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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO


FÍSICA CAMPUS XIII TUCURUÍ

CRISTIANE ALVES GOMES


JURACY DIAS NOGUEIRA NETO
KELLY MENDES DE LIMA
RAQUEL EDUARDA LOPES BRAGA
WILLIAN RAMOZILE BARRADAS

PROJETO DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL


NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL
PADRE PEDRO HERMANS

Trabalho apresentado à Universidade do


Estado do Pará – UEPA – Campus XIII na
disciplina de Educação Nutricional. Sob
orientação do professor Shidney Salatiel,
como requisito para a obtenção parcial de
nota na referida disciplina.

TUCURUÍ-PA
2021
INTRODUÇÃO
O processo de aprendizagem é um dos fatores determinantes do comportamento
alimentar da criança, cujo condicionamento está associado a três fatores: a sugestão do sabor
dos alimentos, a conseqüência pós-ingesta da alimentação e o contexto social (RAMOS,
2000). As estatísticas mostram que no Brasil houve uma alteração no perfil nutricional da
população, com significativa redução da desnutrição grave e aumento do sobrepeso e
obesidade (RAMOS et al., 2015).
Dentro desse cenário, as ações de Educação Alimentar e Nutricional para promoção de
uma alimentação saudável são de extrema importância como estratégia de enfrentamento dos
problemas nutricionais (BRASIL, 2012).
A infância é considerada uma fase primordial na formação dos hábitos alimentares, o
que reforça a necessidade de ensinar às crianças a importância dos alimentos saudáveis
(GREENWOOD et al., 2013).
Deve-se destacar que a nutrição infantil se inicia no seio materno, perpassando para os
alimentos comumente consumidos por seus familiares e mais tarde, quando a criança é
inserida nas instituições de educação infantil, incorporam novas influências do ambiente em
questão (SILVA et al., 2010)
A escola é vista como importante mediadora das escolhas alimentares, pois é nesse
ambiente que a criança passa a ter novas influências fora do âmbito familiar. Estas influências
vão desde o conhecimento de novos alimentos, bem como a oportunidade de experimentá-los.
Entretanto, a carência de referências teórico-metodológicas que sirvam de base para a
elaboração de atividades de EAN em escolas ainda é uma realidade (RAMOS et al., 2013).

JUSTIFICATIVA
É possível estabelecer hábitos saudáveis no âmbito escolar através de ações educativas
e lúdicas, tendo em vista que o início da fase escolar gera grande influência para uma vida
futura mais saudável, prevenindo doenças crônicas e promovendo o bem-estar e a saúde de
maneira geral.
A escola é vista como importante mediadora das escolhas alimentares, pois é nesse
ambiente que a criança passa a ter novas influências fora do âmbito familiar. Estas influências
vão desde o conhecimento de novos alimentos, bem como a oportunidade de experimentá-los
(RAMOS et al., 2013).
O ambiente escolar é considerado excelente para o desenvolvimento de ações voltadas
à promoção de saúde, pois permite não só que tais ações sejam implementadas desde a
educação infantil, de forma contínua e por longo período, mas também, por permitir a
inclusão da comunidade familiar e escolar neste processo (JUZWIAK, 2013).

OBJETIVO GERAL
Quando se aborda o tema Educação alimentar e nutricional é importante que o foco
esteja na promoção de uma alimentação adequada que proporcione a saúde e o bem estar,
independente de relacionar a conduta dietoterápica do indivíduo com a prevenção de doenças
específicas. Os recursos utilizados nas abordagens educativas, devem ser acompanhados pela
informação acerca do que se pretende alcançar na Educação alimentar e nutricional
(FAGUNDES, 2017).
Nesta ação pretende-se inserir na escola de ensino infantil padre Pedro Hermans
localizada no munícipio de Tucuruí no bairro da Jaqueira, Estado do Pará. Ações educativas
sobre os alimentos de forma lúdica por meio de pintura, colagens, brincadeiras, teatro e
projeção de animação. Com o objetivo de introduzir conhecimento sobre uma boa
alimentação a fim de influenciá-los de forma positiva para uma melhoria na nutrição dos
alunos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Incentivar métodos educativos que favoreçam práticas alimentares e estilos de vida
saudáveis;
 Estimular os alunos a praticarem bons hábitos alimentares;
 Demonstrar a importância das atividades físicas no desenvolvimento físico e mental;
 Disponibilizar material educativo, através das parcerias envolvidas no projeto;
 Desenvolver atividades de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis, através de
ações educativas sobre alimentação.

METODOLOGIA
2.1 LOCAL DA AÇÃO DO PROJETO
Escola Municipal de Ensino Infantil Padre Pedro Hermans.
2.2 PÚBLICO ALVO
O público alvo irá se constituir de aproximadamente 180 alunos com idades de 3 a 5 anos,
devidamente matriculados na escola Padre Pedro Hermans.

1º Encontro 2º Encontro 3º Encontro 4º Encontro


1. Pesagem e 1. Iniciação com conversa 1. Iniciaremos 1. Iniciação com a
classificação das sobre frutas e verduras. a aula com montagem de um
crianças (IMC). uma conversa lanche feito pelo aluno
sobre com figuras de
alimentos alimentos variados.
saudáveis e Sendo orientados a
não saudável. fazer uma escolha mais
Verificamos saudável. Reforça a
quais autonomia dos alunos.
alimentos eles
mais gostam.
2. Realização da 2. Teatro de fantoches. 2. Em uma 2. Será montado um
atividade: Folha Através da história folha em caminho com alimentos
com desenhos, onde elaborada os personagens branco, as saudáveis e não
as crianças irão demonstram que as frutas crianças irão saudáveis, onde as
colorir os alimentos e verduras fazem bem desenhar o crianças vão ser
que julgarem ser para a saúde. Após o alimento que orientadas a andar
bons para a saúde. término do teatro, serão elas mais quando o alimento for
Serão verificadas as expostos quais os gostam de saudável e pular quando
dúvidas em relação alimentos fazem bem para comer. o alimento não
à alimentação. a saúde. A “contação de saudável.
histórias” é uma fonte de
estímulo, criatividade e
senso artístico na criança,
além de colaborar no
despertar no interesse aos
assuntos e promover a
aprendizagem.
3. Entrega de 3. Jogo da memória de 3. Será feito 3. A criança verá na
questionário sobre frutas. As crianças um teste de atividade uma
hábitos alimentares recebem um jogo de sentidos, a sequência curta de
para que os pais dos memória de frutas para criança estará imagens de alimentos,
alunos respondam, colorir e recortar. Após a vendada e anteriormente à
a fim de realizar montagem do jogo, as terão alimentos sequência terá o nome
pesquisa sobre o crianças deverão formar saudáveis e do alimento a ser
consumo regional. pares e realizar o jogo. não saudáveis encontrado e pintado, o
em uma caixa professor(a) lerá a
de sapatos e palavra e a criança o
ela terá que procurará. após
adivinhá-los e encontrar o item
dizer se é proposto,ela o pintará e
saudável ou prosseguirá para a
não. Ex: próxima sequência.
pirulito e
banana.
2.3 PROPOSTAS PARA OS ALUNOS DO ENSINO INFANTIL (TABELA 1).

TABELA 1

CONCLUSÃO
É notório que bons hábitos alimentares precisam ser construídos desde os primeiros
contatos com os alimentos, dado que a formação de hábitos alimentares e preferência por
alguns alimentos é definida nessa fase. O primeiro contato e a primeira influência alimentar é
ofertada no ambiente familiar da criança, a escola vem a ser então um meio fundamental para
que esse indivíduo tenha acesso a uma variedade maior de alimentos e também em uma
educação alimentar e nutricional saudável. Através da interação social e da alimentação
realizada na escola, essa criança terá um contato maior com a variedade cores, texturas,
sabores e tipos de alimentos. Os programas desenvolvidos na escola são de extrema
importância para que exista a promoção de uma alimentação saudável e identificar possíveis
carências que os alunos venham a ter tanto no ambiente familiar, como na escola. Para isso, o
projeto de ‘Educação Nutricional na Escola de Ensino Infantil Padre Pedro Hermans’ visa
somar de forma positiva na boa alimentação desses estudantes.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de
educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. – Brasília, DF: MDS; Secretaria
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 2012.

GREENWOOD, S. A.; PORTRONIERI, F. R. D. S.; FONSECA, A. B. C. Educação


Alimentar e Nutricional para crianças e adolescentes: lições da prática. Atas do IX Encontro
Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – IX ENPEC Águas de Lindóia, SP – 14 de
Novembro de 2013.

JUZWIAK, Claudia Ridel; CASTRO, Paula Morcelli de; BATISTA, Sylvia Helena Souza da
Silva. A experiência da Oficina Permanente de Educação Alimentar e em Saúde (OPEAS):
formação de profissionais para a promoção da alimentação saudável nas escolas. Ciência &
saúde coletiva, v. 18, p. 1009-1018, 2013.

FAGUNDES, Andhressa Araújo; LIMA, Marcelle França; SANTOS, Christiano Lima. Jogo
eletrônico como abordagem não-intrusiva e lúdica na disseminação de conhecimento em
educação alimentar e nutricional infantil. 2017.

RAMOS, C. V.; DUMITH, S. C.; CÉSAR, J. A. Prevalência e fatores associados ao déficit de


altura e excesso de peso em crianças de 5 anos do semiárido. Jornal de Pediatria, Rio de
Janeiro - RJ, vol. 91, n. 2, p. 175-182, março-abril 2015.

RAMOS, F. P.; SANTOS, L.A.S.; REIS, A. B. C. Educação alimentar e nutricional em


escolares: uma revisão de literatura. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro - RJ, vol. 29, n. 11, p.
2147-2161, nov., 2013.

RAMOS, Maurem et al. Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. Jornal de


pediatria, v. 76, n. Supl 3, p. S229-S237, 2000.

SILVA, A.C.A.; TELAROLLI JUNIOR, R.; MONTEIRO, M.I. Analisando conhecimentos e


práticas de agentes educacionais e professoras relacionados à alimentação infantil. Ciência &
Educação, v. 16, n. 1, p. 199-214, 2010.

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