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4. A professora
a. estava habitualmente bem-disposta.
b. tinha grandes mudanças de humor.
c. fazia birras infantis, quando se zangava.
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5. A professora entendia-se bem com as alunas,
a. porque lhes dava guloseimas.
b. porque tinha alguns comportamentos de criança.
c. porque as fazia rir.
GRUPO II – Leitura
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Maria Regina Rocha e José Mário Costa,
Cuidado com a língua!, Oficina do Livro, 2008
1. Para responderes a cada item (1.1. a 1.5.), seleciona a opção que permite obter uma afirmação adequada ao sentido
do texto.
1.1. A designação de Natal, antiga província da África do Sul, foi atribuída por
A. Lourenço Marques.
B. Bartolomeu Dias.
C. Nelson Mandela.
D. Vasco da Gama.
1.2. A cidade, atualmente designada por Maputo, tinha como designações anteriores, por esta ordem
A. Boa Paz ou Boa Morte – Lagoa – Lourenço Marques.
B. Lourenço Marques – Boa Paz ou Boa Morte – Lagoa.
C. Boa Paz ou Boa Morte – Lagoa – Beira.
D. Lourenço Marques – Boa Paz ou Boa Morte – Moçambique.
1.5. O mais antigo edifício construído pelos portugueses em Natal, no Brasil, é chamado
A. originalmente, Fortaleza da Barragem do Rio Grande.
B. popularmente, Forte dos Reis Magos ou Fortaleza dos Reis Magos.
C. popularmente, Forte dos Reis ou Fortaleza dos Reis.
D. originalmente, Forte da Barra do Rio Grande.
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Grupo III – Educação Literária
A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali os Invernos são longos e rigorosos com noites muito compridas e
dias curtos, pálidos e gelados. A neve cobre a terra e os telhados, os rios gelam, os pássaros emigram para os países do
Sul à procura de sol, as árvores perdem as suas folhas. Só os pinheiros continuam verdes no meio das florestas geladas
e despidas. Só eles, com os seus ramos cobertos por finas agulhas duras e brilhantes, parecem vivos no meio do
5 grande silêncio imóvel e branco.
Há muitos anos, há dezenas e centenas de anos, havia em certo lugar da Dinamarca, no extremo Norte do país,
perto do mar, uma grande floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos. Nessa floresta morava com a sua família um
Cavaleiro. Viviam numa casa construída numa clareira rodeada de bétulas. E em frente da porta da casa havia um
grande pinheiro que era a árvore mais alta da floresta.
10 Na Primavera as bétulas cobriam-se de jovens folhas, leves e claras, que estremeciam à menor aragem. Então a
neve desaparecia e o degelo soltava as águas do rio que corria ali perto e cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia
entre ervas, musgos e pedras. Depois a floresta enchia-se de cogumelos e morangos selvagens. Então os pássaros
voltavam do Sul, o chão cobria-se de flores e os esquilos saltavam de árvore em árvore. O ar povoava-se de vozes e de
abelhas e a brisa sussurrava nas ramagens.
15 Nas manhãs de Verão verdes e doiradas, as crianças saíam muito cedo, com um cesto de vime enfiado no
braço esquerdo e iam colher flores, morangos, amoras, cogumelos. Teciam grinaldas que poisavam nos cabelos ou que
punham a flutuar no rio. E dançavam e cantavam nas relvas finas sob a sombra luminosa e trémula dos carvalhos e das
tílias. Passado o Verão, o vento de Outubro despia os arvoredos, voltava o Inverno, e de novo a floresta ficava imóvel
e muda, presa em seus vestidos de neve e gelo.
20 No entanto, a maior festa do ano, a maior alegria, era no Inverno, no centro do Inverno, na noite comprida e fria
do Natal.
Então havia sempre grande azáfama em casa do Cavaleiro. (…)
Lá fora havia gelo, vento, neve. Mas em casa do Cavaleiro havia calor e luz, riso e alegria. (…)
A noite de Natal era igual todos os anos. Sempre a mesma festa, sempre a mesma ceia, sempre as grandes
25 coroas de azevinho penduradas nas portas, sempre as mesmas histórias. Mas as coisas tantas vezes repetidas e as
histórias tantas vezes ouvidas pareciam cada ano mais belas e mais misteriosas.
Até que certo Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava. Pois terminada a ceia o Cavaleiro
voltou-se para a sua família, para os seus amigos e para os seus criados, e disse:
– Temos sempre festejado e celebrado juntos a noite de Natal. E esta festa tem sido para nós cheia de paz e
30 alegria. Mas de hoje a um ano não estarei aqui.
– Porquê ? – perguntaram os outros todos com grande espanto.
– Vou partir – respondeu ele. – Vou em peregrinação à Terra Santa e quero passar o próximo Natal na gruta
onde Cristo nasceu e onde rezaram os pastores, os Reis Magos e os Anjos. Também eu quero rezar ali. Partirei na
próxima Primavera. De hoje a um ano estarei em Belém. Mas passado o Natal regressarei aqui e de hoje a dois anos
35 estaremos, se Deus quiser, reunidos de novo.
Naquele tempo as viagens eram longas, perigosas e difíceis, e ir da Dinamarca à Palestina era uma grande
aventura. Quem partia poucas notícias podia mandar e, muitas vezes, não voltava. Por isso a mulher do cavaleiro ficou
aflita e inquieta com a notícia. Mas não tentou convencer o marido a ficar, pois ninguém deve impedir um peregrino
de partir.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in O Cavaleiro da Dinamarca
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a) “A neve cobre a terra e os telhados, os rios gelam, os pássaros emigram para os países do Sul à procura de sol,
as árvores perdem as suas folhas.” (linhas 2 e 3)
b) “a floresta ficava imóvel e muda, presa em seus vestidos de neve e gelo.” (linhas 18 e 19)
4. “– Vou partir – respondeu ele. – Vou em peregrinação à Terra Santa (…)” (linha 32)
4.1. Indica o motivo da viagem do Cavaleiro.
4.2. Caracteriza o Cavaleiro, quanto à sua intenção, e classifica esta personagem quanto ao seu relevo na ação.
6. Classifica o narrador deste excerto, quanto à sua presença na ação. Justifica a tua resposta.
GRUPO IV – Gramática
Há muitos anos, havia, em certo lugar da Dinamarca, uma grande floresta, cheia de encanto, onde morava com a
sua família um Cavaleiro. Viviam junto a uma clareira rodeada de bétulas, contudo tornava-se fácil distinguir a sua
casa, porque, em frente à porta, existia um grande pinheiro.
1.1. Classifica cada uma das palavras sublinhadas, quanto à classe e subclasse.
3. Identifica as funções sintáticas das expressões sublinhadas nas frases que se seguem:
a) Os rios gelam.
b) Os pássaros voltavam do Sul.
c) O vento de outubro despia os arvoredos.
d) Na primavera, as bétulas cobriam-se de jovens folhas.
4.1. A partir das frases anteriores, constrói uma frase complexa, usando uma conjunção coordenativa copulativa. Faz
apenas as alterações necessárias.
GRUPO V – Escrita
A viagem do Cavaleiro foi longa, mas, ao mesmo tempo, tornou-se num período inesquecível da sua vida. Tal
como este dinamarquês, também tu deves ter um local que gostarias de visitar ou até que já visitaste.
Imagina uma história, onde narres essa viagem. No teu texto, que deverá ter entre 160 a 220 palavras, deves
incluir um momento de descrição de um local e um momento de diálogo.
Grupo V
TOTAL
GRUPOS Grupo II – Grupo III – 33 pontos Grupo IV – 20 pontos - 30
Grupo I – 8Pontos 9 pontos pontos
QUESTÃ
O
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 1 2 3.1 4.1 4.2 4.3 5 6 1.1 2.1 2.2 2.3 3 4.1 4.2 30 100
COTAÇÃ
30 100
O 1 1 1 1 1 1 1 1 5 2 2 6 4 4 3 5 4 3 4 5 1 2 2 6 2 2