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Técnicas de Acolhimento e Animação

Módulo 9
Normas de Segurança no Turismo
Módulo 9
Normas de Segurança no Turismo

Objetivos modulares:

• Identificar atitudes adequadas dos alunos em matéria de Saúde,


Higiene e Segurança em contextos turísticos específicos;
• Identificar comportamentos essenciais em matéria de segurança,
assim como as características desses comportamentos;
• Identificar as relações de causa-efeito entre acidentes, as más
condições e os “quase-acidentes”;
• Identificar as consequências dos riscos e dos perigos;
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Objetivos modulares:
• Enumerar atuações de prevenção e de resolução dos riscos e dos
perigos identificados;
• Identificar perigos e riscos potenciais no âmbito da atividade turística;
• Implementar práticas e padrões de segurança mediante problemas
concretos;
• Proceder a uma avaliação rigorosa dos ambientes, locais e estruturas
onde decorrem as atividades turísticas, no que respeita à
aplicabilidade de normas de segurança e respetiva legislação
aplicável;
• Enunciar as vantagens decorrentes do grau de consciência e
competência no âmbito das normas de segurança aplicadas ao
Turismo.
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Normas de Segurança no Turismo

Conteúdos Modulares:

1. Segurança no trabalho
2. Legislação aplicável
3. Normas de segurança aplicadas ao turismo
4. Avaliação dos riscos nas atividades turística
5. Cuidado Ambiental
6. Boas Práticas de Segurança no âmbito da Animação Turística
Módulo 9
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1 - Segurança no trabalho

Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de


medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de
trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e
a capacidade de trabalho do trabalhador.
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1 - Segurança no trabalho

Acidente de trabalho é aquilo que acontece


no exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal ou perturbação
funcional podendo causar morte, perda ou
redução permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
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1 - Segurança no trabalho
Equiparam-se aos acidentes de trabalho:

• o acidente que acontece quando o trabalhador está prestar serviços por conta da
empresa, fora do local de trabalho

• o acidente que acontece quando o trabalhador estiver em viagem a serviço da


empresa

• o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para


casa.

• doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho).

• doença do trabalho (as doenças causadas pelas condições do trabalho).


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1 - Segurança no trabalho

Classificação dos acidentes de trabalho:

• Morte: acidentes mortais

• Incapacidade permanente: acidentes de que resulte para a vítima, com carácter


permanente, deficiência física ou mental ou diminuição da capacidade de
trabalho

• Incapacidade temporária: acidentes de que resulte para a vítima incapacidade


de, pelo menos, um dia completo além do dia em que ocorreu o acidente, quer se
trate de dias durante os quais a vítima tenha trabalhado, quer não.
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1 - Segurança no trabalho

Doença profissional:

A Doença profissional é aquela que resulta diretamente das condições de trabalho,


consta da Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar n.º 6/2001, de 5 de
Maio) e causa incapacidade para o exercício da profissão ou morte.

A Lei também considera que a lesão corporal, a perturbação funcional ou a doença


não incluídas na lista serão indemnizáveis, desde que se provem serem consequência,
necessária e direta, da atividade exercida e não representem normal.
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1 - Segurança no trabalho

Doença profissional:

• Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na sequência do exercício do


trabalho em si.

• Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o


trabalho é realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando
delas decorrer a incapacidade para o trabalho.
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2 - Legislação aplicável

• A higiene e segurança no trabalho é regida em Portugal pela Lei n.º


102/2009 de 10 de setembro, que regulamenta o regime jurídico da
promoção e prevenção da segurança e da saúde no trabalho, de acordo
com o previsto no artigo 284.º do Código do Trabalho.

• Esta lei define as normas gerais de prevenção, as obrigações dos


empregadores, a proteção de grupo específicos de trabalhadores (como
as grávidas), e as modalidades de organização de segurança no trabalho.
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2 - Legislação aplicável

A higiene e segurança no trabalho é regida em Portugal pela Lei n.º 102/2009


de 10 de setembro, que regulamenta o regime jurídico da promoção e
prevenção da segurança e da saúde no trabalho, de acordo com o previsto
no artigo 284.º do Código do Trabalho.
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2 - Legislação aplicável

Esta lei define as normas gerais de prevenção, as obrigações dos empregadores, a


proteção de grupo específicos de trabalhadores (como as grávidas), e as modalidades
de organização de segurança no trabalho.
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2 - Legislação aplicável

A Autoridade Para As Condições Do Trabalho (ACT) é o novo organismo da


administração central do estado responsável pela promoção da melhoria das
condições de trabalho e das políticas de prevenção dos riscos profissionais e pelo
controlo do cumprimento da Legislação relativa à segurança e saúde no trabalho.
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3 - Normas de segurança aplicadas ao turismo

A segurança em turismo, enquanto fenómeno social, económico, político,


cultural e psicológico, implica a análise de diferentes domínios (uma perspetiva
quantitativa e qualitativa), devendo os seguintes aspetos ser tomados em conta
num destino turístico:

Segurança Pública

Compreende as deslocações do turista no destino escolhido sem que ocorram


situações de conflito (furtos ou agressões) e/ou acidentes;
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3 - Normas de segurança aplicadas ao turismo

Segurança Social

Permissão da livre circulação do turista no destino sem ser importunado por


acontecimentos de carácter social, como manifestações;
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3 - Normas de segurança aplicadas ao turismo

Segurança Médica

Comporta o sistema de prevenção e proteção da saúde do turista durante a


sua estada no destino;

Segurança Informativa

Prende-se com o acesso a diversos tipos de informação sobre o destino,


principalmente no que respeita às condições de utilização da oferta turística;
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3 - Normas de segurança aplicadas ao turismo

Segurança nas Atividades Recreativas e Eventos

Garante a proteção do turista enquanto o mesmo participa ou assiste a um


evento ou atividades de carácter desportivo, musical, entre outras;

Segurança nos Transportes

Possibilita a deslocação em diversos meios de transporte utilizados pelo turista,


de e para o país de origem e dentro do próprio destino;
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3 - Normas de segurança aplicadas ao turismo

Segurança Ambiental

Garante a segurança dos turistas relativamente a acontecimentos relacionados


com o ambiente ou catástrofes naturais, dentro do destino;

Segurança contra incêndios

Promove a organização de serviços e meios técnicos, de forma a prevenir,


controlar ou extinguir eventuais incêndios que possam acontecer e colocar em risco
a integridade física, material ou psicológica do turista, durante a sua estada no
destino;
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3 - Normas de segurança aplicadas ao turismo

Segurança contra atos terroristas

Assegura e compromete-se a uma vigilância contra eventuais ataques terroristas


em destinos turísticos;

Segurança nos Diferentes Serviços Turísticos

Possibilita a deslocação do turista pelos vários serviços de turismo (restauração,


alojamento, atrações locais) dentro do destino.
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3 - Normas de segurança aplicadas ao turismo

Para proporcionar segurança aos turistas a todos os níveis, as entidades


responsáveis têm de pensar na melhor maneira de lidar com os perigos e sabem que
a melhor forma de o fazer é antecipando-o, ou seja, pensando nos problemas que
possam ocorrer que estraguem a viagem ao turista e que façam com o mesmo
fique com uma má imagem da região, e elaborar estratégias para evitá-los.
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3 - Normas de segurança aplicadas ao turismo

A segurança do turista deve ser entendida em momentos distintos:

• Antes do início da viagem;

• Durante a viagem;

• Na chegada ao destino;

• No regresso a casa.
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3 - Normas de segurança aplicadas ao turismo

O turista, apesar do sentimento segurança não ser entendido por todos de igual
forma, pois nem todos sentem a falta ou a excessiva segurança de um destino da
mesma maneira, tem de se sentir confortável em todo o seu percurso, desde que sai
de casa para dar início à sua viagem até que regressa à mesma, de preferência
com um sentimento de tranquilidade e com as suas expectativas superadas.
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3.1 - Sinalização de segurança

Sinais de Perigo:

Os sinais de perigo têm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o


fundo a amarelo. Indicam situações de risco potencial de acordo com o
pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos,
instruções e procedimentos, entre outros.
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3.1 - Sinalização de segurança

Sinais de Perigo:

Os sinais de perigo têm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o


fundo a amarelo. Indicam situações de risco potencial de acordo com o
pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos,
instruções e procedimentos, entre outros.
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3.1 - Sinalização de segurança

Sinais de Perigo:
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3.1 - Sinalização de segurança

Sinais de Proibição:

São sinais que têm forma circular, o contorno vermelho, pictograma a preto e o
fundo branco, que indicam comportamentos proibidos de acordo com o
pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalação, acessos, aparelhos,
instruções e procedimentos, entre outros.
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3.1 - Sinalização de segurança

Sinais de Proibição:
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3.1 - Sinalização de segurança

Sinais de Obrigação:

São sinais com forma circular, fundo azul e pictograma a branco, que indicam
comportamentos obrigatórios de acordo com o pictograma inserido no sinal. São
utilizados em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, entre
outros.
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3.1 - Sinalização de segurança

Sinais de Obrigação:
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3.1 - Sinalização de segurança

Sinais de Emergência:

São sinais que têm forma retangular, fundo verde e pictograma a branco, que
fornecem informações de salvamento de acordo com o pictograma inserido no
sinal. São utilizados em instalação, acessos e equipamentos, entre outros.
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3.1 - Sinalização de segurança

Sinais de Emergência:
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4 - Avaliação dos riscos nas atividades turísticas

A avaliação e gestão do risco é inerente à atividade desenvolvida para os


programas de natureza e ar livre. Qualquer atividade humana segura a 100% é
inexistente.
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4 - Avaliação dos riscos nas atividades turísticas

A metodologia para a avaliação e gestão do risco percorre por 5 fases, de


modo a construir um sistema de elevados padrões de exigência:

• Reconhecer os tipos e níveis de risco inerentes a cada atividade.

• Analisar os fatores de causa-efeito.

• Determinar as ações e medidas a tomar; elaborar mapas e procedimentos.

• Rever assiduamente em face de acontecimentos e novas ameaças

• Estabelecer medidas corretivas.


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4 - Avaliação dos riscos nas atividades turísticas

A análise das situações mais sistemáticas que podem influenciar o desenrolar


das atividades em sentido desviante do objetivo traçado, pode ser vista sob a
perspetiva de 3 eixos, fontes do risco:

• Atividade – as coisas que tipicamente podem correr mal

• Participantes – a sua perícia única e o nível de conhecimento

• Envolvente – o tempo, as condições de superfícies, o equipamento, etc.


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4 - Avaliação dos riscos nas atividades turísticas

Caso as consequências dos riscos, acima identificados, sejam inaceitáveis em


função dos objetivos do programa, são requeridas outras estratégias de Gestão do
risco.

Estas podem estar assentes em 3 princípios básicos:

• Reduzir o risco pela tomada de precauções adicionais.

• Avaliar o risco inteiramente.

• Proceder porque o risco parece aceitável.


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4 - Avaliação dos riscos nas atividades turísticas

Avaliação e Gestão do Risco torna-se quase uma mnemónica para o staff e


deve ser lembrado quando dele precisam.

Porém, a experiência e o treino é que tornarão os monitores mais habilitados


para prever e antecipar as medidas mais adequadas perante as situações
imprevistas surgidas em atividades com maior complexidade e perante os acasos
de interatividade na natureza.
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5 - Cuidado Ambiental

O turismo, como outras atividades humanas, executadas em larga


escala, pode ter consequências adversas para a terra, a vegetação e a
vida animal nos locais onde ocorre.

A qualidade do meio ambiente é um assunto central do


desenvolvimento turístico, pois o Turismo depende de forma dramática
daquela.
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5 - Cuidado Ambiental
Algumas medidas de Controlo dos Impactos Ambientais:

• Uso de técnicas de descarga de resíduos sólidos com reciclagem


dos produtos;

• Tratamento de resíduos líquidos;

• Construção de sistemas de drenagem adequados para prevenir


inundações durante os períodos chuvosos;
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5 - Cuidado Ambiental

• Desenvolvimento de redes de estradas e de transportes que evitem


a congestão do tráfego e simultaneamente evitem a poluição do ar;

• Criação de sistemas pedonais;

• Gestão de fluxos dos visitantes;

• Utilização de desenhos arquitetónicos e uso de materiais de


construção que se insiram no ambiente local;
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5 - Cuidado Ambiental

• Utilização de sinalética adequada, não publicitária, com tamanhos


adequados e autorizados;

• Controlo do uso de barcos a motor;

• Controlo da recolha de espécies raras de plantas, animais, conchas,


corais e peixes ornamentais para venda como souvenirs turísticos.
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5 - Cuidado Ambiental

• Utilização de sinalética adequada, não publicitária, com tamanhos


adequados e autorizados;

• Controlo do uso de barcos a motor;

• Controlo da recolha de espécies raras de plantas, animais, conchas,


corais e peixes ornamentais para venda como souvenirs turísticos.
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5 - Cuidado Ambiental

É importante que ocorram reflexões e discussões sobre os impactos do


Turismo sobre o ambiente, apontando propostas para minimizar os impactos
negativos e aperfeiçoar os positivos.

Assim, são necessários estudos que procurem minimizar ao máximo a


degradação ambiental das áreas recetoras, rumo a um desenvolvimento
sustentável do Turismo.
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5 - Cuidado Ambiental

É Principais objetivos do Turismo sustentável:

• Contributo do Turismo para as questões ambientais e económicas;

• Promover o desenvolvimento equilibrado;

• Melhorar a qualidade de vida das comunidades;

• Permitir uma experiência de qualidade ao visitante turista;

• Manter a qualidade do meio ambiente.


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5 - Cuidado Ambiental

Código de conduta dos estabelecimentos hoteleiros:

Todos os hotéis, assim como todos os equipamentos que servem a


indústria do Turismo, devem atuar no sentido de:

• Proteger a biosfera;

• Promover o uso sustentável dos recursos;

• Reduzir o depósito de detritos;


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5 - Cuidado Ambiental

• Adotar práticas energéticas eficientes;

• Empreender ações de “marketing verde”;

• Atenuar estragos, através da restauração;

• Fornecer informação completa e credível aos turistas;


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5 - Cuidado Ambiental

• Incluir valores ambientais na gestão das operações;

• Conduzir auditorias ambientais regulares – capacidade de carga,


qualidade da água, consumos de energia, esgotos;

• Educar os hóspedes;
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5 - Cuidado Ambiental

• Apresentar o valor das riquezas naturais locais, mostrando os seus


aspetos frágeis e como protegê-los.

• Apresentação de gestos simples que podem ser adotados “tanto


nos hotéis como em casa”; essa sensibilização pode ser suportada por
programas públicos nacionais ou internacionais.
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5 - Cuidado Ambiental

• Facilitar as deslocações dos clientes em transportes públicos:


descrevendo de forma precisa o itinerário de acesso ao hotel em
transportes públicos, no site de reservas da internet;

• Fornecer mapas dos percursos de autocarro e metro.

• Propor aos seus hóspedes meios de transporte alternativos.


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5 - Cuidado Ambiental
Boas práticas ambientais:

Em todas as atividades de turismo de natureza:

1) Devem ser evitados ruídos e perturbação da vida selvagem, especialmente


em locais de abrigo e reprodução;

2) A observação da fauna deve fazer -se à distância e, de preferência, com


binóculos ou outro equipamento ótico apropriado;

3) Não devem ser deixados alimentos no campo, nem fornecidos alimentos aos
animais selvagens;
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5 - Cuidado Ambiental

Boas práticas ambientais:

4) Não devem recolher -se animais, plantas, cogumelos ou amostras


geológicas;

5) Quando forem encontrados animais selvagens feridos estes devem, sempre


que possível, ser recolhidos e entregues ao ICNB, I. P., ou ao Serviço de Proteção da
Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA), ou a situação
reportada aos referidos organismos, para encaminhamento para centros de
recuperação ou outros locais de acolhimento adequados;
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5 - Cuidado Ambiental
Boas práticas ambientais:

6) Os acidentes ou transgressões ambientais detetados devem ser prontamente


comunicados ao serviço SOS Ambiente e Território, ao ICNB, I. P., ou ao SEPNA;

7) O lixo e resíduos produzidos devem ser recolhidos e depositados nos locais


apropriados;

8) Só deverá fazer -se lume nos locais autorizados para o efeito;


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5 - Cuidado Ambiental
Boas práticas ambientais:

8) Só deverá fazer -se lume nos locais autorizados para o efeito;

9) Seja qual for a natureza da atividade, todas as deslocações que lhe são
inerentes devem utilizar caminhos e veredas existentes;

10) A sinalização deve ser respeitada.


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5 - Cuidado Ambiental
Código de conduta do turista

As atividades de desporto de natureza podem ter impacto ao nível ambiental,


danificando a curto, médio ou longo prazo os locais utilizados.

O grau de impacte ambiental depende, principalmente, do modo e número


de vezes que se realizam, do lugar, da época, da dimensão do grupo e da sua
conduta. Reduzi-lo é da responsabilidade de cada praticante e dos organizadores
que as desenham, publicitam e guiam.
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5 - Cuidado Ambiental
Código de conduta do turista

Todos devemos contribuir para garantir que o ar, a água, o solo, a paisagem, a
fauna e a flora sejam defendidos e conservados. Listamos alguns exemplos de ações
lesivas:

• No meio aquático: a contaminação das águas por perdas de óleos,


carburantes ou detergentes das embarcações a motor;
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5 - Cuidado Ambiental

Código de conduta do turista

• No meio aéreo: interferência com os habitats de aves, em particular em


período de nidificação, devido a práticas descuidadas de parapente e asa delta.

• No meio terrestre: alterações erosivas em pistas e trilhos de serras ou


montanhas; desvio de pequenos cursos de água; recolha de plantas, rochas ou
fósseis; atropelamento de animais pelos praticantes de BTT, escaladores em rocha
natural, caminhadas.
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5 - Cuidado Ambiental

De forma a evitar impactos negativos, de uma maneira geral, o


comportamento do turista deve focar-se em:

• Procurar informação sobre a cultura e as tradições do país visitado.

• Aprender e respeitar os aspetos culturais e naturais das áreas de


acolhimento;

• Viajar sensibilizado para os aspetos ambientais e culturais locais, evitando


comportamentos desapropriados;
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5 - Cuidado Ambiental

• Evitar a compra e uso de produtos e serviços que possam pôr em perigo os


aspetos ecológicos e culturais locais;

• Efetuar viagens de reduzido impacto e cumprir a regulamentação


ambiental;

• Apoiar atividades de conservação dos recursos, que exijam assistência nas


áreas de destino.
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5 - Cuidado Ambiental

• Na preparação da bagagem, reduzir o máximo possível as embalagens,


levar creme solar que não se dissolva em água, para não prejudicar a fauna e flora
marinhas, assim como sabão biodegradável para não contaminar a água do país
anfitrião.

• Nas reservas florestais e áreas preservadas evita assustar ou alimentar os


animais selvagens.
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5 - Cuidado Ambiental

• Resistir ainda à tentação de cortar flores nas regiões protegidas e esforçar-se


para não as pisar em jardins.

• Não acampar em áreas que não forem reservadas para o efeito.

• Utilizar carros ou qualquer outro meio de transporte apenas onde for


permitido.
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5 - Cuidado Ambiental

• Preferencialmente, optar por meios de transportes alternativos e mais


saudáveis como a bicicleta ou andar a pé.

• Utilizar a água e a energia de modo responsável. Tomar banhos curtos,


desligar a torneira para escovar os dentes e desligar a luz, ao sair de um quarto de
hotel, são regras válidas em qualquer lugar do planeta. Evitar também o uso do ar
condicionado.
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6 - Boas Práticas de Segurança no âmbito da Animação


Turística

Na organização de atividades de animação turística ou de qualquer tipo de


animação, tem de se garantir que a integridade física, tanto do animador como dos
clientes, está sempre assegurada. Para tal, é necessário a realização de seguros e
licenças, para que se acontecer alguma coisa a empresa estar sempre assegurada
e não ter qualquer tipo de problemas.
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Normas de Segurança no Turismo

6 - Boas Práticas de Segurança no âmbito da Animação


Turística
A empresa tem de estar devidamente licenciada para poder realizar as
atividades e nesse sentido para ser licenciada já tem de ter obtido todos os seguros
que acarretam com as despesas em caso de acidentes.

Para a realização de atividades fora da sede da empresa, há que ter em conta


que se tem de pedir licença especial às entidades competentes, normalmente são
as autarquias, de forma a que esteja tudo devidamente formalizado e os seguros
possam cobrir qualquer tipo de despesas.
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6 - Boas Práticas de Segurança no âmbito da Animação


Turística
Há que ter em conta em primeiro lugar sempre a segurança, principalmente
em atividades de maior risco, como sejam as atividades desportivas ou ambientais.
Para este efeito, a empresa tem de ter licenças diferentes o que já inclui os seguros
também.

Nenhuma organização de atividade pode decorrer sem que estes pormenores


estejam todos resolvidos pois isso também acarreta problemas para o organizador
caso aconteça algo.
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6 - Boas Práticas de Segurança no âmbito da Animação


Turística

Quando é um organizador que não está licenciado como empresa turística, ou


seja, um organizador independente, tem de seguir determinadas normas, como
dirigir-se às entidades competentes para pedir licença temporária para usufruto de
um determinado espaço e, de seguida, realizar seguros para aquele período de
tempo e que cubram qualquer tipo de acidentes, de forma a assegurar sempre a
sua integridade física e dos clientes.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística

Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação


turística (de acordo com a legislação em vigor):

Instalações

• Quando as empresas de animação turística disponham de instalações fixas,


estas devem satisfazer as normas vigentes para cada tipo de atividade e serem
licenciadas pelas entidades competentes.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística
Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação
turística (de acordo com a legislação em vigor):

Instalações

• Os empreendimentos turísticos, os estabelecimentos de restauração e de


bebidas, as casas e empreendimentos de turismo no espaço rural, as casas de
natureza e as agências de viagens e turismo que exerçam atividades de animação
turística, ou se situem no local onde se processa a respetiva realização, devem estar
legalmente aprovados, de acordo com a legislação que for aplicável a cada caso.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística
Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação
turística (de acordo com a legislação em vigor):

Utilização de meios próprios

• Na realização de viagens turísticas, as empresas de animação turística,


licenciadas nos termos previstos no presente diploma, podem utilizar meios de
transporte próprios, devendo, quando se tratar de veículos automóveis com lotação
superior a nove lugares, cumprir os requisitos de acesso à profissão de transportador
público rodoviário interno ou internacional de passageiros que nos termos da
legislação respetiva lhes sejam aplicáveis, sem prejuízo do disposto nos números
seguintes.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística
Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação
turística (de acordo com a legislação em vigor):

Utilização de meios próprios

• Entende-se por meios de transporte próprios aqueles que são propriedade


da empresa, bem como aqueles que são objeto de contrato de locação financeira,
ou de aluguer de longa duração, desde que a empresa de animação turística seja
a locatária.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística
Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação
turística (de acordo com a legislação em vigor):

Utilização de meios próprios

• O motorista do veículo deve ser portador do seu horário de trabalho e de


documento contendo a especificação do evento, iniciativa ou projeto, a hora e o
local de partida e de chegada, que exibirá a qualquer autoridade competente que
o solicite.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística
Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação
turística (de acordo com a legislação em vigor):

Utilização de meios próprios

• As empresas de animação turística que acedam à profissão de


transportador público rodoviário interno ou internacional de passageiros podem
efetuar todo o tipo de transporte ocasional com veículos automóveis pesados de
passageiros.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística
Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação
turística (de acordo com a legislação em vigor):

Utilização de meios próprios

• Os veículos automóveis utilizados no exercício das atividades com lotação


superior a nove lugares devem ser sujeitos a prévio licenciamento pela Direcção-
Geral de Transportes Terrestres, nos termos a definir em portaria conjunta dos
membros do Governo responsáveis pelas áreas do turismo e dos transportes, a qual
fixará igualmente os requisitos mínimos a que devem obedecer tais veículos.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística
Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação
turística (de acordo com a legislação em vigor):

Livro de reclamações

• As empresas de animação turística devem possuir em todos os seus


estabelecimentos um livro destinado aos utentes para que estes possam formular
observações e reclamações sobre o estado e a apresentação das instalações e do
equipamento, bem como sobre a qualidade dos serviços e o modo como foram
prestados.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística
Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação
turística (de acordo com a legislação em vigor):

Livro de reclamações

• O livro de reclamações deve ser obrigatória e imediatamente facultado ao


utente que o solicite.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística

Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação


turística (de acordo com a legislação em vigor):

Garantias exigidas

• Para garantia da responsabilidade perante os clientes, as empresas de


animação turística devem prestar um seguro de responsabilidade civil.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística

Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação


turística (de acordo com a legislação em vigor):

Formalidades

• Nenhuma empresa de animação turística pode iniciar ou exercer a sua


atividade sem fazer prova junto da Turismo de Portugal, IP de que as garantias
exigidas foram regularmente contratadas e se encontram em vigor.
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6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística
Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação
turística (de acordo com a legislação em vigor):

Seguros
As empresas de animação turística devem Prestar as seguintes garantias:

• Seguro de acidentes pessoas garantindo:

o Pagamento das despesas de tratamentos, incluindo internamento hospitalar


e medicamentos, até ao montante anual de €3.500;

o ii. Pagamento de um capital de €20.000, em caso de morte ou invalidez


permanente dos seus clientes, reduzindo-se o capital por morte ao reembolso das
Módulo 9
Normas de Segurança no Turismo

6 - Boas Práticas de Segurança no


âmbito da Animação Turística
Requisitos de segurança no exercício da atividade das empresas de animação
turística (de acordo com a legislação em vigor):

Seguros
As empresas de animação turística devem Prestar as seguintes garantias:

• Seguro de acidentes pessoas garantindo:

• Seguro de responsabilidade civil:

• E, ainda, se exercer atividades no estrangeiro:

Seguro de assistência às pessoas, válido exclusivamente no estrangeiro,.

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