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Aula 1-Termodinâmica Química 2020
Aula 1-Termodinâmica Química 2020
TERMODINÂMICA
QUÍMICA
PROF: JOAQUIM QUINTAS BANDEIRA
1
APLICAÇÃO EM PROCESSOS DE SEPARAÇÃO COMO:
DESTILAÇÃO
EXTRACÇÃO
ABSORÇÃO
2
ESTRUTURA DA DISCIPLINA
A Disciplina Termodinâmica Química (Princípios de Engenharia Química III (PIQ III))
contém o sistema de conhecimento e habilidades necessários para que o aluno
aprenda a resolver problemas associados às operações onde as fases líquidas e
vapor coexistem no equilíbrio termodinâmico, bem como em processos onde
Reacções químicas são verificadas.
Total 60 60
TEXTOS BÁSICOS
Autor Título Editorial País Ano Idioma
Termodinâmica Técnica
Pons A y col. para Engenheira Química. Ed Pueblo y Educación Cuba 1986 (reimpresión 2010)
580p
Introdução à Português
Smith, J.M. - Van Ness, H.C. Termodinâmica da
LTC - 7ª Brasil 2007
- Abbott, M.M. Engenharia Química ISBN:
9788521615538
TEXTOS COMPLEMENTARIO
Perry s Chemical Inglês Inglês
Green D and Perry R McGraw Hill EEUU
Engineering Handbook
4
Keenan y Kayes Steam Tables ER EEUU 1988
CONHECIMENTO A ADQUIRIR
Entretanto, como visto anteriormente, mudanças de composição são resultado esperado, não
somente de reacções químicas, mas de um número de operações industriais de transferência de
massa. Processos como destilação, absorção e extracção colocam fases com diferentes
composições em contacto, e, quando as fases não estão em equilíbrio, transferência de massa entre
as fases alteram as suas composições.
Na prática industrial, as fases coesistentes mais comuns são o LV, embora LL, VS e LS também seja
encontradas. 8
Natureza do equilibrio
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Critérios de equilíbrio
Exemplo 1: Uma solução de Cloreto de sódio em água apresenta uma única fase (𝝅 = 𝟏).
Exemplo 2: uma mistura de gelo moído e água tem duas fases (𝝅 = 𝟐).
Exemplo 3: Um sistema formado por carbonato de cálcio que sofre decomposição termica é
constituido de dus fases sólidas e de uma fase gasosa. O total são três fases (𝝅 = 𝟑).
∆
𝑪𝒂𝑪𝑶𝟑 (𝒔) 𝑪𝒂𝑶(𝒔) + 𝑪𝑶𝟐 (𝒈)
Exemplo 4: Uma de dois metais será:
- Bifásica (𝝅 = 𝟐) se os metais forem imiscíveis.
- monofásica (𝝅 = 𝟏) se os metais forem miscíveis.
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CONSTITUINTE E COMPONENTE DE UM SISTEMA
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REGRAS DE FASES. TEOREMA DE DUHEM
Num dos cálculos mais elegantes em toda a Termodinâmica Gibbs deduziu a
REGRA DE FASES, que é uma relação geral entre a variança ( grau de
liberdade), F, o número de componentes, N, e o número de fases, 𝜋, para um
sistema de qualquer composição:
𝑭=𝟐−𝝅+𝑵
Teorema de Duhem: Qualquer sistema fechado formado inicialmente por
espécies químicas com quantidade de massa especificadas, o estado de
equilíbrio é completamente determinado quando são fixadas quais quer duas
variáveis independentes.
- F é o número de variáveis independentes necessárias para definir completamente o estado de equilíbrio.
- Variáveis: Temperatura, pressão e fracção molar.
- O grau de liberdade F não pode ser negativo, o número mínimo de grau de liberdade é zero.
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ELV: COMPORTAMENTO QUALITATIVO
O equilíbrio liquido /vapor (ELV) é um estado de coesistência das duas fases liquida e
vapor. Para um sistema de dosis componentes a equação de Gibbs 𝐹 = 2 − 𝜋 + 𝑁 se
transforma em 𝐹 = 4 − 𝜋. Se for fixada a temperatura (T), o grau de liberdade será 𝐹 = 3
− 𝜋, que tem o valor máximo de 2. o grau de liberdade remanescente serão a pressão(P)
e a composição (x). Neste caso uma das formas do diagrama de fases é a de um gráfico de
pressão e composição. Ou, então de Temperatura e composição se a pressão for
constante.
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SISTEMAS MULTICOMPONENTE: ELV
• Interpretação dos diagrama (Pressão constante)
Tbolha,B T
(ex. água = 100 °C)
vapor
T1
ELV
líquido Tbolha,A
(ex. benzeno = 80 °C)
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SISTEMAS MULTICOMPONENTE: ELV
• Interpretação dos diagrama (Temperatura constante)
P Líquido
P1 ELV
Vapor
xA,1 yA,1 xA, yA
À T1, a composição da mistura líquida binária xA,1 está em
equilíbrio com a mistura vaporizada de composição yA,1
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SISTEMAS DE DOIS COMPONENTES: Equilíbrio vapor-líquido
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Destilação
Equilíbrio vapor-líquido
• O diagrama de equilíbrio para o componente mais leve tem, em
geral, a forma a seguir:
yA
diagonal, yA= xA
xA
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DESTILAÇÃO. DEFINIÇÕES
Temperatura de ebulição: temperatura na qual, a uma determinada
pressão, uma substância experimenta uma mudança do estado líquido
para o estado vapor.
Temperatura de ponto de bolha: temperatura na qual uma
determinada mistura líquida apresenta a formação da 1ª bolha de
vapor.
Temperatura de ponto orvalho: temperatura na qual uma determinada
mistura gasosa apresenta a formação da 1ª gota de líquido.
* Obs: no caso de componentes puros o ponto de bolha coincide com o
ponto de ebulição e o ponto de orvalho com o ponto de
condensação.
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DESTILAÇÃO. DEFINIÇÕES
Destilação: é uma operação que visa separar os componente de uma
fase líquida através de sua vaporização parcial. Os vapores são mais
ricos nos componentes mais voláteis do que no líquido, o que
possibilita a separação de frações enriquecidas nos componentes
desejados.
Destilação simples: o vapor é recolhido e condensado. (utilizado para
separar um líquido volátil de um soluto não-volátil ou sólido).
Destilação fraccionada: o ciclo de ebulição e condensação é repetido
sucessivamente. ( Usado para separar líquidos voláteis).
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DESTILAÇÃO. DEFINIÇÕES
Pratos teóricos: é o número de etapas efectivas de vaporização e condensação necessária
para chegar a um condensado com certa composição a partir de um dado destilado.
Um dos métodos para calcular o nº de pratos teóricos necessários para
realizar a separação, é o de McCabe-Thile.
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DESTILAÇÃO
EQUILÍBRIO VAPOR-LÍQUIDO
• Sistemas com azeotropia:
yA T
xA xA, yA
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DESTILAÇÃO
EQUILÍBRIO VAPOR-LÍQUIDO
• Uma mistura azeotrópica pode apresentar uma temperatura de
ebulição máxima (azeótropo positivo) ou mínima (azeótropo
negativo)
yA T
xA xA, yA
Aquém do ponto azeotrópico, yA< xA
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Destilação
Equilíbrio vapor-líquido
Uma destilação pode ser conduzida de uma variedade de modos, cada um dos
quais apresenta vantagem e desvantagens numa determinada situação particular.
Observa-se, todavia, que os diversos modos de operar são modificações dos
seguintes métodos que podem ser considerados fundamentais:
• diferencial
• de equilíbrio (FLASH)
• por arraste de vapor
• fracionada
• extrativa
• azeotrópica
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APLICAÇÕES DO EQUILÍBRIO VAPOR-LÍQUIDO: Lei de Raoult
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Lei de Raoult (continuação)
33
ALGUMAS DERIVAÇÕES DA LEI DE RAOULT
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Cálculo dos Pontos de Orvalho e de Bolha
com a Lei de Raoult
Embora os problemas envolvendo o ELV com outras combinações de variáveis
sejam possíveis, o interesse da Engenharia química centra-se nos cálculos de
pontos de orvalho e de bolha; há quatro classes:
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EQUILÍBRIO VAPOR-LÍQUIDO: Volatilidade relativa
yA
xA
• A volatilidade relativa é dada por: A B
yB
xB
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Volatilidade relativa
Lição 3 - 32
2- dados os valores (P, x, y) do equilíbrio Líquido-gás (LG) para o sistema
acetonitrilo(1)+nitrobenzeno(2) a 75 ºC.
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3- São dados os valores (T, x, y) do equilíbrio LG para o sistema acetonitrilo(1)+nitrobenzeno(2)
a 70 kPa
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4- A resolução de alguns problemas deste capítulo requer
valores de pressões de vapor como funções da temperatura das
espécies que formam sistemas em ELV. Utilizar a tabela das
constantes de Antoine.
𝐵
Equação de Antoine, 𝑙𝑛𝑃 𝑠𝑎𝑡 𝑘𝑃𝑎 = 𝐴 −
𝑡 ℃ +𝐶
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