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MACEIÓ - AL
2018/2
CAUÃ RUDÁ FERNANDES GOMES
LUCAS SOUZA REIS LIMA
MACEIÓ - AL
2018/2
CAUÃ RUDÁ FERNANDES GOMES
LUCAS SOUZA REIS LIMA
APROVADO EM:
_________________________________________________
Msc Ricardo Sampaio Romão Filho
Orientador
_________________________________________________
Msc Daniel Almeida Tenório
Avaliador Interno
_________________________________________________
Msc Nichollas Emanuel de Melo Nunes
Avaliador Externo
CAUÁ RUDÁ FERNANDES GOMES LUCAS SOUZA REIS LIMA
MUROS DE FLEXÃO: DIMENSIONAMENTO E SEUS ASPECTOS
CONSTRUTIVOS
Trabalho de conclusão apresentado como requisito final, para conclusão do
curso de Engenharia Civil, Centro Universitário CESMAC, Faculdade de
Ciências Exatas e Tecnológicas, sob a orientação do Professor Msc Ricardo
Sampaio Romão Filho.
APROVADO EM: /2 | /4 12013
Msc Ricardo Sampaio Romão Filho Orientador
mo) DD TENIS Sino RSA pr
E Msc Daniel Almeida Tenório Avaliador Interno
—Nidhablo, Emonmadh da lo Num Msc Nichollas nuel de Melo Nunes
Avaliador Externo
AGRADECIMENTOS
Esta fase em nossas vidas é algo muito especial e não podemos deixar
de agradecer a Deus por toda força, ânimo e coragem que nos ofereceu para
ter alcançado esta meta.
Nós agradecemos a nossa família e amigos, porque foram eles que nos
incentivaram e inspiraram através de gestos e palavras a superar todas as
dificuldades.
À Universidade Cesmac queremos deixar uma palavra de gratidão por
nos ter recebido de braços abertos e com todas as condições de nos
proporcionar dias de aprendizagem que iremos levar para o resto de nossas
vidas.
Aos professores reconhecemos um esforço gigante com muita paciência
e sabedoria, com enfoque nos professores que nos ajudaram, professor
orientador mestre Ricardo Sampaio Romão Filho e professora mestre Anne
Dayse Soares da Silva, todos os professores d nossa caminhada nos deram
recursos e ferramentas para evoluir um pouco mais todos os dias.
A todas as pessoas que de uma alguma forma nos ajudaram a acreditar
em nós, assim, queremos deixar um agradecimento eterno, porque sem elas
não teria sido possível ter chegado até aqui, um fim onde se apresenta um
começo de uma grande história.
MUROS DE FLEXÃO: DIMENSIONAMENTO E SEUS ASPECTOS
CONSTRUTIVOS
FLEXING WALLS: DIMENSIONING AND ITS CONSTRUCTIVE ASPECTS
RESUMO
Atualmente as obras de contenção, consideradas ações construtivas, que têm em vista
solucionar os problemas que são apresentados nas encostas, apresentando assim a
finalidade de obter a estabilização dessas vertentes, com isso, a existência de movimentos a
partir dessas contenções são denominadas como flexões. Essas são ações que geram e
tendem a modificar as estruturas que poderão ser ocasionadas por intempéries e ações
humanas, constituindo uma seriação de tensões, que podem atuar em uma determinada área
da estrutura. O objetivo deste trabalho é proporcionar o estudo e o dimensionamento de
muros de flexão compreendendo todas as definições de flexões e suas características
juntamente aos aspectos construtivos desse tipo de estrutura mostrando que é possível o
dimensionamento de cada muro estrutural com cada tipo de concreto estrutural.
ABSTRACT
Currently the constructions of containment, considered constructive actions, that they have in
view solve the problems which are presented on the slopes, this presenting the purpose of get
the stabilization of these strands, thereby, the existence of movements from these containments
are referred to as flexions. These are actions that generate and tend to modify the structures
which may be caused by inclement weather and human actions, constituting various tensions,
that can act in a certain area of the structure. The objective of this work is to provide the study
and dimensioning of flexural walls comprising all the definitions of flexions and their
characteristics together with the constructive aspects of this type of structure showing that it is
possible to dimension each structural wall with each type of structural concrete.
K: coeficiente de empuxo;
H: altura total;
E: empuxo de terra;
d: altura útil;
e: excentricidade;
Ɛ: equilíbrio elástico;
Q: esforço cortante;
C: cobrimento;
1 INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
2 METODOLOGIA
.
2.2 Local da pesquisa
2.3 Procedimentos
3.1.1 Muros
Os muros são formas geométricas que podem adquirir formas retilíneas,
circulares e planas que possuem na sua grande maioria fundações rasas ou
até mesmo profundas.
A função básica de um muro é realizar a divisão dos ambientes
delimitando os espaços em um recinto.
3.3.1.1 Drenagem
As drenagens são implantadas com um único objetivo, que é a proteção a
edificação que está sendo construída.
27
3.3.1.3 Bermas
As bermas funcionam como degraus nas encostas, buscando a
diminuição da inclinação do talude, também se relacionam como um dissipador
de energia em virtude das chuvas que podem interferir na estrutura dessa
encosta.
3.3.1.5 Chumbamento
Funciona como muro reforçado de vigas e pilares, garantindo que sejam
ancorados e atirantados, com a função de assegurar as cargas aplicadas.
Qualquer tipo de matéria, algo que tenha peso e lugar no espaço pode
sofrer forças, essas forças podem ser tanto aplicadas quando o corpo está em
repouso, ou em movimento. No caso de muros de arrimo e contenção, as
forças irão depender na sua grande maioria dos materiais e condições nas
quais os muros serão solicitados.
35 % α = 10°
57% 20°
96% 30°
145% 40°
165% 45°
Tabela 1 – Tabela de inclinação da face em contato com a terra.
Fonte: Guerrin, 2003.
3.4.6 Rugosidade do muro
A rugosidade do muro é um dos parâmetros para determinação do ângulo
que atua o empuxo ativo, podemos utilizar α = ϕ/2 ou α = ϕ, assim podemos
encontrar o ângulo de inclinação adjacente.
P.P. = p x V (kg/m^3)
4 METODOLOGIA CIENTÍFICA
1
𝐸= 𝛾𝑡. 𝑘
2
Equação 2 – Cálculo de empuxo sem a presença de líquido.
Fonte: Moliterno, 1980.
1
𝐸 = 2 𝛾𝑡. 𝐾. ℎ^2
Equação 3 – Cálculo do empuxo com a presença de líquido.
Fonte: Moliterno, 1980.
𝑠𝑒𝑛2 . ( 𝛽 + 𝜑 )
𝑘=
𝑠𝑒𝑛 ( 𝜑 − 𝛼 ) . 𝑠𝑒𝑛 (𝜑 + 𝜑1 )
𝑠𝑒𝑛2 𝛽 . 𝑠𝑒𝑛 ( 𝛽 − 𝜑1 ) [ 1 + √ ]2
𝑠𝑒𝑛 (𝛽 − 𝜑1) . 𝑠𝑒𝑛 (𝛽 + 𝛼 )
No quarto caso o muro deverá ser liso, apresentar uma base horizontal e
uniforme e o terreno deverá ter uma inclinação α = φ.
4.3.1 Perfil em L
Uma figura dita como irregular, por possuir uma peculiaridade onde o seu
centro de gravidade está localizado fora da figura.
O perfil em L pode ser adotado para altura de até 2 metros de altura.
40
De acordo com moliterno, sua base bs deve ser 50% da sua altura h. E a
altura hs deve corresponder a 8% da altura h.
O concreto utilizado deve ser calculado de forma estrutural com seu fck
(resistência do concreto), apresentando assim, um fck=30Mpa, levando em
consideração a estrutura formada de acordo com a necessidade do local.
• J (Dias)
• S (Desvio Padrão)
∑ (𝑥𝑖 − 𝑥𝑚é𝑑𝑖𝑜 ) 2
𝑆= √
𝑛−1
yc= 1,4
ys= 1,15
yf= 1,4
4.7.1 Reaterro
É a referência usada para designar uma subida de nível de um terreno
sem recorrer a um empréstimo de material.
Figura 41 - Reaterro.
Fonte: http://tecnicasdeconstrucoes.blogspot.com/2014/12/o-brasil-e-um-pais-rico-em-
recursos.html.
Acesso: 30 dez, 2014.
5 Considerações preliminares
Foram adotados:
49
Concreto C20
Coeficientes de Minoração:
γc = 1,4
γs = 1,15
γf = 1,4
q = 3,2 kn/m²
q 3,2
h0 = γ = = 0,20 m
16
Ø
K=tg2 (45°- 2 )
30°
K= tg2 (45°- )
2
K=0,333
• Altura total:
H= h+h0
H = 4,00+0,20 = 4,20 m
• Empuxo de terra:
1
E= . K.γt.(H2 - h2o )
2
kn
E= 47 m
h 2h0 +H
y= .
3 h0 +H
4,00 2 . 0,20+4,20
y= . =1,39 m
3 0,20+4,20
M = E.y
6.1.4 Pré-dimensionamento
• Base do muro:
d = 10 . √M
di = d+c
di = 27+3 = 30 cm
• Topo do muro:
do = 4 . 25 mm = 100 mm = 10 cm
• Sapata:
51
G0 = Lm . h .yt
1
Gm = . h . yc . (d0 + di )
2
1
Gm = . 4,00 . 25 . (0,10+0,30) = 20,0 kn/m
2
Gs = ds . yc . bs
a = (t+ di ) - d0
h
GT = . yt . (t+a)
2
4,00
GT = . 16 . (1,4+1,6) = 96,0 kn/m
2
d0
g0 = r+ 2
0,10
g0 = 0,70+ = 0,75 m
2
• Muro (gm):
d20 + d0 . di + d2i
XM = 3 . (di +d0 )
gm = r + XM
• Sapata (gs):
bs
Gs = 2
2,4
gs = = 1,2 m
2
a2 + a . t +t²
XT = 3 . (a+t)
gT = bs - XT
• Empuxo (y’):
Y' =y+ds
• Momentos (M):
G0 . g0 = 2,64 . 0,75 = 1,98 kn.m
GM . gM =20 . 0,81 = 16,20 kn.m
Gs . gs = 18 . 1,2 = 21,6 kn.m
GT . gT =96 . 1,65=158,4 kn.m
∑MI = 198,18 kn.m
Me = - E . y’
Me = - 47 . 1,69 = -79,43 kn.m
M = MI - Me
M = 198,18 – 79,43 = 118,75 kn.m
6.1.5.3 Componentes
• Normal (N):
N = G 0 + GM + G s + G T
N = 2,64 + 20 + 18 + 96 = 136,64 kn.m
54
• Tangencial (T):
T = E = 47 kn/m
• Excentricidade (e):
bs
e= -µ
2
2,4
e= -0,86 = 0,34 m
2
• Tombamento (Ɛ2):
M
Ɛ2 = M I
e
198,18
Ɛ2 = = 2,49 ≥ 1,5 satisfaz (tensão do solo)
79,43
136,64
σm = = 56,93 kn/m
2,4
6. e 6 . 0,34
= =0,85 m
bs 2,4
55
• Tensão máxima
6.e
σi = σm . ( 1+ )
bs
• Tensão mínima
6.e
σ2 = σm . ( 1- )
bs
P = Ps - Pi
ʋ
Pv = P s + h . P
Para cálculo das seções e obtenção dos diagramas optamos por medir os
esforços em metro a metro do muro.
Ps = 0,33 . 16 . 0,20 = 1,05 kn/m² ≈ 1,10 kn/m²
Pi = 0,33 . 16 . 4,20 = 22,18 kn/m²
P = 22,18 – 1,05 = 21,13 kn/m²
21,13
Pv = 1,05 + . ʋ = 1,05 + 5,28ʋ
4,00
Kc = 0
As . d
Ks = Md
Ks = 0
Pela seção não possuir momento iremos adotar a área de aço mínima.
58
0,15
Asmin = . bw . h
100
0,15
Asmin = . 100 . 10 = 1,5 cm²
100
• 1m
bw = 100 cm
d = 15 – 4,5 = 10,5 cm
Md = yc . M
Md = 1,4 . 140 kn.cm = 196 kn. cm
b . d²
Kc = Md
100 . 10,5²
Kc = = 56,25
196
As . d
Ks = Md
0,023 . 196
Ks = = 0,42 cm²
10,5
• 2m
bw = 100 cm
d = 20 – 4,5 = 15,5 cm
Md = yc . M
Md = 1,4 . 914 kn.cm = 1279,60 kn. cm
b . d²
Kc = Md
100 . 15,5²
Kc = = 18,77
1279,60
As . d
Ks = Md
0,024 . 1279,60
Ks = = 1,98 cm²
15,5
0,15
Asmin = . bw . h
100
0,15
Asmin = . 100 . 20 = 3 cm²
100
• 3m
bw = 100 cm
d = 25 – 4,5 = 20,5 cm
Md = yc . M
Md = 1,4 . 2849 kn.cm = 3988,60 kn. cm
b . d²
Kc = Md
100 . 20,5²
Kc = = 10,53
3988,60
As . d
Ks = Md
0,024 . 3988,60
Ks = = 4,67 cm²
20,5
0,15
Asmin = . bw . h
100
0,15
Asmin = . 100 . 25 = 3,75 cm²
100
A área de aço foi maior que a mínima, adotamos 15 ϕ 6,3 c/ 6,5 cm.
• 4m
bw = 100 cm
d = 30 – 4,5 = 25,5 cm
Md = yc . M
Md = 1,4 . 6540 kn.cm = 9156 kn. cm
b . d²
Kc = Md
100 . 25,5²
Kc = = 7,10
9156
As . d
Ks = Md
0,025 . 9156
As = = 9,0 cm²
25,5
0,15
Asmin = . bw . h
100
0,15
Asmin = 100
. 100 . 30 = 4,5 cm²
A área de aço foi maior que a mínima, adotamos 18 ϕ 8,0 c/ 5,5 cm.
60
• Cargas verticais
Primeiro vamos calcular a reação vertical na ponta (σ p) da sapata e
depois no talão (σt) da sapata. Onde yc será o peso específico do concreto.
σp = ds . yc
61
• Cargas na sapata
Após o cálculo das cargas verticais e reações do solo iremos realizar o
cálculo das cargas para obtenção do diagrama das tensões da sapata.
σI = σ 1 - σp
σI = 105,32 – 7,5 = 97,82 kn/m²
σIII = σ3 – σp
σIII = 74,6 – 7,5 = 67,1 kn/m²
σIV = σ4 – σt
σIV = 61,43 – 74,7 = -13,27 kn/m²
σII = σ2 – σt
σII = 8,53 – 74,7 = -66,17 kn/m²
t
Qt = (QII + QIV) . 2
t 2 . σII+ σIV
Zt = 3 . σII + σIV
2 . (-66,17) + (-13,27)
Zt = 0,7 . (−66,17)+(−13,27)
= 1,283 m
Mp = Qp . Zp
Mp = 57,72 . 0,372 = 21,47 kn.m (+)
Mt = Qt . Zt
Mt = -55,60 . 1,283 = -71,33 kn.m (-)
63
Ks = 0,024
As . d
Ks = Md
0,024 . 3005,8
As = = 2,77 cm²
26
• No talão
bw = 100 cm
d = 30 – 4,0 = 26 cm
Mp = 71,33 kn.m x 1,4 = 9986,2 kn.cm
b . d²
Kc = Md
100 . 26²
Kc = = 6,77
9986,2
Ks = 0,025
As . d
Ks = Md
0,025 . 9986,20
As = = 9,60 cm²
26
DISCUSSÃO
É visto que através dos resultados obtidos em pesquisa o nosso
dimensionamento e levantamento realizado, podemos perceber que é
economicamente viável sua construção até 4metros, pois, caso ultrapasse essa
estatura o momento aplicado à base do muro aumente muito tendo assim que
utilizar maiores quantidades de aço.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Flexão normal simples - vigas. UNESP-
BAURU/SP, 2015.
GERSCOVICH, Denise M. S. Estruturas de Contenção Muros de Arrimo.
Rio de Janeiro: Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e
fundações, 2010.
GOOGLE. Fórmula do peso próprio, Figura 25, 1999.
GOOGLE. Especificação de uma Berma, Figura 18, 2014.