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TESTE DE PORTUGUÊS

DURAÇÃO DA PROVA: 50+50 Data de realização: _________________ 2017

3º Ciclo do Ensino Básico 7º Ano de Escolaridade

NOME DO ALUNO: _______________________________________________________________Nº. _____ TURMA: _____


Não Satisfaz
AVALIAÇÃO: ___% Fraco ☐ Satisfaz ☐ Satisfaz ☐ Bem ☐ Excelente ☐
Adiciona-se a esta informação a avaliação do aluno no momento, noutros domínios não relacionados com o teste de avaliação:
Não Satisfaz Não Satisfaz
DOMÍNIO Fraco Satisfaz Excelente DOMÍNIO Fraco Satisfaz Excelente
Satisfaz Bem Satisfaz Bem
ORAL ☐ ☐ ☐ ☐ ☐
Atitudes/
ESCRITA ☐ ☐ ☐ ☐ ☐ Valores ☐ ☐ ☐ ☐ ☐
LEITURA ☐ ☐ ☐ ☐ ☐
PROFESSOR (A):______________________________________________________________________________________
ENC. ED.:____________________________________________________________________________________________
COTAÇÕES:

GRUPO I – Compreensão do Oral

Ouve com atenção o texto e, de seguida, responde às questões.


Escolhe a opção correta em cada alínea

.1. Relativamente ao primeiro dia de aulas, a escritora

a.  recorda perfeitamente o que se passou.


b.  recorda apenas algumas coisas.
c.  avança hipóteses sobre o que terá acontecido.

2. O episódio que Sophia relata pormenorizadamente aconteceu


a.  no primeiro dia de aulas do primeiro ano.
b.  no primeiro dia de aulas do segundo ano.
c.  no primeiro dia das primeiras férias.

3. No primeiro ano, a Madre Cecília costumava distribuir guloseimas


a.  a meio das aulas.
b.  no fim das aulas.
c.  quando estava bem-disposta.

4. A professora
a.  estava habitualmente bem-disposta.
b.  tinha grandes mudanças de humor.
c.  fazia birras infantis, quando se zangava.

1
5. A professora entendia-se bem com as alunas,
a.  porque lhes dava guloseimas.
b.  porque tinha alguns comportamentos de criança.
c.  porque as fazia rir.

6. Quando regressou de férias e viu a professora, a escritora sentiu


a.  receio e preocupação.
b.  alegria e preocupação.
c.  vergonha e remorso.

7. Quando Sophia contou à professora o que fizera nas férias, ela


a.  hesitou um pouco, mas depois riu.
b.  riu de imediato.
c.  quis ver a imitação e só depois riu.

8. Naquele dia, a escritora aprendeu que


a.  dizer a verdade é o melhor caminho.
b.  perdoar não é esquecer.
c.  rir é o melhor remédio

GRUPO II – Leitura

Lê o texto, com atenção.

Natal – Em África e no Brasil


Natal é o antigo nome de uma província da África do Sul, que faz fronteira com Moçambique, hoje chamada de
KwaZulu-Natal. O nome Natal foi-lhe dado por Vasco da Gama.
Na sua viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia, o grande navegador português chegou à
5 entrada da baía onde hoje se situa o porto de Durban no dia de Natal de 1497. Daí o nome de Terra Natalis (Terra do
Natal). Vasco da Gama não desembarcou e os portugueses não se interessaram por esta região, instalando-se, sim,
numa baía próxima, num local a que deram o nome de baía da Boa Paz ou da Boa Morte, mais tarde chamada baía da
Lagoa e que veio a receber o nome de Lourenço Marques (dado por D. João III, em 1544, em homenagem a Lourenço
Marques, o primeiro português que percorreu estas terras e aí se instalou), hoje Maputo.
10 Esta baía onde hoje se localiza Durban passou, então, a ser conhecida por Porto Natal. Mais tarde, em 1840,
constituiu-se a colónia inglesa do Natal, tendo o nome da baía passado a designar todo o território.
15 Natal é, também, o nome de uma cidade e porto do Brasil, capital do estado do Rio Grande do Norte. É a capital
de estado brasileira mais próxima da Europa e da África. Conhecida como a Cidade do Sol, foi fundada pelos
portugueses em 25 de dezembro de 1599. A primeira e mais antiga edificação da cidade, construída originalmente
pelos portugueses, é a Fortaleza da Barra do Rio Grande, popularmente conhecida como Forte dos Reis Magos ou
20 Fortaleza dos Reis Magos. Ergue-se no lado direito da barra do rio Grande (hoje rio Potengi), no litoral nordeste do
país, tendo sido o marco inicial da cidade.

2
Maria Regina Rocha e José Mário Costa,
Cuidado com a língua!, Oficina do Livro, 2008

Responde às perguntas que se seguem, de acordo com as orientações dadas.

1. Para responderes a cada item (1.1. a 1.5.), seleciona a opção que permite obter uma afirmação adequada ao sentido
do texto.

1.1. A designação de Natal, antiga província da África do Sul, foi atribuída por
A. Lourenço Marques.
B. Bartolomeu Dias.
C. Nelson Mandela.
D. Vasco da Gama.

1.2. A cidade, atualmente designada por Maputo, tinha como designações anteriores, por esta ordem
A. Boa Paz ou Boa Morte – Lagoa – Lourenço Marques.
B. Lourenço Marques – Boa Paz ou Boa Morte – Lagoa.
C. Boa Paz ou Boa Morte – Lagoa – Beira.
D. Lourenço Marques – Boa Paz ou Boa Morte – Moçambique.

1.3. A atual cidade de Durban situa-se


A. na baía onde Vasco da Gama desembarcou em 1497.
B. na baía antes designada como baía da Boa Paz ou Boa Morte.
C. na baía onde Vasco da Gama chegou no dia de Natal de 1497.
D. na baía onde os ingleses instalaram a sua capital.

1.4. Natal é, também, o nome de uma cidade e porto do Brasil, sendo


A. a capital do Rio Grande do Sul, o estado brasileiro mais próximo da Europa e da África.
B. a capital do Rio Grande do Norte, o estado brasileiro mais próximo da Europa e da África.
C. a capital do Rio Grande do Norte, o estado argentino mais próximo da Europa e da África.
D. a capital do Rio Grande do Norte, o estado brasileiro mais afastado da Europa e da Ásia.

1.5. O mais antigo edifício construído pelos portugueses em Natal, no Brasil, é chamado
A. originalmente, Fortaleza da Barragem do Rio Grande.
B. popularmente, Forte dos Reis Magos ou Fortaleza dos Reis Magos.
C. popularmente, Forte dos Reis ou Fortaleza dos Reis.
D. originalmente, Forte da Barra do Rio Grande.

2. Indica a expressão do texto a que se refere o pronome “lhe” (l. 2).

3. Aponta o antecedente do pronome relativo “onde” (l. 5).

3
Grupo III – Educação Literária

Lê, com atenção, o texto que se segue.

A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali os Invernos são longos e rigorosos com noites muito compridas e
dias curtos, pálidos e gelados. A neve cobre a terra e os telhados, os rios gelam, os pássaros emigram para os países do
Sul à procura de sol, as árvores perdem as suas folhas. Só os pinheiros continuam verdes no meio das florestas geladas
e despidas. Só eles, com os seus ramos cobertos por finas agulhas duras e brilhantes, parecem vivos no meio do
5 grande silêncio imóvel e branco.
Há muitos anos, há dezenas e centenas de anos, havia em certo lugar da Dinamarca, no extremo Norte do país,
perto do mar, uma grande floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos. Nessa floresta morava com a sua família um
Cavaleiro. Viviam numa casa construída numa clareira rodeada de bétulas. E em frente da porta da casa havia um
grande pinheiro que era a árvore mais alta da floresta.
10 Na Primavera as bétulas cobriam-se de jovens folhas, leves e claras, que estremeciam à menor aragem. Então a
neve desaparecia e o degelo soltava as águas do rio que corria ali perto e cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia
entre ervas, musgos e pedras. Depois a floresta enchia-se de cogumelos e morangos selvagens. Então os pássaros
voltavam do Sul, o chão cobria-se de flores e os esquilos saltavam de árvore em árvore. O ar povoava-se de vozes e de
abelhas e a brisa sussurrava nas ramagens.
15 Nas manhãs de Verão verdes e doiradas, as crianças saíam muito cedo, com um cesto de vime enfiado no
braço esquerdo e iam colher flores, morangos, amoras, cogumelos. Teciam grinaldas que poisavam nos cabelos ou que
punham a flutuar no rio. E dançavam e cantavam nas relvas finas sob a sombra luminosa e trémula dos carvalhos e das
tílias. Passado o Verão, o vento de Outubro despia os arvoredos, voltava o Inverno, e de novo a floresta ficava imóvel
e muda, presa em seus vestidos de neve e gelo.
20 No entanto, a maior festa do ano, a maior alegria, era no Inverno, no centro do Inverno, na noite comprida e fria
do Natal.
Então havia sempre grande azáfama em casa do Cavaleiro. (…)
Lá fora havia gelo, vento, neve. Mas em casa do Cavaleiro havia calor e luz, riso e alegria. (…)
A noite de Natal era igual todos os anos. Sempre a mesma festa, sempre a mesma ceia, sempre as grandes
25 coroas de azevinho penduradas nas portas, sempre as mesmas histórias. Mas as coisas tantas vezes repetidas e as
histórias tantas vezes ouvidas pareciam cada ano mais belas e mais misteriosas.
Até que certo Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava. Pois terminada a ceia o Cavaleiro
voltou-se para a sua família, para os seus amigos e para os seus criados, e disse:
– Temos sempre festejado e celebrado juntos a noite de Natal. E esta festa tem sido para nós cheia de paz e
30 alegria. Mas de hoje a um ano não estarei aqui.
– Porquê ? – perguntaram os outros todos com grande espanto.
– Vou partir – respondeu ele. – Vou em peregrinação à Terra Santa e quero passar o próximo Natal na gruta
onde Cristo nasceu e onde rezaram os pastores, os Reis Magos e os Anjos. Também eu quero rezar ali. Partirei na
próxima Primavera. De hoje a um ano estarei em Belém. Mas passado o Natal regressarei aqui e de hoje a dois anos
35 estaremos, se Deus quiser, reunidos de novo.
Naquele tempo as viagens eram longas, perigosas e difíceis, e ir da Dinamarca à Palestina era uma grande
aventura. Quem partia poucas notícias podia mandar e, muitas vezes, não voltava. Por isso a mulher do cavaleiro ficou
aflita e inquieta com a notícia. Mas não tentou convencer o marido a ficar, pois ninguém deve impedir um peregrino
de partir.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in O Cavaleiro da Dinamarca

Responde, de forma clara e completa, às questões que te são colocadas.

1. Caracteriza o inverno na Dinamarca, relacionando-o com a localização geográfica deste país.

2. Identifica os recursos expressivos presentes nas frases que se seguem.

4
a) “A neve cobre a terra e os telhados, os rios gelam, os pássaros emigram para os países do Sul à procura de sol,
as árvores perdem as suas folhas.” (linhas 2 e 3)

b) “a floresta ficava imóvel e muda, presa em seus vestidos de neve e gelo.” (linhas 18 e 19)

3. “A noite de Natal era igual todos os anos.” (linha 24)


3.1. Explica se por tal facto a noite de Natal era considerada monótona.

4. “– Vou partir – respondeu ele. – Vou em peregrinação à Terra Santa (…)” (linha 32)
4.1. Indica o motivo da viagem do Cavaleiro.

4.2. Caracteriza o Cavaleiro, quanto à sua intenção, e classifica esta personagem quanto ao seu relevo na ação.

4.3. Como reagiu a mulher do Cavaleiro ao anúncio da partida do marido? Porquê?

5. Retira do texto um exemplo de: narração, descrição e diálogo.

6. Classifica o narrador deste excerto, quanto à sua presença na ação. Justifica a tua resposta.

GRUPO IV – Gramática

1. Observa a seguinte passagem adaptada do texto B:

Há muitos anos, havia, em certo lugar da Dinamarca, uma grande floresta, cheia de encanto, onde morava com a
sua família um Cavaleiro. Viviam junto a uma clareira rodeada de bétulas, contudo tornava-se fácil distinguir a sua
casa, porque, em frente à porta, existia um grande pinheiro.

1.1. Classifica cada uma das palavras sublinhadas, quanto à classe e subclasse.

2. Atenta, agora, na seguinte frase:

a) O Cavaleiro era um homem muito bondoso.

2.1. Identifica o adjetivo presente na frase e classifica-o quanto à sua subclasse.

2.2.- Indica o grau em que se encontra o adjetivo

2.3. Reescreve a frase colocando o adjetivo no grau superlativo relativo de superioridade.

3. Identifica as funções sintáticas das expressões sublinhadas nas frases que se seguem:
a) Os rios gelam.
b) Os pássaros voltavam do Sul.
c) O vento de outubro despia os arvoredos.
d) Na primavera, as bétulas cobriam-se de jovens folhas.

4. Atenta nas frases simples a seguir apresentadas.

O Cavaleiro adoeceu gravemente a caminho de Génova.


5
O Cavaleiro teve de adiar a sua viagem de regresso a casa.

4.1. A partir das frases anteriores, constrói uma frase complexa, usando uma conjunção coordenativa copulativa. Faz
apenas as alterações necessárias.

4.2. Classifica a oração introduzida por essa conjunção.

GRUPO V – Escrita

A viagem do Cavaleiro foi longa, mas, ao mesmo tempo, tornou-se num período inesquecível da sua vida. Tal
como este dinamarquês, também tu deves ter um local que gostarias de visitar ou até que já visitaste.
 Imagina uma história, onde narres essa viagem. No teu texto, que deverá ter entre 160 a 220 palavras, deves
incluir um momento de descrição de um local e um momento de diálogo.

NOTA: Toma atenção às instruções que se seguem:


· Organiza as ideias de forma coerente.
· Revê o texto com cuidado e, se necessário, corrige-o.
· Se fizeres rascunho, copia o texto para a folha de respostas, pois só será classificado o que estiver escrito nessa folha.

Observações relativas ao Grupo V:


1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,
mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única
palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2016/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de 100 e um máximo de 150 palavras –,
há que atender ao seguinte:
– a um texto com uma extensão inferior a 30 palavras é atribuída a classificação de 0 (zero) pontos;
– nos outros casos, um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial do texto
produzido.

Grupo V
TOTAL
GRUPOS Grupo II – Grupo III – 33 pontos Grupo IV – 20 pontos - 30
Grupo I – 8Pontos 9 pontos pontos

QUESTÃ
O
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 1 2 3.1 4.1 4.2 4.3 5 6 1.1 2.1 2.2 2.3 3 4.1 4.2 30 100

COTAÇÃ
30 100
O 1 1 1 1 1 1 1 1 5 2 2 6 4 4 3 5 4 3 4 5 1 2 2 6 2 2

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