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Instituto

de Permacultura da Pampa - 21 anos


Escola Rama - 11 anos
aula 3
workshop

INSTITUTO DE PERMACULTURA DA PAMPA - ESCOLA RAMA

TATI E JOÃO
ensinam ROCKETT
VIVER NO CAMPO @rama.permacultura

@rama.permacultura
www.ipep.org.br
Instituto de Permacultura da Pampa | Escola Rama Vida Integral

idealização, conceituação, textos e imagens


TATIANA CAVAÇANA e JOÃO ROCKETT

Todos os direitos reservados.


Material exclusivo do Workshop Tati e João Rockett ensinam Viver no Campo
Citação e referência permitidas citando-se a fonte.
Editora Rama Permacultura
www.ipep.org.br | www.vivernocampo.com.br
instagram: @rama.permacultura

Este é um material original e exclusivo do workshop Viver no Campo, elaborado e


ministrado por João Rockett e Tatiana Cavaçana a partir da experiência real de 3
décadas de trabalho. Ele vem sendo amplamente copiado sem a atribuição das fontes,
sugerimos, caso aprecie este curso, este material e queira difundir as informações,
citar as fontes conforme as leis de direitos de propriedade intelectual ordenam, e
conforme a ética básica e o respeito elementar. Desenvolver o discernimento é
importante para aprender e para beber das fontes originais ao invés de enveredar por
imitações, adaptações e adulterações de conhecimentos que, quando devidamente
transmitidos, têm o poder de transformação e de criação de futuros mais desejáveis.
JOÃO ROCKETT é pioneiro na introdução da
Permacultura no Brasil. Fundador-diretor do Instituto de
Permacultura da Pampa - IPEP (2000), criou e coordenou
dezenas de projetos de difusão e implantação da Permacultura
em diferentes biomas no Brasil e no exterior. É agricultor-
pesquisador, escritor e produtor de sementes orgânicas e
alimentos orgânicos desde 1983. Criou a BioNatur para resgate e
produção de sementes agroecológicas (1996), atua como
permacultor diplomado por Bill Mollison desde 1998. Liderou
diversos projetos de recuperação de áreas degradadas e
reflorestamentos, capacitou centenas de agricultores e
permacultores no Brasil, na África e na Índia. É consultor e
instrutor em agroecologia, Permacultura, manejo de resíduos,
água e bioconstrução. Dedica-se especialmente à produção
agroecológica de sementes, de grãos e de hortaliças, à ciência do
campo, ao trabalho com cavalos.

TATIANA CAVAÇANA dirige o Instituto de Permacultura


da Pampa - IPEP, desde 2010. É consultora em Permacultura,
planejamento, sensibilização e educação ambiental, coordenou
diversos projetos de sustentabilidade rural, manejo integrado no
campo e difusão de ferramentas e conceitos para Viver no
Campo. É engenheira agrônoma com especialização em
agricultura biodinâmica (2017), permacultora (2010), designer e
projetista industrial (1999). É fundadora da Editora Rama
(2019), da Cia. Stromboli (1996-2011), da Escola Rama Vida
Integral de educação ambiental e desenvolvimento humano
(2011) e do projeto Materama Design de fotografia e
fenomenologia (2012 - www.materama.com.br).

@rama.permacultura
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João Rockett foi diplomado por Bill Mollison e fundou o Instituto de Permacultura da Pampa, 21 anos atrás, para
introduzir e difundir a Permacultura no Brasil. Bill Mollison é o australiano que criou e organizou a Permacultura na
década de 70, trazendo uma resposta efetiva para nossas questões de organização e produção rural. Com uma visão a
aplicação ampla a Permacultura é aplicada nos mais diferente sbiomas da Terra, pois trabalha com princípios e técnicas,
que combinados com as características do terreno trazem soluções para todos.
ter ou não ter, eis a questão?
Definitivamente o problema não é ter ou não ter. Ser ou não ser é o ponto com Sheakespeare já disse. A comum
reclamação não tenho então não posso fazer, não tenho então não posso mudar, não tenho então não posso ser, não posso ser
feliz, não posso ser satisfeito, não posso ser quem sou e fazer o que devo fazer, esconde uma inversão que nos empobrece e
limita. A vida fica cheia de "não possos", e vazia de realização.
Primeiro precisamos ser, e então fazer para depois ter, ao invés de ecoar: “não tenho, então não posso fazer e não posso
ser”. Antes precisamos ser, fazer para então ter, independentemente. Quando olhamos o não ter como bloqueio inicial para
fazermos as coisas, estamos anulando as possibilidades de descobrir o como.
Se ao invés de reclamar por não ter e usar isso como justificativa para não fazer e tampouco ser, perguntarmos: como
posso ter? Podemos construir um caminho para ter a partir de quem somos agora e do que podemos fazer agora com o pouco
que temos.
Essa é nossa experiência real, não herdamos sítios de nenhum avô ou avó, tampouco ganhamos na loteria, tudo foi
conquistado e brindado a partir de quem éramos e da ação que movimentou o pouco e o pequeno.
Viver no campo é empreender uma vida de liberdade e autossuficiência quanto você foca em ser primeiro. Ser mais capaz
através da informação correta e de sua aplicação prática, ser mais confiante, ser mais interessado nas coisas que quer viver, ser
mais aberto para aprender, doar e receber, ser capaz de dizer: não tenho mais quero, ao invés de dizer quero mas não tenho!
Perguntar: "não tenho mas quero, como posso conseguir o que não tenho" te abre portas para ir para o campo sem
terreno e sem dinheiro, mas dizer: "quero mas não tenho, não posso, portanto não faço" é fechar as possibilidades de descobrir
tantas alternativas para fazer algo que possa te levar, mais cedo ou mais tarde, para os lugares onde deseja estar, e para a vida
que pretende viver.

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Tudo aqui no Instituto de Permacultura da Pampa e na Escola Rama foi construído a partir da vontade e da busca de conheicmento. Quando
nos movimentamos na direção de algo as coisas também se movimentam na nossa direção, e porque demos passos mesmo sem ter as coisas,
recebemos muito por acréscimo ao esforço e à convicção de que pecisamos primeiro dar. Dar um passo, buscar informação, criar conexões.
Nossa sala de aula é esse domo geodésico cheio de conexões que formam uma cúpula sem aberturas laterais (fora a porta), com apenas uma
janela no alto, ela nos lembra de olhar para cima, de voltar-se para as próprias forças e de fazer o que podemos com o que temos.
INFORMAÇÃO ORGANIZADA
A primeira coisa necessária é informação organizada. Mesmo tendo recursos
terras e tudo mais, sem a informação não é possível permanecer e prosperar no campo.
Prova disso está em centenas de famílias que perdem grandes extensões de terras porque
não sabem como transformar, como potencializar, como vender os serviços e produtos,
porque não tem nenhum plano, ou estratégia para viver no campo.
Isso acontece porque as pessoas tendem a achar que para viver no campo, que
para plantar e estar na natureza não precisa de informação. Grande engano. Uma falsa
ideia de que viver no campo é uma coisa simplória (bruta), coisa de gente sem
conhecimento e cultura foi difundida e isso levou tantos à pobreza, continua mantendo
tantos outros na estagnação e sustenta a falsa ideia de que não é possível ir par ao campo
mesmo sem ter terras.
Na verdade é melhor poder experimentar a vida no campo antes de investir.
Porque depois que você investe qualquer quantia, e normalmente se investe sem
informação, tanto para comprar o terreno como para manejá-lo, construir e tudo mais,
esse capital que tinha liquidez pode ficar imobilizado por muito tempo, e se você
depende dele para agir rápido pode não ter o recurso disponível. Sempre aconselhamos
experimentar antes, visitar diferentes lugares e aprender Permacultura com quem
aplicou experimentou e pode ensinar a partir de resultados. Um método de planejamento
é necessário não apenas para criar um sítio que se sustente no tempo, mas também para
não jogar dinheiro fora na hora de comprar e interferir na área, para não criar situações e
sistemas de alto custo de manutenção, para não investir antes da hora. Um planejamento
é necessário caso queira não só não desperdiçar, mas deseje rentabilizar no campo.

“Se você acha que a educação é cara, tente aignorância”*


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Ir para o campo é empreender tanto quando você tem
dinheiro e terras, como quando você não tem, e para isso é
importante partir de uma informação que traga um amplo
panorama geral e de conexões. Não adianta saber podar, ou
como adubar, ou entender sobre água ou construção de
forma isolada. Todas essas coisas estão num contexto mais
amplo que é o próprio sítio, fazenda ou quintal, e possuem,
como vimos na aula anterior muitas conexões. Quando
olhamos isoladamente para um aspecto da vida no campo
nos perdemos do quadro geral e é aí que começam os
problemas. Podar, adubar, construir, criar lagos e tudo que
vamos fazer é válido e funciona quando está dentro de um
planejamento de conexões positivas.
Portanto comece olhando o todo da sua vida, o todo
de um sítio que deve funcionar como um organismo agrícola
assim como seu corpo só funciona plenamente com todas as
partes unidas e saudáveis. Esse é o primeiro passo é por
onde a Permacultura começa e depois extende-se por muitos
ramos de especificidades necessárias para resolver cada
problema da vida no campo.

"A Permacultura não é o movimento da


sustentabilidade e não é a PilosoPia por trás disso;
é a abordagem de resolução de problemas que o
movimento e a PilosoPia podem usar para atingir
seus objetivos e projetar um mundo no qual as
necessidades humanas sejam atendidas enquanto
melhora a saúde deste planeta milagroso que nos
sustenta.” Toby Hemenway
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O planejamento que você pode fazer quando não tem terra nem dinheiro para ir para o campo é organizar tudo que você sabe fazer, o
que pode oferecer, buscar as pessoas que podem ajudar, seja com informação ou com outros contatos, e colocar-se em movimento rumo
a uma das opções a seguir para colocar um pé no campo mesmo sem ser o dono da terra. Parcerias, aluguel, comodato, arrendamento,
experiências em fazendas que aceitam voluntários, tudo isso vai trazer muita experiência útil na hora de investir em algo próprio, ou
talvez isso redimensione e mude os planos iniciais, fazendo com que você seja muito mais acertivo nos próximos passos.
alternativas
O fato de que existem alternativas para ir para o campo sem dinheiro e sem terra não significa que você não vai dar nada,
muito pelo contrário, pode ter que dar muito principalmente de um precioso bem: seu tempo. Tempo de trabalho, de pesquisa,
de estudo.
Algumas dessas alternativas viabilizou nossa vida no campo por muitos anos, e não perdemos nada em sair e mudar de
terra, pelo contrário, muita experiência e novas oportunidades tornaram os novos empreendimentos melhores e mais rápidos de
executar. Avalie o que poderia ser uma opção a curto e médio prazo, tome uma decisão: de visitar ou ir de vez, e construa sua
história conforme as possibilidades do momento, mas não fique estagnado na indecisão e no enganoso pensamento que diz que
sem ter as coisas você não pode fazer nada.
Avalie opções abaixo que podem servir para seu caso, e que podem ativar a criatividade para que encontre forma de agir
mesmo sem ter todo recurso, sem ter a terra, mesmo estando sozinho. O combinado não sai caro, tudo feito com acordos,
contratos e clareza faz com que soluções que parecem temporárias sejam, muitas vezes, a solução final dos problemas.

ALUGUEL: assim como se aluga casa se aluga sítio. Quando pessoas mudam para a cidade e não tem casa elas alugam, se
não podem alugar uma casa alugam um quarto, e assim vão construíndo suas vidas nas cidades. Da mesma forma você pode ir
para o campo, temos dezenas de histórias assim que deram certo. Nós já vivemos em terra alugada onde foi feita uma habitação
provisória. Você pode também colocar uma casa de madeira, que pode ser desmontada, ou uma casa conteiner que pode ser
transportada pronta. Mas existem muitos sítios estruturados para alugar, a vantagem é: 1. você pode experimentar antes de
comprar; 2. pode ficar próximo da cidade de fazer uma transição em dois passos, 3. capitalizar-se enquanto aluga, 4. escolher
com calma seu terreno agarrando a oportunidade ideal paras eu contexto. Dezenas de famílias com as quais trabalhamos fizeram
a transição dessa forma e são gratas por não terem tido possibilidade de comprar a terra, porque alugar antes trouxe muito da
prática necessária para encontrar a terra ideal.

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ARRENDAMENTO: o arrendamento é uma opção de aluguel, normalmente aplicado a áreas maiores onde existe
possibilidade de um acordo de compra do terreno. Tudo deve ser acordado e previsto em contrato antes, ou seja, para que num
arrendamento, o valor pago como aluguel seja descontado do valor da compra em um momento futuro, isso precisa estar
descrito em contrato. Deve haver intensão real de compra e de venda da terra, para que a possibilidade de contrato possa ser
efetivada caso o comprador decida comprar a terra. Grande parte do cultivo de soja do agronegócio é feito em terras arrendadas
e não em terra própria.

COMODATO RURAL: é um empréstimo para uso, emprestimo gratuito, onde existe a obrigatoriedade de devolução
dentro do prazo combinado. Ao final do período pode-se efetuar a compra caso o proprietário tenha intensão de venda, assim
como pode haver oferta para compra sem ter o proprietário obrigação de venda. Acompanhamos um processo de comodato que
permitiu o desenvolvolvimento uma vida rural em diversas fazendas próximas, de donos distintos, que foram utilizadas por mais
de 30 anos para desenvolver um importante trabalho comunitário, a compra das terras foi feita ao final do período.

PARCERIAS: muito do que hoje se chama arrendamento, é na realidade uma parceria entre o proprietário e o usuário da
terra, um acordo que envolve pagamento com percentuais do valor da produção é o mais comum. A parceria é um acordo livre
que pode ser feito de muitas formas, desde que as partes estejam de acordo. A parceria é o tipo de acordo que precisa ser mais
bem descrito, e em todos os detalhes para que não se colham problemas futuros. Existe muita terra parada, sítio dando gasto,
lugar virado em abandono, muitos proprietários gostariam de fazer parcerias oferecendo a terra ou parte da terra, outros
precisam de parceiros de trabalho. Essa situação também é bastante comum e viabiliza a ida para o campo, tantas vezes já com
um acordo e definição de tarefas no campo. Esse foi o caso de tantos dos nossos alunos, alguns queriam criar agroflorestas,
outros queriam produzir morangos, outros queriam experimentar situações em distintos lugares antes de comprar a terra e
ofereceram suas habilidades.

VOLUNTARIADO: comunidades, fazendas, ecovilas e institutos oferecem experiências rurais. O tempo varia conforme o
acordo entre as partes, conhecemos pessoas que dedicam suas vidas em comunidades rurais e esse tipo de vida é o que mais se
adequa a sua forma de viver, existem programas nacionais e internacionais de voluntariados em fazendas de todo tipo, onde é
possível aprender conforme o trabalho desenvlvido em cada fazenda. experiências assim podem mudar o rumo das vidas para
melhor, temos conhecidos que foram buscar experiências rurais fora do país e nunca mais voltaram, outros que puderam
discernir o tipo de vida no campo que realmente querem ter.

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ASSOCIAÇÕES: pessoas e familias com afinidades e interesses comuns podem juntar-se para comprar terra juntos. Esse é
um momento decisivo, ou a afinidade acaba ou o recurso dos envolvidos é amplamente potencializado. Viver em comunidades ou
grupos é muito mais econômico e resolve muitos problemas, mas quando os acordos não estão claros em todos os detalhes a
possibilidade de não se constituir associação e de ainda destruirem-se laços afetivos é grande. Já participamos como consultores
em associações de diversos tipos: pessoas com afinidades religiosas, filosóficas, por hábitos alimentares comuns, por amizade, e
o grande problema é as pessoas suporem que seus parceiros pensam da mesma maneira, quando na verdade existem pontos de
afinidade, tangências, mas quando existe um convívio mais intenso os pontos de tangência podem não sustentar toda rede de
elementos que estão envolvidos numa vida comunitária. para criar associações e comprar junto defina tudo antes de comprar:
área comum e privada, divisão da água, atividades e responsabilidades, permissões e proibições, tamanho mínimo e máximo das
casas, um lista extensa de elementos que normalmente analisamos nos atendimentos à projetos desse tipo. Pense em tudo que
puder, escreva, registre e só depois compre a terra.

Todos temos algo para dar e podemos colocar um pé no campo sem ter terra nem dinheiro, isso é uma realidade
comprovada por muitos exemplos em diferentes experiências. Temos que assumir algum risco para fazer qualquer coisa na vida,
mas sem assumir risco nenhum nunca vamos saber o quão melhor e mais fáceis as coisas podem ser do que quando não
assumimos risco nenhum!
Comece pela informação é a forma mais barata e tranquila, vai trazer muitas definições importantes e evitar muitos
enganos, além de poupar muito dinheiro, mas o mais importante é que ao longo do tempo a sua vida no campo vai se sustentar.
Começe sem informação e veja as coisas colapsarem mais rápido do que poderia imaginar.

“A vida é intrinsecamente arriscada. Existe apenas um


grande risco que você deve evitar a qualquer custo, e
esse é o risco de não fazer nada.” Denis Waitley
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A eficiência, a estabilidade, a produtividade e consequentemente a sustentabilidade de uma área agrícola está em saber manejar a
energia e os bens disponíveis, quando mais resiliência é alcançada maior a possibilidade de superação de adversidades. Para construir
sítios, lavouras e sistemas agrícolas com essa estrutura precisamos trazer os processos naturais para nossas paisagens cultivadas.
Domo geodésico construído em Santa Maria, uma estratégia
rápida e leve para armar uma habitação.
João Rockett é coordenador fundador do Instituto de
Tatiana Cavaçana é coordenadora mantenedora do
Permacultura da Pampa | Escola Rama Vida Integral há
Instituto de Permacultura da Pampa | Escola Rama Vida
21 anos atua como permacultor diplomado por Bill
Integral, responsável pela reabertura e re-desenho
Mollison. Foi idealizador e fundador do projeto de
permacultural do Instituto. É designer e projetista
Sementes Agroecológicas BioNatur, trabalho pioneiro na
industrial (1999-SP), permacultora (2010-RS) e
produção de sementes orgânicas de hortaliças no Brasil e
engenheira agrônoma com especialização em Agricultura
na América Latina, e na proposição de leis de produção
Biodinâmica (2017-SP), possui especialização em
orgânica de alimentos. Desenvolveu estruturas
psicologia junguiana (2000-SP). Fundadora da Escola
organizacionais agroecológicas em comunidades de
Rama de educação integral (2011), que trata da educação
famílias e produtores orgânicos, acompanhando a
ambiental, do comportamento e da leitura da paisagem na
produção e as estruturas criando redes de produção e
aplicação prática da Permacultura. Através do Instituto de
comércio de produtos agrícolas. É agricultor e
Permacultura da Pampa desenvolveu projetos continuados
pesquisador produzindo sementes e alimentos orgânicos
na Amazônia e no Rio Grande do Sul, envolvendo
há mais de 30 anos. Desenvolveu projetos como Líder
regeneração de áreas degradadas, agricultura orgânica e
Avina, capacitou milhares de agricultores e certificou
desenvolvimento de mercados rurais. Através da Escola
centenas de permacultores no Brasil e no exterior.
Rama trabalha a difusão da Permacultura com cursos de
Implantou o programa Ecoversidade, a universidade
capacitação e programas de sensibilização e autoeducação
ecológica, para estudantes internacionais através do
em contextos rurais e urbanos, realizou trabalhos em
Instituto de Permacultura da Pampa, entre dezenas de
parceria com fundações, instituições, órgãos privados e
projetos em parceria com instituições no Brasil, África e
públicos, universidades e escolas técnicas. Foi fundadora/
Índia. Realizou trabalho pioneiro com sementes
diretora da Stromboli (1996-2011-SP), companhia para
orgânicas e com Permacultura, no Brasil e na América
estudo e desenvolvimento do teatro de animação em São
Latina. Realiza conferências e palestras compartilhando
Paulo-SP, com a qual desenvolveu dezenas de projetos
conhecimento e experiência em diversas áreas da
artísticos, mantêm o trabalho fotográfico Materama Design,
permacultura e da agricultura orgânica. Presta
Fotografia sem fronteira: coordenadas de amor, imagens da
consultoria em sustentabilidade para setores rurais,
terra. www.materama.com.br
urbanos e industriais.

saiba mais: https://www.ipep.org.br/projetos 15


2021 ipep 21 anos!

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