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Introdução
Fundamentos da teoria sociocognitiva
◦ Causalidade reciproca
◦ Agência humana
Autoeficácia
◦ Características
◦ Fontes e consequências
◦ Desenvolvimento
Implicações
◦ Desempenho
◦ Escolhas profissionais e académicas
Avaliação da teoria
1925-2021
TEORIA SOCIO-COGNITIVA
(Bandura)
Visão pró-ativa da motivação
Como é exercido o controlo sobre o meio e sobre si
Crença acerca de si próprio/a mais do que análise objetiva da realidade.
Crença da pessoa na
Comportamento
própria capacidade
humano em controlar
acontecimentos
futuros
Expetativas de Expetativas de
eficácia resultado
Será que
Consigo fazer?
funciona?
Autoeficácia
Autoeficácia
“…crenças nas capacidades próprias para organizar e executar os cursos de ação
requeridos para lidar com situações prospetivas.”(Bandura, 1995, p.2).
Autoeficácia
Cognições
mobilizadas para
analisar a situação
Crenças de
autoeficácia
Emoções
Comportamentos de
desencadeadas na
investimento e
interação da pessoa
persistência
com a situação
Autoeficácia
Baixa Auto-eficácia
rapidamente dos - Focam-se nos erros e
obstáculos e frustrações resultados negativos
- Tarefas difíceis vistas - Perdem rapidamente
como desafios a confiança nas
próprias capacidades
Fontes de informação da
autoeficácia
Experiências
anteriores
Persuasão verbal
Experiências
anteriores de
desempenho
Experiências anteriores de
desempenho
Se já consegui uma vez, consigo outra vez
Forma mais eficaz de criar sentido de autoeficácia
Sucessos ou insucessos obtidos em situações anteriores
Efeitos não são lineares
Experiências desafiadoras
Aumenta
Maior Diminui Falta de
ativação
autoeficác ativação eficácia
fisiológica
ia fisiológica
Experiências anteriores
Estado fisiológico
(ansiedade/calma)
Efeitos da
Autoeficácia
Efeitos da autoeficácia
As crenças de eficácia regulam o funcionamento e ajustamento humano,
através de quatro processos:
Processos de seleção
Processos motivacionais
Processos cognitivos
Processos emocionais
Processos de seleção
Regra geral, as pessoas Melhoram o Autoeficáci
escolhem tarefas e desempenho a elevada
contextos nos quais
esperam ter sucesso,
evitando aqueles que
Procuram ajuda Objetivos
consideram transcender
as suas capacidades. (se necessário) desafiantes
Empregam
Fazem ajustes
estratégias efetivas
Monitorizam o
progresso
Processos motivacionais
Autoeficácia afeta
(Escolha das atividades)
Esforço
Persistência
As pessoas com autoeficácia frágil vão duvidar das suas capacidades para
corresponder às exigências e vão desistir à mínima adversidade.
Os que acreditam na sua eficácia pessoal, redobram os esforços para superar
mesmo os obstáculos mais exigentes.
Processos cognitivos
(projeção no futuro)
Realização
Autorregulação
Nível socioeconómico -
recursos
Implicações
MODELOS
Modelo Estatuto
Convincente
Qualidades
Experiências pessoais
Professor Poder
vicariantes
seguidas de
experiências
reais de Competência
sucesso
Autorregulação
Perceção
positiva de
eficácia
Metas próximas
e exigentes
Estratégias de
resolução de
problemas
eficazes
Prevê resultados
com maior
acuidade
Resistência ao stress
Maior AE
◦ > melhor gestão de emoções
◦ protetora face a situações de stress
◦ controla pensamentos ruminativos irrelevantes e manifestações fisiológicas de
emoções
Baixa AE
-> situações são vistas como mais ameaçadoras
-> sentem-se incapazes de controlar cognições intrusivas
-> sentem-se menos comprometidas com os objetivos que escolhem
Profecia autorrealizada
Maior AE
Crenças de autoeficácia sujeito faz
escolhas no meio
Mais amplo leque de
carreiras
“Filtro crítico”
Baixa AE
Evitar situações
desafiadoras, que
Mais seguros para tomar
podiam ser de decisão
desenv. pessoal
Ex.: escolhas vocacionais (Lent
& Hacket, 1987) Mais investimento na
preparação para essa carreira
Avaliação da Teoria
Abordagem prospetiva Diferenças individuais (ex.:
persistência de alguns alunos não é
Construtivista afetada pelos insucessos)
Aprendizagem social Descura o processo de realização da
Expetativas > valor tarefa (foca no antes, nas expetativas
e no depois, a justeza das expetativas)
Controlo sobre os resultados > sobre o
processo de decisão Determinantes da mudança
Fontaine, A. M. (2005). Motivação em contexto escolar (pp. 117-134). Lisboa: Universidade Aberta.
Schunk, D. & Pajares, F. (2009). Self-efficacy theory. In K. Wentzel & A. Wigfield (Ed.). Handbook of
Motivation at School. Oxon, UK: Taylor Francis (doc no moodle)
COMPLEMENTAR
Neves, S. & Faria, L. (2009). Auto-conceito e auto-eficácia: Semelhanças, diferenças, inter-relação e
influência no rendimento escolar. Revista da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, 6, 206-218.
Coimbra, S. & Fontaine, A. M. (2010). Construction and validation of Self-efficacy towards Adult Roles
Scale. Contemporary Issues in Education, 7-22.
Perguntas para refletirem:
Qual é a diferença entre autoeficácia e capacidade? Porquê que esta
diferença é importante?