodos 11 osto·paiz n molhor das s,,montos pur11 a
molhorn.monlo, a in!il.rucçi'io J:i cm muito boj\ instrnc~'io publica, uma institniÇJto quo sub-
pn.rto talvo1. v~t melhor (ln IJUO on trn nós ! sLituisso 1t~ m1lcs do fnmilin., 1Í. miss:'io qno lhos
Si, portanto, ~ob OHLO punl.o tio vistn nüo hn os1.1l confla.dn., r1uo subHLiLuisso n. ollas, pois
conaurn. n. fl\zor, cmun dorln1.ir tll\hi r1no no 'I uo a mnior pn.rLo dn. nosM\ sociorlrvlo, não ao ·
pommmonto inLiruo tio ox..minitd.ro do i111perlo, compondo do ricoH, o to~hu tlo induHtrin.oB, do
aconsolh11ndo n gymnn•ticn, o 1loson ho, os oxor- nrtisLrur, opernrioa o .do homon• ocoll(mdos om
cicios ph.ysicos, ncon•olhnnrln nqnillo <JIID t.rabnlhos dinrios, ost.n instM.niç1io de jardins d11o
Plat!lo o Xonofonte j:i lomlornvnm, "'tnillo qno infanci~ fnr. o papo! •lo pai o do mlli I Toma
mn.iH tnrõo .lnlio Simon o ontrn~· lombrn.rn.m o~ moninoPI doAdo n iffn,Jo do troa nnnos nló sole
tambom, como, digo ou, o nobro sonnrlor tomn.- ou oito o anxili~ pn.tornal o mntornnlmente o
•o do tamanho susto no ponto •lo di1.or aqui: son doscnvolvimonto physico o int •lloctu~~oll
ternos UniD. flagrlnln nmo•ç• ~" Inor.itniçilos, 11 Eu esporava, tinhl\ o direito do o•pornr qno
P• !ri• "' t Don• I •o honr.do oenodnr pel~ flAhiA •. l'llf•rlndo-••u
SESSÃO Elll 10 DE JllLl!O 181
dst~ in•tituiQi!O, ao pons<1manto quo eu, como viver, a entregar-ao ~ um otl!cio, a ulllll arte,
mini•tro do importo, tivo do intt•oduzit• entro u um" induotria, eu1 tltn a uma proll;ai!o
nó•, aos jardina da infaucia, batoo•e p:<lmall em <JUO l11e• nao deixa tempo para ocauparem-•e
voz do ruo dewcnt•rogAr coniuru" ! po•ooulmonto com "' educaç4o dos tubos, oo1n•
· O SI\, JUNQUIIIIIA :-Jti o11tava no decreto do 'l uanto • alguns n4o falleço. o. aptid4o pal'll
19 do Abril. i•to ; o no maes, ainda us que vivem na. abas-
O Sn. DANTAB :-l'oi• bom, fosso no docroto tança, nfio est4o, rogt•a gerãl, em condiç~es de
de 19 de Abril; tirem do mim a •utorin da idón, cum11rir semelt.ante dever.
Entre nóo, u idáa n que mo tonho referido
porq,ue ntó ostou do•~ido do todo osto dosojo de aelm-aa exurudu. no decreto da 10 ela AbrU de
elogtos, peQO mo•mo quo só me accoacm: Sinto- 1870, segundo o qual devem ser fundado~ nos
mo melhor ns•i•u, omboru. tambom nunca po- ditferonteo dislrictos do municipio da Côrte, e
diaoc elogios a quem q uor q uo folillo. contludos ti : d'irucçao do profe11fiores, j.rdins
E, Sr. pre•idontc, para nao alongar-mo, pois dn infancin l'aru a primeira oducaç4o dos me•
quo ou nao e;porava occupar por tanto tempo a ninos o menmas do :la 7 annos de idado.
attouç4o do senado, como jó. tenho ocoupado, Ne•ta curte mcm•o J<l a>Jistam dous dessas
recordarei o quo escrevi sobro jardin' da in· estaliclccimc~>tos particulares, ctlri,qidos pelos
4ncin. N4o quero di~or agora nem' mais nem Srs, lllcna:es V i•ira e A']'< i no, cujos nomes
..l menos do quo nquillo que ostó. no meu relato- pronuncio com loU'OOr. . ·
rio (16): A' promptn renli~açito do Ulo considoravol
c Emquanto a instrucçilo ,Primaria gratuita melhoramento oppli •-se a fu.lta. do meios e de
nao se tornar gorahnonto obrtgntoria entro nós, prof ••sorado idoneo.
cltmpre no governo fu.cilit~l-a pola multipli- Não podendo, pois, dar desde já pleno cum-
caçuo das e~coU.•, orgnni•adllB sob um plano do pri monto á di•posi~ilo do citado decreto, en-
applicaçllo praLicn., proveitoso ao individuo o ao tendi quo, ao monos, dovin o governo começar o
pall<o . e!lsaio da in;tituiçil:o, .Pa~ o que ao n:>rovoitn-
No vestibulo do odiflcio da instrucção pu- rtam os recursos ordtnartos ao orçamento; e
blica devo oncontrnr-se o jardim da in{an<ia, por aviso do 26 do Novembro recommondoi ao
(aluuns pensam que o jardinl da in{ancia é lUSJ.lOctor geral da instrucç4o primaria e secun-
um jardim para as crianças brincara m).ou dar ta, nlío só quo indicasse posson.n quem possa
como melhor •e denomino, noviciado propodou· ser confiado o pre~aro dos mestres·quo têm· do
tico, escola inicial, pt>ra os estudos denomi- servir nosto onsn.1o, mn.s tambcm que, enton-
nados primarias ou olemontaros. dondo-so com o director da escolA norllllll,
o· pon•runonto de Frederico Frrobel, quer se •J•rosontos•o dentro as alumnns desta escolA as
considore pelo Indo pedngogico, quor pelo Indo que mn.is •o recommondom por sua aptidao as
social, ó digno da nttençito do podor publico, â 'luo, om numero nfLO excedente n oito, queiram
vista dos bonctlcos resultados que pódo pro- habilitnr-so parn. o desempenhe do tna. func•
duzir o otrectivamento tom produzido, quando çilos. ,. · ·
bom comprehondido e bom roruizado, Já so vci pois quo, si o nobre senador, só in-
c Aproveitar o< unnos da. infancia, em que cidontemonto julgou dever referir-ao n este
rompo a· nurora d" intelligoncin, aliás om regra ponto do mou rolatorio, o isso moamo fazendo
consumido• improductivamonte na nctividado como quo pouco CllBO da idéa doo jardins da
[lhysicn ostoril n quo os abandona n ignornncin, infnncw, ou tomo posição opposta, e julgo quo
ou a insutl!ciencin do moio• dos pnos de familia; no meu rolntorio nilo ha nada que iguale a isto,
aproveitar os annos dt~o infancin, auxili·mrio o o dar-mo-ia por beHl pago de todos os meus
do•onvolvimonto gradual e harmonico dn.s fa- pequenos sncritlcio• de qunlquor ordem, du-
culdades do momno, som constranger-lho n rante o· tempo quo estivo no ministorio 28 do
natureza, .untos associando prudontemonte o Março, do qual tn.mbom nlio sou admirador • .•
ensino que instruo e o exomplo que odiaca ao O Sn. Conn&rA: -1\!uito bem!
prazer o ao gozo quelho amontznm a oxistencin: O Sn,'DANTAS •• , si isto ao monos vingnsse...
tal o a idón capitul do FroJbol, o discipulo do O Sn. JusQUEtM : -O pobre ministiÍrio 28
Postnlozzi, que, partindo do princi~io-a cdu· de Março fica som ninguom.
caçdo da in(ancia dcoc ter uma base p.<yclio•
O Sn. PANTAS .. , mns o nohro sonndor on-
.. loqíca-o nprovoitnndo o legado do pnssndo,
co'llaboron com os ••ririlos mais distinclos·do
sua ópoca,no omponho do doscohrir ns molhoros
lonrlo que n<io, entendo que i•to ó objecto do
nonadn. Poi; esl:l en!\'anailo, pam a instrurÇ'io
regras para a ronliznç1io desse dcsidc~atum, do qunlquor paiz isto o o ante omnia,d'nhi vrró.
conso!(umdo por ultimo dest~cnr-so elo tod >S no tudo; o os paizos que tem ndmittido osta insti-
morlo do comrrohonrlor, do o~por o do lovnr a luiç<lo, v1lo colhendo delln. os melhore• o os
ofl'oito a se iene ia da.• nuris. maiR sl\borosos fructos.
A idon do i nstituiçóos elo lnl ordorn, irlóa O Sn ••IUNQUtmu:- En mTo contestai;
que so vni propagnnrlo, o rcnliznnrlo com vnn• O Sn. DANTAS:- Pois si nito contesta tolitm•
tagom, sobrolndo nn Allomnnhn., nn Hollnndn, ·quo,•tio.
m1Suiasn o 111\ Tlolgicn, não nprovoi.t.n súmonto O Sn ••IUNQUlltnA:- Eu não disse tll.l, oum
d• cll\8sos monos favorecidas do meios.
A mediania, no quo roopoitn aos bon• da barulho •em gente.
forLulln, constituo a regra geral : om grande O Sn. DANTAs:- E V. Ex. costumo razor
mnlorl" ano os obofn de ramllla obrlpd1111.p•ra multo• de••••
~rhlho• •~m !fGUio.
182 ANNAI>!S IJO Sf:NAIJO

v~wo• ú O<OO!~ leiga, o•ta novida<lo, Udta Si•n.; Ullld, dii!IJlOIIhz~ ~nda Ulll, ·J~O aa uchn, 0111
COUW1L '{U') US!illtitu., tLUO tU:I[UJ.Utn, t1ua RlU tU.~IL tU~ UIU p;u~ uOdll ~U'IIi UjHIUÕO!i l'Ohf.l'101HUI O tBJUlll
in•titUI~~o• pelo• !dioorco•, '1'10 acalln cutu u. u1u l<liuot•i" : uoh111'0ÍM uu 'fLU'ItUiu o na Urooia
iuóll de !Joua o da 1•utriu I 1 .. · pai• do fa1uiliu, 'lua, •ondo ct~~holioo•, nlio tom
Voja1no• si h~ nlgum t•niz oatholico '\UO " 1110iod o ontrutllnto 'lUOI'OPlaprovoitni'-SO da an. ·
tenha admiUido. Ho. a mutto o•tholioo, n Ual- •iuo I,"I'Utllito úurigntot•io.
gic~~o, o.ltiu> do• ~•tndo• Unidos, 11 l'r11uça o . Quoro1•iois <JUO vossos lll\•os,son•!o vó• o~\ho­
outro~. hco•, ••tivo••em na Tu1•q•un, ouvmdo ali h~lios
Na<tuelle 11rimeiro indicado pniz, a Bolgion, da Alcorlo Y
na.lai de 1 do Junho da 1870 dtsvõo no ~rt. ·i• Si n4o tjU~roi~ em~uanto vos. n.cha!s n~ ·
(tG): posiç4o de tnlnorta, couto racbma1s boJo que
~o ensino religioso fica ho onrgodns fnmilias astnis om m:tiorill!
o dos ministros do> ditfet•untos cultos, Na o•- Demais, si o on<ino d~. 'mora.! ó ob:igntorio
cola, os ministros dos ditlilrontos cultos tor4o ú e si, para o onoino, n o~rl;;ntortodu,de o ,leg~l, o
sua dispo•i~lo um local, parn ahi dnrem, quer pni que til•or oserupulo• d> consci~U~I" d1r~:
nntaa, 'luer depois da hora das classes o ensino qúoreis impor u meus filhos uma rehg14o com n
roli!,>ioso Ms alumnos rla n•coln portenoontos qual nüo .tinhulll •ido nmumontndos no seio
as communhõos roligiosno, que nquollos mi- mnterno? · •
niatros represonlllm. ,. . Ondo ostú pois n liberdndo 'I. N~o; j)Or '.Isso
Liberdade do culto, li~erdndo elo conscionoiu. mesmo que sou crente, por 1sso mesmoquo
A Jogi•lnç!lo fmncozn, ntd n pouco ora iJlsis tenho um 11 roligi•lo sória, o estou delta con-
-ucrbis n mosmn cousn. Ultimnmontc, poróm, ,oicto, por isso ó que exij~ do todos o. mo.ts
<I ou um passo nclinnto, mas ninda nssim nlto plonn libet·d~>•lo: o num p111z como este, novo,
excluiu, como o senado 1•ni ver, o ensino dn para o qulll precisamos attr~hir "immigr~.üo
roligilto: aponns nilo constituio da<so ensino europ<ia, composta de individ~~<•• do dilferentos
uma obrignçliodo profoasor, porgue o profos- religiões, cumo.poderem~s viver se esses prin·
110r n!Lo 4 um padra, o n religuto, essa snpro cipios ndo provnlecereul I Por ollos alto os meus
divino, <tUO ninguem mnis do que ou aentn, fracos esforços, hoje o sempre. Pnra essas
roapóitn, venera o segue, do pode ser infiltrada questões do tlligr~>nas politiens, vou-me sentindo
por um professor, quo muitas voze• nem ca- sem merecimento nonhum; "!as, quanto a ossos
tltolico ou proto•tnnto ó, quando nhi esttt' os princípios ostorei sompre aqu1 parn defondel-os
verdadeiros sacordotes do onda um dos cultos o para dofonder tL liberdade om todas as sun<
para Lom~>rom a si osso lrnbnlho com a maior nccepçõcs.
liberdade o competoncin indisputnvol. Quanto tlOS jnrdins do iufnncin, quero coo-
Eis nhi consorciado o pensamento do onoino corror co1u o. minha poquona poclra pnrn s~n
civil, 011 leigo com a idoin da l'aligiiio. . odificaçào afim do no futuro vor o mou pn11.
l\!us os nobres sonndoros tomam um ponto ri o, feliz o desenvolvido, por•1uo a oducnçlio ó
opposlo, querem converter n escola om um oon- a baso do tudo.
Yonlo do fr,,do• ou freiras. Isto podorã 1111\•o• concorrer p:.trn ser com go·
Para nhi nílo posso ou ir ; non1 a oscola po- norosidnde 1:mbrndo algum dtn ontro os ho-
dor•t júmnis sor isso, o no dia em quo o for, mons politico• do meu pniz cato obscuro cidn-
ostnremos perdidos, como ostivoram aquollos dão, que não duvidou traze•: o,sou ouulo para
n 'luom so roforiu o nobre son•dar poln Bnhin., n ronliznçlio do um~ grando 1doa.
jtorquo foi o:taclllmonto do uma educação ASsim 0 Sn. Jt:NQUEinA :-E que nüo foi oduc:>do
m:>l feita, mal otrorocidn o mal onsin11da, que ftOr osso molllodo.
voiu n guilhotina, viornm todo.• os ltorroros "
r-om qJie o nobre sonndor pintou toctriC~<monto O Sn. OANTAs:-Voltnnrlo no ensino leigo,
o sou qnn<bo 1 ouservarei quo .Tulo• Simon otrorocou ns idd":s
Ahi nlio htwin cn~io .~ o.qcoln Joign, 011 a 80 • c:tpHa •s; ve.i tmos cm q!lo tormos oU o so oxp.rt•
cnlariMçi'te dn oscoln, mM dou o~so<J ro!õlultn.lo~ miu eom tnd' !\ nuLorLdftdc qua n. Ertropn. tn•
magnificas que merecem o )1orror 0 0 ow 1nnto toiri\.lll·> rocunhoco rMlmonlo no•ln mntorin.
,íusto donobro sanador poln Bahin. O Sn .•luNQUEIM:-Ello ost:\ om minorin.
Logo, por nhi S. Ex. n1i0 vni bom, nfio pOdo 0 s11 • DANT.\S :-Eu di·•so om mn npnrto no
ntirnr d contndostn idà:t. nqnillo I(UO nilo foi foi to honrndo •onnrlor p'lc Paran;i, quo oslnva com
sob o domínio llolln. A guil!Iolinll,OS onrcoros, .lu los SLnou. 0 <tnnnlo mais Join o reflicto sobro
u. inqniHiçlio, n torturn, tudo i~s l 111io veio !li\. · 1 · rl à ]
inslitui-~o •h soculnri.•n-iln rlo ensino, do en•i- o 'JIIO ollo oisRo o proc: nmon. mms o MO r< o
v " mo !':tinto: sl C!U tivo.4SO do !tz ~r umn. reforma.
no obrignlorio, dn libord.ulo do on<ino, otc... do instruo~•io, lli•VÍ" do modolal-n por osso•
O Sn ••lo:<QUJUM :-V. l':x. qnor nttrihuir no . •
cl1rislinnismo os l10rroros dn guilho\iu.n: n1;0 prmciplos. .
osporavn isto do um cnllwlico forvonlo. O Stt. ,lUNQVKtnA rl•lum nporlo.
o Sn. DANT.\8:-P:'mosmo por 801' cnlholico. o Sn. llANT.IN: - tmo 8\1 'LOnLIIYI\ •• N\11\R
Em nma das impugnações dcst.ns lo iR np1rocin. idd:ut nu aonr\flo: oram ost.n~ fortomonto comba.-
roRlmonLo esta ob,ioCQliO: « Mns nôs ctsl.nmoo~ Lidn.s 0111 Mnrçu do curronlo :mno. 1~ on\.llo,
logislnndo p•ra n !•'rança quo ocnlholie11, logiR· dizia ollo '"'Iro outras cnnsns, o sogninto (lá):
lnndo pnrn " llolgira """ ó cnlhnlicn, rlizinm " Pormitli·mo ,Jizor, o nfio ha mostro nlgmn
09 impngnndoros, CJIIO niln O rlign COit110Ígn:- g• mRiM fncil' fnllnr
N<ls IIIÕO o.l.nm?R lt•gislnn•lo pnr.n n 1'\lrqnin. rlo nona o ths tlOYolros pnr,, com Dou•· lloq110
nom pnrn n (1r~c•n·~ cxp~r nmn thiiorin mornl. · · · ... ' ·' · ,.. , · ·
SESSÃO EM 10 DE JULI!O 183
c Nonhmn out~o ensino, vôd J li ·m, o· nen- O Sn. U.\S'r,\~ :-Quei'O ~ ~ oulnrisaç!o da
hum Ilhilo•opho mo dusm••ntiril, nonhu1n clu· escola, ó Mo lllll~ necosaidado; mu• <jUOro
q!lollos quue tol1,11 occupndo doitu u1a.tur!• du 7 uuim como '1uor J•lio Sil11011 i V, Ex. o que
Vldur&i do que d1go, n·•nhum outro on•1no o •1uer um cur•o d' rolil;oil!o,
comjl&l'avol em dilllculdMles ao ensino thoorico O Sn, JuNQUKIM :-Os ,Papeis publicas atlro•
da moral. sentaram V. Ex. como mu1to catbolico,
• O quo ó quo eu queria lO que vos_podia o Sn, D.\!IT.\B :-E sou ...
qunndo vos di~tu:-Senhoros, in !IUi o nome de
Deus nesta lei, incl"ui-o, ou val-o peço, em O Sn. JuNQUEII\.\ :- Entllo ost~mos con.
nome da republica e tnmbem cm nouto d• cardes:
Fmn~a! O quo eu pedia nl!o era um curso da O Sn. DANTAS :-, .. colllo o ci o mesmo Julio
th •ologiu ; mas quando vim n e•t• tribun•, Simon, segundo o doclnra em uma do' suas im-
diss·•, exclamei bem nlto, •1ue nao queria trnns- portantes obra6 sobro inotrucçllo publicn •. E'
formur os mostres do o•colu· nem em profe•· autoridade que todos invocam uostas discuss~es
soros de thcologia, nem em profo1sores ~o porque r'lnlmento· em .seus livros e discursos
moral; que nlto pedia sedo o·· que o· p1'0pr1o tom o cunbo de 50 annos do oxporioncio., quasi.
Sr. Julio l~ert•y tumbem pedia: ensinar 11 velho. quo oxclusivll!uonto consagrijdos a e6se ramo
moral de nossos pais ; ensinar modosto.monto, do serviço publico; ó uma intolligoncin lucida,
•• simplesmente, por acç~os, por conselho•, por uma orgo.nisaçllo f•liz, homem modorado, libe-
pr<•MiLos, nunca por thoorias ! Eu. dizin ao rui da melhor escola, muito instruido o compo-
lDOstre oscola:-Sodo meu auxiliar, soldo mou tento n' matorin.
ajudante, falloi como ou i ou nlto aou- no ·~io Nilo citarei a opinii!o do Puul Bort quo oni
da minha familia um prof•ssor do thoologm, s, 1us livros ou diocursosderrama ondo.s de luz ao.
esforça-m 1 por ser um homem do bem, um ho- bro ost~ ma teria; vultmoacno a péna lêl-os pam
. nooto pai do fomilin, doloitar,porquo não só instruom,como deleitam i
• Era tudo que ou pediu; ni!o podia um curso mo.a ni!o tenho coragem do citar a opini!!o de
do thoologia, nom mesmo de moral. tn•a o on- P.. ul Bert, porquo.sei o oscarcóu que se faria i
sino continuo, o ensino pelo exemplo. o ensino eu seria acohn~do do •uatorio.listn.
pela palavra, o onaiao do todos os instantes, Dovomo• "provoit·•r dossos pensadores o
osto ensino quo •• inflltra n'al•ua, quo pouco a que hu do util paru as nossas oscolq publicas,
pouco so consubatnncia nella, que nada to;n do 0 dos morali•tns e tboologos o quo póde servir
commum.com os 1•aciocinios que podemo< fuzor para um curao de theoligia o roligii!o i querer
nllll oscolns, nem com os perigo• que ellos nr- 1nisturnr ns cousas é proceder mAl, quando pa.
rlllltnm. Eis a vordodo, sonhares ; o;a o quo eu demos ter cada umn dollas sopond,lmento. om
dosojM·a, o, confesso. te rio proferid> n tninha lagar proprio. ·" · · ·. ·
formula modesta, esta fo,mula simples que Tenho ostndo ultimamente a organisnr pa·
todos comprohondom, o dizia. si n!to tivesse pois i 0 um trabalho enorme, ni!o pude ainda
sido ti!o criticado, quo todos amam : Os devores por tudo em ordem; mM tonho entro os mais
par& com Deus o pnrn com n pntrh-flcnssom velho• um discurso ou prodicn, do quo ficon-.
só o dosnppnrecessem todos os outros. me a ossoncia, do um arcebispo creio quo de
c Eu ponsnvn, o penso ainda, qilo n moral Glasgow. Nosso discurso 011 prédica 110 figurou
devo ser onsi'nndn nn escola desde o dia em que um exemplo do qnnl nunca mais mo osqnoci
o menino entro •tó o em qu~ anho, desde n l1orn o não me esquocorei. Esso homem tolerante
matinal om que pilo o pó na' clnsso, saudando a só obedecia. nos conselhos de Christo, porque
seu mestre, ntó no momento om que. findo o. nonhumn roligii!o ó mnis tolerante. maia do
trnbalho do dia, volta no seio da fnmilin com o pnz, do nmor o de li~ordade do que a do Cru-
.cornçilo conlentô o vendo omtim o sol. cificndo : seus sacerdotes ó que ás vozea pra.
d' codom do modo a fazor com· que olln não
c E u quorin que nilo houvosso ltroronç.• ehe~uo, como ha do chegar, li consummaçfio dos
oJitro ostn fnmilia que o 111nndn poln mnnM a
. ~ d d saco o~.
oscoIn, quo o roce b0 ,. tnr 0 • 0 " os mostro.s, Pois bem, osso verdadeiro discipulo do Cbris-
dos companheiros o omigos com quem pnasou to o que n:to nueimnva o proximo invocando a
o dia. ~ -,
Divindndo, entro outras muitas cousM, disso o
Pnreco que a conclusão ó irr,cu.Rvol. seguinte, que ropotiroi mnis ou monos bom :
O Sn. JuNQUlHnA :-~:atá ongan•Ído i olló Sonhares, figurai dous irmfios nascidos sob
mandou omondn o a omonda cahiu. 0 mosmo tecto, criados rolos mesmos pnes com
O Sn. DANTAS :-Vomos vendo na cou•no oa moamos cuidados, com os mesmos oxomplos,
aem provonçilos, som plano politico, som plano bebendo as mesma• virtudes o os mesmos coo•
pnrtidario. . selhos ; olloa nmbos croscom nsaim oducndoa,
• Msim propnrndoa, o cndn um dollos com as
O Sn ••TUNQUE!l\,\ :-V. Ex. nos hornrms pnrn maia puras intonç1Sos sno om busco d"vordnde
na oaeolaa publicas da corto tlotarminon qno on) mMerh lo rnlildito lgualmonto oatudiooos,
hunvoaa' on•ino religiosa. • i~tnalmontn intnllhront,s, igunlmonto do bba
o Sn. DANTAS :-R o ministro 1' "" ~UC• fO ·Ji,, lli molhoroiJ rnntoa bobor n. inepirn.çlio
eodou nNo revogou iaoo, dn r •ligiiin o conhoc ·r a molhar pnm nmal•l\
" S1 ••TUNQUJIItR.\. :-I;'o1. muito bom : por.. com 'orvor. Ao cstho d,J todns OS!Itoa oaforçoM,
tanLo, S. Ex. quer o enoino roligioso n11s o•cu• vol L.•m ao ponto tl' ondo sahirnm, o um ó en-
I as publicas. . tholico, o outro protostnnto. Ambos do bon-
IR4 ANNAES DO SENADO

t•udot~, htuto~:~to~, IJuu~ illholi, lloua citltuMos ; l""" a ópoca do. ou•ourauli•IIIO uo ilJ·a~il. ndo
Uml:i polnli t'UI.Lti !OCUIJl'U~iJOM O ü::iLU~o.lUd UIU Ú !JUbMj Vol.
u~o~tou o prota•tautisiuO o o outro o outholu- ~u tiulmmuitas ouh•u.s uou1m'i u. dizer. Nóa
ci•Ulo, Oudo a•til u vcr•llldo l perg-uutavu o ndo oataiuoa di•cutiu<lo projecto•; o•tamoa dis-
ur,•ebi•po de Glu•b'OW. cutindo opiuiilo•, o, o •anado vâ, eu defendi o
A \'Oi'<lado h~ do ostul' en1 um doa dous, mua hom•ado ox-mini•ll'o do imporia, ndo •b porque
um dollo; di1·il, o foi u ru•~o de meu nt>IU'to uo '!do tom actui ·ILsoento o n~o jlddo dofondar-so,
hom·ado souidor pel" Bahiu: •A verdade os til o, Uill auoonto, um ex-membro do poder oxocu-
oouunigo, meu irm~o; • o o outro lhe diril: IJvo, como porque tenho 11. foJ•tunll. do sor sou
<NilO eatil comvosuo, oatil oommigo, • Quul o o
pai. gstn fortuna Ui"" cluquolla• que, lenham
meio do ao! verem u dillluuld"do 'I g• •hnplos, IÍ pu.cioucia,. ninguum uprocia 0111 Ini.Lior grdu Uo
respeitaro1U·B' mutuu.lUonto ou1 suas cons- <JUO ou, Touho assa folicidud••, E' Ulllll. dll·
oioneias. · il uellas do 'I uo ilou !,"raça• u Dous todo• os dias,
Pai• tomo esse exemplo dos dou• irmlloa, fi. polo <JUO nizlguom ô m11.is cronto do que eu; o,
gurudo p !lO urcouiapo do Glasgow e pa.so-o ·portanto, sou insuspeito quando mo pronuncio
I'"'" a uuçfio uruúloiru, o digo: Si ljUOremos
ser um povo do prol,"rosso, do adiantamento
"""im poln liboi•dado do con•cionoi11..,,
O Slt, Ju:<QUEIIV. :-A libordado de ensino ó
civil industrial, religioso o politico, respoito- outrn cou•a, sonhares ! A liuordndo de con•
mo-~os uns nos outros n'aquillo •tua ó do fóro scionoin existo, vojn·•o o nrt. 268 do Codigo
inLimo de no~sn conscioncia, o que só per- CJ•iminal.
tono e n Dous, diante do <tunl cadn um hn do
oomparocor pelo onminho quo se lho ulllgurnr O Sn. D.\NT,\S :-Dizia n commissdo do senndo
melhor. Isto nlto oxcluo a miss4o dos sa- francoz, a que ao referiu o nobro senador pelo
cerdotes ola roligifio do Christo, a misslto do Parnnà, do sonndo frnnco• onde fu!gu!'llm os
D.llmoe itAr o a.eonsolbnr ; mn.-~, si afinar nn.tln. homens mais provoctos o quo contóm os mais
consegui,om, doverilo ro<poitnr a cronçn do urilhantos t11.lontos o c:~pncidndos da Fr11.nça, ·
oadn um. Nilo h:> outro meio de viver no so- do uma o outra oscol11. ( lo ) :
culo presento, o por isso ou ditin que mo11 • O dosuccõrdo entro os dous ~rojoctos nlto so
nobre eolloga estnvn atrn• do sou soculo: tlrm11 sobro O< p:·incipios ossenc1ne• dn lei, isto
porque essa conquistA folitinanto n tomos feito ó, subro o ensino obrigntorio e n. suP. seculari-
nós bt'o.úloh•os ; vamos cada di o. c uninhando saçilo ( ó "qu •auto V<Jrtonte), o os snncç~os o<·
mnis, o baldndos ser~ os esforços om ~ontrario tauolocidas .!'""' II.SScgurar a ot11Mcia dn lei e o
dequom quer que soja. rospoito ~uo lho ó d vida: o;t.ns t•n•ões funda-
men!Aos fol'am adoptnd11.s palas duns camnras,
O Sn. Jc:<QUEIIU :-Sinto nno ter mais a mt~!i grrwes divorgoncia.s 1:!10 n.t·eusn.m orn ouLros
pnluvm. pontos. •
O Sn. DANTAS :- O cnsamonto civil, noeo•- V!lja o sanado: i'avogou a loi do 1850, nquolln
sidado do primoir" ordem o pela qual ou com- loi contra n qunl Guizot, a quom jil mo rofori,
bo.toria o otforecorin. a qunlqtJor governo meu faiiiLra o escrevor:• (lG) :
apoio para con;oguil-n, foi doado 18~7 pro- c Art. 2.• As escolas primnrins publicns torno
nosto pelo mini<tro da justiçn do então, tio SUU· feriados um dia por •emana, nlóm do domingo,
dosa memoria, o illu~ttro mineiro Francisco nfim de \1ormittir aos ~nos darem, so quizorom,
Ding:o Pereira do Vasooncollos. O mau honmdo a •eus fi hos n instrucçllo roligiosn.
nmigo sanador pala llnhia, fo• parto tios •n mo- c O ensino religioso ó pormittido nns os-
morava! ndmimstraçiio... . colas pnrticulnres. •
O Sn. SAnAIY.\ :-Todns ossns idóns •M con- Est:\, portanto, o ensino roligio<o dosto modo:
sequoncins dn tolcranoia rolig-iosn. ó ollo pormittido nas oscohs ~ irticulnres. E
O Sn. D.\:<TAS :-.•• om qno eomoçou n com razão. Quem fundn a sua escola recebo
mostrar aquillo q~o nós hoio.nollo r.•spoitnmos nolln n q uorn quer: mas o ostlldo, não ; o estado
e veneramos. l\fn1s do uma \'OZ, Jwrquo noss L não tom alm11.. A oxprcss!io nom ó minha, ó de
amjzndrJ• nlto só veio dnhi, como o mnito mais Guizot.
tempo, olla vai p·tra. 32 n~nos, convor:-~timos O Sn. Ju:<QUEII\A dil um aparte.
sobro css.1s idõas o nos nclu\mos no mnis por-
feito nccõrdo •.• O Sn. DAliTAS: -A ontídndo civil, compre•
hondr..
O Sn. Saraivn :- E' exacto.
O Sn ••lu:<QU&II\A :-Mns do\'O tor.
O Sn. DA!ITAs:-Entrntanto o quo acontocou 7
Es•o projecto quo o illustre sonador mineiro O Sn. PANTAB :-0 osí;ldo, como ostndo civil,
propoz om 18~7 ... niío pódo repollir do sou saio o m usulmano, o
judeu, o protost.nnto, o ontholico, etc. l'ortaniO,
O Sn. SAnAIV.\: -E do voll.w' Marquoz do o ostnbolocimonlo do ostndo nno imp~o o on·
Olind!L, sino da roligiil'o. E' a oxplienÇiiO mais rn•
O Sn. DAliTAs... nhi jaz osqnocido, nin- zoava!.
gnom so lombrn. riollo ; p11roe1~ quo quoromos O Sn, .Ju:<QUKII\A :-Quor dizer o Estado sem
caminhai' pR.rl\ Lrnz; mns (aço, snnhoro~, poJa Dons : c'e.liit l'Etat sans Din1t.
mlnhn pn.rto um protosto \'i\'issimo contra isso.
A JilJo.·dnd~ tom oAtn vn.ntngom: do!'4do qu'' O Sn, DA:<T.ts: - N1io Vi\ por nhi; olho que
sons fructos rtnzonndos s1to .-;n.boron.dos, ningnom n!io sou hypoerit.n; tenho muito modo rlolles,
qnor mais pordol-os. N~o havoma. do voltnr O Sn, .Ju:<QUEmA :-Eu ~•muom.
S~SSÃO EM 10 DI! JOLUO 185
O SR, DANT.1• :-A o~cola par11 ouuu v.
gx, foiLOij do dou•·oto ontao oXJiodido notavnm•aa ~
no• quer coududi• tutu ••u• luti'O.> di••o. cada pa••o.
O Sn, Ju.sQUKIR.\ :-gu tenho maito modo O 'luoJI~ ou, Sr. presidente l Encarreguei a·
daquollos IJU" dizem gue n4o querem govo 1•nar junta COIUjtotento do fortnular trabalho sobro i1to:
0 govórnntn ; do•ses ci ,1uo tenho medo. ustudui, oxuminei, diocuti,lombroi algu1nas di11o
posi~oos, :irei outriLs, expedi um rogllltWlento,
O Sn. D.\ST.I.>:- Jtt vci ~uo n~o póde ser con•ultando o que lllo pareceu do maior urt:en•
commigo: si tive•o.tnbiçõo• •. toratn-ae, ciu o submetti·o 110 poder legislativo,torn1111do-o
O SI\, Ju:ooQUE:II\.\:- Veron10• .. , ' depondoilt~~o<do suu apl'rovaçllo. .
O Su. DASTAs:- Nllo lave o. mnl que ou O SJi. LliiTÃo DA Cu:m...:-llln~ executando
tivosso tido t"tubom alguma ambiçllo. em po.rto, (Ila outros apartBs,)
O SI\. F. Oon VIANO:- Estti no sou direito O Sn. DA~TÁs:-0 fo.cto de consultar 1101 com•
como cidadl[o braziloiro, potente• não r 'vela por parto do ministro(menos
o SI\, DANT.\•:- No dia om que mo consi- CjUanto .. mim) ignoril.ncio. nosso e em outras
dorarem imiJortuno, ou entenderem que ou e trabt~.lho.• ; mas sitnt•lestuento •ignifica que os
os meus posnmos do· m;~i•, o. po 1•ta da.rua eattl homens publicai, os homens do governo, ata-
aborta: emigraremos do Bro.ztl. rufados com as multiplqs questões do seu cargo,
.J.. podam com prudoncin valor-se do auxilio de .~

O Sn. JusQUE!R.\:- Deus nos livro! Nó• outros que no doscanço do gabinete, com faei-
vamos ti borro. buacal-oe. · dado, forrnulom projectos, trabalho•, etc.,lsto.
O SI\. DANTAs:- Tanto. honro.! Obrigado ! nconto~o aqui o om outros paizos. •
Não tenho preoccupoçõos disto. Parece quo do Foi o que fh, om rolnç!o ti junto. de·hygiene,
tomos pesado tnuito ; nliiS, si jtl somos posa- ti casa de correcç~o. em rolaçllo a outros as-
dos, allivinromos a carga. Poderei entilo dizer, •umptos, como o doa tribunnes correcionaos, do
com o poota, quo · qual encarreguei pessoa muito competente,
um illustre mngistriLdo, como na orl;'llni•a-
c . , . desta gloria só fico contente, Çl1o da policia, oto. O unico trabalho feitopor
Que n minha to~ra a moi e a minha gonte,» mim, só, ou qunsi só, no meu gabin~to, foi o
do. reforma judiciaria, o por isto é quo j~ disso
Sr. presidente, n4o iroi adianto sobro osto que olle naturo.lmonte não presta. .
ponto. Creio quo por emqunnto, tenho lovan· Outro ponto do accusnç!o foi de havor sus-
to.do de sobro a enboça do ex-ministro do impo· to.do os concursos do. escola polytochnico..
rio, que P"lo mmos do v~ merocor justiça porque Eu mo resumirei: ouvi a congregaçllo; ouvi
osfor~ou-so 'I uo.nto podu• para de~empouhar-so o director, Já se reconhecera ·pratico.mento oa
dos sou; nr~uos devores. • • defeitos do regulamento da oscoln polytechnien
o Sn. Om LA)I.\IU!i :-Apoiado. sobro concursos, e o.s difficuldados om qlle este
regulamento collocavs., ora. nA congregaçl!oa,
O Sn. Ju:ooQUmnu :-Nilo ho. duvida. ora 0 governo. .
O Sn. Do.ntns :-.,.que t ·nho levantndo do Entlto nma o outro deliberaram corrigir oatos ·
sobro'olle ossn. c.»communMo, com '!UO o al}loa- clofoitos quo a pratica tinh!\ demo~strndo, o·ou,
ça.rnm Oi honrados senadora~, meu" amigos, da como mombro do governo, n.ssurnt tL responaa-
Hal>ia o do Par11n:i. Ello ter:l ocensião do de- bilida.do de sustar os concursos para rotoear-se
fonder·<o de modo m"lhor, o fal-o-n.,, o rogulnmoKto. O meu pen.a.mento nl[o era
adiar para o.s knlondas grogo.s, s inc die ; era
O Sn. Ju:~QUiliRA :-E tom muito. comp'• npenas rovor o regulamento e depois con·
~· • tinuar os concursos p~ra proonch'1mento do.a
O S~t. DANTAS : -••• som falt11r a. nenhum cadeirns, que aliás estllo sondo regido.s o bem
dos honrados sonadoros com os sentimentos do regidas, segundo informações que tive ontlto,
consideraçiio e ostim ..quo lho< consagra. o que trnnquilliznram-me sobro isto, o.ssegu·
Entretanto niio po•so ainda findar som dizer rando-so que o ensino estava garo.ntido •.
um pouco mais. O mou pensamento, portanto, foi que as la-
Fui condomnndo pelo honrado sonndor do P11- cunns tio rogulamonto so proenchess~m,oa seus
raná por tor legislado som sor podar legi;la- clofoitos fossom corrigidos.
tivo. . Quanto ti accusaçiio relativa. á a.cquisiçAo de
NAo ha !•1, ó um~t injustiç~t ; on n•io lo<:"isloi. torrenos para o novo 'Odificio da fnculdado do
Qnom logtsla totn cm st mos mo a sancção do ex- medicina•, por compra á so.ntn caso. do miao-
ccuç~o dactuillo quo fllz. Aqnillo a ~uo o honrado ricordia, já foi isto explicado pelo honredo
son -dorso referiu ostti nhi submotttdo 110 c•tud.>, sonlldor por ~linns Gemas, meu amigo, o ba-
no oxnmo, npprovaç~o, rojoiç•io ;,. limino ou nomorito provollor do mesmo ostnbolocimonto.
em p >r to, do poder logislntlvo. Nisso tomai nl· A quosbio ó oimple•, Sr. presidente, mR.I
gun"' oxomplo~ de muitos, quer consor\'adores, vou dn.r n rnztlo do mon aet.o.
quer liboraes. . Na loi do orç~tmonto do 5 do Novembro do
Fui um pouco ndinntndo nos to desejo do fn· 1880, ha esta disposição, para qual chamo a. nt-
zor nlgumn cousn. As ncoossidndc< instavnm, o tenç~o dos honrndos •onadoroa (llr): , ,
tempo urgin, hnvia roclamaçõos do ~oda n p•rto, c A contr•tnr n con•trnç~o do um edtfloto
como, por oxomplo, no qno """'no sorv1ço dn . aprOj>rlndo pnra nollo funccionar" faoultlndo
snndo pnblien. As eondiçi•rs do todn n nA!nroza • do modioina dostl\ cõrto, nbrindo, si fór nocoa-
hojo·.,lo muito dilfcrontos das do 185U. Os do- sario, credito supplomontar, na verba obrllB
v. n.-24
ISO ANNAI!R DO SEN.\IlO

do miui•t~rio do iiiiJJOrio "tó 1\ IJUimtill du d:~t!o tol'iu 011 ua uxpo•'~~u o •ustuut ~~no do•
400:000$, •o~~tlo 200:00[)$, no oxol'ciai" do ptlULwi u1u 'iuu ,nvot·giruud,
1880-1881, o oull•o tunto nodo 1881-t~S2, • .A pdmoil·n omendu. pt·oposln pot• R. r~x. no
Dahi se vê alurumento, quu o poJor logiwln- oi'Qamouto do ruilli•to,·io do impe1•io, •l'lll'ovudo
tii'O rBoouhocatt " nooo•siilllde do••• •or1'i1•o,
o uutori~ou o governo n despender com o!lo, o
t•u'l.l ''"'"'"'fi do• <loputudos, 1l <JUO 11~0 po••o dn1•
o 1uou u.ssonLiuumto, ó a r·elu.livn lW8 mestr·o.:~ d.~
ató 11 abrh· cromo, Mu ·, 11 '\UIIIltin dostinu<lll !h1uilia iulpOI'inl.
par.t o exercioio nao podi11 ohog11r pnm muitu Propõe o nob1·o •·oloto•• a supprossno <l,.s.,
oousn, o outro aa nocossid<'des l'"''" cotnrl••· vo1·ba do' dospozn, i'OI'<JUO os \n·iucipea quo ao
monto da idóu, voiu f11tahnonto 11 do ad<tui· ncluuu em ostndo do I'Oc,bor 01 ucnç1lO ÍI'O<JIIOll•
t•ir·so o tai'I'Ono, uNo por<JUO so Li vosso t•oaoio <lo tatu nulas public ts. · ·
quo u Mi~o1•irordin, snbendo disto, so npro- ,\ l'llZÚO SOI'in. pluusivr~l, si 11 SU!<PI'OSSi!O nNo
veita•se da oconsino, porc1uu 111lo m<woce ostt< oOllndo<so <li1•11itos udquil·idos.
injusti~a; mns, o govorno <JUOrin onti'UI' logo A lei u. :li7 do 21 de 01HIIbl'O do 18·13
em njuste formula esta ro•poito com a Snntn .-rt, 2' § 5• dispth quo os tnllst•·o• dn fn1nilin
C.tsn., pnrn. om tornpo trn:tor 1to canheeiulento impol'i ti não tJri!o diroito ;\ S''"'tillca•:•lo,•JU <Ilda
do poder logi•lntivo o ajusto, o podir-1110 os I'O• mlo ostivoroJU em oxot•cicin. dontlo so cJonclue
spectivos fundo•: qno 110 or•<!onndo t01·lío dil·oito, quor ost •jnm 0111
Eu disso, do<do n primeira vo~. om quo tratou oxoreicio 1 qu:~r nlto.
do~te objooto o nobre senndor pelo Amnzon11s, g assim SI) lom ont"ndi~lo HO upt•o co:u tot1n. a
q11o nom um só t•enl, po~ os•o motivo so tinhn ,•azno, porque ellos t.l'lo. fo1•nm uomoatlos pn1·a
doopondido; o ainda o repito hqjo: nada so oduear~m a c~wtos (Wmet~~os, ou durAnte dotor-
despendeu com isto, Esta ahi o corHrato ; ó o utinnclo tempo ;-for·nm notul'ndos p~o~.r.L loedo-
dobato sobro o o~nmento o mnis pro~rio para nnrem os mnmbros d• fumilin imperial, sompro
npreciar-so otto nssumpto, Não cr,~ol um sor- ,1uo os s·ms soi.'VÍCOS fot•cm roelnmndos.
. Ylço, nli~ o inventei, nchoi·o cro:~do na loi; !;:ss:. nomençilo tom assento na constituiç~o
estnvn no dovo1· do o dosonvolvor, o pnroco·mo do Imporia; constituo um tuunus publico, um
que o fiz som ferir n loi. Foril·n·in som cluvidn om··•·ogo, quo si ollos nfio oxorco.u uiio ó por
•i dos pendesse dinheiro ; mns niTp o fiz. ,•ontndo pt·opr·i L ; -ao eontr.11'io Oitüo somlwo a\
Sr. pro.•irlonto, do outros pontos, como do todo disposição dn fnmilin imp•1·bl. .
o orçnmonto, o.<ton dispensado do occupor-mo, Têm, pois, dil·oito I\OOI'dunn<lo, fJllO ó do soo.~.
"indu que ollo tivos<o sido nprosontnrlo por o comn s:io c1untr·o os mostr.~!i quiJ ot·a oxistonl,
mirn, como rninistro do imporia, o melhorado o .t snbor: o d <iugloz, nllom~o, historia dn phi-
nugmontndo polo mou succossor. Mas o honrndo losophill o dnnçn, n dos! oz 1n fn1.or-so ci 3:200$,
sonador, netunl ministro do imporia, frn.ncn- o não do .1:333$310, como ont·mdou n en111ara
rnento nbriu o debato dosto orçamento, decln· dos deputados.
rundo. que o Moita1·n no t'do, o quo o sus- 1;:• preciso, pois, reduzir n sommn n osso al-
tontnnn. lj.lrismo. ·
Parn n. vorba-Socrotm·ia do sônndo n camura
Ora, desde que està on trague ris mlíos h"boi• concodon a qunntin po,lidn na proposta, ou
n & intolligoncia do mau honrado comprovin- · 132:048$. O l'nrocor <h~ quo ossn <JUnntin devo
cinno, oslou complot."nonto dispensado do di•or se' olovn<h pnr,, sarem rgunlndos os voncimen·
uma pnln.vra siquor om sou auxilio, como cstnritt. tos do• onrprogndos do sonndo :.os dos da camnrn.
dispensado dn minlm dofo<n o dn do ox-ministro rlos do putados, som todllvia ofl'orocer omondn
do imperio, si doixnnâo-n. correr ,\ revelia nosso sentido.
n!'!o pudesse pnrocor quo ollo o ou tínhamos om Essa falln. foi snpprido polo nosso hourndo
n1onos apr;~ço as considoraçilos vn.liosns elos collogn o nobro son"dor pala B11hin.
honrndos s~nndoros dnii provincins dn Bahin o Obsf~rvarci no noUro sonndor, cplo n sun.
Paraná. omondn comprohon.1o Húmonl.o os 'omprogados
Eis o motivo por quo occupoi 11. ntton~üo do dn secretariado sonndo,qttnnrlo, si rn.zão ht. parn
sonp.do. (Jfuito bom; ·muito bem,) o nugmo.nlo, dollo cl.wo;H participar todos os
O Sn. CommrA:-Ouvi a V. P.x. som o inter- omprogndos do sonnrlo. . .
romper; entretanto tinha muito aoppór. OSn. Frms.\NDES D.\ Cusn.\ :-Dn sacrotnri!'
o do pnço <lo s·,nndo.
O S1•. Af'follMO Ocl"'o :-~ão ncnm- O Sn. A•·~·osso C}:t.•o :- ~/b os Lu claro. , • .>
panlmroi. Sr. rrosidonto, os íllnstrados Ol'llrlO- O· Sn. l'mtSANO~s nA Cusn,\ :- E•td ox-
l'!JB, quo mo 1irocoda;l'nm,nns consirloJ•açõos poli- prosso.
Llcn.s, quo Lrou:roram pal'lt o debato. O Sn. ,\,•vosso CKr.~o :-Nüo(lô):-ln serra•
Oecupa1'-mo·oi unicnmonto do orçnmonlfJ do t<rill do pn~o do sJnn<lo.
minisLorio do imrol'io, pnrn. jushflcn.r ·n~ rm~­
tr!cçüos co'!' '!.uo assignoi o pnrocor <ln rospo- O Sn. F. OcfAVt,\SO:- Falton o-o-: <lt
cttvn. commtssno, socrolarin o do t•~ço do sonndo.
Sinto vor-mo obrig.tdo" fnr.ol-o 1111 ousoncin O Sn. Av1•nsso CEt.so :-E' isso :- tlcnmos
do honrado r·olntot·, ó JlOI' duplo motivo: pl'i· ontonrlidos. ·
moir•o, poln. rn.~1lo rpto do nUs o nf:n~L,, n. on ffll'• Sr. pro~idonl.o, on n·io chn·idllroi votnr .. por
midndo, pnrn cn,io r'Oltaholt•cimoutn fnço sinco .. osso nu,crmcntn si n utosn.,iulgnl-o conVonionto
roH voto!i ; o, om acguntlo logn1', poJ·c1no, si o do ,instiçn. r,• ,olln n rornpolonlo para infor·
prosonto furn o nobro sonndor, mnis libo•·· mnr no sonndo SI os sons omprogndos dovem ter
i
J
SllSSÃO Jm 10 Dll JlJJ,HO 187

ou uao uudo1'0d voncimonlo•, E ''""o 1~111 •hln o Nilo mo pui'•'Ce, )IOI'tnnto, ucol'lll<lll tul re-
Odtylo inv~1·iuvol dn flulm, \'urh•• vozo9 tôw ducç~o.
•ido olovndu• "" •ou; voucilnonto•-•n•• 1'1'000• Aos ly.·cu~ de &>:·te• e olllcios uu• PI'OI'incin•
uondo •omlll'O o PllrOO •r da mo••· A9sim foi 1'0CU9011 o f'UI'OCOI' o pOl!liOilO uudho do m•i•
flm1828, em183!:!,1!:!45, 1857, 18U·1, 180ll, 180!:!, 5:000.~000, •JUO lhe• conceder.> u cama"<> do•
1800, 1871 o :iu•h ""' 188U, depul:,Jo•. N1lu conco•"<lo com is•o, por<Jueú
A .ue•n, pul'hu:to, dul'u sor ou•·i<la, SOr<JUO ó uma Jo•Jl"'" o;•a llorfeit•moute lJ0111 UJlJlli•
ella tluoru pUdo ap!'Ocitu• t~i od ompt'I;\S'LL o~ ur~- ca~u..
rocom os to ftii'Ol', Si couco1•dur oom o uu;;mouto, O lyc :.u do POl'UIUnuuco, •eguudo v6-so do
01'&> [II'Opooo, dar-lho-ui o muu n••onlimouto. ••olutorio do uolJI'O ox-1uini•tro do imrerio, d~
(Apoia<los.) · inst••ucçilo a mais do 700 nlumno•. Qu&>nto ao
A rl·opolito hnlJI•aroi n u~co•siuud:t do ro- da Bnlua ne'nhullll infol'lllaçfio encontrei, COUI
gulnri•nrom-so n• dospezns 'I uu cnd" uma das sorprozu minha, no• to doe umonto.
cau1at•as !u por Mltoridnd • Jli'Oprin, tno< como IUI o Sn•. Ju~QU!Illl.l:- Vai muito lJem.
quo l'Osultam dus altorn~õos.por quulcjuor d •llns O. Sn. Al'l'O~so CEL!IJ :- •• , tniUI ainda hoie
fuita no poasoal da sccrota!'ia o paço rospoc· '
ti voa. asseverou-mo o nobre senador pelll Bahia, <JUO
Isto nilo pclue continuar. Toda a dospozn acaba do dar um aparto; quo ncha-so lambem
do pendo do vo~o dJ amb!IS as camnras; mas n4o om muito bons coudiç~os... .•
ó isto o quo so d:i, t•or~uo tanto o senado, como " 1) Sn. JUNQU!Itn.l :_Apoiado •.
n camn1·a, autoriza o d1spondio quo lho nprll?.
pn••• a secretaria, oxpedieuto, etc. O 'sn. APFONBO CxLso:-... o mo reco a pro-
Seriu o caso de nomear-se um" commissito tocçilo dos podoros publicas. Para instituições
mixtu. do aonndoros 0 deputu.dos, pa.ru. propor 0 desta. ordem nunca. nogaroi roour&O!i.
c1uo convenha a respeito. P~>ra a hygienc publicO: o paroce1• dd quantin
0 Sn. F. OOTAVIA!IO :-Apoiado. · inferior ti quo foi votada no orçamento v1gente.
Ninguem dird que tlto importante repartiçiiO
O Sn. Al'I'ONSo CELSO :-Para n escola not·- possa manter-se com 1-1:000$. Eu acho insuffi-
mnl pediu a proposto. do governo 71:600$, ~uo a cientes 1aosmo os 25.000$ pedidos na· propost:l
c.~mara reduziu a50:300$, o o parecer concorda 0 dados pala c>mara. O scrviço·a' cargo dajun·
noss1. rcducçtio, Acredito, poróm, quo ainda ta contrai de hygione pulJlicn ó ·um daqoolles
ossn fJUO.ntia ó oxcossiva, como o nobre mini.s- que devem morocor-uos pu:LÍ~ séria atton9ào,
tro do imporia podara verificar. Adoptndo co- especialmente nesta grande e~dndo, tilo mal re-.
1110 foi nosso ministerio o principio do quo putada ja pelo ludo da salubr\dade. (AJlOiados.)
os omjlrogado• interinos só JlOrco;bom von- Estas despozns siío dns mais larg•monto com-
cimonto!j, f1un.udo mil ctroctivo ox·.~rcicio. ponsad,t.B; s:lo verdatleiramonto reproductivas.
o estnndo providos interinamente· na escola Duvido qu, o aolJro minist1·o do imporia possa
normal os lognros do sulJstitutos e qunsi todns f11zer faco no sorviço com. t4o exigua quantia,
ns cadeiras, das <Junos não funccionam algnmos tnnto mais quanton hygieno publica sotfrau, ha
pOl' falta de nlumnos preparados nns duns pri- pouco, um• 1·oforma, quo tornn indisponsavel.
moiras SOl'ios do estudo•, ó demasiada aquolla mnis algum dispondio. Chamo, pnra· isto, n
somma, o nito convém augmonto.r o orçamento nttençlio do S. ·Ex.
com quantias _quo previamonto so. sabo n•o Tomo• nocoâ<idado do bons orçamentos, 0
•orem necossar.as. . .• o~ bon• orçamonl.os mio são nquollo.• que mais ro-
P!opõo o parecer 9110 SOJn d~ 48.o0 .,. a do- duzoui o quatlllll>l dos onC~>rgos publicas, so-
L:lçao do obso~val.o~IO nstronom•co, fixado pola nilo llquollos que contemplam meios sufficiontos
cnmam om 00.700$, nll~gando que tondo-!o para rompi eto dos,mponho do todos os serviços.
votndo ha pouco upt crcd1to pM:n a obsorvaçao Os córtos impons.tdo• concorram grando·
dn pnsengo~ do\ cnus, o _dostmnndo-so parto m>nto· p~>ra os croditos supplomontaros 0 ex·
dessa I[UILnlln t\ comprn do.mstrumon.tos, ~ovor· trnordinario~. qu~ convem limitar muito sonão
torilo estes no obsol'\·ator1o, <J.UO nosun d1spon- t' •u'r ( tpoiados ) ' .
sal':l_o•s~ aqgn.Jonto dcl2:2tl0J,'OOO. . , oxs~~o ~o;id,•ntc, pn;n " vcrla-Pos•oul do
Nuo ío1, 1~orom, pnri,l. compra flo tnsLt m.uo~- n~:~ino <ris fncuJdnd ,8 do morlicina,- r1odiu a
tos quo porhu .o gororno css~ poquonn olc!açuo 1ro lOsln do guv,•rno 31G:800$, 911 ., n cnmaJ'IIo
do v.crbn, o s1m ~nrn. vonetmonto•, do pessoal, ~loJou a 32l\:4011:!;, 0 0 paroccr rodu7. n 238:000:3
p11uhcnç~es, o o!Ucm~ do ?l~sorvntorto, . 011 monos .i8,8Ull$, quo n proposta o 88:400$,
H,t nlh funccwnnr1ns r1d1culnmonto ~agos. o r Jativamonto á somma votada po\n cnmnra.
officml onea~ognrlo do rogulnr os clu o~om~· Na vorul\ _ Soct•oto.rin, uibliotltecn 0 ll\bom-
tros r1n. marmhn, por oxmnp1o, lcm n llllHOrw. . . 1. csn~ns fnculln.~l~.R foi ndos"C1.:1. Ol'•
flC 30:;; 1UCIJ1S80S fWrJOS lliB DI ·· • .. '.. ,\ r ..
Por out t j 0m .· f,1 0 r.hn 0 min l101• ~nda pelo govorno om a9.>:4UO:;;, concodulos poln
ro fL< r> 1\ c:mn. 1. • ' ' I c"' t ··n · uut:i o p;trocor sô lhn tl!l tO.J.:SOO~ •
fJ.uoos c~ncortos. s0mp~o froqno~to~ nn lilntr.-:- •lo ~~~orto'quo nosLns dtt:\S vortm.s n rcdncção'Ó
rml fl~nruun Imuto m.us qnros, SI Ltvossom rio .,10 -IB!l·ll!lf.l~IHJO, ·
Ror follos fclra do cst.\bolncuunn tn. ·· '' , • •
Quanto ~la rmblicn\'iu~s dos Lrnbõ'llhos ,lo nhc;:ol'" Tõo a\'nltn,ln. o os ti\ ocononun~ ou, por onL1·n.
vntorio ninguom ,lo.'i~~~nho ·or1\Stl/l. impHrlnncia, 1 Lfio ~~onsi,J·Jr,h·ol llllgomento fo1.-so nosllls dilaM.
princip:llrnon lo na-orfl. , 1110 nllo j.i. so 11ehn 111on- 1V<JI'h.ls tl:t cll'!spt:t?.n, comp:trn,lns com, ns do orçn-
1

1-<tdo o l.•·nU:dhn dc".~twclo a r,,t.c'r hon •a no pni;., lllf!l~Lo n.dtt.ll, •Juo nilo dov?mos r1ohbol'nr::llt·o·
j'

o wi QJU conalnnt~· pt'íl!jl'í'S:m. (Apol'fldiJ,:;,) cpoalo t:oNil lllnlia jlOllflcrn':·'O· .


lSS ANNAES DO SENADO

Conlosso, Sr. pro•i<louto, •tllú ti o•to o ponto 1u:u• " tllton\'ao puiJlico o tio goovoruo p~ra o•se
Jli'Íilcipal do wildu~ tliVOl'SOUcia com o pa- O.tiLaJu do cou~u. ~, Hzot•am-so uuwot'O.IiU.j conl'o-
rocor... · roucin• na o•cola tia Gloriu., , ,
O Sn. F. OoT,\VI.\NO :- Muito !Jom. O S1t. ll.Ulllo• ll.um&1'0 :-A osooln JK Glorio
o Sn. AFFONSO CEL•O :- ••• o tnlvoz, " nno jtl f.tz mais tio •tua o p:u·lalnonto !
sor ollo, mo contontu.~"Jae com da1• o Ult1ll voto O Sit. A~voss~ C~Lso :-0 pnrlamonto, a o
sym!Jolioamonto, , govoruo•. dovom intJpit'1Ll'•I:IO nf\ opiniaa, n.Uon-
N~o foi BOlll muito rolloctir, que ••esolvi-mo a tlondo·~> qu11ntlo 'fút• ju<ta; o n o\'inillo tanto
impugnar o pnrceor ue~:~tu. pí~rto. l~..L\~Oooo, pm·úm, pódu ma.m l'utitat'-SO m~ oa·colt~ Ua G oria., como
intoirnmonto convoncido tlo quo a sun appl'O• nt~ improusu. o nostn. tribuna.. g• ostn. a prin-
voç~o sorin um grande, un1 lumonttLI'ol tle••or- . c ipai ilelloza do uo""o systoma. (Coutinúa a lor)
viço publico. · ... «o om fins do l"ovoroiro do nnno pn.st:ut.do, u
0 S!l. F, OCT.-Vl.\NO :- Apoiado, ministt•o do itnporio foi VIsitar a faculdade o ro·
conhocou; do~ois do longa confol'onciu. com o
O Sn. B.mnos ll.-mU!ro :- :\üo apoindo •. llO\'O director, quu ort\ urgente Loma.t•·.'iO ares-
O Sn, AFFONso CEt.so:- Sr. presidonto, o pai to algumn providoncia,, •
quo em, ntó'bom pouco tompo, n ftlculdndo do O Sn. ll.\nnc< B,,nnETo :-E principnlmonie
llledicinn do JUo tiO Junoit•o O O IJUO bojo O, pelo sovoruo !
consl:\ de documentos otnciuos o st~IJom·no os
.que conhocernm-nn ILntos o visttortlnl dopois O Sn. AFl'Osso C&L•o :-Poço ao nobre se-
dos profuudas alterações por que passou. nador •JUe n~o mo intorrompn, porque nfinal do
cont:ts havemos nclmr· nos do nccõrdo, Tenho
O Sn. Collm!ll,\ :-Os molhoran<ontos silo S:l• os•n o;poranço.. '(Continuando a ler.)
liontes, niio ho duvida.
" Ntlo h wio recurso algum na lGi do orço-
O Sn. AFI•ONSO CELSO :- V. Ex. o o so nado meu to paro melhornr o material do. faculdado o
nilo isnoram quo llS cousas chosoram n tal do•onvolvor o ensino que, t!ouaixo do ponto do
estndo, que lovanlou-so Utno vordadairn pr~pa· vista pratico, oru. uma vor~onhn..
sondn om favor do molhoramento do ensinO, « gxi:itia.m dous ou tros gn.binotes destinn-
que alli so dnva. dos :i physicn, li chimica o :< pharmacia, mns
Homens distinctoa por seu patriotismo o il- com oxccpç:io do do physiM, quo cst" vo. pro-
lusLrnção dernonstrar:..m, em conferencias pu- vido de e~c,.llontas instt•umontos do opticl' '' do
blicas, O ursente ·nocossida~e de CO!lOCOl'•SO acustica, mnndados vir poJo illustrado Sr. Jotlo
aquollo escol. n& altura cm que hoje se acho, Alfredo, todos os outros so ochavnm som mo-
quer sob o l'onto do vista 1untorinl, quer sob' o toriaos o npporolhos ; muitas vozes o prof,ssor
dns lições thooricaa o praticas, parn que pu- nas aulas, nnnuncio.va quo, de tnl ou tal oxpo-
desse olla preencher os fins do sua insttLuiçiio; rioncin., dovinm rosultu.r tn.os o bo; ren.cçõ ·s,
nccossidndoquo n propria faculdndo ha muitos o esta< oram dinmotrnlmento oppostns !
annos assignnlavn aos podares publicosjli nos ro· c Não ó preciso dizor que os nlumncs sabiam.
Jatorios do seus directoras, nns roprosontnçõos di' oscoln som ter feito estudo prahco nem de
do congregaçllo, o jd nas memori.•• historieas, ehimica.,· nom do physicn o nem mosm'l do nnn-
que os estntutos mandam oscrover annualmonto. tomin., por•1uo hn.via um qu:LrLo, pn.r.u. as dissec-
~õos cada.voricns, junto rl.sln.trinns, e cujas oxn.-
O Sn. C.lsTno C.mn'Em~ : -Niio ho. compn- laçõos postilonciaos afusontaviio n todos quo
raçilo .da oscolo. do medicino do hoje com n. do protondmm nlli trabalhar.
outro tempo. · c E' molho r niio tor umn f:~culdnde do medicina
O Sn. JUNQUE!DA :-A quostiio n:io ó OBi!ll; do que dizer no mundo quo ao possuo uma,onde
.; que nós vàmos approvar n eroação do cadeiras ntio se oncontram lnbcrntorios do chimicn, do
o do lentos.· physicn. do physiologin, do thornpcuticn, do
O Sn. AF~ONsO CELSO : -Ntio hn.. comparnç~o hiRtologin, do ann.tomin.,rlo oporn.çõos, do ann.t.o-
on t.ro n. nn tign. otJcoln c a nr>tun.l, disso-o muito min patholngicn., ~do chimicn. organicn, dobo-
bom o nr,bro soni\dor pelo Coad. Uio cnmpctonto Lnniea., do phllrmn.cin, eLe. • .
nesta. mntori t ; o isto boru so verifica do um:\ cGr;tça< ao Sr.••onsolhoiro .loiio Alfrodo fornm
informn.ção que l'rostou ..Jno sou diHtincLo fli- insl.itnidos npenM os lnborntorios do pharmacin.
roctor, o illnstrndo consolh(•iro Sl\hoia, o f]UO on o .o gnhinf'llo do botnniê1.
peço liconça no BCn rio parn lor. c Oo alg11m dinheiro <l;ulo parn a inslrucçilo
pnbli~n. c do qnnntins n.vnlLndns ohtidns por in-
E' um trl\ba.lho intercss:mto, porque ni\o só to:-"\"OOÇlio tlo director net.nal, pOdo cato in~ti­
dR. idO:t clara o snccinL't do q•1c sr• foz, mn.~ res- tnir rin faculrlndo 12 la.bornt.or>o.,., flUO fnm~eio­
pondo n nlgumil.s d"" ponrtornçõos foitas cm nn,m com os rnoio~ inrl:sponsavois o onde os
npoio do parecer. (U :) nlumnos o profos!'oros Lra.ba.lluun com nssidui-
dodo o aprovcitnmonl.o,
I t>{orntaçrics ticCJ'Ca r{ a. ••c(m•ma c mc/.lwm- c Nosso" doze lnborn.torioa osli'io comprAhon-
mento$, 'l'w sr. in.,titurrmn na (aculrlmle' <liclo-; o institulo tlo nn:1tnmin, onde existo nmn.
de lllcdictna do Rio de J ancit·o. ynslrl&:\ln. pnra ns,Jisfilocçõo!'l c·,dnvoricns, clara
~~ hom nro,puln, o nm d ']'osilo p:\rtt n. consorv ,_
«E ri\ 1rt:'!Li rnnvol o Ol'tl.l\ilo 1lrt fncnldntlo do mc- çiin do cn.dworos, ntim t r) fj110 OBL'"!A nnncn fnl-
dicinnfln Rio do .ll\noiro, fJnor soh o ponto 1lo Lr~m nn111 flstnrlos 1los u.lllluno!i, l'nr:l a funrlnç.rTo
viAtn. m~ttorinl, •tuor do onsino. Afim doso chn- rle•so loboratorio podiu .. e d oontn cnoo dn mi-
SES.~ÃO EM 10 DE JOLIIO 189
Z01•ioordin o editlcio do nntigo rocolhhuunto o Pu.rn o mu•au pu.thologico .. , •. ,,,., •.• ,., 1
Ulu te1•rono contigua ll f~uuld•do d , lado Jo Pal'U a bibliuthocl\, .... , .... ,, • .. , .. ,,., 1'
ho•pital. Pu1•u. u. sacl'Cturiu. e aulas.,.,,,,.,., ..... ,. 2
"A• do•po~as toda> pura o urrunjo do tudo,in- Para o lnbor.. tol'io do cirurgia <lentaria,,,., · 1
I
I
cluido~ os utensis,devom montar o'm 21:!0 contos,
provoniontea do donutivos. pUI'Iiculni'O•, sem
onut}Jara o Eslt~do, • ,
18
"Quando a loi'do orçamento vigente reduziu o
cFunduntlo-so os laboratorios procisnva-so do n1unõro dos servontos, ~i-mo por tal modo utra-
proparudoros, do· quom os njud<~sso o do con- P.•Ihado, quo fui obrigado u J>roourar um donn-
sorvndoros pnru ros}>Ondorom pelos objoctos ttvo com 'O••tunl, clo•de Julho do nnno passado,
que alli existiam ; por isto po•liu-so nu verba tonh~ pago os sOI'Vontos.pnrn os quaes tJ. lei nilo
do orçnmeuto-ord nudo om cuJa lnb.rntorio constgnou vorba, .
pum um propurndo1·, dous ajudantes o um con- "' N~o é pos•ivol; poip, prosoindir do pessoal
8orvndor, 80111 OCJUO O ensino ll:lo SOra proficuo pnrn o qual peço verba no orçamento, por-
o tudo ficnd estragado om pouco tempo. quanto a desorgnniZilÇilO do• laboratorios 80
"H" necessidade imprescindivol do numero do renliznrà com summn . fucilidnde o a despozn
.l pro~•rndorcs, de uj nd,.ntos o do consorvndoNs foit:• sort\ om pura perda do ensino,
pod1dos no. I ·i do orçnmonte, c O OI'Çllmento que finda agorn consignava
parn a. laboratorios a verba dO ·15:000$, · sendo
c Està em viu do fundnç~o um lnboratorio do 18:000$ para o custeio e 27:000$ para o seu dOs-
h7,giono, cujn utilidndo ó intuitiva om muita, envolvtmento. ·
Cldados,.polos ro;ultados soberbos que offoroco,· • A proposta da commis~o, roduz toda essa
sob o ponto do vi•tn da anolyso da• numerosas verba n ~7:000$000 ! Assim, a faculdn~o quando
substancias falsificadas, quo so ontrogum ao só tinha tres laboratorios necessitava do 45:000$
consumo do povo pnrn a sua alimontnçllo. 'e hoje que tem 12 u~o procisnrà senllo de
c E'lamontavel quo o podido d~ 20ÕOOO$,pnm :l7:0U!J:;,"'tt0 1! '
fundar-ao osso lnborator~o o o do 10:000$, pnra " Pedi no orçamento 7·1:000$,guiando-me.pela
os apparclhos o ut ·nsis, sojn negado pela com- despezn rnódin do cada lnboratorio no anno pas-
miss4o do orçamento do S'nado, que assim dos- sado; o com effeito, as despozns do cada lnbó-
conheco.uma dns mo.is palpitante• nocos•idndos rnto,•io foram nosso período de ·IOJ a 800$()00
pam a salubridade o s'gurJnça nlimenticin dos por moz. Exigindo pnrn cndn um a qunntin do
seus concidn<hlos, 500} mtinsnos não fu1 exagerado, o h~jo quo o
c O parecer nprcsonta<lo negando verba para numorn·do alumnos nn fncnldndo oxcodo a iODO,
2.J aju•lantos do propnradoros, o reduzindo o com~rehondo-so quo cm reactivos o no estudo
nu moro destes o o dos serventes n 12, trans- pl'llhco n~o se fazem poucas despozns.
torna o desorganiza o serviço da faculdndo. c N:io ficou saldo algum qunndo o orçamento
cHa laboratorios om que basta um sorvonto ; de 1880-1881 consignou 1\ vcrbl\· do 10:000$
mns como d~i:xar o instituto do anntomin. com pnrn n bibliothocn, Como ó, pois, que so quer
um servonto para r~.~eobor os cndavcros, lim- marcar para. olln unicamente a quantia do
• pnl-os, doittl-os om deposito, retirai-os dalli 5:000~000 1 ' . .
!ovni-os para cimn. das· mosns do disg,cçilos, c llrn melhor mandai-a fechar, ·
rcconduzil-os pam o deposito, lavar ns mesas c Carteiras IIO<'a.<.-Pedi vorbn para o provi-
o o Msoa.lbo, o ter tudo no maior acoio 1 monto de mnis oito cadeiras espocines, quo sao
• cSom quatro serventes pa,ra o instituto do as seguintes :
anatomia. e lnbor.>torio do oporaçõícs, n:lo hn- Anntoinin o physiologia· pàlhologir.a.
vmi limpeza possivol o o serviço ó muito pe- Clinicn do partos o gynocologia.
noso pum quo haja quom queira trabalhar: a Clinicn opbtnlmologicn.
fnltn do asseio óm uma sal:. <lo dissecções ó CliJiicn rnodicn do adultos.
para nfujollt .r a todos o extinguir osso OKtudo, Clinicn cirurgica do adultos,
que ntó entao crn uullo. Clinicn do crianças, .
cChnmnr os "'rvontes do outros lnbornto- Clinicn elo molestias cutnnons o syphiliticns.
rios ó impossivol, porlJUO di:triam •nt'1 osl.iio os Clinicn do molostins mcntnos.
Inborn.torlOA om nctivHindl"!, .dcHdo n.~ 10 horas . c Es~1s cadoirtuJ foram crondas ~olo docroto
dn mnnh1t ntó 1ls 3 dn tarde, com o~ snrvonto.'i do in rle Abr.l rio !Bill, no ministor10 do conso-
promptos parn Ln<lo qno ó pr •ciso. ' lhoiro Sinimhll, o qunndo so observou qno n fn.-
culdarlo onLrnva om uma phnso do dcsom·old-
<A fncnld,do n<10 plxlo prescindir rios •oguin- monto, dh·ofsos mr.dicos disLinctoa officinrruu-mo
to~ sorvonto~ :
oJforocourJo.so pnra. rogarem on fn.?.orom um
Pnrn o in&tituto nnntomico .......... .... . 3 curso dcssl\!1 mntorins, saiu direito n retribuição
Parn o ln.bnrntorio do opornçõos •....•.... , I alguma, 1\IÓ qno .o corpo legislativo snnccio-
Pnrn o laborntorio do physiologin •• , •• ,,., f nnsso n cronç1in dossns cadoirns.
Pnra o laboratorio do thernponLicn. , , .•• , .. I Anos do Ludo ó preciso di1.or qno n do clini·
Pnrn o laborntorio tio phnrmncia.,.,,,,.,, l nl\ do partos osL:i crol\dl\ doado IH5l,mno nuncn
l"nra o lnbOI'atorio rlo h isLologia •• , • , , •. , , , · 1 fnnccionou port]IIO n mizoricorclin nnncn qniz
Pnrn o ln.lJOri\Lorio i1c LoLNn:cn •••••• ,,,.,. 1 fiar uuur. onfor1;ut.rin.. Par,\ o~s:r. cndotrn, cronda
Pnra o ll\born.torio de chimicn minorai ..... I por lei do.,Jo iH.i4, o corpo logi•lntivo osbt
Pnrn o lahori\LOrio 1lo eh :mira orgnnicoL., .. , l ohrigad11 n llnr os fuUtlna nocossarios, hojo quo
Pnm o laborntorio de toxicologia,,,,.,.,,, 1 olln funcciona.
lllO

cl~ojtum sómouto •oto ctuloiru•, o •i ul!o ó <lo Mijos lt•nn•fot•mtwnm•io etu sulilos ohoios <lo '"'
t•igut•o•o duvor dut• os moio• UO<•o••nt•io• purtl u do III<; 011 lugu~t·o• nrmul'ioli, tlopo•ito du
<JUO ollu• fnucoionom o111oinlwonto,o sajnlllJlro- vidt•o• umpouit·ndo•, u111 coli•Jcçõos novu• e lu-
vidas om tompo opporllmo, odo todu u ju•tiçn I <id"s do iu•tt·umoutos moderno•; o •ileuoio
quo o cor110 legi.td"Lh•o, tondo om lilUnll 111li.oa o 1uorno o nUnfutliço dali M.ÜoL:~u n.nLigu.u no ~u­
Uloio do oxtinguil·n• ou croul·n•, ui.Jruoo uutaj jt)l•,•o lt~I.Jol'ioso du colouoiu Jli'OI'idu do n~ulllllj
osto ultimo nlvilro, Ol'<JUO ó vurgouho•o 'luo u lt~uL:Il•.un üiuu do JU'ogre••o. joieutiflco. l'i·
•ojn o~rigndo u ir pu',n Buro[JII r1uam do•oJnr ~ nulmout.,, o quu thmto• ot•n umu o.<u lt•i•te o
oatudar partos, molestin• do criunçus, mole•- liJIII moia• do tt·ubnlho, "" tuo nlllgut·ultojo uum
tinij !IIOIItaos, .mol,ostin~ do . olhos, qunndo no va.t.u olllciu~ <JUO só ea .e,u po!o ucssa grilo
ltosJlillll du llllijQ,'Icor<hu, fotto u1u curso I'Og"U• <lo ul~rm~: ao trabalho! o, aub1to rabJnloralu
lar desaus ospooiulidudos, ninguom on1ni.Jsoluto •couiolhu viva<, uo osfot•ço cotnllillldo de mos·
dit·~ ~UO deixou do nprondor LUdO is.o, JlOI'<JUO ll'08 '' disci. oll)Oii, . , ,
nilo lmhu elemento< do estudo • Quanto~ lubor.ttot'IO~, au tua l'Ostu dt<Ol'
«Essas cudoirJs sào utilissimu• o ndo trii~OUl quo o de cirurgia donlllt•in t•li'O tambom um
dospo•n senfio com oa profossoroij, nssistuutos começo d:J roulizuçfio, o 'luo nosto momonto,
o intornos. N4o (li'OCilillUl do laborutorio• o llOIIl BUioriZIIdu JIOr oviijo do 1D do Juuoit•o do cor-
do do&J?OZilS com mstrumontos, porque estes afio l'ijttte auno, tt•abnlhu n diroctol'ia por cre:u• o
fornoctdos pol~ misoricordia, gnbinolo do hygiono, pnt·n o qu~l)ú ao projocto.
«A commissfio do sonudo dli pnrn n fnculdndo cdlficio no tort·ono t't·onteiro no matituto au:.-
do ruo 18 pt•ofossoros, H substitutos, o Unl di- tC>Inico. o futuro ••ed,tctot• d l McmOJ'Ía Hisl<>-
'roctor, qunndo sómoute podo-so yor~:\ pnr11 oito rica descrovor-vos-ú cot•l:imonto muito molhar
substitutos, cln11so quo sot·i~> ntó com·ouionto do r1uc ou o 'JUO nos~o sontiuo s·, Livor con-
cxtinguir-sQ na• fnculdndos M medicina, p11s- sogJIÍdo, • . •
ando, com mais provoito ~ara o ousino, oa con- · E' o•t• situ11çiio, Sr. prosidonto, tilo lisou-
oorvndoros n substituir os lontoa nos sou• im" goira, tão· auspicio•11, CJUO o nobro t•olntot· d11
podimontos, niio podando faze•· parto uni cu· commissilo ...
mente das moans oxnminndot•n•. , oSll. F. OcT.\ vt.lNO :-Quer ostragnl'!
cEra I!Ómonto nostll parte 9110 so pod1n fuzor
umn oconomi:1 do 30:000$ mats ou monos. O Sll. A~Fosso CEt.SO :-.,. qnot• ostrngnr!
c O pnrocor dn commisslio do senado l"boru 0111 0 S11. F. OCT.WI.lso: -Aqui o na Bnhin.
um eng'llno qnundo obsorvn quo n verba· das fa- O S11. AFFo:<so CELHO :- Exactllmonto; tam-
c~<ldadcs orn ató ngot•n do pouco mnis 300:000$,
~om n:1 llthin, cuja facultl.ulo dol•od sor po•t11
porqnnnto pódc-so vorificnr quo sómouto a no mesmo pó quo u. da. cOrto.
\'Orbn da fnculdudo do HJo 01'11 do 207:000$,00~
Com ns inscripçõos do matriculns, vorificnçilo Sr. rro•idonto, si o nouro relator opinasse
do títulos o cartas do doutoras, n fnculdndo do pnrn voltarmos no antorior ostndo, po.rn <)UO 11
mcdicinn lov" 110 tlloso11ro corcn do 250:UOO.~. o~cola do modicinn rotrogndJsso ao roguuon
e tor um11 fae11ldodo bom or~nizndllo sómonÍo subsidiado polns lois P"ssadns do orçnrnonto,
com uma despoziL do 250:000::;, quo o om ronli- ou comp~ohondo!-o-ia.
dndo n dospeza foi~1 com "'faculdn~o do Rio do Seria isso doplora.vlll, mns no menos soriiL •
Jnnoi1·o, constituo um bonofieio quo so dovo logico ; hMot·ia hi um systema. l\lutilni'; r>O·
nprociiLr o nito de•truh·.-Rio, 27 ôo Junho do rém, o programma ndoptndo, ndmittir dollo
1t!82, V, Saboin. · uma p~rto o outr.1 niio ; d u· di nhoiro para alguns
lnbot•atorio• o negnl-o par:> outros ; m11ntol.os
Como, llOt•óm, t'•lvoz pa~·oça q11o o distincto Hen1 o posson.l noeos!lnrio ;i. fJUa consorvn.ção; ins-
director da Í;lculd <do ó suspnito por to r sido o . tituil-os parn quo lliLja onsino prntico, som pro·
principal o incançnvol nutor dilo roform11, J,,r,,i !ossoros ~ue oxpliquo.u as thoorins 11 11pplie11r,
no ~oundo o quo di~ ontl'll nuloi'Ídado IIIL mnto- -ha do perdoar-mo o nobre rolntor. ó mteirn-
t•ia, '' cnvnlhoiro do nlto mot·ocimonto. O Dr. IIIOnte des.~rr •~oado, ointroduzir na oscoln 11
Rnrniz Gn.lvão, nn. sul\ sna n&cmm·in historica, nnarchia (J n. confusão!
que vem entro os nnn xoa do rol:ttorio do im..
porio, assim se OXJ•rimo (lê) : O pnrocor ntto ~uor retrogradar no pnsoado
nom arJ,uit.Lo as innovnçõcs introduzidas poln
« Eia-H,ui, sonho1·os, n situ u;iio cm qnn noR roformn.; prnpõo nrn rnoio tormo, um systomn.
nchnmos IL z·espoito do l>~~or torius. R •sumindo, sou, uuo nfio !~o nnLÍ'.j'O~ nom o actual. Eis nhi
pàdc-so di1.cr: o :umo eh t881 t~vo n forLnn' o <JllO "ello diz :
do Ver: :1 CrOl~fiO dos g" obÍnOtOB d1 physielogi I
·-
oxpcrimcntnl, rlt ther•pentic~ ex ocrimonlal o O ~n. l~. OcT.\Tt.\~0:- E' o .!im.ttl C.'U:C cl
nnntomiiL pnthologiciL, do histologin no•mnl o do """ e.<.<a,
n.nnlomh topogrn.phicn o opornçül"!s; 1111Ul. ro- O Sn.: At't~o:-.: ·O CP.:r. ·o { lcnrln ) : -« :\ r.om-
formn radical •! notnbillissimR. nos g:1hinotc:H1 ·no 1nissii., rn ·onh r.o a J(~R.nrlo vnntn.gom do r1o3·
chimico. minor.1l, chimir.n o·•gtnicl o fli1JI.n111i t Oll\'nl,·i,uanLtJ dn~ lab.,.~atnrins t1Xpllrimon-
descl'iptivn, c sonsiv•ds tuolho1•nmcn1.ns no~ rio t,.1o~. pílt'a o~ O!o!LtJdmJ cJ,.., morlidna o n
physicn, boltmic:l, lliOflicinn. logn.l , ('lhnl'• insu/nctnncin r!o!'l rnnios prnLicns pn~Loi
mncin. ntó hujo à disposiç.tio flossns fncnldndOR ;
«E' innognvol, qu.tnLo n. mim, qu,., n. cs11ol flO pnt• i'ssn t•cmsid~rnn!lo c"slo ungment.o d 1
I I

modicínn. do Rio do .Tnnoiro np ~osonta por o8:o rlrspn7. 1 C!JIIII' do!ionvol\'imontf) tio sou o1podi·
ln.do um m ·lhoJ'.uuonlo t.nl, •tll·l tu 1 so p.:lft(• j cnt.. , <''•nrnrd;t um pnrLo com o n.u::.uonto pro•
nolltt roconhccoJ' o 'JIIO rl'n.nto" OI'R : o" tJacon- J'flf~to, oltJvun./lll\ v.,rbn. ,lo flt!f'Jlf'1.A. dnR fn.r.ttlrin.-
l. SllSSÃO llM

dos d•J modicintL u mui• do UOU:OOO$, <]UO uté


~gora Ora de )lOUCO IIIUiK da a00:000$; IIIUK 611•
tendo •Jue &K•e doeonvolviluc11to devo Bcr gru•
dual o acommodado d nac&Kiiidndodo ueudil•·iiO n
10 llE JIJLI!O

O Sn. 1~. Oo·rAvt,\NO:- F.atll obu•o,


191

O S11, •\vvosso C~uo ; - 1111111, si o nobre


I'Olator ontondo quo ti poaaivol alargar um
pouco a vorbu rospootivu., n~o eatraullo quo
a oqtroK aorviços immodiootamonto productivos, outros pensem poder-se ir além, E' uruu. quos-
quti~odom couco1•ror pnl'n o equilib1•io dn dea- t!o do oatimati vn.
pczn com u receita pul>lica, • • Mus, Sr. eraoitlonte, encaremos do f~co a
c E d .Propoi•çilo que o 6nKino au porior se fór r1uestao do illegalidodo da l'll!orma; n4o sou
roorS"anlznndo l"cgularm6ntli, novos e1tudo~ homem da lu.duar ditl!culdades ; ou vonço-aa, ou
thooricos roclnmnrito .nper!oiçonmontos nos la· submetto-mo,
UOratOI'iO.,, 6 OS poderes publico& Oli UliO OIICaB• l'ilto lia 'duvidnl-o, o doaroto do governo,
searllo, nttondendo ao• recursos do EKtudo,,. nugmentando cadeiras, lauoratorios o pessoal
Orn, Sr, proaidont•, •i uom soja admirador do na.s fuauldndas, tõi nruitrado o illcgal. E' tam-
grnndo tulcnto o muita sciencin do meu illu11tro uem inuegavol que tilctos desta ordem rcprodu-
mestre, o nobre, relator • todavia entro o q ·~ zom·so ontre nó•, c~m manifesta violliçno do
S. Et. proplle e o que está cm prnticn nu oscoln systemn ropresantahYo, o nao pódom, nom
do medicina, ou n4o hoKito n" escolh~. . devem continuar.
S. Ex. ó simple•manto curioso a respeito Uma. das causas de sua roproducçao é n tolo-
dessas matarias, o os que promovoralll n rancia, ou aondoscondencia do parlamento, 01n
I'& forma silo proflssionno • : conheceram o ox- cujns rufias está J>ór-lheo paradeiro. A roeia-
aminarnm os ruolhol•os institutos estrangeiros ; tencia ó nliO só urn direito, como uin dcvor,
npNndoram, suooru e ensinam o que flze- porque lilo culpado ó o autor do abuso,
. ra.m.
como aquelle que o sanccionn, podendo re-
Nilo hositnri" mesmo cru proferi!• o roS"imon primil-o.
a!'tigo, porq uo c88e pautou-se pelo do· os~•belo­ Tudo isto ó verdade, miUI tendo de deliberar
Clmcntos congenero• do seu tempo, o talvez acerca do decreto, que rercrmou 118 fnculdades
nind • hoje encontro s>melhnnte.~ nos pnizes de m·,dicina, qual deve ser o procedimento do
• mais ntrazados; ora um systcmu, uu1 todo ho- sonado 1.
mogenco,methodico,-no p<Uiso quo a conc•>pçfio Pnra reprimir oxcossos· do poder oxecutivo
do nobre relator ouma deformidade, um nlerjito! têm as camaras tres meios, no systema consti-
Contra a verba podida nu proposta do go- tucional representativo: ncculil\r os ministros
verno, e que olle julgou noccssarm para. con- que exorbitarem; annullar o acto illcgal, o
servar a escola d1 medicina. do Rio do Janoir·o 11nnlmonte censurai-o, .
no pó em que se noha c dar ã da Bnhia orgn-
niznçiío igual, inyoeou-so, no soio dn com- Do primeiro meio nno póde usnr o sonado,
misslo do OI'Ç>monto, duna ordens do eonside- )lOis ó da compotencia exclusiva d& camara dos
rnçilos: nrgumontou-so com os principies e deputados, que nllo quiz empregai-o, e, ao
tnmbem com os factos. contrario,oconcodeu um bill do imiomnidmlo, e
aanccionou com o sou voto . o abuso prati-
Consistiu n. argumont.,çllo do principio• na ar- cado! concedendo os fundos quo ·eue tornou
guiçllo da illogalidndo do doeroto, que aug- precuos.. ,
montou "" endoiras o o pessoal dns f!Leuldndos
o a argumentnç4o do fucto nn nocossidadc. de O segundo, a nullificaçito ·do acto, oslá ao
oconomL'IS, nu impossibilidade do fazor se fnce nlcanco do sonndo. Pódo servir-se dello c os·
!I grande do .•poza, que ncnrret:t a_ reforma. tara om sou direito plono. ·
Antes do proscguir farei uma obscrvaçito, o O nobre senador por Pernambuco, o nl!o sei
-vem a sor flUO, si tal argumcntnçito proc"- si tambom o nobre senador pelo Parand c ou-
desso, o parecer doverin concluir pela eondcru- tros,, mais intransigentes que o nobro relator,
nuçito do tu~o quanto so foz, o ntio só pela de pousam que devem oxercol-o, nito concedendo
uma parto do quo so foz. nbaolutnruonto ao governo os fundos necossnrios
li cxocuçilo dn reforma.
O Sn. F. 0cT.\VIAl1C: -Contra toda are- Disso ou jd, Sr. prosidonto, quo.cstaria o se·
forma. nlldo om sou direito, acompnnhando·o• ; m~>&
O Sn. AFFO:<so Cxr.so :- .lustnmonto,. N~o consultnrin ~>&sim 1\S convonioncins ).'Ublicns,
deixa a illcgnlidadc de existir por ser me- prestaria um serviço no paiz Y Decid1damonto
nor o numero do cadeiras, laboratorio•, lentos não. .
preparadores, etc.; ó sempre n mesma. E' mistór conaidornr a quosf.l[o por todas ns
Orn, si a illogalid:tde nito impediu que o no· suas fncos, o. um~ dellns, a quo.,assignCLlo pe-
bro relator adoptasse uma parto da reforma, rante n consc1onc1a dos meus honrados collogas,
nno póde S. gx. allogal-a contra a outr. como logisladoros, ó osta:
parto, tanto mnis quanto a reforma ó um sys- Graçns !I rarn energia do um braziloiro dis·
torna, c nenhum systoma. pódo funecionar re~ tincto, o actual dirocklr da fnculdado, o no au•
gulnrmcnto senão om sua integridade. xilio quo lho prostnmm alguns cidadltos bono· •
QuAnto d ra1.úc do economia., ou impossi- meritos, levo oxccÜÇilo o pensamento do gover-
hilidado de a.ugmÕnt.ar dc•po7.ns, tanto mili· no ; como por encanto, transformou-ao o
ta a rospoito do 200 contos, como do 400 ou pnrdioiro immundo, onde so ensinava pouco o
500; para ~uom nrlo púdo gnstnr mnis um mal, om um ost.abolocimonto superior, do pri·
ronl, alóm rlo corta sommn, a difficuldndo ó mcirn ordem, quo pódo ser comparndo aos me-
11 mosmn, qnnlquor quo soja o oxcosso. lhores elo seu gonoro nos pni1.os civilizados, o, 11

J
l
l 02 ANNAI!S DO SENADO

L~Oi'LIId i'tl,.(IOiLIJ.,, ltH'!~ ntJ VUiltl~g"Uil» 1\ (FO{li'Íl~ t1•:•n•ito ••a:·itl,.uululo pela• duas c"""" do pai'"
uJiuuu.d~t Olh't.Ha. tlu Pa1•h:. . Ju,IUOUlO ! '
ut•n, ptH'J:.:'Ltnlo: com•it•:l clthitruit• o 'Jilo i:iO J'o:c, Ahi o• til u nllll'oha do projecto sobro aocie-
diU \'UULUl)OlU IUlO aO du~ UlUIUUOb1 1 OUIUO du. hLt• dnll•'l:l nuuuytUILd, 111U:dru.ndo o c1uo uconteoord.
UHuliduclu twll'rotloru, IHll'lL \'Ollt~rmos na u·isLU com n t•oforwn duN (l4ouldudua du lllfH}ioinu.; IUtL•
nu ligo OH lado 1! to1•iu ••tuda<lu, lm lou!{O• nnnos, pondo uinda do .
Couvit'IL quo o~:~lnborntot•ioblso fadlotn, 'Luo u1:1 di~CUijl:ifiO ut liOUIUJO l •
UO\'nt:l Iit.:l.íos so colom, o 'tUtl U.!fUol!u!:i êoulOU:LI:I ;\ lú ser vutn<la " Ju i docorrorll um prazo muis
d~ lllO~OI:i, I.J ue aUi est:to l'dcoLoudo Olltiinu upOI'- ou moi\Oij longo, Juru.nto o quul sUHpund ~r­
J'oi~uudo o t•ro,oitosu, dollo so vojiLIJII'upontiu~­ •u-ilo us aulas, <loixt•riio do funcciouar us lobo-
monto tJrivn.d,Jbl, oU\ dum no ~JíHl u dos iufeli:ca~, rntorios, o-ilrugur-ao-ilo im:itru1nontos o ingre·
cujiLd dôres o solfl'i111ontos sorao um dia cbo11111• tliolato~, intorrumper-.ic-ão 01n uma palavra. os
doli a nHivbt· '!! · curlioN oucottulolj, com ilnmanso projui~o dos
gsh ó n. c1uosttto n. ro.,oh•or, ro.['lito, como nlumnos!
logislu.dores, uuuttlutario~ do po,•o, incum- Nom .r;o dlgn. 'JUO ns cousas podam continuar
bidos do pr01u01'0r a su:1 cauunodid tdo o bem· corno Mó ll<JUÍ, poid não ó poronne u fonte dos
eslnr. UountiVooi, e wi silct•ificios tum um liauita. JU. se
Os o1no ontondomnfio havor inconvonion~o 0111 tem obtillo muis do quo ora. do ospet·u.r.
ost•·"g"r-so o '1"" so fa• ••• A docl:u·a~ào <JUO tlzorn~u o• nob1•os sonodure•
do •tllo estilo prmnptos n votar a roformn por
O Sn. P, OcT.W!ANO :....;.. \'otom contl'" a um:\ lui ordlnarin, tom lnllito alcance.
dospozo,
Alóm do m:<is, do quo depois occupnr-mo-oi,
O Sa. AFfO:<so Cm.so:- ••• ou <JUO tuo• iucun· ro\•oln. a con~.:~cioncia do quo u reforma ó uecos-·
vonientos do compensados poln v:mt lg'OOI do •nrin o u.til, convindo ur.u só manto r o statu quo
nullltlcnr uut neto Jo govorno, estArão cm sou no !tio do Juuniro, como collocur n faculdade
direito, lilaudnndo quo não mnis so on.sino,onLro dn !lahia no •~•smu p<i. ·
J:lÓs,-o que só os ricos Oll protogidos·ilOdi;a.Jn ii'
npr·endm· om pa.iz catra.ugoiro! Orn, soJldo as•im, n exigoncin. do uma loi
Pela minha porto, Sr. prosidontà, doclnro ordinariiL pódo sor dispensado, pois ostll nos
quo nfio quoro assumir u.I rosponsnbllidado •• , mllos do SS. Egx. sntisfn~orom ·ossa nocessi-
dnd" publlcn por ~m moio mais prompto.
O Sa. F. OCTAVIANO :-No:u ou.
O Sn. F. OCT.\VIA:<o:- Apoiado.-
O Sn. AFFONSD Cx~so :-... profiro passar
por fraco, por condoscondonto, profiro todas ns O Sn. Ar•FONso C~Lso:-Aprovoitomos pnrn
n.t·guiçúoa n concorro r com o meu voto p:tl'n quo isso :doi elo orçnmonto, cm artigos cspceulOS,
tanta.s dospo~11s o tia.critlcios so porcam o vollo co111o so tom nprovoitnc!o pnrn muitus outras re-
n faculdade no obscurantismo do que sohiu ! formas,
O Sn. F. OcT.<VIANo:-Apoindo. • O Sn. F. OcTo~vrA:<o:-Apoindo; quasi tudo
(,) Sn. AI•FoNso Cx~so : - Ouvi, sonhoros, tom-so foilo nf'lsim.
quo tão grnn<lo mnl poido sor removido, fn1.ondo O Sn. AI'Fo~so Cer.so :-A loi do or~nmento
o governo urn:t propo.~:~ta. ro.;:!'nlnr,para n. croa.. ó a origem do qunsi todos os nossos serviço, ou
ção !las novas cndoirns o l11bora.torio~; propoRtn ropnrtiçüos mais ituportaniCti. Em cont~oquen­
qu~ tor:l o asscnlimonto dos pNprios nobre~
ci" dos lmbitos[lnrl:uuontaros do que falloi, olln.
sanadoras, qua mais onor_goicarnonto so ~r/Joo ó o principnl. monumento do nossa. actividndo
nuncin.tn contra n.lnsorçl1fl do <JIUllq uor medido. legislativa. Som alia. muit,, cousa ostarin por
nessa sanLido na lei do or•;a1nonto. fazer-se~ ou niio so torin foi to opportunamonte.
Si o mon honraria iLffiÍgo o Sr. ministro do Pois nilo ó uelln quo so tem rcformndo se-
irnrorio Julgl\-so haUilitado n conso,truil-o, om •·ro~'"ias do Estndo, arsou:~os, nlio foi noiln
tompo do· •orem ntlondidns '" novas do•po- que so autorizou a Escola Normnl ~
zns no projoctn, fJIIO discutimos; si O.'i nobres Por<JUO, po•·t.~nLo, nii.o so ha do aprovoitnl-a
aonndoros ontonclom-so autorizados a nrJinnçnr lambem pa.rn n :-oromm da.s e!:lcoln.s modicn.s 1 t
11110 por prLrto do sons co·roligionnrios niio ha..
vord obstf1culos d. adopção dossrL irlôn,nn. nutra R.oconhoço,Sr. presidente, que 0110 ó isto mui·
cnnlf1rn. -ou n. nppro\'O dosdo j:l, collocando-mo to regular, porqllO o orçn.monto devo ser e:c.·
ao Indo do SS. ll !>x. clu~~th·nmcnto n. thnçiio dn dospo1.n. o fl. nvnJip,.o
ç:io dn l'ecoiLn. publicn. ; m~ts do sor irregular
:\Ins p':lc],mi. o nobr11 ministro nHmontnr osso.
esperança 1 Podor,io os nobres sanadoras nssll- niiog·souma sogJO quo sojo illogul.
loi como 'ns outi-nll, ou nntos ó nmn.
mJr tnl compromisso 1 lei mn.is imp01•tnnto 'tUO qna111Uoroull'n, porquo
O Sn. C,\BTilO C.1nn~mo~:-Qn:~l! om ultima ;malyao ó do Lodo1.s complomontolr.
O Sn. AFFoNso CP.:t.so:- Commottorinmnmn Nosso soutidu redigi artigos ndditivo• np-
• irnprudoncin ••. prova.nUo n roforn111, para sorom inlr!rcn.lndos
O Sn.. L.tt:\o \'p.;r.r.oz:o (miu.l.,lro do im. 11lJl',.o); no c~<pilnlo dn dospo?.u do ministorio do im•
-Apoi1tffo, porio : ou OR olforcouroi Mi morocorotn o nsson-
tímonLl do nohro tuinistro do impl'lrio ••
O 5;n. AI<'I•'ONBn GJtt.~o:- ... porfp1o ó pro- g• uma lr,LnHnrç:io, quo proponho nOs nobros
ciso dc~conlll1l'Cr os llOti'SOR hn.bi!.os Jmrlnlll·'ll"" ROmulnJ•es, 'I'JO niio LorJ1o motivo plansirol pn.rn.
Lares pnra ncrc(Jitn.r quo uma l·•i dessa orclom rojoital-n.
~JlSSÃO EM lO DE JULIIO 193

Sulv~·so dowtu !\rto • ,lo!,"ulidudo ; Lllo I'O!,"Qlur- 1 • .1 libar<Jmla l'«rla!MnlaJ', o tlll'~ito da


monto !l••aril !'W&Iul t'oiLu • roformu, como por oaMurar ot llliniatrot, ·t~rao tan1pra n1ai1
1111111lo1 ospOOIIIl. vaiOJ' ddj{ioaoia tloguo a~>llaitl'iiJOrosat·ldil'
·o sn. F. Oor.wi.\NO :-Muito boua. IO~td " rOIJlD!IIabilitladd lllillitldtif!lo Só 11
o s11• Aa•vo~so C!II.SO :-Si 08 nobres 801111• roLIUII da ol!lcao pó~o deso~lJl!lr o legJ&UI, 11~0
tloa•oij. ostno cou 1·oucidoij <h• necossidlldo dll ~cho., sor os•.• N&;lou~ubl!idad.u .um• ,Vll~'~.
I'OfOI'ml, si doclar•m·•o ro•oh·idoíi • udO[lLIII·II IRBIUdodo, • monoij quI a 1. u., !'no lta-uom
J.lOr .loi oa·dinurin, ropudiur 0 ulvill·o 1 110 lembl'O P onus. sovor''" o lnS"almonto • dofiDJd~~:, -:nós
u uu1 oxcesílO do forú1nli•n1o, injQ•Li/lanvol. lll'afommos humild•llnonto o JOgo wu~ mstltu_l·,
. Só domusi:Ldo nmor llN formulus ' ">th•o ' o
NUlle • ~bo~ u to<lo•,os refinamento•
r loyo1co ,. _, · · .. ·
do ,,.cOfhgo o.ma1s
· ···
wticioso n ullus, podem lovul-o• n a•oouanr Otlio .· M· ' S 'd · . ··- • • · '·; 1"
oxpodionLo, Ins!lirnl'·so·i31ll, ussiul prooodeJido, us,, 'r. presJ on!o, "' u tncontostulo. n
110 rigorismo d,, l'elhn etiquotn hospanholu, .quo ~fficnct1~ de.stll po_n•hd!'do moral, torli. htwl,do
condemn11vn 0 1·oi a morror usphyxJIIdo, po~ ulto 1~to1rA JUStíÇII nu •pr,hcnçAo ~~o. ~e l~o,hii.~OI.~o
OS!Ut', proseuto,.llll CIIIIIUrll., TIJ;I!, Ofidnlgo COlll• ·. 11 SfacthO Olll,ql}OSLi_lO] . ' . · ' • .. :,
putonLe po.r~ nbrir-lho nsjanollns, ou l'omovol' : ~~ ,ores, d1nnto 40S ac.tos do govo.rno wo!nos
0 !Jrn~oiro
'nlto
1 Pódo •or bonito m1111 • com e 1 .•' nqu'J'!'~o~ •.o ~umpro n~o osquoce.r quo.u.'.n ~os
ú rnzo~\·el ...., '· ' c r ou :requuutos· m~isponsa.v!uí(,Para JUlgar-:- u' n
. · •calma, a•j>lncldoz· do ospmto;· que· n!(o ·podem
O· Su.'F.·OOT,Wio\NO :-Estli clnro, :existir ando lmporn a exngorai;~o·:··. ·,: ..., '.'"i
',o 'Sii. s·ARAIVo\: -PoÇo 'a pala vi·~; ' Ora, ó innognvel:· ~uo' tom ··havido •·ougo~"
. · ·I rAçllo~ domasindo rigor, nu;laprccinçlío.'do'fnctO·
O Sn. AvvoNso C.&sLo : -Sr. preside ato, irei ,do quo nos •·tomos'·· occupàdo·;· ·Pois: ·.renluiimto,.
aclianto do Unlll OojDCÇi!O • .. · · · · ', Oln :consciencin,•'Ó · Ollo· Ulll .grnlirlo' ··attÓilt:i\10~'
- Porguiltal~so-m.,..li, ta~voz :-como Ó·quo, ro- :quo .tosn1lo Ladns ns sovoridadosl . . . •". ''"' '
conhee .'lido .nn Lolornnc111 d> parlamento :uma. 1 . Desde que o:cbnmnniós 'li ·coribi '.'itl!ii'd'li'cito
das CO.IJSIIS do. roproductlto d~sLos abuaoa, quereis idoixnr ,do •attendor ·ü.s '·circumiti>.nc~ai; qu~·.
11ssim,.sanceionnr o neto do govurno, cuja. illo· ipossnm aggruval-o OQ attonual'<l! -p01 s•bom;
gnlidti<le• ~.u,rnbem reconheceis 'I ! .. , ,ponderadas •ossna: circullÍst:1ncias; 'forçoso'· sor!l'
-Duas considoraçõea .roapondem-a' esta objoc- iconfosur,' qua a ilbgalidndo ni!o· 'ó ,'ltiíiia'nha,:·
çilo.: · '· ·· •· ·· ·· · · · · · · .... · .. !nem tllo grnvo, cemo'se tein'quorido · incal~nr;
Em primeiro logar, eu disse que Ires moioa S ..
haviA no systomn ,roprosontutivo.pnm cohibir : O n. J.o'. 0CTAVIANo:-Apoiado. . · ·.,
os nbuses do governo, dos qunos o primeiro nilo i 'O Sit: :A}'FoN<o' CELiO:..:..oo'cJ·étou,"ó"'certo,.
pódo aproveitar ·no senado, o. o sob"undo proju•. o governo' novas càdoiras;'ma.ndotl"nbrir ·.Ja.bo-
dicArin :10 serviço publico, .o n!(o ao culpado. :mtortes, autorizou obras, scin ter 11ara 'isso' a·
.Rosto. o tercoiro,quo ostli ao nlcrmco'do senado 'indispons <Vcl faculdndo ; mas; nndt\ 'so 'rean-·:
o do qual tom usndo lnrgamonto :-ú Aconsurn. zarin, si· o pntriotisüro·· de· nlg11us· .cidadães' tÍuo:
do ncto,.il sua criLica, a. roclnmnçuos que sus- viesse. supl'rir n 'doficionciÍl dn~ lei, on<~r.econ'do:
cita. por pnrto dos . roprcscnlllntos .da. naçoo, ó uns· d1nho1ro pnrn· ns dospo~ns. o outros-::"loc: 1
o seu julga.monto pola opinillo. . . ciounndo grntuitumonto. · · ... ·
. Segummonto .mnguem dirá que tal meio seja -O acto do governo ficou dopon~onto do corpo
improficuo ou inoffic:u; porque, ao homon> que logislntivo, foi sujeiLo ti. npprovnçlío do jÍarln-···
~o preza, 1111da pódo b11vor mai• doloroso rle .que monto, e nlto produziria otfoito a não. sor .o.. con-
inc;>rrer na consura do seus concido.dltos, ,nada curso civico do alguns brtLZileiros ; .. por ,couso- ,
quo dovn temor tunLo como morocol-as, . . guinto, ntio ó ollo um !,"rando crimo, um ntton-:.
Salvo nos cnso< quo rovolom corrupção pos- tndo enorme! .. ·.,
soa!, nlto conbocom .D.Ii sociodndos modornns · .l\!ai~.r~gu)nr, aJrin,disse-ojti.; pedir provin;.;;
outrn ponnlidndo, contrA ós desmandos 'do func- monto nutoriznçlío ao corpo logislaiÍI'O, · par:L·'
cionnrio publi~ó: do quo n pordn do .cargo e a ngir dopoi•; mns, deixando o sou ncLo· subor-··
consura da optnifío; · dinudo om seiiS olfoitcs no votO. diLS ·camaras,'
Karchor, no sou livro-Instituições da ln· rondou o govorao hom·magom ti compotcnci.a
glatcrra, n osso rospoito diz muijudiciosamonto dha mos mas CllmartLS,su'bmi•LLou-ao t\ sua nutorl·
(/.O) : . · , ·. . . · · · dado, o ltinto quo, si alias negarem as sommaa·
c Só o ministorio ó roaponsavol, o posto se podidas, o docroLo cm quosiAo apontLS ·juntarti.
houvesse renunciado, tls accuaaçõos; vimos illgumtLS paginas d collocçlto rospcctiva. ' · ·
q QO nao ó ill nsoria 0880 responsnbilirlade : as Logo, ntl'o Jm nbi o r~io nttontado q· no ao'
crisos minisLorinos quo lovnvn.m ontr'C1ra no 1· u1 1 ·, •'
pntibulo, Lor~inam agora por um vete do nc cn • . ·
desconfiança. • Jd Pultnoy declarara quo Quororiam, porventura, o& . nobres sena- .
só guoria destruir o podor, o nAo a possM doroa, quo o governo, convencido di\ indispon-
do Wrilpelo. l\!ncnulay. diz 'om um do seus ubilidnâodo molhorara fnculdrulcdo'modicina,
magnificas ens:>ios : c Dosdo n quódn do oncontrnndo cidndltos habílit 1do• J>nrn rogo-
\Vnlplo, provnloceu n prnticn, - que nno rom as novns cnrloirns, e quo nisso prestavam·
ó entretanto strictnmonto n thoorin consti- s? grll~uitnmonto, e OQtros que fa~iam donn• ·
tucional;-do considornr a pordn das funcçõos hvoa pni'IL na dospozRS d,, oscolA, nAo os· apro-
o n dosapprovnç~o publica uma llltmçAn voilllsso, antes ropol!i ..o I ·· ·
.umeiont' do erro• ndministr.•tivos, qu • so Si o fi1.1rn,nao hnvoria cumprido o sou dovor,
n~o podem ~tl.lrihuir t\ corrnpção possoal, • fall.nriaá sna mi•sAo! ·
"'· u.-25
194 ANNAKS DO SKNADO

QUdl'lll'iram <JijO para aooiLar o•aoo otJ'urnoi- moto•, o th•mRJ'•IUO Mú em ducumontu llu tb ..
IUOULoa, ••pontnnelllllonto fui to•, om uo1u do E•· •ouro, '\uo ounwiueru ouboiotonto u uutorizaçno
tado, vios•o ••licitar primeiro a uutorilaQno da• !""'" ro 'ot•1unr-oo ao osoolu• de modiuina, oon-
oamuras l couido pela lei de 185-1, em<tuanto •••alui uspe-
Bu nllo sei, Sr, prosidonto, &o que protendom ciul nllo fó1• l'ovogudn J>or outra lllmbom ospo•
oa nobres aonlldorea rodu~ir, assim, o !'odor cial.
oxocuLivo ontro nó• I !\las e••• opini;To n~o .uo pareoo •ustentavol,
Furoi uma recordu.ç/lo historie ... o nen1 pretendo juotitlcar o qu6 é illogal :
Em 17\Jl, quando a aBSomblóo frunoeza tra- quero aponn< 'I"" oo 1•eduxu o fucto n 11uuo ua-
lllva do tmnaformar 11 monorcbia absoluta em tua•uos prot>or~õos.
monnrchia conatitucional, foi-lho dirigido um Nao creio <JUC Rejn um des•es grandes atten-
opu~culo intitub•do- Carta do un1 joven 111il· mdos contra o <tua! ao deva reagir fortemente
ccuuco. pctiJjando ald morr~r, na phmse do nobre se-
Oll'orecio-ao o pamphlotiatn pum fab1·icar, nudol' po1• Pernambuco I · . ·
por modico proQo, um oxcollonte roi coustitu• Aprociado o facto soan oxagoraQIIo, · a sua
cional, o dixia-lho : - c cuslllr-vos·li barato o culpuuilidado a~tonu.u-ilo muito,p~inc!palrnonte.
funccionarli .importurbnvolU&eato. N&to tomais ·quando ao con•1dern, que olle fo1 mop1rado·pelo
<JUe ollo tujo ou conopire com o ostrnngeiro; pononmonto do prost11r um grande· serviço ao·
dosemponbarli todos os sou a dovoroa coua a ma i• paiz-sorviçode cuja impormncia dá te•temunbo
porfoib1 oxnctidllo. Océuparli o sou Jogar nas a conscienciu do seus proprio• impugnadores,
solomnidudos, as•ontar-ao--d conveniontemento 'Iuanda doclnram-so l'esolvados a npproval-o por
no ·throno; o ntó, por meio de certas molas, uma loi ordina1•ia. · · ·
tomara das mllos do prosidonto da.as•emblóa a Nilo temo, Sr. pro:<idonte, que o procodonto
li• ta dos ministrO.; que .. a maioria. tiver dooi- uutorizo no futuro a roproducção de abusos ae- ·
gnado. ·, . .. , melhttnteH, ~sta IJlllSma ·discussUo,: osLas mes-
c O meu ..rei, nccroscontou o jovon mocanicn, mas ditUculdndes, eom que ostli I •to.ndo o acto
n~~ sor;\ pllrigoso pnru a libordlldo do !'•iz, n, do govorno; sr.o outrns tantas gara11tiaa do que
eoncorlllndo-o coan cuid11<lo do ton1pos om tom- o principio da legalidade h·• de afinal imperar.
pOB,. podor,so-â tornai-o ot·•rno, o quo ó melhor Jd tomos progredido bnstnnte nas prat1caa do
que heroditario. Podareis declarai-o ·inviohwol systcmn· roprosenllltivo, .. o· ainda maia l?rogro-
sem irijüstiçil, e. infallivol 3llll absurdo.» (Ri- diromns. Desvios d:lo-oe, ainda nos pMzos em
sadas.) · · · <JUO oa.o syatoma ncha•so em seu ··maior oa·
Negando no .poder executivo ntó ~direito do plendor, como nllolgica o a lnglntorru •...
acoitar donativos, cim favor do Eswdo, som Ellos alto mais rnros li proporção quo os cos- ·
licouça dqs camara&, os nobres senlldores collo- lumes se npca·foiçonm, e o nporfoiçOnmento dos.
cam-no em uma situaçito que. si n'4o Ó: u .costumes vom com o tempo, das bons leis,· vom
mesma, l.l.pproxima-so dessa crilicn ftJrinat qu~.t d• elovnçüo do ni vai mornl o inlolleclunl; o alô
fazia Condorcet,-autor dn tal carta-do roi do discussões ·como os ta !
constitucional, como concabia-o n. neaernblóa Acrodito quo ti•ctos doslll ordom nllo.mnis se
fr:mcoza ! ropoLirfio ; mus, si tal ncontecer, nna mfios do
ao nado osLtl o romodio; roJLjn., resista eom '&ner-
O SI\. Ju:;QUll:ll\.1.:- Dcs bea...,parleurs psr- gin, rompendo por todas as convoniencias,-
dent la France !
oolvo si o intoresso puulieo noonselhar ·outra
O Sn. AFFONso CKLSO:- Os nobros senodoros cousa; porque o interesso publico, a snlvnçi'io
c?mo que consideram o poder oxecutivo subor- do Estado, pódo exigir, nno só que so npprove
dmado ao parlamento! · maiores illogalidndos, mna até <J.UC so declaro
Esse ó o facto nn lnglntorrn, onde o parln- bonemerito quem as hou,•or prat1011do!
mento pódo tudo, oxcopto o impossível; <i um 0 Sn ••TuNQUF.!M :-Isso e om caao do sal-
dcaidcrat11m libernl,mas nilo ó a verd •de legal; vnçllo public:l.
entrJ nós, niio ó osso o 1•oder que ostabeleoe n
constitui~ão do im\•erio. O Sn. A1rvo~so Cr.Lso: - Nem n outro ai-
Os podoro< pub icos ontre nós s;io indopon• ludo ou.
dentes; niio ha entro ollos subordin•çio, mas Sr. prosidonto, antes de passar a outra or-
harmonia; dentro da respectiva osphora cada dem de considoraçiles, notaret quo o parecer dn
um obra livromont,l. · commissão ó tanto mais ineongruonto, · quanto
·~ nilo oxorbitou dessa osphern o governo, admittindo a croaçlío do alguns lnboratorioa ·
ncc1111ndo os donativos o offorocimontos om condomna o melhor, o do hygiono. g•, ontro-
favor da mocidade ostu•liosa. · · tnnto, um dos mnis folizo.< pensamentos dare-
No docroto, sim, mas om organizar os labo- forma ! ·
ratorio" com os donativos, o mn.ndar n.brir os () Sn. F. OCTAVIANO:- Pódo ató sor fonte
cursos, lo~cionndos por profosooros gratuitos, d ' rocoim p~rn a mn nicipnlidado.
nfio; troa vozes nfio !
0 Sn. AFFONSO Cxr.so:- V. E:r. s~bo quo,
o· Sn: .IUNQUEmA : - A monos do qno o U.1 com ns progro<SJS da scioncin o da induatria
manoqmm ficar!l reduzida n assomblón gornll modornf\.s-fltl~iftcnm-so bojo muitis"imo~ gnnorof4
p Sn. AvvoNso CKLso :- Como, si tllo 'lal.lls do nlim~ntnç•io, nm <Iam no da saudo publica, O
o 1mportantissirnns HILO ru~ suas n.Uribuiçõos f! lab,>rntorio do hyghno fornocorl\ •i populnç•io
SI'. pro11idonto, si on quizosso innocontnr o m·•io fncil dn voriflcar, pelas nnalysoo quanti- ·
!neto poderia im·ocnr pror.orlcntos,mto muito ro- tativns o qnaliflcnti vas, n b.,., ou má qualidade
SESSÃO EM 10 DE JULUO 105
da~ sub•tllnci~s alimont!ci~•. o quo ó do !m- profesBor Wurt1, que, !amontando lliio ter
monau vantagem. aind~ aquollo paiz inatituiç6ua como "" que on-
O propria nogociantu, o dragui•ta, a pharma• contrw•u alóm do ltheno, aa•im concluiu o aeu
aout1ca que quizor aarodil.llr o; •ou• gonot•oa relatorio (18) ~
irá •ubmottol-ua ti auulysa da laborutaria, altio• c E' a scioncia quu hoje fecunda o trab~lho
aO!titlcadoa •orito uma lo'!lrantia 11ara o can•u- das nuçllos, São d&dpsaas reproductivaa as quu
nudor, ao destinam ao a;.orfoiçoumonto doa estudos
E' uma in•titui1•ilo oa;a 'l uo os tá gonorulisada scieutillcoB ; oum oapital aollooado a olovadp
om toda• as grandes cidodoa, jlOlo• osfurçoa do juro; e o ancritlcio, comparativamente ligeiro,
Darmb~rg, membro do congroaso inedioo do quu uasim ao impllo u. uma goraçllo; trara J>aru
Londro•, undo tovo ocoa•i«o du nrrociar o• •ou• us goraçllea 'aoguintos um oxcusao do luzes o
ntaguificoa ro•ultadoa. do bom ustar. "
lllodianto pequena• taxas . pódo, como b.>m Commontando eatu trecho, Du Camp diz: c AB
pondorou o nobro senador p •lo Rio do Janoiru, ge>•açlles contomporanea• •llo na primeiras · n
constituir fonto do receita para a municipalida· aproveitarom•se de taos doapezaa, o orro'é oup.
do, como ó, por o~omplo, o de Pari•, a cnrgo por quu as doacobortaa abstractas·fiquom muito
da f.Olicia, como a~o os do Londres. , tempo no dominio da. sciencia pura. Toda• as
I or quo, pois, nao croal·o tambom no• ta deocobertaa,que enriquocerlllll nosso commercio
aórto, tão mal reputada aob o ponto de vista da o desenvolveram a nos<a industria, vieram do
salubridade 1 Os gastos da inst>llaçfio sorllo onaino &Ullorior. Os trabalhos do Dumas, Cho-
t>oquono• o ainda monoros os do custoio. Admi· vroul, Pasteur e outros trouxeram á fabricn«io
ra quo um espirita uto esclarecido como o do das tintas, doa vinhoa, da cerveja, das mator1as
nobro · rolator do parecer combatosso idóa Ulo gordurosas, :l creaçlo do• bichos dn soda. o áa
util ! corubinaçlloa metallurgieas, modificaçllos que
, .Sr.· prooidonto, considorar"i agora a queauto d~~ ú. França uma ronda liquida.: do 10U milhllca
polo lado do augmonto da deapo~a. pot· anno. ,. "·
Ja o disse uma vez: nao ~o trnnq uillisadoras c Não fornecer ao• professoras, diz ainda· 'o
ns . nossas circumstancio.s Jlnn.ncoiras, n.ntoa moamo oscriptor, os meioslllllotsriao• do domona-
OXIS'Qm '!UO nos uppli~uomos nilo SÓ O. firmar O traçllo, o omponhar uma. batalba··aom catar
e~uilibrio do orçamento, senão ainda a nsse&'ll· nrmado-ó a mesma cousa. Si o laborntorio da
rar soldos, moia unico do o.doptnrmoa, entro universidade de Hoidelberg não estivosao con-
outro.s, duns medidas, quo do dia em di o maia voniontemonto montado, l:lunson e Kirchhotr .
necossnrias se tornam :-recolhimonto do papel- não teriam doacoborto. a analyào spactral, al
moeda, allivio dos encargos da divida intornn qual devo·so já dous z:ovo• motaes, o Holm·
consolidndn. · . lioltz nilo teria podido fazer as experienciu que
Mus, não ó o uugmonto dn dospozn. com as determinam as lois da acuatica. "
faculdades do medicina, que vira tornar impos-
oivol o oquilibrio do or~"monto, ou n oxistoncin Não sou, Sr. prosidonto, doa mais afoitoa·em
de saldos. • · nugmentnr as despozaa publicas; ao contrario,
Si a deapeza sobe, tarubJm a roceit11 cresce. minh&s tond ncias sUo par& restringil·aa, Sem
As proprias faculdndos de medicina hio do for- immodestia posso dizor,quo outro os homens po-
nocor mQios porn fuormoa fac o a ossn maior liticas doa Lo pa.iz tenho sido um dos que maia so
d~spoza. O oou J•ondimenlo nugmonta do oxor-
esforçaram, na tribuna e na imprensa, p;uoa
ctcJo em oxorcicio. No oxorcicio do 1877-88 chamar n atton~ do• podoroa publicas, sobro
foi el!e do 113: ii0Sl'24; no do 1878-79 do tão gr&vo assumpto. ·
119:174$4!\8 ; no do !!rnl-80 do 127:408$686 ; DJ despozas como oata, porém, nilo tenho
no de 1880-8! de 154:810$476. nenhum rocoio, porque nllo ci dsllllll que nos
~esses quatro annos c!ospondon·so com e!Jas pódo vir a ruina, mas sim o m ,Jhoramonto da•
!.472:000$, dos quae8, deduzidos os 5!6:000$, condiÇões matoriaea ! ·. · ·· '
do receita, fica uma de<pozn real de 9~7:000$, . Em outros serviços d~vom ser foitai as eco-
ou uma módia annunl de 230:000$. para ambas nomias :-na Prv.oro orçamentaria' ha muitas
as faculdOLdea, o quo ci uma somma relJtiva· parasitas a sugaJ'olho a seiva; .cumpro 'oxti_r~
monto insignificante. . pal-as. 1\!as, infolizmento, o mais far:il dóii:ar
A r.,forma trnr:l muito mnior dospeza, mas de f"zor nma dospozn nova, ainda quo pro-
08 molhoramonto• roali7.ru!08 attrahirlio tnmbem, ductiva, do quo cortnr umn dosJleza velha, em-
• e olfoctivnmcntojã nttr.1 hirnm,ml\ior concurron- bora iullti\ I · ·· ~·
cia do nlumnos, o com urn> poquonn olov;~çito As supprcssüos trazem som pro mais doscon-
nns mn.tricultts n. rocoil:t por su t v .z suUirll. tontnmontos o odiosidndos do quo o rotrabi-
Hojo, só a faculdade do Rio rlo .Tnneiro contn monto no dosponrlor. l'nrn osto basta a inACçaio
mil e tnntos alumnos. o n. incrcin; ntJUC11NJ oxigom oncrgil\ o· co-
Domaia,am aorviçao doai> ordom não 80 dovo ragem. . .
nttnndor tanto aos algnrismoa, como aos fins Si ncnso n noslll\ uuica ou principal prooc-
que so tOHba cm vista o nos rosult•>dos a colher cupnçfio ó equilibrar orçamentos o tor saldos no
fio futuro. tho•ouro, nnila mnis simples e ompyrico l Nilo ·.
Um doa ministro• r!IL instrucção publica om dospondnmoa mais um real do que bojo so dos; .
~.,rançn, nos ultimos trnnpo~"~ do imporia. lJurny, p·mdo, o u rocoi\.a sorá, om pouco tem~, mui lo'"
do qnnm ILinrla hojo fiLllou•no• o nobre aonndor superior nos nossos gnstoa, pela acçi(o ·natural ·
poh Bahia, m·>ndou nxominar oa ostabeloci- rlo calor e da humidade. · ·
montos nnivoroitario• dn Allomnnhn, poJo s•blo 1\JnR ~orll o•UI, Sr. pro•irlonto, n politica .ndn•
HJ(l ANNAilS DO SENADO

ptndn 11 um pui~ novo, noato solo feraci••imo dn OllijiiiO lil'ro, O IIIOI'Íto t!U OSJlGUtnnei<Jude, O R
Amcrion 'I hour11 <tuo olle11 ud<tuirh•.\m oJllla•oconde-so gra•
A Itnli11 pó<lo •oguil·a invarill\'olmento, du• tuita111euto. Pnreoo uo orador qno seria des-
ranto ulll'un• nnnos, e noso11 slagunçlío dns suus honrul-os, tirn<'·lhes o merocbnonto, pngnudo-
dospozas võm nlgun• \'u~lioist~• n ~uso o l'tU«o so-lho• doado jd. ·
Jll'incipul dll SUII UCtUII pi'OSpcridM!O JIIIIIIICOia•a, O Sn. Aa•a•osso C~:r.~o :-Nilo ó osso o ponsn·
SuJ>JlOI'UWil elll\, uno hn muitod unnos, im· monto. ·
)Oatoa oclioaiauJiluos, cowo o do moag01n, lUhiO-
IJOrl.nwnlll•lln. num ~omum ouoriWJ do pupol• O Sn. S.\1\.\11'.\ entendo, t>oi•, <JUO ussn.· pua•to
uao J>rocillll figUral' 110 or\'UIII'.lUIO nctun.J ; ~astn
moeda o uma <livicin onorosis•ima ; o rocolhon
j1l o Jl"l'ol, diminuiu a dividn o li<JIIidll, com. que o guvorno fiOj" nuloa•izndo n mnmlna• pllr
~u.l~oli grnlulo:i, Od tiOUii oxorciciot~! em concurso n• cndoirns novas.
Mus 11 ltnlia nilo er~> um Jlniz novo, como o O Sn. A~•·osso C~:r.so :-E' o:crtctnmento o
llrazil, o as naçilo• a certos respeito• silo como quo ou digo no mou nddilivo ; o~tou do accór-
os homens; nquollo quo so ostu o•tu~olondo, o do .com V. Bx.; mus, como o provimento pódo
forannndo "sua cusu, o sempre obrigado 11 muito ter Jogar nindn dentro do oxorcicio •• ,
nmiores dospozns, do que ns do quem foz jti o
consolidou u. snn. situnçi!o. O S11. S.ln.\JV,\ diz qu•l ainda accrosco um11
out~a rnzno paro ponsna· assim.
Quo D<lo nos n.ssustem, portanto, n11 dospOZIIII
cro•centoa, si, como n. do <tUo so tratn, for6m Oa·dinnriamonto, quando o govorno crôa pe•·
bom npplicndas. A phraso do ll.>con, quantu»> soai, ." nccusaçilo quo so lho faz ó n de quoro1•
scit, tantum ·potest, é uma vordndo otornn ; nrrnnJar gente.
no soculo nc tua! as nnçiles mnis ricns, mais Orn, om Nln.çüo no otJBino ni'ío So pódo dizor
>odorosns, sorno ns qno maiores progresso< ron• quo . o governo arranja gonto, qunndo.plíe ns
l iznrom nos dominioi da scioncin..
Depois da victorio de Sndowa, perguntando
c.\de1rns a concurso, porque só o merocamonto
ó que ns podo til•nr.
alguom n um esta<lista prussiano qu:tl era o
melhor gonornl do sou pnix, ollo respondeu ••• Por con•eguinto, o png;mnnto a profo>ooros
intorõnos lho p<roro!; nindn um• idón qu1nho
O Sn. !~. OcT,\1'1.\X0:-0 mostro do escola. podorin sor ní•gnda. polo sonndo, porque irin
O SI\. AFFo:;so CEr.so:- Com olfeito n ro- lnnçur n.lgumn suspcit.\ •obr.J o neto do .go·
apostn foi: -é o Sr. ocncraZ mestre de escola ! vorno, ombor" nlío fo>•C r•lla quo do•ign~sso
F.stos pnlavrns, Sr. proaidonto, dovom sor parn o on;ino da' nova; ca<loirn< nenl1um do.•
n>Uito meditadas por todos os lmuiloiros : no cichdno<, quo nlli estilo loccion11ndo, poi• ollo•
oscoln esu\ o nosso ponto fraco; poro clln do- moimos so otrorcecra.m pnra onoJinnrern gratui-
vemos convergir todos os nossos cuidndos. tnmnnto, nlio havendo, portanto, sobro ello; ne-
Conclui roi dirigindo um podido nos mous bon· nhum juizo do governo quanto no •ou moroci-
rJdos collegns, o vemnsor,-que niío cloliborom mcnto. O govo:no nponn• llns proporcionou
,;cerca doRtn quost«o nntos rio fnzorom um vi· lo,ul o dou-lhos nutorizn~~o pnra f)lnccion11rem.
sita ú fnculdndo do medicina. Como, poróm, o nobro senndor por Minas
V1t0 Já, OXnminem, I'Ojnm por BOUS prop~iOS Gorilo 1 declara qno o.sa do,poz, far-•o·i\
olhos, o dopois votem como dictnrom·lhos n dopoi• ...
conscioncin o o Jlllriotismo l
Estou corto do quo " CILII<l da civilis·•ção c O Sn. Avr•os<~l C&<.oo: - Do provir!·•• ns Cll•
do Jli'Ogrosso con~•rn mais um triumpho ! cloirn'3, segundo n. Jci.
(.lJlor'ados; 11111ilo bem, n111ito bcrn.) '·' Sn. S.\n.\lv.\ uílo lom 111 1ls uouhuma oh~Jor­
l'a~i'io n fnzor, o votn. polo additivo do S. I~x.
O Sr. Su.1•uiva não vc~> conto&tur
nn.da. do quo disso o nobre sonndo~ por Minns O S1•. Sr. Lcü.o 'V cllo"o (ministro
Gornos: a nocosaidado do ensino pratico lho do im.w~iu):-Sr. p.•uaidonto~ IO'-'IUJlei-mo uni-
paroco quo esta fórn do ~uvidn, ó uma simples cnrnonta p ·r~ dizer no nobro sonndor por Minns
'luostão de verba. E' preciao hvor um en•ino Gornos, mou amigo, qao acoito o ndditivo por
medico l'f!gnlar ... S.gX. :oprcsonlndo.porcp10 Ó O m 'il dB )otri•irnRr
l) Sn. l.m:\o Vrer.r.oso (mini.•lr•o tln ÍIIIJlCr'io):
n. crcn.ç1io 1lo.rs1A cachirn.s, o, nprm'óttnndo n.
-Apoia<lo. · · occasiHo, Lombom doclnru,por pnrto <lo gov.,rno,
que cllo não mnndar<l pngnr nos profo•sores ~no
O Slt. SAn.\IVA, por conseguinte, 11110 ro· osL:io osor cndo o .sas cndóirn.s intcrina.monto
gntonrA no governo o dinl>ciro n•·cos81lrio p~ra om virtndo elo offorocirnon to l!'ratni to, sonlio
que osso ensino sojo proficuo·. A~onns so lo· dopnis dn pr(lnnchimonto regular drH mosmns
vnntou p~rl\ f~tzor umll obsorvnsilo no nobre •o· cn•·loii'n"~,· o nom olJo~ n pcfliril\m, t'orqu"
nndor poli' provinci• do r.linos Gornos. ie~n s ril\ rJ:,Ilinni1• o morito do son otrorcei- .
Hn um!\ pnrto rlo••• dospo7." quo nlío ~rirlo monto pntrioLico.
rocnhir no orçnmonto 1\rtunt. Roforo-so 1l quo
tom do so fnzor com n.s cndoirn.s novns, quo O Sn. SAnA!\'.1:- Como na oscoln normnl B~
tlim <lo sor rrovidns ror• concurso. E' proeiso pn~am os interinos, pocli •.-Ho soguir n mc11ma
tompo pnrl' o concurso o pnrl' o provimento o, <lout<·inn, ·
portl\nto,essn p1Lrlo rln dcsp07.1L n<to pórlo rocnhir O Sn. Vrsco~nm llK P.1M~.lGU.Í (/ll'asiclCIIIO
no orçamento nctunl, o o orndor nlío qnor tirnr rlo consclt.o) : - g• ~r·•ciso sornrar us CJilOB•
aos dignos cidn~•ios, quo quit.ornm onsniM o tÜOS,
• SESSÃO EM lO llE JULUO 197
Foi lido, ~poi11do o JID•lo coujuntum·•nto om ~oi lido, upoiudo o posto em discus•lto o lo•
..disouss!lo o se~ruiuto g~mte ·
Atlditivo R~gucrim~nto

.Art. Jo'icam ct•oadi\M nnM fnculdadoK do mo- • Re~uoiro o adiamanto da discussiio, . atú
dio!ua do impet•io maiK lld MOI{'uiutos cndoil'lle: ~ue B&J& improsaa 11 emenda .do Sr. Alfonso
1,.• Uu&l\ do 11111\tOillill o phy~iologin r•tho- <Jolso.-Barto• Onrrdlo, • · . ·
lo#Jila.
:t.• Uma tio cliuica ophi.ILl&nologica. O Sr.:Blbob•o du. J:..u~t:.1-Sr.
S,• U1~11 do clinica modica do nelultee, prcsidonte, preatarei me~& .voto ao re~uerimonto
4,• Umn do clinic• ciru&·gica do adultos. do honrado eenador pela provinaia de Pernlllll•
5,• Umn de clinica do moloetine modicae o buco. Examinando o udditivo otferocido pelo
cil•urgicas do criail~.:&s. · nobre senador pala provincia do lllinas Geraes,
. 6 .• Uma do moles tias cutano•s o syphili- paroce-me conter ello materia muitis•imo im-
tlcus. portante, uma verdadeira reforma do ensino
7 .• Uma do. molustias mentaos, medico no lm{lerio,. o conseguintemente nilo
J. .Art. l<ic 1m igualmente croados nna lllos- podemos discutir o orçamento conjuntnmento
mas faculdntlos do medicina os seguintes labo- com essa additivo som 'l.U~ conheçamos, pela
rn~rlos : publicação no Diario O(flcial, n matorin nello
i .• Um do physica.
contida. . ·, · ·
2.• Um do botanica. Por esto additivo silo croadas sete cadoiriLS ; ·
3.• ull\ do thorapeuticn •. parece-mo que essas cndeirns silo na moBDULB a
4, 0 Um do chimica minorai. que se rofere o decreto do i2 de l\larço do
5.• Um do chimica organica. 188!. . .
6.• Um do toxicologia. Sondo assim, occorro-mo logo uma duvida, o •
7 .• Um do hygionc. ó si no additivo ·do honrado sanador ao ·com-
8.• Um do pharmacia. prehende uma outrn eadeirn do. que trnta "
O.• Um do anatomia doscriptivn. emenda da caruara dos deputados rolativaruonto
:10. Um do histologi~ normal o pathologica, á vorba-Faculdados do medicina-. Parece-mo
:11. Um do opera~l!os. que nilo. Porque, sommadas na cadeir.1s con·
12. Um do'physiologin, stantos do docroto do 12 do llfnrço com essa,
13. Um do·cirnrgia o prothoso dentaria. tomos, om .voz do soto, oit.J,
14. Um museu anatomico pntbolngico.
O Sn. AFFONSO CEr.so:-Hn uma croadn pelo
•Art. · Cada um desses la.boratorios tora um decreto do 1854, quo nlio tovo execução ató
preparador, doue njudantos, que •orilo nlumnos agora.
dn faculdado, e nm conservador, As cadeiras
do cbimica torilo dcns assistentes o dous ln- 0 Sn. RIBEIRO D.l Luz : - Não soi si, o
tomos, o a faculclado ter&\ &\ sun disposição ntó additivo comprohondo eaaa cadeira a quo so ro-
o nu moro do :!8 sorvontos. fero a emenda da camarn dos deputados. -:
Art. As novns cadoirns, assim como a do 9 Sn. AVFONSO Ct>LSO : - Comprohondo. · .
clinica do pnrtos o n do ~rynocologica, creada O Sn. RtuEmo D.l Luz : ...:.. Tnmhom niO soi
pelo docroto u. 1387 do 2!! do Abril do 1854, si os laboratorios o gabinotos a quo so roforo
o os loga.ros do proparadoros, do nasistontos do o additil'o otforocido poJo nobro senador, são
clinica, do njndanto do preparadores o do in- todos aquollos ~uo ja osUio croado8, om con-
ternos serão J>rovidos segundo 11. logislnçlio em. soquonc&a do dehboraçüo do governo o á custa
vigor •• do donativos do particulnroa.
Snln do.s sossõos om :!0 do Julho· do :!882 .- 0 Sn. ÁFFoNSO CELSO : - !:xnctamonto.
Alfonso Celso. O Sn. ltmEtno D.l Ltr• : -Eu, Sr. presidente,
vejo-mo om grnndo ombnrnço para verificar si
0 Sr. Ba.r1'0"' Bnr1•cto S·- essns cadeiras s1io cxnetamonto aquollns n quo
Sr. presidente, tnh•o1. ou deves 10 propor quo se roforo o docroto do :!2 do lllnrço, porquo en-
n medida, nprcsontndn polo nobt•o sonndor por contro rlonominnçõoA rlh·orBns.
llrinns, fo"'o romottida !l commisStio do instrnc·
çito publica po.rn interpor sou p1rccor, '[lorquo O S11. AFrosso CELSO:- R' a mosmn cousa.
mo paroco qno n omonda npr,•sontndn importn O Sn. Rmmrno n.l Luz :-Como sou inteira-
umn reforma nns fnculdndcs do medicina do monto ostrnnho no ostudo das scioncias modicas,
lmporio, o qno n1io ô poJo monos uso no sonndo o o s4o igunlmonto muitos dos mous collogM,fico
que matorins rlossn im'[lortnncin scjo.m JlDSins om duvidn muita• vot.oo si uma cndoirn, do cuja ·
om discuss1io aom nudioncin dn rospoctivn cronç~o so trata om um documento, ó a moamn
commissito; ou, porôm, n:To fnço osso roquori- n quo ao roforo outro documento d~ndo-lho
monto por or.1; Jli'Oponho, nponas, rruo soja donomina~lio diversa.
adiada a discussão nló nmimM, para rrno JIOS• Por oxom~lo, no add!ti"" do nobro seno.dor
•amos, pol" pu~licação da omonda no D&ario trata-se do uma cadoira do molcstias111Gnt:lo1,
O(flcial, tor conhoc&~l&Dt? dn matorin sohre mns vojo quo no dooroto do 12 de l\!ar9o falla·at
que tomos rio dolihorar, o nosso aontido vou om uma cndoirn do clinicn psychintr1cn ; ·sUJl•
m~~ondar tl mo~:\ am rognarimonto, ponho qno ó n mosrni\ mntorin. ·
lOS ANNAEN DO SENADO

1\, uma ve~ quo o uol>ro oonudOI' poJa p1·ovin· O modico que se doclicals•o a usta1 ospooinli-
oh• do lllina• üeruo• ru•olvou muudUI' uau ud· da~do onoontr11rio va~sta cliuicu om nosso paiz.
ditivo crouudo <udoiru• do uspociulidudo• u onde as fel>ros S'l'an<le• ••trugos fu~om, O mesmo
unuoxaudo·a• uo• ourou• doa fuouldadoa do ao dori11 quanto ai tioioa um l'oluç4o ai oiduclo
JaO<Iioina< d~ hupOl'io, 011 loml>rariu a S, gx, do !tio do Jonuilu.
qua, 0111 aul>•titui~llo do corta• CU<loirua mouuio· Pol•tllnto, Sr. pl'Oaidonto, j11lgo IJUO o rO<JUO•
uaolas OJtl sou additivo, truta~•• do Cl'•lllr outl'""• rimonto de uclillmentu elo uol>l•O senador por
pol'<JUO, cOUIIJUKllto ou soja complotuanonto l'ea•m•mbuco devo •or np(•rovudo, utlrn de <JUO, ·
o11tru.nho dw ncionciaa ·u1udicus, o born son.:o publicaulo o 11clcli1ivo apre;eu(udo-.p_elo uobl'O
mo indic11 quo, a tel'Om·•o do cro~<r cudoiru• do •onaclor por Minas Goruos, possauno• •oüllo~
oopocia!idlldos, devemos proferir aquollus' quo si ci mais. conveniente sul>stituil• algulUIL dootns
.nais n'ecoosaria!l forem !\ saude pul>lica entro cudoir"" por outl'll do yu"lrluer e•peci&lidaclo,
nós,· <JUO mnis util o nacos• 1r111 •OJa á saudo da no•••
Vojo,entre as cndoirus,uma do clinica opbtal· popul~>çNo. ·
mologica, outra de molostia• ua011taoo, outra do sao estas a• con•idora~ões que tinha de fuzor
molostil\11 dns criançus; ora,porgunto,ns ophtnl· 11. l'Ospoito do adiamento •
.nino, •• mole•tias mentaos são us que m~>i•
tlagollnm a população entre nós 'I Parece-mo O St•, Vi101oonde deJuguar;v:
csae n4o. -Meu \'ato ci indilferente n respeito do adm-
Tenho observado, pala loitnru da ostatistico mllnlo, porque a hora osta\ a dar; tod~~ovia olfero-
mortuaria dp. cidade do Rio do Janeiro, que h• c ·-so-mo urna ol>aorvnçllo, o ó que o adiamento
. nesta côrte uma uaolostia predominante, ino· p:~rn ser proveitoso deveria ter rnnior exten-
!estia ondenlica, que todos o~ annos faz um do.
grande numero de victimas, O Sn. TglXE!n.\ JuNron:-A:·oindo. .
Refiro-me á tuberculose, conhecida vulgar·
monte por tisica. E' n molcstia quo mnis O Sn. v,ocosoE DE J,\GUARY:- Que estudos
oatrugos faz nesta córto, o. infelizmente rouba se podum fazer do um din pura ou ta•o, ··afim do
da nossa. p 1pulaçito u parto mais válioln, por- formnr o senado juizo soguro a r"spoito de ma-
que neommotto sempre as pes•oas do 15 n 30 torh importu.ntissimn como essa.~~
nnnos do idade. De maneira quo vemos todos Bu pediria, portanto, liconç11 no nobre sonn-
os nnnos ~esnp_pnrocor da noS>a sociedade a ju· dor por Pernambuco para otferocor um addita-
vo.ntudo, 1sto •.• n parte da popula~io que co'!· montl) ao ndinmt•nto, dando maior prnzo, maior
statue as osperançns dll patr1a. Esta molest1a espnço do tempo, para conhecimento perfeito
fáz annualmonto muitils victimas. da mataria, o, o quo aorin melhor, tnmbom
Não aerin:convonionte, a torom-1113 do eronr ouvir-se a commi••ito de instrucçlio publica •• ,
cn~eiras ole especialidades, que ao cr,asso uma O Sn. 1'Ell<Eltu Ju~tott : - B n do or<;:•·
com o fim do estudar o cuar a tub,rculoso, monto. .
que tantos esti"JS"Clll.faz entre nós 1 O Sn. VtsCONDE I>E J.\GUAnr.-... o n do
.Vejo, por outro Indo, Sr. presidente, que m·çnmanto. O artigo additivo com o estudo
muito incommodam o tlagellnm a nos•a popu · destas commissüos poderia, na 3.. di~cussiio; sor
la~lio 118 fobros : a amarolla, a perniciosa, a devidamente aprocindo, achando-se ontão o
biliosa, o typho, etc. Pois nilo conviria que se senado hnhilitudo pnrn delibernr o 'JUO for
con"LiLnitJso. uma cadeira. espacial, nns no~sns mais acortndo.
faculdade< do medicina, para o ensino doe maio• li'a.zor-só uma refornio. tão importante, som
do combater estas molostins prodominnntos em audioncin da commissfio do senado incumbida
nos•o paiz, quo fazom tantos estragos o nos principnlmonto deste assumpto, mo parece quo
causnm tantos projuizos, porquo uma destas não seria neto que pudesse bom justificar-•o.
molostins, n febre nmarolla, ó o torrar dos os• Obsórvaroi ainda que. si tivosso do propor
trnngoiros, que niio immil;l'nm para o·Brazil um ndiamonto, seria pnra voltllr osto pnrocor a
P'lo receio do semolhantó flngello 1 commiss•to do orçamento.
Sanhoto!<4, a mot1icinn. O umn. scioneia in- Nbs não Lo mos uu.t pa"recor dost.a. com missão.
dispon•avol a sociedade: existe doado romotns gst:l assorçcto mo parece gue nlío podara ser
ór:.s o entro todos os povoa; elln ao ol<orco on• contostndn por um •ó<los nollros sonndorea.
tre os aolvag,,ns nssim cAmo rnt.ro os homonR Vemos no quo nos foi npresen~•rlo dous mem·
civilis:ldoA. bros nssignnJ!O!'! Mom ro>~tricçücs c tros com
E comqun.nl.o ac.in umn scioncin. do grnndo irn- rostricçõo~, s·mdo sete os membros rll\ comrnis-
portrmcin., pnroco qu' om no-:s~o paiz ninguorn s~o, Qomcs ns rostrieçõo• 1 Eu n~o sai o qno a
a estuda por 11noor della unicamente, salvo uma commissJlo qncr, o qno acoit.n., nem o qno ro-
ou outra Ol<cOpÇJio joitn ; qual n. opinillo da commil!são, nfio sei :
l~m ro~rn, nqnollos CJ.UO ao <lodicnm no ostuclo si nlgum dos nobros sonnrloros n conhece podcrll
dn medicmn. tõrn om VJBta. mio só eororn uLois mo osclnrocor.
e. humanidndo, como fa1.orom do oxorcicio dostll O Sn. F. OCTAVIANO:- Um dos membros
scioncia um moiodo vidn.
Ora, sondo nS<ian o tondo-so doliborndo croM da co:nmil~siin ,iA o:o;::poz ns SUIUI r.1ZÕOS ; cumpro
0!4pocinlidados om nns;aJt fn.r.ulf1adcii de mcrli· quo os ontro:-t ln111bem o fnçnm.
cin11, om \'07. do crrm.r-!'IO a clinicn. elo wolrsLio.H O Sn. Vt!iOONHM o~e .LwuAnv:-Bom; ou disso
mont.ao~:~, ruio seria melhor cronr a OHpociulidndo _quu n1to conhoço n.,opiniiio dn. cornmissão sobro
de febres que aooolam quasi todo o nosso ter· p orçamento; nilo o sol sobro a croação do novas
ritorio 1 endo1rM nAR fAeuldadeR de medicinA.
;\

I'

SES~ÃO Ellt 11 DE I ti LHO 199


Sobro ••te a~11umpto eu conho~o" opinino doil vonienuia do addHivo do nobre dopqtlldo por
dous illu•tres mom~ro11 <JUO n••i,;nariLIII som Mina..Oerae•.
restri<•çõoo, o rst" 6 contrnriu ; mn• opiniõo• ~lt.u sendo, poi•,impertinencia, 111andaroi um
favoruvoi• nUo conheço uonhuauu, ~i nllo" que ndd1t1vo para que o orQnmonto volto á oolllmi~~o
foi hoje onunoi..Un poJo nobro sonndoa• pal11 JU'O• sao, mns quero redigir o meu requerimento do
vinoiu do Minue. · m_oJo quo nno olfon~a 11 nacoptibilidndo do
Cl orçamento, porém, uno MO limita' ... eiiSA nmguom,
verba, contóm muitas outras imporbantos, o ou O Sr. ConniÍrA :-N«o ha olfanan nenhuma,
n«o conheço u opiniao da ooanmua•llo a sou rü•
•poito, . O Sn. ,\FPONSO CELSO :-A commisslto acéita, · ,
O Sn. F, 0CTAVrANo:-gntllo devo vollar ai o sa: VrsCOND~ Dili J4GUAIIY :- No•so CASO
commiss«o. vou'flillol-o, · , ,
O Sn. VrscoNDII n11· JAGUARY:-Som duvida, · !~o i lido, ÍIIfoiado · e posto om discu11~ o ao-·
ó isso dn maior rogul11ridado, Como se h:> de guinte · · · · •, ····'
vot&r oorçamento,' mate ri• Ulo importanto, som · . Rllquerimcnio ·. .· ' ', · .
parooór da re<poctiv" commissllo 'I
· · Porj:'unto: a a·oop ·ito. de obrns 9'unl ó n opi~ "Volte d coaiamissllo do' orçam~~~ com .:~r~·
riiao· · dn conunissllo 1 Estao n<sign•dos dous gencia.-Visconcl• da.Jagua,rv.-..,, .·· · , .·.
mombros som rostricçao; croio quo ndoptam. Ficou a di•cüssno adiada pela hora .• · , .
n obsorvaçllo (mio ó omendn, ó uma obsorvnçao) O Srt. PrtliSIDBNTJCdou pnra:ordom do dia ii:.
contra o vonc1do nn cl\mnr:> dos doputados; os·
outros como pensnm n os to respeito 1 · 1•partc(atddsf21f4l.or~sj .';;,:. ~j ·
.S~m n súa opinillo como podo anos: formar um
jui?.o seguro sohr.o.oP.ssurnpto Y.. · · · · · 2• discusdo dn• propo~iç~es d" éiLmaro. do~·.
doputndo•: n; 55, do correílle;anno; appro1'1indo:
: 'o Sit. 'AI•PONSO cm;.o:.,-A. respoito dessa ver• " pensao concedido. no' padre 'Joaquim da: Silva!.'
ba n commisslto ora favornvol d omondn da. ca· Cesnr, ox-vigario coll..Uo da freguezia de Capim''
mara dos deputados. · Grosso, dn diocoso o pruvincia .. da·Bahin •.• :... ••
O Su. Vrscoso& Dll JAGUARY:-ll!~>s nllo. con- N. 280, do 1879, .autori~ndo o governo n
stn do parecer; creio que o nobre senador nlio tomar conhecimento da ·potiç'o do coroaol Ma-
concorda com a observoçllc oscripta pelo re- noel l~aspnr do Mello 1\!onezes á cnmar& 'dos
lator. · · .· · . deputados o n mandar eliminar o debito om que
·o Sn. Apposso CELso:-Nii·>,sonhor. elle figura como obrigado· para "' · fo.ziinda pu-
blir.n. · · ·· •• ·
O.Sn. VrscoND& 011 hoUAilY :-Alguns dos
outros nobros membros ,da cotnmisa;to tnlvoz .2• parte (as 1(1j4 ou antes) · ·
tnmbem nlto ooncordem:mas o sanado nilo sabo. • > , •••• '... ···:

ll!esmo o honrado'senador; membro do commis- Continuação dn "discuss.io: do roquorimonto ·,.


s4o, que aenhou do fallor. nllc tocou .neste pon- do Sr. Viscoude do Jaguary,.' apresentado •na
to ; n.s~ignou-sO eom rostrieçrios, mns. ou igno- 2• di.•cussüo do orçnmonto'.dns despezas dn. mi-
rava a. sua opiniiio, Assim outras vorbllB, trouxe nistorio do' imporio no O%ercioio de: .1882 a 1883~;
esta p·ara ex •mplo, . o, si nlto fór npprovndo, continuação da dita· dis-
O regular ora a nia.iorio. da commissllc do or- cussllo. · . · " ·
çamento ànr sobro cada umo. dll8 verbas su~ 'Lovan·t~u-iíe n 'sossii~ ás tres: horaà ·da tardo.''
opinião ; dizor: nceito esta, r~joitll nquol!n.,
omondo nquolla outra, .o quem t1vosso restrac· ' •' ' ';. '.;,) ,(.,'
ções.· declaral·I\S oopoclficnd~monto; do outra a:.• ..e ...i.o . t.

m~noim nllc ao póde esclarocor o sanado; a dia-


cussilo como voi mo pnraee que nlto dará gn- 1m ii Dll JULH?.: DE 1882
rantio.s do so votar com conhecimento perfeito,
como ó indispon•avol. . Pr••idencia do Sr. Barl!o ·de Cotcgipc · / - ·
• • • ' • ; '~ • •• j '~
Estamos thscutindo o orçamonto, n Ioi mDia SUli~U. RIO.-~:'U'anta:rcTa.- l'odltlo du lnro. maçtlo~. Dia·
importnnte, som o auxilio do parecer da respo- eurlil' • roquorhnllulo dl'l Sr. JUboiro •'·' J4u1 •. Di1euuo
ctiva commiss~o, não obatanto ROr mo.toria já do Sr. \'hr.nn.to tio J'aranaA"nd lprosldon·o dt~ como•
lho} . .\p(lrovaçifo tlo ·rol')uorimonto.~ O Sr. Pne• do
ostud..Ua, o podorn commissüo brevemente dar ~h•1ulon~' {lOtlo qno vario• documonto11 ror!lronto• a no·
o sou p!L:oocor. FodtlA til pro1lncla tla11 ,\lai!'OM r.ojam lmpre~•o• no
Si, pois, nfio parocoaso impertinencia do jnrual dn. r.:ua. O IIOIIIltln Rf_l(lfOV()U n roqnorlmonlo.-
l'lllliiWIA I'AIIn: DA Ullll~M llll lHA.- ~ono~o a um
minhA- porto, um• vor. qno o sonndo nfio conhece n:·rilcnrlo. AJlprova•lo. O Sr. Junqnolra J'o•lo dbru'"""
o parocor da maioria di\ commiasr10 do orça· •lo lnlcmllcio. -'P~roTado.- Jo:limhutçln •lo dohl\o. Ar·
monto, mo animaril\n propor um ndditamonto pr!n'atlo. o Sr. Dn.rlo 110 llarolm rello llh~OIIIAdO lntor·
ollrln •. A~prnvaoln, ·• .-~GUXOA PAIITF, DA OROEll.
para que voltosse n proposto n e<! R commis- JJO nu. -OrÇIUnonto do miniiiOrlo do lmpor!Oo Ap·
sito, porque muito convem nnxiliar·noa com provllç~o d•' roquorhnonlo do A•li:lmontn do Sr. Vh•
na auns luzas. eon1to do Jnp:nM~·.- nn~nmonlo• A qno ~to rorera o
Jlodidn do Sr. l'aoi do MendonçA.
r o Sn. C:mn:&tA :-Po~ qno nilo manàn o adi·
t•tmnnto 1 A'• 11 hora. dn mo.nh1i 'nchnrnm-a • prooonto•
O Sn. VisCoNDE oN .TAGUARY :-Som ttm o•· 30 Srs, •onndoros, n • 'bor : Bar•lo • dn ·eo.
tudo mnis doHdo, qul\nÚJ n oscaaser. do tampo togipo, Cruz l\lnchaào, Bnr1io do l\lo..,.o.ngun-
permittir. nilo nos poclomo• convencer da con- \'0, Loit.io da Cunha, Chicharro, Octaviano,
200 ANMAES DO SENADO

J,o,lo Vollooo, Corroi~. Luil ~rio•, llfoir~ PhiludeiJlhill, Nu tli11 2·1 do mo~ po·oximu pall•
do l'lllluonoollos, !'nula l'o.o•ou, 'l'eixuira J 11• Bllllo, UIU !l'I'UJIO IIUUIQI'IIIIO UO JIOVO, COIIIIIIRIIdadO
lliOI', Lut'uyetlo, Ri~oiro da L11x, Viooondu do Jlela uuLuridudo looul, utuoou a foo·ça pnblira e,
Dom H~ tiro, Junq u"ir.1, de Lau1ur~, Di ui~. Viii• depoi& de um th·oteio, cm qno so deram mais
conde do !lluriti~•. !'aos du lllondun~n, Bar,lo do 30 tiro•, evudiu-so o con111111Ddnnte elo da•tu•
do lllaroiua, Castro c..rreira, Jooó Bonifaci '• C'lmonto, 1• aut•gonto Manuel Leite Vieil•n, o
.Atlonoo Celso, lllll'a1u du LaA"unu, Viaoondo do <tuul, •ondo peo·soguido ll"lo povo, foi imlnOI!iu-
.Abaotó, Jagunribo, llurroo llarruto, !o'austo •lo monlo morto a foi'I'O fl'iu.
Aguiar o Cunh' a l•'iguoirudo. Foram mot•L•Ui n1a.ia duas Jll'nçna nssim ooMtO
Doixuru1u do comparucor, com cnmu-. purLici- foo·id•a maitai outt·as, !o'oz-so auto do corpo de
l,llldn, os Sr•.: Uolula Cuvalcnnti, Barão do dolicto, ulits consLn-mu que tom incorrido om
Souza Quoirol, Condo do B11opondy, Diogo \'a. profundo dosngt·udu tlu untoricludo local todo•
lho, !o'ranco do Sli., Silvoira Lobo, Silv•lil'llllfur- ·uquelloa .quo dOJlUZ'JI'UIIIIt vot·dado sobro o cr·imo
tina, Henrique d'Avi!u, Joüo Alfredo, Viriato de couuuoLLldo.
llludttiros, AnUlo, Fo1·nunduo da CunhiL, Silvoi- CouatiL·IIIO \ll'lis quo o motivo dostu caa'•
rn da Mottu, Vioira di\ Silva, Mnrtinho Cum:1o11, nificin' ó int•h·n<uonte futil o quo foi de-
Viocondo do Nictheroy u Viaconda de Polotno, vido no f•1cto innocontu do ht~vor· o oomman•
O Sn. PmcsiDL'ftE :.b1•iu n sosS!lo, d:mto do dost:oc:om•mto trnnafeo·ido o quurtel, do.
um11 casa portoncont•l a posso·• intluent•J do
· LllU•HO a· nct!L du. B''BfJilo nntocodonto, o , Jogar, para uma outo•t. Acrodito r1uo 11ato fucto
não havendo quom soiJr,, nlh tlzosso obour- tlcal'li·intoirnlllonto impuno,(IOI'quo u autoridade'
vaçllos, dou-•·• por npprovud•. tOI'O uolla grundo purto. . ,
Comp:~rocor 1111 dopo1s do nborLa n su•silo o•
, Tu! i~t~punid.tdo jo\ dou om rosultiLdo quo untos
'Sra. Godoy, C!>riot111no OLtoni, Viscondo. de 'da ummez, n:1 fazond' do It'uuonholc, distonto
P.1ranuguá, Curroio, Siniwhú, O:mt11, Viscon- 'core.< de tros logu:ts c!.• cid ·do do Theophilo
de Jagu 1ry, S•r 1ivu, Nunes Gonçuli'Os o Luiz ;Ottoui, foz-se horroros" cnrniflein:t om mais do
Folipp•t, :30 ind:.os, s•'m qno ost'Js tiveSsem nggrudido o
O Sn •. i• SxcnE'l'.uuo d•JU conta do soguinto .ost ,IJ •locimouto, soua qno do JlOrto· dollos hou-
EXPEDIENTE ,vesso provoo~l~~io alguiU:l.
' Quanto .1 osto facto sou inforumd~ da quo nem
Officios : sequor foz-s auto do corpo do dolicto. · ·
Do mini<Lorio d 1 justiç,, do 3 do corrunto : Nt1o soi, Sr. presirlonto, quo l'rovidou..ius
UIPZ, tr:tnsmittindo am ':tddit IIO!lnto aos Offi• tor1io sido d 1d:111 poln admimstr.tçJo d·• pro-
cios do 11 o 15 à" Abril o Z7 do Maio ul- .vinch do '!\linns Ger •os, o abstenho-mo do cen-
timo, cópi" d1s informaçõ<Js pr,.tad 1s poln surar, por otnq<mnlo, o proc •di monto dos nltos
pro•idoncm d11 provinci 1 d •• Alngõ s s.1br,, t'unccionorioa d t ~~~~·sm·t provin~b. 1\lns o
as occurNncins hnvid L:o~ ultilnamonto cm San tu muu honrado nmil;o. sonarlor p"ln provinci • do
Ann11 do Pnnomn;-A quom f,,z 11 roquisiçoio. Jllin:lB Goraes ( ~oltanrlo-sc paa•a. o Sr. ~lf9'!So
Das mos:~s oloitornos d '" pnroehins do S. Celso), dorhron nosl1 rns '• quando dlscutl1-
Josó dJ Bolmontn, do S. Sob1stit1o d·• Cu- IUOS o orçamento d 1 justiç:t, qno os chofos
ricUl'Y• do Nossa Sonhora d' ConMiçio d:< do partido eram os rospÓnsa.vois paios 'tcontoei-
Podr.1, do Vilh B-Jlh, do S, Josó do Brnjo da Jnontos quo so d·w.tm n tH respecti.vn.s provincins,
l\lndro do D1us, do Stnlo Antonio Jnc:tr 1rli~ o o nobro son-•clor ó in 'ontestwe!.nonl•• o rhefo
da 2• socç:io d, do S. Josó d' cid do do Ro- iuais autoris:odo do p.u•tido libo~tl do nossa pro·
cifo, o do 2• districto do p 12 d 1 do S1nto An- :vindn ••• ·
tonio, todus da província do Porn mbuco, ro- ; O Sn. Al;I•o:o:•o C&LSO :- E'•tli engan.tdo.
moLtondo cópil daS' authcntic•s d 's oloi~iios a
'luo nolbs ao pro,cdeu p r j'roonchimonto dn i O Sn. Rrnxmo DA Luz:- ••• não oó pela sua
VllS'·' do um sonurlor poh m•1smn provinch. posil)l1o o rnnrecinoontos, como porque bojo tem
-A· commissiio do constitujçüo, S. Ex. cordn do co•·nç.io no minisLerio; poço,
Ropro•nnt 1ç:io dos inspo"toros d•> •lmnnos :pois, no honrado sonndor,quo uso do todn a su"
d~ 08COJa norm 1J dI COrtO, p0dind0 ln'llhnr I• 'mfluencia ara com o governo, n(iln do quo n
monto mn seus v•mcimonto~.-A· commis~ulo ndministrnçiio da provincia do. lllinns •oJn do
de instrucç•io publica o dn pon<õ.•s " ordo- 'ora om dianLo, nas rwmoaçõos •lo autoridades
nndos. 'polidnos, monos partidariiL do quo tom .sido
nLó nrJni o para quo os crimos n qno mo Lenho
rof•riilo sejam soveramónto punidos.
PEDIDO DE !:<FOR)!AQÕES Aeroditi,, Sr. prcsidonto, IJUO, si, no eidado
do Th••o;1hilo 0Ltoni,tivesso sido confiado a \'ali·
O s.-.Bibeh•o da. Luz :-So· pre- c ia. n. uosson. dignn. rlo oxnrcol .. a, n. posson. c toin.
sidenta, bom n mou pe1.nr, sou obrigado, pola do pr•!Stigio o d•1 fnrç:1 mornl, n:1A sorin. n au·
primeira voz osto anno, a fazer nm equo,•i· torirlndo quom havia do commnndor o povo
monto no intuito do donunehr, no sonndo o no porn. nlfgr,dir, tis !O horns do din, 11 forçn pu-
publico, crimos graviaslrnos occorridos om mi- blien, ~antro do quarto!.
nha p1•ovincin, o no moamo tampo solicitar rlo
governo providonciM pnrn ~no tnoa cri mos n•io o Sn. AFFO~RO Cm.so:- Si nssim r., .. proce-
80 rovroduzalll. .lrllt muito m~tl.
ExuLo 0111 minhn. PJ'ovin~i11 nm:1o cid.ulc rlono- O Sn. RlliEJno n.\ l.u1.:-A pa.•o' qno mo
m'll'ld 1 Thoophilo OtLoni, a nnLign IWV<~n~oio do infoo'u<ou rloJHLo• f<cLú• ó digna do lo la ocan•
S!lSS,\0 llAI 11 IJE J ULIIO 201
oolLo 4t uc.l.ulJ•u. 'JUU L•,udo ulloM a.u clu.clo hu. unili O Sn.J\1~111.\ ~~~ \' A~oo:o>CII~~o~ (miuMro dn
d1J UIU IUO~ t:ltiJU.lU t.101U(IJ,,LtUUOUtu igUUI'U!!OI~murJiilm):-. i pu i tll1.1,
UOI:ilU, Ctktu,; lJUU hojo 11110 C!iltl. LL JUUilu:t diUii dO
viu!IUIII d' cld alo du !J'hoophilo ULLoui.
O Sn. V10oo:o:u~ o~ I' All.\S;\OU,\ (J~ra•idanto
lia ODI!Hvl!w):-., •Jl q•t·• o f•c~o <h 'iu•m <JU<~r
1'\udu con•Lu uiudo uo goVt'l'no u l'O•jloito du rtuo ".~ '· E :tN p1·uvidonci~s tillr.1o tu.uto m tia
grande OIU'Ilificinn 'l"'' HO dou doutJ•o d '" ruuli UH"1'1;1CU.ti, deáidH ll'll! B'l \'Ot•J.f\~!U!i 11Uil ulguu~
dllljllOilu cid •do, •owlo n '"'LOI'idado U"O>Uj>u- autDI'Íd 1do '"~d ÍIUJ>lic<d'' no f.clo,
nh:Ldo\ dtl UUIIIOI'OHO g'l'UIJO do IIOVO JIUI'U Ugg'l'O•
dir a. foi''~" O.I'Jundu., qu,, nu.tut·uluaouttt oHLnvn. O Sn. Huumw o.• Luz: -Com oco pol11 <Iom i•·
sou suo• o1•d Jll•. ·
,~\inda o gov1~rno ignorn, ató haja, 'iUQ naf.i
~l(o <111& uutorid,.dos,
O Sn. V!sco~n~ u~: l'All.IN.II.lUÁ (ll••asit/onta
ÍllliUOt!iUC:Õ08 clD!iMU. CÍdudo fOI't\IU HIOI'LUii IUU.Íiii do clliiHollio):- Nl\J 1111., ll'll'tunto, rnzllu ~urn
dtl 30 iauliow, Ho;u 'JUO t•Uuti li v ssou1 foi to nh- 'Jtll o llOhr..t'sÓnndtH' "', a&'l'·:<cnhl tio •tllo u al·
;.:'t'0$&:1o n.lguum no Olitnbebt':itwmto do la\'OUI'tl. tonL:Hio tlo IJIIO so ti'I~ln ílt1uo impuuo, por uni h
~ 11· t nlli o:<i' to. · lll'h:li'•SO fiU\'O}\'icin. nJgUIIU~ llJILtUidut}:•. (:\po1'11•
O Sn. AJ•I•'osso Cm1.so: -A noticin ljUO tivo do.t.) Os Btwnrrog:ulos rln Stii:UI' ·H~~ pui.J!icl' siirl
dol:isu li\clo ú '!110 o conJlicto ot•iginou-so onLro tt:Lnt•J m:lis sujuitus :l puni-;1io, violando n~:~ ):Jitt,
tmhalhadores •la o.•t••nda do f01·ro, um~ no clu.tuto n. "li os ineumlm r•:;p·Jciulmonlo I'0~111•i •
l~ampo. l:ti•llS O f.lzul•nS respeitai',
O Slt. Rummo D.\ Lu1. :- Chnmo a nlton~iío O Sn, Huu:mo o.\ Luz d1\ um outro n;..'l:-Lo.
do govo1·no p:u·:~ csto~ cr•irnoH o ngu1trdo 11s in- O Sn. V1•co~o~~ Dll PARAS.\IlU,\ (wo,idcnto
fol'lnaçõs pn.rn, t\ vlstn dolln!i, fazot• consurns rlo cDnsclho):- Si houvo&' wosu1o nlgurn:\ nu,.
n C! 110m 118 JWll'OCOl', tJdd:ulJ l:iUJiftrior OllV4Jlv!di\ nos facL'~ nrLicu-
O n1ou ro<juol'imonlo ó concouido nos seguin- ludos polo noltro "''nutlor, fiqu' S. Ex. CCI'LO
tes te~mos (1/j) : · do quo não l',w.ei.Jorli elh n m1mor eomplncon-
Lin . ..:\~;seguro a S. Ex. 'luc n p.laiçiio uão ln
Rc2_ucrim.cnto do Iivr•r rs•ll auloridnd' du responsallilidnd.t
cm quo tivt:r in::orrido.
U.oquo·rJquo so po~am IL'l gJvcrno, poriu- A ~~ndoira não cou:o n carga. (Apoiados ;
tol·modio d' ministorio dajust:ç 1, tiS seguintes muito Lam.)
infot·waçilos : N:"io havendo m:üs quom pedisse a palavrn
1.• Si ó corto, que no dia iG do lllaio prJximo encerrou-ao a dit~cuss.lo.
puss:td(J fJr:llu nHSILSsinados p:~r um A"!'UJIO nu- Yotou·so c foi npprO\'n~o o roqucrimonlo.
moroso do pov.•, dontt•J d.t citl•do do Tho"philo
Ottoni, oml\linns Gor tOH, o c~uunand.mto o d,JUS NliGOCIOS DAS ,\LAGÓ.\8
&JldadiJs, nsshu coJuo foJ•idn.~;divors.lSJir.IÇ;lB, do O St·. Pu.c,... <lo 1\.Icn<lon<.'n. :-
do.~t 1c llllOnt> alli o:-: is tento ; Sr. presidente, pala mesa do sanado, foi-mo
2, 11 Si ó t:uubom .corta, quo no dh :14 do romoltidn" informaç:1o que pedi por intora1odio
.Tun'h 'pr.1ximo flnch, n Lfazondn do It ~~1mnhok, do minisLorio imp01•io 1lcorca dos ucontecim •n-
dislnnto dnquolln cid •do coJ'c" do Lrcs loguas, Los quo tivornm lognr nn nssomulón provincinl
fLJr.un murtoii mais do 30 incHas, R\HII quo d~s Alngüas nn sos"io do ii do Al,ril.
houroslio n.ggrossi'ia 1ln. p:1rto dos tos ; Tendo do dovol\'ol-.- 11 mosn, po~o n V. Ex.
:J.o Quo pravidondas fJrouu tonudns,pola pro- quo s · digno mandar imprirnil-a no oxpodif!nto
sitLmto do .Minas GcJ•,tos, p:ll'•l 11ttni~,."iJ do taeli dn ca~n, porquo julgo õo ~nnior convonion('i:1
crhucH. ljUO fique hcm coi> h•lcidn 11. p:.rci•lidndc com '(tiO
Sah d.1s sossiloR, 11 •lo .lulho do 1882,-J. o vico·prosidonto Dr. C mdulo Augusto Pore~r,,
]l, Jl, da Luz. l"t·aneD !'lO. hou \'O nos ta iuformnçti.o, ndullorando
os fnctos, fnltnndo cynicamonte :1 vordndo, pnrn
O Sr. Vi,...con<lo do Paranu- ju <Lificnl' o osc:tndnlo do Ler funceion01b n~ uolln
guú. ~prasitlcntc rlo conselho) :-Sr. pt·c- 'nsson1blOn.. s~m nuu1oro loA'n.l, o ro~nnhocondo
sldcnLo, escus1do ó assogurnr no nobro son:'L.. um rlopntndo, vi :ivolmonto incompntivol.
dor quo O SOU T'OfJUOJ'Jmonto BOrÜ p !}O gov.~rnu IIRtC fncto rovoltnnto jd. foi por auim ~rovndo
toua1do na dovidn consld•Jrnç;io, O ftct•J ó NOill :i evidencia quanclo nquf jusLifi4JUOi n mouro-
d11vidn grnvissimo o ndlllira 'lliO ns folhns pu- quorim..,nto podinrJ,J n. informaç:iQ, n.Asim como
.. hlic:u~, Jll'OiiBUI'OS 18 C01110 HtiO OJU dnr notici.ts, roi provado tn.mi.J 'ffi d. ovirloncin n:\ camnrn. dos
n;io s 1 occupnssom drJHta.. • Srs •• loputndos pelo noltro nlngo:mo, qno hoje
O Sn. AJ'J'O:oiso C&r.so :-Bm umn cot•rospon- occupa. n p:\sta elos nogocios cstrn.ngoiros.
d:•ncia local ao Ll•ntou rliHtu. E' osto o mctt podido n V. Ex.
O Sn. V1scosn~ ng I'AnAS.tnu.\ (p•·c.•irlcntc Po•to n I'Olos foi npprot•rulo o roqucrimonto,
rlo Cf)tucl!w):-Núo vi, poró111, OHBil corl'et-!pnn-
drmci.l loc 1l. O go\'Ot•nn, poic, n;io Lom conho• PRIMEIRA PA!tTI~ DA ORDI~M DO DIA
cimento do nLL••nL·Hlo, n 1)11:) o nobro son lflnr so
J•ofDI'I~. A oxiHLirmn comtunnic 1çõ;•s nntr1rior.,~
ri. 'compo~içlo do ncln:tl gd1in"t.-•, trllii'Ci tio Hntrnr.1m sncc~\lsh-;Jmontl1 om 2·' discuss.io o
infoJ•mar•llll! d ·Vill:lJn·•ntn o ;1~s·•,erm·o tjn·' Hfl h_-IO rornm sem dobnto npprovndns os :1rls. 1° o 2()
flo tnmou• n~ m ds ··n ·wgic 19 Jll'O\'i1lnnc.'i:u~ n ~'BL • d t propnsir:io tln. ,•nm·ll':l dos drpttl.tll]f s. n, 55
t'I!M}lJi.lo, como o c M reclama ••• do corroutà :11lJ11l, rol.ti\'n no p;ldt•o Jon1plim da.
,.• u.-2G
Sil\'u Coti:U't UX•\'ÍI-:'UI'lo collutlo dn frogouo~iu. UOOU~IIIlN'I'O:I A W~ SU UVEI\1!1 O DISOUI\SO DO
llu Cupim Gt'Oti~o, da. dioc~ae o ru•ovltwil\ d1~ Sn. SUN,\1>011 I'A~S DR AI&NDONQ.\
Hnhiu, ••nulo" propoai~ilo ndoptnd11 t•Url\ (pn•·
fiRl' 1\ 3. . diS:!Ut:i~llO, ll!iuisto<·io tios nogooio• do impol'io.-t• <li·
11 Sn. Ju~Queuu •·or1uo•·ou \'et•llnlmonto <li•· t•ortal'i".-N. 2,\J85.-Rio do J~Lnciro, 01113 do
pou•~ do intot••ticio
para ~ 3• cli•cuss!lo dostiL .Julho do 18M2.
Ulm. o gxm. S1•,-Satisfu~on~" a r••tuisi~tlo
j>rapoii~"o. constante <lo o11lcio do V. l~x. dli 20 do Mnio
ConsuHnclo o sonnclo, consentiu nn <lisp•li!SII ultimo, sou u. 86, touho a hont·n do trnnsmittir-
p:••li•u. lho o inclu•o olllcio dooumentndo mn quo o p<•o-
l!:t.UJINAQÃo tJ~ n~em·ro •id·lnto dn pt•ovincin duo Alngôas'prost~ infor-
IU~çõoo minuciosas oobt•il n• occurroncias ho.·
~oguiu-so om 2• discnss:io o foi som debato vidns n • l'llcinto da assomb\<ia logislativn da
11pprov.lda o lldo;.tiLdn P"'"' JliiSSilr" s• " pro-. nwsmn rrovincia no <lia i7 do dito mez.
po·i~;iOdll IUCSIDIL Cllii\UI'U 11, 280, dn 1870, llU• Dou.• guat•rlo 11 \', Ex.-Rodolp/w Epip/,a»io
toriznntlo o go\'Orno a tomar conhecimento dn d11 Sou.:t~ Dantas.-A' S. E "i. o Sr. tu s·~cro­
J>otiçilo do coronollllanool Gnspnt• do Mnllo Mo· tnrio dn cnmaris. doij S1·s. HOnadoros.
no~os li cnmnra dos doputodo• " a mondur N. 2!1.- !.• Sllcçilo.-Puiucio do go,•orno
eliminou• o dollito em quo oll•> tignrn como abri· dns Alnguns om Mncoió, 2 do Junho do 1882.
gude p:ll'll a f,uonda pulllica.
lllm. o Exm. Sr.- Respondendo ao rolo-
O Sn. BAnÃo uv. 1\l.mom re~ norou \'orhnl- grarnma do V. Ex. do 23 do 1\hio uHimo sobro
mouto dispons:. do intorsticio para n 3• dis- uccurt•cnci 10 d:1 us,omuló" l·1gishtiv:L provin·
cussiio rlo,;t<L p••oposi~ilo. c1:1l, o Exm. Sr. Dr. Josó B:~rbos·• Torri!&, pro-
Consul~•do o senado, concodon a dispensa po- ~idont~~ dost\ pravincin. dirigiu a V. Ex. na
dida. utoaJna dnt 1 o soguinto:
SEGUNDA PARTE DA OIWE~I DO DIA .: No dia !7 r-mnidos 28 dopu~1dos o allortn
n sossrio, lo\'Untou-so lilgo uma qnostãn do or-
ORÇ.\)IENTO no !\llSIRTEnJO DO UIPEUIO dem, isto ó, si um deputado jd roeonhocido quo
se admv:~ no. nntt)-snla para prost:1r juramento,
O Sn. PnE<IDE~TE declarou que considornvn podin fuzol-o, visto tor continuado, depois de
projuclie:1da o roquorimonto do Sr. Barro• B:ar- tn•t<llndn n nssomblóa, no oxorcicio do sou em-
rnto, otfr_•recido na HOI:Isüo n.ntorior. P"I'R CJUn HO pr •go.
adiaKI'io n diMCUH'ioio do orçn.monto do ,11inu;torio " O presidente dncidiu nogutivnmont , pelo
do imp:•1•io, no oxc•·cicio d•> 1882-!SS:l, ntó que qu•· a parcinlidndo lib •r.1l "ffi nnmero dr• 14
fossem publicados os additivos otrorocido.; [l"lo p•••Jto·tou contr.1 o•sn docisilo, nppollando pnrn
Sr. Atlon•o Celso. a c:1sn. no que recusou-a' •quollo prosi<iento.
Continuou om di~cuHsão o foi tiOUI dobnto • Seguindo-se a isto um poqut•no tumulto do
npprovado o r~querimonto do Sr. Viscondo do vm: ·s no recinto, o presidente ubundonou n en-
.Jn.guary, para quo '·alto com urgonciJl. :i com- doira qu · ó occupad:1 pelo 1• l'ÍC J•prosidonto,
missJio d1) orçnwonto o orçn.monto do miniHt ·- o qu:ll, procedendo as formnlid 1do>. lognos,
rio elo imporia. d•mjur,lmllnto no doput...to quo so protondin
tor perdido o lngor.
E•gotndns ns mntorias d<L ordom do <lia, o « Tinha-so cnt<to r" tirado do recinto n l' 1r·
Sr. pro•idonto deu p:arn ardam do dia 12: cinlidnrlc ronsorvndorn, o prosidonto o um outro
!• JlCll'tC (até !2 homs) d •put·1d0.
c Ena so~uid:t, Íi1zcnclo-so chnmn.d·1, verifi-
:~"' discuss:io dn. proposiç<io cln enmartL dos cou-se 1t existoncin do !5 doputnd '" com o ju-
rlopul.ados: r,,monto. numero quo ol vou-so 1 16 com n
N. 55, do corrente nnno. npprovnndo n pcns.1o ontrrulll do um outro conservador.
eoncodidn no padre ,Joaquim d.1 Silva Los .r, ex· «.Por esta occosi;lo tr 1tnndo-so dn quosW:O
vignrio collndo d,, f<·og!lozin d" Cnpirn Grosso, Sanb Cruz o quorondo o dcputndo quo do novo
dn dioccso o provineia dn Bahin. tinha ontr~do rctirnr·•o parn n<io havcrvotnç1to,
declnrcu-lho o prasidonto quo o rogimonh
N. 280, rln 1870, nutorizanrlo o governo n to· n1io pormittin tnl c por isso h pôr o respectivo
mar conhocimonto rln potiç:io do enronolll!n· pnroc 'r a vrttr')B, o quo ctTor.tivamcnto fez, sondo
nool GMp1r do Mollo ll!onozo• :i c:~ mnr.t dns rcc onhocido deputado o mc<m 1 San !.a Cruz.
doputnlos, o n m·md:~r oliminar o debito nm quo « E' o 'lUA so me ~ inform:1, t" como f'nbc
nllo figura como ourigudo parn com a f.•zond:< V. Ex. n prosidonto da provincio n;io froquontn
publicl\. fl asscmblón pnr~t dizor com eonhodmonto
2• parte (•ls 12 hora.< ott ante.<) p:oprio o '!110 nlli occnrro.
« Quanto ,., força publica, gnrl\nto n V. E-.:.,
2·• rliscnss:io do orç,.nonto das dnRpozts do quo nlom do cinco prnçns qno fnr.om a gnnrniçilo
miniHtorio rlo C'str.mgoiros no nxorcicio do pormoncntc do thosouro pr 1vincial qu' func-
1882-1883. ci.mn n1 mesmo odiflcio, niio honvo mais um
T.ovnnl':lu•so n •ossio 1ls I 1 :l/4 hor•s d 1. ma· sroldo•lo.
nlui. « 0< trcs suhdclogndos qnc naR galcrinH as-
HiAtirnm a'lnolln. scss;io, o ilzorn.m nn qn·didndo
do cidn.diio11 o min no c.1rnctor mllcinl, : do~do
SI~SSÃU EM ll Dll J OLIIO 203
!lU~ não hav!a ro~uisiçno ~a o~uami ..:lo do t•O· ti~ilt•ud•J "" t·ooouor 11 \'Otll~<lo, por te1• ~ido
hcao tio ossow~tdu, a rtuem uutupre velut• !•ola ut·romutanL" <lo di~illlo• do gado no trionnio do
ordem do oa•a. 1874 n 1876, o ostur om d~tlJlto t~tó ngor:t. l'"r.t
. " O ajudauto do nt~lons ali i osteve, uma fui coma fu~onda provincilll, do preço da nt•reum•
sunplosuaonto verifioat• si eJIIl oll'eito havia t·a~ao,
força, quo se propalava. ·
" Capangua nua me eonsl.ll que la ltou- Outt·oa, poróm, con•id(lt•ando quo o meamo
yo..,som. > tenonto..,ot•unol S:~nta Ct·u~ nao pasOIIVII do um
Coufit•muuda 0111 todas assu,spurtos u 111081110 •implos dol·odot· d·t f1~onda nilcionul, ando 11
tolegt·auuua, "l'onasJJrociso roct1fiear a om tjUO tanto ntla chogar.uu os intuitos <lo legidador,
11 Extu. Jll'osidonl<l eu co111o J••t·toncentos M quo liuaitou·ae 11 incnmp:tti~ilidudo ao tem2o
nnmea•o os proças do que so cum.,~o a guat·da dos contr.ttos, opinav.un pelo •>u roconltoci·
do thesouro •JUO funccion11 no pavituonto orro monto. : '
d·a odificio da assem~lúa, quantas alli so achn- Como V. Ex. jà foi infoa·mudo, por cau011 dostl
\'11111 narluolb• oceasitio, pois quo oram ollas sol· ultimt <JUOstuo oloixou muitos . dias do bavor
dados do policio: 11111 quo sorvo no 1110' uo tho- sossilo; u~o~s, comp trocando o deputado Victor
souro o quatro ordonançus dos subdologadns quo t~companhavll no grupo liuoral, osto nprc-
guo oan cara· tor pat•ticular llSflistil'llm da• ga- sontou-•o n·• IISsombliH no dio.i7 o omprogou
lori.ts '' nlluditla soosuo do dill 17. todo• os ilsforços na santido do doforir-se jura-
!~atas uutoa•idudoa for11m alli, caun todos os Juonlo :tr• novo comp anhoi1·o, que lhos d tYn.
donnili ospoctruloratl, po1• moJ'll. cua·.im;idadt! o m:dOJ•ia, o quo só conliO!-;'Uira.m dr' pois d t seu no.
llttrabid·Js pelos bJabs quo eorl'iam do <JUO us tumultuo•a "quo jti 80 rnforiu o wlogramma do
dobu.tos do dh torn~t··s:>-inm iutol'ossautcs. Exm. Sr. Dr. Btr~os• 1'01'1'08. .
Dos incluoos "xompbros da Diario da ,1[anlur, O quo Llvo dito silo infai'JUII~õos quo tuo jli'OS·
ns. 103 o 104, V.Ex. s·• dign:~rli do VOI' 11 ver- t!ll'a.m prJ~so •s tid·1s por criteriOsas o CJUO esti-
dado do que a·ima fien dito o consoquontomento veram n:t cusa. d t .ls~ornblé •, o ó o quo tl)lU pu-
qunnto infuudu.dns stlo us iuforma~õos Iu1mdp..o blicado o uniot·in dosjornt~os doslll capitol, n ó
das daqui par;t osstt. CÓI'to eom t•oln~;lo aoH tm- finaltuonlo o <JUO so c\1doncia rl•t publicnçiio dos
lu!lws du asBemulún naguollo dia 1i,atlil'llmudo- nctoH, tt·.tU:Albos u mu.is or•cuJ•renciaH da. predita
so malicios:unrmto que n n1nim·ln comp:,roccn atiH:lJUIJJó;.~, quo tom fuito o Liberal pnra ost•)
lovand' capang.ls nrtnudas, solrlndas furd odos o fim contrat!ldo.
disfurçndos. ajudunto do ordons, ufllciaos, uut ,_
ridndos poli 'Iaos o finalmonto força do pt•om- Dopois do torminod '" assas du"" que•tüo• o
ptidib, . com a rotir.J~a dos dcpullldcs quo 83 oppunhnm
Do oatro QS motivos geradores dossM nrgui- no roeonhectmonta do tonento.eoronol Smta
~õos acreH o vohornontoH quo surgem "la twr- Crn:t 11 jm·nmonto do cnpitüo Victor, v:d n ns-
cinlidado cotlsorvadora e referentes :l scsstio de seml1}Ó;" pros,Jguindo om S')UH tral.mlho-t. com
quo so t1•atn, ou dosbca dous factos prineÍJ•aos rogularid·tdo som mais iucidonto algum qno os
o realizados n contragosto dn dita pnrdnlid•tdo: J:IOrtm•bo.
o Juramento da doputJdo Antomo Victor do Soroi solicito~~~~ COIIIIIIUIIitlllt' n V. E:.:. qual
BnrrJR Toixoim o o rhc.mhocimcnto dr, tenonto t{uor oecurroncm qun JIOr\rontura. ~o d~•l' r.m
car.mol Thootonio S.mt...Cruz a QJivoit•a. a dilA aSS•liUUfwa.
Quanta no 1.• D'sdo o ditL12 havia o doputa- Dou• guardo n V, Ex.-llltn. o gxm. Sr.
d • Victor doixnda do oxcroe1• o officio d · oscri- consolhoil·o Rodolpho E~iph:~nio do Souza
voio p:lra vir t uunr nHs(.mto como const.'l. d:t pAr.. Da.nt·1s, ministro f) s':'ct•ot..'trio da ~:~stndo flos
ticipaç;io quo for. 11 ostn prcsidoncin o juir. Olli-;'OCimt do impct•io.- Candirlo .J1tt!JI'sto Pc-
municipal do respectivo tormo, a r1ualnchn-so J"cil·a Franco.
puulicad" no oxomplar, junto, rlo Dla~io da Soerotarb militar.-)Jacoió, 20 do 1\!aio do
.llanlúl, n. 112. 1Sll2.
Comp<Lracondo 110 dia 17 pOrllntO ll aSSOmUIÓIL
'[t:tr.t juramenta MO, KUSCilou-sa nlli n. ltUOStlio lllm. 'lll':~m. Sr.-Com os~IHciosjuntos•lo•
Bi dovi:t ollo .JU n1io tomar nssonto, visto como, commundantes dos corpos dost l guarnição 11.
0111 faco da a ri.. 12 da loi. u. 302ll do 2ll d,t Ja• quem, cm noano do V. l~x., m·md ·i ouvir oobro
noiro filo i881, 11aruein. lutver ronuucindo o o eomrnt.rocimento dtL fnrç 1 pnbli~n no p t~o d~t
mnnUnto; o, por mnis fJUfJ so tivesse foi to nssemblóa provindl'll, uu dan. 17 do corrente,
ROntir <JUO a lei orn c!Jrissimn pnra doJia do· cumpa·o o quo 1110 foi dotormimdn per V. llx.
f)uzir-so. FIOmolhn.nto conclusiío~ o prcsid --nto 0111 olficio do hontom d ttndo, eauondc-m•• nlfir-
tln. cnsn, o b~chnr.,J .José .Jnnunrio Pcn•.,iJ•n. dt' mnr qnc l.n.CK infot•mnçõos s:io critorioRns por
Cnrvnlho, CX..JII'O)JtiO :i1l a~ze, rlocirliu 'J"" ofl:,. isso que ntt.ost uu um f.1cto <JUO sO pódo ,;o r
ctivamonte a dcpntnclo Victor QJio podto toml\r conteR lado poln malodieoncia.
nsaonto, o quo D.'4Sim, 11nss:wa n. ofUebr n ORtn. A farçn publica qu' · ootovo, niio na paço dn
prosidonein. pnra. ordenar novn. olL!iÇ1io. nssomblóa, mas sim, no pavimento torrco do
O inclotso oxomplar do Liberal, n.125.condnz cdifieio do thosonro provincinl, no referido diR
118 pahvras rroforicJnR pOI' R'(U"JIO JuchnrcJ, O ·17 fornm e<nco praç.os do corpo rio poliein, uma
por ollns tora· V. Ex. a nnthonticidadc do 11111 quo se a.ebn om Aorviço no mesmo thoE~onro, o
doH mniorca nctoi'J elo propntoncia fiO qn•1 bn quatro tis ordens dos sub•lolognrlos rl!L enpilnl,
noliciH. J..,rwarln. o .Jn.rttgtui., os f(ilaos nasiatirnm dfl.s gn-
Qnnnto no 2.o. l!!ntoudiam \11111 qu!l o tcnonL•J Iorin.s, mas som nA rOBJli)CLivn.ll oi'dommçm:, tl
coronal Th•Jotonio Santn Cruz ea~va incompn- toas4o do alludido dill. 17.
201

E i;, lJUiiS,a ful\'11 lJIII), tit.'M'Jtlllu lwalu:i, 0:1lO\'LI ~:lu tH\L whst r u" iu!'ot'UWt;õu.s t.lud •lllnlulu-
uu pal:l11l1 UJ'I"ãi'UlLlU.,, o i~Jlo ulflt•twl n \', l~x. g:ulol'i tia Loru~lt~ o th Jtu•nguU. r~~t·t~ l'o . lot• H'U•
do ti~hHIL'ia !II'OJII'i:l, JlOrjjUIIUtO, ILlli UliliV-' d:l l'.llllit• :L\', gX, IJUC n:io li I ar•hat'nlll Ollori IIU.Ii
11 hol'"' da uwului ILO moio Jia, com o fim •lo g:do1·i '" ''"'tuollo u<lifl<oio om c,u·actot• ullloiul,
\'ut•lfl·m• Hi \'ot•t.huloit·l~ ot•a n uoticiu. qu 1 cot'- JIOt' 4jUtLuto n:io ton~o jut•isllio~lo locu.l onde oslt\
ria n·~ citl:ulo do luwo1' fot•ç_:L pui.Jlic;L tm mo"m:L si tunda o pulucote da IOOiimu. a.ssomblúa, om
uoHmniJlóa, vioto o••mo 11 liLlt·o;poitu ot•dom nl- hypotho•o nlS'IIIIIII podillmnlli "" nch•r om t11l
g-nuHt. elo V. l•!x. partiu dostn rcpnrti~ i o, n uni· cnr... cLot•.
''a l~ompotonlo Jltll'n ·11\ todo~ o.s cntJOB enton- ,lnlgo hu\'Ot' cumJll'hb n clotorn1ina.~~:1o do
•lo:•·•• CCIIll o• c••IIIOIIIIHlalltos <ln força Jlltblicn, V, l~x. contitln otu otllcio do 10 do co~ronto, sob
o doi no predito di11 17, parto wt•b·.d 11 \', F.x, n. 01. •
do IIIOU proClHiilllollto, e da tudo <ji!UIIto h:wh1 D.:.us guat•do 11 V, !lx.-lllm o F.xm. Sr. o,•,
obsot•vndo. Josú llurbosa Tot•t•os, di:;no pro i< lento d • pro-
ll·••• guurJo u \', gx.- lllm. n gxm. St•, D1•, vinci11.-0 chofo elo policia, Cautlido Emvydio
.lusó llarlw~a Tori'CS, diA"llO prm~idouto tla. l"':'O• · Pc1rah~a Lolw.
vinciu..- O L'on1mto Viryiaio .\'. l~amos,
:o j wl111!LO do or.lons.
' 1i'.!lS. Qum·tol !!UI Mucoió, iOdo Maio do 1882. lllm. St•.-UosJ>Ondo no ofilcio n. 108 <JUO
-lllm. nl~xm. St·.-Em ctuu~riiiiOllLO ti or•lom dignou-so V. S. ondoro~nr·mo 0111 date do hon-
tltl \', Ex • .transmitthln. pdo tononto nj1td:mto to>ot <JllO :-no dh 17 do Huonto 11<10 ostivo no
Uc ordond oncnrrngndo do d1•tnlho mu offido JliiÇ'I d~ 08801llU!Ó> pl'lVillCÍaJ; 110111 UCOrCII rO•
Josw• dutn, Cllll'lll'O•IIIO cloclnrat• quo no di11 17 'luisitou-mo \',S. sorviço nlgum, como nutori-
do l~orronto, força nlgtúun da. companhia do ' udo polic:111.-11!nooió, 20 elo Mnio do 1882.
· mou couuutm!).'l o::to\'0 na pat;:-o Uu u~ao:ulJlól\ lllm, Sr. Dt·. Cnnelido ll•nl'gdio Porcit•n Lobo,
1u·~ )\'in c ia!, mui digno chofo do polici11 d11 provincin.-Jo,ro
Doul:i guur1lo n V. Ex.- 111m. o Exm. Sr. Gomes Jli~eiro.-Dolog,tdo do policia d11 capi-
ll1' . .Jusó lluruom Torres, prcsidoutn <ln pro- tal.
Yinria.- O rl\:lh:io, Joi1o Domingues Ram.os.
Subdol •gacin elo policin om Mncoió, 20 elo
Maio do 11l82.
N.l5S. Quarto! do co,•po ,Jo policia om 1.fncoió, lllm. o Exm. Sr.-Em cumpri monto no officio
10 do ~!aio de !8~2.-llhn. o llxm. St•.-Rospon· t1uo V. E~. mo dirigiu cm Unta. do hontom, pnsso
tlondtl o o!llcio (1110 pnln. t;zdn. das m•Jons mo foi n. l'osp:mdor ttua ·no Uin. 17 tlo corronto csti\'o
cliJ•j~;ido ll'':.!ta 1i:ILa, devo dizer :1. V. Ex. qno do n:1.s galcri:as da asscmblóa pro\·ind:~.l, no ca-
l~o~·po sntJ lil'!ll eoummuth n.io foi forc:a nlguuu rnctor cb mcr.1 o:jpoc t 1dor co1uo pormitto o ro-
Jl:u•a o JHu;o tl:l as~omiJlOa, con)>\t 1nclo-:110 qu • nlli gimonlo llaqnoUn. cns t. Nfio fui nlli no cnrnrLoi'
aurlavam odgnu"' H ·ldn.dn~, cwd ~aanc:ns do divor.. oillcinl o uom do orJom do V. Ex .. 11 <JUOUI
so.i :mlxlulogad():.!, tjUO nlli HO aclnvmu. DcuH gu11rdo.-lllm. Sr. D1•, Can•lido Emy:;dio
Dous gntn•llO a'V, l~x.- Illm. c I~xm. St•, 01•, l'oroira LoiJo, mui digno chcfo do policia da
.To~ti Jl'll'hO.'i'L 'ftll'l"OI:i, mui cHgno Jll'l'Hiiol·~nlo da provincia.-Josd Mm•ianno lia B1•ito, Sltbclo-
!•l'íl\'i llt~ia.-Aitf/Us/o l'el'dl'tt l~amal/,o, lllajo:- logndo.
'~ollilllalltla 111 o.

« SulJdolog:~cia · da Lwmla, 20 elo l\Jnio do


, 1882.-lllm. o Exm. Sr.-Ern t!UIIlprilllonto ao
ü'1pia. To lei!" ·:uumn. - Hslnç.io do ~lncoió, ofilcio qno V.Ex. mo· dirigiu cno data do W do
21 <lo mnio do 1t-i~2. COI"ronL -.p·as3o a ro."'pondor-lhfl que no dtn ii elo
Procodonlo elo !tio. moíl·.uo estivo como csp,··Lador naR gal'rhs d.1.
Do ministcrio, da jusLic:.n. 1i prosidonci:t do nssomblóa provincial c n:lo no r>:trnçtcr do flmc ..
,\bgo;os. · don \rio publico, o nem do ordem illguumcJ.,
l'or tlccrolo 1lc 2'2 do mcz fintlo foi e!tODOI'ndo V. gx, .
n pr~li•lo o lmchnrol ~lanool ltiboiro llnl'roto do Dou; gnarch n. V. F.x.-llhn, o F.xm. Sr. Dr,
1\lcno·l.c!J 1lo }u~nr do juiz municirml elo tormo Candido l~llli,[.,l'(lio Por~~ira Lobo. mni cligno ch~­
rln. .t\B~mnhléa no~~a. prO\·inri:l.- Jfrznocl rla fo de policia dns Aln~i\as om Mncoió - O <nh-
8 il vrr. .li a(M • dologndo tln ll''Yn.,Ja, .lfnnoal C ortcia H.' A1'fl Hjo
c.Siloa.~

N. 2i~.- Secrol.nt'in do palic:n om ~lncoió, < lll111. o Exm. Sr.-Em nttonç,to no ofllcio do
22 cl~J mrdo do 1H82. V. g'\, do hnntl"!m datado, cnmpl'o-mo rospnn-
111m . ., l·~xm. Sr.- Pnssn 1ifl m:ioR tio\', Ex. ,Jn:o fJil''• oftt"ctivamonlo estivo nnn gnlorins cll\
n.., 'JII:ll.ro ofllcio.-1 ,i nulos tln •lolcg:uln do policia. a.~'lOIIIhlóa pl'OVincinl, nn fPRs:io do 17 tlo cor ..
tl··rt:\ cid:1.rlo, •lo uniJdoln;~.:wlo rln mMmn, do 1ln ronto, mns tümplosmcnt1 eomo ORp etnclor o
Lo\':l.fla n .lnr.1.~no'1., nos quno ..; 1\~sovor,un l.or C'R- 0111 carnctm• JHirnnwnt.o pnrlicnlnr.~ Sttbdolo-
Lmltl no p1\Cn eh ll'H>Jomhllia JH'•·IVin··inl no cl'in 17 1-:'''~ia tlfl poli~in. Õ•1 .Jnrng111Í, 20 tlo Mnio do
1lo corront • mc1. 11n ~arndcl'tlo Rimrlo'i ORprctn.- JSH~.
llorno~, com o.~c·1r•~.io do mesmo tlr.lc3:\flo '!110 llons ~nar•lo n V. Ex.-Ill"'· o Exm. Sr. Dr.
nIIi ll•io cslil·orn. Cludido E:nisdio l'croirll Lobo, dignis•imo
s~ssXo mu 12 Pll JULuo 205
<•!lufo <lu policia du•t<~ J>roviucit<.-J.. ,d Lu ilu <lu n•in n •s oonfot'lli'IIIIO~ e nppol111mos da dooisao
]t[ ullfJ;us, •uudolo!(u<lo <lo polia i". • da V, gx, pnr.L u. c.~uBa.
cJuho municipal do tet'IIIO doS, Josó dt~ Lugu •O• Sr•,Jo•J Tiloma3 ~ Padro Rodrigua•:-
om 1:1 do Mula du !8~2.- lllwt. o l~xm. Sr.- .:\pprtlliUIO!i par~ iL t'Ui~.
'!'onho u hont•u do ~nrt.icipat• u V. llx. <tU" • O Sr, Ji',Maia:-Nds nao nos aoufot·mumo.•
nah~ndo·•a tumpot•ariamonto iu&t>"<lido o i• tu· c<>u& n d~ci••la do V. Ex. ; uppollamos pat•u A
lJ:~llilio do notn• o rJgistro ger•l <lu• hypothoon• 01&:\,
dolita tol·.uo, put• tor liido rl.tC'Jnhec:ida dnputndo Os~. PrcÍiidanla (ugit•&ndo a campa aoru for•
J>t•ovinoiul o ter-mo l"''U"it>ado JlOr o!Uoio do ~"):-A' ot·dam! A' ordom I
!2 do corJ•ontn moz uptur polo do•omponho do • (Todos "" S1·s. duputadoa d·•' maiot·i~ d1l0
mnndnto popular '1 uo lhe türu canllndo, dosignei nput•tos; hn fortes rochun!I~ÕO< a mtrn n deci:.ao
pu.rn o ·~;uLt~tituir o 2" ta.bolliiiO d,, notas, do con· do S1•. tu•esiduntu, cujn< p~htvJ•as n4o podemos
I'OI'midude com o du<•J•eto n. ~17 do 30 de Agosto ouvi!·.) · ,
do 1851, vi•to 111'to ""'' uvultndo o oxpodiunte •0 Sr.Porlro Nolasco (!• sect•otario):-bto ó
do• d JU" cnt•ga• rounidos ·a nonhum t>rujuizo um:. •u·uitral'iodode. Appollumos dn dociolln do
provir em uccumulal-os. V. Ex. pa1·n. .n. cus 1.
cl1ous gunrdo n V. Ex.-lllrn. o Bxtn. Sr. Dr. <(//a outros apartas (ol'lissimos,toda a m&io·
Jo•ó Bnruosa Tot•re•, muito digno pt•osidonto ria •·ada,lla.)
dostn provincin.- ,taaBo Volloso Torres.» •0 Sr .tn•osidento doixu 11 cadeira: Hn grande
ngitndào nns g•uat•ins. O povo invJda o rocinto
d:& assomlJión.
<0 S•·· i• vico-prcsidonto nssumo a Jll'esidon-
c O Sn. PnEBIDES'I'F. (sia»aes do atlcnçllo,
ci:t dn mos>. E' intt• ;duzido ua B:ll.tt dus sossi5os
silcncio):-0 Sr. dop•lludo Apolinario ltl\lJollo, o S1·. Antonio Victor, quo prost1 juramento a·
dnntlo-uw d:1 tribuna conhocimonto do quo tom:t tlSSOnto.
•o nchavn no cnsn o Sr. dopullldo roconho· •Os Srs.dopullldos dn maiorh d~ixnm liH lJnn·
cido, Antonio Victor do Bnrros Toixoira, puru cndts o rocolhorn-so 11 s:tla d:&s conforencias,
jurn.montn.r-sry. Cllb"J-mo proceder do n.ccôrdo com c Pnssa-so ll sogundn parto da ardam do dia.
o quo proooi.túa o nrt. 10 d" rol<mnn do regi-
monto interno, quando lovnntou-se discussão cHwondo-so r 'tirndo do recinto 12 Srs.dopu·
•obro nogocio urgonto, doolnrnnilo nlguns Srs. tados da minoria, bom como o Sr. prosidento o
dopullldos dn csqu •rdn qn•l o referido Antonio o Sr. 1\lnriz, volt" pouco depois o Sr. Josó n..
Violar hn~•in ronuneindo o perdido o mnndnto, mnlho ao recinto, o daol11r:tndo nossa occasii!o
pois qn•l depois do instnlln<h n torosonto soss:io, o Sr. i• soat·o~>rio hav'r numoro l•J!l"ll do de-
. c:mtin nnrn a o:-.:crr.er seus officios dr, escrivão o putados, o Sr. i• vico-prcsidonto, -snjoitando Jl
talJellhio d' vilh do S .•lcRó d:t Lago. votlçilo o parocor dn 1• commisslio do verifica.
çilo d, pod ·roa, nn p>rta rolntiv• !L oloiçiio do
cDoterrninnin os nrts. 1·~ dn lei n. 3020 do 20 Sr. tonento coronel Thootonio do Snnto. Cruz
do Jnnoiro do 1881 o BD <lo rogulnmonto quo Oliveira, doclar.> roJoit•dn ost• parto do parecer
lJnixou com odocroto u. 8213 do Ag ·st~ dnquollo o roconhocido dopullldo o mesmo Sr. tonont<l
anuo, quo o fnnccionario publico quo t·1m di- coronel Thootonio do Santa Cruz o Olivoir;~.
rrJit_o t~t culillnH por nctog elo offieio do ,iu~tiçn, si • E&n Roguidn, o Sr. 1• vicc-prosidontl lu-
n.c 'ltu.r o lognr clll 111'1tubro dn nssomUloiL pra . . vantn " s '"s'io, dando parJ a proxunn a seguinte
vineinl, niio podf'rtl, <lnr11nLo t.od:-t o período dn ordem do dia:
ogislaçoi"O, o~orcor Oomr•rogo Ott cargo publico
uuann~r1u·lo que tiver. c 1• il'1.rlo,-R,..quorim'ontos, indiençõos, pn-
c Orn, tondo o Sr. Antonio Victor do B"rros rocoros do cornmissõos, lnitura o nproHOntnção
. Teixoiro\, dopois do r.,conhoeido mombro dostn do projecto•.
nssomblón, conlinnnrlo, d••do lG de Abril pro- c 2• pnrto-2•discnsS!io do prnjocto n. i. •
ximo lindo, quando coutoçou o poriodo da pro·
sont'1 logisln.tnrn, no nxorcicio do cargo do
oscriv,õo o lnbelli•io d~ villn d' S .•Josó d~ l..ngo,
-ó clnro quo ronuneiou o mnndn.to o pordou o
dir11ito n umn enrloira nnRI.It nssemblõn.. pr~r~~­
J•indo, eon1o proforiu, o ox •rcicio do offieio o ns R)! 12 DE JULIIO DR 1882
mntngons" custas qno dcllo pro,·onhnm. - P,.csidcncia do :Sr. Bal't1o de Ooecaipe
« AAsim docirlindr1, clctrrmino ~no, nm obsor·
vnncin do qno dispilo o nrt. i" dn roferrnn do SU~Jjl,\nfl),- 1-!:<rKIIII!CTE.-JlnrmllnA I'AftTI liA O •DIUI' 00
Jll.\, \'otaçi[n.-SRIJUNliA !'-I'AI\TI liA OftPIM' 110 llb -OrÇa•
. rogimnn:o dn cn!ita~ so co:umnniqno no gxm. n•onlo tio mln•:dorlo tloll nogo~io11 oMlrHngotrnl4, DJM•
llrcsidonto·cln pro,rineh rnrl\ mnndar proc··dar tllr,lo• tiOII Sn. Onr4n tio r.otr•,qto, ~arnlrn, l.ouron~o
1l nnvn ol.,iQTn, nflm rln Jlroonchar-so n vnp-n do 11CI Allnupum\uo (mmlalro do.o~ negnc"los ostrnngr!lr,,a) o

nm rloputtulo pelo 311 rlistricto. (.-\poinrlo,oq, muito ~llrolrn M:nt ""' .


bem, ria mr'nm·ia; nr1o apoiarlos ela maioria; A'e 11 horas dn manh!l ncharnm-so Jll'~­
npntiC$, ,·eclamnrrlt!s.) eontos 31 Srs. oonlldoroa,' n. Mbor: Hnr!o do
"o s,•,Jo ..J fll'aya (com fo,·çn):- V.J>x. tlliO Cotogipo, Cruz Mnchn.do, Barão do !llnmnn-
gn •pa, H•mriquo d'Aviln, G01loy,. Unr:to di\
pódo drwirlir noo~sim.
• o s,.:r. Cntwlo :- Pr.IL·•F.It.nll\ .H ~ontr•:l n· J,agnnn, Chichorro, Corroin, .Jun.1u~tra, Co}l•lo
dccis:io tio V. E~. lntJ ó um nrlJitdo·com quo do U11opondy, J,o:lo Vcllooo, Totxotrn Juntar,
20tl

Pauh. Peüot~, \'idtlOUdo d-t AUu.utó, Cn.;tr' / ·~~ itu •Jru;;.;l,, d~• J'ol' tt1t:1 pt•uvitu~i•t dtl Btlhiu,
.
'
i'

Ctu•t•oll·u, do Ltuu 1ro,Hu.t'tlo do Sou.eu. l.)uoi,·u~. ·' n. .:8 '• 111 lri7U, 1•ul tivu. LU d liutn tHU tttto fl ..
Ja.gutu•iUo, l~'"ul:ltO dd .Aguhu·. Vi~:~uuudo du l'u- :{ 1U'' nbr:J,:' ult) p.LI".l l~Olll 11 r,~;,: ·ud publiCi.4 o
ru.uu.~;u~. Su.rnivu, Jofio Alt'roJu, Vi.cuuJo du ""''uno! ~lunuul • in•.w ~o ~Hlu ~!onu~u•,
~~guary, Du.ntns, lll\l'ilo do !\IMOiUI, \'ist'<HIIIu
do M uriti~11, l'ao• do Mondou~', Oct•v iuuu, SIWU:-IDA P,\JtTE DA OftDgM DO DIA
D11r1'0• Durroto, Lafayotto o Luiz Ca••lo•.
DoiXlll'am de cotU(ULrecot• coul ctuuw. pat•tioi- UllQAM ~S'l'O uo !\llNlSTJ~;tUO u.~ ~·rrnAsmmtos
pndu. o• Sr~.: Franco do Stl, Silvoir.• Louu, li·
rinto de ll!edoiru., Ant~o, ~'ornuudos dn Cunha.
Joou Uonifu.oio, Silveira da 1\!oLLn, \'iei••u d • Ach1.wda•M nu awlu l.1uuedhtu. o St•, ~nini,....
Silv11, ll!artinhu C•mpos, \'iscando •lo .\i· tru du o.)frtmguil•u~:~~, furt~,1J1 liurtuudoli pu.IÍI. u. do·
cLhoroy o Visconde do Polutus. put.~oç .o tpto o d~, it' rucoiJor Oi Sr i . Cort•oia,
lJauta~ f;) l~'uu~lo d' Aguiur, o .Nendo o ,,,aswo
O Sn. PneswesTil: ttllriu a sodliilo,
~unlhlr lntrodu:d :o no ~m!Uo cuul 11.s (urwu.lidadoa
Lou-ao u u.et1t da HOHStlo nntecodontu, o, wlo 1111 d:st,)'lo, Lo .,ott ad.sunto OIL m su. :L •liroit" do
hnvoudo quem so~re cl!~ fi•••sso obsoi'V çóos, Sr. J-lr\•dtdeuLo.
dou-se por upprovuda. O Sn. P,ucstuJCN t•g couvidu. o Sr. vice-pra-
Compnrocor.1m do pois do nb"rt11 11 HO<.<:lo o • rittluhlo par 1 oi.IUHl.uir ·! cade,rn dn presidoue:ia,
Srs. : Cunha Figuoil·odo, Diui~. Visconde d · u Lu a' us ·uuto uo remnto.
Dom Retiro, .Uchóo. Cnvalc.mti, Sinimb:a, Chi' •· l~nt •ou 010 2"' di~cus:uu o orçn..uo,lto das dos-
tiano Olloni, Luiz F..!i,,po, Carrilo, N•uw ·O~lU:l dLJ ,,.tui~t ri11 d~ ust1'anguiroa .ao mtor-
Gonçnlve•, R11Joiro dn L~, Silveira Martin '• d ,ju d . 1882 a 1883.
Atfonso Celso, ~loira do Vnsconcollus, L it.w
· dtt Cunha o Diogo Volho. O :Sr. B•u•úo de Oote:;ipe:-Sr.
O Sn. 1• SEOl\ll:TAUIO dou •·ontll do "'" p:·odiJ nto, mio v nho etuu rililur ns voriJus
guio tu rlt!!iLO urçu.monto, ,em dll:L; 1!18 pr t1t Ul a córtos ;
auto~ pu.t•eco.u-.u l mal dllttA.da13 pa.1•, o Uum dt!S·
EXPEDIENTE 61U~Ollh0 <lo SOI'Vi ;O publico,
Otllcios : O Sn. F. OcT,, VIA:< O: - ..l.~oilldo.
Do Sr. sonndor Jo;io Ernesto Viriato do ~lo­ O Su. BAnÃu ~~. CorEGI"E ·'- En!oudo quo
doiras, de hoje, communic:lllldo que, pu r incom· Uu.r .os n.,t~sos .u.uustJ•os (llon:p1Jlenc1ar~ot~ unt
modo do snudo, não tom podido compnr "'"r •l•
ua• .coado d' ;i;~UIJ$, alJ!j decr,.tarios 1:200$ o
sOS:!IÕos do son:~do, nem podarA f"'ol-o por •I· aos ,1~dido~ ~0·'$" ó nlio tluua·nr l1ue sigalll a
guns dias.-lnteir~do. c ''rtHt·a d1ploul'lt cu not&IODtl quo Lanham as '
Do Sr. 1• Hocrotorio d:a cnm11m dos deputados, hnLJilitat;ÕetJ pruds.~tj e ••

de 10 do corronto moz, communic •ndo .,u · O ~n. Fe Jcr.\.Vl.\N.J:-:~.u u.u pai~ Jo pobres!
áqaollu cnmnra constou ter sido sancdon •<lo o tJ Su.. BAHÃtJ 1>11: Co1'1~GH'& : - ••• o como n.
decreto da nssomlllón gorai, concedendo croàilo .tcspe;ta do r pru1h~Ut •.;A1J nlto guar1ia proport;ão
para· occorror ás do<pezn• com o suus;din d ~0111 ~·o r ~on.~ot!():i, ns n'JdtsJIJ ~iJJiumattLs, quu.ndo
senadores o deputados e publicnç:1o dos deuaLes, lu·.~htios. n1io~ podtJIIl sur ,•·tlrn.d,.s d s mJ.t~sõ·~s,
otc., durnnto n sesstio oxtraordin.•ria d • 18HO. por.luo o govuruo t .uo roduzi!•otl .lssi~n á mi-
-Ao archivo. serin••
Dous dns mesas nloiLorfi.I!S das I'H\.rocllin."~ do
S. Cootnno da Ra·••ura c da i• socç:io da do O Sn. Jo'. Oc rwuso : - Con• ·rv11-0s por
S 1nto Antonio do Rocifo, arnbn.~ d:~ rovindn pi ·d .•de.
do Porn:~mbuco, romotlondo có ·ia• dns nn- O Sn. B.\U.Ão o& CoTEGIP~ : - Penso, J"IOr
tbontic·ls dns oloiçOos" quo aell1s so prec·~do11 sso, ~tuo o PtJOro ,uiuii:itro dus ne~ncios ostra.n-
p:1ra p:•conchimonto da "VItgo. d•' um socarlor ;1or goi.eos do~·o tnumr oul wuitn consideração n.
nquolla tlrovincia,- A' commissotC'I dtl <'On:tti- so1-to do no~t~o eorpu dip!utu:Lt coo a rofnr1011 do
Lnic:~io. l'ol~ll''CL1~0 J·o~ulnml1nt•J, dn.nrt~) aus omprogaàos,
RoproA1ntnç:io do portuiro dn nscnln poly- quand•l tuntiH&u,l,J~ pa.a"n. o sorviço. moio~ do
taehnic:l pedindo :1ngmcmt.o dr' V1Jndmt1nt.n.- ·mbsi~L .1·om com d •cencia..
A's commi~süos d • instrllcçfi'l puhlic11 c d ,\ si.rn t;~uanonl j~·mvid 1 o n dJr · rnini~Lro n.
pen•õcs o ordon:tdos. rovcr o rl1gUhL!IIOPt 1 do co.•po consuhr, (jUO
n.in,J,.. nt,·e nó"' ulto \J ear:·eir,,. poi11 quo ns no-
PRIMEIRA PARTE DA OR[JE~I DO DIA mca.çõos do .·mdnrn ..o do nrbitriu do ministro.
ontrot.anto quo ó ~"RlB u.n dos rn.Tilos do tJorviço
quo xig•J gra.nrlo a.ttençi\o (lo governo. por..
TOTAQ~O que do bom d~ts ~mpouh, d~t mi~YKo dos consolos
do 1nnrlo muh · n J,!Renvol•imento (lo com-
SeguiNhl•BO BUCCnRsivnmr1ntn nm ::JIL r1is .. rn rcin.
cuas,1o o forn.m som rlcbntrJ n.pprovndM~ t d '1""1 Tomando a ;lalavrn. uj.!'or.~ •. ott fim ó princi-
pns•m.rHm om 2a.~ o ndopt:ul'ns, p.tra sflrorll rli~·i­ monto jnHL!flcar-lutl!lo nl~uulftS nf!casaç.õus quo
giilns rl sancção irnpcri:ll~ ns prn 10siçõo:-~ da c .. Louhn Bo.frulo o... coniiOIJUondn do tor, nn. rptn-
mnra do11 dopnLados n. 55, do .:oorronto anno,r• .. lid rio do p rti ·~IIo.r~ lli:tdu do direito, fJ.UIJ n.
lotiva á. ponRiio concodidn ao Pndrn .Jo,,quim du todn o h •nziJoiro co npcto, ri~ enuncin.r sua opi-
Silvn Conr, ox.vig~rio collado dn froguozia do nião,, respóito doo nogudo• 1.ablic.,s.
sr.sSÃO r.M 12 O& JULJIO 207
Nltr1 nsui, c<~ mo tuh·o~ liO\'O ~o, t}IJ diroit•l 'tu o i' ~~ahtL~'·t aLtonto n provonido: tanto assiu1 quo
tenho, como •u<ll•du.' uo l.u '"''Íu, a''" 111\o '""''· "'' •li" ·I de Maio (~u•ndo a minha cartA d do
gar o governo 11 ' " ,,Ji.,a~ile• .1110 tlllvuz llilu lhu I!) já ao h" viam pe<hdo ao ministerio da guerrZ>
convio~tliO dar. N1io uU.st.tnLu, vi cow l'ilH'pru .u (con\'Úm notu.r todu.s Oflltn.lil oircumstancina, que
que o autu~u••or do ni<UI'u u1íni•t •o, ex Ji.,,,udo •no muito cu•·io•a•) info•·maç~e~ sobre umas
nu. outru. c;unar1~ o ~~·or!oti mttuto dtJ galJiuote ouluUres colonia.s militlli'OB, que sr~ oatava.m os-
do I[Uu fazu• ,,a,•tu, Julgou a ,ro!ln•ito hHlÇ"'' !aliAI •cendo li murgem OlilJUerda do Chapecó !
sobro u<iul a re•pou•nbilid•lde, 'l"e •li•l• só Ora, 'luern conhoco 11 quosuto oabo que ostabo-
cn.I.Jiu. u.o mostuo ~t~.tJiuoto, ou noH ttou~t alho- tocorotu-ao ostu.s colonJns nu.ctuello lugar·, lonfle
cessares. .. Jo limito quo o Q'O\'erno bra.zilojro considero.
Fui ta~ado <lo impr 11lente, du in~on•'de· 'o?.·'· ó urna conco•s~o ao rr~ocLO ~o argentino.
l'lldO, de provocar nxultaUlaulO no J•niZ o forll '' um ucLo que, •• não quallllc .• rot.
do pui~. pert,<rb11ulo us•im u marnh • p~cifi·· Nem o governo ootava alerta, t>nto que •ó
do UUltl noguciaç:1o; e 1a.tu •1ttrilniu-1w udutu~ dospartou 'luu.ndo o engenheiro onearrogn.do
íutorv·~nçl'iu muito wodostl\ uoNtoa IJIIo.;tüo a•• dnlllld&commisslh no Pa.ranà havia dn.do
desejo do fazer •uore•ahir o muu no mo. En- '" infurmuçGos uo presidente d•quella provincia
trettt.nto, si no reco;\Jurmus do& untecotl ·ntoM o ncbn\•n.m-so ilnpressas noa jornael'i da. capital
desta 'lun•tno, vor-se-11 'l" · '' minhu prud•n- rlo Paraná; nein havia-se expedido quul~uer
cia foi o::s:cessivn., n negligenci.a. do guv ·rno instruec:.4o no nosso ministro.
ruais •1ue ox essí•·n. Londo e•••• informaç~os dirigi-me 110 meu ami-
Ern âius do Outubr ·do anuo paos•dn, o con• g•1 o Sr. Burilo do C1bo Frio e perguntei-lho se
gresso argentino pJ•omul;:nu u"'" loí uacíon •- h11Vil' lido "'luella publicação; r1spondeu•mo
Jisondo o t •rJ•it,.rio do ~1i•sõos. Ato ahi o ula <JUO ainda mlo havia lido o jornal; e ent!o chamei ·
tinhn.rno" que VOI'. [Wr•tUO esiste n l '"ntigtl pro.. !JUa. uttençlio po.ra esse ponto. Foi o nobre bo.r4'o
'"incin do Corrtonter' u ll Lorriturio, com 14uollt. •tuum despertou no nobre mini'~tro'. Eis porque
denominaçiio, 'l uo c•tovc por 50 nu nos sob o foi expedido o aviso do dia~.
domínio .10 P.tragull~'· Nliofui tm, pnis, quem fJi perturbar a t.ran-
A 17 do Março ultuno appareceu um decreto q11illidado do governo, quando no dia ii publi-
organizando o governo doquelle territorio e que i a carta. ·
marcando-lho os respectiv..s li ,lite.i. Percebi V •jo que não foi feliz, nosto negocio, " po-
. por feitamente 'I"· nossos limit,,& ostnva ro111- sição do nosso ministro na Republica Argon-
prohondido torritorio, <JUO o Brnzil reputa seu tina. Existh ou nlto oxistia 11 noto pedindo
ba moi. •lo um soculo, o cnlei-m''· o•sa permiss•lo? Silencio profundo! Até boje não
UmJ'o•·nol que <H>< li' córto so ublico, do ha noticia de deel·•l"•çao alguma do governo.
modo i.uno do .u tio r Hlo~o. ,eJ., talento o polu OoelnrOil-se no Diario Of!icial que o governo
sorioJu.do eom qno ó oscript.o (apoiad~.~~ • . chn.- n~o nppi'Ovttrn o, prOC•!dimonto .to nosAo lni-
mou a n.ttonçiio ·(l!L ··~ osso decreto a dtragtn ao ntHtro,qunndo d01xon de passar nota, pelo menes
governo alguns . 1 t1os.'1o~, qao dovinrn Ror •lHcln- pn.rn r sah..n.r nos"os di1•eitos na. quea:Llío do ter...
recidos. ritorio d!IS ll!iss~es, mns, nn c~marados dopu-
. Aindn. •'qui níio int rvim; cnn erv··Í~mc eru tndos. o nobre ministro dos negocias estran-
siloncio ntó qu , nm fins do Abril, li ''lU Ulll;l. geii'O~ o defendeu o npprOYOu.
folha do Itio Pratn qu·• o nosw ministro no E1n ljUO llc,.mos ? Foi dcsobodocide, ou n!o
Rop•lblica Argenlin~ h ·vi~ pmlidn liconçn desobed,,cido o govorno 1 Sou eu o incunsido-
dqu('llo governo p:trn qua enA'anh ·iros D'> .. SfiS r;,do, IJ imprudente; ou ó o governo negligente
pudessem etnmin.r o rorritorin, qu' r··puuunos o os nego·ios intornos nilo lho duo tempo do
nosso, n!lognndo p "'isso quo 5.1JQ() indigon•s olhnr para os negocias o%tornos 1
(ridícula evnsil•nl) rocl~rn••·nm n nomonçliode Si o governo ostnvn alerta, procedia como a
autoridade• I'"'" ••1uolh rogi1io. scntinollo quo só d:i o grito de alarma quando o
Eotno, confosso. niln pnde suh:•opnjtr minha inimigo nclia-•e •IOntro do acampamento. Dei o
indignnÇ~io. C mo li De1xnis 'lue corra Lud,, i<so grito de nl~rm" depois do publicndo o docroto,
:~ rrwolin. .. o ides pedir liecnt.a 1urn •trnc •der-!iO contra o q11al n;1o houvo o monor protesto alô
n. um oxn.m • o.u to .. ritorin quer·pntamo~ no&io1 11 do l\hio.
·Publiquei, pois, om 11 c:o M •io a cnt:t . •JilC Dnhi om di~nto ignoro o que houve, nom o
ae.'\rrotou ns n. custtt;õns do nobre c:t-mtnzst:-o qu. ro sabor.
rios nogncios o•tr;~ngoiros. . Sinto qno um jovon doputndo, quo h~via ha
Fot.•mo o ~ovnrno n honra. inosp.trada o n•<o· pouco tornpo percnrrido nqucll~ republica como
desojndn, do responder officinlmouto, o ndo-mu tonri.•tc, mo dirigisse. ombor!L com dolicndoza
nlguns louvor ·• <lo quo depois rotr:tllin-• ·, prnpria do sun oducaçiio, COII&Ura poJo procodi-
nffirmn.ndo qno 'o no~so direito O"~ln,·n &OI!TlNl n monto qno tivo, considorRndo-mo levado poJo
sarin porfcitnmonlo ~n ..JtDtldo. Lnv.·i nli mii:f•B rles•1jo rlo fazor runtor om torno do rneu nome,
confiando om qno a p:d !\'r:" do ~nvornfl rqol'in o '1..!10 Om1is quo im~rudoncjn.
cumpridA, quo o oou princíp •I dovor, ']uni n do Tonho do vid!L pubhc~ o dnplo do tampo quo
gnr.ntir n intogrithdo dn t·•rrilorio n cion~l. osso nobro do~utarlo Mnto do oxistencia. Jà ora
n1To pr'!eÍsl\rin., 1·n.rn t~~or tlosomp mhn.do, (lo inR.. om meu Ca\•oz·· umn probnbilidl\do do q11o Reria
tign~õos rln qnom quor qno fosso. mnis prudont.o o meu sanl!nO n~o to ri"
A rocom·~onrm. foi n qno jsl rofori no comoçn
,]ostn rli~enr~n: imprnrfont·•, portu·•htHlnr dnM n
gocin.;üüs f\110 inm corronrlo rm pnz,rloi 11111 gril11
'"I do!!ROrt, onthusinsmos qno animnrn.m o nobre i&-
puln.rlo.
Ponc' in1port:1. o g;onndn doaom.oohimonto mn-
do nlnrm"' dosn,cossnrio, porque o govorno·,i•l so torinl o mornl qllo tonha nquoll~< ropublicn,
o\NN.\I~S JlO Sb:N.IUO

'1\mho, f11ll'\'OOtlll'll 1 1.Uio~ li•lt!UU IISMiiU tàL1l'l~OJa Y L'l~l'!li!LO\' ii'I'Ottllit.tto, lOIU lliU:l potuJn.ncin UHSOil\•
Ntlo: ;tu eontt•nriu, UtHilljo '\Ud lolluli UIJ nouo11 IJt•us L! (/U/11/u-sd,) o. tjUfl wu ouuhocum jttl·
\'izinholi gozum do pro!ipurh ado, io,iu.m !otli:to" gouom dt~ O;t;!\IJtitltlo do t!Lu~ j ui :to~ !
(ttpuiatl<J#) : midim doaxarlto du incouuuud~t"- ' gwfliU, dopt•imiutlo o lulvul'l!:u•jo •JUO ontt•twa.
not~,., oru li~a, protowlh111 po:• oshl fOrrnn du~tnor.l•
u~ Sn. S~S.\lJOl\ : -~llo tor.io einnUHil, li.IULI' a c:uun IJUO ollo :uh•og:wu..
~Ja::i, t~ \'tH'llad I J Ullm llt) : OU lOIU0d 1 OLl JU10
O Su. U.\IIÕJ o~ CoTxou·~:- O nob1•o dupu- to111ot~ tlit•oito. Si não tomai dit•tüto, pt'0\'011\•no;
ltldo, lJUO oxnminou '' r.wl d'ai$dt1U u.c1uollo ~ãi lutuus, nculhum-uo.
pu.iz, ficou capth·udo, como ficnmlotiO:i qnanto-t N';lo thl cunlunltt:•:ut\ ('tllll isto; !'oram 111Uito
VUO lLIJUOl!us rogiõu•, pula ho;pit,.Jitluolo por- ulóm, o hojo om Jia., pondo tio \):u•tu o mou no-
tenhu,, MM, os 11 ·go(~ioli puUUcoK tmcu.rmu·~ll mo, Lt·•~tnm d:~ tJliOHL:lo ~~ i'u111 o, 0111 todos o"
diJidroutomeuto; o nrta faço ir.Juria., noau iu.. Joruaol:l, o l'OIIl num unaniauidtu.lo ou.lmi1•:wol o
justi~u no Jovon d~putn~o, ncrochtundJ <JUO ou~ Ul\'oj t\·ol, <}110 ou pediria uu nosso joa·nnlit~ulo
rocopçllo t.Undu. ~:~cr1u. umls·oata• •ndosu., por<{Ue o quo touuu3~o pot• norma.
o!lo um do• ··lomuuto• do portuJ•baçilo do no••o
p •iz, pai• quo ó ropublicuuo. . · Ku1uolln t•opuUiicn "-N fJUO!itõos oxt•tt•ioro"
gm Uadu.. (oi contrarÍr\dO O UIQU p6UR!lluento ... nt1o fazem paa•lo do progr.IIIIIU'l dos JliLttlhlo:j,
O Su. SAn.< I V.\0- Po•;o a p·dnvru. O Su. 1'. OcTAVI.\SO: - ,\JJOi:ulo, ..
o SI\. u.,nXo DK CoTJCOil'Z:- ••• o lllOilO'Jju».. um,O IJUOI'OIU Sn. lhn:\o ue Co't't=IHI"t::- O 'lurJ 'luar
todos; o ainlh mo~mo nos C.i!JOS
tificn,LlO o procedimento fJUC luwiu tido o go.. nuo O:j homons mtis cmnpotontos,iulgam dn·
vorno arg.:mtino, logisln.ndo Hobro t~Jrritorio ~!idosoN ou injustus, o Ul:ds quo !'nzom ó rotuot-
CJUO, pelo monos, Uo\•iu. sor considcrntlo liti- torouJ ..HO no siloucio ; nunca. conLrarin.m. o S"ll
gioso.
Si nosttJ p:Liz, eujcs iutoressM advogo bom governo.
ou mal, si mu.l, soria. por um cxeesso <lo pa.ta·io- A:isim KOmlo, .itl so yÕ 'JUO fUrnu~·SO niH uann.
tismo, liOtfri Oti:o~a.s urguiçilos, imngine ..8 o 0 opinião Jl'l popnlu.<;lio; qno Qstu. opinhlo a seu
flUO· nlio t~uceedoria. n:L RopuUlicn. Argentina! turno l'oago KOÜt•o o go\•orno; o tliiO o go\'OI'n1,
J~ssos quo cabiram H:•bro mi:u pondo d l pnrto a muiti~;siums vozes conlt•n. sua. vontndo, ó olJri,
quorstlio, tinhnm u.lguutn raziio o oa desculpo: gndo a soguil· u. tot'i'Ontc.
du n.lgumn. tor.·oa. dou·so com eiJes o moRmo quo EL~ eomo so dilllcull:un ns nogociaçüos com
se dou entro o lobo o o cordeiro. n.1 1uollo pniz, ois o por'luo muilu.s vozc~~: os
c Cur tllrb"lcntam (ecisti milti agt1am netos diplomn.tico"J. ns e:iLipula,~õos mrlis sõrins,
bibcnti 1 » neoitns, discutidas c npp:oa\·udns poi" nm ~
Por c/uo rn.zão vindes porturbnr n mim, quo vorna, liÜO depois rojoitad 1s por outro que lho
trnnqui lnmonto ost:wa. bebendo ns nguna do succcdo. Não ó Houi'io porCJt10 ~:~oguom ns va-
dou; rios lJrazileiros? ria~Ues U:t o}Jioiiio, 'JIIO nlitis ello .. moamos
Nn fól•ma dos hnUitos :mtigos da imprensa. cranrnm.
clnquollo paiz, comquanto mualo illuslrada, os Panca importavam, como diss.••, as accwm-
ntaqu"li roram JlC!iSOO.OS. ~hs ollas, 1]110 HabitLm \Õ ·s dirigidas :i minhn indivitln liflnclo. Outra.s
quo jt~ mo nclmvt\ h11Uitua.do d·' longo tc1upo n. Jm. po:oóm, c1uo, como homem publico, dovo l'C-
cst·> m~nojo, dovinn1 porcobo1• quo pouca in- poll,r.
flu·•ncia torinm sobro o meu. animo. •
Di~HO·SO qu .., sou parLicln.a·w cb. guerra; o o:-~
Quando, CID Yirtudo dns Instrucções que ro- mu.is modorados nc har;un 'JUO ou nconsolhn va.
cobi do governo imporinl, C"lobroi coah o no go\'erno imperial uma paz nrmndn, ruinosa
Pnrn.gua.y o trnt.'ldo sol.n.ra.do, levnntou-s:J no pnrn o Brnzil o p:trn os sons vizinhos.
Rio da Prnt:~ umn. celeuma, lJU~ podi11 porturb;\r
08 ospiritos mais intropidos. Chegou-se n. diz r Nunca fui, não son o C8poro om Deus nuncf\
!]UO ou não podia. npp:lrocor nn. cirlndo do ser partidn.rio rln gnorrn por ser guorro\ ; mas,
Hnonos-Ayros, porfJUO sorin. ntó ropollido a nos maus cnlculos c nn minha monto não ontrou
tiro ! nun"n o ponsa.mcntn ,Jo ovitna• n gnorrn, soj:L
Pouell. importnncin. doi n taos n.mea.çils, o como rnr. ALfj com sn ·rificio dn honra, dos in-
snltoi n.o pino do moio-din. naqnelJa cidafle. l~ui torossoH o da dignidade elo Imporia.
por(!)ilnmonto recebido, o commigo nl"io se O ~-'JUO rlescjn, o porqnO tonha trabnlha.~o, no
dosrnontiu nmn. sO vcr.n hos~itn.litlndo portcnba, qno cmprcgnrai os mon.'i ultimas osfo:oços nos -:
nem do proprio governo da ropublicn. Trocnda~ dormdoiros llinH d.1 minha ,·icb, ó pn.ra f!HO o
na rospoctivM oxplica~.õos, recebi o mnis lison- nosso pn!z n!'i:o tloponda. dn,iustiça nem lh bo-
goiro n.eolhimonto, e ti\'o, como ninrln bojo con- novolonctn do nenhum outro.
sorvo, si n;'io n convicção, no m·1nos n suppo· .Nr1o 1lo~n,iu ,1no, nem ttm sO (lin, n minha pn.-
siçito do que, si nlli pudosso tor-mo clomorn.Oo aR trm. fiqn11 rlopondonto do bom querer fla Ropn-
qnostõos, tjUO na~uolla ópoca tinhnmos com n'ro· hlicn. Argontin:t. (.li u.:tos OJioiado.ç.)
publicn, não teriam tomado o ineromonto f).ltB 0 ~n. RtnEmo n.\ J..uz : _ Apoil\do, mniLo
dopoisl.omnr•m. bom.
O Rar1io do Cotogipo, no dir.or das folhns . ,
n.rgo!ltina-c, rodigirln.R por homens impnrtnntos, o s!l. I~. ,Or.~A VJ,\:iO : - Niio h a hrl\7.llOlro
pubhcnn :lqttnlla en.rtn por ••sl.nr RO!frondo dft qr11! Jllno rp101ra t~Ln JUcsmo.
~o~L,\Igin cltJ p~lor:. d .um nmbi:_insu, ~ 11m j O ~n, S.\IL\1\~.,: -ERt.o ü n pn!Hwmouto go-
lgnornnto ( nlo nlu tmhão rnzao), o um r.>l: n:io so ródo fnzor dollo virtudo do ninguom.
SESSÃO Elo! 25 DI~ AURIL 209
11londid•~ do ru·o~Ligio de um uomo o dn for1•• A~ circulUstanoi~• n quo lllludi liS'~Ul•le 11o
de um chofu ; uuligo~ ~oloaoa e de ~ou fó on- flloto da ultima eleição <lo p1·eaidonto d"'Juellll
tondol'lllll, pol'u muio1• rouloe dessa Lriumpho, oamnrn, oluiçllo politica. O reoultado dn que se
lJUO deviam tran~Ol'OVOI' COIU Oil ologioo O~tll fe~ ultim~monte u40 11\0 deiXOU tr~D<JUiiJO aeor-
íuanoau doolaraç4o I ca da continunçilo do apoio ao JninitJtwoio por
Aa~i111, aunhoros, Olll<IUILUIO ua cnndidutllrllli parto dll mlliOl'i" dn cauu\l'n, condição <JUO o
couooi'I'ILdOras Ol'am truoidodaa o guorroadaa 11 nobre p1•o•idonte do conselho deoh1rou n pri·
todo ll''"''o por <juom ao di~ tnmbom conserva- moira parn a MUil oonservnçno no !loder.
dor, emqunuto pnsaavu1uoa por oasaa lllllUr- O Sn. JUNQUitM:- ll!as eu, p1•uveudo 112
gurua, u mo~m11 douluru,ltu ora I'Opro~u~idn no conaequenciaa, fiquei h·auquil!o,
Jornal do Culllllldrcio jlllrll ael' lidn rolos
chefus o pelo~ c~usol•vadoroilnqui da côrte! O Sn. Conn~IA:-0 nobre actual presidente
11110 mo faz lembrar Carla• V que, no passo d• cnmllrn teve pequena. maioria nlóm dn siri·
que foún auquour l~mn, rotinhu o papa pri- ctamonto neoossnrln para occupnr o lognr, o
sioneit•o, cuja 1·idn punha om perigo, pnra du1• ni!O IOra facto OXtraordm~rio ai OD\ nlgumn fu•
provas do sun orthodoxia a cutholicu Huspunhn, turn oloiçlia o rosultudo fór mais do•favor11vol
cob••in-ae do luto, monduVII di~OI' missas e f11~or ao S'OVOl'DO,
.procisoõo• pela libo1•dndo o vida do Snnto E' " unicn observnçllo politica que faço.
Podre! . Julguei·• ainda nocoasnria, ••m orubnrgo do
Sonhares, 11 poáiç4o hojo elo uu1 prooidonto do governo parecer quol'Or 11rroclar 11 'cJisc4ila4o,
conselho om relllç4o 11 umn camn1•a oloit~ em duixundo •em rospo•LA o cli•curso quo nenba do
virtuclo de ligiLS, ó llinda 1unid diffioil do quo a p1•oforir o nobre sanador polo 111nrnnhlto.
dos p1•osidentos do conselho qu:Lndo a• camarns E' importante o o•tudo dn ropnrtiçiio que foi
oram eleitna por partidos otllci•os. Entlio ollos confiada no zolo do no~ro ministro, Della do-
ndo tinham senão o tr:Lunlho do •losignar os mi· ponde·· aogu1•nn~" do quo o Brn~il não pasoar!i
nistroa ; boje ó prociso consultar o corpo oloi- )IOr cnlnmidado•, si infelizmente dorom-so cir-
tornl, ú Jli'Ocisosaber si•quolle quo se convida cumstnneia.s oxtru.ordino.ria.s ..As condicçôes om
pnra o ministorio tom. ou não· prou•biliclndo do í(UO ae :t.cha o nos~o exercito nii:o ·nos permit-
rooleiçlto, o por isso o pro11idonto do cousolhu tom confirw nuquolln. segurança ; nem uo monos
muit:"lj V07.0d tot•U. tlo tlolxn.r o mais aplo pnrn. n. força. vota1lu. polo podeJ.' conlpolente ô preen-
convido~or o menos n.pto. E, senhores, com quo chid,., Tenho manifosta•Jo lliL tribuna quo pnrn
diroito aquone quo foi oloito por maioria do " fixn·;üo elas for~as do terra dovomos tor em at-
votos dos seus ad\·or:mrio~, ou por tantos votolj tonçilo na •JUO JlUdorem ser lol·nntnclnl! promptn·
quantos nocodsarias pn.ru. sou triurnpho, pó. lu. monto pelos nossos vizinhos, no cn.ljo, que neste
como minirjtr-J. o:tigir n sua. rooloiç io t!o~so u1omonto nito receio, do so pertnrba.rom as boa.s
corpo oloitoral ? ! · rolnçúos q uo com ollos mantemos, Nito desejo
Eu poço no nobre prosidonto do conselho quo que o Brnzil passo por calnmidndos no começo
tomo om considornçao o sou pnssndo, quo ndo o do qunosquor oporaçõos boJlictiS.
porca de vista,j!iq~too aproson tou como pro;;-ram- Nom ó sómonto para arredar ns funostns con-
ma do sou governo; pnço n S. Ex: quo o realizo; soqnoneias quo uma guerra podaria trazer ás
mas convonça-so S. Ex. do quo nito podará fn· nossas provmcias limitropl1es, quo D.isim mo
zol-o HOm primeiro realizar n.s roforma.!i indis- tenho on~tncin.do ; Onntos para prevenir e ob-
pon•avois pnrn gorornnl' o paiz como ollo star a tondoncin n quaosquor tentativas do
moreco o dovo sor govornndo. oggrossilo.
Som estas reformas os ministi'OS, os mi nisto ...
.rios,os partidos o os sons choft1s so bã.o do lliUccodor Collocuclo o Brazil na posiç:io <JUO nnholo,
rn.pidamonlo no podar uns n.pós onLros, como os Jlodomos trnlnr closnssombrndamonto dos mo-
quadros do um diorama, o afinal so ir.io proci- lhornniontos internos, som n. constante o n.ffii-
pi~~r toclos na \'aila commnm. etiv~>. prooccupnç.io das dcspozns que n guorrn.
Tonho concluido. (•lluito bem; muito bem. oxigo. S•io monos nvult ulns quo as dcspoz"" do
O orador d conlpriniCiltarlo.) um me:z do guerra. ns nocossarias J?A.ra ns im-
pedir ; nnda dospor~~ mais o ospir~to Aggres-
O s ... Oo>.;J.•cin : - Depois quo os no- sivo dos outras povos do quo a cronQII do quo
bras ministrot~ ontondori\Ul dever doixa.r som os seus movimentos do ataque nüo encontrarão
resposta immodiat, M considornçõos do ordem Jogo officnz. rcprosoiío.
politica quo nr.~bam do ser foittiS polo nobre .Tá om discuss4o sdmolhanto o nobre gonornl,
son:uior pelo 1\ln.rnnhito, n.mortocou-so cm mim ministro ela guerrn no gnbinoto 28 de Março,
o dosojo do fnz~l-as Iam bom. . disso nostn CIIS.' quo, si infolizmonto o Brn.zil
Bast:<-mo Ms•gnalar <JUO n actual situação po· ti \·osso do aehnr-so cm guerra, os primeiros
litiM corro oxclusivamento por conta. do par- recontros nüo sorh1.m fa.vora\'ois da n.rzuas do
tido liberal; o dirigir no nobre ministro, a quom Imporia : ó isto o quo dosojo evitnr.
tonho n honra do comprimontnr poln primo ira O Sn••Tu:<QUICIRA :-como fornm os do Pa-
voz, o q_uo faço com muita snLisfacão, umn. uni·
ca porguntn, muito Admittida nos pnrlamontos, rnguay.
aindR. quando as circumst.nncias são diversas O Slt. ConnRIA :-Quando silo tristos n.• pri-
dn:~.uollna om qun nos achamos. meiras consequonci'as dn guerra, difficilmonto
Essa. porguntn.ó : si S. gx. tom confiança nn. a nnç1io so liberl.l\ dos maios qu o dnhi provêm
pormanoncii\ do npoio di\ mnioria da cnmnrn .T.t é uma gr..ndo quostilo quo a guorrn n~o •·
dos deputados. fnçn no torritorio nacional.
v. rn. 27
210 ANNAES 00 ~ENADO

t) Sit. Just1UJ~IIl.\ :-TUIIJIJOJU JU'to u~:~llt pt'O\'Julo tt Ournodulo rnodo, entctUUflrirnontn,h~diKpo­


qno lll'jalllO:j lia lido~ I! UI tn•incillio. ~içllo dll ~ 2° do at•t, au Li:~ lei Jl, 25!J(} \10 2(l dU
O Sa •. \J•'I•'u~:~u Ct~l.!iiJ;- :\ãu du\'OillOii ~Lpn· Setembro •I• 187·1, oxpediu·•o OI'UOiil 11fl111 de
Ilhal' uo:u uu t'll'iw·ipi•l Jtolll no Jiln, ttot•orn convitllh(oi'J volnutaJ•ioli quu JH'IH~ncltu.tn
ali 80 \'Hg'U.!:I o~itduntt.lli no bt~talhlla wwul, 1'0•
O Stt. Contn:L\ : -E' os:uclluuonto n tn•opo- l~utnulundundo-su t(llU l'otU:IOIIl uouito~ nnil'U•
Hit;iío IJUO Olil0\1 :ilttilúllllllldO, llltHltO O~ tJUO I'OIIIli!it~Oin n!i COlldi~UO!i oxh;ilfn)j
o Sa, .:\J•'I•'usso Cm.Hil : -Som lln vidn. uo rofot•lUo_lmi'Ut;t•npho ,.,
N:lo NO t~utu, p tis, do volunlcu·io quo \'Oin
O Sa, Connl~t.\:- :\:'lu 'JUOJ'o 'illO ''atuo.~ dis.. lli'UCitl'ar o IWt•vi\'0 du u~oroito. Nos!IIO gonvot•no
\IOUbialulo nottsos otoruouto:~ do foi'C::L m:Llot•ial, do tom tralllllo do lli'OI'OUI\1' '!UO ollo• nppuroç11m
woJo 'JliO JHl~tlia tlú::~portaJ' o do:wjo do poJ•Lua•- sorvindo-so ilo moio~:~ do ~uduct;i'io ; o muni-
h:u;itu 1la~:~ r•tl:u;Uoti nu~i~:woii'J 'luo acltmlmouto roi.ln la[ !li'00CCU!l:l!;ll0 jlO[O filiO ro•poita Jl[ei
lOIUO!i COIU Uli UOSSUI'J \'IZ1Uhü.i,
do 2U 1lo Solomb1•o do 187-1 ~uo u a1•ligo do re-
EI'Jtoja o Ht•azil npt·,~eala !o p~u·:~ rui cit•cum- latorio soht•o o ofl'odh•o do o~ot•cito tormin:~
tilan~iiili o'.:tt•aoJ•diuaJ•iui, n n roali:mc;ilu doNt!ltJ clet:~tn modn (lii):
it·-so .. ;t •~at.la \'Ol. dilal:mdo m:1.is • .:\hantlnuo· 4. Si, 1\(lOZI\1" dn!i esforços omproh"n<los, ni'ío ror
IUO!i f:il)lll tlol'usa IIIi fJ•oul:Jit·a~, tm•nomos dilliei- i"'OiifliVol !'nZúl' t!Otil\f'fllU'OI!Ol' 01'1 clat'OH nlJOI'tOS
lium ~~ t•onni:1u lll'ompttl tlo JHlioJSa fort;a tio linh11, no::~ corpos do exercito n da ut•mnda, toJ·unt·-
doiXOIUO:i O!ili':Lg'!Ll'íHI\ liO O'i 'll[H'iO~ du lllllid:l CS• so~-:t pt•ocirm uumdar polu. primoit•a voz pro ..
ttlllUh';\, O Uli COIUiOfjllllllf'itts do ftLclOR, COIIIO ('odot• no Btll'loio dali cHhdi'i.o':l nii;;t1ulos pa.rn. o
:uvulllos tlo ttno ainda na ultiu1o. ses~JiiO liromns set•,•iço militar, do Cüll~.lrnlithdo com~~ loi. ))
:upli do lrabt•, podnm sot• do m:dot• :Llcauco do Lnnt,~:~-so cot•la oclioMitlndo Hohro os~a loi,procu-
IJ\10 lülll Hido, ra...so tutlo~ os m•!Íos do a doisnr elo cumpt•ir, o
Pot'11ue t•az:itl n;1o liO to1n oUodecido tl loi ttno annnnt•ia-tw qno. til forem b!\lda.dos todos os
fixou o numero do p1•:u;as tio no!:lso oxm·cito ~I~' osror,~os quo o go,•orno omprog-:~ pnr,~ 'lue n.
ltltl:t lei th' l:1o po11('n iutprwt:\ncin qtto pnss:~ lo i não so Cllllll"!l'tl, ollo so \'Orà constr:mgHlo n
nc~~r 0.~:-Jilu pOL' CUIU(H"ir '! Foi COIU pozn.r IJUO O,.; tla:o-lho a oxocnc;:io !
nobt•us J.,;'OIIOI':\Ol'l, quo tlun cstndo na tli!·occ;:1o ~Ias, sonhorO!i, ou rL lei O bon ou não 0: Hi é
dus nog-ociu~ tla. g'IWl't"a. concordar:u11 na ro- bon, df1ja. <.1 xocut~ula; L', si ni'to ó, pt•oponha-so n
tli1Ct)ÍIO t}:l. !'or~a i(o OXt•rt•ilo titjllOlln. indi('a(l:L 11:1. ro\'ngnçiio. . •
.lni Jo fixaç:1o do forc;as; cntro~anto mt pratica O Sn. Ju~QUICmA: - J,i podi isso hn doua
nrm n.o mNto.'i se tom pt•ocnraclo t•eapoiln.r o annos.
nnwo·•o rtiiO o log-isl:tdw fi~ou. . O Sa. ConnEt.l :- O 'luo n:io so pódo ó \'Olnr
.Alleg-:1-... sl!. para :1. fall:~ do c.l.sorvancm dc:-;so nnn lo i fixando o numero do pt'açn~ tplo tlovo
pl·ecoitn •ln loi, n ditTiculdnf!O do ronnir voluntn... tm• o exercito, o csHn lo i ficnt• som HO;" enm ..
t·ios, o tcm·!W procnrn 1o Ci'Oat' umn cspücio tlo pri•ln, h:wondo a gra.ntlo tlitfcronçn. qno actual-
v.olunlarios, niio 510i si poderei dizot• fol·ratlos: monto :iO cl:t onLro o n.nmoro do prnt:n~ Uocro-
n110 U o volnnln.rio tln loi. ó nm qno so trnl:l tio tndo O :\ftiiOllO cp10 Cl:lStO.
:mg:\l'inr, do nllidar. como se eloduz !ln pa. •to
do rolatgrio do nnbro ministro <ln. gucrrn sobt•o A lo i marco 13.500 prnçn•, o fnllnm pnrn com·
o•lo n'sumplo (lé) : plotnr osto numol"O 2. i:H. Si o numero com-
pleto do praç.as n:1o O~:~ulficionto, como Lo1lo:i .íJia-
« Cnm o fim elo p1·~onchor na vn.~as, prove- bomo~. pn.r:l. gnrnntir n sognrnnça das nossas
nientes lnnto ela-s ha.i~ns concotlidas por con· fronteiras. poderemos estar sa.Lisfoitos sondo
rlusão do tompr) tlo sorviço ou incnpncitlndo nsi'Jim inrlifl'i~rcntomenlo nbn.ndonndn n oxocn-
physica, como do fallocimcnto do praçns. dou o ç"o rln loi de flxnç;io Jo forçn•'l
gm·crno prO\·idoncin!i cs,,ocinoa. :~lrim do ter ~ingnom nttondo ma.i:-~ do qno cu para. na con-
tlirig-i•lo ordens instantes aos pro.~;idontos do ,•onioncins do thosouro. Não dosojo quo so poçn.
proYincin. o no consolheiro nJudnntn go~ornl, no contribuinte sen:'io o slrictn.monto nocossario
para 'iUO, por Of1ilnos.rmhlicndos poln imprensa, par;~ quo SO.Jam convoniontomonto n.ttondidos
Nojnm convidados voluntn.rio~. <loclnrnndo-so n.s os serviços pulJlicos. Mns não se n.!:tllnfllo AÚ ;t
\':;ntn.gons !'}HO lhes competem, do nccúr~lo com convonioncia elo contribuinte retlnzindo n. forçn
o nrt. Gi do roguln:<lonto npprovndo ~elo do- de linha, sonr.o obRLnndo n ~no no futuroso lho
crolo n. ií881 do. ~i do l'ovormro rlo 1Si5. v:1o exigir sneriflcios rlo grnndo montn..
c<- Pn.rn Í•\cilitnr o nlistnmonto do volu71tnrios Com n so~nrnnçn ilM fronteiras cntondo!ll ns •
m:mflon o governo observnr o disposto nos nvi- colonins militnros : o n parto do rolntorio rofo-
•os circulnros rlo 25 do Agoslo do 187i o 14 do ·ronto n colonins militnros contristn. Niio mo
SotomlJro do 1878 ; o primeiro clotorminn.nrlo occuparoi n.gorn son:to com nA quo foram crol\-
rtno, omqnnnln n:io ao proceflor no sortoio dos rlns nn provincin quo lenho n honrn do •·opro-
cidnrl!io~ nlir~tr'Lflofl nnnualmonto pn.m o serviço sonLnr.
mililnr, pórlo sor di•pons,dn n folha cnrridn do l'ornm volndos OR fundo• preciso• parn n
~no lratn o arl. 65 do cilnrlo rogulnmonto; o o cron.çfto do dnns colonias mililn.ros nn. provincia
to:~ogundo, niio stj confirml\nclo aqnolla. rcsoht~ão, rlo Parnnd. O nobro Visconr\o do Polotns, como
mnR tnmhom dodMnnrlo ~no, nn fnlln do corti- ministro dr. guerra, nomt!ott n.s commissõos quo
rl,io do irlndo, prlrlo coto dncnmonlo •or supprido doviam lralar r\n ronli1.n~1io closlr• providoncin
por jnstifloação on apreciação dos modico• quo logi•lntiva.
tnr~poccionarmn os voluntnrioe, cnjn. ir1Rdo pro· As cnmmisBÕOR soguirnm pn.rn o sou do'1Lino.
Bumivcl indicnriio. . Snbilnmonto intorrompo-so o serviço. Podor•l o
I
' uub•·o miui•tro oupprir u duficiuncil( Jo •·olu- l'uroco quo S. J::x. CI'OOII duuo ujud .. ntos do
lo••iu do ••u •nloco~•a•• di~ondo-noo o <JUO fui 01\lou• poru """" Jn•u•idonci• I
c1uo clolot•minou uNta t~UHpnusilo 'I Noolu o1•dom do idli••· dil•oi uiud11 n S, Ex.
211

IJoi•uudo u pu•tu du guor.·u o nobro gonoral qne 1111 cid•Jo do J11g"U1Lrllo uchu·•u um cupittto,
Viwcoudft du PuloLu.s, o O);•IUinil:itro d~ guorrn, o S1•, Cu do• du Olivoil•a So11res, " l'u•poilo do
S1•. consolheh•o Durin, nmndt~ uo\·uw cuwmibsl:)uli <JUU! uucuutro uu Jlcl.o uu Sul, da cidade do
JIMn lovm•om u otl'oilo n t'uudu~~o dos colo- !tio I.Jr•ude ••tno p•luvra• :
uiati, ~ l\!iu "" pódo coucobor como a uu~lio ooteja
Pois oi olia• tinham do aor fundndna, po1• J••s•udo 400,) monsao• u 11111 otllcinl du exercito
quo OIJLu. uuu•ohu. o contra-mu.rclu~ dns primBi· }UI.ru. o.ottu.t' tuottidu um Ja.gunriío tiOrdnllo du
l'US couuait-'sl:ioti 1 O quo juwtificA o accreacimo on~unhoiro rnun'icipal. ,.
do llotipmm (\\lo dnhi uoco~su.ri.unoutu t·~aultou 'f .N1io .twrvo tle UliCUI:i:.t. dizut·-ao lJUO tjQ lho
Quo zuutivo ovou o go\·oruo ~~ Nut~pondor Oti tra- couflou um onc l';.;"O uo hoapiL11l militar om
bu.lllUH '/Que novaH cit•cutm;tuncia~ o dotormina· couatrucção, J.. orcl uo o -. uul.Jro 1u.iui1Stro sabe
l'um n orJonnl·o• dupoi• 'I melhor <lu <JUO ou ~uo lho faltum hubilita•uo•
Nllo ~:~ão pontot~ quo Ue\·u.m J1cu.r occullo~ ao profi~Sdionatl~ pur,L osto tiO:f\o'l~o. •
poder logiolutivo. Nüo •o pudo vor ••t" \'ucill•· Hu •li•po•i•;i!u detor111iuundo n qu•o• dos otll-
çllo, o~tu. hot~itu.çito, som procurai' o motivo 'luo ciu.eli do exercito tiO dovo conflul' u dil•oc-:l'io dos
n. oxplilluo, c1uantlo n11o n,iustitiquo. · nrsounes, du fortulozn1:1, ulc., o o~du. dispusiçUo
Não u t:lo fncil o transporto do couuuis~;lief'i tom Yido u.btwlutnmonlo po~tu de lado.
no1:1 Jlouto~:~ cm quo a1:1 colou ias tôm de tWl" t'un- Ainda (1uuntu ao uf1Lt1tnmonto Ua titliiS corpO!i
duc.lu~:~, pura fazer com tjUO u.lg"umus pru.~u~~ do do olllciao:; a.rregimontudo:~, notu1•ui quo bata-
O»orclto, com os ro~:~poclivos chefes, pt.ra. u.lli lhõos h:1. 01u cJUO fultam 17 ofUdaos: ·o mlo ó osso
marchem ; o logo dotorminnr quo dn.lh rug-rl!s .. por certo o rnoiu do umntor a disciplina. o conscr-
sem, í'azondo mais ta.1•da com qne tornem no \'ur a for~a do linha '"'" condiçilea em <jUO do1'0
ponto yutl hu.YÍilffi nba_~ldomLdo. sor 1nantid:.. para potler prestar os serviços que
N:io Hei si nrnbas as colvninH mililu.J'OS do quo justificam a tiUa. oxitiLOnciu.
mo occupo j1l ostõo fundad11s, Tenho noticia do Si isto d:l-so com os carros arrogimontado~,
fJ uo umu oatti, a quo foi encarregada. ú. commis- o que ncon t~eo em rclnç:io no corpo do saudo '!
s ua·quo tom por chefe O capit1i0 ilornmnu, A distribuição dos ofiiciuo• dos•• corpo exci-
O noUro ministro dh•U ~:~i tnmbom o está n. tou tanto r•Ll'O nesta casa quo o nobre e:t-IDi..
quo foi entregue U. couuuiss;io. do· fJlle ó chefe uistro da guerra, o Sr.' \"isconde do Pelot!lS,
o cnpit:io Snntiago Dnntns; Hi ó exa.ctu. n noticia declarou ttuo ia logo roeornmondn.r quo os nbn-
a osto respeito pubHcnõa Pedirei até ao nobre sos que eram tussignuludos mio continunst~cm.
ministro quo, tn.ni'io houver incon\'ouicntc, dõ Houvu nlgumn. cousa neste sentido? Ao con-
conhecimento fLO senado das informaçiios quo trario ; o a este rospeito clu"mo a a.ttoução do
tiver recebido daquollos distinctos milimros, nobre minstro para o ~uo occorre na provincin.
que segurn.monto torlio tido constnnto corres- do Pinuhy, tão conspicuamonto reprosontndu
pondoncin com S. Ex. c com o prosidento da nesta. casa.
provincin. · Leio n~ Epoca de 14 do moz pnssndo :
O Sr. ministro aabo porfeitamonto r1uauto c O• Drs ••Joaquim Antonio d:; Cruz o Cnndido
imporiA li disciplina do exercito, quo ostou do Hollanda CostR Freira, modicas militnros. o .
certo S. Ex. zelnr:i. com o mn.ximo empenho, o tenente .losó F11.ustino Jn Silva, engenheiro
que não sojani arredados de seus corpo• os I'OS· militar om commissão activa, 1\ disposição dn.
pecth·os o'mciaes. prosidoncin, foram illog~<lmento nprovei!Ados
Entromnto deu S. Ex. alguma ordem para para certos cargos civis, incompntivois eom ns
quo os officines arregimentados, quo andam dis· auns funcçõos milimros por mnis do umn decisão
persas em vo.rins commissões, voltem para o ser- do governo· gornl.
viço dando não deviam Lor sido arredados 1 Não c Exerce o primeiro o lognr do modico do par-
existem para ns commissõos os corpos espocines, Lido publico da cnpital o os dous outros os do
o nlEo fot esse um dos fundamentos de sun cron.- lentes do lycou,convindo notnr·se quo o tenente
~ãol Pois hõo do ficar os officinosdos corpos espc- JosO l'"n.ustino, quo \o'oiu ~~ provincin. cm dosem-
ciaoR som commissões para serem estas dosam-· ponho do uma com missão tompor.•ria c de curm
ponhadas ror officincs que ealllo fnzondo fnlta duração, foi ·provido neste cargo a titulo vitn-
na fileira licio!,.
Eu esporava que o nobre ministro nlio Ira• Ora o nobre mini•tro não desconhoco ns dis-
quoasse neste ponto, o entretnnto vejo que S. Ex. posições que contrariam oslos faotos.
rraquoou, pois quo acaba do nomear aj:1danlo Alem do aviso do 20 do Outubro do 185J,
do ordena do presidente da provincia de Santa firmRdo por um homem tlio competente como o
Catbarina um capitiío do corpo arregimentado. Sr. Mnnool Felizardo do Souza o 1\lollo, tomos
Isto tira-lho força pnrn chamRr os outros ao outros recontes do nobre Visconde do Pelotns.
cumprimento do seus devores, pnrn ncnbar com
t.'\ntas commissões, de q·uo temos noticia, inde- Eil-os:
vidamente confindna a officiaos nrrogimont.,dos. «Aviso do 17 do Agosto do 18Bl,oxpeõido no
E, quanto li nomoaçfio do njudanlo de ordens pro•idonte do i\larnnhllo.
do presidente da provinda de Santa Cntharinn, «111m. o Exm. Sr.-Em offieios do ii de .Jn,
perguntarei : quo destino deu S. Ex. no quo noiro o i .Tulha do corronto n.nno eommunicn.
aervia antes 1 osan prosidoncia quo,conlrn n lotlrn oxprc~sn dn
212 ,\NlUI~S DO SllNADO

1 ·c•ulu~~o elo 8 do Junho tlo !Sal!, <JUO J>rohibo a f~•ouda pnra tJUO n thosouraria tlu•tn prol'inoia
t.'tUIL'O:iijÚO do lieon~l\ no" utllclnoti llu OXtn-..,ito, pus,_a fut•nec:Htr Otj auoiow do hn\•ot• o fa:•tb.•
put•u durom ompl'OgadoN om lugut'Ot:i vitlllicioli, Juonto,
ou IJUO r;c tornam tuos de~otro da certo pN~o & Oedt~n tl)l.\Jlicu.çtlo, lJUS ~ince•·u.motlt•! ngra.-
de oxl)rcicia om t•epat•tic::"ielil nstrunhnti :u.) rui- do~omoa no Exm. ~ 1·, gonot•al \'u.lrorto, o quo
ni11t01'iu tln. guort•n, 11 c:'\po11Uo-cupili'io tio cot•po dodu:timo 6 O quo etfc.tctivn.mento nenhuma ru.;t;tlo
or.c)orÜatJLit•u, p:~d1•o Rayuuuuh Alvul!l da l,on- hu. pnl'>t riUI' iucrepnJo o cmuuuuatl111 duw l\1'UUL8
woc~t, a~.cha-so nu us;,weido th curgu \'itnlicio JIUI' :u uello facto eHlupttnUo, o t(Liê lOdi~ u con ..
do ltmto do philosophiu. do Jycon tb Ctlpit:ll tml'a 1rocnho · dit•ectmnento tiol,ro o gO\'Ol'no
dos11:\ prnvincin, o uu tle vico-direclnr o lente gorul.» .
tle hi"torin tUgt'lu.ln e occlo!iiusth•a do t!iorui· Honlu\enle 1ulo l:jQ Uovin. esperar fnclo some-
nMio opiscopal. · lhnnLe, ,
<!J:Iu ro•postu declaro u V, Ex. 'l''"• sondo Qll•nto tompo osLovo 11 forçu de liuha do I er.:
otli.~ctivarnonlo incornjl:ttiveiH os cnt•gus tjUO o JUltui.Juco privad:1. 1Io f•~rda~uonlo quo por l~t
diL'J L'npolliio ncl'nmn a, cump1'0 I} !lO ollo, nos Jhedovin lidt' concedido, moLlvnudo ostn oxph·
tormwJ dn iu1porinl t'Oijolu~lto do 28 do 1\Iuio CI\ÇO!O do cmuultflld:mto Uns nt•rnt\ti 1 o os lo jus-
nltilllo, po~n n su11 domi~!:l:lo doti oryiçoo do OXt!r- Liticndo l,t•:u.lo ela inl(lr~usu. 1 !
rito, til tjUi~ot• continuur no OXtH'cicio do umgitJ- H::~tiuuwoi que o noi.Jt•o minisll•o llOi n.s~:~oguro
torio l'iLttlicio. • , . <JUO tal fucto n>la so repoLirll,
• Ayiso n. 52~ d.c 2 de No~ombro do 1880, . Eaperavn encontrar no projecto quo cliocu-
nxpo,J\tlo ao pro•:tlento do P'"'"· tiuw• n nutori•açlío poditln polo l)'OI'OI'no ne•to
•·.lllm .. ~ B::m._;;r.-Tondo V, Ex., ~0111 o so:1 p•rLo tlorolntorio. (Li'): . .
omcw n: J37, du -~ dll Sotombro rwo~.t~uo fl,ndo, "' Nn. Joi do orçamento ''lgonto, ns~uu como
AulJn:aotttdo :l consuloraç:lo dosto uumst.:rw os nn nntorior foi vot!HlO crodito dostma<lo nos
~~p~is r\lllli'1'ns ao rmgnmcnlo, (Jl10 roc.lnmn o vencimentos' do mn.is doz phnrmnceutico~ mil i·
-~ "tr~trgüto do ~arpo de saudo. do exoJ•clto, Dr. t:wus ; nii.o tendo, poróm, o .governo autorumçlio
!gon.,clO JnRt? l~i\Jotrt1, ~o voncunet.ll?s a qnn so pnra a.ugmontt\r 0 respocttvo qu:1dro, COIU os
Julg:l com d1r~1La, o CU.JO n.l.Jono fot 11~pu}.:nndo meios {100 lho foram facultados, .fuz contrn.Lnr
JlCl:l. .thCI!JOII!".:lrltl. do f:t.ZOnf)n. J.css:~ J!rO\'lUCtn, por phnrmn.coutiCOB civis, nf1nr do ncndtr t\. Urg'Ol~lOS
consHlorar Ulcompallvol o. ox:or~1C10 cl~ lauto do necessid.~dosdo serviço.
lycou pnr.1onso com o do Clrurgti'ro ~ 1lJto corpo, d . d om nhndo
docl:lro n V. Ex., para ~; 011 conhocunento 0 fins « Ron?\'n. o o ~t·od1to, ove sor nc pn.
éonroniontos, c1uo o roforldo ofllcinl, li \'Ístn da dn. alludJrlnnutortzuçno. ,.,
imperial rosoluç>la de 8 •lo Junho do 180a, tlei'O Deado que ost1l 'I'Otndo o credite por,, osto
pedir demissão tlo o:torcito, HÍ r1uizor conlinun.r nugmonto do phnrmncouticos militn.ros, ulio sei
como lonto 1lo indicado lycou. ,.. porqno o nobro ministro não tratou do J?I1Dir-~e
. Peço Lrunbom lnformn~üos no. nobre ministro da nutorizaçi'ío 'JUO sou nntf~co~sor podtrn, Uot..
accrc:t do :mdamonto rJUO tom tulo n procP.rt~o a xanclo que coattnnom no sor\•Jço phra.rmacou..
qno foi snjoit·1 o major Onriqno, cm con!W•IUOD· ticos contrnlados. Qne so fn~nm co~tratos pn.ra.
cin. do nm.1. parto contra. eH o dnda. poJo tononto nttondor n. imperiosas circumstnncmt:~ do mo-
coronel Cunha Mnttos, prCRirlonte dn commissi'ío monto, comprohondo ; mnB roeonhocor uma ~o..
do ongonhoiroli. coHsidndo pormanontr,, pedir n. sommn proctaa
As noticias publitiorhs são quo o conselho do pnrn pngnmento dn despem dahi resultante, o
invoNtigaçllo jnlgon monos oxnctn n. parto. cstncnr no moi o rlo c:uninbo. isto ó o que ni'ío me
.B.stc cnso acha-se .r~gulndo poJo ,logialnçúo pnroco ncortndo,
m1htnr. ~ nobre m:mst~o prosLn~a scgurn- 0 Sn. AFI'Osso PxssA (mi,.istro da ,quor•·a):
monto n mf?rmaç:io qno o nccossarmynrn quo -Esta modidn depondo do appro vnçlio do so-
so po••> aqu•l:ltnr o modo por qno a le1 tom s:do , n nos ndditivos dn loi do forçn do
ob:jor,·adn. nnr1o. es~n.v
Esporo que o nobre ministro nlio consentirá 18i9.
qn0~ rllzrn.nto n. sun. n.dministrn.ç1lo, qua catimn- OS!~. ConmttA:-Isso não obst.n.vn. n que o.
roi sojn feliz, dc-so facto L>io t:•isLo como o qnn cnmal'l\ dos doputnrlos, jnl~nnd? quo. n modidn
occorrOtz em Pernambuco, poln fnltn. de forno- contintio.n. ser inclisponsnvcl, n. mclu1sso nr,sto
cimento dno poças de fnrdnmonto a qno na pra- projecto, porque disponsnrin a voltn da propo-
çna tinham diroito. siçlío dquolla cnmnrn, cn•o ,o senado ontontln
Não ó uma noticia rlosnutorizndn nquolln cm dovor npprovar essa modidn.
qno mo fnndo ; ó do Dinri<1 de Pernambuco, .lá moatroi no sonndo como o nobro ox.-mi- •·
ondo loio : nistro da gucrraoncnra n loi do 26 do Setembro
c Nt<dc; milltao·.- O Rxm. Sr. gonernl de1874.
eommn.nflnnta dnR n.rrnna tevo pnra comnosco n. Entretanto, na proposln. qno fo7. incluiu os-
finoza do Ç>nn~lM n sou njndnnte do ordens di- tas palavras : c As forças ao torra sorlín com-
zor-noo quo, s1 orl\ verdade ~uo n tropl\ dn plotndns nn {órmn da lo i do 26 do Sotombro do
guarnição dooU. provinda do•do 1Si9 n1io tom 18i4.~
rocohido o f.•rdnmonlo nnnuo n quo tom diroito, 0 Sn. AFPONso PRNNA (ministro da fiiiCrra):
nr.o cnho culpa a ropnrtiçito qno S. Ex, diri~:o, -Nom ello podio procodor senão dessa fórma.
porquanto reiLorndno roclnmnçüos tom olln fe'ito
•o governo no sentido do virem na ordens para O Sn. ConngrA :-Cabo no govorno n Apro-
i•RO, sondo ••••• orclnns ncompnnhndno dns pro- oontnçiio de proposta parn modificação da logi•·
oians quotna o nuLorizaçõos do Sr, ministro da lnção.
SUSSÃO X.M 25 DE AllRIL 213
O Sn. AI'I'O~so ~JCNNA(mini•tro <la uu•n<&): 'JUO S. Ex. indicaril onda juiS"' que mai• convo·
-Pu.rn isso eru. noceiiULrio Ulll'OIIIOiltU.l'-Bü um IIÍento tier~l "Cl•onç4o do li~•·
projecto do lei ••Jleoinl, o nno um •imple• n<ldi· Solicito tll.muom "opíníllo do nobre miníotro .
tivo nn lei <lo ftuç~o do força•, acure um ponto de grande inte~esoo, e quo 18
refor~ ll i•unçllo do serviço mílitur por oontri·
O Sn. Comu:IA :-P1•oftro o projecto uapocínl
u. quu NO t•ofora o noiJro minitltl'O; mt~.s, si ó ex- Luiçno pocuniarí~~o.
O nobre ox-mini•tro pronunciou-ao contrA
noto <JilO •o onconll•am tanto• omunrn~os pn1•a
,1uo •• completo com a ~c:íslaçcro vigente u ""'" ioonçllo, o usliim "" ox~riuoill (lo) :
for~u do linha fixndu pai-aí, ern occusil(o de
• A lei eousi;gru. UIUl\ exeepçllo que, iup-
propor aH wodidas que o. governo ,iulgn runia ponlw, nno devo subsi•tir, qunl <i .. do ficar
eJ\Icnzo• parn •• con•oguu· os•a rc•ultndo. 1S8nto do •orviço'militnr todo uquelle que pagar
lncluíl' nn pro~o•tn n deelnrnçl(o do que n corta contriuuiçiiu pocunilLria. Po•to que •ajam
foroa do linlm oorli completada pelu fór111u ín· l'o•tríctoa os caso• em <JUO tal contribuiçllo de-
tormin~> n i•ençdo, corto nau so coaduna com o•
dicÚ<Ia em uma loi quo n~o se cumpro ó o <pio
nlio considero muito t•oc;ulaa·. prín~ípios do. justipa. 0111 q~o "lei alias ••
m•~1ron, n chsp8nin do sor~1ço das armns a
O Sn. A1•1•o~so P.~o:s:u (ministro da ouer.•u): troco de dinheiro ou em fu.vor· do rico, ftcnndo
- Mn• a•tn o ~ lei <JUo tomas pnrn praanchi- o pobre irromodiuvehnente onerado Jesto·ser-
manto Jo oxorc1to.
vic:o. •
O Sn. Conm:tA :-Estamos fazendo 11 lei, a Tenho opinião conhecida· sobro eoto impor-
podinmos incluir nostn., como om outr.ts a.nto- tanto ponto; mnnífostoi-a jll nn dí•cusslo da
rioro• tôm •ido incluidn•. dis~osiç1iea <JUO nsae- lei de 1874. Si p<.ra n guerra ú índíspansavol o
gurom que n forçudo Jinhndocretadn so eomplc· oold,do, o noLro ministro snba que não o á
tnrll. mono• o dinheiro; até ao diz quo odinhoíro é o
O noLro míni•tro conhece ns lois do forçn nor.,·o du gu.!rl•l'l.
nn toi'ÍOI'monto votada•, • em nlguiU>S dollus Si o :~obro uJinisLro ontondosso, como o sou
encontrara medidas como estas que estou lom- nntace•aor, que osoa axcopçilo não devo ser
br~ndo. mo.ntidn., poderin pro:or q•10. ficasse 1n1~p~nr,a a.
Nlio digo 'l ue so vã roformnr em lei nn,.ua oxocuçilo doatn p:~rto diL lo1, no axorc1c10 que
um~ lei parm~nonto, eomo n do 1874; mns tem do ser regido pala pr.,post.a cm diacusslto.
n adopção do medidos officru:os pnrn que ao Fique consignado, disse o nobro o:c-ministro,
com~loto 11 força do linhn cabo aqui perfeitn.- quo entendo qao no sar~·iço das nrmns não so
mento, como so tom foito on1 outras leis de devo astnbolocor n dífl'eronçn entre ricos o po-
fixaç~o do forç1s, bres; mns continuo a havor nn l'oi essn. ditfo-
A lei anterior contem n disposição que agor:1 rençn. Entre~<nto n lei n~o oxige sommn tal
se ranovn, o ontrotnnto a força nllo se com· que n questão so colloquo antro ricos o pobres.
plotou. Pódo ser sorto>do pnrn o sar~~ço dns armas
Quem nos nsscgurn: que, votada n proposta um brnzilairo nns condições lognes, mos que
como so nchn., obteremos o resultado que o seus pais ou pOBsons que lho são afl'oiçoadns
podar legislativo entende que se deve con· reconheçam fJUO melhor son·iço poder:\ prost.r
seguir ! i nação seguindo outr:1 ciLrrotrn p~rn que
E' tanto ma iR prociso tocar ncsto ponto, por- tonh11 mnis nptídiio, do modo quo, om voz do
guo o ralntorio mostrn ns difficuldndcs que têm ser m:\u soldndo, soja, po" exemplo, oxcallonto
lin.vido "!" acudirem Yoluntnríos pnra o serviço nrlistn.
do e%orc1to. . Si é preciso o serviço militar. do outros no-
O 11ntecessor do nobre ministro mandou aa cessítn tambcm o Estado p~~orn consaguímonto do
provincins do norto um officinl superior pnra prosroridndo publica, que~ nm facto c~n!ploxo.
ptomovar a acquisíçiia de voluntnrios ; S. Jo;;~:, A lei ra•alvou a quostuo, som proJUIZO do
tort\ n Londndo do informnr o que conseguiu serviço rnilitnr o com V;>ntngem para outros.
osso officínl. A medida mio foi tomada par11o ostnbelecer
O rolatorio lembrn 11 convonienoin do resta· funcstn scpn.roç,io entro ricos o pobres ; si ~1
boleeimonto do• depositas do instrucção. fosse o seu alea.nc.o, ou ntio n nppro\•nrta.
Do•ajo que o nobre ministro mMifosto sua O Sn. Jusc:UEIR.\ : - Niio foi osso o alcance.
opinião sobro ostc ponto o sobre a procodoncia
dns razões om que seu antecessor ao fundou O Sn. C.nnEIA :-Outras cansídoraçõos po-
para 11ssignnlar esta nocosaidado. · deria ou nddnzír em jnstitlcaçiio do voto que dei
Disse o o~·ministro (lê): n ossn disposição da lei do 1874 : mns, estando.
c Temas nocossida.de do restabolocor os depo· terminado o tampo dn sessão, limito-me no que
si too do inatrucç•io. E' intuitivo quo o alistado, tenho dito.
antos do se reunir no veterano do exercito, antes Ficou n discussão ndiad1> poln horn.
do o:<porímentnr 11s asperezas da vida militar, Rotiron-•o o Sr. ministro com ns moamiLR for•
dovo ir nprondondo, pouco a pouco habituando-ao
ao labor das armn. o adquirindo goato peliL san mnlidndos cem quo fórn recebido.
profissão, de modo quo quando, no fim do• sois SEGUNDA PARTE DA ORDEM DO DIA
motos do tiroeinio, tiver de ser incluido no sou
corpo, n«o lho pareça o aorviço um fardo tã~ SOCIEDADES ASONV~IAS
enrndonho como insupportavol, •
Si "opinilto do nobre ministro fór favoravol Proaoguiu n 2• diac'nasllo do nrt. 1° diL propo-
no rosLabolocimonto doatoa doposilos, esporo siç~o diL cnmnrn dos daput~~dos· n. 221, de 1879,
21·1 ANN.\llS DO S!~NAllO

1•ohtim t\l:li swiL\dt~dL't3 uuuuyma~:~, com n1:1 üntL'U• dupoutltmtos tla appa·m·a~i'i.u Ju g-O\'LII'UO, poryuu
da~:~ ot!Ut•ucitlu.li, outào o~to podo uu uogua• u uutoa·i~ll~~o. ou do·
uuH'ul·a iut.lutiuhluuumlo, o lJUU voau a c.hu• ..,o
O 1-il'. LILtlLYOtLo, dupui• <lú li<WI' lrtOtituo ....\ li illlc ult.lu.du o ntlto, 1:1u w.Ju iu vonci vul,
lllil tltillll!O tluLJ•O tt 111\llii'OZa lh~l::l ar;I'Jucillt;ÚOI:i ('OIItitituiu, UIU \'Ol'thu.luit•o ULthfUU :lliLordudu do
U.IIUll)'UHll:i IHI:t~ illlfHH'hllltii:I~ÜUHU' ÚIIIC~Õlll:i U O cuult•:,t:u•, .Mul:i uu ~:~ytilOiua elo (JI'CJ,iuclo um cll~:~·
1

papt~J IJUO ulins l'OJH'UIIOlllUIU JlOS lOillpUii )10• CUijSli.o,tul uilo I!JO th~; iU:I t'ul•JUu.lidi~dO'i 1 JlOI'J'uitr~"
diul'llü;, l'lllltiidol'tWdo-ati Ctuuo a umiu1• f,,t•ç:u o IUOUlO OS.(IIJUi\•óiti, OlilllO IIU tdl•,nuc:o du• iUtO•
o umi-1 uuorgicu Jli'O!JUIIIOI' dn1::1 indulltl•ittH o do t'orisat.lori o gna•autiwlo llil'dito~ t'OtltJuitu.\'Oitl, pot•
C01111UUI'eiO, u!Jtit.H'\'tL IJ.liO U fÓI'IUU lllluUyH~IL 1 nonhumu. fUt'lU"- Olitur\'IUU Ol':i llo qUOIU Y,UOI' tjUO
ntloutu. u RlltL nutut•u:m, tom cotuluUo cut•lw~ JU• •oja.
couvoniuntuti 'Jlltl afio so pUdo lluixat' t.ltl tou.uu· O houa·ndo sonadoa• poa·. 1\linu• Gm·.. o~. •tuo •o
em cousiJoa•at;iio, occupou com os to ILtiSUIIIJILo,fo:t couliit:llir nti l:iULLii
A~signalt~ us UUll.tt•tmr.tLf:l cai'Ud(lritiLit•an cnlJ'O olSpit·a.;.õo::;, l'Oh\Ü\'UIUOULO uo JH'ojoctu, l.IUD Ll'Otl
o auuuynmto o a r;ociudado c.•oJIIlUOJ'citLl do J'CJI:i- cmuli\~!Jes 'J'IO tlottojny;~ olJo rouuitil'30: lil.wrJado
p~ntmUJlidmlo .il,lítnitnda, _ft~:t:ondo ~·or, 'JIIO, ã du COil\'CUt;ão, pu!Jlichhlt\o O l'U::i}lOUHtd.Jilitiado.
\'ll:lll~ tio lnos dttlO!'OilÇaH 1 81 UIUOiiUS JUStlfiCn\'ul g• u ponsa1nonto do Olh•ioa•, put•Cm ILtH(IliaJo,
a ospul'io do Jll'tn't'll\~liO ('ú!ll '/uo o1u cOJ•Los JIOl't)UO Qsto apun:u~ poJia. libol'll;~do o puiJlici ..
p:dw~ ~:~üo oncnr;ulaM Ulj Hocnodat os nuonyums, du.do. l\luH ú facil tio \'Or quo taun loi <lu ns~:~o­
noltl ,JIOI' ic;so HO d"\'O prosciuUh· ela~:~ c.1utolu.H o chu:Uos nnonymns, con~:~tt•uidt~ upmlnt~ tmLro
}H'HvitloucinH roguhLinoutnt•us 'i'lll LÜIII pu1• ílm os1:1as lt•os Lasos, n:io utl'ct·oco coulra franJes a.~
ovit:w Oli porigos e det:Jastt•otJ :.~ 'lliO cst:t.s HO- gnranti:ui do~:~oj"-YOil:l,
ciotl:ulos 1-.odum dar lug1Lr. lJalu n uoccl)s!U:ltlo I'ar:L domouHtral-() mo~:~lrou o Ol'Utlor cutno a
do uma J'Og'UJ:unontnc;~1o, tJUO a algum1 Ol'lpli'Jlos puLliciJndo pótlo 1:101' illudid;L 1 o como n ro::~pou­
11odo allig-urnr-so por domais minudor-m, mns I:I:~Uilidado cstatuiU:~ om vnrio::~ cotligoij so pOdo
IJUO 0111 vord:ulo o nilu ú, o íJUO o Uu111 souso o turn;Lr inonlca:~.: pala duut.lo~:~linitludo do corto~:~
a o:tporionciu. do outros poros dvili~a.dos t~m actos, adrodo occultallos pelos ndmiui~:~lro.ulm•cs i
com;:~grado nt\S logisla~liog l'l•spocLh•al:l. fl>r(;osa ó, pois, a nJ.míssào do u1u no\'O clomonto
-a•cxislOUl~ill l)o fiscoos-quo lorua imposliiVOl
l'rescintlo o OI',Hlor do ontra.r no dos,•n\·oh·i- a annullaçilo d;t publicidade. Pelo t~ystow:~ do
man lu historico d:ts fra utlus rruo as sociodadcs do vrojoctO ll'.i aSSOClii~ÕOS õlllODYliiU.tl SO.'liO tr:ms-
füt•m:L auonymn. tóm occ:Lslonnrlo, por•]uanto cm paron tos, nem hn\'or~i. neto sou do 'l uo niio tonhnm
resumo j:i fui osso ponto Lratndo nu parecer dns conhecimento os intoro~:~sadoH.
com missões reunidas; uu•H lombrn l)llO lJmtos o Pass.1.ndo a rospnndor às ar~uiçõos quo contra
l•l.OS ÍOI':tlll OH abusos, íJUC Cllt~S Cl10gara111 aSO-
o projecto ospcciHcadamon to fizcrn o Sr. sonndor
lJrcMaltar a ~onscicJicl:\ • pnblira, al'p:,reccndo por Minnt1 Gornot1, n rlU0111 responde, o or;1dor
então, ontrooutrus, o al\'itro oxtrouao do acni.Jur 1Jrincipia justificando O ltlinimo Jos tiOCioti CS•
com <h:l osca.nclu.lol:l tmppl'hr,indo n fOrma ;lfl(}o tutuido pnra a~:~ nssociu.~õos nnonywn.s- o faz
nyma. ver que osso mínimo ó exigido peJ;J. mosm:1. na-
SoJoo~hanto opinilio orn, poróm, inac~it:wol, turmm de Laos associaçlios, que no mundo com-
pOI'IjUO uuportnrm om Lra:~.:or p:1.ra n. praltca um marcial são chnmadaH a congregar os cnpitaos
grantlo aLsurJo do logica: tluslJ•uir um podo- o~p:u·•n• ~nra lol'nr n clfoito cmpre~ns do nltn
I'OI:iO moia do pNigrostSo só porque dollo so po.. mn~niludo, mt nlontorins: Ludo fJUO nO:o t'ôr
tlia1n nrigin:11" ahu~os. Outt·o rouwdio convúm is~o, tnido ser ronlizndo pelo csfoJ•ço dos ind.ivi-
npplicar a.o ma.l, o osto nfio póJo HCr soniio um dncs ou das sociodndo• do respou•nbilidado illi-
syslcmn de formulas noio restrictivas, 1uus ga- mitn.dn. Pcr111ittir o unonyrnnto ntó antro dous
ra.nticlorns, o (jUO lenham poJ• ol>jocto tanto es- socios, como parece rttJOror o nobre senador, ó
timular o zolo doi'! 'ncciouistas, como provou ir dcsnaturllr n sna lO~;"ILimll o vordn.doira natu-
o puLii~o,cujos capitn.C'slcnhnm de empregar-se rozn, 'bnd(}o]ho privilegias ta.oe '}110 cm JJrovo
nas soclcda.dos a.nonymna:. cllo •upplanl.nrin as nssocia~õos de outra formn.
Essas formulas o cnnlolns não siio~ pois, om Demonstrou lambem o orndor a procodencia
nllimn nnnlyso, son1io meios do proteger o di· dfL modidn qno o projecto ost;Ll>olocc, determi-
rei to dos nccionistn.s, bem como o do publico. nando quo n.s sociod..ides a.nonymo.s não se po-
Ulog-ico ó considornl-n~ como roslricçücs da li- dem doflnitivnmonto con~o~tituir aem'io dopois do
bordndo, qunndo, poJo contrario, ollaa n prote- subscriplo o cnpiLnl socinltcdo, o do oaoclivn-
gem, protogomlo o direito. Nem do outra nn- monte dopositndn om n.lgum bnnco, ou cm mão
turozn sii.o ns formubs o solomnidndt!s com ~no do pessoa nbonndn, n decimo parto do cnpitnl
o direito civil rodeia os divor~:~os netos dn. \'tdn subscriplo; o faz ver 'Juo somclhnnto provi-
humann, como, por exemplo, as formalidndos doncin ó ditada por vnrms ra:cõoB do intorosso
oxig-idns pnrn n vonrla do immO\'Ois o as que publico, o ntó do honcslidndo, corno prova n.
devem legalizar o neto do tosl.nr. Ora, ai contra historia rln• muitns frnurlos que, pcln. fo<lta do
cstn.s. j1lmnis so ndrluziu o nrgumonto do que umn ta.l disposi~iio, ao tóm dado om varioK
conrcl.nvnm nlibcrdndo civil, como prcsl.nrll o pnizos.
moAmo argumento in\'ocndo contrn ns formulns Combatera ignnlmenlo o Sr. senador por
ostabolocid•• no projecto par" gnr,.ntin do di· MinnB Gerncs n disposiçi\o rolntivn n. P.CÇitos
roito dos ar.cionistns o do publico no nnony• J>onoficiarins; mn.s o or.ulor, dopois do mostrar
mAio I J]Unnto, cm nosso·pn.iz o em ontros, so tom al.nt ..
Roatric-;;'io do libordndo hn,sim,no syfltOmn. qtto ••do rins acçõos bonoflcinrias, pondóra que do
lornn. n conetituiçtio dns aociodndos nnonymrt.s taos ncçõoe ni'ío ha nocossid!lc1o pnra remunerar
SJ~SSÃO EM 2(} Dll AIIJIII, 215
u iuvontot•: ~~ pal~nto til' im•tnlt.'ríu ó uru nLlot• jterfoittunenle •nhstituidt~o pel11H ns•ocin~~o•
tJIIO HO 1u~do cout:llgomu• no r.ontri~to, t•oprodon- unonymas, l11os como us t•ogula o projocto.
lt'-tHlo Qu Ulil5ocitu,~ilu Ulll corto cnpilul. Muilo uin<ln lho t•ostuVII pot• <li~er; mas
Dufondo om rmgouhla u. tli~tpu~it\ilO ttllO ~o con- •chun<lo-oo n<liuntt~dll u hora, rasomtrtl pnrn a
lÓIIl uo wlditivo U, di~po~içtto •Ínu tu.tulmm foi outrn va~ 0111 quo tom do vit• tltribtlnn 11 conti·
imUIIKnndn. polo nu!Jrc Hanadot• pot• Minua nun•:•lo dn sun ro•posto no nouro sanador pot•
Uornod, Xes;m utltliLi\'0 a couluiÍI:Isito pt•opUe ttltO .:\li na~ Oor.1os o n '-luo toucionn dar no nobra
HOjtL pot•utittilltl Úli liociodu.tloli unonyuuts con- •omulor polt~lJuhia, 'JUO om nlgun• pontos com-
tt•ahil· Olll(II"Odliuw tio diuheh·o pot• meio de balou o pt•ojoctn,oul discuosão, (.l!uito bom;
'ornili!ilio do o!Jrigu.t;.õtHi u.o portu.tlor; lllnli ol:ltl~· mui~o bt•m!)
Uoloco'um limile, •ocl:u·antlo quo U!l nlisocin.çõe3 l'icou n tliscussllo u<lia<la pol11 horn.
u.nony1n:~li nito tu}tlotu oxot•t·or Udl'lC Uit•oito llonlio
dopoi~t do J'oalh:ado todo o cu. pi tal. O nobre so- O Su. Pn~HIDKS'rE deu para ordom do din 2G:
nudot• 11110 lOVO I'UZii.O lU\ liU(lll,!,"llfiÇIÍO IJUO fot,
I-lu. o ~amplos do D.Sdoch•;Uo~ quo aununcint•:ul'l 1• pu1'IO (utJ d• i! /iorc•• d« tul'do)
um corto c:-.pitl~l, u on 1mppriraan. pot• viu. do
.omprot~timo. lnto .; nmn 1'1'1\lltlo. A lo i Llnlga ;L Continun~i(o dn 2• discl!ssi!o <lo projoclo do
previno-o o pi'Ojocto, ttcompnnh:uu.lo-n, udoptr~o loi, fix~n(lo us fo1••;u~ du torra. pn.ra o a.nno
mua <"auLola 'JliO, 111lo ha ua;.pw, ó do LloiU fiiiiiiiCOII'Q UO 1882-1883,
con!toJho. Cuntrnhir OlllJU'O!itimos ;\ntos do ro:\-
liz;LI' u capital, ó ro1\lmen to cousa que nlto tom 2,J, JlarlcJ (rls 2 lmtas ou ante~)
oxplicnçt!o plnnsivol, õ ln1. dnl'id:u· <la sorio- 2a. discus~;i'io do pt•ojoeto do tJonndo, lotrn O,
dn.do elas subsct•it~Ç.Õl!::; do capital. Tal ú a opi-
niito tio got•undo nu1nuro tle economista~. o, <lo 1882, tronsforintlo pnroc!tia< <lua provincias
onu·o ollCih Loroy Boauliou, nulm· que ú LIILS- <lo Rtu do Janeiro o :Minas do un• pura outros
tn.nto M)o~npathico ao nobre t~ontvlot• par :\linnl'J tli13trictos oloitoraos.
Gorae!j, lo\';mdo osso autor n oxigoncin. n.indu Contintmção·d:L 2~ Uit:!cussiio da proposição da
mnis longo, r1uorontlo tnosmo r1uo ao emproa- cnmnrndos doputndos, n. 2'~1, <lo 18iU, relatil•u
Limo procorln nlio •ó " ro:L!izo<;iío <lo cnpit.al, ú.s sociodn,los nnonymnli.
runs a.indn o son cmpa·ogo cm obras vish·ois. Lovnnlou-so n so•si!o ás 3 horM o 1/·1 dn
•Tustific• tlopois o orodor o nd•litivo C, qno nn tar<lo •
sua pnrto finnl ftli impugn:ulo pelo noUro sonn-
dot• por :\finns Gcraos; domnnstra a necessidade
do p~oddoncins relativa~ :ts corridas dos Uaneos
o bom a"sim1t coll\'l.'nicndn 1lo consignn.r·lnos
modichs na loi nntos do quo doixnl·nA po.r:t
se rum int~oridas DOi csta.tu tos, como parccon Ell 2Q llE .\111\IL DE 1882
IJUOror o nobre senador por 1\Iinn~:~.
Atldnz nindr~.nrg,unontos cm favor do nrt. i5, Pre•idc,.cia <lo S1·. Ba.,To de Cotcgipo
quo osta.tuo o numero do~ fi!3Ca0f!l, tros pelo
monos. o, pnss:mdo a dofondor o projocto do. SCliY.\Riü.-cxraotE~TI.-rntliKIRA r.AnT& n.~o onD!\f oo
lliA,-Forças Jo torra, Di11C\IrltOII dos Sra. ,\JTon~o I•oun:l
póchn. do rostricth·o, 'I"" lho foi feita, 'tombt'l\1' (mlnl11tro d1~ ;uon·a). Martinho Gampoi (prc.dJonto do
quo ruais restrictiva O n. lo i inglozn.. CO!Ill!!lho) O JUUtjiiDir;L, .\l!ill.llltiiiiO da tliiCII!OdãO, -
Or:< jtl ó muito cm prol do libcrnlismo do llllllUNDA I'ARTIC DA ORDIM 00 niA·-AILaração tio tlbttrictol
o\ollor:tes, .\pprov.:aç;to om ~a dilr.Ullll;"i,l. UhJtDn~a tio ln·
pt•ojoolo o podo r dir.or-so quo ci cllo mnio libornl torsticio po•li•la polo Sr. Ca'itro C!arrclra, O IIOnado con•
elo qno as lois nnalogns da Jivro In~latorrn.. COIII'I.-Soctoih.tleli anonymns. J<!menJa!\ do sr. Jun·
Qunnto ti lo i francor."' ahi cslt\ o citndo Loroy ttuolra. IJP!icuno do Sr. o\ITomJO Col110.
Boauliou, q_uo a doclnrn.-livrc atd ao tlcsl'c.- A's 1i hora. dn mnnhti nehnt•nm-so prosou-
orn.m,cnto-o, ontrotn.nto,a lo i franCOZ:\ Ó muitO tos 32 Srs. sonndoros, n sabor: Darão do Co-
tnais t•ostricliva. do quo c projecto om di•· togipo, Cruz ~!nchn<lo, Barllo do !l!amn.ngun-
CUS!iÜO. po, Leão Volloso, Bar:io dn Laguna, Chicharro,
Outr'' dofoito no~odo polq honrndo senado'r foi Luiz Carlos, Paul:> Pessoa, Viscondo do l!u-
o do niio oecupn.r·so o projecto corn ns nssocin- ritiba, Viscondo do Aunotó, Junquoira, Dnrres
çõcs coopornlivas. l\!ns o orndor obsorv~ quo Ihrroto, Correia, Lafnyetto, · Josó Bonifacio,
ostns ni'in são umn. novn fórnm do asaoczação Uchóa Cnvnlcnnti, do Lnmoro, Dnntns, Pnos
com moreia! : constiluom umn sim pios nppli- do Mondonçn, Octaviano, Riboiro dn Luz. Luir.
cn.~iio do quncsquor dns fllrmns oxistontos. Folippe, Christinno Ottoni, Viriato •lo ;l!odoi-
;, poin o ornrlor osto sou sentir com vnrins ros, Condo do Boopondy, Atronso Celso, Vioirn
nutoridados; pontlórn. mais quo, si como pro- <ln Silva, Fnusto do Aguiar, Visconrlo do Pnrn-
ton,lo o nobro sonf\dor, ns associl\çõcs cooporn- ni\gml, Snraivn, Diogo Volho, o Castro Cnr-
Livns fo•som umn. nov"' ontidn<lo, não sorin licito roira.
tls comrnissilos rounidns tr~~tnr dollns om um
projocto vindo dn outra cnmnrn, o no qual do Doixornm do oemparocer, com cnusn parti-
tnos on Lirlnrlos n•lo AO honvosso cogitndo ; o oc• cipn·ln, os Sro. Loit.ão d• Cunha, Dnri!n do
oupn-so tnmbom com ns sociodn<los om com• Maroim, Silvoira Lobo, .Toiío Alfredo, ll!oirn
mandita por aeçõos, ns quR.cs abonam-se om do Vasconcollos, Anl.ão, Silvoirn dn ll!ottn, Vis·
Frnnçn com o so nchnrom nos hnhitos rlooso cendo do .TRgnnry, Viscondo do Nicthoroy, o
povo, o quo não noontoce ontro nós, ondo Bilo Viscondo do Polotas.
210 ANNAilS DO SllNADO

Uoixn11 do l'ompu.recua·. Nem cnuttu l'urtici- ' <l011to, do l'o""" tcl' " jll'atonl•nu •lo olllci<lnt•
pu<l•, o Sr. Uar:lo do Sou~• Quuiro•, o•to jJUIIto, pul'IL S. gx, e put'>' o poi~ tuo iutpor-
o Sll. !'IUl•lu~NTIC u~l'iu n ••••no: tunto,pt•oduúudo oon•iuurnl•õo• mo' li l'olio•u• do
quo "" 'lue funuu foi~•• pelo hont•udo obofo do
LoU•IiO """'" Ju """'~o nuLocodonto, o, uno gu~iuote, ·
lmvoudo 'I""'" •ouro olln tbos•o o~•arvnçl\os, Nilo ~:~orei eu, ontrotu.nto, quem \'Oubu. con-
dou·•• 1•or ~w••ovud,., Lrul'l"'r u S, gX, JU.Ll:l retloxõol!i ju~:~tu.t1 .o proco-
CompardCOt•am, tlu 1'loÍd tlu aLot•tn. n .ttLttili!b, ut:1 douto• quo fo• om ralação tl noco .. tdudo do
Srd, Godoy, V.it~cotulu do Bum Hetiro, Cunht~ e purtido• farto• o ~em org~ui••do•.
li'iguuiruJo, Siui111L1i, Ft•outco do S:i, JngmLriiJa, O• purtido•, Sr. pro•iduuto, s:lu instrumentos'
Ctu•t•lío. :\ftu•tluhu Cauapoli, ~uJWii Gont;u.lvoli, lo~itimos_ o nocoSI:ftLt'ÍOM elo g'lJ\'Orno 1~os paizoa
Diniz, l;'ot•unndoa tlu Cuulm, Silvuit·t~ :\hu·tln~"J auja or~;ani•uçlio. ó u f~rmu oou•titucwnul quo
o 'l'oixllirn Junh.~r. nos rege,
O S11. t~o~ Sk!CU~1'.\luu dou cuuhL tlu t~oguinto Cou1o ·"· Et., on tendo 'l uo, HOm os tos parti-
dos !Jem orgnni:cu.dos, com suns nol'IUU.Ij de con-
ducta Lou1 dollnidus, com iudu• uom clara• o
ll'ocisas, o sorviço publico n:lo p~do sonuo ••f·
Dons oIII cios do ruiuililOI'io d" fu•on<lo, do 2·1
lror, o poit1, nü.o podet'ltL ou contrm·iu.r a.
s9 Kx. .\
do cot•t•onto JUCi'., rotuoLtotlllo, o,u sntlril'tt~iln 1\0 Nom tlio pouco o fnt•:\ o honrodo pro•idonto
ulllcin liO liOilltdo do 8 o H do 1uoz lintlu, as t•elu.- do coP1i6lho, (!UO hn longos unnos teut occupu.tlo
l'i'ICii Or,L;'U.lliZttdatJ IIII tho.o;OUI'O, dai gt•ntiflcar;ÕOti uma po~içi'io snliento no parhunonto, pai~ uhi
êoncodiUati peloti ministorio:J do i111porio, Jul!l~ elit!io Oli nnnn.os pnrn. utlostu.r tJUO S. l~x. Uo-
tit•l\, C'lilraugoiros o fuzondn. do l\Ju.rço do it:)iO fondou smupro u.s idón.IJ n,qui loanLt•adns }lo lo hou..
ntj ,Junho 1lu 1~75, o do Jnnoiro do 187t\ nt~ ti 1'a,Io sonu.dot· pelo ~lurn.nlulo, otn rolu.~ii.o ú. uu-
pt•csonlo daL:~ ; nadt~ podendo infornmr quanto cossidado do quo trato.
nos r}a. marinha u guorru., porcJUO, no caso 1!0 S. Ex., .Sr. prosiJouto, o~sor\'Ul~ quo o
tct•out os mtHuuos mlniHtorinli conco!liclo tamlJem St·. prosiilonto do con•~lho dona contt,nu:>r n.a
gratificac;ões nos porinclot~ indicados, fur:un ollati emnn.rn., porlJUO du.hi o ~ 1 uo JO\'O p!lrLtr a dt-
'rmgu.t~ pelnoJ ropol!ti\·:I.S p;~.guclot•ins.-A IJUOilt rocçilo politica o nhi ó quo dovom tor nssonLo
{O;t t\ 1'0tlUi:3i~itO,
os chofoli dos po\rlidoa nulitantol!l, .
Ropl'osonl:u;:io dn. cnnmrn. tnunicipn.l do Santa São justas Otil.llS considorn\lio~, om robç;1o as
Mu.t·ü~ do Bolótn do Ga·~ro-Pnrú, podindo c1uc Lhcses gcraos o :la norlu.'ls aceitas cm outros
soj~~ cluva1lo n oito o muuoro do deputados go- paizos •·egidos pala fórmn eon>tiLncional como
rnes datluella !'rovinci:~, om \"<!~ tlo ü como pas· O llOI!IIJO,
sou no pi'Ojoclo n.pvro,•nclo poln camnrn. ths <lo- Mn.H S. Ex. hn. elo con·..-ir com1nigo cm que,
putatloli, Ôr:l pondoulo do doliLorn\ãO tlo 80- por circulllsl:mci:~s poculiarcH n.o nosso pa.hr.
nndo.-A" conuui-;3i'ío 1lo clln:itiluic;ão, o p:•incipalmonto polu. inconsistoncin. dals urnns
oloiLornos, devido isso no muu systomn quo ora
Pl~lME!RAP ARTI~ DA OJWTm DO Tl!A ndoptndo no nosso pni•. os chefes <lo partido
eroun constnntomonLo trazidos para\> o sonndo,
onda tOm umn posküo flxn. o sogurn. contrn. os
nznros •ln forttmn ndvorsn. Os pt•oprios p.rtidos
Achnnda-so 111\ anln. immodint."\ o Sr. rniuisti'O fazem gr:mdo ompoaho om trazol-os o collo-
dn g-uort•n, forntn sortoaclos pn.rn n dopulnçito f 1uo cnl-os tvpti, pnrtt, ao~sns occnsiõcs flo infor-
o dovin rocohor os SrR. Vi,;condo rlo Bom Ro- tunio, terem u:n orgão nutorizn,lo que defcndn
til'o, Lo:io VoJioso o Vioir:'L rla Silvn, o, sonrlo o o~ ~tons diroito~. reclamo pelos seus interesses.
motJulO senhor introduzido no lh'l.liio com ns 1;;• corto, Sr. prosidonto, 'luo III\ lnglatorrn,
form:tlidnclc8 do ostylo, tomou nssouto na mcan. como S. Ex. obHorvon, nuneo. o rnonnrclm tovo
11 direi ln do Sr. pre•idonLo. aoce•sidadc de elevar ao parinLo um homem po-
litico p:trn consLituil-o choro do gabinete. J..,:'i., o
Pro~oguiu om 2;\ discnKsii.o o ni't. 1° dn pro .. hmtrndo senador s,\bo-o melhor do c1 no on,
po!;t.n do poder o:tocuLiro, con\'Cl'Lidn o1u 11ro~ ai'J normas parlamon'tnros funccionam dosdo lon-
JCCto 1lo loi pela c:ungra. ,Jnsdcpntn.dns, fixando ~;os nnno:t com mui Lt J'Ogttln.ridndoi o n Hogu-
l\8 rorçns do terrn. pnr;~ o anun fhmncoiro 1lo rnnç.'l. que tõm os chMO!i do pnrtido elo aclwrom
1882-1883. . conMtnnto acolhimento perante o cloitorn.do,
tom-lhos pm•mittirlo rf]jcit.nr, como tôm rojoitn-
O ~t.· • .A. fron~o Pcnnn (mini.·Hto Uo muitas vozes, a. oloVada. honra do fn7.o:o p~.rLo
ria auerra) : - Sr. prosidonto, o honrado sa- d• enmn"" doslords. Entro nós, 1\ pnrtc n difTo-
nador }leio Mnrn.nhiio, IJHO hontom iniciou o rouçn. do modo por flUO ó consLiLnido o sonnflO,
doLn.Lo do um11. mn.noirn Urilhnnto, ont:onn~lo om os propr.ios partidos so'to os Junis inLoross:ulos,
considorn~Õ::!ti rclnl.ivns às norml\8 do nos!IO svs- Hão n'luollos ftU? ft~om o maior empenho o!"-
tomn pnrln.montnr, tão jntitn."• Llio vnlimms, ~foz trn.zor pnrn nqut os sons cl10fcs ml\tB proOtm-
cl'iLicn.s o nrrocinçõosln.rgns rul11ti\·nmonto li or- nontos, pnrn torem, COlHO <lisf'o, no dia dn.
gnniT.nç•io <lo gabinclo do 21 do .Janeiro. mlvorsitlnde um org1Lo JlA.rn ns sune 11UoixnB,
S. gt. mostroU•fliiO ponco satisfeito com (I.S um do(onsor pn.rA os seus intorossos o para os
oxplicnçõos qno o Sr, ~rosidonto do eonsolho seus rliroitos.
tom tlndn com rolaçlio n. osLR. or~nni1.açit'o om Foit.ns, Sr. prosidonLo, os~ns ligoirn.s consi-
ambas ns casns do parlnmonto, gu, Sr. prosi- doraçõos em roln.çlío ~o brilh•nto discurso do
Sl~SSÃO KM 12 IJ~: J ULllU 217
dasse111 du•d·• ,jll a q~o•t,ludu<'lnupodiplomutioo O Sn. Nu.Nu üoNI,'ALVR~ :-Apoiado.
pura ouii'O multo urr1soudo. . · O Su, S.UIUVA o roco1•du-se do quo foi
lllu•, dirA o nobro •anudor pola llahh-o. 1~­ n1e•mo o illu•tl•e •enadar pola Buhi11 'l'••m
jlUblicll i\r~;outina, ou o •e11 governo tou> por tiro11-o do••• pn•i~4o d•1 · 11ccusndo - deol•-
mais.1lo um ducreto dochrudo <JUO o Chapecó l'nnolo-rl uo depoi• de ler tod11 a sun COI'•
o o Chapim, no• quuei ao 1lllo 1101nus ditl'oi'OIIte• rl'lilloutltmda com o gu\·orno imporia~.!, o achara.
wao os sou• limito&, dGmaNituhltu·,nte pa.cinc·•, podonda, wiru, Ner
Quo procedencia tem, uutrotauto, •emelhnnte crtn!iur~atlocom(J multO tua.cifloo, mns nunca. como
docluraç•lo 'I lnvalidu o uowsu diroiLo 1 ~ellicoso.
Si merece u. importanoiiL, quo lho d•l o nobre
au:mador-e"tamos mu.l,obwarvu o orador, poN1uo O i'11. Nus~• Go'sQ.\LVIl:S :-Recordo-me tli••o.
em 2·1 do Sotombro do 1858 o congr ·••• argen- O Sn. S.lll.IIVA si no Est l!lo Oriental. o
tino, apprGvundo o tratado UrtJui•&, dJClnrou orudor fez tudo 'lu mta humantuuento ora pos-
no art. 2o du. lt~i: aivol p11rn ovitar cnntlictoM, e roi accutoJadu do
• Que os rio< Popiri-gua•sú o Santo Antonio üolliéuso-n:lo owtr.mhn-<JIIO •tuorendo aiudn
quu so dosignam como limito& no urt. 1• do.Lr:l- hOje u !ULZ com os vi~inhu•,· seJa accusado do
tudo Urqui•a •lo os <JUO so l\Chun• mais no o1•iento fruco,
com osto3 nomoH.» O orador concorda com o illu•trado •enador
Oru, ossos rios mais no orlenLo Hi'to ns que poln Bahh qu~>udo disso: ~Nas ljUostõo• oxto-·
designamos com os nomes d·t Chupecó o t,..rioro; ntio ha partido i.»
Chapim. 0 Su. DA:o;T.\S: -· Apoind'I.-A. politiCll Ó 11
O Sn. B.~on:\o u~ CoT&GII'K :-V. Ex. ost~ mesma..
enganado. O Sn.. S.uun'"" nutt•e os tuOíltuo~t ... entizucntas·,
O Su. SARAIVA uao ostll onganndo, tom có- o olistlrv l -lJUe os bt:ILZiluiru!i n11• <JUOdtõoa ox-
pia, fornocida por pessoa muito compoteuLo, toriol'dS mo&ll'í"IU um pu.trioti .. 1uo ma ui roJlo :Lido,
do neto do congresso, app•·ovando o trntndu, do a1ue os uritJnltLÔs o nrgondno;, ..
mas modificando-o no .. ntido dno protonçues O orador poróm, n~o oxtro nha osso facto:
· nrgontinns, e, nindn ha pouco,o•jornnes argen-
tinos publicarn1n por oxtonso •:a •o ~c to do con- A ·damocracb :trgentina.··Hanha com n. p 1trin.
groaso·•. ontlo O:itn.va. li art. 2o, qno o or.Ldo~ ro-. grandQ,. o o po~snmouLo intimo do gromd' ou-
produ.,u. . mero tio p·t trio tas. ó, como di ·Su o nobro so-
nn.dnr pela Bn.hh~ roauscitar o \·ico-roin:4do.
O congresso nrgontino portanto j:t 0111 !85S · O alvo do p ttriotidmo nrguntino· ô,port:mto, n ·
dizia o quo o orJ.dot diHs ,,. hn pouco, n r·'provou pM1·iu c-rnndo o u :~bsorpç:io das ropublic:ls vi-
os limitos quo tinhn.mOfi ajustado .co:n o Heu únh.s.
proprio govorno.
··.O alvo do no;ao pntrioti·mo ó muis modosto.
O Su. lt\RÃo DR CoTEGlPE :-N:To reprovou Quorouws sóm .n to o q 110 possui mos.
tal.
NosS't poliLlen ó a dos tr.~tndos o a·d:\ mo.nu-
O Sn. SAR.I.IVA :-No nrt •. i" approvou o tra- ton~Jto <1 tS nl~cionalidados platinas. Noss L po-
tado e 110 2• dotot·•ninou novos lilm t '". litica.. pois, é prudont ·, aegur.,, forte, por.luo
O Su. BAnXo DJC CoTEairJC :-N:io dis;o iSso. ro!ipoib n.i ua.cion:tlida.dos o ba.Soa-s, nos.trn-
O Su. SARAIV.I. o quo rofer.J !ou ha. pouco nos L!Ldos.
jornatls. n.rg!ntin_oK, isto ó, leu os nrligos d 1 l:t A politic~ dos· p~triotns nrgontinos ó uma
transer1ptos n011 JOrn.aos. poliLic' ola o.venturns.
O· Sn. BAnÃo DJC CoTEGll'IC :-Esta ll3m ao r· N;io ó, pois, n:lo pód • sor um O: politica que dõ
vi do. rosultndo~. Quantia m ••mo essa politien eonso-
. O Su. SAMIVA.jli disso quo tom cópia forno- gllisso ulgumn cousa., cm 'consoquoncin. da:~
cidn por poHSoa do Lod• a confiança, o ó cousn intrign.s dtlli seus p:-opngnndist.Ls, osba.rral'*sc-
fac i! do sor averiguada. ia eom o Br ,;ál, q1H nunc, consentiria, som
E· porquo o g.w.~rno argontino nã · tr .cou ne gravo risco d · aous intoros"ca, n~ n.bsorp'=.iio
ro.tific•çuc• I Porquo o eongr•JSso tinlm est:~bo· · elo nn~.ÕIJS intlopontlontos .. E' preciso sopnrnr os
liJcido novos limites, patriotns argentinos do sou illnslr.odo governo.
O paLrioLI\ Dr. · Roo h:o, 'l,UO o n•Jbro senador
O Su. B.\RÃo DE CoTli:GlrJC:- O tr.•t•d> d·'S !nhou como urn dos JU:l.IS f·•rvorosog ndep-
.existo "'lui. to• dn rosur ~eiç,lo do vico-roinado, si fõr ol01to
· O Su." SARAIVA :-Mas, o quo n:io fui remoi- prosidonto tr.nsform •r-se-à no prudente go-
tido no ,.overnodo Brazil,foi o neto do congresso, noral R.~cca.~ por"r(Uf1 roconhocorã n rosponsa-
arrrovo.ndo o tratado. com n modifie;~çiw no- bi1i1lnda, que a.•umirà qunlquor go,·orno nr-
tada. gontin·>, quo ao lançnr cm nvonturas ignnos as
. O que disso o orndor bl'ta pnrn d•Jmon•trar que perdor•m o gonernl Lopoz, o acnrrotHrtm
no nobre son"d .r pob B:lhi:t, que S. Ex. n:lo uma guorrn, quo demorou por mnis do um sa•
devia ter l\Ccund' cpundo trAtava do dofon- culo o progr .. aso.rl" nobro nnç:io porf\gunyn. ·
dor•aJ. Mils, absorva ninda o orf\dor, aquollos qno de-
0 orador j:l Levo noeo•aidado do dof.•ndor·so nnncintu oss'" conspirações ,occultf\s do pn-
no senado du mesmas eonsurns do imprudente triotis:olo nrgontino. asausl.llm-so pMquo nero·
o do bollicoao, do que •o rlofondo agora o illus- ditam serem os ro~urso• militllroa do Brnzil
tro Sr. B.r•lo de Cotogipo. inferiores nos dn Rlpublica ArgentiM.
T, n.-28

r
218 ANNAKS DO SENADO

Ha n•••a apreoia~!to erro notavel: oici corto foa•m•r o uJOutor uma ••quacla·a, quanto maia
I(UO o no••o exercito tom npouu• bojo 13.000 oxcodor-nos em pouco tempo nos•e soa•viço,
homau•, apelo asso exercito, forlllado a orgll• Toan o orador como um olam·•nto do. paz a base
ni~ado, ha mui• do dc~a, ou ·quinZ' mil homens, dn noos~ defesa, uma boa esquadm•
~uo cotl•tituem os corpo• do policia do nooiiAII 1'enh~moa sóuaonte navio• bon1, a demos
~O provinciao. ·
hm tro• ou 'l uatro 1110~~& (IOdemos ter na
baixa em todo• quantos n4o ••rvirom
guort•a.
!'"' " n
proviuci~ do Rio Oraucl • do Sul do 25.000 o. E omquanto n:lo COIIIJlrArmos ou fo.brico.rmoa
30.000 homono, fardados, di•ciplit1n<los o que novos, mandamos nosso• otHciaas nprander o
sa deJicartto d. \•idn tuilitai'. a per( tiçoar-&o na• ga•and,. esquadras europeia•
Unn-se oss11 força d. da briosa guarda. nacional e americana&.
do !tio Orando, e poder-sll-á atllrannr ~ uo, antoa Sori• isso o quo o orador pr•ticaria, si fouo
do lavantado.sas grandes forçll&, antes de orga- miuiatro da marinha, o poa•manecosso ,no S'il-
ni~c<do o nosso exercito, para u li 1uidaç!o das verno.
quet~tões e:ttorioros, 011 uo"sos rocnrsos actun.e"' 1'om-o<l dito' que o R'o Orando sotfrorá nmn
ch,g.ordo paro n defesa da provincia do !tio invns!to antas do pode1·mos concentrar no.••••
Orando, for~.na. · .
Cuonpro ainda observar quo o a1oroito argen- R' corto que a provincia do Rio Gr.mde será
tino tulo excede do !l 000 homens, e que n su11 aquolla I(UO ha do •oflbr mais com um> guerra.
policiu está ouuito longa da repra.ontar matuda Mas, nfio podemos evitar i• o sem um grnude
de """"" for~a.policiolu•s provincias. lliz-so ex rei to nn. fronteira, o t!UO significa. a pa.Z ar-
ainda ~ a Republica Argontin~ tom grundas mada, que Já o orador condoannou, o o começo
aramunontos: pUdo nrJnar do sessenta. a. oitnnta du guerra.
mil •ololad,s. ~
O nobre scnarlor pela B ohia, ministro d • Entrou o orndoa· om todas estas observações
S'ucrr.t 'do ponultimo ministuio consorvn.dor, para mo;trar que o nosso ostaolo militar nfio ó
pó lo .dizer si " o• o respeito nos !ova grande 1nf •rior ao do da r publica Argentina, o quo, •i
vanbgata a ltepubli ·n Argontin•. tomemos a. guerra, "' republica. dove recebi-a
Mns. Olil nrm tmontos faz m-so, e a qucsliio ó aiud11 mais do q uo nós.
da soldados. · Com uma populnç!o • •is vezes maior,. com
lto .ot ~so, observn ainda o orador, que nlío recursos su perioros, eom um grande erodito,
temos rosorvasdisciplin ·d11s. E' oquo IICOoteee com institu1çõos que no; pormittem nada tll-
ti Republica Argentina. Elln armará para" mor no intt·rlor do pa.iz. ~~mqun.nto comba-
guerr.t sua populu~llo, que ó a soxL.t parto da t"rmoa no atrangeiro, devout os arg0ntinos
nossa. ter mai. receios de guerra do que nós.
~las. o que assutJta. a todos ó IL nrm tdn. ;•r-· Si do•ej:Luoos a paz ollos ta.mbem a. dovom
gontin·t. Ha poucos annos ora .: Ropublicn desejar.
Arg,mtina umta n IÇito ttne não tinh:t c~rtundrn..
Quer tor um t. 'aLá. no sou direito. M:a, ox- EsttL o orador seguro do qu' nunca o Brozil
copL•l tlo o a.I·nirante Brown, s ·1ts n:tvios não provocará a. guorrn.
\'D.lem oo~ nossos, c iin om poquono nu moro. Si porcím. formos conatmngidos a aceitnl-ll.,
Par' 1uo, puis,f~Ilnr..so om 1rJUn.moutos nrgon- si os rocoios do n.lguns foram proeedontca, si o
Linos, tt•ra qu • nos colloqu·•mos cm calado dó governo argentino nllo se mostrar t.ll:o a.migo. dn.
p:• 1. arm.utn 1 paz como o Brazil, o orador deplorartl cato
Pnra o orador antes n. guerra do quo a paz f:t ·to, como umn calamidndo.
arrnn1ln. Um 11rro, pois. do qunlqu •r do' dous gov.,rnos
\ .'."norra' ó o Hncrifieio !oito de umn vez, o aearrotnria lll$las incalcuhvoi•. O progr••sso
raro HiJtor uma soluç!lo d·•flnitiV:l C Uma pnz du- das dullB grandes n~õos d~~o Amarica do Sul
raf1o11r1\. nio continuaria por muito lompo, porquo se-
rin.m prl'!ci&1s dezflnalJ d) n.nnos para repn.rn.r
A p~z n.rmMl1\ ó o ·•strngo do noaana finn.nças, os ootr 'gos da guerra.
:t Stluponslo do no . . "'o progr ,aso por um tampo Si todavin oat · não podouo ao~ ovit1da •ó ro,_
indef ·nido, a no fim fi, tudo " guorra, porque t1ri1 nos •migo. da paz-" oapormç 1dovoncor
Ol!t.1 ~ sompr·.- n con&OiiUOnein da pn1. a.rmn.dn.
o do nsoogur.1r por uma gr.mdõ victorh n ptz
O uufll o urndor diz 11-io contraria o p msnmonlo porm,nonto.
qu · ""ift1iu U?'miniatorio d · 2~ de Março.
Ahi osta o illustrado ex-ministro dn justiÇJ< Ató bojo, diz o or,tdor, tomoa feito a guorr<,
do ministorio do 28 do Março que se rocordor.l com aenaivol 10gmentod \ nosu divido. E' preci-
do 'lun muit."\s vozos ao disso om conf'oroncia: so, olhando •ara o Chile, roconhecor quo o von-
~ N:in tJUnrornos, é corto, grA.ml:11i1 nrmnmontos o eidn devo •oll'ror todns na conaoquencins d' seus
grandos cxnrcitos, mns nasumiriamos immeniU\ erros o do suas ftiLlll,
rospon•abilidado porauio a naÇllo,ai nll:o tram•- O or t~or termin 1 porquo ja dioso mais do
aomns do tor som pro uma osqundra forte o su- qne quorm.
porinr ti do qualqnor dos nossos vi!inhos. E isto Si ossa c11lamidado ni!o pudoaso ou ni!o pudor
por•1uo uma es1nn1lrl\ n1lo ao improviaa, como aar ovi tnda. roatarâ nos quo nmn.m n pnz, o· n
porlromos improvtanr um oxorcito.• dosa~am, como o maior bom parn 11 naçffo, !azo r o
Tenhamos navios bons, fórtos, onpazoa da poss1vol pnrn obtor 11 victori11, o nprovoitnl-a
combutnr, o ntlo devamos rocoiar da osqundra do fórma quo soj1 11 paz uma realidade por-
argnntinn, que ainda niio snbo o que custn dur.tVol,
l SRSSÀO 1114 12 DR J ULIIO

O SI:". Lou1•on<;•o do .'\.lbu- •e tom o governo doacnid tdo : o )JrU~ t:•u• rc-
quolt"quo (mini11ro :dd Ollr"npoiro•):- ourdos pora ,•epellir com van tagam qualt1uor im•
·l'"'lo "benavolenci• úo aeuado, e dolla preciso prudo11Lo aggrc1sdo ; o ai maiores u4o o!o,
219

IAnLo.ruaia, quanto MO Lri\Lil de uma queatllo muito é ieoo d~vido &Is no·aaa ,circuruaLalloiaa 1\uan-
·delicada, d~ rnaior importAncia porA o p•iz, e o••iras, qu · •ito emb~raço11a o nao no• acoua~­
.aobre • qual nao posso, enLrotonto, exprimir-me lhalllljUo tunluuuo•· gr•udo uxurcito o ~,rr~udu
com aru :sma fr•n•Jueza com <jUO o fizeram os aruurd '· Tomos, poróm, 'JU'tlllo b~t~ parr>
honrado» . senadora•. (Apoiados,) E' um~ rnanL~r COIU honra "intogrrdnd" do lmp·,rlo.
queat~o pendente, que d ·v•• oer dirigida com FelilruonLe uao d·ovaruos rJcniAr .. ggrea•iles da
·o maior cuid•do, CjUe n4o ao p6de reoolver l~op•rblica ArgonLinu; oasu# bllli hov ria s·•m
n'uma aeoembléa deliberante, mas no gnbi· duvi~a. si .. ua •r toudoeoe, o quo nao crr•io,
aete; que impl!e, erufim, no ministro • mui- uttenLar contra a indop udoncia do Est do
ma reaervu. e convenienciu.. Aaaoguro, po1·é~u, Ori •nt11l. NeaLo caso soriamoo obrigados a in-
que o governo liga-lho a rnaior importan- .tervir, 11ito aó por int1ro;oe, corno princiual-
cia.. mente om doa1m·•nnho do um dever: nssigniL-
O Sn. VracoNDZ oz PAnANAGUÁ (prdsidenld do mos tratados o tomos ohrig rçllo de honrai-o•.
conso//•o):-Apoiado, Nilo conheçd por or~ qu atão nlguru•• quo
:. amou ·o int·m·ornpor. aa r·eluçilo• d•> :uni~udo que
O Sn. MrNISTno ,DJC EsTRANozrnoã :-E"t" cultivuu1 s.com IHlu"lh rQ,,ublicu..
quostl!o do limites com a Republica ArgontinA ci
de interesso vitd.para.nós,e nenhum rocoin te-
Pormittir·-me-ã 11gor" o s·m odo qu • dô nl-
gum •• OXjtlic•içil•a d. honrnd' .cornmiaoilo -do
.. nho do •Jue .. sojomos · Corç>~dos a lnnçor m!o do orç \lU •nto, qu'i, por f1lt,, d~ otscbro· iJu'•nLos,
meios OXti'OI<IOB pora reaolvol-a. f:onfio muito -reduziu a vorb\ do § 2•, supprirnindo .4:000$
.no Corço do.no;so direito e no espiriLo de justiço dostinndos á gr.•tincnção dos. cousul.ls do Pa·
,do nossos . vizinhos por•a chegarmos u uma 80· -ragu1y, S·mto. Cruz do h Siorr:L, .. Francfort o
lu~!o honrosa. · Snocia o N11rueg •
Nito .. pcr .dcsconfianç•, mas porque temos I) a do ·umontos, quó nqu\ tenho o oll'or·cçQ "0-
_grandes interesses no .Rio da -Pratr>, aconopa- oxnm1 d 1. hon1· d · comtnissilo, mostrn.w ~o.}UO os
,_nh .. o governo attontamonte .e dia por àia os omolurn mLos do cons11hdo do Fr•nofort regulam·
movimentos que alli sé operam. Não nos inspi- por nnno 100$, os do Sant• Cruz d' h.Sierra de
ram a11speita o• .nossos vizinhos, mas o quo a 22-S. a .45$, os do Suocin c Noruega 98$ o os do
ellea int,ros<ammbom r> nós intoross1, o como Paragu y 900$000. '
têm empenho em sor bom. informados do que As gratitlc tçilos propostas Coram anpprimidas
.. 10 pus' . nõ · Brazil, é natural que de,sojornos'
. conhecer o quo I& se passa. Pódo, por a, estar om 1878, nito porque o govorno desconheccaso•
COI·to o honrado senador rola provincia da Ba- lhes a - nocossid·•de, ruos por nilo ostarom
,,hit>do,quo.o.govorno n4o tem sido t4o do•cui- autoriznd •• om loi ; . portanto trat1-so apnrua
__ doso como tr>lvoz a S. Ex •. pareça. ( Ha um do rost •bcloccl.:ns.
_aparte.) A' vista do que _acabo do oxpor, espero quo a
Dioso o .nobre.senndor que houve tompo om honrad' commiss4o. mootonb inmcta n verba
que •e nttondou maia para ns quosllS~s rntor- voLnd '·na outra. =rn. Est• orçnmonto foi alli
.. nn.eionn.os, e ou respondo que 91lns continuam a discutido o muito osmorilhado; som ·projaizo
ter. para nó• a maior importancir>. · do aorviço, niio pódo ser mais reduzido.
Como já. diss1, n4o mo ó pormittido tratar do
usum~to com o mesmo dosomb>raço com que o O.Slt". Silveirn.Mn.lt"tõinH nilo Lon-
discutiu o honrado a1nador; mas o que S. El<, cion&va tomar a palavrr> ,nosto_doboto, ,mr>s
disso. sobro a quoatão do limites sorri tomado algum ts pr posiçi!o•. do• nobres senadores pela
· pelo goTOrno nn devida consideração. Bahir> o obri~nm a virá tribunr..
. Q Sn. BAnÃo DE CoTEGIPK.:-Tonho aqui ns Ouviu alguma cousa, que lho poroceu nccu-
_provr>s o o• documentos, que doixei de.ler. para saçfio no ministerio ,5 ,do .Tauniro, . e '}U' foi
.n«o tomar tempo ao senado. . aCO!Ili'«nhad" do applnuso por alguns nobres
s madoros. Como quo se julga, que o guo s1 faz
O Sn. lltiNismo Dili EaTnANGZrnos :-Dali' de hoj o ó uma rotractaçiio do quo anteriorm~nto. ~o
longo o&ta qu~ttlo do limitas, dali' do. aoculo foz. Rerore-ao d. vonda do Imlepcndcnc•a.
paaudo;. diversas t•Jnll'tivao . têm 1ido !eitu Ainda· hojo erô quó o gover.no do Brazil fez
:_·para rosolvol-r> o toda• infructirerna. . nm alto negocio, .vendendo nquello nayio 'lue
Agora. moamo .trata.moo .do promover aua •o- onl.ito oó sorvia p '"" augmonmr o gravamo do
. luoiin, o neatae circumstancias comprohondom .thoso.uro qno orr> Olttraordinario, tondo.lravldo a
as. honrado• sanadores que. uma palavra monos felicidade do o quoror comprar a, Inglaterra.
. reflectida, principalmente do. parto do miniatr,o. Si -~ojo 30 julgO:,nocosaario. mandar ,t'azor outro
.poderia aor. um ootorvo á concluaito do n·,gocro. nav1o, nem por 1aso ha uma rotrnetaç4o. Dous
(Apoiados.) annoo n• vida <lo umr> naçlto blatam nn actua-
To n razl!o. o• nobres senadores pela Bahia lidado pnrr> modiflCILr as suas .cireumslnnciaa.
quando rocommondlm á .r>tt?nçfio do governo .os Naquolla ocensiiio_ não havia rocoio.do guor.r'!;
meios ·noeosnrioa para.. ao colloca.r o paiz em o !besouro oaLwn privado do rocuraos; havu\
. boas. condiçilos do. ·dot4aa •. Roalmonto, .• com o um rloficit do 40.000:000$, o .a• provincins, do
.immonso liuornl que tom o .cercado do esmdoa norto, assoladas , pela •eeea, consummmm
. amill'os, ma• . animados , do outnu. noyiraçilo•, 75.000:0000$()00. Era, portanto, noeosanrio fazor
.procraa. o .. Brazil;.diapor doaaos .. mows •.. Nilo ,onormos ncrifieios, o depois para equilibrar o
220 ANNAI~S DO SENADO

or\1nt~o~ouLu u~orgru\'ilr uiudtL OIIOrlllOIIIOIIIO Od I CIIIIIJIO tiO batnlhR, porque U uJii tjllC 80 lu. ~O
onus tb nução. decidir 11 c1ue•tao ; •i nilo pa•snr1uos o Uru-
.A)jsim, pois, foi tlll Jil'undo auxilio \'OUdo1• nn guny, imlo u. COI'l'ioutot~, o n l~ntro Uio11,
OCCUtjil(o t•SdO UU.VÍO [lO!O prtt~O quo hu.\'iU OU"tutl-o, viJ•;l~ olle• dur•nos bntnlhu uo Rio Grnndo,
dosomiJarn•:nlltlo-so uiud:t o thosotu•o dus t.los- O •tu•• prinoitnliiJOJite ao pruoi•u ó do umu
po..:aN d:~ l'OIIsOrVn<.ll1o, f(UO orl'io lllo oxtruordi· lai do rocrutruuouto, B o orador tanto rLii!iim
unrintt, 'lua co1u a orotwmit'- d•·~:~l'lo dosptmdio o onttHldO, ttUO fallundo n.os HOUS a1nigoli o eo•
ptl<lo hojó •·onstruil"-•o ouLr.• navio, religiotlt\rios do Rio G1•ande noli COIUIIromilisos
SntiL··nti\. um sog-uidrL. contra u. opi11iilo 1lo CJIIO tomnva puru ad\'ognr no aonp,do, ditiso, quo
uoL1• • ox-pro•idont•• do conoolho, <JUO o pnpol pediria ju•ti~:• nu clistribui~ao do •arvi~o nuli-
dt~ OiilJHadt·n, tunto Jl"ll\~ nossa" eircnml:itnnciufl, tnr, obrigu~ãn do sorviço imposto n todo• os oi-
como ~elos t'tlctod da hiHtorin. mod1~rnu, ni'io •lndtlos br.•zilniros, •etn di-tinoçnu nlguuu• dos
püdo H •t•l:ion:lo ntu nnxilim• do axnrcito. A nllo filho• dos sonndoros ou dos filhos dos poquonos;
sor uum illm, CO!IlO ~~ lnglnt•u•rn, om tnmpn E' nocossu1•io a iguu.Jdnda, acabando-::;o com o
n.,nhn1u u1ua nnt;:lo so d .. fontlou tmnlto com uu1 privilegio do rico do J'ílsgatnr o maiH nob1·a dos
oxorcito om c~mpo do bntnlhn. devores por um outro hotuom. Quizorn quu·nito so
gJU apoio do~t t opinili. 1, citn o oxom~la tl:t.' pudos;o rocorror n ostrnngoiro• ou n nlgum info·
f\Sl]Uudrn frn..n•'íll.n durnnta a. uhimn. guerra liz I"' r;\ sub<tituir noutro nos tlloirn;, Pois <JUO
frnnco-pru~sthna., quo so conservou compJottL• so parlo ospornr d·• um•oldndo,quo comoçn ncgo-
monlu inacti\'n, t··ntlo Oi marinheiros do ir01u ciunrlo n vidn, rocoboudo do anto-nu1o unm grn-
moslra.l' n sun. bra.vurn om t'Jrrn no enrco tlo titlcnção pnr~< irJIIorror por outro no c~<mpo dn
P1lri~. Ta.mLom nntos diHHO, durnntf' n ~nonn ba~llha 1 O serviço tlns armas dove sor feito·
dn 1\u•sin, ns CBrJUntlrns dn Fr.,nçn o d~< lngoln- polo sontimonto do patriotismo. O •J110 vni
torr;~ q uasi sO sor\'irnm Jl!lrn. trnnHporte"i, lotHlo sor\•ir por dinhoiro. precisando primeiro quo
6Ídu nponns tomporad:mtnntn Lloqnl;ltulo o Bnl- tudo g"rautir n vida; fogo. N4o ho. br~<vnra som
Lico o tinritanllo-Ho n lntn. ot Crimün. dignirlndo, '
Na gue:or:L enLJ•o~ a ltalin (ln An~tt·in, n osqun- Desonl'olvo o orador l•rgnmonto o sou pon-
drn. italhnrt encouraçnda roi bati•la por n:wins snmonto qunnto t\ organização militar. Iom-
inf,Jriorcs om for~ns o cm numero, Jm lmt:1lhn. brando o ílXemplo da Snissn, ondíl o o:xorcito
elo I..ho~sa. acti'o ó por1uono, nms onda toJo o cirlnduo ostá
N:L guarrn clr1s Estnd•):.o Unidns sotw!rM o N'orlo prop:•rado com n. instrucç:to nocossn.rb, pn.l'n. no'
Uis~oz do wnito umi11r •~SftU:'Idra; hl Jqnoon Chnr- momento preciso pod••r sor aoldndo.
loston, (l di~rmnhn. do Utu nltuir.1nto d:L forÇn. d•l N;io CI'Õ nns oxplosiJos do ontlu.~I!Jinsmrl o do
F:\rragnt; entretnnL~1, o Sul, omrttmnto to,·o patriotismo, ó nosso ponto dn. opinio1o ·do
o:tOI'•·ilo couuunn<lnJo p-1r bons g-onorao ...;, v••n- nobro Bania do Cotopipo. O cnthusiasmo du-
cen ~olliprô, o só foi V1mchlo,. rtu:mch o Nnrtr~ 'rn pnnco, ó como n. lrt.b trodn, o nuncn aparou
orgnnizon Ulll gr:•ndo exercito ílm H.icmond. rrodig-ios, 8 'O ii o nppn.rontcmonto; demonstra-o
cit:mdo uma O'itnttsticn. dn. Fra.nçn ••m quo se
Aind1 na guorrn d11 Pnragu:1y, o pnpol ch pro"a •]Uíl o~ volnntarios t'ranc.ezes foram eorn-
nossa CS!(U:Hlra foi sempre elo simpt~~s :111xili:lr. PI'·' possimos sold •dos, o quo ainda so c ou fir-
A osqn.1dl•.1 scrvin pnrn lr.msportnr solclarloH~ o mou na ulLim·l guorra.
só ÕOI)')i~ c.lo e mtorn:ulo l-Inmnylà, o tomn.cla. a Dos n,cto< quo oxpi'ío deduz o opini:io, quo
pnrto Sllporior •lo rio 1 pOdo :Jtr:t\'C.~·qr. g o qno o qull cuu,·oru ú n.io cr.•al' corpoii do oxf'rciLo do
succodou no Rio d:1 Prnh dttr.mto n. gnort•n do vol11Dl:\rioS, mas distribuir Mses pelo~ b 1t.alhüo~
1~25. lJUO foz n inc.ll)f'IOOc~oRcin. dn Cisplntinn? do linha.
DlsjHinh:L o Braztl entao do umn. osr1undr:l
mnior do rp1o a CJUíl tom hoj •; dlF.punhn do Quanto :10 IHWYÍtzo obrigatorio, diz quo 'em
mio • f)o guorrn. clíl grnnclos frng.tL tf>l, nlgnmns voz rl~"t R·~r uum mcdid:t viol•mt ,, fJ nnli-librral,
das 'lnaes ld. fio.1rnm on~11lhnclas, o tnn~to os O uma Ju~did:t lillnrrim:1~ porquo é 0:1 Iib ~rdndo
hal'cos pequenos, que subiram o U1•uguay ficado parn todoR 0111 cid ld;ios. Si o n:io' qunrom p:tra.
I:l a pritüon·lc.los pela cn\'allnrin! · o imp"rio, o ornclor r.1clnmn-o para n Rtl:l pro-
Nn. gnorrn dn Grocia c cln. Tnrqnia t.'Lmbem vincm, cmuo uwdid:t rl1) segurança c rlo H:~.lv:t­
foram elo ~rn ndo \"nn tngom pnra os grogooo~ ns ção. Ell:t RO Hujoit·1r1l a osso onus eom h(}nra
p·•qnonns bnrcns, quo s~ moviam por entro os para sous filho• o gloria p·•ra 11. pntrin,
bnt~io~, ondCl não podiam mnnobrnr os grnndoR O qno (lm Lodo o CaRo Omistor ó umn. orgnni-
nnv10s. zrLçrio militar, quo nlin lavo seis mc:r.os n os-
Tambcm n~ h<Ltl\lhn,.do Rinhuolo os grnndcs por,, r como disso o nobre sonndor pala Bnhin,
nn.vins orn.m ~m omhnrnço, cmq~nnto quo os o Sr. Snrniva, pnr• podor ropo!lir umo. invns~o.
pílqu~no~ nn.vws •los pnrnguayos navogn\·n.m por porque nosso tampo, pódo ostnr umn nn'(!o
tod" "' l'nrto, Assim foi quo hi ficou o'n''"" prostrndn. r;m mono• tompo foi .. Fran ço voncJda
lhado o .lcquitinTronlta. E', port·•Rto, opinifio do pol" Allomnnhn. Evito-so, pois, ao é passivo!,
orndor, 'JilO o quo •o proci<" principnlmonto ó tfio grnndo mal, ·
do transportas com bo• marclm. N:io sorti no- O orndor fn. nindn no•to ponto lnrgns conai-
ccssn.rin. um~ gr:mdo_ osqnndrn., porCJ.nO íls no~­ dornçõos, roforindo-so 11 orgnniznçiiõ militnr dn
sos advorsnrws n nua tom, o cílnvom guardar Allomnnhn, dn Austrin o d:t Frnnçn, durnnte
proporcionnlidndo, · ns ultimas guorrn•, c combnto dopois n rlivisiro
.Jnlgn qno o 1(110 dovc sobro tudo hnvor ó uma do no,so oxordto om poquonos dostncnmontoa,
loi orgnnicn nnliLnr, um nli!o!tnmonto, nrnn. ríl· di•sominndo• por todo o Imporia nfrouxondo 01
oorva proparnd" pnra supprir na bnixns no laços do. dhciplim ~ não pormittindo o oxor•
S~SSÃO 1!!11 13 Dll JCLIIO 221
-------------
cicio elos cort•o•, nom so~nor n ~on consorva- res Jo!Lquim l'a•~>noi•co o .~lfredo Ua•~&silio, lllhoo
ç~o ~~~• orwus, principulmun~u d" "''~ilha• do ci••' rgitio·mor <lo brig.cdo do couunis•no,Dr.
ru•. JollcJUicu ,\n~ouio do OlivoiriL llo~ollao, " pondo
Nao• julgo por~nnto 'lu• soja mui~o gran~• coucodhh J\ Yiu\'a d, mr·Nmo cil•urgi4o.
a nouu superioridade •obro o llepublioa AI'· N. úU du uloHmo unuo, . nuto1•hnmtlo o govtH'-
gen~ina., 1'um~• f~r~a. mas "at.á do•orgnni~ud,., no u. IU!lUdtu• ~'I uc HHja cm tornp 1 u.daniLtitJo a
o u1u yai~ nn~ •o prOJlarn pna•.• a guorra om exumo Wus matol'i:la, i•m 'Jun o.stà rnatrlculu.dJ,
um d1u, iudnpeutlentornuntrJ do etr!eiiso ele idndo, o oa• ·
l'uz nindu muituli .nprocioçuc• sobro o oo~..!o pit!' do 7• botnlhao do iufcm~uria, Julijío Au·
lli'O»anto U:~ guut•dl~ naciom~l, mostrnndo c~rno guato "" Silvn Mnr~in•. ·
•cbro~udo lho fnllnm .chofos pros~imosos, n~o
hnvondo ta1ubom no oxorci~o um homoau notu· 2• parle (ao maio <lia ou' antes.)
vol, C:.!Jo.• do on~husiOLsmnr n mociduclo, <jUB
nao vni a\ guerra só pelo dever. 2• discu•a!o do orçomonto do1s d'spezus do
Rerofo com ••n~imonto o nomo do• gonornoo ministorio de oatr.lngoiro t no excrcicio de
quo ou morraa·am ou •o ncl1am invulidoa polca
. nunot~, ou 110llls onformidadca, o mostrn eomo
tombem f~JUL n orgo.ui•n~~o mili~ar, podando-ao
1882-1883.
' . . .
Lo,•antou'so a •osslio âs 31loras o 10 minutos
. nssim <li•or, que o cxorci~o os~:l desarmado • d" ~nrde' •
.Julg:~ "nctuul !ai d•J a•aca·u~aauon~o umn. lei
condemnndn, porque ó umt loi do injustiça.
O qu;l ó P.rociso ó quo o WlrVito sojt\ olJrigatcirb, .
o. '\"o. ntnguom so jlOS.:> ro.•gatar dullo po~
Jm >elrn.
ltoforiudcJ-sO nindn ú. guarda nncional diz quo J~)! 13 DK JUI.UO DE 18S2
dur.•n~·J o sou minis~odo oli<L só foi ro·•rs-ani-
zn.dt~ n:L su.1. 11rovincin. nos· mnnicipios tlu fr m- PresiclcllCi'l tlo Sr. vice·presidente Conde
toira, e os commo.ncluntos· superiores que foralll de Baopen<ly
nomr,ado.'4 nito o foram pJrn fins olei tornes, como
pr.JVu. cit:llldil os seus noml'!s. $Ullli1\HIO.- EsJ•IUIKSTI.- Jlaroear' Ja com1nililiao do
m:trinlm O j:IIUftn,- PIIUIIUnA. I'AIITIC DA onot:n liO nr.~o.­
T11mbom o orndor nilo cdnfin. no nuxilio 9_110 'J'runlifcrolrCÍ" iiO pou~lin. O Sr. Crur ~l:u!h.~rlo podo
pcdom proetnr os corpos do polich,. qno nluis ·dililrcnlia rio iutor.liclo. OaorHL1Io rouearlu,-lfntru:ula
·só om sois ou oito mezes se poclorinm r·onnir no rio um o~tutl:t.ulo, .\ppronu:ão, O Sr. Cruz lfacbarJo ·
Rio Orando, isto Ó depois di\ provinr.h sorj"'rO· pcHlo dillpruuru. do iuLr~r•treio. OIIOII<ulo concorlo.- SK·
1
riC''óllA urrTt: tu unll&• r,o '""·- Urç:uuunto tio minii•
· l•ondida o de 'occllpndo o sou ~orritorio. Pro· . tDrio ,Jo e.tr;HI~f'lrnll. Jlilleur,;nll iln Sr, AtTomo Colso.
· foro evitar a inv.1stto, e no cnso do gu~rrn quer OlhiOf\'lll,'tioll ,Jo Sr. pro~irloutt' iln ~ountlo. lJilieUrllOI rios
Srll, CorfoJiil, r.ourunrn ilO AlbntJIIOftJUO {ministro do
· nntes quo o Brnzil Hl~n. o invnsor, porque nssim olitranf\olro•) o Junquttlra. ·
ficariL do nosso ludo n for~ moral, o os tropas
soriio mnntidns ,; cus~n dos inYndidos. A's 11 ho1·a.~ dn ma.nhit acharn.m·so Pi-osentos
30 Srs. sonndoros, a sabo•·: Cond·• do Bo.opendy,
Sustonl.~ fln:<lmcn~o· "· nccos•idadc do org>ni-
z 1ç:io odo nrmamon~o porque crõ rin. guorrn~Cruz Jllnchado, Bn1•Ao do Ma<unnguapo, Leitão
d~ Cunhn, Barfio da Cot,.gipe, Godoy Bo.rlio da
n:1o por ~nns'l dol!l limitcB, m'lS poln nnnt1x 1~.:lo
do l'st·ulo Oriental. D;~da o<Sn hy,otho•o, oLn~nn, .Junqueira, Do Luuaro, Corroia, Pa.ulr\
Posson, Carrão, Lo~u Vollo•o, Ca•tro Carreira,
Brnzil hwh do dcf,md..J.<> por forç,; l'or<]no a
Luiz Cnrlos. I,·tfnyctto, Octaviano, Bariio do
n população do Rio Grnndo. pnr~ III omigr1rin n
dcfJndol-o, nito pelo dovor dos tr~t1do•, mnsSouza Queiroz, CunhiL Figu•Jirodo, Luiz Fe-
lippo. Dini1., Visconde do ~luritil>n, Pnos do
pela convivoncia inti111ado f,lmilia ·o elo ·into-
'lendonçoo, Jolío Alfredo, Uchõa Co_vnlco.n~i,
rr.ss.•s, o por uma certa. roeord:tçiio clns 0cpMdl1-
çõo.s Argentinos nn guorr.• do Oribo, ondo Bnrro• Bnrroto, Christinno Ottoni, Vi•condo do
Dom-Retiro, Honriquo d'.\viln o Afl'onso Celso.
I' 1nm ~"lados o• campos d·1quoll•1 pni7. o dos-
truidos os interesses orientn.os o llrnziloiros..Deixaram do compi'Lrccor com c msn. pa.rticl-
gul condtutão~ ontondo qno o gnvorno devopadn os Sr•:: ~nrai.o de l\!~roi!"~ .hgunribo,
Franco doSa, S lv01rn Lobo, Vm·•to do lllc-
propnr;lr-SC!, inns, eomoçando polo principio,
doiros, li!•.• ira do \'asconcollos, Antão, Si!voira
porqun inft!lizmnnto n:io hn exorcito, nem cspj ...
rito ruilit.nr. (Jluito bom; ""'ito bem.) da J\làt~~. Vioirn dn Silva, Dl\n las, llhrtmh.o
Campos, Visconde do Ab:~Qtó, Viscondo do Nic-
Ficou ndinda n discusslio pcln. hora. ~horoy, Viscondo. do Pelo tas o Chicharro · d•
Rotirou-so o Sr. ministro com "" mosmRB Gama.
l'ormnlidndos, com quo l'órn rocobido. ·
O Sn. Pn&sroEliTE abriu n. sossfio.
O Sn. VJcx-rnESIDENTE deu pnrn ordem do I.. ou.. yo n acta dn. ao~;aão nnLocodonLo, o, não
dia 13: havendo quom sobro clla fizosso obsorvnçüos,
dou-so por approvadn.·
f• pa1·to (atd ao melo dia.) Comparocoranl áopoi• do nl>ortn n sessão os
Srs.: ToixoiriL Junior, Visconde do Pnranngud,
2• discussão dn• propo•içõos dn camarn dos Nunos Gonçalves, Visconde do .!o.guary, .Josó
deputados : - Bonifl\cio, Snraiva, Sinimbll, Ribeiro da Luz,
N. 5G do corroo~~ nnno, npprovnndo o do- Faus~o do Aguiar, Fernando• da Cunha, Sil-
crob quo transforo ropartidamonto aos mono- veira l\lartins c Diogo Volho.
.I.NN.I.ES DO SI!N.\.00

O St\, SxonKT.\nlO <leu conta do seguinte do 7• uatalhao de infantaria, Juliilo Augusto da


Silv.1 Martiua,
EXt>~DIEN1'1~ l~or""' adoptadas a• proposiçl!ea para plli-
oarom a 3• di< ·u1011ao, •
Otllcios ; O Sn, Cnuz MAOIIADO requor verllalmento di•·
penoa de intenticio da 3• diocuoolo <leotus pro•
l>o winiotorio do imt~erio, de 11 do oorrouto
suez, r••uettendo oancc1onado o uutographo da l'osiçaes,
Sendo consultado, o s •nado concedeu a di•-
reoolu~lo da ussembltio geral, quo "I'PrDVII a
pendo concedida uo soldado do extincto 14• pansa podida.
corpo do voluntartos da patria, Antonio José de SEGUNDA ·PARTE DA ORUE~l DO DIA
Senna.-•\o nrcllivo, communicundo-se 11 outra
ctuuu.ro.. ORQAMESTO DO mNtaTllll\10 Dili l!ISTIV.NGEII\OB
Tres das mosas eloitornos a.. pnrocbias da
villa de Agua Prot11 o do Santa Maria Roiuha .. ndo-so nn sala immediato. o Sr, ministro
doo Anjos da Villa da Pot.•olinn ; o da 3• sec· de Ach
eatrnnguiroa, foram sorto!ldos para a <lopu-
ç4o dn do Santo Antonio do Rocifo, todas da tnç4•• que o devia rocobor os·Srs. Junqueira,
provinciiL de Pern01nbuco, remottendo cópias
dn · authonticas das oleiçiles a quo uellllS so Sinimou
sonhar
e Henrigue d'Avila; e, oendo o rnearno
introdu~ido no salno com na formalidades
procedeu parn preenchimento do. vaga do um
senador por aquella provinciu.-A' commissao do Sr,
estylo, tomou assento na mesa à direita do
presidente, .
de constituiçllo. .
· O Sn. 2• SEc~umo leu. o seguinte Continuou em 2• discusslto o orçamento dna
dosp z:lli do minist•~rio de ostrungoiros, no exor-
Parecer çiclO do 1882-1883.
A commissão do marinha e guerra examinou O Sr. ~:I...:O."on,.o Col"'o; - IJir.>i
aLLoni.ILmeuto n propoijiçi> da camara dos depu· muito pouca• palav1.. s, Sr. presidente.
tados, n.uteriza.ndo o governo a.. mandar em A comrni..ilo do orçnuoonto mlo. tom duvida
tempo'udmittir a exame du materins, que cs- alll'uma om restabelecer o poquono augmonto
tudutu no. oscolu militar da côrte, indoponion· votado pela camara dos Srs. de 1outu.dos nu verba
temente du idade oxigida poln loi, os alferes -lega.çl!os o consulados-e quo o governo des-
Vicente Franco e Pedro NolllScO de Souza, tin:. a. olovar o• vonciwontos do .alguns con-
aquello do 3• bat&lMo de infantaria e este do •ules.
5° da mesma arma. Si nao concordou doado logo com O<l.u. emenda,
Tendo ossos o!llciaoa, segundo se vô d '" in· foi po:quo nem no rolatorio do estrangeiros,
formaçilea, obt:do em tosupo liconçn do minia- nom na• tnbollas explicativas dn proposta do
torio ~a guerra para matriculnrom-ao no cor- governo, encontrou informaç~es quo .a hnbili-
rente anno no curso de prepnratorios, depen- tMsotn njulgar da convoniencia o justiça desta
dendo do neto logislo.tivo a dispensa de idade, melhoria de vencimentos.
parece rnsoavel, mesmo em vista. dos proceden- Pm·tnnto, ou m>ndnrli omondn. rootabel•condo
tes, que se defira a sua protonçllo. n quantia votada pola camara dos Srs. depu·
No<tes termos· opinam q uo a proposição entro to.dos ; ou limhar-sJ-d. n roquo!'Or, como pn.rnc:o
om di•cusslto o sej:upprov&da. mnis rnzonvol, n rotiradn du. omonda quo otro-
Sala dns seas~es do senado, 12 do Jnlho do recou supprirnindo a da cnm,.·a.
1882.-J. J. O. """!l"eira.-Barao da La- Quanto li quantia do 12:000$ para o serviço
consular na China, n commiado dochrou quo
!1"""·
A imprimir paro. entrar na ordem doa tra- acoit:tvn. O algarismo, Jouvnndo·BJ no Jl&r~cor
balhos. da c."nnra dos S:s. deputados, no qunl se disso
quo a fixnçtio do L'l aomma fora feita do aecõrdo
PRIMEIRA PARTE DA ORDEM DO DIA com o governo.
Poço, poróm,liconça ao nobre ministro, mou
TilANSP'ERXNCrA DIC !Jlt~BÃO E )IATRlCULA. DJC
illu•lro amigo, p1rn fazer nlgumna rofioxil'a a
U)r ZBTUDAl\"TE:
oate ros1mito.
Si o gaverno entendo quo, om consoquencia
Entraram succossivamonto em 2• diacuasllo do ultimo trallldo cujo. r.•tificnçilo oe esporn,
o fornm som dobnto npprovarlos os artigo• dM bnstn-no• tor na China um conanl, n quantia ó
proposiçilos da. camarn. dos deputados, do cor- sutHcien l'l ; mns, si,. porvon Lura. ponan. qno,
rente anno, · n. 56, npprovnndo o decreto 9uo além do conaul, devo haver nli um outro func-
trnnsforo ropartidamon to aos monarca Joaqu1m, cionario, um vice-conaul, 12:000$ absoluta-
Fruneisco, Alfredo, Brnzili&, filhos do cirur- monto nllo chegam.
gillo·mór do brigada, do commisdo, Dr. Joa- O Sn. CASSANSÃO ""' S11mmu' : - Apoiado
quim Antonio do OlivoiM Botelho, a pensão O Sn. AFFONBO Clll~so; -A vjda na Chinl\ ó
concedida t\ viuva do me•mo cirnrgilo. cariasima.; os omolumonto11 quo OBII'lM funccio-
· N. 59, do mosn1o anno, autorizando o governo narios possam o•porar aorito nonbuno, . v.i•to
IL mandar quo soja om tampo admittido a oxa.mo quo na nossas rolaçiloa com aquolle·,paiz voio
das matorina, om que esta matriculado, indo- ·\'gora comoçar, o aquolloa qno so propõem a
pondontomcnto do oxoesso do idade, o capitiio unportnr traballladoroa protondom Jazei-o som
SESSÃO J!)l 18 DI: JULHO ?.OS

do•po~u, o quo ~ rw:oavol conceder, para ani· A re~peito do 001•po oon»ulu•, poa• oxem~lo,
mal-os,. parooe-me que ha alguma couoa a !azea• para
Porta'nto, tém ollos do vivor exclusivamente um ruiniolt•o mtolligonto como oo mou honrado
daquillo que perceberem do Estado. Ora, pelo ~migo, que actualmente dirigo eau repar-
quo a Inglaterra paga·ao• seungontes naquollo tiçllo. .
paiz, podemo• avaliar quanto será preciso para O nobre so11ador pelo· Paraná, quundo exer-
quo o consul e o vioo cànsul brazileil•os, nao ceu a pa•l>l do ostrangoiroa, ocoupou-ao deolo
só tenham o qun fllr noceosario 11. sua sub· aesumpto, mandou e•tud •l-o por uma commaa-
slstoncia, son4o aind11o m~~ontenham um corto sllo do pessoa• oompotontoa, que apresentou:
decoro, que é indisponsavel •• , trabalho digno do lor-se,
O nobre sen ·dor nprovoitou parte dueto tra-
.
O Sn. CANS~NSÃÍl D& SJNIMBU':- Anoi •do, . balho publicando o rogulamonto consuhr; rn·••
O ~11, AvPosso CJCuo:-... tanto mais <tu auto doixondo inospoa•adamonto o rninistorio, nKo
o consul br11oziloiro será, ~o lo tratado, o juiz nas pôde concluir· os importante• serviços que alli
quostliJs quo 11oli poss11om mtJrcsur aos ncs>os ost•v11 pr• atando,
compatriot 1s, N«o tratou do oJ•ganizar o corpo consuhr: õ
llo almanak 'Vhitakor d·,sto anuo"' ve, quo o que o nobre ministro pódo fuzor com vaubg•1m
os consulos inglozo• dos diversos portos p 1ra o s •r·viço publico.
da· China, tern dq ordono~do 1.000, 1.200 • ató Lombrar••i amda quo talvez haja consulados,
1.500 libr •s por anno: sondo que nenhum dos que, mudada a respectiva sódo simploamente,
proprios vic •-consules t~tu menos do 700 possom dispensar os ordenados, como ja dis-
librao. ponHam os do Liverpool o Lisboa. ·
Ora, 11o Inglaterra, om eonsequeneia das re- No cor ,,o diplotnatico ha tombem r~rorma a
hçõos que m•ntem com todos os portos da fnzor-se : n4o MOi por que ainda consnrvtlri'tllloa
China, póde nom •ar consules o vico-consules os cargQs de n1inistros resident•'S e encarreg"!l•
a individuas ja alli residentes o estabelecidos, dos do nogocioa. O· nobre' ministro sabe que
e que, conSOS'Uintolll'nte, nllo dopendom dos hojo a• principoos naçõo' nllo admittern son4o
vencimentos do cnra'fl p ora viverem, o 'lue nilo os postos de mbai:radortl'l e enviados ertraoro'
acontece comnosco, porque n4o ha 1\lli brnzi-· dinarios e miniatros plenipotenci<~rios.
loiros ·nas condiç~es de serem nomeados, tanto lato ovi ta quostG !B do precedencia e etiqueta,
mais quanto, SOS'Undo consta-me, pelo trntndo ti!o dosagradavois som re, e us vezes ató sérias,
o consul nllo póde ser commorciant·•, não póde porque no mundo diplotuatico ns pequenas
cousns assumem gravidade~
exorr.or outras funcç~es, •en/lo as do •ell c·•r~ro.
Portanto, ro ."li to, si o governo content·,-so Os ministros residentes e encarregados <!o
com um. consul, chegnra n qu •nth, si nitn se nogocios, nno têm a cathoJrf)rio ou re{'resen-
contont1, ó pro ciso pedir m'is. O que me ., '• taçllo dos enviados extr oo·dinarios e mtnistros
roce m'is prudente ó que por emqu•nto reser- plenipotenciarios, donde r·e•uh.a que muitas va-
vemos •sses 12:000$'1' ir- o ronsul, e, a pro or- ze• o diplnmatn brazileiro, mais antigo, t .. m de
çfto que ·•s noes11 rehçl5es se drsenv !•·orem o ·ceder· o passo no recom-ehe.!I'Sdo, que nllo lhe é
hnj , necessidade. de m is algum fa ncoion·~rio, superior na outorid•de, o só 'no posto,
providenciemos n respeito. ' O que canvirb era. termos aó nnviad a ex-
Acredito que o governo .n«o <jUer por fórma , trnordinarios ~ ministros plenipotenciarios· de
a!S'Um • collocnr sons funccion •rios, em ,raiz t~o 1•, 2• o 3• classes, o qne "Oncilia a quost!o de
remoto, cm condiçi5eA procarin.s. Os intmtos ~um economia, pela ditroronça de vencimentos, com
que foi celebrado o tratado com a Ch'na s~o 11 de
cnthegoria,
tão importantes, que nKo devemos compromet- Ser·1" esta, creio, uma r ,forma bem aceita
tor "' s · ua resultados por uma· insigniile.~nte pela eiiUlllo Para os r.a<os do ausencil!l nu im-
economia. pedimento tomporario dos plenipotencinrioa,
.Jtt •JIIA ••ton cnm " pnlA.IIl'l\, Sr, ,resi~ente, aervirinn~ os ·oer~tario~ d,., I~g-..çftu corno oneru-
nproV·:"~iW.- ~-o i
pa:ra fazer ligo ir.\& er•nsido •·tçõ •a regado• do negeeioa ad intorim.
soure pontos referentes ao ministerio doa no·
goeioa estrnngeiros. . . O Sn. F. OCTAVIANO :-Apoiado.
E' d1 todas as noss"' ro •nrtiçlhs aquella quo O S.n. APFON&D Cxr.so :-Ha uma outra. que••
1ueno• conheço; na tn ·ua osLudns nunc 1 ao tno, o oata importante difllcil, quo· deve prooc·
inclinaram par' •hi ; mu 1lgu.n • loitur que eupar muito a nltonçilo do nobre ministro de·
tenho Í·lito sugg•ro-meobserv•r, que a visto do estrangeiros. .
modo como 1\cha-s> orgmiz"do o serviço, nllo Roflro-mo a. um' convonçilo aduaneira com.as
só nonhu.ua oconomi • "' :oód 1 fl\zor no res- rcpnblieaa do Prata, noso 1s vizinhaa -meio
p clivo orç•mento, mos .ind.. quo nlgutnns uuico 'do ovitarmoa o eontrl\bnndo, qne em tão
Verb B, dov1am ser molbor dot od ,9, largiL ORCI\Ia s1 faz pela. no- fronteira. do Rio
Grande do Sul. (Apoiado•,) .
O Sa. F. OcT~VI~N~o :-Apohdo. Como o negec1o ntrocL' tl pasta .da fazond.1;
O SR, APFONSO Cmta1 :-Mas, dnd • outra or- quando n exerci,. pensei nollo e procurei conho·
gnnbaçllo, nKo sorh passivei roaliz•r nlgum.t cor o quo poder-ao-ia eapornr n t.l reapoito.
oeonomia mAia 1 Nos•e sentido entendi-mo com o nosso ministro
E 'inda quo so viesse 1\ dospender alS'Um• om 1\!ontoviddo, que er.1 ont.4o o Sr. eona1lheiro
cousa mo is, nllo p doria o serviço ser melhor Lopos Netto, o S. Ex. dou alguns poaaos nesse
deoomponhndo f Creio quo sim. sentido.
22·1 ANNAil~ !lO HllNAllO

U.l coJ•ro&JHml!aw;!u. l'l'tiOrv:ull, 'JUO .tl'OtJU•d Sr. JH'OI:Iitlontu, o uulJro dunnt.lul' uiio LOIU
com lhtU 1tllu cn\•.dhou•o tlUIJt•o n :t~li1l111plo, n •p111 l'u.~úo uiJ;uuul.,Nomuo di.!icUrt:lo u ll'to t•ofurlu-so
o uoi.Jt•.o miuii"II'O pucltll'tl culll'ltllbr, \'oJ•ifiQu.,•U. S, gX.,, UOIU OlU UULI'O OU OIU a\JU.l't '• Utl OS•
'luo S. l~x. uliu jul!-;':1\'1.1. impoHI:Iiv~~l chugo.ll'•liU .1 01•iptu, IIU ü IIU cn.umr.l, UUUI U g'Urt.tli, 1.\litiilll
UIU :tQCl,l'dO, \'htlO 1(110 11. itJÓ l DIICUillJ'n\';~ aeO- 'I" •lillcou o dopuLu•lu j>OI' ~linn• u prucodi·
lhiuiOnlo cl t )lil'lo clu ho:111111~ im Ol'Lu.nLolli dos 1utmto do S. gx. O uoll1•u ~:~·maclur guiou-~u ao-.
dou~ l~tibdclli pi tliuns. g'iii'.IIUOiltU !JOI' iufortu:IÇÕOI:J U\ 11101:1 0\tLCtU,:j,
1

"l'nlvo;.r. IJiltl uut ~tml du. I\ lHa nogo•!i ~~·llo l'tlg'll• Nl'iu ura pa1:1uivol mcrtmo, lJUU t!d'iO ruprot~cn­
ltu• SO pO!iiH t~OilHOgni1• UIUU. I.Jon COII\'OJIC;:loh{ll•l t·tnlo clu. n:u;tlo wo prnuuucinHwa por ostu fórma
nl'io UOii inltlroasa\ w:cia do 'J'''' U.sdun~:~ ropuhli- pur l •·om o nobre ~:~untulor, JIOrt]U'' ollo cutiLIUliU.
Cta. rotijJOitiH' n~iuellus ~~ 'luom Ol'itimo ,, con,idor.,, o
'l'.rnto mtiü COIIV·lllir;utn ju.h).loi lnual>l'a:" 11~a 1 'l:iu.b~' 'tn:w:i ~ii.u 01:1 sontiwoutoii •JUO nutl•o pura.
cJUOst!tu uo uoht•n miuisll'u, ttll nl•, c mstn•u1o ll(JIII S. (~,.;.
'!UI! o conlt·nbnhlll B' otl'·ctua intla Mi•'lllllltlo- O unico tr"~cho do tliwcurso 0111 qlHhtff.o
s~uuonto, liOIII outb •l'g'O d 1 t 1rifa •·R 1 ci cl, •tttct, 4110 di~ ro ;p ti to no noiJi•u stHlll.dor O Oito (lii):
p:u•a o flut d'l B\'it d-o. al()pl!LuOK 'par 1 n pro- " Um uutro facto llllú l{ll·llitlctJ do uti .~OUl•
viu c h elo l~io GJ•nwJ, do Sul. bro<o ó n nA"ilnç>lo •h• impr••nsn.(,tpuiarlo• ,) lh,
g• :uidUltlpto ti<~ alta m ntn ttslo, o lliffi ·i limo, creio c1uo ~3 jo.•nn~li dha.rius om Uuonos Ayro~:~
hlUS por it~so JUO~mo mR.io:- snr:t n glurin tl • .o :12om MontovidOu, l{liO f.li•cutorn IUj liUuHLúos
qut!lU pudor r.\solvol·••, o nnho ostinmrb ou, C01U si·wdo~ 'J olov 'i}:iu. ( ..t,JOiudfJ$; nrtu ap11ia•
quo os~:~:l glori>4 couiJe:i•e ao u1ou nub ·o nmigC) rlus : upartos.) Tra.Lnndo tlus intoro~s tli olO\':uloN
o Sr, ministro do o•tr!\ngoiros. ,do }Jtd~. som u oNpirito do polom :cn inconvo-
N:lo tiOi, St•. Jli'OYicleut '• ~:~i chegou o.o cunh ·- níon t·l, NOut n pr_ouc ·upnçrto do oscandato 'ltto
ciUioutu tl~ ;:m• ruo uma not'ci.\, tpto li ha pou- c d'uf'lori·m pnrto do no:;so jurmLli~mu. •
co OlU Ulll JOI'OI.Ll. .. . " ;\ indn hn ouccl n cultllro c . rtu. tl · um dos
l~uflro•m., ú ia.lsi~cou;;1o do procntnrir~"' romot-. no~H ·S nuLil'i cun.,picuos I•Str,dist.n.~ sobr(' u tor-
Lidas pat•a P01•tug:tl, llfim do soc•orn lomntrvlos •li- ritnrio d1t ~lil'lsÜoM, foi lú. ntnpltLmouto com•
nhoiroti portonc ·utos n. os alias rlo sub,litus nwnlndaL, mn.~ s mípro com critor1u noLu.v l, n:lo
daq u'!!lo P"iz, f"llocido• no o•trnngoiro. oiJstunto C"rto calor nntrtral, n~!u so vondo
lgnoro Hi tnos proc:~toriati o r• 1111 do · proco- nulln Ullln. pr•woc ç:io c.liiooc..:La, po.•úm- ,•umo
donci:t hr.lziloir.l, o 111 ·amo si d \'Ot•idico o di1•oi ou 1a uvido~_cl, U!il hoau ·m lllu-.tro tio sor
faclo. discutido, do apu.i:<Onar n opini.to om roda.
Si o ó, poróm, recaio qtto o crirninosn tn.miJo:n do f'ii •,., ,; 1 •
so lo.ubral:UIC do BrõtZil, p 1ra thc;Ltro do suas x- Ar:Hm 'lua, o . tloputado poa• ltin:ui nem no
mono~ mn.nafostou juizo aou ; ro~·olou qunl Ol'll,
plm·aç~cs.
otn son oncoita, o jui~o da impronsn nr-.
· .Aqui, como toclos H tbmO, rro·ptentomonto gontinn. .
a.brom-so o nrr •e:ul•m-so succotziõas ri1 1uis- Jo~ \'Ó, portnnto, o nob:oo Henndor quo.niio Lave
simns, 0111 qno s:1o inLo.·ossnJos Sllb•Htos d t.. rn1.:l11. Acr td i tn, pai'~ r1no farú. .:to ela pu tnrlo
quollo IJniz; o ô b •ut l•ns,ivoJ, n:Ltur tlmos uo por :\finta n.j11stiçn CJUO ollo ttnto uni!j dovo
que Lt~mb•Hn p:lrn cll viost~em ns tncs precato~ .o:~ •orar •lo S. l~x: .• - qtt ntu nlio cont!l motulo
rias fnlns, om ll cmno elos \'erducloia•os hoo·- doa J~l111oll tlo bons 8CI'Vit;od pr.•stndus pel , nobre
dciros. son clor U. c:~us1~ puhli~·- ~~
Serin. convcni,mto t(UO o n 11Jro lnini~:~tro vo- Aindr~~ corn ~·of'roncin. ·to rn,.,srno d ·pntlclo,
rific;.\f!ISI) o quo h t .t l'ospoito. di so S. gx. qno, -,o1• su 1:1 opiniõ •14 r pnbli-
Não concluir :i, Sr. prcsitlon to, Mm lH!d i r c n o!ó!, o •n enlt·o nós U1·n ·elomont.o elo port•tr•
a. V. F:~·. porm1sa:To rur11 mui rosp ·itosl\monto b.,ç oO,
tiur.~"~r umn rocla.mnç·io. con Lr:t um trerho d , h ··i- ProtP.slo eonlr.1. isto. O d •put·t•lo por Min:t~
Ih tnlo discurso, hontn1u proferido P·"lu nohro não o, n' 11 soro~ nu tC:l. o 11 p:u·t~ nl~n· .n, ·•lo-
son ulor pela nahia. . '' Hl\.n do p·•rturbaçãn', P~nf,!Ss\·tdo· idoi ''~
ropublicann.s oP~tá , · sa11 pl 'DO direito. co.no
Si ostivo:a presento· 'tnn.ndo S. Ex. clissl) ns ORtnn no mau, B"ncln libor tl, eo .10 os tá o nnbro
paliLVras, :~'lua vnn rcforir-.m". to··ia imm•tlin- son ·tdor. 1J 11 • prof,~sst ido i t!i cnnRorvndor:ls.
t.'\UIC!nto. rocJamnrlo : rnnR, occupnrfn ~·~r Lrlo cn~n. gJ,.ItOnto rl" portn h:Lçio Horill ollo. si p:tr.t
cm sl1r\'t«;o do sonndn, Rtl pudo ~ompnroc •r rio- HOr\·ir :l sn \ CI\UB t s ·hi')s • dns .n ·ioa lo~ tos. o
pois <lo n.hortn. a sc:-~s:lo, o j,l JlMSaclo o inci- 1']11, nfio (,z, no .r co •t t.n •nt.o hn cl' f\Zf!r. N1lo
donto. h' quo nxtranh 1r o 11 'JTIO t mh · L11os opiniões ;
ci nobrn sonndor, nllndindot no discurso quo M sio prnpri•A .)n!l moçn~ ~ qu• ••xtr,nhtr o t··rn~r
cnmnrn. dns r! ·pntn~n!4 .Jtr?nnnoiou IJ.tl roprc- havori · •i ollo tivo•so "'' id ·i •• do nobro
sontnnto dr nunh1t ]'lro"mctn., dcnren dn noAsns s u1nclnr.
r,•ll(Õos com n. co'nfml rnç to nrg·mtinn, 'lbsor-
VOil quo ollo qanlifl · •r• do imr-rud 1nto o sou o Sn. nAnÃo DE CoTKO!PE :-Muito obrigodo.
procodimonto. r ·ln ti v mt'!nt" n rptosl:io dne Mis- (Ri.<o.) .. .
sões, som l•mbrM•s · d qno tom d id,.do tnlvoz O Sn. AFFON•o CEI.SO : - Pord•\•mo, n1io
m~t1<lo dos nnno• qno S. Ex. conta do vido pu. comprchóndn por ~ue rocb ua.! NAo hn. ·upai,
bhca. n 1.11 "'ódo hnvor, mlonçüo do otfonsl\ sicpHr.
Ett nccroscont.nroi, Sr. pr sidcnt", m ~tnd, lO:u 111') o:cplico. ..
dos nnno• rlo bons o rolevnntos •orvi~o. quo A npiniõe• poliLic s p~rticipnm no inflnoncitL
o nobro sonndo1 contn om """ ,•ida pubhcn: dn idndo ; todos o• moços sNo por vin do rogrn
SESSÃO Ell 13 DE JULIIO

libo•·ao• exultados; Julu ú natuJ•ul <jUO um mo~o "''di .uos111as, pel' uatuJ•ul ovoluçao dos ospi·
•ei• o.oDOOJ'I'ndo~. Do•oonOo <JII·IUdo vojo ulgum, l'iios. PoJ•tuJ•budor nunca HO!•JI, porque jdm•i•
pol''l u<1, •obrotudo lliL pl'imoh·11 idudo, rendo-so ~UOI'Il d hnpll•• nos outJ•os o ~ou mOda do J>OilS1r,
cultu •\• itlúa• muis ndinutadu•. 1\lll'J UUDLO DO JUnis, OS!Jl Olll SlU vlono dil'!lito ;
O Sn. JoXo AJ,J•neuo :-E um velho UboJ•al? pon1uo fulizmonto JlHIÜrJ tndz uxuato, o oxistir&L
"""'P''o, liborda1h cio po11samouto.
O S,t. Al'li'ON n Cacuo :-g' na.tul';Ll. :.l~o ó licito, po1·tunto, qualificnl-o como elo-
o Sn. u.\111 Dll COl'KOII'Il :-g ou nlto dil•oi rlontu p·Jt•turlJodot•.
o 'J"" pon•o <Juundo vejo um repuulicnJJo, Sr. p••osid,,nt•J, n<lo protondio dizer umn pn·
O Su. A~vosso Cr:t.<o: -13om, lovt·• sobre o dounto <JUC ., tom tt•.wado, ácoi'CD
'~" nosi~>• rcloç~cs co:n li confod,>rnçl!o nrgon·
~111• o J'otmlJUc •no quo manifesto o sustonia tm1.
suas idó1~" poluli moias log 10s, n;io pOUo jl\mais Jll so dias~ ~nstonto li osso rospoito o'tah;oz
sut• ropntndo porturbndoJ•, do mllis.
0 Si!• ll,m:io m: COTROJPII :-Então o p01•Lido ·' 'l"" hontantou,·i, po1•óm, obl'ign·mo d Jll'o-
foJ•ir nlgumos poiÍ\•·•·ns com roloçiio o assa
J'Oi•JJbhcnno mlo o <•lo(((onto <lo portJJruaç;io no
Et~tado ~ .. a~o~nmpto. ·
O Sn. Apvosso CeLso: -N<io, cmquanto I'CO• Eu poJ•Lonço lnu•!Jom oo nuu•e•·o do~uollos
Lringir-.,e U.ltli muios loguos .. (JUC pensam não poclor ~:~ut·gil· um l'OIIlfllmonto
com11 ropublir.o,pOl' causa do quostito do limitas.
O Sn. ll.ln:io Dll CoreGJPil: -QuiLOs silo os Confio no diroito domou P"iz, '' nu sabedoria o
ul'!ios lognos 'I . patriotismo dos n•tndistus_.n·gontinos. AcNdito
O Sn. API~o:;so Czt.so: - A propu.gnndn. quo ollos não nvcnlu•·••·no f<cilmonto ounpatria
mo<loJ'Ildn o doco11t0 pob imj'>rons~ ·1 p .. ln tri· nos horroroB do u.u11 gu. il'l'a,quo sord. dr:tznstJ'OZit
uunn. t~nlo :m.r.~ os vonc~dor ·s, eotuo . p3.ra os 'VOn•
o Sn. D.\IIÃO DE COTEG!Pl!: :-Ent.lo o nouro cJdos.
sanador acho <JUC o corpo logislutivo · pódo N!lo creio igun.huunlo nos formidJ.\'eis O.l'Jnll•
mudar o oclunl formo tl•1 gov •roo 'I . m~mtos d·J nossos visinhos, om que ltl.nto so
O Sn. A;•J•osso CELso :-0 nctnol n:io ; mos !'nlln. Os r •cursos dn confedornçilo, ,;, final do
aqu llo CJilO houvot• pnr~t. isso rQcebido os pudo.. conw.~ s:."i:o coul1ocidos, · o!les nltu s!.o ÍS'tlnos,
I'.:>s noL~t·ssa.rios, som duvidn quo pódo'. q11anto mois •uporiores ao.; do •JUO ~odom~~
dispõr! (:1poiarlos.)
O Sn. lllnXo o& Cor&nn•E :-'\onhum; ~b­ :\!to •stumos t!to de• i" Ol''lnidos como tnlvoz so
solutomonto nenhum; prbtosto. :J'lpponh.n, ·· "i, pot• infolicidado. romposso n.
u Srt. Ar•vosso CELSO :-Podo o nol>ro sonn- ~ftt01'ra. ,, pni~ snberi., cumpL·ir o .. ou dever.
dn'" pr Jtost.nr. 111 :S ostu. ó a vord •tlo. O carpo ( Apoia<los.)
ligislotivo ordinorio s •m duvido quo nlio púdo Amo(> de,o.lo n. pn1., e·,mo todo:t os brn.zileiros.
mudt~:· n forum do governo i m·s n.qnollo ú.
mns nenhum n ncoitnrti co;n sncJ•ifiçiododigni·
o nem a naçi'i" conferir os pod·~ros coru1, •tontos dado o intogrid~do do torritorio, (•lluitos
t:•r;ltHtloridudo p··ra i•so. (lia ot<lrO> ap,.ri<S.) apoiados.)
Son'lOrPs. ropnblic·Jno~ podamos ·ind:L ser,
tnnto n nobrt• sontldor, como ou. coUl•l todos, no Com ·.unito P'Z.1r ouvi .hontotn dizer, quo
din. ou. rp1·1 110s conv~"~ncormos do qu·J a nctunl alóm do mio lermos oxcrcito ncu1 OBl}Ulldt'n,
fdrm fiO g-o, orno niio nos convem.
1 · faltam-nos go11oraos.
Eu .ou monnrchistn, por1u" penso Lor osstL N1io ó isto o:s:n.cLo : n!io po:isuimos, ó corto,
n fOr111n. do ~uve:-no rtU'' llmts convoz.t ti nossa. notnbilid .dos milit>ro.• como os do alguns
pntrin, o quo sob olln, .unis fncil.u··nlo do quo r,oizos do volho mundo : mos t:Lmbcm os nossos
soh qn.,Iqu.,r outrn, pódo •or livre., grand·• o Yisinho · noio ns pn~:su'~t.O, o 0.!1 nossos gonornct~
foli1.. ~lo hio 1·.~bilitn.do:i co111o os•tUo contrn. nóspossn.
E o nouJ•' s •nnrlor pelt\ llnhi.• sol·O·JI ignnl- pôr ou< carnp"" eonfodornção ~rltontino.
nvmL•!, tlNsim como Llildor; os brasiloirOH Uignns ~osnos. ot.os. tiOrC, .. , dov~'m sor o são polo.
dC5SO nom~. DO di 0111 r{U·• tÍVOI'Cnl :\ UIC.illlfl. ~··· condiçito cssnncial paro quo prohonchllmos
con,•irç•lo. Todos nós nmnmos tnn.is n pntrirL do o< nossos d;·•Linos. (Apoiados; muito bem.)
que n institniç:io. ('lpa~tc.•.) O Sn. PnKSJDESTE ousorvn •tua lon<lo o
O Sn. tt~n:to nr: CoTEI'ltPJt:- Nfi~, digo qn"' nobre rol' to r tl·- commissdn rlcclnr <do quo
ni'í11; illt\S UfiO ['IOdin 1 •gn.lm~nto substituÍ!' R porliri: a r Lirotl" da •mond • o!Torocid" pala
fórnm. mesuw rommissito, ou quo m 1ndarin uma..
Log.tlln"nlo não; rovolncionn.rbmonto sim. omonrln snpprossivn dnquolln, ontondo quo o
j)rimoiro nlv1tr·• ó o mn.is roguhlr, por isso quo,
O Sn. Arwosso Cm.so:- Mos, porv .. ntm·n n<lo tondo sido ndit. omond·1 npprovada nindo,
[li' >lonJo n~nollo rl•put,<do snli·J.ituiJ· I'OI'oiucio- nJln "" ncco•sidn lo rlo propor-ao n suo sup·
nndn..llonlo n. .1ctnnl fó1·mn do gov.,rno? prnssllo. · ·
0 Sn. l1.1nXo n10 Conon•v.:- Dosdo qno nn O Sn. AvFosso CELso, om nome ela com-
llUtlrl logo lm 'nt··~ ha dfl sm· porturbnrlor. '"iss•lo do orçnmonto, roquorou verbal monto n
O SJ\• AJ•J•osso CELso:- ~!ns dando conrln rotircuh <h omonrla dt mosmn commissffo quo
isRO 'I rorlut '' vorhn do § 2.•
~i. como n.erodito, orü:t sincorn.mnnto ir·,. Consultado, o sonndo con•onliu na roti-
huirln rlo BllllB irldns, csporn.qno olln.q trinmpiu:un rMln.
v. 11.-2\1
220 ANNAES DO SENADO

O St•. Oot•t•oln:- Nllo ha didtinoçno de nao temer nggress«o de nenhum e•tado, que
do partido• rolitioos no Brftzil quando •o tt•nta 'lueira pór en1 perigo u no••• tranquillid•de,
do uegocios ostrangah·o•. Tal foi u t•ntl'iotioft ou oll'ender o• no.,os <liroitoM o intoro••os.
mnnifostn~~o <JUO hontollljlllrtiu unanimomonto Nao po•so rocei11r ~uo uma forçu marithna
do •enudo. rcllpeit~>vol,e unm forç" de linhu n•• condiçnes
1~•111 manifosta~ao tem o grande alcanco do q<1e tenho indicado, vonhnm 11 oon•tituir pol'igo
indicur que, si pol' desventura em lllguma lntn p11r11 •• instituiçiloo.
nrnmdtt forotn eoutru. o Hrazil os primo iro a liUC.. N4o: olla• nno •ervirao de certo,.piLru oonr-
cossos, nno terilo caracter da portnllnencin. ctar •• libordndos publicus no llrnzil ; nuncn
0• hraziloiros sem duvida noR uniremos todos sorvir11m. Si somelhnnto rocoio nllo tevej11mnis
para que do nenhum modo solfra a diguidado rundnulonto, hojo •e ria vao temO I'.
nocional, I'ILru guo nilo poriguom oo altos in· f'elizmonto .podamo• ILindn bojo cuidor do
torasses •ln patrlll. molhornr n noson situn(Jlo militnr sem os aobro-
l\lns, deve isto consolar-nos 1 snlto• de immedintn n~plic,.çao diL !orçn publica
Sno estes os justos 11nhelos do nosso pntl'io- para n dol'esn dos diro1tos ou dos intere•ses na-
ti•mo 1 cionaes.
Podemos admittir 'l uo UIDIL na,!lo estran- Como nlgnns nobro• senndores, do me deixo
geiro pize o nosso tomtorio o nollo porm·•noça tomnr pol11 upprehons!o do uum promptnleviL
polo ospnco do tampo que hontom indicotl o do broqueis,
nobre soniLdor poln Unhiu, pro•idonto do gahi· A quosti!o uniciL que no•te momento pódo
noto de 28 de ~!orço 1 tr~>zor tllo gravo consocl'Joncio-ó a de limites
Podemos considerar BILtisfactOI'in a posiçilo do ontl'O o llrazil e" HepubliciL ArgentiniL,
BriLxil, desde quo soja poasivel quo, durnnta Sei que no llrozil nfio so protondo diriluir
troa ou quu.tro mozcs, os inimigos levantem o est.n. q uestito pelas nrmns•.•
seu ·ostiLndarle Yictorioso no pntrio solo 1 O SR. VJscoNoz oz P.mANAGu.~ (p•·esidanta
Esta soluçilo do certo nfio ô a quo cada bra· do conselho):- ApoiiLdo.
1.ileiro ardentemente desojiL. O SR. CoRREIA:-... o creio quo nno orro
P1\ra o qno todos dovomos concorrer, ó pnrn.
quo o Brozil ao acho om posiç"~o do ropollir de dizendo que osso ô tnmbom o dosojo do governo
prompto qualquer uggreasão ostJ•angoirn. Tudo argentino. Seria com olfoito compra<' por duro
quo não fór isto, so1·:í um facto dosgraQ1do, por- preço umiL s>lução, que do outra fórmn so póde
'JUO significa deaol•ç4o, aignificiL as !:~milins ••tiafoctoria o honrosamente alcançnr.
em dobnndadn, IL propriedade denstnda, a an- O Sll. VIscoNDE DE PAJUN,\GUÁ (presidente
gustia geral, quem BILha, a commoç:To intorn"! do conselho):- Apoiado.
Nno podemos ter um oxorcito consideriLvel, O SR. Conn•t ..:- Aquillo do que nilo posso
inas devamos tol-o om condiçõo< do rapidn mo- proaci~dir é do instar co.m o governo p'r" que
bilisaçllo; devemos ter um1 forç~ bem organ;. 11110 dOIXO pnssar a OCCILStltO som que PSIIL ~UeB•
znda e collocada do modo que poss.1 acudir • tllo fique definilivnmento resolvido, PodliL•SO
qualquer parto do torritorio cm quo a invnsno ao espaçar n soluçilo omquiLnto o torritorio de que
realize. so triLt' eram vastos doa ·rtos, a cujo perfeito
A forço de linhn, diuominnda por tl'lo vasta. conhecimento obstavam arvores seculares. Nilo
extons~o de territorio,póde mnrcJ.ar som detença agnra, quando uma provineia nrgontinn. o~tá
aos pontos onde IL sua prosonçn soja recla- crondn n"' Missões, o quando daqui por diante
mada 1 Lom do nchar-so e ,, fronte, não ILrvores gigiLn·
A promptiL mobilidade está na nt•miLda: essa t·~scas, mas as populações dos dons estu.d •B o na
dO\'O nchar..so som pro em circum · tnnein.s do autoridades respectivas.
mover-se n.o primo:ro signal. Nilo hn maia vncillaçiio nom adiamanto admie-
Si oxiatir o.o Indo uma força, embora rodu1.ida, sivel.
miL• pnrn cuja mobilidade ni'io hnja obsta•ulo Si, porque a questão ficou por muito tampo
algum, pod~!rorno~ mn.is dosnssombratlnmonto •om s ifuçOO, os resultados foram os que nctunl-
oncarn.r ftunosquor· tonb\tivas rln offonsa á nossa. mento ln.sLimnmos; deixando pnsAn.r, o momento
dignidade, ou aos nossos lcgitimos intores~o~ns. presento, maiores sorl[o sogurntnonto ns diffi-
Nilo tenho coss~<<lo de chnm·•r pnrnnhi a atton· culdados provoniontoa do conflictos entre auto-
çih elo todos os ministorios. A noss1\ questão do ridndos e populaçtlo,
limitai com n Ropublicn ArgontiRn tom sido Qnnl aord. pot·Óm n. situação, ~ti oslivorom de-
C·1D&ta.nto objoct11 rlo minhM olumrvn.çõos nus finitivnmonto fixados os limites entre o Brn1.il
diocussilos o'm que votn n pollo tratar•"" do o n Republica Mgontina 1 A mesma om que
n.ssumpto. Qun.ndo ao rliscutin.ni os nogoeios mi- oslnmns com ns domais p:1toncias, com as 'J.UBCB
litaras, o que ou P'•<lia or.> aquillo que nost' osllto cnncluidos os nnssos tratados tiO li mitos o
mornonto poço, o prosont'lmonte com n jnatifl- ron.lizrula n. domn.rcnçJto rins frontoirns.
cnç.'\o qu't ns cireumstnncia.s mo ofl"oroc·,m. Nós nilo pretendemos nm pnl.uo do torritorio
Si houvor.t sido ntLondido nns nntrns vozns om da R9publica; mio nos propomos sonlto a mnntor
quo no mosmo sentido mo tonho mnnifostndo, n n. posso mnis qno soculaL• em quo astamo111 do
quostão nilolorin ngorn n gravidndo que nproson- ""' torritorio quo nunca foi ocoupado aon4o
Ln.; mns, n.o mono~,nMse.i11 hojo voz f'IOr•hdll, vo~ polos portnguo1.os nos tompoo coloninos, o pelos
qu'' clnma no dosorto! 01~ça-a. o sonndo. ouçn.. l\" brnziloiros rlo·mis d11 indeponrJI)ncin..
nnç1in,onçl\•R ngoi'Ornn, o coll ,quo-so o flrnzil O roeonhocimonto <lo no•so direito por parto
om poiiQiiO,nllo rl o nggrossor,quo nunca foi,mn11 da RopubliCII Argontinn em nada oll'o•do nom
SESSÃO 1!111 13 DE J OLUO 227
os sou• interosae•, nem o• aeus brios, O dos· ções enta•o o llrazil e a confederaçao urgentina,
conbeciluento · doo•e direito importaria exigir pugs :JO, (IB):
de nós ca•s4o do territorio.
Nunca nas <JUeatUes quo so tõm suscitado • Oo tratado1 de limites o o~tradiç!o tendo
forn•n abert~>monte dosconheoidoa pelos repre- sido approv <doo pelo aon11do o foram igouul-
sentantes d11 Hepublica Argontina os direito• menta pela camara dos representantes, o 1•
do lmperio do l:lruil aobre o tarritorio do que em seasdo do dia 24 o o 2" em 20 do SeLombro.
oe tr~ta O embaraço tum vindo d.. difficultla- • Havendo no amtanto oxpirndo, em 14 d)
des praticas para <J ual<J uer accórdo. Essa om- Agosto o prazo mnro;uJo paa·a a trocn das re-
spectivas ratitlcaçUe1, conviemm os dous go-
b~I'IIÇO devo se:J•oje ro!no1·ido. A~sim impe-
verno~ "m prorogal·o aLó que possa eft'octuar-
rlosamonte o ax1gom as c>rcumstanc•a•. so essa formalidade, o quo tom obst,.do, pelo
Já o disse noatll casa, e repito, tl'lltii•BO do quo devo preaumir, as clrculuotancias extrnor-
uma quostllo om quo felizmente todos ourgu- diaarill!', •1ue ha mozos prooccupam o gD\'erno
montos Bllo a f~vor do llrnzil. Para assim pon- argentmo. • ·
aar, basta lor a momoria aprosontada polo nosso
fallecido coll•Jga, sempre do saudoza rocorda- 0 Sn, BARROS BÁRRETO:- De quem <i o l'O•
çllo, o Sr. conselheiro do ostado Jooé Maria da latorio 1
Silva Paranhos, ao govorno d:> Confodoraçllo O Sn, ConnEt,\:- E' do Sr. Josó !\faria dq,
Argentina om 20 do Novembro do 1857. Silva Paranhos, negociador do tratado.
Houvo descuido por p trto do governo do Brn· 0 Sn, SARAIVA dà um "partÓ. •
zil om tratar desta 'luost.Ao. Um artigo publi-
cado por ordem do mlllisterio pass1do no Diario O Sn. CoRnEtA:- Allegou algum.\ vez o
Offic•al tornou 1•atonto o•t•l facto. g'OI'Orno argentino que o congro••o ndo havia
A mensagem do governo argentino podindo upprovado o tralado I Não, sonhoroo. A noto.
a creaç4o da provincia de l\lissUes, o acto le- que a esta re<poito dirigiu o governo n;ontino
gislativo crcando-a, o o decreto do podar exe- á logae,ao imperial, om f4 de Junho de 1859,
cutivo fixando os limites da nova provincia, diz o seguinte (lê):
tudo passou-•o sem uma só recbmnçdo, som o c Tive a honra do recebo~ a eotimavel nota
maia ligeiro protesto por parto do Brazil ! do V. Ex., do 3 da Março, manifestando que
O govcrn1 actual tom grande responsabili- está autorizado pelo governo do Sua Magoatade
dade nesta llllllcria; e .tou persuadido de tJUO o lmporinl para estipular a prorogação de aoia
seu patriotismo não ficará abaixo da sua ros- mozoo, para que ossn legação foi co11vidada
ponsnbilidado,o do que não se doscuidmi um por este ministorio cm nota de i de Setembro
mstantodc umaqucstilo que, sempre protrnhida, ultimo.
vdu trazer ns difficuldados presentes, o quo, si c Inteirado S. Ex. o Sr. vice-prosidente
fór ainda abandonada, tcrnar·•c-á cada vez da mencionada notn do V. Ex., ordenou-mo
do mais difficil scluçlio. lhe diga que, atlm do quo a ratificaçllo doa
tratados pondontoa sobro oxtradicção o limite•
O prosidon to da Republica Argentina, geno- tenha o oxito íavorAvel, que o governo da
rall'!occa, pede na sua monoagom a solo1ção confedernçiio vivamente deseja, julga con-
da <Jncstao do limites. Sundo osto tnmbom o veniente nr.o abrir por or" nova negociaçllo
nosso intorcsso, noc·~ssnrio ó que não se pro- para a indispo!lsavol prorogaçllo do tempo om
longuo o fncto anormal oriundo da falta do quo se devo verificar aquollo acto, adiando-o
ratificação do tra~•do, que com todas ao solom- para dopois da conclusito da qucstiío em Baenoa
nidndos celebramos com n ontão ConfedorliÇILO Ayres.
Argentina, om 14 de Dozombrodo 1857. c V. Ex. q uo conhece a lealdado do meu go-
A esto respeito tenho nocossidado do con· verno o os seus sentimentos do benevoloncin
t011tar uma parte do discurso que o nobro se· para com o do Sua l\fagestlldo o Im.rorador do
nador pola provincia da Bahia, presidonto do Brazil, o quo conhece tamhom a oxc1taçlio, qne
gabinete 28 do ll!arço, proferiu hontcm nesta a saMç1lo daqnollos tratados produziu 0111 todo
c81a (lli) : · paiz, sabor~\ ta Zf!r·lho justiça, reconhecendo o
c O Sr. Sm·ai.:a, tom cópin fornecida por nobre espirita que esta resolução encerra, e ao
pessoa muito com~otonto do neto rlo congresso, rnzõos <lo prml~ncin que a nconaelbam.
apprcvando o trntado, mas modificando-o no c V, Ex. nito pódo deixar de notar que, alte-
1onti<lo das prctonçücs nrgontinas, o, nindn ha rado como se acha hoje o po.,onl das camaraa,
pouco os .icrnncs nrgontina. publicnrnm por e agitnda n opin'fio poJas producções d" im-
oxton.o o neto do congrosso,-ondo estava o nr- prensa contra nqnellos tral.lldos, seria muito
tigo, que o orndor reproduziu. • mconvonionto a sua proxima ratificaçllo.
E' para mim novidndo, tudo qunnto so con· ·c Este dosfuvor.wol rosultndo, quo o ~overno
tóm neste trecho do discurso âo nobre so- deseja prevenir, ao nprosontará á V, !'.x. com
nndor. maior grau do prob11bilidndo, •i ao recordar da
so·r;, opposiçlio quo o governo encontrou na.•
O Sn. SARAIVA :-1\lns ó n verdade. cnmarna, ap11.nr ào ter tido Jogar n discussão
O SR. CoRRE' A:-Perdoo ; vou demonstrar, sob a improS8llO do quo n eanc'ç•io daquolles
com tnl ovidancia que não ó a verdade, que trntlldos !ovava cm si a implicitn condiçlto de
creio hei do convoncor ao proprio nobro •o- qno o governo do Sua Mngostndo Imporia!
nador. pro,taria ao da confedol'.lçlto a snn cooporaçiio
J..oiamos o rolntorio do mini•torio dos nego· moral o material parn obter n. rooncorporaç4o .
cio• oetrangoiro• cm f851l. Trnta·•o do.s rola· do Buanos·Ayros ao BCio dn naçr.o.
,\NNi\!>S Otl SI~Ni\00

• O Bx111. Sr. vicc-pro•i•lúllt•• o•p••·• 'I"" O S11. CulUlliiA:- Poi• ú po••ivol 'Iuc 0111
V, l~x., npr•1Ci11Ullo o \'u.lor d••litUtS olJtiorvnçl:loM, dooumouL •ti olllciu.os do~Lu. oa•d tlu tiu holl\'OidO
•• pors<lll~lrli <lo •1uo 11 l'o•oluç1lo do udhu•ll UC• l'tdtlldo 1l"tl'ooLiv '• c 'I"" •o !!•111rd11 ·• • "I',•VG-
J.:'OCinç.ilu lll'opoatu. oncort•u. nilo 1:1ó o iuLui"OddU l~t\•lf.o tia\' ·t'lhutol1•u. dacitt,iitJ,do c~ngr~ti ·O ai'Q'llll•
do nito expor o credito tnut•u.l elo INVOI'UO Uu. tlno \)U.I'I~ ~5 uunus dopo1~ l l'otti :du nliu Otitlta
cuut'ullera~ilo, cOIIIO LIUHlmm o tlu lUto cnllot•tt.l' ao ra a.t 1riu do llO!jtiL' ministt•l• t.lu u~ãll•u.ngvit•o~j
o3 iutorua:~od du imrJ•Jrio ou1 põ llo ditlloil poa•.. na ll:lta~ om IJUO o ~:~oundo ut·go~''llmu o n~nmn1'n
1n:mouci:L .,. . . dus ropro!jdn.tuutos npJ~r~\'UI'a!u o tt•at:1Uo ~ .
O uo'iS~I ouviatlo oxlt•aut•Uinat•lo, rudpontl.,ntlo O rtjlntor1u Llu IUllltdtut•lu Uu o~tru.ngc'l-
" o·to noto di••• (18) • lt•os ap.•a•out .do om 18tl0 ,,o lo nobt•o s .. mul •r
~ .' . " . . . pol !1rovincin Uas Ah\góns, u St·. C n~:~nu"f[u
• .O."""txo n•~tóuud~, ~nwul''.oxtt·uorJmarto do Siniwuu dt~ niud:l sobro 11 ponto t•m
o llliiiiSll'u plcmpoLaucml'lu do :Su:~ ~la;;o•La•lo nu 0 ~Llo (I')· '
o hnpoi'IU;OI' do ll1·azil, Lom n hotll'n <lo l'ospondot• ., ' ' '
t\ no Ln do 10 Jo moz u!Limo, p 'I" 't u11l S. llx. o
Sr. Elia• :lo<loyll, miuisu•o do l'olnçile• oxLe1·io. ii Tratttdos de li111itc$ u dd a::ctrwli:.•çtto ,,,tra
roa da. ClJU t'otloru.~~ito Arg-ontlun,Uigoou.so decla· o Jmpa,•io tlu l11·a~it u " Oanfi;de;•ar.tTo
rar·lho o IJUU~u.munto do sou go\'Orno n ro.;I,oito Aro•nti,,a.
dn troco dos rntifi.,nçilos do• Lrnto•los de li·
miL,s o do oxtrndic~ão, •••ignudo• na•tn cidade c Tondo expirado 001 14 do Ago•Lo do 185$ o
001 14 olc Dezembro do 1857. prazo do oito til •zo• ffiUI'C:lUO r•r• 11 'roca das
"· ~ •À.p.Vr~·\·~1~~: ·~~r~~·~~ ·~~1~~~;, ·~s·a~~·~}~~·t~~ rntificnçilos dos trntndos do li mitos o cXLrndi-
~,lto concluidos com 11 C mf•dor~~fio ArgonLina
polo govorno o pelo congresso da confcdoru~olo, oni 14 do Dozombro do nndo anterior, rropoz o
o •tuo fu!La pn1•n que ollos Lenham pleno of· gov~rno dn mos111n Confcdoruçllo 'I uc• !os•" cllo
!cito'! UnicnmonLo a Lrocn das rospoctivns ra· proro~ado por m:tis sois moz ·a.
titicnçõos. " l>sta propost'' foi ncoito. !'elo go,·orno
• O prazo mnrcndo pnrn o• LA formalidade ox- imperial, u o· om·in.•lo <lo Sun. ~~ •gm~tJulo no P:~­
pirou, O Ó OSlO OobsLuculo, '!llO VÓ O governo rnntl nsshn o communicou n.o governo Un. Con.-
argentino par~ a conclus;io do t;lo nocos;nrios fcdcração cm notn do 3 dn Mnrço do. nnno pro·
o solomnes a.ccór.llos. ximo passado, daclarnndo-so nutortzndo pul'a
_, O n.ba.ixo nssignndo rogn, cm nome do sou fn.zor a rospocth·n ostipulnção.
go\'Ct•no, que o da confodo:-1•.··~o so digno rccon- « 1'cnho poznr de couununic ~r-voH quo o go•
sidorar aqnolla suu doliboraçno, vorno nrgcntino entond~u convooient') nã..1 nu·
c O p:azo porn n troca das raLifien~õos de trar na nogocin~tlo jfi propost·l, o n.ssim o do-
um trAtado ó uma dispo•içiio trnnsiLoria o Ol"On· obrou om noto. do 14 do .I unho.
Lunl. A sua obscrvancin rigorosa, como n sna c Estn rcsoluçtlo, como so dr,fluz dos termos
nltoraç•1o, ó nr.Ln do mora axocuçilo, a qua por- dn 01oncionndn nom, foi moLivad" pelo •l •sojo
Uinto nilo depondo do poder logislntivo. " do qu••" r•tificnç:io dns dons n,iusto- tonh" mn
oxito favora,•el o d•J quo nii.o sojnrn os intcros ..
O Sa. SA!UIVA:-ln•i•Lo na minhn opinião; ses •lo Imporia colloondo• om I"; do ditl!cil por-
o quo ou disso ó n vordndo. mnnenein.. ·
o Sn. Conn:&l.\ :-Est.n 'JUOSLiío nilo ó do oopi- c O govorno imporinl, '\uo lign üquollo~
niíto, ó quost·1o do fncto, ó um ponl:l hi!itorico. ajustas n importnncia ~uo hos dão os reci-
c
sobre o qual nilo pos~ivol bojo IovanLar du- procas inLcrossos nollos comprohondidos, niio
vidn. pod'n doixnr do fnzor um osforço pnrn conso-
O Sn. So~n.uvA:-A imprensa argentina pu- guir dn illustrnç1lo o nmizndo do g-ovorno nr•
blicou a.Ioi, doscoLl"lu .n rcsot•vn, o congresso gontino quo nilo fosso lovadn n olfoiLo n roso·
rosorvadlllllonto fez aquillo qu, ou disso. lnção Ol' cllo nnnuucio.da. ·
c Com os;o ob.iocto di1•1gin o on1·indo do Su 1
O Sn. ConltEIA :-0 governo ar;ontino, do ode Mugost.ndo no mtni<tro do rolnçõc• oxtorioros
quo hrwin. rosolvidtJ nlio LrncAI' as rntincn.~õo~ da Confod •raçã 1 n nol.t\ Jc 1 d 1 Agosto do anuo
do tt•ntn.do, ora. o mn.is intorossarlo om docln.r<\r proxi01o pnssndo, ~uo so nchn nnno<n a osLo
!],UO o não podia fnr.or, lnnçnnrlo n ro•r•onsabi- rol.torio, com noutra a quo por olln so res-
hdado sobro o congrooso, cm voz do 1\BBUmil-a pondo.
p:1rn si. Si o governo nrgontino n1lo podia rati· c Nonhum andnmonto tom tido osLo nogooio
ficnr o Lrn.t.n.do om conaoqnoncin. do não t r depois dll•[llOl!n dnt.l, C O governo imperial uno
sido npprovndo polo congresso, porque não o p6do doixnr do doplornr quo, com ovidento pro·
declarava 'I Por'! no voiu surgir os ta questão 25 Jniz 1 das nmign.voi~ rclnçõos fios tlons pn.i1.os,
anno• <lopois <lo consu01mado o facto 'I cssos trnmdos niio prodn1.nm ·immodintnmonlo
o Sn. SAR.IIVA :-E quo r.IT.ÍÍO havia rara o o• sous salut.nros olfoiLos, apoznr dn solo01no
governo nrgontino niio fazor n ratificação, npprovnçilo quo lhos dou o govorno nrgontii10,
quando o cong<"osso tinha a'•oiado o trnLndo I o dn snncçl'io do congresso logislntivo. "
O Sn. Conn&JA :-A resposta n nssn p•rgunta nogocios B' passivo! qno o rolntorio do miRistorio <loo
csLtl dndn om n, noLn do Sr. llcoloya. o~trn.ngoiros, nprosontndo tis cnntn.rn.s
logo rlnpois rlos ncontoctmontos, dó ·•o sogu-
O Sn. F,m~ANo~• n.\ CIJNIIA :-A unicn diffi- rn.nçn. tol, si Jll1o fosso ron.l 'I g si n:io ora rcnl,
cuMarlrt p •ra n. rlll.incn~:1o era n. opini:io do onde n contostn~fio do govci'no nrgonLino ,;
povo do 1:1. ntl!rmntivn do 'nmoo governo 'I (AJ•oindos ,)
SJ:;SS:.\0 J:;)J J~l OJ:; JULHO ~2\l

N4o póJu buvor duvido •uu&•u u11Lo ponto: tudu tuutu, 'I"" O•tiO t&•ulildo ficuvu U(lprovudo t Silo
<Juonto app11recor •lepuio I""' conLooLu&• o 'I"" ·•duv&•u• entro •i t•opugnuntoll.
cota u.1llrmudu ooloumomonto om docuu1euLoo 1.1 Su. (?tmNANDE:i DA CuNnA:-Apoiado.
dll malDI' impo&·tanoiu nao pódo LO&' 11 I'UI'~U do •
UllÍt)Uillu&· uulua&•too IJUO .u.toutmn () dh•oiLu d•J o S&\ .co~ll~l,\:- E&•a JIOiilVOI approvllor .o
B1•1.. u. u•:ttud~; •lo huuto11, o nua upprovur osae11 1&·
Nilo sn1•iu. t30ru nlcnnru pu1•a ~~ t 1n.-,,.t,lu Ni o 1uut~d • . •
congro11au Ul'!l'OnLino, cm vc~ do 0 pt•o·:;.r 0 1 N ·LO "oonado ~e quo ar,quo&!' so aor•·oon ·a
u&•L. 2•do trntudodo 14do D 1.CIIIu&•o da 18~7. •jUC Jll'llLou~OiuhoJO po&'•JIIIUUV>daducu.uontos,
houvesse posto om duvida o• l~niteo uhi d<l·I'JUe •IUD ·u for•m "ontostadoo.
signadoo outro a ltopuulicn o o liupo&·io. Mus, Dizem:· o trat:tdo foi lli•provado, poróm nllo
si o cong&•osso nppruvou o tratudo, •i o• to uno ·a .losi'(n'<~UU'd" li1uites,ju•t mente o ponto quo
so tornou lei internacional •óruonte l'"'''luo con<LiLue tod· ., su·• import<nciu, M1s o quo
ciL·cumstuncias occorrernm quo lllvaram o ~o· fica a ndo oa•o . t;at 1do, appt·ovudo •cm o
\'orno do. Confodaro.çilo ti rulo J•atifi<ml-o, si isto uL't. 2a I
muito i.uportn , pn&•a
do pÕoI' ugor.,,tnopportunnmonto,
Bruzil,• devo comb IIOL'•SO 0 Sn. s,\ll,\IV;. :-Nllya,
·'
Ioda n Ianta ttl'n
·em duvida" vordodo rocobida o acoitn dur.<nto O S&t. Conmu;.:-0 nobre sonadordiz-nuda,
um quarto de ooculo por ambos o• governos. O quo se npprovou entllo 1
O Sn. FEnN.\NDEs o.\ C~NIIo\:- Deixaram O Sn. S.\MIVA dá um np•1rto.
que docor&·esso um quarto do soculo pnrn I c-. 0 Sn. Coltm~u.: _v. Ex. hontom disso que
v"ntar uma quostrio dessa ordem, o havemos ,Je foi npprov<do 0 trat 1do, m .8 com modificnçllo
ceder 1
no sentido d.1s protonçlies •&rgontinos,
O Sn. Conntll.\ : -Eis por<juo, com a segou· O Sn. l•'&nN.\NDES D.\ Cu:~uA :-Quem modi-
ran~n qno mo davam documentos do grando
valor, <JUO n4o póJo sor onfrnguocido, tivo a ar- ficou ? uma pm·t•J só 1 .
fou tez" do dizer 'JU•l a propostçi!o do nobre so- O Sn. S.\RAIV.\ :-Si havia tr·tudo "Pprovado
nn~o&• n4o ó fundada o ,_uo !ovaria n convic~<io pelo congros-o, ostd o tratado f9ito.
no pro~rio animo do S. Ex. O Sn. ConnEt.\ : - E' ou trá qurysti!o, que o
O Sn. S.mAtV,\ :-Nfio !ovou; o facto ú ''arda· governo dovo von tilli r.
doiro. O Sn. S,\MIVA : -Si o congrono approvou,
O Sn. ConnEt.\: - Isso ago:a ú tointa do nüo ha mais nada.
V. E:t. o sn:. ConnEto\ : -Isso •implosmonto provn
O Sn. SAn.\IVA: - Tenho cópia nuthon- quo o governo nrgc?tino pó1le hoje ratificur o
tict>. trntnrlo sem noces<&d<do do rocor&·er de novo
O Sn. C'.onnmA:-Pnr~uo hn do V. E ao congresso. Mns, si o trntndo foi· inodificndo
majs impor!Aneia. n· umn cópin ''indn ;x. dnr no nrt. 2•, si esto nrtit:o foi dollo riscado,
intorossadn ••• do parlo ont1io mio tom om "'i \'nlor nlgum, o nunca po·
daria sor acoito pelo Brazil.
0 Sn. SARAIVA: -li'rio llio dou impOI'•
t.'ncit>. O Sn. s,,llo\IV.<:- O futuro os·larocor:l o o
nobro om<dor ver:!; quem tom rnZlto.
· O Sn. CannKI.\ :- ••• do qno nos documentos
<los dous go 1·ornos envolvidos na 'l'LO>tiio, do· O Sn. ConnF.t;.:-Nlto do•ojo fazor nonhumn
cmnr!nlofl do incontostnvol nuthonLL itlndo ~ porgunt:t no. governo; mas, ri. vista. dn insis-
to 1Cm do noiJro senndor, posso fa.zor uma,
O Sn ••lu:<QUF.tllo\ :-Apoindo. som incorr r n:. mnis !ovo indiscrição: tom o
O ~n. S.\R.\1\',\ :-Tncs fora..tl os termos <lo g-overno hrnziloiro ttlgumn. notiein. do quo o tra•
trnl'<lo. t .lo de 1·1 do Do7. mbro d · 1~57, fi<nndo os
0 Sn. Connt~IA:-Poi~ ,1uo 0 .10 .,ro aonadnr li~uitoli entro 'Brn.·il o A Ro n1bJien. Arg otina,
iusislo om dar importn. cin. ;\ um papol. que n:io fui n~pNVn•to pelo ·con~rosso 1
<li~ possuir, o quo lho foi onvin•ln por pes•oa Não t m. :'Iom hn d·•cln.rnçilo nlgumll do go· ·
componto, mas quo ningu•m conhece... v .1•no a•gontino n··sto sentido. Hila allogação
O Sn. S.\11.\tv;. :-Est:i publica. lo. n '" folhas publi ·ns. O go•·o&·no nrg·•ntino bom
O Rn Connltl.\:- ••• n 1'"lõc cm rlnvirln 1Jnr. 11 _ eomp'"ohonrlo o '"idicnlo do quo so cohririn,
monlo:1 qno ·~orrom mnnrlo co1J1o nul.1 1nnt eos 0 si, rlo1xn.ntio pn.ssnr n f·cto eon~o nnthont.ieo
roaca, ·tproeiomos nf.l pro ,1•ins pn.l:wr:-~ rln nn- cln·nnlo nm ~tun.rto 11 s·;~culo. vi •afio bojo, por
1,10 sonador cm sou disourso. inL rcS<o do oc ·1siilo, lovnntnr n quoatlío dn
. ! não npprovaçiio pol • ~ongr •sso do tratado do
S. Ex. rhsso: t4 do Dozombro do i857.
c O congros&,, nrgoontinn npprovon o trntndo o Sn. K\tl.\IV.\ :- Pois aind:\ mo !ombro da
Uo, 14 d,, D~zombro rlo 185i, mll~ nltor?n O'! Ji-
1
ftU !stiio.
mttos.~ Smgulnr modo do npp1•ovnr. 0 Sn. ConnEtA: _E' nm P'•to historiiiO,
O Sn. l•'Eill<.~Nor.s n Cu:~n.t :-Apoiado. roéouhocidn om tompo pelo proprio intoro•·
O Sn. Conn&t ..:-Si 0 L&·atndo ••or.•nm ,in l.n· sn1lo. o n~o cnnto•tndo durnn~o 25 nnnos: 9ulll•
nwuto nobre limitca, com•1 pódo iiOr ahorado nn. 'lunr clu\'tda. 1'10. n.llorn. SUJ:Il'l, trnrá ~1010 do
rnrto prindpn1, o nrL. 2 11 , itizúmlO.. flf!, ontro- origem' só .. orvlrd. pnrH Iovn.ntar pOJlra, som
230 ANN.\IlS 1>0 Sl~N.\llO

podor OSClii'OUOl' O t}UO OIÜ&\\'n clt~l·e CUIUU I~ lu~ pu~uti~O á uutrobu, tuodi:~nte;, L•41' l'ecluma.\~lio,
IUOI'ilfiu.uu.. ' CUlUjH'iril~ U 01\loHU ll•l ddijU1UIJnt'WI.l•Oj il ViVI\
O Sn, ~~~ltN.INU~• u.1 Cus11.1 dtl um uput•to, t'ut\'~.
UilicuLiuws lut•gnuumte uu. liO"ai"io l)U.lJUOUe
O Su. Co1uU~IA:- Coucluli•oi ostu ponto, uuuo o lirllVO ti~ctu Uo 'lue >~4:'0I'R .uo ucoupo;
'l.uu 1uo jll\reco iutoiru.monto lhtuidu.dll, 1'upu- puudut•:iuauu 'tnu ua•u. muuo~:~ju.IIILilll!u\'ol o oxor-
Llndt1 "'" puluvraw Huu.t•d t.lo I'O!utot•io •la Ut)sl:iu. Uituntu o t.n.:oJ•cicio Ju jut•isi.!IC\Hlo 111ilitnl'; o o
r~ptU'tiçiio diJ Oaiti'Hng~dl•olll, '\[U'tJI!IUutnllo Jl do t.:"U\'uruo, diLJUlo oxplicnr;õ ·ti, dttclnt•ou IJUB ia
nobre,;aena~dor !Jola.i Al1Lg6u~:~, o Sr. Cuu~taJHilíO tt•ntnr tlo :uitiUIUJlto dirrlomathmule~uto.
do Sinimbti Não (j110l'<1 t•ouovu.r n dh~cuad:lu, 1imitn.ndo-uio
Ell~<• ru~t·eoentllm u vordude, ou vorJuJo n:io n ropot1r <JIIO • 'JI'"'t4o du nul'·•gllç•lu do Hio d~
SOtfl•o IUOthncuçfio, Pri\La o ~ou.i ntlluouto~t ú mui Lo i.ilpot·ta.nto p1u•n.
Nom houvo dopoia circumlitnuda. qu·~ n nlto- o Ut·azil, •tne toan-feitosacriHcioli oxt1• ~ordinu.rioa
r•••" (IG):
"' Nouhum nndu.monto tom tido o...;to uogocio
ut1m do ua-sogura.r o livro Lt'ttUtiiLo dos uu.violi
Urn:t:iloirol'l JliH tl,L;'Utu:Hlossol:l rios, .
dopoil'i tlnquellu. du.tn, o o go\·oruo imporinln1lo Mal tiO luwin daUo u facto com o Rio Apa,
póde doixar do tio pior,,. 'i uo, com ovidonto l"'o- occot•rou lug"o out1'0 COill o Vi~ por Inca, portcm-
J uh~o, o~:u:IOii tt•atados nü 1 produzum itniUocll:~tn· rantu a UIIU\ c: L.a t:ommordu.l do Cuyalu1 •
monto os ~'~OLll s::Llutnros otl'oitotl, UjiO:r.:~r tlu. ~o­ .\ Jli'OUithH:i;~ Jo gt>Vurno, tJUO significuvn a
lomno npprovn~ilo 'I"'' lhos dou o govoi'Uo ar·
gontio.o, o da sancçao da ctJH!)I'tJ$~0 ltJ!Jisla-
ro~~trwlu. oiJ~OI'Vauci,~ do sou duyor, de '1 uc tru.•
turi1~ du nsl:iUUIJito diplollwti~·u.monto, foi cum-
·'
ticoo » priJ:~ 'lllovo crol-o, ~ln• o 'l''o occorrou 1 Por-
Soj~ foliz o nobro miuiati'O na nogocin~•lo 'JilO o ~iloncio ~JoiJt•o tlio gnwmi ÍlLctos 'I
om quo devo ~>~ttar omponhndo · com n ltopu- Quo •olu~tlo tivo1•.uu, •ondo do tanto nlcnnco
blica .Argontinn. pu.rn a tormiouçlio desta. q uos- .pn1•a os intorosscs do llrn.zil '1
Uio do Hmitos, quo ntlo aoi por IJUO c.~llit!ado Trnta-so ncaso do fu.ctos tiOIJro os IJUU.us os
niudn está pendonlo, <JUI~ndo o iote1•es:io d s roJ·t·mmntanto"' dn nnçao não do\'.uu ser porfuitn.
dous oatndo• ó <JUO ella tonhn " soluçiio <JUO monto osclar.~cidos 1
tivortun U"i outras quosLUO:i id9nticnao Dous rolutorio.'l furam n.pros !ntndos depois
Da fix.:1çi\0 dali nossos limitoli com o Pol'l'l, dossos facto~, o nntural or;L tJUO nolleli pro ·uras ..
com n. Bolivia., cou1 \'onozuella, com o Estntlo souws o tdstomunho elo ~ola do gO\'Orno n L defoza
OrionLnl, e com o Paraguo.y, ~:~U bcmeficim:1 têm de tão momontosJs intorossos nn~ionaos, que
resullndo pnra as Jln.l'leli interossadmc. n:1o p.HhnuoK pot•dor do vi·h.
Sondo idonticos os interesses, ó par:~. sontit• PoriJUe trovas e mystorios onvolv.1m n discus-
quo n~o tonhnmo• podido ch•gar n nccórdo são diplomaticn.,quo scg-uJ•:.unonto hóuvo '? ,\indn.
somelhnllto com a Ropul.Jlicn Arg«mtin,~. o~t:'l p·•nd1JULC a !plCsLiio 'l P11ra rcsolvol-n. mlo
Firmnndo o govorno d:t repuiJlica. ig-u:\1 tr:~ têm bastado dons annos 'I
tndo ctJm o llr:~zil, prestara li pntrin o moilmo O nobro ministro, roconhoço-o, n:io póJo do
sorviç(l quo J~rclitn.r:uu o.s governos do Estndo prmupto l'•'dponàor; mas Ltmbo111 não poço
Oriental, do Perci, Bolivin , Vonczuolln o Pu- •onão qu•• S. Ex. ao digno tomnr conhoci-
rag•Jay o ~uouto do ns.o;umpto IMrn. dizor-no!j dopois o que
,Jul.t:.tr ncorLiltiOo
O Sn. F~n:UNDICS n,\. CuNU.\.:- B todu o Si infclizm •Jlt~ aind:t nlio tiver h:\Yido hon- .
mundo aa.bo que o Brnzil niio 11uor lorrito:•ios de rdsa o :uniga.vol soht•;ão, ctilou porsunJido do
outro!l estndos. quo o noiJro miniHtro nlio domorn1·d. n. sua
O Sno ConnEI.\:-A rcsroito de outro• pontoH i\Ct'llll o
do n 'ssns rcln.çõos com r~ ltopttblico. ArgOJ1tin·1 b ·:-:~jo ronhccor n opini·-~o do nobre minis-
tenho nocr>ssidado do pedir 1nfo1'mações ao no- tro, si ,inlgnr con,·onicnto ma.nift~stnl-a, ncoren.
.• bre ministro, }Jorquo não ns onL"ontro 110S d()4 d~ C'olcbrnção do no,·ns convenções cOU!<lU-
cu montas quo tOm Rido prt•sonLos :to poder 1·~­ larcso
gislativo. So•1 pnrtidnrio do rogimon do diroilo com.
O nobre ministro saUo n. oceurr.•ncin 'lno so mum.
dou no dia 13 elo .Julho do 1880 c Jtn o I'"'JUOlo Nem pUdem o~ ··Btrn.ng.1iros ropntar-so sonlio
nncional Rio Apa no porto dn l'nz. muito bem n.cJninhondM, clo~do '1.110 lheR nppJi..
Eis o fact.o: C,lrmos a loi IJII'l obsorvi\mos para nós.
Fundeado o pnqnoto Rio Apa no pot•to eh N:io prot!')ndnm ollo& mui~ Oo f'J.UO g07.fLOlOSo
Pn.z, \'Oiu n. hordo o comtnand:tnto d:t. eanhoncirn Ri c•om•om fn.1. •r algum:\ morlil1cnçã,1 om
do· guorrn nrgontinn. Rio Uru,qua.!J, o apro- nossa l"gisla.çõ:o, fn~nmol-a, o npro-..·oilo tn.m-
sontnndo-Ho n.o commnndn.nto do Rio Apn, disso bom nos ostrnngoi ros ; mas mula do dosirnnl-
quo anbiR ost~rom n bordo tio paquoto tros ci· dndo pouco Hsongoirn. pnrn Df}So
do.dê'íos nrgontinoH, c11jos nomOH trnzin. cscriptos Constou t!tl pnulicnçõo officinl que fórn rocln-
om um oflicio, os qunos se ,Jirigia m pnt•n Cor- nuuln nmn poquonn. força parn gnrantin. dos
riontos com o fim do con~pirnrom eontrn. o go- commiHS •rios brnziloiro~ oncl\rrognrlos di\ dr.-
vorno.nncionnl o nlim(1ntnrom nlli n. roboli1l •; morcnçno do li mitos com os Estndos Unidos do
qno o govorne uacionnl linhn posto nqnolln. Vonowcln. O ministorio dn. guorrn nllogou nlto
provinda mn 011tndo do sitio, o fJilO f~llo tinhl\ tor 1110io~ rJ,, sn.LiRf/1.7. •r nossa. re1111i~içn:o.
ordem elo minist.ro intorv •ntor prt.rn. con,Jnzir gHtinmroi Krtlv•r qno olli'L j:t foi nttonrHrln, por-
pnrn bordo 1In. cn.nhonoirn sob son comtnnndo os que nn vordndo não dovonlos doixur os nossos
rofori~os troa cidndfios Rrgon tinos; q no si so op- commissnrio~ Horn n prociBn. segurança.

J
I
SESSÃO EM 13 DE: JllLIIO 231,
O nobre aona•lot• p0l11 pt•ovincill <lo Miuuo puLrioti•mo, do 'l uo ow owfor~oa 011 UI Ais oon•
GoraGs, <JUO •cub11 do full11·, ch11mou u utton1•~o •tuntoli a ~· m i]' cuu11~ publica,
do governo t•u••n utu uccór<lo com ao ropuulic•• Con ;igu ao mono• o no~t·a 111ini•tro, o o•paro
do Pt•utu ntlm do ousl•r Ull conlt•ubundo IJUO iii· 'l uo cunooguird, 11 soluç4o da ulguma dAs mui- •
v ado" Jll'OVIllciu do !tio Gt•utulo du Sul, ungua. tua CJUOstao• quo S. Ex. uoh~> na sua reparti-
tiando o comu•ot•cio licito o tt•,.•ondo uo lhooou- çtlo; o jtl ter~ feito ua•l'lnte para rooommandur
ro gra.udod tJrejui~JHJ, o sou nome tl gratid4o do pa12,
A• fulhn• do '!tio Gt•<m<lo queixam-ao llllllll'~U· Sei <JU" o••o é tambem o de•ojo do nobre
monttJ do ostu.do a lluo nu. lll'O\'inciu. ~o nchu.m presidunlo do conaolho,, ,
1•oduzidu'l!l UJI cnsu.~ commorciu.os cumpridoratJ O Stl. lllrNtSTRO nm EsTnANGErnos;- Segu-
da lei, diu.nto do um inimigo quo, ao lltOijmu ramunte.
tempo quu us ollondo, utucu lllmuo•u os iutoroa.
ses do thesouro, O Sn. Co~llEIA •• , o conto 'lua, quando os
Ha roclu<ml~~·• ttlo justno como ootu; no· nobres mini•tros n~o possam, por eircumstun•
nhuma, poráu1, o ó mu.i1:1. ciu; do ordomouperior, con•oguir tudo que pro·
Nom do\'O o~:~quocet• o noiJro miniKtro quo,n:.~N teudom, podorilo vir uo parlamento dizor-nllo
folhas do mo Grun<lo do Sul, làlll•hO ~ OSSII 1'0• fizemos quunto dJ•oj~vamos, mas tl•omo; tudo
Hpoito accusuç~o• a fucciollllrios do roturti~aos <JUanto pudemos. ,
fisCAOS, N~ doixo o nol;ro ministro porigllr intore•so
E' ussumpto digno do occupnt• o. atlonç;io do algum do ordem inLernacionnl, uma voz quo
nobro ministl'o, qu" entra para. o governo cm sojn lo,;itimo o fuadudo om tratados, ou na
circumat.nncins ~~mbn.raçosa.l:l, tendo-ao ng~lo­ po•s·• n~o cont•atadu ; e, quando niio pudor
IXIOrnrlo quoslilos quo vóm fu•or oxplostio nns voncor dilllculdudos superiora•, ou a vontade do
maos do S. Ex. lltais poderoso, volto para sua cn•u, e fiquo
lMou protnpto para o a•xiliar. Os intorosso; certo du <JUe a tranquillid:~do da conscioncin.lho
hojo confi·•dos no pull'iotismo do nobre ministro darà força sudlcionto par.• nunca deixar de
ndo poc.J.em sor 1a:1i:o~ irnportantos; o nonhp.tn cumprir o seu dever, o para rocober com inditfe-
cidadão br01.ileiro dol'e ro~m<ur a S. Ex. o seu ronça ~ualquor aprochçao menos justa do sou
nuxilio o concurso, si •olos&>mente dollos •• procodtmonto.
occnpnr, como esp11ro. llluitas assombl<ias provincmes têm votado
A inercin nn. ropart.içtlo dos negocio~:~ efitrnn- lets crunndo impo;tos do importação, com
geirns ó fun~~o~t·1. U silencio quo l'Oina om torno violaçiío manifesta do acto addicionnl. O govor-
dellll ó do grnndo consol <ç<1o para o p•i•, nu dovo esforçar-se para que ollas deixem de
quando ha fundada convicç110 de quo a vigi· figurar nus collecçilos das leis provinciaes. O
lnncb do g"O\"orno nii:o cessa, o du I{ uo todos os acto nddicionnl não prohibiu oxpreesam:mto ás
interessas intornn~"ionnos tõm sido do\·idllmonto as omblóas provinciuos legislarem sobre impos-
nc •ulolados. Quando result' do ab:~ndono do túo tos do import.~çi!o, oenão porqu" isto ó da mai•
altos interesses cpmo os conlhdos !'ela naÇ'iO no alt 1 conv••nionciu nacional. Mns; porque ao
ministro dos neg-o~ios ostrn.u~...iros, onL1!o, d:i o facto, que ó todo d•l ordem interna, o em
cunhocidn. n verdade, n:ia ha senão pal:wr s dn prejuizo principnlrnento dos consumidoores
maior 11agelln~rio aos lJUO desn.ttond·•rnm. n. Lno~ braziloiros, ni!o ndmitb1 o nobre mini•tro quo
i ntorosses. as le;:a.çõe!i estrangnirn.s queir;lm inLorvir em
lle,.··jo q•t • om torno do nobre ministro reine tnl nssumpto como ainda consta do rolntorio
o silencio, nl:lS :1n.ra .que S. Ex. venha no ap•·osontndo pelo ministro dos negocioà estran-
reln.lorio o na tribuna dizer: geiros na primoirn sossilo desta logialnturn, á
Encontrai ~l qnost..l'(o fi,, limites com n Repu. pngina 20.
blica Arg,.ntinn ; rcsolvi-n honro~o~amonto. En- Nilo leroi ns not •• trocadas onLr.e a logllçl!o
contr"i a quo~ti'i.o do contr·•banrio nn. •rodncia do !rnncez t o o ministorio do~ negoeios estran·
Rio Omndo do Snl; rosnh·i·a do nu~lhor modo goiros, puróm ...OmontG n p •rto do rcllltorio sobro
pos-.~ivel. Encontrei reclnmn.ções mntiv.tdas nr o ass~mpto (!é);
lt~s:t~sin 11.0s rio brnt.iloiros no gstHio Orirmt1l ;
e n sn.tistisfa~:io std dndn.. Eneontrf!Í n f}11· R· c l>npo.,tns.df!crctarlos pela asscmblda procín-
tão do Rio Apa · elo Inca: o Ít)rn.m rosnlvados cínl da Ballía sobro tnercadorias cstran-
os intor"fiSOs do Brn.zil~ do modo que nas a,llnn"~ fli'JI'rn,;,
do Rio dn Prata n R us ·lfUnnntns os navios
brn.zil•iros trnnsitom ri •somhnrnç:tdl\monlo, sem
po:•ign d'"' oeeurrnnein.s SomolhnnLP.s. tpto poa .. ee O mou antoeos"or Lrntou dostt"! Df':!gocio no
Rnm nlt •:-ar " nz ontr • os rlons ,..,dnrins. En- · nltimn rclntorio, n.pro•ontnrlo om 14 de Mnin do
eontroi n tptostii'o ela· r ·elnnmçõos ngolo-brnzi· 1880, em ennaoquoncin de conaultll feitll pnl~
loir.a o a a, rlivirl:~ do Eatnrlo Oriontnl;" tndo logn.•;fio hrit:micn om lO do Setembro n:> 1879
ao~ro ' logn 1idade do neto d:L n aomblon pro-
asLd. providon"Cintio. '
Assim o nobre ministro moroeorll que so lho vincial o com rol •çiio no orçamento do 187Q-
LribnLorn os ju!!Los lou voro11 devirias nos bons 18HO.
servidores dn 'pR.trin. • Posteriormente om 27 do .ln.noiro do 1880,
Nslo posso O'\i~ir sen1i:O o q11o ó po!isi- n. legnç.io f1· 1 ncozn r '"ln.mou contrn. o me amo
vol ..T1i tivo oecnsi:io rlo ocenpnr posiç<io somo- 1cto, como so võ di\ corrospondoncin nnnexa a.
lhnnto 1l do nobro ministro~ e sei quanto n. forçn nsto rolat.orio.
tln!t circnmAtnneiRs ó mnilas VOZtHI mnis po- c !·::wminnndo n. loi do orçf\monlo pl\rn. o
derosa do qno o sentimento mais n.rd•mlo do oxoroicio do 1880-1881, d••crotadn pol .. dita
232 ANNABS DO sg)UDO

•••omblti11 o •unccion11dll pelo pr··•idouto "'" cadu :l• alo •po~u< alo § ·I' alo u1•t, ·1• ali\ lo i do
2·1 do AgoaLo do i~SU, voju c1uo o• mouciuuudo• ut•(;.liWULu dll tHSI-18~2. lrtnho t\ honrn. do
iiWI'Oatus uao for11111 BUpprimidoa, OClli'OI'IIVOI H·-~~·. Sonh·ll". Uu \'oa1u ~h~oH"UIItn.da lantJOl'iu.l-
IJUO tonh lln sido COIIBOri'ILdOII 110 !II'OSOIIW OXOI'• I'OVOI'<luto sub 1ito- Pdrlto Lu i: J>oroim tlu
cicio, cujo l•i 11ind11 uilo l'Ooubi. ."1\.q,;a, »
• N4o ha duvid11 •JUO n iuqaosiç•lo o illog-ol, o Nu prit~~oil•o mo~ 1lo oto:•eicio do~:~ li •ndou-so
11ois s·1 torna noco .. sarh utuu. providouch quo 'l 111~ ,i o d 11Jro du crollito logislntivo, cousu. muito
lllli'OQ& 11 su11 continunçno. • '"r" o;tl'i\lllu\1'. ~~ •• uno flcou nisto. 1\m voz do
NHo 1110 p tr11c0 '1 uo ll)j lug ~~·Goa O!itrn.ng>•!it'LUi ~r) poclit• a. diJl'o '01\\lt\ t~ll' llleio do Cl'odito ~tupplo­
tonluun c1uu \'Or co111 u. UOii'iU. adtuiuisLt·a~tlo monllu•,pn.l'l~ lJU6 n dtt :llOZo. 11110 flcnsso om •berto
intornn. Que ro11111mom p~rti•:ulnrmonto o •1uo no Lho Olli'O, p ·ali u-sou iu1pwtnuciu tot:~l d11 doa-
julgarf'Ul n bow dos inLorcssos dos t:lfHl~ co.upa· po~:l a•o:~lizu.du, paru. Le1• o govo1~no nu resto do
triotas, ca .• :prohoudo; mnN '}nu \'·•nlmm •zu ox,u·cicio n. iJlW.ntiu. iutoit•a 'luo o po,Jol' legis·
notas publicas pedir infoa•umçõos •.,uro o ulo·1o Jath•o. \'Otou pu.ra tud.• o tlnn' finamcoil'o. Orn.
pOt' que •xecutam n ronsLiLuit~llo <~ o at•to ·•otlo:o-1-1 ... 1i clmma.r nisto l'ogulu.rirla.do do ot•çn•
adtlicionu.l o" Npro!iontantos d l' nuç:lo o d 1a monto~ W osta tt pro~n 'lo I'O!iilOit•J c1uo a si•
pruviucias, hiRO ó ir um pouco nlóut nusL11 um- tna,llu lihor •1 •l:l tl vo,dualo do orçamonto 'I Hn
~rio, • · docnnwuto 'l'IO domonsll'O rnnis clnl'U.tlHmto o
O S11. B.1nnos llAI\ni·:To:-,boi ulo. Ul!Jil():j!JrO~O t'lll fjUO !!-ÜO tirl1lli OS C.'OtlitOS logili.,
O Sn. ConnJCl.~ : - P :r cu quo pudu,1tO!i tlitj· lnti'I'OI:S ·1 l'ondo-~o conco lidr1 35:00 '$ pa.rn n.
pensar n J1scu.hzaçüo ll:ts ·utt•ns U1u;i1os ubt•o \'erlM -•~juJ:uJ tio crt-õto, o•n utu OX.ll' ·icio in-
u. umrcht\ d. nu~:~ti~ td.!!i,lidtl·•u;.llo intl)r!l.L loiro, podi:t ~:~u,,por-we rtuo o govorn., olovnrio.
(Apoiado•.) os~~, veriJa n Ulaus dlt 100;000$1
Trnt,lndo propri monLo do ur11:Hnonto, Lanho· Quo 111otiv~ tlo ordu1u su .oriot• pOl'lut•bou os
nocessidn.do do l"!~ir n~ nohro miJtia.ro, 'iuo a.s c:dcrJlos 'fliO fi1.era O g'OVOI'IlO [UU•n. .is..tr n. S01UlUU.
póde obter, ospoCtn.·!S 1nform:~çúc!i st~b!·O o d•l• •'·di lt nu rOJL\f log-udativo, ., a. prosumpç:lo dos
crot1J n. 8.225 do 20 do Agot:;tu d•1 1881. !jllO logoislatlol'O:i 1lunnd J fjQ cunformJ.rah, com o po-
concedo no lllinistorio doa nog ·io'i cstrnn {oi- <li•1o 'I
ros o c•·cd•t • supplemontnr d QG !l0Si;75,l, p:ar:~
ser npplicado 1ts .d?•poz;u do·§ ·1•,- njud's do E a osto r•lspoito dosAjo qno o noi.J.:oo ministJ•o
in~'oru1o por ontlo tom COI'•' ido n. d. spoza com a
custo,-n. ox.~r 1 ~w finu.ncoiru llo 1881-18'2.
O crodit legisla Li vo orn do :l5:000:-). O ~"­ 111i siío da Chio;~. N'or~~!i~ario d snbol-o. po:o isso
v~rn'' aug.u •nLou-u, por 111 h do ·re•lilo su1~ •lo·
'lua u erudito concedi Ir polo p.•dor 1~~~ishLh•r1
mont:\.r, c •rn n. quantin d·~ GG.OOS$i51, pon ·o ost:i. OS~IItndo. Ü llO·<i,) l'í•pi'CSOIIt.·,.LDtO 'lu tiO
monosdodobl'O d crodit logislativ • Mn••1uo lnng·iuqun. l'•)g"illu l(Hl da cor-to t•oco!ticla us stJ.":i
razõoli dou o nobre ministro tlo cstr tngcir a ,J , vonci.uontos. MtH por c•nd 1'!0 tom Coitu ndes ..
gabinoto 2S do ~l11rç oan justificnçllualo crcdit,l 1' •t.n 'I
supplomontnr ? Osonndo vni ·uvir (liJ) : Soi.Jro cst'' ponto. rpto ci t·tdo ,J UOHtUl. com-
potoncia,nrio •t'~<l ·o noOrc .uinisLI'O ler "0!-iOr·
" o govorno d. v 8<0 ~hgos n<lo r.u,,orinl \'ll~ ; nc:otla. part·1 S. I~,. o.it:1 n cs cil·c·tmstnn..
tovo ultiu1a1uonto do compl •tar o corp·l diplu- ·ia!i dliS oJTllros Hfl ts collogns.
mntico brazilnir·•, proonchondl lognre:-J vag s n
fazendo prom •çlíos intlispons,tveis. Aiwla O'll ·olnç•'to :"l.u o:oç. m·1nto dnso,io 'oli ·i·.
c As ajuda" Uo custo quo tôrn l:u• o nobt•o rol ~Lor dn. conuui..ca,io !JOla.a pnhl.\'rn~
de sor eoocodidns nos no.a 1oados. 111~0 cs~rcvou uo p:.~r: '~ (/,!): •
do conformirlndo com n loi, im· «Quando u oqudtur·ao do or~:· :ntHlto nüo o
portl\rn.m, como so vô dn ta.Uolb ntn•la uma \'Orthdo cotn •rO\'a·,a t•t'r· ff\cto~ quo
JUnta., cm •••••••••••••.•••.••• Uü:•.·•IS:~;i;')O t:.;s·•gurcm snn. pCI'tnanonci r, ··o•n.-.. ó mister
o sondo do ..................... 35:000$000 1"'r". ~no "'' 1'"'"" c"''"r do n'·co·:sidndos de
o credito dr\ ros •octivn. vorün. do m:1ior mont.·l, nj.L B'Jluçiio ur,tS •. prn.'Ja a. com-
njuda.s Qo ensto, no corrente oto:o- mh.:s:irr IJilC H•!r:l. putlCO jrtstifica.vol 'lo.mlqnm• au-
cacio finn.ncoiro,dnr-l':lo ..:\ nolla um gr.lonto rio do~jpoza B•lm quo ao flomoustro .clo
deficit do .................... 31:00S$7f>ll ""''1o ir·roons·••l unindispons~biJi,1ndo.> _
« Roclnmancio, pnróm, o serviço •uhli·•r) '1110 Com os:;o t'unrl:lmonto inciicon o nobre rola"'
o g'O\"erno tonhn :\.sua disposição os moias aw.. l.or a I'Ct(.Jcç:1o., na. dO!i~l01. t propnsL. pelo go-
coss:.rio~ pn.r.1 pn.gamento do ontra.s njudns do vnrno 1!•.1 ·1:0 10:; para. tJOrom npplicn.rlo~ n. gra.-
custo '1 ·1o Lonlmm cio ser concodillns nó cor r· .r ti :i nç;-,o~. nn. r.11.iífl do 1:000~, nos consulr>s
do ncLnnl nnno flnn.ncoiro, convdm qu· n. ro· ~or:\CS nn [>nri\~nny, Bolh·in:.. Prussin, ,, Dinn•
spoctiv·1 vorhn. n11o flquo osgot.ndn togiJ nn pri- rn;•rc n Suociu.. Hqjo o nobre relator dn com-
moiro moz do osorcieio; uor isso tnrnn.... o ,,lifl..,i'í '• ri. vistn di\M inCorm!lçüos do nobre mi-
nocosMn.rin. n nbortnrn. do mú crorlito snl"plr'- nisLro, rln~i o~liu tlr:w~n. omondn.; mnM nem por
mont•r do GG:!lOS$750, '1"" cohrir.i. o rororido I is•n uao ,iull.\'o •lispousndo do tributar louvores
thfi.cit, doh:nndo pn.rn igunos f}OspoznH do nnnn to n11\rrtt Ronn.dor palas pnlnvrn.~ fiiUO osf'rovou,
n quantia do 35:000$, qno ó 1\ qno foi ··oncoriidn pnrlinrlo n ILI.Lonç;i.o d'J S. Ex.. pnrn onLrn.s quo
pela loi dn nrçnmonLo OJn Vigor. r\l"lpniR flrofo:oi'tt flOr Occa.~ii'io da discussão do
« SnümoLtondo 1L approvnç1To o tvu~ig-ltnLnrn orçnhtonl.o rln imporio, n. Bahor:
do Vossa Magost.a<lo lmporinl, om conrormirlnrlo ",\llo'fon·so no seio da commissiio, contra o
dn loi, o docroLo ,iunto ~uo nbro nm cro<lilo nng"monto do dospo7.n, n illognlirlad' do docroLo
RIIPI'lomontar do GG:008~50. pnrn ser nppli· , •1·• ·'''worno. <;uo croon no•·•s ""loirM o \1bor.t•
~llS~itO ~;M 13 Dll JULIIO

LOrioij un. fuculdndos, o n illl~o••iiJilidnde do aouro o nosso direito, docli\l\1ll CJtiO npu~na· disso
nggru.vni'Otu•lil' u» 1.1n~li do thoa.uuru. . lm I' iumos de cedo I', , ,
' .,:\ ra~:lo JIOauuuu•ta uttn procodu: o uuut os- c• sn. I'JmS.\ND~· D.\ CuNno\: -l~n nao <li••"
Lim~tivn. Si o Sa•, Silveia•n d11 1\lottujulgn ~odor iNSO ; O lfUO <Jiaae, pofo COIIll'IU'iO, foi lfUO [lOI'
ll'••Lur mai• do oom ou du~outo• coutos, na~ p<l~o frllljUO~II 1140 COJOrülllOH IIOiBO direito ~uno, iii•
o•t.oanhua• quo outros l'"'sonl a·•a• po•31vol1r coutostavol, fia·maJo om to lo~ o• utuloa do
um pouco a!ÚILI, • , ·po•se o tlominio. Como huvomo• <lo cedor 'I
A srl\'oridado do nobre relutar da. counm••ao Nilo a·lmitto arbitral'ioda<loa.
om relr~no n os•a• quatro grnt1ficnçõos do O Sn. llfiNINTno Dll Es1'1l,\NGKmos:- O go-
1:000::; lavava-ma "'o•pea•.•l' que S, l~x. uilo so voruo tom )lOI'foita cunscioucia <lo aua grande
achnsso tno di•tnnto, como so achou, do no~ro l'osponaabilula .e; tr•uquilliso-so, pois, o se-
sanador o Sr.Sil•oir.< du. Motln, no quo rospo1tu unJo, tranquilliso-so o, pai~. CJUO aut~ hii\"Om~•
n nllo n.ugomoulu.I'•BO conHidornvulmonto n. drJI:i• do nssigunr accôrJo nlgum om quo SOJa DI s•crl•
po~u publica. . ficnclos o• iutcl'OB•es o os ~iroitos do Bra~il.
O oa·çnmonlo dn do<poza <lo uainiijtorw dos (•Lroiaclo• ; muito bom • )
nogocios ONLrangoiros Ó I'OStricto; O nno tenho No di• om quo as circumslllncins mo collo-
nocossidado do nccroscont..r mlli• nlgauna obsor- cn•som no. altornntivn do as<ignlll' um traindo
\'aç•to. (.'lluito bem, muito b~m.)
I. quo ndo nos foss·• bu'sbnto honroso ou de deixar
o podor,ou uno hesitaria 11111 instnnto (apoiwlos);
O 81•. LonJ.•cn<,•O de A.lbn- 11110 hoait,.rilL, porque ndo ambiciono o I?oclor
qucJ.•qnc (ministro de cstranyciros) :- pelo podar. Do•ojaroi muito, sondo milmtro,
Sr. presidenta, doixoi do l'•••pondor ll porto do ter a fortuna d> pa·ostnr nlgum serviço, ndo por
discurso do honrado senudor pola llahia om quo sutiafuçno elo vnidacloa, <JUO Dlio tenho, mas
S. Ex. chamou a altonçao do governo sobre n para rocommendur-mo nos mous contemporn-
noc·•ssidado o convonionci:l <lo so cl11r m •lhor neos o p •m quo ou não seja complot.nmontl
orgnnizaçüo ao corpo diplomntico o con•ulur. inutil 1\ minha pntria. (.lluito bem.).
E' isto, com cfioito, um11 nocossidnd l dosJe O goYorno comprohonle porfoitnmente quanto
muito gornlmonto roconllecidn, o dn qunl pro- ó noccssnrio torminnr esta quostlio Uo limites;
motto occupar-mo com todo o cuidado. E' in- mas poço no honrado sonnclor pelo Pnro.n1l per-
crivol quo, considerando no futuro quo os missdo parn dizer-lho: nllo podamos intimna·
ngunrcln clopois do nposontndos, sign'!' n cnr- n u.un na~.:lo amiga.
reir• diplomnticn homons do \'ordado1ro o ronl O Sn. ConnF.tA :-Nüo ó osso o mou pensa-
merccimunt.o. monto; o sim que o mais promptnmento pos-
0 Sn, BARÃO DE COTEGI!'E : - Apoinclo, si\'cl se soh•n. n qucst!ro, no tntorcsso do ambas
O Sn. :1\h:<tsmo DE E•mASGEmo•: - O ns nações: ó o que ns circumstnRcins ro-
honrado sonndor pola provincin elo lllinns, n
quem agradeço ns oxprossiles genorosns o bo- clnmnm.
novolls quo mo dirigiu, rocommondou t•mbo!" O Sn. MtN!STRo DE EsTRAsaxmos:- Cir-
:i. minh" nttonçno n vnnt.ngom quo rcsult.nran cnmstancins goralmonto conhoci<lns nconso-
do um nccõrdo nduanoiro com os os~Ldos do llmm ao go1·orno-quo a·•rosso qurLnto for pos-
Prata, unico meio que, nn opiniiío do S. Ex., sivol n soluç/io dosto negocio om bom das ro·
podor:i pór termo 110 contrnbando quo se n.z nas laçõos dos dous paizes. (Apoiados.)
frontoirns dn provincin do Rio Grnndo elo Sul, O Sn. Vtscol!DE DE P.\nAl!.U:lU.\ (presidente
nfio obstnnto n tnrif> cspoci•l. do co,.scll•o):-0 qno o•lll no intorosso elo
Do accõrdo com o honrado pro idonto do con- ambos os p>i7.os,
selho o ministro diL f•zcndn, procur:~roi sntis-
fazor o<~sn noccssida.do, t.a.nlo '!nnnto n.s rir- O Sn. F. OCTo\\'1.\So:-Eslll. claro.
cumstnncias o ~ormittnm. O Sn. 1\hxtsmo DE EsTMSGEmos:- O ob-
O honrado sonndor poln provinciiL do Pnrnnu jecto da quos~to· rof ·re-so n uma pnrto clns
insistiu sobro n quostr10 do limites. lllissõcs. Quando o governo do Brn1.il resolveu
Honlom ou di;•o o hoje repito quo ó css11 umn fundnr algumas colonias milit.nros, compre-
questão pondonto, rio quo so occupn o governo hendou bom o. "ConvenionciiL do ostnbolocol-as om
com o mn.ior zolo. torritorio n;lo contostndo, o ossim procedeu,
. O Sn. Vtsco:<DF. DF. PAnA:<AGu.\ ( /II'Csidc,.tc mio porque duvida••• do sou direito, ou
do co,.scllto ) :- Apoiado ; c com boas o•po- n1to tivos•o pleno conhecimento dos limitas
rnnç,s. quo nos separam ela Ropublicn Argontin~<; mas
O Sn. llhNtsmo DE EsTRANGEtnos: - Estn- porque, sondo conte tndos osso• limitas poln
mos persuadidos das boas disposições da Rop.u • mesma republica, qui1. ovitnr quo se dósso no
blicn Argontinn, o, como tomos tnmbom o mn10r sou neto o caracter do provocnçito.
omponho em que """a quostfio se,in rosolvitla, o A prorria o~idench do nosso diroito nos im-
governo confin quo brovomonto chog!'romos n põe como um dovor todn " modor~çllo. (•\poia-
um accórdo honroso pnrn ambos o• pnJZos. clos.)
Pois bom ; Msim como tivomos o mo.iot' cui-
O Sn. Vtsco:<n& DE PAR.\NAnu.\ (pl'esidc,.tc d 1do om n«o fundar colonins militwos om tor-
do co"·•cll,o) : -Apoiado. ritorio roslo em litigio polos nrgontinos,,~do
O Sn. llltNtsmo Dn: EsTRASOEmos: - O no- o amado ficar corto d' quo o governo braualoiro
bre SODILdor poliL BahiiL (I'C(o•·imlo•RO ao s.·. nito consonliri\ t.nmb 'm que ollos tomem pos•o
Fernando.• da Ct<nl>a), insistindo em aparte do .. o torritorio. ·
v. n.-30
234 ANNAI!~ !lO SllNAllO

O Sn. I'KIISA~Dz• D.\"CUNIIA :-Muito ~om! Deseja o honrado soundor •ubat• •I jil fui nl·
E' o 'luu quoi'UIUOI:I, tendido o podido dA eouunillllno do domnr-
O Sn. Comu:tA:-N4o dol V, Ex. dem~•i~do ca..,,ao.
•lcance n rcclamu~nua liUtuelkaulos que outm• K•sa commi..no ••licitou uma l'orça de linha,
polouciuo poooum fuer sobre torre no• nncio- como liii.Ürl o souado. .
uaao, porquo .Pódo nppurocor r.eclumn~no IUO• Jil dirigi-mo u este reapeito, uo tuou collogu,
noo fuudud11 atnd~ quo a urgonlann. o Sr. minislt'O da guorra, tco•L••nndo-lho u na·
ce••itlade de ir •1u•nto Antes o eontingento
O Sn. llhNioTno Dl!l ERTMsoxmoo : - N4o l'tl~lama.i.ln, poia nii.o NO de\·am intorl'OIIl 1Br Oli
eomprohon•lo ~em o JlOIIoumento do honrado. Lra~ulho• importanLos 'lU'' a commi•s~o o•til
senador., • ex .. cutundo, J>O~ lillLA de 20 pra~ns.
O Sn. Cotii\XIA: - Si alguma republica, O honrudo aonn.dor podiu-me fiw•lmant• in-
nossa viúuha. s• lombmsso do põr om litigio formaçõe• •o~ro o docreto que nbriu utu oredito
•tua.lquor territorio I'OcnnhocidMnonte noaso, su,-.plomcntn.r no ministorio hojo n. mou cargo.
havia de pnrillys:;r.so •lli n ueçno do nosaaa S. gx, nao pr·,ci•n do tno< informn~õo•; mos·
nutoritladoo1 trou-so pe,ofeitamenta intoirado a reopoito do
mesmo docreto. Acoresce quo o facto e•tl rafe•
O Sn. MtstiiTilo Dl!l EsTn.\NGI!Itnos:- Cut·t•- rido com todo n lealdade o frunq uoza no t•ola-
monto <tUO n4o,
O Sn. Col\'lZt,\:- gsln latitudo ó quo nilo
torio do um dos mous nntocot~sorns, o ouLros
esolnrocimontos, nlóm do• quo alli se nchnm,
·\
•1unro quo s·1 dõ 1~0 nrgumonto. nno po•so pru.tar" S. Ex.
O Sn. Mt:<tsmo Dl!l EsTIIANGEmo•:-M-'11 tt•u- Souhore•, ou osLimnria ter a fortuna de re-
tn.mos llQ'Or;L do uau~o quesUio n.ntiga, qno uüo solver alguma< da< questões quo S. Ex. men-
foi aind 1 rusolvida. cionou o que dopontlom do ministorio dos no-
O Sn. ConnEt.\:-No caso om quooLlio, póde S'O"':ios •\stra.ngoiros; estilnn.l-o-ia, porque, ao
O lll'g"UIU"Uto l:l~r ndmiLtido; ID:lB nrto' COUIO JUQ•
monos, fienrin. assignal~da. por nlgum sor,·iço
tivo gornl d•l proeedor, m nha pa aagom polo poder; eatimnl.... ia. pri·
ncipalmonto por amor do mou pniz, n q uom
O Sn. M1N1•mo DE EsTRANr.zmos:- O hon- de•ejo ervir.
ra<lo son1dor p·1lo Pn1•aml sust•ntou quu n4o
soffroru a}tqraçl!o o tr.1 t·•do do 1857, celebrado As quo 'Iões a quo alludiu o nobre senador,
com a Ropublicn Argonlinn..NI1o np1· ·ciiLl'oi o•8o s4o antigas e não pudoram rosolvol-as estnd's·
ponto Pn.rn. uaim ess~ tratndo oxi t'!, o só por ta< nota veis, pelo quo nponna mo sori perrnit-
cireumetn.ncins, qu.1 t·ambom não moncion aroi. Lido tor a ospamn~" de Leru,inul-ns.
ó quo doixou dJ B'lr ratificado pelo governo d> O quo p1sso nsaeverar' n S. Ex. ó que nn
Ropublic11. pasta dr, 08trnngairo8 não hoi ~" limitM··mo no
lll·•s. qunn•lo nlio oxi8ti880 o tratndo do 1857, expediente; tenho maiores ambições.
nos~o diroito •·ontinuo.ria a ser o moamo, por-
O Sn. ConnEIA :-E d wo tel-ns.
que tom pnr fundnmonto actos quo remontn1n
n.175A, 175n o 1m. o quen•iopodom, portanto, O Sn. MtNI~Tno DO EsmAN<ll!llllO :- Todo o
depondor dn validado d• um neto postorior. zelo, nctividado o osforço, d·o que cu fór cnpn,
Nau po,so sati•fazorde momonto ú. informu- om~ragar"i no soorvi~o do nessa patrin.
ção quo mo podiu S. Ex. a respeito dn quoatno. h Ri apezar disso meus esforços nlío forem
do Afln. Entrotn.nto, ai não houver inconvo- coroado~ d1 foliz ox=to, te roi no menos· cnm·
nionto o nlio mo ~ouber a honr11 do voltar no se- prido o m1u d•JVer. (.lfuito bem; o>&uilo bom.)
nado, fiwoi pub!irar no Diario Official ns in-
forma.çõos. que ··ncontrar na soerotn.ria, porque O 81·. -Tunquch•a.:-Sr. presidenta,
o governo n•lo tom interesso algum om oceultar podi n p •lnVI"il ~ulln<lo or 1V.l hontom o nobre
os sou~ netos. S1ll'dor !·•lo R1o Gr •nd' do Sul, porquo, con-
O Stt. Vt&CO:<DE D& PARANAGU.\ (prcsidontc cordando com algumns do suns proposições,
HO COIIOCZ!Lo):-Apoindo. qna.nto. :t nssumpt.os rnilit.n.ros, com tu !o outr.1a
propostçilos suii.B mo so:tram mnl.
O Sn. Mt:<tsmo DK ERTnAl<GKIRM:- Por
minha p.rto, hei do o<pol·O< com toda. a frnn- No ontrot•nto, nntos do ontrnr nosto as-
sump~, tomarei n liberdade de dirigir nl-
quozl\ ao exnmo do corpo logialati~o o dn nnçilo.
S'?m~s porgun.t 1s no nobro ministro dos nogo-
O Stt. VtsCOl<DE DE PAn.\N,\GUÁ (presidente CIOII cstrnngotrOP~, n.eo:c:t do questões da. aun. •
do conSdlho):-Apoiado ropMiiçilo, t rospoito do nlgum1s das qunea
O Sn. llhNtBTno DK E8TD INGEIROB :-~:ntondo nnturalme• to o nob~o· ministro n~o po~or•< d"
que. CJUnndo ao tt'at \do factos ··on ummn.dos, a re8postJL immedial '· porque hn roucos dins que
l'Csorvn. não tom razão do &lU' o ó incompntivol catn dirigindo n pnsh ~~~~ lho foi t!ignamonlo
com o no<80 •Y•t ma do governo. cnnfbd·t. ·
Tumbotn nNo J•o•8o neste momento prestar in· Com•udo, Sr. pre8id ·nto, tendo o•t·•do em
for~Mçõe8 oxncL'\!1, o por isso profiro não dar diaettss:io oat1 qnr~sblo impcrtn.nto do limltca
n.enhnmn., !'Obro ft.B do4p0ZJUJ com 1\ miaalQ al com n. ropnblicn. nrgontina, nllo rcsn doix~1r
C~iM. do eomoç•r roforindo-mA no qu1 •liss1 S. Ex.
Pcdll-aa-oi t\ a1eroLarin., oxnminaroi o qua no sou ultimo discura •, iato ó, ncorcn dn. ntti-
houve,, o do ludo rhroi conta cm ooenaillo or- Ludo ~lo govorno cm rolnçilo llqu ·li t ropublicJL o
portunn.. cm VIRLI dos f.octos qn•• ao estão p•ssnndo.
HESSÃO EM 13 llE J 01.110

l~i•tu"i muito li~tiliCuito, ou1•indo o nobre mi- <JUO nllo nosignwia Ll'atudo on couvençao quu
n~•tro Jocl~rar quo nl11 ~•ilrnuriu trutudo 0111 porvuulut•a lUUiU(jcoJui-t 01:1 iuterewseM naoionuos,
<JUO 011 intoro .. o•do llrazil foo11om oaquocidoo ; (>OI' outro !"do J>Bruoou-rn<> que hwia om S. Ex.
mu reatam-m • ainda alguma• appreh noõoo,pu- oo.uo 'l"" um mtuito do nduunonto •••
rec •ndo-mo concluir·•• do ouuo pal~vrao que O Su, llliNISl'RO u~ EsTRANaxmoa:- Nno,
S. Ex. •1uor adiar ootA qu•lit4o Jl&ra as kal•ndas tiOUbOJ',
o... oa•.
S. Ex. diaao ao honrado oonndor polo !'a-· O Sn, JUNQUKmA : - ... po•·quo o 1latu guo
I'ILnà: • ó o m~<is pol'igoso possivol (IUI'a os !IDOSOS di-
c Nlto podo1noa intim>r n ropuulu:a a ... J•oitoa. fl> do SO alleg 11' isso ln'l81ll l (lAr> legi•
g•mtin' parn ch<:gar u uma solu~•lo razoavol o ti ma•· na pi·otouç~oa doa a1•gon tinos, de fórm•
justa.» que esta r1 uoat~o onvolhocondo tAnto poior se
Si o nobro ministro ti vosso dit·1 isto, na con· tornará par" nós,
atonch• d"a fuctos ont'>ri.•roo,eu comprehendoria O S11. CAilllÃO : - Já'dut• da 130 nnnos.
oata sua linguagem; si tivos11o dito isto anto• O Su. Ju:<QUKmA.:- Por consequoncia, Sr.
de todos ~ai,. nctoo praticados pelos podoros preoideute, Olltoudo CjUO O neuro ministro nito
puLiicos da ro~ublica Argontina, t >do o mundo devo dewcuid J'-S 1 • ••
diria que S. Ex. ao inspirava om um s·mti- O Sn. MINI•mo DE Esm.\NGEmoa : - So1u
mento do prudoncia e mesmo do.juatiça. duvid '·
Si dop ,;. do trotado do 1857, qu , tom sido
posto um discusslfo, cout~'st~mclo uus sun. v tli- o Sn. JuNQUEII\A:- ... pois uom compre-
d·tde o suatautn.ndo-n. outroa, o tm sou dos ~uo h onde n nocoasidado do J•oa~lvor, <JU.uliO antea,
a suatont~m ; ai logo d •poi• doato h'otodo o osta quosuto,
uouro ministro viosso dizer quo nito tr"tos•o- Um outro ponto do ultimo discurso do nob1•o
moa com todo o ufinco desta qu •stllo, n~o pro- 1uini•tro ó •·ol •tivo uo contrabando n' t•rovin-
c.urnaaomos com onorgia a solução <l•sta qu3s- ci:t do Rio Gr 111do do Sul. ·
tllo, comprohond 1r·Be·ía porqu > ontllo no mi. S. Ex. disso quo, upozar da tarifa ospocia!,
niatro quo dirigisso a p >Sh do estrangeiros nilo se tinha obtido resultado, quo as rondae
seria por111ittido dizer quo nit·, ao podh f.•zor estavam dilninuind '• que o contrabando estava
uenhutnn. intituaçtto. se fazendo om oscala 1nuito grande.
l\hs d3pois quo os podoroa publieos da R1(1U• Eu e,p,ravz• que o nobre u>ioistro tira.ao
blicn Argontiu~ outontllrlm dlclnrar plrton- como conclualto disto quo o governo de quo
cor à r'publica osso .t3rritorio o o dividiram faz parto havia do propor no parlamento a.
om dep >rtl,nontos no·uoando uutorid •d '" pm1 revogaç4o dostn tar1fa oapocinl. Dosdo que
nlli o~orcor juriadicçlto, o d •vor do Br 1zil ostli esta concessão especial nfio dõ o resultado ea.
um pouco rn •is >cceutu •dó. Nilo ó possi,ol ~uo perado, mo paroco quo outrll. do seria a de-
possa.uos chog->r a u.n·• solut.lio poi:L inerc", ci.a4o n tomn,..se, tanto m~i• qull.nto nquolla
nlio ó posaivel qu1 •spor.omls quo n solução medida ó umn das que dovom ser mui seria·
vonha ospontllnoa o fiquomos por.•dos á espera m •nto tomadas no Drazil, onde n. unidade ó
dos acontocimontos ... tudo, unidado politica, nd•ninistrativa, finan·
coira,
O Sn. MI:<ISTno DE EsmANGl!:mos dá um com na ofranquias quo aliás so concilia perfeitamonto
aparto. provinciaos.
Mas, n•lo eatllo prosentos o nobre aonador
O Sn. JuNQUEmA : -Procinmos tomar uma pela província do Rio Grande do Sul, o apeaas,
in~eiativá. dipl1maLica,promovor uma eonreren- niio mo nlongando sobro este aesumptn, chn·
cia, por cxomplo, ·como fazem todos os paizo• mnrei nttonçllo do nobre ministro souro osto
quando 10 acham om circumsL,ncins que oxi- ponto.
gom esta providonc'a. O nobre ministro subo
quo ainda ha pouco as potoncbs occidentaos d 1 O nobre ministro sabe quo houve idôa de
Europa tomar,1m a inciatÍV;L do reunir uma con- reunir-ao um congresso das potencias ame:-ica-
ferencia em Constantinopla por cnu•a do• neon· nas em \Vnshington em 22 de Novembro d 'sto
tecimontos que so pus•v•m no Egypto, para nnno, congrosso quo tinha por 11m catabo-
go.rn.ntir os int •ressoa indu;;:trin.es e commor- lr•cor na bas'!s o as normn.S que ovitassom as
ci~t~B dos ouropaus, quo ostavA.m nmonça.Jos nn.- gnorrn.a ont 'O ost:~s potonciu. O Br >zil foi
quollo pniz. A Fr.mça o" lnq-lat 'rr~ n•lo h1sita- convidado
niatro do
pa•n esto congresso polo onblo mi·
estran!l'eiros da ropublica norto-a.me-
. r~m om convidar"" naçõo• curopcin.a por.• uma
conforoncln na capital do imporio turco afim rieana, o Sr. Dlamo, cuja po!itiea foi qua.lifienda.
do chognrom a uma soluç1io aouro esta quo•- do nm pouco aocnturosa.
tõo. Eu. logo depois que ao organizou o ministo-
Portanto croin quo o Brazil n>To pódo agorA rio do 21 d' .Tanoiro, dirigi um roquorimonto
quande A ropublica argentino toma posso d~ a osto rospoito, e o nobre ministro de estran-
um territorio lij!'itioso, cruzar os uraçoa, rtban• geiros do .o nUlo d 1clarou qno, com oiTo i to, tinha
donando toda im :iativa, quo ali~• devora tomar hll.vido 011110 c mvito, mas q_u~ parecia-lho que
pl\I'A chegar-ao a um• soiuçllo pacifica. osto congresso n«o ao reunma.
O SR. ConRIUA:- As circums~meins pro- dahi No ontroto11to vojo qno no ••urrolntorio, foi to
11 doua mozos, •o doclnra que o governo
Mntes tornam a solução muito nocossario.
do flrnzil cstà disposto & comparocor nos•o con·
O SI\ ••TuNQUICIRA:- Porhnto, ai fiqnoi trnn· gro•so, As palovras do relotorio sito ae ae-
<(Uillo com a d 'ChrAção do nohro ministro-do gninto• (lil):
236 ,\NNAilS UO SllNADO

" Ain~ltl utto eo1.'11ln uo .~-ro,•uJ•no imrorh.L~ Ni ,1uu pUdo no" cullocu.l' tm oUI'il)'l\l:lto .ua collCOI'•
o CUU\'ILU t ·m tildo IUHHLO llOr outa·os. h.llu 1 o'UI'IUUjj,
I du ti!JI'UlO!i cluuuaalOI:i 1\ lUI'l'tUI'O jiiU'U. 00.
mantom todnl'iu a •un t•o•olu•;no o tout:ot'<l •• oporat· com outro• oolligu~o• no intuito d11 mn-
mmlhhLti nut~ossnrhti pu.1•a 'tuo· u Br.azil ao nchu • uulunt:tlo 1ln tmz auuoJ•icu.l\1\ i o V. gz, bem
r~JpruNontndo nu ótlocn do~iign 1dn.• ,. cOIIlllrahundo na ditllcuhlu.doa, o rit~co tlos111n po.
S•·· lll'O•íd ·nto, ou con•Í•ht•o e•ta nmu IJUON• •i~•lo, V, I;~. •01ho 'I no 11 guort'll ontro o Chile
tl'io muit•J moliluh•o~~~otL ; t•llu. pód11 11011 ta•nzor o u Pol'l'l dua·n luL u111itos AllUOii, nom eu Noi
gr.ut<lo• porígu•. 'j" •l•or.l u soluç:to; ontrolunto tlOI!omo• \'IÍI'-llo•
QLuua1a·umn. .na~:'to ~dhor.e a oomptt.I'Ocot• om to I'OJIO~It~ ol.u•igmlos pot•. u.m tr.thulo n. coopornt•
um r·nnfP'Ottao tllplnmnuco, o por•}uOjtl couhoco com o Ulule, com a Hoh\'tu. ou com outrn. ro-
ou •ln\'O cunht:~cm· run.is ou menos o progt•tunmn. tonciu., llt\l'a t•ostu.Uolccut•n ot•rlctn no contiuonto
dos trn.lmlhoK Uo•so congroi·O, 1unot•icnno.
Si nói t~dhr•rizuott uo con\'ito do gn.hinoto c.lo A'" v ·z ·ti, 8t•. )JI't\ttitlento, pot• 111u tuovhwmto
\Ynt~hington, ú pot•qun ~O\'OmDii conhocor mai• d l cot•tn. cot•tozii',OW 1-fDYot·no~ so obt•igam a cOil•
ou monos cpmea os intultoK, 'i" 1 o prugrnmum li:IS n. 'luo n:lo 20 dovuuu oiJt•tgut·.
(iUO drJ\'O dominnt• nn.s cl cit~õo~ dolit,c congt•oslia; 1-:, n p1•opoaito tlisto, ltLtuuuto IJUO ont1·e ·nós
nõ ontl'otnutu qu • do rolatot•io e 1lo IJilO diaso tmlo \'eulm uo pnt·hmleutu; 'lu rsi tudt) tl pondo
aqui o HluHlt'lltln nnLocuHHOr c.lo V. gx,, do.,t·o- do nppt•ovn~lio do eot·po 1 tglslnüvo; o outro..
henr.Io-so tiUr) nós n:iu tmbomo:j do cousn ulgullln tn.nto OR tt•altulos. n. 111lo hnvu1• en)jsiio du tot'l'i•
n r!tiliO l'Ciipoito, duixnntlo-no1:1 n on1~s lo\'nr por tot•io 011 conar~Nsão do tjiiiJsidio, fazoua~wo n 1il1ÜOl'
OliSO 'tJouthnontn.lism~ do comp:trONll' ,,m um do goo,•oi'IIO (.-tpoiarlo.o;,)
coug~·os'!!o em ,1tu 1:10 tÍ'nLn do ostuUclocor basca Si IHI na h tti~:' un uos tn. coustitukiio ulgumn.
dur:u.loutw' <h paz pnrn ns nn.çüos muoricntUll:l. t'ulha, ora soua dtl\'iUn.''Hln.
)1:1" on rocoio mnito tJil.O csl·t congr ·alio Tom-s • cln.mndo coutJ•n. tudo, mns cato ponto
posa :ulo;,L:tr fo1'Õ1nlns, oi.Jrigaçi'i 'li iu:erua.- ô ')lisonc nl. JlOI'qnanto u1u govot•no pô lo com-
cion:IO:i quo uos tr:\goLill nm gr;utde o uns, um L pt•o.awtturnltamont'J os interesses Uo p:dt, pódo
gt•n.ndo r"StJO:Isabil.dnd..,; porc 1u·'· si o cou- fnzor coutl•ntos, cozl\''!lltüt.HI, tt·ntndos, qnf' nos
gt'ORSO S'l limitn i~ rmnucin<::to do priucipios grt- I.J'ag<nm onu~ extra.oa•tliml.l'ios.
ncricoR til paz, do hnrmouia oulrü ~ltJ nnçÕ'!S N:lo hnvundo cone •ssiio •ln L•!rl'itoJ•io ou do
amr,ricruwa, out:.'io doi~n dr' sot• 11111 congro~so rmbsirlio. o g'OVOI'IIO o aobornno; o isto uito su
rliplomnLico o p;asm u li!! r 11111 cougt'r!s-30 du phi- hnrmouisn muito com u. constituiçli:o domo-
1osophos, nm •j11n cad:t um faz \'O tos p:~la JlliZ CJ'alic 1,
got•al. ;\lnli, st ô um congros lO diploma tico, A iu torvenc:iro do pn.J·I:a.mon to, como om Pot·-
dn\'0 PSlnb •lccor nns suas docistios a s:wcçito Lugn.l o outros f'Dizcs, pnrn. n.ppro\·nc;ão do lt·n-
par.l a ({tPrra, Por conscguintr,, no ca..so tlo lados dcsttL 01·dom, d~vin sot• lllserLu nn noss:~.
havr~l' ontro ns potrmebs nlgunm •tuo S!l npnrlr' conililniçii.o.
do nccõrclo comuuun, ó twcr•ss:lrlo t 1n, ns ont;';ls En, por consogniuL·\, formnlnrin n. quoHlão
so cougrogur•m r~ chnuuuu :Lr{Ur!lln. ti raz:'io. Do no noiJr,, tuin!slro no:. seguintes termos: co-
t!onll'.II'ÍO niin ser:\ nm congrPsso diplomatico, nhoco V. Ex. o progrn.mmn. do cOUJ:,"l'.JHiO quo
sorü. mu:t J•mwiJlo pn.r:t flll!i iutr~ir.tmonto pia- so \'n,i ronni.t• 0111 \Vashinglon '!
toníeos. . • \'. );:x. mo N•pondod qu mdo pudo!'.
Ot•·l, ll'~rgnnlo ou no nobt•o mmi!iLro: V. Ex. ... • •
r1ur~t·lign• 0 lk:l~il n. um compromisso dr!HSn • Outrn. tptoBtilO C{t~O ou qn~rutque o noUro t~ll-
ordcm, entr.rr 0111 nccórdo ro.u ns 1:oLoncias mslt•o rosolvosso•• o n. s~g~unlo: Sn.bo S: Ex.
amorit! IU"lll, com n fim cln contot•mos 08 ami.Ji- qno ? aot.umot•clO lJr,\1.tleu·~ solfrou nnuto do
cio~o~ no~ seus limiLr'S 1 c~·uz~1:o mgloz o;t! outrn.s .opacas ; o cenun~r-
.M •s onUio v:uuof; nR~ign:tr um cOIIlJII'OmiHso c1o hc11o mesmo fot mn.J•tyri~~do, os sons nnvtos
rp10 nos chnm tr:i l:llvoz a um:t gnart•a. muito for:Ltn lmnndos o l,,,.~d01tqnns1 lo.dos pn~n. Santa.
cuRtos,, nu i e •monto, quo 111 ~ubo,p u·n ol.H4t: 1r q1111 Hol.flzm,ondo .o proprto tr11Jnnnl mgloz Julgou n
•lous vi:dnhoK nossos o npunhom :ts :11·m:1s !
1 mtnlos tlo um prosn..
Isto ó eoumnnuiLo sól'ia, sonhor.~s. Pn ·snram-sc muitos annos, os cidn.diios brn.-
Ainrl:t. h t pouco, no p rl'hmonto Íl'nncnz, LrtL- zilciros rocln.mn.rnm sempre, ma.s as suns roela.-
lando-s' di!HK:) cong,·r.Hso do ConOJtnntinopl •, n mnçõos n:io oram n.ttondidnR.
<Jllll h' ponco <~lludí, o Sr. Gamhotl:1 cr~tieou Finnlmonlo, lendo nppnrceido um grupo do
muito o ministorio Fr••ycinol 1 orr1no t.inha rcelnm rntcA inglczcs. que diziam ter do pedir
adhr•rhlo no con\'Ílr) par.t f"!SS'1 Congr,..sso, de- no governo brn.zil iro inrtomnisnç:io do n)gumn.s
clnr:tndo qno 110r iHso fic:tV,I n Fr.mç • ob1•ignd' por.IM qno Linhnm soffrido por ctLnsn. (lo distnr-
a lorlM asei ·ei!'IÕOK nlli lomad ·s, n :teoit 1r o sou bios n.qui· no p:tiz, ou por caus 1 do outros rno-
11rogrunm•; que por cons"gninto ~~rn. nm tivoR, a. opinião nn. Ingltt·•rm'l.amborn ngi-
grn.ndo lignmo JIHI'' 11. Fr.1nç t flc:tr MRim 'ld- Lon-ao, o, por fim. dopnis d ., muitos rodeios
stricttn eB!'4:t.S dl'cif'lõ·•,ulocnn,:rrosso diplom·,l.ico diplomnticos, flrmou-so nc~tn. cúrto umn. cnn-
o qno não d vin "'/11''11"' mintstrwio t!r.. so nm- \'Cnçlio quo tom n. dtLLn. do .Junho do 1858, dR.
htrc 1~0 ~m Hnmolttnlo nv •ntura & '111 eonhr.c~r
1 rptfLl foi nogoeiMor,por parlo do Brnzil, o nosso
l]llaos 011 fins, IJI1'tl o progr.un un do r.ongt·osso. som pro l!•mbrndo pntrieio, consclhoiro ·sergio
1\In.•, si nófl n:io 11abcmoA, si nfio conhecemos Toix •irn d, l\Incodo ; n dot 'rminon-s,., fJ.UO so
Oti flmJ~ o prog1•ammfl. dos~o congrcBso r1uo Bo f'l&t.nholoco!ISO n'lui uma commiss1o mixtn. pnrn.
vni l'Onnir no. "•l•dos Unidos, o ~no •ogno·so lrni.Rr do••n• roclnmn~õca dos hrnziloiros contr~t
ó que vn.mos mottor..nns om nnm. n.vonlura lJ1tO o governo britn.nnico, o c1ns dos inglozos Cllntrn
pódo lrn7.ot·-nos gt·nn•lo• pol'igos, grnndos onns, o Brnzil.
SJ:S~ÃO IUI ):l D& JULIIO :?37
Esta coiHini•dao, Ol'iiiiiLhl de 11111 trnt~•lu l~u }HU'gonnto l\. \'. I~x., qüo mo l'tu~pondo1•J.
•ol··mnu, <'0111 u;•ign~LIII'a <lo lulpOI'a~OI' ~o lambem qunn~o puder, pOI'<tUO pr~uis~ ron•ul-
Urndl, o <lo Suu. l\lagu;tado u. r1dnlm \'ic- t •r papoid, um que pd o•t•l ••ta mn~;na IJUOBL4o,
torin, com Lo~u; •• l'ol'llluli<llde; diplomaticiLS, tJ.UIJ flgurt>l-1 D •li r·'lAtOt"iON, UlUN tJ.U Jl6Mld llUilO
O'ftn. couuuÍt:hlto, digo ou, ot•iuullu. dow.;u tl'ft• yojo <jUO jd estd olimin:~thl, uno ll;rur.ondo nom
tndo nsMim solumno, como~ou o. 1'unccionu. • no l'olntorio do Janeh•o, nem no do Maio,
no;tu. côrte, chegou n julgn~• duaN ou troa ro· Croio <JUO vnmos lnn9 r sobro oli' o J"ll'Oo so-
cbmnçOos; mns tle,loi;, •e1u motivo nonbum pulti•, pois IIRI'OCU qnO OIIL!'O ntl• O UIOII <'Oill•
nllogn,·ol, voiu ot•c om do governo inglo• pnrn modidado n <JU'J muita gonto \'IIi so "l"'S'nndo-
<'jUO olln su•pontlcs•o os seus trnl,nlb '"• o o o.dhunonto, ou moijmo o JlaJ•rc stJpullis. ·
ficnrnm ussi1u som docis«o as l'··clamn~~os Sr. pr ·sidont •, 111To posso tamb .>m doi<nr do
dos lm~:tiloiros, quu ernm muit.ns, o quu rS• pedir informnç~a no no~1·o min atr,, so~rn o
twnm in•Lruidn• po!•l'oitnmonte, eomo \'. Ex. ostndo dos nossos nogocios com a lterublic:..
pó<lo o'nminnl', pois que ossos pupoi• dovem Orionl •1. , .
ostu.r nrchivndos, \'ujo •'o l'elnLOI'io o dós p 'pois publicas 'I uo os
Est• liuspon•ao doB trnbnlhos foi nm 1800 ln•nzlloiros tdm sido muiLo mal tratndna Olll· nl-
ou !SQI ; ano p11•sndos, jlOrtnntó, 20 auuoa ; guns depnrtumontos tln<\uoll:~ t•opublic·•· tõm
o R'O\'OI'no IJi•nzJlltiroo, bem &Bi, 111lo se tem do~.. »feto for~ tUas u sJr\'Í~o mi itnt•, tdm sntfrido se-
cui<lndo ; tom podido, tom in•Lndo poln uo- vicia~:~, martyrL·t~, o muitos tôm pcrociclo no
lutão deste negocio. g• 1111111 grande injus· moio do taos ho1•roros.
Litu. CJIIO HO fn• nos nOSSOK COIIljlnlriotns, jlOr• Essos Uocumcntos existem mosmo n1 rclato-
<JUO us roclnmllt~os ~rn•iloirus siio o docuplo l'Ío do :•Jlt,,cossor do nobrn lniuistro, quo fez
ou mais das inglo•as ; o ontroLIInto nno up· rocl• ma~lto ri,::!orca do assassinato no Pm~iio­
pnroco soluçao nlgum~ ! . l~undo. Em quo pó ost:l os~' <tunetilo '!
Tuuho t\.1111i um oxcorplo tlu. eora·cspond·mciu. Vojo <lo rolutorio do V. gx, que o govorn1
0111 quo 80 a~ noticiu. do 11111 podido dirigido lll\ orieut.ll procurou iUudia· n quost.ito, mn.nda.nclo
cn.mnr t dos communs no govoa·no ingloz, h l. fa.zot• um iuquot•itopJ'O (orm.ula; neste inquo-
poucos moz•1s, n. raBIIOito dosta tlll"Nt4o, o o
J•ito íot•am ouvidns poucn.s tostcrnunhns, o as
sonndo voj" os tOI'II;os um opto doU~ nlli so tostomunh'tB bt"n.ziloirns rtno dopuzcroun uo con-
t1·ntn, liUindo I.Jrnziloit•o iiJram considorndas como uM
oxistcntàs !
Di• O COI'I'<-'Spondonto (/li) : Onutocossor<lo V. gx,<!isso'luo agu•rda\'a
« Kl camnr.L dos communs, no dia. 24, o St·. a romoKSa d~ cópi:> do summnt•lo. Pergunto:
Audorsou J>OI'S'UII tau no sub-socrotnl'io dos osta cópia já l'oiu ? Quo doli~oruçiio tomou o
nogocios csLrangciros « tJi não h:win t;itlo go1·oruo a rospoito dosto facto '!
aind:. arr.ltljndo o acclll'dO hn. muito Lóm~o ;\ lo:;oaçüo dJ l!oapnu!l"l tomou nml nttitudo
Jlromottido so~ro as l'oclnmnç~os inglozas eon- onot•gie:L I'IOr oce ·siiio do nsin.s~inn.to do sou
tm o nrnzil: por tjllanto Lam~o nindn. o S'OVOI'• compatriota C:~b •lloro; n lognção do Itnlín. pro-
110 do Sua 1\!ngostndo' t~IOI'arlfi n ov~sno por· cedeu diL tnosrnn fórmn ttiL qnostilo rlo mnrtyrio
sisto1tto do governo brnziloil·o. • Sir Chnrloo inflingido n. seus eompttrioLas; mas n l•g;Lçtto
Dilko disso quo c nllo pod!a I'OSJlotulor li por· tlo U1·núl cont •ntn-so com trocar nlgumn• notns ·
gnnta om termos gonerico-4, nem fo:·nor.or dc- o com sor vietimn dos enleios diplomaLtcos.
~'lhos sobro o que so o&m passando neste F4,Z•S1 um inquerito, neste mquorito 1igu-
momonto; mns quo o negocio ocr-upn\'A. n. rar:uu um ftSenl do governo orinntn.l, uzil nu-
atloução 11ctiva do govo1·no do Sunll!tlS'OStnde. " ditor, o no omtnnto o governo oriontnl diz po·
remptorinmonto, o qno n!io posso admitttir,
Vojn. V. Ex. na en.mnr11 dos communs so per- quo o governo brazileil'o dovo foc.l-tnr esta
guntnl·n-atd qualldo o gooeruo in,qle: tolc- ~tPsbio, dovo dnr este incidonto por findo!
·raria a dilaçtla do oo.,ctno bra:ileiro : -e Entrotnnto os nossos jlRtricios fornm mnltr.t-
ostns rocl11mnçõos. ó bom quo so s•iba, sao Lnd :s, o nilo h11 uma sati fttão e ndignn!
foitns qnnsi todos por doputndos de ll!nneho•· Bm quo pó est:l ostn quostiio YRopit>, jtl voiu
tor o Liverpool, ,1uo tüm relaçõos commorcinos esto inqucrito 'I O 'l"" r.ospon<bu o governo l
com os ~raziloiros o quo quorom defender os Stio pcrguntns qtio d1rijo n v. Bx.
intorossos <los inglozos,quo julgam dovor rocln· Soi quo 11 nossn diplomacia n~o devo estnr 11
mar contr11 o governo ~rnúleiro. todo momonto tomando nmiL nttitudo sobremodo
ll!as a quostão ó inteiramente dil·ors• do flnorgien. n qu,"'rondo prJvocnr •1ur.stõcs; mas
• quo tovo om monto o depu~do ingloz, por'tuo entro ?Stn nttiLU<lJ o n do ri,cunr sompro ha
da parto do govorno 1Jrllziloiro niio tom hav1do um m"'to L·'rmo.
dila~,to nenhuma; o qno const.'\, o por honrn A diplomncin. rtn cort.ns circumstn.neins pr"-
nossa dtw 'mos consi~nar, ó qno o nosso go• cisfl, como na \'irJn. cnmnmm, rlnr umas f'nl chtlio
vorno nr'to qniz ncoitn.r conr1içiios nbsnrda~. n outrns 0111 ''ii.n; prj'CiBn. ir ,\s y,,zos um pouco
iat irn.monto contrn.rins nos direitos dos 1Jrn7.Í• cnxcn.nrlo, znns nunca p~rd ·ndo dn \'Í!It.n o fim
loiros. A rocl11maçiio dos hrnziloiros im~ortn om qn.., ,J~AOJnmos nLLingir, nom a ~n rgin '·' soli·
quontia 10 vozos m:•ior do quo n dos mglo1.es d udo com quo rlov •m s•r trntndns corta o
a no omtnnto pil•-so pedra om cimn., rovogn·so qno•t~os.
na prnt.iea um trntndo solomno, o flnnlmento. Os gt•n.nd"s m~strcs ncstn. flcionciR. n1gnmns
•• ~roposl.ns quo npros?ntnr11m niio J.lOilinm ~or vozos tnmbom rocmn.J•tun, l\lfrnmns VI'ZCB pnrf'CO•
ncoltM, porqno oram mt01rnmento centrnr1no z·nm mnnqunjar. Lmnbrnrct no sonnrlo o sogro-
Ms interesses dos ree!nmnntos hr.1ziloiros. <lo do um gl'nndo rliplo.naln, quo renlmonto foz,
.. /
238 A'NNA&~ DO SKNAIJO
------------------··--····-----------
lt.lli:~im t'al.Zdl', o
}Ut.ru. uu"omUro do tompo, tiOU o jll h~ no baa •• pal'.l ""te uucórdo, o bo1u ""'iu
JU'inoipe do 'l'uyllm·.md, No filll do au• \'i <la, pnr1 dasaj•t· <jUC, uoutt•o de pouco loill!•o, o lm·
pei'!;UIIt IUdU•HO•Iha OOIUO jlii<!Oi'll utrM'oH•M' pal'iu "" vi••• ombol••do wuptillu <jlle do•pou-
annumernli crltUUi e olllel' l'ouult ulos na li't•nnça. dau.
rep1tbliouna,nu de NnRolu«o 1•, n' da l,uiz XVIII Figut•o, Sr.preoidantn, uoato or~.amouto umu
e tlnnluontu nu de <.;'"'lo• X "lle respondou:-
En baitant, cos:oaJ\dO, I 1 AUudi L n88im ao ao~
gu11utin i'"''' pagonmonto do oonsul:~do bt•nzi·
loiro u:t Cbina. g• ltUt,stlto do COI'tu ilnJlOI'tuncilt
dofoito phy•ico , m11s tnmbom dava ~ oulon- JliiMI nó•, nno <(U:IIItO Ú ijUIIIItit< para BU p•gar
der 'luo, uutllora coxenndo, sem pro th•ora om •o con•ul n• Chw '• '""" por'!"" isso ""prendo
vilillL uau fim,ttuo Ol'A u S'l'l.tndo~ade au.~ lõ'runçu., &&. umtt gr.ando qnoatilo.
,, n ~tua. pt•oprh. ObaJrvo qu•• sondo osto con•nlado um cotol-
!\1:1" udti, uindD. auu~ano m •nquoj:uulo, Tmnol lorio do primeiro tr-o~hdo, nós e .tnmo• ils ce-
r.•,mpN rocaum lo, nun~u nva.nç tmos; a uosa • gas. mlo liU.beuto 1 quo tratu.do foi l'fthl, ntlo o
diploumciil, principulmontu llO mo dn Prlltu, cunhacomoa, No Cel~sto I uporio ú ollo conbo·
nüo t·1m utLingitlo o fiau p 'ra c!uu foi cro uln : cido; "'"" nqui sómant> se no• poda:- Vot•·
ft.N reclt.Ul tc_~ÕOti CJIIU OU 1 dJSde liUO t•tnho RS~"tllLO •• a ~uantiu nccossaria paru ser pago o consul
no purllmrmto, vejo furmulu.d.ts todos os n.nnos, bra.:,leiro ,1a China. Nüo s:1bomo;, Sr. JlrHai-
rol1tivamontu a depredações, IUisaosimtoo da dont'l, quu convunionch bu.ju. cm commLUllcaçito
cid;tdiloa br.t1.iloiros, fi .mm no OSt! uocimonto, tão diruct·1 untr., o Imporia da Cbinn e o Br:tzil;
n ·ui:~ ao faz. oH ftSS •s"!'inos nl\o ti:lo punido~:~ n o oru, portu.nlo, noco snrio quo no rel torio,
notuo brn•iloiro vni p •rdJndo ato o sou pres- algum;~. nuticiu. PO nos tivosNo Q.:tdo dossll trn-
tigio ! tndo, do . . uns b:tsos ao monos, p:tr.a sn.beranos si
O Sn. ConnEr.\:- W nacesslrio que os cul- devamo; coopar:1r p•rn ullo o •i porl'ontura
JlOclos ml.o fiquem impunoa. convem ellJ ao p1iZ.
O Sn ••TusQUEIR.\:-ll!as ficam: o go,·oru > So·uLra-sa intoit•nmont•J nossos nogocios o
oriont ii jli •., dirigiu ao govGrno br •ziloiro pnr 1 podar o>:ocutivo dn podot• log!slntivo; uito to-
quo e•t' dóss> por findn ostt questão. E'" ns mo" nonhumn. iutot•vonçlto, somos apenas uqui
l>roprius palt vras do min sti'O das rol<~çõos chanc ,Unrin pnra npprovar tudo ! Uo.111os os
oxtorioros d • republica : meios para n. dospezn. o mn.iH U11du. O govornn
fnz os tratados quo quer, o cnla-so. Nüo tem,
ct Por Lod:ls oss'll!l eonsideraçõ.,s, po~o n bom o sei, obrigaçtlo constitucional do sujei-
V. Ex. CJUOira contribuir com n sna influunte o tal-os ao podor legislativo; mns to111 obrignçüu
illustrad 1 opini:lo p >r.t que osta d •••~trndnvol parla.m:mtar do nos d3.r uma idón. dtt cousa.; nilo
incid nt'J fiqu11 dllfinitiv:1mentt1 concluido, como pód unos estar aqui votando tae~ dospnzas HOm
deseja-o S. l!:x. o Sr. proaidmta dt npublie•, Habormos quo.os•s b•sesdo tr.aLado, e si Ocon·
nl'io da.ndo-lhtl ns consoqu"nc as in 'Vitnvois df'l venianto,porquo t.:>.l sorli cllo quo eu ntó noguo
su \ c tntinu·1ção tlDLro ns qun.es nilo a1rin. im- mon voto para ao pagar um cons11l no colosto
poHsivol quo Hurgiiise o nafr~nmonto dus n.mia- imporia.
tos·ts e a~coss •rins rPhçlhs ontra n.mbos os Esm questi!o envolvo a da immigraçlio chi·
p'li7.n". nns quaes Lnnto convém conserVlll·a.s, noz '• immigr1çiio que tom so:frido em outros
..troi tllndo-ns. » lognra• granlo impugn:tÇilO. Nos p ·izoo dJ
u rl·s .• grndnvol inci~ente foi a prisrro dn brn- Amoric '• quo nos tr zom sompro J?Dr modolo,
?.iloiros n R'1U nssnssin:tto, o o governo ~uor ~uo votou-ao um' loi qdl. prohibi.t :t tmmigrnç~o
-Rem mn.ior o:r:n.mo, s~ dô tud·l por torminlldo . chinez •• ENBl lei nlto foi smccion tdJ rolo
Ora, si d 1rmos ,jú por to~ t(!rminn.do ro~to in- prooidento Arthur, ·m•s hoje ó loi d' União
cidont •, serli ro•lwonto acoroçotl~mos t1 Impu- oulril que prohibo a antr.\d:t do• china, por dez
nidade. annOS", nos cst 1dos o torrit.orios d:1. Uniiio.
Chnmnroi, portanto, a nttanç1io do nobre mi-
nistro parn o•tes facto• o lho perguntn.,i om O Sn. CASBA:<sÃo oz Sr:<mnu':-E' uml lei
quo ~"St.nrlo a.., ach tm o..sns roclamnçõ !S, o.ti o illusori•, Mo do "ntr.1r pelo Moxieo.
Rnmmario j1~ vein, o ai nós vn.mos rlar por t'lr- O Sn ••Tur<QUEinA:- Nilo· estou trnt·lndo do
minn.da oat.n.a rocln.mn.c;l'ios, lnnç3ndo t.1mbom um abuso, m'\H dos principioe .•.
)>Unhado do torrn •obro a cnmpn daqnollos in-
folit.c•. OSn. CA:<SANS:\o DE StN!)IRU' d.t um npnrto.
O nobre senador polo Pnrad roforia-so " l!m O Sn ••TusQUE!RA:- Ntio quero projulg~r n
nssumpto qno tnmbem n.cho do snmml\ impor- quest.ão, alio qu ·ro aor enmpoão contra n. tm-
tane'a, a 'luostão da divida oriontnl.
HstfL divtdn é muito r.ntiza; nó" mio pode·
migrnção chinoz·t ... M•• li ha pouco~ dias n "·
extracto do uma conferencia foitn noat.• corte
n1os sor hn.nqnniros dos. nossns vizinho~. já fi. pelo illustrildo Sr. Couty ; ahi e<tnbolocnm·so
zom, ~ mnito em om,trostnr-lhos dinho:ro em principias muito rnzonvois, bns -ados em dado•
occa.slltn nporL<J.dn.. officines, rofloxõos muito judiciosa• o .todas
O principal doo ln divid • prncodo dos nuxilioa ollns muito contra.rias ll introducÇiio d1ssa rnça
,uo prnstunoo ti. Republica Oriont:\1, om 1851, no Brn>.il, tnnto pelo Indo finnncoiro, como
pnn sua dof•a' contra o tyr •no Roau; olia .ia poJo oconomicn, o principnlmonto polo Indo
&óbo a mRis dn snia mil contoa, com O<t juros, finaneoiro.
· o no omtnntn ató hoj o nllo tom sido p•gn. O governo pelo monos nos dovo do.r uma
Pergunto n.o nnbro ministro. r~i tlDrv.,ntura o notiein n rospei to do que oo rrotondo fazor om
onvi••do oriontnl oatn tr·•tnndo ngorn d sto na- rolaçio 11 ossa quasllio, o .; cata convoneido do
•nmpto, como promottou YVojo no rclatorio r1uo qne virinm dnhi grnndo• vant~<gons J>ara o
d~SSÀO ~M 13 DE JULHO

no••o puiz. l':nLreLunLo 114o oo 11011 di~ nadu, o cert·• •Juantiu paru l>oder dufender o Brll~il no
ll~enas podO•I l•UOI 12:0006 I"' r& r11gur O COII• o~terior, no wonus om al~:umtL• capitnes, afim
Mtl nu Chi na. de •o coubno<!r o verdadeiro •·st11do dua cou•a•.
O SI\. C.\sus•Ão ut: Stst)tuu' dá um apurLo, O SI\, Jo:\u At.Pllllioo dá uu\ IIJIU!•b,
O SI\. JuNQU~Ill.\: -IMumoa Lrll.IILudo du O Sn. JuNQUI!:tl\.\:-lii% bom o nobro sou:Ldor
'I uosL~o do conoul ulo e vumo• voLur ootu a tbor JlOr l'~rnawbaco, quu n• cou•na jd estiv.trlllu
•i a b••e ô v<u'<ludoin• o pt•uvoiLo... O nobro ompc1or estado.
minioLro do oaLrungoirco, nuLur.tlm •nLo Lord u gm Pari• 11'1 um jot•nul Le Brdail quu pu-
dUII. nLLen~uo volt:<du pur' certos """UIIllltoa, blic' tuuilll. coua' util a t•ospoiLo do Lu porto;
prineipalmonLo pur~ oo. intornucionu.oo <jUO oo mas ó proci•~ quo o gov.mw, quando do por ai
ligam mu:t • corn a tmtntgoru~uo: ni!o uppnt'"Ç'"" tnua public:~~Oes, tomo a si o
Nuo ooi oi o governo tom tratado com cuidudo r ..ol-••·
d,, propaganda cm prol doa nossos intoroa.·ao.•, Sinto, Sr. prosidonto, a IUJCoaaid'•do do
fallondo vor no• pat~o• ootrangotro• o vo cdn· oppõr alguma cou•:L· i•d q e dioso o uobro ao-
doiro o Ludo do Hru~il A'• vc~oa apparo om nu dor polo Uio Gr11Ddl do Sal <jnunto da nossas
fMtoa <]UO nos collocu"' om poaiçilo monos doso• in •Litot~lbs militaras.
juvoJ· porunto o volho mundo-o cumpro ao Tenho clam:~do s•mp1•u, t•mi oido minh:~ de-
governo i'w:or com quo so dos\'ADO~:Lm cortns lenda Carl/lAgo, •tuo precisamos tot• . u1u exer-
itnpt•o••Ooa doafavoruveia, quo muito mui nos cito o wuu nrmnd • om curlo,pé respoituvul. Um
tem c.mo •do, principalrnouto na Allomunhu, paiz como este, t o W.l'itO, corcll.do po1• vistnho!ll
tlondo aliás nos pódo vir vordudoi:-.. inunigra- Lltrbulon tos, com um 1 ·coa L·• tilo grande, nilo .
çilo, por•JllO ú n Allc!llnn!m o vord .. dciro semi- ·pódo dobe Lr de tot• sull!ciente for~·· ar.uuda,&nt~
narium. gentium. p~ru 1nantor a ordo1n no interior. T•nho dito
Alli t~.u cnusndo grande impr1slào o incon- que uma dua pl'imoi1'!111 n·>c~saidadoa do aiz e
dio uo puhcio dn exposição 1ule uit cm Porto a primeir:L da roparti~llo d' guerra ó n ucquiai-
Alegre; e ô preciso tjUC o govo•·no procw·o çlto do p l&illal. Hontom discutit·a.u-so. aqui
f•zer co:11 quo n~o so ponh11 • m davidn nossa. """"" qa·•stllo• uulr"ln~odas co u ua qu ·stõe•
civiliSil~Jo o pro;rosso, porquanto a impres•~o interna. ·ionaas, foi uma dhtcu~;sito n ~ verd \de
quo sc.uolhunto fncto póJe ter c:Luo.do nuquoiL>. imporl!lnt"J, meio diplomatica Hm:Jio bellieosa.;
rogiiio õ doplor.vel, principalnonto agora quo o p:Jiz luerou. Não podemos viver JUL escuridão,
se trato. d·• fazor alli u.u< oxposi~ilo d~ pro- precisamos truz or pura aqui na quostOos,algaums
duetos br.zileiros com o fi:n do pL'Omovor a co u cortu l'Od!ll'Vn., m.1s dizendo-se a \'Or-
im~~tigração allom~ p '" o Dt"LZil. dudJ,
Essa im uigraç1lo, que ~lo proveito"" pódo Tunbo docl~~.r:~do que nos<a exercito ostli.
ser nos povos nllo ullos, pnra nós ó t1mbom muito ro~uzido; 13.500 praças tulo chog:.m o
muito con\'onlonto ; IIH1S po.rn isso ó pr"ociso o•t.ilo t•oduzidus a pouco mais do 11.000. A isto
dissipar n. imp:oossiio contz·n. o Brnzil; ó no- dizom-mo:-appelle11•o• para os.,oluntarios.
cosanrio quo o goverilo pro,ure mostrar que A loi do 2-t do Setembro do 1864 quo estabo·
M.Zlo tolor:L impunos cortas actos· ccnsuz·~~ovoi~;~. locou na rogrns i•AI'a o alistn.uonto milit:~r, e~·
quo constituo.n n.tó critno!i, como osto Jo in- CI'Ovcu om sou frontospicio o \'olunt.n.riu.do;, m1s
condio da pdaeio dn exposiçfio nllomã om ParLo os to volunL •rhdo infolizmonLe não Lem acu-
AlegM. dido prossurooo.
Nilo soi bo:u como ao dou ost' t1·isto o lu- Ainda ha pouco aprosontei um udditivo qn•J
montavolsuccesso; mns ó preciso algum 1 pro. pnssou com nlgnmn modiftcnÇiio augmontnudo
videnci 1 onorgica, porquo lá ató se su••põo que a gratificaç.io aos voluut11rios; os podoros.
os n"tores ostão p:18soiando tranquilla.nonto publicas cogitem nos meios do augmontnr o
som que o governo tenha d ulo providencia nl· doóiojo do s rvir nn." nrm:ts ; ist.o ó outrtL quca- ·
gu.ua. t.ilo, m 18 o voluntari tdo está cscripto no tll'in-
o,..., dizer-se nu lhmanha que um palacio cipio doss.1 loi ; só no falt t dollo ó quo •e
de exposição do productos nllomãos om Porto recorro n. outro m 'ÍO.
Alegre (ot queimado do proposito, ó o . moamo O nobro son1dor pelo Rio Grando do Sul
que dizer que o Drnzil nlio ó torra que possn advogou a eausa1:la olovnçllo do o%cr.lito; no•to
t"' immigraçlto allom•l : cumpro, po1s ao go- ponto estou ao Indo do S. Ex., n osq111dr. só
v~rno tomar aori '"providenciaS a osso rospoito por si nao pó~e roaolvor todns "' qnc•tilos,
Ba 111lo duvidaria ató olevnr " vo bn quo a assim como o oxnrcito por ai só nüo ns r"snlvo.
camara votou de 40:000$ o quo a commissllo Ria h•tolo n •da sori 1 """' a p ISsagom do Posso
reduziu a 35:000$ ; n4o duvidnria o! oval· '• da Pn.tria o Tuyuty, nasim como a p sso!!Om de
porque ó preciso levantar bom nlto o nos•o Humayl.ll nada soro• sou"' victori •• do !.ornas
nome, n n improns.t ó umn grande armn, Cor- Valontin1s o Avahy. B a.•im devora sor nossas
ram grandes calumnin. contra o Br.uil, o rogiilos om quo t·nto so pUdo combater sobro a
ontrot ln to nlo appnrooo n contrn~ieta ; nada t•rra o sobro a ngu •• Nilo posso portanto ncom-
tomo1 C•ito 11.01110 rOIJ!I ito, emqun.nlo quo om P""hn.r nom os quo dilo gr mdo prororonci 1 a
outros paizos h11. agonto • por Lod11 parto o fnzom arm 1da, nom nos que dlo gr 1 n~o pro(oroncia no
levantar bom alto o nem • do •na noçlo, como oxordto.
so dll' r•spoito d 1 Ro.•ublica Argontina. Con- Qnoro- quo n armada o o oxorcito mnrohom
tM nós, poróm, di•om•so injustiças clnmoroaaa p•ralloltmonto.
o entretanto mto h• meio do tnuor a vord do I 1\11\8, niio posso concor<lnr com o nobrn se-
O governo, pois, preciM ootar hnbilitarlo com nador, 'JUnndo, critic.1ndo a nossa institukilo
2-10 ANNAt:s IJO Si~NADO

twlnal, o rJUOt•orulo llclmr 11111 1' 'modio, lnn· olnru• do nm oxo••uito do 15 ou 10 mil honwua,
011tudu oU~tctivo, ""weN duu"' mil hmn~~n~. aumdo
C'OII•t!O 110 nli>ilUIUOiltO g'Oi\tl, llU tiYNlOIUI\ lH'US•
Hh~ no. <lil'idido• pul11• dilloruutoo p;1roohin•, \'0'''""""
Cun\'idu Od uu~l"li ~oun.dorulj u ')UO nJ11'01iOU• 'JUO h·worLl puroohia.tittnu ÜU.I'oio dou1:1, o ouLruli
l •m p:~t·u. n.uttUiliiçlf.o tio I.Jt·u~os para o oxoroitu, IJU I thU'ilO UJU, I'Ji U[)!J1.1.1'11C6l'Oil\ VOluntU.l'iOtl, OitOS
nlg11111 ti,)'lilOIOIL Ljll • UtiO lliOjt\ UIU dOH!:I 'ti CJUUtro, liOI'oio ltwnUo,. om contn. u havun·~ p·u•OL'hiu CJU 1
011 alittt:amouto \'Ol•autm•itl, on I'Llerultunouto u;lo do Uill!;ltOlll, IJUO ncJUO liVl'O•
fl)rt;ado, oa t~ortoin limitado, 'i !lO ô o c1no tomou, :\loi!i tln•u·biiJ conf•rHou• 'i"'' o {.;'0\'t•rnu tom
ou a conijcrip~·lo prnri~iutn. tlui~adu eh pnt•tu a ux~·cuc;:io dnss L J ti. lnm-am
Si :d,:.:uom do~:~cob:oil• onli'O aystomn. c1uo sojn c•lltl.\11 •locontlo nLU HOoiodutlol:l pnl'·' gtLI':llltit• o
CXCijllii'OI, lli'OHt:Lrll /l'l'ilUdo •Ol'l'i~o. ,~idud:1o cnutr.l n c·,gunit·;~ da liOI'to, "r.uu uanu
01·n, unnlydf!IUO:i: ''" ll'l'in d·1 cnixaa d11 NOccorJ·o~ mutuas, tJUO Cot··
lll!~vnua uu1 crn•Lo fundo pnl'oL ulcn.uçarum um vo-
O volnuLrll'intlo, como disH:,, ostti. ONllripto no luut:trio; o d1•i:lto modo qun.~:~i to~o1:1 o~:~ quo t!SU•
frunto;pidn da UOI:irit\ 1 •i do uH:iltUuonto mili· \':IIU wJ ali~:~t 1muntu, fic:4V.tlll li\·roH do Nortuio,
trn•, ost~l r01·tn.uto fUt•n do du\'idn ttl10 nós u lltll'íJIIO ntl'trcuobm oua sou log'ar um volnnt·u·io,
quorotno;, o nLraça.uos, dovou1os nló nlll'G'lll' Oli om \'irtud,1 du tUnlL uNMoahc;.:io quo su HlitnOo..
JH'OUiiOtt (HLI'a Cjlllt nppU.l'OCr)l'itO VO}uutn.riOS; llliUi }ocin Jllli IIDl'ilt~hi Ui,g~tU IUOVÍJOUlltO b jt\ .SO t!S•
Jnfuli:r.mr~uto, L'OIIlO t-:unhcm jtt disHO, OS volun- tulJ ·htcun~o. Dopoili outondo'u-'io quo u•J d.J,•in
tnriuM mlo tõm nppua·ociUo om granrlo numero, (bixnr t}' ?UrLn liMt•t loi, n:lo f.IZOr COUS'L n.l•
prov•w •lu1onLo llPIHlrOt~nr.lo, s:-Lh·o cm um f'HBO gonm 1; o fi cu. mos HBiitu \';1go, nost L inc"rte:u !
do pet·igo nncionnl 0111 cru' totlos 08 bt•nziloir·Jii Pros tnhmonto est-ltnoH om mtL Hitunç11o, tlor-
drn•ou1 ·eo1·roa· :'l~ ni'UII\ij ; o ou estou t:ntnndo '111;' nJo L·•UlO:i rocrutnmunto forç ulo, o, 111io sn
do OXOI't~ito J'l 1g"l1lnt•, 11110 d0\'0 O~Ustir SO.IIj)I'O t mdo posto om uxocuç1io n. lo i 'h 2·1 d:l SottHu-
o IJU~t 8il'\·n do 'tttndr·o pnrn. o.ugmontno....so t•m hro, n•io podo mos conhr com volunlat'lOS.
occnt~illo dtl }'larigo, JIOI'•tuo ron.lmonto, si o O no;iu exercito, si nito ao tornar um1 pro-
\'Oluntm·io ó nm hom soldado, o UUIBO dtscon:lo vid ,ncin ,.,ó,•in, creio quo vai n. dosnppnrocoJ•.
do uoiJr,t scwnd01•, comtndo }'lrocisCL sot• BUI'i- gu disoo•·~o. portnnto. profundamente ~o nobl'o
lontndo, no f'nmpo do hntn.llm., por lrotlas senador, qunnclo quer um~ conacl'i)'c:üo geral.
antign!i o nguorJ•idns. Pois ont<1o o nosso pn.iz ó n Pa·usst:t 1 o nosso
Acho o vo!nnl:u·io muito bom soldado, ui'io pair. ó n França do bojo'/ Estnmos nost:> po-
pouso como o nobJ'o soJuclor tjUO o consido1·n om aic::;io do nos miliLnrisarmos no ponto do tot• umn.
posição inferior; grnndos \'tctorb.s tõm sido loi do conscripc:.1io som o:<cot'C:·:io n.lgum11. 1 Nüo
o.lcnnç:ldas por \'olnnLu·ioi nqni o om ont.ros hn duvi1la qnt o serviço ~ns nrmns ó m11ito
1)nizos; s1to homoni 'ln o so nlistl\m elo pntrio .. nohro; m:ts hn. o·1Lros scrv:~os pnt'tL os quncs n
tismo o dofnnclo.n pcwl'oilnwento n. pat1•ia no mnioriil dos ciclndJos tom mais aptid;io, e n:io
camro do b:üa.lha ; mnfi não tôm oxpr rioncin, 1
podemos oxigir umn contribniç.lo dost• mn-
prOCIRa.m ser SIIStontn.clos poln firm -Hn dns trO('nB neira. ·
nntigas. Por isso ponrloJ·oi qno um exercito o nobre son•dor di• isto. ó vcrchrlo ; mns
como base, mio potlo.uos ohlor p ·lo \'olnntnri :do, ~uorin v~l-o n:. prntic•. S. Ex. roconbocondo o
ll:wnmos do proci~lll' da outro sytom:\. inoonl'onionto do ap·•licnr-so •omolh•nto sys-
Qu ll ó Csin out:·o systom 1~ O J•ocz·uL 1monto tomn. no nosso pn.i1. dis~:~!) :
forç tdl'l ? Esttl condomna1o pOI' todos. ó umn • Ao monos pócle-s~ "P.Piionr nn frontoil·l\.do
cons:L h rU:w.,, flti.logq• a mil inir1uid fbH. Rio-Grando.,. N.io so1 st os povos dn front01rn.
Rost1, por·tmto, o systenl'l do ·•lisL1mnntc, o do Rio-GranUo ficariam muito sntisfoitos com
systoma dr! HOI'loio on limilatlo, como tnmos, on ost11 disposiç:1o •••
f!?dondo roc.llaiJ• mn r}tulqn~J·, como o dn. Prns-
bta. O S11. Sn.vEtnA MAilTlN(:- Eu disso-n:>
O syst ..,tn'L rtun toanos ü 11111 systomn. médio, é província do Rio Grn.ndo.
o qno n lfrançl :Hlop lon fhpois d 1s ~r md~s O Sn ••Ju:-;QUI'm •.:- Em todo caso, •• os
guerro1s fb. t·~pul>lic 1 n tlcJ irU'IOI'io, 'lua fizo1·nm poYos do Rio Grn.ndo o q uizossem, cu niio mn
COJ'll rjlta cm F1•,,nçn.wio tivcsfiO po1111 •çiio moça: opporb, J:)Orquo tomo jtl um~t guarda n:1cionnl
Cl'nm aprmn."' mouiuos ou Vr!lhos, o qno !ornou uspr!cinlp:Jr,t ·•s frontoirots. Si nns fronteiras
doLcst uh a eons~ripç11o 110 p:tiz intoiro. os po\'OS n.~oit:tl3&:!m umn. di"'posiçih dostn.s, do
.As gl·anrlos g"ll!'l't',\S cx;~iuu ns conscl'ipçür•s, boa vontarifl n dncr-~tnria. sobroturlo si ontond~­
r• por consogninto as uuTo!o!, Jll'incipll.uonto, rom quo com uma dis11osiQ1lO dol'!tas havia m:1i!'!
nllribui11n ;\ o.'it;IR conscJ·il•çõns n. f11ll1 do sons gar.tntia pn:on. a sun vid:t o pnrn. a &u!\ fn.1.ondn.
filhos. Mns torn •r osso sy•tomn ohrigntorio par.• todo
Sab:!' V. Es:. qno Nnpol,!i'io, 'I11111do vollon o ~ti?., mo" mo om tempo do paz, ó uma insti·
clcrrot ·do f)O ~[os~ow, a p1•im •irt comsn r1nn fn1. Lnaçito fJUO docitlida.montn mlo se nccommoda ao
foi reunir o ROnndo o pedir 300.000 oonsoripto•. climn n.moricnno.
Em con"~oqnonr.i' fl' tudo isso, n lõ'r mçn, ro- llojo n lnglotorrn nilodn tom o sun loi do 18i!?,
formnnrlo n lei, ndoptou n sorteio limitndo, qno ijllO consngrn n conscrip~•lO proprinmonto ditn,
nr1o rcc 1hl) om corto" indiviclnos, o~ cpmc~ flcnm mns tnclos os nnnos o pnrlnmon to suspondo os L~
livros, pns•n.m p.,rn. n t•osorvn o só om Cí\HO rln loi, nlio n. ro\·ogn, porquo quor tor uma 1\r,nn
grond' g-norrn porlor<io ir sondo ohnmndos poli\ pnrn um.,nso do snlvnçolo publien; suspendo-a
po -içi'to chronologici\ fln sou sortnio; ó ltUI'.l o lnnçn. m<io <lo voluntnrios. 1\lns com qnosn-
~arn.nti11,.o om no!iSJ pn.b:, quo procisl\ do corct crinclO olln ohtom nrn nnmoro do \'oluntnrio•
d•r 2.000 homens por unno pnrn proonchor os nocossArios no ~ton oxorcit.o 1
SI~SSÃO EM 1:~ llll JULHO 241
Q SOU OXUI'i~itu CUIUJl1'ífl•HO dtl 2·1'1,000hoi/Uttll~ polilio d, put'ttllll u" \'Olunlario~ 11pp tr'fiCarão,
0 prúCiNa., pnrn IIIOillt!I•U UOIILO pÜ, tOt(UI:I U-'i l'HIIIO h 1\'0UHit:: djj tOJ' O!ll··i LOi • g'OUOraCS pllrtL
anno11 do ;10 u. 32,000 hum ·111:1, p ·lo ulelloli, paru. o otmpo do L •l>lh '· (•1poiaclo•).
tiUU!:itituit• IUI !JI'U~UII CjU8 t~CII Ul'UIJuc.Jo O 111011 tJBr• l~.Ll'uco.. mo, Sr. pt•osillunte. 'luo iiB ax:tgura
viço,, us doonte1:1, tu; mortzus, l'lc. l~a·a. \H'O ·i1:1o IUUitO OH l't.WUI'Iit ti 4Ju~ JlOiit;Oij VÜtiUhOti j HtÓ
do !'JO u. 3::.ooo homuul:l, IUUii ollt~ tu1o c 10/-:'1~ n ~~urto p11nto pôdo !;Ot' i:o;to uu1 hern, ~:1r.l nito
olltot• m~d.I'J ela 12.0110, o Ítitu au· ·tuuo po1• m••io clotiL'llid •t•uwli no '!UO di~ t'Otipoito aos nOiiijos.
do su.crifidoa enormos 'lue faz com 01:1 onguju.- ~Ins Hitrío ex:tg-or m<lo muito os recursos doa
mento~~J, H para huvor ougnj:&doa, 1nio rwociaos ~lOtlijt.ld \'idinho~:~, DB <'Ot•to tJUe nl'to podaremos
enJ:;"njndormi. anpmlir •/u dc1uor insulto nm noHs 1s fronteiras,
PoJ'tzml·J truuos nrnu. iustituiçollo tuilih~r l'on.. nom nou mrn pniz ,Jo mundo o pddo duixnr de
vauinnto, julgo-a muito COJI\'t•ni••nh, gua, noli'I•O!', .
uind1L uno foi !lX•lcuta.dn, e po1·cp1" uão Ht• t"m .M o p 1d~o Antonio Vioir·a diziu. qua na cos-
H::tt>CUtlldO 'I Si n nxm·ultu;s •m, os oOicos appa- lns <lü HJ:azll r•ram tliu oxten~ns quo nom todoa
rucol'ii~Jn, oJ}Ut'tOrin tOliiJlO ti•J lliiiUIIdU.J' H l··i, os o.~eJ'cttoH 1lo munda, · nem todas ns esqua-
1\Int~, mlo; eou"' 'I'Vruuo• uum inslitniç:i.o sus- dras podi"'u dofondo!-:ts otllcazmento. Em um
pensa n mlo n. sui.Jstituimos pol' e mm u ·ulutm•~! co.lsp do pondencb. com ( u:•l•1uor dos nos.o~os
1
Ou modo que, Hi cnr•·em•mos do~ S''I'Vi~o das \'tamhos, as nos:Ms fronteirns não podinm sor
nt·mas, om e •t·ta.& circu111stnueins h·n·nuws c},, otlicaz:uol!Lo ~cf.,ndi(bs. !·Mo podiuJnoM impedir
appnllal' v•rn o pn.ll·iotlsmo dos Ur•ziltoit•.JS, um pruno1ro msulto.
'luo cone:u•rerlio p:u',l dofr•ndor n putria. ~I.•s l\1:.~ a ropru~alia. soria. gt•ando, nó& tomos
isto ora l'~r:t os ensos ox lt·omos ; pnra os c·•sus tonuciJado, o IJrnziloiro t-•m Jl!ltriotismo o cor-
ordlwu·ios nlío b~mo~:~ 1110ios. reriam to<l·tB ti.s nr1nns.
O nobre senador onogreeou muito o quadt•o do ~:'ia pouso, portnnto, tptn uos npro.;ontenios
nofHIO ost.tulo militar, o nu aincb neFJLe ponto dis- dosfa\'01'.1\' ·!mente no r~nso do umn guorr;l ; nlto
cordo do S. Ex. mu p n·eco como so nfig-urn. no nob1·o senador
Entendo que di!VOmot:J dizer a vot·da.c!c, mas polJ H.io Grando do Sul, tlUO ho'io do ao u.pra-
não carregar dt•m:•&in,JnmonL·~ n. mão contra os soutnr contra nós h 11ües iuunensa-1, e 'moamo
nossos recursos. porquo ó bom 'tnn o~ no:;sOM 'lll:tndu isso so di;, qu:mdo nos apresenta-
''izinhos ,;aii.Jnm qu•l t'111lO" r ·curso!-! sulli. :ien- . 1uos 0111 po~ição muito humildo, n1io ó certo
tes, quo t mos jti. mu.t corta industrin., 'fUO tc- t{UO Dons (co1n ' di so o noLro senador) esteja.
mos agrieultur 1 'lue t"mos credito o consü- sompr" do hdo dos gr•ndos IJatlllhões, A his-
guintomonto, meio do nos faze:- ro~p·dt tr : quo toria ahi ost:l paro. o contostat•; ella nos mostra.
tomos n.rmnmento para a.r.unr 50 ~~ tlO.OOO hf).. 1p10 mnit s vczos !'Of1uenns fo:-<;ns s•io v·•neo-
nwns, armas modernas o hoas,cumo n t'(•publlc:t dormi contr.l outr:tli mui to mnior~~s.
AI'gontin11 não tom melhoras. E' bom qw• so Si precisnss' do um oxomplo do que n justiça
snib~ disto. muitns v ~zes zomba da forc:n, podo ria n.pràsontar
O nobre senn.dor, 'quor~ndo carJ·o~r ns córos o do pOliU~ no D:wid derrubando o gigante co-
do quadro, disse: co10o hnV•!is do d1•cidir esta. !os<nl.
qu~stiio 1 Nito tomos pessoal no OXt'rcito, o JWIU ::\ln.s wio pre(!iso disto, pois quo acredito qua
t~~mos g-on•1J'ars. Mas, sr:~nhores. os grm·-~raP.s si th·crmos um'l pendonci:l com qualquer vi-
forumm ..so un gunrra. Qua.ndo t!Oilloçou n gucrJ'n :.duho hav.•mos do npJ·csonLn.t· ns for~.as qun
do Pnt•n.gnny. o gtm•~t·nl Ozorio ~ra sómonta for,•m !li'Ocisns. pnrn. dofendot· n honra. n. into·
brig:l.doiro, o Vi.~cnndo d(1 Pclot.'ls OJ'n <·n.pitlio gri<larle c n indopondoncin do Imporia.
ou in:~jor ~ o Viscond·~ do Itnpat·ica ''l'a corout•l. NiÍo creio f{llO haja pondonein. ; acredito qno
Dn.hi nm din.nt~ ó quo s:~ 1''~\···larnm, JlOI'IJ11 1 ~ :!' fiOlnt:ão sojn pacitien; mas tn.mbom não po-
n victorin <)que forma os gon~!ra(ls, demos dos~onhcccr cm uossos vizinhos corta.
Em Fr.tnça, quando so csbboloe,..u a pl'i- lcnd,•nci_a. p1rn. um~ qnostito, porque renlmcnto
tuoir:L l'opnblic.t. os ,~t!lhos S'•'lli'r 10s a ris to- a rop11hhc:1 Arg-ontt:1;~. tem rlado grnndo d~R~n­
cr.tl·ts '!migrnrnm o ftc:tl':un :1 ~ for\us d·t r~- Yoh·unc:Jto nos sons nrmnm.ontos. e som d11v1da.
publica soho eomm 10do dn,io\·cns (jllC s:thir:l!lll pn.!·:- :'l~g'tllll. fim. Isto O ov}don~o. porqnc um
d:ts fil:dras, n, nnlri'LJnto, lorln o 1nundo vm '·ntz n:to \•nt ~n.stat· tanto dmhetro om n.rma-
com :~ssombro ns victorin"' rlt rnpuhlic:• ~<lo monlo~. nã 1 lC!ulo um fim lL fJ'lO \'iso. Sorri. p:wa.
consubd~: os I.Jr·tV08 Kl••b'•r. Dr.,f'laix. :\"fns..,.f'!n 1, os inrlio~ tioR Jlampas. •ruo so propar:1m todos
(~ outros qnn tinh:tm s·1hido d1• BlllS nldô rs coilt t•stcs nrmamontos IJU'K:\Pt'no ~. qlto ao fnom todas
n os•Jingal'd·\ ao homhro, a moxill · Rs co)o;tns, ~stas rlMpczns oxt1·aoJ•rlinwins '{ Niio croio.
Jnns d.•ntro d:1 qnall··vav:1111 o ba!oOl:io do m - · A CJllf!Ht..to ~on1 o Cliil · ost:\ rosolvidn o orl\
1

roch 1l. um 1' rillO!<tiun~uln ~ vors;wn F:obro t•rritorio&


N;lo pod11mos ··onlnr com isso? inh:-~bit.:wois n·o ~st.rcito do i\Ia~nlh:Tos, n ~no
I~ porqnr• nito 1 Acredito 'l.no 1 nos c •mpo~ ni'ln jnstifirn. t!tnp. g-ncrrn. : 11 polo Indo fh oóete
do h ,t·1lh '· f\H'trocor1ln offiCI os " gcnor 'I'S: oR Anrlr"' prnlnht·Jm qnl\lf]nOr consn..
tomos ltllliLOH offiri os dio:;tin ·t011, o fJil •, ~i Po1' ron~O'JliCncia pnr mah~ qno nl"io ((llOi-
honvor HOCOSRHi f)•! hilo fio port r ..so hrill1 •n.. t•amn~ ,inL~ar 'lnn ,·t cn1nnn~ro n quosl:io, nlio
tomont.o. pn'.lomns dci:ttr rto tor nlgnrnas npprohonsõos.
Pnrt •tlf.n n1lo t."nho ·t mouor ·1p rohon!-l:io 1 Cnmtu,)rl, 'l··r~tlito C)ttn. 0111.ro os cstndisi.I\R
O'ltO rcspoito. ,\ rodit.n qtw si •lr~.zr,ç ,}r-, tlaqnf\:1;1 rr•puhlir•n. lm tio fatnlmt'!ntn pro\'ILlo-
lllOnto t.irtH'IIIOR pondon,~\ ('fllll 11'l d•pll'r \'j .. j' 1•r a i·lr;n da prno!onrb., Ellcs \'Mlll qno hn
sinho, nfi.oaó h .vomv~do roaolvor. qno~t1to do 1tlll cn.npo mniR convoninnt.o par.l o dosonvol-
v. u.-31
:?1:2 ANN.\llS llO SgN,\IlO

\'ill&·llllU dt) .:HUI p.dz, l(liU jtl t~IHÜI Olllll illl• OI,IH••'i l'tJ//HW/18 ~UIII.j IIIIU6 1\ l~}g'UJIU COUiia CUIH•
jl·l&'tautu Oiu&go.•a~,~iíu, o ha lln "01' l'll~tJ mu Ilativo! c.'tlLU n di~uid.~tlu tloa Urai'.il-·hotl,
JlULICJo t•ul(OUI tle1r CUUV• 1Ul'1Ju:i l(.t l!lltl UllU gm Nhtt;li.u nu il.~ t)liU:ttl'io tlu limitoli t.'ll lu;,tli..
tumuot uallu L~Oll\ tuluulhu:i t•ugoiõu:i ; l'llUU'IIi lo- t•iu 110 UUlJ.'O IUiJiiijh'U IJll' JUlu n.t!OiXILddO ILiliOl'•
ruutoli nlgoum.Lu ,., ~~~~liO::i tlo cuauauo&·do,. pn&'.\ lt\1.1 '1' i u go\'tJI'IlU tlu ba•.r1.il n,.;"OI'>L tom tutlo o
h'OL'~ tiO nlgou&lli twtigon~. ~l(lli Qjjla~ a•olou:üo:~ tlir•f,ilo do iuidntim, pot'ctua t.r:otj l iuidati\•n t'ui
I(U\'OIU O.itUI' 0111 pU Ulllig'iWOl. lOIU .tia polu gu\'UI'IIO n.t•gont:ilO; o untlto u)gouum
M .a rii ollo:3 :u&goauunt;~IH u~ tiUtl~ ,..."~u;•J'iO:i CUUij'L 1:i t ftU'I~t U \'tH'OlllOli IÚ Otijj'tti t\U\'0118 ;tO tlitl•
litilil!U't.l:i l'OIU outl•o.i iutuitoi, wlo podo111•m sip uu o ·•i UOi tllliX'llU c.uminhm• doin6dOIUhl·ndos
I'0.1lm onlu muliliLl,•. tio Uou. Ul\lUlu ~~ ii'Jlo, o :\1~&·:, .. u.t ~wwi;L tio prt)~t·ouo, !'orttliO nr\s br ·:ti1oil'llli o I
dito •tU'' o go,·.wno ni1:u pordorol do vi~tn. ostu. ttliO IJIIOI'OIUOS Ó li':LI.m}J•tr 0 CUilli\l',il:l:J UOHSO.i
IJUO!:Itilu, pruca:-antlo :\ tOll&çil:a doU:~ tio moJu lt~gitÍIUO!i intttl' ·tiSOS i 11110 t 'lllOS !'IJtiUhllaiUOIILO
IIHLi:i lli!;UO O hun:·o~O p:H'l U.:uLO~i U:i p:dt.CS, 11 I:WIIhO dO t'llg"I';.\IH}OC'OI'"IIO.i Ú ClllitU. tla IIU':'If)l!
} 1.U'I 1Jil11 H~ttlllUS l'Od{IOit:LI!OS, Õ p!'liCiHO, vi:dnhos!
po&•óm, 'lua ·O~ vizi.nho!i sai!J:~IU 'luo to:u?::~ bas- 'l'onlto !'OilL1 luitlo,
tnnln:i I'Ol\\11'-i·lill i 1\U.i 0" tOIIlUS, UUI!j p1'0CJiill,ll0~ (Muito· hem!)
ni~nla tltJsuuvuh•t):•lllu~ IIHt.i". "lar:Uno 0111 J'Olaç:lo
u-1 tdom •uto 1uilitnr niio pro'd:m.UIOiJ appollal'
p:wa a conslq•ip\;1tl, como o (ptor o no!J.•o MO-
nado!' pola Jll'ovinci:t. du lUo Gmndo do Sttl:
l~'icun 11. f}i~ciiK:i·~to
f{nLil'iiU•Sil O
ndimb t•ola lrCJI'o\.
SJ•, lllitli.ili'tJ (~OiU :IS IUCfUIIIL.,
t'm•JtutliU:ulou ·cuUI•JliC 1lka t·ocubhlo.
-'
lli'OCÍ:mmos oxocutnt• n l·•i 'i no "xisto, l'azantlo O 81•. pa·oHi<Hnte •l •n p:~m ot·tlom tlo tlin i·L
t'Olo~luos, si allr!s ft'l~·otuuocoas·.lrio.i, o cuidnndu
o1n lW\ 1 g:azulo rcsol'\'ll }I tl'n o o:wrcito, a tJunl
1• Jll!i'U (aiJ ao ''leio-dia)
csL IJ'Ía n:t. guar.bt. uacionnl.
J~sta. gu:tl'liiL naciuunl w•J'\'in Juuito ui\ guor1':t 3·~ diHcltssão •las ~I'Ol)osi~üo~ thL c:uun.i'tl. do:i
elo P.u·uguay. Houtc:u so tlisst' a.•tui iJUO olln clo "lllltulos : .
não twu·chon, 11111.~ uiio ,; exacto; tunl'chou ~. 5ü do col'l'ente tt.nno, app:·ovaaulo o de~
DIU b:üa.lhüos o bJ·ig;ult~~;; da Uahin JlUJ.I'char:~lll e~·oL.l tJUO L1·n.nsfot·o rop u·tidruuonto nos wouo-
Ln.tnlhüOii com:>loto;. lf JlOr tnuto uma g'l'audo ro~ Jmu1ui:n l~r·nncisco o .\lft·otlo ll1·:uilio, filho~
injusLic:a tpto Hll foz tt gunt•dn nacional. do chu·gillO•lliOI' Uo bt·igaJ;" do coluudri:sito, D1· •
Ald:u dis:n, nlõ:u d'mu:·t~harolH corpos intoi- Joa•tuiut Antonio do Olivoirn Botelho, a po11Si10
t•o .. , n;.:unl·el.Lnncir>n:Ll po:·vozos· dou contingOIItC:j concodtd;L :l \'invn. do mosmo cirtlt'gilip.
'':.\Hosittsiuws; o I'lDI'tantn o g-o\·OI'IIUtlovn proR.. N. 5'J elo mo~1110 n.uno, n.ulot·izo.ndo o govor·-
tnr a osto nss:uupto toda o.llonç:io do3cuvolvcndo uo a umncht• 'lua soj:L 0111 to:tl}lO nduntticlo a
n nossn. _guarJ:~ JULCilln~l, n:io c 1111·> O.iitl!, }l,Ol'rttiO oxnuto d 1s mntodnK. DIU (pto cstti ua:LLriculn.do,
clh como ost:t ngu1·1\ o aponns 11111 VI\'Otl".) tio inclopomlontcm,•nlo tlo excesso do idade, o ca.-
poslo~t o elo lt·mrn.s, no:u s·•r\'O pnr.L cousa. pililo c]O 7 h:tlnlhüo d~ int'autal'ia, Jnli:io. Au-
11

uonhumn. g• pt·o::iso n.,:;o:·a J'O ~t·gnmzn.r a. l'OOI'· gu.•Lo dtL Silv11 Mni'Lius. ·
g:mi&a~ão foi!.\ ptlla stluaç:ia do :J do J.1noiro,
ro:iLiLuh· tL gouartln nacinmtl o KOtt vcl·dmloil•t"J
Jlltpol, pnl'll ep1o (•LI:t KOja tio fn.ch 11111 nnxilht·.
no intori01•, cm cm• to~ cnRo.-. do pot•tnlmçl'i.') do Conlinun..•;1o tln. 2u. c.ll.icuss:1o do oa·.;nmonto
ardam pul:llic 1, o no oxlorio;o nn1 clolllon Lu cm dns dospozn; do uaini!Úr!l'io elo O'JLI'nngoiroi no
'jno o go\'01'110 JlOl'IH!l MO nyminr p 11'.\ tir1r O<oroklo <lo 1882-1883.
t 'n.hi gl'ando!-1 rccur:óios, pn1·n om pouc•) tom:1o
Lovnnlou .. so n sossiio 1l:J :1 hoa·:rs •ln l.a1·clo.
JlÔI' cm linh11 um nmnot·o snllicioulo elo
sol~ndos.
Sr. prrnirJ.~ul '• n h(JI',t r·slà ndianlnth; ••u fi:r.
J'npithmnnto OAL'ls obsot'\'n.çUos, polli rssns iu ..
formnçõr!R :~o nnlu·o uaiuiljtro, pOI'fJHe• tt:io :tB•
suruptoH iurpol'lnut"R I) n·n nós.
1"1 14 niC JUI.IIfl D~ !882
N:io do\'t~mos nos i111iL 1r. 'lnanlo n.o minis-
toz·io do estr•ang.•ir·os, n. yotrll' :JS W~t·bns p~didns,
sPm no In'!llOi pi·orur·;~r mo;·.,Ji~:tl-:s, vc;r si r•t!!sidcncla elo Sr. dce-pl·a."idente ~ow.l~ dtJ
nmna diplmnat."i:t. L •ur "sln.tlo u:~ :dlnr• eh sons /Jadpomly.
dCVCI'f•S, si l.o·u fpii.O RS r·nr}/IJIH\ÇÜ:'1!:1 li''CI'8S:-
l'ill!i no noKso h.•w c.ilar· romo nnç<io, n si tnm- st;~f.\1.\niO.- t:Hr.trmHr!,- nolla,tã·•· -· PI\I~IU!t.\ unn
•·~ n'lllt.\1 nu '''" - 'rmrufor~~:nr.t;& tlt Jlflil,fío o ntn•
lmill H'' Jll'r•sln n n... L osp;•ci·• cl' Jll'Op:lg".tlltla tlr•
t
lrtr.ula tle nnt IJ~tu.lnhlll. ,\JIJ•rour.;io 1111 l.a ·li~euuãtt.
qnn hojn uOH Lnnlo c n·o '''mo~. - "na::w1 t'.\nTr. rr.l onrw.~t 11.1 111.\,-0rç:unn:.lu .lo 1111~
O lknzil •lo fJllC prcciH.l rí tio sm· ennhoci•lo hl~lcrla •ln C'ilracr~:l'lrm. ili.~r.cmo:~ tlrt~ Sr~.: ll~tnri·
no HllliHin; HOUf]o r.onhcf•i,Jn romo 11111 JlllÍl. 1lo
tpt11 tl'.\'il''• :-;:.r;lira, J.nnr11n~n rlll AlhUIJUIIr•tnn (tni•
ul~lru 1ln u~lt'angf'ir•u', ~iln1lr" ~ll.nlittM u .hm•Jnoi.-;1,
Jihnl'f)neJCs rr•ntÍ<'MI, f)• cJi11m \'lll'il\\'01, 1J0 RO)O Enr:orramonlo d.1 ti 1~rn•1:!o.
uhoa•r•imo, ha d.\ HO.' mnilo m.,Jlror C"nnHi,Jorndo
do •JUC Iom sitio aLO flgor.1, N:in Aoj :tnm~ fl1n- A'N ll hnr.u 1la rn,lllhã nehnr:un~sw Jll'r•sonLM
fnri'ÕOs, mas om r·ollli;:it.l ~os IIORs.os Yif'linhn;~' :n Sr·K. h!Cn~ulnroi ;1 anbor: Conde 1lo HntJpOn.fly,
mn.ntonlmmo~ 11mn. !··~~;ç:tn onorgrr·1, ~H~ tl ~~·i Crnz ;\Jnchnclo, ll:.triío (lo Jfamnngnnpo, Lollfio
xomo'i o~ IIO.'~srrR p:\LI'JCit.H AO cm o liHliltrlo tlnq 1h Cl.lnhn, Go,loi·, Hnrfio 1le CologiJtO, Chi~horro
nulorid:ulns ,Jns Jlili?.oR IJ:u·hnt•os. N:in nipiro no J,niz Cat•los, Dfni1., Bna·11o 1l:1. T,·ignnn, Visroncl~
NJ~~SÃO ~M J.1 JJJ•: J ULUU 2·13
~lo Jar;'tlUt'Y• Atnmsu Cul.'iu, Cu:·t•uiu, Ja;:unt·l~u, foa•u t•op14t'titlntwHll'' t~Oii Ul~·n)rora Joa.t1ulm,
Ptnilu Pt~liz-.un,CawlN c.~t·t·olt•u,llotu•iltliO d'.:\vilu, Ft•ntH'iiH·o, All't•t~do o Ht·uilh, Jllltnr~ do oirur-
L:~r,~yotle, Uu J.:~uuu•e, Uut•;lo do ~ouz1~ (Juou·u;:, gittu.:uót• de Uri;;t~·h~ du couunirasfiu, lJr. Joa·
ll•u•&•u; iliii'I'Oto, Clu•i•tiano Ottoni, l.oiíu l'ol- <tuilu Aul•>niro tio Olil•oil•,, Botelho, A p m•i?
lwto, ViN 1JullfiQ 1lt.t MLtritil.m, Uuutns, Pnos do conewtlitll 1l ''iU\';\ do m<JaiJUO cirurgi:lu.
!\lowl JU~LL, Uohu;~ l',walcanli, Lu i;: l•'olippo, N. il\1, du me!'ltWJ nnuu, 1\lltJl'i:uwdo o I;O•
Ct~rt•iiu, Fnnlitu li I .~\;;uilu• u l\loit·:~ tio \'tUi• \'ot•nu Jt tuaudnt• t)U" r;oja otu Lolll~JO ndu!ittido u
oonoollo;, · exuma das lft!t.LBt'IUI, em tpte t!);hi. ua:~lru:ulu.do,
Uohmt'U'III tio coutpnt'lJCOI', cotu cnuri l put•Li· iruloptm,Jontemuutu llo excuHdu do idudo, o· cu.-
cipt~tl.l, 0111 St·lll. : Ft•nnco do S;i, OuL·whuw, \'j .. piL\o tio 7• u•t•lhlío do infnntarin, Juliiío A•&·
l'into du ~!mloiros, An~io, Siil·oi••n da Motta, l;Ualo q.. Si! v& Martin•.
\'ioi&•,, dn Sih'"• JJn&•;iu do ,\!~&·oim, ~!nrtinho
Cnn&po>, ·l'i•condo do Ab~oloi, Vi•condo do llow SIWUXD.\ PARTI~ DA Ol:Ol,~l DO DIA.
Hoth·u, l'i•oondo do liictht•l'oy o \'i•cond~ do •
Polulns. UllÇAMF.NTO llO !IIINI&TeRJO DX ~MTR.\NGemo•
O Sn. Pm~SinEXT~ niJriu u. scssfio,
Leu-se \1. 1~ctn. da. ~osstlo a.nLocodonLo, o não Achnuda-so na •nla inunedh•til o Sr. &nini•-
h111'ondo quom •obro olla fi•osso ousol'l'a~üu•, pulaçlíe tro do cslran!l'oil·os, for~un s_ortonuo• para 11 do.
dou-s•J por approvndn. quo o devia receber os Sr~. Afi'on•o
Col•o, Silveir& Martin• o D~ntn< o, sond> o
Compuroceram do pois <lo nu·Jrla ~ ••• iÜO os nv,wmo senhor inLroUuziclo no 1mlito l'OJn a.s fot·-
S•·•· :Cunha Figuoirodo, Jun~uo:ra, Sarnivn, nutlidados do o•lylo, tornou nsaont·> nu mo.•~ ,;
Sinimuú, Silveira ~lartin<, 'leixoira Junior, direil• do Sr. prosiclonto.
Josó Uonifucio, Nunos Gonçnh·es, João ,\lfrodo, Continuou em 2• diacuuito o orçnmonto dnH
SiJ,·oirn l.oiJo, l'ernan<les dn Cunhn, Riuciro d:. despozn.s Uo mi•i•torio do estrangeiros , no
J...m<:, Vh;conde de Pn.r,\nngud. n Diogo Volho. OXONiCiO d• 1!1~2-1883. .
O Slt. iu Sxcm~TAmo dou contn do so-
S'Ilinlo I-Icn1•i'lUO d 9 ..:\..'\·iln.: Np&•o•·mt~nto
dn. Jli'DVincia do H.io Gt·ando de Sul,nosta ramal'a,
EXPEDIENTE cousitlm·a do\'Ot' rigo:oso vir á ll•ibuun, intul'-
•·omtoonúJ o silenoi 'que guo.rdayn. pn.1•a molho•·
Olllcio do mini•t01·io do imperio, d' 13 do cor- tl.1ll'OJlllor IH'atir-na o LhooriaN parlamentnroK de
ronle m•z, rcmettondo om satisfn~lío t\ rorJui- niestrJH t;lt.l ab:llitudns cauto :JS quo vtl aqui.
si~õo <lo sonado de 2 do me1. findo, o officio do 0!1 1loua n'1bt·os senadol'C:f que o t•:cco:loram
p~osidonte dn provincin do Sergipo, ao qunl nbrh·am L·io lnrgo lrJri7.onte n este dolJa.Lo, que
ncomrnnhn umn reln~iio dns nome <Ç~''" o dr•- nclle c ·llllH'ohonclol•am u. dofeza. nn.cionn.l, ~eb li-
missü~s r~nlisadns clnr~nlo n ndministr tç1lo do xo do l01los OR pontJB do visla; o qunndo se rliH-
v!co-prosidonlo Dr. JonrJitim IUhoiro do Cnm- culo a tlofo7.t ch nossn pntr!a, Jl!HIS:L qu1 trn.t".l-
pos.-A quem fez" requisição. so pru·ticubrttto.n to tll prílvin :-1·1 do R..w Grande
cl J Snl, quo •' i.lfJUOil.L r1no tam snt•portndn os
ltoprcecnlnç•io dos continues U:\ oscoln poly- maiol'CS onns, Slc;oifi~hso \'.lx:unol-', r •sultn.nlos
lorhnic t, pedindo :t.ngmcnto eh voneimonto~.­ tlo Lodn'i as gucrra.:f t'Btl':wgoir.ts fJilO u Imporio
.A' eonnnissüo do insl:uc':fiO pnlJlica, ponHÕCH o Lom tido o d 1 Locbs :t'f im•asõ~s ti'' quo tem
ortl.enados. sido oll:~ vicLim:~.
l'oi lida, ~ostn e111 discps«io o """ doiJatc l'on"'a, poiH, ttiiC a oJ•ini:i'J da P.r.wincin. tp10
uprwovntll\ n Ht~guinto ropi'C~!.mla lm cio Sdl' sempre Oll\'ltla com mlo-
rc:~so o allonç.io dos Ui:;uo~ rO}Jr~sonLantcs d~'i
mnis províncias.
Não suppunha fnllm• ngorn, protondin cHs-
l~mcnclr&s do sonn.do 1i propo~içlio dn cnm:1r.l culir cstns tptc1SLõcs no orçamento do mi-
dos dcput.ndos autoriõ'.anJn o g-overno a nposon· nistorio d t marilrlm: ollas, p!>l"Óm, so ndian-
la.l' o conLinno ela fncultlrulc d,... thrcilo do ltocifc, Lat•am, c o or::ulor as acciltL mesmo na prc~:~onlo
.lo:io tlnpti•ln <ln. Si! VI\ :i\lnnguinho: occn~i:in.
Ao Art. ifl-cm \'C7. rlc-C'.om todos Ofl vnnci· PtHHIIL l.amh~m r1no fl!IIO tlebnto ,de,•o R?r
mnnt.o.~--flign.-se-t•om o nr~lcnnrlo qno lho com- consnrvado fOra dil l'!~pl1cra tlmt p~rtulos poh-
petir. - 11,auslfl de A_quiar.- V•'sconclc de l:ico~..- A prürh O uma stl, o o mteroas~ tle
Bom Rctitn.-Ftanciscn Octavinno, tOflos os bl':lzi1oiros ó o mcHrno nn. dcfo·m. dO!o!L:l
p·1trin. •
PRJM!m~A PARTE DA ORDE~I DO DIA Ach~. pois, nalnr.tl ~no, ~e.ompanhnn~lo o"?"
illn.tr' n.uigo o chofo (o ~r. con,olhctro s.J.
Tn,\~SFF.nF.~rt.\ DI~ I'JtXRÂO 1~ M.\TfllCill ..\ TIR ,•oirn 1\Inrtins), oncnntrc·RO o or.HIM no l~ulo do
tJ:\1 F.STUl>.\:tH1 S1·. H:trlio tlo Col "S'ipo o tlo nobro sr.m:ulor
polo Pnrnnll, n"sto imJJOrlnnlo nssumplo, com-
gntro1ram snr:c ~!o!liivnmonto cm :1:\ diacusslio 'lnnnto cnmbn.Ln.m, un poliLicn, cm cn.mpo muito
o fot•nm FJOtn clohnto npJlrovndns o nrfopLntlns difl'orcnto.
pn.rn 1mhircm n. !-inncçi'io Impol'inl m1 propo• P~•lH!I\. qno o\·fi~N nobroe Honador.!s tliscuLirn.m
siçücs dn cn.mnt•a dos tlopuLntlol'l dn cort•ont.o osL.~ quc~tiio pl)lo l:uto. m:tis prn..tico •. mnis posi-
n.nno n. 50, fl!l[H'OVOIH}O O t)C('l'CIO 11110 l.t•nns• Lim, PJRIR Ouiluwmonll\ com n h1si.Or1l\ do~ ncol\-
Lueiwuu!,,,':l '!Llu ;t r!ll;~o ~:~•J l'"f'l'lHII i "l'" ~~~ •til"' l'tll!UI'~us. apu~o.Lt' tlu u.lo LtH' tido 11111 c •nli'O, nUa
lho suj 1 !ieiLr1 tlot'bJ'.tl' 'LllU u.to p:ti'lilha "!JJili:io 1! li III lJtldli!'IJdU oJ•tiiOiitu du Jil'UI,"l'etti)U U de 01'-
tlud tplt.l UHt.oltdUUl t(liU, IIII. di,'lt'lhJ:I.iu th):->ltt :lll• tfUitl UI'U 'liJilt!ll I I'OJI!IL!ictlo
tHIIIIJihl, tlu\'-' l{llardai'.. l:itl gl'lllltlo i'''·"'lli"\'·L tm ll'i• I I JHIS~LI !Uillitili'O O!U l\hllllO\'idt.kt t.i~:~\'hl 1'\l}U.•
Uutm llaL•l;uuuHl.d', ciiJJIIU'-t~ot) undto iutimu.uumto ('Oin ••tha colouh,
Acl'vdit,~ tpi ·, Ulil llUI }l;~oia:: eoJUU u 11 tSI;it,, l'lll o Jll'ut~UI' I' ftLZl'H' v:dt:H' t:10 jiUt(Ot'OHtl Oi611lOUlO OU:l
llliU O püi'U U -.;qiHil'iliW U ll ttliOHl llldt•Joli lêLLI 1L !JtJtH ti.~ /iJ'IUU:l.IL t}O 11Udii:Ld I'Oiilt:th~li diplOtU:l•
ulJriera~:io lfq }Jt'u-;l~• · CO!il.u;~, u.lu :.IJ liLll dt!Yu
occult~u· cuL1•a t.d:;uum HULL•o puulo tli.o LILULUIIIl• .~l'!siUL, ptii'Ütu, u:i.o tiO tom prati··ado, o ~i
tmw. ~o\ai-.;im licu.L'Li cUu liaUilito~olltl p:~o;·a tu •llWI' t'uldÍu•t<U'Iuús Oo~l l:.d muuiuho. n:~da fut•omoH d.:J
Ji~pÓl' l!llliH fut\';.l:i O !H'O{lUI'ai'-JIU p:~l':t -.;tJpjJOI'• tJslavd do Eslntlu 01'i··ntul; só odil1cna•emo.i no.
tLU' Od UIIL'~I'~th illlU }h., pudULil atiVII', :LL't:ia, ·
Nom !;:dJu du 'lllt'! l:iUI'\'it·bw 1'0~01'\'a:i; os Entr··laHln, si~~ tllplomacin Urn~ib•it·u, no Hio
uossu:; vi;duhos d:io-~o Ulu cuitlado u~lJ•aordi­ ,Ja i'L•.:ta, .~oll!ilituiJ'-1:10 ''ollLL'o dtL grnnclo colo-
mu•io uu1 L·ru1u ~ouhucimouto porfuiLtJ du quo u ia lwlll.il"it•n alli O\ itilunt", llOI:i~u., r,;luçõos ~>~O
ijQ }l11.&ia U IIli' O UU::i j USlUtialll l'OUISl:UJlllUWiilo J1t•tu tl'Í:u·tl tiolJt•o I.Ja-;t•!:l 1:1olidns o podorizunoa
O COIU [mrticUJal' Ctlidndo a JlO~::ill asil'HL\'410, p;•o ..,tar L'olo,·ant··~ 1:101'\'iç.us litruellu puiz HOIIl
Suus ugu ute:5, 'l uo1· otUcit~o:5 'lu .,. t:IILL't-otlh• i;t~s. :;:wrifi ims do llllpol'io. 1
snawh~m-lll~li ns muis lUillltClOS:ts illi'UI'tllac;ll·S 1 .-\11rovoit:l a o·cusiito para }JJ'o't'õ'stnr-,,.ontra.
mu tjUC t•u!'tlrom com ILll:llil'a\'ol :lclivirl:ulo, u1u:; crnn•::\ ILfi':LÍg-:u.Ia llR'i nossns rogiõos offi ...
~té annpJos cuuvcJ•:ml:i tlu homou:-.· du u~t~u!o, o i:~ ·s, t]mmlo :w,; t'Ítt-g"randlllHJ '.111.'1!1 rol 1ç:lo no
Ü tlliO Ó de lalUOUlU.l' Ó ttllU J11 JlO:J:·m lHll'LU l{io tb _,l'tlt:L. T·•m-se ~~ntondirlo quo ollrls sito
ui'i.o lmj:l o llll•tiUIO ompouho ; :dudu. n:1o ~~o­ inelinados tl guorr.l, n:1o só por indol 1l, como
Jthccewo.!l bom os uossot~t \'ÍHinlwt~. t'Ol' HChnrom-se lllibilUratlo~ nas CJUP~tlíes da
Como temOs sido scmpr.• w~LÍii fúl'LO:i tpto todo:-~ ,r;da intct·nn. Uacru··Ucs püVO~; o por isso s:1o
ollos juntos, não nos lt!m cau~:Hlo app!·olwn- e~lllsid~~r~~ los [HU'l"s intOL•nssadus o avcrbn.clos
si1o :\:lUa vic.ln., as l:iUat:l nlli•J':lt,'i.'it!S, a::i suas tlhai- clr• ~ 113puit ~~, quan lo :-ôO trntu. tlos inL·~rosaeK do
nuiçüe ..,, os sous accrcscimus ; antes, pelo cou- J~l'llzil natJLwllas rego:õos. 1\las ossn. nwsmn
trario, seu1pro tiuo tOm pedido o nosf3o :11nilio o eo .Jmuuitlall•' ó 'luo tom~\ o rio-gr~tudenao
Br:1~il com o umior dcsintuJ·os·w lh~·s t !III p!'O• tU:tis Olll ,n{OtJt" uns crue .. tõcs do Pt•ntn.
l":lla.do O:i mn.is roltJ\'anL .. s sord~O!:I•
O s~·u:u1o :mOo 'Jlll.' Iii o Estado Or·iental do A intlu~tt·in. do Rio Gr ndo do Sul consisto
Uruguay ninrla figura no mappa das nat;ÜOii, no }l:t-3LOr•JiO o nus iuduslria.s quo d ·IIn. dopon-
tlm·o-o \Jriuclpalmento aos g"l'autlo~ c~:~:·ürt;ns o 1\t,m\ ; t>tl:.~ tatn tom:Lrlo L'll dos ·m·olvhnonto quo
sncrificws do lit•aí!il; e os proprios :Wg••utino .. , cJ Lel'l'itnl'io rio-g'l'andonso, pa·oprio pa.rn. olln,
t~i poQ,•m ,glori.'I'-SI.l do.->sa liUot·<l:ulo o l•l'o ...,l'"-
<:onv 1nantn ·•x.touso, joi nfio Uastn pn.ra fornecor
ridado do lfLlt' tn.nto se ut'n1wm hoj+). o JfUC nús a maltwi:~. p1•iuu1. ti 1s principu.os in:lus~rins d11.
ti'io goralmcnlo uppbuilimol'l, não pod.•m c.Ioix:1.t' provin~ia; tlous terços de~sn. malerit~ pr1mn. são
do rccunhocoL' qtJO o Bra.~il nunc;l H • poupou, fOftltiCLdOS pr•los t:!StaboloCllllOfllOS r•XlstClltOIS DO,.
para osae lira, :l cslOJ·ços, rL sacriíit~ios d" vidns 1~ -l:ulo-Ori"nlal e fJUI.J s:1o lll'incip:\lmontc pro-
o • do dinhoiJ'O pa1•a o cst:ll)"locimoulo d.. :;sa pri~>rht1~ de r~o· ~rr~.ndensc.
lii>erd:t<!o. Assim~ :-~i honvor HIU'l guerra. M.O Estado
Eis a ra.z~o JIOI' 1p10 no~ tr~lllOS tlr•sr•uitlarln orient:1l~ e;trag-n-s·• valiosisaima propriodn.dc
com o• ll(Hsüs viúnho .. : cortas tlos g"l'n.wl ·1:1 sor- \w:~zildra, o :~- industria. l'io·g1·nndonso vor-
vi~o~ tlno lhes havemos J'l''"!ilnrlo\ confialnOfi qn·~ se-:t Jll'iv ·dn da maior parto da mataria. primn.
snn.lon.Irlrulo, .instÍÇ:\ o :1mizr\dc, fari:uu cottt r1uo tln q 110 cnrccn p ~ l'il as snM in1lustrias.
rcconhcccssom nr•ssa. iDfJUcUranl:lYI!I Uoa Ytlll- J.,to ~tJostr:~, cl · 1nodo irrccnsn•·ol, cp10 os in-
t:trln a ~:~ou t•cspoito. t.fH't:''"scH (h Estndo Ori~ntal silo.! em tn.l ma.terin.
~l noss~l cliploumci:t no l{io d 1 i'J':Lla L·•llt os intr:rcs ns, do Rio GI'!L:ldo.
acompanlwtlo o povo h1·aúloiro nessa contin.nçn. Como, poi!ol. pi'Otonrlor-se tJllO o~ ri~gi•n.n­
o 1lescni(lo. · · tl·•nsca s:"'io inclinados à gn ·rL·a.. o desejam JlOI'"'
Dovinmo~ tPI' alli num. rlipluumci:L c.':lpq,~ial. turbai' a pnz do Estado Oriont.n.l, (j'l:tndo oll•lH
S:io pnizos rlu'' ·1iuda ~'I:IL:'io no \lerioilo rlo orc:n- s:'io os ma i~ iniPross·ldOH n l ma.nnt.rm.;iio dn. pnz
ni7. IÇ<iOi uellos u in oxi.~to ninda nndn •lo positivo n !oclo o CU!ilO '! TnlJu•cconccito d.Jvf~ sor bnnirlo
e de fixo Jl. resvei lo do rclnr;i"·o~ cli plmuati' :ts. com plcJ.:1 mente.
l'or ouLro lttlo tmhC-í'O n pn!-!içfin osporiallln gul. ··nr]q qur~ ;.1. opinliio cl t provincin do
g,.Larlo Ori••nl.:tl ,Jo t:ruflnny~ no qtiO :ii' rr!f·•rtJ Rin (iJ·tutlt~ 1lo Snl doyo tor g-t··~nd·~ propunclo-
ao Bra;dl. !'\:IIJ!iOllf! ·,aiz; cxistr. 111nn. roloni::~ l':tud 1 "m l.flllo~ 011 't.ssnmpl.oH cnnc~l'nontos no
braziloil':t. nlllllflr{J!-IiHKilll,'l n mnilo rica: im- !tio clot PL·.:t·t ; 't!o!Sim, a .1cçiio rio ;:m'OI'Ho. om
mnn.'Jn ptl•lo tl·t Jli'Opl'ictltrlo J.Ol'ritDI'ial·tlli por- Iao. :tBilltnpi0!-0 t~.th •l'in. :\os qno I.Ô.tl nais rlircilo
tonr.l• n. hL·nz;iloit·nH; UJJII 1-!'l'allrlo p:1.rlo d ritJ1!0· o mni •I' i ttl."rc:-~•n ''!tt 'lnn cllo."l ln:ll·dtout hcm.
1.P. ~~.'ll:i lambem om m·ios tio hrn.ziloiJ'OH Es!:t ti a l'''gTa elo g-n\"~'1'0 ,, a maiK ncortndn.
..\ <'011!-lnfjll •n1•j 1 ci IJIIO o miniRli'll do lll'ft7.il~ n :t 111:tÍN lih ·rnl.
jnnto tlnqnollo g-ovr~rno. Mi qnho:Pr ontpr ·hrndm· lsLtl qn:tnlo;Je~ l.'ltlo ncunomir~o ocln nrliminilii-
nlgnrna. ~nn~a tlt~ fi riU'' o clnr:tdnUJ'o, n.io {lr'ltlo t.rat:(io.
Pl'ClKrindir dtl g-·audn ul:··nlflulo hi'<~Zileir, .. r •lo l '•ln pnlitir,n, •tnlo hdfl·f]ll" rliz J'e•q),•ilo
Apozm• do lm·-M :tchn.rln nté hoi .. 1)111 th:-111- A. llltfll':l rio Ht• t.il. ·dnrh '\Or f!SK • Indo 11. opiai."to
dnno n gr:•n1lo cnlonia hmzileir.1 'nxi . hO'II.O no dI Jl:"OVr.lr,Ía do ftitJ (Jr:lllrl• rJnvia. trQrJUllli 11:1r
r~flt.R~o Orinullt I, o ontrognl' n. RSUJII proprio• nR.M qnelllüe:; do~tn. nnl~o~m, Pf'.I)A. sur\ po~it;~lo
245
topn~-;t'iltlhiu~ ulli" ltHn ruo dJitlu tmlutj IJI:i g-olpul:i g• pm• tudo htto ({U•' :1s províncias do Rio
dolllt'•jcha.dul:i cuuLI'U. .1 iutltg't'idulh do ltup•~t·iu. li r• wio du S11l o !\ltto ürulitlO, longe d~t deo~~a.
1

Quuudo OIS uus~:~ul:i viziul!ot~ t:l•t tõtu l•tv:wtaJu j li'OIU i~ g'UUI'l'U 1 liiOStr 111l•li8 tiU!OlUU.UIOUtO üp•
coulrü. uó~t, u tllhuum pt·uviucil\ Lltlll ,sido tuui~t lJI'I,j1 tUtli\'üiH ti61Upro i{ UII l1V IUt llll•I:IH '!UOtllõOti
1

otlüudidtt. do tjlltl & du !tio ÜJ'auJu cl" Stll. tHltl'•·' u Ur.,~il n u1:1 z• •pnl!lie ts pb.tina.íi,
A~:ÚIU ti ttUO ol:i l'io-;.rt•uudou~:~~wi u.ind.t luta111 No Hiu lir•wle do S11l HÓ ll uoticitL do qu1) Oti
eom oa U:Jtra;;u~:~ duixnduu put• lotluli ua:m..; luvn- llflg'•-cio"' ''"lu o Rio ,11 Prata se haviu.1u com-
al:inl':l ; o ntlo 11odtuu doixu.r de ou vil·, r:~om b"J'u.udu plicndo um pouro, b~,tou ptLr'U. contr Lhir-de o
Jnu.guu., lJUU por i"'tiO tJUO u Uru4li1 tem tuuiua• curnulOI'oio nttt c:unptwh 1, po1• ta.l fórma, quo o
populu.çllo, uud~:~ ritLUttl.u. a uuds illu-ttru.ç:lu, o·lOito 1:1 •utiu·se e1u toduti utl praç 1t1. Ha pro-
nlio dovt~ trn.Lur do fortificar o Uo u.r,,aur u pro-- fund•)H 1'1·ceioo~~; nilo se contiid·!l':l •!stu.bilidado
viuciLL rio Rio (.ia•audo ; pUl'lJUu.nto, si no~ {'lri- urn couo~~., 1lg-uma. Em liLes l'Ondiçiles, corn •ro-
moiroli golpotl a victoriu. tocur u.w:1 nos!iot~ con- hllndo-•o, n~o ó passivo! 'lu• pai~ algum l)ossa
tt·a.riol!l, maili tD.t•do o UOI:i&O podo r l:iOr:i Uutttanto pro"per tr na modid L de suas for~.a... .
pu.rn. ostnagu.r complot.ununtu Oti 110~110:-J · ini- .-\so~~iau, Oti a·io-gre~.ndense~ nllo podem sentto o
migos. qno lhes ó doviJo a •o lhes nno póde recusar.
E' carta que o Bru.~il tom t•ecurl:ios muito su- :-l:io que se estouda pelas ft'Onlaira• da pro-
periores nus do todus uquolJus rop.,blicns reu- vinciu. 111n exo1·cito conto o nllomtto, nem que
aida.s. 'fa.o& t•ocurso!i, pot•óm, ad1am-so os •a- alli so levllnlo umn muralha couto a da China;
1hndos de tal modo, tão faltos do orJ:!iniznçao, mn• <JUO nlli so faça o qun n scioncia militar
quo, quando derem de •i tudo quanto potlom modo!'na (3nsina como indispomuwol parn u. do-
dar, jll n provincin do Rio GranJo do Sul ostar.t fosn do um paiz.
soll'rendo todos os borrot•es olo uma in vus~o do A front->ir~ do mo Graude tOIU seus pontos
povos quo u.inda nito eslfio tiio ch'ili·mdos, que e:itJ'ategicos b m indicados: seja.w este~:J 'devi-
pl'oserevnw actos vandulicos. dauumto fortificados.
Bem. Orgnui~a.m-se Oti no~:~sos elementos de Olho-se pam nqu,lles 1ndos com mnis alguma
rosistoncia o dewfor~o, o Dr zil c uns guo I"o- attonçllo. Trnta"'o de conservar nrsennes de mn·
cha.ssnr do »ou torl'itorio os ini111igoti; estes l'inhu. orn ouLra.s províncias, coin A"rand •s onus
iontom o pejjo da forçu. do Imporia, cul·raul·so, dos cofres publicas, o pouco proveito do serviço
l'edom n paz; mos nhi •·em logo a gt•undo J:OUe- publico. Entret:mt.o nenhum euidndo inspira o
rosidade do cornçlio brnziloiro ; o n paz .hos ó noo~~ao estabeloeimento naval no Alto Uru;-uay,
outorgada som condiçõm~. som oxigene ias! quo n~o estti nem sequer nas condiçõJS da pro-
A's pobres victimns do l~io Grnndo do Sul o c•~d()l' aos concurtos dos navios.alli ·~stacionaàos.
do 1\Iato Uroaso diz-so então :. ser••is indoruni- Por•tue nno havemos do montar, nn.quelle csta-
zados do vossos grJ.ndes proj1úzos po~~uninrio~, bolecimonto, uma officina de torpodos, tão no-
.será. ropnrn.dn. n misorin om 'luo ca.histes omcossoria pn~·a garantir n dofes.< daquella via
consequoncitL da invnsõ.o. I~ qnal t> resultado?
lluyial !
E' S!lbidn a histori:' do todas ossns invn.sõHs.
Temos ilhas no Uruguny (quo dovemoa eonai-
Afinal o Bra~il vence, derrota comp1ola.monto o dor.ll' o l'i1ano dn Amoric' do Sul, e do qual orn
iuimigo; mtJ.S o.s \'Íctinms das nossas provin- dispubt .. , a pri.unzh tres Estados); temos ilhas
das inv:-~didati 1lcam gemendo, o nunc:~ chegam ne••• rio que ainda ha pouco ornm propriedade
a obter nbsnlutamonle nada. de indomnizn~'io exclusiva dos braúloiros, povoadas por nos-
dos enormes projuizos que tiv••ram. os com;,ntriotns, o quo bojo éstlio occuptldns
O mnis ~ue se fa• ó cuid:.r da liquidação do por argentinos e por outros astrangeiros,
tnes projutzos. Os pni•os vencidos prestam-ao ~ua entro ollo • se filinm o ltl. oslito nacionn·
admirnvolmonto,; esse trabalho; " li<JUida~ão hs 1d0~.
fnz•so i como ollos, poróm, nunca tõru di-
nheiro... (pelo monos 0 ossn 11 nllogaçfio que Parn '' noss' navegação isto póde vir n tor
oppoom ao governo do Br.,zil: porqno pn.ra 0 sér!n.~ consequonci:ts. Por muqun.nto, olles nlo
go\'erno da Ingl,\terrn. e do nutras nnçõ s. tô . llli navios; rn"Is, no ~uomento Olll que
nun,..n.lhos falta. dinl,ci:o, 110111 m ·smo pnru dar l1 ''1i~ 11111 ·lr.:mr u.uo. csquadr lha no Uruguf\y,
. · cornprehonrlo-so qui<o s<irins questões pódem
do mdotnnizaçiio 200:0()1)$ po 1u ciio fio nr.11 II~· surgi!'.
gloz). ··como allogam sompr•' I{U•) n;io W•u di- Tgd 1s estas cousas devi 1m ser attondid·ls;
nheiro, limit.aul•SO a da.r à'l vzdimns do!i pro-
juizos da g 1mrrn uns t.itulolj d'' divida. quo mnH não s;io; o o ora,Jor crê ~uo nl'io süo
vnlom t.·mtocomn isto: IL viuvn. do nm t.itnlnr, pnrquo IL no~sv diplomA.ciR ·no H.to di\ Pnta
homem t 1to rico ,1110 , nr~ lit.pli laç:1o do~ p~ 41.. n1io é o qno devo sor, ost.lt alli deslocada~
. . r . H·)liii~DS ruuitt> aptos pnn nos roprosent.a-
.IUIZOR tJ1lO s ·1 rou com n tnvns '' p • ·n:.rn. .yn.. r.· , n:~s côrtos d 1 buropn" ,
1 obter titn Ios 0111 . \'a IHI' 811 pur111r a. rl.u!Ltnl1os poquouinos lag-ares cm
p Ô(o
nlio
presonçn
pód •m
i .0O0:000$, niiu tom hoje p;lO r rll C>~UlOr", \-'1\'0 h •
om com 1•L!t L rnisorin: do Pnrag-nay náo rnc •Uo Pl'conc o.· 1 uu ..ai'h do que são onc lrregn•
um vintum, nem ()e .l·uro~ ria iuun•nHa. divida dos. por ':luo lhes fall.L e.u primeiro lognr o
quo llllom.
luuuor.
gntrotnnto, o Brmdl de~iH,tin d1 nccu!'·ç.~o Um diplomata. nn. RurnpR.. niio rocobc Bonito
do torritfll'io pn1·n.~u~yn. nOICI\ ~:,,· nt11 •1110 :i. I hnrn iln. tnr,lo. Nn ltio dn Prnta ó preciJI!O
tinhn., rl1 ,_ 1 u~ o n111fw~ o~ ,111rn:o~ d 1 divida ~_ln ~.tn·: s lovRnl.orn r\" 4 hora1 da manhii,,para. quo
ta.l Morto lr~ 1 nHitvlu. -.pJ'I<lul pag-n~. o .Pi ),l v~111 1'~ .a pnsot ~~~~ f:d!:\!" aos MBI1!11 com .ntnotas, que
10 011 17 ILilnOt.l s«Jul 'III ti no111 111u r' ·nluo111 L.~nh11 j•lotx~~om IJIUls faunhM na. campn.nha., r.orn grando
sido entregue por "quella governo. appreben•llo, o nllo pódem demornr..e.
AI\NAI(S !lO tii(N.\IlU

Alóm tlililiu u:lu li'1u l'tlt\olJidul:i Iii u:lu ll}WU• O ~~oa•onr•l l.l~lui't'O, puitt, riu-~o uLa•hrado n.
lhJIIlf\IU UUI Cal'li\U do Yihiila (ttllU ullu HOUI li dJ .. l'l dlit• d1~ JU'uviud.~, wlu l'liluudu jtl o Ol'ullut• ua
u tfUO Õ): lulo du JhZOI..,Iitl UIUIUUciut• JIUI' Ull\ [H'O:Sitlr•Hd I llt!lil~~.
criado, ltUO fi~~ l'IU'lL hut•t•h•o}c}UUUdo \'Ô UIU Iili• Ch ;g'UU•I:iO IL u:cpmlil• uJ•tiUIU elo• }ll'ili:lo cuult'i~
joito llo uut tl,{uJ•n, t.lo lmtao~~, (JUi::~ '[''o ti~ \'OZU:J lle•, (H li' llt1u:; • lii'••I'ILIH' n 111hit• ilrl t•uluLua~, Jlltl'U
u;1o tum Ottlt'o cnlt;!ulo. S :o tua t•oceltillu:J, utulo j:i HO lit~da Lt•.nu~ful'idu, o tiugouil' ptu'.t
COUIU illl(tOI'linoulOd, CfUUIII \'OIIl iUCUIIIIUodut• u Pu:• lu: \lugot•,, ; u Iii llilu fui Jll'lliU, do\'t\•t;O i~ to
nmo. n e1uo Jtluigo:s, tJUO cuuta 0111 Kl'UIIllo uumot'iJ ua
Oru, o homem elo cutu[)o, hnlliLmu!u L\ }O!\lchulu l"'l'tJ\'iucia,u uccu!Lm·:uu o clio p:tNsou-" 1 tl:u•n
O 1\ fralltiUOZU., nliut'J'OCU•I:IO t.lo liOUll•llmulo 1'0• o L"rl•ituJ•io dt~ HopuUlica ..:\t"O""uLiuu.
cHpt;U.o, o nüo ·•olttL mni,ij u t•o:mlt:Hlo ó tpto rat•o g JlOl' Otilô\ Ol!l'atiit!l l'llfOt'O lllU fu.ctO ~UI'Í'TSO:
(! n lJmúloit•o ttUO tJl'OCUI'O. O UO:J~O miUU:itl'O UO 1~ 1 tudauuo lt:tUl)l' e1uo o gou\'Ot'no argontuw con-
l'•tMlo Orlontal : 11 mai01•in <lOJ< •JUO •lli t•o- Hidorn\~n pdi'Íg-osn n l'O.'iitlonnil~ do corouul t.. a ..
Hidom, nn. .campnnlm, pnliliU.Ul muito horu t;Om o tot•:•o no Hh Ül'lmdo, su~:~tenl~lnclu quo nlH, n
•ou mini~tr<t. 100 lo;;u~s do Montol'idúo, ollo con•ttirtWI'
E' por Lmlu.'i ost:tli c:~.usn ... que o ol'ndnt• di2. rjno conlt•a o ~ovot•no Ol'ioutnl, nli'.1 co~sa\':L tio cun-
n. UOI:i:JJLtliplumncin. ot:~hl u.lli do:docruln. ~Jus, ~;i vhlat• lttjuollo cm•onol, pm• \·h~~ Lt•nvo~:~su.t~, (IIU'n ·
o potlot•oso olomonto lwnúloiro fo••o bom ntton- ir t•ostdu•, como ntlunl f,,j, om Buonos-Ayt'Oii 1
clido rolos nos•os cliploumtas no Hio dll l't•MI\, nlli, doft•onto do !\hmto\'ieiO:•, om couuuunicu;ão
grande força dnhi Lirarinm. facil, ~" tod:.tH nH hor;1s, par·:~ aiJU'•llt\ cnpit.nl, o
Longo disso, l·hogn. u. nol'lsa infoHcidntlo n tn.l podoutlo, JIOi'lilUlO, si 1\UiíCOHSU C~·USpir;w, lOt'
lonto, cpto os ministros do Brnzil no 1\io chi. para i~su :1s 111niot•oli faci itladoH.
l •r•Lta do quem mais ~esconfinm ó elos l'io·gJ•an-
clom:les.
O nosso govot•uu, pois, f Ji illudiclo cou1 fahms
inf n•mn1;üo~ e1ue t•ocoLou a l'CI'!poilo tio procodi-
lln. nlli uma. t•cwolut;fio; t•efugin-l'le u:u o1·ien· monto do coronol Latorro.
tal no Hio Grn.ndo. humediat.atuonto o governo I..nmenln. Lor tncaulo no:ilos nconlocimontos,
argentino, nllindo no orioutal, faz mil t•oclnuw.- porrtuo o NUU proLosLn ostnvn J'oilo na. im-
~õos, sHslontn. quo o homem osl!L nlli couspi- pt'~Jnsn. do :ma pravincin, o nií.o pt•ocis:w:\ ro-
rantlo, o o ministro brn.zilciro qunsi sompt·ó cht potil-o.
força n lnos rcclanmçilos. E. ~i se hon\'O com nlguu1 cn.lot•, porque
No intuilo do compro\·nr ostn. nssor~Ko, roforo aintln <luc-lho tct· n~ncllo •listincto ot•ic>ltnl
o que so pnssou, nch:llldo-so o orMiot• na tn·osi- HoJl'rido no Rio fit•n.ndo, fJUn.mlo devia, pelo con-
doncia do ltio Grande rlo Sul, pot• oc~ ldilio do trario, ser lrat;,clo com tudo o cn.rinho, tom su:'
ter parn nlli omigrndo o cot•otwl Lntort·o. n conscioncin. lt·anc1uilla, ~at·Lo do fino foz o 1p10
ctnom ne1uolln. prO\'Íncin cunaa.grn mniLn gr:l• púclc pat·a eritnr esse cra·o.
tldii.o, pore1ne durnnto o sou g'O\'orno como pro. As rclnçõos do Brnzil com o., Estados <lo Prn~t
siclouto da RcpuiJlict Orirutnl, os direitos flcH n.chnm-so nof.IIO pô,c os rio-gt·nutlon~os n:1o mo ..
braziloiro foram nUi n.Ucnelidos o rc~poitndos J'L·~om do go\• ·r no do 1-h'aziltlOIII Si!Clucr n fó elo
como jü.mais o ha.vinm sido. infornHlnl•s do t]ln nlli H J p:LRSl! lf grande, a
cato t•cspnit'l, a Jll'n\'Onçfio nns ult.as regiões; o
Afian~nv.t o ot·ndor o St·. Lopo.< Nollo, nosso clnhi vom o tll'el de qno so e1uoixn. :uptolla pro-
tniuistt·o (•III l\fontnviddo, flUO O COI'OUO} J..n.lOri'C vjuch.
n:io conspil'm·.~ conLJ',t o goyPI'IlO do stm p:.dz, gntrot::~.nlo, som a pt·ovinciil. do ltio Grande dr_~
flisll') fh\'n. Lnstr•Junnho Lodn. a i111pri'HS.1 d:l :11'0• Sul, n·ul t pôtlo o goVOI'Oo do Bra1.il no l-tio <h~
vinch, som elisl.incc;iio elo pm·tidos, tod:l n'pro 4

vincin de Rio f_ir,'\IHb, "o rOI'.'.IIIf~l L·1lOI'l'O o Prnt"·


E' impl't]SI'iwlivnl (oi·Lificn.t• a ,~t•onlci1·a elo l~ic•
ai1irua·1 v.1 ~oh Bill Jl:ll:t\'1'.1 elo hont•,,, gllli'O• tira uclo elo ~ui, 111·ncur:• n~lct--~0 tlot't~lldllt' os pau Lo,;
L'IIIIO, H iw;i:ncuda do Sr. LojlOii Nr~Ll•l, illuclilll t:slralrlt;icos dcs...;n. fi'OII Lcir,t com o gstmlo Orion·
pelos ininaigos elo lk:•zil, suhiu ao ponLo ,J,, tnl. cwa1o j:i o o."·:ulor foz vo;·.
:dlll'llllr epto o cor..-~uol I..·tLOt'I'O cstw;\ uo P;1sso Por 'JiltJ niic~ Kão ::n•rnocidos o.~ ponlos do
do Tne(llli'Clllll>l't, co .1 4UU ho111 •ns, n iuv.•di 1 I..;t•ug-uayna c:-;, Ha;:i·• ·~ Por e1110 não so ~:oncluo
o terl'itorio oriontnl, ,just:uunnlo uo mro!!lmo di\ IJll:tltlo :mt••:-~ a ostr:ul1 do forro cslr.dJlg-it•fL eplO
mu e1w~ l'i'tSI! distincto C'O!'Oll"l ch··gm•• ;t l'o1•Lo
v.~.i :iiJll"lln. ft·onl. ·it•i~o '( Por 1pt., niío so li' .L~ ,Jo
.Alogr1•, nfhu clc~ 1•nl:•ud •1'-s ~ COI H n or.ulrn•, JH'rliOng'.!l-a u:io ~o~t'l nlll Ui·ugou.tynnn. maR tirn.nflll
fjllR O ('011\'icllr.tll i1• p 11';1 í'S81) fim I.Cl' t'Olll Plln !
Fclir.monlo Jln.r.,·o OI'.Hlor o g'O\'~'I'IIO impPI'bl 111n l':l.,u:tl p:~r:1. s. nm:in. '( Sei :lssitu P•l(l•!romnR
g-nr;1 nlir o l.··rl•il.oJ•in imn~~:mo~n n ri1p1ÍR!õ~Ímo rlo
111in Ol'(l(mon, nnqn~llo L•m ·:o, n. c:ti.J•.nlie~iio 1lo nnRsng .:\1 ia~ric~.
coron"l L·ttOI'I'I', 11 rliz foliZHacnLa, :·OI'qno Ôorn- Us ar~•·ntino~ nacinnnliR:trn.nt o tcrritorio rlaR
tl(w l('Jr-so-h doHtiLtiflo, nus nn1wa ohdg:l- su ·s Jlis!->ÕO:J; eptcroua colinear:\ eaJ•ilal cln J'Q ..
t•ia o coronel L·•torro n sahir dt pro\'inci·1. rutblicn. ·1lli. nos confina rlc suas frouloirn'3 i o o
N1io sn orelon-~n n. oxtrrHli~1io, mns qno mn· Hrnzil,qnn lnm ll\mhcm riqnisRimns ~lissõcs, ns
tl:u:sn elo r~Khlon~in.: hn.. porém, circnmstnncins :~lu ndonn. !
cm epto, ehrigu• 11111 nmigrarJo n.l.r:lm~pol'l.nr•HI', A ostr 1cl.t tlo fort•o el·•rc s"!t' conclnicln qnnnli>
com torl<t snn. fnmilh, rl•' 111nlog-a1' pnr.1 nnlrn, nntos nfio ~e·1 por ser uma m:ccllontc vin OHtrn-
import·1 O lliCMntO fJliO nl IIHlnJ.-o H tlur l)O p dz. logic 1, rpHJ ~arnnl.o n. d1ofosa do no~sa fronLoirn.,
E foi if;to o 'JHO :1contoc •n com o coronal 1,-1 ... :-;onno tnmhom sot•ti p<'incip.11 romcdio no con-
I.Ol'l'O, qno 01'io l'Ont·n·u. nch~r t•m Pm•to Alegro Lrnbandn.
os nuxilios c a dodic:1c;ilo fltm nmignH qno o re- ~om C~<~:tn OHLI'o:ltla o eonLI•,tlmn<lo ó iuovitnvol.
Ct!br•rnln no .lall'nnrftn. A Hapnhli~n Ar,Qontinn. nn~ionrtli"!OII o fct'l'i-
s~:~S.\0 I~.ll 1•1 llt: J UI. !lO 247
--------------------------------------------~-
toriu lh's bUUtJ ~ti,..~Uo~, u lu\'u. tml.~ u1urg,,m 1lo 11 pz·~vinoi14 <lo mo Grundo tio Sul do modo a
Ua•uguny uau ~ a.itt•udu. ôu t'ur1•o, 'liiO mil1\ u. chu- iu>J•OJiz• IJUd O illlpOl'jo •oilhl UUI14 iiiVI>S!lO,
gar u UI'U/l'UtLyun '• co111 vi• ta i do JH'Oion~;ul-~ Niio t,,m coufilm•.'n. um UIU oXOl'cito imJlrovi-
tüú o Alto U••uguuy, a S. l'homú, u ,.,.,uifiou~õo• su<lo. Sou• 11111 ourcito porman·mlo, furto
uom u tJ,~ J!:umu•nut~llo. N1To lw, HRCI'iticius qu•t 'lu~ulo L••lo j>UrJ. S'lll'llllt!•· a aol(uz·an~a do
poup •m )'"''" z•unh~lll' eato plano, g• a linlm do puz~, 1140 JIO>iOI'OUIO• COIIBitiOI'IIr S'III'UntHJa a
CUIIIIIIUniCU~!lO ÜICiJ do• huuitulltOS dU<JliOlin 1'0• uo.u.t. iutogridnda, a UOü!l. honm o u. no•~:~u.
goi!lo com o ooouno ; lodo• o• rocur.so•lhos •~o segurança.
por es:u Yia., o L'ttul.Hml oa du 'tuo proci~:~nu1 l'o• mnioz• que St<jt> o t>nlz•iolismo o o Lrio de
11 , no••a• J>Opulll~uus nu<JUOilos loguz•o•. um J•OI'O, o o <lusonvolvimonto do aou espiz•ito
'l'ozuuH uuu~ 1Lifou1tloga om UJ•ugLmyo~na; ô u miliLa>', ·o< oxoz• ·i lo• irnprovisados, ainda que
un.icu 'I~ t oxiHt•J n·llJU ·Jb iuuuous:' i't·~ntoira. COIIliUIIIIJIIdO.i [>01' gr,tnd"• CllbO• d·> S"UOI'r.t,
U<u haL1tnnlo do S. Jo~o do Qun••alum, <JIIO zuull1 podam da1• do si. Estnmos •ueorioz·o• d
tom ou ft·onto n JlO\'Otlçlto do Suntu. gugoni11, J:o,.uulicA Arg•ntinll qn •ulo 11 mozo• o ro-
c1uando ncccsshn. por oxomplo, do ul'Ulue JHIM cul·sos; fJUnnto a oxorcito o liUl.rinhu, n infe-
corrn. llu sou~ cn1upos, tom do vil• tlosrmchnl..o l'iot·idud6 os li~ tlot. nostm (tnt·to.
oul Ut•ugunynna, n muítns l 'gun.s do distanein. To uns ruagnifica otncinlidudo tio 11111rinhn;
0 I'OSIIlt•ldO Ú <{ UO O preço do ll'fitiSJlOl'IO OXrodo lll~· 08 ai'I(OIIliuos tÔUl huje OXCellonlos Oftl•
o custo tlo aru.mc. grn tnoJ'j t•(Jnrli~õos, pn~td:l·O CÜLOS, CiU!J SOr\·iraiU nna I!R:JUadrns UUl'OpÔali,O O
por contt•nbnm\o. oneaurn~rula . .Atm.i,-ant~ JJro·ton, só por si,
O nouro sonndoz• poln Dnhi" lulllbi'OK, co1no ehug.L t»1ra derro~'l.l' oK nossos nav.ios. Ntlo
uuico rnoio de ncall:ll' com o co~ttrnl.J 111~o, ro- BÔ iiLÇII., portn.nto, pOllCO Cli.BO doa UOS!:lOS
\'Og-nr " tnrit'n cspocinl, entendendo qne oll~> v.it.iuhns.
ntlo tem d ,<Jo os rnsulbulos csp•rndos, EsLit E' corto que o~ molbor:Ltn()ntow !!Uil noeos-
S. Ex. cnganndo: " tnrif" ospechl lom pl'O· sitn.moii intl'tlduzil· nn nossa nt·mndn.lulo do cus-
dnzido todos os Lonoficios 'l"o podia produzi!•. tar-nos um i lo dinh.oiro ; 1uns tii armarmos do-
P.lln nilo oviLn, nom pode ov1tnr o contr.•b~nrlo, vi<! LIIIOUt·l n provincin do mo Grande do Sul,
no:u tnl fui o sou principal objoctivo. cr~ o Ol'udo1• Jh·motnouto quo podoromos dormir
A tn1·if:< ó nponns ospocinl quanto" alguns tr.utquillos, liOm receio dt) guerra com nonhu-
:,1•tigos ; mas n. gr(l,ndu maioria do lias o~tt.:~ su- nm das rJpuulicus do Pr.>tn. Bem :ll•mndo o
jei L-. ú l:lxn gornl. Oz·n, dti-so o fncto pnrn quo Rio Gz•nJHie, tal gn·,z·rn tm·na-so impossivol.
chnmn n nttonçtio do noLz·o minist o dn fnzendn. Por uu1.ior quo s1ja. a d-'Spllzn. para conso-
As nlfnntlognH do Rio G1·ando, Porto Alogro o guir-so o nrmamonto da pro1·inci' do Rio Gran-
Urugun.yanrt seguam a tnriftL cspoeiu.l; mns ns df!, s··w:i tod:wia. monor do que os onormissi-
mosns do t•cndn, quo o•tiio hnuilitadas pnr~> n mo~ sncriflcios (Lllo toremos do fnznr eonl n.
imporl•çr.o (como n do Jngnnrtio o outr,,s) n;io guorrn quo formos obrign~os a sustont:tr cou-
despacham sonüo poln l!u·ifn gornl. E' umn tz·a qunlquor dollns.
nnomnlin·quo o orndor mlo compl'''hendo. So po~sniHscmos um oxorcito rcspoitn.vel, niio
A tnrifa. ospocin.l nn.dn. tom, pois, com n. con- torinmo• <lospondido sotocontos mil conLos ti•
tinunç•io do contrabando ; osto so dtl pelas rn- r~is, nom p~rdido mais do com mil homens com
züos que o orndor jti. ox.pm:. Os nrgcntin!ls o n guurrn do PnraA"uny.
orient~os, lovnnJo n sun ostrndn do forro poln Pedindo desculpa no senado poJo tempo ,1uo
mnrgom do Uruguny, tóm nltrahido todo o com- lho tomou, concluo Í:\1.0ndo \'Otos pnrn ~uo e
moreia do· sul da provincin do Rio Grande. l'n· gevurno do !Jr.,zil •o convença do · <ttto, por
çnrnos o mesmo ; ncn.bomo'J n. ostr:~.dn. do forro 111niorc~ r1uo w•jam'os r~cursos finn.nco1ro~ o OK
quo liga o eor:t~lío dn. rrovindn. :iquolln. fron- recursos Jlilluracs do no~:~111o pniz, flsto nunca po-
teira, r~ o contrabando doso.p[laraeorrl. como pot' dt!l'.~ considflr.u'-SO seguro, s9 ni'to tiv •r um
~nt:~nto. O~f'J'rito e nmn. marinha om condiçõ~s dp nsso·
o nohz·o sonndor poJo Rnhin, o Sr..Jun~noirl\, gurnr a osla J>nlrin, quo ó do nó• todos, n pros-
onLon•lo quo si a ~•rift1. ospocinl com·om, dovo porid tdo n '!UO tom direito. ( ,1[ nito bom !
ser oxtonsivn :is provincin.s do Pnrrl. o .Amnzo- U11(to bom! O orador t! felicitado.)
nns. l\Ins mlo tom n. provinein do Rio Grande
Lido nLó hoje nm co•lig-o do processo diffi,ronto O St•. Sn.t•tti.vn. diz ~uo o nobre sonn-
do rosto do imporia '{ ~ito tom r!Un umn gnnrcln •lm· poln JH'ovincin do l~io Gt•.tndo do Sul, cuja
nncionol ospocmlissima 'I Nn fronteira os rio- brilhante cstz·ón apreciou dovidnmonto, o obriga
granrlanBos não osti'io sujeitos n. um ,inlgnmonto n. tomnr n. pnlnvrot, r1nando nliti.s m'io oxiBt~m
ospocial pelos juizos ~o cliroiLo? Si niio hn, divo•·goncins p•·ofundn• onlro S. Ex. e o
r1nnnl·1 n. estas ilontos, n unidnrlo t)llC o nobre orndoz· •• ,
sonnrlor dosqjn, como pórlo sor oxiguln qnnnlo :l O Sn. H&sntQUE n'Avn..l :-Apoiudo.
larifn, su por sor O<(>ocinl 'I
Como rhs:so. no prtncipnr este ~iseurso, n.ch·J- O Sn, S.IR.\1\"A ... sondo que mosmo na
sn nn hulo 1lo Sr. fiO Cotogipo o do nobre sena- pn,•to om qno div01•gom ngorn, fncihnonLe
dor polo rn.r.mll nosto irnporlnnt"l nso~nmplo, o ~~ons:Jgnirnm chogm· n. nm nccórdo.
lhn~ rlovo ngrnrlocimonto, cm nome do sua pro- Occu pou-so n nobre sonndor com n. intornnçi!o
vincin, om visLI\ do inlorcsso que por ollt• do Gonor"'l Lnlorro; mn.B si no nobro son1dor
mnni(6At:mt. , doon o nela d·1 ministo:oio 28 do i\.fn.rçn, mn.n-
Acrctlitn. fJ110 ·1mtioR os nohr~s s~n·uloros ost.riQ •lnndn roLirnr dn frnnloirn pnr.t Porto Alogro, ou
dr1 ncc,Jrno com o ornrlor nosto ponto, quo por pnrn Polntns nqnollo gonornl, doou lnmbom n&
mnior.'H qno snjnm oR sncriflcioR, cumpro nrRulr ornrlor observar qnn, n.pomr •ln dosojo qnn love
248 ANNAES DO HENADO

S, Ex. de !•~er j<1oti9' •I• iutou~~ • do uliuio· do pr• j-JdÍl•lll' 1\0 •Hm l'OIIIUlOrdo, rGl'6berb 0
Leria 2S de )Ju.rt;o, mlo u. tl:tOtHiO cmut.11lu ti\u Utot:iJUo ;..'"·•nuJ'ul iutimu.\~lto JU. ·u. rütiru-..tJe du.
COill[il6ta COIUU düVdr"lt. o ' l't·outtfira, \it:itu ljUtl uiuguou1 wu.itJ do <JU& o
H.eulweute, si o minit:~tot•io 28 da M:u·-:o,
d6\'tltili6 ~~oer cerumrudo, hnda da sul ..o nnt1'"
lh••úl '" intui' ·••a
rmt da ltupubliea Oriontnl.
ola pru•pe••idudu e pela
polu. oxtromn bene\•olen~itL com que }H'Ooedeu 0 tiUIJI'tJ ISOIIador. t\UO nutilo OClHlllH.V I digUU.•
áool'cu do Gonorul Lu torre. · lrtlllllll u. pl'tbid •uci~o~. l ultio th•;uldo do Sul, tui•
gsttt. demtltiiudu. lJouovoleueitt. o ,:overno nll:o s •\'••J•ava <JUO LJ\lurl'•• ulio l'Ul113pira'·a •••
a tO\'o tu.nto por causu. do nenerul l.tt.turre, coum O Su. H~slUQUE u'Avll.A: -Com olllll<lUO
pelo rospoilo •tuo lho inspira\'tun u.t~ tsym .. tuuiotJ d • iul'ul'lllll\\;,tld, lJUe oru.m compluliawi-
pnthia• que a rovincin do Hio G1•nudo, ou pelo IIIOS, 1p10 et•um w:ti~ coutpldotJ do lJU() os do go-
monos uma pal'le deli~ .•• vuruu t1o Ura:dl u otJ do governo udeuld.
O Su. H~snlQUE u'Avu .., : - Pó,lu Jizor" o Su. s.m.\lV.\ prot:ioguindo, tliz qutJ, JlR88tl-
provincia tod~. tlu, porútn, algum tem1~0, o go\•erno bl'tualeiro,
o Sn. s.-\UA.I\'A •• o I'OUtmgrU\'1\ rl.quelln fiflo~
'/uu ultenLn111UUt..l u.coJupu.nht\14 o"tn. quo~t.ào,
t iu :•OJ' dia, •1uo Ji.1 os periodicoH do l!:ttLu.do
neral, syrnpathias niH certo ponlo, 11111i le ..
gititnaH o justificadas. UJ•iuutal o lJUO er1~ tmbudo1• do/j cuu~:~tu.utee sus-
O B"nado, poré111, vo.i ouvir n dl'fcsa do g"n .. to.., Ju ;{o\'t'I'IIO d11 repuiJJica, chogou d. conclu- ....
binoto do qun o oraulor foz tn~rlo, o Cút'ltuu nto s;io du •Jll•'• uxh;teuci l do Lntorru U:l front.eiJ•a,
lho dur1l rnzfiu. .imb lJUaut.ln dlo uüo cOil:ij•iJ·astt•l, toJ·navn-~:~e
St~bo-se 'l" ·o gQ\'Crno oritJfttnl, tinlm receiO~ uo.H caut'a pol'utu.nanLe <lll }Jerturb:u;üo pa.ra.
do plnnos a mo\'imon to-, nlli operado:; polo Ge- -IIJIIOll·· Esl.udu.
n,rnl Lntorro. JU. o COIUII181'L~io o tinlu\ dito, c fnzi:\ n. so-
·.~u iuto ccuJsiJot·a~.i\o: Si o gO\'Hrno do Brazil ó
Esso /!'OIH.lr.d, fJUO foi monoli de~r·otic no
rtmhu~nto amigo do gu\'orno do Estado Oriental,
Est11do Orieutal do IJIIO muito~ d1• liOU!t Jutlocu"-
t;or.. s,e me uns t 1h•oz do que alguns do SOII!i tmc- tSi o J.:"OVernu do B1•azil devo ler pllb p •Z tlesto
E~:~ladu o IIIUSUIO rnt .. rt,liSO fJUO nós, pot•que 0110
cessoJ'Ofl,teve um grnndn nwrito. qnn foi o do
proteger a todo tJ'IJJSe a pro·~riedndo eslra1- ucuusulli.• :1 I..atOJ·ro,a.migavuhuento,ttU· ·se mudo
S' ·irn. loy •nrlo o seu zelo pel:~· .J,•fesa dn pro .. pura 'luaJ'Iuor outr~ t'arto, ufhu de nos dusas-
pril•th\dO oRLr •ngeira até a ponto do mnudu.r· soiuUr .. r. de no~ til• ·1· c~~-m H111:6Jloit:L do que o
fuzilar noa dopredndoroli de gudo o bon~ estrnn- Uenur;d O JH'otogido pelos rio-g-randonsos, e
goiroe. tnlvu:G pulo g-o\•ernu Lraziloiro 'I
O Slt. H"""~"E o'Avn..<:-E<U. •upei~' olleo
O Sn. HE:"'fifQUE o'Avn•.\ flà mu aplll'to. a L~ua ttu,upro.
O Sn.. S.\llAIV A •liz qne tu1o entra. na apl·e- U Sn. SAIIAt\'.\ diz que,npoz:\l' do tudo, o go-
eiaç:io da legiti111idndo com quo o Gonornl Ln- \'ornu !Jra;-;i lr•iro nincln procedeu d:~ maneira
torro nsRim proc dia. Assignnln. npt.·JJ:Ls o faf'to umis cu v dhuirmm. o bentwola p:1rn coul La.torro,
para mostrur <JUO os rio:;-grnndeJ:sos lhe ·rn111 ,rfionando no Sr. SonJ·os Hrnndno, 9.unndo foi
n.grndecidos. :1orque o;:orgicnJncuto gn.J•nutir:l p.u·a a pro~id ·ncia dn i'lrovincia .io R10 Grando
ello n. pro;•l'ioclade no Estado Oriontit.l. do ~ui .,uo, clmm:~ntlo n. Liltorro, lho fizesse
P_ort:mto, o j..'"O\'orno ostrwa con\'(meidn do que \'Or cptanto Heri:L elo px·udl.\ncin u. tmn retirada do
u R10 Gramle do Sul e~limava 1articniurm ·ulo .la;.:-uat•;1•.1 pa1'a Porto .-\logrL'; qu•J lho mos-
ao General; o o senado deve, neste auomontu ll'li6SO o~llll' ollu sondo causa do agit.nçrío no
ter a mesnw condcç-.:111, ai vista d1l nmneira p~>:" I~ ,lado ( lriental. c do i'Cll':lhinwnto do coul-
quo o nobro sou:-Ldor por a'lnolln. pro\·incia IIIOI'•'io des:so paiz, aind~ quo t-~un. iutonção não
acaba do pronuncia~-se. JiJ .. "o ~onspil"oLI'; •JUB, tinahuonte, lhe pedisse,
EntJ•etanto o go\•orno oriental, amo.Jrontlllfl, IUtld:lSi'IO I]O ro~idttnci 1 u jf:lliO I!W liOUlO do SOU
0

pcln proKonça do Clencrall..aloa•ro na fa·onloira. puti'ÍoLi~:~wo r-u.no ol"ir~nta.l, c d11s ;ntorotJsos do


e rorolnndo son:io que ollo conspirasse nherla- Hrazil. t!UO ello dovia ~··•spcit lf L;uubom, JPln
mcnto contra o g-overnO do 1; ·u p:,iz. pnlo 11\1.1- tunnoi:·a pot· quo ,.,s I'Lo-gJ•u.nd J:sc..; o tinham
nos esth·c~so com sn:~ prn~imidadf! nl111lnnt:~11do 1•.-at::tlo.
n.s cspcr;mç-a'i do :-,ou-. Jmrtidarios pnl':l IIIO· l'd•lc h:n C!' procodimf'ntn mnis nobro o rru:oa-
menta opportnno, rtJcln.luon 11 ir1lcrn çfio da.- \'f'l flo IJII Oflt.O 'l
qncllo Gcnernl.
O que f•z o ~ovcrno hr.~zilcirn '! Docln.r 1111 O ~n. l...t:1z FJ:I.II'I'Jt : - :\In.i..; gcncr01W mos-
qnf! emqnR.nln niin hoiiVO!ifW far.ln~ qno pl'O\·;,R- 111 11 •
1-10111 n Clllnplic1rlndo fio r~cncr.~l Lntm·ro na!i ft :O:n. S.\JL\1\',\ cnntiunnnrlo cliz 1p1o J...alorro
ennspirnÇ'iíf'S oq ng-it.at;IH~-; da sua pai. ria, rui o IIC!!IJll··o :1 i~'<ln.:tll1•g 11Jdo fail.;~ dtJ luHifJH: •JUu.ndo
mudnrin. cio eonrlncLa n g-ahinr•l.c :!-"' rln :\b···:n; onlrnlHJd.o ·I lo lll ost:'~ vivond11 porfcitl~luunto
o no Sr. mini~t.ro oricntnl. r1no mai~ ele 111n;~ un. H('p11hli ;1. U'~,:"Ontinn !
vo1. procnroiJ uo ornrloJ', quo or1 o pr.!siderll~ o zo'n. 1-h::"\nl•l':'~ n'.-\\'11..\ : - EHUl vivendo
do consclho, pn.rn fdlnr-lho Rnhro 0!41c ''K"IIIn... na Hcpnhliea Argontinn, O o um is ,1uo ,odemos
pt.o, foi dcrll\rarlo IJilO 1\tci onliio n11o hrni:1 ns~uvnrnr
provu rle qnoo Geno:•nl Lni.OI'rc con!'!Jiir sso: o Sn. S.\11.\I\.,\ insisl.o orn •1uo nlonganimi-
m~lH , qne, no IIIOlllontn .r!lll quo o gnvf!rno do .drult• do g-ovnrnn hr1~1.ilniro fni atn Ho ponto d.1
Bruzll fica~eo eonvPnrtrlll d•• qno :l prn,onç-,, 1 p di r n Lalorr•• n. ~'Hill mudanÇn mnn~•ruo do R os
claquello Gonorul JH\ Íl'f}lll im fn~sn nua. ••:wf:W 'Monlin• ulnK do ;dri,d.isJno o do roconh ci-
clo porLurbaçã.o pa.r.L o .Estado Uriont1d, 11odon- j monto 1.• ra cuu1 o Brazil.
SJ~SSÃO RM J.1 PR JUJ.JIO

La torro rucuoon-ou, O Sn, S,\1\Ali'A dix <JUO tu1ub01u o goval•no


l~nlUo o mini<lo1·io 28 <la Ma1•ça llias • ain<l<L impol'inl uao UB nttoudou 1101' III IIi to tompo ; O
no Sr, Son1'ea lll'llllllilo : • Doo!<Lro no Uouor.<l, wdmonto quando eon\'ioto.,,
pol11 ultim" vox, <JIIO o A'OI'CI'llO ela llrnxi! lho O Sn. th~Sl\IQU~ o'AVIL.\ :-Do pois <lo La-
JlC<Ic quo mudou oua rc•i<louoin P•~"• Porto Alo- tor~·o ostul' 0111 Uuouos Ayroa, j:\ duas im•u•~os
gro; sauna, VCI·-oo-d nu noccosiil•<la do cuUlpl'i1• •c <lomm no l~smdo OJ•ionlul, ombasuttribuidos
com n•t uillo 'I uo julg11r do acu doi'Or no in torasse 110 f:lonoL•nl; o nom ao•hn ollo auhiu dulli.
do lli'U~il o no da "opu~licn 01·iontnl. •
O Sn. S.\R.\11'.\ nno contost" quo """" poli-
Ln.to1•ro ro~uaau-ijo u.indn; e, do pai~:~ di:aso, o tico P"'"" sol' utilalgum1s vo•o•. O orndor n:lo
govoi'Uo intimou-lho defini til·nm•m to quo mu- dix quo o governo do lluonos Ayr••• tonhn in-
<lnuc 11 aun l'oaid oncia pnr" Pal't:l A!ogi'C, tonçõow monos louvnvo:a 11rolhondo Lo torro;
O que hn niato <lo viulontc 'I Tinh:L ou u:io o a.croditn. mp~mo CJ uo uito "'" tow ; ruas Hi, como
governo o diroito do dixol'll um cstrungciro 'l"o o nobre senador JH)nsa, OH argentinos 1:101'\'0IU•IIG
mudasse do l"Oiideucit\ '{ do L:tto1•ro }lnrn dominllr ·a governo orientn.l,
e orudor núo invoj1 •omolhantc p1·oeodimonto,
O Sn. llmsntQur. n'AI'II,.\:- Nua ccudi~ücs nao o toria como governo, nno o ucon•clhari.l
do L~torro nno tiniu•. n. um governo sou :uuigo.
Ull SR. Sr.s.\DCI\: -l'cdi" fuxol-~ nló al'lur gsgotA<lu o•t 1 'l uostilo, o or;>dor !'""''' a fuxcr
<lo Imporia. nma roctiflcnçito. . .
O SR, Sn.ml!l,\ I ouo: -Po<lin faxar snhir do Q11•n<lo combateu a pnz nrmado., <JU•m<lo di•so
imporia arbitl'"l'inmcuto, som lo i do deportação, que ci P<~= armada proloriria a p1•oprh guorr•,
por abuso do podei', n:lo quiz cem isso di~or r1un nada ao flzosso.
A politico. do n:uh faz.<r não ó n do or.idor.
o Sn. S.ln.IIV,\ }Iode 110 uouro san:ulor quo N11o soguo l<lo pouco 11 da pn urumdu, quo
Uoixo ossn. ordem do considcrol.~õo:; pn.ra outra. oxhuuro som nonhum proveito os rocur.;o., do
oecasiito; o, coutinunndo na. oxposic;:io do~ thosouro; mas nlío ó infowm. antes HO incli-
factos, diz quo l..ntorro, snuoudo dns dispoaiçüos naria o. tor no Rio Grande um" parto consido-
ultimns do governo do llrazil, pediu pormis!lllo ro.vol <lo o~orcito, fortificando-se outrosim os
lara, cm vez do ir pnra. Porto-Alegro ficar cm
l>elotns. O govol'llo ainda con<entiu. Lntorro
pontos cstz•.Ltogicos, como jü. so comoç.ou a. fn.zor.
Nua varias I'Ozos om quo so hn ocoupado com
foi pz1rn Pclotns, ·muito proximo do Jnguaril:o;
mas deixou a fnmilin nostn ultima cidade o .-hi os to • ussumptos, o orador tom dito que com•óm
ostavn qunai sempre, mantor-so uma ro'iorva diHciplinacb, sonrlo a
bnso dolla a da provinda do Rio Grnnde : isto
O govorno cnblo julgou que ••sln sua sn- fortific,uJdo o• meios do <lofosa do ~niz, o con-
hida da fronteira n1io ora ro:~l, mas u penas soguintomento tmnguilliaando o espirita pu-
nppnronto, e intimou-lho ~uo fa.ao rar.- Porto blico, nlio de1torgnmzarin. os or~nmontos, nom
Alegro. · rolnrdnrin o progresso do p:\iz.
Entno <lisS'O ol!o quo proforin sahir do Jm- .J;t so viJ quo o o orador não se oppllo :\ dofosa
porio, e otfoctivnmonto snhiu. N•·m houvo assim planonda o quo, com sor dornOHindamonto
quostno de priano, porque urro houvo quos- pncificn, mosmo no intorosso da pnz, dosojn
tlio do rosistonch. 'JUO o Brnzil tonha moios do qno lnnr,nr mão na~
O Sn. HEsmQUE n'AYILA :-A JlOiicin tovo occnsiõos om quo fór nocossnrio. (Jluito bem.)
ordem do procurai-o,
O Sn. SARAIVA rospondo qu1 s •m duvida; O 81•. lLouren<;>o de Albu·
mns, fcHzrnentc, não foi nccossaria a prisri.o. querque (mi11istro de estrat~gail·os) dir:i.
.I:i vó o nobro s n ·dor quo o gubin.,lo 28 d•• poucn." paln.vrns o:n do(ercnci3. nos nobres so-
lll.<rço não foi tno desaluudo esmo S. Ex. nn.rloros que tO~n tomndo parto nn. discusslío.
julgou quo tinha sido .•• DociM" não porlor dar do 11rompto lodas ns
infor1pnçilos qno dcso,in o nobre sena<!or polo
O Sn. IJENniQUE o'AI'l!.A : - Eu 1iüo di'"o Para na; publical-as-:1 depois no Diario Ofli-
to! ; disso quo foram um pouco severo• do einl ; mna entretanto nlguma cousa j:\ pódo
mnis, · ndinnt.:u.
O Sn, So~n.\!VA diz qno o Generol Latorre ~tnnifoston o nobre senador o desejo do sabor
foi tratado com todos oa respeitos quo morccin, qunnlo so tom gnsto co;11 n missãO 1\ Chinn..
n11o sú polos serviços q no tinha proatndo nos O or.triOI' informn quo 1131:443888i, isto ó,
hrazilciros rio ... grnnUon!'os. como -1ola clo\·nrla 41:443$88i mais rlo que o crodito ospochll'o-
posição qno havia occupado no Esllido Oriontnl. Lndo pnrn osso serviço. O nccrcscimo On. dos-
Torminndl\ esta oxplicnç•io, rospondor.l ainda po7.0 foi pago pela vorbn- Dos·• ·zns oxtrnordi-
o orador n nlgon• topicos do discurso do nobro nnrins no oxtorior-; o~ Rondo insnfneiotlttl ossll.
sonndor polo Rio Grande do Sul. vorbo, o governo foi obrign<lo n abrir credito
snpplomontnr.
Disso S. Ex. « l\lns o govornn. argentino nilo Aro poit.o fiM ro~lnmn~üos,nnglo-hrn7.ilnirns
só nco1hon Lntorro cm Ruonmc Ayr('s, mn.s o governo lomnrri. nn rlovidn con.'4iriora.ç1l0 ,ns
proporciona-lho commodidndo, trntnndo-o com lOIHloraçüos elo honrndo oonndor poli\ Bolun.
cnrtnho., .
O S11. HJ>NRIQUE n'Av11..1 :-N•io nllon.to"
l~ntrotnnto jnlgn convoniontt"! nndn ndiantnr qno
~ro,in<liquo.' o bom o•ilo dns nogocinçüos pon-
rocln.111nçõos do go1orno orion tnl. rlontoB.
v. n.-33
2:í0 ANN AIIS DO SENADO

.\ ,1tw.sl:1o tl1l vu.ptll' Ioc11 l'oi 'l'õ~nlvidn Jo upiui:lo. 111io pódo l:ltli'Jl:u•tidul'io da gtHH'ra, Wlltl
flÍI'm 1 ;1 :;.lti~út;~,.ll' a nmijj oxli·omaJ1t t"UIIt:opti- t"m po:· Jovo:• >lei'auder o• direito• d:. patri~;
!Jilidw!L': tl t'dliUUILII.t!~lUlo elo j10t}U011tl \'1.~[101' ttllil o, wt tHtL po -i~~;1u dtj ropi'Otient:lnto du. pro-
ill'lllllt'lltJIL ll J 11•'11 ltJI l':iO\'Ol'O\ltiOIIlO JlllUtt}u, 0 0 viuda d~ R10 tirllndo do Sul. tem tumbam da
,:;•,nwno :tl'n'''lltin•l d•·•1 n:i tJiLli~t'.-u;uo.- •JilO Ol'IL cuhlat· 'tlhJ ollu. mlo t:~oíl\•n inva~:~i50iil; pot'(lUts
dn ju~.lit,';lllU:i ti01'0111 tl:ulas, tdnci:L c1uo mui~:~r tn.rdo tiO \'io.-:tje IL lu.YtU' a nos~:~u.
· 0ua!llll an uogodo du vapot• .-1(1'' lnL\'in dua-. honru tJII'uudhl:t o a couqui11tAI' glorialj llLU'U. u.
~~ltt•~;tlit'K di:-:~tiuetul'i: :l dt) diJ•oittl o a ti~~ fót•nm. IHh~n hit:HOl·in, uão puclOl'llo aauat...,SO OtJ umlC:Ui
l~ulativamuult.l :l pt•iuwil·a u go\•t'l'HO lu•a:dloiro phi~il~Ob ll 11101'U.OS, CJUO l'OI:IUlLout do UUlU. ;.;'UUl'rU.,
ltlg"ll dul'larou tjUO o ai',!.,"OUlinu nsm•:l. dtl tWU di· Nttu ostú. do u.ccórdo com u uobrn miniKtro do
l'Oitu; o, L'OJU ~·ut'm•oJIL'iiL :ltpwst:lu elo ftit•nuL, ~~~~· OrJtt·u.ug-Git•o8, mu IJ110 n. presunto discussão tioja.
J';Llll·:iLI L:ttJILll!U o~plieJtçUos tmliHthetm•ins. Júrn do pt•opo•ito. Ao coutt•11rio, ollu nu•"e da.
~o1o I'O:iJ!Otulel'il 1L uccUI:I:'Lt:iio JH'odm.:hl t relü 'luosli\o; V•'lll dn:i ontt•tmhnt:J do fncta. Tru.t~NO
nu!Jt·o lit.madOI' I•Olu l{iu GrilldO 1In Sul,a l'O~poito 'o1 limites, o como 111:1 tUJ.~õoH nll:o têm ju1zea,
,J:L iutm•nat;i"iu dtJ !,"I..Hl~"l'nl La.tor•t•o,por'JUO onton-: •:Llro quundo doclm·nm po:· convouç:1o ospecil\l
do 'JUL' t•ss • poutu jti J'11i ~:~utlicioutowoulo olu.. twjoitat'-1:)0 llO at•t,itruznonto, o juiz ó I\ força, é
eid.ult~ p••lo nobru sou·alor poh Bahia, o:s:.. :t J.:tlct•ra, poill o pl'incipio ··1uo lLindn roguli.L us
lll'csid··nlo elo l'OII~ullw do g-a.!Jiuoto :?8 do Murça: rol:tçUos cn~tor.ioro~ ó '!UO ta (o;•cc prima lo
t~(o :lÓIIIOULt) lOiubro que o discut'ijO dosto hon.. d•·oit. -
r.ttlo '30!!at!ot' i,:.pm!mouto :uura1•n. eontt•a na ac .. l'aroco-lho 'luo 11 quo•t:1o, dopoi< que foi
eus:ll'lJO~ do nolJro 1Wnador ao Uiplom:ün Lrazi. :Lvuntada. antro o~ chofos dos doul'i partidos, um
loit·o: ontüo UL'rodit:tdo junto do go\'Ol'no orion· '1 uo a caLou do :;ahir dott con.;ulbos da corót~t, o
bl, o ,·njo ~elo jll :;o COJil!trO\'ara om tunis do outro <lu o ô Jlro~;id~mto do twnndo, htL do rep:•r·
um:~ orcnsi:to. nttir l'slroudosmncnto no Rio da PJ•a.tn, o ug-
T:uuLom w"in J•:wtiripu. o orador do 1110do do gr:wnr-sn. !\lu.s pergunto: foi o deb:Lte só pa.ru.
pons;lr do nolJro St~n:ul01· :í.·~orcn. doa S"l'YÍ<:O~J um torneio do rhetorica ? nlio terll. um otl\Jito
pralico ?
1 ao lt:dz pútlo prostar n noss:1o tliplomadn
l uo
Acha o <ll'ador que ó du grnndo inconvoni-
110 l'r;ü>l, apt·oroitn.ndo-so da colonia Lraziloirn.
nossa~ J'ogiõu:s par·a OXí~rt•Ot' cort:L intluoncia ~·nt!J n:io so ·tratar do into:"eHso publico com
sobro os 11 ·f-,"t)••io..; 1lns t•opnlJli•·as vizinhr~s. ft•nncttwza no 1mrl:uuonto, mn..Y hu um incon-
O go\'Ol'IIO rlmmja ler :itlul'll··s por nmig-os, o Y4'ni~mto uindn. muior-ó doba.tlll~ t;Om llropor
JJ:'iil ;1M !rrotcgidos, noru por íiirm:1 algnum uwdida alguma ; ó ro\•olnrulO/'J a fraqueza om
:·spir.L :L nutt'a Ctlllfi 1 tJ!IO não scjn onlrot••r com tJlll! oslnmos, st~m quo Kf' tomo medida :Uguma
oll~·:-: rda,:iic~ :uui~to~a.o;, prote;;ondo Pmpro o~ par;tl'Cp:lr;n• o nml pntt:mto. E' tiObro isto quo
lu.~.dtiJIL'!S inl··l'Ossoti nacionaos. cl•!tl"ja.v:~ ouvir o go\·crno.
:'ol11'0 a quc.'>i:ÜI do liu1itos, faz \'C'!' r1nn tou1 Est:t nindn persuadido, como jli o disso,
clla a.-.;:illlnid(J Jlt•sto <lobalo ~~or·t.as propor~ões, sondo nocossnrio o indispon&Lvol, não pódo
}ig:tJldtl-SO ;til l'X:llllO do f:H~lOl:l a tjUC lllOlhor- 0111 uma gnoJ"rn. continental prostnr soniio o
liJOiltC ··O a:t•·ud~!l'ia nn tliseussiio do oJ•ç·nucnlo sm·dço do podcrosoauxilinr; não ,Pódo, porém,
d:t ,!;ll!!:'J'.t, O Hrazil salwr~ runslral''""~' onct•gi.. ferir o inimig-o no cor·n.çiio, o obrtg:J.-o d pn.z :
crJ, si ;tssirtl !~11' JlOL'OSsat•io, nm cspcrn. o Ol'a- cumpro. portanto, fiUO o go\'orno trnto princi-
dnr· 'lua ni'111 !t:L\'t~t·:i lllWCs"lÍth11c t-Wníill rlo moias pnhuonto da fo1'~" lorrostro. lllns como osra-
dip1•nu:l1iL~os p:tl':l. soh•t•t• mu:~ fJtlOstilo 1•m IJIIO o cursos são cloficJenlos, ú preciHo allia.r ostn.s
dil'nito f!,, J:r•;r;.:il ,; :n-:~~:i1. clal'tl, HCndo 1lc ospo.. duas diti!Cilldados ; tor um exercito no dia do
r:n· 1]111~. 11111a \'CZ ovítlnnci;ulo, H~in log-o roco- perigo, ums sustontnl-o com pouco dinheiro,
nhUt~irltJ pr·lo o::;pit•iln 1l0 justir;n. da naçüo nr.. o isso só pódo \·ir do uma boa orgnniznçiLo mi·
;:(m:i;J 1, litar,quc não tomos.
Tt~t·uJinand•J. :lgr:lCJcco ao scnndo a bcnoyo-
l·~ncia cn1n qrw tem ouvido :\~ inftlr:1wçõn': do
Nesta ponto faz lnrgns considerações, apon-
tando alguns dos dofoitos da legislaç:io actul\l,
'l'H~m. assn1ninjlo n diJ•ocçilo d • nm pnrlo dos
lH!;,:'fll'iO· pnl,}il"o~. Cll\'idar:i todtJS os sous C!iiOI"'
como ó o doclnrar-so. quo o o:s:orcito torá
(:os 1•ar~1~ eltlhiiJ'a 1!1) IonJ:c .. imitar a tãr1 \H'0\'0-
30:000 homens om pó do guort':L, porque nos-
ctn_-.; HtJI'\'irlorcf{ da palrh. (.llttito bem.; muito sn occaailiO ollo devo tcJ• n. maior forçn que o
prdz pndor drtr. Paroco-lhf3, ontrotnnto, que,
b1~ 1,1,)
com o organi~tmo act11al não podor1t 13111 aois
O;.-;.~. :-;i [,~eira. :'\.[art.in~ oJ,sot·va ulozcs rcnnir-so nem tnosmo a.quolla. força.
r111e fuJJl•l~ fcli1.r.~ 11 • grwrrn elo Pnr:-tgU:1y. por Es~:~es lt•mpo so gn.slon cu1 organizar uma pc-
que .],~ .. ~II'lliJiltl~ a~!nollo üslado. •• :\tO mntnut0!-1 o '1"'' "" rlivisiio d • 5000 ltou:ons parn bombardonr
t;u!l ~~~~~ •J':IIlrt,•jHn 11 ma dos 1n:d<i log-Ít.i1Uo~,como I 'nys:tn<hi, tondo-11o osporndo lllr:!t.OS dnpois
}tl'rl\'ll:l a do.Jj,• H,' ·,o •'t)llln alti no nll.illlo momento qno o nobro nx-pr~~sidonto do consBlho do mi-
I~ li ;,.__. ... llp tllh:1do p1du ~011 poyn: lrm..; )IOl'L;tlllln.: nistcrio 28 do ~Inrço npr~~flonl.ou o Hou ulti ..
,.,,,n c.":t,tiJtJ\1 n Hi':l.t.il r.rnn :t vidori 1 ~ Fic.nnos matum 11111 :\Iontiddóo.
:Jl'J'IJi,l:\.1 •s, (' :dLHla h ~,jo o.~o~lan10H lntanrln com Faz o or:ulor vnrinN comliflora.çõos sobro esse
:1~ rli::i,•tllrlad ·~ qno O'>~m glnri:~ 110::1 CliHlon, pnnto hiHt.orico. deduzindo elos factos r1uo roforo
:·nnd•• q ... :t t],,.; snas cnll!<!Cqnon~in.s o"t<ll' (t povo n nocos!lidado do HOr dovidnmonlo nrgnnizndn a
hr:1 .~i !n i L'•, ~~~ l11''~'~ a :·r•) ,!.!' l!lo do i mpo-~ln~ . snn pro.inci,t, p:\ra filiO possa ropoilir qunlquor
Ent.~.rrln ljtll~ n 11m do IILJ1:t nar:iln 1j fazer n. invn~lio com as forçne quo om si mosmn. tom.
f••li~ir!.tdo th~ r·i~Ltd.l•t"i otnanUw iJl,.z:ls a honra O gnvorno não pódo sor dascmlpado do ni'ío
P :t iut.. ·grir!.~.do uacion.Ll. To,Lrlo~ porl·1nto. ostn. cuida:·, porquo nJLd• dosafia !Ua.is o nppotilo do
SESSÃO El\1 1•1 DE JULHO 251

urn11 nn~fin •h quo " fi'II<JilOZII do vizinho !""'" notu t•ochuut~\\tiOii. (hH•up:ulo 11 tOt·l'ilul'io, '1uo
quo so manto.nhn u pnz, ó, porluntoi nocoss:lrio u Bt·u.zil auHtoutl\ H6l' tJuu, ollo~ dO\'ftJU :-.u1·
c1uo 01:1 urgeuhooa se convon~utu da '!Uü o Jlt·a- doljt.la logo ol.ll'il{u.tlos atiOtWl'c'Uf•d-u. Mas ~oJuo
zil pddo fu.zer n guerra cout vCLutagotu u 'JIIO, fui'.ul-o, l'li nl1o tuiiiOH ~~ f()t'l;u.? 01' il:iliU diz c1uu
1

sondo, como ú corto, l!UO totn mnis ostahiltdu.- U.:i tlitiCUI:!tiÕ"Ii do p:u·lu.mouto dilo JH'OC!t~us, p01··
do, mu.ifi ot•dom o nutlt~ t~olidoz, dovo u.cai.Jur 'JUO olln~ trazo1u uum '!UOiitllO tu:u~ {ll't1tic:1, 'IllO
por voncor. u u lJOI:hiiJilitlu.do do facto ou tJUstont:l~~fio rwa ..
Nós somos facois do onthusinsmos, e confia- ticu. do no-tso di1·oito. ·
mos tudo uo .P"Iriotismo nnoional. Mas par11 O ot·ador (jllor n pnz com o~ 1\t'gontinoli, o
que ó a ndmimstrnçfio publica, somlo pal'll <JU" aindt~ mo.is cotn o oriontaos, por'1uo ó umigo
nada so hnpl'O'·ise do momento, e tudo ostoj~ dolle•; o, si cll"s prOC)dom po1• patl'ioti.,uo 1
preparado com towpu o provisfio 'I uil:o lu'io do 'JliOI'Or m:Ll u.os 1Jrazilo1ro.~, ttuu HO
Citn n proposito o exemplo funesto da Fr:mçn inspirnm no. mo~mo sentimento.
nn ultima guo1•ro. . Roforind'o-so ú Ropublic" Oriental, diz que
O orador insiste nn opinilío que emittiu nn llfiO lho p•reco CAtO O momento Opportuno para
ultima voz que occupou n tribuna, om rolnçlío us noslins rocln.maçõos, quando osso. ua~l'lo HO
nos nossos gouoraes, mostrando ns ditUculdn- uchn ufilictu com no oxigoncins da ltalin o da
des com <[UO nesse ponto o paiz lutou na Hospnnlm, o nlío sabe si tumbom da Frnn~A.
guerra do Pnraguny. Todos so portnrnm com O orador não foi dos <JUO ap[li'OVarnru a onol'l,'ia
muita bravura, utas, oxnminndll. a cn.mpanhu. ú. do ministro braziloh·o com o nuncio do santo
luz dn sciencio militnr, vô-so que nolla houve padi'O: J (raque;;u entro ovelhas ,ser le•iD.
umn I!Ório do erros, desde o J>rinoipio ntó ao fim, N1'to npprovn os oxcossos <JUO nlh se tom por
o si nao fomos voncidos fol porque o inimigo vozes commottido, mas tnrnbom roeoubocu n~
caprichou cm eommottcr ainda maiores erros. ditUeuldnd·:s com que O< goYornos !~tom
O orador distingue ontr" n glo1•in o n capa- para gnrnuLir os sous prop1•io., nmig-os. Mos-
cidade do com mandar. Nn guorrn do Pnraguny trando n. influoncü~ I!UI! oxOI'CI\m ~1u Montcvidóo
ninguom tovo mais gloria do t 1uo um imporio.l muitos brazil1!iros, princip:Lltuonto dn. pruvin-
1narinheiro prol~ dn •ua torra, lllureilio Dins, eindo Rio Ciru.ndu, db.: quo cssn. inloi•,•on~ão
quo com os intestinos cm uma mfio oxeitnva nmistosa tom ijido muit:ts vozes mais util nos
com n espada na outrn os sous commnndnntos, nossos compatriotu.s do quo n do nosso repre-
mottidos .nos camarins n quo fossem ropcllir o sentante naqudlo pniz. O proprio cor.mol La-
inimigo ! Mas •eguo-so. quo ollo pudesse com- torro SOltOU muitos brazilclros om Jl!ontovidéo,
mnndnr n osqundrn 1 Nilo, quo n ~:lorin indh·i- por cnrtns do goncrnl Osorio c do outros sous
dual ó uma cousa, o n cnpncidndo do gonornl :unigos.
ó ontrn ! .J ulgn não to r sido ncot•Lnda n. nomont;üo do
Nfio hn duvidn quo n grande oxporioncia elos conselheiro Lopes Notto pn.rr~o uaiuistro nn.1p10lln.
combatas ó <JUO rovola as <Junlidndos do snnguo republica. Roeouhcco '!"" ollo ó um oxcollcnto
frio, do scioncin pratica, que devo ter o gene- iliplomaln para uma cOrto ~~amo a dll \'i1•nun
ral ; mn.s nn pa.z ta.mbom os q uo comlllnnUa.m so cl"Auslri:~ ; ó muilo intcliigonLtJ o muito Ui-
o:tol·citnm pnrn. a. guerra ••Justificn. o orndor os tiL stincto, mas om ·Montovitlóo nrio podia· ter o
opinião com oxomplos adduzidos do oxorcito da noecssal'io prestigio. pelos I:IOUB lmbi.Los ariHto-
Allemnnhn., nns campo.nhns, primeiro dnAustria ct•n.ticoa, que 11~1o pódom sor agratla\'úlS l'•lll lll11n.
o dopois da Fran~n. ropublicn., o roforo alguns fncloa para justificar
Jl!ostrnndo como n Prussin comprohcndou a otHn. ;~procin.ção.
nocossidndo dn. novn. taclica pcln. procisiio o
nleanco dn.s 110\'ns n.rmns, diz fJUO nós clovin.mos Occnp;t-sO cm seguida o ora1lor da intct•na-
tomnr osso o:s:omplo pm·n. :\M noss;l.fi oscoh~s, ç:io do coronel L.'Ltorro. mostr;t nt)o como oU o
instituindo nellas a gymn 1sticn. o o tiro, pnrn. niio ora um rofug-i:ulo poliLicn, mas aim Ot;Lran·
quo nssim a mocidade so familinriso t!Otn ns goiro que procnr:i.rn. o Jh·nzil, como onlro fJUn.l-
armas. quot'. Historiando o 'JUO ·com ol1o ocr.~wt·on!
ilo~;clo qno onl.rogon o gov1•l'IIO ~Ie sou pntz. ato
Roforo alguns fnelos oecot·ridos nns noss 1s
lutas no Rio da Pt·nt.a, pn.m mo~:~trar ns ,Jimcul- quo. 1!ognpp;l.1'CcOn 1lo nosao, ,]:i. Lcstcnmnho ,Jo
dndos -qun oíl'orcco n gnorrn. IHl.IJUOllo!:l pn.i?.oH; procedimento (J,·li··;ulo <JIIO RCmpro com ollc
roeordn. como Rosns zombou tln. Frn.n~n. o cln toyo u prosi,!onto fb p1·m·inci:~. t~w:-~ enlmulo
Inglaterra, mio obstn.nto o son immomm podor; qno :1gorn IJ111Z s:r. gonernso dn 111nts t~nm o go-
o do tacs O:":OmploR concluo 1pto 9 pn.rn. so solvo- v.wno rlo :\JonLC\'I(Ieo.
rem dignamouto ns questões ahi pr~ndontos~ Concluindo, I'O•~or,Jn qnro em 182ol, fo1nn~ ha·
níio •lavo doscur;lr-1:10~ nem a nrm:ula, nom o thln:-: na gucrrn. o pordoutnR n Cisplat.i nn, niio
oxorcito. son•lo os nosl'lo~ llli'IOR (Iro :tc1:iin infnriorm:t nnR
Nao ó da opiniiin do nohro ministro, 'JUO fi·• que hn,io di,..rmno~. prcwnndo :linda n~sc
confia no direito. O torritorio conLosLa.dcl OHllt factO 1f110 tlÍÍ:O fi :\ Iii II'Íil h:t fln i;IIOrr,'\ n h:1~11 1!:1.
dividido; o, •lamnrcn.do pelos limiLos quo nllos dofcs t tlo nlll CRI.a,Jo ~~nntin.•ntnl. pnr1p1C o tlJio
ontondom, o, osLando t·opnrLido om pra1.os colo- Jl.ódo forir "'? eornç1io,~m.no. umn h_n.Lnllm ··nmpn__l.
nin.os, mandarJiO amnnhii colonos p:w.1. hi! l"npoloiio d!SSt' :. «0 tmn:ngo fortrin. n.o cor.1Ç1~o
niio ti!~Rnnhn. lllilS.,. Por l~IRO rrf'!fortrm 1]110 LJoo
O Sn. Mn<Ismo nr. EsTRANGF.Ino' : - N•io v"ssomos l.itln ontiío ,fost.rnid:t n. I'Sijmull'n, 11118
consont.i remos. cl\10 l.iVI~S3 •!IIOf~ Hi(fO \'C'!Il(~('!fOrnH elll l.lll.ttillJ;It, 0
O Sn. Sn.v~<~TRA ~f.\HTtSii oul.ontlo lfiiO 11111•~a l.!ri"!S:o4011!0S COI1SOr\'tHfO 11 prnyin,·ia rpt~ pl'1r-
occMi~o 11110 podor1io ,j1l tor lognr protosto• domoR.
,\:\N.\I:S DO S~N.\DO

O t-0•··
tilllllll' lOIIIJJU
Juuquoh·1~:-
ao
Não <JUUI'U
I:WHUdU, I~!IUIUUI lJUOI'i.l UlJ(JÓl'
~i IIÓS )lii.JO~UIU. lU!' a)gUIIII' dUIIIOI'U 110 llXilu
llmd, L'Ud•l }u~ju. ttlll~lllUOI' t!UO:JlüO, 11UO OU .UÜO
11111tt. JIOIJUOim l~outolihu.;lio 11. Ulil pau lu du did• <lo•ojo, u• no••o• olllume• Jll do 1101110 fui lo, o
om•,;u tlu JHJlJI'o "JUadut• polo l~io Gt•omdo do Sul, lttjiiOiill• IJIIO hao do f•~or dOU 1101110, hão t)O IIOli
Ül'Ol'Ca tiO UOiili:UJ inl'ltÍ tU i~tiOii IUili llll'Oii, lt·a~or muitua glol'i.~l:i.
gu j1l su•LonLoi tjliO tiul>lllllOS 1111 lo;iolu~no o llu•1uo do Cl\xi11• OI'" uu111omo illu•tt•o, um
O}OUlOUtO~ pt~l'rl. UOUt;U'IIIOii COUl I'OC!ti'SIIIi lllili· nome f<.,tla CJLiuudo IUU.I'ehou pm•:\ n guot'l'·"; mu.s
t:h'L$ ; . U!-('01'.~ cumpro.mo Uhwr 'IUIJ não oulro!f, ~i utlo linluuu uiullu. o tiOU nomo feito,
ncompnnlu.J o noUa·o tiomulut• JU~~~ I:HUU:i o!.}lrn- llliUUOIU SU if)u•LI'III'UIU O IIOUO II,ÍUSli\'U I[UO di•
cilu;Uoli tí.cot•ca dLJa tHt•úclor'eli do nosso OXOI'- gumu:~ quo o cmmmLndo to 81•. Com.h; <l'~u foi
cito, JllUilo prullcuo pura" cnu.n nuciounl. (•V uilot
Sustunto '!no o..; g-onot•aoli ijO ftzom nn g-nol'l'll. 11poiwlus.) Imo Lovo n glul'i" do oncorl'l\1'
O l"WI' l'OIU:UlfJIIOUCÍn ollcli hliu dtt appnt•ocor, t'Í n~uolln coHJro cn111~anlm. (.{pot'ados.)
ti\•ot•mos UIII:L ponUoncin com ul1-iumn. lHtç:lo Portu.uto, nito touhnmos OH:tnt~ npprohonstioa;
YiÚUhl\ 1 tsi ti\'OI'IUOti qualtJUUl' Olll•Jrgt•IICiu. tiO ai iuf,,li:tmunto th•ormo~ umn. guorl'ilo confio
guot"l'a, como npm•ocoJ•;~.m jtí. unta·u nO~"~, du- •JUO nas tiloiru• do nosso oxercilo hão do nppa-
l'i\ntu a guot'l'a tl1 lJnrn;;uu.y, o L'OJUO totu np- I'OCOI' ofllcinos dislinclos, capn~os de conduztr u
p!U'ocidn OIH todo:i o:s puii'.es. noss:> llanrloira 110 tl'iumpho quo olln 10111 som·
Hof ·ri o <jUO so dou om Fr~uça, onclo lo11do p1•o nlcunçado.
omig-t•ntlo o~ com1mmd:mtot~ elo oxol'cito, nn pri- grn •ó ootn roclillcn~ilo do qunl:o palnvms
moit'l\ l'epul.llica, OH, moç-os •i"'' hiU.hit•am de liLULti quo tinlu~ n fu.zflr.
nhloins,com n mochillu. litt costnH, chogar•nm ntô Não hnvondo muis qt~om po<iisso u palavra
o ompunlwl' o bns~lo ele mnl·oclml. Foi o quo nom nu moro p:wa \'Otnr-Ho, oncort·ou·HO n dis-
i'iUCcolluu com muitos dos quo depois so tor- cussão.
uarnm gouornBs nolnvois, o :t ft•onto d.•llohi o ReLirou-so o Sr. minist1•o com as mosmas
proprio Bonnrn1•to. formnlidn<ios, com qno fMa recobido.
Touho fó, s~.·. prositloato, diJ IJUO no Brn~il,
ll;io nos h:io <h fnlt ~r otlicincs o gcunJ'a•!s; ollt•a O Sn. Pm~>mr.sT& dou para 01•dom do din 15:
nppnrocoriio; havemos do t~·l' muitoi n dis- \'otaçllo d,>mnlol·in cuja cliscussiio ficou oncor·
tiucLos commandnute.-. (apoiar/os), por•JUO O na. radn.
~;ncrra quo HU h:io do J'ormnt• nli·dm como foi 2ll. discus,1io dn provosição da cama.t•á dos du.
un ;;uOi"l'n tpw a.pparocuram o.i Üriorios, OH pntndos n. 3U, lia cm·rontc n.nno, autorizando o
l'clotns, os Argolas, " ninda corno estas brn\'O.i go\'orno n mnndar cm tempo udmiLtir ll ox.nno
nuLI'O.'I como Andrade Nc\'O.i, IJttn pnrtirnm paro. das ma.tcrins, fJUO estudam na. oscoln 1niliLa.t• ela.
o Pnrn~uny como olllcinos da gunrda. nncio- cõrt~, indcponc.lcmtemonto dn itlad~ Axigidn. por
nnl. lei os nlt'oro.i, \'iccnto FJ•rt.nco o Pedro Nolft.sco
Os moçoos, os filhos dost'}s, os t•onm·os H- do Sonr.a.
lustros hão do nppnrocor o distinguir-so. E, si houvc1· lompo, Lrnbnlhos de com missões.
(.1:w iaclos.)
As&irn como nn. Fra.nçt\, dnrnnto n ultimn. Lo,·nntan. se n scsBão t\s 2 :3/·1 hornR da
guorJ•a, cm 'JI10 foi Lm.tida, nppnrocor;uu gc- da lMtlO.
um·acs qno não tinh:~m nome, uuu; flUO no~sa
gnorrn. o crmwnm, como o gonct•n1 Chnnzy f!llC
os prussin.no.'i considct•:trn.m o pl'imoiro general
frnncm:, o rJilO roz om OchOt}UO um gt·andc
corpo do cJ:tordto prussiano nas mn.rgcus tlo
Lfliro; n~sim como appm·occr:un gouora.oH,
cmuo OHLO tJIIO ()I'J Jli'Ojii'ÍOS Jli'IIH!iÍI\IlOM C,llltlicio- >:.\1 15 O~ .IUI.IIo O& 1882
\'1~111 pot• esta forllllt, clo\~ornos confiu.r 'lue np·
pal'oçaru tnmbom ontt·o. nós olliciacs JignoH o
capa1.CH n:~ occnsi11o opporLuna.
!\fis Lomoli mnitot1 capil.:1cs, lll:t,iorcs, tcnon- SL'.\n1.\IU•J.-I~xi•CI•IKUH,·- Ncgoeioa elo Jlaraná, 111~ ..
l.cs-coronci8, roronois o hrigndoiros: tomos r.ur1w1 do Sr. 1:omda.-- Potli,Jo •I c iuformaç•ica.- Ui•·
nlllcia"s gnncr.tcs '\110 poc.lcm counumnnd 1r cnr11o o ro,Juodnwulo •IQ Sr, l.tlltito ti;L 1:nnlm, tliiiCitriO
no r.:llntn dn hatnl Hl c rtHhlm~il· :\ gl01•ia o tio ~r. Vl11con•lo dn l';mumJtn:i (pro"l•lnnlo tio ron"olhn, 1
/l.pjlrOV!Ição tiO fOJUorJmontll,- OOM\1 110 PIA.- Ur(':t ..
f!Xc~r~"ito. tnoT!Io tio minidorln ~a o~lr:wgolroo~, \'ol.l\';in.-Oi!ljlOIII:t
() unhro !'1: 1 Wll1or,
nprecirmdo o rommando,lo tlo lo!:ttiO, .\j1Jlt'OT.1{'U0o .
nosso f'IXCl'~.ilo
no ll'!mpo ela J::llCl'rrL c]l) Pnra ..
~:un~·, t.nmhcm n:1o ·foi muiln juHto. A's 11 hornB tio\ m 'nhii. nchn.rnm·.~;o proMnt~s
llo\'~'-HO fnzor O!olln. roctificnç.liO por honrn 31 Srs. sonntloros, n snbor: Dnrib do Cot11pipc,
llOfHHl, Xl:o foi muito ,insto, porc,no, torlos Crnz ~!nchnrlo, Bnriío rio ~!nmnngnn\'"• Godoy,
li1JII011ns tpro c 'llltllllltlnrnm, llOI'IIIll prnvn~o~ do J..oili'io tia Cnnhn, Cnrrito, Lniz Caros, 1lr1 TJn-
rapncithulc; ns t1ificnldnr1os CNll\'nlll no terreno, mnro, AfTonso CaiM, .htnfJUoirn, Viscorulo ela
'Jllà orn 0111 r~t t•Hpnrio 1!0 gncrt•n. .Jngnnry. Corroia. SinimiJt'•· Pnnln Posson, Vi•·
O snc~o!olsn, T"Oróm, rcin rh:-monslrnr qno nóR cond • ,j, llnttl Ri Li r,,, Loiio Volloso,Dingo Volho,
th·omo!i hornoni'l C~JWZQH d~ conduzir os nosso!i C••sLro Cnrroira, Visconde <lo l'nraJH\glld., Dinit.,
oxorcilo!i ntM :\. vil'l.nril\ flnal. Tt~ixoir•a .lunim•, .lo;1rT Alfredo, Unriio do Soum
A l'ofor.~ncin ,pnrL •ntn, do nobro l-lO nndor a CRLO fJnoiruz~ l•':~u!'lt.o do Ag-nin.r, Sn1·aivn, .Ja.~nn.rilJr~,
pcriot1o cln guorrn, st.hn''lllO \'Citl dou1011~trn.r lJUO \'iscontlo ,[,, Mm·iLibn, B;u•ão elo ~lnrohn, l'nos
11.

Sl!SSÃO EM J1í DE J DLI!O 253


de MeudouÇ>I, Cuuha e Jrigueiredo u Conde de tumuolllllara que o senado npruoia iji fOr por
.!laejiOUdy, S. l~x. l>u,u decidida o qua~t!o da va!idlldo do
Dei>:ai'Uill do oumparucer oo1n cau•~ purti• tae• nomoa~aoa (IB) ;
eipuda O$ Sra. Uchóa Cavalcanti, Chich<~ri'O, •2.• Soc91!o,-Provinciu do Paran.t.-l'al~cio
l<'ranco do Sd, Octaviano, Silvoirn Lobo, Hun· da prosidouoil• em21 do !\larço do 1882.
••ique d',\vil~, Viriato do ll!odeiros, Moira do
Vaaooncollo•, Auuto, l~ol'llundus da Cuuha, Joaó • 111m. o Exln. S•·.-~m oum1lrimonto do aviao
llonif•eio, Silveira rla Muttu, Lafayott •, Vieira do 14 do corronto mo~, passo as mitos do V, Ex.
d11 Sih·a, D •nt.ns, Martinhu Cau1pos, Visconde " rola1•do dos oftlciaos no mondas pnr~ a guarda
do Abaató, Vis;ondo do Nicthoruy o Visconde do nacional polo vice-presidonte do•ta provincia,
Pelotns. l>en1 como cópia da; propostas foito.s paro a no-
men~4o dos ollloia )ij do 3• corpo do cnvallnrin
O Sn. Pn&d!D&NTR abriu a soss~o. o do 2• l>atnlhno dn rosorv11 do S, Josó dos
L,u.so a nctn da sossl!o nntocodento, o, n/!o Pinhaos, ,
havendo queu1 s·,b••e alia fi~esso ob.;orvu~no, c Por os i.. occnsi/!o dovo ponderar a V. Ex. quo
de u-so pOI' apprnvnda, o cidudüo l~rancisco Alves Poreim do Araujo
Compnreceram depois do nborto. a soss~o os nno nccoitou a nomoaçfio do tonente coronel
Sr•. llnrro• Buri'Oto, Luiz l'olippo, Christiano commuud mte do 2• l>at.nlhfio do rosorl'a, visto
Ottoni, Bnr/!o <11> Logunn, Nunes Gcnçalvos, como uno solicitou om tampo a rospoctiva pn·
Uiboiro d• Luz o Sil\·oir~~o Martins. tento, pelo c1uo pnroco-me que niío podia faz'r
o Sn. :!• s~cn~T.\RlO dou conta do seguinte proposta alguma,
• Quanto ás nomonç~es dos officiuos dosso hn-
tnlhllo o do 3• corpo do cavallnria, foi tos em
EXPEDIENTE virtude da proposta do commandanto superior,
julgo-as aobsi•tontes à vist" da doulnna do
lfficics: aviso n. 282 do 8 do Agosto d•> 1873, porquanto
Do Sr. senador Mnnool Pinto do Souzn muitns dollas rccahir.un oni possõrts contom-
Dnntno, do hoje, co1nmunicnndo <JUO nfio Jlódo plndns no. propo•tus dos comm tndantos ro-
comparecer u sosslio por luwor fallocido sou spoctivoo.
•ogro.-Ocsonojo-so. c Deus guarde a V. ''x.-lllm. o Exm. Sr. oon•
Do :1• secrotnrio dn camar~~o dos deputados de selheiro Munoel da Silva Mafrn, ministro o
cretario do estado dos negocias dn justiçn.-
•o-
:14 do corronto moz, rómottondo 1\ seguinte
Corlos Augusto de Ctcroalho. •
Proposiçl!o Peço o. V. Ex., Sr. prooidonto, so digno do
ordmar que os documentos tenham o OOil\'0-
.4. assembló• geral resolvo: nieato destino •
Art. :!.• E' nutorir.:~do o governo a conc~dor O Sa. PmmDEl'õTE : - O• papeis v/!o sor
no juiz do clil·oito dn. comarcn. do Tnqunratingn., nrchivndos,
em Pernambuco, Luiz Forroira Mnciel Pi-
nhuiro, um nnno do licon~a com o rospocti vo PEDIDO DE INFORli.\ÇÕES
ordonado, par" trntor do sua slludo ando lho
convier. O SJ.•. Leitúo dn Ou.ubn. :-Sr.
A:t. 2.• R.ol'ognm·so n.s disposiçilos om con- ~residente,
tendo do mandnr u1n roc1uerimonto
Lrnno. n. mosa, poço licença. as sonndo pa.rn. motivai-o
Paço dn cl\m""a dos doputndos om 14 do Junho com muito succintns obsorva~ilos.
cio 1882.- J. I~ de Lima Dllal'/c. - João <la Sou um dos quo não protondcm do modo
}.[alta ,1[achado.- Leopolrlo ,Lugusto D. de algum pór li marcha admmistrntivn do minis-
,l[cllo e Cunha. torio nctunl o monor ombnrnço.
A' commissi!o de rBnsõos e ordenados. Aproximando-se, porem, n discus•iio do orça-
monto dn agricultura nostn 01'81\ o n/!o estando
rosal vida a dnr o mou voto parn a continuação
do subvenções n navogn~iio por vnpo~cs ; que
O~~·.
-
Cot.•rcin, : - Satisfn.zon,la nml\
não tonhnm c11mprido rostri~tnmonto com ns
obriA"nçüos a quo se sujeitaram, preciso estar
rorJuisição do sanado, o ministorio da jnsti~n hnbilitndo com ns informações qnc ynupedir no
remottou n rolaçiio dos officinos nomoados jlllrn motl ·e~uerimente parn oslo fim, ·,
n gnnrrln nncion ,) poJo vico·prosir!onto dn pro· O sonndo snbo porfeitnmonto lodn n historia
vincin do Pn.r.nd, o Sr. consolhoiro .losnino dl\ nnvog•çiio ·amoriC~<nn entro os portos do
Morcondos do Olivoirn. o Sa, om onn ultiml\ o Rio do .lnnoiro o Novn York.
t11ttito curti\ ndministraçfio interina, o bem " Ainda ultimamente o Sr. O:<·ministro dn
nssim cópin dn• propost.ns foitns rnrn ti no- ngr:culturn oxpo• no sonodo o qno tinhn o~cor­
monçilo dos officinos do 3• corpo do cnvallaria o rido n os to rospoito.
1lo 2° b 1tnlhão clt r1)110r\'O.,
.Tulgo convonionl•!,· nntos do enviar tl mosn. No son rola•.orio disso o ministro (la) :
o.< doonmontos, dizor quo fornm 264 os"" no- • Jd vos foi communicndo quo, nestormos do
menções do t~ffiduos, nlgnuws das qunos in- nviso de 20 rio .Julho ultimo, colobrou osta om-
compotontomont.o foitns, como •o \'o do officio pro7.a n 17 rio Sotombro novo contrato, modinnto
rio presidonlo da provincin qno pnsso 11 ler, as ~oguintcs cbuaulas :
ANNAES VO SENADO

" 1.• John Ho~oh & Sou 001upro1uettem-•e a com vnpor·e~ fr,tndo•, reonbeudo, porúm,aponnK
exocuiP.I'O contrato de 10 do Novembro do tll77, UIOltlde di\ tmh\'t•nç:lo, lioudo quo, td o.o cubo
fazendo o sorvi~o t!o lliiVOgu~ao por vupm• t•om dosua IUOZ 1 uno tiO tlprosontUI!iU1 1lU Oli \'Up01'0S
accroscimo do uma o•cala no porto Ju cidade do exigido• pnl" condiç4o S• do contrnto,o governo
S, Luiz, oupitnl dn proviuciu do M~~oranhdo; o roooind1ria,
" 2.• O tom[lO maxhno p~~oru c11da vi11gom do Alem di; to, Sr, pro•id,.nto, o honrado minis-
porto de No1•n York no do l~io do Jnuoit·o ae•·tl tro. dn. ugricultu ru. de outl(o, o S1•. Alvos do
de 26 dias e deste para "'luello 25 di•s; • Araujo, l'indo ao senado, po1· occa•i«o d·• ~is­
Cha1n0 a.~ ttentfio do senado pnra ostn :l• con- cutir-•o a<Sumpto rospeotivo 110 mini•terio "
di~!o (IB} : . sou ca~•go, dllclarou •olemnemnnt•• que !ori11
:l.• John Hoach & San obrigam-ao u mundnr etfectivo·o sou uviBo o quo,no ca~o do omprBZ!t-
oon•truir pelo monos Ires vapores com ns con- rio nilo npro•entar o• vapores nas termo• da
diç~es do enlndo e tonol11gOu1 proprius pura u condiç:lo s• do contrato, •cria esta rescindido.
navegntão entre Nova-York o o Hio do Junoiro Entretanto ostnmos em Julho, o ainda hoje
com aa escalas mencionadas na clausuln 2• do \'Ojo no Jornal do Oomtnoroio que o vapor quo,
contrato de 10 de Novombro de 1877 o mais n deve vir dos Estados Unidos e•te moz fnzor a
escala do porto de S. Luiz, do Mnranlulo, do- mJVogaçoo ó ainda um vapor !rotado.
vendo os vapores começar o serviço, no mais Úl'a, Sr. prosidonto, isto nlto tom termo nem
tardar, em Fevoroiro de 1882. • cabimento. Enuneio.mo aosim por dous motivos
Posto om oxecuç4o os to contrato nddicioul, muito plnusiveis : primeiro, porqno ns decisões
ou o•tn novnçi!o de contrato, o empreznrio ex- do go1•erno devem ter o nocossar.to rigor, silo
paz no I>OI'arno que não lho 'tinha sido pos•ivol ordens que da\'om ser cumpridas. A pnlavrn do
construLr os vapores do que fulla a terceira go\'arno devo sor honrada, principalmonto
condiçfio do contrato, em tempo hnbil puru poder desde que ó proferida no parlamento, como o
começar n navoga~<lo. foi no.• te nssumpto. Em segundo lagar porque os
O governo, nttondondo lls razões oxhibidns mporos froll\dos, longo do eatnrom nns can•
pelos empreznrios, que so fundaram om !Ji'enas diçõos exigidns poJo contrato, silo vapores que
havidas nos estnleiros dos Estados Unidos, o~­ fnzom n vingam om 30 o tnnt 11 dias om logar
pediu no director dos correio; o seguinte aviso. do 25 ou 20 dins. antro o porto do Rio do Ja-
(lê): neiro o o do Nom-Yorlt, nlío so podendo soqnor
" Ministerio dos negocias da agricultura, prever com certeza a d~ta da chogndn, nom a
eommoreio o obras publicns.-Hio de Janeiro, dn partida, ·
i do Fevereiro do 1882. Do modo quo ns provincins servidos por essn.
cSondo da mnior convonioncin pura o com- linhn o pnrtio•ubrmento n minhn provmcin (o
mareio do Br:uil o E•tados Unidos quo, qunnto direi do passagem <piO ó unicamente por o:o;so
antes, tenha plena exocuÇtio a clausula 3• do motivo, por interessar esse serviço ó. provincin.
contrato nddic•onnl do 17 do Setembro do 1881, do Parli que tenho tomndo o hoi do continuar a
para a navegação entro os portos do Rio de Ja- tomar parto nostn discussão) ns pro\'Íncins,
neiro e Novn-York, o aUogando os ou1proznrios nlio pódom nbsolutaUlonto ter :1 pa<Sivol cer-
que a construcçilo dos vapores, que ao obrigam teza do qunndo chognm, nem do quando partam
a nprcsonL'", foi perturbada por coliigaç~o taos vnpores.
. (!J•·cuc) dos opcrorios, do quo resultou •or-lhos Consta-mo mni• •JUO a o•••• \'apores faltam
imJ?ossivel aprcsont.nr no corronto u1oz o )lri- n.s convronicntos accommodações pn.rn. pa.ssn.goi-
mmro doa ditos vapores, nutorizo-o n pormtttir rol!!l, do mnncirn. quo é estn. uma '·ordrLdoirn. navo-
aos mesmos omprezn.rios que, conformo rcque- g-nçtlo do sumn.c:~s, como tiO diz nas provincin.s
rorotm, frotom Vl\poros n:us condições do con- do norte.
trato p11rn as viagons dos mozos do Fevereiro e O governo niío póde consrr~·nr-so ·de braços
ll!arço do corrente nnno. cruzados, nossa qnost.iío, mns süw. cumprc-1ho
c.Convem, ontrot.n.nto, lhos tlrcln.ro rm. qno tomar umg. providencia o providoncin. onorgiea.
não dovom contar com qualquer nom autori- Constn.-1110 (111e ha dun.s propostas p:Ll':l. ossn nn..
zaÇJlo n somelhnnt•l respeito, cumprindo-lhos vog-nç:io, E'·mo indilfcrente que elln sojn foi~t
estar prop..rados em Abr1l proximo futuro para p..!o Sr. Roach polo ::ir. Geuld ou por outro
o pleno cnmprimllnto da• obrign~õos contra- 'lnnlquer. Mas o que lenho di roi to irrocnsn-
hidno. volmento ó a dosojnr 'JUO o sorvi~o se tilçn como
cDous ,;·nardo a Vm.-.1/ atlocl Alue.< de rlovo ser foito, o como tm\ feito no principio, o
Arnujo.-Sr. director gorai do• correio•.~ como snrin. foito si nHo 80 lovn.ntnsso no pnr]n..
Esta I\Viso niio 1110 parocn que tivcsso :t f)ovit:l:~ monto o~sn. •inostt'io quo n.nnn1ton, por nssim
o:tocu~io, o isto a. mnn vor f.'xcilr\ sr!rio r~~('arn, diz11r, n. navcgnçfin commotl:l. o rngulnr fJ110
porguo nada sognrnmont•l podo sor mnis pro- cxistin entro o Hio do .T;lnoiro o Nova YorJc,
JUdicial a um p:Liz do qun a falta do obsorvnn- como tivo occn.siiio do •li1.or quo f.utCC"rlorin.,
cin das ordons do governo. •tun.ndo ncsLn cnsn so f1obatou Mmolhanlr' n.s-
E' intuith·o guo nmn orrlom do govf'rRo, sumpto.
unn voz oxpodidn., dovn snr oxocutndn.. Concluirei estas b1·ovos considerações ropo-
DopoiB 1lmtuello nviso, oR omprozarios 1ln. nn• tiniln o 11110 clisM no priricipio : niin protondo
v~gn~iio rot•rosont:trnm noV:IJIIOnto :to J;"Orornn, nppor "JOtlnor omhara.ço :l tunr~hn :ulministrn ..
o o Sr. miniRtro lia ng-ri~ult.nJ':" OXJHJ,Iill outro l.iYn. clu 1\l!tnnl g.~hinoto, fJIHl 0111 mim hn. ,]o en-
nvirto, tlodnrnnõo 'Jtl() podia o ompro1.arin con .. contrar smup1'0 11 11 au;c.iliar pnrn. totlnA nR rnotH-
tinunr ,. nnvognçilo ntd no ,11107. do Mllio, ainda das quo olle ontondor convonionto lovnr 1\
SKSBÃO EM 15 DE JULHO

ofl'uito pura I'O!l'UIIU' a udministra~4o do puiz, polia prostar noste momento ao nobre so11ador
Apesar das tlivergeucias politicas <JUO uos as inforlllii9ÕOS que da•eja, a•saguro-lbe 'luo o
s~pul'llln, e1u wutori:l do udministraç~o o go• ussumpto mo moreoorli toda a uttonç!Jo, afim do
veruo terll •emp1·6 om mim um auxiliu1' par~ quo u uavogaç~o do quQ •e truta marche com a
088UB medidus, regularidade indispensavol, em ordem a que
EsjlOI'O, pois, <JUell respeito do a••umpto de aproveito ao flm a que so destina.
que mo occupo o !l'OI'Orno hu de estar convou• Comprehenda-s., <tuo a companhia, pelo alie-
cido da n'eeessidudo de uma liuba do navogu~!Jo gado motivo <ln gr6·oo feita om alguns as tu bole-
outro o Hio do Junoiro o Now-Yorl1 e procu·· cimentos navao.<, n4o pudesse apresentar om
rarll ostnbelecor osso SOI'I'iço de medo que •oja tempo os vapoi'OS nas condi~llo• o:dgidas pelo
rogulllr o couvenientomeute praticado. •ou contrato e q uo o governo, por equidade,
E, tanto mais, Sr. prosideute, sobró osto lhe concadosse um 11razo e prorogasse osso
ponto po•so pensar •••un, quanto o mou dia· mesu1o pr4zo ; mas por isso mesmo tornou-se
tine to o particular :unigo o Sr. pre•idonto do indispen•avol que n companhia, nos termos quo •
conselho, r.ou1o o meu tambem distincto amigo !oram astatuido.< definitivamente satisfaça us
o Sr. ministro do iaupcdo, no. tliscuss1l0 quo oxigoncias do governo.
houvo a respeito do sorviço dos vapores ameri·
canos, collocn.rarn-so sompro no melhor torrono, Si, porém, u. companhia tem Jil.ltado ao• seus
ontondora1u sempre que h:wiu nocossidatl.l in· compromis•c•, o governo de certo luo applicarti.
doclinavel dessa navogaç:io, o por altas consi· n sancç!Jo do contrato, e o serviço correrá, es-
dorações do politica intornacion •1 e do com• poro, com 11 regularidade precisi nas mesmus
moreia procisavamos do uma regular navoga• 011 melhores condições,
çilo entre Nova York o o Rio de Janeiro, O nobro senador nos informa quo ho. pro-
·Portanto oa moua nobres amigai, acrodito, postas, Si a companhia tom incorrido n~ sunoç!Jo
Mo do reconhecer commigo q uo esse o•tado do do contrato, o governo nilo h~•itnrli em appli-
cou•a• não pódo continuar, que a navegação eal·n o abrir nova concurroucia o cumprirá
por vapores fretados, como so Oitá. fazendo o sou dever do maneira.. que esta navegaç!Jo
ainda, para nada presta, não só porque os va• preonch' o fim a que ó destinada.
poros niio têm as convonionto.s accotnmodaçõm; E' o quo po•so asseverar ao nobre senador.
pn.rn passageiros, como ÍlZOm n. vinge1n em Si os vnporos que as~o servindo nito têm n ca-
mais do 30 diu"'~ cm vez do 25 ou 26, n:io t')ndo pacidade precisa, si silo tnos como de•crovo o
dio. certo do sabido. nem de chegado. nos portos. nobre senudor, ontondo mesmo que não devemos
Port1ntu, Sr. presidenta, ou tne limit:lroi a conceder a companhia qualquer nova proro-
c•tns observações o \'OU lor o mo11 requeri· gação, Poremos um termo a taes dllações e
monto (lê): faremos effoetiva a condição do coa trate, osta-
" Ro<J.uoiro quo so peç.am ao govorno ns se- beloceudo uma navegação nas condições regu·
guintes mform1çõo•: . lares, om orlilam a qu'~ n.provoito ao commercio,
• c Si ja foi roscindido o contrato do 17 do quo tanto oxigo G dosonvolvimento da'l,uella
Setembro do 1881 para a navegação entro o• navegação, o :\ ampliação das nossas roTações
portos de Now-York o Rio de· Janoiro; no caso com a republica norte-americana.
negativo quaos os vapores quo fnzom nquell• . O Sn. LeiTÃO DJ. Cu:>~IIA:- Fico muito •atia- .
navog.tçiio,si os fretados que tõm foito,si ol!l con- !oito.
struidos, nos torrnos da ~· condição do predito 0 Sn. VISCONDE DC p .utANAGUÁ (presidente
contrato, e si aquolllos vapores (os !rotado<, têm do conselho):- E' o quo tinha a llisevorar ao
feito sompro :as oscu!as o as viugons no tempo nobro senador,agradocondo-!ho o apoio que pro-
alli estipulados. • motte ao governo naquelllls medidas quo alio
Foi apoindo o posto om discusSI!o. do intorosso geral; nem podia cu esporar me-
nos da illustraçi!o o do bom •sonso do nobre se-
O Sr. Vi.,.conde de Pn.1•n.n~uú nador, meu amigo o sobretudo amigo dos inte-
(presidente rio conselho):-Sr .prosidonto,liguei ro•sils goraes do paiz.(Muito bem.)
som pro a maior im(JOrtnncil\ 1t navognçsi:o do que Não havendo mais quem podi•se a palavriL,on-
se tri\tn., por considerações politica.":~ o commcr- ccrrou-so a discussão
ciaos, a quo ontondo devemos attondor.
Nossas rolaçõos com os Estados Unidos siio Posto a votos, foi approvado o requerimento.
do grande proveito para nosso cornnwrcio, pa.rn.
nossn. industria, pa.rn nosso ndin.ntn.monto om ORDElll DO DIA
todos os sentidos.
F.: nom ó do bojo que ponso assim, Em onQA.~lE:>ITO DO MINIIITII:RIO DE EBmANGEIROS
Lompo!l n.ntorioros pronuncioi·mo nostn crum
poli\ navogaÇiiO entro o Brazil o o• Estados Procedendo-ao por porto á. votação em 2• di•·
ljnidos, concodondo-so·lho todas as faci!idndos cusafio do artigo da proposta do podor oxocutiTO
11 todo o dos 1nvoh•imonto eomp:üivol eom os
convertida om projoeto do lei pol~ ca.,aro. doa
nossos recursos. doputndos, foi os to npprovado cm toda• aa suas
O Sn. L&aTÃo DA CUNHA :-Apoiado, V. Ex, p:artos, salvns as omondl\s di\ cnmnra dos dopu-
som pro foi ndvog1\do dosta CI<Usn. tn.doa, lmm como ns omondn.s.
O Sn. VJscoNnE ns PARANAGUÁ (/Jra.<lrlcnto Foi n. propo•tA asaim omendndl\ adgptada
do conselilo):-Assim, pois, comquanto n•io para pusar a 3• discussão,


2M ANN.U:S DO SllNA.DO

O Sn. Vi&OONu:s u~ PAII.IIIAOUÁ ra<1uarou E•gotndas us mnteriu da ordem do dia, o


verbalmente diapena~ do interslicio para eMtu Sr, pi'O&identa deu para ordom do din 17:
diaous&4o, · 3• di&cua•no do Ol'çamento das do&pozn& do
ConMultndo, o aonndo coneod•J u dispons~ miniatorio do o•trnngeiros 116 o~oroieio do
J:!Odidn. ,1882-1893.
Dita dn p1•opoai9tto du cnmartL dos deputado•,
n. 3'J do corrente nnno, nutoriznndo o governo
UIBP:SNB,\ UX IDAU& n mandar em tempo ndmittir u onmo daa mu-
torins que ostudum nn oseoln militnr da cõ,·to,
indopendontemonte du idndo eligidn por loi,o~
Suguo-se em 2• disoussiio o ó som dobate nlfores Vicente Franco o Podro Nolasoo do
approvadn a ndoptndn pura 1•as~~:~r li 3• n 'pro- Sou~n.
posi~Jlo dn eamarn dos deput3dos n. 39 do cor-
•ranto anno, autorizlRdo o govomo a rnandur i• dita do pnrecor das comwlisillos do consti-
om tempo ndmittir " o:ramo da& umtorias, que anno. o do .logislaçiio, latira G do col'ranto
tuiçíto
oatudnm na escola militar du côrte, indepen-
dontomonte da idadtl o:rigida por loi,os alferes, Discussito do pnrccor eo1itondo n rosposta 11
Vicente Fraacl o Podro Nolnsco do Souza. falia do throno.
O Sn. · Cnuz MAOIIADO requereu dispensa do Em' soguida o Sr. presidenta conl'idou os
i~tersticio pilra 3• discuüúo desta propo- Sra. sonndoros pre•ontos pnrn se occuparom
s•ç«o. com trnbnlhos do commissüos.
Consultado,o sanado eoncodou a dispenso po- Lovointou-so n soisJlo i\s H horas o 50 minu-
dip!l, ' tos da mnnhit.

Fal DO SEGUNDO VOL Ul!E


ANNEXO
o


Discursos integraes cujos extractos ach·a·m-se publicados nas
respéctivas. sessões ·

. .
SJi:SSÃO DE 21 DE JUNHO DE 1882 S. Ex; leu, permittn-se-mo <1uo diga, leu osso
trecho do ro!atorio com nnimo provcuido. S. Ex.
vorill~ar:l q_uo ou niio podia torpor IIm, o nlto
ORÇ.uJE:NTO D,\ JUB'rlQA
tivo,sin:Xo s1gnificar quo,tendo o mo11antecossor
IL\>rosonbdo projectos do reformas, por mn.ia
( Vld.
, p.1g. 47) Uluatrn.dn.s quo sojiUII na 'opiniões do S. Ex.,
011 n!to ostn.va obrigado n subscrever nquillo, que
O Sr. Silva. Mn.t'rn. (ministro da S. Ex. tiilhn !oito. · ·
justiça) :- Antos do ontmr nas considorn.çõoa 9 SR. Coruuao~.:- Do corto.
quo tonho do fazer, om resposta e.os nobres se-
nadores, <J.no illustmram osta discuasiio, V. Ex. O SI\, 1\!tNISTRO D.l JusnçA:-Rospoito muito
mo pormiltirú. Sr. prosidonto, que explique o• suas opiniüos; o,S. Ex. com rnziio mo accusnria.
ro~aros,q•o os moamos nobres senadores tom do lovmno, si trouxesse no seio da roprosont~­
fe1to no facto do niio responder immodiatnmonte çiio nn.cionnl projectos sobro os qunes niio ti-
a. cada um dellea. Alem do nl!o mo parecer vosso i<lóns nssontndiUI o estudos ro11octidos.
com isto. infringir oa ost1Ios d~ casa, mo Quero antas incorrer nn censura do nobre sa-
parocou t.1mbom quo no ma1or intorceae da dis- nador J:IOr nlto tOI-i~, do quo por tol-o feito.
cusallo, para mollior mothodo, o sobretudo para E' consura,quo nlto so mo r>ódc f&zor com ra.ziio
ni!o loma.r ao senado o sou prociooo tempo, eu "do não ter aprosontn.do todos os projectos do
devia. responder a todos do umn. só voz. Nem o mau illustro · nntocossor, porque V. Ex. sabe
sanado, ou 'fUalquor doa nobres sanadores quo nWo ó com o pouco tempo o os numerosos
poderia, com raziio, nttribuir-mo outra inten- .nll'nzoros, que tonho tido quo ou poderia . n.pro-
çi!o que niío fosso casa. sontnr ns camarn.a esses projectos, quo ser-
Ton~o do responder a diversos nobres sena- viri~>m •omento para n.mpl1111 discussões som
dores, SS. EExs. <JUO \>ri moiro il!ustramm o nada fa.zer-eo.
debate, mo porm1ttirlo responder na ordem Dos projectos oll'erocidos, em sou robtorio,
inversa daquol!a, om que· •e dignaram f&zor pelo meu distincto antecessor, d o da orga-
suas ronoxõos. ' nização judiciatin o do quo tenho id6•s n&aen-
O nobre· senador pelo Paraná !ou o meu ro• tadns, obtidas pela propria o alhoil\ oxpQ•
latorio, na parto em quo roforia·mo n nocos- rioncia. Penso quo a cate rospoito muito so
sidado da oxperioncin. ~os serviços publicas a J>ódo fazor doado quo, sondo como ó uml\ quostlio
meu cargo para aprosontar sobro olloa opiniões noutra, so reunirem os oaforços a· a bon vontndo
seguras, o observou quo próviamoniO me dos partidos nna duns caal\1 do parlamento,
.iustillcava do estorilidndo do meu miniatorio di· Brovomonto torai a honra âo apresentar á
zondo: ou doixom·mo no 1uinistorio ou niio eo camara dos Sra. deputados o projecto, quo ,con-
quoixom. fecciono!. N•io contem ollo idéas originaos, sim
200 ANNEXO
-------------------·-··-----
ti v~ doapoza •gju iniOi'pNtnd~ na iiOilti~a tlo
I,

~
na que n oxporloncl~
tem ncon•olh~do A todo~
nós, Devo mesmo dizoa• que a~rovoltel muitas inutilis11r o varacliot&llll da !lssomblón provln-
idóas dos projeotos dos meus 1llustr1Ldos ante- ciul. I,
I I
cosam·os, os Srs. conselheiros Lutlilyotte o P11r11 nssim interp1•etar-•o as disposiçllos \
Dnntna. · constitKolonae~. fora neoos<ariil reoo11hoco1•
subordinoçlto das ns•ombldas pro1•inoino• ao
l~oitns ostns l'otloxlios , para explionl' AO
nobre sonudol' quul o meu ponsnUlento no podoa•legislativo, 0111 mnterias, que seguudo o I
trecho do relutorio,que S. Ex. leu, voltarei muito
llorfuuctoriamento 11 guostlto da cronçiío das
aLcto addicoionul, isto ó que ii&gundo a protwia
constituiç«a, alto da exclusiva competonoin I
ooauaroas, o competonca das assembldas pro·
vinciaos.
Por maior que soja o respeito, que devo á•
daq uellas corporaçlloe.
A que•Ulo da de•pez11 d secundaria, o nilo
pódo rosoh;el' por maneira alguma n questiío
• I
opinilie• contrarias não encontro, na dioposição de direito, isto ô, a da compotencin.
constitucionlll, quo autoriZA li. asaomblén gorlll A
fixar ~ dospoza · publica, objecç!o a estA CO'!I•
Ora, a questilo do compotoncil\, ostllliquida ·
perante o senudo, poia que uma só voz se nao I
j>etonc1n. Os nobres senadora~, que ~onsnm di- levantou, nom podiu levantar-se contra olla.
versamente, suppoom que h~ antagonismo outro O nobre senador pelo Paranal bom reco-
oatas competoncaas o procuram conciliai-as; mtls nheceu quo n«o ora possivol admittir-so subor-
ou niío vo~o nas duas disposições anUnomia' al- dinnçlto d~ llssomblea provincilllao poder legis-
guma; o sa a ~ntonomiA so nilo dovo presumir lativo nostn mataria.
entro lois diversas, monos nas disposiçilos do O senado roconhoeo portanto n ll.llClusira
uma mosma loi. compotencia dn assemblóa provincial o só palrn
O Mio addiciond o 11 constituição constituem diante da ditlculdndo dos moaos pocuniarios para
unm só lei. Nilo so pódo, pois, conceber quo o sua etllcacia, Quem, poróm, podorú. atllrmar
<JUO osso dificuldade pódo cercear uma eompo-
logislndor con•titucionnl ostabelocesso a com-
l>otoncin dns asoombléns provincinos pnra a di- toncia determinada pela constituiçlto1 O senado
,•isilo territorial o ao moamo tempo nognsso-lhos tom sempre poato omb111•aço ao provimento das
os meios pam quo ostn compotoncin so renli· comarcas, fundado na com potencia do flxar n
znsse praticamente. Os nobres aonadores, que dospoza, maa porque rndo nlfim cedo, o auto-
na maior Jlarte silo jurisconsultos, sabem BOI' riza a dospoza 1
principio conhecido quo : < na intorpretnçito de E' poa·quo nao pódo nogal-n constitucional-
um poder, dovom todos os meios ordinarlos o monto.
nproprindos pnrn lovnl-os a oxocuç~o ser consi· O nobre sonndor pelo Pnraml figurou Iam-
dorndos como parto dosso mesmo r>odor; quo bom um nrgumon to do \'aridade: a nssom-
nenhuma intorprotnç~o do pnlnvrns, polns quacs blón gorl\1, disso S. Ex., Julga oonvonionto n
do conferidos poderes, póde sor bOn umn \'OZ cronçlto do uma comarca, os tá por isso a nssom-
CJUO restrinja do tal modo a sua comprehonsNo, blôa provinciol obrigada n cronl-a 1
quo nlto possam os mesmos poderes nttingir os Nlto ha pordm paridade alguma; o o argumen-
seus fins, • to do S. Ex. vom om npoio d:1 opiniao quo sus-
Seria absurdo dar compotoncia o tornnl-n no tento. Ojuiz dn utilidndo publica ou da convo·
mesmo tempo inotllcaz. E' o 9uo succodorin na nienein dn oroaçito ó unicamente a nssomblón
hypothese do dar ás nssomblens provinciaos a provincinl o nlto o podorlogisll!otivo. E' precisa-
compotoncin do cronr comarcas o inutilisar monte porque nito tl osto poder, mas áquollns
esta compotencin, não lhos dando os meios do corporações foi dada n compotoncia o porque
ronliznl-a. rosolyidn, poln compotonoin ó quo n quostl!o
Obaervou o nobre senador por Minas Goraos, devo sor quo não póde a nssomblón gornl ma-
o Sr. Ribeiro da Lur., om apoio do sun opinião, nifostar-so, julgando da ulilidado da divisilo
que não bastaquo um lognrseja eroado, quo ó judiciarin. ·
essencial quo so fixe no• ro•pectivos. orçl\o Sonhoros, quando mesmo pudesse havor algu-
mantos o• vonoimontos, som o que nlto pódo ma duvidn,quo para mim nao ha,om hnrmonisar
havor nomoaçlto do omprogndo. as duas compotoncias,a quostl!o so deveria resol-
Estnbelocondo n•sim um argumento do pa- ver om favor da assomblón provincial, porque
ridade concluiu S. Ex. que nl!o basta ser creilda ó principio do hormonoutica: < Nr10 dovo ser
a comarcn,ó oasoncial quo o podor competonto, ndmitLida a interpretação dada n um podor con-
a assombloa gernlflxo os vencimentos do juiz a forido, quando olla tende a desfazer ou a pro-
promotor. judicnr os objectos ou fins declarados doi!So
· Do nccordo; mas dahi so não pódo concluir poder. Si, portanto, as palAvras do quo so sorvo
quo .as cnmaras tonham arbitrio do fixar ou
doixnr do fixar essa desposa, doodo quo um po-
der constitucional croou n. divisr.o judiciaria.
nloi ndmittirom duas intorprotnçllos, conformo
o sou sonLido o uso oommum,uma que dosraçn, o
prejudique um ou todos os objectos para os
II
Es~~ ó quo ó n quosUlo. quaos foi nquollo podor conferido, outro quo os 'I
Dn utilidade publica da diviaão nll:o foz a preservo o promova, devo n primeira intorpro-
constituição juiz o podor legislativo, sim na tllçllo sorroJoitacln, proferida a outra como vor-
nssomblóns provincioos. Si n utilidade publica dadoirn. ~ Esta rogra ó di~'da pelo sonso com-
ó a primeira condição das lois, si a nssomblóa muro: ut actus magis ,alcat gudm pcrcat.
provincial ó a competente pRra declaral·a O nobre sonndor poJa provincin do Minn•
quanto odivioito judacinrin, n~o so pódo com- Gornos, muito digno membro dn commis•l!o do
prohondor quo a attribuiçcio do fixar a rospoc- orçamento o quo nbunda nestas idóas disso quo

I
'
SESSÃO RM 21 DE J'CNHO 261
nao I'OLIIVM jlalo au!l'menlo oo&up!elo diL vurLIL- Deus gu11rde IL V. Ex.-Lafavmo Iloclripuol
Nouua tarmoa a oomaroaa,pOI'IIue, nA fór&niLdo Pc;ooira,...;.Ao Sr. pro~idonlo dA provinc&a do
que dute&·miniL IL loi, nlo fom&n tr~Uidaa ao ao- Eapirilo Sllnlo,
nudo 1111 tabelliLB 1lxRnuo 1111 respaltiviL~ dOMjloZIIII EntretAnto, como jiL di•ae,a 1111\lar!A 6 grave;
O nobre aaniLdor, v.coil~ndo o~ principiou, quo sobre alia foi ouvido o conselho do oatado &1
au•t•nt.au deve •oguil-oa oIII to<!aa 1111 BUIL~ con• respeito do offioio de justi9v., & que ao referiu o
soquouciaa, O oll!oub t1111 doapo~~~. que devo111· nooro seniLdor, o a rospo&to dooutrosudeciillo
constAr do•••a tabellaa, ó apolliLs llr&th&notico. ponde do governo.
Eu as trouxe p11ra •ujeitar à v.prooiiL940 do O nol,lro aonador referiu-ao 11 outro• otncioa
nobre senador, . do justi~.a, o notou tor havido .domorn na ao.
O nobrúonv.dor pelo ParABhindu psrguntou luçilo 11 roapoito dolloa. .
houtom qual eriL a nlinha opinilto com rola9ao Ha, com atreito, 1Llgum1111 mMoriu destas pon·
&I suppreaaao do otncios do justiç11 poliLs Auo&U• dentes do soluçlto,
Lióus provinciuos. . Os llfAzoroa conat~ntoa,quo poz~m sobro mim,
V. Ex. aabo que esta matori11. é gravo o con- nlo ttlm po~niittido o· oatudo indiapenuvel
tl·overtido, pol, que tem sido resolvida por P.•rn do prompto resolver do accórdo com a jus-
modos diversos. t1ça. •
Devo oatrotanlo dizer com fr11nquo" 110 ao- A respeito do alguns d•!asos otncios do justi~.a
nado que inclino-ma li opiniiio, que a este ros- o estudo nao pódo doixur do ser detido, por-
poilo mAnifestou o Exm. Sr. conselheiro La- quonto, são muitos os concurrontos, que fun·
foyotto no aviso do 2 do Muio do 1878. · dam seus diroitoa de preforoncillo à nomeaç.lto
O Sa, Cennuu.:-Esto aviso nem está na em grande cópia do ilocu'!lontos; • ·
collocçito Algumas destas mator111B SUJO&tns a. soluçlto
' , · consta&n do volumosos autos, .do alrte que nlto
O Sn. h[EIIU Dll: VASCOl!CELLOs:-como mur- ó possivol dicidir tudo do um voz. . •
tos outros não estilo. MuitiLs nom011oç~ea definitivu tàm sido, on·.
O Sn. llliN!STRO D,\ JusTIQ.l:-Nito sei; co- trotanto, foiiiL• como J>ódo o nobre sen•dor vo-
nheço-o,poróm, porque o !neto 'l.uo o motivóu se riflcAr.
dou quando eu presidi~ ~ provmcia do Espiri· Tom•rei na devid11 coasideraçllo tod11.• 11o1
to Snnto. · roclamaçõoa do npbre oonador pelo Par•ná,
Oaviso diz o.soguinto: nao só a rospoilo diLi prisile• illog11os, que diz te-
rem sido feitas o do ostiLdo de seguro.nÇII publica
. <2de l\toio do 1879. Consult11 ojuizmunici- em diversos pontoa do Imporio, com espe-
pal. supplonto do termo do Snnl!l. Cruz,si,.. vislllo ciolidnde a roapoito do ostlldo da comarc11 do
da lei provincial n. 8 do Agosto do 1877, que Chique-Chique.
supprimiu o officio do 2• tabolliilo o annoxos, Por mais luctuosas que aojam as acenas, que
os quaos todavia continu11ram a sor exercidos foram doscriptas no rclatorio, o r1uo niio são
por Joilo !l!oreir11 do Ca.rralho, om virttldo do sonilo o tmnsumpto dna communicnçilos ofU-
aviso do 29 do Setembro do mostuo anno, devia ciae•, 'J.Ue o governo tom a respeito ola com.arcn
ser posto em concurso o otncio do i• tabolliilo o do Chrquo.Chiquo, o governo niio foz mllis do
annoxos, por {u.Jiocimoni.O do rospoctivo sorvon· <jUO eumpl'ir o sou dever tro.zondo-ns 110 conhe-
tuario. cimento dllos caml'ras.
Respondeu V. Ex. pola negntiva,-fundando- Esta. quo•Ulo tem occup..do por muito tempo,
se na razão da loi, que tovo por fim l'ccumular cm diversos sossilo•, " nttençlío do senado, a
cm um só individuo as funcç~oa de ambos os ponlo tal qno so entendeu que o esl:ldo .. nor-
officios, mnnd11ndo, ontrot•nto, oxpressamonte mal dnqnolles sertões ni'lo podin ser remedindo
9.uo os do segundo piiBsnBBOm p11rn o i• tabel- senão por meio de providoncilloa oxtraordinarias,
lliio. · providencias, que o senlldo entendeu nilo dever
tomar.
Em rosposto. doclllro quo, não obstante as do- l•lo demonstra "difficuldade que tom tido o
cisões do nviso citado de 29 do Setembro, que governo em extinguir esse estado nnorm tl,
fica rovogndo, do do n. 8 do 12 do Janeiro do O senlldo sabe que está a testa da adminis-
1872, ó cort~ quo nsupl?rossãodo 2• otncio im· trn~o · dl provinc1a da Balii" um cnractor su-
portou logicl\ o nocessnnl\monto pAri\ o referido per&or a qualquer excepção, o o governo confia
sorvontuario Jo«~ Moreira do Carvalho 1\ pord~ em que o conselheiro Pedro Lui• empregará
do 2• officio o 1\ consequente cessação do oxor- todo o empenho pnra fn.zer restabelecer alli o
cicio (aviso n. 383 do 1 do Setembro do 1865); imporia da lei.
porquanto 1\ doutrina contrariA nito só envolvo Os actos do vandalismo, do que tom sido
o absurdo do admittir.,o como possivol o oxor- thoatro ~N:Omarcn tio Chiquo.Chiquo,não pódem
cicio actual do um cargo, que per lei deixou do ter o apoio do nenhum llomom sório, do ne-
existir, como ainda infringe o principio funda- nhum homem do bom; não 10 trnta do uma
m'nini do nosso rogimen-quo os omprogos so quoetlto do partidos, ó uma queUio do ordem
criam para nti!idlldo do·publico e n«o das pes- publica, e o Q'O•erno, ai nlo acabou i11 conti-
soas, quo oa servem. rumta com osso estado IAStimavel de couoa
Quo tendo ·continuado 1\ oxistir sdmonte o i• nAqunllo ponto do Imporio, o nobre nn!Ldor,
officio; conform~ " disposição !ittoml da citiLda: ao quizer aor justo, ha do roconhocor que foi
loi provincial n, 8, o 1\ChAndo-so V&Q'O, dOTo ser jlOr Muzas estranhas d. au11 vontado, quo nlo
posto om concurso, om IJU1 podol'lt Aprosontar- oisso devido !L deaidia por pnrte do Q'OVOr·
so o sorvontuario do officio oxtincto. no, nem a falto. do maior int~roaso pêla cauae.
pu~lio:..Aiguma• providen~ias t3m sido tomadad fnzor nutoridada sem forçai Jlllr~ mnntor a
o e•poa•o 0111 l>ouoo tOmJ>O ~oJer dixoa• ao palix,ordem 1
iieuao que •••td do todo aenlJnde, polo monos Ca•oio que sutisfiz a todas as reolamnç~as a
quo ootal ona ga·ando parLo remedindo mal tUo olJservaçnes do nobre senu~or pela Parnnl1,
grnvo. O mau illu•ta·ado lliOitre, so1111dor pela pro-
Nlto tem razUo o nolJa•o senador pela província vincin do S. Puulo, fez, IL respeito du guu1•da
do Pnrauâ, t:nrecendo-lhe vor no trecho do meu. m1cionul, considea•açlles, que cllnmal'ei econo-
rolutorio, quo S. Ex. leu, anudados do recru· mioiiS, isto ô, disso que havendo 7,300 guardas
t.mento o ao serviço dn guarda nacional. nacion·1es, o sondo estoa olJri!l'lldos ~ela lei a
Uepotirei o que Jd dioae hontem om aparto: revistas. o exorcioios, cujn duraçilo nilo esta
si· S. Ex. loa• doaprovonidamento o · mou a•eln· dotea•minada em lei, calauhlndo·•o que, durante
torio, e coanbinar o trecho, que hontem leu com o tempo desse serviço, haja uma cossnçao do
a concluaao, quo ou tirei, chegard soguru- renda para cnda guarda nn importnncia de 10$,
monto a corollario m~ito divor•o. toremos 7.300 contos quo se deixam do produzir.
Sonhoa·oa, ou não pos•o tea- saud~dos do ro- _Disso nindn S. Ex. quu sorin molho r. que
crutameuto ; fui um do• quo mais npplau- pn1•to tlo•ta guurdn nacional fosso nnnualmento
dirnm · a sua oxtinc~lto, como a reforma da dostinndn n auxiliar n força publicn, o serviço
guarda nMionnl. E de.Ue jú. <ligo quo n4o posso policial; pois quo doatn mano ir" sorin muito
compa•ehender como o mou illustrndo mostro, menor o numero diiCJUOilos, que deixariam de
sonndor por S•.Paulo, quer dar um passo ntruz produzir.
fazendo com quo parto da guarda nacional Estranhai ns conclus~os do nobre senador;
volto a faxor o serviço policial, em nu:tilio da Me parocorin nntos que, polns premissas estn-
força ~ublica. belocidiLS por S. Ex., devia·so ter chegndo a
'o Su. C.<nn!o- Nilo disso isto. ostn conclus~o-extinc~llo complott\ dn gunrda
nacional ou eutllo, quando rulo fos•o oxtinctn
O SI\. ll!tNtsTno EA JusTIQ.< :- Parocou-mo polo monos se augmentnsse a força publicn,
sor OitO o ponsamonto do S. Ex.; mas nno de modo <jUO este nugmonto correspondesse
· pódo ser o meu. O quo quiz no rolatorio foi no numero <lo guardas quo, segundo o nobro
a.ssignn.ltu• ns causas, quo, cm minha opinilio senador, devem ser dostinndos anuxilinr n força
têm foi to nugu•on~lr n ostntisticn criminal.
A guarda nacional, que ora um nuxilio d. pu~licn.
policio., Uosn.ppn.roceu; ns provincins, ontro- O nob•·o senndor pelo Rio Grnndo do Sul fez
gues nos snus proprios rQcursos, cst:lo nn. irn- o soguinto ropnro.
possibilidt\de do manter a forçn policial indi .. Entondois que os juizes do direito não devem
pensavolli. mnnutonçlto da sogurançn indivi- sor chofos de policiA, que QStos cargos são in·
dual em seus divorsol o rotirndos contra•. compatiYois ; o cntrot·1nto nomoia.is pn.m chofos
Desde quo pois nilo hn foa•ç:t public:~ lJnstanto, do paliei:>. n magistrados.
desd~ quo não hn o auxilio dn gunrd• nacional, · Consagrnis o prinoipio dn ,\ntiguidndo como
desde quo os vadios,, o nquollos n <JUOm o temor unico moio do promoção, o ontrot.nnto, n.~ pra-
do roerutamonto conttnhn, n1lo oncontrnm prom- tica nüo seguis osto principio, pois romovostcs
pt:t I'O!ll'Ossito ; doado 9'!" todos ostos recursos pnra n comn.rrt\ do S. Leopoldo por promoç[o
dos:tpp:lro~ornm, conv1r10. quo fossom substi- Juiz, quo nfio.ó dos mais antigo•.
tuído~ por outros. Ei• o meu renenmonto. Sr. presidente, qunnto nos cnrgos do chefe
Dir-se-hn quo o poder logislntivo -vota do policio-si o argumento do nobro senndor
nnnunlmenta cansignnç:ia du moios pnrn auxi- pelo Rio Grnndo do Sul pude1so prevnlocor,
liar o augUlonto da for~a policial nas pro- ollo sorin um" ospndn de dous gumos, quo feri-
vincills. ri!\ tnnto n mim como n S. E:t.
1\IÍls, Sra., cstiL <jUanth divididn polo paiz O Sn. StLVEmA IIIAnTt:<s:-Eu cst.nbolcci o
inteiro, m'io ó sufficionto par.L põr n força poli- principio o nüo prntiquoi n~da.
cin.l no pó, em quo ó noceMfUl.rlO cstn.r, princi- O Sn. !lhlllsmo D.< JUSTIQA:-No terreno da
pnlwonto nns graudos provincins, do onda lognlidade o nobro senndor nenhum reparo foz,
const.nntomonte roco~o reclamações o podidos nrgumontou pois no terreno dn doutrina, dos
do força para casos mst.nntes. principias.
Tenho recorrido no meu collogn da guorrn, a Sr. presidente, foi sempre do l.'rogrnmma
ollo mo diz com toda a razão : nem cu posso liberal sopnrnr " justiça drt poltcia. Este
dispor de•sa forçn para nu:dliar n policin o principio foi port.nnto sempre adoptado polos r
nem ó isto conveniente a disciplina do nobres son!Lcloros por S. Paulo o Rio Grande do
exercito. Sul, omoritos chofos doquello )?ar tido.
Sonhoros, dennto dn difficuldado do moios, ó Orn, o nobro sonndor pelo R10 Grnndo do Sul
preciso fazer justiço no governo : fn1.·so tudo foi mini•tro dopois da loi do 1871, ando jtl os·
qurtnto ao póde,n!io so fa• tudo qunnto se dosojn. trtva cons!Lgrndo o principio, isto ó, que o
O unico maio do conseguir•so nngmonto dn cnrgo do chefe do pohcin não ora obrigntorio, o
forçiL. policial ó dnr-so recurso• th nssomblóas n fnculdndo do governo do nomear parn taos
provindnes pari\ dosenvolvol·t\, cnrgos doutores ou bnchnrois em diroito com
Por molhares quo sojnm ns autoridndoo, por qut\tro tLnno• do praticn do foro ou do. ndmi-
mni• bom inteneaonndas quo soj~m, digam o• nistrnç•io: o durante o ministorio de S. Ex.
nobre• senadora•, no osttido nnormal om quo n maior p11rto do• chofes do paliei" foi d'entro
oata Chiquo·Chique, por oxomplo, o quo pódo es '!'•S'istrados. . ..
SII:SSÃO II:U 21 DE JUNIIO 263
SenhoNa, oatou de uccórdo con1 011 nobro11 cenaut•a feita a promoç!lo do ex•juiz do direito
senadores em que u antiguidada, como condiçllo do Tub~rllo para a comarca do S. Leopoldo, om
uni~u, como ~ogra pura 1111 promoçlios tom mui- sua pro1·inoi•-poia roconhoco S. Ex. que o
toslllconvomentos o d'entro elles os de elevar comarca excollont•,,
áa ontranoiaa o inallluciu auput•ioroa oa monos O juiz promovido póde em quatro dias catar
distinctos, 03 monos h·tbaia; mtiB, ulóm do quo com A tnuior oommodidado om S. Leopoldo, pro-
taos dusvaut•tgona podem ser corruS'idoa pelus ximo &\ provinciu do Santa Cathar1na, ando
nomeaçllos feitas mediante o concur11o , ao• resido 11 su:t fumilia, e onde tom os seus inte·
cresce q11o a antiguidade substituo no grande t•esoes.
urbitrio do governo, o corta peb raiz os in- Si ou tivesse quulquer mtl vontade para com
convenientes n!o menores do ruoaltirom us 110- osso magistrado, cortamento n!o procederia
moaçlios, pula maior parto, unicamente sobro oa assim.
protegidos, 1lcando A margem o protoridos o O nobre ,aeu~dor pelo. provincia de S. Paulo
merito, ao hobilitaçnea o os aerv1ços proa~1- csbi om equivoco com rebçl!o ás conaoquoncioa,
dos. que tirou do facto do toram aido nomelldos ma-
E' snbido o modo o as condi~lles, em que s!o gistrados, chefes de policia isto ó que ..sim
feitas as nomoaçliesdos.nosaos magistrados: si deixei em interinid"doa as comarcas. ·
ollas a. ·vozes tom rocahido em cidndaos muito O que poderá 1>rovar oaae facto ó quo ha
distinctos o dignos, mui te idonoos ·o babais, maior numero de magistrados do que comarcas,
lambem ci fóra de quo•tilo que o contrario ao =• po••o aasovorar_a V, Ex. quo u!o ha uma
tom dado o que em todos caaoa nenhum ó no- comarca. quo n!o ostoja. provid~ do juiz de di-
mo~do som quo •'.ia rocomRlondlldo pelos ami- roito, porque tonho dado doshno a todos os
goa do gov"rno. E nem o governo t•Jm som pro avulsos ; si ha alguma comarca em iuterini-
olemontoa so;uroa par.1, por •i só, resolver d~d' ó porque o juiz esbi li~enciado ou impe-
aobro a capacidade, idoneidade o moralidade dos d1do por quiilquer outro mottvo. ·
nomoandos. . · Sló ha um magistrado àvulao o do 1• on-
AOII grandes maios remedias horoicos. A trancia.
antiguidade cega, oxtin~tuindo o arbítrio do Sr. proaidonte, 0 ., nobres senadores, a <jUem
poder, oxtinguiràao mesmo tempo o nepotismo, tenho a honra de responder, n!lo s!o logicos e
afilhagem, e ns oxigencias dos chefes poli- justos, argumentando com um ou outro prin·
ticoa diiS comarcas junto do• governos para cipio destacado, dentre aquelles, que ind1quei
removo r ou promover os magistrados, que nno no relataria, como bases do projecto de orgnni-
caminham A sou s~bor. ~açao judiciari~. Nilo so pód_o,nem so dovo asa1m

A nntiguidnde inhabilitartl o govorno piU'II, argumentar com procodenc 1a contra o systema,
à pretexto do promoçllo, retirar os juizos de 0 monos desta arte prqcurar encontrar coo-
bons comarcas, collocando-os om mtis, con- tradicçc:íos om meus actos, pautados pela logis-
omn:mdo-os ou a acoitarem os novoalogaros; ln•wo actual. . ·
ou n doimroin a carreira : . ""
Fallo por oxperioncin propria. Em mataria do orgnniznção judiciaria n!lo
Fui removido (nilo entro na aprocioçllo dos tomos outro caminho seguro sanita cercear, ro-
motivos, nito ·mo queixo, nom tonho por fim gulariso.ndo,o nrbitrio do· governo : nas nomea.;.
fazer rocriminaÇiio) por promoção da comarca ções, mediante o concurso; na claasitlcaçl!o das
de ParanaS'ud na província do Paraná, em entrancioa, estaboloc3ndo-lho na condições; o,
1868, para a do Brejo, na provincia do Mar.1- quonto lia promoções nos ontrancias o in<t tU•
nhiío. Era condomnar-mo; n!lo acoitei a pro- cia superiores deixando-:ts ó.loi da antiguidade.
moç~o. Dias oram-mo amigos -porque cortar Nito convóm que o governo nomêo a quem
a car~oira 1 - ~or um11 r 11zão, porque n!o qui~o_r, mas sim dquolloa, quo tenham ,Provado
posso 1r. com !amilia para um logar, ondo niío h?bthtaçõoa e ido~oidndo para a. corro1ra, mo·
estou habituado, o cujas condições podam ni!o dtanto provas pubhc>B om concurso.
mo convir, o !'Obro tudo pala consciencia de O •concurso para a escolha. do, magistrado
quo nlio morocm oai!L condomnaçllo. · tom 1mmensaa v.mtogons ; a pr1motra do todas,
N1io quero sanccionar com fMto mou a con- ó retirar os ineptos, que podcrhm ser nomoa-
domniiÇ!O, q_uo mo impuzoram n· titulo do dos. N1io duvido quo hajo inconvenientes, nllo
promoçllo. Repito: mllo som rocriminaçito, duvido moamo qno om um ou om outro caso
oom quoixn, porquo inColizmonto ó mal do paiz, nlS'uns bacharela distinctos n!lo queiram con·
ou lOJa do um ou do outro partido. eorror, mna n!lo vejo moioso nito oaos doacabllr
Si n anLiS'Uidado. cbognr nlovar o ma!l'isirado com a afllhndngom o o nepotismo.
alor.r,quo n~o SOJa blm,quo nito lho soJa agra- 0 Sn. VtntATO DE llfxDEmos: _ Com isso
dav~ , quo lho nlio co~vonhn, nlio tom qu,o 10 ha do havor afllhlld""'Om.
qu01xar do alguom ; 11 n1io lho convem de1XC a moam0 c , •
carreira ; ao entrar nolla saborá o magiotrado O Sn. llhNramo DA JusTrQ.I. :-E preCISO
que tom do sujoitur-ae a ossas ovontualidado1. dizer a verdade ; raputa-so o paiz om taos con··
Ou havemos do Oltabolocor antiguid!ldo cogn, diçi!ea, quo o nobre aonndor n!o pódo indicar. um
ou dar arbitrio ao governo ; não ha meio tormo. moia, n cujo respeito não haj:t receio do vol-o
Si, como disso, nma das rnzüoa danntigui•' vicindo pelo pa~ronato; devamo• roagir contra
dndo ó tir.1r no governo o nrbitrio do, a pro- i•ao, do contrario d dizor qno o pniz osta con·
texto do promoç!•, doalocar o magistrado domnado. ·
collocnndo-o cm poioroa comarcaa,nllo tom razão O concuroo Lira o arbitrio do governo, o quo
o nobro sonador polo Rio Orando do Sul, nn ó do ou mm' vantagom,
264 ANNEXO

o nouro •an·•doa• pol~ lli'OVincill do Rio Grllndo ·. A descentra lisnçao d . uma idóa nsS'Jnt~da
do Sul começou .ua• ob•orvaçõa• 1•elo facto do pelo partido liberal, o ponso quu terei a feli-
protondor tr.<zor o governo ao paa•lamento o cidade do ver 0111 pouco toau1•o ambos os p•rtidca
projecto do reforma·~~~ organlz•ç4o judiciaria, darom·so ao m« os 1mra ea•a reforma, como do-
unto• do projecto da doscontraliuçdo, maia im· MLm-so para a roforuu eleitoa•nl. Esse• desac-
J>Ortllnte na oplni4o d • S. Bx. cõrdo•, que na o alto sculto nominaes, n4o têm
sorvido sondo para retardar aosso desenvolvi-
S. Ex. ha cb pormittir 'l"' divirJ• do sua. monto 'il o melhoramonto do nossas leis. 1\lais
opiniao. . do uma voz o concur•o de: ~mboa os partido•
Entendo quo & roforinn da organazaçlto judi· tom prod~zido grando benoftclo ao paaz, e a
ciaria ci uaua consoq uoncia nocessaria da re- dosoontrnllsaç.lo ó umn dllll roformaa quo ó pas-
forma oloitoral, ci o a·•u complomonto. Na lei sivo! realizar co:n osso coneua;•o.
eleitoral já ost4 osta.bolocida a incompatibili- . Mas, sonharas, a diatoüldade do solver essa
dade dos magistrados, mas n4o basta isso; · quost~o ó tal quo o nobre senador pelo· Rio
desde que a loi oloitoral ontrogou ao poder Grande do Sul, que nllo tom do hojo ossns con·
judiciarao n baso do todo o s;rstomn, ia to ô, o vicçDes, pois s1lo conhecidas hn muito tornpo, o
ali.tamonto, dosdo quo o poder judiciado ó o nobre senador. quo antes de ser ministro tinhA
unico que pódo decidir nosla mataria, ó nacos· estudos feitos, idóas assentadas, quando go.
sario que soja constitúido do tal modo quo fique verno, n~o a rcaolvou. ·
complommento estranho nos interesses do go-
verno, nllo só quanto a\ nomoa~.ito, como quanto 0 Sn. SU,VJ:IRA MARTINs:-Nilo foi por OSS:l
á promoç~o, quer. para as o.ntrnncias, que a• para razllo,
a tn<tancm suporaor. (Apo1ado•.) ·
V. Ex. snbo pJrfoitamonto quo os magistrados O ·sn. CANBANa!o nc SrÍmiBu':- Foi por
do pormanocom quanto quorom elhos convém causa da reforma eleitoral; o a.sim or& o· pro-
om suas comarcas, si lhos falta o apoio dos gramma do plrtido liberal. "
governos o dos amigos politicas destes. Assim O Sn. 1\hNrSTI\o !lA Ju•TIQA:-Foi a obsorva-
alto ollos !ovados ou a tomar. pllrte directa nas ç ll.:.,quo mo resultou das convic~<!es quo soi que
lutas oloitoraos, on pelo menos a mostrar-lhos o nobro senador. tem
sympatbias. . . . . ha muito tempo. ·
l•to posto, exprimo a verdade ntHrmnndo que, O Sn. SrLvEmÂ.llunTINS :-No mou primeiro
snlvas as oxcopçõos, os quo mais •o rocommon- discurso na cnmara como ministro tratei disso.
dam silo aqueDes, quo molboa·os serviços. olol- , ·
toraes tem prostodo (apoiados) ; 0 por isso tsm.. OS~. :llrNISTI\O DA Jumo~ :-Nao ha eon.tos-
bom d preciso quo os·magist•·ndos so convon~ .tsr a dltl!culdade. Por. ~xOm,Plo, a re~rgnnaz,a­
çnm do que nfio são ossos serviços quo os devem •ç4o .do o!o\"onto munacapnl o som duVIda multo
rocommondnr; ó preciso tornai-os indepondon- b~natn •doa ; mas eo!'l? rosolvor o Jl\'Dbloma.
tos ·dos ebofos da portido, ó prociso tornnl-os daanto .do A~to ,Addae•on~l,, qun IUJOltoll ao
indepon~ontos do govorM: porguo, si ollos so elemento provlnCial o muD1Clpnl1
ncbegam aos chefes do partido, d para ao ncho- A respeito da• mais amplas franquezas provin·
garom no governo pnrn a sua promoç4o. ciaos,estou inteiramente do accOrdo com onobro
(Apoiados.) . · conndor e tenho dado as provas di•so, com tanto
POiS~ si nosso. ma&;"iatrtt.tura ainda osb~ nÔBS.lS quo s jam dontro dos limites prcscril'tos polo
condições, si d noc Jasnrio roorgnnis1l-a do Acto Addicional. .• ·. ·
modo quo,na phrnsJ do Royer Collard, o magis-
trado nlto t011ha que ospoMr nom quo roco:ar, O SI\. CAnn!o :- Hn muito mais r.icilidado
· ni!o vejo, sonhoros, quo hajl' uma reforma m1is cm doiccntl'llliear os interesses provineiaos do
nocossnria, depois d' r.1forma oloitoral, do quo que os municipaos,om vista doActoAddicional.
"· d•·~oerganis:~çao jndiehrb. O Sn. 1\!unsmo· nA· JusnOA ,.:.· E~ disso,
QuaniÔ a doscontralisaçi!o sabe o nobre so- sonhares, quo o partido conservador pnroeo
IUidor quo .à um problema muito comploxo, caminhar para assas idóns, porque nns discus-
envolvo questões •mportantissimos, do quo cs• sões do parlamento e da imprensa ·vejo osso
lamas dando tostemunlto com as do eompoton· pl\rtido suatont.ar hojo a autonomia das assom- J".
•. I '\
cia·da ll!lsomblda .geral o. das llo8Somblóas pro- blóas provincinos, aiada mesmo com os dosacor-
vincinos. · · toa,quo ollns possam praticar, r.ontra o olomonto
O nobre senador, varando. som duvida nosta.o autoritnrio, contra o govorno.
mntorins todas o com n illustrnç4o, quo tanto E'. por isso, o ntô mesmo por' actO; do poder
invejo, conhecei melhor do que ou a8 dlffieul- executivo, quo mo .parece que oasa roacç4o,guo
dadoo, quo hn pnr.t rosolvor todos ossos pro- a lei ·da intorprotaçKo foz contrn o neto addi-
blomRB. cionnl, já. ao vai attonuando por parto do partido
E' com ofl'oito nocoasario doscontralis•r Mr• eonso.,-ndor. · ..• ·
los sorviços. moamo p!l.rn quo os miniatroa Nn ordom moral, como ~. ordem physic,., a
poosam ostud·~r o trabalhar, pnrn quo n«o sojnm natureza nilo da\ saltos; ó preciso quo o• factos
s1crifie •da• ns altas qnostõo• do estado por ao vão succodondo com o desenvolvimento da
quostiuncu!ls do officios do jnstiç~, do c.•rco· in•trucç.io publica, com...., babilitnçõoa do pos-
roiros, ote. aonl. ·
J ll!l\1 21 Dll JONliO

Si nos .prhneiros tempoM do nosoA odstencir. O Sa, MrNIITI\O DA JuarrÇA. :- Eu exponbo


politica quixo.oomos obter 11erviços,que oxioteul ao aenado o que ha, o o aenndo resolvu so~re
hoje, ~ooguramenta nao o podoriamos connguir. esta mataria como entender,
I~' certo, pois, quo, como multai outros problo·
ma1 polit&oos, oose ao ro.ioh•erd muito natu· O nobre aenador nonhuml\ re!erenoin la~,
ra!JUQ!IIe, ' antea concordo~ na de•pou foi ta com a \'orbu-
Au>Jilio d (orça policial,
. Sr,· preoi~onte, foltaa Oioua ob~orvaQ~es, ·que
10 referem antes a doutrinai do <JUO propr&a• Qu~nto á queolllo a respeito do osrviço da
mente ao OrQamento, e que ou t&nha o doveJ ca1a de dolençao da córte e da casa d3 corroaç!o,
do fazei-as para re•ponder aos nobres senadores, mo•trai <JUO não eoto~ de acc6rdo, pelo wono•
entrarei propriamente na maioria OrQamen• com as rax~a• apreaentadaa pela com~t~issao, a
taria; e procur~roi roaumir minim• idóaa, res- reçpeilo dn inooRvoniencia de unirem-ao o•
pondendo ao nobre senador ~o r Mina• Goraes, dou. serviços.
na ausencia do nobre relator da commiosao, Esta quesuto, porém, nlo tem alcance, de·do
Quanto ás verba• Supremo Tribunal e Rc· que,como disóe,est.&J..eo estudando o rog11lamento
laçac• nao faço quost&io a respeito do modo dn caoa d., correcçllo ; 111 oc011sill:o e&o qlle ao
por que entendo a commisaao de orçamento ralar deste auumpto,diacutiremos esta ma teria, ·
dever 1b:al-aa. . .. o adiando-a p>ra entúo, pouparemos o tempo ao
Ha dous &ystomas, 'um do dotar a verba com aonado.
a quanli&& completa, conformo r. lei organica do · O nobre senodor, a respeito de Fernando de
s3rviço, o outro contando com a doapeza, que Noronha, laborou e&n perfoito equivoco.
ao deixará do fuzor por impedimentos o va• Senbres o aurmon to que o governo pode para
g•s. o plano que ten1 de reforma, qua en não
Q•anto no Corpo militar tle polic'a, poço repelirei pnra mio tom>r tompo ao senado, refo-
licença ao nobre senador para fuzer a se,!uinte re·se á necossidude dA substltuiçito do um pe•·
ob•er-;açao : roal idonoo, nilo só por~> a clirecçlo, como para
a policia do ootabol !cimento, para n guarda
Se hA um serviço, cuj~ dotaçilo nn respec- doa proaos, para o d><onvolvimento do trabalho,
tiva verba deva ser ampla, V. Ex, õ sabo, d o etc.; refere-se ainda á alimeMiaçilo o l'os-
quo rospoita à força publica. taario dos prcoos. Eu disso que, tomnndo por
Tom-se fJito calculos no• ta materia s~mpro ba.ae o 'JUO dá a caa1 J • correcçlo para os peni·
com eotado otfJclivo do corpo,e niio com o estado tonciar1os, ó abi a dbri 1 de 000 rs., incluida
completo. nosto valor a dospo•a com o vestu>rio, iato ó,
para dua.a andainas do roupa p~r anno.
ll!aa niio v.•jo razilo para que· nilo sl dote .Mas, eonrorme ost:l. na prOJIOSU, a diaria ó
amplamente a verb~. quando hn .nocoasidade muito menor d? que se dà na caan de corrocçao.
reconhecid' da {orç> publico, afim de qu• o go. ·o sondo a assoveraç!lo d 1 V. Ex. om contrario
vorno nllo se vojtL om circumstancias de,pod~ndo um equivoco, o nobre amador certamente o
ter occasião do complet>r o corpo, nllo o com- rectificará.
pleto.
s.· EL tomou o algarismo 150, IJ.UO representa
O Sn. Rrazrno DA Luz:- A v~rba ó po.ra o numero de prosas, pelo min>mo da diari3,
o esta<lo completo. quando aliás r> diaria ó de 600 n. E' por assa
razio quo o nobro senador havia do encontrar
O Sn. MrltraTIIO DA JuSTIÇA:- Pordôl; mns uma margem lnrgn, como dia1c, para se fazer a
ainda assim, V. Ex. d3duz a verbo, que é só roíorma. V.Ex. pódo ver:ficar, o até corto ponto ·
pora pago.monto ás praÇ>Ia que ·êm direito ã o equivoco lo.n sua procedoncia, porque pelo
grltificaçao. modo por que oatá, a rodacçao ó pessima. Eu
O Sa. Rrommo D.l Luz : - A gratiflc•ç4o da vou lor :·chamo a attonç«o do V. Ex. Aqui oalá,
quin~lparto se pnga sompro com rlesconto. à pag. 84: c prosas, sustento, curativo e vostua·
rios do penitenciados, 150 a 600 rs. »
0 Sn. MINIITRO DA JUBT!Ç.l:-~{qs Ó que O Roal~onto, está muito mal redigido, porque
descon \O pôde-se não dar, o j l declarei a os 150 presos podlm sortidos por 150 n,
V. Ex. que em todos os o>:orcicios ho deficit o
tem-se pedido credito. · A rospeito dos galés, oslll a redacçao da mes·
ma sorte. O primeiro algarismo significa o nu-
O SR. Rrnmmo Dol Luz:-O.dcficit tom aido moro do prosoa e prost>-se entretanto a ao r con-
por causa do doapozas oxt:aordinario.s, P'rquo sidomdo como preço da diaria.
a despoza ostá toda bom calculada. Jã vê, pois, que o equivoco de V. E:s:., fa-
O. SR. MrNrsmo D.l JusTIQA :-I\!as, si ainda zendo o calcalo do modo por quo o fez, neces-
ruuim t'lm havirlo deficit, comprol>onde-se que, sarinmonto dovin deixnr uma margem muito
.,lcodo que n verba nfio (ór votade. complota· grande •
mente, o deficit sorll maior. Senhores, como 6 foi ta & distribuiçfio do oor-
.viço da alimentaçlto dos prosas do Fernando de
O Sn. Rmzrno DA Luz :-E' por c1use. das Noronha nllo convdm da modo nenhum, porque
doapozaa oxtri\Ordinarias não provistas no orça- a diaria ó pequena, não chega a 300 réia, e,
mento. segundo ao vô dos rolatorios, om vez de ao (a•er
v. n.-34
ANNJIXO

como em to<la11 aa pri11Uo11, ao d~ até om ge- forma, e AI camaru em BUli aabedorià rGIIOI•
neroa, verllo como ontonderoan.
t:m todo o CMO, d >ado quo 110 procura roor· Senhores, me parece ter ruspondido 1111 obaor·
ganizar ooae aorviço, nllo pódo o governo vaçUea m~is ilnportante:i doa nobroa aonadoreo,
deil,lr de ter em viota aa condiçOes da alimen• e ou nllo doaojo, nao aó em cu1nprillionto do
taçao doa l'rosos. l~m todaa na out1aa vorbaa meu dever, co1no po1• nllo tomar o preoioao
doaso aerv1ço tlcn no hleomo a quantia, q11o est&L tempo no •anado, continuar a abaaAr de aua
na j>ropoata; ha apeou o a11gmonto j11stitlcado da nttençllo. No . entrotant(o si qualquer doa no-
nlimontaoao e d> serviço quanto &L or!l'anbaolto broa. senadcrea ainda oxi~rir qunosquer ex-
do pessoal o do trabalho, l~m todo o ca110 o plicaçaes, ou nao farei maia que· cumprir o
S'OVJrDO truz Úl Cftlllaros O seu e3nllamento A meu dever levantando-me p.1ra dAI·••·
o•te reape'!\o,oa ost11doa que h11 to1toa para aro· Tenho concluido, (Muito bom, muito bo111 ,)

Você também pode gostar