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Resumo do livro: Transtornos

psicológicos: terapias baseadas em evidências


Referência:
ABREU, Paulo. ABREU, Juliana. Transtornos psicológicos: terapias
baseadas em evidências. 1 ed. Santana Paraíba. Manoel, 2021.

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Capítulo 8: Formulação de caso na terapia comportamental
integrativa de casal.

As terapias comportamentais contextuais possuem três processos básicos:


1. O trabalho centrado nos valores da pessoa
2. A necessidade de consciência plena
3. Aceitação dos eventos privados ao invés do evitar ação ou tentativas de controle
deles.
Em resumo anterior, já falamos da terapia de aceitação e compromisso e também
entendemos que esta propõe falar sobre as habilidades de ser/estar no momento presente com
completa consciência abertura a experiência, e de agir guiado pelos valores, ou seja, pelo que é
importante.
A proposta é aceitar aquilo que não se pode mudar e não aceitar o inaceitável.
Jacobson e Christiane (1998) organizaram a Terapia Comportamental Integrativa de
Casal (IBCT). Foi uma evolução a partir da análise do comportamento da terapia de casal
comportamental. Os resultados comprovaram que a Terapia Comportamental Integrativa de
Casal é mais eficaz do que a Terapia de Casal Tradicional.
A IBCT utiliza estratégias terapêuticas tradicionais de Resolução de Conflitos e de
Comunicação, Estratégias de Tolerância e Aceitação.
A proposta é provocar mudanças em si mesmo e não no outro. Não procurar focar no
contexto problemático.
O problema não são as diferenças ou incompatibilidade do casal, mas a forma como
lidam com elas. A proposta é observar se esse seu comportamento está te afastando da meta
ou te aproximando.
Primeiro fazemos formulações dos problemas conjugais. Depois traçamos estratégias de
aceitação orientadas para as coisas que não se pode mudar (união em tática e distanciamento
unificado) e de tolerância, somadas as já conhecidas estratégias de mudança orientadas para as

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C como plágio.
Por: Jesiane Marins CRP 05/31907 e Thatiana Valory CRP 05/31448
Resumo do livro: Transtornos
psicológicos: terapias baseadas em evidências
Referência:
ABREU, Paulo. ABREU, Juliana. Transtornos psicológicos: terapias
baseadas em evidências. 1 ed. Santana Paraíba. Manoel, 2021.

coisas que podem ser mudadas (intercâmbio de reforçadores, habilidades de comunicação e


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resolução de problemas).
A IBCT trabalhará com a polarização, por exemplo: distância versus intimidade, controle
versus responsabilidade, convencionalismo versus inovação.
Como saber se um comportamento está polarizado? Devemos analisar o contexto e
como casal interpreta as situações que acontecem na relação conjugal.
A IBCT se concentra mais em aspectos emocionais, nas reações dos parceiros diante das
dificuldades que se encontram em seus relacionamentos, e menos sobre as soluções ativas para
resolver essas dificuldades.

A avaliação do casal pode ser feita a partir do:

D: diferenças que o casal tem em relação ao tema tratado;


E: sensibilidades emocionais diante do tema;
E: fatores externos que interferem no tema (problemas com a família);
P: padrão de interação que utilizam para lidar com o tema.

Utiliza-se autorrelato (agressões, infidelidade), áreas problemáticas (trabalho, criação


dos filhos, intimidade) e por fim, padrão da comunicação.

O processo de avaliação se dá em 4 encontros:


1- Com o casal
2- Individual
3- Individual
4- Com o casal para realizar o feedback

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C como plágio.
Por: Jesiane Marins CRP 05/31907 e Thatiana Valory CRP 05/31448
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psicológicos: terapias baseadas em evidências
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baseadas em evidências. 1 ed. Santana Paraíba. Manoel, 2021.

Instrumentos utilizados para avaliação do caso:


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1- Questionário do relacionamento de Christensen.


2- Índice de satisfação conjugal (CSI-16) de Funk e Rogge (2007).
3- Questionário para casais de Christensen.
4- Questionário de áreas problemáticas de Heavey, Christensen e Malamuth (1995).
5- Comunicação do casal durante um conflito de Christensen.
6- Questionário de feedback de Christensen.
7- Inventário de Aliança Terapêutica de Horvach e Greenberg (1989) e Tracey e
Kokotovic (1989).

Auxiliar os casais a identificar seus pontos fracos é essencial para ajudá-los a


compreender suas estratégias reativas de enfrentamento que os levam assim envolver em uma
dança improdutiva. (Lins, 2021, 117).
A proposta é que, com trabalho terapêutico, o casal possa se reconhecer como
imperfeito, que cada um tem suas características individuais, suas dificuldades, assim como seus
encantos e, ainda assim, vale a pena seguir a vida com essa pessoa, em uma relação
genuinamente valiosa escolhida. (Lins, 2021, p. 119).

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C como plágio.
Por: Jesiane Marins CRP 05/31907 e Thatiana Valory CRP 05/31448

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