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15/07/2021 Roteiro de Estudos

Métodos Ágeis em Projetos

Roteiro de

Estudos
Autor: Me. Fernando Jeronimo Neto
Revisor: Edson Brigido da Silva Neto

Conhecer e saber aplicar o método correto de acordo com o desenvolvimento de um projeto representa um
passo importante para o sucesso dessa empreitada. Dependendo da empresa ou do tipo do projeto, é preciso
saber qual é o melhor método de gestão de projeto. O método tradicional é bem específico e possui uma
determinada rigidez do início ao fim do projeto, em que o projeto final será entregue de acordo com aquilo que
foi projetado lá no seu início. Já o método ágil possui uma certa flexibilidade durante as suas fases, e isso
possibilitará o ajuste do projeto fase a fase de acordo com a necessidade do cliente. Por isso, antes de iniciar um
projeto, devemos conhecer o melhor método, o que fará uma grande diferença na gestão e no sucesso do
projeto final.

Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai:

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conhecer a importância dos métodos de gestão em projetos;


integrar os conceitos as principais ferramentas dos métodos ágeis;
identificar as empresas que poderão trabalhar com métodos tradicionais e métodos ágeis;
aprender sobre o uso de métodos ágeis na condução de projetos;
conhecer a gestão da visão e do escopo em projetos;
entender a iniciação, a execução e o monitoramento de projetos ágeis;
refletir sobre os desafios e o futuro da gestão de projetos ágeis.

Introdução
O método de gestão ágil em projetos vem ganhando cada vez mais notoriedade, por possuir uma vasta
alternativa de ajustes no projeto inicial. Esse método vem caindo no gosto dos gestores que possuem uma certa
dificuldade em desenvolver projetos inovadores com a utilização do método tradicional. Projetos inovadores
podem passar por transformações ao longo do seu desenvolvimento, podendo sofrer ajustes pontuais em todas
as suas fases. Isso irá possibilitar que o projeto inicial seja moldado de acordo com as necessidades do seu
cliente.

Iniciar um projeto inovador demanda o uso de ferramentas adequadas desde o seu início ao término do projeto,
as quais irão facilitar o desenvolvimento e a gestão da equipe envolvida nesse processo. É preciso identificar e
usar as ferramentas adequadas dará funcionalidades, versatilidade, agilidade e segurança, aumentando
significativamente as chances de sucesso do projeto.

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O Uso de Métodos Ágeis na Condução


de Projetos
A gestão e o uso dos métodos para o desenvolvimento de projetos vêm evoluindo e passando por algumas
transformações ao longo do tempo. O método utilizado em cada um dos projetos, desde que esse seja o mais
adequado ao projeto desenvolvido, fará a diferença entre o sucesso ou o fracasso desse projeto.

A gestão de projetos se tornou uma necessidade para muitas empresas na medida em que elas se expandiram
em múltiplas linhas de produto, das quais muitas não eram similares, e que as complexidades organizacionais
cresciam. Esse crescimento, de acordo com Kerzner (2020, p. 6) pode ser atribuído a: “[...] avanços tecnológicos a
ritmos impressionantes; maiores investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D); disponibilização de mais
informações; e diminuição dos ciclos de vida de projetos”.

Esse modelo é embasado em cinco princípios:

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Princípio Característica

O cliente deve participar do desenvolvimento. Ele pode ajudar a


Envolvimento do cliente
estabelecer prioridades e alterar a forma do que está sendo produzido.

O software é feito em camadas (etapas), e o cliente solicita aquilo de que


Entrega incremental
precisa a cada etapa entregue.

As habilidades das pessoas envolvidas devem ser reconhecidas. É


Pessoas preciso que cada desenvolvedor tenha seus métodos de trabalho
respeitados.

Deve-se fazer o sistema tendo em mente que ele pode sempre ser
Aceitar as mudanças
modificado.

Deve-se desenvolver o software de maneira simples, de forma que


Manter a simplicidade qualquer pessoa que comece a trabalhar na equipe entenda facilmente
o que está sendo feito.

Quadro 1 - Os cinco princípios dos métodos ágeis

Fonte: Adaptado de Foggetti (2014).

De acordo com Carvalho (2019, p. 367), o método ágil começa a surgir de uma insatisfação crescente, em
particular na comunidade de desenvolvimento de software, e culminou com a elaboração do manifesto para o
desenvolvimento ágil de software, em 2001, o qual marca o início do movimento ágil. Esse manifesto sintetizou
um conjunto de quatro valores.

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Os quatro valores do método ágil

Revela a insatisfação com abordagem tradicional, dita hard, que foca


O primeiro valor – indivíduos e
em processos e ferramenta. O manifesto salienta o contrário, os
interações mais que processos e
aspectos soft, relacionados com os indivíduos e suas interações,
ferramentas
ressaltando o trabalho em equipe e o envolvimento dos stakeholders.

Diferente do método tradicional, que possui excesso de


O segundo valor – software em
documentação e templates a serem preenchidos, já que, na
funcionamento mais que
abordagem ágil, o foco deve ser no resultado, ou seja, software em
documentação abrangente
funcionamento.

O terceiro valor – colaboração com Reforça o foco no relacionamento entre stakeholders-chave do


o cliente mais que negociação de projeto, em particular os clientes, fomentando a transparência e a
contratos colaboração mútua.

Refere-se a uma preocupação nas abordagens ágeis de manter a


flexibilidade e adaptabilidade a novos cenários, principalmente nos
O quarto valor – responder a
projetos em que há muitas incertezas iniciais, o que, em geral, ocorre
mudanças mais que seguir um
em ambientes de negócio dinâmicos e sujeitos à grande
plano
variabilidade, como no desenvolvimento de softwares e de inovação,
por exemplo.

Quadro 2 - Os quatro valores da gestão ágil

Fonte: Adaptado de Carvalho (2019).

O desafio que se apresenta contemporaneamente é analisar em que medida os métodos ágeis favorecem ou
limitam o escopo do projeto. Na lista de vantagens, há: a aceitação de mudanças em qualquer fase do projeto, de

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modo a possibilitar que o cliente vislumbre supremacia competitiva; os desenvolvedores atuam em conjunto
com a área de negócios para que ideias e soluções estejam sempre alinhadas e possam ser mais facilmente
implementadas; por fim, todos os envolvidos no processo zelam por auto-organização, ou seja, sabem o lugar
deles e o que esperar dos demais profissionais, todos trabalhando em colaboração, buscando ajuste e
aprimoramento pessoal e do grupo, de maneira a atingirem mais rapidamente os objetivos que eles têm.

É importante salientar que o manifesto ágil

não rejeita processos e documentação, contratos ou planejamento, ou seja, adotar uma


metodologia ágil não é simplesmente não documentar, na verdade a documentação continua
sendo um item fundamental e deve ser equilibrada. O que se busca é maior interação entre as
pessoas envolvidas no projeto de software e principalmente a organização necessária para
que mudanças de requisitos, que são uma realidade, sejam absorvidas sem causar impactos
negativos (SOUZA; MONTEIRO; ALMEIDA, 2017, p. 8).

No método ágil, o cliente tem certa autonomia, e isso otimizará o relacionamento entre o cliente e a empresa,
gerando, assim, uma melhor eficiência, e o projeto deverá ser entregue de acordo com as necessidades do
cliente, já que, nesse método, este tem papel de destaque.

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LIVRO

Gestão de Projetos: As Melhores Práticas


Autor: Harold Kerzner
Editora: Bookman
Ano: 2020.
Comentário: o livro trata de pontos importantes e atuais sobre como se
implementar a gestão de projetos dentro das organizações. Além de analisar
vários conceitos relacionados à gestão de projetos, traz também casos reais em
cada um de seus capítulos, facilitando, desse modo, a leitura e o seu devido
entendimento, mesclando a teoria e a prática.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

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As Principais Ferramentas, Técnicas e


Habilidades na Gestão de Projetos Ágeis
Para que cada projeto obtenha a sua devida eficiência, é necessário conhecer e entender qual ferramenta melhor
se encaixa para um determinado projeto. Uma das ferramentas que se pode utilizar na gestão de projetos ágeis
é o Lean, cujo foco é a disciplina e responsabilidade. Nesse processo, o fator humano ficou conhecido como
Jidoka, originado na cultura japonesa. O sistema Lean possui alguns conceitos fundamentais:

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Na automação, é utilizada de várias formas, e visa diminuir as variações nos


Jidoka resultados, já que esse processo irá diminuir o tempo perdido, pois esse indicará a
linha e o código que está com problema

Conhecido com sistema de produção puxada, que consiste em evitar desperdícios,


Just in Time
fazendo sempre o que é necessário quando é necessário e somente o necessário.

Mecanismos à prova de erros. Um exemplo são as portas de um computador. Você


Poka-Yoke não consegue colocar um cabo de força num USB, justamente porque já é projetado
para não servir, evitando o erro.

Visa diminuir a incidência de erros, já que existe sempre uma pessoa checando o que
Programação em
a outra está desenvolvendo. Além disso, promove a interação de equipe e a troca de
pares
experiências.

Quanto mais demora a correção de um erro, mais prejuízo ele acarreta. Para que um
processo Lean seja efetivo, as pessoas que trabalham nele devem se comprometer a
Pare a Linha
parar sempre que detectarem um erro e refletir, buscando a correção e o
aprimoramento.

Atividade que não gera valor para o cliente, ou seja, não faz diferença no dia a dia do
Muda
negócio.

Significa sobrecarga no processo. É necessário manter a carga de trabalho em níveis


Muri
saudáveis.

Mura São os bugs ou defeitos do software. Eliminar Mura não significa simplesmente
acabar os erros, mas rever o processo e evitar erros futuros.

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Quadro 3 - O sistema Lean e seus principais conceitos

Fonte: Adaptado de Foggetti (2014).

De acordo com Keeling (2019, p. 31),

[...] existe uma série de metodologias, por exemplo frameworks, Scrum, programação eXtrema
(eXtreme Programming – XP), Método Kanban, Scrumban, Métodos Crystal, Desenvolvimento
Orientado a Funcionalidades (Fea-ture-Driven Development – FDD), Método de
Desenvolvimento de Sistemas Dinâmicos (Dynamic Systems Development Model – DSDM),
Processo Ágil Unificado (Agile Unified Process – AgileUP), Processo Unificado da Rational
(Rational Unified Process – RUP), Desenvolvimento Adaptativo de Software (Adaptative
Software Development – ASD) e Last Planner System.

Uma outra ferramenta, também japonesa, que podemos utilizar na gestão de projetos é o Kanban.

É uma técnica visual para demonstrar o fluxo que precisa ser seguido para geração de valor.
No quadro de Kanban, valor e fluxo passam a ser elementos concretos e visíveis na rotina de
trabalho da equipe. A partir dessa visualização, a equipe consegue ver os problemas e
gargalos em suas atividades. O kanban se apoia na forma como o trabalho está sendo feito,
para mostrar o caminho da evolução (FOGGETTI, 2014, p. 79).

O Kanban utiliza mecanismo de identificação visual, por exemplo um quadro/painel fixo ou um


acompanhamento tecnológico, e, em ambos, as cores irão retratar em que fase está o projeto.

De acordo com Foggetti (2014, p. 80), existem dois pressupostos básicos para a utilização do Kanban: “[...] o
trabalho deve ser dividido em versões que tenham conteúdo para o cliente e podem ser produzidas e
gerenciadas de maneira independente. Essas versões podem ser desenvolvidas em fluxo contínuo”.

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As ferramentas e os métodos utilizados para se fazer a gestão e o controle do projeto devem ser orientados para
adicionar valor tanto ao cliente como a todos os envolvidos nesse projeto. Considerando esses diferenciais,
pode-se dizer, então, que as características objetivas do planejamento e controle no gerenciamento ágil são:

Poucos padrões (modelos de documentos), mais efetivos, objetivos e simplificados;


Procedimento enxuto para emissão de relatórios de progresso; Apoio de técnicas visuais para
demonstrar o progresso do projeto; Resultados que agregam valor para o cliente, interessados
no projeto e equipe de projeto; Acesso fácil a todos integrantes da equipe de projeto;
Informações dinâmicas, que possibilitem a tomada de decisão participativa, e promovam a
interação da equipe de projeto; Atualização constante; Compartilhamento das
responsabilidades dos membros da equipe de projetos nas atividades de planejamento e
controle (AMARAL, 2011, p. 117).

Outros dois métodos muito utilizados na gestão ágil de projetos são: XP-eXtreme Programming e Framework
Scrum.

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Método Utilização

Dá maior ênfase aos valores e práticas relacionados com os aspectos técnicos da


  XP-eXtreme programação de software, mas também empregando menor atenção à governança
Programming do projeto. O XP foi idealizado para situações em que falta clareza sobre a solução e
sobre os objetivos, reforçando a “vocação do pensamento ágil”.

Um quadro estrutural ou referencial é uma estrutura de apoio em torno da qual algo


pode ser construído, ou ainda um sistema de regras, ideias ou crenças que é usado
  Framework
Scrum
para planejar ou decidir algo, descrições que sugerem algo menos detalhado do que
um método, mas mais próximo de um guia para balizar as ações e decisões.

Quadro 4 - Características e conceitos do XP-eXtreme Programming e Framework Scrum

Fonte: Adaptado de Carvalho (2019).

O método Scrum tem por objetivo focar os sujeitos que compõem as equipes e, com base no perfil destes, definir
como será desenvolvido o projeto. Segundo Carvalho e Mello (2012, p. 560) “O nome Scrum surgiu da
comparação entre desenvolvedores e jogadores de Rugby. Scrum é a denominação da rápida reunião que ocorre
quando os jogadores de Rugby vão iniciar um lance”. No Rugby, os times trabalham em grupos, de modo
bastante integrado, e, apesar de cada jogador ter uma função específica, todos cooperam para atingir um
objetivo: vencer. Assim deve ocorrer, também, no desenvolvimento dos projetos. Cada pessoa envolvida tem
características pessoais e profissionais que, em um processo colaborativo com os demais integrantes da equipe,
favorecerão o atingimento das metas estabelecidas, com maior eficiência.

Essas ferramentas irão contribuir de forma exponencial para que as equipes que estão desenvolvendo o projeto
possam enfrentar as mudanças e imprevistos que são inerentes em métodos ágeis de gestão de projetos.

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LIVRO

Fundamentos em Gestão de Projetos: Construindo Competências


para Gerenciar Projetos
Autora: Marly Monteiro de Carvalho
Editora: Atlas
Ano: 2019
Comentário: o livro trará ao leitor, principalmente no capítulo 20, temas
relacionados aos métodos mais utilizados na gestão de projetos ágeis, XP-
eXtreme Programming e Framework Scrum, com conceitos e vários termos
específicos da área que irão nortear a utilização dessas metodologias na
aplicabilidade da gestão do projeto dentro das organizações.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

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A Gestão da Visão e do Escopo em


Projetos
A visão deve ser apresentada por meio de um documento, o qual trará informações desde o início ao término do
projeto. A visão é extremamente importante para direcionar o projeto de modo correto. A visão de um projeto
pode ser classificada em visão geral e visão detalhada.

A visão geral é um projeto delimitado por dois eventos, Início do projeto: instante em que o
trabalho inicia oficialmente. É designado o Gerente do Projeto e inicia as gestões para o
desdobramento. Em geral é uma data combinada de comum acordo entre o Gerente do
Projeto e o cliente/usuário. Fim do projeto: é quando o projeto é dado por terminado,
atingidos ou não seus objetivos (MOLINARI, 2010, p.49).

Já a visão detalhada traz como foco duas outras fases distintas: a fase do planejamento e a fase da execução. A
fase do planejamento irá definir os objetivos do projeto, a maneira que ele estará evoluindo e as possíveis
providências para materializá-lo a partir do ponto atual ao ponto desejado. E, na fase da execução, são realizadas
as atividades para atingir os objetivos estabelecidos.

A visão macro para o método ágil de projetos pode ser aplicada e, também, é definida pela metodologia eXPM –
Extreme Project Management por meio de oito valores distintos.

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Valores Características

Autogerenciamento e aprendizado constante da equipe em busca de altos níveis


Self-Matering
de sinergia.

The 4 Accelerators (os Explicar que a mudança é amiga; mostrar que as pessoas podem fazer a
quatro aceleradores do diferença; permitir que o que for criado pelas pessoas seja suportado pelas
processo) pessoas que o criaram; usar de simplicidade em tudo.

Estabelece confiança e compromisso com o sucesso pela colaboração do cliente.


As pessoas veem em primeiro lugar. Além disso, é orientado a resultados,
Shared Values
permite visibilidade do projeto e de todos que estão nele e valoriza a
comunicação honesta.

The 4 Business Values Foco no cliente através de quatro perguntas-chave: Quem precisa do que e por
(quatro principais quê? Quais são as ações que podem ser tomadas? Podemos tomar ações
valores de negócio) necessárias para atingir os objetivos? O que é pior nas ações tomadas?

Lidership by Commitment Liderança pelo comprometimento.

Modelo flexível de projetos em que é possível avaliar e otimizar os projetos


Flexive Project Model
constantemente durante seu desenvolvimento.

Real-Time Comunicação entre todos e tudo em tempo real. O gap de informações é


Communication fundamental para o sucesso.

Agile Organization A organização do projeto deve ser ágil, isto é, burocracia não deve haver e
procurar ter seus centros de melhores práticas, patrocinadores para cada

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projeto e, principalmente, não se deve abandonar os princípios de Gerencia de


Projetos, afinal a organização pode ser pratica e objetiva e ter um formalismo
que garantam padrões.

Quadro 5 - Os oito valores distintos da visão através do eXPM – Extreme Project Management

Fonte: Adaptado de Molinari (2010).

Para termos sucesso nesse modelo, a visão precisa atentar-se a três grandes princípios: gerenciar o contexto do
projeto, aplicar os valores da eXPM e gerenciar as habilidades das pessoas.

A visão do escopo, para o método ágil, oferece um panorama geral na introdução do projeto, e o detalhamento
acontecerá no início de cada fase de iteração. Desse modo, pode-se evitar que o escopo sofra grandes
alterações, sendo que, para esse caso, sempre haverá um ciclo de avaliação, de modo que se possa verificar se o
que foi proposto ainda é pertinente ou necessita de atualização.

Benassi e Amaral (2011, p. 392) estabelecem algumas questões que nos fazem refletir acerca da organização do
escopo do projeto:

Como um gerente de projeto pode antecipar um conceito? Como pode antecipar uma meta do
projeto do produto para a equipe, de forma a “iluminar”, ou seja, demonstrar o caminho que
precisa ser percorrido para a solução do problema de projeto? E, ainda, como fazer isso se o
produto é inovador?

Essas perguntas levam a uma abordagem preditiva, em que, geralmente, há uma declaração de escopo do
projeto completa e detalhada, que é um documento que formaliza o escopo do projeto e pode conter os
aspectos descritos no quadro a seguir.

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Itens Características

Descrição do
Todas as características e funcionalidades que o produto deverá apresentar e que visam
escopo do
atender aos requisitos aprovados.
produto

Critérios de Define como será o processo e os critérios que serão utilizados para confirmar a
aceitação do aceitação do produto. Esse tipo de definição permite que o controle de qualidade avalie o
produto desempenho do produto ao longo da execução do projeto.

São tanto as saídas do projeto como o produto do projeto e as saídas secundárias, por
exemplo relatórios aprovados, desenhos aprovados em órgãos governamentais,
Entregas do
documentação do gerenciamento do projeto e base de lições aprendidas, entre outras. O
projeto
escopo pode ser dividido em várias entregas, o que facilita seu controle e a aceitação
dessas entregas por parte do cliente.

Ajudam a definir e esclarecer qual trabalho, especificamente, será entregue pelo projeto.
Exclusões do
A declaração de escopo define o que será feito, e as exclusões esclarecem qualquer zona
projeto
cinzenta que exista na interface do que será feito ou não.

Todos os limites que o projeto deverá respeitar. Legislações, normas técnicas, cláusulas
Restrições do
contratuais, datas que representam uma janela de oportunidade ou orçamentos
projeto
fechados são exemplos de restrições.

Todos os fatores (que, por incapacidade de definição, seja qual for a razão) são
Premissas do assumidos como verdadeiros para efeito de planejamento. As premissas irão,
projeto invariavelmente, endereçar futuros riscos, que deverão ser analisados no momento
apropriado.

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Quadro 6 - Itens de uma declaração de escopo do projeto

Fonte: Adaptado de Keeling (2019).

Mesmo nas abordagens ágeis, é extremamente difícil, e alguns autores dizem ser impossível definir o escopo em
detalhes, já que existe uma visão geral que cada iteração é executada conforme as demandas existentes, e essas
são registradas das mais variadas formas.

A Iniciação, a Execução e o
Monitoramento de Projetos Ágeis
O início do projeto deve ser cuidadosamente planejado e amplamente debatido, e é preciso destacar para a
equipe que está envolvida nele que precisa estar ciente sobre o que foi planejado, desde o início do projeto até o
seu término, o qual poderá sofrer ajustes. Geralmente, o projeto não termina conforme o escopo inicial, pois o
projeto é desenvolvido de acordo com as necessidades do cliente.

Já a execução, de acordo com Keeling (2019), acontece quando o nível de energia e o consumo dos recursos
aumentam significativamente. É nesse momento que as abordagens adaptativas/ágeis desdobrarão o plano
geral do projeto nos planos intermediários e detalhados, de forma a iniciar a execução das primeiras iterações. Já
para as abordagens preditivas, é nesse momento que todo o planejamento realizado é transformado em ação,
tendo o plano mestre do projeto como o principal guia.

O ciclo de vida de um projeto é composto por quatro fases, sendo elas: a iniciação do projeto,
a organização e preparação, a execução do trabalho e a finalização do projeto. O ciclo de

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vida preditivo é recomendado para projetos nos quais se tenha pleno conhecimento do que
será desenvolvido, de todos os requisitos relacionados aos produtos e de quais serão as
tecnologias que serão utilizadas. O ciclo de vida incremental é utilizado quando é desejável
que entregas prontas para o uso sejam realizadas ao longo do projeto. O ciclo de vida
iterativo é utilizado quando há dúvidas acerca dos requisitos que devem ser atendidos pelos
produtos do projeto, ou, ainda, quando essas dúvidas estão relacionadas às tecnologias que
deverão ser utilizadas para desenvolver o projeto. O ciclo de vida ágil é empregado em
situações nas quais mudanças sejam esperadas e o cliente será beneficiado pela entrega de
produtos finalizados ao longo da execução do projeto (KEELING, 2019, p. 26-30).

E uma maneira de controlar o projeto é por meio da inspeção do projeto. Essa inspeção pode ser:

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Inspeções iniciais e
Inspeções preliminares importantes no estabelecimento de um projeto complexo
relatórios de
ou remoto.
implantação

De acordo com um plano e em intervalos programados, por exemplo, de três


Inspeções periódicas meses. Essas inspeções fornecem uma oportunidade para avaliar a saúde geral e o
progresso do projeto.

Inspeções de
Essas inspeções são realizadas quando da consecução de objetivos acordados ou
progresso por
estágios do projeto.
“marcos”

Requeridas em decorrência de um pedido de revisão do projeto por parte do


Inspeções especiais proprietário, uma mudança no seu ritmo, escopo ou entregas, porque conseguiu
mais do que o esperado ou encontrou problemas inesperados.

Inspeções de Procedimentos de validação abrangente, avaliação e inspeção adotados na fase de


conclusão conclusão e, normalmente, constituindo a base de um relatório final.

Inspeções de
Organizações de múltiplos projetos realizam ou encomendam inspeções de grupos
programas e de
ou projetos setoriais.
grupos de projetos

Quadro 7 - Os tipos de inspeções de projetos

Fonte: Adaptado de Keelingi (2019).

Cada empresa se organiza e estabelece suas prioridades, considerando-se as características particulares. Assim
ocorre, também, com o gerenciamento de projetos. Em um gerenciamento tradicional, exige-se uma riqueza de

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detalhes no que diz respeito ao escopo do projeto, e as tarefas de coordenação e supervisão concentram-se na
figura do gerente de projetos, que regula mudanças no cronograma, nas atribuições das pessoas envolvidas e
define a metodologia que será utilizada. Nesse caso, o cliente pouco ou nada influencia nas decisões tomadas no
desenvolvimento do projeto. Linares et al. (2019, p. 3) explicitam que, por outro lado,

no gerenciamento ágil de projetos, o foco principal está em entregar os resultados necessários


para cumprir um objetivo definido pela equipe, seguindo os conceitos de visão e
representação visual de entregas a serem atingidas. O planejamento de etapas ocorre de
modo mais amplo no início do projeto e de modo mais detalhado iterativamente (e não
exaustivamente detalhado no início). As equipes são autogerenciadas, sendo que cada
membro é responsável por coordenar seu desempenho e dos outros membros, e o cliente está
presente durante todo o projeto, avaliando e priorizando os resultados.

Todo o projeto, independentemente do tamanho, passará necessariamente por todas as fases do ciclo de vida.
Alguns terão um ciclo mais extenso, enquanto outros, mais curtos, dependendo do modelo de projeto adotado.

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15/07/2021 Roteiro de Estudos

LIVRO

Gestão de projetos: uma abordagem global


Autores: Ralph Keeling e Renato Henrique Ferreira Branco
Editora: Saraiva Educação
Ano: 2018
Comentário: livro atual e completo relacionado ao tema gestão de projetos. No
Capítulo 11, o leitor terá a possibilidade de se aprofundar ainda mais no
assunto, executando, controlando e concluindo o projeto.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

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15/07/2021 Roteiro de Estudos

Os Desafios e o Futuro da Gestão de


Projetos Ágeis
Projetos inovadores passam por várias mudanças e constantes ajustes ao longo do seu ciclo. Portanto, para
algumas empresas, o método ágil é o mais indicado nesse caso.

De acordo com Larson (2016), é importante que os gerentes e os participantes dos projetos conheçam o terreno
para evitar obstáculos e aproveitar caminhos que levem à conclusão dos trabalhos. Gerenciamento matricial
funciona, mas é difícil, muitas vezes. Todos os gerentes precisam cuidar da saúde e tratar o estresse. Uma
maneira que deve ser levada em consideração é a utilização do método híbrido até que se faça a transição, se
esse for o real interesse da empresa. O método ágil está condicionado a executar projetos mediante incertezas
do mercado e, até mesmo, dos clientes, sendo esse último fator inerente ao escopo. Atender às necessidades do
cliente durante a montagem do projeto requer habilidades específicas do gestor para gerenciar o projeto do
início ao fim.

Para Gido (2018), as principais habilidades de gestão de projetos identificadas durante as discussões foram a
capacidade organizacional, a gestão do tempo e a manutenção de registros precisos. As mudanças são inerentes
a qualquer organização, e ter a flexibilidade nesse momento de incertezas e de mudanças fará toda a diferença
para o sucesso de uma empresa. Um método que irá contribuir para implementar o sistema ágil em momentos
de transformações é o Lean ou Scrum.

No Scrum, por exemplo, a organização do trabalho se inicia por uma visão geral do que será desenvolvido. É
nesse ponto que se delineia “o artefato Backlog do Produto (Product Backlog) que consiste em uma lista
ordenada de tudo que é conhecido ser necessário no produto. É a única origem dos requisitos para qualquer
mudança a ser feita no produto” (OLIVEIRA; OLIVEIRA; MICHALOSKI, 2020, p. 20). Esse Backlog é, então,
decomposto em Sprints que “contêm e consistem dos eventos de Planejamento do Sprint (realizado no início),

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Revisão do Sprint e Retrospectiva do Sprint (realizados ao final) e Reuniões Diárias, que ocorrem durante todo o
período de execução do trabalho” (OLIVEIRA; OLIVEIRA; MICHALOSKI, 2020, p. 20). Um novo Sprint só se inicia
quando o anterior se encerra. O Sprint se configura como o âmago do Scrum.

De acordo com Larson (2016), à medida que você̂ acumula conhecimento e técnicas, precisa aplicá-los à sua
situação profissional imediata. O trabalho da maioria das pessoas envolve alguma forma de trabalho em
projetos, seja realizando um objetivo ordenado, seja simplesmente descobrindo jeitos de melhorar a qualidade
do desempenho.

Nesse caso, engajar a equipe é parte importante nesse processo de mudança de métodos para enfrentar os
desafios do método ágil. É preciso também que o gestor transmita confiança e credibilidade aos membros da
equipe. O sucesso de um projeto flexível e dinâmico passa necessariamente por uma equipe treinada e aberta a
aceitar e entender as necessidades, e, aliás, em mudanças sempre há oportunidades presentes. Basta que os
gestores e as equipes preparadas sejam capazes de identificá-las.

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LIVRO

Gerenciamento ágil de projetos: aplicação em produtos


inovadores
Autor: Daniel Capaldo Amaral
Editora: Saraiva
Ano: 2011
Comentário: o livro foca o método ágil na gestão de projetos. Nesse livro, o
leitor verá desde o gerenciamento dos projetos ágeis até os principais desafios
encontrados para empresas que utilizam esse método, com foco para o
Capítulo 4.6, que aborda o planejamento e o controle necessários para o
desenvolvimento do método ágil.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

Conclusão

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O método de gestão ágil de projetos destina-se a projetos que irão passar por ajustes em suas fases, do início ao
término do projeto. O relacionamento com o cliente é inerente a esse tipo de método, pois o cliente, conforme o
uso do projeto, sinaliza as possíveis demandas que deverão ser ajustadas. Para isso, o método de gestão ágil
possui várias ferramentas que irão nortear a iniciação, o monitoramento e a execução do projeto, além de ajudar
a equipe a elaborar e desenvolver projetos que venham atender às necessidades dos seus clientes.

Para isso, caberá ao gestor ter habilidades e competências distintas para liderar e motivar a equipe, já que essa
passará por grandes oscilações, sejam de mudanças de mercado, sejam de comportamento dos clientes, que
irão afetar diretamente o projeto. Essas incertezas geram estresse na equipe, e, nesse caso, o gestor deverá
atuar no direcionamento da equipe e do projeto, para que ambos obtenham o devido sucesso ao término de
cada projeto que irá utilizar o método ágil.

Referências Bibliográficas
AMARAL, D. C. Gerenciamento ágil de projetos: aplicação em produtos inovadores. São Paulo: Saraiva, 2011.

BENASSI, J. L. G.; AMARAL, D. C. Método para a descrição da visão do produto no contexto do gerenciamento ágil
de projetos. Produção, Florianópolis, v. 21, n. 3, p. 392-403, jul./set. 2011. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/prod/v21n3/aop_t6_0005_0115.pdf. Acesso em: 13 maio 2020.

CARVALHO, B. V. de.; MELLO, C. H. P. Aplicação do método ágil scrum no desenvolvimento de produtos de


software em uma pequena empresa de base tecnológica. Gestão & Produção, São Carlos, v. 19, n. 3, p. 557-573,
2012. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/gp/v19n3/09.pdf. Acesso em: 13 maio 2020.

CARVALHO, M. M. de. Fundamentos em gestão de projetos: construindo competências para gerenciar projetos.
5. ed. São Paulo: Atlas, 2019.

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FOGGETTI, C. Gestão ágil de projetos. São Paulo: Education do Brasil, 2014.

GIDO, J. Gestão de projetos. São Paulo: Cengage Learning, 2018.

KEELING, R.; BRANCO, R. H. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

KEELING, R. Gestão de projetos. 4. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.

KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2020.

LARSON, Erik W. Gerenciamento de projetos: o processo gerencial. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.

LINARES, I. M. P. et al. Aderência entre práticas de gerenciamento de projeto e fatores críticos ambientais em
empresas de biotecnologia. Gestão & Produção, São Carlos, v. 26, n. 2, e2269, p. 1-17, 2019. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/gp/v26n2/0104-530X-gp-26-2-e2269.pdf. Acesso em: 4 maio 2020.

MOLINARI, L. Gestão de projetos: teoria, técnicas e práticas. São Paulo: Érica, 2010.

OLIVEIRA, R. A., ZYCH, D. R., OLIVEIRA, J.,  MICHALOSKI, A. O. Desafios no uso de metodologias ágeis de gestão de
projetos em órgãos públicos: um estudo de caso da Receita Estadual do Paraná. Revista de Gestão de Projetos,
[S. l.], v. 11, n. 2, p. 12-36, maio/ago. 2020. Disponível em:
https://periodicos.uninove.br/gep/article/download/16522/8446. Acesso em: 20 maio 2021.

SOUZA, A. R.; MONTEIRO, L. A.; ALMEIDA, W. H. Gerenciamento de projetos ágil na prática: processos e
ferramentas para apoio à gestão. In: ESCOLA REGIONAL DE INFORMÁTICA DO PIAUÍ, 3., 2017, Piauí. Anais
eletrônicos [...]. Piauí, 2017. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/334683819_Capitulo_3_Gerenciamento_de_Projetos_Agil_na_pratica_Pr

ocessos_e_Ferramentas_para_Apoio_a_Gestao Acesso em: 20 maio 2021.

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