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Série:_______Curso:_______________________________________Data:____/____/____
Professora : Penha Gandini 8ª quinzena Valor : 10
Avaliação
Questão 1
Questão 2
(ITA-SP) Durante uma Copa do Mundo, foi veiculada, em programa esportivo de uma emissora
de TV, a notícia de que um apostador inglês acertou o resultado de uma partida, porque seguiu
os prognósticos de seu burro de estimação. Um dos comentaristas fez, então, a seguinte
observação:
Percebe-se que a classe gramatical das palavras se altera em função da ordem que elas
assumem na expressão:
A. obra grandiosa
B. jovem estudante
C. brasileiro trabalhador
D. velho chinês
E. fanático religioso
Questão 3
(INSPER 2007) –
Os adjetivos são palavras que podem sofrer inúmeras variações e têm como principal função
Considere as afirmações:
II. Se em vez de empregar o verbo “haver“ (para indicar tempo decorrido), Helga utilizasse o
verbo “fazer“, segundo a norma culta, o período deveria ser assim reescrito: o que aconteceu com
o marido esbelto, bonito e espirituoso com o qual casei fazem vinte anos?
Está(ão) correta(s):
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) I e II.
e) I e III.
Questão 4
(FAU/2016)
HELIO GUROVITZ
Entre as quase 60 obras que Wiesel produziu, A noite é a mais conhecida. Tornou-se um dos
mais populares relatos da barbárie nazista, ao lado do Diário de Anne Frank e de É isso um
homem?, de Primo Levi. Não fez sucesso no lançamento, nem mesmo depois de traduzido para o
inglês, em 1960. Foi conquistando o público nos anos 1960 e 1970. Em 2006, voltou à lista de
mais vendidos, escolhido pelo clube do livro da apresentadora Oprah Winfrey. A noite foi escrito
com alta carga de sentimento – mas não é sentimental. Muito menos piegas. Não tem um olhar
religioso ou vingativo. É tão somente um testemunho e, por isso mesmo, mais contundente. Narra
o encontro de Wiesel, aos 15 anos, com o mal na forma mais absoluta. Do momento em que sua
família é arrancada de casa até o instante em que, libertado de Buchenwald, ele enfim olha no
espelho pela primeira vez em meses. “Das profundezas do espelho, um cadáver olhou de volta
para mim”, diz. “O olhar nos seus olhos, enquanto olhavam os meus, nunca me deixou.”
Dos quatro filhos da família Wiesel, Eliezer era o único menino. Na aldeia judaica de Sighet,
passa seu tempo entre estudos rabínicos e as conversas com o zelador da sinagoga, que lhe dá
acesso ao estudo da cabala, então proibido a quem tivesse menos de 30 anos. O zelador some,
levado pelos nazistas. Por milagre, escapa dos campos e volta à aldeia, onde relata o extermínio.
Ninguém acredita nele. Pensam que está louco. Pouco depois, os alemães segregam os judeus
em dois guetos. A família Wiesel embarca então no trem da morte. Ao chegar ao complexo de
Auschwitz Birkenau, na Polônia ocupada, a mãe e a irmã de 7 anos são separadas. As duas vão
direto para as câmaras de gás (outras duas irmãs se salvariam). Pai e filho escapam, na seleção
comandada pelo facínora Josef Mengele. São enviados ao campo de trabalho de Buna, onde
sobrevivem a uma rotina de fome, tortura, doença e escravidão. Com a aproximação das tropas
soviéticas, são levados numa marcha forçada de centenas de quilômetros. A maioria morre de
exaustão. Na chegada a Buchenwald, o pai de Wiesel está doente, à beira da morte. O filho faz
de tudo para tentar acudi-lo. Também exausto, acaba por largá-lo. Na noite fatídica, 29 de janeiro
de 1945, Shlomo Wiesel é levado ao forno crematório.
Dez anos se passariam até que Elie entendesse a única coisa que poderia dar sentido a sua vida
depois: prestar testemunho; manter viva a memória. Silêncio e indiferença diante do mal, dizia,
são um pecado maior. Sua voz se tornou, desde então, “a consciência da humanidade” e se fez
ouvir por toda parte onde os mesmos crimes voltavam a ser cometidos – da Bósnia ao Camboja,
de Ruanda a Darfur. Era a mesma voz daquele menino que, diante do mal absoluto, soube
encontrar as palavras mais belas e pungentes: “Nunca esquecerei aquela noite, a primeira noite
no campo, que transformou minha vida numa longa noite, sete vezes maldita e sete vezes selada.
Nunca esquecerei aquela fumaça. Nunca esquecerei os pequenos rostos das crianças, cujos
corpos vi tornados em coroas de fumaça sob um céu azul em silêncio. Nunca esquecerei aquelas
chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca esquecerei o silêncio noturno que me
despojou, por toda a eternidade, do desejo de viver. Nunca esquecerei aqueles momentos que
assassinaram meu Deus e minh’alma e transformaram meus sonhos em pó. Nunca esquecerei
isso, mesmo que seja condenado a viver tanto quanto o próprio Deus. Nunca”.
Adaptado: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/heliogurovitz/noticia/2016/07/nunca-
esquecerei-aquela-noite.html, acesso em 10 de jul, de 2016.
“Morreu de causas naturais aos 87 anos, na semana passada. Mas não foi indiferente ao
tormento”.
Questão 5
Leia a frase abaixo e escolha a alternativa onde a flexão de plural está correta.
Questão 6
ENEM 2013
Mal secreto
(CORREIA, R. In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. Brasilia: Alhambra, 1995.)
Questão 7
ENEM 2015
A pátria
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera,
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha…
Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás pais nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste!
(BILAC, O. Poesias infantis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1929)
Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se com um projeto ideológico em construção na
Primeira República. O discurso poético de Olavo Bilac ecoa esse projeto, na medida em que:
c) os valores afetivos atribuídos à família devem ser aplicados também aos ícones nacionais.
d) a capacidade produtiva da terra garante ao país a riqueza que se verifica naquele momento.
Questão 8
ENEM 2014
Abrimos o Brasil a todo o mundo: mas queremos que o Brasil seja Brasil! Queremos conservar a
nossa raça, a nossa história, e, principalmente, a nossa língua, que é toda a nossa vida, o nosso
sangue, a nossa alma, a nossa religião.
(Olavo Bilac. Últimas conferências e discursos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1927)
Nesse trecho, Olavo Bilac manifesta seu engajamento na constituição da identidade nacional e
linguística, ressaltando a:
Questão 9
Questão 10
(PUC-MG) –
a) distanciado da realidade.
b) engajado.
c) crítico.
d) irônico.
e) informal.