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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Disciplina: Falências e Recuperação de Empresas

Aluno: Marina Tainá Bakun Durazzo

Matriz de resposta

PARECER LEGAL PARA A SOCIEDADE EMPRESÁRIA VFC COMÉRCIO E INDÚSTRIA


DE MATERIAL ESPORTIVO LTDA.

Será elaborado parecer a requerimento da empresa VFC COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE


MATERIAL ESPORTIVO LTDA. que está passando por severa crise econômica.

No momento tem-se de informação de dívida total da empresa no montante de R$


12.600.000,00 (doze milhões e seiscentos mil reais), sendo eles:

R$ 1.000.000,00 de débitos trabalhistas;

R$ 3.500.000,00 de débitos para fornecedores – não garantidos;

R$ 6.500.000,00 de débitos bancários, garantidos por hipoteca;

R$ 1.500.000,00 de débitos para fornecedores ME ou EPP – não garantidos – e

R$ 100.000,00 de débitos perante a operadora de prestação de serviço de energia


elétrica.

De início, há de se ressaltar que os princípios do sistema de recuperação de empresas e


falência é pró empresa, ou seja, a prioridade será sempre a de que a empresa continue
exercendo suas atividades, isso porque, se mantendo em funcionamento, a empresa
exerce sua função social. A falência é considerada uma exceção, por isso que o princípio
da preservação da empresa viável abrange apenas as empresas que apresentam
chances de sobreviver.

A primeira tentativa de sanar as dívidas e se recuperar sem a necessidade de procurar o


poder judiciário e a recuperação extrajudicial, onde toda a negociação dá-se antes do
ajuizamento de ação.

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Nesse caso, recomenda-se que a empresa aqui analisada se reúna com seus credores e
celebre acordo extrajudicial que será homologado judicialmente, para isso é preciso que
todos os credores assinem contrato de adesão onde aceitam o plano de pagamento e
reestruturação apresentado pela empresa devedora.

Para as dívidas trabalhistas é preciso que haja também acordo com o sindicato dos
empregados. Titulares de crédito de natureza tributária, derivados da legislação do
trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho não se sujeitam a recuperação
extrajudicial.

Primeiro serão pagos os débitos trabalhistas, depois os bancários garantidos por hipoteca,
depois os fornecedores ME e EPP e, após isso, os quirografários.

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