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Apostila de Aac 2021
Apostila de Aac 2021
Equipe de Professores:
Paulo Eduardo da Silva
Viviane Freire Bueno
Equipe Técnica:
Andressa do Nascimento Diniz
Carolina Pereira Naves
Isabela Veloso Silva
João Victor Rezende
Keila Affonso Gutierrez
Lucas Cezar Felinto Rosa
Ricardo Lara Diniz
Samuel Cardoso Almeida
Stephanie dos Santos Almeida
São Paulo
2021
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ORIENTAÇÕES GERAIS RELATIVAS À ATIVIDADE PRÁTICA DA DISCIPLINA-
1º SEMESTRE DE 2021
Pretende-se oferecer a adultos a oportunidade de refletir conosco sobre dificuldades que venham
enfrentando no seu dia a dia em diferentes situações (ex. família escola, trabalho, vida afetiva, entre outros
aspectos) em termos de habilidades sociais, utilizando-se, para tanto, algumas técnicas de investigação derivadas
do enfoque cognitivo-comportamental.
PÚBLICO ALVO: Adultos, de ambos os sexos, na faixa etária compreendida entre 18-38 anos. Caso sejam alunos
da Universidade Cruzeiro do Sul, não poderão ser alunos de nenhum semestre do curso de Psicologia ou mesmo
psicólogos. Também não deverão ter vínculo de proximidade com os alunos do grupo (parentes, namorados, etc.),
não poderão apresentar nenhum distúrbio mental já diagnosticado ou déficit cognitivo e não poderão estar sendo
submetidos a atendimento psicológico atualmente.
Quanto efetuada a requisição, deverá ficar claro ao possível colaborador que não está lhe sendo proposto
que se submeta à psicoterapia e sim que considere a possibilidade de participar de um processo de Avaliação
Comportamental, com prazo definido para início e término, com duração de quatro a cinco semanas, devendo para
tanto ter disponibilidade de dia e horário para comparecer às sessões semanais de 50 minutos cada uma,
previamente agendadas. As sessões poderão ser presenciais ou on-line pelo link do BlackBoard, segundo o contrato
estabelecido entre aluno-estagiário e colaborador.
O colaborador deverá ser cientificado que faltas são prejudiciais ao processo, e, que, caso seja
absolutamente necessário faltar, deverá avisar antecipadamente o grupo, sendo que duas faltas consecutivas
implicarão em interrupção da atividade. Deverá ficar claro que não existe possibilidade de “reposição” das atividades
e que cada ausência diminuirá as chances do grupo levantar dados mais precisos para uma adequada reflexão
sobre possíveis dificuldades nos relacionamentos interpessoais do colaborador.
Os colaboradores deverão ser cientificados que a atividade será realizada em grupos de alunos,
supervisionados por professor/psicólogo da Universidade, devidamente credenciado junto ao CRP e que todos os
participantes do grupo lhe serão devidamente apresentados no início do processo. No caso de concordância com
os termos da proposta, em contrapartida à colaboração que oferecerá aos alunos da disciplina, o colaborador
receberá ao final do processo avaliativo uma devolutiva onde lhe serão expostas, a partir dos dados coletados, as
conclusões do grupo acerca de seu funcionamento interpessoal, habilidades já adquiridas, déficits em habilidades
sociais constatados, bem como orientações acerca de possíveis formas de superá-los.
Caso o processo avaliativo indique maiores demandas que sugiram necessidade de psicoterapia, o
colaborador poderá ser encaminhado, caso queira, a serviços de Psicologia existentes na Comunidade.
A sessão de atendimento ocorrerá até um dia antes da respectiva aula de Análise Aplicada do
Comportamento. Após a sessão de atendimento, o grupo deverá elaborar um relatório semanal, de acordo com o
modelo fornecido pela equipe de professores, e enviá-lo ao supervisor até o dia da supervisão (até às 12hs) em data
especificada no cronograma de aulas. Tal relatório deverá ser cuidadosamente redigido, evitando-se erros
gramaticais e de concordância, descrevendo-se o que ocorreu de forma fidedigna para apreciação do professor, e,
se for o caso, devolução para reformulação e envio na semana seguinte. Deve ficar claro que o relatório deverá ser
incluído na pasta do grupo no OneDrive na data especificada, não podendo mais ser dali retirado. Atrasos no envio
dos relatórios semanais prejudicarão as supervisões e o grupo como um todo, motivo pelo qual cada grupo deve
organizar-se para o cumprimento das tarefas no devido tempo. Caso o colaborador não compareça em algum dos
atendimentos, o grupo deverá elaborar um relatório de falta, seguindo o mesmo modelo de relatório semanal e de
acordo com os procedimentos explicados acima.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
1. A seleção da atividade deve ser aplicada de acordo com o cronograma da disciplina, ou, excepcionalmente,
em situação determinada sob a orientação do supervisor responsável. Apenas o material selecionado para o
atendimento deverá ser apresentado ao colaborador. Caso o grupo opte por aplicar uma atividade sem a devida
orientação do supervisor cometerá uma falha grave, que poderá inclusive implicar em reprovação. É imprescindível
que todos os componentes do grupo estejam bem preparados sobre a tarefa que irão desenvolver para poder
fornecer ao colaborador as informações necessárias, para que ele entenda qual a dinâmica e o processo da
atividade. Portanto é necessário ter em mãos a orientação sobre a atividade selecionada impressa, lida e entendida
antes da sessão. Se o grupo não tiver o material selecionado na data e horário do atendimento em questão, o
atendimento será cancelado, e o grupo será responsabilizado por essa falha de procedimento. Em caso de dúvidas
em relação à aplicação, o grupo deverá procurar os técnicos dos LAPs para esclarecimentos.
2. O tempo que teremos para realização da atividade é escasso, motivo pelo qual os alunos do grupo devem
esforçar-se ao máximo para cumprir as atividades dentro dos prazos estipulados.
3. A atividade realizada, independentemente de ocorrer nas dependências do Laboratório de Avaliação
Psicológica (LAP) ou por via remota (on-line), exigirá de todos os envolvidos o cumprimento das regras
estabelecidas, sobre as quais todos serão cientificados pelos professores supervisores.
4. Conforme orientações claramente fornecidas pelos supervisores a todos os alunos, os estagiários deverão
zelar pela postura e cuidados com suas vestimentas, não utilizando roupas, cabelos, piercing, sapatos inadequados
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ou qualquer outro adereço para um ambiente de atendimento clínico (presencial ou virtual), pautando-se sempre
pelo bom senso na sua forma de trajar, falar, e de se comportar.
5. É necessário certificar-se previamente que o colaborador não está sendo submetido a nenhum atendimento
psiquiátrico ou psicológico antes que seja selecionado. Deve-se também informar ao colaborador que a atividade
não equivale a um atendimento psicoterapêutico, mas sim a uma avaliação aproximada de como o colaborador vem
atuando no seu meio social.
6. Também é preciso informá-lo que, em psicologia, é de praxe que no início de qualquer atividade que envolva
“clientes”, coletar informações sobre o histórico de vida dos envolvidos. Deve-se esclarecer que todas as
informações coletadas são sigilosas e que apenas serão conhecidas pelo grupo que realizará o trabalho e pelo
supervisor. É importante dizer a ele que, caso alguma pergunta lhe causar mal-estar, deve dizer claramente que
prefere não responder.
7. É fundamental esclarecer-lhe: as funções de cada aluno estagiário: aluno terapeuta e aluno observador
(funções previamente estabelecidas entre os componentes do grupo); serão realizados 4 a 5 encontros, de 50
minutos cada um, constituídos por: entrevista Inicial, questionários de autorrelato e a devolutiva ao final do processo.
Na devolutiva, os resultados obtidos serão discutidos com ele, podendo ser fornecidas algumas orientações que,
caso queira, poderão levá-lo a rever sua atuação no meio social e com isso ampliar suas chances de viver melhor.
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NORMAS PARA O ATENDIMENTO ON-LINE (4º/ 5º SEM.)
a) O LAP irá disponibilizar um link de acesso no BlackBoard (BB) a todos os componentes do grupo para o
atendimento remoto do colaborador. Antes de acessar o link de acesso, é recomendável que o grupo verifique se
todos do grupo possuem o material necessário para a realização da prática.
b) Todos do grupo deverão acessar o link de acesso no BB no dia da semana e horário de atendimento do
colaborador. É recomendável que todos os componentes se programem com pelo menos 30 minutos de
antecedência do horário para realizarem o acesso, a fim de evitar imprevistos.
Além disso, todos devem permanecer com o vídeo aberto, sendo que os áudios disponíveis serão do aluno terapeuta
e do aluno co-terapeuta. Na impossibilidade de atendimento por algum dos alunos terapeutas, um aluno observador
deverá assumir o atendimento com o outro colega;
b) Durante o atendimento, não é permitido o uso dos celulares, aparelhos eletrônicos de áudio e vídeo, além
daqueles utilizados no atendimento. O atendimento não poderá ser gravado. Os terapeutas deverão utilizar relógio
para acompanhar a duração do atendimento que é de 50 minutos;
c) O SILÊNCIO deverá ser rigorosamente mantido durante os atendimentos entre os alunos terapeutas e os alunos
observadores. O não cumprimento desta regra acarretará advertências;
d) Os alunos deverão esclarecer todas as dúvidas antes do início do atendimento. Não será permitido sair da sala on-
line de aplicação antes de terminar o atendimento. Os alunos da observação só sairão em casos de emergência ou
para utilizar o banheiro;
e) Imediatamente após o atendimento, o grupo deverá realizar a evolução no prontuário eletrônico. Caso a evolução
esteja incorreta ou incompleta, uma nova evolução deverá ser realizada, a fim de retificar aquela que foi elaborada
anteriormente;
f) Mesmo o atendimento sendo on-line, o aluno deverá trajar-se adequadamente em qualquer dia atendimento. Não
será permitido, em hipótese alguma, o uso de vestimentas como bermudas, shorts, miniblusas, minissaias, camisetas
regatas, blusas decotadas, tomara que caia ou de alcinha, roupas transparentes, camisetas de times, chinelos,
bonés, gorros ou chapéus, saias ou vestidos com fendas, calças jeans rasgadas. No caso de uso de piercing, este
adorno deverá ser retirado antes do início do atendimento;
g) Após o início do atendimento, o aluno que acessar o link atrasadamente não poderá entrar. Em situações de
atraso do colaborador, o aluno poderá entrar antes que ele chegue. Esta regra é válida tanto para os alunos
terapeutas, como para os observadores;
h) Não é permitido comentar sobre os atendimentos realizados entre colegas que não fazem parte do grupo, bem
como fora das supervisões. As discussões de casos ocorrerão nas supervisões apenas.
i) Os colaboradores convidados, não podem em hipótese alguma, ter vínculos familiares, afetivos ou empregatícios
com qualquer um dos alunos envolvidos. É proibido oferecer qualquer tipo de recompensa ao colaborador, antes,
durante ou após o término dos atendimentos. O não cumprimento destas regras implicará na suspensão das
atividades e, acarretará negativamente na nota do grupo.
2. Todos os grupos devem preencher seus dados nas duas vias do TECLE e assiná-lo antes de chamar o
colaborador para o atendimento (Atendimento Presencial). No atendimento on-line, o TECLE será assinado on-line.
Então, a via do colaborador será entregue automaticamente a ele.
3. No atendimento presencial, no horário marcado para início da sessão, apenas um dos alunos (terapeuta
ou co-terapeuta) sairá da sala de atendimento e irá buscar o colaborador chamando-o pelo nome e apresentando-se
rapidamente, conduzindo-o então até à sala de atendimento. No atendimento on-line, o terapeuta pode iniciar o
processo.
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6. Após a apresentação devida de todos, dar início à sessão, começando pelo Rapport e a seguir fazer o
Enquadre;
7. Certificar-se que realmente o colaborador não se encaixa nos critérios de exclusão discutidos com
vocês (estar fora da faixa etária, ser psicólogo e/ou aluno de psicologia, estar submetendo-se a atendimento
psicológico e exibir problemas psiquiátricos);
9. Explicar ao colaborador o que é o termo de consentimento livre e esclarecido (TECLE). Fornecer a ele o
documento em duas vias. Ler o termo com ele. Esclarecer cuidadosamente o que significa o TECLE e a importância
da concordância do colaborador com o teor do documento. Perguntar se entendeu o teor do documento e fornecer-
lhe explicações caso haja dúvidas. Caso não haja, solicitar que assine as duas vias do documento.
10. Recolher a ficha de inscrição e as duas vias do TECLE e guardar até o final da sessão, entregando-o ao
psicólogo ou estagiário ao final da sessão para que tais documentos sejam colocados na pasta do grupo.
11. Dar início a Entrevista e complementá-la no segundo dia juntamente com a aplicação do questionário
socioeconômico.
12. Ao terminar a sessão, peça um feedback (o que você achou do atendimento de hoje?) e agradeça o colaborador
pela presença. Lembrá-lo do próximo dia e horário da sessão (Atendimento on-line: de preferência, perguntar se ele
teria como registrar esse próximo encontro). Registrar a data e o horário da próxima sessão no cartão de consulta e
acompanhá-lo até à recepção (atendimento presencial). Organizar a sala de atendimento, conforme fora encontrada
antes do início da sessão. Elaborar um esboço do atendimento, a fim de que as informações sejam apresentadas de
forma fidedigna, coerente e completa no relatório semanal daquele atendimento. Enviar o relatório ao supervisor até
o dia da supervisão (até às 12hs) em data especificada no cronograma de aulas. Nenhum grupo poderá atender no
dia da aula de Análise Aplicada do Comportamento. Caso o grupo atenda no dia anterior da aula, o grupo deve se
certificar que terá condições de elaborar um relatório a contento e enviá-lo dentro do prazo.
13. Para a supervisão: O grupo irá definir quem fará o relato oral do que ocorreu ao supervisor (Dica: definam duas
pessoas, a fim de garantir que não haja intercorrências). Para evitar atrasos, os grupos deverão ser organizados
previamente de acordo com os números dos grupos. Deixem os arquivos já abertos. Todos os componentes do grupo
devem participar da supervisão. O momento da supervisão é de todos! Portanto, todos os alunos da turma devem
participar da supervisão.
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RAPPORT
A palavra Rapport, de origem francesa, significa “criar uma relação”. Para que isto seja possível é necessário que se
“quebre o gelo” com a pessoa que temos a nossa frente. Assim para iniciarmos uma conversa com alguém podemos
nos valer inicialmente de assuntos genéricos que propiciem a possibilidade de iniciarmos uma relação entre as partes
Ex: Foi difícil chegar aqui (ou acessar o link, se for o caso)? Como está se sentindo hoje? O que você espera da
atividade que propusemos a você?
A relação que será criada em uma avaliação ou atendimento Psicológico deve ter características empáticas, ou seja,
deve transmitir ao colaborador a percepção de que você o escuta atentamente, o compreende, não está julgando o
que ele lhe diz.
O Rapport é a situação em que o psicólogo faz contato com seu colaborador, portanto é um momento onde é
fundamental que se tome todo o cuidado para que a abordagem do cliente seja feita de forma adequada dirigindo
toda nossa atenção à pessoa que está a nossa frente procurando encontrar formas de propiciar à pessoa bem estar
e confiança na situação.
São apontadas abaixo algumas atitudes do terapeuta que costumam facilitar o Rapport:
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ENQUADRE
Chamamos de enquadre ao momento que se sucede ao Rapport, onde passamos a especificar ao cliente os papéis
que cada um assumirá na situação de atendimento e demais informações importantes para ciência do colaborador
tais como:
A.1: Identificação do Terapeuta e Co-terapeuta, bem como de suas funções na atividade que será
desenvolvida;
A.2: Identificação dos Observadores e suas funções na atividade que será desenvolvida e porque precisará
haver anotações;
A.3: Especificação do papel do colaborador;
A.4: Informações sobre o sigilo das informações fornecidas;
A.5: Informações de que os dados coletados serão discutidos com o prof. Supervisor responsável pela
orientação do grupo.
Deixar claro que a proposta não é de atendimento psicoterapêutico e sim de uma Avaliação da qualidade dos
relacionamentos interpessoais do colaborador (Explicar a ele o que isto significa).
C) Especificações quanto ao local dos atendimentos, dia e Horário de atendimento e sobre eventuais faltas:
Especificação do local onde serão realizadas todas as sessões, dia da semana, datas e horários de início e
do término do atendimento semanal. Esclarecimentos quanto às questões relativas à duração dos encontros
(50 minutos), sobre o desconto de tempo caso haja atrasos.
Especificações sobre as implicações de possíveis faltas e necessidade de comunicação antecipada caso seja
necessário faltar, deixando claro que os contatos deverão ser feitos com o LAP- fone:
_________________________ aos cuidados do estagiário ____________________________
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REGRAS DE EVOLUÇÃO NO PRONTUÁRIO
As evoluções no prontuário eletrônico devem ser realizadas após o término do horário de atendimento.
EXEMPLOS DE EVOLUÇÕES:
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ORIENTAÇÕES SOBRE AS ATIVIDADES ESPECÍFICAS PARA A PRÁTICA DE ANÁLISE
APLICADA DO COMPORTAMENTO
TÉCNICAS PRINCIPAIS
1. ENTREVISTA INICIAL / CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA BRASIL (CCEB)
2. QUESTIONÁRIO DE HABILIDADES SOCIAIS
3. QUESTIONÁRIO “MARCADORES REDUZIDOS DA PERSONALIDADE (MR-25)”
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ENTREVISTA INICIAL
Adaptada a partir dos modelos de Vicente Caballo (Manual de Avaliação e Treinamento
de Habilidades Sociais) e de Arnold Lazarus (Psicoterapia Personalista)
I. DADOS GERAIS
Nome: ____________________________________________________________
Idade: ________________________ Sexo: _____________
Endereço: ____________________________________________________________
Telefone residencial: _________________ Telefone comercial: ________________
Celular: ________________________
Ocupação: __________________
Estado Civil: ( ) Solteiro ( ) Noivo ( ) Separado ( ) Divorciado ( ) Viúvo ( ) 1º casamento ( ) 2º
casamento , etc...
II. DADOS DE VIDA ATUAL
2.1: Com quem vive atualmente (com quais pessoas e quem são)
2.2: Como descreveria o ambiente no qual vive atualmente?
2.3: Gostaria que algo mudasse nesse ambiente? Em caso positivo especifique.
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V. INTERAÇÕES COM COLEGAS DE TRABALHO (Caso trabalhe atualmente ou já tenha
trabalhado)
5.1: Como são suas relações com seus colegas de trabalho? _________________
5.2: Em quais aspectos gostaria que essas relações melhorassem? ________________
5.3: Como são suas relações com seus colegas de classe? ___________________
5.4: Em que gostaria que melhorassem? ________________________
8.1: Como você avalia seus relacionamentos com as pessoas com quem tem contato no dia a dia?
8.3: Ainda no caso de reconhecer ter dificuldades, que tipo de prejuízos essas dificuldades lhe têm
trazido?
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9.1: Alcoolismo ou outras drogas: ______________________________________
9.2: Epilepsia:__________________________
9.3: Depressão:_________________
9.4: Transtorno do Pânico______________
9.5: Transtorno Bipolar ____________________
7.6: Esquizofrenia __________________
Outras condições relevantes__________________
X. EDUCAÇÃO RELIGIOSA
10.1: Você recebeu educação religiosa? ______________ Se sim qual a religião? ________
10.2: Sua família era praticante? _______ Atualmente você é religioso? ________
11.1: O que pensa sobre expressar sentimentos positivos e negativos a outras pessoas? (dizer que
gosta delas, que se preocupa com elas, que quer vê-las felizes, etc...)?
11.3: Como se comporta quando outras pessoas fazem com que você se sinta frustrado ou aborrecido?
11.4: Quando frustrado diria que fica agressivo? Em caso positivo relate uma situação desse tipo.
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14.1: Se tivesse que avaliar a qualidade de seus relacionamentos interpessoais em termos de quanto ela
o perturba diria que:
A) Não me perturba
B) Perturba-me levemente
C) Perturba-me moderadamente
D) Perturba-me gravemente
C) Perturba-me de forma extrema
D) É totalmente incapacitadora
14.2: No caso de considerar que essas dificuldades lhe perturbam em algum grau, já procurou ajuda para
tentar resolver esse tipo de problema? _________
14.3: Em caso positivo, que tipo de profissional foi procurado? ____________
14.4: Há quanto tempo? _________
14.5: Por quanto tempo manteve-se em acompanhamento/tratamento?____________
Para maiores informações ler o Cap. 2 - Elementos Componentes das Habilidades Sociais (págs. 17/97 do Manual de
Avaliação e treinamento de Habilidades Sociais-Vicente Cabalo, Santos, SP, 2012).
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QUESTIONÁRIO SOCIOECONOMICO:
CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA BRASIL (CCEB) – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE EMPRESAS DE PESQUISA (ABEP, 2019).
Boa tarde, (adaptar ao horário onde a entrevista será realizada): “Vou lhe fazer algumas perguntas
sobre itens de domicilio, que pessoas podem ter em suas casas, para efeito de classificação econômico.
Todos os itens de eletrodomésticos que eu vou te citar devem estar funcionando, incluindo os que estão
guardados. Caso não estejam funcionando, considere apenas se tiver a intenção de consertar ou repor
nos próximos seis meses”.
INSTRUÇÃO: Todos os itens devem ser perguntados pelo entrevistador e respondidos pelo
entrevistado.
VAMOS COMEÇAR?
No meu domicilio (na minha casa) tem ______ (Leia cada item e responda conforme o
caso)
QUANTIDADE
ITENS DE CONFORTO NÃO POSSUI 1 2 3 4 OU +
Quantidade de automóveis de passeio exclusivamente para uso
particular
Quantidade de empregados mensalistas considerando apenas os que
trabalham pelo menos cinco dias por semana na residência
Quantidade de máquinas de lavar roupa, excluindo tanquinho
Quantidade de banheiros
Quantidade de DVD (incluindo qualquer dispositivo que leia DVD e
desconsiderando o DVD de automóvel)
Quantidade de geladeiras
Quantidade de freezers independentes ou fazendo parte da geladeira
duplex
Quantidade de microcomputadores, considerando computadores
de mesa, laptops, notebooks e netbooks e desconsiderando tablets,
palms e smartphomnes
Quantidade de lavadora de louças
Quantidade de fornos de micro-ondas
Quantidade de motocicletas, desconsiderando as usadas
exclusivamente para uso profissional
Quantidade de maquinas secadoras de roupas, considerando a lava
e seca
Considerando o trecho da rua do seu domicilio, você diria que a rua onde mora é:
1 Asfaltada/Pavimentada
2 Terra/Cascalho
Qual é o grau de instrução do chefe da família? Considere como chefe da família a pessoa que contribui com a maior
parte da renda do domicílio.
Nomenclatura atual
Analfabeto / Fundamental I incompleto
Fundamental completo I/Fundamental II incompleto
Fundamental completo/ Médio incompleto
Médio completo/ Superior incompleto
Superior completo
Para a correção das informações obtidas por meio do Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB)
utilizar o arquivo postado no Blackboard (pdf Critério de Classificação Econômica Brasil).
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QUESTIONÁRIO DE HABILIDADES SOCIAIS – ADAPTADO A PARTIR DA PSICOTERAPIA
PERSONALISTA DE ARNOLD LAZARUS
A) HS DE COMUNICAÇÃO
Você tem facilidade para:
- Fazer perguntas a outras pessoas? Responder às perguntas que lhe são feitas?
- iniciar e manter uma conversação?
- Agradecer? Elogiar?
- Avaliar o desempenho de outras pessoas honestamente (dar feedback)
- Receber avaliações honestas sobre seu desempenho, ainda que não sejam positivas? (receber feedback)
B) HS DE CIVILIDADE
- Costuma apresentar-se quando chega a lugares onde não é conhecido?
- Costuma cumprimentar pessoas conhecidas quando as encontra?
- Costuma despedir-se das pessoas ao sair?
- Costuma dizer por favor?
- Costuma agradecer pessoas que lhe prestam favores?
C) HS DE CIDADANIA E ASSERTIVIDADE
- Diante de uma discussão sobre um assunto costuma manifestar sua opinião? De que forma?
- Quando alguém diz alguma coisa que julga correto, costuma concordar com o que essa pessoa diz mesmo quando
não simpatiza com ela? Comente.
- Costuma discordar do que as pessoas dizem de forma educada, sem criar atritos?
- tem facilidade para: fazer pedidos? Recusar pedidos?
- Costuma desculpar-se e admitir falhas que você cometa?
- Tem facilidade para estabelecer relacionamentos afetivos? sexual?
- Tem facilidade para encerrar relacionamentos quando julga necessário?
- Como costuma expressar raiva/ desagrado?
- Quando alguém insiste em comportar-se de forma que o desagrade consegue dizer isso a ela firmemente e sem
brigas? Consegue deixar claro que espera mudança desse comportamento para que a relação entre vocês continue?
- Como costuma ser sua interação com figuras de autoridade? Comente
- Como costuma lidar com críticas?
D) HS EMPÁTICAS
- Como costuma agir diante de pessoas que estejam experenciado perdas, decepções, constrangimento, dor,
vergonha, raiva?
- E diante de pessoas que estejam vivenciando e expressando sucesso, felicidade?
E) HS DE TRABALHO
- Consegue falar em público? Gosta?
- Tem facilidade para tomar decisões?
- Consegue mediar conflitos?
- Como costuma se sair diante da tarefa de coordenação de grupos?
- Tem facilidade para ensinar o que sabe para outras pessoas? Gosta de fazer isso?
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Resumo do Texto: DAVID, DANIEL O; FREEMAN, ARTHUR. Visão Geral da Terapia Cognitiva dos Transtornos
da Personalidade. Terapia Cognitiva dos Transtornos da Personalidade-2ª ed., Aaron Beck, Arthur Freeman,
Denise D. Davis et al. Artmed, Cap. 1, 2008.
A personalidade humana “normal” compõe-se de vários traços de personalidade. Na verdade, cada indivíduo
possui um perfil pessoal composto por poucos traços centrais, vários traços principais e muitos traços secundários
(HOGAN; JOHNSON; BRIGGS, 1997; JOHN; ROBINSON; PERVIN, 2010; MATTHEWS; DEARY; WHITEMAN,
2003).
Os traços de personalidade podem ser usados para resumir, prever e explicar a conduta de um indivíduo, de
forma a indicar que a explicação para o comportamento da pessoa será encontrada nela, e não na situação,
sugerindo, assim, algum tipo de processo ou mecanismo interno que produza o comportamento. Embora
considerados parte constante, devido ao fato de representarem uma tendência, de forma a se poder afirmar a
presença de traços ou tendências da personalidade, os traços não são imutáveis (PACHECO; SISTO, 2003). Os
traços de personalidade seriam características psicológicas que representam tendências relativamente estáveis na
forma de pensar, sentir e atuar com as pessoas, caracterizando, contudo, possibilidades de mudanças, como produto
das interações das pessoas com seu meio social (SISTO; OLIVEIRA, 2007).
Se avaliarmos os traços de personalidade em termos de desempenho (p. ex., em que medida a resposta de
um indivíduo se compara a determinados padrões?), estaremos falando de aptidões (p. ex., inteligência, criatividade).
Se os avaliarmos em termos de valores sociais, estaremos falando de traços caracterológicos (p. ex. generosidade,
agressividade). Por fim, se avaliarmos os traços da personalidade em termos de dinamismo e energia, estaremos
falando de traços temperamentais (p. ex., temperamento explosivo/impulsividade, inibição; HOGAN et al., 1997;
JOHN et al., 2010).
Essa visão também é compartilhada por Costa e McCrae (1998) ao afirmarem que os traços podem sofrer
influência de aspectos motivacionais, afetivos, comportamentais e atitudinais.
Por volta da década de 60, um amplo leque de pesquisas começa a convergir na ideia de que a maioria das
abordagens de traço comuns da personalidade poderia ser descrita por apenas cinco dimensões da personalidade.
Foi desenvolvido um modelo que passou a ser chamado de Modelo dos “Cinco Grandes Fatores” (CGF; COSTA;
MCCRAE, 1992), ou Big Five, sendo considerado um dos modelos mais abrangentes e com maior sustentação
empírica, segundo o qual a personalidade humana compõe-se de cinco aspectos: 1- abertura; 2- realização; 3-
extroversão; 4- socialização; e 5- neuroticismo (ou instabilidade emocional).
O paradigma cognitivo-comportamental é compatível com modelos predominantes de doença mental (o
sistema DSM), embora não seja necessariamente dependente deles, quando se trata de transtornos da
personalidade. O modelo de terapia cognitiva do transtorno da personalidade, por exemplo, vê a doença com base no
sistema DSM e como uma hipertrofia de traços que se originam em um contexto adaptativo, mas se tornam
exagerados e preponderantes durante o curso do desenvolvimento.
A intervenção cognitivo-comportamental para transtornos da personalidade costuma incluir (1) avaliação
clínica; (2) conceituação cognitiva; (3) intervenções técnicas e (4) construção e utilização da relação terapêutica,
muito semelhante ao tratamento para transtornos sintomáticos.
Entretanto, várias adaptações para pacientes com transtornos da personalidade merecem uma observação.
Com base no atual DSM-5, a avaliação clínica pode ser focada tanto em aspectos categóricos como dimensionais.
Para alguns desses transtornos (p. ex., o da personalidade antissocial), entrevistas clínicas e testes psicológicos com
base em autorrelatos devem ser complementados por testes psicológicos com base no relato de clínicos (ou outras
pessoas relevantes) e em dados externos e corroborativos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COSTA, P. T.; MCCRAE, R. R. Revised NEO Personality Inventory (NEO-PI-R) and NEO Five-Factor Inventory
(NEO-FFI) professional manual. Odessa, FL: Psychological Assesssment Resources, 1992.
COSTA, P. T., Jr.; MCCRAE, R. R. Trait theories of personality. In D. F. Barone, M. Hersen; V. B. Van Hasselt (Eds.),
The Plenum series in social/clinical psychology. Advanced personality (pp. 103-121). New York, NY, US: Plenum
Press, 1998.
HOGAN, R.; JOHNSON, J.; BRIGGS, S. (Eds.). Handbook of personality psychology. New York: Academic Press,
1997.
JOHN, O. P.; ROBINSON, R. W.; PERVIN, L. A. (Eds.). Handbook of personality: Theory and research. New York:
Guilford Press, 2010.
NUNES, C. H. S.; HUTZ, C. S.; NUNES, M. O. Bateria fatorial de personalidade - manual técnico. Casa do Psicólogo:
São Paulo, 2010.
PACHECO, L. M. B.; SISTO, F. F. Aprendizagem por interação e traços de personalidade. Psicologia Escolar e
Educacional, v. 7, n.1, 69-76, 2003.
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Nelson Hauck Filho – Universidade São Francisco
Wagner de Lara Machado – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Marco Antônio Pereira Teixeira - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Denise Ruschel Bandeira - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
PROTOCOLO DE APLICAÇÃO
Pós-graduação completa O O O
A seguir, há uma lista com adjetivos que representam características comuns a diversas pessoas. Seja sincero(a) e
assinale o quanto cada um deles descreve você. Quanto maior o número assinalado, mais adequada a descrição e vice-
versa. Não existem respostas certas ou erradas.
11 == Discordo
Discordo totalmente.
totalmente. 5 = Concordo totalmente.
5 = Concordo totalmente.
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
1 Comunicativa O O O O O 14 Insegura OOOOO
Instruções
O somatório dos itens em cada subescala reflete o nível em cada um dos Cinco Grandes Fatores da personalidade. As
cinco subescalas são:
* Itens
Estácom asterisco
autorizada devem ter ae pontuação
a reprodução invertida
a divulgação antes do
do presente cômputo
protocolo de dos escores,
aplicação emfins
para função das cargas
de pesquisa negativas
e ensino, desde
comqueo fator. Para a não-comercial.
de maneira inversão, considerar: 1 = contudo,
Exige-se, 5, 2 = 4, 3o =devido
3, 4 =crédito
2 e 5 =aos
1. autores do instrumento.
O instrumento deve ser citado como: HAUCK, N et al. Evidências de validade de marcadores reduzidos para a avaliação
da personalidade no modelo dos Cinco Grandes Fatores. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 28, n. 4, p. 417-423, 2012.
O instrumento é uma versão reduzida do instrumento de: HUTZ, C. S. et al. The development of the big five markers for
personality assessment in Brazil. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 11, p. 395-411, 1998. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721998000200015&lng=es&nrm=iso
Trata-se de uma escala destinada apenas à pesquisa, não existem normas de interpretação dos
escores. Para fins didáticos, vamos definir alguns pontos de corte teóricos:
• 5-10 pontos = baixo;
• 11-19 = moderado;
• 20-25 = elevado.
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QUESTIONÁRIO DE PREOCUPAÇÕES DO ESTADO DA PENSILVÂNIA
(PSWQ; MEYER et al., 1990)
A preocupação pode ser definida como um componente cognitivo da ansiedade, relacionada com
pensamentos e imagens vinculados à antecipação de um risco futuro e associada com um sentimento desagradável,
apesar de poder também apresentar um potencial adaptativo (MOGRABI; LANDEIRA-FERNANDEZ, 2016). No
entanto, quando vivenciada de maneira excessiva e não controlada, pode assumir um caráter patológico, trazendo
considerável prejuízo ao sujeito, o que poderia levar ao desenvolvimento do transtorno de ansiedade generalizada
(TAG; APA, 2013). O TAG caracteriza-se por uma preocupação excessiva e global, de caráter intrusivo e difícil de
controlar, a qual está vinculada a um intenso desconforto e prejuízo nas esferas pessoal, social ou acadêmica,
afetando diversas atividades. Para fins diagnósticos, é necessário que esse estado persista por pelo menos seis
meses, com a ansiedade presente na maior parte dos dias. O TAG vem acompanhado de diversas alterações que
podem ser enquadradas nas seguintes categorias: tensão muscular (p. ex., dores musculares, tremor, fadiga, cefaleia
tensional, inquietação); hiperatividade autonômica (p. ex., palpitação, falta de ar, sudorese, boca seca, náuseas,
tonteira, diarreia, aumento da frequência urinária, dificuldade de deglutição); e apreensão (p. ex., preocupação,
insônia, dificuldade de concentração, irritabilidade e sensibilidade a sustos). Por fim, a preocupação associada ao
TAG deve ter caráter geral e não estar vinculada a um objeto específico, como acontece, por exemplo, na
hipocondria (APA, 2013).
O Questionário de Preocupação do Estado da Pensilvânia (PSWQ; MEYER et al., 1990) é um dos
instrumentos mais utilizados para aferição da intensidade da preocupação. O PSWQ é um questionário de
autoaplicação, sendo o tempo total de preenchimento entre 5 e 10 minutos. O questionário tem um total de 16 itens,
cada um contendo uma afirmativa em relação à qual o respondente deve indicar seu grau de concordância. Para
cada item, é utilizada uma mesma escala Likert, que varia de 1 a 5, com 1 indicando “Não me adequo” e 5
“Extremamente adequado”.
Em relação à correção e à interpretação, onze itens são fraseados de forma positiva (p. ex., “Quando me
encontro sob pressão fico muito preocupado”; “Estou sempre preocupado com algo”), ao passo que cinco itens são
fraseados na negativa (p. ex., “Nunca me preocupo com nada”; “Desligo-me facilmente das minhas preocupações”).
Os escores desses cinco itens são computados de maneira reversa, de modo que os 16 itens possam ser somados
para indicar um escore geral de preocupação (Esses itens estão em negrito). Escores totais no PSWQ variam entre
16 e 80, com escores mais elevados indicando maior intensidade e frequência da preocupação. Índices excelentes
de sensibilidade e especificidade foram reportados para o diagnóstico do TAG utilizando um ponto de corte de 45,7.
OBS.: Os itens em negrito devem ter a pontuação reversa. Por exemplo, se o colaborador pontuar (1) em
“Não me preocupo com algo, quando já não há mais nada a fazer”, a pontuação será revertida para (5); Se ele
pontuar (2) em “Nunca me preocupo com nada”, a pontuação será revertida para (4). No entanto, se ele
pontuar (4) em “Desligo-me facilmente das minhas preocupações”, a pontuação será (2), e assim
sucessivamente.
Em resumo, as pontuações iniciais:
1- Não me 2- Adequo-me 3- Adequado 4- Muito 5- Extremamente
adequo pouco adequado adequado
São revertidas para:
5-Não 4- 3- 2-Muito 1- Extremament
me Adequo- Adeq adequad e adequado
adequo me uado o
pouco
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QUESTIONÁRIO DE PREOCUPAÇÕES DO ESTADO DA PENSILVÂNIA
(PSWQ; MEYER et al., 1990)
Por favor, escreva o número que melhor representa o quanto cada afirmativa se adequa à sua
forma de ser.
1- Não me 2- Adequo-me 3- Adequado 4- Muito 5- Extremamente
adequo pouco adequado adequado
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INVENTÁRIO ASSERTIVO DE ALBERTI & EMMONS (ALBERTI; EMMONS, 2008)
O Inventário assertivo de Alberti & Emmons contém 35 questões relacionadas às seguintes subescalas:
assertividade (expressão honesta de sentimentos e a conquista de meta), inassertividade (ou passividade, refere-se
a um sentimento de ansiedade, confusão e culpa) e agressividade (sentimento de ressentimento, frustração e
rejeição). As questões devem ser respondidas numa escala Likert com valores de 0 a 4 pontos (0 = não ou nunca; 1
= um pouco ou às vezes; 2 = média; 3 = muitas vezes; 4 = quase sempre ou inteiramente), indicando a frequência do
comportamento (assertivo, inassertivo, agressivo) em percentual, onde a maior porcentagem representa o
comportamento mais frequente. É importante levantar junto com o cliente a compreensão dele em relação a cada
questão, podendo mudar o tipo de comportamento. Ajuda verificar também se já ocorreu em situação real, buscar
exemplos, etc. A pontuação 4 representa frequência máxima do comportamento correspondente: assertivo, passivo
ou agressivo. Some os pontos atribuídos a cada categoria (assertivo, inassertivo e agressivo) e divida os resultados
respectivamente por 0.64; 0.32 e 0.44, obtendo os percentuais das chances de ser assertivo, inassertivo e agressivo.
Assertividade | | |
Inassertividade | | |
Agressividade | | |
1) Quando uma pessoa se mostra bastante injusta, você lhe diz isso (assertivo).
2) Você acha difícil tomar decisões (inassertivo).
3) Você critica publicamente as opiniões, comportamento e idéias dos outros (agressivo).
4) Você protesta em voz alta quando tomam seu lugar na fila (agressivo).
5) Você geralmente evita as pessoas ou situações por medo (inassertivo).
6) Você geralmente confia no seu próprio julgamento (assertivo).
7) Você insiste que seu(sua) esposo(a) ou colega de quarto faça sua parte no serviço da casa (assertivo).
8) Você é propenso a perder o controle (agressivo).
9) Quando o vendedor insiste, você acha difícil dizer “não”, mesmo se a mercadoria não lhe interessa (inassertivo).
10) Quando uma pessoa chega depois de você e é atendida primeiro, você denuncia a situação (assertivo).
11) Você reluta em falar numa discussão ou debate (inassertivo).
12) Se uma pessoa tomou dinheiro emprestado (ou livro, roupa, coisa de valor) e demora a devolver, você lhe
lembra disso (assertivo).
13) Você insiste em um argumento depois que a outra pessoa já se cansou da discussão (agressivo).
14) Você geralmente expressa seus sentimentos (assertivo).
15) Você se perturba se alguém fica olhando você trabalhar (inassertivo).
16) Se alguém fica chutando ou empurrando sua cadeira no cinema ou em uma conferência, você pede à pessoa
para parar (assertivo).
17) Você acha difícil olhar nos olhos da pessoa com quem está falando (inassertivo).
18) Em um bom restaurante, quando a comida não está bem feita ou bem servida, você pede ao garçom para
corrigir a situação (assertivo).
19) Quando você descobre que a mercadoria está defeituosa, você a devolve ou pede que seja substituída
(assertivo).
20) Você demonstra sua raiva dizendo obscenidade ou xingando (agressivo).
21) Você tenta passar despercebido, como uma parte da decoração ou da mobília, em situações sociais
(inassertivo).
22) Você insiste que seu senhorio (mecânico, etc.) faça consertos, ajustes ou substituições que são da
responsabilidade dele (assertivo).
23) Você geralmente toma a frente e decide pelos outros (agressivo).
24) Você é capaz de expressar abertamente amor e afeição (assertivo).
25) Você consegue pedir aos amigos ajuda ou pequenos favores (assertivo).
26) Você acha que sempre tem a resposta certa (agressivo).
27) Quando você diverge de alguém que você respeita, tem coragem de defender seu ponto de vista (assertivo).
28) Você é capaz de recusar pedidos não razoáveis feitos por amigos (assertivo).
29) Você tem dificuldade de elogiar alguém (inassertivo).
30) Se você fica incomodado quando fumam perto de você, você tem coragem de dizer isso (assertivo).
31) Você grita ou usa técnicas absurdas para obrigar os outros a fazer o que você quer (agressivo).
32) Você termina as frases dos outros por eles (agressivo).
33) Você se envolve em lutas físicas com outros, especialmente com estranhos (agressivo).
34) Nas refeições familiares, você controla a conversa (agressivo).
35) Quando você é apresentado a alguém, você é o primeiro a entabular conversa (assertivo).
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INVENTÁRIO ASSERTIVO DE ALBERTI & EMMONS
As questões seguintes serão úteis para verificar seu grau de assertividade. Seja sincero em suas
respostas, no sentido de responder como você se comporta deveras e não como pensa que seria o melhor
ou mais adequado comportamento. Tudo que você tem a fazer é marcar, na coluna à direita, o número
que melhor descreve a frequência do seu comportamento, em cada situação. Para algumas questões, o
mínimo de asserção está no 0 e o máximo está no 4; o valor intermediário é 2, mas pode ser um pouco
menos (1) ou um pouco mais (3). Veja mais explicitamente a escala abaixo:
Escala:
0 = não ou nunca
1 = um pouco ou às vezes
2 = média
3 = muitas vezes
4 = quase sempre ou inteiramente
1 - Quando uma pessoa se mostra bastante injusta, você lhe diz isso? 0 1 2 3 4
7 – Você insiste que seu (sua) esposo(a) ou colega de quarto faça sua parte
no serviço da casa? 0 1 2 3 4
12 – Se uma pessoa tomou dinheiro emprestado (ou livro, roupa, coisa de valor)
e demora a devolver, você a lembra disso? 0 1 2 3 4
17 – Você acha difícil olhar nos olhos da pessoa com quem está falando? 0 1 2 3 4
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18 – Em um bom restaurante, quando a comida não está bem feita ou bem servida,
você pede ao garçom para corrigir a situação? 0 1 2 3 4
22 – Você insiste que seu senhorio (mecânico, etc.) faça consertos, ajustes ou
substituições que são da responsabilidade dele? 0 1 2 3 4
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COMO ELABORAR A DEVOLUTIVA
- Deve ser realizada em clima de cordialidade e confiabilidade: Primeiramente faça um rapport com o colaborador e
pergunte qual a opinião dele a respeito dos atendimentos e quais as expectativas que ele tem sobre o que irão
conversar na devolutiva;
- Primeiramente levante alguns pontos trazidos na entrevista inicial. Enfoque nas informações iniciais fornecidas pelo
próprio colaborador sobre seu repertório em termos de recursos/facilidades, primeiramente, e, depois, as áreas onde
foram constatadas as dificuldades nos relacionamentos interpessoais. Apresente essas informações ao colaborador
através de análises funcionais;
- Depois enfoque os recursos utilizados na avaliação e os resultados obtidos a partir dos diferentes instrumentos
utilizados: Faça uma tabela onde conste qual a estratégia utilizada (questionário: IHS-2, BFP, entre outros) e qual o
resultado em termos de recursos/facilidades, primeiramente, e, depois, as áreas onde foram constatadas as
dificuldades nos relacionamentos interpessoais. Realize esse procedimento para cada uma das estratégias
(técnicas/dinâmicas) na ordem em que foram utilizadas na avaliação. Apresente essas informações ao colaborador
através de análises funcionais;
- Caso haja a necessidade, sugira ao colaborador atendimento psicológico futuro e como o colaborador recebeu tal
sugestão.
- Importante: a) Perguntar a opinião (o que pensa a respeito) do colaborador diante de cada um dos resultados
apresentados; b) No relato da devolutiva é importante mencionar tudo o que foi falado ao colaborador, bem como a
resposta dele, seja verbal e/ou não verbal, diante ao que foi apresentado a ele.
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