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Passo Fundo
2017
1
Bruna Lopes Gobi
Passo Fundo
2017
2
Bruna Lopes Gobi
Banca Examinadora
Passo Fundo
2017
3
AGRADECIMENTOS
Inicialmente, agradeço e dedico o presente trabalho a minha família, principalmente a meus
pais que sempre estiveram ao meu lado, me apoiaram e sempre estiveram dispostos a me
ajudar quando era necessário e ao meu namorado que além do apoio, estava constantemente
me ajudando e me auxiliando, não só durante o desenvolvimento deste trabalho, como,
também, no decorrer do curso.
Posteriormente gostaria de agradecer aos meus amigos que entenderam minha ausência em
alguns momentos e, em especial as minhas melhores amigas. A minha orientadora Arq. Ms.
Mariana Mattei Santos que me auxiliou e me aconselhou durante esse semestre e a Arq. Ms.
Amanda Schüler Bertoni, por sempre se mostrar disponível a tirar minhas dúvidas e me
assessorar quando necessário.
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RESUMO
A cidade de Passo Fundo – RS a pesar de ser considerada um polo regional nas áreas de
saúde e educação, não possui instituições de ensino superior que ofereçam o curso de
gastronomia. De forma que os cursos que englobam esta área e que podem ser encontrados
na cidade, são cursos técnicos oferecidos de maneira esporádica. Deste modo, a finalidade
deste trabalho é expor o projeto de uma Galeria Gastronômica e Cultural a ser implantada no
município. O objetivo é disponibilizar para os moradores da cidade e de arredores um
ambiente onde estes possam adquirir maior conhecimento técnico e prático da história
culinária, através de uma escola de gastronomia, e ainda terem a oportunidade de usufruir de
restaurantes presentes no estabelecimento. A concepção do presente projeto foi feita através
de estudos sobre o assunto abordado e a análise de projetos que abrangem o tema “centro
gastronômico”, para, dessa maneira, produzir um ambiente adequado a função há qual irá
exercer.
ABSTRACT
The city of Passo Fundo - RS, despite being considered famous in the healthcare and
educational areas, does not have universities who offered a gastronomy course. So that the
courses that encompass this area and that could be found in the city, are technical courses
offered in an sporadic way. That way, the purpouse of this work is to expose the project of a
gastronomic and cultural gallery to be implanted in the city. The objective is to provide to the
residents of the city and surroundings, ambient where those could acquire a major technical
and practical knowledge of culinary history, through a gastronomy school, and still have the
opportunity to enjoy restaurants in the establishment. The conception of the present project
was made through studies about the addressed subject and project analysis that cover the
theme “gastronomic center”, in order to produce a suitable environment to the offered function.
5
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Imagem de satélite..................................................................................................12
Figura 2 – Le Grand Vefour, Paris, séc. XIX...........................................................................15
Figura 3 – Le Cordon Bleu, Paris, França...............................................................................16
Figura 4 – Culinary Institute of America em Hyde Park...........................................................16
Figura 5 – Fachada do primeiro prédio onde foi instalada a Escola Senac "Antônio G. L.
Mont'Serrat"............................................................................................................................17
Figura 6 - Exemplo de cozinha industrial................................................................................19
Figura 7 - Plantas do Complexo Gastronômico SENAC campus Águas de São Pedro....................19
Figura 8 - Perspectiva do projeto vencedor para o novo Centro Gastronômico e Cultural
Bellavista.................................................................................................................................20
Figura 9 - Localização do projeto em relação aos pontos turísticos da cidade........................20
Figura 10 - Implantação do Centro Gastronômico e Cultural Bellavista..................................21
Figura 11 - Corte do Centro Gastronômico e Cultural Bellavista..............................................22
Figura 12 - Perspectiva do Centro Gastronômico e Cultural Bellavista...................................22
Figura 13 - Perspectiva do Centro Gastronômico e Cultural Bellavista...................................23
Figura 14 - Perspectiva do Basque Culinary Center................................................................24
Figura 15 - Implantação Basque Culinary Center....................................................................24
Figura 16 - Perspectiva Basque Culinary Center.....................................................................26
Figura 17 - Materiais utilizados no Basque Culinary Center...................................................26
Figura 18 - Perspectiva do projeto Koban 2............................................................................27
Figura 19 – Implantação Koban 2...........................................................................................27
Figura 20 - Perspectiva do Projeto Koban 2...........................................................................28
Figura 21 - Elevações e Cortes Koban 2................................................................................29
Figura 22 - Croqui e obras, Koban 2.......................................................................................29
Figura 23 - Localização da Cidade de Passo Fundo -RS.......................................................31
Figura 24 - Localização do Terreno........................................................................................32
Figura 25 – Mapa Noli.............................................................................................................32
Figura 26 – Mapa de Alturas....................................................................................................33
Figura 27 – Mapa de Usos......................................................................................................33
Figura 28 – Mapa de Fluxos....................................................................................................35
Figura 29 – Mapa da rede de água..........................................................................................35
Figura 30 – Mapa de Rede de Esgoto......................................................................................36
Figura 31 – Mapa da Rede elétrica..........................................................................................37
Figura 32 – Marcação da Vegetação Existente.......................................................................37
Figura 33 – Localização do terreno escolhido.........................................................................38
Figura 34 – Topografia do terreno...........................................................................................38
6
Figura 35 – Condicionantes físicos.........................................................................................39
Figura 36 – Projeção de Sombras...........................................................................................39
Figura 37 – Fachada da rua Padra Valentim..........................................................................40
Figura 38 – Fachada da Av. Presidente Vargas.....................................................................40
Figura 39 – Desmembração da Bandeira da França..............................................................42
Figura 40 - Representação das formas que irão remeter frio e calor.....................................43
Figura 41 - Vidros revestidos com películas coloridas............................................................44
Figura 42 - Representação da relação entre os restaurantes e o acesso.................................44
Figura 43 - Cenário existente x Cenário Proposto..................................................................45
Figura 44 - Cenário existente x Cenário Proposto...................................................................45
Figura 45 - Rota da ciclovia e cenário existente x cenário Proposto........................................46
Figura 46 – Organograma.......................................................................................................48
Figura 47 - Organograma/Fluxograma Geral..........................................................................49
Figura 48 - Organograma/Fluxograma Escola de Gastronomia..............................................49
Figura 49 - Organograma/Fluxograma Restaurantes..............................................................49
Figura 50 - Proposta de Zoneamento 01.................................................................................50
Figura 51 - Proposta de Zoneamento 02.................................................................................51
Figura 52 - Proposta de Zoneamento 03.................................................................................51
Figura 53 - Volumetria 3D da proposta de zoneamento Escolhida.........................................52
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Programa de Necessidades do Centro Gastronômico e Cultural Bellavista............21
Tabela 2 - Programa de Necessidades Basque Culinary Center.............................................25
Tabela 3 - Programa de Necessidades Koban 2.....................................................................28
Tabela 4 – Porcentagem de usos do solo...............................................................................34
Tabela 5 – Índices urbanísticos ZT..........................................................................................40
Tabela 6 – Programa de Necessidades...................................................................................47
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................10
1.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................10
1.2 TEMA DO PROJETO........................................................................................................10
1.3 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO PROJETO.............................................................11
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................................13
2.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................13
2.2 ORIGEM DA PALAVRA GASTRONOMIA.........................................................................13
2.3 GASTRONOMIA: DO PRINCIPIO A ATUALIDADE..........................................................13
2.3.1 A alimentação do homem e o surgimento da culinária..............................................13
2.3.2 O desenvolvimento da gastronomia...........................................................................14
2.3.3 Dos primeiros restaurantes às grandes escolas de gastronomia............................15
2.3.4 A gastronomia no Brasil..............................................................................................17
2.4 ARQUITETURA GASTRONOMICA..................................................................................18
2.5 ESTUDOS DE CASO........................................................................................................19
2.5.1 Primeiro Lugar no Concurso para o Centro Gastronômico e Cultural Bellavista…20
2.5.1.1 Autor e Localização do Projeto...................................................................................20
2.5.1.2 Implantação.................................................................................................................21
2.5.1.3 Programa de Necessidades........................................................................................21
2.5.1.4 Funcionalidade............................................................................................................22
2.5.1.5 Forma..........................................................................................................................22
2.5.1.6 Técnicas construtivas e materiais................................................................................23
2.5.2 Basque Culinary Center...............................................................................................24
2.5.2.1 Autor e Localização do Projeto....................................................................................24
2.5.2.2 Implantação.................................................................................................................24
2.5.2.3 Programa de Necessidades........................................................................................25
2.5.2.4 Funcionalidade............................................................................................................25
2.5.2.5 Forma..........................................................................................................................25
2.5.2.6 Técnicas construtivas e materiais................................................................................26
2.5.3 Koban 2.........................................................................................................................27
2.5.3.1 Autor e Localização do Projeto....................................................................................27
2.5.3.2 Implantação.................................................................................................................27
2.5.3.3 Programa de Necessidades........................................................................................28
2.5.3.4 Funcionalidade............................................................................................................28
2.5.3.5 Forma..........................................................................................................................29
2.5.3.6 Técnicas construtivas e materiais................................................................................29
8
2.6 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO..........................................................................................30
3. DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO.................................................................31
3.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................31
3.2 CONTEXTUALIZAÇÃO REGIONAL.................................................................................31
3.3 MAPA NOLLI, USO DO SOLO E ALTURA DAS EDIFICAÇÕES.....................................32
3.4 INFRAESTRUTURA URBANA..........................................................................................34
3.4.1 Fluxo das Vias..............................................................................................................34
3.4.2 Redes de Água..............................................................................................................35
3.4.3 Redes de Esgoto..........................................................................................................36
3.4.4 Redes de energia..........................................................................................................37
3.4.5 Vegetações Urbanas Existentes.................................................................................37
3.5 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DO TERRENO.......................................................38
3.6 SÍNTESE DE LEGISLAÇÕES E NORMATIVAS...............................................................40
4. CONCEITO E DIRETRIZES PROJETUAIS........................................................................42
4.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................42
4.2 CONCEITO DO PROJETO...............................................................................................42
4.3 DIRETRIZES DE ARQUITETURA....................................................................................43
4.4 DIRETRIZES URBANÍSTICAS.........................................................................................44
5. CAPITULO 5: PARTIDO GERAL........................................................................................47
5.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................47
5.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES..................................................................................47
5.3 ORGANOGRAMA/FLUXOGRAMA...................................................................................48
5.4 PROPOSTAS DE ZONEAMENTO....................................................................................50
6. CAPITULO 6: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................53
ANEXOS.................................................................................................................................56
9
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO
A gastronomia pode ser definida como uma ciência ou uma arte que requer
entendimento e técnica da pessoa que a pratica e constituição do paladar das pessoas que a
apreciam (MEDEIROS, 2014). A arte culinária acompanha o homem desde os primórdios da
humanidade, porém com o passar dos anos ela deixou de ser somente uma necessidade
fisiológica e passou a ser entendida, também, como um ato de lazer e função social. O
primeiro restaurante surgiu na França por volta do ano de 1765 (VASCONCELOS, 2006), a
partir daí o progresso tornou essa área de atuação do comércio mais ampla e começaram a
surgir os centros gastronômico e as grandes escolas de gastronomia.
Uma galeria gastronômica consiste em uma edificação, ou um conjunto de edificações
que tem suas funções voltadas para a área da culinária, podendo conter restaurantes,
mercados, confeitarias, lojas, cursos de gastronomia, entre outros. Ter um espaço com
múltiplas funções, porém com elementos na mesma área, é uma estratégia utilizada para
trazer turistas aos estabelecimentos (SOUZA, 2016).
A implantação deste tipo de estabelecimento na cidade de Passo Fundo tem como
finalidade dispor aos moradores do município e de localidades próximas um ambiente onde
possam disfrutar do mais variado tipo de culinária e, ainda, ter a possibilidade de estudar e
aperfeiçoar o preparo de receitas regionais, nacionais e internacionais. Além disso a galeria
poderá contribuir para o aumento do número de turistas na cidade alinhada aos eventos já
consagrados no município como: Jornada Nacional da Literatura, Festival Internacional do
Folclore, Rodeio Crioulo Internacional, entre outros.
10
Portanto, o presente projeto terá como abordagem principal a escola de gastronomia
com disponibilidade de cursos de culinária eclética e uma praça de alimentação com
restaurantes variados, podendo oferecer de maneira esporádica outros cursos que não estão
presentes no componente curricular da escola.
11
Presidente Vargas, esta que é uma das vias arteriais de Passo Fundo, responsável pela
distribuição do transito entre as regiões da cidade (DETRAN,2011).
O terreno possui uma localização privilegiada pois está posicionado em uma das áreas
comerciais da cidade, que dispõe de três instituições de ensino superior em sua proximidade,
sendo elas: Faculdade Ecoar (FAECO); a Faculdade Meridional (IMED); e o Instituto Superior
de Filosofia Berthier (IFIBE). E também desfruta da proximidade com a Escola Notre Dame
Menino Jesus. Além disso, ele está situado próximo à Praça Santa Terezinha, a quatro
quadras da Praça Marechal Floriano e a menos de 200 metros do Parque da Gare, sendo as
últimas, dois pontos turístico de Passo Fundo.
12
CAPÍTULO 2: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 INTRODUÇÃO
Nesta parte será apresentada a revisão de literatura que trata dos principais assuntos
pertinentes a compreensão do tema escolhido para projeto de um Centro Gastronômico e
Cultural.
13
De acordo com Coletti (2016) foi quando o homem descobriu o fogo que a principal
mudança neste cenário aconteceu. Quando o homem passou a aquecer o alimento é que ele
foi, realmente, diferenciado de outros animais. A partir daí ocorreu a modificação do alimento,
por conta do homem, tornando o seu consumo mais fácil. Porém o maior benefício do
descobrimento do fogo foi a modificação no sabor do alimento. Esse aspecto foi primordial
para o desenvolvimento do paladar e para a caracterização dos novos conceitos de
alimentação (BRILLAT-SAVARIN, 1995).
Bigio (2015) afirma que, segundo historiadores, a gastronomia teve início no período
paleolítico, logo que o ser humano começo a caçar, naquele período o homem era viajante e
tinha de levar seus alimentos para outros lugares, descobrindo a necessidade de adicionar
alguns outros ingredientes para a sua conservação. Com isso eles perceberam que algumas
ervas davam ao alimento um sabor mais agradável o que possibilitava uma melhor aceitação
do mesmo. E foi dessa maneira que eles passaram a temperar sua comida.
Já Medeiros (2014) em concordância com Coletti (2016) ressalta que foi a partir do
descobrimento do fogo que a gastronomia se desenvolveu, decorrente disso se deu a criação
de novos utensílios, o aperfeiçoamento de técnicas e a descoberta de novos ingredientes. A
imaginação humana começou a criar gradualmente uma imensidão de pratos variados, tanto
que cada nação, cultura e até mesmo religião possui uma culinária própria (BARSA, 1999).
14
ampliada, motivo pelo qual a rainha consorte da França ficou conhecida como “a madrinha da
gastronomia francesa” (BIGIO, 2015). Já no século XIX se estabeleceram os fundamentos
que tornaram a França um modelo internacional na área da culinária, motivo pelo qual esse
século foi considerado a idade de ouro da gastronomia (MEDEIROS. 2014).
15
Independente do fundador, a realidade é que após institucionalização do primeiro
restaurante, este tipo de negócio começou a proliferar. O número de restaurantes cresceu
consideravelmente no final do Antigo Regime (final do século XVIII e início do XIX), fazendo
que o número de chefs de cozinhas estabelecidos na França se multiplicasse. No ano de 1815
era praticamente impossível encontrar restaurantes fora da Capital Francesa
(VASCONCELOS, 2006).
Juntamente com a proliferação deste tipo de estabelecimento surgiu a valorização do
profissional, e a busca pelo conhecimento de mão de obra aumentou. Em 1895 foi instituída
na França a Le Cordon Bleu, uma das precursoras e mais conhecidas escolas de gastronomia
do mundo (RUBIM; REJOWSKI, 2013). Esta que é considerada, hoje em dia, a maior rede de
escolas de culinária do mundo, contando com 35 escolas em 20 países e cerca de 20 mil
alunos de 100 diferentes nacionalidades novos, por ano (LE CORDON BLEU, 2017).
16
2.3.4 A gastronomia no Brasil
Figura 5: Fachada do primeiro prédio onde foi instalada a Escola Senac "Antônio G. L. Mont'Serrat".
Fonte: SENAC –SP (2017).
Alguns anos depois, já é 1970 o SENAC introduziu, na cidade de Águas de São Pedro-
SP, o curso de cozinheiro, curso este que era ofertado aos alunos com menores condições
financeiras e com normas de internato. O primeiro curso que conferia o grau de bacharel em
17
gastronomia foi criado, no Brasil, em 1999 oferecido pela Universidade do Vale do Itajaí-
UNIVALI, na cidade de Balneário Camboriú- SC. Dos 26 cursos de gastronomia encontrados
no país, até o ano de 2006, apenas dois eram bacharelados, sendo ambos oferecidos por
instituições localizadas no Estado de Santa Catarina (MIYAZAKI, 2006).
18
não possuir rachaduras e devem ser fáceis de limpar, além de necessitar ser bastante
resistente para tolerar o tráfego intenso e a abrasão (ANVISA 2004).
Pensando no projeto como um todo, a estrutura básica de uma Galeria Culinária deve
ser prevista de acordo com a dimensão que o agenciador quer no projeto, levar em
consideração o perfil dos futuros frequentadores e ainda pensar nos serviços que serão
oferecidos. Uma escola de Gastronomia deverá conter, independente da dimensão do projeto,
os seguintes espaços: Atendimento / Recepção; Salas de Aula; Cozinha Experimental;
Câmara fria (opcional); Administração; Almoxarifado; Vestiário; Copa e Banheiros (MARTINS,
2017).
19
analisadas estarem localizadas no Brasil, o estudo delas irá possibilitar um maior
entendimento da funcionalidade e da divisão dos espaços, presentes neste tipo de projeto.
Figura 8: Perspectiva do projeto vencedor para o novo Centro Gastronômico e Cultural Bellavista.
Fonte: Constanza Cabezas (2017).
20
2.5.1.2 Implantação
A área onde será implantado o projeto é um espaço vazio, de 3.000 m², situado em
uma zona urbana de abundante valor cultural. O que fez com que o ponto de partida, usado
pelos arquitetos, para a elaboração do projeto e de sua implantação, fosse a relação do
terreno com o seu entorno, e que o desejo de fazer com que a galeria unificasse os pontos
turísticos situados em sua volta criou um fluxo de grande funcionalidade.
21
2.5.1.4 Funcionalidade
A composição morfológica do espaço a uma ilha pragmática que contém várias áreas
gastronômicas criadas em terraços que acompanham o tecido urbano em três diferentes
níveis. O acesso se faz possível pelos três níveis utilizado, tornando o projeto acessível ao
público pelas três ruas do seu entorno. Cada área proposta no projeto exerce muito bem a
função para a qual foi criada, a disposição dos restaurantes e mercados foi muito bem definida
fazendo com que os três andares da galeria interajam muito bem entre si.
22
2.5.1.6 Técnicas construtivas e materiais
23
2.5.2 Basque Culinary Center.
O projeto para o novo edifício do Basque Culinary Center foi desenvolvido pelo
escritório VAUMM architects, no ano de 2011. O empreendimento está localizado em uma
área próxima ao Parque Tecnológico de Miramón, na cidade de San Sebastián na Espanha.
2.5.2.2 Implantação
24
O edifício, que possui 15.000 m², foi projetado com duas funções principais:
desempenhar a função de símbolo da Facultad de Ciencias Gastronómicas y Centro de
Investigación e Innovación, exibindo um desenho embasado na liderança tecnológica e na
inovação; e respeitar e interagir com a baixa densidão do bairro residencial onde foi
construído.
A diretriz usada para a proposta arquitetônica do projeto, foi a proximidade do terreno
usado, com o parque tecnológico citado acima.
2.5.2.4 Funcionalidade
O terreno em que foi inserido possui grande declividade, e o projeto toma proveito
deste declive para criar uma edificação funcional, separando seus setores em níveis, onde:
as áreas públicas são posicionadas no pavimento de acesso, ou seja, o andar superior; e os
setores educacionais são encontrados nos andares inferiores.
A disposição dos setores é vantajosa pois torna a parte educacional mais privativa,
evitando grande tumulto de pessoas e barulho próximo a áreas onde o silencio deve
prevalecer.
2.5.2.5 Forma
Porém o uso desta forma, além de possuir certa semelhança com uma pilha de pratos,
também expressa a suavidade das ondas presentes na topografia original do lote em que foi
implantado. Dessa maneira é possível criar um efeito de unidade ao conjunto, o que torna
possível a interação entre arquitetura e paisagem.
26
2.5.3 Koban 2.
2.5.3.2 Implantação
O projeto está implantado em um lote de 192 m², sendo 8m de largura e 24m de comprimento.
27
2.5.3.3 Programa de Necessidades
2.5.3.4 Funcionalidade
O restaurante, a pesar de pequeno, possui suas áreas bem divididas e faz um bom
uso dos espaços. A área designada para o uso dos clientes está ligada, por uma passarela,
a antiga edícula que fica posicionada nos fundos do lote. Esta solução além de funcional
também proporcionaliza a passagem aos espaços de serviços, sem afetar a forma exterior.
A implantação, por ser possuir uma pequena inclinação, se comparado a rua, proporciona aos
clientes uma vista interna convidativa.
28
2.5.3.5 Forma
O desenho recreativo toma partido da forma ovalada da moeda KOBAN, que era usada
no Japão no Período Edo e que atualmente é um amuleto que representa boa sorte. Os
arquitetos afirmam que a base conceitual e estética que foi utilizada no projeto ultrapassam
as barreiras do ambiente interno e fazem com que o módulo, que antes era em madeira, agora
se transforme em um edifício de concreto armado.
30
CAPÍTULO 3: DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO
3.1 INTRODUÇÃO
O terreno onde o projeto será implantado está situado em uma área já consolidada da
cidade, por este motivo não é possível encontrar a presença de grandes vazios urbanos, nas
quadras estabelecidas no seu entorno. As áreas não edificadas, encontradas na localidade
são caracterizadas por usos de parques ou praças, como demostra a figura 22.
32
Já na figura 23 demostra-se a relação de alturas das edificações existentes no entorno
do terreno. Através da análise do mapa é possível perceber que os loteamentos localizados
ao Norte da Av. Presidente Vargas são constituídos, em sua maioria, por edifícios em altura,
enquanto os localizados ao Sul são, em maior parte, edificações de um ou dois pavimentos.
33
Assim como no mapa de alturas, a relação entre os usos do solo ao norte e ao sul da
Av. Presidente Vargas possui uma notável distinção, evidenciado na figura 24. Desse modo,
as edificações ao Norte, situadas no Bairro Centro, são destinadas, quase totalmente, ao
comércio ou a união entre comércio e residência, resultando no uso misto das edificações.
Uso Porcentagem
É possível perceber que os usos que possuem maior ocupação do solo são: uso
residencial e comércio/serviço. Porém, o uso misto está aumentando cada vez mais, devido
ao crescimento continuo da cidade. Portanto conclui-se que a tendência é aumentar cada vez
mais a união entre os usos comerciais e residenciais, gerando a provável alteração do uso do
solo, de somente moradias para uso misto nas áreas onde atualmente prevalece o uso
residencial.
O terreno escolhido possui entrada tanto pela Av. Presidente Vargas, quanto pela Rua
Padre Valentim, sendo a primeira uma das principais vias responsáveis pela distribuição do
transito na cidade, pois é uma das vias arteriais do município (DETRAN,2011). Por esse
motivo a Avenida possui, frequentemente, um fluxo intenso de veículos. Já a rua Padre
Valentim, possui fluxo de veículos mais moderado, sendo usada como rota alternativa para
desviar dos possíveis congestionamentos, nos horários de pico, na Av. Principal. Em relação
ao transporte coletivo, duas das três empresas de transporte público que atuam na cidade,
possuem rotas que transitam pela Av. Presidente Vargas.
34
Figura 28: Mapa de Fluxos.
Fonte: Imagem adaptada pelo autor (2017).
A empresa privada de transporte público COLEURB dispõe de oito linhas que tem
como rota a Avenida, sendo elas: Linha 01: Vera Cruz – São Cristóvão; Linha 07: Hípica –
Planaltina; Linha 17: São Cristóvão – Universidade; Linha 23: Planaltina – Universidade; Linha
25: São José (Via UPF) – São Cristóvão; Linha 26: Centro – Roselândia; Linha 32: Nossa
Senhora Aparecida – São Cristóvão II; e Linha TA 02: Vera Cruz – São Cristóvão (COLEURB,
2017). Já a Companhia de Desenvolvimento de Passo Fundo (CODEPAS), possui apenas
linhas que passam pela mesma avenida, tratando-se de: Operária – São Cristóvão II; e
Planaltina – Morada do Sol; sendo que a segunda não funciona aos domingos.
35
Observando o mapa da rede de água da cidade de Passo Fundo fornecido pela
CORSAN, pode-se perceber que todo o entorno do terreno possui canalização adequada para
a passagem de água. A canalização é, em maior parte, de ferro fundido, sendo possível
encontrar canos de PVC em alguns trechos. As canalizações possuem diâmetro desde 60mm
até 350mm, variando conforme a necessidade da rua onde está instalado.
É possível verificar no mapa cedido pela CORSAN da cidade de Passo Fundo, que há
coleta de esgoto apenas ao norte do Parque da Gare, região que é considerada parte mais
central da cidade, porém as redes de coleta que passam por essa área, ainda são as redes
antigas. O esgoto coletado nesta região é direcionado para a ETE Araucárias, que fica
localizada as margens da BR 285, ao lado do bairro José Alexandre Zachia.
Já a área posicionada a sul do Parque da Gare não tem como responsável pelo
tratamento do esgoto a Companhia Rio-grandense de Saneamento (CORSAN), dessa forma
esse tratamento ocorre através do uso de fossa e filtro.
36
3.4.4 Redes de energia.
A Vila Lucas Araújo, onde está localizado o terreno escolhido para o desenvolvimento
do projeto, é uma área já consolidada da cidade. Por esse motivo todos os lotes pertencentes
a esta área possuem acesso a rede elétrica, que é fornecida pela empresa Concessionária
Rio Grande Energia (RGE), a qual é responsável pelo serviço de distribuição de energia
elétrica na cidade.
É possível contar dezesseis árvores existentes, no entorno do lote onde o terreno está
situado. Destas árvores apenas oito estão posicionadas na Av. Presidente Vargas, onde o
terreno possui entrada. Contudo, apenas uma delas está plantada na frente do terreno e por
ser de baixo porte não interferem no desenvolvimento do projeto.
37
A vegetação existente no entorno da área de intervenção, como é possível observar
na figura 31, é composta por árvores de pequeno, médio e grande porte, sendo
predominantemente médio porte. Apenas três, das dezoito árvores, são de grande porte,
porém, pelo fato de não estarem situadas nas ruas que possuem acesso ao terreno, não
interferem no mesmo.
38
Levando em consideração a orientação solar, o terreno possui vantagens pois não há
obstáculos ao norte que possam interferir ou fazer sombra no lote. Os condicionantes físicos,
como ventos e o sol, não são um obstáculo para a criação da edificação, pois não interferem
diretamente, devido a boa orientação solar do terreno.
39
No terreno escolhido já havia sido construído uma edificação destinada ao uso
comercial, que após foi demolida. Atualmente o lote está disponível para locação e/ou venda,
por este motivo ele já foi limpo e não possui nenhuma árvore em seu interior.
A implantação de uma nova edificação, de até três pavimentos, não irá agredir
visualmente a skyline das ruas, devido ao fato de as edificações existentes no local seguirem,
basicamente, o mesmo gabarito de alturas. A vegetação existente no local também não
interfere, pois, as árvores possuem uma altura relativamente baixa, não interferindo no visual.
O desnível também não será um obstáculo pois, assim como nas outras edificações, é
possível utilizar ele de maneira que interaja com a edificação.
TO 60% CID 15 m²
CA 2,8 LM 300 m²
Fonte: Prefeitura de Passo Fundo (2017).
40
Além da análise das leis complementares citadas acima, também será indispensável
a leitura da ABNT NBR 9050 de outubro de 2015, relativo a acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; da ABNT NBR 15575 de 2013, nomeada
“Edificações habitacionais – Desempenho” que, apesar de ser voltada para habitações, ela
direciona o profissional para a melhor prática projetual, e ainda da Resolução Técnica CBMRS
nº 11 – Parte 01/2016 - versão corrigida, que estabelece os requisitos necessários para o
dimensionamento de saídas de emergência, de acordo com a secretaria da segurança pública
e o comando do corpo de bombeiros do estado do Rio Grande do Sul.
Por se tratar de um projeto que contenha estabelecimentos que oferecem serviços de
alimentação, também é indispensável a leitura da Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro
de 2004, da ANVISA, que possui o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de
Alimentação.
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CAPÍTULO 4: CONCEITO E DIRETRIZES PROJETUAIS
4.1 INTRODUÇÃO
Nesta parte será apresentado o conceito de projeto e suas principais diretrizes para a
criação do projeto de uma Galeria Gastronômica e cultural, a ser implantada na cidade de
Passo Fundo – RS.
A França pode ser considerada o berço da gastronomia. Não somente por ser o país
de origem dos primeiros restaurantes da humanidade, bem como, por sediar grandes e
renomadas escolas de culinária, mas, também, por ser conhecida mundialmente como um
modelo gastronômico. Dessa maneira, foi escolhido um conceito baseado em dois pontos
para o desenvolvimento do partido arquitetônico do projeto.
O primeiro foi a desmembração da bandeira da França. A bandeira do país é formada
por três faixas de cores distintas, sendo elas: azul; branco; e vermelho. A ideia é manter o
mesmo padrão de cores, e modificar apenas o sentido da faixa branca, presente no meio de
bandeira, para que quando as pessoas olharem para a edificação, saibam de imediato a que
ela se remete.
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Além disso, o projeto tem como propósito atrair todo e qualquer admirador da
gastronomia, sem impedir ou dificultar o acesso de pessoas com qualquer tipo de necessidade
especial à edificação, e motivar, ao máximo possível, que os clientes e estudantes da escola
sejam frequentadores e consumidores dos restaurantes existentes no complexo.
Figura 40: Representação das formas que irão remeter frio e calor.
Fonte: Imagem adaptada pelo autor (2017).
Com o intuito de propagar o máximo possível das sensações que o conceito escolhido
pretende transmitir, o uso de cores também será pertinente. Para manter o conjunto de cores
existentes na bandeira francesa, serão empregados vidros revestidos com películas
espelhadas em tons de azul, branco e vermelho, nos respectivos volumes resultantes da
reorganização das faixas presentes no lábaro.
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Figura 41: Vidros revestidos com películas coloridas.
Fonte: Imagem adaptada pelo autor (2017).
Como a culinária engloba tanto o frio como o calor, o acesso principal da escola de
gastronomia se dará pelo volume branco, ou seja, pelo intermédio das duas sensações. O
incentivo ao maior consumo nos restaurantes existentes na galeria se dará através da forma
em “U” da edificação. Os restaurantes ficarão localizados apenas no primeiro pavimento,
voltados para uma área central que levará ao acesso da escola, fazendo com que,
obrigatoriamente, os alunos passem por todos os restaurantes antes de chegar até o acesso
da instituição.
O lote escolhido está situado em uma área bem conceituada da cidade, porém o
passeio público, em seu entorno imediato, não possui um bom estado de conservação,
impossibilitando o fácil acesso a cadeirantes e pessoas com deficiência visual, além disso os
materiais utilizados para o calçamento não cumprem as atribuições impostas pela Lei
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Complementar nº 399, de 07 de novembro de 2016. Esta lei indica que os únicos materiais
permitidos para a pavimentação de calçadas são: basalto; blocos de concreto intertravado;
placas de concreto pré-moldados; e concreto moldado “in loco”, com juntas de dilatação e
acabamento desempenado. Dessa maneira, é de grande importância a revitalização desses
passeios e a adição de rampas de acessos e piso podotátil.
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Figura 45: Rota da ciclovia e cenário existente x cenário Proposto.
Fonte: Imagem adaptada pelo autor (2017).
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CAPÍTULO 5: PARTIDO GERAL
5.1 INTRODUÇÃO
louça.
Depósito de Comidas/ Bebidas 3 m² Armários.
DML 2 m² Armários.
Depósito de Lixo 3 m² Container de plástico.
Classes, cadeiras,
Salas de Aula 35 m²
armários.
Fogão, pia, geladeira,
Educacional
Cozinha 80 m²
bancadas, armários.
Auditório 70 m² Cadeiras e palco.
Sanitários, pias, chuveiro,
Vestiário Fem. + PDC 15 m²
armários.
Escola de Gastrônoma
DML 3 m² Armários.
Depósito de Lixo 7 m² Container de plástico.
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Sofás e/ou cadeiras, balcão
Recepção/ Secretaria 8 m²
p/ atendimento.
Administrativo Diretoria Geral 6 m² Mesa, cadeira, armário.
Mesas, cadeiras,
Sala de Monitoramento 8 m²
computadores.
Sanitários, pias, chuveiro,
Vestiário Fem. p/ Funcionários 15 m²
armários.
Sanitários, pias, chuveiro,
Vestiário Masc. p/ Funcionários 15 m²
armários.
Copa 7 m² Armários, fogão, geladeira.
Geral
Central de gás 5 m² -
Central de Lixo 10 m² -
Depósito de Lixo Geral 6 m² Container de plástico.
DML geral 5 m² Armários.
1 vaga para caminhões,
Doca 40 m²
espaço para triagem.
Público
Obs.: * Este espaço é equivalente apenas à área de vagas, sem contar a metragem para circulação.
Fonte: do autor (2017).
5.3 ORGANOGRAMA/FLUXOGRAMA
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Figura 47: Organograma/Fluxograma Geral.
Fonte: Autor (2017).
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5.4 PROPOSTAS DE ZONEAMENTO
A concepção da forma da edificação não foi alterada para a elaboração das três ideias
de zoneamento, pois a forma em “U” está inserida dentro da composição do conceito que será
utilizado para a criação da elevação. Dessa forma as propostas de zoneamentos foram
desenvolvidas apenas modificando a disposição de três das quatro zonas principais presentes
no projeto, sendo elas: A escola de gastronomia; os restaurantes; o administrativo e o serviço
geral e o estacionamento.
O estacionamento do complexo, por estar localizado no subsolo da edificação, foi
mantido igual em ambas as propostas de zoneamento. Este possui sua forma quadrada pois,
está forma disponibiliza maior espaço para a implantação das vagas necessárias, além de
permitir que o espaço para a circulação dos veículos seja melhor trabalhado.
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Figura 51: Proposta de Zoneamento 02.
Fonte: Autor (2017).
Por último a figura 49, expõe a ideia de um zoneamento que privilegie, igualmente, três dos
quatros setores apresentados, em relação a posição solar. A escola está situada no térreo da
edificação, retendo o acesso ao mesmo lugar que os zoneamentos anteriores, porém esse
mesmo lugar dará acesso aos restaurantes e ao setor administrativo e serviços geral, sendo
um hall que atende a toda construção. O setor administrativo e serviços geral possuirá acesso
direto tanto aos restaurantes, quanto a escola. O estacionamento continua utilizando a mesma
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localização e acessos das propostas anteriores, pois, esta permite que o acesso de veículos
não interfira no fluxo de veículos e nem cause congestionamentos na Av. Presidente Vargas.
A ideia de zoneamento escolhida foi a apresentada na figura 47, pois está, além de acatar as
necessidades do complexo, é a proposta que mais atende ao conceito exposto para a criação
do projeto.
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CAPÍTULO 6: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 216: regulamento técnico de boas
práticas para serviços de alimentação. Brasília, DF: 2004.
BARSA, Nova Enciclopédia. Encyclopaedia Britannica do Brasil. 7. ed. São Paulo: Gráfica
Melhoramentos, 1999. 506 p
BIGIO, Viviane. Gastronomia. Jornal maturidades. São Paulo, n 59, fev. 2015. Disponível
em: <http://www.pucsp.br/maturidades/sabor_saber/gastronomia_44.html> Acesso em: 26
mar. 2017
COLEURB, Coletivo Urbano. Linhas e Horários. Passo Fundo- RS. Disponível em:
<http://www.coleurb.com.br/web/index.php/coleurb-linhas-horarios>. Acesso em: 23 abr.
2017.
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HELM, Joanna. Basque Culinary Center. Disponível em:
<http://www.archdaily.com.br/br/01-19617/basque-culinary-center-vaumm>. Acesso em: 30
mar. 2017.
SOUZA, Cecina Pinheiro de. DUNA: Complexo gastronômico. 2016. 99 f. TCC (Graduação) -
Curso de Arquitetura e Urbanismo, Centro de Técnologia, Universidade Federal do Rio
Grande do Norte., Natal, Rn, 2016.
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TRICHES, Lígia Fernandes. Escola de Gastronomia. 2016. 59 f. TCC (Graduação) - Curso
de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade Meridional - Imed, Passo Fundo - Rs, 2016.
ZIARI, Zaynab D.. Basque Culinary Centre by Vaumm. 2009. Disponível em:
<https://www.dezeen.com/2009/08/02/basque-culinary-center-by-vaumm/>. Acesso em: 02
abr. 2017.
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