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Bactérias Associadas Às DSTs1
Bactérias Associadas Às DSTs1
Transfusão:
• Treponema pallidum e HIV (Vírus da Imunodeficiência humana)
Úlceras Genitais:
- A maioria das úlceras são causadas pela sífilis, depois cancro mole e
linfogranuloma venéreo.
• Espiroqueta Gram-negativa
• Agente etiológico da SÍFILIS
• A sífilis na gravidez causa aproximadamente 300.000 mortes fetais e
neonatais/ano e coloca 215.000 RN sob o risco de morte prematura
• Coinfecção – Neisseria gonorrhoeae (gonorreia)
• Induz resposta inflamatória (lipoproteínas) – destruição tecidual
• Mobilidade do tipo saca-rolhas - movimento nos fluidos teciduais
Espiroquetas
Treponema pallidum - Sífilis
A Sífilis ainda é uma importante DST,*
*JF nº pessoas infectadas com sífilis cresceu quase 40% em 2016. Em 2016
foram registrados 328 casos na cidade; em 2015, 235; e em 2014, 140.
Sífilis - Patogênese
Estágio Terciário • Até 25% dos casos a doença evolui para seu estado
terciário;
• Sintomas são decorrentes das reações de
hipersensibilidade tardia;
• Classificação de acordo com o tecido afetado e tipo
de lesão: neurossífilis; sífilis cardiovascular; sífilis
gomosa (lesões granulomatosas na pele, ossos e fígado).
Sífilis - Patogênese
Prevenção:
• Diagnóstico precoce
• Tratamento adequado
• Uso de preservativos
• Antibióticos após uma exposição suspeita
Haemophilus ducreyi
• Cocobacilo Gram-negativo
• Causador da IST denominada cancro mole
ou cancróide => Úlcera genital dolorosa, de bordas
moles e recoberta de exudato purulento
• Ulceração se forma sobre a genitália envolve uma
infecção dos linfonodos adjacentes.
• Secreção de pus => linfonodos infectados
• Período de incubação de 4 a 7 dias
Haemophilus ducreyi - Cancróide
Cancróide
Tratamento
•Eritromicina, penicilina.
•Alternativas: azitromicina, c e ftriaxona, quinolonas.
•Parceiros devem ser tratados mesmo quando assintomáticos.
Prevenção
• Utilizar preservativo.
• Evitar o contato sexual com pessoas infectadas.
• Procurar o médico logo que surgir suspeita deDST.
• Notificar o parceiro sexual imediatamente.
Neisseria gonorrhoeae
Gonococo
• Aeróbios,
Fatores de virulência:
• Fímbria tipo IV – adesão às céls e tecidos
• PorA e PorB (porina) – entrada de nutrientes
• Proteínas Opa (opacidade) – adesão ao epitélio
• lipoolissacarídeo – endotoxina
• IgA1 protease – cliva a IgA1 humana (anticorpo)
• Proteína App – adesão e disseminação
• Sistema de captação de ferro - invasão
Neisseria gonorrhoeae - patogênese
Gonorréia – Sinais e Sintomas
• SINTOMASNOS HOMENS
- Uretrite
- corrimento uretral
- disúria, prurido uretral
- dor no epidídimo
- 2 a 5 dias após relação sexual
Prevenção
• Diagnóstico precoce
• Tratamento adequado
• Uso de preservativos
Chlamydia trachomatis
Tracoma
Uretrite, cervicite e endometrite
Chlamydia trachomatis
LINFOGRANULOMA VENÉREO
Transmissão
Patógeno exclusivo de seres humanos e transmitido por contato pessoal, sexual
ou através da passagem pelo canal de parto.
Tratamento/Prevenção
-Azitromicina (infecções genitais em adultos) e eritromicina (conjuntivite e pneumonia
em recém-nascido) – protocolos são revistos.
- Tratamento do parceiro e recém-nascidos de mães infectadas é recomendado.
-Uso de preservativos previne a transmissão do patógeno, não existe atualmente vacina
eficaz disponível.
- Triagem de mulheres sexualmente ativas < 25 anos de idade.
Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum
• Uretrite não gonocócica (UNG)
• Não possuem parede celular – variam desde formas esféricas até filamentos ramificados.
• Microbiota normal do TGU feminino e masculino
• Infecção: presença do microrganismo em ↑ concentração no TGU
• M. hominis pode causar doença inflamatória pélvica (DIP)
• U. urealyticum tem sido associado a parto prematuro, aborto, ruptura prematura de
membranas, doença pulmonar em recém--nascidos com baixo peso e infertilidade.
• Tratamento → azitromicina
Ureaplasma
urealyticum
Mycoplasma
hominis