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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LOGÍSTICA

PATRÍCIA DE FÁTIMA VIEIRA

ESTRATÉGIA LOGÍSTICA EM TEMPOS DE


GLOBALIZAÇÃO

Ubá
2014
PATRÍCIA DE FÁTIMA VIEIRA

ESTRATÉGIA LOGÍSTICA EM TEMPOS DE


GLOBALIZAÇÃO

Trabalho de Logística apresentado à Universidade Norte


do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção de média bimestral na disciplina de ..
Metodologia Científica; Armazenagem e Movimentação
de Materiais; Estratégia e Planejamento Logístico;
Planejamento Programação e Controle da produção..

Orientador: Prof. Reinaldo Benedito Nishikawa;


Alessandra Petrechi; Fábio Henrique Ribeiro; Alfredo
Ribeiro Almeida e Regina Malassise

Ubá
2014
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3

2 GLOBALIZAÇÃO E COMPLEXIDADE EM SUPPLY CHAINS...............................4


2.1ESTRATÉGIA LOGÍSTICA DE FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES..............................4

3 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNS................................................5


3.1 WMS (WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEMS................................................5

4 CONTEXTUALIZAÇÃO DA GLOBALIZAÇÃO A PARTIR DA TERCEIRA


REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.......................................................................................7

5 CONCLUSÃO..........................................................................................................7

REFERÊNCIAS........................................................................................................... 8

APÊNDICES................................................................................................................9
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados....................10

ANEXOS....................................................................................................................11
ANEXO A – Título do anexo......................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO

Esta pesquisa visa destacar a importância do Planejamento Estratégico na gestão


das organizações, dentro do conceito de Estratégia Logística, planejamento,
Programação e Controle da Produção. Contextualizando os conceitos
compreendidos à Globalização e seus efeitos sobre a cadeia produtiva. Muito se fala
em Planejamento Estratégico (PE), e nas organizações de maneira geral ainda se
pode encontrar uma série de interpretações sem relação a esta ferramenta da
administração.
O Planejamento Estratégico, que se tornou o foco de atenção da alta administração
das empresas, volta-se para as medidas positivas que uma empresa poderá tomar
para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades encontradas em seu
ambiente. Empresas de todos os tipos estão chegando à conclusão de que essa
atenção sistemática à estratégia é uma atividade muito proveitosa. Empresas
pequenas, médias e grandes, distribuidores e fabricantes, bancos e instituições sem
finalidade de lucro, todos os tipos de organizações devem decidir os rumos que
sejam mais adequados aos seus interesses. As razões dessa atenção crescente à
estratégia empresarial são muitas, algumas mais evidentes que outras. Dentre as
causas mais importantes do crescimento recente do Planejamento Estratégico,
pode-se citar que os ambientes de praticamente todas as empresas mudam com
surpreendente rapidez. Essas mudanças ocorrem nos ambientes econômico,
Social, tecnológico e político. A empresa somente poderá crescer e progredir se
conseguir ajustar se à conjuntura, e o Planejamento Estratégico é uma técnica
comprovada para que tais ajustes sejam feitos com inteligência. Trata-se de um
instrumento mais flexível que o conhecido Planejamento em Longo Prazo. Um
elemento-chave da estratégia é a seleção de apenas algumas características e
medidas a serem consideradas tomadas. É um instrumento que força, ou pelo
menos estimula, os administradores a pensar em termos do que é importante ou
relativamente importante, e também a se concentrar sobre assuntos de relevância.
O mais importante na utilização do Planejamento Estratégico é o seu estreito vínculo
Com a administração estratégica nas organizações. Não se pode tratar
isoladamente o planejamento estratégico sem entrar no processo estratégico,
contribuindo assim de forma mais eficaz com a gestão dos administradores na
obtenção dos seus resultados.
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2 GLOBALIZAÇÃO E COMPLEXIDADE EM SUPLLY CHAINS

Empresas de todos os tipos estão chegando à conclusão de que a


atenção sistemática à estratégia é uma atividade muito proveitosa. Sendo assim não
seria diferente na Logística. Novos desafios surgem, novas oportunidades,
ressaltando aspectos que podem impactar o supply chain.

“Há uma forma melhor de se pensar no


Futuro. É preciso mudar o vocabulário que usamos
Para pensar e falar sobre como orientar nossos
Negócios. Planejar é a palavra apropriada para se
Projetar um conjunto de ações para atingir um
Resultado claramente definido, quando se tem
Plena certeza da situação em que as ações
Acontecerão e controle quase absoluto dos fatores
Que asseguram o sucesso no alcance dos
Resultados. É necessário um plano para se
Construir uma ponte, pilotar um avião, transplantar
Um rim, abrir um novo escritório numa outra
Cidade ou lançar um novo produto.
Mas, se alguém pretende se aventurar num
Mercado competitivo, ou passar do mercado
Nacional para um mercado global, ou defender seu
Negócio principal (core business) em face de
Mudanças competitivas e tecnológicas expressivas,
é preciso algo mais que planejamento. É
Necessário um processo de raciocínio que seja
“Explorador, e não determinístico”. ALBRECHT (1994)

2.1 ESTRATÉGIA LOGÍSTICA DE FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES

Em tempos de grande competitividade com o mercado globalizado,


uma empresa de logística deve ter um diferencial para se sobressair frente à
concorrência. Paralelamente com o desenvolvimento da TI, o mercado exige uma
automação e agilidade no processo cada vez maior.
É necessário considerar o que tem sido chamado de “importância
estratégica da logística”. É fundamental entender que uma logística eficiente, além
de diminuir os custos operacionais das empresas, também se torna instrumento para
alavancar a força do marketing, possibilitar o aproveitamento e a exploração de
mercados mais distantes (de insumo ou de consumo), agregar valor ao produto e à
empresa e gerar satisfação ao cliente. E isto vale para empresas e países, posto
que, de forma acirrada, disputam mercados competitivos.
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EXEMPLOS DE ESTRATÉGIA LOGÍSTICA:

O objetivo principal do planejamento logístico é prever o


comportamento mercadológico e adaptar-se a possíveis mudanças.

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/385960/
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3 . SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNS

3.1 WMS (WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEMS)

WMS é a sigla para Warehouse Management System, ou Sistema de


Gerenciamento de Armazém, em português.
WMS é uma parte muito importante da cadeia de suprimentos, e fornece a rotação
dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e
cross-docking para maximizar o uso do espaço nos armazéns. O WMS também
dirige e otimiza a disposição de "put-away" ou colocação no armazém, baseado em
informações de tempo real sobre o status do uso de prateleiras.
WMS tem a função de controlar estoques e permite que um armazém seja
automatizado, e por esse motivo é muito utilizado em supermercados. O WMS faz
parte do sistema SAP, que pode ser usado para controlar toda uma empresa.
WMS operacional significa que a empresa depende menos da experiência das
pessoas, uma vez que o sistema tem inteligência para operar o sistema. Os
sistemas WMS utilizam tecnologias de Auto ID Data Capture, como código de
barras, dispositivos móveis e redes locais sem fio para monitorar eficientemente o
fluxo de produtos. Após todos os dados serem coletados, a WMS faz uma
sincronização através de uma base de dados centralizada, que pode ser por
processamento de todo um lote, como por transmissão em tempo real através de
redes sem fio. Esse banco de dados pode ser utilizado para fornecer relatórios úteis
sobre o status das mercadorias no armazém.
Muitos sistemas WMS têm interface com sistemas do tipo Enterprise Resource
Planning (ERP), Planejamento de Recursos da Empresa (MRP) ou com outros tipos
de softwares de gestão, o que permite uma forma de se receber automaticamente
inventários, processar pedidos e lidar com devoluções.
Benefícios: A implementação de um WMS garante confiabilidade e redução de
riscos, fatores esses que resultam em: confiabilidade do cliente ; otimização e
maximização do tempo e espaço; vantagem competitiva; controle de entradas e
saídas, controle de produção individual e coletiva.Garante também um
abastecimento automatizado das linhas de produção evitando interrupções na
planejadas reduzindo assim custos e aumentando a produtividade.

Coletor de dados portátil


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Rev. FAE, Curitiba, v.3, n.2, p.9-16, maio/ago. 2000


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4 CONTEXTUALIZAÇÃO DA GLOBALIZAÇÃO A PARTIR DA TERCEIRA


REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A globalização ou processo de mundialização, de acordo com o entendimento


majoritário dos autores contemporâneos, caracteriza-se pela ampla integração
econômica, política, cultural e outros entre as nações.
. O desenvolvimento da integração entre os países trouxe o surgimento de um
terceiro mercado, denominado de mercado eletrônico ou virtual, decorrente do uso
da internet. Esse mercado impulsiona de forma estratosférica o ramo logístico em
todos os seus moldais. Ratifica-se que a sociedade moderna encontra-se inserida no
cenário internacional de globalização da economia, com a mundialização e
massificação dos meios de comunicação e das relações contratuais. O Brasil, como
qualquer outro país, não pode ficar a mercê deste cenário, isso posto, tratou de
disciplinar situações não previstas em lei as quais são ações rotineiras dos cidadãos
brasileiros. Nesse sentido, quando se fala em globalização como um processo de
integração, deve-se estar atento para o fato de que hoje o mundo se transformou
Numa verdadeira “aldeia global”, o que envolve a troca e transferência de
mercadorias, pessoas, informações, comunicação, tudo facilitado pela eletrônica.
Em tempos de globalização e de alta competitividade empresarial, a logística, hoje
em dia, é sem sombra de dúvidas o grande diferencial em termos de gestão
administrativa.
Em outros tempos, havia uma forma diversa de se administrar, bem mais empírica,
com a qual as empresas sequer tomavam conhecimento de pontos que hoje são de
vital importância e imprescindíveis, tais como, prazos a cumprir, qualidade, inovação
tecnológica e a apuração real de seus custos logísticos, que hoje sabemos girar em
torno de 30 % do overhead das empresas.
Com o passar do tempo, e em função de um maior aculturamento da sociedade de
massa de consumo, as empresas descobriram que os consumidores tornaram-se
cada vez mais exigentes em relação aos pontos já citados, e principalmente com os
preços com que os produtos chegam aos pontos de venda.
E, é com esse objetivo de se poder atender cada vez melhor essa massa de
consumidores, que as empresas passaram a dar maior valor à logística, bem como a
esse profissional.
A importância que se tem atribuído à área da logística, deve-se ao fato das
empresas estarem investindo cada vez mais nos seus Centros de Distribuição,
Construção ou Readequação, Layouts, Equipamentos de Movimentação e
Armazenagem, Softwares de Gestão, Softwares de Roteirização, Radiofreqüência ,
Hardwares, bem como em Consultoria, com o objetivo de tornarem-se empresas
altamente competitivas, com baixos custos e uma maior lucratividade.
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5 CONCLUSÃO

Com o desenvolvimento de novas tecnologias, as práticas de gestão e estratégia


podem se alterar, e o questionamento comportam-se como uma poderosa
ferramenta para se buscar o aprimoramento destas práticas e teorias. Há três
décadas ferramental de comunicação e informática não apresentava a flexibilidade,
o alcance e a capacidade que apresenta hoje, dai a relevância da informação, que
antes poderia estar obscurecida pelas restrições inerentes a este sistema, mas que
se torna nos dias atuais claras e precisa, podendo ocupar o papel relevante que sua
funcionalidade determina. Sem informação não há possibilidade de se realizar a
logística, sendo então seu papel funcional na estratégia logística essencial.
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REFERÊNCIAS

http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v3_n2/
o_planejamento_estrategico.pdf.
 DONATH, Bob, ed. - The IOMA handbook of logistics and
inventory management [Em linha]. Nova Iorque: John Wiley & Sons, 2002.

http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/planejamento-
estrategico/35624/

Caderno de Estudos Ciência e Empresa, Teresina, Ano 8, n. 1, jul. 2011

FREIT
AS, Antonio Rodrigues de Júnior. Globalização, Mercosul e Crise do Estado-
Nação
.
São Paulo: LTR, 1997.GODOY, Arnaldo Sampaio de Moraes. Globalização,
Neoliberalismo e Direito no Brasil.

IANNI, Octavio. Teorias da Globalização. 13.ed. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 2006
.
MELLO, Celso de Albuquerque. Anuário Direito e Globalização, 1: A Soberania
. Rio de Janeiro; Renovar, 1999
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