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TURMA-A1
CURSO: DIREITO
5º ANO
LUBANGO, 2013
O DOCENTE
___________________________________
INTRODUÇÃO
FRAUDE A LEI
SÍNTESE
1-CONCEITO
2-REQUISITOS
A conclusão sobre a existêcia ou não do elemento volitivo deve ser subsumida dos
factos concretos
O êxito destas duas operações , constituem elemento sine qua non, para que se possa
falar de fraude a lei, assim, diz-se exitosa a manipulação que dá origem ao chamamento de
uma lei diferente daquela que normalmente deveria sê-la.
A este questionamento Lima Pinheiro Responde que, a fraude visa afastar a norma
material, tendo como seu instrumento a norma de conflitos. Neste sentido não é a norma de
conflito o objecto da fraude, antes, é a lei material, na medida em que aquela não é afastada
pela manobra defraudatória.
4-ORIGEM HISTÓRICA
A questão da fraude a lei a nivel de Direito Internacional Privado teve as suas primeiras
repercusões em França no chamado caso Bibesco no séculos XIX, onde ausência de um tipo
negócial específico no ordenamento jurídico francês, o divórcio, deu lugar a engenhosa idéia
da princesa Beaffremonte a naturalizar-se alemã em Saxe-Altemburgo, no intuito de contrair
novo matrimónio.
A natureza da Fraude à Lei está ligado a ideia de a mesma ser ou não uma figura que
pertenceao Pertence ao DIP (doutrina que afasta o conceito de fraude à lei do campo do DIP)
ou que amesma figura pertencente a figura da violação a ordem pública (doutrina segunda a
qual afraude à lei em DIP não seria mais que uma forma particular de violação da ordem
pública) e aque defende que a fraude à lei tem relevância para o DIP. Deste modo, podemos
sumariamentefazer referência das ideias gerais de cada posição doutrinal:
b) Doutrina segundo a qual a fraude à lei em DIP não seria mais que uma forma
particular de violação da ordem pública: teve vários defensores, dentre os quais se destacam
Bartin e Helene Bertram. Para Bartin, a figura da fraude à lei constituiria um caso particular
de violação da ordem pública, isto porque tanto a teoria da fraude à lei como a da violação da
ordem pública produzem os mesmos resultados diferenciando-se apenas pelo facto de na
violação a ordem pública a perturbação social é causada pelo conteúdo da lei estrangeira
aplicada, isto é, o seu regime para regular certo questão jurídica, já na fraude à lei a
perturbação social ser causada em função da circunstância em que esta lei estrangeira seria
aplicada.
6-FIGURA AFIM
Existe a nivel do direito interno uma figura muito semelhante à da Fraude a Lei, alhás,
afirma o Professor Ferrer Correia que a fraude a lei tem origem nesta mesma figura que é a
fuga a lei. O professor Lima Pinheiro trata estas figuras por uma única desígnação que é :
Fraude à Lei.
Sendo certo que, a fuga a lei é em Direito privado material, uma manifestação
resultante dos negócios jurídicos internos. Entenda-se por negócios Jurídicos, as relações
jurídicas privatísticas constituidas de pelomenos uma declaração de vontade.
A fuga a lei, ocorre quando no Direito interno, os sujeitos de uma relação jurídica,
tendendo tornear, excusar-ser de uma proibição legal utilizam um tipo negócial não
proibido.
7-MODALIDADES OU TIPOLOGIA
A fraude a lei pode nos aparecer, segundo Lima Pinheiro, em dois prismas:
O primeiro tem que ver com Manipulação de elemento de conexão, onde para se
afastar a norma que, via de regra é competente, o agente da fraude cria um conteúdo concreto
do elemento de conexão.
Ex: A-------------B ambos angolanos, supondo que em Angola não se prevê o divórcio
nacionalizam-se portugueses para dissolver o casamento.
a situações internas, se estabelece uma ligação com uma órdem jurídica extrangeira, de modo
a que tal se torne habilitada ou competente a regular aquele caso concreto.
EX: C--------------D com vista a excusarem-se das altas taxas de Juro num contrato de
mútuo em Angola, vão celebrar o respectivo contrato na Namíbia e escolhem por intermédio
da norma de conflito a lei namibiana como a lei competente.
Fica-se então por saber se, em relação a fraude à lei extrangeira cabe a mesma sanção
ou não?
Em algum momento da História a resposta para questão em causa, segundo Ferrer, era
tendente a negação da aplicabilidade das mesmas sanções , a propósito da questão refere-se o
mesmo autor, de um caso ocorrido em França, onde o trbunal negou-se de determinar a
invalidade da naturalização de certo indivíduo que a adquiriu-a no intuito de divorsiar-se da
esposa, com o fundamento de que aos tribunais não cabia a função de invalidar aquele acto
administrativo que concedeu aquela naturalização.
Porém sabe-se que, hoje da-se alguma relevância a fraude a lei extrangeiro, seguindo
Lima Pinheiro, que a jurisprudência francesa caminha no sentido de declarar a invalidade de
todos os actos concorrentes a favor da manobra fraudatório e isto inclui, sem sombra de
dúvidas, a própria naturalização adquirida.
Deste modo, com base na norma( artigo 21º CC), os actos são válidos, porém
desprezados ou seja, ineptos a produção dos efeitos preconizados.
CONCLUSÃO
LISTA NOMINAL
NOMES NÚMEROS
Clarice Henrique
Christel Java
Conceição Sacoca
Djamila Basto
Douglas Joaquim
Dinis Vucusse
Enígma Chimuco
Eunice
Gabriel Ernesto
Isabel Alfredo
José Carlos
Laurinda Himi
Leila Sambingo
Mauro Luanda
Mendonça
Moisés Java
Nelma Hangula
Saiuse Garrido
Vanessa Medeiro