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Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas

Gerais
Coordenação de Eletrônica
Curso Técnico de Eletrônica

LEVITAÇÃO MAGNÉTICA EM TRANSPORTES

GABRIEL

Belo Horizonte
2017
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas
Gerais
Coordenação de Eletrônica
Curso Técnico de Eletrônica

LEVITAÇÃO MAGNÉTICA EM TRANSPORTES

Relatório Técnico do trabalho apresentado


na Disciplina de Circuitos Elétricos II do
Curso Técnico em Eletrônica do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Minas
Gerais, como parte dos requisitos
necessários à obtenção de pontuação no
terceiro bimestre.

GABRIEL

Professor da Disciplina: Francisco

Belo Horizonte

2017
Resumo
Os campos magnéticos, provocados de diferentes formas, têm muitas
aplicações úteis no cotidiano. Os campos podem ser utilizados para vários
propósitos, um deles é a levitação magnética cuja função é manter algum corpo
suspenso no ar sem nenhum tipo de apoio. Sabe-se que campos geram entre si
forças de repulsão ou atração, e são estas forças que são capazes de suspender os
objetos. A levitação magnética foi desenvolvida mais a fundo nas últimas décadas a
fim de ser utilizada para suspender vagões de metro aumentando significativamente
sua eficiência. Transportes à base da levitação, conhecidos como MAGLEVs,
apresentam várias vantagens como: atrito mínimo para oferecer resistência ao
movimento, gasto de energia reduzido, não poluente, altas velocidades de
locomoção.

Palavras-chave: Imãs. Supercondutores. Transportes . Maglev

1i
SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
1.1. Levitação magnética em geral.........................................................................3
2 - TIPOS DE TECNOLOGIAS....................................................................................5
2.1. Levitação eletrodinâmica.................................................................................5
2.2. Levitação eletromagnética...............................................................................8
2.3. Levitação por indução magnética.................................................................10
3 - CONCLUSÃO........................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................14

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ii
1 - INTRODUÇÃO

O trabalho faz uma apresentação do funcionamento dos MAGLEVs e mostra


formas de como foi implementado em alguns lugares no mundo. Estes meios de
transporte são uma das mais rápidas opções de deslocamento desenvolvidas, sendo
ideais para o transporte de pessoas entre cidades importantes. Apesar das inúmeras
vantagens, o grande problema dos MAGLEVs é o alto custo de investimento.
Existem basicamente três tecnologias principais utilizadas que serão discutidas

1.1. Levitação magnética em geral

Abreviatura de “levitação magnética” em inglês, MAGLEV é uma nova


tecnologia de transporte de massa, que emprega a geração de campos
magnetismos para levitar, direcionar e propulsionar trens de alta velocidade,
agregando segurança, baixo impacto ambiental e custos mínimos de manutenção.
O conceito de trens por levitação magnética MAGLEV, foi introduzido no
século passado por dois americanos, Robert Goddard e por Emile Bachelet. Por
volta de 1930, Hermann Kemper da Alemanha desenvolvia o conceito e
demonstrava o uso de campos magnéticos aplicados aos transportes ferroviário e
aéreo.
Em 1968, os americanos James R. Powell e Gordon T. Danby do Laboratório
Nacional de Brookhaven patentearam a levitação magnética com o uso de bobinas
supercondutoras para produzir campo magnético que levitasse os trens.
Em 1987 o francês Georg Bednorz e o alemão K.A.Muller produziram uma
cerâmica supercondutora de eletricidade, misturando bário, lantânio, cobre e
oxigênio. A supercondutividade, fenômeno apresentado por certas substâncias como
metais e cerâmicas especiais, caracteriza-se pela drástica diminuição da resistência
elétrica em temperaturas muito baixas. Com isso, a corrente flui pelo material sem
perder energia. Ao comprovarem a importância prática do fenômeno, os cientistas
abriram campo para diversas aplicações, incluindo a utilização em monotrilhos,

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projetados para serem o transporte de massa do século XXI. Entre esses projetos
está o MAGLEV.
A grande diferença entre um trem maglev e um trem convencional é que os
trens maglev não têm um motor, pelo menos não o tipo de motor usado para puxar
os vagões de trem típico em trilhos de aço. O motor para os trens maglev é quase
imperceptível. Em vez de usar combustível fóssil, o campo magnético criado pela
bobina eletrificada nas paredes do trilho guia e o trilho se juntam para impulsionar o
trem. A bobina magnética ao longo dos trilhos, chamada de trilho guia, repele os
grandes ímãs supercondutores sob o trem, permitindo que este levite entre 1 a 10
cm sobre o trilho guia. Uma vez que o trem esteja levitando, a energia é suprida
pelas bobinas dentro das paredes do trilho para criar um sistema único de campos
magnéticos que puxam e empurram o trem pelo trilho.
Com a tecnologia atual, está se tornando cada vez mais viável a construção
dos trens MAGLEVs para o funcionamento em transporte público das grandes
metrópoles, proporcionando um meio de transporte rápido, confortável e seguro,
comparável, a pequenas distâncias, ao transporte aéreo.
As técnicas de MagLev promissoras para aplicações em transporte de massa
podem ser divididas em três grupos: Levitação por Repulsão Magnética; Levitação
por atração magnética; Levitação por indução magnética.

Figura 1.1.1- Tipos de MagLevs

FONTE: Site Observatório Metrô Ferroviário


http://observatoriometroferro.ufsc.br/2015/10/06/tecnologias-maglev/
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Figura 1.1.2- Demonstraçã o dos tipos de tecnologia

FONTE: Site Ciência Hoje


http://www.cienciahoje.org.br/revista/materia/id/951/n/tecnologia_de_levitacao_magnetica_no_brasil

2 – TIPOS DE TECNOLOGIAS

2.1. Levitação eletrodinâmica

A levitação eletrodinâmica, tecnologia adotada nos trens japoneses, consiste


na utilização de bobinas supercondutoras localizadas no interior do trem. Este
método baseia-se na propriedade diamagnética dos supercondutores para exclusão
do campo magnético do interior dos supercondutores. Para proporcionar a levitação
magnética do comboio vão existir bobinas supercondutoras no comboio e na pista.
No trilho existem dois tipos diferentes de bobinas: as bobinas de levitação (permitem
levitar e manter o comboio no trilho) e as bobinas de propulsão (permitem o
movimento do comboio). Estas bobinas cumprem as suas funções quando por elas
passa uma corrente elétrica. O propulsor do aparelho são bobinas de propulsão.
Todo material diamagnético submetido a um campo magnético externo
apresenta um momento dipolar magnético orientado no sentido oposto ao do campo
aplicado. Se o campo magnético aplicado é não-uniforme, o material diamagnético é
repelido da região onde o campo magnético é mais intenso para a região onde o
campo magnético é menos intenso. Assim, se o campo magnético aplicado for muito
intenso, um material diamagnético será repelido pelo campo, podendo, portanto,

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levitar na presença deste campo. Nas substâncias ferromagnéticas e
paramagnéticas, a repulsão diamagnética também se apresenta, mas é muito
pequena se comparada à atração e repulsão magnéticas propriamente ditas, sendo
praticamente imperceptível.
Em 1908, H. Kamerlingh Ones iniciou a física de baixas temperaturas
liquefazendo o Hélio em seu laboratório em Leiden. Três anos depois, quando
analisava a resistividade de uma amostra de Mercúrio, notou que abaixo de 4,15 K,
a resistividade desta caía abruptamente a zero. Inicia-se o fascinante mundo da
supercondutividade. Em 1993, Walther Meißner e Robert Ochsenfeld descobriram
que, ao expor um material supercondutor a um campo magnético externo, ele
excluía todo fluxo de seu interior até um campo crítico, acima do qual o efeito
supercondutor era destruído. Esse efeito ficou conhecido por Efeito Meißner-
Ochsenfeld, comumente chamado Efeito Messner. Assim, a supercondutividade é
um fenômeno que afeta alguns materiais e se manifesta apenas em temperaturas
extremamente baixas. Ela se caracteriza pela eliminação da resistividade do material
e pela exclusão de qualquer campo magnético de seu interior. O que traz duas
consequências extraordinárias: em temperaturas extremamente baixas, um
supercondutor apresenta resistência nula à passagem de uma corrente elétrica (por
não apresentar resistividade) e torna-se um diamagneto perfeito (por não conter
campo magnético).
Como a bobina supercondutora possui uma resistência mínima, é capaz de
gerar um forte campo magnético, induzindo nas bobinas encontradas nos trilhos
uma corrente elétrica, que por sua vez gera um campo magnético induzido e
contrário ao que foi aplicado nessa bobina, o que possibilita a levitação do trem pela
força de repulsão magnética, entre o trilho e a bobina supercondutora. As bobinas
localizadas nos trilhos agem passivamente.
A interação entre esses dois campos gerará uma força repulsiva no material
magnético. Essa força aumenta com a velocidade de deslocamento do veículo e é a
responsável pela levitação.
Princípio de propulsão: As forças de repulsão e de atração induzidas entre os
ímãs supercondutores são usadas para propulsionar o veículo. As bobinas de
propulsão localizadas nas laterais do corredor são alimentadas por uma corrente
trifásica de uma subestação, criando um deslocamento do campo magnético no

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corredor. Os ímãs supercondutores são atraídos e empurrados por esses campos
magnéticos em movimento, propulsionando o veículo.

Figura 2.1.1- Funcionamento MagLev eletrodinâ mico

FONTE: Site Portal São Francisco


http://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/trens-maglev
Dentre os supercondutores, destacam-se o do tipo II, no qual a exclusão do
campo magnético é parcial, diminuindo a força de levitação, mas permitindo a
estabilidade do comboio. Nesse sentido, dispensam-se sistemas de controle
sofisticados ou rodas. Os novos, de alta temperatura crítica, podem ser arrefecidos
com nitrogénio líquido (azoto líquido, com uma temperatura de ebulição de -196ºC)
enquanto os supercondutores convencionais necessitam de hidrogénio líquido (com
um ponto de ebulição de -269ºC), o que permite um menor dispêndio econômico.
Em toda tecnologia que emprega supercondutores, é necessário um gasto
com a refrigeração das amostras supercondutoras, mas ainda assim o processo é
vantajoso, pois para se conseguir um fluxo magnético de mesma intensidade, seria
necessário recorrer ao uso de eletroímãs cujo consumo de energia elétrica é
bastante alto.
O JR-Maglev é um sistema de comboios de levitação magnética desenvolvido
pelo Japan Railway Technical Research Institute, composto por um máximo de 5
carruagens para circular na linha de testes maglev de Yamanashi. No dia 21 de abril
de 2015 , um conjunto de 3 carruagens tripuladas atingiu uma velocidade máxima de
603 km/h (record mundial para comboios maglev).
Figura 2.1.2- JR-Maglev 7

FONTE: Site Portal São Francisco


http://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/trens-maglev

2.2. Levitação eletromagnética

Essa tecnologia explora a força de atração que um eletroímã exerce sobre um


material ferromagnético, ou seja, aquele que é atraído por um ímã.
No veículo existe um suporte onde se localizam os eletroímãs, encurvado
para baixo dos trilhos e exercendo nas barras ferromagnéticas uma força de atração
pelos eletroímãs que darão sustentação, levitando o veículo.

Figura 2.2.1- Detalhe do MagLev eletromagnético

FONTE: Site Portal São Francisco


http://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/trens-maglev
Este sistema promove a levitação do veículo, entretanto não é possível
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controlar sua propulsão apenas com esse mecanismo. O veículo possui um conjunto
de eletroímãs e guias laterais, que controlam o movimento transversal, deixando-o
sempre centrado no trilho. O suporte, assim como os guias laterais, existem em
ambos os lados do veículo e por todo o seu comprimento. Entre o suporte e os
trilhos, a distância é de 10 mm, controlados eletronicamente e, entre o trilho e a
parte inferior do veículo de 150 mm, o que possibilita passar por cima de pequenos
objetos ou camadas de neve.
O sistema de propulsão usado é o motor linear que é colocado ao longo de
todo o veículo. Este pode tanto ser usado como sistema de propulsão ou como
sistema de freios do veículo. O motor linear nada mais é do que o motor elétrico,
consistindo de rotor (localizado nos trilhos) e o estator (localizado no veículo).
A estabilização do veículo, nesse caso, só é possível com um sistema de
controle devidamente sintonizado, para manter a altura de levitação próximo de 1
cm.

Figura 2.2.2- Desenho detalhado do mecanismo

FONTE: Site GeoCities


http://www.geocities.ws/saladefisica7/funciona/levitacao.html
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O Transrapid é o primeiro trem comercializado no mundo que utiliza a


levitação eletromagnética. É um projeto que levita a um centímetro acima de um
monotrilho e deverá unir as duas maiores cidades alemãs, Berlim e Hamburgo em
2005. Veículos utilizando este tipo de levitação alcançam uma velocidade de até 430
Km/h.
Figura 2.2.3- Imagem do MagLev Transrapid

FONTE: Site CmJornal

http://www.cmjornal.pt/cm-ao-minuto/detalhe/china-quer-construir-comboio-de-levitacao-magnetica-
mais-rapido-do-mundo

2.3. Levitação por indução magnética

O Inductrack é um dos tipos mais novos, que usa ímãs permanentes em


temperatura ambiente para produzir campos magnéticos em vez de eletroímãs
energizados ou ímãs supercondutores resfriados. Os imãs permanentes não tinham
sido usados antes, porque os cientistas achavam que não criariam força levitante o
suficiente. O projeto Inductrack ignora esse problema organizando os ímãs em uma
matriz Halbach.
A teoria de levitação pela tecnologia Inductrack basicamente possui dois
componentes: o arranjo de Halbach composto por imãs permanentes que geram um
campo magnético periódico, e a pista formada por um circuito indutivo que interage

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com o campo magnético e gera forças. Inventado por Klaus Halbach, é um conjunto
de magnetos permanentes especiais que concentra o campo magnético de um lado
da matriz, enquanto há um cancelamento do fluxo magnético para perto de zero do
outro lado. O objetivo principal da matriz é obter a força magnética mais forte com a
quantidade mínima de terras raras (ímãs permanentes).
Figura 2.3.1- Matriz Halbaach

FONTE: Blog MagLevTrains

http://emt18.blogspot.com.br/2008/10/maglev-suspension-systems.html

Esta técnica requer o movimento de um campo magnético nas proximidades


de um material condutor, onde correntes elétricas serão induzidas. Estas correntes
geram outro campo magnético que opor-se-á à variação do campo criado pelo
material magnético. A interação entre ambos os campos produzirá uma força de
repulsão, que será a responsável pela levitação do corpo.
A levitação ocorre devido à variação do fluxo de campo na pista, gerando
uma tensão induzida alternada com frequência dependente da velocidade entre pista
e arranjo.
A proposta japonesa de comboio de levitação magnética (RTRI – Railway
Technical Research Institute) baseia-se nesse princípio. Um comboio com
características convencionais (rodas e trilhos) viaja ao longo de corredores onde
estão instalados bobinas condutoras. Após atingir uma determinada velocidade,
cerca de 120 km/h, o comboio começa a levitar. Até o momento, não existe uma
versão comercial do protótipo do sistema de injeção ou em escala completa.
Os veículos da Inductrack deslizam sobre a trilha construída com circuitos que
formam uma disposição em escala de "degraus" de fio isolado por cabo. À medida

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que o veículo se move sobre a pista, os itens Inductrack induzem uma corrente nos
circuitos da pista. Esta corrente gera um campo magnético que repele os arrays
magnéticos. O resultado é levitação com maior estabilidade inerente. A tecnologia
única da Inductrack é mais segura, enquanto economiza energia e despesas de
manutenção.

Figura 2.3.2- Inductrack Parado(à esquerda) e em alta velocidade(à direita)

FONTE: Blog MagLevTrains

http://emt18.blogspot.com.br/2008/10/maglev-suspension-systems.html

Uma das desvantagens deste sistema é que o efeito da levitação magnética


surge apenas em movimento acima da velocidade limite, sendo que nesse intervalo,
é necessária a utilização de rodas para o movimento inicial e como o freio.
Figura 2.3.3- Protó tipo de Inductrack

FONTE: Blog MagLevTrains


http://emt18.blogspot.com.br/2008/10/maglev-suspension-systems.html
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3 - CONCLUSÃO

Este trabalho possibilitou um conhecimento adicional sobre o funcionamento


de transportes baseados na levitação. Pôde ser percebida grande conexão com as
matérias de eletromagnetismo vistas em sala, e tal trabalho favorece a compreensão
de conceitos teóricos estudados.
Os MagLevs são alternativas de transporte muito interessantes que estão em
processo de desenvolvimento, no futuro talvez sejam cada vez mais incluídas no
nosso cotidiano. A pesquisa sobre este assunto desperta ideias acerca de várias
coisas que podem ser feitas a partir do magnetismo.
O estudo também é importante para trabalhar assuntos que não conseguem
ser abordados durante as aulas mas são de grande valor para os alunos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

UNIVERSIDADE UNICAMP,
http://www.fem.unicamp.br/~lotavio/tgs/2011_EstudoDaTecnologiaInductrackParaEst
abiliza%C3%A7%C3%A3oDeMancalMagn%C3%A9tico_TG2_MarceloMisu.pdf,
20/09/2017.
MAGLEV TRAINS, http://emt18.blogspot.com.br/2008/10/maglev-suspension-
systems.html, 20/09/2017.
REVISTA CIÊNCIA HOJE,
http://assinaturadigital.cienciahoje.org.br/revistas/reduzidas/325/files/assets/basic-
html/index.html#4, 20/09/2017.
CONDIGITAL,
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/19174/05_teoria_fram
e.htm, 20/09/2017.
SB FÍSICA, http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol1/Num1/artigo6.pdf, 20/09/2017.
GEOCITIES, http://www.geocities.ws/saladefisica7/funciona/levitacao.html,
20/09/2017.
PORTAL SÃO FRANCISCO,
http://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/trens-maglev, 20/09/2017.
MUNDO EDUCAÇÃO, http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/levitacao-
magnetica-efeito-meissner.htm, 20/09/2017.
YOUTUBE Electromagnetic Levitation Quadcopter ,
https://www.youtube.com/watch?v=pCON4zfMzjU, 20/09/2017.

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