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2.A história em defesa das nossas escolas específicas vem de tempos longínquos. A língua de sinais e a
cultura surda, em sua imensidão, compartilhada entre os pares surdos, travou-se em períodos de
proibições do uso da nossa língua, por imposições ouvintistas, sempre entremeadas de muitas lutas pela
sobrevivência da nossa língua de sinais e pela qualidade da nossa educação.
Trecho retirado de CAMPELLO, Ana Regina. REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Em Defesa da Escola
Bilingue para Surdos: a História de Lutas do Movimento Surdo Brasileiro. Educar em Revista. Curitiba,
Paraná. N. 2, p. 71-92, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/nspe-2/06.pdf.
Bem como as autoras do trecho acima, pesquisadores dos estudos culturais afirmam a existência de uma
cultura surda, no entanto, o status quo pode questionar pode duvidar. Segundo o texto, qual pode ser
uma possível razão para o descrédito?
O senso comum atribui prestígio somente à cultura erudita, reconhecendo o seu valor estético, e a trata
como a única forma válida de cultura, como se esta fosse mais desenvolvida.
3.Paddy Ladd é um importante teórico surdo, pioneiro nos Estudos Surdos, uma área dos estudos
culturais. O pesquisador defende uma construção epistemológica surda como forma de descolonização,
que leve em conta as maneiras surdas de estar no mundo, valorizando a importância das relações das
pessoas surdas entre si. No Brasil temos como referencia na área dos Estudos Surdos, Gládis Perlin, que
descreve aspectos da cultura dos surdos. Sobre os traços descritos:
I. A visão é o principal sentido de contato com o mundo, de apreensão e significação das informações.
II. As línguas de sinais, de modalidade visuoespaciais, são as línguas naturais para as pessoas surdas.
III. A cultura surda é um traço marcado por questões físicas, no caso dos surdos, a ausência de audição.
IV. Em relação a família, muitas questões ligadas à aceitação, à superproteção, à concepção sobre a
surdez são discutidas.
V. A Comunidade surda é composta por surdos e por ouvintes militantes da causa, como professores,
familiares, intérpretes, amigos, entre outros.
I, II, IV, V
Explicação: A cultura surda não é marcada pela ausência da audição e sim pela presença da língua de
sinais.
4.No Artigo 24.º da Declaração Universal dos Direitos Linguísticos (UNESCO, 1996) enfatiza-se que "Todas
as comunidades linguísticas têm direito a decidir qual deve ser o grau de presença da sua língua, como
língua veicular e como objeto de estudo, em todos os níveis de ensino no interior do seu território: pré-
escolar, primário, secundário, técnico e profissional, universitário e formação de adultos. Marque a única
resposta que corresponde a assertiva:
O sujeitos surdos constituem uma comunidade linguística e devem ter o direito de decidir sobre a
participação de sua língua no âmbito educacional em todas as modalidades e em todos os níveis de
ensino, oportunizando uma educação bilíngue.
Uma língua reconhecida legalmente, a partir da promulgação da lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002.
7.A Sociolinguística se localiza no campo dos estudos da linguagem como uma área de teorização e
investigação, entre outros aspectos, sobre:
10.Abaixo está representada uma sequência de figuras (da esquerda para direita), que seguem um
determinado padrão. A próxima figura dessa sequência corresponde ao seguinte número em Libras:
11.A afirma de que todas as comunidades linguísticas são iguais em direito visto no
artigo 10 da Declaração Universal dos Direitos Linguísticos incide na:
No direito da não discriminação por critérios da soberania política, na situação social e
econômica e por outros avanços linguísticos e tecnológicos alcançados pela língua.
12.
Respondido em 17/11/2021 20:29:54
Explicação:
Muros
brancos
povo
mudo!
Explicação: