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Aluno: Miguel Ângelo dos Santos Demétrio

Disciplina: História Medieval


FICHAMENTO

IDENTIFICAÇÃO DO TEXTO
RAINHA, Rodrigo dos Santos. A organização do Reino Visigodo. In: SILVA, Paulo Duarte; NASCIMENTO, Renata Cristina de Sousa. Ensaios de
História Medieval: Temas que se renovam. Curitiba: CRV, 2019., pp. 33-50.
3º ARGUMENTO CENTRAL
Trata-se sobre a desconstrução da noção idealizada do Reino Visigodo, esta que é bastante formada e centralizada, para notar a sua contração político-
discursiva de uma centralidade organizada no discurso religioso.
Síntese da ideia desenvolvida pelo autor ou reprodução de
Página algum trecho Comentários, análises, reflexões, dúvidas

33 Introdução ao capitulo, que é divido em três momentos Apesar de ter novas produções atuais sobre a Idade Média e sobre os
distintos sobre a organização do reino visigodo. visigodos, esse problema de escassez de produção historiográfica que
vimos no livro e no podcast ainda persiste atualmente?
34 (...) a própria organização política e a noção de gens Diminuir ao máximo na utilização dessa visão generalizada: germanos e
gothorum absorvem de maneira indelével a leitura dos bárbaros.
Romanos sobre os godos (...) por isso Santiago Castellanos
defende o uso não de bárbaros ou germanos, mas desta nova
identidade, frágil e fluida, de grupo: francos, visigodos,
ostrogodos etc. (RAINHA)
35 A monarquia visigoda se consolida no século V, quando Saber mais sobre o destaque que Castellanos faz: o reino visigodo buscava
Jordanes fala da dinastia dos Baltos, mas é com Alarico que uma estabilidade nos moldes romanos.
os indicios gens e articulação com um chefe aparecem de
maneira clara* (...) a religião entre os godos nos séculos IV e (*) é visto nesse trecho, como autor retrata, uma busca maior por
V normalmente está atrelada ainda as deidades tradicionais; legitimações do que analises históricas por partes de Cassiodoro e
no entanto, há relatos de cristianismo desde o século III Jordanes..
(RAINHA)
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Nesse espaço descentralizado de poder é bastante difícil É preciso observar mais detalhadamente para perceber essas organizações
36 perceber uma organização política, porém, autores como políticas presentes.
Isabel Velazquez e Leila Rodrigues sinalizam, alguns pontos:
enquanto a primeira aponta para a função dos episcopados
ariano e católico, a segunda realça que os centros urbanos
funcionam como ambientes que permitiram a continuidade
das relações de poder entre os grupos anteriormente
constituídos e os germanos (RAINHA)
37- A historiografia espanhola trabalha atualmente para sinalizar Quais são esses discursos eclesiásticos mencionados nesse trecho e onde
38 uma bem-sucedida centralidade de poder sociopolítico de posso encontra-los?
Leovigildo.
(...) nossa proposição é que de fato este momento é o início de
uma proposta fundamental ao espaço político e eclesiástico
visigótico, mas sua formulação foi vista e revista ao longo do
século VII, sem alcançar em momento algum a centralidade que
os discursos eclesiásticos insistem em construir (RAINHA)
39 a 41 Uma vez convertido ao credo, o arianismo em pouco tempo Segundo Rainha, não é identificado uma forma de estado, porém os pactos e
desaparece das referências documentais no reino visigodo (...) a relações pessoais constituem, entre outros aspectos, a formação do
No entanto, o reino visigodo (...) não tem uma unidade que Regnum.
garanta que as decisões de sua monarquia passem a ser
hegemônicas. Ao contrario institucionalização monárquica e o
seu reconhecimento se tratavam de algo a ser buscado,
paralelamente à consolidação da hierarquia eclesiástica
(RAINHA)
41 As abordagens revisionistas feitas a partir da década de 1970, Sem comentários.
primeiro com a chamada revisão marxista (...) foram o
momento em que mais claramente notamos a revisitação das
fontes e desvinculação com as escolas de direito e teológicas no
estudo sobre a Hispana goda (ANDRADE FILHO,2000).
42 a 44 As décadas de 1980 e 1990 inauguram definitivamente o Sem comentários.
momento de rediscussão do período, com uma constante
releitura das fontes, assim como o estabelecimento de pesquisas
com novas abordagens e arcabouços teóricos (RAINHA).
45 A década de 2000 foi profícua em estudos de revisitação à Sem comentários.
documentação de diálogos com novos objetos. Observamos
perspectivas que estudam a sexualidade, a medicina, o gênero, a
alimentação, entra outros, e é nessa perspectiva que inserimos
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nossa pesquisa (....) (RAINHA).

46 Considerações finais do capitulo. Sem comentários.

47 a 49 Referencias utilizadas no capitulo. Sem comentários.

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