Física Mecânica
Duas Dimensões
Aula 2
Prof. Me. Cristiano Cruz
Movimento em Duas
ou Três Dimensões
 Em movimentos que envolvem
mais de uma dimensão é
necessário estender a descrição
do movimento retilíneo e
considerar os outros eixos
cartesianos, eixo y e eixo z.
Vetor Posição
 Quando o movimento ocorrer
em duas dimensões, uma
maneira de localizar a posição
da partícula é utilizando um
vetor posição.
Movimento em
 Para abordar este assunto
será necessário conhecer a
linguagem da matemática
vetorial e a linguagem
cinemática.
 O vetor posição ⃗ localiza o
ponto P no espaço em
referência a um sistema
cartesiano. O módulo desse
vetor informa a que distância o
ponto P encontra-se da origem
do sistema de referência.
1
 ⃗= ̂+ ̂+

y
P
Vetor Deslocamento
⃗

tan =
 Quando uma partícula move-se
de um ponto para outro, ela
= + realizou um deslocamento.
⃗= ̂+ ̂
x

P1
 Suponha que a partícula y
mova-se do ponto P1 para o
P2
ponto P2, e que leve um ⃗
∆⃗
intervalo de tempo ∆ para ⃗
x
completar esse deslocamento.
∆⃗ = ⃗ − ⃗

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 ⃗ = ̂+ ̂+ e ⃗ = ̂+ ̂+
∆⃗ = ⃗ − ⃗ ∆⃗ = ⃗ − ⃗ = ̂+ ̂+ − ̂+ ̂+
⃗ = ̂+ ̂+ ∆⃗ = − ̂+ − ̂+ −
⃗ = ̂+ ̂+
∆⃗ = ∆ ̂+ ∆ ̂+ ∆

∆ = − ∆ = − ∆ = −

Vetor Velocidade Instantânea

∆⃗ ⃗ −⃗
⃗ = =
∆ − ∆⃗ ⃗
⃗ = lim =
∆ → ∆
− − −
⃗ = ̂+ ̂+
− − −

Limite da velocidade Derivada do vetor

⃗ = ̂+ ̂+ quando o intervalo de posição ⃗ em
tempo tende a zero. função do tempo t.

Vetor Aceleração
⃗= ̂+ ̂+

= = =

 Os vetores velocidades
Módulo da velocidade instantânea
instantâneas nos instantes t1 e t2,
⃗ = = + + quando o avião passa pelas
posições P1 e P2, estão indicados,
respectivamente, por ⃗ e ⃗ .

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No intervalo de tempo ∆ = − ,
a variação vetorial da velocidade ∆⃗ = ∆ ̂+∆ ̂+∆
será:
∆⃗ = ⃗ − ⃗ ∆⃗ − − −
⃗ = = ̂+ ̂+
∆ − − −

A aceleração média ⃗ entre os ∆ ∆ ∆

instantes t1 e t2 será: ⃗ =
∆
̂+
∆
̂+
∆
∆⃗ ⃗ − ⃗ ⃗ = ̂+ ̂+
⃗ = =
∆ −

Vetor Aceleração Instantânea

Sendo: ∆ ⃗ = ∆ ̂+∆ ̂+∆

∆⃗ ⃗ ⃗
⃗ = lim = ⃗= = ̂+ ̂+
∆ → ∆

⃗= ̂+ ̂+
Limite da aceleração Derivada do vetor
quando o intervalo de velocidade ⃗ em = = =
tempo tende a zero. função do tempo t.

Movimento de Um Projétil  O movimento pode ser separado

em dois movimentos distintos –
 Movimento em duas
dimensões horizontal e vertical.

y ⃗
=0 a
o projétil segue com
⃗
velocidade constante,
⃗
Horizontal
=−
pois a aceleração
⃗
x horizontal é zero,
= = = .

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  Conhecendo-se o ângulo de
lançamento , a velocidade
inicial ⃗ pode ser decomposta
o movimento possui
em suas componentes
aceleração vertical retangulares e .
constante. Sua
Vertical
velocidade na vertical
varia quantidades cos =
ℎ
sin =
ℎ

iguais em tempos iguais

cos = sin =

= =

Conhecendo as relações de velocidade e

considerando = = 0, iremos substituir e EIXO VERTICAL
nas equações do movimento.
= + − como: = e =0

EIXO HORIZONTAL
= − (equação da posição no eixo y)

= + como: = e =0
Para a velocidade:
= (equação da posição no eixo x)
= − como: =
Para qualquer instante do movimento, a velocidade
será:
= − (equação da velocidade no eixo y)
= (equação da velocidade no eixo x)

Movimento Circular
Triângulos Semelhantes
Y
P1
⃗  Os lados correspondentes
R ∆⃗
P2
possuem medidas
∆∅ ⃗
R proporcionais.
X
 Os ângulos internos
∆⃗
⃗
correspondentes a cada lado
R

∆∅
⃗
∆∅
∆⃗ são iguais (congruentes).
R

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 ∆⃗
R ⃗
∆∅
∆∅ ⃗ ∆⃗
R
Cálculo da Aceleração
 O lado ∆s do primeiro triângulo é Instantânea
proporcional ao módulo de ∆ ⃗ do
lado do segundo triângulo. ∆
=
∆
, de outra forma: ∆ ⃗ = ∆ .
 O lado do triângulo, raio R do Lembrando que aceleração média:
∆ ∆
primeiro triângulo, é proporcional = . Então: =
∆ ∆
ao módulo dos lados indicados
por ⃗ ⃗ no segundo triângulo.

Ao determinar o módulo da Aceleração Radial

aceleração no ponto P1 teremos a
aceleração instantânea, dada por:
∆ ∆ =
= lim = lim
∆ → ∆ ∆ → ∆
O ponto P1 pode ser qualquer ponto
∆
Mas o limite de no ponto P1, na trajetória. Podemos retirar o
∆
quando Dt tende a zero, é a índice e escrever:
velocidade escalar instantânea
=
neste ponto, ou seja: .

 O índice “rad” indica que a Período

aceleração está orientada
apontando ao centro da trajetória.
 A aceleração radial também é
chamada de aceleração centrípeta.
 Como a velocidade escalar é
constante, o vetor aceleração é
sempre perpendicular ao vetor
velocidade instantânea.
 Outra maneira de se determinar
a velocidade escalar é através
do período de rotação (T).
 O período é o tempo necessário
para a partícula realizar uma
revolução completa na
circunferência.

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 Velocidade Escalar Aceleração Radial
 A velocidade escalar da partícula  Substituindo essa equação na
será determinada pela razão equação da aceleração radial,
entre o caminho percorrido em temos uma equação alternativa
uma volta completa pelo período para o cálculo dessa aceleração
de rotação, sendo:
2 4
= =

Referências de Apoio
 SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.
Física I – Mecânica. 12. ed.
São Paulo: Pearson.

 HALLIDAY, D.; RESNICK, R.;

WALTER, J. Fundamentos de
Física: Mecânica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora Ltda., 2007.