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Direitos
Humanos
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AULA ESSENCIAL 80/20
Direitos Humanos
Sumário
Patrícia Maciel
Direitos Humanos............................................................................................................................ 3
Introdução......................................................................................................................................... 3
Direitos Humanos na CRFB/1988................................................................................................. 3
Características dos Direitos Humanos.. ...................................................................................... 4
Direitos Humanos e Responsabilidade do Estado.................................................................... 5
Política Nacional de Direitos Humanos. . ..................................................................................... 6
Violências de Gênero. . ..................................................................................................................... 7
Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2016) e Violência Doméstica............................................ 8
Sujeito Passivo da Lei.. .................................................................................................................... 8
Racismo............................................................................................................................................ 14
Tipificação e Penas. . ...................................................................................................................... 14
Racismo Institucional.. ...................................................................................................................16
Estatuto da Igualdade Racial.. ...................................................................................................... 17
Estatuto da Pessoa com Deficiência...........................................................................................21
Tortura.............................................................................................................................................. 24
Direito das Pessoas Moradoras de Favelas............................................................................. 27
Direito das Vítimas de Violência de Estado. . ............................................................................ 28
População em Situação de Rua................................................................................................... 28
Conceito e Princípios das Políticas Públicas.. ...........................................................................31
Recolhimento Compulsório..........................................................................................................31
Questões de Concurso.................................................................................................................. 32
Gabarito............................................................................................................................................49
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Direitos Humanos
Patrícia Maciel
DIREITOS HUMANOS
Introdução
Para esta aula 80/20, o intuito é selecionar alguns assuntos/tópicos considerados mais
importantes para o seu concurso (PM/CE).
Os assuntos aqui trabalhados referem-se a alguns tópicos já trabalhados nas aulas passa-
das, no intuito apenas de você absorver um pouco mais o conteúdo já ministrado.
Ao final também haverá uma coletânea de questões selecionadas dos materiais já dispo-
níveis. Mãos à obra!
O art. 3º, do citado diploma, ainda prevê como objetivos fundamentais da República Fede-
rativa do Brasil:
• I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
• II – garantir o desenvolvimento nacional;
• III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regio-
nais;
• IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.
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1
https://www.unicef.org/brazil/o-que-sao-direitos-humanos
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• Inviolabilidade: insuscetíveis de violação, seja por atos de leis ou por atos de autorida-
des públicas em geral
Responsabilidade do estado pode ocorrer por danos materiais e/ou morais!!!!!!!!!!! Basta
verificar se:
• O ato ou omissão é passível de responsabilização?
• Causou danos aos direitos humanos da pessoa?
• Há nexo de causalidade entre a conduta e o dano?
• O dano é ilícito ou escusável?
• Viola os princípios da prevenção?
A própria Constituição Federal, ou seja, em âmbito interno, prevê em seu artigo 37 os prin-
cípios que a Administração Pública deve seguir: é nosso famoso LIMPE!
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Nos termos da Constituição Federal, a segurança pública, dever do Estado, direito e respon-
sabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio (144 CF).
Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de
bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de
defesa civil.
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Violências de Gênero
Nem todo ato contra a mulher é violência de gênero. Isso por que para que uma agressão
seja classificada como violência de gênero deve ser direcionada a vítima em razão de sua iden-
tificação sexual ou de gênero
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Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível edu-
cacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe
asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e
mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social (Art. 2º).
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Importante!!! O STJ entende que a “Lei Maria da Penha atribuiu às uniões homoafetivas o cará-
ter de entidade familiar, ao prever, no seu artigo 5º, parágrafo único, que as relações pessoais
mencionadas naquele dispositivo independem de orientação sexual”2. Tal entendimento está em
consonância com a previsão de que “as relações pessoais independem de orientação sexual.
Obs.: - A lei prevê como violência doméstica qualquer ação ou omissão, e não somente
ações de lesão corporal!!!! E mais. Não se exige a coabitação para configuração da
violência tipificada na Lei!
- O STJ editou a Súmula n. 600 que trata sobre o tema, e reiterou a previsão legal, enten-
dendo que “para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da
Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima”.
- STJ: “O namoro é uma relação íntima de afeto que independe de coabitação; portan-
to, a agressão do namorado contra a namorada, ainda que tenha cessado o relacio-
namento, mas que ocorra em decorrência dele, caracteriza violência doméstica” (CC
96.532/MG, Rel. Ministra JANE SILVA – Desembargadora Convocada do TJMG, TER-
CEIRA SEÇÃO, julgado em 05/12/2008, DJe 19/12/2008)3;
2
(REsp 827.962/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, julgado em 21/06/2011, DJe 08/08/2011)
3
(REsp 1416580/RJ, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 01/04/2014, DJe 15/04/2014)
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- STJ: I – “A Lei n. 11.340/2006, denominada Lei Maria da Penha, em seu art. 5º, inc.
III, caracteriza como violência doméstica aquela em que o agressor conviva ou tenha
convivido com a ofendida, independentemente de coabitação” (CC n. 100.654/MG, Ter-
ceira Seção, Rel. Ministra Laurita Vaz, DJe de 13/5/2009)”4.
- STJ: “O excesso na imposição de castigo pelo pai à filha menor que com ele coabita
atrai a incidência do art. 5º da Lei Maria da Penha, quando observado que a violên-
cia, além de estar estritamente ligada ao contexto familiar, decorre inequivocamente
da vulnerabilidade do gênero feminino e da hipossuficiência ou inferioridade física da
vítima frente àquele que é imputado como seu algoz. É dizer, quando constatado que
a condição de mulher da vítima foi fator determinante para a agressão supostamen-
te perpetrada por seu genitor”. (REsp 1616165/DF, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI
CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 12/06/2018, DJe 22/06/2018);
- STJ: É possível aplicação da Lei Maria da Penha em relações de ex-namorados no
caso de haver “nexo causal entre a conduta agressiva do agente e a relação de intimi-
dade que existia com a vítima” (CC 103.813/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, TERCEI-
RA SEÇÃO, julgado em 24/06/2009, DJe 03/08/2009).
- “O STF, na ADI 4.424, proposta pelo Procurador-Geral da República, combateu o enten-
dimento de vários Tribunais e do Superior Tribunal de Justiça, decidindo que a ação
penal por crime de lesão corporal leve, em caso de violência doméstica ou familiar
contra a mulher, é pública e incondicionada, sendo constitucional a regra da Lei Maria
da Penha, proibindo, nos casos de sua incidência, a aplicação da Lei n. 9.099/1995
(sobre crimes de menor potencial ofensivo e Juizados Especiais Criminais)”5.
- Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata
a Lei Maria da Penha, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em
audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denún-
cia e ouvido o Ministério Público. (Ou seja, cabe retratação nos termos mencionados)
Súmula 542 do STJ, “a ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de vio-
lência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”
“O STJ decidiu que o crime de injúria (Código Penal, art. 140), mesmo que cometido no âmbito do-
méstico contra a própria mulher, continua a ser submetido ao regime da ação penal privada (promo-
vido por queixa), por se tratar de crime contra a honra (STJ, RHC 32.953/AL, rel. Ministro Sebastião
Reis Júnior, Data de Julgamento: 10-9-2013, Data de Publicação: DJe 24-9-2013)”6.
4
(RHC 51.303/BA, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 09/12/2014, DJe 18/12/2014)
5
Ramos, Andre de Carvalho Curso de direitos humanos / – 5. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
6
Ramos, Andre de Carvalho Curso de direitos humanos / – 5. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018
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É competente, por opção da ofendida, para os processos cíveis regidos pela Lei n.
11.340/2006, o Juizado (Art. 15):
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Cabe renúncia????
Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que a Lei trata,
só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente de-
signada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.
Importante!!! É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mu-
lher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de
pena que implique o pagamento isolado de multa.
JURISPRUDÊNCIA
STJ: Súmula 536 – A suspensão condicional do processo e a transação penal não se apli-
cam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
JURISPRUDÊNCIA
STJ: A Jurisprudência “caminha para não se admitir a aplicação do princípio da insigni-
ficância no que se refere aos crimes praticados com violência ou grave ameaça contra
mulher, no âmbito das relações domésticas (REsp 1537749/DF, Rel. Ministro ROGERIO
SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 30/06/2015, DJe 04/08/2015)”.
STJ: a Lei n. 11.340/2006 não veda a substituição da pena privativa de liberdade por res-
tritiva de direitos, “obstando apenas a imposição de prestação pecuniária e o pagamento
isolado de multa”. No entanto, “o art. 44, I, do CP proíbe a conversão da pena corporal
em restritiva de direitos quando o crime for cometido com violência ou grave ameaça à
pessoa”. (HC 416.039/RS, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em
12/12/2017, DJe 19/12/2017)
Sim!
Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, que poderá ser decretada:
• De ofício pelo juiz;
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• A requerimento do MP;
• Mediante representação da autoridade policial
No entanto, poderá o juiz revogar a prisão preventiva se, no curso do processo, verificar a
falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a
justifiquem.
A ofendida DEVERÁ ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especial-
mente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advoga-
do constituído ou do defensor público. Ah, e não será ela não quem entregará a intimação ou
notificação ao agressor (Art. 21, p. único).
Obs.: - A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que defe-
riu as medidas.
- Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.
- A aplicação dessa pena não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.
Apesar da previsão da fiança, o STJ entende que: “[...] a jurisprudência desta Corte se formou
no sentido de que, nos casos em que o paciente for considerado hipossuficiente e não possua
condição financeira suficiente para arcar com o valor arbitrado a título de fiança, e verificada a
ausência dos motivos ensejadores da custódia cautelar, o réu deverá ser posto em liberdade,
conforme disposto no art. 350 do Código de Processo Penal, [...]”.(HC 333.166/SP, Rel. Ministro
FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 20/09/2016, DJe 11/10/2016)
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 588/STJ – a prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violên-
cia ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena priva-
tiva de liberdade por restritiva de direitos.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 589/STJ – é inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contraven-
ções penais praticados no âmbito das relações domésticas .
O STJ possui entendimento de que o descumprimento reiterado das medidas protetivas
da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), com risco concreto à integridade física da
vítima, justifica a prisão cautelar do agressor. (RHC 60.394/MA, Rel. Ministra MARIA THE-
REZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 18/06/2015, DJe 30/06/2015)
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É cabível a decretação da prisão cautelar para garantir a execução das medidas de urgên-
cia em favor da mulher. STJ. 5ª Turma. RHC 40.567/DF, Rel. Min. Regina Helena Costa,
julgado em 05/12/2013.
Racismo
Importante! Não se confunde racismo com injúria racial!
Racismo Injúria Racial
Tipificação e Penas
Art. 3º Impedir ou obstar o acesso de alguém, devi- Pena – reclusão de dois a cinco anos.
damente habilitado, a qualquer cargo da Administra- Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, por
ção Direta ou Indireta, bem como das concessioná- motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou
rias de serviços públicos. procedência nacional, obstar a promoção funcional.
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Art. 6º Recusar, negar ou impedir a inscrição ou Pena – reclusão de três a cinco anos. Parágrafo
ingresso de aluno em estabelecimento de ensino único. Se o crime for praticado contra menor de
público ou privado de qualquer grau. dezoito anos a pena é agravada de 1/3 (um terço).
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Obs.: Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor
público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não
superior a três meses.
Racismo Institucional
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JURISPRUDÊNCIA
Possibilidade de tratamento diferenciado e desigual, efetivada em estruturas públicas e
privadas afirmativas, indicando a impossibilidade Estatal em prover assistência igualitá-
ria aos diferentes grupos sociais.
“(...) Necessidade de superar o racismo estrutural e institucional ainda existente na socie-
dade brasileira, e garantir a igualdade material entre os cidadãos, por meio da distribuição
mais equitativa de bens sociais e da promoção do reconhecimento da população afro-
descendente (...)”(ADC 41, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em
08/06/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-180 DIVULG 16-08-2017 PUBLIC 17-08-2017)
EXEMPLO
Reserva de vagas para negros em concursos públicos, mediante ações afirmativas.
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Veja que a Lei traz de forma clara que discriminação racial ou étnico racial NÃO é somente
distinção baseada em cor de pele.
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Aliás, a capoeira é reconhecida como desporto de criação nacional, sendo que a atividade
de capoeirista será reconhecida em todas as modalidades em que a capoeira se manifesta, seja
como esporte, luta, dança ou música, sendo livre o exercício em todo o território nacional, e é
reconhecida como desporto de criação nacional, nos termos do art. 217 da Constituição Federal.
É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
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Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
I – Casar-se e constituir união estável;
II – Exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III – exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas
sobre reprodução e planejamento familiar;
IV – Conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V – Exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI – Exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igual-
dade de oportunidades com as demais pessoas.
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Obs.: A pessoa com deficiência possui várias prioridades, sendo que algumas NÃO são
extensivas aos acompanhantes da pessoa com deficiência ou ao seu represen-
tante legal:
- Recebimento de restituição de imposto de renda (Isenção de imposto de renda);
- Tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte
ou interessada, em todos os atos e diligências.
Importante!!!
Levando em consideração a capacidade plena da pessoa com deficiência, ela:
NÃO poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clínica ou cirúrgica, a tratamento ou a institu-
cionalização forçada (Art. 11 da Lei).
No entanto:
Art. 11. Parágrafo Único – o consentimento da pessoa com deficiência em situação de curatela
poderá ser suprido, na forma da lei.
Art. 12. O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é indispensável para
a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica
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Art. 13. § 1º Em caso de pessoa com deficiência em situação de curatela, deve ser assegurada sua
participação, no maior grau possível, para a obtenção de consentimento”.
A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido
em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior interesse e ado-
tadas as salvaguardas legais cabíveis.
Tortura
O crime de tortura possui previsão na Lei n. 9.455/1997.
O que é tortura????
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico
ou mental:
com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; Tortura
prova ou persecutória
para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; Tortura crime
em razão de discriminação racial ou religiosa; Tortura discriminatória
A violência mencionada não precisa causar lesão corporal grave ou gravíssima. Pode acon-
tecer tortura com lesão corporal leve!
O sofrimento pode ser físico ou mental!!!!!!!!
II – submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida
de caráter preventivo.
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§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las,
incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
anos
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Já caiu em prova trazendo causa de aumento de pena se o crime for cometido a maiores
de 50 anos!!!! E na verdade, o aumento se dá quando for cometido contra maiores de 60 anos!!!!
A sentença de condenação pelo crime de tortura acarretará a perda automática do car-
go, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da
pena aplicada.
Cuidado!
A lei de tortura é aplicada ainda quando o crime não tenha sido cometido em território na-
cional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira
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Princípios
• O Acesso à justiça integral e gratuita e o papel da Defensoria Pública
• Respeito à dignidade humana, à diferença e à privacidade
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IX – implantação e ampliação das ações educativas destinadas à superação do preconceito, e de
capacitação dos servidores públicos para melhoria da qualidade e respeito no atendimento deste
grupo populacional; e
X – democratização do acesso e fruição dos espaços e serviços públicos.
Art. 7º São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua:
I – assegurar o acesso amplo, simplificado e seguro aos serviços e programas que integram as
políticas públicas de saúde, educação, previdência, assistência social, moradia, segurança, cultura,
esporte, lazer, trabalho e renda;
II – garantir a formação e capacitação permanente de profissionais e gestores para atuação no de-
senvolvimento de políticas públicas intersetoriais, transversais e intergovernamentais direcionadas
às pessoas em situação de rua;
III – instituir a contagem oficial da população em situação de rua;
IV – produzir, sistematizar e disseminar dados e indicadores sociais, econômicos e culturais sobre
a rede existente de cobertura de serviços públicos à população em situação de rua;
V – desenvolver ações educativas permanentes que contribuam para a formação de cultura de
respeito, ética e solidariedade entre a população em situação de rua e os demais grupos sociais, de
modo a resguardar a observância aos direitos humanos;
VI – incentivar a pesquisa, produção e divulgação de conhecimentos sobre a população em situa-
ção de rua, contemplando a diversidade humana em toda a sua amplitude étnico-racial, sexual, de
gênero e geracional, nas diversas áreas do conhecimento;
VII – implantar centros de defesa dos direitos humanos para a população em situação de rua;
VIII – incentivar a criação, divulgação e disponibilização de canais de comunicação para o recebi-
mento de denúncias de violência contra a população em situação de rua, bem como de sugestões
para o aperfeiçoamento e melhoria das políticas públicas voltadas para este segmento;
IX – proporcionar o acesso das pessoas em situação de rua aos benefícios previdenciários e assis-
tenciais e aos programas de transferência de renda, na forma da legislação específica;
X – criar meios de articulação entre o Sistema Único de Assistência Social e o Sistema Único de
Saúde para qualificar a oferta de serviços;
XI – adotar padrão básico de qualidade, segurança e conforto na estruturação e reestruturação dos
serviços de acolhimento temporários, de acordo com o disposto no art. 8º;
XII – implementar centros de referência especializados para atendimento da população em situa-
ção de rua, no âmbito da proteção social especial do Sistema Único de Assistência Social;
XIII – implementar ações de segurança alimentar e nutricional suficientes para proporcionar acesso
permanente à alimentação pela população em situação de rua à alimentação, com qualidade; e
XIV – disponibilizar programas de qualificação profissional para as pessoas em situação de rua,
com o objetivo de propiciar o seu acesso ao mercado de trabalho.
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“A Política Nacional para a População em Situação de Rua será implementada de forma descen-
tralizada e articulada entre a União e os demais entes federativos que a ela aderirem por meio de
instrumento próprio”.
Recolhimento Compulsório
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (2018/FGV/PREFEITURA DE BOA VISTA – RR/FGV/PROFESSOR DE PEDAGOGIA) “Nas
comunidades tradicionais de pescadores, percebeu-se um distanciamento da prática escolar
da realidade local, bem como a ausência de material didático-pedagógico que contribua com a
formação escolar e com a formação da pesca aprendida ainda na infância por meio da convi-
vência com os pescadores e as pescadoras mais velhos/as. Alicerçado na referida discussão
e cenário de estudo, percebeu-se que um material didático, abrangendo os conhecimentos
ecológicos locais, possibilitaria aproximar, de certa forma, a vivência local dos pescadores
artesanais, seja com o mangue ou com o mar, no ensino de Ciências, Biologia, Geografia e
outras disciplinas do currículo escolar.” (VIEIRA, N. C. e NEVES, J. V. “Da pesca à escola: uma
experiência de construção coletiva de saberes em comunidades tradicionais pesqueiras na
Amazônia paraense”)
Sobre a situação narrada na pesquisa acima, o Programa Nacional de Direitos Humanos:
a) não se manifesta;
b) considera a importância de valorizar o currículo mínimo nesses espaços;
c) considera a importância dos programas educacionais se adequarem à cultura e identi-
dade locais;
d) estabelece a necessidade de os estudantes dessas localidades serem transferidos para
centros urbanos;
e) considera que as especificidades locais não devem interferir no programa educacional
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a) Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em
Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos;
b) Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sis-
temas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras;
c) Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção
dos Direitos Humanos;
d) Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; e
e) Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para
consolidação de uma cultura em Direitos Humanos; e
Letra e.
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A questão aborda, na verdade, o , que trata sobre a Convenção do Direito das Crianças.
Art. 12 1. Os Estados Partes assegurarão à criança que estiver capacitada a formular seus próprios juí-
zos o direito de expressar suas opiniões livremente sobre todos os assuntos relacionados com a criança,
levando-se devidamente em consideração essas opiniões, em função da idade e maturidade da criança.
2. Com tal propósito, se proporcionará à criança, em particular, a oportunidade de ser ouvida em todo
processo judicial ou administrativo que afete a mesma, quer diretamente quer por intermédio de um
representante ou órgão apropriado, em conformidade com as regras processuais da legislação nacional.
Letra a.
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Decreto 7.177 (aprova o PNDH 3) Art. 1º A ação programática “g” do Objetivo Estratégico III –
Garantia dos direitos das mulheres para o estabelecimento das condições necessárias para
sua plena cidadania – da Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais, do Anexo do Decre-
to no 7.037, de 21 de dezembro de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação: “g) Consi-
derar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde.
Certo.
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integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação; Combate
às desigualdades estruturais; Garantia da igualdade na diversidade.
b) Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos Hu-
manos para fortalecer uma cultura de direitos; Fortalecimento dos princípios da democracia
e dos Direitos Humanos nos sistemas de educação básica, nas instituições de ensino supe-
rior e nas instituições formadoras; Reconhecimento da educação não formal como espaço de
defesa e promoção dos Direitos Humanos; Promoção da Educação em Direitos Humanos no
serviço público; Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para
consolidação de uma cultura em Direitos Humanos.
c) Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento
da democracia participativa; Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento trans-
versal das políticas públicas e de interação democrática; Integração e ampliação dos sistemas
de informações em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitora-
mento de sua efetivação.
d) Democratização e modernização do sistema de segurança pública; Transparência e parti-
cipação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; Prevenção da violência e
da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos; Combate à violência
institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e car-
cerária; Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas;
Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas al-
ternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; Promoção de sistema
de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos.
e) Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica,
ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso,
participativo e não discriminatório; Valorização da pessoa humana como sujeito central do
processo de desenvolvimento; Promoção e proteção dos direitos ambientais como Direitos
Humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos.
PNDH 3: V – Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência:
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e ) Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas;
f) Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e
medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e
g) Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conheci-
mento, a garantia e a defesa de direitos;
Letra d.
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c) a convivência prolongada com relações de violência, a legitimação social para sua perpetu-
ação e a formação de uma identidade de gênero subordinada;
d) a ausência de políticas públicas articuladas sobre o tema, o temor pelo perigo real de morte
na ruptura e a conivência das próprias vítimas;
e) a complacência social com o fenômeno, os baixos índices de punição dos acusados e o
empoderamento das vítimas pela proteção recebida de suas famílias consanguíneas.
A presente questão foi aplicada para o cargo de psicólogo. No entanto, ainda assim é impor-
tante destacar, nesse viés, que “a convivência prolongada com relações de violência, a legiti-
mação social para sua perpetuação e a formação de uma identidade de gênero subordinada”
são fatores que se articulam ao fenômeno da violência contra a mulher.
Letra c.
(Lei n. 11.340/2006) Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar con-
tra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-
soas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
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III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
dida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
Letra b.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psico-
lógico e dano moral ou patrimonial
I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pes-
soas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofen-
dida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos
direitos humanos.
Letra e.
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( ) A convivência prolongada com relações de violência, a legitimação social para sua per-
petuação e a formação de uma identidade de gênero depreciada formam um campo propício
para a internalização da banalização da violência sofrida pela mulher.
( ) Mesmo enfrentando condições ainda extremamente desfavoráveis, as mulheres podem
construir, individual e coletivamente, estratégias de ruptura face às condições de violência, não
devendo ser vista simplesmente como vítimas passivas.
As afirmativas são, respectivamente,
A V, V e F.
B V, V e V.
C F, V e V.
D V, F e V.
E V, F e F.
Sob uma análise jurídica e psicológica, é certo afirmar que todas as questões estão corretas.
“As relações de violência doméstica contra a mulher costumam alternar momentos de violên-
cia com os de sedução, afeto, arrependimento, etc., sendo permeadas, portanto, por sentimen-
tos ambivalentes e contraditórios”. É exatamente o que ocorre na rotina, sem a necessidade de
haver somente violência, havendo, sim, uma alternância.
Letra b.
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7
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2017/09/relacoes_raciais_baixa.pdf
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d) Ações afirmativas: os programas incentivados pelo Estado e pela iniciativa privada para a
conscientização das desigualdades raciais e para a promoção dos direitos humanos.
e) Desigualdade de gênero e raça: simetria existente no âmbito da sociedade que acentua a
distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais.
Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efe-
tivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos
e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.
Parágrafo único. Para efeito deste Estatuto, considera-se:
I – discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada
em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o
reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades
fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida
pública ou privada;
II – desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens,
serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou
origem nacional ou étnica;
III – desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a
distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;
IV – população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o
quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou
que adotam autodefinição análoga;
V – políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de
suas atribuições institucionais;
VI – ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa pri-
vada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.
Letra b.
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Art. 89. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer
outro rendimento de pessoa com deficiência:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido:
Letra a.
Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
§ 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput deste artigo é cometido por intermédio de meios de
comunicação social ou de publicação de qualquer natureza:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
§ 3º Na hipótese do § 2º deste artigo, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a
pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência:
II – interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na internet.
Letra d.
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Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
§ 1º Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se a vítima encontrar-se sob cuidado e responsabilidade
do agente.
§ 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput deste artigo é cometido por intermédio de meios de
comunicação social ou de publicação de qualquer natureza:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
§ 3º Na hipótese do § 2º deste artigo, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a
pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência:
I – recolhimento ou busca e apreensão dos exemplares do material discriminatório;
II – interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na internet.
§ 4º Na hipótese do § 2º deste artigo, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da
decisão, a destruição do material apreendido.
Letra e.
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c) I e II;
d) I e III;
e) II e III
I – Correta.
Art. § 5º Lei n. 9.455/1997. A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público
e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
II – Correta.
Art. 1º Constitui crime de tortura: II – submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com
emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de apli-
car castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
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III – Correta.
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território
nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.
Letra e.
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I – se o crime é cometido por agente público;
Letra c.
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II – submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida
de caráter preventivo
Letra e.
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orien-
tação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudi-
cial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados,
Letra b.
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em situações de rua, seja desenvolvendo práticas, seja desenvolvendo pesquisas que permi-
tam compreender melhor essa população.
Avalie as afirmativas a seguir e assinale a incorreta.
a) as principais razões que levam os adolescentes para as ruas são a situação de extrema po-
breza familiar e de violência intrafamiliar.
b) muitas vezes, os meninos são incentivados a ir para as ruas, vistas como um espaço poten-
cial de ganhos para a família e de lazer.
c) a maioria dos adolescentes nas ruas já teve experiências de escolaridade, tendo abandona-
do a escola por problemas de repetência.
d) as principais funções exercidas no bojo dos programas governamentais ou não-governamen-
tais que atendem adolescentes em situações de rua são: fornecer alimentação e abrigo, oferecer
oportunidade de educação, de lazer e de prestação de cuidados com a higiene e a saúde.
e) apesar de reconhecer os benefícios decorrentes da participação nesses programas, a maio-
ria dos adolescentes em situações de rua não se mostra capaz de estabelecer vínculos satisfa-
tórios com os profissionais que trabalham com eles, o que poderia ser compreendido por uma
falha no estabelecimento de vínculos precoces.
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GABARITO
1. c
2. e
3. a
4. a
5. a
6. C
7. d
8. e
9. c
10. b
11. e
12. b
13. e
14. b
15. a
16. d
17. e
18. d
19. e
20. c
21. e
22. b
23. e
Patrícia Maciel
Advogada. Professora em cursos de graduação e de preparação para concursos públicos. Mestranda em
Educação. Pós-graduada em Direito Tributário pela Rede de Ensino UNIDERP – LFG. Ex-vice-presidente da
Comissão da Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Taguatinga – OAB/DF.
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