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CONTROLE DE PRODUÇÃO
Reitor
Prof. Me. Stefano Barra Gazzola
Pós-Graduação a Distância
Profa. Ma. Letícia Veiga Vasques
Arte
Isabella de Menezes
Diagramação
Elias Márcio Tavares
25 |Unidade II
Negociação
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50 |Unidade III
Papel Estratégico e Objetivos da Produção e Operações
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106 |Unidade IV
MRP I e MRP II
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE
MATERIAIS
UNIDADE I
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UNIDADE I
Introdução à Administração de
Materiais
META
Ao final desta unidade você deverá ter uma percepção geral da
importância de se administar recursos cada vez mais escassos dentro
das empresa. Pretendemos mostrar os fatores de produção e de que
forma podem interfirir nos custos de materiais. Você verá
historicamente como iniciou a administração de materiais, em que
momento foi verificado sua importância e objetivos. Veremos a
evolução da logística tradicional até o que chamamos de Supply Chain
Management, onde poderão perceber que logística era confundida com
transporte e armazenagem, e hoje falamos em cadeia de suprimentos.
OBJETIVOS DA UNIDADE
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta unidade, você
seja capaz de:
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Administração de Recursos
- Materiais;
- Patrimoniais;
- Capital ou financeiros;
- Humanos;
- Tecnológicos.
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NEGOCIAÇÃO
UNIDADE II
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UNIDADE II
Negociação
META
Ao final desta unidade você deverá ter uma percepção da
importância de uma boa negociação dentro das empresas. Poderá
verificar que além da informação é necessário que o negociador possua
a habilidade de saber ouvir, pois enquanto não se estiver preparado
para ouvir o que a outra parte deseja não se estará preparado para
negociar. Você irá observar de que forma podemos classificar e
selecionar fornecedores confiáveis, para que a empresa não deixe de
atender nenhum cliente por falta de insumos, com aplicação de um
roteiro de seleção de fornecedores.
Por fim veremos a importância de gerenciamento da área de
armazenagem dentro da empresa, com aplicação de ferramentas que
irão auxiliar na agilidade de todo processo de armazenagem.
OBJETIVOS DA UNIDADE
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta unidade, você
seja capaz de:
Perde x Perde
Nesse caso, as partes não conseguem chegar a um acordo. Daí,
desenvolvem-se atitudes negativas que comprometem a relação entre
as partes.
Ganha x Ganha
Neste resultado, todos ganham, solidificam-se as relações e se
obtém a satisfação em realizar futuras negociações. Estabelece-se a
UNIDADE II
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A fase de pré-compra
O encontro do serviço
Etapa pós-compra
Matéria-prima;
Serviços; e
Mão-de-obra
Fornecimento monopolista
Fornecedores habituais
Fornecedores especiais
a) quanto ao preço;
b) quanto á qualidade;
c) quanto às condições de pagamento;
d) quanto às condições de embalagem e transporte.
1. Avaliação técnica
2. Avaliação administrativa
INFRA-ESTRUTURA F1 F2 F3 F4 PESO
CAPACIDADE QUANTITATIVA 9 10 9 10 5
CAPACIDADE QUALITATIVA 9 9 9 7 5
PERÍCIAS DO OPERADOR 7 9 10 7 3
MANUTENÇÃO 10 10 10 6 3
LAYOUT 10 9 9 10 5
TOTAL
CAPACIDADE TÉCNICA F1 F2 F3 F4
DESENHO 30 45 50 35
FABRICAÇÃO 32 32 36 24
MANUTENÇÃO 32 32 24 36
ARMAZENAMENTO 45 45 35 40
CONTROL DE FERRAMENTAS 12 21 24 21
TOTAL 151 175 169 156
INFRA-ESTRUTURA F1 F2 F3 F4
CAPACIDADE QUANTITATIVA 45 50 45 50
CAPACIDADE QUALITATIVA 45 45 45 35
PERÍCIAS DO OPERADOR 21 27 30 21
MANUTENÇÃO 30 30 30 18
LAYOUT 50 45 45 50
TOTAL 191 197 195 174
CAPACIDADE PLANEJAMENTO F1 F2 F3 F4
MÉTODO DE PLANEJAMENTO 40 28 40 28
ESTIMATIVA DETALHADA POR OPERAÇÃO 45 45 50 35
RESPONSÁVEL PELA MUDANÇA ATIVIDADE 21 27 27 21
PRÁTICA DE ESTUDO DE TRABALHO 32 40 40 28
CONSCIÊNCIA DE REDUÇÃO DE CUSTO 35 50 35 35
TOTAL 173 190 192 147
F1 F2 F3 F4
151 175 169 156
191 197 195 174
173 190 192 147
515 562 556 477
Planejamento
Flexibilidade Operacional
Simplificação
Integração
Verticalização
Mecanização
Automação
Controle
Segurança
Preço
https://www.youtube.com/watch?v=o0IU_PHGIrM
UNIDADE II
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UNIDADE III
Papel Estratégico e Objetivos da
Produção e Operações
META
Ao final desta unidade você deverá ter uma percepção da
importância da função produção que agrega competitividade a
empresa ao fornecer a habilidade de resposta aos consumidores e ao
desenvolver as capacitações que a colocarão a frente do concorrente
no futuro. Vocês poderão conhecer algumas das principais ferramentas
sobre previsão de consumo e formas de se controlar o estoque.
Veremos também uma importante tendência das empresas de hoje,
que é a utilização do sistema Just in Time, e de que forma pode auxiliar
neste controle de estoque.
OBJETIVOS DA UNIDADE
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta unidade, você
seja capaz de:
Objetivo Qualidade
Objetivo Velocidade
Objetivo Confiabilidade
Objetivo Flexibilidade
Cálculo de produtividade I
Cálculo de produtividade II
3.3.1.1. Funções
Segundo Wanke (2008), a função de administrar de estoques é
maximizar o efeito lubrificante no feedback de vendas e o ajuste do
planejamento da produção. Deve-se sempre que possível diminuir o
capital investido em estoques, pois ele é muito caro e aumenta o custo
financeiro da empresa. Sem estoque dentro da empresas é impossível
trabalhar.
De acordo com Ballou (1993), quanto maior o investimento nos
vários tipos de estoque, desde que seja realmente necessário, maiores
serão a responsabilidade de cada departamento, no que se diz respeito
ao gerenciamento. Para a gerência financeira, a minimização dos
estoques é uma das metas prioritárias.
Portanto, um dos objetivos é otimizar o investimento, utilizando
cada vez mais os produtos com eficiência, minimizando a necessidade
de se investir em estoques.
Segundo Figueiredo (2000), se o gerente da produção for
responsável pelos estoques, como algumas vezes é o caso,
possivelmente estes produtos poderão ser encarados como uma forma
do gerente conseguir bater sua meta principal que seria a produção,
sem se preocupar com o níveis de estoques existentes, em contra
partida o responsável pelo estoque está sempre a procura de se
conseguir minimizar.
De acordo com Boewersox (2006), podemos verificar que existe
uma situação conflitante entre a disponibilidade de estoque e a
vinculação de capital, que pode ser vista na figura 7.
O departamento de vendas, deseja-se um estoque cada vez mais
elevado para que nunca falte nenhum produto para atender seu cliente.
Já o setor financeiro, precisa que os valores investidos em estoque
sejam reduzidos para diminuir o capital investido, em um material que a
princípio estará parada.
UNIDADE III
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Dinheiro investido;
Disponibilidade de estoques;
Custos incorridos;
Consumo ou demanda.
• Situação inicial:
a) Quantitativas
b) Qualitativas
horizontal.
b) Modelo de evolução sujeito a tendência: Com o decorrer do
tempo e de diversas variáveispossíveis consumo médio oscila de
acordo com o tempo.
c) Modelo de evolução sazonal de consumo: O consumo vai variar
regularmente podem ser tanto positivas quanto negativas, ela é
sazonal, o consumo é determinado por diversas causas, como
Natal, Páscoa, etc.
Declínio Crescimento
a) Influências políticas;
b) Influências conjunturais;
c) Influências sazonais;
d) Alterações no comportamento dos clientes;
e) Inovações técnicas;
f) Modelos retirados da linha de produção;
g) Alteração da produção;
h) Preços competitivos dos concorrentes.
Exemplo de aplicação I
Mês Consumo
Janeiro 30
Fevereiro 70
Março 50
Abril 60
Maio 40
Junho 20
Julho 30
EXEMPLO:
244,5= 245 UNIDS
244,20 = 245 UNIDS
Onde:
_
Ct-Previsão de consumo para o próximo período
_
C t-i-Previsão de consumo para o período passado
α-Coeficiente de ajustamento
onde:
PP = Ponto de Pedido
TR = Tempo de Reposição
C = Consumo Médio Mensal
E.Mn = Estoque Mínimo
UNIDADE III
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PP = (C x TR) + E.Mn
PP = (30 x 2) + 30
PP = 90 peças
onde:
E.Mn = estoque mínimo
C = consumo médio mensal
K = fator de segurança arbitrário com o qual se deseja garantia contra
um risco de ruptura.
traçar até atingir a linha de união dos pontos, com isso acharíamos o
consumo diário médio para cálculo do estoque mínimo.
Onde:
C2 – Aumento de consumo
C1– Consumo anual
onde:
Xi = consumo máximo previsto
X = consumo médio mensal
n = número de períodos
Mês C1 (C1 - C ) = C C2
1º Mês 400 -74 5.476
2º Mês 350 -124 15.376
3º Mês 620 146 21.316
4º Mês 380 -94 8.836
5º Mês 490 16 256
6º Mês 530 56 3.136
7º Mês 582 108 11.664
8º Mês 440 -34 1.156
Somatório 67.216
Onde:
Onde:
Xi = consumo máximo previsto
X= consumo médio mensal
UNIDADE III
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n = número de períodos
Onde:
E.Mn: Estoque Mínimo
K: K em função do Risco
: Desvio padrão
Classe A: Itens que deve-se dar maior atenção por parte da empresas,
onde o capital investido é muito alto.
Classe B: Itens em situação mediana, onde o capital investido não é tão
alto, mas precisa dar uma atenção, para que esses produtos não se
tornem obsoletos.
Classe C: Itens que a empresa dispende pouca atenção, por representar
muito pouco em capital investido pela empresa.
UNIDADE III
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1º Passo
2º Passo
3º Passo
Dividir cada valor total de cada item pela somatória total dos
itens e colocar a porcentagem obtida em sua respectiva coluna
Percentual
Percentual Acumulado
UNIDADE III
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4º Passo
CLASSE B
CLASSE C
UNIDADE III
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5º Passo
Construção da Curva ABC
Onde:
LEF= Lote Econômico de Fabricação
D= Demanda
Cpf= Custo de Preparação do Produto
P= Velocidade ou Capacidade de Produção
Cam= Custo de Armazenagem
ATIVIDADES
MRP I e MRP II
UNIDADE IV
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UNIDADE IV
MRP I e MRP II
META
Ao final desta unidade você deverá ter uma percepção da
importância dos sitesmas MRP e MRP II, poderemos verificar que a
empresa necessita de um sistema computacional que armazene e
calcule os dados de produção e pedido para saber o que necessitará
adquirir de matérias-primas para atender a sua demanda. O MRP auxilia
na programação lógica das necessidades de materiais onde erros
representam custos desnecessários e tempos de produção perdidos
Com essas informações você terá condições de complementar
seus estudos sobre a importância de uma gestão de estoque com a
utilização de uma ferramenta de controle gerencial.
OBJETIVOS DA UNIDADE
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta unidade, você
seja capaz de:
Demanda independente
Demanda dependente.
e em que data o item deve estar disponível. O MRP também pode ser
considerado um sistema de controle de estoques de itens de demanda
dependente. Nesse sentido, ele é um sistema proativo, que evita a
manutenção de estoques, a não ser aqueles destinados a
eventualidades (estoques de reserva).
Conforme dito por Martins(1999), as quantidades dos itens,
necessárias à produção são adquiridas (compradas, montadas ou
fabricadas) a em uma data tal que estejam disponíveis para serem
usadas na produção. Nos sistemas de controle de estoque para
demanda independente, as ações são tomadas com base em uma data
(Sistema de Reposição Periódica) ou em uma quantidade
remanescente (Sistema de Revisão Contínua); esses sistemas são
reativos, exigindo a manutenção permanente de estoques.
Solução:
Para o subconjunto D:
1 unidade de A corresponde a 1 unidade de D; logo, 400 unidades
de A correspondem 400 x 1 = 400 unidades de D.
Para os componentes E, F, G e H:
1 unidade de A corresponde a 1 unidade de E; logo, 400 unidades
de A correspondem a 400 x 1 = 400 unidades de E.
1 unidade de D corresponde a 4 unidades de F; logo, 400
unidades de D correspondem a 400 x 4 = 1.600 unidades de F.
UNIDADE IV
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4.6. MRP II
Com a concorrência cada vez mais acirrada e visando sistemas
de informação que poderiam auxiliar os gerentes com outras partes do
processo de fabricação o MRP II, veio em seguida ao MRP. Enquanto o
MRP tratava, principalmente, com os materiais, o MRP II completa a
integração de todos os aspectos do processo de fabricação, incluindo a
relação entre materiais, finanças e recursos humanos.
Segundo Corrêa et.al (2007), o desenvolvimento destes métodos
e dessas ferramentas de coordenação e integração de fabricação
tornou possíveis os sistemas ERP existentes hoje. Ambos, MRP e MRP
II, são, ainda, amplamente utilizados, independentemente e como
módulos de sistemas ERP mais completos. Contudo, a visão original de
sistemas de informações integradas como nós os conhecemos hoje,
começou com o desenvolvimento do MRP e MRP II nas empresas
industriais.
Os sistemas integrados de gestão do empreendimento MRP
II/ERP são hoje os mais largamente utilizados pelas empresas ao redor
do mundo para o suporte integrado à tomada de decisão. A adoção de
aplicativos de software que se utilizam da lógica MRP II/ERP, como o
SAP, o BAAN4, o ORACLE ou várias dezenas de outros
comercialmente disponíveis, está hoje, no topo da lista de prioridades
de grande parte dos gestores dos processos empresariais modernos.
Entretanto, se a compra de um aplicativo de software robusto, é
condição necessária para o sucesso no uso do MRP II/ERP, está longe
de ser condição suficiente. Antes de tudo, as empresas devem
compreender perfeitamente os seus conceitos para uma implantação
de sucesso. (Corrêa et al, 2011)
Para falarmos da real importância do MRP II, lembre-se que o
MRP permite que, com base na decisão de produção dos produtos
finais, é possível determinar o que, quando, quanto produzir e comprar.
O MRP II, além de analisar esses pontos, foca também o como produzir
e comprar (recursos produtivos), conforme a Figura 14.
UNIDADE IV
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ATIVIDADES