CADERNO DE ERROS

Estatística
8.112
Penal
Inglês Processo Penal
Matemática e RLM

SUMÁRIO
PORTUGUÊS............................................................................................................1
CERCA x ACERCA x HÁ CERCA..............................................................................1
USO DOS “PORQUES”...........................................................................................2
ACENTUAÇÃO.......................................................................................................2
RIDE........................................................................................................................3
LEI 94/98..............................................................................................................3
CRIAÇÃO & TRANSFERÊNCIA................................................................................3
ECONOMIA...........................................................................................................3
SOLO.....................................................................................................................3
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (UC).......................................................................3
PCDF LEGISLAÇÕES.................................................................................................4
DECRETO 30.490/2009.............................................................................................4
LODF.........................................................................................................................4
LEGISLAÇÕES PENAIS..............................................................................................5
LEI DE DROGAS – 11.343/06....................................................................................5
ECA – 8.069/1990.....................................................................................................7
ABUSO DE AUTORIDADE – 13.869/19.....................................................................8
DIREITO ADMINISTRATIVO...................................................................................10
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA......................................................10
CONCEITOS & TEORIAS......................................................................................10
ÓRGÃOS PÚBLICOS............................................................................................10
ATO ADMINISTRATIVO...........................................................................................11
ATOS x FATOS.....................................................................................................11
ATO x CONTRATO...............................................................................................11
DIREITO PENAL.....................................................................................................12
PRINCÍPIOS.............................................................................................................12
CRIMES CONTRA A PESSOA....................................................................................12
HOMICÍDIO.........................................................................................................12
BANCO DE DADOS..................................................................................................15
CONCEITOS INICIAIS...........................................................................................15
SGBD – SIS. GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS............................................15
RELACIONAMENTO & CARDINALIDADE...........................................................15
PROBLEMAS & REDUNDÂNCIA NOS DADOS......................................................16
TABELA; TUPLA; PK; FK.......................................................................................16

PORTUGUÊS

- CESPE 2019 - Questão afirma que a retirada do vocábulo “nem” manteria a

correção gramatical, em: “ tanto mais que nem sequer precisaria sair de sua casa,
do escritório onde agora está trabalhando”... Está errado.

A palavra "sequer" não indica negação por si própria. Ela precisa de um termo
negativo para que essa ideia seja expressa corretamente. Ex: nem sequer, nunca
sequer, sem sequer, etc.

- Afim: afinidade; semelhança.

- A fim de: finalidade, propósito.

- Haja vista significa "por causa de", "devido a", "uma vez que", "visto que", "já
que", "porque", "tendo em vista". É invariável, não existe “haja visto”
Sem prejuízo para a correção gramatical do período, a expressão “por quê”
poderia ser substituída por  o porquê. (C) Só está correta pq o CESPE pede somente
a correção gramatical e nesse caso não exige modificação no texto, não pede
sentido também!

- Infringir = desrespeitar
- Infligir = aplicar CESPE – “Não é outra a razão  por que  milhares de pessoas ocuparam as ruas das
mais importantes unidades da Federação exigindo escolas e hospitais padrão
- Incipiente = iniciante FIFA.”
- Insipiente = ignorante
Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir a expressão “por
que” pela palavra  porque. (E) Nesse caso, a correção gramatical fica
- Onde: Lugar
comprometida, porque o (PORQUE = pois) e inicia uma oração explicativa e o uso
- Aonde: movimento. da vírgula é obrigatório antes dele nesse caso. “Não é outra a razão, porque
milhares de pessoas...”
- Ratificar = confirmar
- Retificar = corrigir
ACENTUAÇÃO
- Reivindicação: reclamar um direto.
- Reinvidicação: não existe
- Memória: pode ser justificada por duas regras de acentuação distintas:
1. Paroxítonas: quando terminadas em ditongo crescente;
- Tampouco: adverbio de negação; "Não há tempo bom, tampouco queremos" 
- Tão pouco: intensidade. “Eu dormi tão pouco”
2. Proparoxítonas: todas são acentuadas.

- Vultoso = volumoso
Outros exemplos:
- Vultuoso = inchado
 AM-NÉ-SIA = paroxítona ou AM-NÉ-SI-A = proparoxítona
 MI - SÉ -RIA = paroxítona ou MI - SÉ - RI -A = proparoxítona
- Xá = rei, soberano

 Vale lembrar que essa duplicidade de regra só acontece com as paroxítonas

terminadas em ditongo crescente. O CESPE sempre vai considerar as duas
possibilidades neste caso; quando terminadas em ditongo decrescente, vale
CERCA x ACERCA x HÁ CERCA apenas a regra das paroxítonas: ór-fão.
CERCA: quantidade aproximada.
ACERCA: assunto;
HÁ CERCA: tempo/existência aproximada.

"CERCA DE" exprime ideia de quantidade aproximada, distância

aproximada ou futuro aproximado.
 Tenho cerca de duzentos problemas para resolver.. {quantidade aproximada}
 Moro a cerca de 2 quilômetros da faculdade. {distância aproximada}
 Estamos a cerca de um mês da viagem. {futuro aproximado}

“ACERCA DE" expressa ideia de assunto, sendo sinônima de sobre ou a respeito de.
 Falávamos acerca de política.
 Estudei acerca de todos os assuntos.

“HÁ CERCA DE” consiste no verbo haver + locução prepositiva "cerca de". Tempo
decorrido aproximado ou número aproximado
 Há cerca de duzentas pessoas no campo. {número aproximado}
 Tomei posse no concurso há cerca de dois anos. {tempo decorrido
aproximado}

USO DOS “PORQUES”

Por que:  Início das perguntas. Equivalente a "por que motivo", "por qual razão".
Pode também significar "pelo qual" e ainda ser empregado em frases
interrogativas diretas.
 Por que você faltou à aula? (frase interrogativa direta)
 Não sei por que você age assim. (por qual motivo)
 A situação difícil por que passamos será resolvida. (pela qual)

Por quê: final de frases.

 Ela não sabe por quê!
 Não fui aprovado. Por quê?

Porque: resposta, equivalente a "pois", "uma vez que".

 Não fui à escola porque estava doente.

Porquê: representa um substantivo e é equivalente a "motivo", "causa", "razão".

 Ela não sabe o porquê do comportamento do filho.

CESPE – “Muita gente se espanta com o procedimento desse amigo. Não sei  por
quê. Eu, por mim, acho que Amadeu Amaral Júnior andou muito bem.”
RIDE
LEI 94/98
- O objetivo comum dos municípios participantes da RIDE/DF é a construção de
infraestruturas de interesse comum, visando a reduzir as desigualdades sociais.
- Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase
para os relativos à infraestrutura básica e geração de empregos, serão financiados
com recursos:
I - tarifas, fretes e seguros, ouvido o Ministério da Fazenda;
II - linhas de crédito especiais para atividades prioritárias;
III - isenções e incentivos fiscais, em caráter temporário, de fomento a
atividades produtivas em programas de geração de empregos e fixação de mão-
de-obra.
Cafuringa, Área de Proteção Ambiental do Lago Paranoá, Área de Relevante
Interesse Ecológico do Paranoá Sul, Área de Relevante Interesse Ecológico
Capetinga-Taquara, Área de Relevante Interesse Ecológico Santuário de Vida
Silvestre do Riacho Fundo, Área de Relevante Interesse Ecológico do Cerradão,
Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Juscelino Kubitschek, Área de
Relevante Interesse Ecológico da Granja do Ipê e Floresta Nacional de Brasília.
- A Floresta Nacional (Flona) de Brasília, criada em 1999, protege uma área de
cerrado de 9 mil hectares e é uma das unidades de conservação responsáveis
pela sobrevivência das nascentes que irrigam a maior represa da região, a do
Descoberto, responsável por aproximadamente 70% do abastecimento de água do
Distrito Federal. A Floresta Nacional de Brasília é dividida em quatro setores.
Apenas a Flona 1 está aberta à visitação e com o uso público implementado. Na
Flona 2 ocorrem problemas de assentamentos e ocupações irregulares. As áreas 3 e
4 são perspectivas para expandir o uso público no futuro.

Inédita TEC - A Floresta Nacional de Brasília foi instituída pelo Decreto Federal em
CRIAÇÃO & TRANSFERÊNCIA 1999. Está dividida em quatro áreas: duas localizadas na Região Administrativa de
- Foi em 1957, quando a obra (Construção de Brasília) teve início. Após três anos, Taguatinga e duas na Região Administrativa de Brasilândia. (C)
em 21 de abril de 1960, Brasília foi inaugurada pelo presidente Juscelino
Kubitschek. Um enorme rombo financeiro e o descontrole das contas públicas
desestabilizaram os governos de Jânio Quadros e de João Goulart, esses
problemas foram indiretamente responsáveis pela intervenção dos militares em
março de 1964. A partir de 1964, Castelo Branco e os demais presidentes militares
que o sucederam consolidam Brasília como a capital, de fato, do país. 

ECONOMIA
 RIDE-DF possui um produto interno bruto (PIB) mais elevado por conta
do setor TERCIÁRIO (SERVIÇOS e COMÉRCIO);
o Primário: Agricultura...
o Secundário: Industrialização;
o Terciário: Serviços.

SOLO
- Os tipos de solo no DF são característicos de regiões de clima tropical semiúmido
e vegetação de cerrado. Apresentam baixa fertilidade natural, pouca matéria
orgânica, forte concentração de alumínio e ferro e grande acidez. Normalmente
apresentam elevada permeabilidade e grande capacidade de armazenamento de
água das chuvas, formando um lençol freático que favorece a existência de rios
perenes, mesmo com a estação seca prolongada.

- O tipo de solo predominante é o latossolo, caracterizado por solos profundos e

bastante ácidos. 

- As principais regiões administrativas que se destacam na produção agrícola são:

Brazlândia, Planaltina e Paranoá.
 Brazlândia: hortaliças e frutas. Ocorre o festival do Morango.
 Planaltina: Milho, Soja e Hortaliças;
 Paranoá: Milho, Soja e Hortaliças;

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (UC)

- É a denominação brasileira para as áreas protegidas pelo poder público com a
finalidade de resguardar espaços representativos dos recursos naturais do país. As
UCs são definidas por instrumentos legais específicos que discriminam o tipo de
uso indicado a cada unidade, seus limites, dimensões, municípios abrangidos e o
organismo gestor.
 Proteção Integral: Estação Ecológica de Águas Emendadas, Estação Ecológica
do Jardim Botânico, Estação Ecológica da Universidade de Brasília, Reserva
Ecológica do IBGE, Reserva Ecológica do Guará, Reserva Ecológica do Gama,
Reservas Ecológicas das Ilhas do Lago Paranoá e Parque Nacional de Brasília.

 Uso Sustentável:  Área de Proteção Ambiental do Rio São Bartolomeu, Área de

Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto, Área de Proteção Ambiental
das Bacias do Gama e Cabeça de Veado, Área de Proteção Ambiental de
PCDF LEGISLAÇÕES
§15. Aos integrantes das categorias de agente de polícia, agente policial de custódia
e escrivão de polícia é garantida a independência funcional na elaboração e no
conteúdo dos atos legais delegados ou próprios sob sua responsabilidade. (Parágrafo
DECRETO 30.490/2009
acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 98, de 2016.)

Art.134. Ao servidor policial incumbe o dever de desempenhar o magistério na

§16. A Polícia Civil do Distrito Federal pode dispor de unidade especializada na
Academia de Polícia Civil, quando indicado para compor o corpo docente de
custódia de presos provisórios e bens apreendidos, devendo seu dirigente ser
cursos, seminários, palestras e outros similares, a fim de contribuir com seus
escolhido entre os integrantes da categoria funcional de AGENTE POLICIAL DE
conhecimentos adquiridos na Instituição para a formação e aperfeiçoamento dos
CUSTÓDIA. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 111, de 2019.)
demais servidores.
 Foi “indicado” não tem escolha, DEVE ser professor na ACADEMIA DE POLÍCIA.

LODF
Art. 119. À Polícia Civil, órgão permanente dirigido por delegado de polícia de
carreira, incumbe, ressalvada a competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

§1º São princípios institucionais da Polícia Civil unidade, indivisibilidade, legalidade,

moralidade, impessoalidade, hierarquia funcional, disciplina e unidade de doutrina
e de procedimentos. (Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.)

§2º (Parágrafo revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.).

§3º (Parágrafo revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.).

§4º Aos integrantes da categoria de delegado de polícia é garantida independência

funcional no exercício das atribuições de Polícia Judiciária.

§ 5º Os Institutos de Criminalística, de Medicina Legal e de Identificação compõem

a estrutura administrativa da Polícia Civil, devendo seus dirigentes ser escolhidos
entre os integrantes do quadro funcional do respectivo instituto.

§ 6º A função de policial civil é considerada de natureza técnica.

§7º O ingresso na carreira de policial civil do Distrito Federal é feito na

forma da lei. (Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.)

§8º As atividades desenvolvidas nos Institutos de Criminalística, de Medicina Legal

e de Identificação são consideradas de natureza técnico-científica.

§9º Aos integrantes das categorias de perito criminal, médico-legista e

datiloscopista policial é garantida a independência funcional na elaboração de
laudos periciais. (Parágrafo com a redação original, restaurada em virtude da declaração de
inconstitucionalidade da Emenda à Lei Orgânica nº 34, de 2001, que havia alterado o dispositivo: ADI nº 2004
00 2 008821-3 – TJDFT, Diário da Justiça, de 21/5/2007 e de 19/7/2010.)

§10. Compete ao Diretor-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal, por delegação,

autorizar a realização de concursos públicos para o provimento de cargos das
carreiras da Polícia Civil, o que ocorre sempre que as vagas excedam a 5% dos
respectivos cargos ou, com menor número, de acordo com a necessidade, bem
como decidir sobre o provimento dos cargos e expedir normas complementares
necessárias aos referidos fins. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 90, de 2015, que
foi declarada inconstitucional: ADI 2015 00 2 024735-5 – TJDFT, Diário de Justiça, de 8/7/2016.)

§11. A delegação de que trata o §10 exige prévia manifestação da Secretaria de

Estado de Planejamento e Orçamento do Distrito Federal, antes da realização do
concurso, que confirme a existência de disponibilidade orçamentária para cobrir as
despesas com o provimento dos cargos. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 90,
de 2015, que foi declarada inconstitucional: ADI 2015 00 2 024735-5 – TJDFT, Diário de Justiça, de 8/7/2016.)

§ 12. É assegurado, pelo menos 1 vez ao ano ou quando da nomeação por

concurso público, o concurso de remoção interno, na hipótese em que o número
de interessados seja superior ao número de vagas, com critérios objetivos,
pretéritos e determinados na Polícia Civil do Distrito Federal para todos os cargos e
carreiras. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 98, de 2016.)

§13. O concurso de remoção de que trata o §12 abrange todas as unidades e seções
da Polícia Civil do Distrito Federal, excetuando-se apenas as funções comissionadas.
(Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 98, de 2016.)

§ 14. É obrigatória a comprovação dos pré-requisitos objetivos e determinados

exigidos de cada função para lotação pelo concurso de remoção. (Parágrafo acrescido
pela Emenda à Lei Orgânica nº 98, de 2016.)
LEGISLAÇÕES PENAIS - STF: A natureza e a quantidade da droga não podem ser utilizadas
Ordem do que mais cai: simultaneamente para justificar o aumento da pena-base e afastar a redução
1º Drogas;
2º ECA
prevista no §4°, sob pena de caracterizar bis in idem.
3º Abuso de Autoridade
4º Desarmamento - STJ: É possível a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais em curso
5º Meio Ambiente
6º Tortura
para formação da convicção de que o réu se dedica a atividades criminosas, de
modo a afastar o benefício legal previsto no artigo 33, §4º; Entendimento recente
que excepciona a sumula 444 do próprio STJ.
LEI DE DROGAS – 11.343/06
- Norma penal em branco;
- Consumo é crime, porém despenalizado; - STF: O tráfico privilegiado perde a natureza de hediondez.

USUÁRIO: ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO:

- Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer - mínimo 02 agentes; “duas ou mais pessoas”
consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com - E a associação é para a pratica de CRIMES DE TRÁFICO ou EQUIPARADO, e não de
determinação legal ou regulamentar... uso.
- Crime de posse, para consumo pessoal, prescreve em 02 anos; - Configura mesmo que seja para a prática de um único crime, ainda que não se
- Para determinar se destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à: consume;
 Natureza e à quantidade da substância apreendida, - STJ: Associação para o tráfico NÃO É HEDIONDO;
 Local e às condições em que se desenvolveu a ação, -
 Circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do
CRIME AUTÔNOMO, não será partícipe de tráfico:
agente.
- Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à
prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei:
- Penas para o usuário ou quem semeie p/ uso pessoal:
I - Advertência;
ÚNICO CRIME CULPOSO:
II - Prestação de serviço à comunidade;
- Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite
III - Medida educativa (comparecimento à programa ou curso)
o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação
 Não cabe internação quando for usuário;
legal ou regulamentar: det., 6m a 2 anos.
 Inciso II e III tem prazo máximo de 5 meses, mas na reincidência poderá ter o
 Parágrafo único. O juiz comunicará a condenação ao Conselho Federal da
prazo máximo de 10 meses. (STJ: cabe reincidência ao usuário)
categoria profissional a que pertença o agente.
 Poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a
qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor;
EMBARCAÇÃO OU AERONAVE: (ñ faz referência a automóvel)
 Caso o agente se recuse, injustificadamente, a cumprir as penas I, II, ou III,
- Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a
poderá o juiz submete-lo sucessivamente a:
dano potencial a incolumidade de outrem:
o Admoestação verbal;
 Se TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIRO: As penas de prisão e multa,
o Multa.
aplicadas cumulativamente com as demais, serão de 4 a 6 anos e de 400 a 600
dias-multa,

TRÁFICO:
- Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender,
TRÁFICO INTERESTADUAL:
expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar,
 Envolve mais de um Estado;
prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que
 Compete a PF investigar;
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
 Julgamento: JUSTIÇA COMUM ESTADUAL.
regulamentar.

AUMENTO: 1/6 a 2/3

- O tráfico de drogas se consuma ao se fornecer ou oferecer a substância
- Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 são aumentadas, se:
entorpecente, ainda que de forma eventual e gratuitamente.
 Natureza, procedência da substância evidenciem transnacionalidade;
- Para consumar o crime é irrelevante a droga chegar ao destino;
- Independe de lucro;  Agente prevalecer de função pública, ou desempenho de missão de educação,
- TRÁFICO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO ou CRIME DE USO COMPARTILHADO, poder familiar, guarda ou vigilância;
e não será somente ao crime equiparado ao uso do art. 28, quando:  Nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou
 Forma eventual para pessoa do seu relacionamento; hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas,
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se
 Sem fim lucrativo; e
realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de
 Consumir junto;
tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades
o Obs.: Na ausência de um desses elementos o agente responderá pelo CRIME
militares ou policiais ou em transportes públicos;
COMUM DE TRÁFICO DE DROGAS.
 violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de
intimidação difusa ou coletiva;
- Diferentemente do que ocorre com a conduta relacionada ao uso de drogas, para
 Caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito
o crime de uso compartilhado há previsão de pena privativa de liberdade;
Federal;
 Envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por
- TRÁFICO PRIVILEGIADO: 1/6 a 2/3
qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e
§4º As penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão
determinação;
em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja:
 O agente financiar ou custear a prática do crime.
 Primário +
 de bons antecedentes +
- STJ: Cabe o aumento mesmo não passando a fronteira dos Estados, bastando a
 não se dedique às atividades criminosas +
demonstração da intenção.
 nem integre organização criminosa +
o Obs.: são subjetivos e cumulativos, ou seja, todos devem estar presentes, e
- STF: O aumento relacionado ao transporte público só ocorrerá se ocorrer a
não somente uma ou algumas delas.
comercialização dentro do transporte, não basta a simples utilização do transporte
público como meio de locomoção.
REDUÇÃO DA PENA: 1/3 a 2/3
- O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação
policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes
do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime. (Delação PAREI Pg. 13 Questão 29
premiada)

Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o
previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do
produto, a personalidade e a conduta social do agente.

Obs.: O entendimento do STF é no sentido de que o juízo só poderá valorar a

“natureza e a quantidade da droga apreendida” ou na fixação da pena
base (art. 42) ou na valoração do patamar de redução do art. 33, § 4º, mas
nunca nos dois ao mesmo tempo, sob pena de configurar bis in idem.

Art. 43. Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 a 39 desta Lei, o juiz,
atendendo ao que dispõe o art. 42 desta Lei, determinará o número de dias-multa,
atribuindo a cada um, segundo as condições econômicas dos acusados, valor não
inferior a um trinta avos nem superior a 5 (cinco) vezes o maior salário-mínimo.

Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas

sempre cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da
situação econômica do acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas
no máximo.

- O tráfico de drogas é equiparado a crime hediondo. No entanto, a vedação à

substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, constante
dos arts. 33, § 4º, e 44 da Lei de Drogas, foi declarada inconstitucional pelo STF.

- O REINCIDENTE ESPECÍFICO em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins não

poderá pleitear o livramento condicional após cumprir dois terços da sua pena
privativa de liberdade.
 Art. 44, Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento
condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua
concessão ao reincidente específico.
ECA – 8.069/1990

- Entrega de arma de fogo à criança é crime no ESTATUTO DO DESARMAMENTO,

exceto arma branca.

- Qualquer substância que possa causar dependência será crime tipificado pelo
ECA, não somente drogas.

- STJ e STF: Para a configuração do crime de CORRUPÇÃO DE MENORES, atual

art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, NÃO SE FAZ NECESSÁRIA A
PROVA DA EFETIVA CORRUPÇÃO DO MENOR, uma vez que se trata de delito
FORMAL, cujo bem jurídico tutelado pela norma visa, sobretudo, impedir que o
maior imputável induza ou facilite a inserção ou a manutenção do menor na esfera
criminal.

- Prisão do adolescente somente:

 Flagrante de ato infracional, ou
 Ordem escrita e fundamentada do juiz.

QUESTÃO 11
ABUSO DE AUTORIDADE – 13.869/19
- Todos os crimes são no máximo de DETENÇÃO, não tem reclusão

DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO E DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS

- Agente público no sentido mais amplo possível; (Militar será julgado pela JM)
 As penas ñ podem ser substituídas pelas restritivas quando houver VIOLÊNCIA
ou GRAVE AMEAÇA.
- Somente DOLO com finalidade específica de PREJUDICAR ou se BENEFICIAR;
 Perda do cargo auTOmática, somente: Tortura ou Organização criminosa.

- Todos os crimes são de ação penal pública INCONDICIONADA (MP age de ofício)

- Dif. da lei anterior, não traz a previsão para representação por parte da vítima;
DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA
Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das
- Cabe subsidiária da pública ao final do prazo perdido pelo MP; (6 meses)
sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis.

- Qualquer excludente de ilicitude faz coisa julgada penal, civil e administrativa.

Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta
funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração.
- Condenação: 1) indenização; ou 2) inabilitação; ou 3) Perda da função:
 Indenizar, o valor mínimo será de acordo com requerimento do ofendido;
Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal ,
 Inabilitação ou Perda da função, somente se for reincidente em abuso de
não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando
autoridade;
essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.

- Inabilitação: 1 a 5 anos.
Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-
- Suspensão: 1 a 6 meses.
disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado
DISPOSIÇÕES GERAIS de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no
Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente exercício regular de direito.
público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de
exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

DOLO ESPECÍFICO: §1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso
de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de
prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero
capricho ou satisfação pessoal.

§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não

configura abuso de autoridade.

DOS SUJEITOS DO CRIME (AMPLIADO e EXEMPLIFICATIVO)

Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público,
servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território,
compreendendo, mas não se limitando a:
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
II - membros do Poder Legislativo, executivo, judiciário, MP;
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele
que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos
pelo caput deste artigo.
 PARTICULAR responde em caráter excepcional (Junto ao Funcionário Público E
souber da cond.)

DA AÇÃO PENAL
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. (De
ofício)

§ 1º Será admitida AÇÃO PRIVADA se a ação penal pública não for intentada no
prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer
denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do
querelante, retomar a ação como parte principal.

§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 meses, contado da Art. 4º São EFEITOS DA CONDENAÇÃO:
data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. II - Inabilitação do exercício III - Perda
I - Obrigação de indenizar;
Valor mínimo de acordo de 1 a 5 anos. cargo, mandato ou função.
com requerimento do CONDICIONADOS
CRIMES ENTRE 6 MESES a 2 ANOS, E MULTA: excepcionalíssimo; 3. Constranger À REINCIDÊNCIA
preso, em abuso
mediante violência ou de autoridade
grave e
ameaça ou
ofendido. NÃO SÃO AUTOMÁTICOS; (devendo ser motivado)
1. Deixar de comunicar: Flagrante, temporária ou preventiva; Prisão ou local 1. Decretar medida de privação de 4. liberdade em desacordo
Interrogatório em períodocom a lei reduzir capacidade de resistência, a:
1.1 Juiz deixar de relaxar prisão 3.1 Exibir o corpo à curiosidade pública;
onde se encontra; Art. 5º salvo
NOTURNO, As penas restritivas
flagrante OU de 3.2
direitos substitutivas das privativas de liberdade:
Situação vexatória ou a constrangimento;
1.2 Deixar de substituir prisão
2. Deixar de entregar nota de culpa ao preso no prazo de 24 horas; (assinada 1.3 Deixar de deferir liminar consentir em prestar 3.3 Produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro.
I - Prestação de serviço à II - suspensão do exercício do cargo, função, mandato,
+ motivo + nomes) comunidade ou
2. condução coercitiva, quando declarações; 4. Constrangerprazo de 1sob
a depor, a 6ameaça
meses,de
com a pessoa que sabe
prisão,
3. Prolongar qlqer tipo de prisão ou alvará de soltura, sem motivo justo e entidades públicas;
5. Requisitar instauração ou
perdaem
de segredos dos vencimentos
razão da função. eMesma
das vantagens;
pena quem prossegue
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou
cumulativamente.
 instaurar procedimento sem indício da prática de crime (funcional ou com o interrogatório:
4.1 de quem queira ficar em silêncio
admin)
4.2 de quem queira advogado, defensor público
6. Prestar informação falsa em procedimento judicial com fim de prejudicar
5. Impedir ou retardar, o envio de
interesse de investigado;
7. Estender injustificadamente a investigação (procrastinando) 6.  Manter presos de ambos os sexos na mesma cela
6.1 criança ou adolescente
8. Quando não existir prazo para conclusão de processo, estender de forma
imotivada; 7. Invadir, adentrar, permanecer
7.1. Coagir alguém, violência
9. Exigir informação, obrigação, dever de fazer ou não fazer, sem expresso
7.2 Mandado de busca e apreensão
amparo legal; 7.3 Não haverá crime se o ingresso for para
10. Utiliza cargo ou invoca para eximir de obrigação legal ou para obter em razão de situação de flagrante delito

vantagem; (desvio de poder) 8. Inovar artificiosamente, no

11. Demora demasiada no exame de processo de que tenha requerido vista eximir-se de responsabilidade
8.1 eximir-se de responsabilidade civil
em órgão colegiado; (intuito de retardar procedimento) 8.2 omitir dados ou informações
12. Antecipar responsável ou atribuir culpa, antes de concluídas as apurações processo.

e formalizações (inclusive em rede social) 9.  Constranger, sob violência

tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido

10. Proceder à obtenção de prova

10.1 quem faz uso de prova

11. Divulgar gravação ou trecho de gravação

ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado:

12. Dar início ou proceder à persecução

13.  Decretar, em processo judicial,

para a satisfação da dívida da parte e,
DIREITO ADMINISTRATIVO

ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CONCEITOS & TEORIAS

CONCEITO
OBJETIVO SUBJETIVO
“M.O.Fu” “S.O.Fo”
MATERIAL SUBJETIVO (SUJEITOS)
Órgãos, Entidades, Agentes
OBJETIVO
ORGÂNICO
FUNCIONAL
FORMAL

CESPE - Quanto ao aspecto subjetivo, o sujeito poderá ser tanto a pessoa jurídica
de direito público, quanto o agente público que efetivamente execute o ato
administrativo. (C)

TEORIAS:
 MANDATO: Os órgãos seriam mandatários, entretanto, como não têm
personalidade jurídica, não podem ser mandatários;

 REPRESENTAÇÃO: seriam representantes das entidades, não prospera pela

mesma razão, não tem responsabilidade jurídica, pois não tem personalidade;

 ÓRGÃO (IMPUTAÇÃO VOLITIVA): Segundo esta teoria, os órgãos são meros

instrumentos da atuação estatal, e a relação que mantêm com a entidade é
de imputação e não de representação. A atuação do órgão, por seus agentes,
é imputada à pessoa jurídica.

CESPE 2018 - O fato de a advocacia pública, no âmbito judicial, defender

ocupante de cargo comissionado pela prática de ato no exercício de suas
atribuições amolda-se à teoria da representação. (E) Órgão. A AGU defende o
órgão e não o agente, o agente atuando é como se fosse o Estado atuando.

CESPE - A atuação do órgão público é imputada à pessoa jurídica a que esse

órgão pertence. (C)

ÓRGÃOS PÚBLICOS
 Não possuem personalidade jurídica própria;
 Não possuem patrimônio próprio;
 Não possuem capacidade processual, respeitadas as devidas exceções:
o Os órgãos independentes e autônomos (=direito subjetivo) possuem
capacidade processual para impetrar mandado de segurança em defesa
de suas prerrogativas constitucionais quando violadas por outro órgão.

 Tem hierarquia;
 Tem subordinação;
ATO ADMINISTRATIVO

ATOS x FATOS

ATO:
 Manifestação da vontade administrativa; (ESCRITO; VERBAL; ORAL) SILÊNCIO
 Podem ser manifestados até de forma “oral”;
 Composto por 5 elementos: competência, forma, motivo, conteúdo e objeto;

FATO: “O fato administrativo é conceituado como a materialização da função

administrativa.” - CESPE
 SILÊNCIO é um FATO e não um ATO; (Pode gerar consequências jurídicas)
 Não representa uma vontade;

CESPE - Em obediência ao princípio da solenidade das formas, o ato

administrativo deve ser escrito, registrado e publicado, não se admitindo no
direito público o silêncio como forma de manifestação de vontade da
administração. (C) colocou a regra geral, disse que DEVE ser escrito, não
considerou errado por deixar de lado o ato manifesto de outras formas, como:
oral, placas, apito. QUESTÃO BUGADA!

CESPE - Em regra, o silêncio da administração pública, na seara do direito público,

não é um ato, mas um fato administrativo. (C)

CESPE - O FATO administrativo trata de ações que não representam uma

vontade, mas puramente a necessidade executória, ao passo que um ATO
administrativo pode ser considerado uma manifestação de vontade e uma
declaração do Estado com produção imediata de efeitos. (C)

ATO x CONTRATO

- ATOS:
CESPE - O princípio da legalidade veda à administração a prática de atos
inominados, embora estes sejam permitidos aos particulares. (C)

CESPE - Em razão do princípio da tipicidade, é vedado à administração celebrar

contratos inominados. (E)

- CONTRATOS:
 “Não se aplica para ato bilateral, pois a depender do melhor atendimento do
interesse público se um contrato inominado for a melhor opção, que seja
feito este tipo de contrato.” – Di Pietro

ATOS CONTRATOS
Unilaterais Bilaterais
Legalidade Tipicidade
Princípio
*Precisam de lei *Não precisam de lei
Inominados NÃO PODE PODE ser inominado
 - Vítima em serv. trans valores;
DIREITO PENAL 1/3 - Veículo p/ outro Estado ou Pais;
a - Restringir liberdade (H)
METADE - Substância explosiva;
PRINCÍPIOS
- Uso ARMA BRANCA;
AUMENTA - Uso ARMA DE FOGO (H)
1. Para o STF, nos casos em que o autor do fato se utiliza da arma somente para
2/3 - Emprego EXPLOSIVO (Furo ñ H)
matar a vítima, aplica-se o princípio da consunção, já que não há indicações AUMENTA - Arma PROIBIDA ou RESTRITA (H)
de que o agente portava ilegalmente a arma de fogo em outras oportunidades
DOBRO
antes ou depois do homicídio. HC 120678/PR Informativo 775 do STF. - Destruição / Rompimento obstáculo;
- Princípio da consunção pode ser aplicado de duas formas:
QUALIFIC - Ab. Confi; Escalada; Destreza;
I – Para consumar, passa por momento menos grave: Para matar, com um
A Fraude;
tiro, tem que lesionar o corpo antes. (Caso descrito pelo STF)
Rec, 2 a 8 - Chave Falsa;

II – Quando um crime é meio necessário para a execução de outro mais - Concurso de pessoas;
- Emprego EXPLOSIVO (H) 4 a 10 - Lesão GRAVE ou GRAVÍSSIMA (H)
grave.
QUALIFIC - Veículo p/ outro Estado ou Pais; 3 a 8 - Latrocínio (H)
A - Semovente; 2 a 5
2. - Substância explosiva; 4 a 10
- Emprego EXPLOSIVO 1) Restringir liberdade
2) Uso ARMA DE FOGO
3) Uso arma PROIBIDA ou
REFERÊNCIAS: HEDIONDOS
RESTRITA
1) CESPE 2019 - Para se vingar de uma agressão pretérita, João, maior de idade,
com vontade livre e consciente de matar, efetuou disparos de arma de fogo 4) Lesão GRAVE ou GRAVÍSSIMA
contra Pedro. Tendo se certificado de que apenas um projétil havia atingido 5) Latrocínio
Pedro, em local não letal, e de que ele ainda estava vivo, João, então, efetuou
mais dois disparos. Esses dois disparos foram letais, e o homicídio se consumou.
João possuía o porte e a posse legal da arma utilizada. Em razão do princípio da
consunção, que será aplicado ao caso, João responderá unicamente pelo
homicídio. (C) Não é um crime progressivo.

CRIMES CONTRA A PESSOA

HOMICÍDIO
1. Pode combinar qualificadoras: feminicídio + motivo torpe;
2. Descumprir medida protetiva, no feminicídio, é causa de AUMENTO de pena.
3. STJ: É compatível DOLO EVENTUAL + QUALIFICADORA MEIO CRUEL;
4. No homicídio cabe interpretação ANALÓGICA para as qualificadoras;

REFERÊNCIAS:
1) CESPE 2020 - A qualificadora do feminicídio, caso envolva violência doméstica,
menosprezo ou discriminação à condição de mulher, não é incompatível com a
presença da qualificadora da motivação torpe. (C)

2) CESPE 2019 - A circunstância do descumprimento de medida protetiva de

urgência imposta ao agressor, consistente na proibição de aproximação da
vítima, constitui causa de aumento de pena no delito de feminicídio. (C)

3) STJ INF 665 2020: é compatível  o dolo eventual e o reconhecimento da

qualificadora do meio cruel, o dolo do agente, direto ou indireto, não exclui a
possibilidade de a prática delitiva envolver o emprego de meio mais reprovável,
como veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel.

4) CESPE 2019 - o crime de homicídio admite interpretação analógica no que diz

respeito à qualificadora que indica meios e modos de execução desse crime. (C)

FURTO 1 a 4 ROUBO 4 a 10
Subtrair + coisa alheia móvel; Subtrair + GA ou VI; ou
Violência própria
Reduz possibilidade de resistência;
Violência imprópria
AUMENTA - Repouso noturno;
1/3
AUMENTA - Concurso de pessoas;
BANCO DE DADOS
CONCEITOS INICIAIS
DEFINIÇÃO: O Banco de Dados é uma coleção de dados, que representam algo do
mundo real, SE RELACIONA entre si e são projetados, construídos e populados
para atender a um grupo de usuários interessados, com um fim específico.
CESPE - Um banco de dados é formado por uma coleção de dados sem um
relacionamento lógico, com um significado interpretado por uma aplicação ou
um programa computacional. (E)
CESPE - Um banco de dados pode ser definido como um agrupamento lógico e
organizado de arquivos inter-relacionados, que serve como recurso de dados
para sistemas de informação embasados em computador. (C)
BD PODEM SER RELACIONAIS E NÃO-RELACIONAIS:
 Relacionais (estruturados): contém TABELAS, LINHAS, COLUNAS para as
relações;
o CESPE - O modelo de dados de um banco de dados relacional é
normalmente expresso na forma de um diagrama de entidade-
relacionamento. Tal diagrama ilustra as associações entre as relações do
banco de dados, com suas respectivas cardinalidades. (C)
 Não-relacionais (não estruturados): não tem tabelas, linhas e colunas. Ex.: e-
mails; vídeos.
CESPE 2018 - Em um banco de dados relacional, os dados são armazenados em
tabelas; e as tabelas, organizadas em colunas. (C)
CESPE PF 2018 - Na representação da informação, os atributos permitem que
entidades e eventos possam ser reconhecidos, referidos e descritos. Um atributo
relacional permite relacionar eventos e entidades. (C)
SGBD – SIS. GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS
- Somente o RELACIONAL (MER) cai na PCDF.
CONCEITUAL
Mais abstrato, mais alto nível;
Modela o que quer representar; (entidade relacionamento - ER)
Não se preocupa com detalhes de implementação; (ñ contém
informações detalhadas dentro dos “triângulos”)
LÓGICO
TIPO de SGBD a ser escolhido (relacional, hierárquico...)
FÍSICO
Especificidades do SGBD (Oracle, SQL Server)
Aspectos de índices e acessos aos dados;
CESPE - A realização de um modelo entidade-relacionamento (E/R) é suficiente
para gerar o banco de dados e a aplicação com os formalismos de um SGBD
específico. (E)
CESPE - A VISÃO CONCEITUAL representa o conjunto das informações do banco de
dados, o qual pode conter recursos adicionais, como restrições de segurança e de
in
CESPE 2018 - Nesse MODELO LÓGICO, um  TipoDeProduto  se relaciona com
várias entidades do tipo  Produto. Com essa notação, a visão do cliente se torna
clara e direta sobre como serão implementados e armazenados os dados. (C)
CESPE afirma que o conceito LÓGICO é claro e direto para o usuário.
RELACIONAMENTO & CARDINALIDADE
Ambiente deve relacionar-se com um e somente um item na
entidade Setor.
Um item da entidade Setor pode relacionar-se com nenhum ou
com vários itens da entidade Ambiente.
CESPE 2020 - No diagrama apresentado, a modalidade obrigatória que
conecta  transportador  e  transporta  indica que, para todo  alimento  fabricado, é
necessária uma ação de transporte. (E) Para todo alimento pode ser ZERO ou
VÁRIOS
CESPE 2020 - A cardinalidade e a modalidade apresentada para a
entidade  fabricante  mostram que obrigatoriamente um  fabricante  inicializa a
ação de solicitação de distribuição, contratação de transporte e produção
de  alimento, o que caracteriza uma relação 1 × n. (C)
R: QUESTÃO BOA!! Devemos olhar a relação partindo do fabricante e voltando
para o fabricante. O resultado é a escolha dos VALORES MÁXIMOS nas relações
de cordialidade!
1º Distribuição:
 Fabricante autoriza no mínimo 1 e no máximo vários distribuidores. (1:N)
 Distribuidor autoriza 1 e apenas 1 fabricante; (1:1)
 Resultado: (1:N)
2º Contratação:
 Fabricante contrata 0 ou vários transportadores (0:N)
 Transportador contrata 1 e apenas 1 fabricante (1:1)
 Resultado: (1:N)
3º Alimento:
 Fabricante produz 1 ou vários alimentos (1:N)
 Alimento é produzido para 1 e apenas 1 fabricante (1:1)
 Resultado: (1:N)
CESPE PF 2018 PERITO - A seguir, é apresentado o diagrama entidade-
relacionamento correto para os comandos DDL em questão. (E)
R: Não tem como estar correto, o diagrama ER está na visão CONCEITUAL, que é a
mais abstrata é o simples modelo do que vai ocorrer sem as informações que
estão dentro dos triângulos apresentado. Essa representação gráfica é da camada
LÓGICA!
FUSÃO x CRIAÇÃO x ADIÇÃO de tabelas
 FUSÃO de Tabelas: Indicado para relacionamentos 1:1
 CRIAÇÃO de Tabela: Indicado para relacionamentos n:n
 ADIÇÃO de Colunas: Indicado para relacionamentos 1:n
CESPE PF 2018 - Considerando-se apenas o diagrama apresentado, infere-se que,
na aplicação das regras para a transformação do modelo ER em um modelo
relacional, é necessário realizar a fusão das tabelas referentes às entidades
envolvidas no relacionamento.
ESPECIALIZAÇÃO x GENERALIZAÇÃO
 Especialização: começa na entidade de Nível Superior e termina nas entidades
de Nível Inferior, e estes herdam atributos em comum das entidades mais Legenda:
elevadas fenômeno do atributo da herança das propriedades. 1 – Tabela Pessoa
 Generalização: inicia-se das entidades de Nível Inferior e termina no 2 – Tupla na tabela Pessoa
agrupamento em uma entidade de Nível Superior por meio dos atributos 3 – Chave primária da tabela Pessoa
comuns.

CHAVE PRIMÁRIA:
 Chave primária é um atributo ou conjunto de atributos (Chave Primária
Composta) que identifica, de maneira única, um registro em uma
determinada tabela.
 Uma vez que estejam em entidades diferentes, pode-se usar o mesmo nome
para chaves primárias de cada entidade.

 Não pode ter valor nulo (CPF e CNPJ não são indicados para PK)
 Nem todo registro único é considerada uma chave candidata à PK
 Não podem ter valores nulos;
PROBLEMAS & REDUNDÂNCIA NOS DADOS

DIVERGÊNCIA DE IMPEDÂNCIA: é o termo usado para se referir aos
problemas que ocorrem devido às diferenças entre o modelo de banco de dados e CESPE 2018 - Na criação de uma tabela para os clientes de uma organização, os
o modelo da linguagem de programação. Por exemplo, os tipos existentes em Java atributos de CPF e CNPJ, para pessoas físicas e jurídicas, respectivamente, são a
ou C++ são diferentes dos tipos de SQL, e devem ser convertidos de alguma forma escolha mais indicada para representar a chave primária (PK) da tabela. (E)
para comunicar com o SGBD. Da mesma forma, um resultado de uma consulta SQL
é uma tabela, que também deve ser convertida para algum tipo da linguagem de CESPE 2018 - Chave primária é o conjunto de um ou mais atributos para
programação usada. identificar uma tupla de uma entidade. (C)

CESPE 2013 PF - Divergência de impedância é o termo usado para se referir aos

problemas que ocorrem devido às diferenças entre o modelo de banco de dados e
o modelo da linguagem de programação. (c)
CHAVE ESTRANGEIRA: diferentemente da chave primária, pode receber
valores repetidos e nulos. Vai depender da cardinalidade do relacionamento que
representa. 
REDUNDÂNCIA DE DADOS:
Há dois tipos de redundância de dados: CESPE - Atributos com restrição de unicidade são considerados chaves primárias
1. Redundância controlada: Software controla a sincronização. ou chaves estrangeiras de uma entidade. (E) Nem todos atributos que contém
Acontece quando o software tem conhecimento da múltipla representação restrições são primários.
da informação e garante a sincronização entre as diversas representações.

2. Redundância não controlada: Usuário controla a sincronização.

Acontece quando a responsabilidade pela manutenção da sincronia entre
as diversas representações de uma informação está com o usuário e não
com o software. (Solução, compartilhamento de dados, ou seja, todos
acessando a mesma fonte de dados)

CESPE - Uma solução para evitar a redundância controlada de informações é o uso

do compartilhamento de dados; dessa forma, cada informação é armazenada uma
única vez. (E) não controlada

ABSTRAÇÃO DOS DADOS:

> abstração < detalhamento
< abstração > detalhamento

CESPE 2018 - Comparativamente aos usados pelos usuários leigos, os modelos de

dados utilizados por programadores são considerados menos abstratos, pois
contêm mais detalhes de como as informações estão organizadas internamente
no banco de dados. (C)

TABELA; TUPLA; PK; FK