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https://doi.org/10.1590/1982-3703000032019 Editorial
Disponível em www.scielo.br/pcp
Psicologia: Ciência e Profissão 2019 v. 39 (n.spe), e032019, 3-8.
Outro marco relativo a esse posicionamento getts,& Foo, 2019; Guimarães, no prelo1). A resistên-
deu-se com a realização do “Seminário Nacional A cia que as psicologias indígenas buscam promover
questão da terra: desafios para a Psicologia”, no ano no cenário internacional reconhece que a atuação do
de 2006, organizado pelo CFP (2006). Na ocasião, um psicólogo deriva de concepções e práticas enraizados
conjunto de discussões se deu no sentido de apro- nas tradições greco-romanas e judaico-cristãs, cons-
ximar a Psicologia dos modos de vida de pessoas e titutivas ciências modernas. As psicologias indígenas
coletivos que organizam sua existência numa rela- demandam o reconhecimento das matrizes étnico-
ção fundamental com a terra, as florestas e os recur- -culturais que estão na base das teorias e abordagens
sos naturais, permitindo visibilizar um contingente psicológicas, ao mesmo tempo em que uma reflexão
populacional marcado por desigualdades históricas sobre a (in)adequação dessas teorias e abordagens
no acesso à terra, por ameaças constantes de perda de em cenários étnico-culturais distintos, como o das
seus territórios (povos indígenas, comunidades qui- comunidades tradicionais referidas nesse número
lombolas, trabalhadores e trabalhadoras rurais sem especial. Trata-se, portanto de poder identificar e
terra, movimentos de atingidos por grandes empre- enfrentar possíveis e irrefletidos resquícios de vio-
endimentos, tais como barragens, mineradoras etc., lência epistêmica (Teo, 2011) presentes nos saberes
quebradeiras de coco) e pela forte presença de um acadêmicos consolidados, rumo a possibilidades de
patrimônio histórico-cultural que atravessa a consti- construção de novidades em diálogo com os saberes
tuição identitária de nosso país. e práticas das comunidades envolvidas, detentoras
Uma iniciativa, voltada mais especificamente de conhecimentos ancestrais relevantes à prática da
para a orientação do trabalho de psicólogos e psicó- psicóloga e do psicólogo.
logas nos diversos contextos que se articulam com As demandas para atuação do psicólogo junto
a questão da terra, foi a elaboração das “Referências a comunidades tradicionais, por sua vez, também
Técnicas para Atuação das(os) psicólogas(os) em se ampliam, na medida em que tais comunidades
Questões Relativas a Terra”, publicada no ano de 2013 se vêm atravessadas pela circulação de mercadorias,
(CFP). Tal iniciativa foi pensada no âmbito das ações informações e pessoas das sociedades nacionais que
do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Polí- se difundiram mundialmente. Junto com essa circula-
ticas Públicas (Crepop) que, dentre suas funções, visa ção, vemos ampliadas demandas por políticas públi-
fomentar e qualificar a participação da Psicologia no cas de saúde, educação e a reivindicação por direitos
campo das políticas públicas. Nesse material foram humanos básicos, em relação às quais a Psicologia
tratadas questões relativas às possibilidades de atua- articula conhecimentos fundamentais que podem
ção da Psicologia nas políticas voltadas para os con- contribuir em um cenário de complexas tentativas de
textos rurais, especialmente aqueles voltados para a diálogo. Cabe aos psicólogos, portanto, compreender
agricultura familiar, segmento historicamente mar- as especificidades desses contextos, as possibilidades
cado pela resistência e por lutas constantes na defesa e limites das psicologias, em sua diversidade, produzi-
de sua existência. rem caminhos colaborativos de construção de conhe-
Destacamos, ainda, que psicologias indígenas cimento e atuação profissional.
têm se diversificado mundialmente e ganhado visi- Assim, atendendo a uma demanda política da
bilidade no campo de dispersão característico do categoria, a Revista Psicologia: Ciência e Profissão
cenário contemporâneo da Psicologia como ciência organizou essa edição especial, com um edital de
e profissão. Os projetos de Psicologia indígena são chamada pública de artigos específicos desse campo
múltiplos e dizem respeito às especificidades étnico- de produção acadêmica e exercício profissional. Os
-culturais de cada povo, que estabelece parâmetros artigos selecionados discutem práticas e saberes da
para um diálogo com o campo geral da Psicologia Psicologia articulados às comunidades e povos tradi-
enquanto ciência, ao mesmo tempo em que resiste cionais da sociedade brasileira. Os textos desta edição
a concepções e práticas colonialistas imbricados em têm como eixo de discussão os avanços teórico-me-
projetos clássicos de Psicologia ( Groot, Hodgetts, todológicos do campo, pesquisas e relatos de práticas
Nikora, & Leggat-Cook, 2011; Hwang, 2017; Li, Hod- diretamente implicadas com o combate às iniqui-
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Guimarães, D. S. (no prelo). Dialogical multiplication: Principles for an indigenous psychology. Suíça: Springer.
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Pizzinato, A.; Guimarães, D. S. & Leite, J. F. (2019). Psicologia, Povos e Comunidades Tradicionais e Diversidade Etnocultural.
dades, à exclusão social, práticas de apagamento e dades Quilombolas no Estado de Rondônia”, os auto-
extermínio e/ou a promoção da cidadania e direitos res discutem repertórios interpretativos sobre saúde
sociais destes coletivos, ou a visibilização de formas mental entres comunidades quilombolas da fronteira
de organização social, estratégias de resistência nos com a Bolívia, como: construção do sofrimento men-
territórios e das práticas geradoras de autonomia nos tal: reconhecimento e formas de lidar com os sinto-
referidos territórios. mas psiquiátricos; recursos utilizados pelos morado-
Os artigos selecionados pela comissão editorial res da comunidade no cuidado em saúde mental; e
atendem à diversidade regional do país e denotam consumo excessivo de bebidas alcoólicas como pro-
produções fruto de cooperação inter-regional, o que blema de saúde mental. Esses elementos discursivos
corrobora a necessidade de produções locais em sin- da comunidade endossam a necessidade de constru-
tonia com temas que abrangem a todo o território ção e implementação de intervenções e de saúde diri-
nacional. Exemplo disso são os artigos produzidos gidas especificamente para essa população em sua
em parcerias Rondônia/Rio Grande do Sul; Alagoas/ relação com a saúde mental.
São Paulo; Roraima/Rio de Janeiro e Piauí/Ceará/Rio Já no artigo “Itinerários Terapêuticos e Formas
Grande do Norte/Paraíba. Essas parcerias além de de Cuidado em um Quilombo do Agreste Alagoano”,
representativa das redes de relações entre diferentes Saulo Luders Fernandes (UFAL) e Alessandro de Oli-
núcleos e pesquisadores/pesquisadoras denota os veira dos Santos (Universidade de São Paulo – USP)
esforços colaborativos na construção de novos sabe- analisam a relação que membros de uma comu-
res, especificamente relevantes para seus contextos nidade quilombola do interior alagoano estabele-
e respaldados por discussões e marcos referenciais cem com a unidade de saúde de seu território. Nas
compartilhados em maior amplitude territorial. entrevistas domiciliares, os autores identificam três
As temáticas desenvolvidas ilustram também trajetórias de cuidado presentes no território, defi-
algo dessas trajetórias de sensibilização. Não é surpre- nidas como: Automedicação e religiosidade como
endente, por exemplo, que boa parte dos artigos sub- alternativas à saúde; Chás, ervas e conhecimentos
metidos à avaliação para este número estava vincu- populares como prática de cuidado; Entre a aten-
lado a políticas de saúde e à rede socioassistencial. A ção básica, práticas privatistas e benzimentos. Essas
área da saúde foi das que primeiro articulou políticas estratégias se associam de forma não excludente,
de ação específicas a povos tradicionais que implica- mas de maneira hierárquica, demonstrando como
ram a Psicologia enquanto categoria profissional no os saberes e práticas tradicionais são integrados nas
Brasil. Por conseguinte, o campo da saúde também estratégias de cuidado comunitário.
tem se configurado como um dos interesses temáti- Outro eixo temático relevante, que também ilus-
cos centrais no campo acadêmico, particularmente tra como a Psicologia têm abordado teoricamente o
em relação a povos indígenas e comunidades qui- campo da diversidade etnocultural dos povos e comu-
lombolas. Os artigos que abrem esse número, são um nidades tradicionais pode ser descrito como subjeti-
exemplo dessa articulação. O artigo “Onde e como se vidades e concepções de pessoa. Esse eixo também
Suicidam os Guarani Kaiowá em Mato Grosso do Sul: ilustra a diversidade de coletivos e comunidades que
Confinamento Jejuiy e Tekoa”, de autoria de Pamela figuram nesta edição, pois apresenta artigos de pes-
Staliano, Marcos Leandro Mondardo e Roberto Cha- quisas com grupos de povos indígenas, comunidades
parro Lopes (Universidade Federal da Grande Dou- quilombolas e com o povo cigano de etnia calon. João
rados – UFGD), além de discutir o campo da saúde Maurício Farias e Inês Hennigen (Universidade Fede-
mental e, especificamente do suicídio – discute como ral do Rio Grande do Sul – UFRGS), em seu trabalho “A
a mídia apresenta esses casos e sua articulação com Tekoá Ka’aguy Porã como Espaço Ancestral para a Efe-
o território tradicional dessas comunidades e com as tuação do Modo de Produção de Subjetividade, o Tekó,
violências exógenas por elas sofridas. Já no artigo de Mbya-Guarani”, discutem processos de subjetivação,
Eraldo Carlos Batista (Universidade Federal de Ron- produção de composições e estratégias de enfrenta-
dônia – UNIR) e Kátia Bones Rocha (Pontifícia Uni- mento/resistência em meio ao movimento dos indíge-
versidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS), o nas Myba-Guarani de retomada de um de seus territó-
foco na análise é em comunidades quilombolas. Em rios tradicionais usurpados, no interior do Rio Grande
“Sentidos e Práticas em Saúde Mental em Comuni- do Sul. A partir da análise de diferentes materiais e
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Psicologia: Ciência e Profissão 2019 v. 39 (n.spe), e032019, 3-8.
ferramentas de comunicação, destacam, em uma pers- crito e medicação; ações de promoção de saúde que
pectiva cartográfica o espaço sociocosmológico Mbya envolvem alimentação, caminhadas e atividades do
que se atualizou naquela região – a tekoá Ka’aguy Porã cotidiano que são praticadas no decorrer de sua his-
– entendendo-o como espaço ancestral (reincorporado tória. Os resultados enfatizam a necessidade de uma
ao léxico no movimento de retomada) para a efetuação Unidade Básica Saúde da Família Quilombola local, e
do modo de vida – o tekó – Mbya-Guarani. a necessidade de se desenvolver trabalhos e pesquisas
Em “Infância Calin: Socialização Étnica e Iden- da Psicologia em comunidades tradicionais.
tidade Social entre Crianças Ciganas”, por sua vez, O terceiro eixo de artigos, talvez possa ser carac-
Grace Kelle de Andrade Cardoso e Mariana Bonomo terizado pela sua ênfase na participação política,
(Universidade Federal do Espírito Santo – UFES) res- muito focadas na implicação territorial, mas também
significam, através da análise etnocultural, elementos destacando elementos de geração e etnicidade. O
tradicionais do campo da Psicologia do desenvolvi- texto “Peles e Vidas Transformadas em Asfalto: Inqui-
mento. A partir dos conceitos de socialização étnica rições Ético-Políticas de uma Barbárie”, de autoria de
e de identidade social, analisou-se o universo psicos- Lázaro Batista, Leonardo Evangelista de Nardin (Uni-
social da infância calin entre crianças ciganas de etnia versidade Federal de Roraima – UFRR) e Luís Antônio
calon no estado do Espírito Santo. Explorando os uni- Baptista (Universidade Federal Fluminense – UFF)
versos da lei cigana, tradições do grupo e vivências aponta algumas passagens e relações entre a ditadura
cotidianas, bem como técnicas de desenho a fim de civil-militar brasileira e a constituição do estado de
conhecer as imagens de si, da família e de futuro, as Roraima, destacando o incremento de fluxos migra-
crianças destacam em suas narrativas a vivência da lei tórios, à extração predatória, à censura contra pessoas
cigana e das tradições por meio do uso de vestimentas e, especialmente, ao contato genocida do homem
típicas e da língua caló, moradia em tendas e obedi- branco com indígenas yanomami e Wamiri-Atroari
ência às normas para o matrimônio, bem como rela- na construção de duas estradas federais que atraves-
tam rotinas envolvendo brincadeiras, escolarização e sam os territórios dessas comunidades tradicionais.
atividades de mediação para o universo adulto. Nesse Do ponto de vista teórico-epistemológico, busca-se,
contexto, manifestam-se movimentos de resistência com a Psicologia e suas diferentes interlocuções, um
do grupo, em que a nova geração teria como tarefa esforço aproximativo com tais histórias, as formas de
manter os elementos identitários essenciais da cul- contá-las e as diferentes políticas que podem susten-
tura cigana e criar recursos para manutenção de sua tar nossa escuta do narrado.
sociabilidade em trânsito nas fronteiras com o mundo A produção de Juliana Cabral de Oliveira Dutra
não cigano. e Claudia Mayorga (Universidade Federal de Minas
Também na interface entre processos evolutivos Gerais – UFMG), intitulada “Mulheres Indígenas em
e etnoculturais, o trabalho de Elisângela Domingues Movimentos: Possíveis Articulações entre Gênero e
Severo Lopes, Cassiane de Freitas Paixão e Daniela Política” destaca, a partir de uma aproximação posi-
Barsotti Santos (FURG), entitulado “‘Os Cansaços e cionada com determinados movimentos indígenas e
Golpes da Vida’: Os Sentidos do Envelhecimento e com mulheres lideranças indígenas no Brasil, a emer-
Demandas em Saúde entre Idosos do Quilombo Rin- gência, no cenário macropolítico do país, do sujeito
cão do Couro, Rio Grande do Sul”, trata de uma pes- político mulheres indígenas e sobre as possíveis apro-
quisa qualitativa focada nos sentidos sobre o envelhe- ximações de suas pautas com as pautas feministas,
cimento que são produzidos nas narrativas de idosos em especial, o feminismo pós-colonial.
desta comunidade e identificar ações e estratégias Outro grupo importante de trabalhos, enfatizou o
usadas por eles na promoção da saúde no local. A aná- que se pode definir como produção do conhecimento
lise por meio da elaboração de árvores de associação e atuação profissional da Psicologia. Dentre os textos
de ideias gerou dois eixos temáticos: 1. Os sentidos que organizam esse eixo, figura a análise “A Psicologia
do envelhecimento: a idade cronológica, a solidão, os no Contexto das Comunidades Tradicionais: da Emer-
acontecimentos da vida, a perda das funções do corpo gência Étnica à Perspectiva Ético-Estético-Política”,
e o adoecimento; 2. Práticas para a obtenção da saúde: na qual Antônio Vladimir Félix-Silva (Universidade
cuidados com a saúde por meio do comparecimento Federal do Piauí – UFPI), Gabriela Pinheiro Soares
às consultas médicas, realização do tratamento pres- (Fundação Gregório Baremblitt e Instituto Félix Guat-
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Pizzinato, A.; Guimarães, D. S. & Leite, J. F. (2019). Psicologia, Povos e Comunidades Tradicionais e Diversidade Etnocultural.
tari), Ana Caroline dos Santos (Centro de Referência siona a possibilidade de pensar o diálogo entre a Psi-
Especializado de Assistência Social – CREAS Itarema/ cologia e as práticas de cuidar na espiritualidade de
CE), Lara Mendes Braga Rigoti (Universidade Poti- matriz africana, trazendo, no contexto da resistência
guar) e Maria Valquiria Nogueira do Nascimento (Uni- negra, os valores que se apresentam nos saberes dos
versidade Federal de Campina Grande – UFCG). Neste terreiros, acolhimento, comunidade, ancestralidade,
trabalho, discutem a produção de subjetividade de e o lugar desses saberes ao longo da história da resis-
mulheres da Comunidade Quilombola de Macambira tência negra no Brasil. O propósito do texto é indicar a
de forma integrada à produção de subjetividade de importância das psicólogas e dos psicólogos entrarem
psicólogas pesquisadoras, valendo-se do método car- em contato com alguns conhecimentos das tradições
tográfico, com visitas às casas das mulheres e à comu- e saberes não ocidentais, presentes numa parte signi-
nidade quilombola. A análise dos processos de subje- ficativa da população brasileira. A perspectiva apre-
tivação das mulheres quilombolas está marcada pela sentada pelos saberes da população de terreiro e sua
sororidade e interseccionalidade, singularizações e conexão com as lutas históricas do povo negro, pode-
reproduções de relações de saber e poder vigentes, riam compor na atuação, junto à população brasileira,
que também atravessam os processos de subjetivação das psicólogas e dos psicólogos. É aí que faz sentido o
das psicólogas pesquisadoras. reclame ao enegrecimento da Psicologia.
No trabalho “Temporalidade e Corpo numa Pro- Por fim, agradecemos a colaboração de todos os
posta de Formação do Psicólogo para o Trabalho com autores e autoras, assim como muitos e muitas que
Povos Indígenas”, de autoria de Danilo Silva Guima- também submeteram suas propostas de texto mesmo
rães, Dario Marinho de Lima Neto, Larissa Moreira que, infelizmente, não tenhamos podido contem-
Soares, Pamela Damilano dos Santos e Thiago Scha- plar a todos escritos. A chamada especial da revista
ffer Carvalho (USP), discutem as práticas do serviço Psicologia: Ciência e Profissão também serviu para
Rede de Atenção à Pessoa Indígena – vinculado ao que possamos conhecer a diversidade de mobiliza-
Departamento de Psicologia Experimental do Ins- ções teóricas, acadêmicas e especialmente práticas
tituto de Psicologia da Universidade de São Paulo de psicólogos e psicólogas e todo o Brasil, tentando
– enfatizando os impactos de mudanças nos proce- construir uma Psicologia mais diversa, abrangente e
dimentos de visitas às comunidades para a formação conectada com segmentos perseguidos e atacados
do psicólogo. A exposição do corpo do psicólogo em de nossa sociedade. Os povos tradicionais vivem há
formação a contextos ritualizados segundo padrões mais de cinco séculos sob o jugo do colonialismo com
distintos de sua cultura de origem faz emergir inquie- muita luta e resistência pela sobrevivência e pela dig-
tações e angústias que caracterizam o modo de rela- nidade. Que bom que a Psicologia brasileira se soma
ção com a alteridade. a essa batalha.
Finalizando nossa edição, o texto de Abrahão de Uma boa leitura.
Oliveira Santos (UFF), “O Enegrecimento da Psicolo-
gia: Indicações para a Formação Profissional”, ten- Os editores
Referências
Conselho Federal de Psicologia. (2013). Referências técnicas para atuação das(os) psicólogas(os) em questões relati-
vas a terra. Brasília, DF: o autor.
Conselho Federal de Psicologia. (2006). Seminário Nacional A questão da terra: Desafios para a Psicologia. Brasília,
DF: o autor.
Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região – CRP-6. (2010). Psicologia e povos indígenas. São Paulo, SP: o autor.
Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região – CRP-6. (2016). Povos indígenas e psicologia: A procura do bem-viver.
São Paulo, SP: o autor.
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Hwang, K. (2017). The rise of indigenous psychologies: In response to Jahoda’s criticism. Culture & Psychology,
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Psicologia: Ciência e Profissão 2019 v. 39 (n.spe), e032019, 3-8.
Li, W. W., Hodgetts, D., & Foo, K. H. (2019) Asia-Pacific perspectives on intercultural psychology. London: Routledge.
Teo, T. (2011). Empirical race psychology and the hermeneutics of epistemological violence. Human Studies, 34(3),
237-255. https://doi.org/10.1007/s10746-011-9179-8
Adolfo Pizzinato
Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre – RS. Brasil.
http://orcid.org/0000-0002-1777-5860
Como citar: Pizzinato, A., Guimarães, D. S., & Leite, J. F. (2019). Psicologia, povos e comunidades tradicionais e
diversidade etnocultural. Psicologia: Ciência e Profissão, 39(n.spe), 3-8. https://doi.org/10.1590/1982-3703000032019
How to cite: Pizzinato, A., Guimarães, D. S., & Leite, J. F. (2019). Psychology, people and traditional communities and
ethnocultural diversity. Psicologia: Ciência e Profissão, 39(n.spe), 3-8. https://doi.org/10.1590/1982-3703000032019
Cómo citar: Pizzinato, A., Guimarães, D. S., & Leite, J. F. (2019). Psicología, pueblos y comunidades tradicionales y
diversidad etnocultural. Psicologia: Ciência e Profissão, 39(n.spe), 3-8. https://doi.org/10.1590/1982-3703000032019