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Catecismo
1. – Destina-se a Ordem Terceira a qualquer pessoa?
b) O Terceiro deve seguir a Regra de Santo Alberto, enquanto que o Confrade não
está ligado a regra alguma, exigindo-se simplesmente dele o uso do Escapulário e uma
devoção especial para com Nossa Senhora do Carmo.
d) Pelo fato de o Terceiro ser membro da Ordem, ele participa do seu tesouro
espiritual mais abundantemente do que o Confrade.
Em geral, o espírito, segundo o qual se vive, é uma atitude da alma que tendo a sua
origem numa escolha deliberada, se torna como que uma segunda natureza; é uma via
espontânea de pensar, julgar e estimar as coisas. Na vida do Terceiro esta força vivificante
é constituída por um amor profundo e permanente a Nossa Senhora do Carmo, a qual,
fermenta, por assim dizer, o seu pensamento, transformando-o, incita a sua vontade e faz
com que viva habitualmente em união amorosa com Ela. Exemplos magníficos da força
transformante deste amor de Maria, encontramo-lo na vida dos Santos Carmelitas, tais
como São Pedro Tomás, Santa Maria Madalena de Pazzi, Santa Teresinha e especialmente
na vida espiritual da Terceira Carmelita, Maria Petyt.
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Vivendo e caminhando na presença de Deus e de sua Mãe Santíssima, num esforço
constante em imitar as suas virtudes e numa dependência amorosa d’Ela em tudo o que diz
respeito à nossa felicidade espiritual e material.
Não. O caminho mais curto e fácil para uma vida semelhante à de Cristo é por
Maria, Mãe de Cristo. Ser filho de Maria é ser irmão de Cristo. Ele vem até nós através
d’Ela e Ele quer que vamos até Ele através d’Ela. O seu desejo íntimo é de formar Cristo
nas nossas almas e quando vê a Sua imagem em nós, regozija-se dos frutos da sua
maternidade espiritual. O verdadeiro amor de Maria consiste em trazer Cristo
interiormente na sua própria natureza e vivendo no seu espírito, gera o espírito de Seu
Filho.
9. – Deu Maria algum sinal de ser Ela mais Mãe do que Rainha do Carmelo?
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Dessa maneira, na cerimônia de tomada de hábito na Ordem, é Maria, a Mãe, que
veste os seus “outros filhos”, para que sob o seu cuidado amoroso e sua proteção, possam
crescer em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens.
Não. Todo o seu valor espiritual está na fé, que na Onipotência Suplicante da Mãe
de Deus, tem aquele que o veste.
Quem estiver familiarizado com o simbolismo antigo do vestuário, não pode ter
dúvida de que o Hábito ou Escapulário ser preferível à medalha; porque o Hábito, tal como
um uniforme ou libré, cobre toda a pessoa e mostra a sua pertença a outrem. A medalha, é
aliás frequentemente, um mero substituto do Hábito ou Escapulário. Além disso, está
prescrito aos Terceiros, o uso do Escapulário.
Por consagração, entende-se que uma pessoa, um local ou uma coisa, deixa de ser
posse de homem, para se tornar, de uma maneira especial, propriedade de Deus. Assim, o
Padre é escolhido entre os homens, para se tornar Ministro de Deus, e, o Cálice, taça
vulgar, é retirado do uso profano, para servir somente no altar. Dessa maneira, na
consagração pelo hábito ou Escapulário, tornamo-nos, se assim se pode dizer, propriedade
de Maria; tornamo-nos Seus de uma maneira especial e comprometemo-nos a serví-lA
sempre.
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O Terceiro deverá renovar se possível diariamente a sua consagração a Ela, a fim
de alcançar uma dependência amorosa, viva e duradoura.
Por consagração total entende-se que a nossa vida inteira deve ser vivida para
Maria e que Ela em troca a oferecerá a Deus, enriquecida com os seus próprios méritos e
doçura do seu amor.
17. – Para nos consagrarmos a Nossa Senhora serão necessários os dois votos
prescritos pela Regra?
O fato de se prestar os votos fortalece a nossa vontade para dar algo a Deus
corroborando o motivo. Além disso, dá às nossas boas ações um valor e um mérito
particular, tornando-os atos de virtude de religião. Os dois votos da Regra da Ordem
Terceira tornam também a nossa consagração a Nossa Senhora mais íntima e mais
perfeita.
19. – Espera-se do Terceiro Carmelita que ele ore mais do que o simples
Católico?
22. – Para o Terceiro que vive no mundo, será possível a aquisição e a prática
do espírito de Contemplação?
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23. – Terá grande importância na vida do Terceiro a Meditação diária?
Sim, visto ser impossível sem meditação atingir a perfeição na vida espiritual. O
Terceiro deverá imitar Maria, que guardava a Palavra de Deus no seu Coração e meditava
nela. É durante a meditação, que a Palavra de Deus se torna luz, amor e força espiritual na
alma.
Por ser o Pequeno Ofício uma oração litúrgica. Quando o rezamos, é em união com
todo o Corpo, cuja Cabeça é Cristo que oramos, associando-nos por assim dizer ao concerto
de oração de Cristo, do Espírito Santo, da Santíssima Mãe, dos Coros Angélicos, dos Santos
e de todos os fiéis da Terra. Nenhuma oração particular, por mais excelente que ela seja,
pode possuir tamanho valor espiritual.
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Sem dúvida; e se houver dificuldade em encontrar tempo, dever-se-á sacrificar
algumas devoções particulares para o poder fazer. A Oração, como tudo o que fazemos,
pode-se tornar monótona. Ora bem, a mudança de Festas Litúrgicas, que se encontra no
Ofício Divino e no Ofício Laico, ajuda de maneira eficaz a evitar a monotonia na oração.
28. – Deverá o Terceiro rezar o Ofício segundo o Rito Carmelita (do Santo
Sepulcro)?
Sim; desde que o Terceiro se consagrou a Deus, através de Nossa Senhora, cada
Missa tem de testemunhar uma renovação da sua resolução de consagrar a sua vida a
Deus, devendo empenhar-se em assistir à Missa com os mesmos sentimentos de espírito e
coração que Nossa Senhora possuía ao pé da Cruz, no Calvário.
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apressadamente para repartir o seu Tesouro com Isabel e João Batista. Deste modo, todo o
Terceiro deverá ser como Maria, portador de Cristo, levando aos outros as riquezas de
nossa fé.
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