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A crença de que as pessoas devem ser severamente punidas por cometer erros.
Envolve a tendência a uma atitude zangada, intolerante, punitiva e impaciente com
aquelas pessoas (incluindo a si mesma) que não estão à altura das expectativas
ou dos padrões pessoais. Pode-se incluir di culdade para perdoar erros próprios
ou alheios, por uma relutância em considerar circunstâncias atenuantes, a
imperfeição humana ou empatizar com sentimentos.
Isolamento Social/Alienação
O sentimento de estar isolado do resto do mundo, de ser diferente das outras
pessoas e/ou de não fazer parte de qualquer grupo ou comunidade.
Padrões in exíveis
A crença subjacente de que é preciso tentar estar à altura de padrões
internalizados muito elevados de comportamento e desempenho para evitar
críticas. Costuma resultar em sentimentos de pressão ou em di culdade para
desacelerar, ou numa crítica exagerada em relação a si mesma e aos outros.
Precisa incluir um prejuízo signi cativo nas esferas de prazer, relaxamento, saúde,
autoestima, senso de realização ou relacionamentos satisfatórios. Os padrões
in exíveis apresentam-se tipicamente como: (a) perfeccionismo, extrema atenção
a detalhes ou uma subestimação do bom desempenho da pessoa em relação à
norma; (b) regras rígidas e “deveres” em muitas áreas da vida, incluindo preceitos
morais, éticos, culturais ou religiosos irrealisticamente elevados ou (c)
preocupação com tempo e e ciência, a m de realizar mais.
Autossacrifício
Foco excessivo no atendimento voluntário das necessidades alheias nas situações
do cotidiano, à custa da própria grati cação. As razões mais comuns são evitar
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causar dor aos outros, evitar a culpa por sentir-se egoísta ou manter a conexão
com pessoas percebidas como carentes. Resulta, muitas vezes, de uma aguda
sensibilidade à dor alheia. Às vezes, a pessoa sente que suas próprias
necessidades não estão sendo adequadamente atendidas e ca ressentida com
aquelas que estão sendo cuidadosas. (Sobrepõe-se ao conceito de co-
dependência).
Descon ança/Abuso
A expectativa de que os outros irão magoar, abusar, humilhar, enganar, mentir,
manipular ou tirar vantagem. Usualmente envolve a percepção de que a ofensa é
intencional ou o resultado de negligência extrema ou injusti cada. Pode incluir o
senso de que o indivíduo sempre terminará sendo enganado pelos outros.
Defectividade/Vergonha
O sentimento de ser defectivo, ruim, indesejável, inferior ou inválido em questões
importantes, ou de que a pessoa não seria amada por outros signi cantes, se
exposta. Pode envolver hipersensibilidade à crítica, rejeição e culpa; auto-
consciência, comparações e insegurança em torno dos outros; ou um senso de
vergonha com relação às falhas percebidas. Essas falhas podem ser privadas (ex.,
egoísmo, impulsos de raiva, desejos sexuais inaceitáveis) ou públicas (ex.,
aparência física indesejável, inadequação social).
Privação Emocional
A expectativa de que os próprios desejos para um grau normal de apoio
emocional não serão adequadamente atingidos pelos outros. As três principais
formas de privação são:
Abandono/Instabilidade
A instabilidade ou insegurança percebida naqueles disponíveis para apoio e
conexão. Envolve o senso de que os outros signi cantes são serão capazes de
continuar a prover apoio emocional, conexão, força ou proteção prática porque
eles são emocionalmente instáveis e imprevisíveis (ex., têm explosões de raiva),
não disponíveis ou estão erraticamente presentes; porque eles morrerão
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eminentemente; ou porque eles abandonarão o indivíduo em favor de alguém
melhor.
Fracasso
A crença de haver falhado, de que inevitavelmente falhará, ou de ser
fundamentalmente inadequado em relação aos pares em áreas de realizações
(escola, carreira, esportes etc.). Costuma envolver a crença de ser estúpido,
inepto, não ter talento, baixo status, menos sucesso do que os outros etc.