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Protocolo - Reposição de Eletrólitos Na UTI
Protocolo - Reposição de Eletrólitos Na UTI
1.INTRODUÇÃO:
As múltiplas alterações fisiológicas e intervenções terapêuticas a que são submetidos os
pacientes criticamente enfermos, propiciam o surgimento de distúrbios no equilíbrio eletrolítico
destes pacientes. Tais distúrbios, se não identificados e adequadamente tratados, interferem
na homeostase e tem possibilidade de desencadear eventos secundários com potencial de
aumentar a morbidade ou mortalidade destes pacientes. A vigilância dos níveis dos eletrólitos
bem como a correção das alterações identificadas são medidas essenciais para prevenir ou
reverter tais desequilíbrios. Este protocolo foi criado para ser um instrumento para facilitar e
padronizar a correção dos distúrbios eletrolíticos mais frequentemente diagnosticados nas UTI
da Disciplina de Anestesiologia Dor e Terapia Intensiva.
2. OBJETIVOS
Estabelecer segurança e uniformidade de conduta na execução da correção dos distúrbios
eletrolíticos encontrados, nos pacientes internados nas UTI desta disciplina.
3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Todos os pacientes internados nas UTI da Disciplina de Anestesiologia Dor e Terapia Intensiva.
Não há critérios de exclusão.
4. INTERVENÇÕES
Concentração Reposição
Hipocalemia 1 ml de KCl 19,1% = 2,5 mEq/l K < 3,5 mEq/l com CVC: 20 ml de
de K. KCl 19,1% em 250 ml de Sf 0,9%
em 2 horas;
20 mEq de K aumentam em 0,25 K < 3,5 mEq/l sem CVC: 20 ml de
mEq/l o potássio sérico. KCl 19,1% em 500 ml de Sf 0,9%
em 4 horas;
K < 2,5 mEq/l com CVC: 40 ml de
KCl 19,1% em 500 ml de Sf 0,9%
em 4 horas
K < 2,5 mEq/l sem CVC: 40 ml de
KCl 19,1% em 1000 ml de Sf 0,9%
em 6 horas
Pacientes Cardiopatas:
Considerar manter níveis de
potássio mais elevado (4 mEq/l)
0,6 x Peso em kg
glicosada 5%:
Na solução - Na sérico
0,6 x Peso em kg
5. INDICADORES DE QUALIDADE
- Taxa de eventos adversos relacionados a distúrbios eletrolíticos.
- Taxa de eventos adversos relacionados a reposição dos eletrólitos.
6. REPONSABILIDADES
Médico: monitorar e identificar as diversas alterações de eletrólitos; avaliar a necessidade de
correção de tais alterações; prescrever a reposição conforme o protocolo
Enfermagem: realizar prontamente a infusão das reposições prescritas; seguir normas de
segurança na identificação das ampolas dos diversos eletrólitos e preparo das soluções de
reposição; identificar e comunicar ao médico eventos adversos que ocorram durante infusão
das soluções; interromper a infusão quando houver sinais de precipitações das soluções ou
surgimento de evento adverso grave.
Farmácia: garantir suprimento das diversas soluções de reposição; sinalizar os alertas de risco
na identificação das soluções; informar sobre interações e adequação de diluições.
7. COMITÊ DE ESPECIALISTAS
Flávia Machado
Eduardo de Souza Pacheco