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Curso: ​Gestão Social

Prof. ​Airton Cardoso Cançado


Acadêmico: ​Grasiely Barbosa de Melo
Matrícula: ​2019111713

RESENHA: MODELOS DE HOMEM E TEORIA


ADMINISTRATIVA

Palmas, 30/03/2020.
Resenha do texto: Modelos de Homem e Teoria Administrativa

A administração se faz presente desde a antiguidade, por meio da organização de um


grande número de pessoas para atingir um determinado objetivo, como por exemplo na
construção das pirâmides, então pode-se dizer que não é algo novo. No entanto sua
consolidação deu-se de fato com o surgimento da revolução industrial, onde saímos de uma
produção artesanal e passou-se a produzir em grande escala com a presença de maquinário, o
mesmo que melhorava a produção, pois, se produzia maiores quantidades de produtos, com
menos trabalho. No artigo trabalhado, o autor busca analisar a evolução do modelo
administrativo conforme a evolução do homem, ou seja, fica evidente que conforme a
administração ia evoluindo, o modelo de homem também mudava, pois as necessidades
também mudaram, e o homem precisa evoluir para acompanhar as mudanças e se adaptar às
novas necessidades.
Comecemos pelos modelos de homem tradicionais, o homem operacional, cujo o tipo
de sujeito é o sujeito objeto, no qual o trabalhador é visto como ser passivo que deve ser
moldado por seus superiores para atuar dentro da organização, por meio da autoridade. O
homem operacional era mais ligado aos valores da abordagem clássica, do mundo fordista.
Pode ser associado ao fato de serem treinados para se adaptarem a realidade de que
devem trabalhar de forma que produzam o máximo de produtos, máxima produção. O
homem é visto única e exclusivamente como um indivíduo calculista, motivado por
recompensas, que era a forma de incentivar os funcionários a dar o máximo para produzir
cada vez mais, fossem elas econômicas ou materiais.
Também eram vistos como um recurso que poderia ser explorado para potencializar
seus efeitos, ou seja, quanto mais ele fosse ganhar, mais ele iria se esforçar para alcançar as
metas impostas por seus superiores e lucrar em cima disso, seu trabalho era movido pela
ambição.
Ademais, a forma de gestão é autoritária, sem abertura para sugestões vindas da parte
operacional, nível hierárquico mais baixo, por serem a base da fábrica não tinham
importância, eram pessoas influenciáveis. Não se via que eles tinham necessidades básicas
que antecipavam sua necessidade pelo dinheiro.
Na sequência, surgiu-se o homem reativo, que se manifesta juntamente com o início
da escola de relações humanas, uma teoria que tinha ênfase nas pessoas. O homem reativo é
mais ligado à abordagem sistêmica, que assim como o homem operacional é comandado pela
racionalidade instrumental, isso quer dizer que o objetivo principal dele é dar resultados,
alcançar a máxima eficiência administrativa. O tipo de sujeito era o sujeito ajustável. De fato
não foram percebidas grandes mudanças, porém os humanistas tinham um conhecimento
mais amplo do que motiva os indivíduos.
O homem parentético expressava o sentimento existente naquela época, pois foi
notável a forma com que o homem estava conectado com o todo, surgia uma preocupação
com a natureza, com a saúde. Esse homem é diferente do homem reativo, em razão de que o
homem parentético não abandona o resultado, e também se importa com valores substantivos
em suas decisões. O tipo de sujeito é o sujeito crítico e flexível, flexível para mudar
rapidamente de um caminho para outro melhor e crítico pois o mesmo possui mais
autonomia, por estar inserido num ambiente aberto, participativo, não é mais obrigado a ter
aquela obediência cega. Esse tipo de homem busca sempre mais conhecimento e aprendizado,
ele rompe os conceitos do homem operacional, não é mais mecanizado, é aquele que cria,
envolvido, inovador. Ele busca conciliar sua vida pessoal, familiar, social e profissional. São
dedicados e desejam o crescimento da empresa como um todo.
REFERÊNCIA

GUERREIRO RAMOS, Alberto. ​Modelos de homem e teoria administrativa.​ Revista de


Administração Pública, R. J. v. 18, n. 2, p. 3-12, abr./jun. 1984.

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