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SANTOS
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 3
• Serra da Estrela ................................................................................................................ 3
• Azeitão ............................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO
QUEIJO DE PORTUGAL
A procura por queijos portugueses vão além da qualidade dos rebanhos de cabras e
ovelhas. É uma forma de descentes e imigrantes relembrar a gastronomia portuguesa.
O processo de importação como de outros produtos é complexo, mas buscam garantir
saúde e segurança aos consumidores.
TIPOS DE QUEIJOS
• Serra da Estrela
É um dos queijos mais afamados, não só em Portugal, mas entre os apreciadores de todo
o mundo.
Produzido na região da Serra da Estrela, é um queijo tipo Brie, elaborado com leite de
ovelha, de consistência suave, sabor delicado, com aroma e paladar inconfundíveis.
O seu atual processo de fabricação ainda está ligado aos métodos antigos.
A sua produção obedecer às normas rígidas e tem região demarcada nos concelhos de
Nelas, Mangualde, Celorico da Beira, Tondela, Gouveia, Penalva, Fornos de Algordes, Carregal
do Sal, etc.
É um queijo curado de fabrico artesanal, de pasta semi-mole, amanteigada, branca ou
ligeiramente amarelada, uniforme (sem ou com muitos poucos olhos).
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• Azeitão
Queijo de origem portuguesa pequeno e cremoso, com alto teor de umidade, produzido com
leite de ovelha.
É um queijo curado de pasta semi-mole amanteigada, branca ou ligeiramente
amarelada, com poucos ou nenhuns olhos, de sabor e aroma semelhante ao queijo da
Serra, embora seja um pouco mais ácido.
Segundo a Portaria nº183 de 9 de outubro de 1998, Portugal tem que estar oficialmente
reconhecido pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento do Brasil, através do
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA). A empresa tem que ser
um dos estabelecimentos credenciados, constantes das listas de exportação oficialmente
divulgadas, assim como os seus respetivos produtos. Os produtos têm que chegar
acompanhados de certificados sanitários cujos modelos tenham sido previamente aprovados
pelo DIPOA. Os produtos têm que estar identificados por meio de rótulos previamente
registados ou aprovados pelo DIPOA inclusive o modelo de carimbo de inspeção. É também
necessário o licenciamento de importação antes do embarque, sendo que esta é requerida à
representação do Serviço de Inspeção Federal do Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal no Estado de origem do importador.
O certificado sanitário deve ser emitido na língua oficial do país exportador e em português,
tendo em conta que o país exportador é Portugal o certificado é emitido só em português. O
certificado deve ser assinado por um veterinário do Serviço Veterinário Oficial de Portugal,
assegurando que diversas condições em termos de segurança e legalidade estão a ser aplicadas,
tais como:
• O leite que foi utilizado na obtenção dos produtos está de acordo com os parâmetros
físico-químicos e microbiológicos da legislação brasileira;
• O queijo que não sofre tratamento térmico deve ser submetido a uma maturação em
temperatura superior a 5ºC durante no mínimo 60 dias (MAPA, n.d.).
Quando um país estrangeiro já exporta produtos para o Brasil, ainda é necessário que uma
autoridade estrangeira do país exportador confirme se o produtor cumpre as exigências
sanitárias brasileiras e se tem capacidade sanitária e técnica de exportar esses produtos para o
solo brasileiro. Um comunicado oficial deve ser enviado, em português, para a embaixada no
país da empresa exportadora no Brasil ou diretamente para o Departamento de Assuntos
Sanitários e Fitossanitários do Mapa da Secretaria de Relações Internacionais.
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IMPORTAÇÃO
ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS
A NCM serve para identificar a origem da mercadoria e para classifica-la de acordo com
o regulamento do Mercosul, além de definir a tributação de impostos.
A NCM é composta por oito dígitos e é solicitado nas notas fiscais eletrônicas.
Cada dígito representa algo diferente:
• 1° e 2°: Informa as características do produto (capítulo);
• 3° e 4°: Detalha as características do produto (posição);
• 5º e 6º: Definem suas subcategorias (ou subposição);
• 7°: classifica o produto (item);
• 8°: Se refere ao subitem de forma mais completa, que descreve especificamente do que
se trata a mercadoria.
No caso do queijo a classificação pode ser feita através do tipo de queijo ou referente ao
teor de umidade.
DOCUMENTAÇÃO
ROTULAGEM
A Anvisa estabelece quais as informações são obrigatórias para constar nos rótulos dos
alimentos, para garantir a qualidade do produto e a saúde da população. As informações
fornecidas no rótulo devem ser claras para que o consumidor possa observar informações
importantes e entende-las de acordo.
Os produtos devem ser identificados por meio de rótulos registrados no DIPOA, quer quando
destinados ao consumo direto, quer quando se destinam a outros estabelecimentos que os vão
beneficiar. Segundo a Instrução Normativa Nº 22/2005 está expresso que o conteúdo presente
no rótulo tem que ser redigido do idioma oficial do país de consumo. Se não estiver neste
idioma deve ser colocado um rótulo complementar contendo a informação obrigatória. A
rotulagem com idioma diferente do português e que tenha as mesmas informações não pode
ter realce e visibilidade diferente.
INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS:
Lista de ingredientes;
Conteúdo líquido;
Identificação de origem;
Categoria do estabelecimento;
CNPJ;
Conservação do produto;
Data de validade;
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Lote;
Composição;
EMBALAGEM E TRANSPORTE
CONCLUSÃO
Conclui-se que as As etapas para importação podem variar de acordo com a mercadoria e país
exportador, entretanto para a importação de queijo Português, as etapas seguem esta ordem,
abaixo:
➢ O envio dos documentos ao importador para que seja feita a conferencia e aprovação
dos mesmos.