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CASO 1 - AMN

Fato: A.M.N é gerente de vendas de uma empresa no segmento de material hospitalar. Seu
filho recebe diagnóstico de doença grave e ele recorre a um cliente que é o gerente de
compras de um grande hospital para conseguir internação urgente para seu filho. No contato
A.M.N oferece “vantagens exclusivas” com uma gorda contrapartida em material hospitalar
nas próximas compras. O gerente de compras do hospital aceita a oferta e consegue a vaga,
furando uma fila de espera previamente existente.
Problema: O diretor de RH do hospital fica sabendo do fato por denúncia anônima de
funcionários do próprio hospital e resolve chamar o gerente de compras para uma reunião e
toma a seguinte decisão ética e moral:
(a) Demite o gerente de compras por justa causa alegando corrupção ativa.
(b) Adverte o gerente de compras e retira a criança da UTI.
(c) Adverte o gerente de compras e cancela o contrato com a empresa de A.M.N.
(d) Fica omisso, pois sabe que a criança é a sua sobrinha.
(e) Lembra que está devendo favores para o gerente de compras e resolve fazer vista grossa.
(f) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa:

CASO 2 - JMK
Fato: J.M.K é o filho de um bem-sucedido empresário do segmento de restaurantes. Este
jovem de 27 anos ocupa o cargo de “filho do dono” e tem predileção por ficar em um ou outro
caixa de uma das 19 lojas. J.M.K descobriu um macete muito interessante que lhe assegura o
financiamento das baladas do fim de semana. Ele recebe pagamentos com cartão de crédito
normalmente, porém sempre em duplicidade. No entanto, ele cancela um dos pagamentos e o
cliente não fica no prejuízo, porém J.M.K insere o ticket da venda realizada como se não
tivesse cancelado e retira o valor em dinheiro do caixa.
Problema: A diretora do RH descobre a tramoia do filho do dono e pensa que não pode demiti-
lo. Ela também não quer entregá-lo para seu pai, pois sabe que depois ele poderá persegui-la
na empresa ou quem sabe até mesmo demiti-la em uma oportunidade futura e toma a
seguinte decisão ética e moral:
(a) Conversa com o filho do dono e lhe mostra que é errado.
(b) Faz uma denúncia anônima para o dono.
(c) Demite o filho do dono.
(d) Fica omissa, pois sabe que é um problema de família.
(e) Lembra que JMK indicou seu marido para um ótimo emprego e resolve ignorar a denúncia.
(f) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa:

CASO 3 - PPMS
Fato: P.P.M.S é a melhor vendedora em uma loja de grife e mantém agenda com os melhores
clientes da loja desde seu primeiro dia de trabalho, há pelo menos 12 anos. No entanto,
funcionários em treinamento descobriram que PPMS está levando roupas da loja para usar no
final de semana e devolve na segunda-feira.
Problema: Durante o treinamento de Excelência no Atendimento um dos treinees pergunta o
que acontece se um funcionário for pego levando roupas para usar no final de semana,
devolvendo-as na segunda-feira. Então a diretora de RH diz que esta pessoa será demitida
imediatamente. O treinee denuncia no treinamento PPMS que assume ter feito isso várias
vezes e a diretora toma a seguinte decisão ética e moral:
(a) Demite PPMS mesmo sabendo que ela levará suas clientes para o concorrente.
(b) Diz que no caso de PPMS não tem problema, pois ela é boa vendedora.
(c) Diz que a partir daquela data todos os funcionários poderão levar roupas nos fins de
semana e devolver na segunda-feira.
(d) Anuncia que irá tomar as devidas providências e protela a resolução do caso.
(e) Lembra que PPMS a ajudou fazer a mesma coisa em um evento especial e que a demissão
de uma seria a demissão dela própria também.
(f) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa:

CASO 4 - GBET
Fato: GBET é uma bem sucedida gerente de um grande banco, de aparência deslumbrante
anda sempre super bem vestida e perfumada. Sua carteira de negócios bate record todos os
meses, pois concentra quase a totalidade dos investidores de uma pequena cidade no interior
de Goiás. Na agência, todos os colegas sabem de sua preferência por mulheres morenas,
revelando-se homossexual.
Problema: Durante a confraternização de final de ano, GBET exagera na bebida e dá em cima
da esposa de um dos vigilantes do banco e este, com os ânimos exaltados, a confronta na
festa. GBET liga para o RH e solicita a demissão imediata do vigilante e o diretor do RH toma a
seguinte decisão ética e moral:
(a) Adverte GBET sobre sua conduta indevida.
(b) Solicita a empresa terceirizada que transfira o vigilante para outra agência, contrariando o
pedido de GBET que insiste na demissão do vigilante.
(c) Transfere GBET de agência.
(d) Faz um comunicado de ocorrência para o Diretor Regional e transfere a responsabilidade
na tomada de decisão.
(e) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa:

CASO 5 – C.A.J.
Fato: CAJ é um dos melhores professores de uma rede empresarial no segmento de educação.
CAJ ajudou na implementação dos núcleos de pós-graduação em diversas cidades de São
Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro, tendo conseguido em dois anos triplicar o faturamento
da instituição somente nos cursos de especialização.
CAJ é um professor influente e indica o currículo de uma grande amiga para ser contratada e o
RH acata a indicação de CAJ, pois realmente o perfil da professora atendia as demandas de
uma vaga em aberto e ela passa a desenvolver um excelente trabalho na rede educacional.
Problema: Depois de seis meses, a professora indicada por CAJ começa a boicotá-lo retirando
seu nome da escala de professores e CAJ resolve pedir a demissão da professora, porém o
Diretor Geral diz que o RH deve manter a professora, pois está fazendo um trabalho fantástico
e diz que também não é para aceitar o pedido de demissão de CAJ, então a diretora do RH
toma a seguinte decisão ética e moral:
(a) Interfere na formatação da escala de professores, passando por cima das atribuições da
professora contratada.
(b) Promove encontros entre CAJ e a professora no intuito de mediar o conflito e buscar uma
solução pacífica entre os dois excelentes funcionários.
(c) Estabelece o mínimo de aulas para CAJ.
(d) Faz uma avaliação de clima organizacional e elabora um projeto de reorientação
organizacional para os funcionários.
(e) Contrata um palestrante para falar sobre trabalho em equipe para os colaboradores.
(f) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa

CASO 6 – E.S.B.O.
Fato: ESBO tem necessidades especiais, usa cadeira de rodas e foi recém contratado para
preencher a vaga criada por um Projeto de Responsabilidade Social recém implementado pelo
RH de uma grande mineradora. ESBO não consegue chegar nunca no horário combinado em
função de dificuldades de locomoção e solicita transporte especial. O diretor do RH envia
pedido adicional de verba para arcar com as despesas de locação de um taxi para levar e trazer
ESBO, mas a verba é negada. ESBO continua chegando com várias horas de atraso e não sofre
qualquer sanção financeira pelas horas não trabalhadas.
Problema: ESBO recebe o apoio e entendimento de alguns colaboradores, porém há um grupo
que está insatisfeito com a diferenciação no tratamento e diz que o projeto de
responsabilidade social é apenas uma fachada e que ESBO não passa de um “símbolo” de
marketing da empresa, então a diretora do RH toma a seguinte decisão ética e moral:
(a) Resolve aplicar o mesmo sistema de ponto a ESBO, cortando suas horas não trabalhadas.
(b) Decide demitir os funcionários que reclamaram do tratamento diferenciado.
(c) Estabelece novos horários para atender as possibilidades de ESBO.
(d) Se prontifica buscar e levar ESBO com seu próprio veículo.
(e) Faz uma escala de voluntários para buscar e levar ESBO.
(f) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa

CASO 7 – T.F.
Fato: TF acabou de ser contratada para assumir o RH Nacional de uma grande empresa de
telefonia e descobre que seu sumido e inadimplente ex-marido está trabalhando no setor de
vendas desta mesma empresa, em um outro Estado.
Problema: TF move processo de requerimento de pensão contra seu ex-marido e agora tem
informações privilegiadas sobre sua renda, endereço, telefones, novos dependentes e usa de
seu cargo para acessar informações privilegiadas, e decide:
(a) Imprimir todas as informações para utilizá-las a favor de seu processo na vara de família.
(b) Deixar o computador ligado e aberto, combinando com seu advogado que entre na sala e
colete as informações, enquanto ela sai para tomar um café.
(c) Ligar para o ex-marido e ameaça demiti-lo, caso não pague a pensão.
(d) Boicotar os formulários de avaliação de desempenho para que o seu ex seja demitido pela
chefia local.
(e) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa

CASO 8 – A.M.N.
Fato: AMN é auditor fiscal de um importante órgão público e está próximo de se aposentar,
restando apenas seis meses. Ele sempre foi carismático e gostava de dar presentes caros aos
seus colegas de departamento. Durante as últimas férias de AMN houve uma fraude no
sistema de intranet e o computador de AMN precisou passar por uma inspeção de segurança
na rede.
Problema: Descobriu-se que AMN mantinha um esquema de propinas e registrava tudo em
uma planilha de Excel tendo colocado parte dos valores recebidos no nome de seus colegas de
departamento, ficando impossível provar que os colegas não haviam recebido tais valores.
Entre os nomes da tal lista constava o nome do chefe de segurança de sistemas, o mesmo que
fazia a inspeção que, por sua vez, resolve comentar a descoberta com a chefe do RH, cujo
nome também estava na lista. Esta última, que também havia ganhado presentes de AMN
toma a seguinte decisão ética e moral:
(a) Sugere ao chefe da segurança que altere os relatórios e suma com os arquivos descobertos.
(b) Resolve chamar a polícia e denunciar o esquema mesmo não tendo como provar que não
recebeu a propina descrita: um colar de pérolas que ela desfilava pelo setor.
(c) Decide abrir procedimento interno para exoneração de AMN, inclusive com perdas dos
direitos de aposentadoria, mesmo correndo o risco de também ser exonerada por suposto
envolvimento no esquema.
(d) Solicita licença médica e decide viajar para fora do país, alegando tratamento.
(e) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa

CASO 9 – M.C.R.
Fato: MCR trabalha como secretária de um grande jornal e recebe diariamente presentes
insinuantes, tais como peças íntimas provocantes, caixas de bombons, flores, entre outros de
seu editor-chefe, sempre com bilhetinhos gentis com frases de incentivo e gratidão pelos bons
serviços prestados e competência profissional.
Problema: MCR recebe um telefonema do editor-chefe e diz que se ela não sair com ele será
demitida e não arrumará nunca mais emprego em qualquer jornal daquela cidade e MCR
decide contar tudo para o diretor de RH que toma a seguinte decisão ética e moral:
(a) Solicita provas materiais a MCR para poder ter argumentos contra o editor-chefe.
(b) Convida o dito cujo para uma conversa e ameaça denunciá-lo caso não pare com o assédio,
mesmo sabendo que depois desta conversa MCR poderá sofrer ainda mais pressão.
(c) Diz a MCR que este é um caso de polícia e que o RH não tem como resolver esta questão.
(d) Sugere a MCR que o namorado dela dê um “sossega leão” no editor-chefe.
(e) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa

CASO 10 – Empresa SOL.


Fato: SOL é uma empresa de eletroeletrônicos e em suas lojas está exposto um banner gigante
com sua missão, visão e valores. Entre os valores citados está o “respeito ao cliente”.
Problema: Um cliente é destratado por um dos vendedores e o cliente indignado descreve o
fato em um bilhete e deposita na caixa de sugestões. O bilhete acaba gerando uma demanda
para o RH no sentido de organizar palestras e seminários para os vendedores, objetivando
aprimorar o marketing de relacionamento dos funcionários com os clientes, porém um dos
mais antigos e também o melhor vendedor recordista em bater metas diz que não tem mais
nada a aprender e que ele não vai participar. Outros vendedores seguem o raciocínio do
colega veterano e se recusam participar do treinamento. O gerente de RH resolve:
(a) Convencer um por um dos vendedores a fazer o treinamento.
(b) Demite o vendedor campeão e avisa que quem não participar do treinamento será
demitido.
(c) Oferece uma gratificação ao vendedor campeão caso consiga convencer os colegas a
participarem do evento.
(d) Abre processo seletivo e espalha cartazes “Admite-se vendedores”.
(e) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa

CASO 11 – Empresa LOGX.


Fato: LOGX é uma indústria no ramo de componentes eletrônicos e as vendas de uma de suas
unidades com 1.100 funcionários têm caído dia após dia. Os executivos da empresa decidem
fechar aquela unidade e demitir todos os seus funcionários e envia a diretora de RH para
efetivar a demissão em massa e lhe confere a terrível missão de fechar a filial.
Problema: Ao chegar na cidade e conhecer as instalações daquela indústria percebe que os
funcionários não terão chances de recontratação em outras empresas, pois estão
desatualizados e seus conhecimentos são específicos em eletrônica. Outro detalhe importante
é que aquela unidade é a maior fonte empregadora da região e seus funcionários dependem
daquele emprego para sustentar suas famílias. Ela se comove com o apelo dos funcionários em
não fechar a empresa, então ela decide:
(a) Ignorar o apelo emocional e sai distribuindo aviso prévio à revelia.
(b) Sugere um Plano de Assistência Demissional e utiliza sua rede de contatos para convidar
alguns amigos e oferecer gratuitamente atualização profissional aos funcionários que serão
demitidos.
(c) Resolve não efetivar a missão de fechar a empresa e prefere convencer os executivos a
esperarem mais um pouco, até as “coisas melhorarem”.
(d) Busca solução no marketing da empresa para tentar aumentar as vendas daquela unidade e
assim evitar a demissão em massa.
(e) Tenta convencer os executivos sobre a responsabilidade social da empresa com aquela
região cuja boa parte dos moradores tem na empresa sua única fonte de renda e trabalho.
(f) A especialista em recursos humanos percebe falhas sutis no processo da empresa e sabe
que resolvendo pequenas falhas a unidade pode voltar a ser lucrativa. Então resolve levantar
fundos para adquirir a unidade em nome de um parente.
(g) Sugere a criação de uma cooperativa para que os funcionários possam se unir e conseguir
financiamento no BNDES e assim poderem fazer uma oferta de compra daquela unidade falida
para incrementá-la novamente.
(h) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa

CASO 12 – Empresa PORT.


Fato: O CEO da empresa PORT abriu uma filial no interior do Estado e, na sequência, chama
seu executivo de RH e o solicita levar funcionários já contratados para não contratar pessoal na
cidade de destino. Além disso, solicita que ele elabore uma série de treinamentos para seus
colaboradores visando estabelecer cultura organizacional local, incutindo valores voltados para
a responsabilidade social e elenca temas como meio ambiente, tributos, comunidade e
colaboradores.
Problema: O executivo de RH não entende como irá incutir responsabilidade social e ao
mesmo tempo não gerar emprego e renda no local de destino da nova filial, então resolve:
(a) Questionar com o CEO a incoerência daquela proposta.
(b) Ignora o pedido do chefe e faz o que pensa ser o mais correto.
(c) Recusa-se elaborar e efetivar tal treinamento.
(d) Reluta em sair da empresa em função do salário que recebe e se angustia com a
incoerência.
(e) Encontra argumentos estatísticos mostrando as vantagens financeiras e institucionais em
contratar pessoal na cidade de destino e realmente implementa o programa de cultura
organizacional voltada para a responsabilidade social.
(f) Outra: ________________________________________________________________

Justificativa

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