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Soldado da Polícia Militar do Ceará 1


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um objeto direto para o verbo “percebem”, de modo


que a construção do período seria equivalente a:
LÍNGUA PORTUGUESA E INTERPRETAÇÃO Os alunos percebem isso rapidamente “quando es-
tamos desarticulados”
Entretanto, procedendo a leitura atenta do texto, per-
01. D cebemos que a construção “...quando estamos de-
sarticulados” é o fato percebido pelos alunos, e não
1)Texto descritivo: reproduz uma realidade estática, o momento da ocorrência.
sem movimento.
Exemplo: fotografia.
2) Texto narrativo: reproduz uma realidade dinâmica,
em que o tempo passa. 05. E
3) Texto Dissertativo: Discute, informa, expõe ideias.
No dissertativo temos: São duas assertivas verdadeiras a partir da depre-
3.1 Expositivo = Apenas expõe fatos, informações, ensão do texto, uma vez que realmente é necessário
teorias, dados, sem objetivo de convencer. o reconhecimento por parte do professor de certas
3.2 Argumentativo = Opinião, ponto de vista, fatos + atividades não são eficientes em determinados con-
argumentos. Busca convencer o leitor. textos e turmas. Além disso, uma das consequên-
4) Texto injuntivo: prescreve, orienta, aconselha. cias dessa sensibilidade do professor, é que possi-
Exemplo: leis, manuais de instrução. velmente ele pode se sentir como parte da evolução
daquela turma.
Contudo, a principal consequência do reconheci-
mento do professor é o uso de novas práticas para
02. C novas turmas desafiadoras, o que torna eficiente o
papel do professor como educador.
As estratégias a serem usadas pelo professor para Podemos concluir isso com o título do texto.
lidar com turmas difíceis.

06. A
03. B
A) Fiquei muito surpreso, sua fala me fez compreen-
Assertiva incorreta por extrapolação textual, visto der que todos nos deparamos com turmas que nos
que em nenhum momento o autor do texto sugere fazem questionar nossa habilidade e experiência.
“Selecionar alguns alunos para excluí-los da turma”, ( Não há incorreção no período )
mas sim “em que situações alunos poderão ser ex- B) Não iniciamos frases com pronomes
cluídos da sala”. C) Desconfiar / de algo …
Me fez desconfiar ( De ) que todos somos ( ...)
D) Fiquei perplexo, mas sua fala me fez notar que
todos encaramos grupos que os fazem perceber o
04. A quanto somos habilidosos e experientes.
Do jeito que está dá a entender que fazemos os gru-
Os alunos percebem rapidamente “quando estamos pos perceber, quando na verdade , seria o narrador
desarticulados” do texto.
Para que pudéssemos dar à oração entre as aspas ele pede no enunciado : correção gramatical e sen-
um valor adverbial temporal, o texto teria de nos dar tido.

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E) Nossa habilidade e experiência é posta em che-


que por turmas que enfrentamos e sua fala foi onde, 09. B
assustado, percebi isso.
O onde somente para substituir vocábulo que ex- Redação original: “O professor Felipe percebeu que
pressa a ideia de lugar. sua turma seria difícil, conversou com colegas e ana-
lisou cada aluno individualmente.”
A proposta apresentada pela assertiva B) Não altera
a ordem cronológica das ações. perceba isso pela
presença do verbo no pretérito mais- que- perfeito. (
07. E PERCEBERA )
O pretérito mais - que- perfeito é um passado ante-
A) A ideia é ligar os dois períodos e estabelecer co- rior a outro passado..
esão. isso significa que dentre as ações ele primeiro per-
A ideia é de explicação. cebeu.
Nunca tive alunos (...) , Porque , pois ...
B) “Apesar disso” traz uma ideia de Concessão. A ação cronológica : O professor Felipe conversou
A ideia apresentada não é concessiva. introduzem com colegas e em seguida analisou cada aluno in-
uma oração que expressa ideia contrária à da prin- dividualmente, pois percebera que sua turma seria
cipal, mas que não impedem a ação de acontecer. difícil.
C) A deia é de causa. por nunca ter tido (...) desa-
prendi a ser professor
D) Portanto traz ideia de conclusão. A ideia apresen-
tada se encaixa em causa. Já que nunca tive (...)
Uma vez que nunca tive (..) 10. D

Pela inferência do texto é possível afirmar que não


há necessidade de passar pelo caminho de punir,
pois são caminhos distintos.
08. C

A questão trata de coesão referencial. Ela permite


que o leitor identifique os termos referidos no tex-
to. Os mecanismos de coesão mais utilizados são a
anáfora e a catáfora.
A) alunos (l. 5) e sua (l. 7) . O pronome possessivo RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
sua resgata a palavra colega (l. 4). Item errado.
B) indisciplina (l. 26) e ela (l. 31) – Ela (l. 31) refere-
-se à prática (l. 30).Item errado. 11. B
C) classes difíceis (l. 32) e inquietas (l. 35). Item cer-
to. Primeiro: o 1 é divisos de todos os números, logo se
D) aulas expositivas (l. 33) e aquelas (l. 39). Aquelas N tem apenas um divisor ímpar, é o número 1.
retoma a palavra turmas (l. 36). Item errado.
E) intervenções consistentes (l. 39) e aquelas (l. 39). Segundo: ele tem 5 divisores pares.
Vide “D”. Item errado. Poderíamos pensar com isso no número 6, no entan-
to, isso iria pressupor que o número 3 também fosse
um divisor válido. No entanto, isso seria impossível

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por causa da primeira condição. Logo, os 5 números (nesse caso os 18 pertencem exclusivamente ao
pares devem ser multiplicações apenas do número conjunto A e os 25 esclusivamente ao B, ou seja, ne-
2. nhum estaria na interssecção (“compartilhado” entre
os dois conjuntos).
2, 4 [2*2], 8 [2*2*2], 16 [2*2*2*2], 32 [2*2*2*2*2]
> Não podemos cair no erro de afirmar que há exa-
Isso garante que o número N tenha apenas um divi- tame 43 elementos, pois pode acontecer o que foi
sor ímpar. elencado acima ou não, nesse caso seria a quanti-
dade máxima de elementos na União dos dois con-
No caso, N é 32. juntos, mas como dito é apenas uma possibilidade.

> Podemos ter no mínimo na União 25 elementos


(nesse caso os 18 elementos que pertencem a A
estão na intersecção com B, ou seja, pertencem si-
12. E multaneamente a A e a B. Nesse caso, os 18 estão
“embutidos” nos 25 elementos de B).
1 h 15min (Fortaleza=>Pacajus)
0h 35min (Pausa para almoço)
6h 20min (Pacajus=>Juazeiro do Norte)

7h + 70min = 7h + 70min = 7h + 1h + 10min = 8h 15. A


10min
O mês de fevereiro comumente tem 28 dias e, nos
anos bissextos, tem 29 dias.

Se o primeiro dia par (dia 2 de fevereiro) caiu em


13. E uma segunda-feira, as segundas são: 2, 9, 16, 23.
Mesmo em um ano bissexto nós teríamos neces-
A negação de TODOS é PELO MENOS UM; EXISTE sariamente 4 segundas-feiras, pois para haver uma
UM OU ALGUM. quinta segunda-feira, teríamos que ter 30 dias, o que
E não “NENHUM” como comumente é pensado. não é possível.

Além disso, a negação de E é OU. A alternativa C que diz que a última segunda-feira
“pode ser um dia ímpar”, por considerar como sendo
Desta forma, tem-se que: uma possibilidade não deve ser considerada como
Todos os baianos gostam de axé e de acarajé. a resposta certa, pois a última segunda-feira É NE-
Pelo menos um baiano não gosta de axé ou não gos- CESSARIAMENTE UM DIA ÍMPAR.
ta de acarajé

16. C

14. C Razão de moedas de 10 centavos para moedas de


25 centavos: 2/3
Os conjuntos tendo 18 e 25 elementos: Se ao todo temos 20 moedas:
> Podemos ter na União no máximo 43 elementos

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2k+3k = 20
5k = 20 18. A
k = 20/5
k=4 A) em algum dia da semana foram analisados quatro
ou mais processos. [VERDADE]
10 cent => 2k = 2*4 = 8 17/5 = 3 (resto=2)
25 cent => 3k = 3*4 = 12 Se em todos os dias foi analisado algum processo,
pra distribuir a demanda e diminuir a quantidade por
8*0,10 = R$ 0,80 dia, isso vai fazer com que em algum dia tenha 4 ou
mais processos, por conta do resto igual a 2.
12*0,25 = R$ 3
B) em cada dia da semana foi analisado pelo menos
0,80 + 3 = R$ 3,80 um processo.
C) em cada dia da semana foram analisados pelo
menos dois processos.

Pode em algum dos dias não ter sido feita nenhuma


17. E análise.

Os agentes penitenciários Carlos, Jorge, Fabio, An- D) em nenhum dia da semana foram analisados mais
tonio e Guilherme fizeram exame médico e verifica- de dez processos.
ram que possuem pesos diferentes. E) em algum dia da semana não foi analisado pro-
cesso algum.
Carlos disse que é mais leve que Fábio, mas é mais
pesado que Antônio. Podem ter deixado todo trabalho para dois ou um
dia, fazendo, por exemplo 12 análises em um e 5 no
<=mais leve // mais pesado=> outro. Assim, haveria dias em que não foi analisado
A C F processo algum.

Guilherme afirma que só um dos outros agentes é


mais pesado que ele.

<=mais leve // mais pesado=> 19. D


A C G F
“Paulo não torce pelo Vasco e não é carioca.”
Antônio disse que ele não é o mais leve dos cinco. Para negar P v Q, deve-se negar as duas e trocar
o “ou” por “e”. Assim, tem-se que: ~P ^ ~Q. Desta
<=mais leve // mais pesado=> forma:
J A C G F Paulo torce pelo Vasco (P) ou (v) é carioca (Q).
Paulo não torce pelo Vasco (~P) e (^) não é carioca
(~Q).

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da de desinformação ou boatos via jornal impresso,


20. E televisão, rádio, ou ainda online, como nas mídias
sociais.Este tipo de notícia é escrito e publicado com
7 a intenção de enganar, a fim de se obter ganhos fi-
4 nanceiros ou políticos, muitas vezes com manchetes
7-4 = 3 sensacionalistas, exageradas ou evidentemente fal-
4-3 = 1 sas para chamar a atenção.
3-1 = 2
1-2 = -1 => 1
2-1 = 1
1-1 =0 24. B

Jacinda Kate Laurell Ardern é uma política da Nova


Zelândia, atualmente primeira-ministra de seu país.
Integrando o Parlamento desde 2008, exerce ainda
a função de líder do Partido Trabalhista desde 2017
ATUALIDADES E HISTÓRIA DO CEARÁ e ainda foi líder da oposição por três meses antes de
virar chefe de governo.

21. C

O terrorismo islâmico, também conhecido como ter- 25. B


rorismo islamita ou terrorismo jihadista, tem com o
propósito de atingir variadas metas. Entre elas po- “Parasita” é o melhor filme do Oscar 2020. A Aca-
demos destacar as metas Políticas e/ou religiosas. demia de Artes e Ciências Cinematográficas de
Hollywood fez História ao escolher o trabalho do
diretor Bong Joon Ho, que deixou para trás “1917”,
“Adoráveis Mulheres”, “Coringa”, “Era Uma Vez Em
22. B Hollywood”, “Ford Vs Ferrari”, “História de um Casa-
mento”, “Jojo Rabbit” e “O Irlandês”.
Reforma do Imposto de Renda
Para pessoas físicas, a reforma do IR atualizará a É a primeira vez que a estatueta mais concorrida da
tabela atual. Trabalhadores formais que recebem principal premiação do cinema fica com a Coreia do
até R$ 2,5 mil de salário mensal estariam isentos de Sul —e também é a primeira vez que um longa ga-
qualquer contribuição. O limite para isenção do IR nha nas categorias de melhor filme e melhor filme
atualmente é de R$ 1,9 mil. A nova tabela, de acordo estrangeiro. “Parasita” terminou a noite com quatro
com o governo federal, isentará 5,6 milhões de con- estatuetas e foi o maior premiado da cerimônia, à
tribuintes. frente de “1917”.

26. E
23. C
Em 15 de abril de 1839, nascia em Aracati, no Ceará,
Notícias falsas (sendo também muito comum o uso Francisco José do Nascimento, o “Chico da Matilde”.
do termo em inglês fake news) são uma forma de im- Líder jangadeiro e prático do porto de Fortaleza, Chi-
prensa marrom que consiste na distribuição delibera- co da Matilde teve um importante papel no movimen-

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to abolicionista do Ceará, ao liderar, em 1881, seus Com a emboscada de 1644, o Fortim de São Sebas-
companheiros que se recusaram a embarcar no por- tião também foi destruído.
to de Fortaleza os escravizados que seriam enviados
às províncias do sul. O movimento dos jangadeiros
em Fortaleza paralisou o mercado escravista do por-
to da cidade que, a partir de então, foi considerado 29. C
fechado para o tráfico.
Política
Era filiado ao extinto Partido Republicano Conser-
vador (PRC). Foi o primeiro prefeito de Juazeiro do
27. E Norte, em 1911, quando o povoado foi elevado a
cidade. Em 1926 foi eleito deputado federal, porém
Erguidos no Ceará em dois momentos distintos: em não chegou a assumir o cargo.
1915 e 1932, os campos de concentração eram es- Em 4 de outubro de 1911, o padre Cícero e outros
paços de aprisionamento espalhados estrategica- 16 líderes políticos da região se reuniram em Jua-
mente em rotas de migração no estado para evitar zeiro e firmaram um acordo de cooperação mútua
que os chamados “flagelados da seca” chegassem a bem como o compromisso de apoiar o governador
Fortaleza, em busca de auxílio. Antônio Pinto Nogueira Accioli. O encontro recebeu
a alcunha de Pacto dos Coronéis, sendo apontado
como uma importante passagem na história do coro-
nelismo brasileiro.
28. A Em 1913, foi destituído do cargo pelo governador
Marcos Franco Rabelo, voltando ao poder em 1914,
Os holandeses, já estabelecidos em Pernambu- quando Franco Rabelo foi deposto no evento que fi-
co desde 1630, tentaram invadir o Ceará em 1631, cou conhecido como Sedição de Juazeiro. Foi elei-
atendendo ao pedido das nações indígenas cearen- to, ainda, vice-governador do Ceará, no Governo do
ses. A primeira tentativa de conquista holandesa, en- General Benjamin Liberato Barroso.
tretanto, fracassou. Em 1637, o território foi tomado Ao fim da década de 1920, Padre Cícero começou a
pelos holandeses, graças um trabalho conjunto com perder a sua força política, que praticamente acabou
os índios nativos, no qual os portugueses foram fei- depois da Revolução de 1930. Seu prestígio como
tos prisioneiros e levados para Recife. Os holande- santo milagreiro, porém, aumentaria cada vez mais.
ses estabeleceram-se e também chegaram usar o Apesar de algumas tentativas acadêmicas de rela-
Ceará com ponto de apoio à conquista holandesa do cioná-lo o comunismo e, mais tarde, com a Teolo-
Maranhão, em 1641. gia da Libertação, o padre Cícero Romão era pro-
fundamente anticomunista e apegava-se à doutrina
Nessa época de ocupação holandesa, entre 1637 e católica para justificar sua posição. Numa entrevista
1644, o forte da Barra do Ceará foi reformado, foi concedida em 1931, afirmou: “O comunismo foi fun-
construído outro em Camocim, as pesquisas para dado pelo Demônio. Lucífer é o seu nome e a disse-
a exploração das salinas foram feitas e, em 1639, minação de sua doutrina é a guerra do diabo contra
George Marcgraf veio ao Ceará para uma expedi- Deus. Conheço o comunismo e sei que é diabólico.
ção que se deu partindo do Fortim de São Sebas- É a continuação da guerra dos anjos maus contra o
tião e percorreu o oeste cearense até a região dos Criador e seus filhos”.
Inhamuns.Os holandeses permaneceram no Ceará
até 1644, quando Gedeon Morris e sua tropa, que re-
tornavam das batalhas no Maranhão, foram mortos
numa emboscada organizada pelos próprios índios.

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Autoridade linear baseada no comando único e di-


30. D reto;
Exagero na função de chefia e de comando.
A cultura do algodão transformou substancialmente
a economia da Capitania do Ceará durante o século
XIX. Historicamente, após o fim das charqueadas no
final do século XVIII, a região não havia experimen- 32. D
tado um grande período de prosperidade econômi-
ca, ao contrário de Pernambuco e Bahia. O algodão, “...departamentos possam prestar informações e
também chamado de ouro branco, proporcionou um se responsabilizar pela execução integral dos servi-
fluxo de riqueza para a região alterando a economia ços...”
local e atraindo correntes migratórias em direção ao ESTRUTURA DIVISIONAL:
interior da capitania. Embora o algodão tenha pro- -Cada divisão voltada para determinado serviço, pro-
porcionado riqueza aos seus habitantes, ele não se duto, cliente ou projeto;
traduziu em uma distribuição equilibrada. Ela pro- -Independentes/autônomas
porcionou riqueza para poucos, porém suficiente -Foco nos RESULTADOS.
para colocar a região no mapa econômico brasileiro.
Todavia, a riqueza gerada na região dependia forte-
mente dos mercados externos, que a acolhia como
um fornecedor secundário. 33. C

I. Privilegia a especialização e o máximo de utiliza-


ção das habilidades técnicas das pessoas.
Departamentalização por funções fundamenta-se
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÉTICA no agrupamento de atividades por especialidades,
isto é, aquelas funções semelhantes são agrupa-
das em um só departamento, como produção, ven-
das e finanças. Chiavenato indica em sua obra que
31. A a departamentalização por funções é indicada para
circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que
LINEAR: requeiram o desempenho de atividades rotineiras e
Característica da organização linear: que permaneçam inalteradas por longo prazo.
Autoridade linear ou única; II. Facilita o emprego de tecnologia, das máquinas e
Linhas formais de comunicação; equipamentos, do conhecimento e da mão-de-obra.
Centralização das decisões; A departamentalização por processos é usada fre-
Aspecto piramidal. quentemente nas empresas industriais nos níveis
Principais vantagens da estrutura linear: mais baixos da estrutura organizacional, nas áre-
Estrutura simples e de fácil compreensão; as de operações ou produtivas. A diferenciação e o
Clara delimitação das responsabilidades dos órgãos agrupamento ocorrem pela sequência do processo
e notável precisão de jurisdição; de produção. Neste critério, cada setor da organi-
Facilidade de implantação; zação é dono de um macroprocesso, e cada fase/
Estabilidade; etapa desse macroprocesso está aos cuidados de
Tipo de organização indicado para pequenas empre- uma unidade integrante desse setor. Esse tipo de de-
sas. partamentalização é mais utilizado nos níveis mais
Desvantagens: baixos da hierarquia, relacionados com as áreas de
Estabilidade e constância das relações formais; produção e logística. Assim, a tecnologia passa a ser

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o foco desse modelo.


III. Adapta-se as peculiaridades de cada mercado 36. D
consumidor.
A departamentalização por clientes ocorre quando a A) Na descentralização por delegação, a Administra-
empresa tem clientes com necessidades muito dife- ção Indireta mantém a titularidade do serviço público
e transfere apenas a execução do mesmo a pessoas
rentes, o que justificaria um atendimento personali-
naturais ou jurídicas.
zado a cada tipo de clientela.
A titularidade é da direta
“a delegação é feita para particulares, mediante a
celebração de contratos ou aos entes da Administra-
ção Indireta regidos pelo direito privado, tais como
34. A
as empresas públicas e as sociedades de economia
mista, que se tornam executoras do serviço, manten-
A) Gabarito. Avaliar o desempenho permite que a
do- -se a titularidade de tais atividades nas mãos do
organização analise suas entregas atuais e planeje
ente delegante.”
suas performances futuras.
ESQUEMA:
B) Errada. Trata-se da Função Administrativa de
Descentralização por outorga / Técnica / Funcional /
Controle.
Por serviços →
C) Errada. A Função de Direção está diretamente li-
TRANSFERE = TITULARIDADE + EXECUÇÃO DO
gada às pessoas, orientado-as, dirigindo-as e capita-
SERVIÇO
neando-as até o alcance dos objetivos.
Descentralização por Delegação / Por colaboração →
D) Errada. Há uma restrição excessiva a respeito da
SOMENTE A EXECUÇÃO DO SERVIÇO.
comunicação apoiada pelas tecnologias de informa-
---------------------------------------------------------------------
ção.
--------------------
E) Errada. O principal aspecto do planejamento é
B) A Administração Direta, na descentralização por
identificar os objetivos almejados e traçar planos
outorga, transfere a titularidade e a execução dos
para seu alcance. O diagnóstico é parte fundamen-
serviços para a entidade da Administração Direta
tal, mas não poderia ser classificado como parte
criada por lei.
mais importante do processo de Planejar, segundo a
para a Administração INDIRETA
doutrina majoritária.
Descentralização por outorga / Técnica / Funcional /
Por serviços →
TRANSFERE = TITULARIDADE + EXECUÇÃO DO
SERVIÇO
35. B
---------------------------------------------------------------------
--------------------------
A terceirização na administração pública
C) A descentralização por delegação ocorre por ato
É um procedimento utilizado no serviço público para
administrativo ou contrato administrativo, sendo os
reduzir ou extinguir a participação do Estado em ati-
serviços prestados pela pessoa jurídica, assumindo
vidades não essenciais, buscando redução dos gas-
o serviço em seu nome, por conta e risco, sob fisca-
tos públicos, aumento da qualidade e maior eficiên-
lização e controle próprios.
cia da máquina administrativa.
Transfere-se somente a execução do serviço!
Const. Federal de 88 - Art. 175.
“A outorga é conferida, somente, para pessoas jurídi-
Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, direta-
cas de direito público, como as autarquias ou funda-
mente ou sob regime de concessão ou permissão,
ções públicas de direito público, as quais se tornam
sempre através de licitação, a prestação de serviços
titulares do serviço a elas transferido, executando
públicos”.
essas atividades por sua conta e risco, sem, contu-
do, excluir o controle dos entes federativos”.
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37. E 39. C

I. Só através de lei podem ser extintas. Existem três níveis distintos de planejamento: o pla-
Correta. Em decorrência do princípio da reserva le- nejamento estratégico, o tático e o operacional.
gal, as entidades da Administração Pública Indireta ESTRATÉGICO ↪ Genérico, sintético e abrangente
de direito público e privado só podem ser criadas ou ↪ Longo prazo ↪ Aborda a empresa como uma tota-
extintas por meio de lei. lidade.
II. Possuem personalidade jurídica própria. ↳ É presente na Alta Administração/ Cúpula/ Institu-
Correta. Todas as entidades da Administração Públi- cional.
ca Indireta, de direito público ou privado, são pesso- ↳ Visão da Empresa.
as jurídicas com personalidade jurídica própria. ↳ Forte orientação externa.
III. Possuem capacidade de autoadministração. • É o planejamento mais amplo e abrange toda a or-
Correta. Todas as entidades da Administração Públi- ganização.
ca Indireta, de direito público ou privado, possuem TÁTICO
autonomia e capacidade de autoadministração. • É o planejamento que abrange cada departamento
IV. O seu objeto só poderá ser alterado através de ou unidade da organização.
lei de mesma natureza daquela que criou a entidade. ↪ Menos genérico e mais detalhado que o Estraté-
Correta. Por força do princípio da especialidade, o gico.
objeto de todas as entidades da Administração Pú- ↪ Médio prazo.
blica Indireta, de direito público ou de direito privado, ↪Aborda cada departamento, unidade da empresa
deve ser definido em lei específica e só pode ser al- separadamente.
terado por lei específica. ↳ Gerente/ Gerencia.
V. Todas estão submetidas ao controle positivo do ↳ Visão por unidades de negócios ou departamen-
Estado. tos.
Correta. Por força do princípio do controle. Embora ↳ Definições das principais ações por departamen-
tenham autonomia, as entidades da Administração tos.
Pública Indireta são todas vinculadas ao Estado e OPERACIONAL ↪ Detalhado, específico e analítico
sujeitas a controle estatal. ↪ Curto prazo ↪ Aborda cada tarefa ou operação.
• É o planejamento que abrange cada tarefa ou ativi-
dade específica.
↳ Visão por tarefas rotineiras.
38. C ↳ Definições de objetivos e resultados bem especí-
ficos.
Entes adm que compõem a Adm Indireta são, taxa-
tivamente:
1 - Autarquia
2 - Fundações 40. D
3 - Empresa Pública
4 - Sociedade de Economia Mista I- Falsa. A primeira parte da assertiva, a qual afirma
Não está nesse rol = não é adm indireta! que “A cidadania é o conjunto de direitos e deveres
Obs.: Associações Públicas = são Autarquias exercidos por um indivíduo que vive em sociedade”
está correta. Porém, a alegação de que tal conjun-
to que compõe a cidadania está “desassociado do
seu poder ou grau de intervenção no usufruto de es-
paços ou na sua posição em poder nele intervir ou

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transformá-lo” se encontra equivocada, pois ocorre nação reversa”), dando um tratamento mais benéfico
exatamente o contrário, havendo uma associação da para camadas menos favorecidas da população.
cidadania com o poder de intervir na sociedade ou
transformá-la.
Com efeito, de acordo com Vicente Paulo e Marcelo
Alexandrino, “[...] a obtenção da qualidade de eleitor,
comprovada por meio da obtenção do título de elei- 42. A
tor, dá ao nacional a condição de cidadão, tornando-
-o apto ao exercício de direitos políticos, tais como INVIOLABILIDADE DOMICILIAR
votar, propor ação popular, dar início ao processo le- REGRA : não pode sem o consentimento do morador
gislativo das leis (iniciativa popular) etc.” (ALEXAN- EXCEÇÃO:
DRINO, M.; PAULO, V. Direito Constitucional Des- - FLAGRANTE DELITO : DIA/NOITE
complicado. 4 ed. São Paulo: Editora Método, 2009, - DESASTRE : DIA/NOITE
p. 239). - PRESTAR SOCORRO : DIA/NOITE
II- Falsa. Não é vedado, mas sim um dever do servi- - DETERMINAÇÃO JUDICIAL : DIA
dor realizar tal comunicação aos superiores em caso
de irregularidades.

43. C

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção


DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITOS de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
HUMANOS e aos estrangeiros residentes no País a inviolabili-
dade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
41. C XXXIV - são a todos assegurados, independente-
mente do pagamento de taxas:
Letra A: errada. Os conceitos de “igualdade formal” a) o direito de petição aos Poderes Públicos em de-
e “igualdade material” são distintos. Eles não se so- fesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
brepõem. poder;
Letra B: errada. As políticas públicas a cargo do Po-
der Executivo também devem observar o princípio
da igualdade.
Letra C: correta. A igualdade material ampara a re- 44. A
alização de ações afirmativas pelo Poder Público.
Assim, a concessão de direitos sociais a camadas Em relação a Joana: Art. 8º É livre a associação
menos favorecidas da população é compatível com profissional ou sindical, observado o seguinte: [...] V
a Constituição Federal de 1988. - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se
Letra D: errada. Não se pode dizer que todo trata- filiado a sindicato.
mento diferenciado entre as camadas da população Em relação ao sindicato: Art. 8º É livre a associação
seja inconstitucional. Tratamentos diferenciados são profissional ou sindical, observado o seguinte: [...] VI
legítimos, desde que tendentes a realizar a igualda- - é obrigatória a participação dos sindicatos nas ne-
de material. gociações coletivas de trabalho.
Letra E: errada. As ações afirmativas têm como obje-
tivo promover uma discriminação positiva (“discrimi-

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C) INCORRETA. A assertiva está em contradição


45. C como art. 19, I da CF/88, haja vista que há vedação
constitucional para que os entes federativos realizem
A questão aborda a temática relacionada aos Direi- subvenções a qualquer tipo de culto religioso.
tos Políticos. Analisemos as assertivas, com base na D) CORRETA. Conforme art. 19, III da CF/88.
CF/88: E) INCORRETA. A assertiva está em contradição
Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 14 - A com o art. 18, §4º da CF/88, porquanto o referido
soberania popular será exercida pelo sufrágio uni- dispositivo aduz que a população dos Municípios
versal e pelo voto direto e secreto, com valor igual envolvidos devem ser consultadas por meio de ple-
para todos, e, nos termos da lei, mediante. biscito, sendo assim no caso de desmembramento
Alternativa “b”: está incorreta. Conforme art. 14, § tanto a população do território desmembrado quanto
1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigató- do remanescente devem ser consultadas.
rios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdivi-
para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta dir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros,
anos; c) os maiores de dezesseis e menores de de- ou formarem novos Estados ou Territórios Federais,
zoito anos. mediante aprovação da população diretamente inte-
Alternativa “c”: está correta. Conforme art. 14, § 1º O ressada, através de plebiscito, e do Congresso Na-
alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para cional, por lei complementar.
os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a)
os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os
maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Alternativa “d”: está correta. Conforme art. 5º, LXXIII 47. C
- qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio A questão exige conhecimento a respeito da orga-
público ou de entidade de que o Estado participe, nização constitucional dos Poderes da República.
à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao Analisemos as assertivas, com base na CF/88:
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo Assertiva I: está incorreta. Conforme art. 44, Pará-
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do grafo único. Cada legislatura terá a duração de qua-
ônus da sucumbência. tro anos.
Alternativa “e”: está correta. Há, sim, a participação Assertiva II: está correta. Conforme art. 45, § 1º - O
do Poder Legislativo. Conforme art. 49. É da compe- número total de Deputados, bem como a represen-
tência exclusiva do Congresso Nacional: XV - auto- tação por Estado e pelo Distrito Federal, será esta-
rizar referendo e convocar plebiscito. belecido por lei complementar, proporcionalmente à
população, procedendo-se aos ajustes necessários,
no ano anterior às eleições, para que nenhuma da-
quelas unidades da Federação tenha menos de oito
46. D ou mais de setenta Deputados.
Assertiva III: está correta. Conforme art. 45, § 1º - O
A) INCORRETA. A assertiva está em contradição número total de Deputados, bem como a represen-
com o art. 18, §3º da CF/88, uma vez que é possível tação por Estado e pelo Distrito Federal, será esta-
a incorporação, a subdivisão ou desdobramento de belecido por lei complementar, proporcionalmente à
Estado-membro. população, procedendo-se aos ajustes necessários,
B) INCORRETA. A assertiva está em contradição no ano anterior às eleições, para que nenhuma da-
com o art. 18, §4º da CF/88, uma vez que o disposi- quelas unidades da Federação tenha menos de oito
tivo constitucional faz exigência de LEI ESTADUAL e ou mais de setenta Deputados.
não federal como citado na questão. Assertiva IV: está incorreta. Art. 47. Salvo disposição

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constitucional em contrário, as deliberações de cada à ofendida (arts. 23 e 24) e o Código de Processo


Casa e de suas Comissões serão tomadas por maio- Penal, em seu art. 313, inc III, prevê a prisão preven-
ria dos votos, presente a maioria absoluta de seus tiva para quem descumprir qualquer das espécies de
membros. medida protetiva de urgência.
Item III – Correto. Conforme o art. 16 da lei Maria da
Portanto, estão corretas as assertivas 2 e 3. Penha “Nas ações penais públicas condicionadas à
representação da ofendida de que trata esta Lei, só
será admitida a renúncia à representação perante o
juiz, em audiência especialmente designada com tal
finalidade, antes do recebimento da denúncia e ou-
48. C vido o Ministério Público”. E o crime de lesão corpo-
ral no âmbito doméstico é de ação penal pública in-
Art. 5º da Constituição Federal: condicionada conforme súmula 542 do STJ: “A ação
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro ju- penal relativa ao crime de lesão corporal resultante
diciário, assim como o que ficar preso além do tempo de violência doméstica contra a mulher é pública in-
fixado na sentença; condicionada.”
Item IV – Correto. O art. 41 da Lei Maria da Penha
veda expressamente a aplicação das medidas des-
penalizadoras previstas na lei n° 9.099/95: “Aos cri-
mes praticados com violência doméstica e familiar
49. E contra a mulher, independentemente da pena previs-
ta, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro
O Plano está estruturado em 6 eixos: de 1995”. No mesmo sentido é a sumula 536 do STJ:
I- Interação democrática entre Estado e sociedade “ A suspensão condicional do processo e a transação
civil. penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos
II- Desenvolvimento e Direitos Humanos. ao rito da Lei Maria da Penha”.
III- Universalizar direitos em um contexto de desi- Os itens II, III e IV estão corretos.
gualdades.
IV- Segurança Pública, acesso à justiça e combate
à violência.
V- Educação e cultura em Direitos Humanos.
VI- Direito à memória e à verdade. 51. C

a) Serão punidos na forma da Lei Ordinária


7.716/1989 os crimes resultantes de discriminação
ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedên-
50. D cia nacional e sexo.
Art. 1º da, Lei 7.716 de 89: Serão punidos, na forma
A questão cobrou conhecimentos acerca da lei n° da lei, os crimes resultantes de discriminação ou pre-
11.340/2006 – Lei Maria da Penha. conceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência
Item I – Errado. Para que a lei n° 11.340/2006 – Lei nacional.
Maria da Penha o sujeito passivo será sempre mu- b) Constitui crime punido com prisão simples o ato
lher, já o sujeito ativo pode ser homem ou mulher. de impedir o acesso ou recusar hospedagem em ho-
Item II – Correto. A lei Maria da Penha prevê duas tel, pensão, estalagem ou qualquer estabelecimento
espécies de medidas protetivas: as que obrigam o similar em razão de discriminação ou preconceito de
agressor (art. 22) e as medida protetivas de urgência raça, cor, etnia, religião, procedência nacional.

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Art. 7º Impedir o acesso ou recusar hospedagem em


hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabeleci-
mento similar. Pena - reclusão de 3 a 5 anos. DIREITO PENAL MILITAR E PROCESSO
Nesta lei não há outra modalidade de Privativa de PENAL MILITAR
liberdade a não ser RECLUSÃO.
c) CORRETA! É considerada criminosa a conduta
de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou pre- 53. D
conceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência
nacional. Princípio de legalidade
Art. 20 Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o de-
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedên- fina, nem pena sem prévia cominação legal.
cia nacional. Lei supressiva de incriminação
d) Os efeitos decorrentes da condenação pela prática Art. 2° Ninguém pode ser punido por fato que lei
de crimes previstos na Lei Ordinária nº. 7.716/1989 posterior deixa de considerar crime, cessando, em
são automáticos, dispensando a sua fundamentação virtude dela, a própria vigência de sentença conde-
na sentença. natória irrecorrível, salvo quanto aos efeitos de natu-
Art. 16 Constitui efeito de condenação a perda do reza civil.
cargo ou função pública, para o servidor público, e Retroatividade de lei mais benigna
a suspensão do funcionamento do estabelecimento § 1º A lei posterior que, de qualquer outro modo,
particular por prazo não superior a 3 meses. Art. 18 favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda
Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 (vetado) quando já tenha sobrevindo sentença condenatória
desta Lei, não são automáticos, devendo ser motiva- irrecorrível.
damente declarados na sentença. Apuração da maior benignidade
§ 2° Para se reconhecer qual a mais favorável,
e) Constitui crime de Injúria e não racismo. a lei posterior e a anterior devem ser consideradas
separadamente, cada qual no conjunto de suas nor-
mas aplicáveis ao fato.
Medidas de segurança
Art. 3º As medidas de segurança regem-se
52. C pela lei vigente ao tempo da sentença, prevalecen-
do, entretanto, se diversa, a lei vigente ao tempo da
A questão requer conhecimento sobre os delitos pre- execução.
vistos na Lei dos crimes de tortura (Lei 9.455/97),
A afirmativa 1 está correta de acordo com o Artigo
4º,III, da Lei 9.455/97.
A afirmativa 2 está incorreta de acordo com o Artigo 54. E
1º,§ 3º,da Lei 9.455/97.
A afirmativa 3 está correta de acordo com o Artigo Militares estrangeiros
1º,§ 6º, da Lei 9.455/97. Art. 11. Os militares estrangeiros, quando em co-
A afirmativa 4 está correta de acordo com o Artigo missão ou estágio nas forças armadas, ficam sujei-
1º,§ 7º,da Lei 9.455/97. tos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto
em tratados ou convenções internacionais.
Equiparação a militar da ativa
Art. 12. O militar da reserva ou reformado,
empregado na administração militar, equipara-se ao
militar em situação de atividade, para o efeito da apli-

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cação da lei penal militar. Excesso culposo


Militar da reserva ou reformado Art. 45. O agente que, em qualquer dos casos de
Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, con- exclusão de crime, excede culposamente os limites
serva as responsabilidades e prerrogativas do posto da necessidade, responde pelo fato, se este é puní-
ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal vel, a título de culpa.
militar, quando pratica ou contra ele é praticado cri- Excesso escusável
me militar. Parágrafo único. Não é punível o excesso quan-
do resulta de escusável surpresa ou perturbação de
ânimo, em face da situação.
Excesso doloso
55. D Art. 46. O juiz pode atenuar a pena ainda quando
punível o fato por excesso doloso.
Desistência voluntária e arrependimento eficaz
Art. 31. O agente que, voluntàriamente, desiste
de prosseguir na execução ou impede que o resulta-
do se produza, só responde pelos atos já praticados. 57. E
Crime impossível
Art. 32. Quando, por ineficácia absoluta do meio Co-autoria
empregado ou por absoluta impropriedade do objeto, Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para
é impossível consumar-se o crime, nenhuma pena é o crime incide nas penas a êste cominadas.
aplicável. Condições ou circunstâncias pessoais
Art. 33. Diz-se o crime: § 1º A punibilidade de qualquer dos concorren-
tes é independente da dos outros, determinando-se
…. segundo a sua própria culpabilidade. Não se comu-
Excepcionalidade do crime culposo nicam, outrossim, as condições ou circunstâncias de
Parágrafo único. Salvo os casos expressos em caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como Agravação de pena
crime, senão quando o pratica dolosamente. § 2° A pena é agravada em relação ao agente
que:
I - promove ou organiza a cooperação no cri-
me ou dirige a atividade dos demais agentes;
56. A II - coage outrem à execução material do cri-
me;
Estado de necessidade, como excludente do crime III - instiga ou determina a cometer o crime
Art. 43. Considera-se em estado de necessida- alguém sujeito à sua autoridade, ou não punível em
de quem pratica o fato para preservar direito seu ou virtude de condição ou qualidade pessoal;
alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, IV - executa o crime, ou nêle participa, me-
nem podia de outro modo evitar, desde que o mal diante paga ou promessa de recompensa.
causado, por sua natureza e importância, é conside-
ravelmente inferior ao mal evitado, e o agente não
era legalmente obrigado a arrostar o perigo.
Legítima defesa 58. D
Art. 44. Entende-se em legítima defesa quem,
usando moderadamente dos meios necessários, re- Art. 72. São circunstâncias que sempre atenuam a
pele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu pena:
ou de outrem. Circunstância atenuantes

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I - ser o agente menor de vinte e um ou maior Peculato culposo


de setenta anos; § 3º Se o funcionário ou o militar contribui
II - ser meritório seu comportamento anterior; culposamente para que outrem subtraia ou desvie o
III - ter o agente: dinheiro, valor ou bem, ou dele se aproprie:
a) cometido o crime por motivo de relevante Pena - detenção, de três meses a um ano.
valor social ou moral; Extinção ou minoração da pena
b) procurado, por sua espontânea vontade e § 4º No caso do parágrafo anterior, a reparação
com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou mino- do dano, se precede a sentença irrecorrível, extingue
rar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamen- a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a
to, reparado o dano; pena imposta.
c) cometido o crime sob a influência de vio- Peculato mediante aproveitamento do êrro de
lenta emoção, provocada por ato injusto da vítima; outrem
d) confessado espontâneamente, perante a Art. 304. Apropriar-se de dinheiro ou qualquer
autoridade, a autoria do crime, ignorada ou imputada utilidade que, no exercício do cargo ou comissão, re-
a outrem; cebeu por êrro de outrem:
e) sofrido tratamento com rigor não permitido Pena - reclusão, de dois a sete anos.
em lei. Não atendimento de atenuantes

60. B
59. A
Calúnia
Macário responderá por Peculato Culposo e poderá Art. 214. Caluniar alguém, imputando-lhe falsa-
ter sua punibilidade extinta se reparar o dano antes mente fato definido como crime:
da sentença irrecorrível. E Pedro não praticou Pecu- Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
lato mediante erro de outrem, pois NÃO RECEBEU § 1º Na mesma pena incorre quem, sabendo
a coisa por erro de outrem, ele responderá por Pe- falsa a imputação, a propala ou divulga.
culato-Furto.

Peculato
Art. 303. Apropriar-se de dinheiro, valor ou qual- 61. D
quer outro bem móvel, público ou particular, de que
tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou co- Lesão leve
missão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio: Art. 209. Ofender a integridade corporal ou a
Pena - reclusão, de três a quinze anos. saúde de outrem:
§ 1º A pena aumenta-se de um terço, se o objeto Pena - detenção, de três meses a um ano.
da apropriação ou desvio é de valor superior a vinte Lesão grave
vêzes o salário mínimo. § 1° Se se produz, dolosamente, perigo de vida,
Peculato-furto debilidade permanente de membro, sentido ou fun-
§ 2º Aplica-se a mesma pena a quem, embora ção, ou incapacidade para as ocupações habituais,
não tendo a posse ou detenção do dinheiro, valor ou por mais de trinta dias:
bem, o subtrai, ou contribui para que seja subtraído, Pena - reclusão, até cinco anos.
em proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilida- § 2º Se se produz, dolosamente, enfermidade
de que lhe proporciona a qualidade de militar ou de incurável, perda ou inutilização de membro, sentido
funcionário. ou função, incapacidade permanente para o traba-

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lho, ou deformidade duradoura:


Pena - reclusão, de dois a oito anos. 64. B

Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10


dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante,
62. D ou estiver preso preventivamente, contado o prazo,
nesta hipótese, a partir do dia em que se executar
Omissão de lealdade militar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando
Art. 151. Deixar o militar ou assemelhado de le- estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
var ao conhecimento do superior o motim ou revolta
de cuja preparação teve notícia, ou, estando presen-
te ao ato criminoso, não usar de todos os meios ao
seu alcance para impedi-lo: 65. B
Pena - reclusão, de três a cinco anos.
A) Incorreta, pois a prisão temporária é cabível jus-
tamente antes do oferecimento da denúncia, na fase
das investigações.
(...) a prisão temporária é cabível apenas durante a
fase preliminar de investigações. Logo, não se admi-
DIREITO PENAL (PROCESSUAL PENAL) te sua decretação no curso do processo penal. Nes-
te ponto, a prisão temporária diferencia-se da prisão
preventiva, que pode ser decretada em qualquer
63. E fase da investigação policial ou do processo penal
(CPP, art. 311, caput). (LIMA, Renato Brasileiro de.
I. O processo penal rege-se pelo Código de Proces- Legislação Criminal Especial Comentada: volume
so Penal, em todo o território brasileiro ressalvados, único – 8ª edição. Rev. Ampl. e Atual. Salvador. Ed.
entre outros, os tratados, as convenções e regras de JusPodivm, 2020. P. 906).
direito internacional. VERDADEIRO:Art. 1o O pro- B) Correta. De fato, o delito de extorsão está pre-
cesso penal reger-se-á, em todo o território brasilei- visto no rol dos delitos em que é cabível a prisão
ro, por este Código, ressalvados: I - os tratados, as temporária, de acordo com o art. 1º, III, d, da Lei nº
convenções e regras de direito internacional. 7.7960/89 e o pedido seguiu o trâmite regular, ten-
II. A lei processual penal admitirá interpretação ex- do em vista que a prisão temporária foi determinada
tensiva e aplicação analógica, bem como o suple- pelo magistrado após representação da autoridade
mento dos princípios gerais de direito. VEDADEIRO: policial, conforme exige o art. 2º da Lei.
Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação O equívoco desta decretação reside justamente no
extensiva e aplicação analógica, bem como o suple- prazo inicial fixado. O próprio art. 2º que prevê os
mento dos princípios gerais de direito. legitimados para requerer a medida (tendo em vis-
III. A lei processual penal aplica-se imediatamente, ta que o magistrado não poderá decretar de ofício)
sem prejuízo da validade dos atos já realizados sob também prevê o prazo máximo, mencionado que a
a vigência da lei anterior. VERDADEIRO: Art. 2o A medida terá prazo de 05 dias, prorrogável por igual
lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem período, em caso de extrema e comprovada neces-
prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigên- sidade.
cia da lei anterior No caso em tela, o prazo inicial fixado foi de 10 dias,
violando o que dispõe a Lei da Prisão Temporária e
que, como é cediço, deve receber interpretação res-
tritiva, pois restringe direito fundamental do cidadão

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(direito à liberdade). Por isso, de fato, a questão está


correta, em razão da invalidade da prisão pelo prazo 67. E
inicial fixado.
C) Incorreta, pois a medida não é válida por violar o a) ERRADO. Art. 1o São considerados hediondos os
prazo previsto no art. 2º da Lei nº 7.960/89. Porém, seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no
a segunda afirmativa está correta e de acordo com o 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal,
§7º, do mesmo art. 2º da Lei que afirma que decorrido consumados ou tentados. Ou seja, também se clas-
o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade sificam como hediondos se forem TENTADOS.
responsável pela custódia deverá colocar o colocar b) ERRADO. Apesar dessa previsão na lei de crimes
o preso imediatamente em liberdade, independente- hediondos é inconstitucional a obrigação de iniciar a
mente de nova ordem da autoridade judicial. pena em regime fechado. Por quê? Seria uma viola-
D) Incorreta, por duas razões: a prisão temporária é ção ao princípio da individualização da pena.
considerada inválida, por violar o prazo inicial descri- c) ERRADO. Associação para o tráfico e o tráfico
to na Lei, no art. 2º. O outro equívoco da alternativa de drogas privilegiado NÃO SÃO EQUIPARADOS A
está em afirmar que a prisão foi decretada de ofício HEDIONDOS
em razão da ausência de requerimento do Ministério d) ERRADO. O art. 68, do Código Penal, diz que “A
Público. O art. 2º da Lei nº 7.960/89 afirma que a pena-base será fixada atendendo-se ao critério do
prisão temporária será decretada pelo juiz, em face art. 59 deste Código; em seguida serão considera-
da representação da autoridade policial ou de re- das as circunstâncias atenuantes e agravantes; por
querimento do membro do Ministério Público (um ou último, as causas de diminuição e de aumento” O
outro). Não foi decretada de ofício (o que é vedado) fato de ser hediondo não é condição suficiente para
pois teve a representação da autoridade policial pug- o juiz majorar acima da pena base.
nando pela prisão. e)GABARITO. Art. 2º Os crimes hediondos, a prática
E) Incorreta. O delito de extorsão tem previsão ex- da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
pressa no rol dos crimes em que se admite a decre- afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
tação da prisão temporária, conforme o art. 1º, III, d, I - anistia, graça e indulto;
da Lei nº 7.960/89.

66. C 68. D

Súmula 693 do STF: Não cabe habeas corpus contra A conduta se amolda ao crime previsto no artigo 28
decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a da Lei 11.343/2006. De fato, a conduta ainda é crimi-
processo em curso por infração penal a que a pena nosa, embora a referida lei a tenha despenalizado,
pecuniária seja a única cominada. afastando a possibilidade de aplicação de pena pri-
e) não é admitida, diante da inexistência de repre- vativa de liberdade. O Supremo Tribunal Federal ain-
sentação jurídica por advogado. da não afirmou que o dispositivo antes mencionado
ERRADA. Para a impetração do habeas corpus, seja inconstitucional.
NÃO se exige a presença de advogado (não preci-
sa ter capacidade postulatória). Basta ver que a Lei
8.906/1994, no seu art. 10, § 1.°, estabelece que
“não se inclui na atividade privativa de advocacia a
impetração de habeas corpus em qualquer instância
ou tribunal”.

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72. B

CRIMINOLOGIA A Criminologia tem por objeto de estudo o crime e


todas as suas circunstâncias. Nessa toada, é correto
afirmar que se volta com mais afinco para estudar
69. B os delitos que afetam os bens jurídicos mais caros a
uma sociedade, ou seja, os que tem maior relevân-
Durkheim foi explícito: “O crime é necessário; está cia, dentre os quais, o homicídio doloso e o roubo.
ligado às condições fundamentais de qualquer vida Embora a criminologia esteja voltada para possíveis
social, mas precisamente por isso, é útil; porque es- formas de responder ao fenômeno delitivo, no senti-
tas condições de que é solidário são elas mesmas do de de preveni-lo e controlá-lo, essa não é a meta
indispensáveis à evolução normal da moral e do di- da criminologia, uma vez que, segundo nos ensina
reito”. Luiz Regis Prado, cabe à política criminal estudar e
implementar medidas para a prevenção e controle
do delito (....)”. Afirma ainda, o referido mestre, que
a política criminal “constitui-se em uma ciência autô-
70. B noma e independente”. E, concluindo, observa a po-
lítica criminal é uma ciência à parte da criminologia.
O controle informal é o do dia-a-dia das pessoas Com efeito, muito embora a criminologia não tenha
dentro de suas famílias, escola, profissão, opinião a palavra final sobre quais as medidas adequadas à
pública etc. O sistema informal vai socializando a prevenção especial e direta dos crimes socialmen-
pessoa desde a sua infância (ex: âmbito familiar), e te relevantes, é a ciência apropriada para orientar,
ele é, em geral, sutil e não possui uma pena, além de modo científico, as decisões de políticas criminal,
de ser mais ágil na resolução dos conflitos que os subsidiando-as com estudos empíricos relevantes
mecanismos públicos. ao que tange ao fenômeno delitivo.
O controle social formal é formado pelos órgãos es- É assente na doutrina, e nesta oportunidade cite-se,
tatais: polícia judiciária, Judiciário, Ministério Público, por todos, Antonio Garcias-Pablo de Molina, que a
Administração Penitenciária, etc. Os agentes do Es- criminologia é a ciência cujo objeto se ocupa do cri-
tado atuam de forma subsidiária (ultima ratio), quan- me, da pessoa do delinquente, da vítima e do contro-
do o controle informal não foi capaz de evitar o crime. le social. No caso, é importante destacar que a pena,
O controle formal organiza-se em 3 seleções, confor- instrumento de prevenção especial e geral está con-
me a função que desempenham: tida no controle social.
1ª seleção: Polícia judiciária (investigação) Segundo a definição do destacado criminólogo nor-
2ª seleção: Ministério Público (acusação) te-americano Edwin Sutherland, “a criminologia é um
3ª seleção: Judiciário (julgamento) conjunto de conhecimentos que estudam o fenôme-
no e as causas da criminalidade, a personalidade do
delinquente, e sua conduta delituosa, e a maneira de
ressocializá-lo”.
71. C

A respeito dos fatores condicionantes e desenca-


deantes da criminalidade, é correto afirmar que de 73. A
acordo com as estatísticas, a mulher comete menos
crimes que o homem. Formas de Prevenção:
a) Primária – Antes: está voltada à segurança

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e qualidade de vida, atuando na área da educação,


emprego, saúde e moradia (Criminologia da Preven- 76. D
ção) – ENSINA;
b) Secundária – Durante: políticas legislativas e Art. 144, CF.
ações policiais. Determinada a setores da sociedade
(programas de apoio, controle das comunicações so-
ciais e outros) – FISCALIZA;
c) Terciária – Depois: prevenção orientada a res- 77. E
socialização à população carcerária – PUNE/COR-
RIGE. LEI Nº 11.530, DE 24 DE OUTUBRO DE 2007.(Insti-
tui o Programa Nacional de Segurança Pública com
Cidadania - PRONASCI e dá outras providências.):
Art. 3º
74. C

A ideia da prevenção especial negativa compreende


a pena (intimidação ou segregação) como o meio de 78. C
neutralizar a superveniência de eventual ação deli-
tiva por parte daquele que delinquiu anteriormente. LEI Nº 11.530, DE 24 DE OUTUBRO DE 2007.(Insti-
Seu escopo é, portanto, o de prevenir a reincidência tui o Programa Nacional de Segurança Pública com
delitiva. Cidadania - PRONASCI e dá outras providências.)

Art. 8o A gestão do Pronasci será exercida pelos Mi-


nistérios, pelos órgãos e demais entidades federais
SEGURANÇA PÚBLICA nele envolvidos, bem como pelos Estados, Distrito
Federal e Municípios participantes, sob a coordena-
ção do Ministério da Justiça, na forma estabelecida
75. C em regulamento.

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, di-


reito e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da incolumidade 79. A
das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos: Art. 2 Ao Sinarm compete:
I - polícia federal; I – Identificar as características e a propriedade
II - polícia rodoviária federal; de armas de fogo, mediante cadastro;
III - polícia ferroviária federal; II – Cadastrar as armas de fogo produzidas, im-
IV - polícias civis; portadas e vendidas no País;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. III – Cadastrar as autorizações de porte de arma
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Fe-
deral;
IV – Cadastrar as transferências de propriedade,
extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetí-
veis de alterar os dados cadastrais, inclusive as de-
correntes de fechamento de empresas de segurança
privada e de transporte de valores;

Soldado da Polícia Militar do Ceará 20


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V – Identificar as modificações que alterem as


características ou o funcionamento de arma de fogo;
VI – Integrar no cadastro os acervos policiais já
existentes;
VII – Cadastrar as apreensões de armas de fogo,
inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e
judiciais;
VIII – Cadastrar os armeiros em atividade no
País, bem como conceder licença para exercer a ati-
vidade;
IX – Cadastrar mediante registro os produtores,
atacadistas, varejistas, exportadores e importadores
autorizados de armas de fogo, acessórios e muni-
ções;
X – Cadastrar a identificação do CANO da arma,
as características das impressões de raiamento e
de microestriamento de projétil disparado, conforme
marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo
fabricante;
XI – informar às Secretarias de Segurança Pú-
blica dos Estados e do Distrito Federal os registros e
autorizações de porte de armas de fogo nos respec-
tivos territórios, bem como manter o cadastro atuali-
zado para consulta.
Parágrafo único. As disposições deste artigo
NÃO ALCANÇAM as armas de fogo das Forças Ar-
madas e Auxiliares, bem como as demais que cons-
tem dos seus registros próprios.

80. NULA

Soldado da Polícia Militar do Ceará 21

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