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Exames de Controle
Exames de Controle
Para o controle bacteriológico, é fundamental, a realização de baciloscopia mensal nos casos de TB pulmonar,
para o monitoramento da efetividade do tratamento. Espera-se a negativação da baciloscopia a partir do final da
segunda semana de tratamento. Entretanto, pacientes podem persistir com baciloscopia positiva sem que isso
signifique falha terapêutica. Pacientes com baciloscopia positiva ao longo do tratamento ou que positivam após
negativação devem ser avaliados quanto a adesão, falência e/ou resistência. O TRM-TB não deve ser utilizado para
controle de tratamento, podendo ser realizado somente para investigação da resistência à rifampicina.
Em locais que tenham disponível o TRM-TB, esse teste deve ser solicitado, além da cultura
e TS para rastreio de resistência à rifampicina. Caso o TRM-TB evidencie resistência à
rifampicina, encaminhar para referência terciária (ver capítulo de tratamento de TB
DR) e, em caso de sensibilidade à rifampicina, prolongar a primeira fase do tratamento
(RHZE) por mais 30 dias, reavaliando o esquema de tratamento com o resultado do TS.
Quando o paciente referir ausência de expectoração, o profissional de saúde deverá orientá-lo sobre como obter
uma adequada amostra de escarro para exame. Quando disponível, a indução do escarro pode ser realizada (ver
capítulo Diagnóstico do Manual de Recomendações Para o Controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde).
Pacientes inicialmente com exame bacteriológico positivo deverão ter pelo menos duas baciloscopias negativas na
fase de manutenção para comprovar cura, uma no decorrer da fase de manutenção e outra ao final do tratamento
(5º ou 6° mês).
O controle radiológico pode ser realizado após o segundo mês de tratamento, para acompanhar a regressão
ou ampliação das lesões iniciais, especialmente nos casos pulmonares com exames bacteriológicos negativos e
na ausência de expectoração para controle bacteriológico. Na vigência de evolução clínica favorável, outro exame
radiológico pode ser realizado somente ao final do tratamento. Também deve ser realizado em qualquer momento
do tratamento a critério clínico.
POPULAÇÃO
Manejo da tuberculose na APS PRIVADA DE
LIBERDADE
Avaliação da adesão X X X X X X
Especialmente nos
casos com baciloscopia
Radiografia de tórax X X negativa ou na ausência
de expectoração. Repetir a
critério clínico.
Fonte: CGPNCT/SVS/MS.
(texto extraído)
FONTE: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de vigilância em saúde. Departamento de vigilância das doenças transmissíveis. Coordenação
geral do programa nacional de controle da tuberculose. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. 2. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 2019. p. 122-124.