Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.Introdução
Turbulento
4
5
tratamentos semi-teóricos
ajuda de dados experimentais
v v
.
t t
(a) escoamento permanente (b) escoamento transiente 7
1 t + ∆t
Propriedade média no tempo A=
∫
A(x, y, z, t)dt
∆t t
8
* coordenadas cartesianas
3. Propriedades dos valores médios no tempo
(i) C + D =C + D
CD
Amplitude
CD
Variações das propriedades e
D
de seu produto com o tempo
C
tempo
9
No escoamento permanente, a média das flutuações no tempo de uma
propriedade é nula .
t + ∆t
∫
1
sendo, B = B + B' como, B= Bdt
∆t t
∫( ∫ ∫ B ′dt
1 1 1
então, B=
∆t
)
B + B ′ dt =
∆t
Bdt +
∆t
t t t
como B é constante
t + ∆t t + ∆t t + ∆t
∫ ∫ ∫
B 1 t + ∆t 1
∫
B= dt + B′dt 1 B′dt = 0
∆t t ∆t t B = B+ B′dt ∆t t
∆t t
t + ∆t
∫
Por definição: 1
B′ = B′dt Com isso, B' =0 10
∆t t
Escoamento turbulento permanente
t + ∆t
∫
1
v′x = v′x (x, y, z, t)dt = 0
t + ∆t
∫
1
v′y = v′y (x, y, z, t)dt = 0
∆t t
t + ∆t
∫
1
v′z = v′z (x, y, z, t)dt = 0
∆t t
Apesar das médias no tempo das flutuações turbulentas serem nulas,
estas contribuem nos valores médios das outras quantidades 11
Ex.: Energia cinética
1
Energia cinética média por (
E = ρ (v x + v′x )2 + v y + v′y
2
)2 + (v z + v′z )2
mas, C+D = C + D
então
1
[( ) ( ) (
E = ρ v x2 + 2v x v′x + v′x2 + v 2y + 2v y v′y + v′y2 + v z2 + 2vz v′z + v′z2
2
)]
12
vx vy
vx v
vx v
vx vy
vx vy
2
′ =0⇒ . ′ = 0, mas v′x = ′ ′ ≠ 0
mas,
2
′ =0⇒
y
y
. ′ = 0, mas v′y = ′ ′ ≠ 0
vz
vz
vz
vz
vz
então,
1
(
E = ρ v 2x + v 2y + v z2 + v′x 2 + v′y 2 + v′z 2
2
)
v′ 2 + v′ 2 + v′ 2 / 3
Intensidade de turbulência x y z
I≡
v∞
onde v∞ velocidade média do escoamento
13
4. Equações de Navier- Stokes para Escoamento Turbulento
∂v x ∂v x ∂v
Lembrando que C+D = C + D vx = vx = vx x
∂x ∂x ∂x
15
∂ v′x
pois v x é constante com o tempo v′x = v′y = v′z = 0 ⇒ =0
∂x
Uicamp/FEQ/EQ541
Logo, ∂v x ∂v y ∂v z ∂v′x ∂v′y ∂v′z
+ + =0 então + + =0
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
16
Portanto,
v′x
∂v′x
+ v′y
∂v′x
+ v′z = + +
(
∂v′x ∂ (v′x )2 ∂ v′x v′y ∂ (v′x v′z ) )
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
∂ (v ′ )2 ∂ (v ′x v ′y ) ∂ (v ′ v ′ )
De modo análogo,
∂v y ∂v y ∂v y ∂ (v ′ v ′ ) ∂ (v ′ )2 ∂ (v ′ v ′ )
∂p
Direção y: ρ v x + vy + vz = ρg y − + µ∇ v y − ρ
2 x y
+
y
+
y z
∂x ∂y ∂z ∂y ∂x ∂y ∂z
∂v z ∂v z ∂v z ∂p ∂ (v ′ v ′ ) ∂ (v ′y v ′z ) ∂ (v ′ )2
Direção z: ρ v x
∂
+ vy
∂
+ vz
∂
= ρg z −
∂
2
+ µ∇ v z − ρ
∂
x z +
∂
+
∂
z
x y z z x y z
17
5. Tensão Aparente
∂ (v′x )
(df x )ap = −ρ +
(
2 ∂ v′ v′
x y
+
) (
∂ v′x v′z )
∂x ∂y ∂z
( )
∂ (σ xx )ap ∂ τ xy ap ∂ (τ xz )ap
(df x )ap = −ρ + +
Relações entre as tensões ∂x ∂y ∂z
( )
∂(τzx )ap ∂ τzy ap ∂(σzz )ap
(dfz )ap = −ρ + +
∂x ∂y ∂z
− ρ (v ′ )2 - ρ (v ′ v ′ ) - ρ (v ′ v ′ )
σ xx τ xy τ xz x x y x z
τ yx σ yy τ yz =
− ρ (v ′
x yv ′ ) − ρ (v ′y ) 2
- ρ (v ′y v ′z )
τ 19
zx τ zy σ zz − ρ (v ′x v ′z ) − ρ (v ′y v ′z ) − ρ (v ′z ) 2
6. Viscosidade Turbilhonar
22
Prandtl utiliza a hipótese de que em qualquer ponto y do escoamento, parcelas
de fluido inicialmente distantes de l, comprimento de mistura, aparecem em intervalos
de tempo aleatórios, acima e abaixo do ponto y.
vx
y
vx
y
médias no tempo dos seus pontos de origem ( + l) ou ( − l)
23
y
Comprimento de mistura, l ,
vx (y + l )
é escolhido de modo que a
TQM cause as mesmas l vx (y)
flutuações na direção de
escoamento, que o l vx (y - l )
escoamento real com suas
ações mais complicadas. v
modelo de Prandtl.
Matematicamente tem-se: v′x = vx − vx
y y ±l y
dv x
Prandtl admitiu ainda que: v′y = kv′x logo, v′y = ±lk
dy
*valor negativo (fluido move-se de uma região mais rápida, para outra mais lenta)
2
dv
de modo que: v′x v′y = ±l 2 k x
dy
25
Introduzindo L2 = kl 2
2
tem-se 2 dv x
(τxy )ap = −ρ(v′x v′y ) = ρL dy
26
Distribuição de velocidades a partir da teoria de Prandtl
2
2 2 dv x
Logo: τ o = τ xy = ρk1 y 0≤y≤h
dy
27
dv x τ /ρ τo / ρ
= o Integrando: vx = ln y + C1
dy k1y k1
τo / ρ τo / ρ
y=h v x = v máx. = ln h + C1 assim, C1 = vmáx. − ln h
k1 k1
τo / ρ τ /ρ
então vx = ln y + v máx. − o ln h
k1 k1
28
v máx. − v x 1 y
logo, = − ln Equação válida
τo / ρ k1 h para placa plana
*Figura 13.5- Comparação dos dados para escoamento em tubo liso Ref.: Welty
Para toda a extensão do tubo quando k1 = 0,4, substituindo-se então h por R(raio
do tubo)
v máx. − v x 1 y (1)
= − ln (unidades de velocidade)
τo / ρ k1 R
29
Equação (1)
τo / ρ
v máx. − v x
= − ln
1 y
k1 R
30
vx
Forma mais apropriada v+ = (velocidade
τo / ρ
1
de modo que a equação (1) torna-se: v+ = (ln y ) + C2 (2)
k2
τo / ρ
Define-se um pseudo número de Reynolds: y+ = y
ν
νy +
a equação (2) torna-se
+
v =
1
k2
ln
τo / ρ
+ C2 =
1
k2
(
ln y + + ln β ) (3)
5 30 y+
33
ε τo / ρ
ln β = 3,4 − ln
ν
34
9. Outras Relações Empíricas para o Escoamento Turbulento
Lei da Potência e de Blasius Relações empíricas importantes
1/ n
Perfil de velocidades vx y Lei da Potência
=
1/ 7
4000 ≤ Re ≤ 200.000 6 ≤ n ≤ 10 vx y
=
Re = 105 n=7 (*) v x máx. R
1/ 4
ν
Correlação de Blasius para tubos: τo = 0,0225ρv x2 máx.
v R
x máx. 35
Re = 105