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O comunismo clássico, de tipo ateu, não conseguiu prosperar no Brasil, nem mesmo na
época em que ele pontificava, do alto de sua cátedra de fumaça e de mentira, na União
Soviética. Os partidos comunistas brasileiros sempre foram partidos anões, vistos com
antipatia pela grande maioria da população. Fenômeno semelhante, com estes ou
aqueles matizes, deu-se em toda a América Latina.
E o grande obstáculo que encontravam tais partidos para seu crescimento, situava-
se exatamente na alma católica do povo brasileiro, fiel à Santa Igreja, aos seus
Mandamentos, à sua visão do Universo. Fiel ainda aos documentos emanados da
Santa Sé, que invariavelmente condenavam o comunismo e o socialismo como
opostos aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Tal situação afigurava-se confrangedora para eles. Enfrentar toda uma Nação e todo um
Continente, obrigando-os a vergar ao domínio vermelho, por meio de uma ditadura
férrea, parecia pouco eficiente. O totalitarismo cubano ali estava a mostrar que seu
prolongamento no tempo só atraia para si as iras das vítimas, em lugar de domá-las e
convencê-las. E isto numa pequena ilha. O que dizer de um país-continente como o
Brasil?
[...]
Esse processo de infiltração socialo-comunista que se fez na Igreja, deu origem à
chamada "esquerda católica", e correspondeu aos mais altos interesses da
subversão em nossa Pátria. Travestido em religioso o socialo-comunismo, suas
possibilidades de êxito cresceram consideravelmente.
"Especialmente a partir de 1968 - explica Plinio Correa de Oliveira - começaram a
soprar no Brasil os ventos da TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO (...) Na Hierarquia
Eclesiástica, como nos seminários e noviciados esses ventos sopraram cada vez mais, a
tal ponto que poucas têm sido, no Brasil, as vozes eclesiásticas a se erguerem contra a
penetração crescente da esquerda. E, assim, para incontáveis brasileiros, desnorteados e
alvoroçados, a figura que o Episcopado apresenta em seu conjunto é de uma
potentíssima força de esquerda".
II.
pp. 15-17.
[...]
Após o nascimento do MST, competia à Pastoral da Terra "EDUCAR" o filho que
pusera no mundo, para que absorvesse bem os princípios marxistas e nada lhe faltasse
para a missão demolidora que lhe estava reservada.
"A CPT atuando nos momentos agudos dos conflitos, caminhando junto no cotidiano
das lutas populares, ela tem sido a materialização da presença do transcendnete".
Ou seja, é o apoio da religião ['transcendente'] às chamadas "lutas populares" de caráter
marxista.
Os clérigos que apoiam as invasões de terras são os que seguem a chamada TEOLOGIA
DA LIBERTAÇÃO. Embora esse tipo de doutrina subversiva tenha sofrido graves
reparos e mesmo condenações por parte da Santa Sé, na prática ela continua sendo
adotada impunemente por um considerável contingente de clérigos, alguns até altamente
colocados na Hierarquia católica no Brasil. O nome "teólogo da libertação" usa-se bem
menos do que antes, mas a doutrina e prática não se modificaram.
III.
pp. 29-32.
[...]
Não só padres e religiosos têm propulsionado a realização de uma Reforma
Agrária socialista e confiscatória e mesmo participado e apoiado invasões de
terras. Também a CNBB tem atuado nesse sentido, quer apoiando a CPT, quer
por outros meios. A cúpula da CNBB não critica e não impede a ação subversiva
de suas pastorais, pelo contrário a apóia.
[...]
A radicalidade da CNBB tem assustado até mesmo o Partido Comunista Brasileiro. Por
ocasião dos debates na Constituinte, em 1987, o presidente do PCB, Roberto Freire,
achou melhor dissolidarizar-se das posições do organismo episcopal contra o direito de
propriedade: "Existem algumas propostas, inclusive da Igreja, que são uma tremenda
democratização da propriedade privada, que até nós, comunistas, discordamos. (...) O
que eu quero dizer é que muitas dessas propostas, inclusive a da Igreja, quando
democratiza demais a propriedade, porque pulveriza, nós, comunistas, não defendemos
esse modelo de reforma".
Por outro lado, uma parlamentar do PC do B - partido mais radical que o PCB - apóia
entusiasticamente a CNBB:
A afirmação da deputada Cony tem um mérito inegável. Realça uma situação que,
muitos hoje em dia, talvez até por pudor, procuram velar ou mesmo não ver. Ou seja,
pelo menos em matéria de Reforma Agrária (para não falar de Reforma Urbana,
indigenismo etc), AS POSIÇÕES QUE A CNBB VEM TOMANDO, HÁ JÁ
MUITO TEMPO, SÃO AS MESMAS DO COMUNISMO MAIS RADICAL.
[...]
Por todos esses dados, explica o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, "a tônica das
declarações da CNBB tem sido a de quem se pretende intérprete genuína dos mais
profundos anseios populares, e autêntico porta-voz deles. Entretanto, ignorando que o
povo brasileiro é majoritariamente centrista e conservador, o organismo episcopal
apresenta como reivindicações "do povo" as posições mais radicais.
IV.
pp. 34-36.
A CNBB arrisca até, por vezes, justificações parciais das invasões, apesar dos
claros pronunciamentos do Papa [João Paulo II] em sentido contrário.
[...]
HAVERÁ, ainda que implícito, UM PACTO REFORMISTA ENTRE A CNBB E O
GOVERNO, mediante o qual o organismo episcopal se incumbiria de pressionar a
opinião pública, majoritariamente católica, a aceitar uma Reforma Agrária cada vez
mais radical? Tal possibilidade de um pacto já foi levantada por ocasião do Plano
Nacional de Reforma Agrária do governo Sarney, em que o próprio Ministro da
Reforma Agrária de então, Nelson Ribeiro, foi indicado pela CNBB.
A referida Nota da CNBB pedia uma Reforma Agrária radical, apoiava a CPT e voltava
a ameaçar com a "explosão social", caso não se realize a Reforma Agrária. O ministro
encarregado da Reforma Agrária, MIGUEL ROSSETTO, disse que concordava com a
Nota e comentou: "A CNBB É NOSSA PARCEIRA NESSA QUESTÃO".
E D. Luciano Mendes de Almeida, em artigo para a imprensa diária, insistiu: "a CNBB
acolhe com satisfação o anúncio de que o atual governo estará lançando em breve o
novo Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA) e incentiva sua pronta aplicação". No
mesmo sentido pronunciou-se o Cardeal Arcebispo de São Paulo, D. Claudio Hummes.
PACEPA, Ion Mihai. "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga. [http://b-
braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html].
BRAGA, Bruno. "Notas sobre a Teologia da Libertação" [http://b-
braga.blogspot.com.br/2013/05/notas-sobre-teologia-da-libertacao.html].
"A promoção efetiva da Teologia 'Socialista-Comunista' da Libertação" [http://b-
braga.blogspot.com.br/2013/05/a-promocao-efetiva-da-teologia.html].
"Não, a guerra não acabou" [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/07/nao-guerra-nao-
acabou.html].
"Sob a ´benção´ do ´Comandante´" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/02/sob-
bencao-do-comandante.html].
"A barbárie SOCIALISTA-COMUNISTA-BOLIVARIANA e a contribuição do
'apostolado da revolução'" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/02/a-barbarie-
socialista-comunista.html].
"Não sabe de nada, inocente?" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/nao-sabe-de-
nada-inocente.html].
"A Escola do MST, o acordo bolivariano e o treinamento dos sem-terra" [http://b-
braga.blogspot.com.br/2014/11/a-escola-do-mst-o-acordo-bolivariano-e.html].
Por Bruno Braga - http://b-braga.blogspot.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Em todos estes tempos a Igreja nunca pregou o conceito de “luta” como método
para fazer “justiça social”.
Pelo contrário.
Pregou a OBEDIÊNCIA e SUBMISSÃO dos trabalhadores para com seus patrões;
A CARIDADE dos homens de negócio para com os desempregados;
A GRATIDÃO dos pobres para com seus benfeitores;
A PACIÊNCIA dos doentes diante das enfermidades;
A Igreja não prega a luta nem busca terra, teto e trabalho. Quem busca isto é Karl
Marx. (e seus seguidores socialistas/comunistas)
A Igreja busca o Reino de Deus e Sua Justiça. Importa buscar antes a Justiça de
Deus, pois com ela tudo o mais será dado por acréscimo (Mateus 6,33). “Tirai-lhe o
talento e dai ao que tem dez, pois aquele que tem em abundância lhe será dado
mais ainda, mas ao que não tem, lhe será tirado até aquilo que julga ter. Quanto a
este servo inútil, jogai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de
dentes“. (Mateus 25,28-30)
Diz na Sagrada Escritura:
“O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus
súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus.
Mas o meu Reino não é deste mundo.” (João 18, 36)
O Comunismo prega um “paraíso” na terra, um reino socialista no mundo, onde
todos "teriam" de ser iguais. (e são iguais mesmo, todos vivendo na miséria como
em Cuba, por exemplo).
Portanto, os cristãos devem viver como peregrinos, preocupados primeiramente
com o Reino do Céu e a Salvação das Almas. Enquanto vivendo aqui, damos a
César o que é de César, mas nunca devemos dar a ele o que é de Deus.
"Disse-lhes então Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de
Deus." (Mateus 22,21)
Também é ensinamento de Jesus que devemos buscar “o Reino dos Céus e a sua
justiça e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo.” (Lucas 12,31) Ou seja,
para vencer na vida não dependemos de fazer revoluções, a revolta da classe
trabalhadora contra os patrões, montar a ditadura do proletariado, etc. O que
Jesus ensina é bem diferente. O que Jesus ensina é: buscai o Reino de Deus e sua
justiça, e todo o resto, o necessário pra essa vida, vos será acrescentada. É por isso
que os socialistas/comunistas veem na Igreja um empecilho para colocar seus
planos em prática. Afinal, sempre que alguém fomentasse alguma revolta pró-
comunista, as pessoas estariam a dizer “estou buscando o Reino de Deus. O Céu,
sim, o Céu, lá é onde seremos verdadeiramente felizes, aqui buscamos viver a
virtude”.
"Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem,
onde os ladrões furtam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os
consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam.
Porque onde está o teu tesouro, lá também está o teu coração.” (Mateus 6,19-21)
Lembrando aos "católicos" simpatizantes dos comunistas o seguinte:
Em um Estado Comunista ser cristão é crime.
Na Espanha, por exemplo, durante a revolução espanhola (guerra civil) em que o
Governo Comunista perseguiu os cristãos católicos. A ordem era matar todos os
que se apresentassem de batina. Nos documentos que registram os assassinatos
encontramos absurdos de pessoas mortas por usar medalhas religiosas e crucifixos.
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