O Modelo Funcional Ocupacional (MFO) orienta a avaliação e tratamento de pessoas com disfunção física para alcançar competência no desempenho ocupacional. O MFO foca na restauração da auto-performance ou estabelecimento de meios alternativos para permitir a inclusão satisfatória em papéis valorizados. O tratamento auxilia a competência por inserção gradual em ocupação e aprendizado instrumental com feedback para desenvolver atividades, hábitos e papéis.
O Modelo Funcional Ocupacional (MFO) orienta a avaliação e tratamento de pessoas com disfunção física para alcançar competência no desempenho ocupacional. O MFO foca na restauração da auto-performance ou estabelecimento de meios alternativos para permitir a inclusão satisfatória em papéis valorizados. O tratamento auxilia a competência por inserção gradual em ocupação e aprendizado instrumental com feedback para desenvolver atividades, hábitos e papéis.
O Modelo Funcional Ocupacional (MFO) orienta a avaliação e tratamento de pessoas com disfunção física para alcançar competência no desempenho ocupacional. O MFO foca na restauração da auto-performance ou estabelecimento de meios alternativos para permitir a inclusão satisfatória em papéis valorizados. O tratamento auxilia a competência por inserção gradual em ocupação e aprendizado instrumental com feedback para desenvolver atividades, hábitos e papéis.
L: Terapia Ocupacional para Disfunções Físicas – TROMBLY - 6ª ed
C.1: Funcionalidade Conceituais para a Prática
Catehrine A. Trombly Latham
Modelo Funcional Ocupacional (MFO)
Orienta a avaliação e o tratamento de pessoas com disfunção física que
leva à competência no desempenho ocupacional. O MFO é derivado da prática clínica. A crença inicial é a de que as pessoas que são competentes em seus papéis de vida, experimentam uma sensação de autoeficiência, autoestima e satisfação com a vida. A pesquisa sustenta parcialmente a ideia de que a competência está relacionada à satisfação (Robinson-Smith, Johnston, & Allen, 2000). A meta do tratamento, segundo o MFO, é permitir a inclusão satisfatória em papéis valorizados por meio da restauração do auto desempenho ou ainda pelo estabelecimento de meios alternativos. Uma outra determinação do MFO é a de que a habilidade de realizar os papéis e atividades da vida de uma pessoa depende das capacidades e habilidades básicas (por ex.: força, percepção, capacidade de ordenar informações). Uma outra determinação do MFO é de que a função ocupacional satisfatória ocorra apenas em ambientes e contextos favoráveis próprios ao indivíduo. A obtenção da função ocupacional após uma lesão ou doença é alcançada por meio da ocupação, [...]. No modelo MFO, a ocupação possui duas naturezas: ocupação como finalidade e ocupação como meio (Trombly, 1995). A ocupação como finalidade equivale aos níveis mais altos do MFO, nos quais a pessoa tenta atingir uma meta funcional (uma atividade ou uma tarefa) utilizando quaisquer habilidades, capacidades, hábitos, e talentos que ela possua. A ocupação como meio, por outro lado, é a terapia utilizada para proporcionar mudanças nos fatores do paciente deficiente e nas habilidades de desempenho. L: Terapia Ocupacional para Disfunções Físicas – TROMBLY - 6ª ed
Os terapeutas ocupacionais auxiliam as pessoas a obter competência por meio
da inserção gradual em ocupação, inserção indireta em ocupação (observando os outros), aprendizado instrumental com “feedback” imediato e preciso, e vínculo com o terapeuta (Bandura, 1997; Radomski, 2000; Robinson-Smith, Johnston, & Allen, 2002).
IMPRIMIR :Tabela 1-1. Os Domínios do Modelo Funcional Ocupacional e a Estrutura da
Prática da TerapiaOcupacional (p.54 -55)
Os papéis consistem de constelações de tarefas. Por exemplo, o papel de dona
de casa pode incluir as tarefas de preparar comida, limpar a casa, lavar roupas e decorar. L: Terapia Ocupacional para Disfunções Físicas – TROMBLY - 6ª ed
Atividades, neste modelo, são unidades menores de comportamento
direcionado a uma meta que compreendem tarefas(jardineiro). Os hábitos são cadeias de sequências de ações que são tão bem aprendidas que a pessoa não tem de prestar atenção para realizá-las sob circunstâncias comuns e contextos familiares. A disfunção física rompe os hábitos [...].
- Atividades e hábitos são aprendidos utilizando-se a ocupação como
finalidade, isto é, “treinamento específico para tarefa”.
- O MFO identifica seis categorias de habilidades e destreza: motora, sensorial,
cognitiva, perceptiva, socioemocional e cardiorrespiratória.
- Capacidades de primeiro nível são a base funcional para o movimento,
cognição, percepção, e vida emocional baseada na integridade do substrato orgânico.
- O tratamento pode se concentrar na alteração do ambiente, na alteração das
capacidades e habilidades deficientes da pessoa, ou na orientação sobre medidas compensatórias para realizar atividades e tarefas.
- A terapia adaptativa procura encontrar e proporcionar um equilíbrio entre as
metas da pessoa e as demandas ambientais, e suas capacidades e habilidades reais (Thoren-Jonsson, Moller, & Grimby, 1999). Neste tipo de terapia, o método de realizar uma atividade pode ser modificado, tecnologia assistiva pode ser utilizada para permitir e realização da atividade, e/ou os ambientes físico ou sociais podem ser modificados. A pessoa pode ser aconselhada a repensar a necessidade de realizar uma atividade particularmente difícil sozinha e optar por empregar uma outra pessoa para realizá-la.