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aravilhas tecnológicas e revesti- briram assuntos super interessantes, como combinam as propriedades das substânci-
mentos sempre andaram de mãos o desenvolvimento de resinas, particular- as orgânicas com as inorgânicas para for-
dadas como namorados. Bruxelas mente as híbridas, tecnologias funcionais, a mação de uma nova classe de resinas capa-
e Amsterdã, sempre livres, foram palco de situação crítica das aplicações e, naturalmen- zes de um sem número de aplicações até
recentes conferências da Paint Research te, novas especificações. então impossíveis. Sim, porque o compo-
Association (PRA). E daí? Daí que muitos nente orgânico da matriz desta nova resina
dos assuntos tratados nestes dois encon- Sistemas híbridos oferece as vantagens da resistência mecâ-
tros farão a diferença no próximo serviço de nica e adesão, enquanto o componente inor-
recuperação que você irá realizar. Particular- Sem dúvida, a sensação começou com os gânico oferece a dureza e as resistências
mente, ao querer proteger superfícies de con- novos sistemas com alto teor de sólidos, à térmica e ultra-violeta até então problemá-
creto e metálicas. As duas conferências co- base de resinas híbridas epóxi-silicone, que ticas.
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GLOSSÁRIO
Cura – processo de endurecimento, durante o
qual o material plástico perde sua plasticidade,
tornando-se infusível e insolúvel. O processo de
cura ocorre como resultado da formação de liga-
ções cruzadas.
Epóxi – material termorrígido com excelente pro-
priedade isolante elétrica, mecânica e química,
podendo também ser flexível. Existem diversos
tipos de resinas epóxicas, nas quais sebressai a
novolac e uma infinidade de agentes de cura,
como amina, poliamida etc.
Elastômero – material que, à temperatura ambi-
ente e aplicando-se fraca força de tração, provo-
ca um esticamente equivalente a duas vezes seu-
comprimento original e, com a liberação da força,
faz retornar ao seu comprimento original.
Condensação – ligação de duas ou mais molé-
culas, com liberação de moléculas simples como
a da água (subproduto).
Poliamida – polímero que contém grupos amida
em sua cadeia principal, obtido freqüentemente
por condensação de um diácido e uma diamina ou
de um aminoácido, de modo a criar moléculas
longas pela união de pequenas moléculas, via gru-
Epóxis novolacs respondem com o máximo de proteção contra ataques químicos e abrasivos. pos amida.
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METACRILATO
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POLIURÉIA
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REFERÊNCIAS
• Patrícia Karina Tinoco é engenheira
civil especialista em química e física da cons-
trução.
Pintura de proteção estervinílica em um pipe-rack industrial.
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ANÁLISES LABORATORIAIS
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É
meio deprimente o sujeito que tra- Todo investimento em qualquer tipo de in- com alguma freqüência. O ideal seria com
balha desde o final do século pas- freaestrutura civil, como edificações, bar- muita freqüência ou de forma periódica. E
sado na engenharia civil, preocupan- ragens, pontes, tanques, túneis, sistemas por que não nos preocupamos em fazer
do-se em solucionar uma série de graves pa- de tubulações, aeroportos e estádios re- check-ups em nossas estruturas, que tan-
tologias e lamentar alguns colapsos em es- presenta o progresso de um povo e, mais to nos custaram e que são tão importantes
truturas importantes como grandes edifica- importante, sua qualidade reflete o avan- para o nosso dia a dia? Estas mesmas
ções, como pontes e descobrir, hoje, que to- ço da sua engenharia. O processo de en- construções caras, se deterioram de ma-
dos aqueles problemas poderiam ser evita- velhecimento é inevitável em nossas vi- neira incontrolável, muito embora tenham
dos ou prontamente solucionados em seu das e por que não nas estruturas de con- sido projetadas para serem centenárias!
limiar. O quadro se agrava ainda mais quando creto armado-protendido? Todos nós, des- Fatores imprevisíveis e/ou incontroláveis
técnicos e engenheiros, ainda com a percep- ta classe privilegiada que participa ativa- interferem, no entanto, em sua saúde e aca-
ção entortada, persistem em cultivar estas mente e produz em nossa sociedade faze- bam por minar sua existência. E por que
manifestações patológicas como naturais. mos, de uma forma ou de outra, check-ups não dizer, da nossa?
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Deformações estatísticas sendo
Localização dos monitoradas.
sensores.
Cabo ótico (sensor) dentro da viga caixão. Cabeamento ótico próximo ao apoio.
O Monitoramento da Atividade
Estrutural (MAE)
Contagem do
tráfego por
O MAE, como já foi apresentado na edição
categoria de peso anterior da RECUPERAR, é a resposta glo-
no viaduto. bal a todos estes antigos problemas. De-
tectar e identificar danos têm a ver com a
determinação de sua gravidade que, por sua
vez, depende da medição de parâmetros do
tipo deslocamento, distorção, deformação,
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CANIN
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CPV-4
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O MAE é, no final das contas, um método processamento de dados e, claro, de algo- Componentes típicos do MAE
de integração baseado em sistema multidis- ritmos de avaliação estrutural. Na figura
ciplinar que envolve tecnologias de leitura, abaixo, veja como se agrupam estas tecno- Para precisarmos ainda mais o MAE apre-
energia, comunicação, estocagem de dados, logias: sentaremos, na próxima edição, cada um
destes componentes, de modo a melhor en-
tendê-los.
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REFERÊNCIAS
• Mariana Tati é engenheira civil e trabalha
no repairbusiness.
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A
única forma de entender e classi- racterísticas de uma mesma família. Com este
ficar sistemas de proteção à base raciocínio, conclui-se que tintas e revesti-
de tintas e revestimentos (siste- mentos do mesmo tipo apresentam similari-
mas) é estabelecer uma similaridade, sem o dade de comportamento. Comumente, saben-
que vira missão impossível. Assim, com do ou não, especificamos (classificamos) tin-
este objetivo, descobrimos que precisamos tas e revestimentos com base no tipo da re-
desvendar o atributo químico que caracteri- sina empregada em sua formulação. Realmen-
za o sistema, ou seja, precisamos tipificá-lo. te, é a maneira campeã. Precisamos, no en-
tanto, ir mais além para entender tudo que é
Tipificando apresentado todos os anos no mercado das
tintas e revestimentos de proteção. Uma se-
Tipificar significa tornar (-se) típico, carac- gunda classificação, bastante necessária, Centenas de produtos são lançados anualmente
terizar (-se), ou mesmo um conjunto de ca- baseia-se no mecanismo de cura do produ- no mundo inteiro. Tecnologia incessante.
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ZTP
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Survey fPractice
Vinilas
GLOSSÁRIO
Polímero – substância com altíssimo peso mo-
lecular constituída de pequenas moléculas, inter-
ligadas por ligações covalentes que permitem que
se unam.
Monômero – substância capaz de dar origem a
Revestimentos cada vez mais duráveis no
um polímero.
repairbusiness incentinvam o mercado.
Copolímero – polímero obtido pela polimeriza-
ção de dois ou mais monômeros diferentes, atra-
to. Por exemplo, tintas PVA e epóxicas são sintéticas (alquídicas). Todas curam oxidan- vés da reação de adição ou condensação. Polí-
formulações conhecidas pelo nome da resina mero derivado de mais de uma espécie de monô-
do-se ao ar. As tintas à base de óleo são mero.
empregada (1ª classificação). Um poliureta- mais utilizadas na pintura de casas e deco- Látex – dispersão microscópica à base de gotas
no, no entanto, particulariza-se pelo seu me- ração. Estas tintas, como as alquídicas, apre- de resina em meio aquoso. A resina pode ser
acrílica, acetato de polivinila etc. Utilizada como
canismo de cura, ou seja, apresenta formula- sentam moderada velocidade de transmis- base de tintas aquosas.
ções com cura úmida, geralmente com ape- são de vapor através de sua película cura- Termopolímero – copolímero que contém 3 ti-
pos de meros (unidade repetitiva. Maior unidade
nas um componente e formulações com cura da, o que significa que seu emprego no cnstitucional originada durante a polimerização)
química, comumente com 2 componentes. combate à corrosão é bastante limitado. diferentes.
A seguir, apresentaremos três tipos de clas- Organosol – é uma suspensão plástica pulveri-
Existem boas formulações, desta linha, para zada em plastificante e solvente volátil que, ao
sificação para tintas e revestimentos, exem- serem empregadas ao tempo, mas para at- evaporar, resulta em uma película plástica.
plificando as formulações atualmente em- mosferas não agressivas. Plastisol – sistema de resina e plastificante.
pregadas no repaibusiness.
Resina vinila?
1ª classificação
Conhecendo a formulação Grande variedade de produtos, desde um vinila. As tintas acrílicas, uma classe super
pela resina comum polietileno até os cloroacetatos da especial das vinilas, “se acham diferencia-
polivinila (como os copolímeros do cloreto de das” e, por isso, são estudadas de forma
vinila e os acetatos de vinila) e do poliestire- separada. Na verdade, trata-se de uma fa-
Alquídicas e à base de óleos no aos acrílicos. Na área de proteção indus- mília tanto numerosa quanto importante que,
trial reserva-se aos copolímeros do cloreto convenientemente, é estudada à parte. Mas
Estas formulações, todas orgânicas, origi- de vinila e as modificações dos acetatos de é uma vinila.
nam-se de óleos de plantas ou de resinas
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EPOXY 36
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perfeitos para utilização sobre concretos, são. Seu fraco, no entanto, é a luz do sol, o de relaciona-se à elevada resistência a al-
os quais apresentam alto fluxo de umidade que exige uma pintura de proteção, geral- tas temperaturas e à hidrofugação.
que entra e que sai. mente um poliuretano ou um acrílico. As re-
sinas epóxicas podem ser a bisfenol A (com Fenólicas
Betuminosos alto, médio e baixo peso molecular), a bisfe-
nol F e as multifuncionais onde sobressai a Tintas e revestimentos fenólicos são com-
A resina orgânica, fornecedora das tintas novolac. Seus agentes de cura podem ser postos formados por formaldeídos fenóli-
betuminosas, deriva do petróleo ou do car- aminas, poliaminas alifáticas, poliamidas, cos inorgânicos. Apresentam boa resistên-
vão e, invariavelmente, apresentam cor pre- amidos-amina, aminas cicloalifáticas, adutos
ta. São produtos baratos, resistentes à amina alifáticas e aminas aromáticas. Epóxis GLOSSÁRIO
água, mas pouco resistentes ao sol. Sua tradicionais têm como agentes de cura poli-
Resina – é a essência de toda tinta. Conhecida
memória química é nula. amidas, que oferecem regular resistência à também como binder, veículo não volátil ou for-
água e aminas que proporcionam regular re- mador de filme. Ingrediente que fornece as carac-
Epóxi sistência química. Neste particular, onde exi- terísticas física e química da película.
Laca – resina formada de filme, usualmente a
ge-se resistência química, deve-se utilizar re- nitrocelulose com plastificantes, solventes com
Seu processo de cura baseia-se na reação sinas multifuncionais como a novolac. ou sem a adição de outras resinas. Cura com a
química entre um agente de cura e a resina, o evaporação do solvente.
Homopolímero – polímero formado por uma
que gera sempre dois componentes. As tin- Silicone única unidade repetitiva.
tas epóxicas assemelham-se aos adesivos Termoplástico – revestimento ou pintura que
se torna mole e maleável quando aquecido, fican-
epóxicos, pois a característica de adesão Estas resinas contêm silício em sua forma- do rígido novamente ao esfriar.
sobressai. Extremamente resistentes a sol- ção, substituindo o carbono, que caracteri- Termorrígido – revestimento ou pintura rígida,
ventes, à água, produtos químicos e à abra- za as resinas orgânicas. Sua particularida- que não amolece quando aquecido.
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Novas formulações para novas aplicações com planos de garantia bem superiores. Os novos sistemas híbridos prevalecem no mercado do repairbusiness.
cia química, razão pela qual é bastante utili- Poliuretanos curados pela umidade
zada no meio industrial, principalmente su- GLOSSÁRIO
jeita a temperaturas moderadas. Utilizam também um isocianato para aderir- Silício – do latim silex, “pedra-dura”. Seu com-
se à resina. O grupo funcional isocianato posto mais freqüente é a sílica (SiO2) e os silica-
tos (formado pelo tetraedro SiO4). O silicato de
Poliéster reage com a umidade do ar para formar uma cálcio é o mais conhecido.
amina que, por sua vez, reage com outro Coalescer – unir, aglutinar.
isocianato para formar o filme. São tintas e Amina – grupo importante de compostos orgâni-
Estas tintas são formadas por resina poli- cos. Sua formulação pode ser aromática, alicícli-
éster dissolvida em monômeros não satu- revestimentos de apenas um componente ca, acíclica, primária, secundária e terciária. Deri-
rados. Sua cura é feita pela reação de radi- que apresentam pot-life bastante pequeno. vam-se da amônia, substituindo-se um hidrogênio
por um ou mais radicais hidrocarbonetos.
cais livres, iniciada com catalisadores de A lata, uma vez aberta, fará com que a umi-
peróxidos. Apresentam razoável resistên- dade reaja com o isocianato.
Poliuretanos
cia química.
Revestimentos cimentícios
• Poliuréias (poliisocianato + aminas)
2ª classificação • Lacas poliuretânicas
Conhecendo o produto pelo Estes revestimentos, totalmente inorgâni-
cos, são bastante aplicados em pisos in- • Poliuretanos acrilatados
mecanismo de cura • Uretanos modificados com óleos (uralquí-
dustriais. Seu processo de cura é feito atra-
vés da reação do cimento portland com dicos)
Acrílicos à base d’água • Poliuretanos base água
água. Aditivos são utilizados para garantir
e melhorar sua resistência à atividade in-
Tintas e revestimentos acrílicos são pro- São combinações infindáveis de resinas
dustrial. Particularizam-se pela aplicação de
dutos cuja resina (acrílica) é dispersa em diferentes, cujo objetivo é agregar o me-
películas com vários milímetros.
água, formando uma emulsão aquosa. Sua lhor de cada uma delas, com o objetivo
formulação de um componente só, cura com 3ª classificação de criar tintas e revestimentos super re-
a evaporação da água, seguida da coales- Conhecendo o produto pela sistentes.
cência das partículas da resina. descrição genérica fax consulta nº 20
Poliuretanos de dois componentes Neste particular sobressai um novíssimo
campo de tintas e revestimentos: os híbri-
Estas tintas e revestimentos utilizam um gru- dos. Citaremos apenas os mais importan- Para ter mais
po funcional isocianato para interligar-se tes, utilizados no repairbusiness. informações sobre
com a resina, razão pela qual sua classifica- Análise.
ção é feita pelo agente de cura e não pela Epóxis modificados
resina. Apresentam boa resistência à água
e também a produtos químicos. Os poliure- • Resinas epóxicas acrilatadas
tanos alifáticos apresentam excelente reten- • Epóxis modificados com alcatrão REFERÊNCIAS
ção de cor e brilho quando aplicados ao • Epóxis modificados com borrachas • Michelle Batista é química.
tempo, enquanto os aromáticos, mais bara- • Epóxis uretânicos (resistentes à luz do sol)
tos, amarelam para esta exposição. • Resinas epóxicas à base d’água
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Survey fPractice
A
lguém já disse que não existe frase no para supermercados, shoppings centers al, aqueles indesejáveis levantamentos de
pior para um profissional, que edu- etc e ignorar suas juntas, ou pior, o seu borda ou empenamentos, devido à retração
ca ou especifica, do que “por ou- posicionamento provável é quase crime. diferencial, à ação ou movimentação térmi-
tro lado”. Sempre tem o maldito outro lado! Mas vamos ao que realmente interessa. ca no dia a dia do pavimento e, claro, as
Não é uma questão de ser objetivo e impar- Saber, com alguma precisão, onde o con- novas e variadas cargas que ali atuarão. Há
cial. Quando somos pagos para especifi- creto poderá trincar ou fissurar é mais que uma regra bastante interessante, entre pro-
carmos um piso industrial, seja ele de que uma ciência, é uma arte. Quando pensamos fissionais experientes em pavimentos, que
tamanho for, temos de ser, antes de tudo, que cercamos todas as possibilidades para diz o seguinte:
subjetivos. No nosso meio, subjetividade a ocorrência do quadro de trincas, elas apa-
exige muita pesquisa e, também, muita ex- recem, desafiando toda a lógica. Quando Um concreto com slump em
torno de 8cm, promoverá um
periência que, certamente, fará a diferença planejamos juntas de controle (vá lá, serra- processo de retração, em cada
entre uma consultoria boa ou medíocre. Es- das) devemos considerar o fenômeno da 3 metros de piso, de aproxima-
pecificar um pavimento de concreto exter- retração por secagem, durante a cura inici- damente 1,5 cm.
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30 RECUPERAR • Maio / Junho 2008
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Benefícios
Junta de
controle:
O posicionamento correto das juntas de repare a trinca
controle eliminará, praticamente, a surgên- induzida pelo
cia de trincas na superfície do pavimento corte.
REFERÊNCIAS
1. Thomas Kim é engenheiro civil e trabalha
Pequeno pavimento e suas juntas de controle. no repairbusiness.
2. ACI committee 325, “ Guide for Design of
jointed concrete pavements for Streets and
local roads (ACI 325.12R-02),”
American concrete institute, Farmington
Hills, MI, 2002, 32 pp.
3. ACI committee 224, “Joints in Concrete
Construction (ACI 224.3R-95) (Reapproved
2001), “American Concrete Institute, Far-
mington Hills, MI, 2001 44 pp.
4. ACI Committee 330, “guide for design and
Construction of concrete parking lots (ACI
330R-01),” American Concrete institute, Far-
mington Hills, MI, 2001.32 pp.
Juntas de 5. Banka, B., “ Expansion Joints Prevent Bu-
controle devem
ser totalmente
ckling of cart Paths,” concrete construction,
preenchidas com V. 40, No. 5, May 1995. pp. 474-475.
epóxi semi-rígido 6. Burke, M.P., Jr., “Reducing Bridge Damage
de modo a Caused by pavement forces,” (two-part arti-
impedirem o
fraturamento de cle) concrete international, V. 26, No 1, Jan.
suas bordas. 2004 pp 53-57, and V. 26, no. 2, feb. 2004,
pp. 83-89
7. Albright, R.O., “Beware of unrestrained ex-
pansion,” Concrete Construction, V. 43, No.
4, Apr. 1998, pp. 371-374.
8. American Concrete Pavement Association.
www.pavement.com.