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A&B
INTRODUÇÃO
Alimentação e Turismo são dois elementos que caminham de mãos dadas. O alimento se torna
essencial na prática turística, satisfazendo as necessidades biológicas quando podendo ser um atrativo
turístico em si.
A história humana tem uma relação bem próxima com a história da alimentação, sendo marcada pela
troca de alimentos, pela troca de plantas e animais, ocasionados pelo contato de povos de diferentes regiões,
além de outros aspectos. Dessa forma, junto da evolução humana, o papel da alimentação também foi
mudando e ampliando-se. Inicialmente a comida servia simplesmente para a saciar a fome; depois passou a
ter uma ligação com religiosidade, festejos, opulência e outros; e com o tempo ganhou um significado
associado ao prazer e satisfação de fazê-lo. E é a união dessas duas últimas características que interessa ao
estudo das relações entre turismo, hotelaria e alimentação.
Foi a mudança do significado simbólico da alimentação, de apenas necessidade fisiológica para
prazer, que permitiu o surgimento de expressões como “gastronomia” e culinária. Para entender o
surgimento destes, se faz necessário saber a diferença entre ”fome” e “apetite”. Enquanto “fome” pode ser
definida, de acordo com o dicionário Michaelis, como “Sensação causada pela necessidade de comer. [...]”,
“apetite”, por sua vez, “Vontade ou desejo de comer [...]. Enquanto “fome” é uma carência biológica,
“apetite” é fundamentalmente um estado mental, uma sensação que tem muito mais de psicológico do que
de fisiológico.
Não se pode afirmar, entretanto, o momento histórico em que essa diferenciação fica clara. Contudo,
por volta da metade do século XIX, já era feita uma distinção, moderna por assim dizer, entre fome e apetite.
Aqui precisa ficar claro que a atividade turística é sustentada por um tripé: transporte, alimentação e
hospedagem. Portanto se torna essencial conheceremos a origem, a evolução histórica da alimentação,
modalidades e tipos de serviços e a relação da alimentação e o Turismo com o intuito de entender essa
conexão, proporcionando uma melhor compreensão do tamanho, e importância, do segmento para a
atividade turística.
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INICIAÇÃO A ALIMENTOS E BEBIDAS · CURSO TÉCNICO EM HOSPEDAGEM · GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
PARTE I | FUNDAMENTOS
1 GASTRONOMIA
1.1 ORIGEM
Etimologicamente falando, a palavra gastronomia vem do grego antigo “gastros”, que quer dizer
estômago e “nomia” que quer dizer conhecimento. Podendo ser entendida como “conhecimento do
estômago” ou, ainda, “leis do estômago”. É uma arte que engloba a culinária, a forma de preparar os
alimentos, as bebidas que melhor combinam com cada alimento, a matéria prima que os profissionais
utilizam para a elaboração dos pratos, os materiais necessários e, também, todos os conhecimentos culturais
ligados a esta criação. A gastronomia está para a culinária, como a alta costura está para a moda.
“Os alimentos não são bons apenas para comer, mas também para se pensar”.
Claude Levi-Strauss (Antropólogo francês contemporâneo)
Gastronomia é, portanto, a arte de cozinhar e preparar as iguarias de modo a tirar-se delas o máximo
de prazer. A arte de escolher e saborear os melhores pratos.
Deve-se combinar:
TRADIÇÃO (Saberes do povo / Ligado a terra onde se vive /
Exploração de recursos naturais / Estações)
CRIAÇÃO (Invenções / Renovações / Experimentações)
• Pré-história
O homem pré-histórico era basicamente vegetariano até o advento das armas (arpões, lanças com
pontas envenenadas, redes de pesca, arcos e flechas, machadinhas, clavas, entre outros), que permitiu que
caçassem animais selvagens.
Sua alimentação se dava pelas frutas e vegetais que colhiam e da caça. Não havia local ou hora
específica para que isso acontecesse, o faziam quando havia fome ou houvesse o que comer. Seu cardápio
era restrito, sendo assim repetitivo, e sempre comido cru.
Eram nômades, mudavam-se constantemente à procura de alimentos, já que ainda não haviam
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no lugar que haviam caído. Passaram a estabelecer-se em acampamentos próximos aos cultivos. Com o
tempo, acabaram desenvolvendo técnicas de plantio a partir da observação dos estágios da natureza
(estações) e o ciclo de chuva. Vigiavam os cultivos, evitando que animais – pássaros ou roedores – e outros
homens de tribos rivais, consumissem ou se apoderassem deles.
Deu-se origem a sociedade rural, o campesinato, o homem toma posse da terra e deixa de ser
nômade, o que acabava lhes garantindo maior segurança. Os animais eram mantidos em cativeiros até o
abate, garantido carne fresca sempre. Apesar de imaginarmos que os primeiros animais a serem criados,
com o intuito de alimentar-se, foram ovelhas, gado ou galinhas, na verdade foram as abelhas.
Dada a posse da terra, desenvolvem moradias fixas, saindo do abrigo na natureza. Surgem, assim, as
primeiras aldeias, novos princípios de hierarquia e organização, surge a divisão do trabalho. Enquanto os
homens eram responsáveis pela proteção e sustento das famílias, a mulher ficou encarregada de criar os
filhos e cuidar da habitação.
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Com o crescimento populacional desenfreado, um dos maiores problemas da humanidade nos dias
atuais é o da fome. Hoje, através da engenharia genética e química (a partir do século XX com os
pesticidas), buscou-se produzi mais e melhores alimentos ,nos mesmos espaços existentes, ou menores, ou
seja, otimizar espaços de plantio e produção de alimento.
A partir do século XXI, a engenharia genética começou a alterar o DNA dos alimentos a fim de obter
culturas mais resistentes a determinadas pragas/climas/solos, aumentando sua produtividade além de
acelerar seu crescimento.
Qual o custo, para a sociedade, do investimento em tecnologias como as que alteram o DNA
dos alimentos? Realmente não existem efeitos negativos, a médio e longo prazo, para quem
os consome?
Sugestão de documentário/atividade: Alimentos S/A (Food Inc.)
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1786, se implanta o hábito da “mesa de hóspedes”, o que significava que os clientes poderiam passar a
sentar-se à mesa do dono do estabelecimento para comer lá mesmo o prato comprado, em vez de levá-lo
para casa. Durante a Revolução Francesa, que foi o estopim do crescimento dos restaurantes em Paris: 1º
com a execução da aristocracia, ou sua fuga para evitar que isso ocorresse, os cozinheiros da burguesia,
foram demitidos, e não tendo do que viver começaram a montar pequenos restaurantes individuais ou
ligados a hospedarias; 2º com o fim das guildas, qualquer um passa a ter direito de montar um
estabelecimento relacionado a alimentação.
Restaurante era um termo associado mais a medicina que a alimentação propriamente dito, já que
essencialmente vendiam apenas os caldos restauradores de saúde, não haviam muitas opções.
Como dito anteriormente, foi Boulanger que melhorou os serviços dos restaurantes que surgiam, com
mesas e mais opções de pratos. Devido ao seu sucesso, teve que mudar para um lugar maior, ampliou as
opções de comidas e bebidas e passou a utilizar o menu.
O Boulanger Debite des Restaurant Divinsi ganhou fama e, com isso, restaurant acabou virando
referência para denominar um estabelecimento de alimentação.
Começaram a surgir cada vez mais restaurantes, já que o número de trabalhadores fabris crescia cada
vez mais. Pratos mais baratos, sem sofisticação começaram a aparecer (intelectuais e pessoas sofisticadas,
que não precisavam alimentar-se fora de suas residências, frequentavam esses restaurantes populares para
“se misturar com o povo”.
Vendo o sucesso de Boulanger, os outros donos de restaurantes viram a oportunidade de crescer e
melhoraram seus serviços e pratos, atraindo camadas sociais mais altas. O luxo sempre foi um grande
impulso da gastronomia francesa. Em meados de 1820, os restaurantes eram uma instituição cultural na
França, e até o século XIX, praticamente ainda não existiam restaurantes em outros lugares do mundo.
Curiosidade!
Na frança, com o crescimento dos restaurantes, houve a implementação de funcionários que
tomavam os pedidos e os levavam até a cozinha. Ainda sem nome para a profissão, os
clientes apenas de garoto (ou rapazes), que em Francês significa Garçon. O costume
popularizou-se junto aos restaurantes pelo mundo e hoje, chamamos esse profissional de
Garçom.
Em 1870, surgiu o primeiro hotel vertical em paris e Auguste Scofieer, um dos mais renomados
chefes franceses fazia parte do seu quadro de funcionários, dessa forma chamando a atenção da aristocracia.
Com o sucesso, César Ritz leva Scofieer para trabalhar num hotel de Luxo em londres, com o objetivo de
servir culinária francesa, no Savoy Hotel. A partir daí iniciaram uma parceria que deu origem ao Grand
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Curiosidade!
Nessa época, um hotel, para ser considerado de luxo, tinha que obrigatoriamente ter um
restaurante que servisse comida francesa, e um chefe daquele país.
Os hotéis de luxo passaram a ser ponto de encontro dos ricos, multiplicando-se pela Europa e
América. Assim, a gastronomia francesa crescia em prestígio, e sua fama de a “melhor comida do mundo” se
mantém até hoje.
Fator crucial
É prática rotineira do consumidor, variar
Preço
muito de estabelecimentos, já que enjoa-se muito
rápido das opções indo diariamente nos mesmos Qualidade
equipamentos. Daí o crescimento da “comida por
quilo”, o self-service, por conta do preço (paga-se
pelo que consome apenas), a rapidez (a comida já está Variedade
pronta, basta servir-se e pesá-la) e variedade, sanando
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Procuram locais bem frequentados, chiques, famosos, novidades e/ou caros. Querem comentar e
serem comentados. O importante é fazer parte de algo que não é acessível a todos.
Quaisquer que sejam as motivações do cliente, ele está em nosso estabelecimento e devemos
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corresponder todas as suas expectativas e necessidades com o objetivo de mantê-lo fiel e, assim, o
restaurante funcionando.
Culinária Mediterrânea: Conforme o nome indica este tipo de cozinha é a que se pratica na
Região Mediterrânea, compreendendo Países da Europa, Ásia e África. Apesar de não serem
banhados pelo Mar Mediterrâneo, característica destes povos, Portugal, na Europa e a
Jordânia, na Ásia, são considerados Países Mediterrâneos, quer pela sua proximidade
geográfica, como pelas suas características climáticas e culturais. A base da dieta
Mediterrânea, são o vinho tinto, o azeite e o pão. Os legumes, variados, encabeçam a lista
que passa pela carne de porco e borrego, pelo peixe e marisco, ervas e especiarias, pelo leite
e pelo queijo. Entre nós, enraizou-se a trilogia do tomate, cebola e alho.
Culinária Creole: A Culinária Creole é a culinaria típica tanto da região da Louisiana, nos
EUA, como da américa Central, com poucas diferenças entre si que tem como origem a
culinária trazida pelos "creole" europeus (filhos que por não serem os primogênitos não
tinham direito às terras da família). Possui muitos elementos da culinária francesa, mas que
com o tempo absorveu elementos da cozinha alemã com os embutidos, africana com seus
quiabos e afins e indígena com a caça e frutos dos pântanos. É uma culinária muito rica e
diferente, tem muita mistura de doce e salgado.
Culinária Mexicana: Muita da culinária mexicana atual tem origem em várias misturas de
tradições, ingredientes e criatividade. A maior parte tem base nativa americana, com misturas
indígenas e um toque espanhol. Por exemplo, a famosa quesadilla é uma tortilla com base em
milho e queijo e com carne de vaca, galinha e/ou porco. A parte indígena disto e de muitas
outros pratos tradicionais é o chili, ou seja as pimentas e pimentões. A disposição deste tipo
de pratos é muito decorativa e colorida. Isto acontece porque a culinária mexicana é rica em
vegetais verdes, brócolis, couve-flor e rabanete) e em carnes variadas. Os alimentos
indígenas do México pré-colombiano incluem chocolate, milho, tomate e baunilha.
Enquanto isso, no mesmo caminho das sopas de Boulanger, as pastas italianas popularizavam-se pela
praticidade e baixo custo. A Itália sempre foi um país muito visitado e tem atrações turísticas inigualáveis,
como Veneza e Roma, pra citar apenas alguns deles. Os visitantes conheciam a gastronomia e levavam, além
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Fato semelhante ocorreu, mais recentemente, com o hambúrguer, hot dog, cheesecake, marshmallow,
brownie e a coca cola, apesar de que não podemos dizer propriamente que houve uma evolução e expansão
da gastronomia norte americana. Ao contrário, nesse cenário gastronômico os americanos se comportam
como consumidores de culturas gastronômicas, fato facilmente observado pela enorme quantidade e
variedade de restaurantes de culturas gastronômicas variadas que existem nos Estados Unidos e pela
facilidade que se encontram tortillas, comida chinesa e pizzas no dia a dia do americano.
Sugestão de Pesquisa!
Que tal conhecermos outras culturas culinárias? Quem sabe você já costuma comer alguns
pratos que são originários de outros países e nem sabe? Algumas sugestões são as culinárias:
chinesa, japonesa, árabe, polinésia, tailandesa, africana, grega, alemã, portuguesa, espanhola,
entre tantas outras. Divida com seus colegas as informações que obtiver.
Apesar da hegemonia francesa, a verdade é que através dos séculos as várias correntes migratórias
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Curiosidade!
Costuma-se contar que a feijoada nasceu nas senzalas, quando os escravos recebiam dos seus
senhores os restos dos porcos carneados (orelha, pé, rabo, língua, entre outros) e o feijão
preto (que não era consumido pela elite) cozia-se tudo junto e assim nascia um dos pratos
mais famosos da culinária brasileira. Contudo, alguns estudiosos atestam que esta versão não
passa de mito.
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Do milho, os negros criaram o angu (água e fubá). E também do milho, a mulher portuguesa criou a
canjica e pudins. O ovo era muito apreciado pelos portugueses, que o preparava de diversas formas. O ovo
foi acrescentado à pratos indígenas como mingaus, canjicas, papas e também em doces. Os doces/açúcares
foram conhecidos pelos índios e negros através dos portugueses. Devido a fartura e boa propagação de certas
frutas nasceram aqui a marmelada, a cajuada, a bananada, a goiabada, entre outros.
Do cultivo da cana de açúcar, muito fácil de expandir-se em território brasileiro, fez-se a garapa e a
cachaça. O arroz caiu no gosto de negros e brancos. À princípio era preparado com a consistência de um
pirão, mais tarde, nas cozinhas de hotéis, passou a ser feito de maneira “solta”, de modo contemporâneo. O
arroz ganhou várias produções culinárias , como o arroz doce, o arroz cuxá, o arroz de piqui e o arroz de
carreteiro.
Depois do Brasil Colônia a gastronomia brasileira se firmou recebendo influência de outros povos
que para cá migraram no final do século XIX e começo do século XX, como os italianos, alemães,
japoneses, árabes e judeus.
A tendência atual da gastronomia é a mistura e contrastes, feitos de maneira artística e com formato
bem comercial. Um exemplo disso são os fastfoods. Na contra mão, um outra tendência quem vem
crescendo no Brasil, é a valorização da cultura tradicional regional, procurando resgatar, com maior
fidelidade possível, receitas tradicionais antigas.
• Curiosidades gastronômicas
Algumas das mais famosas receitas brasileiras tiveram origem da necessidade e escassez:
Peixada nordestina: os pescadores voltavam famintos do mar, vendiam os peixes de maior valor
comercial, os menores, que não eram comercializados, juntamente com as cabeças e vísceras dos outros, que
eles limpavam com a venda, eram colocados pra ferver num caldeirão acrescidos de alguns legumes. Estava
pronta a peixada. Ainda aproveitavam o caldo para misturarem farinha de mandioca e fazerem o pirão.
Arroz de carreteiro: uma mistura de carne, com arroz e verduras, surgiu da necessidade que os
caminhoneiros tinham de preparar uma refeição com pouquíssimos apetrechos (basta uma boca de fogo, uma
panela e uma faca) e com simplicidade e rapidez, prepara-se o almoço.
Feijão tropeiro: a partir das carnes assadas que restavam do churrasco do dia anterior, acrescidas de
feijão e farinha, nasceu o prato.
Em todas as culturas alimentares ocorre processo semelhante. Na gastronomia italiana existem
verdadeiras pérolas surgidas no período pós guerra, onde a carne era extremamente escassa e os legumes
passaram a ser o principal matéria prima. Impelidos pela necessidade, novos pratos foram surgindo e
posteriormente ganhando notoriedade: o risoto é um bom exemplo.
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1. RESTAURANTES E SEGMENTAÇÕES
restaurante²
res.tau.ran.te²
sm (fr restaurant) 1 Casa onde se servem refeições ao público, mediante pagamento.
Restaurante Tradicional:
- Um restaurante quase que imutável com o tempo. Decoração clássica
e sóbria;
- Costuma ser “à la carte” (a modalidade do serviço), com o serviço
tradicional à inglesa direto;
- Cardápio: sofisticado e variedade de pratos finos;
- Mão de obra: especializada, maitre e garçons alinhados e
uniformizados conforme tradição.
Restaurante Popular:
- Fornece alimentos e bebidas a um preço baixo;
- Limitação na qualidade do serviço e dos produtos;
- Prato feito ou “comercial”.
Self-Service:
- São buffets e restaurantes quase sempre com o sistema de comida por quilo;
- O cliente se serve à vontade e quantas vezes quiser, pagando um preço único
ou por quilo;
- O cliente se serve com relativa rapidez, logo que chega, e paga só pelo que
pôs no prato;
- Preço variável;
- Rapidez;
-- Modelo criado no Brasil.
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Fast-Food:
- É uma tendência atual de lanchonetes e coffee shops em redes mundiais;
- Alimentos padronizados e pré-preparados. Serviço rápido e sem cerimônia
(descontraído);
- Um sanduíche do McDonald’s no Brasil é igual ao servido em Portugal;
- Os funcionários têm comportamento padronizado conforme o treinamento
que recebem;
- Geralmente os coffee shops funcionam 24h e são localizados em hotéis, flats
e aeroportos.
Catering:
- Cozinha industrial onde a comida será consumida em lugar
distante;
- Vendem refeições prontas, em especial para meios de transporte.
Ex.: comida servida em aviões.
Cozinha Industrial
- São os refeitórios de empresas, quartéis, indústrias e hospitais;
- O consumo da comida será feito no próprio local da produção.
Barracas de Praia
- Estrutura típica para a praia com decoração rústica e ambiente
descontraído;
- Funcionários com uniformes leves: bermudas, boné ou camisetas
com nome da barraca;
- Pratos típicos e praianos. Vendem principalmente frutos do mar e
bebidas refrescantes.
Pizzarias
-Podem ser sofisticadas ou populares.
-Produto de venda: pizza. Geralmente são especializadas só em pizza
ou massas em geral.
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Churrascaria
- Podem ser sofisticadas ou populares. O produto principal são os
diversos tipos de carne.
- O serviço pode ser “à la carte“ ou rodízio (espeto corrido).
A alimentação na Hotelaria
O Departamento de A&B ocupa posição importante na hotelaria por três motivos principais:
geralmente possui muitos funcionários ( de 20 a 50% do total), movimenta muitos recursos na estrutura e
operacionalização e funciona como diferencial ou atrativo do hotel.
Os grandes hotéis, normalmente, mantinham uma cozinha clássica. Estes modelos devem-se a
prosperidade e à exigência de qualidade nos serviços prestados pelo hotel. Nas décadas de 70 e 80, um novo
modelo de restauração começou a ser incorporado pelos hotéis, com uma característica mais suave e menos
formal do que a cozinha clássica. A chamada Nouvelle Cuisine passou a ser o estilo preferido pelos novos
empreendimentos hoteleiros.
Os hotéis tinham interesse em manter uma cozinha de categoria a fim de cativarem seus hóspedes
com este diferencial, porém buscando as novas tendências e praticidade que a época necessitava. A ideia
principal era de que os hóspedes usufruam ao máximo a cozinha do hotel, caso contrário não valerá a pena
investir na área de A&B, podendo-se, como recurso, terceirizar este setor.
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-Compra;
A&B
- Recebimento;
- Armazenamento; -Mise em place;
- Distribuição; - Recepção;
- Pré-preparação; - Pedido;
- Preparação;
COZINHA SALA/BAR
- Serviço;
- Finalização; PRODUÇÃO ATENDIMENTO - Recebimento;
-Limpeza. -Fechamento.
Enquanto a equipe da COZINHA cuida de toda a parte técnica da PRODUÇÃO dos alimentos,
ocupando-se com as atividades como abastecimento, conservação, manipulação, preparação e finalização,
sem esquecer da apresentação e da qualidade, a equipe de SALA/BAR cuida do ATENDIMENTO,
ocupando-se em preparar o ambiente, receber os clientes e fazer todo o atendimento e serviço de bebidas e
dos alimentos preparados pela equipe da cozinha, sem esquecer da cortesia e do bem-estar dos clientes. Para
entender melhor os dois grupos de atividades, vamos estudá-los separadamente e conhecer sua estruturação.
Abaixo vemos a estrutura organizacional do ATENDIMENTO de um restaurante sofisticado.
GERENTE DE A&B
SOMMELIER
COMMIS COMMIS
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C) Garçom
- É o responsável pelo serviço de mesas do restaurante, bem como pelo serviço de Banquetes, Coffee
Breaks e Room Service.
Curiosidade!!
Quando os franceses estavam aqui no Brasil, eles iam comer em alguns lugares em que quem
servia eram brasileiros. E quando os franceses iam chamar os garotos para tendê-los eles
gritavam "Garçon! Garçon!" que significa na verdade "garoto" em francês.
Por algum motivo os brasileiros enfrentaram isso como se fosse o nome da profissão de
servir comida e bebida para as pessoas, então hoje em dia garçom é uma profissão, a
profissão de servir comida e bebida em um restaurante.
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D) Commis:
- Tem a função de ajudar o garçom;
- Traz e recolhe travessas da/para a cozinha;
- Serve o couvert;
- Faz a limpeza, arrumação e reposição das mesas;
- É o responsável pela arrumação do aparador.
E) Sommelier:
- Responsável pelo serviço de bebidas;
- Deve possuir profundos conhecimentos de Enologia;
- Deve conhecer a procedência, qualidade e caráter dos vinhos que recomenda;
- Apresenta a carta de vinhos aos clientes e pode aconselhar a escolha, descrevendo detalhes;
- Verifica e faz reposição de estoque de bebidas.
ENOLOGIA
Enologia é a ciência que estuda todos os aspectos relativos ao vinho, desde o plantio, escolha
do solo, vindima, produção, envelhecimento, engarrafamento e venda.
A enologia é uma ciência moderna que reúne o conhecimento científico sobre as diversas
áreas para se estudar as questões relacionadas com o vinho. As disciplinas de base para a
formação do enólogo incluem a entomologia, fisiologia, matemática, estatística, geologia,
botânica, microbiologia, física, marketing, economia, climatologia, química, entre outras.
Além das disciplinas voltadas para a prática da enologia como a vinificação, viticultura,
marketing de vinhos, operações unitárias relacionadas a elaboração do vinhos, controle de
qualidade e análise sensorial.
Não confundir com viticultura, que estuda somente o cultivo da uva para o vinho e
vinicultura, que concentra os aspectos culturais em torno do vinho.
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GERENTE DE A&B
COMMIS STEWARD
(Ajudante) (Lavagem)
Brigada de Cozinha
É o conjunto de pessoas, qualificadas ou não, que trabalham em uma cozinha. As brigadas clássicas
eram compostas de profissionais especializados com atribuições e tarefas bem definidas seguindo a divisão
clássica/tradicional das cozinhas francesas.
As cozinhas eram enorme e bem subdivididas.
Hoje em dia, em função dos custos, a tendência é otimizar espaços, equipamentos e mão-de-obra.
A) Chefe de Cozinha Executivo: é o responsável pela cozinha. Tem cuidado com o pessoal, o menu,
a gestão, os equipamentos e a qualidade do alimento.
B) Cozinheiro: ajuda o chefe a dirigir a cozinha e o substitui em sua ausência. Cuida da parte
operacional da cozinha e deve ter conhecimento, práticos e teóricos, ou muito aproximados ao do Chefe
Executivo.
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CHEFE DE
COZINHA
Garde
Entremetier Saucier Rotisseur Patissier Aboyer Tournant Boucher
Manger
- Depois de distribuídos os serviços, o Chefe faz a sua supervisão. Este serviço, pode ser feito por um
substituto, que deverá ter grandes qualidades de chefia, sentido de organização.
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PATISSIER: Significa confeiteiro. O chefe patissier tem tanta responsabilidade quanto o chefe de
cozinha. A confeitaria é relativamente independente dos outros setores da cozinha.
Tarefas Operacionais: Responsável pela padaria e confeitaria. Elabora fichas técnicas das suas
produções culinárias; estar apto a treinar sua equipe; acompanhar as tendências; ser criativo; ter bom gosto;
ter conhecimento da cozinha light.
Tarefas Administrativas: Supervisionar e assistir seus ajudantes; determinar os produtos da
confeitaria a serem requisitados; estocar e conservar os alimentos; responsável pela abertura e fechamento
da cozinha onde acondiciona suas produções culinárias (refere-se ao espaço designado para seu trabalho
operativo, pode ser de fato uma pequena cozinha ou um balcão de serviço com os equipamentos e utensílios
necessários) e da câmara frigorífica.
BOUCHER: Vem de “escudeiro”. Designa aquele que fica à frente. É uma figura pouco encontrada
hoje em dia. Assistia a todos os cozinheiros experimentando os pratos para opinar sobre os temperos
(condimentos em geral) e o estado de cozimento dos alimentos.
Basicamente não era responsável por nenhuma produção culinária.
Curiosidade!!
O Boucher era o responsável por experimentar as comidas dos reis, antes deles próprios, para
evitar que o monarca fosse envenenado, por isso a palavra Boucher” deriva de escudeiro.
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ABOYER: É também uma figura desaparecida da cozinha moderna. “Cantava” os pedidos para as
praças. Controla as saídas dos pedidos. Auxiliava no andamento dos pratos. Hoje em dia, quem incorporou
essa posição foi o chefe de cozinha.
Basicamente não era responsável por nenhuma produção culinária.
TOURNANT: É um polivalente.
Tarefas Operacionais: Faz produções culinárias da cozinha clássica nacional e internacional, bem
como produções culinárias da cozinha moderna e produções menos elaboradas.
Tarefas Administrativas: Substitui a todos os “colegas” cozinheiros. Elabora os cardápios junto ao
chefe da cozinha.
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Atenção!!
Conselho Regional de Nutrição (CFN) - Os conselhos regionais de nutrição têm exigido que
as empresas constituídas com atividades ligadas à nutrição e Alimentação, como é o caso dos
restaurantes, deverão registrar-se no órgão. suas atividades só poderão ser desenvolvidas com
a participação e responsabilidade técnica de nutricionista.
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Responsabilidade técnica
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio da resolução RDC Nº. 216 de 15/09/2004,
determinou que todo estabelecimento de gêneros alimentícios deve ter um Responsável pelas atividades de
manipulação de alimentos, o qual deverá ter comprovadamente participado de curso de capacitação no
seguintes temas: - contaminantes Alimentares; - doenças transmitidas por alimentos; - manipulação higiênica
dos Alimentos; - Boa práticas.o Responsável pelas atividades de manipulação de alimentos, terá autoridade e
competência para implantação e manutenção das “Boas práticas de fabricação, manipulação - BPFM,
controle de qualidade dos Alimentos” e do “ procedimento operacional padronizado - POP”, entre outras
atividades. essa responsabilidade pela implantação e manutenção de Boas práticas de fabricação e
manipulação – BPFM e dos POP, pode estar a cargo do proprietário do estabelecimento ou de um
funcionário capacitado que trabalhe efetivamente no local, conheça e acompanhe inteiramente o processo de
produção. Não há necessidade de se nomear este responsável pelas atividade de manipulação de alimentos
no contrato social de sua empresa, basta somente indicá-lo junta ao centro de vigilância sanitária.
Instalações
Os Restaurantes deverão ser mantidos nas mais perfeitas condições de ordem e higiene, inclusive no
que se refere ao pessoal e ao material. De acordo com a legislação paulista, especificamente a Portaria CVC-
6/99 do centro de vigilância sanitária da secretaria de estado da saúde, ficam estabelecidas, entre outras
coisas, as instalações mínimas necessárias para funcionamento de um restaurante, que são:
I – Área independente para recebimento e armazenagem de mercadorias – tendo estrados e
prateleiras com altura mínima de 25 cm do piso;
II – Área independente para produção e manipulação de alimentos;
III – Área independente para higiene e guarda de utensílios de preparação;
IV – Sanitários para funcionários, separados por sexo;
V – Vestiário separado por sexo, devendo possuir armários individuais e chuveiro;
VI – Lavatórios exclusivos e em posição estratégica para que os funcionários façam a higienização
das mãos;
VII – Sanitários para público (consumidores) separados por sexo;
VIII – Todas as áreas e instalações deverão estar revestidas de material liso, impermeável, de cores
claras, de fácil higienização (piso, paredes, forros e tetos, portas e Janelas);
IX – Ambiente com iluminação uniforme, boa ventilação.
Vigilância Sanitária
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabelece regras específicas para empresas que
produzem e ou manipulem alimentos, (resolução RDC Nº. 216, de 15/09/04, Portarias Nº. 1.428/MS; Nº.
326 – SVS/MS de 30/07/97 e CVS-6/99), destacamos:
1 - Controle de saúde dos funcionários: existem dois tipos de controle de saúde que devem ser
realizados para os funcionários dos estabelecimentos que produzem e ou manipulam alimentos.
a) O do ministério do trabalho através da nr-7, determina a realização do pcmso - programa de
controle médico de saúde ocupacional, cujo objetivo é avaliar e prevenir as doenças adquiridas no
exercício de cada profissão;
b) O controle de saúde clínico exigido pela vigilância sanitária, que objetiva a saúde do trabalhador e a
sua condição para estar apto para o trabalho, não podendo ser portador de doença infecciosas ou
parasitárias.
2 - Uso de água potável. controle de água para consumo – obrigatório a existência de reservatório de
água;
3 - Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
4 - Higiene pessoal e uniformização dos funcionários;
5 - Higiene operacional dos funcionários (hábitos);
6 - Higiene Ambiental (periodicidade de limpeza das instalações, utensílios, estoque e reservatório de
água);
7 - Elaboração de manual de Boas práticas de produção, manipulação e de prestação de serviços na
área de Alimentos;
8 - Implantar o procedimento operacional padronizado - POP, a ser adotado pelo estabelecimento.
Atenção!!
Há muitas legislações que regulamentam as empresas que produzem e/ou manipulam
alimentos, que você deverá atender. não deixe de consultar a secretaria de estado da saúde do
Ceará, o centro de vigilância sanitária e a Agência nacional de saúde. não economize
esforços, colha todas as informações possíveis.
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É importante que você saiba que o CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver
presente a relação de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos ou
serviços como destinatário final. melhor dizendo, é necessário que em uma negociação estejam presentes o
fornecedor e o consumidor, e que o produto ou serviço adquirido satisfaça as necessidades próprias do
consumidor, na condição de destinatário final. portanto, operações não caracterizadas como relação de
consumo não estão sob a proteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para
serem revendidas por sua empresa. observe que nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam à
revenda e não ao consumo de sua empresa. tais negociações se regulam pelo Código Civil Brasileiro e
legislações comerciais específicas, e não pelo CDC.
A fim de cumprir as metas definidas pelo cdc, você deverá conhecer bem algumas regras que sua
empresa deverá atender, tais como: forma adequada de oferta e exposição dos produtos destinados à venda,
fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem prestados, cláusulas contratuais consideradas
abusivas, responsabilidade dos defeitos ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia,
cautelas ao fazer cobranças de dívidas.
Os restaurantes por quilo devem manter suas balanças regularmente aferidas pelo INMETRO. para
solicitar a verificação das balanças, você deve entrar em contato com o representante do instituto de pesos e
medidas do estado do Ceará portanto, fique atento ao cdc. ele estabelece uma série de direitos e obrigações
ao fornecedor e ao consumidor. o sebrae-sp dispõe de informativos e palestras que tratam do assunto,
orientando-o na adoção de práticas preventivas que visam evitar que sua empresa tenha problemas com
clientes.
Outros legislações
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Inmetro
http://www.inmetro.gov.br/
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BIBLIOGRAFIA
BARRETO, Ronaldo. Apostila breve histórico da gastronomia. CEATEL (SENAC – SP) 1994.