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MOTIVO
“Movere” = movimento
Motivação = condição que energiza e orienta o
comportamento dos indivíduos.
Ideias associadas:
• vontade; energia; ação; objetivo; obstinação.
Motivação
x Motivação não é traço de personalidade!
desempenho É um estado mutável dependente de diversos fatores:
• Internos: saúde, atitudes, objetivos, percepções;
• Externos: estímulos, recompensas, punições, contexto
etc.
A motivação afeta mais o desempenho em tarefas que
exigem criatividade, reflexão, análise ou interação com
pessoas.
Tarefas psicomotoras, repetitivas e de rotina são menos
afetadas pela alta ou baixa motivação.
O desempenho e produtividade também dependem de
vários outros fatores: habilidades, oportunidades,
condições adequadas etc.
▪ Toda necessidade cria um estado de tensão e uma
predisposição à ação.
▪ A motivação leva o indivíduo ao comportamento
visando satisfazer suas necessidades.
▪ Havendo a satisfação da necessidade, o indivíduo
chega ao seu equilíbrio (temporário).
▪ Caso um comportamento ou ação não leve à
satisfação da necessidade (barreira), há a frustração.
▪ Esta, podendo levar a reações emocionais diversas:
agressividade, inércia, omissão, aceitação ou
alienação.
▪ Com isso, cria-se o ciclo motivacional.
Equilíbrio
Interno
Estímulo
ou incentivo
Ciclo
Satisfação
Motivacional Necessidade
Tensão
Barreira
Comportamento
ou ação
Modelo básico de motivação
• A motivação depende:
• Percepção do estímulo / causa: que varia conforme a
pessoa e na mesma pessoa conforme o tempo
• Necessidade / desejo: varia conforme a pessoa
• Cognição: varia conforme a pessoa
Análise do ciclo motivacional
Compensada :
Frustrada:
a satisfação de uma outra
tensão encontra uma barreira
necessidade reduz ou aplaca a
ou um obstáculo para sua
Satisfeita: intensidade de uma
liberação. Represada no
necessidade que não pode ser
comportamentos se tornam organismo, procura um meio
satisfeita. “É o que acontece
mais eficazes. Necessidade indireto de saída: via
quando o motivo de uma
deixa de ser motivadora do psicológica (agressividade,
promoção para um cargo
comportamento. apatia, descontentamento) ou
superior é contornado por um
via fisiológica (insônia,
bom aumento de salário ou
repercussões cardíacas ou
por uma nova sala de
digestivas).
trabalho”.
Conclusão:
• Conceitos básicos:
• Motivações são necessidades não satisfeitas.
• As necessidades podem ser organizadas em uma escala ou
hierarquia.
• As necessidades mais básicas têm prioridade.
• Necessidades superiores só surgem na medida em que
necessidades básicas são atendidas.
• Obs.: Somente necessidades não satisfeitas é que
influenciam o comportamento.
Desafios mais complexos,
trabalho criativo, autonomia,
Auto
participação nas decisões.
Necessidades de
Realização
Crescimento
Reconhecimento, promoções,
responsabilidade por
Auto-estima resultados, comprometimento,
etc.
• Desafios
Estima
• Desenvolvi-
• Satisfação do mento
ego • Excelência
Sociais • Orgulho pessoal e
profissional
• Status e pres-
Relaciona- •Competência
• tígio
•Autonomia
Segurança mento • Auto-respeito
•Decisões
• Amizade • Reconheci-
Proteção contra: mento
• Aceitação
•Perigo • Confiança
Fisiológicas • Afeição
•Desemprego • Progresso
• Alimento • Compreensão
•Discriminação • Apreciação
• Repouso profissional • Consideração • Admiração
• Abrigo •Política adm. dos colegas
• Sexo imprevisível
A.2 – Teoria ERC (Existência, Relacionamento, Crescimento)
Crescimento
Auto
Realização
Auto-estima
Estima de Terceiros
Relacionamento
Afetivo-social
Segurança
Existência
Fisiológicas
A.3 – Teoria dos Dois Fatores
Segurança Reconhecimento
Salário Realização
A.4 – Teoria das Necessidades
Teoria X Teoria Y
Funcionários detestam trabalhar, Funcionários gostam de trabalhar,
evitam responsabilidades, têm buscam responsabilidades, gostam
pouca ambição e prezam a de tomar decisões e de definir
segurança/estabilidade próprios objetivos
• Proposta por John Staecy Adams (1946..) que sustenta que a motivação é
baseada na avaliação feita por uma pessoa sobre a proporção entre a
remuneração ou as recompensas que ela recebe (por exemplo, pagamento,
status) por sua contribuição no trabalho (por exemplo, esforço, competência),
em comparação com a mesma proporção referente a uma outra pessoa
utilizada como referência, frequentemente um colega de trabalho.
• Esta teoria considera a relação humana para com a imparcialidade;
• A palavra equidade tem sua origem na palavra em latim aequitas;
• Devemos utilizar este substantivo sempre que quisermos referir a capacidade
de apreciar e julgar com retidão, imparcialidade, justiça e igualdade;
• A equidade prima por analisar justa e imparcialmente cada caso, para que não
haja desigualdades e injustiças;
B.1 – Teoria da Equidade
• Relações não equitativas fazem com que a pessoa sensível à equidade altere
seus esforços os seus resultados, distorça sua percepção sobre esforço e
resultado, altere a fonte de comparação ou se desligue da organização;
• As percepções dos funcionários sobre a justiça aplicada nos procedimentos
podem também influenciar o modo como eles reagem às desigualdades
percebidas.
• Com base nas percepções que as pessoas têm sobre a equidade ou sobre a
falta de equidade, elas fazem escolhas quanto à ação a ser adotada (por
exemplo, o montante de esforço que devem empenhar para realizar uma
tarefa);
• A falta de equidade, ou desigualdade, pode resultar do fato de uma pessoa ser
mais bem remunerada do que a outra para desempenhar as mesmas tarefas,
ou quando uma pessoa empenha menor esforço de trabalho para receber a
mesma remuneração.
B.1 – Teoria da Equidade
• Teoria da Expectação
• Teoria desenvolvida por Lawler.
• O autor encontrou fortes indícios de que o dinheiro pode motivar o desempenho e outros tipos
de comportamento.
Recompensas
Relação
C.2 – Teoria da Avaliação Cognitiva
• Assim o nível de produtividade individual depende da inter-relação
entre esses três fatores determinantes, como mostra a figura abaixo.
Força do desejo de
alcançar os objetivos Expectativas
individuais
Capacidade percebida de
influenciar o seu próprio Relação entre
expectativas e