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I tIl

28 Ganhar colúiança, gerir o seu equilíbrio

I cuBss r ReSiliênCia
Ultrapassar adversidades de forma positiva

lÍ 0uando surgem imprevistos que represêntam Itinerárto pedagógico . A pró-actividade na t0mada de decisóes:
contrariedades, complicaçôes, diÍiculdades, mais l_ Apllcar o oonoeito - ldentiÍicar criiérios de sucesso na análise e resoluqão
dê resiliência aos cont8xtos
e maiores exigências, o que pensa? Gomo reage? de situações-problema;
d0 dcsenuohimênlo pessoal e organizacional
Que resultados oblém? .0queéaresiliência. - Conjugar ponderaÇão e sentido de oportunidade;
1{á pessoas que sucumbem, que se sentem - Recolher intormação úul para antecipar oconências
r Comportamentos não+esilientes e as suas consequências.
ultÍapassadas pelos acontecimentos. Outras, enmntram e agir adequadamente;
novas opoÍlunidades de renovaçáo e desenvolvimento,
. C0mportamentos Íesilientes: vantagens e utilizaçoes.
- ldentiÍicar oportun,dades de evoluçào
desaÍios, motivaçóes. 2_ ldenüficar as características associadas e de aprendizagem;
A que se devem as diÍeÍenças? Será à diversidade às pessoas resilientes - Gerir prioridades de f0rma c0erentei
dos individuos ou será pelas estratégias de adaptação o Diagnóstico das suas caracterísiicas pessoais. - Criar cenários aiternativos.
que utilizam? . .
0bstáculos ao desenvolvimento dos compodamentos A aprendizagem continua.
Acreditamos que a "vida é um processo de resiliência" - Aprender com 0s sucessos e 0s insucessos.
de auto-renovaqão permanente"; podemos aperíeiçoar . As estratégias para superar 0s seus padrôes de acÇão - Tirar proveitos das "lições aprendidas".
ã nossa capâcidade de agir de Íorma positiva Feranie
habituais e encontrar alternativas. - Pedir ajuda e ajudar os outros, maximizand0
adversidâdes, f ürtalêcend0-n0s c0mo pessoãs.
. As lr'ês condiÇões base para a mudança pessoal: os resultados.
Se considera uma vantâgem desenvolveÍ
autoconÍolo, desaÍio e compromisso.
a sua resiliência, nesle curso prcpomos-lhe uma reflexáo l_ komover a resiliàtcia da s[a oÍganizaçáo
alaígada s0bre êsta competência c0mportamental, 3_ Sab€Í usar 4 ,EÍÍamentas para ulkapassar . As estruturas de organização e os seus eÍei1os quanto
a Íim de ajudá-lo a superar alguns obstáculos pessoais adversidades de Íon$a positiua à resiliência.
e organizacionais, !l . A autoconfiança e a auioestima: . 0s Íaclores que lnfluenc,arn a cultura e 0 clima
- Conhecer-se e aceitar-se: da organizaçã0.
llitigido a - Clarrficar o seu quadro de valores: o Gerir os processos de mudança com sucess0.
r Responsáveis pelo desenvolvimento pessoal e proÍissional
- DeÍinir metas e desaÍios;
de si próprio e/ou de equipas, que sintam necessidade -
-
Permitir-se sonhar:
Associar autocontroio e autodisciplina;
ilétdos pedagógicos
de desenvolver compeiências para melhor lidar eom
situações adversas e os seus eÍeitos Íuturos. - Desenvolver a sua Visão: panoranra geral e panorama
r Trabalhos de vertente interactiva e prática, com debates
e exercícios que visam Íacilitar uma percepcào mais clara
especíÍico.
dos recursos pessoais a desenvolveÍ para aumentar
0biectivas . A comunicaÇâo empátÍca:
a sua resiliência.
r A nível pessoal. o objectivo é investir n0 seu - Compreender os ouiros, partilhar as diÍerentes
r 0s padicipantes sã0 encorajad0s a participar activamente
perspectivas e val0rizar as diÍerenças;
aperfeiçoamento como pessoa mais estável, partilhando as suâs expeíências e percepçóes de vida.
- uma atitude de escuta atenta e completa,
aulodisciplinada, ÍlexÍvel, espontânea e inte!'dependente. l\,4anter
mesmo nas srtuaçoes ,nais drfÍceis:
r Cada participante pode obter bons resuliad0s e alcançar
0 curso visa Íacilitar a maniÍestação de c0rnportamentos os seus objectivos, pela aplicaEão prática imediata
associados a padróes de elevada resiliência. - lnvestir em relaqões rnterpessoais duradourâs.
das sugestões apresentadas neste curs0, bastand0
com vai,tagens de aplicação a situaçôes rras quais baseadas na confiança; para tal a vontade de rnudança Ê de evoluÇâ0 individrial.
tende a reagir com instabilidade, sÍesse e ineÍicácia. - Saber inÍluenciar com integridadÊ e deixar-se influenciar;

r A nívei orEanizacional. o curso visa capacitar as pessoas - Adopiar uma atitude positiva e lidar BÍicazmente
para rnelhor enÍrentarem as mudanças e as situaçoes com confl,tos, dilemas e tensões:
mais crílicas. inÍluenciand0 uma cultura que valoriza - Saber dizer "nã0 ', quand0 necessário:
0 exempl0, c00peraÇã0, credibilidade e criatividade. - Manter a "mente aberta" e alargar o seu círculo relacional.

Lrsü*a,t. : .,. .: : I i: li. r .; t:rl. tisb{a :'i.:


3l de Maio e 1 de Junho 1Sê 1§deltoveÍr&r

_ CURS0 _r
lr2 *=;r-*
do dia-a-dia

úÍ Saber lidar positivamente com 0 stresse cortrihui, 2_ ldeniificar 0 seu estilo de peÍsonalidadê l_ IomaÍ cütsciêncÍa do papel da gestão do sbesse
não só para o bem-estar e para a qualidade de vida e o seu impacto na Íorma c-omo lida oom para dmenudver o poteneial criatiuo
em geral, como também para uma melhor rêalização as sÍfuações trstessantes,r .0queóacriatividade.
profissional. !t . Preenchimento individual do lnventário de Personalidade .0bstáculos à criâtividade: individuais e ambientais.
NEO-PI R. . Analisar 0s traÇ0s de personalidade Íacilitadores
Dirigido a . Analisa'os kaços de personalidade Íacilrtadores 0u inibidores da capacidade para gerar ideias/soluçoes

*
qf,
r T0d0s 0s píofissionais (Gestores, CheÍias, Técnicos,
Secretárias, Vendedcíes. .. ) que têm de enÍrentar o stresse .
ou inibidores de uma adequada gestão d0 stresse.
Compreender meíhor as suas reacções em Íunção
criativas.

câ habitual da vida pr0fissional e 0ptimizar 0 seu desempenho. da sua personalidade.


5_0shesseeocoÍpo
ê§ .
ffi. Conhecer e praticar exercrcios de relaxament0 menlal
3_ Gonhecer eshatégias para erúentar o sfuesse eÍísico para reduzir as tensões associadas a0 stresse.
eã ilineráfi0 pedagógico em contexto profi ssiona! . A alimentaçã0.
§: .
e; l_ Gonhecer o coneeito de süesse e que rariáueis A gestão do tempo:
Ê idervêm no procasso - como deÍinir prioÍidades.
's . Compreender o que é o stresse. - c0m0 ganhar tempo: nas reunioes, na gestáo
tláüodos pedagógicm
o 0 lado positivo e o lado neqativo d0 stresse:
do telefone. I Para além do preenchimento de algumas das escalas
do lnventário de Personalidade NE0-Pl R. reconhecido
§ o bom e o mau stresse.
r A delegação: saber delegar
como uma medida válida dos pÍincipais domínios
o Consequências físicas. psicológicas e 0rgantTacionais. . Técnicas para IidaÍ com diÍerefites tipos de stresse:
4Ê dâ personalidade, seráo realizados outros tipos
§"? . ldentificar as Íontes internas e externas de stresse: - 0 stresse: da liderânÇa, da subordinação, de autodiasnósticos, bein como exercícios práticos.
conhecer 0s seus "stressores" e 0s sinais de alerta. da sobrecarga, da crí1ica, do espaço Íhico".. que permitirão aos pafticipantes ter uma visão mais clara
. Diagnosiicar os seus níveis de stresse.
- diagnosticar o risco de ,urnoui(esgotamsnto) dos seus recursos pessoais e desenvolveÍ n0v0s hábit0s
em contexto proíissional.
. Tomar consciôncia que náo somos não passivos Íace e perÍcias para gerir o stresse.
ao stresse.

Usboâ tisboa
23 a 25 de Junho '10
a 12 de ilovembÍo

I Serviços pá9. 267 - Ficha de inscrição pá9. 285 t O Cegoc 201 0


Stress No Trabalho Psicossociologia

5. Medidas Preventivas de Combate ao Stress

Ot tis.ot pti.ott. , como a violência e o assédio moral, podem conduzir ao stress no


trabalho. Quatro por cento da população activa aftma já ter sido vítima de violência fisica por
pessoas exteriores ao local de trabalho. Muitas mais declaram ter sofrido ameaças ou insultos.

Nove por cento dos trabalhadores euÍopeus afirmam terem sido vítimas de assédio moral. Estas
estatísticas sâo mais que suf,rcientes para se passar à acção. No entanto, existem mais razões para

combater os riscos psicossociais.


-
Em todos os Estados-Membros, está em vigor um conjunto de directivas comuns que têm
por objectivo prevenir os riscos de saúde e segurança no trabalho. Através destas directivas, os
empregadores são responsáveis por garantir que os empregados não são prejudicados pelo
trabalho. inçluindo pela exposição a riscos psicossociais e ao stress no trabalho. Desta forma, a
entidade patronal deverá identificar as causas do stress no trabalho, avaliar os riscos e tomar
medidas preventivas, evitando assim que os trabalhadores adoeçam.

Se, como acabamos de ver, a entidade patronal é responsável pela prevenção do stress no

trabalho, para se obterem melhores resultados, os empregados devem cooperar com o seu
empregador. superior e sindicato, ou com qualquer outra entidade representante.
Eis algumas ideias especificas para cada um dos factores que podem resultar em stress no
trabalho:

ü2
Atmosfero
I
if S'trc.c,
r Tente estimular ideias construtivas sobre modos possíveis de melhorar a situação;

Exigências impostas
oEstabeleça prioridades no seu trabalho e, se estiver sobrecarregado de trabalho,
analise e
defina as tarefas inadiáveis, bem como aquilo que pode ser adiado ou delegado noutra
pessoa, sem porém exigir demasiado dos outros;

t Comunique aos seus superiores ou ao sindicato ou outros representantes se começar a


sentir que não consegue dar vazão a todo o trabalho. Não se esqueça de apresentar
propostas para melhorar a situação;

oldentifique novas tarefas que poderia realizar para criar diversidade no trabalho;

I Peça informações sobre os perigos e riscos existentes no local de trabalho. se tal constituir
para si um motivo de preocupação;
. Siga sempre as políticas relevantes, caso existam.

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Trabalho Psicossociologia

Controlo
. Exrja uma maior responsabilidade no planeamento do seu trabalho;
oPeça para o envolverem no processo de tomada de decisões que dizemrespeito
à sua área
de trabalho;

Relacionamentos no local de trabalho


o Se achar que está a ser alvo de assédio moral, actue rapidamente e fale com o seu superior
hierárquico, representante dos trabalhadores ou outros colegas de trabalho em quem confie.
Se o seu superior ftzer parte da agressão, fale eventualmente com o chefe hierarquicamente
acima. Arranje provas do sucedido, por exemplo, faça uma lista das ocorrências com todos
os detalhes.

o Assegure-se de que o seu comportamento para com os outros é exemplar.

Inovações
oPeça informaçôes sobre as inovações previstas, o modo como poderão
afectar o seu
trabalho" o calendário previsto para a sua introdução e as eventuais vantagens e
desvantagens que acarretam.

Papel desempenhado
tDirija-se ao seu superior sempre que tenha dúvidas quanto às responsabilidades
que lhe
incumbem; solicite eventualmente uma nova descrição do sargo que ocupa.

Apoio
oPeça que se pronunciem sobre o trabalho que executa.
Se receber críticas negativas, peça
que lhe dêem sugestões para melhorar a situação

Formação
o Se achar que precisa de aprofundar as suas qualificações, apresente sugestões
sobre o
modo de fazê-lo.

Para que uma intervenção de prevenção do stress no local


de trabalho seJa bem sucedida,
deve ter em conta as sete condições apresentadas a seguir:

1. Análise adequada dos riscos


Deve ser criada uma base de referênc ia a partir d,a avaliação dos riscos.
Podem ser integrados
inquéritos neste processo, mas estes apenas deverão ser realizados caso
exista a clara intenção
de tomar medidas atempadas com base nos respectivos resultados.

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Stress No Trabalho Psicossociologia

2. Planeamento exaustivo e abordagem gradual

Devem ser definidos objectivos claros e identificados grupos-alvo. bem como identificadas
tarefas e responsabilidades e atribuídos recursos.

3. Combinação de medidas dirigidas às actividades laborais e aos trahalhadores

Deverá ser dada prioridade às intervenções colectivas e organizacionais. de forma a combater


os riscos na origem. As medidas dirigidas aos trabalhadores poderão complementar outras
acções.

4. Soluções emfunção do contexto

A experiência dos trabalhadores adquirida no desempenho da respectiva actividade é um


recurso primordial paÍa a identificação de problemas e de soluções. A perícia extema pode
também ser por vezes necessária.

5. Intervenções baseadas emfactos comprovados e em técnicos eryerientes


Apenas deverá ser utilizada perícia extema competente.

6. Ditilogo sociul, parceria e envolvimento dos trabalhadores

O envolvimento e o empenho dos trabalhadores e de todo o pessoal de gestão são cruciais em


todas as fases de qualquer intervenção.

7. Prevenção contínua e apoio dos quadros superiores de gestão


O aperfeiçoamento sustentável não é possível a menos que os gestores estejam dispostos a
introduzir alterações. A gestão dos riscos deverá estar no centro do sistema de funcionamento
das empresas.

Relativamente ao primeiro ponto, análise adequada dos riscos. diga-se que como cada
local de trabalho é diferente, as práticas de trabalho e as soluções para os problemas têm de estar
adaptadas a cada situação pafticular, através da execução de uma avaiiação dos riscos no local de

trabalho. Uma avaliação dos riscos é uma análise cuidadosa das situações que poderão prejudicar
as pessoas, de modo a poder decidir se foram tomadas as precauções suficientes ou se é
necessário fazer mais paÍa prevenir danos. O objectivo é assegurar que ninguém é prejudicado ou

adoece. Se não Íbr efectuada uma avaliação dos riscos antes de implementar as informações
sobre boas práticas, existe o perigo de os riscos poderem não ser controlados. para além de haver

um desperdício de recursos.

Uma avaliação de risco, deve implicar a consideração de todos os aspectos de


otganizaçáo e gestão, e os seus contextos sociais e organizacionais: não só o mais tangível e

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fisico mas também o mais psico-social. Além disso, onde os efeitos na saúde ocopem,
eles
podem comprometer não só a saúde fisica mas também a psicológica
e social, e, por sua vez,
afectat a disponibilidade dos empregados para trabalho, e a quantidade e qualidade
do seu
trabalho quando presentes. Se os empregados-chave, ou um número significante
de empregados,
forem tão afectados, não é dificil ver como a saúde da empresa e a sua performance,
também
podem sofrer. A figura x, a seguir. resume este argumento.

Figura 2 - Trabalho, Stress e Saúde

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Stress No Trabalho Psicossociologia

6. Adequação à função de TSSHT

fI A gestão dos padrões de segurança, higiene e saúde no trabalho não está a cargo dos
0(:
I Tecnicos Superiores de Segurança e Higiene do Trabalho, contudo, a maior parte da
responsabilidade pela sua implementação é-lhes atribuída. Isto significa que têm necessidade de
saberoqueéostressequalocaminhoaapresentaraostrabalhadoresdefonnaaminimizá-lo,e
tambem que entendam quais as habilidades, capacidades e comportamentos necessários paru a
implementação e prática dos padrões regulamentares definidos.
Como TSSHT. desempenhamos um papel intermediário importante entre os
trabalhadores e a direcção da empresa, podendo assim influenciar a forma como esta gere e/ou
influencia o stress nos seus empregados (ver Anexo A). Desta forma, somos um factor com
enoÍÍne impacto no que toca ao stress relacionado com trabalho em geral. Por exemplo:

' Podemos prevenir (ou de modo inverso causar) stress pela forma como nos comportamos

com os empregados;

' A nossa influência pode significar que os empregados estão protegidos, ou expostos, a
condições de trabalho stressantes (por exemplo, negociando o alargamento do prazo de
conclusão do trabalho realizado por uma equipa que já está a trabalhar no máximo das
suas capacidades);

' Trabalhando estreitamente com a equipa, estamos bem posicionados para identificar
stress nos seus elementos logo numa primeira etapa;
' Se um dos empregados sofrer de stress, estamos obviamente implicados na solução do
problema:

' Finalmente, mas não menos importante, o levantamento de avaliações de riscos dentro da
equipa/departamento" permite-nos observar e diagnosticar. bem como prever e acautelar,
situações de stress.

Para uma gestão de stress mais eflcaz, temos acima de tudo, de entender exactamente
que
comportamentos são importantes neste contexto.

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htr Anexo A - competências de gestão para prevenir e reduzir stress no trabalho


*>{tnr, f

. lntrodução de recurso adicional para . Delegando trabalho desigualmente


tratar excesso de trabalho; pelos membros da equipa;
. Consciente da capacidade dos . Criação de prazos finais não
Direcção de
membros da equipa aquando da realísticos;
Trabalho e alocação de tarefas;
. Mostrando falta de consciêrrcia
Recursos . Monitorização da carga de trabalho sobre qual o nível de pressão à qual
Humanos da equipa está sujeita a equipa:
. Não atribuição de trabalho adicional . Petição de tarefas sem verificação
a equioa iá está sob da carga de trabalho prirneiro:
. Executar problemas ern nome dos . Escuta mas não resolução de
empregados:
problemas;
Procedirnento . Desenvolver planos de acção; . Ser indeciso sobre as decisões;
com problemas . Decompor problemas em paftes
. Não encarar questões e problemas
de trabalho solucionáveis;
seriamente;
. Tratando racionalmente dos . Assumir problemas exteriores;
. Revisão dos processos para ver se o
trabalho pode ser melhorado; . Não utilização de processos
. Pergunta a si próprio: "poderia isto consistentes;
Processos
ser feito melhor? " . Levar demasiado rigidarnente a
Planeamerúo e
. Tem em conta futuras cargas de regras e procedimentos;
Organização trabalho: . Intirnidando sobre prazos finais e
. Trabalha de proactivamente não planeamento;
e não
reactivamente
. Confia nos empregados para fazerem . Gestão'osob um microscópio,,;
o seu trabalho; . Perante tanta autoridade os
. Dispõe responsabilidade aos empregados sentem uma falta de
Autorização
empregados; direcÇão;
. Orienta os empregados numa . Impondo uma culfura de.,o meu
direcção em vez de a impor; caminho é o único camirúo,,;
. Proporciona a oportunidade de
"arejar" visões;
. Não escuta quando o empregado
. Faz reuniões de equipa regulares; pede ajuda;
Aproximação . Está preparado para escutar o que os . Apresenta uma solução final e não
Participativa empregados têm a dizer; opções;
. Sabe quando consultar os . Toma decisões sem consulta
empregados e quando tomar uma

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Trabalho Psicossociologia

. Estimula o pessoal a fazer cursos de


formação; . Recusa pedidos de formação;
. Fornece formação; . Não permite a ascensão das
. Regularmente revê o carreiras dos trabalhadores;
Desenvolvimento
desenvolvimento; . Não permite aos empregados
. Ajuda os empregados a aplicarem conhecirnentos
adquiridos em formações;
desenvolverem-se dentro do seu

. Estando constantemente em
. Cornunicação aos empregados de
reuniões / longe do seu posto;
que podem falar com eles em
qualquer momento; . Dizendo oonão me incomodem
Acessíve1
. Ter uma política de porta aberta; agora";
Visível
. Não participação em almoços,
. Gestão de tempo para puder falar
convívios e outros eventos sociais
com os empregados nos seus postos;
com os empregados;
. Assegurar que todos estão seguros; . Não levar a sério as questões de
. Fazer avaliações de riscos; Saúde e Segurança;

. Garantir que todas as exigências . Duvidar da capacidade de um


Segurança
relativas a Saúde e Segurança são empregado que tenha levantado
uma questão de segurança;
. Exaltação do born trabalho; . Não valorização por cumprimento
dos prazos finais;
. Reconhecimento de esforços de
empregados; . Vendo o feedback como tendo só
"um sentido";
Feedback . Actuar segundo uma cultura de "sem
culpa": . Dar feedback aos empregados em
como estão errados, somente
. Passagem de feedback positivo sobre
porque o seu modo de trabalhar é
a equipa para gerência sénior;
. Escutar objectivamente ambos os
lados do conflito; . Não controlando a intimidação;
. Auxiliar e investigar incidentes de . Tentando manter a paz em vez de
abuso; resolver os problemas;
Gestão Conflitos . Apoiando um dos lados;
. Lidar com os conflitos de forma
imparcial; . Não tratando das reclamações dos
. Acompanhando os conflitos depois empregados seriamente;

. Ter uma aproximação positiva;


. Transmitindo stress aos
. Actuar calmamente quando sob empregados;
Expressão e pressão;
. Agindo agressivamente;
Gestão propria de . Afastar-se quando se sentir incapaz
. Perdendo temperamento com os
emoções de controlar as emoção;
empregados;
. Pedindo desculpa por um
. Ser imprevisível em humor;

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. Mantém as questões dos empregados


. Fala dos empregados nas suas
privadas e confidenciais;
costas;
Actuação com . Admite erros;
Integridade . Faz promessas, mas não as cumpre;
. Trata todos os empregados com a
. Torna públicas questões pessoais;

. Disposto a ter um riso e um chiste: . Critica as pessoas em frente dos


colegas;
. Socializa com a equipu
. Resmunga com a equipa por
Estilo Amistoso . Faz entrar a comida e bebe para a falar/rir durante as horas de
equipa; trabalho;
. Tem conversas informais regulares . Usa um tom áspero de voz para
com os empregados; ntar alguma coisa:
. Mantém a equipa informada sobre o . Mantém as pessoas no "escuro";
que vai acontecendo na
organizaçáo1, . Faz reuniões "à porta fechada";
Comunicação . Informa sobre os objectivos . Não fornece comunicação oporÍuna
e metas
a atingir, de forma clara; relativa a modificação na
organização;
ica exactamente o que é oedido:
. "Liderando da frente" . Quando diz: "isso não é problema
meu";
. Mostra-se disponível para ajudar
Tomada de . Culpabilização da equipe
quando necessário; se as
Responsabilidade coisas dão errado;
. Negoceia com clientes dificeis em
nome dos empregados; . Afasta-se dos problemas;
. Capaz de se colocar no lugar dos
empregados; . Não tem conhecimentos necessários
Coúecimento do . Tem bastante perícia para dar bons
para fazer o trabalho;
consellros; . Não perde tempo para aprender
. sobre o trabalho do empregado;
Sabe o que os empregados estão a .

fazer;
. Mostra interesse pela vida pessoal do
empregado; . Insensível às questões pessoais dos
. Consciente das diferentes empregados;
personalidades e estilos de trabalho . Recusa acreditar que alguém está a
dentro da equipa;
ficar stressado;
. Avisa quando um membro da equipa
. Mantém uma distância dos
não está a ter um comportamento
empregados - "nós e eles";
nonnal (de acordo com as
definições do seu carácter
. Procura ajuda da saúde ocupacional
quando necessário;
Busca de . Procura o conselho de outros
Conselho gerentes com mais experiência;
. [Jsa a HR quando trata de um

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2. Introdução

O stress tem-se tornado num fenómeno global que afecta todos os países, todas as
profissões e todas as categorias de trabalhadores, assim como as famílias e sociedade em geral.

Sendo uma reacção natural das pessoas a uma pressão excessiva, não é à partida uma doença,
contudo. se o stress é demasiado e se durar por "algum" tempo, pode levar a um estado mental e
físico débil que se traduz em depressões, esgotamentos nervosos e doenças cardíacas.
E evidente que a experiência de stress no trabalho está associada a alterações tanto no
comportamento como nas funções fisiológicas, podendo ambos os casos ser prejudiciais para a
saúde dos trabalhadores. Deste modo, pode contribuir para o desenvolvimento de vários
sintomas de doenças ocupacionais e de desordens físicas e psicológicas.
Devemos por isso actuar com base em intervenções focadas numa resposta pro-activa ao
stress, com especial ênfase em medidas preventivas e eliminação das causas de stress, mais do
que no tratamento dos seus efeitos.

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3. Stress: Conceito, Causas e Consequências

O&§.9 um tipo particular de relação entre uma pessoa e o seu meio, marcada pela
pglggpçqg de §rlgêncl4§_g-ue cobrym ou excedem os seus Íecursos de o'coping" (processo
cognitivo utilizado para lidar com situações de stress e que inclui os esforços para administrar
problemas no seu quotidiano) e igo o bem-estar do indivíduo. O stress
decorrerá então da d o.
é sinalizado pelo organismo, de
tb111e_ggb?tl, a vári o s #i;;;ô'r
nivei s' ír-, l i m uno lógi co. ho rm onal, n. uronuD
\-_-
(emocional, cognitivo e comportamental)
---- e6oc!)família, trabalho, comunidade). O stress é
assim um fenómeno biológico, psicológico e social que afecta inevitavelmente todas as pessoas.

- Mas, segundo
- o médico investigador Selye, o stress não é necessariamente negativo e
outro de car+ter mEs postttvg. Quando é resolvido de forma adequada, as pessoas superam uma
diÍiculdade, aumentando as suas capacidades, constituindo assim um factor de desenvolvimento.
Se não for solucionado de forma adequada, a dificuldade permanecerâ, o que causa sofrimento
ao indivíduo podendo então provoçat a doença. Daí que possa ser considerado como uma
"potência de oportunidade mas também a iminência de risco".
Se o stress se define na relação do homem com o mundo, ele pode manifestar-se em todas

as areas da sua vida: na vida pessoal e familiar, no trabalho, etc. E tal como outras actividades. o
trabalho contém algumas características e exigências que podem provocar situações de stress.

Quando estas exigências


destas situações são percebidas pelo §tress Performance Connecrisn
indivíduo como superiores aos
recursos que o indivíduo tem para
lidar com elas. então surgirá o stress,
que pode conduzir nomeadamente a
desmotivação, baixo desempenho,
quebra de produtividade e angústia.

O stress será tanto maior


quanto maior for a discrepância e o
desequilíbrio entre a percepção dos
indivíduos e as propriedades
objectivas do ambiente de trabalho.
Figura I - Relação Stress - Performance

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Trabalho Psicossociologia

Resumindo, o g$s é uma rq,u.ção h*u"u o


j- "o.*
@.PodeterurnQl9posp}SenoSajudaaSuperardiariamentedesafiose
realizat coisas que pensávamos ser impossíveis (por exemplo, o bombeiro que resgata alguém de
um edifício em chamas ou o estudante que faz um exame difícil. são casos em que os
intervenientes actuam sob stress positivo). Contudo. quando uma situação dificil dura um longo
período de tempo, parece estar fora de controlo, elou não é resolvida com sucesso, pode surgir o

negati

"t

- +r'n^*,*{'
t* O stress pode ser causado pelo modo de organizaçáo das tarefas ao nível da empresa e
pelo tipo de trabalho que se executa. Os factores indicados a seguir podem resultar em stress no
trabalho. e as questões enunciadas podem ajudar a determinar se existe ou não um problema de
stress numa empresa:

,\et*orÍera
- Tem de prestar trabalho extraordinário para manter o seu emprego ou ser promovido(a)?
- As pessoas afectadas pelo stress são tidas como fracas ou levadas a sério?
- E dada importância ao seu trabalho e às sugestões que apresenta?
- Tem a sensação constante que é pressionado(a) para trabalhar mais e a uma maior
velocidade?

à Exigências imposÍas
- Recebe mais trabalho do que é possível fazer no tempo que dispõe?
- Acha que o seu trabalho é demasiado difícil?
- Gosta do trabalho que faz?
- O seu trabalho aborrece-o?
- O seu ambiente de trabalho é demasiado ruidoso, a temperaturu é agrad,âvel. o local onde
trabalha é arejado e tem boaluz?
- Preocupa-se com os perigos a que está exposto no local de trabalho, como por exemplo
produtos químicos?
- Sente que corre risco de ser alvo de violência por parte de clientes ou público que atende?

t» Conrrol?
- Tem possibilidades de influenciar o trabalho que faz?
- Está envolvido no processo de tomada de decisões?

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Stress Trabalho Psicossociologia

4 Rehciooo*rotot oo lo"ol d" t rbdb


- As relações com os seus superiores são boas?
- Tem boas relações de trabalho com os sells colegas, ou, se tem um cargo de chefia, com os
seus colaboradores?
- E vítima de assédio moral no seu local de trabalho, por exemplo, são-lhe dirigidos insultos
ou é alvo de comporlamentos ofensivos ou abusivos por parte de superiores?
- E alvo de humilhações e abusos por preconceitos de raça. sexo. etnia, deficiência, etc.?

4 Inovações
- Recebe informações sobre as inovações introduzidas no seu local de trabalho?
- Participa no planeamento das inovações que afectam o seu trabalho?
- Recebe apoio durante o pÍocesso de inovações?
- Tem a impressão de que há inovações a mais. ou talvez a menos?

zr> Papel desempenhado


- Tem uma ideia clara sobre em que consiste o trabalho e as responsabilidades que the foram
delegados?
- Tem de cumprir tarefas que, em sua opinião, não fazem parte do seu trabalho?
- Já alguma vez se deparou com situações de conÍlito de papéis?

.,ià Ápoio
- E apoiado pelos seus superiores e colegas?
- E louvado quando fazumbom trabalho?
- São-lhe feitos comentários construtivos ou sente que só recebe críticas negativas?

à Formaçã1
- Dispõe das qualificações adequadas para executar o seu trabalho?
- É encorajado a aprofundar as suas qualificações?

Mas o mundo do trabalho está a passar por transformações, que implicam novos desafios
em matéria de segurança e saúde dos trabalhadores. Estas transformações levam ao surgimento
de riscos psicossociais emergentes. Estes riscos, estão também relacionados com a forma como

o trabalho é concebido, organizado e gerido, bem como com o seu contexto económico e social,
suscitando um alto nível de stress e podendo originar uma grave deterioração da saúde mental e
física.

Curso TSSHT 02-04-2009


Stress No Trabalho Psicossociologia

Um risco psicossocial emergente, é qualquer risco simultaneamente novo e que está a

aumentar.

- Novo significa que:

tecnologias. novos tipos de local de trabalho, ou pelas transformações sociais ou


organizativas; ou

novos conhecimentos científicos, ou avma alteração da percepção do público.

- O risco está a aumentar se:

O número de perigos que contribuem para o risco estiver a aumentar; ou


A probabilidade da exposição aos perigos estiver a aumentar; ou
Os efeitos dos perigos sobre a saúde dos trabalhadores se estiverem aagravaÍ.

Os principais riscos psicossociais emergentes podem agrupar-se nas cinco áreas seguintes:

l. Novasformas de contratos de trabalho e inseguranÇu no emprego


A utilização de contratos de trabalho precários, associada à tendênciaparu a «produzir
com qualidade». pode afectar a segurança e a saúde dos trabalhadores. Trabalhar em mercados
de trabalho instáveis pode suscitar sentimentos de insegurança no emprego e aumentar o stress
profissional.

2. A mãa-de-obra em envelhecimento
Uma consequência do envelhecimento da população e do aumento da idade da reforma é
a população activa da Europa estar mais velha. A fim de promover um trabalho saudável e
seguro ao longo de uma vida profissional prolongada, há que oferecer boas condições de trabalho
e adaptírlas às necessidades de cada trabalhador, incluindo os mais velhos.

3. IntensiJicação do trabulho
Muitos trabalhadores lidam com quantidades de informação cada vez maiores e têm de
fazet face a maiores volumes de trabalho, bem como a uma maior pressão no emprego. Um
maior volume de trabalho e o aumento das exigências impostas a um menor número de
trabalhadores podem levar a um aumento do stress profissional e afectar a segurança e a saúde
dos trabalhadores.

Curso TSSHT 02-04-2009 9


Stress No Trabalho Psicossociologia

4. Exigências emocionais elevodus no trabalho


O problema da violôncia e da intimidação pode afectar todas as profissões e todos os
sectores. Tanto para as vítimas como para as pessoas que as presenciam, a violência e a
intimidação psicológica ou física são causadoras de stress e podem afectar gravemente a saúde
mental e física.

5. Difícil conciliação entre a vida profissional e a vidu privada


O trabalho incerto e ocasional, os grandes volumes de trabalho e os horários de trabalho
variáveis e imprevisíveis, sobretudo quando o trabalhador não tem qualquer possibilidade de os
ajustar às suas necessidades pessoais, podem originar um conflito entre as exigências
profissionais e a vida privada, o que afeçtanegativamente o bem-estar do trabalhador.

Segundo vários estudos de relevo, o stress relacionado com o trabalho afecta quase um
teryo (28oÁ) dos trabalhadores nos 15 Estados-Membros da UE. Os níveis mais elevados são
constatados nas mulheres, podendo, no entanto, o stress ser um problema que afecta ambos os
sexos em todos os sectores e a todos os níveis de uma organizaçáo.

Os custos humanos são significativos. Calcula-se que cerca de 16Yo e 22Yo das doenças
cardiovasculares que afectam os homens e as mulheres, respectivamente, registadas na UE se
devem ao stress relacionado com o trabalho. Outras doenças e condições associadas a esta
questão incluem os disturbios músculo-esqueléticos e os problemas psíquicos.

Os custos económicos são igualmente elevados. Entre 50oÁ e 600Á do absentismo. por
exemplo, tem sido associado ao stress relacionado com o trabalho. Juntamente com as despesas
de saúde que lhes estão associadas, a factura total anual para a UE está avaliada em eerca de 20
mil milhões de euros, já,paranão falar da perda de produtividade.
E, contudo, muitas destas situações poderiam ser evitadas.

Outros números alarmantes:

oo.oximadamente uma em seis pessoas acha o seu trabalho muito ou extremamente


O
stressante;

/T).
\J St .rs relacionado com trabalho está ligado a mais de um terço de todos os novos
incidentes de saúde;

ruOucaso de stress. ansiedade ou depressão leva a uma média de


0) 30.2 dias úteis
perdidos;

t)- Em 2006107 um total de 13.8 milhões de dias úteis foram perdidos devido ao
depressões e/ou ansiedade.
stress,

Curso TSSHT 02-04^2009 10


Stress No Trabalho Psicossociologia

Na União
L-
Europeia, o stress é hoje o segundo principal problema de saúde relacionado
,

cpm_g trabal&, de acordo com os resultados do Inquérito Europeu sobre Condições de


Trabalho (Quadro 1).

Quadro 1 - Principais problemas de saúde relacionados com o trabalho nos últimos 12


meses anteriores à inquirição, de acordo com a resposta dos trabalhadores portugueses e
dos trabaihadores do conjunto dos 15 Estados-membros da UE (Inquérito Europeu sobre
Condições de Trabalho,1995 e 2000) (%)

(a) Dores musculares nos braços:. l3o/o; dores musculares nas pemas: 12o%
Fonte: Paati (1997); Marllié e Paoli (2001), cit. plGraça (2002)

Em Porfugal, a incidência do stress no trabalho começa a ser estudada em sectores como


o comércio, a baflca, a educação ou a saúde, mas falta-nos evidência empírica sobre a sua
relação com o absentismo, que em 1998 se situaria nas 7 .7yo.
Também em 1998/99, o Inquérito Nacional de Saúde (tNS), diz que cerca de 29yo (l) da
população trabalhadora do Continente, ou não vai trabalhar por motivo de doença, acidente ou

outro motivo de incapacidade temporária (10.4%), ou vai trabalhar queixando-se de alterações


do seu estado de saúde (18.2%).

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Stress No Trabalho Psicossociologia

os colarinhos azuis (trabalhadores manuais) tendem a fazer uma pior apreciaçâo do seu
estado de saúde do que os colarinhos brancos (trabalhadores não-manuais).
Além disso, tendem
a faltar mais vezes e mais dias ao trabalho do que os colarinhos brancos. Na
amostra do INS
1998199 os colariúos azuis representavam 57.lYo do total
dos trabalhadores activos (n:21g15).
Nesta categoria incluímos todas as profissões ou ocupações de trabalhadores
manuais.
Entre os colarinhos brancos, as doenças do aparelho respiratório representavam
26yo do
total das causas de doença. Pelo contrário, entre os colarinhos azuis a causa
principal de
incapacidade eram as doenças do sistema osteomuscular (23%)(euadro
2). Repare-se, por outro
lado, no peso relativo dos transtornos mentais no caso dos colarinhos
brancos (7.S%)quando
comparados com os colarinhos azuis (3.5%). o mesmo se passava
Çom as doenças do sistema
nervoso e dos órgãos dos sentidos' É possível que estes problemas
de saúde possam estar, directa
ou indirectamente, relacionados com o stress no local e fora
do local de trabalho.

Quadro 2 - Trabalhadores activos inquiridos, de 15 ou mais anos de idade, que referiram


incapacidade temporáriu qol doença à/ou alteração do
estado de saúde nas duas últimas
semanas anteriores inqyiraão por principais causas de doença e por tipo de trabalho
3^
(Continent e, 1998/ t999) (:%)

Fonte: Portugal, Ministério da saúde, Instituto Nacional


de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA),
Inquérito Nacional de Saúde, lggg/g9, cit. p/ Graça (2002)

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Stress No Trabalho Psicossociologia

4. Sinais e Sintomas de Stress

O stress produz uma variedade de sinais e sintomas, os quais se indicam no Quadro 1,


apresentado em baixo. Não é uma lista exaustiva dos sintomas de stress mas quando alguém
sentir que as suas atitudes ou comportamento estão a modif,rcar devido uma situação no trabalho
ou em casa, esses podem indicar stress e uma necessidade de procurar novos conselhos do seu
Médico de Família ou do Médico do Trabalho.

Aqui estão alguns sinais de stress:

Quadro 3 - Sinais e Sintomas de Stress

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