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➢ Teoria situacional
É um modelo de liderança situacional no qual as situações enfrentadas
pelos líderes são avaliadas com base em 3 características:
▪ As relações entre os líderes e seus seguidores: É favorável quando
os seguidores tem sentimentos positivos e desfavorável quando o
sentimento é negativo;
▪ Grau de estruturação da tarefa: A situação é favorável para o líder
quando as tarefas são bem definidas e desfavorável quando o
trabalho não é padronizado, estruturado e as tarefas são
imprevisíveis e desorganizadas;
▪ O poder da posição: É favorável quando o líder tem poder de
atender as reinvindicações e necessidades dos liderados e
desfavorável quando o líder não tem poder de atendê-los.
➢ Teoria Estruturalista
Estruturalismo é uma corrente de pensamento nas ciências humanas que
se inspirou no modelo da linguística. Nesse modelo, a realidade social é
analisada como um conjunto formal de relações.
O método estruturalista compreende os estudos dos objetos por meio da
construção de modelos mentais que permitem a identificação e análise das
relações entre os elementos que compõem uma estrutura. A Teoria
Estruturalista se concentra na análise das estruturas sociais, culturais e
organizacionais. Ela busca entender como essas estruturas influenciam o
comportamento humano e as interações sociais.
Na Administração, os modelos estruturais contribuem para analisar
internamente as organizações, como o governo, mercado e os clientes.
Na gestão, a abordagem estruturalista analisa as estruturas
organizacionais, hierarquias e processos internos de uma empresa. Isso ajuda
a compreender como a organização funciona e como as decisões são tomadas
com base nas estruturas estabelecidas.
A teoria estruturalista aplicada a Administração surgiu a partir da
necessidade de análise dos novos tipos de organização (sindicatos, escolas,
hospitais, etc). A teoria estruturalista focou o estudo das organizações pelas
seguintes razões:
▪ As organizações constituíam a forma dominante de instituição da
sociedade moderna;
▪ O ser humano começou a ser analisado com base nos diferentes
papéis que desempenhava nas diversas organizações das quais
participava.
▪ O desempenho de papéis nas organizações tornou-se um elemento
de vital importância para análise do comportamento humano.
▪ As organizações modernas começaram a enfrentar uma
multiplicidade de problemas que exigiam novos enfoques de
análise.
Os seguidores da escola estruturalista definiram organizações como
unidades sociais ou agrupamentos humanos construídos para alcançar
objetivos específicos.
As principais características das organizações, segundo a visão
estruturalista, são a divisão do trabalho, do poder e das responsabilidades; a
presença de um ou mais centros de poder que controlam as atividades. Os
estruturalistas inovaram os métodos e modelos de análise organizacional.
Esses são os diversos tipos:
▪ Análise racional da organização: com ênfase no alcance dos
objetivos, na definição da estrutura administrativa e na
maximização dos lucros.
▪ Análise sistêmica da organização: esta é vista como um conjunto
de partes interdependentes que contribuem para bom
funcionamento das organizações
▪ Análise dos níveis organizacionais: a organização é dividida em
3 níveis: institucional, gerencial e técnico.
▪ Análise interorganizacional: compreende o estudo das relações
entre duas ou mais organizaçõe.
A ênfase na aplicação de métodos estruturalistas no estudo das
organizações pode ser entendida como uma volta às suas origens mais
autênticas, como por exemplo Weber que analisou as organizações por uma
perspectiva estruturalista. Os adeptos da Teoria Estruturalista fazem crítica à
Teoria das Relações Humanas. Outro aspecto muito criticado pelos
estruturalistas é a visão da divisão da sociedade, ou seja, a crítica
estruturalista refere-se ao enfoque limitado e restrito da Teoria das Relações
Humanas, que analisava a organização apenas como um sistema social, com
ênfase nos grupos e relações com o ambiente externo (fornecedores, clientes,
parcerias, organizações) foram negligenciados pelos teóricos das Relações
Humanas.
Os estruturalistas também criticaram a visão parcial dos adeptos da Teoria
Clássica e de Relações Humanas quanto a motivação no trabalho. Ambos
enfatizaram apenas determinados tipos de estímulos. Os econômicos (Teoria
Clássica) e os sociais e psicológicos (Teoria das Relações Humanas), para os
estruturalistas ambos os estímulos são importantes.
❖ Pensamento crítico é pensar fora da caixa, ir além.
A perspectiva estruturalista das organizações incluem diversos
elementos em seu processo de análise: os elementos formais e informais da
organização e suas relações. A Teoria Estruturalista fez uma análise crítica
as teorias anteriores, ampliou seu enfoque ao contemplar a análise de
diversas organizações.
A contribuição do estruturalismo a teoria das organizações parece
indiscutível pela consolidação dos estudos de outros tipos de organizações,
que não as empesas, bem como pela ênfase nova nas relações entre as partes
da organização, tais como grupos e outros elementos formais e informais, os
vários níveis hierárquicos, as recompensas e incentivo sociais e matérias,
além do destaque dado as relações entre a organização e seu ambiente, que
preparou o campo para a análise baseada na Teoria Geral dos Sistemas
Abertos.
➢ Teoria Geral dos Sistemas
A ideia de sistema foi um grande passo na evolução do pensamento
científico. Seu conceito surgiu como uma abordagem abstrata capaz de
entender melhor a realidade e configurar os aspectos que dela queremos
estudar através de um modelo.
O sistema é uma entidade que tem a capacidade de manter um certo grau
de organização em face de mudanças internas ou externas, composto de um
conjunto de elementos, em interação para atingir um objetivo específico.
▪ Pressupostos: há coisas comuns nas diferentes áreas do
conhecimento; existem problemas similares que podem ser
resolvidos com soluções similares.
Após essa percepção entendemos que sistema é um conjunto de
elementos dinamicamente relacionados que desenvolvem uma
função ou uma atividade para atingir um ou mais objetivos ou
propósitos.
▪ Abordagem sistêmica: Os adeptos da Teoria Sistêmica visualizam
a organização como um sistema unificado, composto de partes.
Como sistemas abertos as organizações interagem com o
ambiente, onde estão seus clientes, governo, fornecedores e
parceiros. Seria impossível para qualquer empresa sobreviver
como um sistema fechado, ou seja, sem interagir com o ambiente.
Sob esse ponto de vista todos os sistemas organizacionais são
abertos.
❖ Exemplos de sistemas abertos: empresas, igrejas, organizações
militares, organizações governamentais, clubes, sindicatos etc.