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Aluno: Miguel Ângelo dos Santos Demétrio

Disciplina: História Medieval


FICHAMENTO
IDENTIFICAÇÃO DO TEXTO
SILVEIRA, Aline. Fronteiras da Tolerância na Castela do século XIII. In: FERNANDES, Fátima Regina. Identidades e Fronteiras no medievo Ibérico.
Curitiba: Editora Juruá, 2013, p. 127-149.
12º ARGUMENTO CENTRAL
Apresentar o conceito de tolerância na Idade Média a partir do governo de Afonso X de Castela, e também aprofundar na compreensão da tolerância atual.

Página Síntese da ideia desenvolvida pelo autor ou reprodução de algum trecho Comentários, análises, reflexões, dúvidas

127-130 [...] “conceito de tolerância exerce no discurso político contemporâneo um papel central e, O texto apresenta alguns aspectos políticos que dá de
no entanto, ambivalente [...] (FORT) relacionar com o texto da semana passada “Relação
Uma maior discussão atual sobre tolerância religiosa e relação entre muçulmanos, cristãos corpo, natureza e organização sociopolítica no
e judeus na Idade Média (SILVEIRA) Medievo: revelação, ordem e lei”.
O objetivo do artigo é mostrar conceito de tolerância na Idade Média a partir do governo
de Afonso X de Castela, e aprofundar a compreensão da tolerância atual. (SILVEIRA)
Existiu um conceito medieval para a tolerância religiosa (SILVEIRA)
130-132 Nem o latim, nem o árabe. Ao longo do tempo, entre essas duas situações, é o romance Sem comentários.
que se torna meio de comunicação desta península multicultural. Dialetos comuns aos
cristãos, judeus e muçulmanos. (SILVEIRA)
Afonso é uma peça importante no processo de transformação do romance em língua
oficial. (SILVEIRA)
Observa-se diferentes atitudes frente à mútua influência advinda da coexistência das
culturas na forma de confrontação, resistência, aceitação e entrelaçamento cultural.
(SILVEIRA)
132-136 A tese de Américo Castro sobre a convivência de 3 castas na Península Ibérica medieval Não podemos confundir a tolerância medieval com o
foi discutida, refutada, relembrada e reavivada. A sua confluência das religiões seu conceito atual. (SILVEIRA)
abraâmicas no Corão. (SILVEIRA)
O Islã compartilha personagens, histórias e princípios com o Judaísmo e com o
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Cristianismo. (SILVEIRA)
Tolerância religiosa. (SILVEIRA)
A noção de convivência que mais se aproxima da relação inter-religiosa ibérica medieval
é a de Tomás de Aquino. Deve-se tolerar algum mal para que um mal maior seja evitado.
(SILVEIRA)
Sob o governo muçulmano, as outras religiões (povos dos livros) poderiam conviver
mediante a pagamento de tributos e restrições. Os pagãos eram convertidos e combatidos.
Isso n]ao tornou o Islã mais tolerante em relação aos outros, mas conseguiu distinguir os
povos do livro com os descrentes, de acordo com sua crença. O imposto sobre eles era
importante para expansão Árabe e tolerância desses aspectos eram convenientes para
época e faziam parte do costume da terra. (SILVEIRA)
136- As diferentes percepções do muçulmano por parte de Afonso, uma visão ambivalente Destaque para os conflitos com a nobreza, que se pode
144 frente às minorias religiosas, que pode ser explicada por situar-se entre dois mundos representada pela direção em que os judeus e
culturais (ocidental cristão e oriental judaico-muçulmano), e estes pode-se considerar que muçulmanos iam (apoio ao rei), já que os impostos
não estavam tão separados, por causa da convivência. (SILVEIRA) iam diretamente para ele. (SILVEIRA)
As restrições sociais nunca deixariam de existir. (SILVEIRA)
A propaganda da tolerância de Afonso X pode-se ser considerada atos puramente
pragmáticos. (CARPENTER)
Essa representação organicista de Afonso X (Siete Partidas) de centralização de poder
trouxe problemas com a nobreza. (SILVEIRA)
Havia uma clara divisão social e religiosa, com espaços e normas para haver coexistência
sem miscigenação. (SILVEIRA)
Nenhuma autoridade pretendia quebrar essa ordem, percebida como ordem natural.
(SILVEIRA)
As leis da fé, que unem o homem a Deus por amor, e as leis do governo das pessoas, que
unem os corações dos homens. (SILVEIRA)
A sociedade castelhana do séc. XIII não é a da igualdade, e sim a da distinção, do
reconhecimento da diferença. (SILVEIRA)
Forst distingue dois tipos de concepção de tolerância, a de permissão (relação entre uma Sem comentários.
144-146 autoridade ou uma maioria e minoria) e a de respeito. (SILVEIRA)
A tolerância praticada por Afonso X se distingue da concepção moderna, porque
dependeu em forma e grau dos compromissos pessoais típicos do contexto medieval.
(SILVEIRA)
As fronteiras da tolerância não estão no começo da intolerância, como afirma Forst, e
sim na aceitação e integração das culturas em algo novo. (SILVEIRA)
Referências Bibliográficas Sem comentários.
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