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PROJETO DE EXTENSÃO
Teorias e técnicas psicoterápicas
Rio de Janeiro - RJ
2023
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Adriana Rodrigues Cardoso Peres, matrícula: 202208622283
Ana Carolina Oliveira Thimóteo, matrícula: 201902119843
Maria Claudia Vicente da Silva, matrícula: 202211191115
Izabela Lima de Araujo, matrícula: 202211364559
Lucas Machado Martinez Duarte, matrícula: 202108477648
Luisa Cardoso Guedes Gaspar Moreira, matrícula: 202002534265
Mario Altino Lopes Campagnac, matrícula: 202001195998
Simone Martins Assumpção, matrícula: 202001196031
Thalita Cristina Marques de Oliveira, matrícula: 202101327802
Tiago Calvente Logato, matrícula: 202002563893
Vitória Costa Sampaio, matrícula: 202208630707
PROJETO DE EXTENSÃO
Teorias e técnicas psicoterápicas
Rio de Janeiro - RJ
2023
DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO
Público participante da ação, são mediadores que atuam com PCD's, em uma instituição
privada localizada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O objetivo é identificar se esses
profissionais e seus familiares possuem ou necessitam de apoio psicológico, para que assim
possamos encaminhá-los ao SPA da universidade.
As mediadoras participaram da pesquisa e de vídeo chamada.
A demanda sócio comunitária se deu a partir de entrevistas com mediadores que atuam
com pessoas com deficiência. A partir de entrevistas com os profissionais onde o projeto será
desenvolvido, a problemática identificada pelo olhar da Gestalt terapia foi a dificuldade em
lidar com as emoções relacionadas à deficiência de alguém próximo e a falta de habilidade para
se comunicar de maneira apropriada e compreensiva.
Os mediadores e familiares aparentemente vivem uma sobrecarga emocional e a
expectativa é de que a Gestalt terapia possa ajudá-los a lidar com essa sobrecarga de forma
menos danosa. A intenção é oferecer apoio psicoterápico aos profissionais e
familiares/responsáveis através do SPA.
5. Referencial teórico
"A Terapia Gestalt com Crianças: Princípios e Práticas". Ele foi escrito por Júlia da
Rosa Moraes e publicado na revista Terapia Ocupacional em Foco em 2015. Esse artigo discute
a aplicação da abordagem gestáltica na terapia com crianças.
"A Terapia Gestalt Infantil: Contribuições para a Contemporaneidade". Escrito por
Pedro Paulo de Andrade Júnior e Maria do Carmo Barros de Melo, esse artigo foi publicado na
revista Psicologia: Teoria e Pesquisa em 2017. Aqui, os autores abordam a teoria da terapia
gestalt infantil e apresentam um caso clínico.
Foi aplicado uma entrevista com os mediadores através do formulário googles, para
obtenção dos dados, em anexo o compilado das respostas e em seguida foi feita via reunião de
vídeo para falar do tema: “Psicoterapia”. Na conversa final, serão abordados os seguintes
tópicos:
A importância da autoconsciência:
Como os cuidadores podem se tornar mais cientes de seus próprios pensamentos e
emoções enquanto cuidam de crianças com deficiências?
Como isso pode ajudá-los a serem mais presentes e atenciosos aos sinais das crianças?
O planejamento das ações foi feito pelo grupo em conjunto, assim foi-se decidido que
seguiríamos os seguintes passos:
Entrevistar as mediadoras que atuam com PCD's em uma instituição sobre o
conhecimento que os pais/responsáveis possuem sobre a condição do filho. Entrevistar as
mediadoras que atuam com PCD's em uma instituição sobrel o apoio os pais/responsáveis e
PCD's possuem da instituição. Entrevistar mediadores que atuam diretamente com os PCD's
sobre sua formação, se possuem apoio psicológico e se precisam de apoio. Realizar um encontro
por vídeo para falar do teme "Psicoterapia".
4. Cronograma do projeto
A análise dos dados foi feita através do estudo dos dados obtidos pela entrevista via
forms e com a vídeo chamada. A meta é conseguir mapear as necessidades de apoio psicológico
para pais e mediadores de crianças PCD. De acordo com os dados coletrados, os mediadores e
os pais sentem a necessidade de apoio psicológico.
A solução encontrada, devido a dificuldade financeira dos mediadores, foi o SPA. Pois
através do apoio gratuito que a Universidade oferece, os cuidadores vão desenvolver a
autoconsciência e o autoconhecimento. Podendo lidar melhor com as emoções e os
pensamentos, na execução do seu papel como cuidador de crianças com deficiências e na sua
vida pessoal.
7. Recursos previstos
ENCERRAMENTO DO PROJETO
1.Relatório coletivo
https://docs.google.com/forms/u/0/d/1Voymz_1wVeSs1dW5xXgkp99X9wO321MAl
UrhU3Pd3I/viewform?ts=6467e63f&edit_requested=true
2. Relatório individual
Bom, primeiramente, fazer parte deste trabalho, com esse tema em específico, foi
enriquecedor, tanto na questão do conhecimento adquirido quanto na de ver sobre outras
perspectivas o trabalho de um mediador que trabalha com crianças PCDs. Eu como estudante
de Psicologia, me vejo, no futuro, trabalhando com crianças que exijam a mesma demanda, ou
parecida, e estar em contato com pessoas que estão aptas a isso só fez com que eu afirmasse
mais e mais essa visão que eu tenho e hoje tenho quase que como certeza o que espero
futuramente da minha carreira profissional.
Além de ver toda a questão de como certas famílias lidam com as crianças e tudo mais.
Fico feliz por ter participado desse trabalho, tanto pelas questões já estabelecidas quanto pela
devolutiva que passamos, a informação sobre a existência do SPA.
A ideia que escolhemos e abordamos foi um tema que abriu meus olhos e gerou mais
empatia com os mediadores, que por muitas vezes se passam despercebidos em nosso âmbito
profissional. No momento, estou trabalhando em uma escola que abrange uma grande
quantidade de alunos PCDS e vejo a importância dos mediadores. Foi um trabalho importante
para podermos atender melhor esses profissionais, não somente eles, mas entender a realidade
das famílias em relação a psicologia e poder auxiliá-los lhes direcionando para o SPA.
É realmente gratificante ver como a psicologia e o apoio psicológico podem fazer uma
grande diferença na vida dessas crianças, dos mediadores e dos pais. Foi realmente muito
importante sair da zona de conforto, enfrentando o desafio de trabalhar em um projeto com um
público desconhecido, pois essa experiência com certeza contribuirá de forma significativa para
minha formação profissional.
Com a pesquisa, foi possível compreender a realidade dos mediadores, suas dores e
angústias, assim como a falta de apoio psicológico e informações para os pais, o que é uma
grande barreira para a inclusão dessas crianças na sociedade.
É fantástico que o trabalho realizado tenha ajudado a passar mais conhecimento e
informações não apenas para os mediadores, mas também para toda a sociedade, mostrando a
importância da psicologia e do SPA para ajudar cada vez mais esses profissionais e suas
famílias.
Acredito que a Gestalt terapia, que se concentra em ajudar as pessoas a se tornarem
conscientes de seus pensamentos, sentimentos e comportamentos no momento presente, pode
ser um recurso útil aos envolvidos para lidar com essas questões.
Conhecer a rotina dos mediadores e seu trabalho junto a crianças PCDs e seus pais foi
extremamente importante para mim por poder descobrir suas dificuldades e conhecer seu
comprometimento com as crianças e instituições, fazendo com que passasse a vê-los com uma
ótica diferente. São pessoas diversas, mas que tem preparo para a função ou mesmo
envolvimento com a área da psicologia. Buscam agregar conhecimento e experiência aos seus
currículos.
Pude também observar as dificuldades impostas às instituições que se veem obrigadas
a receber esses alunos sem nenhum amparo ou direcionamento governamental, sequer possuem
psicólogos em seus quadros. Este fato traz mais obstáculos ao trabalho desenvolvido pelos
mediadores. A ausência do psicólogo também limita o desenvolvimento e a evolução do
relacionamento entre alunos normativos e PCDs e entre esses e seus pais.
Por fim, poder indicar o SPA e seu atendimento a estes mediadores me trouxe uma
satisfação pessoal muito grande, pois desconheciam esse serviço e o acesso ao mesmo. Serviço
este que espero fazer parte um dia. A sensação é de dever cumprido.
Não tinha me dado conta da importância e das necessidades dos mediadores. Porém, ao
me aprofundar nesse assunto, minha visão foi completamente transformada. Agora compreendo
que eles também precisam de cuidados e atenção. Assim como qualquer outra pessoa, eles têm
suas próprias demandas físicas, emocionais e profissionais.
Quando reconhecemos a importância dos mediadores de PCDs, podemos valorizar seu
trabalho e contribuir para que sejam reconhecidos e apoiados adequadamente. Garantindo que
eles tenham recursos, treinamento e suporte adequados é essencial para promover uma inclusão
efetiva e fornece um ambiente favorável para as PCDs. Espero que nosso SPA possa
desempenhar um papel significativo ao cuidar desses profissionais e proporcionar um ambiente
onde eles se sintam valorizados e apoiados.
O trabalho deles é vital para a inclusão e merece toda a nossa atenção e cuidado.
Referências bibliográficas
JÚNIOR, Pedro Paulo de Andrade e MELO, Maria do Carmo Barros de. "A Terapia
Gestalt Infantil: Contribuições para a Contemporaneidade". IN: Revista Psicologia: Teoria e
Pesquisa, 2017. Aqui, os autores abordam a teoria da terapia gestalt infantil e apresentam
um caso clínico.
Apêndice
1 - Qual tipo de conhecimento os pais têm em relação ao manejo dos PCDs (Pessoas
com deficiência)?
Mediadora 1 – “Acredito que os adquiridos em consultório médico.”
Mediadora 2 – “Acredito que conhecimentos básicos sobre a deficiência de Seus filhos
e orientações médicas.”
Mediadora 3 – “Os pais conhecem e são super participativos e ativos”
Mediadora 4 – “Praticamente nenhuma.”
Mediadora 5 – “Muitos pais assim que recebem o diagnóstico não tem conhecimento...
aprendem na prática.”
Mediadora 1 – “ONU”
Mediadora 2 – “Dentro das escolas, as crianças têm ajuda com mediação durante as
aulas, porém os demais setores não demonstram muito apoio. A criança acaba sendo deixada
de lado e muito das vezes não ocorre um trabalho efetivo em parceria com todos.”
Mediadora 3 – “Escola, fonoaudióloga, T.O, psicóloga”
Mediadora 4 – “Nenhuma”
Mediadora 5 – “Baixo”
Mediadora 1 – “Não”
Mediadora 2 – “Muito pouco na minha opinião. Aqueles que forçam um contato maior
com as instituições acabam sendo mais participativos, mas de fato não são chamados a
participarem do processo.”
Mediadora 3 – “Sim”
Mediadora 4 – “Não tem grupo.”
Mediadora 5 – “Não”
Mediadora 1 – “Não”
Mediadora 2 – “Não”
Mediadora 3 – “Sim”
Mediadora 4 – “Não”
Mediadora 5 – “Não”
Mediadora 1 – “Não”
Mediadora 2 – “Sim”
Mediadora 3 – “Sim”
Mediadora 4 – “Sim”
Mediadora 5 – “Sim”