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Simone Beauvoir

Marlene Virgínia Rezende Silva

Historia

Pensamento de Simone Beauvoir.

Ela se dedicou e contribuí bastante no campo de estudos sobre o feminismo ela pensava e logo água
lutando pela igualdade de gênero. Ela foi adepta da teoria existencialista onde a liberdade é
principal característica. Simone fala sobre o valor da mulher na sociedade e a opressão ou seja: a
luta, sufoco das mulheres num mundo quase dominado pelo homem. O livro foi na época visto
como agressivo e incluindo na lista de negra do Vaticano.
No romance existencialista “Os Mandarins” Simone retrata a sociedade francesa no pós-guerra onde
temas políticos, morais e intelectuais são discutidos pela autora. Com essa obra, Beauvoir recebeu o
Prêmio Goncourt.
De suas autobiografias merece destaque a obra “Memórias de uma moça bem-comportada” onde
Simone apresenta relatos reais de sua vida com foco nos dogmas da igreja e nos comportamentos da
sua família burguesa. Nessa obra, também podemos notar o feminismo de Beauvoir.
Uma de suas ideias mais polêmicas está relacionada com o casamento e a maternidade. Para ela, o
casamento é uma instituição problemática e falida da sociedade moderna. E a maternidade, é uma
espécie de escravidão, onde a mulher abdica de sua vida tendo a obrigação de casar, procriar e
cuidar da casa. Sendo assim, para Simone a mulher deve ter autonomia.

AS PRINCIPAIS OBRAS DE SIMONE DE BEAUVOIR:

Destacando as suas principais obras, ‘’a convidada’’ foi o seu primeiro romance, publicado
em 1943, tratando questões de filosofia existencialista, o amor de diversos ângulos e ciúme.
Abordando também questões humanas como a decepção, raiva, frustração, individualidade entre
outros. Segundo romance, ‘’o sangue dos outros’’, publicado em 1945, a história é referente a dois
personagens, suas vidas se cruzam e em seus encontros se desenvolvem diálogos com alto teor
filosófico, enquanto buscam dar um verdadeiro sentido as suas existências. ‘’O segundo sexo’’,
lançado em 1949, uma das obras mais celebradas e importantes para o movimento feminista, onde o
pensamento de Simone analisa a situação da mulher na sociedade. Na obra ‘’os mandarins’’,
publicado em 1954, esse livro assinala o definitivo engajamento político e literário de Beauvoir.
‘’Na memória de uma moça’’ bem comportada em 1958, é uma esplendia autobiografia de
Beauvoir, evocando vividamente suas amizades, seus interesses amorosos, seus mentores e o inicio
da duradoura relação com o escritor e filósofo existencialista Jean-Paul Sartre. ‘’Uma morte suave’’
foi considerada uma das obras mais potentes dela, publicado pela sua primeira vez em 1964,
expondo o momento mais difícil da sua vida, ou seja, a perda da sua mãe. ‘’A mulher desiludida,
publicada em 1967, esta obra retrata uma visão compassiva e lúcida sobre as desigualdades e
complexidades da vida. ‘’A velhice’’ a autora busca o entendimento e da percepção dos idosos pela
sociedade, foi publicado em 1970. ‘’Tudo dito e feito’’, lançado em 1972. E a obra ‘’a cerimônia do
adeus’’, publicada em 1981, Simone relata tudo sobre Sartre.
Entretanto, a obra que ganhou grande repercussão foi ‘’o segundo sexo’’ de 1949. Ela
aprofundou-se numa análise do papel da mulher na sociedade. Com sua publicação, a teórica foi
uma das grandes impulsionadoras da segunda obra do feminismo, gerada nos Estados Unidos da
América, na década de 60. A obra articula uma meditação sistemática, sobre significados sociais
para os quais nem se quer existiam palavras em 1949. Sua coragem foi colossal, pois muitos
feministas de seu tempo ainda guardavam silêncio sobre as fantasias projetados nos corpos das
mulheres e a importância disso em seu posicionamento social assimétrico.
Entre outras coisas, a contribuição dessa pensadora, foi situar a reflexão sobre o corpo no
centro do feminismo: Se toda existência humana, segundo ela é definida por sua localização, a
corporalidade da mulher e os significados sociais que se lhe atribuem, condicionam sua existência.
Essa máquina tão simples era revolucionária há 70 anos e continua sendo hoje, porque a mulher
ainda se realiza no mundo como um corpo submetido a tabus e estereótipos que servem como
desculpas, para legitimar as mais evidentes discriminações sociais.

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