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Família

Para conhecer melhor Basilio de Cesareia, também conhecido por São Basílio de Magno, é
necessário conhecer as suas origens e a família a que pertencia.

Basílio de Cesareia, foi de uma família de santos e rica, começando pela sua avó paterna a
Santa Macrine, seu pai São Basílio, o Velho e a sua mãe santa Emília. As pesquisas
realizadas, revelaram duas datas para o seu nascimento. Alguns artigos consideram que
nasceu no ano 329 e outros apontam para 330. Todas as informações recolhidas indicam que
morreu no dia 01 de Janeiro do ano 379, em Cesareia, Capadócia, Império Romano.

Com base nos dados disponíveis, sendo o Basilo de Cesareia originário de uma família rica,
Basilio, o Velho, um famoso retórico e da Santa Emília, em Cesareia na Capadócia, na Ásia
Menor, ele era da classe alta (socialmente e espiritualmente) na sociedade de então. Essa
também era considerada, família de santos, visto que sua avó paterna foi Santa Macrina, a
Antiga, que confessou a fé de Jesus Cristo durante a perseguição de Maximiano Galério. A
sua mãe era filha de um mártir executada antes da conversão do Constantino I. Seu pais eram
conhecidos por sua piedade. Pilinio Maria Solimeo, no artigo “Hagiografia” , considera que
dos noves irmãos do Basílio, três foram elevados à honra dos altares: Santa Macrina, a Jovem,
São Gregório de Nissa e São Pedro de Sebaste. Por outro lado a “Wikipédia, a enciclopédia
livre”, aponta para quatro irmãos venerados como santo, acrescentando aos anteriores o São
Naucrácio.

Educação

Os dados disponíveis do qual temos acesso demonstram que, logo após o nascimento de
Basílio, a família mudou para as terras de sua avó Macrina, perto da cidade de Neocesareia.
Lá, Basílio foi educado em casa por seu pai e pela avó, que havia sido aluna de Gregório
Taumaturgo e acabou exercendo grande influência sobre ele. Após a morte de seu pai, ainda
em sua adolescência, Basílio retornou para Cesareia para começar a sua educação formal.
Nessa terra, encontrou Gregório de Nazianzo, que vei a ser o amigo pela vida toda. Juntos,
Basílio e Gregório foram estudar em Constantinopla, donde tiveram a oportunidade de ouvir
as palestras de Libánio. Finalmente, os dois passaram quase seis anos em Atenas, começando
por volta de 349, onde conheceram um companheiro de estudos que viria a se tornar o
imperador romano Juliano, o Apostata, grande inimigo do cristianismo;
Nas duas últimas, teve como condiscípulo São Gregório Nazianzeno, a quem se uniu em
estreita amizade, e a quem devemos muitos dados de sua vida.

Exercício Profissional

Basílio abandonou Atenas em 356 e, após ter viajado pelo Egipto e Síria, regressou para
Cesareia, donde, por cerca de um ano, exerceu advocacia e ensinou retórica. Um ano depois, a
vida de Basílio mudou radicalmente depois de se encontrar com Eustácio de Sebaste, um
bispo carismático cuja influência levou abandono das profissões de docente e advogado para
dedicar sua vida a Deus. Descrevendo o seu despertar espiritual, Basílio disse:

“Muito tempo eu desperdicei com vaidades e gastei quase toda a minha juventude com o trabalho que tive
adquirindo uma sabedoria que Deus tornou vã. Então, de repente, como alguém que acorda de um sono
profundo, virei meus olhos para a maravilhosa luz da verdade do Evangelho e percebi a inutilidade da
sabedoria dos príncipes deste mundo, que se transformou em nada” (Século XVI. Ícone russo).

O Ministério

Considerado um dos três Grandes Hierarca, reverenciados na Igreja Ortodoxa, após ter
recebido o sacramento do baptismo, Basílio viajou em 357 para a palestina, Síria e a
Mesopotâmia para estudar o monasticismo e o ascetismo.

Mesmo impressionado com a piedade dos ascetas eremitas, nunca interessou pela vida
solitária preferindo a vida religiosa comunitária. Após doar sua riqueza aos pobres, foi viver
solitariamente por um curto período em Neocesareia Iris. Ele se cansou e, por volta de 359,
juntou à sua volta um grupo de discípulos, incluindo seu irmão, Pedro. Juntos, fundaram um
mosteiro nas terras da família perto de Anesos, no Ponto. Estavam ali também sua mãe,
Emélia, já viúva, sua irmã Macrina e diversas outras mulheres que se dedicaram também à
vida piedosa de oração e às obras de caridade.

No seu Ministério, Basílio reverenciou o Eustácio de Sebaste, quem já tinha trabalhado na


região em prol da vida anacoreta, apesar das suas divergirem sobre diversos pontos
dogmáticos. Este facto foi também o motivo da separação.
Foi nesse local que Basílio escreveu suas obras sobre a vida monástica comunitária, que são
consideradas fundamentais para o desenvolvimento da tradição monásticas na Igreja Ortodoxa
e que o levaram a ser chamado de "Pai do monasticismo comunal ortodoxo".

Em 358, convidou seu amigo, Gregório de Nazianzo, por meio de uma carta, pedindo-lhe que
se juntasse a ele em Anesos. Este concordou e juntos, colaboraram na "Filocalia", uma
antologia das obras de Orígenes.

Em 360, no Consílio de Constantinopla, ele se juntou pela primeira vez com os


homoiousianos, uma facção semi-ariana que ensinava que o Filho era de uma substância
similar à do Pai, não a mesma ('tese dos homoousianos) e nem outra distinta (tese dos ariano).
Os homoiousianos se opunham ao arianismo de Eunômio, mas se recusavam a se juntar aos
que apoiavam o Credo de Niceia. Esta posição o colocou em atrito com o seu bispo Diânio,
que era um niceno convicto. Anos mais tarde, Basílio abandonou os homoiousianos e voltou a
defensor dos nicenos.

A sua primeira ordenação ao diácono pelo bispo Melécio de Antioquia, foi em 362. Ele foi
convocado por Eusébio e foi ordenado presbítero da Igreja em 365, um ato que foi
provavelmente o resultado de suas discordâncias com seus superiores eclesiásticos.

Ele e Gregório de Nazianzo passaram os anos seguintes combatendo a heresia ariana,


que ameaçava dividir a região da Capadócia.

“Os dois amigos entraram num período de cooperação fraternal muito próxima conforme
participavam de grandes debates e disputas retóricas causados pela chegada de habilidosos teólogos e
retóricos arianos na região. Quase sempre presididos por agentes do imperador Valente, Gregório e
Basílio emergiram vitoriosos, confirmando para ambos que o futuro para eles estava na administração
da Igreja” (Século XVI. Ícone russo).

Basílio assumiu uma posição na administração da Diocese de Cesareia. Relata-se que Eusébio
teria se enciumado da reputação e influência que Basílio rapidamente conquistou e permitiu-
lhe que voltasse para sua vida reclusa anterior. Posteriormente, porém, Gregório persuadiu
Basílio a retornar, o que ele fez, e se tornou um gestor muito eficiente da diocese por muitos
anos, mesmo dando quase todo o crédito a Eusébio.

Em 370, Eusébio morreu e Basílio foi escolhido para sucedê-lo, sendo consagrado bispo em
14 de junho de 370. Seu novo posto como bispo de Cesareia também lhe deu poderes de
exarca no Ponto e bispo metropolitano de cinco bispos sufragâneos, muitos dos quais foram
contra a sua eleição como sucessor de Eusébio.

As referências bibliográficas mostram que Basílio trabalhou ativamente tentando reformar


ladrões e prostitutas. Elas também mostram-no encorajando o clero a não serem tentados
pelas riquezas ou pela vida comparativamente mais fácil de um padre, e que ele pessoalmente
escolhia candidatos dignos das ordens sagradas. Ele também teve a coragem de criticar
funcionários públicos que falhavam na tarefa de prover a justiça ao povo e pregava todas as
manhãs e tardes em sua própria igreja para grandes congregações de fiéis. E, por fim, ele
construiu um grande complexo nas redondezas de Cesareia, chamado de Basilíada, que
incluía um abrigo para os pobres, um hospício e um hospital.

O seu zelo pela ortodoxa doutrinária não evitou que ele visse os pontos positivos nas teses de
seus adversários e, com o objetivo de manter a paz e a caridade, contentava-se em dispensar o
uso da terminologia ortodoxa quando ela podia ser evitada sem sacrificar a verdade. O
imperador Valente, que era ariano, enviou seu perfeito Modesto para tentar ao menos uma
solução de compromisso com a facção nicena. A contundente resposta negativa de Basílio fez
com que Modesto lhe dissesse que ninguém jamais o havia tratado desta forma, ao que Basílio
respondeu "Talvez você jamais teve que lidar com um bispo antes". Modesto fez seu relato a
Valente afirmando acreditar que nada além de violência seria suficiente contra Basílio. O
imperador aparentemente não estava inclinado a usar de violência e, em vez disso, emitiu
repetidas ordens para que Basílio fosse banido, nenhuma delas efetiva. Valente então foi ele
mesmo a uma celebração da liturgia da Festa da Epifánia e, na época, ficou tão impressionado
com Basílio que doou-lhe terras para a construção do Basiliad.

Basílio entrou em contato com o ocidente e, com a ajuda de Atanácio de Alexandria, tentou
superar a sua atitude de desconfiança em relação aos homoousianos. As dificuldades tinham
se acentuado quando entrou no debate a questão da essência do Espírito Santo. Embora
Basílio defendesse objetivamente a consubstancialidade do Espírito com o Pai e com o Filho,
ele era dos que, fiéis à tradição oriental, não tolerava que o predicado homoousios ao Pai. Por
esta aproximação, ele foi admoestado pelos mais tradicionais ortodoxos, principalmente os
monges, mas foi defendido por Atanásio. Ele manteve sua relação com Eustácio de Sebaste,
apesar das diferenças dogmáticas. Por outro lado, Basílio foi gravemente ofendido pelos
aderentes mais extremados do homoousianismo, que pareciam para ele estar revivendo a
heresia sabeliana (que, no afã de defender a consubstancialidade da Trindade, beiravam
eliminar a distinção entre Pai, Filho e Espírito Santo).

Ele também se correspondeu com o papa Dâmaso I na esperança de ter um bispo de Roma
condenado a heresia onde quer que ela estivesse. A aparente indiferença do papa perturbou
Basílio e ele se voltou para a tristeza e preocupação. É ainda tema de controvérsia o quanto
ele acreditava que sé romana poderia ajudar as igrejas do oriente, com muitos teólogos
católicos romanos alegando a primazia para o bispo de Roma sobre as demais igrejas, tanto
em doutrina quanto em poderes eclesiásticosi.

A sua obra

Em conjunto com o seu amigo e colaborador Gregório de Nazianzo, Basílio escreveu


“Filocalia” século XI. Afresco na Igreja de Chora em Istambul.

As principais obras teológicas de Basílio são "Sobre o Espírito Santo", um lúcido e edificante
apelo às Escrituras e às tradições cristãs primitivas (para provar a divindade do Espírito Santo,
e "Refutação da Apologia do Ímpio Eunômio", escrita em 363 ou 364, em três volumes contra
Eunômio de Cizico, o principal defensor da forma mais extremada do arianismo conhecida
como anomoeanismo. Famoso pregador, muitas de suas homilias, incluindo a série de
palestras sobre a Grande Quaresma no Hexamerão ("Seis Dias"), e uma exposição sobre os
Salmos foram preservadas. Algumas, como a contra a usura e a contra a carestia em 368, são
valiosas pela história moral; outras ilustram a honra devida aos mártires e as relíquias; o
"Discurso aos Jovens Gregos sobre a Literatura Grega" da literatura clássica, mostra que
Basílio foi fortemente influenciado por sua educação, que ensinou-lhe a apreciar a
importância propedêutica dos clássicos

Em suas exegeses, Basílio foi um grande admirador de Origenes e da necessidade da


interpretação espiritual das Escrituras, como sua co-edição da Filocolia com Gregório de
Nazianzo testemunha. Em sua obra sobre o Espírito Santo, ele afirma que "tomar o sentido
literal e parar é como ter o coração coberto pelo véu do literalismo judaico. Lâmpadas são
inúteis quando o sol está brilhando." Ele frequentemente enfatizava a necessidade de reserva
em assuntos doutrinários ou sacramentais. Ao mesmo tempo, Basílio era contra as alegorias
mais ousadas de alguns de seus contemporâneos. Sobre isto, ele escreveu:

“Eu conheço as leis da alegoria, embora menos por meu esforço do que pelas obras de outros. Há os que,
verdadeiramente, não admitem o senso comum das Escrituras, para os quais água não é água, mas alguma
outra coisa, que se vê numa planta, num peixe, o que quer que desejem, que mudam a natureza dos répteis e
das bestas para se adequarem às suas alegorias, como os intérpretes de sonhos que explicam visões para fazê-
las servirem seus próprios propósitos” (Basílio de Cesareia, Hexamerão 9).

A sua obra, na sua maioria, estão disponíveis no volume XXXVI da Patrologia Grega, que
inclui traduções para o latim de variada qualidade. Diversas obras também apareceram no
final do século XX na coleção Sources Chrétiennes.

Conclusão

A respeito da vida e obra do Basílio de Cesáreia e do João Crisóstomo, pode-se concluir o


seguinte:

Sobre o Basílio de Cesareia

Apesar de ser originário de uma família alta da sociedade de então, abdicou de tudo para
consagrar a sua vida exclusivamente ao serviço do reino.

O seu percurso e passagem pelas diversas região e contactos com várias sensibilidades e
convicções religiosa, não abalou a sua fé e a determinação em prosseguir com o que
considerava o padrão para a vida cristã, ainda que teria que correr risco de vida;

Em nome do evangelho, desafiou tudo e todos e construiu um caminho que posteriormente


veio a ser percorrido por outros sucessores, como por exemplo, o Martim Lutero e outros. Foi
marcante a sua firmeza contra os arianos;

Ele era um cristão de facto, segundo São Gregório:

“Ambos tínhamos as mesmas aspirações; íamos atrás do mesmo tesouro, a virtude. Só


conhecíamos dois caminhos: o da igreja e o das escolas públicas. Não tínhamos nenhuma
ligação com os estudantes que se mostravam grosseiros, impudentes ou desprezavam a
religião, e evitávamos os que tinham conversas que poderiam nos ser prejudiciais.
Tínhamo-nos persuadido de que era ilusão mesclar-se com os pecadores sob pretexto de
procurar convertê-los, e deveríamos temer sempre que nos comunicassem seu veneno.
Nossa santificação era nosso grande objetivo, e o de sermos chamados e sermos
efetivamente cristãos. Nisso fazíamos consistir toda nossa glória”;

Foi ordenador e legislador do monacato no oriente;

Ler as obras do Basílio de Cesareia, é contemplar o começo da reforma na Igreja cristã. Ainda
é importante realçar algumas contribuições marcantes desse grande homem de Deus:

Contribuições litúrgicas: A maior parte das liturgias que trazem o nome de Basílio não são
inteiramente obra do santo na forma atual, mas elas preservam, ainda assim, uma lembrança
da atividade de Basílio na reformulação das orações litúrgicas e na promoção da música sacra .
Acadêmicos, patrísticos concluíram que a chamada "Litúrgia de São Basílio" "traz,
inequivocamente, a mão, a pena, a mente e o coração de São Basílio Magno".

Influências no monasticismo: Através de seus exemplos e ensinamentos, Basílio promoveu


uma notável moderação nas práticas austeras que eram características anteriores da vida
monástica.

Basílio é lembrado como o mais influente autor no desenvolvimento do monasticismo cristão.


Não apenas ele é reconhecido como pai do monasticismo ortodoxo, mas historiadores
reconhecem que o seu legado se estende também para a igreja ocidental, principalmente pela
influência que ele teve sobre São Bento Acadêmicos patrísticos, como Meredith, afirmam que
o próprio Bento teria reconhecido esta influência quando ele escreveu no epilogo de sua
“Regra” que seus monges, além da Biblia, deveriam ler "as confissões dos Padres e seus
institutos e suas vidas e a 'Regra de nosso Santo Padre, Basílio”.

Os ensinamentos sobre monasticismo, como aparecem suas obras, como seu Small Asketikon,
foram transmitidos para o ocidente por Rufino no final do século IV.

Como resultado desta influência, diversas ordens religiosas no cristianismo oriental trazem o
nome de Basílio. Na Igreja Católica Romana, os padres basílios, também conhecidos como
Congregação de São Basílio, também homenageiam o santo.

Devoção: Há diversas relíquias de São Basílio por todo o mundo. Uma das mais importantes
é a sua cabeça, que estaria preservada até hoje no Mosteiro da Grande Lavra em Monte Atos
na Grécia.

Segundo o Papa Bento XVI:

“Na realidade, São Basílio criou uma vida monástica muito particular: não fechada à
comunidade da Igreja local, mas aberta a ela. Seus monges formavam parte da Igreja
particular, eram seu núcleo animador que, precedendo aos demais fiéis no seguimento
de Cristo e não só da fé, mostrava sua firme adesão a Cristo - o amor a ele -, sobretudo
com obras de caridade. Estes monges, que tinham escolas e hospitais, estavam ao
serviço dos pobres; assim mostraram a integridade da vida cristã”.
Ainda o papa João Paulo II, falando da vida monástica, escreveu:

“Muitos opinam que essa instituição tão importante em toda a Igreja como é a vida
monástica ficou estabelecida, para todos os séculos, principalmente por São Basílio ou
que, pelo menos, a natureza da mesma não teria ficado tão propriamente definida sem
a sua decisiva aportação.”
João Crisóstomo

Família

Oobras de João Crisóstimo

1. Obras de João Crisóstomo

 (em inglês). Orthodox York.org


 «Sobre o Sacerdócio, Tratados Ascetas, Homilias e Epístolas selecionadas, Homilias
sobre as Estátuas» (em inglês). Christian Classics Ethereal Library
 «Homilia sobre o Evangelho de São Mateus» (em inglês). Christian Classics Ethereal
Library
 ««A Divina Liturgia de São João Crisóstomo»Homilias sobre os Atos dos Apóstolos e
a Epístola aos Romanos» (em inglês). Christian Classics Ethereal Library
 «Homilias sobre I e II Coríntios» (em inglês). Christian Classics Ethereal Library
 «Homilias sobre a Epístola aos Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, a Timóteo,
a Tito e a Filêmon» (em inglês). Christian Classics Ethereal Library
 (em inglês) Homilias sobre o Evangelho de São João e a Epístola aos Hebreus
http://www.ccel.org/fathers2/NPNF1-14/TOC.htm Homilias sobre o Evangelho de
São João e a Epístola aos Hebreus Verifique valor |url= (ajuda) Em falta ou vazio |
título= (ajuda)
 «Homilia Pascoal (Hieratikon)» (em inglês)
 «As oito homilias "Contra os Judeus"» (em inglês)
 Migne (ed.). Patrologia Graeca 🔗. Opera Omnia (em inglês). [S.l.: s.n.]
 «Obras de João Crisóstomo» (em inglês). Electronic Manipulus florum Project —
Este site provê versões digitais das traduções para o latim de De laudibus sancti Pauli
homeliae (PG L, 473-514), Dialogus de sacerdotio (PG XLVIII, 623-91) e In
epistolam ad Hebraeos homeliae (PG LXIII, 9-236), além do texto em latim da obra
de Pseudo-Crisóstomo Opus imperfectum in Mattheum (PG LVI, 611-946). Podem ser
encontradas ali também versões digitais do prólogo de Aniano de Celeda para as
homilias sobre Mateus e suas traduções para o latim das primeiras oito homilias (PG
LVIII, 975-1058), além do prólogo de Aniano e suas traduções par ao latim das
homilias 1-25 sobre Mateus da editio princeps publicada em Veneza em 1503.
 «Segunda Homilia sobre o Natal» (em inglês). Tertullian.org
 «Segunda Homilia sobre o Natal» (em inglês). Archive.org.
REFERÊNCIAS

Gregório de Nazianzo. «4». Orações. Funeral Oration on the Great S. Basil, Bishop of
Cæsarea in Cappadocia. (em inglês). XLIII. [S.l.: s.n.], da PG 36. 500B, tr. p.30 Davies
(1991), p. 12.

Basílio de Cesareia. «2». Epístolas. Against Eustathius of Sebasteia (em inglês). 223. [S.l.:
s.n.] Quasten (1986), p. 205.
GILSON, Étienne. Os padres gregos e a filosofia. In: A filosofia na Idade Média. São Paulo:
Martins Fontes, 2007. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlio_de_Cesareia> acesso em 12 de Out. 2017

MORESCHINI, Claudio. Os padres capadócios. In: História da filosofia patrística. São


Paulo: Loyola, 2008.

https://conhecerepensar.wordpress.com/2017/09/24/basilio-de-cesareia/

St John Chrysostom" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês)., uma


publicação agora em domínio público

Edelvives, El Santo de Cada Dia, Editoral Luis Vives, S.A., Saragoça,1947, tomo III, pp. 453
e ss.The Catholic Encyclopedia, Volume VI, Copyright © 1911 by Robert Appleton Company,
Online Edition, Copyright © 2003 by Kevin Knight. Disponível em:
<https://www.ecclesia.com.br/biblioteca/hagiografia/s_basilio.html> acesso em 12 de Out.
2017

http://apaixonadopormissoes.blogspot.sn/2014/06/basilio-de-cesareia-biografia.html, acesso
em 12 de Out. 2017

http://www.franciscanos.org.br/?p=48211, acesso em 12 de Out. 2017

http://academico.arautos.org/2013/09/sao-basilio-magno, acesso em 12 de Out. 2017


CONCLUSÃO INDIVIDUAL

Conclusão do André Nanque

A respeito da vida e obra do Basílio de Cesáreia e do João Crisóstomo, pode-se concluir o


seguinte:

O Basílio de Cesareia, nasceu no final do ano 329 e moreu no dia 01 de Janeiro do ano
379, era de família nobre, igualmente de uma família de Santo, que começos desde a sua avó
paterna que foi Santa Macrina, Seus pais foram São Basílio, o Velho, e Santa Emília, filha de
um mártir. De seus nove irmãos, mais três foram elevados à honra dos altares: Santa Macrina,
a Jovem, São Gregório de Nissa e São Pedro de Sebaste. Basílio, seu irmão Gregório de Nissa
e seu amigo Gregório Nazianzeno formam o trio chamado “os três capadocianos”.

Não obstante a sua origem, ele, considerou que tudo era de pouco valor comparativamente ao
serviço do reino. E, era conhecido com um verdadeiro cristão, e não apenas de nome, pelo que
a sua fé não foi abalada em nenhum momento, e demonstrou a sua determinação em
prosseguir com o que considerava o padrão para a vida cristã, ainda que teria que correr risco
de vida; Ele era um cristão de facto, segundo São Gregório:

“Ambos tínhamos as mesmas aspirações; íamos atrás do mesmo tesouro, a virtude. Só


conhecíamos dois caminhos: o da igreja e o das escolas públicas. Não tínhamos nenhuma
ligação com os estudantes que se mostravam grosseiros, impudentes ou desprezavam a
religião, e evitávamos os que tinham conversas que poderiam nos ser prejudiciais.
Tínhamo-nos persuadido de que era ilusão mesclar-se com os pecadores sob pretexto de
procurar convertê-los, e deveríamos temer sempre que nos comunicassem seu veneno.
Nossa santificação era nosso grande objetivo, e o de sermos chamados e sermos
efetivamente cristãos. Nisso fazíamos consistir toda nossa glória”;

Foi ordenador e legislador do monacato no oriente; As suas acções indicam o começo da


reforma na Igreja cristã. Ainda é importante realçar algumas contribuições marcantes desse
grande homem de Deus:
Contribuições litúrgicas: A maior parte das liturgias que trazem o nome de Basílio não são
inteiramente obra do santo na forma atual, mas elas preservam, ainda assim, uma lembrança
da atividade de Basílio na reformulação das orações litúrgicas e na promoção da música sacra.
Acadêmicos, patrísticos concluíram que a chamada "Litúrgia de São Basílio" "traz,
inequivocamente, a mão, a pena, a mente e o coração de São Basílio Magno".

Influências no monasticismo: Através de seus exemplos e ensinamentos, Basílio promoveu


uma notável moderação nas práticas austeras que eram características anteriores da vida
monástica.

Basílio é lembrado como o mais influente autor no desenvolvimento do monasticismo cristão.


Não apenas ele é reconhecido como pai do monasticismo ortodoxo, mas historiadores
reconhecem que o seu legado se estende também para a igreja ocidental, principalmente pela
influência que ele teve sobre São Bento Acadêmicos patrísticos, como Meredith, afirmam que
o próprio Bento teria reconhecido esta influência quando ele escreveu no epilogo de sua
“Regra” que seus monges, além da Biblia, deveriam ler "as confissões dos Padres e seus
institutos e suas vidas e a 'Regra de nosso Santo Padre, Basílio”.

Devoção: Há diversas relíquias de São Basílio por todo o mundo. Uma das mais importantes
é a sua cabeça, que estaria preservada até hoje no Mosteiro da Grande Lavra em Monte Atos
na Grécia. Ele foi reconhecido pelo Papa Bento XVI e pelo João Paulo II, falando da vida
monástica, escreveu:

“Muitos opinam que essa instituição tão importante em toda a Igreja como é a vida
monástica ficou estabelecida, para todos os séculos, principalmente por São Basílio ou
que, pelo menos, a natureza da mesma não teria ficado tão propriamente definida sem
a sua decisiva aportação.”

João Crisóstimo, nasceu na Antioquia em 347 e morreu em 14 de Setembro de 407, em


Comona Pôntica, foi arcebispo de Constantinopla e um dos mais importantes patronos do
cristianismo primitivo. Ele é conhecido por suas poderosas homilias, por sua habilidade em
oratória, por sua denúncia dos abusos cometidos por líderes políticos e eclesiásticos de sua
época, por sua Divina Liturgia e por suas práticas ascetas. O epíteto Χρυσόστομος
("Chrysostomos", aportuguesado como "Crisóstomo") significa "da boca de ouro" em língua
grega e lhe foi dado por conta de sua lendária Eloquência. O título apareceu pela primeira vez
na "Constituição" do Papa Virgílio em 553 e ele é considerado o maior pregador cristão da
história.

As igrejas ortadoxas e católicas orientais veneram-no como santo e como um dos Três
Grandes Hierarcas, juntamente com Basílio o Grande e Gregório Nazianzeno. A Igreja
Católica também o proclamou Doutor da Igreja. As suas obras, foram mais de 13 livros e
publicações.
CONCLUSÃO

Para concluir este trabalho gostaria de destacar alguns pontos expressivos

Em Primeiros anos da educação de João Crisóstomo nasceu em Antioquia em 349 ou 347 de


pais grego-sírios. Seu baptismo ocorreu em 368 ou 373 e ele foi tonsurado leitor, Ele iniciou
seus estudos sob a influência do famoso professor pagão Libânio. Com ele, João aprendeu
muitas das ferramentas que futuramente utilizaria em sua carreira como retórico e também
adquiriu sua paixão pelo grego e sua literatura. Porém, foi estudar teologia dormindo muito
pouco e decorou a Bíblia. Como consequência disso, seu estômago e seus rins foram
danificados. Foi ordenado diácono em 381 por Melécio de Antioquia, Em 386, foi ordenado
presbítero num período de doze anos 386-397ele ganhou enorme popularidade por causa da
eloquência de seus discursos na "Igreja Dourada", , especialmente suas iluminadoras aulas
sobre passagens da Bíblia ou ensinamentos morais.

Sua obra mais valiosa desta época é "Homilias", Ele enfatizava a caridade e se mostrava
sempre preocupado com as necessidades materiais e espirituais dos pobres. Falava também
contra o abuso da riqueza e das propriedades pessoais:

  Ele fundou muitos hospitais em Constantinopla para tratar dos pobres. durante a
Quaresma de 387, João pregou vinte e uma homilias nas quais convidou seus ouvintes a
meditarem sobre seus próprios erros. De grande impacto na população, muitos pagãos se
converteram ao cristianismo.

Arcebispo de Constantinopla

No outono de 397, João foi nomeado arcebispo. João teimosamente recusou participar ou
realizar festas e banquetes luxuosos, o que tornou-o muito popular entre o povo,. outros
adversários realizaram um sínodo em 403 (o chamado "Sínodo do Carvalho") para acusar
João de ser um origenista e conseguiram depô-lo e bani-lo

Por volta de 405, Crisóstomo passou a apoiar, moral e financeiramente, os monges cristãos
que estavam aplicando as leis imperiais contra os pagãos, destruindo templos e santuários na
Fenícia e regiões vizinhas.
Os pontos que me marcou sobre vida e obra de Basílio Cesareia

Por volta de 329 ou 330 nasceu Basílio, era de rica família conhecido por suas piedades
quando o pai morreu, começou a sua educação formal. E depois abandonou as suas profissões
de docente, advogado para dedica sua vida a Deus. Após recebeu o sacramento do baptismo,
em 362 foi ordenado diácono, em 365 foi ordenado bispo E um dos influente teólogos a
apoiar Credo de Niceia, foi também adversário da heresia que surgiram nos primeiro anos dos
cristianismo. Doava sua riqueza aos pobre sua principal obra são sobre Espírito Santo,
contribuições litúrgicas, influências no monasticismo, ligação externa, filho tem a mesma
natureza, a cosmologia e a ética. e tudo quanto a minha conclusão agradeço a Deus e o
professor Tchartom pela pesquisa aprende muitas coisas.

Tenem Quadê
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