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CURSO DE BIOSSEGURANÇA
Este curso se propõe a dar conhecimentos importantes sobre
biossegurança, incluindo leis, procedimentos, ações de socorro em casos de
acidentes, etc. Este curso foi elaborado pelo Prof. Estevão Julio Walburga
Keglevich de Buzin (Biólogo, especialista em recursos hídricos, Mestre em
Agronegócios) e pela Profª Ivonete Parreira (Historiadora, Médica veterinária e
Mestre em Sanidade Animal). Caso possuir sugestões ou informações
complementares, contate-nos.
ÍNDICE
A BIOSSEGURANÇA ........................................................................................... 04
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA ............................................................ 28
IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO ....................................................................... 29
CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO .......................................................................... 34
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA ESTERILIZAÇÃO ....................................... 36
ARTIGOS A SEREM ESTERILIZADOS ............................................................... 37
DA VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO ................................... 37
EQUIPE DE ESTERILIZAÇÃO ............................................................................. 38
BIOSSEGURANÇA EM CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO .............................. 39
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (E.P.I.) .................................... 39
NORMAS PARA O ATENDIMENTO AO PACIENTE ........................................... 40
CUIDADOS COM O MATERIAL PARA ATENDIMENTO CLÍNICO ..................... 43
DESINFECÇÃO DE MATERIAIS DE MOLDAGEM ............................................. 45
VACINAS .............................................................................................................. 46
DESCARTE DE RESÍDUOS CONTAMINADOS E MEIO AMBIENTE ................. 46
BIOSSEGURANÇA EM TUBERCULOSE NA UNIDADE DE SAÚDE E NO
LABORATÓRIO..................................................................................................... 55
MODULO 1
A BIOSSEGURANÇA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
VII - célula germinal humana: célula mãe responsável pela formação de gametas
presentes nas glândulas sexuais femininas e masculinas e suas descendentes
diretas em qualquer grau de ploidia.
Art. 5o Esta Lei não se aplica quando a modificação genética for obtida por meio
das seguintes técnicas, desde que não impliquem a utilização de OGM como
receptor ou doador:
I - mutagênese;
III - fusão celular, inclusive a de protoplasma, de células vegetais, que possa ser
produzida mediante métodos tradicionais de cultivo;
CAPÍTULO II
DO CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA - CNBS
CAPÍTULO III
DA COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA - CTNBio
b) Ministério da Saúde;
XIII - emitir parecer técnico prévio, caso a caso, de caráter conclusivo, sobre
atividades, consumo ou qualquer liberação no meio ambiente de OGM e seus
derivados, incluindo sua classificação quanto ao grau de risco e nível de
biossegurança exigido, bem como medidas de segurança exigidas e restrições ao
seu uso, encaminhando-os aos órgãos e entidades competentes de registro e
fiscalização;
Art. 13. A CTNBio poderá realizar audiências públicas, sendo estas obrigatórias
no caso de análise de solicitações de liberação comercial.
CAPÍTULO V
DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DE REGISTRO E FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO VI
DA COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA - CIBio
Art. 15. Toda instituição que utilizar técnicas e métodos de engenharia genética
ou OGM e seus derivados deverá criar uma CIBio, além de indicar um técnico
principal responsável para cada projeto específico.
CAPÍTULO VII
DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES EM BIOSSEGURANÇA - SIB
CAPÍTULO VIII
DA RESPONSABILIDADE CIVIL E ADMINISTRATIVA
Art. 18. Sem prejuízo da aplicação das penas previstas nesta Lei, os
responsáveis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responderão,
solidariamente, por sua indenização ou reparação integral, independentemente da
existência de culpa.
Art. 19. Considera-se infração administrativa toda ação ou omissão que viole as
normas previstas nesta Lei e demais disposições legais pertinentes.
I - advertência;
II - multa;
V - embargo da atividade;
XI - intervenção no estabelecimento;
XII - proibição de contratar com a administração pública, por período de até cinco
anos.
Art. 21. As multas previstas nesta Lei serão aplicadas pelos órgãos e entidades
de registro e fiscalização dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, da Saúde, do Meio Ambiente e da Secretaria Especial de
Aqüicultura e Pesca, de acordo com suas respectivas competências.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 23. A CTNBio deverá rever suas deliberações de caráter normativo, no prazo
de cento e vinte dias, a fim de promover sua adequação às disposições desta Lei.
Art. 28. Esta Lei será regulamentada no prazo de noventa dias a contar da data
de sua publicação.
Art. 30. Revogam-se a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, exceto o seu art.
13, e a Medida Provisória no 2.191-9, de 23 de agosto de 2001.
Brasília,
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BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA
Resultados de pesquisa :
IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO:
1994; GUANDALINI et al., 1997; MEDEIROS et al., 1998; TEIXEIRA & SANTOS,
1999; BELASCO et al., 2001; CARMO, 2001).
A máscara é indispensável para a proteção das mucosas da boca e do
nariz contra a ingestão ou inalação de aerossóis pelos profissionais e na
transmissão de microrganismo para o paciente. Deve ser bem ajustada ao nariz e,
durante a consulta, não deve ser tocada. Uma vez úmida ou molhada, deverá ser
trocada imediatamente.
Deve ser de boa qualidade, apresentando paredes duplas ou triplas, tendo
capacidade de filtrar o ar respirado sem dificultar a respiração. O cirurgião-
dentista deve usar uma máscara para cada atendimento e, de preferência,
descartável, sendo esta utilizada por no máximo duas horas, que é o tempo
recomendado para uma proteção eficaz (CHINELLATO & SCHEIDT, 1993;
COUTO et al., 1994; GUANDALINI et al., 1997; MEDEIROS et al., 1998;
TEIXEIRA & SANTOS, 1999; BELASCO et al., 2001; CARMO, 2001).
Os óculos de proteção têm a finalidade de cobrir os olhos do profissional,
protegendo-os de traumas mecânicos, de substâncias químicas e de
contaminação microbiana, devendo ser usados pelos integrantes da equipe de
saúde e pelo paciente. Devem abranger além da região dos olhos, apresentar
suas laterais fechadas, ser leves e confortáveis e proporcionar fácil limpeza e
desinfecção, com o mínimo de reentrâncias (CHINELLATO & SCHEIDT, 1993;
COUTO et al., 1994; GUANDALINI et al., 1997; MEDEIROS et al., 1998;
TEIXEIRA & SANTOS, 1999; BELASCO et al., 2001; CARMO, 2001).
As luvas apresentam papel fundamental na proteção do operador contra a
saliva e o sangue, além de proteger também o paciente. Devem ser usadas em
todos os procedimentos, não existindo motivo ou manobra clínica que possa ser
realizada sem a proteção oferecida por essa barreira, pois numerosos trabalhos
demonstram que a saliva do paciente é disseminada por todas as partes do
consultório odontológico, produzindo focos de infecção em todos os lugares
tocados pelo profissional, durante ou após o atendimento. (CHINELLATO & ;
SCHEIDT, 1993; COUTO et al., 1994; GUANDALINI et al., 1997; MEDEIROS et
al., 1998; TEIXEIRA & SANTOS, 1999; BELASCO et al., 2001; CARMO, 2001).
CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO
d) As paredes e bancadas são feitas de modo que sejam fáceis de limpar, sem
ângulos vivos e reentrâncias, evitando o acúmulo de poeira. As bancadas da área
de processamento de material são limpas com o uso de soluções de hipoclorito de
sódio, com álcool 70% ou com álcool iodado. O piso deve ser feito com material
de fácil limpeza e manutenção, como o granito; deve ser lavado e seco
diariamente. As paredes e teto também devem ser limpos diariamente.
- Temperatura.
- Pressão.
- Fluxo de vapor.
EQUIPE DE ESTERILIZAÇÃO
Uniforme
a) caneta de alta rotação deve ser recoberta com protetor para canetas no início
do turno, trocando-se esta cobertura após cada paciente;
c) no caso do micromotor, trocar o filme de PVC ou saco plástico que foi colocado
para o paciente anterior.
Uso de sobre-luvas
4) Um saco plástico pequeno com boca larga deverá ser usado para coletar
algodões e gazes contaminadas com saliva e/ou sangue. Este mesmo saco
poderá ser usado para recolher o material descartável no final da sessão clínica
(ex: sugadores e barreiras). Ao término do turno, este saco deverá ser lacrado e
descartado como material contaminado.
8) Ainda com as luvas grossas calçadas, lavá-las com sabão líquido anti-séptico,
secá-las e promover nova seqüência de desinfecção e degermação para atender
novo paciente. Luvas grossas para limpeza, manchadas, gastas, perfuradas ou
rasgadas devem ser descartadas.
2) O instrumental deve ser lavado com uma escova reservada apenas para isto,
utilizando para tal detergente neutro, removendo resíduos de qualquer espécie.
Enquanto não estiver em uso, a escova deve permanecer imersa em solução de
glutaraldeido a 2%. Evitar usar jatos de água muito fortes ao lavar materiais
contaminados, projetando água para fora da pia. Lavar apenas 1 ou 2
instrumentos de cada vez, minimizando as chances de acidente. Nunca deixar
material contaminado nas pias, sem supervisão.
4) O material para autoclave deverá ser embalado com material fornecido pela
central de esterilização (geralmente papel craft). Caso haja sinal de danificação da
embalagem do material esterilizado, este deverá ser novamente empacotado e
submetido a um novo ciclo de esterilização.
Observação:
7) Materiais de vidro, tais como placas de vidro e potes Dappen, podem ser
esterilizados em autoclave. Eles devem ser embalados em envelope tipo grau
cirúrgico.
Descarte de sobras:
VACINAS
Art. 2º Esta Resolução aplica-se aos resíduos sólidos gerados nos portos,
aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários e estabelecimentos prestadores de
serviços de saúde.
Art. 8º O transporte dos resíduos sólidos, objeto desta Resolução, será feito em
veículos apropriados, compatíveis com as características dos resíduos, atendendo
às condicionantes de proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
Art. 10. Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo "A" não poderão ser dispostos
no meio ambiente sem tratamento prévio que assegure:
Art. 12. Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo "B" deverão ser submetidos a
tratamento e disposição final específicos, de acordo com as características de
toxicidade, inflamabilidade, corrosividade e reatividade, segundo exigências do
órgão ambiental competente.
Art. 14. Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo "D" serão coletados pelo órgão
municipal de limpeza urbana e receberão tratamento e disposição final semelhante
aos determinados para os resíduos domiciliares, desde que resguardadas as
condições de proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
Art. 15. Quando não assegurada a devida segregação dos resíduos sólidos, estes
serão considerados, na sua totalidade, como pertencentes ao grupo "A", salvo os
resíduos sólidos pertencentes aos grupos "B" e "C" que, por suas peculiaridades,
deverão ser sempre separados dos resíduos com outras qualificações.
Art. 17. O tratamento e a disposição final dos resíduos gerados serão controlados
e fiscalizados pelos órgãos de meio ambiente, de saúde pública e de vigilância
sanitária competentes, de acordo com a legislação vigente.
Art. 18. Os restos alimentares "IN NATURA" não poderão ser encaminhados para
a alimentação de animais, se provenientes dos estabelecimentos elencados no
art. 2º, ou das áreas endêmicas a que se refere o art. 16 desta Resolução.
Art. 22. Os órgãos estaduais do meio ambiente com a participação das Secretarias
Estaduais de Saúde e demais instituições interessadas, inclusive organizações
não governamentais, coordenarão programas, objetivando a aplicação desta
Resolução e garantir o seu integral cumprimento.
ANEXO I
GRUPO D: resíduos comuns são todos os demais que não se enquadram nos
grupos descritos anteriormente.
CURSO DE BIOSSEGURANÇA
MÓDULO 2
- a área de trabalho;
- o grupo ocupacional;
Saúde que atende pacientes com tuberculose certamente farão parte de sua
história.
A amostra quando não oriunda de sítios estéreis, ela precisa antes ser
descontaminada para ser inoculada em meios de cultura específicos de
isolamento bacteriano, como é o caso do escarro. Vários métodos de
descontaminação da amostra (Lauril, Ogawa, Petroff, Corper/Stoner) podem ser
utilizados, uns são mais eficientes para amostras paucibacilares e outros mais
cáusticos para o bacilo, mas todos muito trabalhosos. A técnica a ser escolhida
pode variar em função da qualidade da amostra. Os métodos mais trabalhosos
oferecem maior risco biológico, em função de um maior manuseio e possibilidade
de exposição ao bacilo, entretanto, podem oferecer maior possibilidade de
sucesso no seu isolamento.
Para a realização destas técnicas existem vários procedimentos produtores
de aerossóis no laboratório, como centrifugação, separação do sobrenadante do
resíduo centrifugado, adição de líquidos à amostra, aspiração e injeção de
suspensões bacterianas por seringas, inoculações, destampar de frascos e etc,
sem falarmos na possibilidade de acidentes como queda de frascos com derrame
ou respingos de líquidos com risco biológico.
Os testes de sensibilidade a drogas quando utiliza técnicas radiométricas
(Bactec-C14) o risco radioativo se soma ao risco biológico no mesmo frasco. O
descarte destes materiais deve primeiramente eliminar o risco biológico através de
método químico ou físico, além de obedecer informações contidas na Norma
CNEN-NE-6.05(9) que orienta o descarte de rejeitos radioativos no Brasil.
Laboratórios que utilizam materiais radioativos em análises biológicas tem
como exigência o credenciamento pela CNEN para utilizá-los.
Dentre as técnicas de identificação bacteriana, estão o uso de vários testes
bioquímicos e técnicas de biologia molecular, todas com utilização de manuseio
intenso do bacilo. Outros riscos como o químico, o de incêndio e outros existem
num laboratório de bacteriologia da tuberculose.
A POSTURA EM LABORATÓRIO
· use luvas apropriadas toda vez que fornecer alimentos ou água aos
animais (para cada animal existe procedimentos e equipamentos adequados).
Nunca pegar ou mexer, com as mãos nuas, em qualquer objeto que esteja dentro
da gaiola;
· luvas de proteção;
· pipetador automático;
· pêra de borracha;
-Chuveiro de emergência
· extintores de incêndio;
· chuveiros de segurança;
· lava olhos;
· capelas de exaustão;
· exaustores;
CAPELA
Lava-Olhos
· conta-gotas;
· atadura e esparadrapo;
· mertyolate;
· cotonetes;
· álcool;
· soro fisiológico;
· curativos adesivos;
· picrato de butezin;
· tesoura;
· lâmina de barbear;
· bolsa de água;
· pinça;
· lenço;
· alfinetes;
· analgésico;
· vaselina esterelizada;
· termômetro;
É muito importante que além dos itens citados, o laboratório tenha soluções
neutralizantes para queimaduras e lesões provocadas por ácidos e bases, além de
antídotos para contaminações por outros agentes tóxicos (p. ex.: cianetos). Estas
informações podem ser obtidas no cartaz da MERCK encontrado na maioria dos
laboratórios. Para procedimentos com substâncias específicas, vide Agentes
Químicos (Capítulo 4).
SINALIZAÇÃO
CURSO DE BIOSSEGURANÇA
MÓDULO 3
MANIPULAÇÃO DE PLANTAS
MANIPULAÇÃO DE INVERTEBRADOS
Classificação: é um protozoário
MANIPULAÇÃO DE VERTEBRADOS
REGRAS BÁSICAS :
· conhecer bem a biologia do animal a ser manipulado;
· não manusear espécies animais sem qualificação para tal;
· informar imediatamente ao responsável as mordidas, os arranhões ou
qualquer trauma físico que tenha sofrido;
· usar jaleco de manga comprida e luvas de procedimento ou de couro. se
preciso, material de contenção animal apropriado;
· ter noção dos riscos, saber as regras de segurança e avisar
imediatamente ao responsável qualquer situação de risco.
- no caso de ofídios e outros animais peçonhentos ou venenosos; sempre
possuir soro ou saber o local mais próximo capaz de prestar socorro.
É muito importante ter o cuidado de minimizar o estresse do animal.
Existem casos em que a estrutura nervosa do animal fica desestabilizada, gerando
taquicardia e grande grau de estresse. Muitos animais simplesmente morrem com
este quadro.
Não devemos usar nenhum tipo de perfume quando manuseamos animais.
Eles sentem os odores com um grau muito maior. Os efeitos podem ser
devastadores, podem provocar alergias nos animais; mães rejeitam filhotes que
foram manipulados por uma pessoa que utilizava perfume.
MANIPULAÇÃO DE AVES
MANIPULAÇÃO DE ANFÍBIOS
MANIPULAÇÃO DE RÉPTEIS
utilize gancho ou laço. O transporte deve ser feito em caixas de madeira com
fecho seguro ou em sacos de pano.
Lagartos: Apesar de não existir lagarto venenoso no Brasil, deve-se tomar
alguns cuidados ao manipulá-los:
- cuidado ao remover as armadilhas, elas podem conter escorpiões,
aranhas...
- usar máscara, luva, óculos e jaleco quando trabalhar com formol.
Observar as medidas básicas de segurança no campo por ocasião da coleta.
MANIPULAÇÃO DE MAMÍFEROS
OS BIOTÉRIOS
Os biotérios devem manter boa qualidade de vida dos animais para estudo
e garantir a limpeza do ambiente de trabalho do pesquisador, evitando doenças.
Para isso os biotérios devem ter as seguintes condições para manutenção:
· boa alimentação para as cobaias;
· boa iluminação;
· ventilação adequada, com exaustores;
· limpeza das bancadas e pisos com germicida para eliminar infecção;
· lavar caixas onde ficam ratos, camundongos ou coelhos periodicamente,
trocando as serragens. As caixas variam de tamanho, as pequenas suportam até
10 camundongos ou ratos, e as grandes até 20;
· piso não escorregadio.
Os biotérios serão abordados em seu aspecto arquitetônico em capítulo
especial.
CURSO DE BIOSSEGURANÇA
MÓDULO 4
AGENTES QUÍMICOS
Acetonitrila (CH3CN)
· Características: líquido incolor, volátil, odor semelhante ao do éter, sabor
adocicado;
· Exemplo de uso: HPLC (fracionamento de toxinas);
· Riscos: tóxica (inalação ou contato com pele íntegra), inflamável,
explosiva em contato com o ar, reage fortemente com oxidantes.
. Sintomas de superexposição: asfixia, náuseas, vômitos, convulsões;
· Medidas de proteção: usar luvas, óculos de segurança;
· Armazenamento: cerca de 2 litros; recipiente de vidro. Resíduos:
conservar em recipientes metálicos fechados e estanques;
· Em caso de incêndio: evacue o local e desligue a rede elétrica. Os
agentes de extinção são o anidrido carbônico, os pós químicos e as espumas;
· Primeiros Socorros: contato cutâneo: lavar com água as regiões
contaminadas; retirar, se for o caso, as vestes sujas; contato com os olhos: exige
uma lavagem cuidadosa e prolongada; inalação: remover a pessoa da atmosfera
poluída e aplicar, se for o caso, os métodos de reanimação.
Acrilamida (CH2=CHCONH2)
Beta-Mercapto-Etanol (C2H6OS)
Bis-Acrilamida
Brometo de Cianogênio
Clorofórmio (CHCl3)
Glutaraldeído (C5H8O2)
Piridina (C5H5N)
Resina (Spurr)
Xilol (xileno)
CURSO DE BIOSSEGURANÇA
MÓDULO 5
SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
Manipulação de rejeitos
- Os rejeitos devem ser separados, fisicamente, de quaisquer outros
materiais;
-Se não puderem ser removidos da instalação, devem ser colocados em
recipientes de acrílico e armazenados até sua transferência e eliminação. O local
de armazenamento provisório deve ser incluído no projeto da instalação do
laboratório ou centro de saúde;
-Os recipientes destinados à separação, coleta, transporte e
armazenamento de rejeitos devem portar o símbolo internacional de presença de
radiação, colocado de maneira clara e visível;
-A separação de rejeitos deve ser feita no mesmo local em que foram
produzidos, levando em conta as seguintes características:
Armazenagem
Tratamento
Descarte de rejeitos
Condutas de Emergência
BIOSSEGURANÇA EM RAIOS X
Seqüência da técnica :
C- Remoção dos filmes intra-orais do copo 01, para a sua utilização no paciente,
com exposição aos Raios X do mesmo (estes ficarão então contaminados de
saliva);
E– Revelar o filme.
CURSO DE BIOSSEGURANÇA
MÓDULO 6
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Ofidismo
Como cerca de 15% das picadas atinge mãos ou antebraços, usar luvas de
aparas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas etc.
Não colocar as mão em buracos pois cobras gostam de se abrigar em locais
quentes, escuros e úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhadas de
feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar cupinzeiros; Onde há rato há cobra.
Limpar paióis e terreiros, não deixar amontoar lixo. Feche buracos de muros e
frestas de portas; Evitar acúmulo de lixo, de pedras, tijolos, telhas, madeiras, bem
como mato alto ao redor das casas, que atraem e abrigam pequenos animais que
servem de alimento às serpentes.
Primeiros Socorros:
que depositam os seus ovos no abdômen das aranhas que surgem na sua frente
(SOERENSEN, 1996).
constituem problema de saúde pública. São aranhas errantes, não constroem teia
e freqüentemente são encontradas em gramados e jardins.
Aranhas caranguejeiras provocam acidentes sem maior importância médica
(BRASIL, 1999).
Primeiros Socorros
- Lavar o local da picada;
- Usar compressas mornas ajudam no alívio da dor;
- Procurar o serviço médico mais próximo;
- Se possível, levar o animal para identificação.
Abelhas e Vespas
Primeiros Socorros
Lepidópteros (Lagartas)
Primeiros Socorros:
Peixes
Primeiros Socorros:
FINAL DO MÓDULO 6
CURSO DE BIOSSEGURANÇA
MÓDULO 7
CARACTERIZAÇÃO DE BIOTÉRIOS
TIPOS DE BIOTÉRIOS
IMPLANTAÇÃO DO BIOTÉRIO
Temperatura e umidade
considerados ainda aqueles fatores que foram impostos aos animais para fins de
sua adaptação, tais como tamanho e material da gaiola, a presença ou ausência
de material de cama, densidade populacional e outros.
Luminosidade
Gradiente de pressão
BARREIRAS PRIMÁRIAS
- Caixas ventiladas
Estas caixas podem ser: caixas com filtros no topo, caixas de isolamento e
cubículos para isolamento de caixas.
Incineradores
- Autoclaves
- Barreiras secundárias
proteção, com altura mínima de 0,40m em relação ao piso, para evitar fuga de
roedores.
e) Janelas - não é recomendável a instalação de janelas com projeção ao
exterior, pois podem alterar as condições climáticas.
- Sistemas de Barreiras
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MÓDULO 8
QUALIDADE EM BIOSSEGURANÇA:
RISCO:
É o perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. É o que
temos como prevenir.
PERIGO:
Existe enquanto não se conhece a situação. É o desconhecido ou mal
conhecido.
ACIDENTES:
· 98% DOS ACIDENTES PODEM SER PREVENIDOS PORQUE ELES TÊM
CAUSA QUE NÃO É ÚNICA, SÃO MULTIFATORIAIS.
- Instrução inadequada
- Supervisão ineficiente
- Práticas inadequadas
- Mau uso de E.P.I.
- Higiene Pessoal
- Fatores sociais
- Planejamento falho
- Não observar normas
- Manutenção falha
- Lay-out incorreto
- Jornada excessiva de trabalho
- Motivação
Precauções-padrão ou básicas:
Função: __________________________________________________________
__________________________________________________________________
Tipo de acidente:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Providências tomadas:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Precauções Universais
maior nos serviços de saúde, ter mais contato direto na assistência aos pacientes
e também ao tipo e à freqüência de procedimentos realizados por seus
profissionais. A freqüência de exposições é maior entre atendentes, auxiliares e
técnicos de enfermagem, quando comparados a profissionais de nível de instrução
superior.
A realização da ficha de anamnese do paciente é fundamental para se
identificar possíveis riscos.
1) IDENTIFICAÇÃO ;
• Artigos Críticos: são aqueles que penetram através da pele e mucosas, atingindo
tecidos subepiteliais e sistema vascular. Estão nesta categoria materiais como :
agulhas, lâminas de bisturi, sondas exploradoras, sondas periodontais, materiais
cirúrgicos e outros. Exigem esterilização;
• Artigos Semi - críticos: são aqueles que entram em contato com a pele não
íntegra ou com mucosas íntegras, como condensadores de amálgama, espátulas
de inserção de resinas, pincéis, etc. Exigem desinfecção de alta atividade biocida
ou esterilização para ter garantida a qualidade do múltiplo uso destes;
• Artigos Não Críticos: são aqueles que entram em contato apenas com a pele
íntegra do paciente como refletor, braço da cadeira, maçanetas, interruptores, piso
e bancada. Exigem limpeza ou desinfecção de atividade biocida intermediária,
dependendo do uso a que se destinam ou do último uso realizado;
desinfecção e esterilização;
Procedimentos de Anti-sepsia
- Para secagem das mãos devem ser utilizadas toalhas de papel descartável;
Temperatura Tempo
160º 120 min
170º 60 min
Importante:
Quadro 1: equipamentos que, quando mal operados, oferecem riscos não só para
o operador, mas para todos que estiverem nas proximidades:
Facão : Utilizado para abrir trilhas em mata fechada. Pedir instruções de uso e
evitar o contato com as lâminas, ocorrência de Cortes.
DICAS IMPORTANTES:
esterilizados.
desidratação;
- Fumaça inalada pode causar problemas graves e até fatais;
- Produtos químicos podem ser inflamáveis e/ou explosivos;
CORRENTE MÁXIMA
14 AWG (2,08 mm2 - 1,62 mm) 15 A
12 AWG (3,31mm2 - 2,05 mm) 20 A
10 AWG (5,26mm2 - 2,58 mm) 30A
08 AWG (8,37mm2 - 3,26 mm) 40A
06 AWG (13,30mm2 - 4,11 mm) 55A
04 AWG (21,15mm2 - 5,18 mm) 70A
02 AWG (33,63mm2 - 6,54 mm) 95A
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, H.; Manual Shell de Aviação Agrícola. SHELL QUÍMICA S/A. 32p.
BERG, P.; BALTIMORE, D.; BOYER, H.W.; COHEN, S.N.; DAVIS, R.W.;
HOGNES, D.S.; NATHANS, D.; ROBLIN, R.; WATSON, J.D.; WEISSMAN, S.;
ZINDER, N.D. Potential bioharzards of recombinant DNA molecules. Science,
New York, v.185, p.303, 1974.
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CARDOSO, T.A.O.; Resíduos em serviços de saúde. In: Oda LM, Ávila SM, orgs.
Biossegurança em laboratórios de saúde pública. Rio de Janeiro,RJ:
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Centers for Disease Control. Laboratory safety. Atlanta, US: Dep. Health,
Education and Welfare/Public Health Service; (HEW Publication, CDC79-818).
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Centers for Disease Control. Working safely with research animals. In:
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the transmission of Mycobacterium tuberculosis in health care facilities.
MMWR 43: 1-132. 1994;
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DALE, P.J.; IRWIN, J.A. Environmental impact of transgenic plants1. In: ODA,
L.M., ed. Capacity building programme on biosafety: A guide to supervisors. Rio
de Janeiro, FIOCRUZ, 1998, 270 p.
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LAZO L.; Diseño y explotación de um laboratorio de ensayos biológicos. Animales
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GAMBLE, M.R.; CLOUGH, G. Ammonia build-up in animal boxes and its effect on
rat tracheal epithelium. Lab Anim, v,10, p. 93-104. 1976;
LIMA & SILVA FHA. Barreiras de contenção. In: Oda LM, Ávila SM, orgs.
Biossegurança em laboratórios de saúde pública. Rio de Janeiro, RJ:
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