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Esse foi um apelido dado pelos soldados franceses durante a invasão napoleônica ao
Egito no século 18. De acordo com eles o símbolo oval com um tracinho em sua ponta
lembrava os cartuchos das balas de suas espingardas.
— Saiba mais: Serekh: o mais antigo abrigo conhecido para o nome real
Mas o cartuche não era usado unicamente colocar um nome, mas como motivo
estilístico também. Como é o caso deste porta unguento encontrado na tumba do faraó
Tutankhamon:
Em 2017 estreou um filme chamado “A Múmia”, que caso você não seja muito antenado
no mundo do cinema, faz parte de uma franquia quase centenária. Franquia esta que
se apoia em um enredo em que múmias egípcias, por algum acidente ou acaso do
destino, acabam sendo trazidas de volta à vida e caminham por aí espalhando o mal
ou a destruição.
O primeiro filme “A Múmia” foi lançado 1932 estrelando Boris Karloff e Zita Johann.
Nele o sacerdote Imhotep, por meio de um encantamento, acaba sendo trazido de volta
a vida e descobre que seu amor do Egito Antigo reencarnou. Nas décadas seguintes a
Universal Studios lançou vários filmes usando parte dessa premissa. Dois dos mais
famosos é o “A Múmia” de 1999 e “O Retorno da Múmia” de 2001. Neles vemos a
reutilização de parte da história e do nome do personagem Imhotep.
A franquia então ficou no congelador por um tempo até que foi anunciado o novo
filme. A proposta era que esse novo “A Múmia” seria a porta de entrada para o Dark
Universe; inspirado nas franquias de super-heróis, esperava-se que fosse criado um
universo de monstros clássicos da Universal Studios. O filme porém não agradou e o
sonho da Dark Universe parece ter descido pelo ralo.
Nele, temos a personagem Ahmanet interpretada pela Sofia Boutella. Trata-se de uma
princesa egípcia que após cometer assassinato é punida sendo enterrada viva.
Milênios depois seu sarcófago é encontrado por um uma dupla de soldados que fazem
bico como caçadores de tesouros (ou seja são corruptos, por que caça tesouros,
nesse caso artefatos arqueológicos, em alguns países é crime).
A resposta é não. Em termos de egiptologia não conhecemos ninguém que tenha tido um
destino parecido com o dela, mas seu nome provavelmente foi inspirado no da deusa
Amonet, que era uma contraparte do Deus Amon, uma das divindades principais do
panteão egípcio. Por acaso cheguei a falar sobre Amonet em um vídeo lá do canal, já
que ela faz uma pontinha na série Penny Dreadful.
Assim sendo, a adoção do termo “demônio” para entidades do mal no Egito Antigo, ao
menos no sentido grego, não seria errada. Entretanto, o Brasil, apesar de ser um
país laico, tem raízes bastante católicas. Desta forma, para evitar desvirtuar do
que de fato eles eram, é mais válido chamar tais entidades de “espíritos malignos”
(e benignos), do que de “demônios”.
Não sabemos muito sobre aparência e nomes de espíritos malignos egípcios. Mas
sabemos, por exemplo, que existia um chamado “Sehaqeq” que é este menininho da
imagem. Ele causava fortes dores de cabeça em suas vítimas.
Em uma fórmula mágica entoada para afastar doenças de crianças, temos a dica das
características de outro destes seres: “Sai visitante das trevas, que te arrastas
com o nariz e o rosto atrás da cabeça, sem saber por que estais aqui” (STROUHAL,
2007, p 24).
Contudo, apesar de não termos muitas informações sobre estas entidades, podemos
identificá-las em antigos textos egípcios: tanto entidades malignas, como
enfermidades, usualmente eram mencionadas em textos grafados em vermelho.
Formas de afastá-los:
Bom, os egípcios adotaram uma série de medidas para tentar afastar estes espíritos
malignos. Infelizmente não conhecemos todas, afinal, muito dos significados da
materialidade egípcia está no campo da especulação. Mas, uma delas, aparentemente
era uma máscara do deus Bés.
Bés era uma divindade egípcia representada por um homem com nanismo fazendo uma
careta. Sua função era proteger as crianças e mulheres (especialmente durante o
parto), afastar os maus sonhos e os maus espíritos.
Também existiram fórmulas mágicas e poções que entoadas acreditava-se que poderia
proteger, por exemplo, uma criança:
“Fiz uma poção que a protege, uma poção com a erva venenosa de afat e alho, que é
ruim para ti, com mel, que é doce para o vivo, mas amargo para o morto, com restos
e entranhas de peixes e bestas e com espinhos de perca.” (STROUHAL, 2007, p 24)
Esta é uma pergunta bastante frequente sempre que comento algo sobre as entidades
malignas, afinal, Apophis é uma grande serpente que todas as noites tentava devorar
o deus sol, Rá. De acordo com alguns dos principais pesquisadores do assunto,
Apophis, que é a variação grega do nome egípcio Apep, não seria uma entidade
maligna e muito menos uma divindade. A posição dele na mitologia egípcia ainda é
meio confusa… Em verdade ainda temos muito o que aprender sobre o mundo religioso
egípcio.
Gostou deste tema? Então saiba mais sobre ele assistindo a este vídeo:
Fontes:
As múmias mais famosas do mundo certamente são as egípcias. Graças a elas sabemos
detalhes sobre a vida no Egito Antigo, tais como dieta, meio ambiente, causas de
morte comuns e taxas de mortalidade. E estas múmias só existem pelo simples e puro
fato de que os antigos egípcios acreditavam na vida após a morte e que os corpos
mumificados seriam uma “parte da existência” necessária para tornar esta
“continuação da vida” possível. A propósito: as múmias no Egito eram chamadas de
“Sah”.
Múmia egípcia
Mas, não existiram múmias somente no Egito, certo? Em vários lugares pelo mundo
múmias foram encontradas e as finalidades delas nem sempre eram parecidas as dos
egípcios — ou seja, vida após a morte —. Algumas não possuíam finalidade alguma,
sendo somente acidentes da natureza.
As naturais são aquelas que se formaram de forma acidental, porque o corpo foi
colocado em um ambiente propício para a conservação, ou seja, não existia um desejo
pela mumificação, ela simplesmente ocorreu. Alguns exemplos são as do Everest, as
de San Bernado e Otzi.
Homem de Tollund
Já teve curiosidade em saber os motivos das pessoas terem mumificado seus entes
queridos ao longo dos séculos? Ou quantos tipos de múmias existiram? Assista a este
vídeo:
Game of Thrones trata-se de uma série produzida pelo canal HBO e que é uma
adaptação para TV de uma franquia de livros intitulados “As Crônicas de Gelo e
Fogo”. Seu enredo está envolto de várias questões e uma delas é que está ocorrendo
uma guerra civil dinástica entre várias famílias poderosas, que estão lutando pelo
controle dos Sete Reinos ou de ao menos uma parte dele.
Entretanto, o que tem a ver Game of Thrones com o Egito Antigo? Pois bem, e se eu
disser para vocês que no Egito ocorreu algo parecido — guerras civis dinásticas —
não uma, mas três vezes? Isso se passou durante os chamados “Períodos
Intermediários”.
A história da época dos faraós é dividida por nós acadêmicos em grandes conjuntos
de períodos dinásticos: Período Tinita, Antigo Reino, Primeiro Período
Intermediário, Médio Reino, Segundo Período Intermediário, Novo Império, Terceiro
Período Intermediário, Baixa Época e Período Grego.
E cada um destes grandes períodos eram divididos em várias dinastias, que por sua
vez são separadas pelos egiptólogos por famílias ou associações políticas. A
estrutura básica destas dinastias foi sugerida pela primeira vez por um estudioso
chamado Manetho. Ele era um sacerdote nascido no Egito no século III antes da Era
Cristã. A lista dele é complementada e corrigida até hoje pelos egiptólogos.
Ele é composto pela 7ª, 8ª, 9ª e 10ª Dinastia, onde Memphis, Herakleopolis e Tebas
assumem o poder.
Temos a 13ª, 14ª, 15ª, 16ª e 17ª Dinastia, sem contar a Dinastia de Abidos. As
principais cidades envolvidas são Aváris e Tebas.
Fontes:
NAUNTON, Christopher. Libyans and Nubians. In: LLOYD, Alan, B (Ed). A Companion to
Ancient Egypt. England: Blackwell Publishing, 2010.
DESPLANCQUES, Sophie. Egito Antigo (Tradução de Paulo Neves). Porto alegre: L&PM,
2011.
GRIMAL, Nicolas. História do Egito Antigo (Tradução Elza Marques Lisboa de Freitas.
Revisão Técnica Manoel Barros de Motta). Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2012.
Certamente as múmias são um dos elementos mais reconhecíveis da cultura da Era dos
Faraós. Elas são tão queridas e instigantes que acabaram se tornando o tema de
muitos documentários. Além de muito presentes na cultura popular: nós as vemos em
filmes, séries, literatura, histórias em quadrinhos, games, brinquedos e revistas.
Mas, como é que eram feitas as múmias egípcias? Quais ingredientes eram utilizados?
E por que os egípcios passaram a mumificar? Estas e outras perguntas são
respondidas neste vídeo exclusivo produzido pelo Arqueologia Egípcia:
E nos dias de hoje é graças à boa conservação de muitas múmias que nós arqueólogos
podemos arrecadar dados que nos possibilitam ler detalhes sobre a vida no Antigo
Egito como doenças, alimentação, idade média de vida e causas comuns de morte em
uma determinada comunidade.
Fontes do vídeo:
Site:
A Pigment from the Depths: https://www.harvardartmuseums.org/article/a-pigment-
from-the-depths
As pirâmides ainda estimulam a imaginação das pessoas de todo o mundo e geram fãs
que ficam obcecados com elas dia após dia!
Muitos, especialmente nos EUA, acreditam que existem criaturas espaciais que vieram
de Marte e construíram as pirâmides. Isso não é científico de forma alguma. As
teorias ainda aparecem em um show transmitido e produzido pelo canal norte
americano History[1], intitulado “Ancient Aliens”[2].
Muitos cidadãos dos EUA e de outros países me enviam e-mails (como qualquer pessoa
pode fazer através do meu site). Acusam-me de mascarar todos os fatos que descubro
e que, no seu ponto de vista, mostram que os egípcios não são os construtores das
pirâmides! Eles erroneamente acreditam que sob a Esfinge estão evidências de
Atlântida! Todas essas mentiras levantam a muitas ideias falsas sobre as pirâmides
e os fatos reais e contos associados.
E eu escavo embaixo da Esfinge não apenas para saber o nível das águas
subterrâneas, mas para provar a ausência de qualquer evidência para essa bobagem.
Há uma semana, fiz uma ligação para um canal estrangeiro. Expliquei que,
infelizmente, o público em toda parte não sabe nada sobre a maior descoberta
arqueológica do século 21, que é a descoberta dos papiros “Wadi al-Jarf” perto de
Suez.
É o maior e mais antigo papiro em todo o mundo, que remonta ao reinado do rei
Khufu, e a primeira descrição conhecida de como a pirâmide de Khufu foi construída.
Este papiro foi escrito tanto em linguagem hieroglífica como hierática, e publicado
com tradução. Atualmente está no Museu Egípcio em Tahrir.
Por sua descrição, Merer preparou um grande barco para transportar as pedras pelo
Nilo. Ele descreve o método de transporte até as pedras atingirem a área de
construção em Gizé. Ele indica que o peso da pedra chega a 2,5 toneladas cada, e
registra que essas pedras, que foram cortadas, foram arrastadas para os barcos.
Então ele nos conta sobre o rei Khufu, e que ele estava morando em seu palácio em
Gizé – em vez de viver em Memphis, como alguns livros de história afirmam. Merer
aponta que ele tinha um chefe chamado Dede e que o principal responsável pela
entrada das pedras e itens alimentares era Ankh-Haf.
A área ao redor da pirâmide foi denominada “Ankh – Khufu”, que significa “a vida do
rei Khufu”, enquanto as áreas de sepultamento foram denominadas “Akht Khufu”, que
significa “horizonte de Khufu”.
O trabalho foi registrado durante o vigésimo sétimo ano do governo do rei Khufu, o
que pode indicar que Khufu governou por cerca de 32 anos.
Isso é o que a ciência nos diz sobre o maior edifício do Egito faraônico, a Grande
Pirâmide.
Por outro lado, infelizmente, alguns falam palavras estranhas sem nenhuma evidência
científica, como a de que a pirâmide foi usada para gerar eletricidade! Existe quem
diga que o rei estava armazenando trigo dentro da pirâmide para uso em tempos de
fome! Essas alegações são inválidas, porque há evidências escritas indicando que a
pirâmide foi feita especificamente para enterrar o rei e transformá-lo em um deus
na vida após a morte.
Eu diria também que a pirâmide foi o projeto nacional do Egito, e que as pirâmides
construíram o Egito.
Alguém pode dizer então que existem aliens espaciais que construíram as pirâmides?
Eu digo a todos aqueles que estão obcecados com as pirâmides do Egito: você tem o
direito de se surpreender e até mesmo se impressionar com as nossas pirâmides
atemporais, mas não vamos permitir que você distorça nossos monumentos, que é a
nossa mais querida posse. Pare com esse absurdo. Deus te abençoe!
Texto original:
Corpo com mais de 5.000 anos encontrado nos Alpes de Venoste. Estas marcas são
tatuagens. Foto: The South Tyrol Museum of Archeology.
Múmias naturais:
Nesse grupo de múmia entram os corpos preservados total ou parcialmente de forma
natural devido a diferentes fatores que podem ter relação com o clima, o tipo de
solo, o tipo de morte ou mesmo o tipo de involucro. Alguns exemplos são as múmias
de Palermo (Itália), Otzi (Itália), as múmias do vulcão Llullaillaco (Argentina e
Chile), múmias Pré-dinásticas do Egito e as Sokushinbutsu (Japão).
A confecção de múmias possui vários motivos que vão desde o religioso ao prático,
como foi o caso de alguns dos corpos resgatados da área do naufrágio do Titanic,
que foram embalsamados para que pudessem ficar reconhecíveis o maior tempo
possível, facilitando assim a sua identificação. Ou dos soldados mortos durante a
Guerra Civil Norte-americana.
E nos dias atuais a mumificação ainda é empregada, seja para fins científicos — as
múmias feitas durante as pesquisas de Arqueologia Experimental —, para uso estético
ou higiênico — fazendo uso da Tanatopraxia — ou para manter a memória do falecido
viva, a exemplos de líderes políticos ou religiosos.
Referências bibliográficas:
AUFDERHEIDE, Arthur. The Scientific Study of Mummies. Nova York: University of
Cambridge, 2010.
VIDAL, Irma Ason; OLIVEIRA, Claudia; VERGNE, Cleonice. SOUZA, Sheila Maria Ferraz
Mendonça de. Mumificação natural na Toca da Baixa dos Caboclos, sudeste do Piauí:
uma interpretação integrada dos dados. Canindé, Aracaju, v. 2, p. 83-102, 2002.
“Penny Dreadful” é uma série de terror e fantasia que se passa durante a Era
Vitoriana. Seu enredo faz várias analogias a personagens de histórias literárias
clássicas de horror tais como “Drácula” de Bram Stoker, “Frankenstein” de Mary
Shelley e “O Retrato de Dorian Gray” de Oscar Wilde. O seu nome vem de publicações
de terror e horror que eram vendidas no século XIX na Inglaterra por centavos;
Penny Dreadfuls: “centavos do horror” (DAVINO, 2014; MOREIRA, 2017).
Egiptomania e o ocultismo:
São várias as formas de apropriação do passado egípcio. Algumas delas são através
de movimentos sociais, outras por meio da espiritualidade. Esta insistência em se
ter um pedaço do passado egípcio para si têm levado muitas pessoas desde o século
XIX a criar narrativas onde os antigos mitos egípcios se encaixavam com suas
crenças pessoais. Nisso criaram novas roupagens para o Egito Antigo. Estas novas
roupagens são tema de estudo da Egiptomania a qual, falando de forma bem básica, é
a apropriação de elementos das antigas sociedades egípcias — tais como imagens,
gramática, mitos, etc — mas, dando a ela uma nova vida ou um novo uso (BAKOS,
2004).
Fontes:
BAKOS, Margaret. Egiptomania. O Egito no Brasil. 1a.. ed. São Paulo: Paris
(Contexto), 2004.
MOREIRA, Maria Elisa Rodrigues. Penny Dreadful: a literatura e o cinema nas telas
da TV. In: Anais do XV Congresso Internacional da Associação Brasileira de
Literatura Comparada. ABRALIC. Rio de Janeiro: UERJ, 2017. v. 3. p. 5324-5332.
Certamente você já ouviu falar de Anúbis, Ísis, Osíris e Hórus. Mas sabe quem é
Atum? Hapi? Khepri? Veja este post até o final e conheça algumas das mais
importantes divindades do Egito Antigo.
Entender a função de cada deus e deusa ajuda e conhecer mais obre o pensamento de
uma determinada sociedade. No caso da Antiguidade egípcia, por exemplo, só de dar
uma simples olhada na composição dos deuses, formas e funções já podemos arrecadar
várias informações. Uma delas é que certamente os egípcios eram bastante ligados à
natureza e outra é que não tinham tabus em relação a morte, tentando até dar algum
significado para ela.
No nosso episódio piloto da série “Deuses do Egito Antigo” explico de uma forma
geral e didática sobre o surgimento e aparência das divindades egípcias. Também
ensino como é que os egípcios chamavam os seus deuses:
Estas três divindades eram relacionadas com o Sol. Atum era um deus criador,
nascido no Mar Primordial e quem iniciou a criação de todas as outras divindades e
os humanos. Khepri era a manifestação do sol nascente, representado por um
escaravelho e Rá a manifestação do Sol do meio-dia.
Sekhmet era filha de Rá e deusa da cura e das artes bélicas, sua forma era a de uma
mulher com a cabeça de uma leoa. Já Thot um deus lunar, senhor da sabedoria e
escrita, sendo assim o padroeiro dos escribas. E Amon, outrora um deus menor, foi
transformado em divindade suprema do Egito a partir do Novo Império.
O casal Tefnut e Shu eram filhos de Atum. A primeira era a representação da umidade
e o segundo o deus do ar. Ambos eram os pais de Nut e Geb. Nut era a divindade do
céu noturno e Geb o deus que representava a terra. Os dois eram os pais de Ísis,
Osíris, Néftis e Seth.
Estes quatro deuses fazem parte de um dos mitos mais importantes do Egito. Ísis e
Osíris era um casal, assim como Seth e Néftis. Os primeiros eram governantes do
Egito, até que Osíris foi assassinado por seu irmão invejoso Seth. Para reverter
isso Ísis ressuscita o seu esposo que passa a ser o deus do mundo dos mortos.
Maat, Hapi
Maat era a personificação do equilíbrio de tudo. Era a ela quem o faraó deveria
responder, assim como todos os humanos. Inclusive está presente durante a pesagem
do coração, onde a sua pena deveria ser pesada contra o coração do falecido. Hapi
era a divindade que enviava as cheias do Nilo.
Saiba mais: Para uma lista mais completa adquira o livro “Uma Viagem pelo Nilo”. Lá
você encontrará um glossário com dezenas de divindades, inclusive as estrangeiras
que foram cultuadas no Egito.
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