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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO


CENTRAL.

CURSO DE HISTÓRIA

TACITO THADEU LEITE ROLIM

HISTÓRIA CONTEMPORANEA I

RESUMO

JANE ERICA GOMES DA COSTA

Quixadá- CE

2020.2
A REVOLUÇÃO FRANCESA

A Revolução Francesa foi um marco na história da humanidade, porque inaugurou um


processo que levou a universalização dos direitos sociais, a revolução também abriu
caminho para a consolidação de um sistema republicano pautado pela representatividade
popular. A primeira e mais importante crítica revisionista foi que a revolução não fez
tanta diferença na história da França. Ao negarem a importância histórica da revolução
Francesa, os revisionistas estavam subvertendo toda produção historiográfica
precedente, que começou a ser construída pelos próprios liberais moderados no século
XIX. O autor afirma não haver dúvida de que a Revolução foi um episódio de
significado profundo e sem paralelo na história do mundo moderno

Os revisionistas contemporâneos atacavam a tese clássica, depois adotada pelos


marxistas, de que a revolução francesa foi pelo seu conteúdo uma revolução burguesa,
ou seja, negavam que ela tinha sido uma revolução necessária, um passo essencial do
desenvolvimento histórico da sociedade moderna. Rejeitavam até o fato de ter ocorrido
uma mudança de poder de uma classe para a outra, o autor demonstra que a análise da
Revolução Francesa como uma luta de classes entre a aristocracia agrária e a burguesia
não foi uma criação do marxismo e sim uma própria historiografia liberal pós
revolucionários do século XIX.

Após a revolta operária de julho de 1848, em Paris a burguesia e seus teóricos passaram
a rever suas análises sobre o papel de luta de classes na história, embora jamais
renegassem a sua revolução como um grande acontecimento histórico.

Contudo o autor não foge do dogmatismo vazio, e reconhece os limites da historiografia


republicana marxista. Entre eles estava o fato de que ela tendeu a se tornar uma
ortodoxia altamente resistente a mudança. Assim necessitava urgentemente ampliar-se e
modificar-se para incluir novas questões. Só assim poderia impor uma resistência mais
eficiente a onda revisionista. Já no dia atuais o autor contesta a revisão liberal da
história revolucionária francesa, é inteiramente dirigida entre 1789 e 1917. Uma das
maiores heranças da Revolução Francesa e a causa mais medo entra as classes
proprietárias e seus governos é que ela deu aos povos a noção de que a história pode ser
mudada por sua ação. Por isto é importante resgatar a revolução francesa e muito dos
seus valores são mais necessários do que nunca, na medida em que o irracionalismo e
religião fundamentalista e a barbárie estão, mais uma vez, avançando sobre a sociedade
conclui o autor.

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