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Lean Six Sigma - O Guia Básico Da Metodologia (PAGE-To-PAGE)
Lean Six Sigma - O Guia Básico Da Metodologia (PAGE-To-PAGE)
LEAN
SIX SIGMA
O GUIA BÁSICO DA METODOLOGIA
11 CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO AO SIX SIGMA
21 Six Sigma
22 Lean
23 Como o Lean Six Sigma funciona?
23 A ferramenta na prática
24 Como essa metodologia pode ajudar uma empresa a alcançar a excelência?
24 Como implementar a metodologia Lean Six Sigma na minha empresa?
29 O custo da má qualidade
33 Casos de Sucesso do Lean Six Sigma
34 GE e o Six Sigma
73 Conceitos de Membros
74 Quais são as categorias de custos?
76 DMAIC, módulos e subetapas
78 Quais são os pontos fortes do DMAIC?
O processo de Six Sigma pode ser definido muito mais do que a simples
utilização de ferramentas estatísticas. É considerado, atualmente, o melhor
método para reduzir a variabilidade dos processos, tendo como aceitação o nível
6 sigma que remete a um zero aceitável de falhas (competitividade e novo
padrão mundial). Pode ser descrito como um conjunto de práticas, originalmente
desenvolvido pela Motorola, para melhorar sistematicamente o processo de
fabricação ou prestação de serviços, eliminando possíveis variabilidades que
causam erros. A metodologia Seis Sigma está transformando o mundo e impul-
sionando a competitividade das companhias de maiores sucessos: GE, Motoro-
la, Toyota e 3M são apenas alguns exemplos de empresas que reduziram seus
custos através da metodologia e acabaram aumentando consideravelmente o
market share por décadas.
11
Não se preocupe com os termos e definições como: defeitos por milhão de
oportunidades, zero aceitável de falhas, ppm’s e outros que serão citados nesta
introdução. Todos esses conceitos serão amplamente explicados durante esse
material e consolidados em nossos treinamentos e especializações de Lean Six
Sigma. Ao ler todo esse material, você terá em mãos um roadmap completo e
um conhecimento ímpar. Estará pronto para aprender como ganhar ainda mais
destaque profissional e melhorar consideravelmente os processos empresariais
com o uso do Six Sigma. Esse será o meu compromisso com você e esse livro.
O Six Sigma surgiu na Motorola por Bill Smith e foi adotado pelo CEO da
organização na época, Bob Galvin. Em meados de 1987, Bill conseguiu compro-
var que se um processo mantivesse sua variação entre 6σ, ou seja, seis vezes
o desvio padrão (e dentro de determinados requisitos críticos), ele seria um
processo altamente capaz de produzir produtos com qualidade. Ok, mas o que
significa manter um produto com seis vezes o desvio padrão de especificação?
Para ilustrar esse conceito, vamos imaginar uma distribuidora. Uma empresa
que faz entregas rotineiras ou possui um trajeto comum entre São Paulo e Santa
Catarina. No seguinte cenário, vamos supor que o tempo médio de entrega do
produto seja de dez dias (considerando o tempo desde o pedido até a chegada
do produto final nas mãos do consumidor). Certamente teremos muitas variabili-
dades atuando em todo o processo de entrega e que poderão afetar o lead time
de tal serviço. Algumas entregas acontecerão em nove (9) dias… outras em
doze (12) dias.
12
preciso, em qualquer processo, atender determinada característica que já foi
imposta pelo cliente, eu estou procurando atender um requisito crítico. Mais tarde
veremos que em muitos cenários meu cliente será meu próximo processo. Por
exemplo, para a montagem de uma peça específica, o processo anterior precisa
atender determinado “range” aceitável de dimensão, caso contrário, as peças
não irão se encaixar, correto? A esse “range” damos o nome de requisito crítico.
Bob Galvin
CEO da Motorola
Bill Smith
Engenheiro da Motorola
13
LIE = 4 Dias LSE = 16 Dias
Cenário 1: Alta variabilidade
Produtos entregues
fora da especificação
Tempo (prazo)
máximo
Insatisfação
dos clientes
Não há produtos
fora da especificação
Clientes felizes
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O que é de fato a metodologia LSS?
Muitas pessoas que tentam aplicar o Six Sigma em sua organização, falham.
Sim. Acredite e leve isso consigo, em seus projetos de Six Sigma, para evitar ao
máximo esse cenário tão comum. O motivo pode ser explicado por ninguém
menos que Jack Welch: “o grande engano é supor que o Seis Sigma trate de
controle de qualidade e de fórmulas estatísticas. Em parte é isso, mas não fica
só nisso. Vai muitíssimo além. Em última instância, impulsiona a melhoria da
liderança, ao fornecer instrumentos para que se raciocine sobre assuntos
difíceis. No âmago do Seis SIgma, agita-se uma ideia capaz de virar uma empre-
sa pelo avesso, deslocando o foco da organização para fora de si própria e
convergindo-o no cliente”
15
Acompanhe comigo: para que a metodologia atinja seu ápice e funcione
corretamente, é necessário que uma equipe capacitada em Lean Six Sigma
esteja diante do processo para liderar e atuar nas melhorias.
Assim, fica claro que Green e Black Belts são importantes, mas gestores e
profissionais da alta administração também possuem papéis importantíssimos
como "sponsors" (patrocinadores), facilitadores e que apoiarão todo o desenvol-
vimento do programa.
16
Esforço e uso de Six Sigma
Melhoria de
processo,
Green/Black Belt
produto e
Utilização de roadmap DMAIC
serviço
Ganhos em
KPI’s
Aplicação
Six Sigma
Melhoria
conquistada
17
Acesse o conteúdo complementar ao
que foi apresentado neste capítulo
através do QR Code
12
18
Anotações sobre a aula
19
CAPÍTULO 2
Six Sigma
Para se ter uma ideia do sucesso desse método, após implantar o Six Sigma
em 1999, a GE conseguiu acumular ganhos que chegaram à casa de 1,5 bilhão
de dólares. Olhando para esse número, fica fácil entender o porquê muitas
empresas passaram a estudar e aplicar os conceitos do Six Sigma.
21
Lean
• defeitos em produtos;
• produção de mercadorias desnecessárias;
• acúmulo nos estoques de mercadorias para serem processadas ou
consumidas;
• processamento e movimento de funcionários que se mostram desneces-
sários;
• transporte de mercadorias dispensável;
• tempo excessivo de espera da equipe por um equipamento necessário
para executar uma determinada tarefa;
22
Essa união recebeu o nome de Lean Six Sigma. Dessa forma, é possível ter
uma ferramenta mais abrangente e eficaz, capaz de solucionar questões ligadas
a processos internos e produtos.
A ferramenta na prática
É aí que entra o Lean Six Sigma para aumentar a velocidade, por exemplo,
de montagem dos itens, reduzindo os desperdícios e aumentando a qualidade
do produto final, mesmo que tenham sido efetuadas mudanças nos processos
internos.
23
Como essa metodologia pode ajudar uma empresa a
alcançar a excelência?
Aqui estão descritas algumas fases importantes que iremos atravessar para
implementação de um projeto Green ou Black Belt. Essas fases não estão
24
ligadas ao DMAIC, mas ao longo dos anos de experiência, mostraram-se de
essencial identificação para sucesso do projeto / programa além da interface
com frameworks já existentes na empresa.
Pré-projeto
Faça um planejamento
Defina os métodos
Conquiste comprometimento
25
Desenvolvimento do projeto
Analise os resultados
Pós projeto
Realize melhorias
26
verificar os pontos que podem ser corrigidos e aperfeiçoados. Para o sucesso
dessa nova etapa, a sua capacidade de selecionar as soluções mais eficientes,
criativas e inovadoras será um importante diferencial para a obtenção de novos
(e melhores) resultados.
Mantenha a monitoração
Mais tarde, iremos introduzir aqui um passo a passo ideal. Ou seja, qual o
caminho que uma empresa deve seguir para aumentar o nível sigma do seu
serviço/produto, conquistar mais clientes e reduzir custos.
27
CAPÍTULO 3
O custo da má qualidade
29
O que todas essas notícias têm em comum? A falta de foco na qualidade,
negligência de procedimentos e, possivelmente, ausência de uma alta padroni-
zação. É claro que, em diversas situações os erros acontecem em momentos
que desviamos nosso foco e para grandes organizações, os efeitos são adver-
sos, porém reversíveis.
Pense em um cenário onde uma pequena ou média empresa, por algum erro
operacional, precisa realizar o recall. Essa atividade (abominável dentro da
metodologia Six Sigma) é um dos pontos mais críticos e que deverá ser evitado
a todo custo.
30
Case real 2: Sipho Tjabadi, Gerente Geral do Grupo Capital, ESKOM afirma
que uma das maneiras mais importantes de conscientizar sobre a visão da
empresa, de criar uma base forte para o crescimento sustentável e desenvolvi-
mento é abraçar, integrar e reforçar a qualidade em TODAS as fases do ciclo de
vida dos projetos.
Números do acidente
31
Case real 3: A Toyota, em 2009, emitiu um recall de emergência para 9
milhões de automóveis devido a um problema no tapete e nos freios que provo-
cavam uma aceleração involuntária. A qualidade sempre foi a meta número 1 da
Toyota. Eles viveram e criaram sistemas para aplicar a melhoria contínua em
seus processos.
No início dos anos 90, a Toyota decidiu se tornar a maior companhia automo-
bilística do mundo. Esse ideal de crescimento, colocou a qualidade em segundo
plano. Os resultados eram visíveis: menos profissionais compartilhando melho-
res práticas e menos envolvimento das pessoas nos projetos e decisões.
Números do acidente
32
A BP responsabilizou a TransOcean, que era dona da plataforma, que por
ventura, devolveu a culpa para a BP por falha no projeto. Ambas resolveram
responsabilizar Halliburton, fornecedora de cimento, pela má qualidade do
produto. Entender como o trabalho dos seus fornecedores afetam o negócio, é
de extrema importância para garantir a qualidade de seus produtos.
Números do acidente
• Asea Brown Boveri, o ganho médio obtido foi de US$ 898 milhões/ano
em um período de dois anos. Isso aconteceu devido a uma redução de
68% nos níveis de defeitos e de 30% nos custos de produção;¹
33
perante aos seus fornecedores e exigência de alta documentação e
padronização;
GE e o Six Sigma
34
35
CAPÍTULO 4
PRIMEIROS PASSOS
1 - Uma visão: permitindo que o gestor, diretor ou outro cargo da alta admi-
nistração possa criar uma visão sobre produtos e processos com zero defei-
tos e bom ambiente profissional para trabalho.
3 - Uma meta: estabelece meta de curto, médio e longo prazo que, com o
uso correto da metodologia, frequentemente, serão atingidas.
37
4 - Medidas Estatísticas: permitindo tomada de decisões concretas, basea-
das em dados. O Six Sigma é uma metodologia guiada fortemente por análi-
ses estatísticas e de forma única, possui um indicador para que possamos
conhecer a performance de nosso processo: o nível sigma.
38
aplicar os conceitos sem deixá-los cair no esquecimento?
Para tanto, é preciso incorporar o uso de princípios básicos, para que sua
empresa atinja resultados mais satisfatórios e eficazes. Os gestores precisam
estabelecer um foco de ação, definindo em que serão aplicadas as técnicas de
melhoria contínua.
Lembre-se: estar por dentro das novidades do mercado pode ser de grande
valia para a gestão do seu negócio. Sendo assim, procure se atualizar constan-
temente, angariando novos conhecimentos e aplicando novos conceitos em seu
dia a dia.
A filosofia do método japonês pode ser explicada pela frase: “Hoje melhor do
que ontem, amanhã melhor do que hoje!”. Kaizen é um termo nipônico que signi-
fica esforço contínuo. O termo pode ser desmembrado em Kai que significa
mudar e Zen que significa bem.
39
Existem alguns mandamentos que regem o método japonês, garantindo a
sua eficiência. Os principais são:
• Priorize as pessoas.
Conhecido como ciclo PDCA, em que cada uma das letras representa uma das
etapas que o compõe: Plan (Planejar), Do (Fazer), Check (Checar) e Act (Agir).
40
O PDCA, assim como o Kaizen, pode ser utilizado em qualquer tipo de
empresa do mundo, como uma maneira de melhorar o nível gerencial, alcançan-
do excelentes resultados. A sua aplicação é simples, ajudando os gestores na
resolução definitiva de problemas.
Lean Manufacturing
Six Sigma
É interessante destacar que o Six Sigma tem dois roadmaps que foram inspi-
radas no ciclo PDCA, o roadmap DMADV e o DMAIC.
41
O roadmap DMADV foi elaborado para a criação de novos desenhos de
serviços, produtos e processos. As letras significam: Define goals (defina objeti-
vos), Measure and identify (meça e identifique), Analyse (análise), Design details
(desenhe os detalhes) e Verify the design (verifique os desenhos).
42
serem resolvidos, implementações mais fáceis de serem conseguidas, provavel-
mente, poderão ser solucionadas com Kaizen ou PDCA. E assim seja feito.
Complexidade
A complexidade do uso da metodologia
aumenta dependendo de como você
deseja solucionar o problema. 05
04
03 Design for
Lean Six
Sigma
02 Lean Six
Sigma
01 Kaizen
43
O que é tão atrativo no Lean Six Sigma?
Baseado em
Eficiente CCRs Documentação
dados
Método eficiente Todo processo de Procura atender os A documentação
para a solução de Six Sigma é requisitos críticos ajuda a criar um
problemas e baseado em dos clientes visando padrão para
geração de ideias estatística retorno lucrativo melhoria contínua
44
Nós aprendemos em nossa vida acadêmica diversas ferramentas úteis e
conceitos importantíssimos, mas raramente sabemos aplicá-los na prática. Isso
acontece pois na grande maioria dos cenários, não temos um roadmap para ser
seguido. Os conceitos são ensinados e sobrepostos sem que tenhamos a
chance de ver uma real aplicação.
O roadmap do qual vos falo, procura segregar e reagrupar tudo que aprende-
mos para facilitar a aplicação.
Você quer definir a relação entre duas variáveis? Utilize a dispersão. Ah,
deseja determinar essa relação de forma preditiva? Utilize a regressão, e assim,
sucessivamente.
Para cada etapa, cada passo do seu projeto, nós apresentaremos as ferra-
mentas adequadas e isso irá contribuir para a excelência e efetividade de suas
escolhas.
Está pronto para colocar em prática tudo que sabe? Estruturar um grande
projeto de melhoria? Então, vamos juntos olhar todo esse roadmap e acompa-
nhar o uso de cada ferramenta.
45
CAPÍTULO 5
Isso não funciona a longo prazo. Pegue como exemplo a Toyota, empre-
sa reconhecida pela implementação do Lean Manufacturing e pela alta
padronização e qualidade em seus produtos e serviços. O que a Toyota
faz quando abre uma nova planta em determinada região? Traz também
os seus fornecedores, que basicamente é o que nós chamamos de
“empresas satélites”. Assim, você já pode perceber que ter inúmeros
47
fornecedores pode não funcionar. Seus fornecedores precisam ser
capazes de atender seus requisitos críticos como cliente. Por isso, na
prática, iremos selecionar fornecedores utilizando o conceito de capabi-
lidade. Índices de capacidade.
48
% Qualidade Nível Sigma DPMO % Faturamento
gasto
49
Pois é, essa realidade se inverte no modelo Six Sigma. Iremos atuar de uma
maneira expressiva na prevenção de problemas, focando nas causas raiz e
possibilitando uma minimização das atividades da fábrica oculta.
E não para só por aí. Vamos utilizar a tomada de decisão, por exemplo. O
que você vê mais no seu dia a dia profissional: gestores e funcionários tomando
decisões analisando histogramas, gráficos de cp, cpk ou apenas com base em
“achismo”, nos anos de “experiência”? Muito provavelmente com base em expe-
riência, certo?
Veja a explicação dessa tabela nesse vídeo e faça uma pontuação de como
está sua empresa:
50
Do nível 2 ao 6 Sigma, quanto tempo?
A resposta para essa questão, assim como para quase todas envolvendo a
metodologia é: depende. Mas dessa vez, lhe trarei os motivos do “depende”.
Imagine você, trabalhando em um processo totalmente bagunçado e desorgani-
zado. Você consegue oferecer com pequenas melhorias, ganhos excelentes,
concorda?
Então, já fica claro que avançar o nível de um processo pode ser fácil ou
difícil dependendo dos meios em que vamos atuar.
90
80
70
60
50
Anos
40
30
20
10
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90
% taxa de melhora
51
Aplicando uma taxa de 10% de melhoria ao ano, levaremos em média, 90
anos para melhorar, do nível 2 sigma para 6 sigma, determinados processos
organizacionais. Se pegarmos, por exemplo, uma taxa de melhoria igual a 90%
ao ano, em um ou alguns anos, isso estaria resolvido. Porém, uma questão
surge: qual o grande empecilho em aplicarmos uma taxa de melhoria de 90% ao
ano?
Se você pensou em custo, sua resposta está correta. Aplicar uma taxa eleva-
da de melhoria em processos e projetos pode ser extremamente custoso para a
empresa. Isso levará em consideração recursos destinados a determinadas
situações, envolvimento de todos os gerentes, gestores e profissionais colabora-
dores em vários níveis e, claro, tempo. Se colocarmos na balança, o tempo de
payback para um projeto com 90% de melhoria real pode não ser tão rápido e
isso fará com que as coisas sejam reprovadas logo no início.
Por isso, uma das diretrizes que passo dentro do treinamento Green Belt em
Lean Six Sigma é: desenvolver projetos de melhoria contínua PEQUENOS e
ESPECÍFICOS para que o orçamento não seja comprometido e não tenhamos
problemas com coleta de dados e outros módulos da metodologia.
“Mas então, Prof., eu nunca sei quais são as melhorias possíveis? Digo,
nunca sei a porcentagem que posso estimar?”
52
decisões, mas tenha em mente, se você for atuar em um processo ou empresa
no qual não há padronização, procedimentos operacionais e tudo é realizado de
forma “bagunçada”, naturalmente você conseguirá prometer ganhos em torno de
50-40% em cima do cenário encontrado. Vivenciamos isso no nosso dia a dia e
é algo que levamos em consideração em análises e diagnósticos empresariais.
Mas pensando bem, o que mais acontece na sua empresa? Ou o que você
acha que mais acontece nas empresas? Quando algum profissional erra…
colocam a culpa no colaborador ou em todo o processo envolvido na tarefa que
esse colaborador executa?
Em 90% dos casos, sendo conservador, podemos dizer que a culpa recai
sobre o funcionário. A contribuição de Demming é tão importante, pois nos
revela 2 (dois) pontos:
53
• Se você costuma enxergar o processo da seguinte forma: fulano errou,
então preciso evitar que ele erre, repense sua abordagem. Precisamos
olhar para o processo e sistema. Então se fulano errou, eu preciso evitar
que ele cometa esse erro ou que suas ações sejam passíveis de erros
como esse.
02 Gera lucros
02 Aumenta a
produtividade
Reduz a
variabilidade
6 Sigma
R$ 100 ~ 400 mil reais
é o valor da economia que pode ser adquirida
coma implementação de um Projeto Green Belt.
Figura 5.1 - nome
Além disso, podemos afirmar que projetos Green Belts costumam dar uma
média de retorno entre R$ 100-400 mil reais. Pode ser mais? Sim. Pode ser
menos? Sim também.
54
Anotações sobre a aula
55
CAPÍTULO 6
O White Belt Six Sigma é o nível básico de certificação que fornece informa-
ções sobre os conceitos básicos do Lean Six Sigma.
A certificação White Belt Six Sigma fornece uma introdução aos princípios e
a metodologia Lean, que abrange os conceitos básicos de:
57
• Como identificar soluções;
• Como sustentar melhorias;
• Minimizar o desperdício para aumentar a satisfação do cliente, etc;
• A importância do White Belt.
O suporte que ele fornece é incrivelmente valioso por si só. White Belts com-
petentes podem emprestar pares de mãos e olhos extras para coletar dados e
oferecer uma visão proficiente de como os processos estão funcionando.
O nível de White Belt é onde todos os futuros praticantes de Six Sigma são
recrutados e inicialmente instruídos. A apresentação dos funcionários promissores
da organização ao Lean Six Sigma por meio do treinamento como White Belt pode
ser o começo de um ótimo relacionamento para a empresa e para o funcionário.
58
• Qualquer pessoa que deseje aprender os fundamentos da metodologia
Six Sigma e as melhores práticas;
Aqui estão às nove principais razões pelas quais você deve considerar se
matricular em um curso de White Belt:
59
3 - Você ganha uma valiosa certificação
Depois de obter seu certificado White Belt, você pode participar de projetos
como membros da equipe ou líderes, dependendo de suas necessidades
específicas.
8 - É curto
É um treinamento relativamente rápido se comparado aos outros e que irá
preparar o conhecimento teórico e fornecer a base para compreensão das
ferramentas Lean Six Sigma. Por ser online, na maioria das vezes, você
também pode fazer no seu tempo e consegue conquistar sua certificação
sem “correria”, aproveitando ao máximo.
60
O que é Yellow Belt?
O treinamento Lean Six Sigma Yellow Belt tende a ser o primeiro passo para
o mundo da melhoria de processos.
61
É justo dizer que você precisa de pessoas treinadas em Green Belt e Black
Belt, mas sem alguns Yellow Belts a bordo em seus projetos, a realização pode
não ser feita.
2 - Otimize o tempo
O treinamento Yellow Belt pode acontecer em dias flexíveis ou mesmo
online, onde você pode fazer seu próprio horário de estudo.
O benefício obtido supera o tempo gasto. Ele também cria um ótimo trampo-
lim, se você quiser progredir para a certificação Green Belt ou Black Belt.
62
Os Yellow Belts são perfeitos para trabalhar nessas pequenas melhorias e
se eles se concentram nos lugares certos, nas coisas certas e em quantida-
de suficiente, pode ser transformador para um negócio.
• Identificar erros;
• Destacar defeitos em um processo de negócios;
• Eliminar ambos;
63
• Reduzir erros;
• Diminuir reclamações;
• Reduzir o tempo de resolução de reclamações;
• Minimizar gastos;
• Evitar atrasos no cronograma;
• Eliminar excesso de custos;
• Aumentar a produtividade.
• Gerenciamento de Projetos;
• Ferramentas de gerenciamento de qualidade;
• Ferramentas de controle de qualidade;
• Solução de problemas;
• Análise de dados descritivos;
• Os profissionais certificados como Green Belt são profissionais habilido-
sos e seu objetivo é melhorar a qualidade dos processos da empresa;
64
• Melhoria do processo;
• Inspeção de dados;
• Gerenciamento de projetos;
• Quais são as ferramentas básicas usadas por uma equipe de projeto;
• Como aplicar as habilidades DMAIC relacionadas a um projeto Seis
Sigma.
• Otimização de recursos;
• Aumento da produtividade;
• Aplicação prática de estatística para tomada de decisões.
65
Dentro da compreensão sobre o que é Green Belt Six Sigma, entende-se que
se trata de um profissional:
• Implementar;
• Executar;
• Interpretar;
• Aplicar o Lean Six Sigma em um alto nível de proficiência.
66
O que você aprende no Green Belt dificilmente se tornará obsoleto, pois, se
trata de uma maneira de solucionar problemas e analisar a causa raiz. Todo
mundo precisa dessas habilidades todos os dias, em todas as profissões e em
todos os setores. É algo realmente diferenciado e com abordagem simples,
entregue por um programa que visa implementar mudanças extraordinários nos
processos.
Um dos cursos mais procurados para quem deseja ter esse diferencial na
hora dos processos seletivos é o de Black Belt. Com essa frase, já podemos
perceber que a certificação entrega algo de muito valor e que com tais conheci-
mentos é possível alcançar excelentes resultados.
Além disso, por meio do treinamento, ele desenvolve habilidades como bom
relacionamento com a equipe, liderança, capacidade analítica e domínio de
ferramentas estatísticas como amostragem, análise multivariada e planejamento
de experimentos.
Seria correto dizer que não se nasce líder, mas torna-se. O sucesso nos
projetos é alcançável por meio de técnicas eficientes que você aprende no curso
e que são aliadas ao conhecimento técnico de sua área de atuação.
67
Como funciona o curso de qualificação?
O que diferencia uma capacitação em Black Belt das demais é que o profis-
sional aprende em níveis e tem que comprovar, de forma prática, seus resulta-
dos. São 4 passos:
Um profissional que investe em um curso de Black Belt está bem mais capa-
citado para a gestão de projetos do que um profissional que só viu a teoria, o que
acontece muito na universidade.
68
Quanto preciso investir para me tornar um Black Belt?
Sponsors
69
Confira nossos vídeos sobre Belts e
sobre a comunidade Six Sigma
através do QR Code
70
Anotações sobre a aula
71
CAPÍTULO 7
Conhecimento Básico
Conceitos de Membros
73
precisará de ajuda dos White e Yellow Belts. Essa é a importância de termos
mais profissionais de Six Sigma em nossa equipe. Sem esses profissionais,
provavelmente os projetos não teriam sucesso e iríamos girar em torno de um
ciclo sem manutenção dos ganhos.
Núcleo:
composição fixa, que
planeja e dirige o projeto
Especialistas:
membros que se juntam ao
projeto para escolhas importantes
e são consultados em momentos
de decisões.
Equipe ampliada:
membros que fazem parte da
equipe somente em determinadas
fases do projeto
74
Para entender melhor esse conceito, dentro do Six Sigma, nós dividimos os
custos em algumas categorias como:
• Custos de prevenção
• Custos de avaliação
75
Custo de prevenção:
São todos os custos associados
com as ações tomadas para
garantir que o processo
forneça produtos e serviços
de qualidade
Custo de avaliação:
São todos os custos associados
com a medição do alto nível de
qualidade obtido pelo sistema
Custo de falhas:
São todos os custos
incorridos na correção da
qualidade de produtos e
serviços
Bom… ao dizer que a metodologia Lean Six Sigma é eficiente, que possui um
roadmap completo para execução das atividades, muito foi falado e pouco foi
comentado.
76
CONTROLAR 05
ANALISAR 03
04 IMPLEMENTAR
DEFINIR 01
02 MEDIR
77
01 DEFINIR
Definição dos objetivos e prioridades do projeto
02 MEDIR
Aferição e coleta de dados para entender o comportamento
03 ANALISAR
Método estatístico para demonstrar o atual nível do processo
04 IMPLEMENTAR
Aplicar as mudanças para melhoria de processos e serviços
05 CONTROLAR
Documentação e padronização para melhoria contínua
78
• Algumas atividades exigem a participação direta dos gestores (por
exemplo, assinatura do Project Charter e entrega do projetos aos donos
do processo);
• Project reviews realizadas ao final das etapas do DMAIC (tollgates),
para avaliação do desenvolvimento do projeto.
79
CAPÍTULO 8
81
É comum? Não. Mas quem quer resultados fora do padrão, precisa estar
disposto a fazer o que 90% das empresas não “irão ter tempo” para colocar em
prática. Vamos lá:
82
— Tudo isso parece ótimo, Larry — disse eu. — Mas para ser sincero,
com todas aquelas soluções sensatas, acho que também ficará convenci-
do, se der a si mesmo essa chance. Faça todas as perguntas que quiser.
83
Temos a falsa sensação de que sabemos sobre determinado assunto, e
quanto mais tempo de “casa”, mais esse sentimento naturalmente cresce. Em
um projeto de Six Sigma onde teremos pouco tempo para reuniões e os prazos
são sempre apertados, precisamos evitar problemas relativos ao “achismo” e
conseguir mais informações de tantas fontes que forem possíveis.
Sem esse aval da alta administração, essa autorização, vai ser muito
difícil que os profissionais fiquem engajados porque muitas vezes as atribuições
do dia a dia não vão permitir que eles foquem naquilo que é necessário para o
programa Lean Six Sigma.
84
acontecer, ou se a alta administração e gestores cobrarem que pausem os proje-
tos por qualquer motivo, vai ser difícil as coisas funcionarem a longo prazo.
85
passo de implementação. Passo esse que só será definitivamente encerrado
quando todos estiverem alinhados com relação aos objetivos que precisam ser
conquistados.
86
por esses projetos). Se esse profissional não estiver envolvido, podemos ter
problemas no momento de colher resultados. Isso porque, ele não terá real
noção da importância de se apoiar projetos. E em grau de prioridade, as imple-
mentações do Lean Six Sigma terão valores mínimos.
Se você ainda assim tem dúvidas de quem deve ter uma cadeira nesse semi-
nário, pense da seguinte maneira: vou envolver todos que tenham poder de
decisão na empresa sobre processos e departamentos. É possível? Ótimo. Não
é possível? Comece afunilar e faça uma matriz de quem possivelmente irá
impactar os projetos se não envolvidos. É um bom começo para o programa.
Digo isso, pois nessa etapa de definição de projetos Green e Black Belts, que
é o quarto passo da implementação do programa, vai acontecer de alguns profis-
sionais citarem que determinados projetos são impactantes. Perceba, se você
executou o terceiro passo corretamente, nós já estamos evitando que algo
problemático aconteça: a definição de projetos de maneira incorreta.
87
empresa e ainda assim serem desafiadores o suficiente (afinal, o que é um
Green ou Black Belt sem um desafio a ser cumprido).
Abaixo, coloquei uma descrição dos principais tópicos que são abordados na
apresentação aos Champions e uma breve descrição também como e o que
devemos ministrar em cada conteúdo.
88
• Os patrocinadores, atribuições e competências
89
ferramentas estatísticas necessárias, desenvolver seu perfil de lideran-
ça focando em maximizar seus “soft skills”, podemos nos surpreender
negativamente com os resultados que serão apresentados.
• Método DMAIC
90
o quão experiente a equipe seja, devemos sempre ponderar projetos
com dados estatísticos e que sejam importantes economicamente. A
partir do momento que a alta administração tenha conhecimento sobre
o tema, qualquer desvio da metodologia Lean Six Sigma poderá ser
facilmente notado e corrigido.
Existe uma linha termo que precisa ser absorvida. Se ao final do semi-
nário, percebermos que os gestores agora são capazes de apoiar, verifi-
car se os projetos estão caminhando corretamente e dar continuidade
ao programa, dizemos que a missão do Workshop foi cumprida.
91
O que devemos preencher em um Team Charter:
Infelizmente, com uma frase genérica como essa não conseguimos tomar
nenhuma ação. PRECISAMOS de dados, de números, pois nossas metas serão
definidas a partir desses valores.
Declaração de Oportunidades
92
Algumas perguntas que podem ser consideradas para essa declaração:
Escopo do Projeto
O projeto irá acontecer em qual local? Essa pergunta que, apesar de óbvia,
é normalmente documentada de maneira incorreta. Na prática, muitos colocam:
o projeto Green Belt irá acontecer na empresa x. Precisamos ser mais específi-
cos. A especificidade de um projeto é amplamente estudada no treinamento
Green Belt, mas apenas para explicação básica, se a definição de escopo não
for específica suficiente, teremos sérios problemas com as medições e coleta de
dados estratificadas além de dificuldades para desdobrar ações e controlar os
resultados.
Objetivos e Metas
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O livro “Mais rápido e melhor’ de Charles Duhigg, dedica um capítulo inteiro
sobre determinação de metas. Fala sobre os conceitos de meta SMART e meta
forçada. Apenas por curiosidade, foi assim que surgiu o trem-bala, no Japão,
sabia? Conto um pouco dessa história no link abaixo:
Esse é o momento mais mágico do Lean Six Sigma. Momento no qual todos
sentam por algumas horas, esquecem a correria que está acontecendo fora da
sala e antes de realizar um site-visit (visita para mostrarmos os conceitos, na
prática), fazemos uma imersão dos conceitos Lean Six Sigma e assumimos o
compromisso de resultado. Ninguém sai dessa sala da mesma forma que
entrou. Esse é o poder do Lean Six Sigma.
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Sétimo passo: formação de Green e Black Belts
Se esse for o seu caso, procure se ater ao máximo ao que esse roteiro passa.
Você não conseguirá formar Champions e realizar um seminário como deve ser,
mas poderá tranquilamente passar a importância da metodologia para a alta
administração e buscar apoio no desenvolvimento. O caminho é difícil mas
durante os treinamentos Green e Black Belt, durante essas formações, passa-
mos por conceitos que poderão ser úteis.
95
CAPÍTULO 9
Uma empresa familiar, por exemplo, possui uma forma de gestão claramente
distinta de uma corporação ou multinacional com uma gestão profissionalizada.
Os desafios de gestão são distintos. Logo, há uma necessidade, um perfil de
Black Belt também distinto. Por mais que muitas características sejam as
mesmas como: conhecimento técnico das ferramentas, capacidade de conduzir
projetos seguindo o DMAIC ou DMADV, ainda há uma distinção com relação a
personalidade e capacidade de influência para com outros colaboradores.
97
Segunda etapa: indicação de nomes
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momentos e a persistência, o ímpeto, a vontade de ser um profissional certifica-
do na metodologia precisa falar mais alto.
Se sua empresa irá passar pelo programa de Lean Six Sigma e você tem
dúvidas ou simplesmente não tem interesse, passe adiante. Ser um Black Belt
ou Green Belt é motivo de orgulho e um peso enorme no currículo. Poucos
conseguem devidamente aplicar projetos com resultados satisfatórios a fim de
confirmar sua certificação e indicação. Se tem receio e não está convencido de
que ser esse profissional é o melhor negócio, passe a bola adiante.
Algo que não é muito citado e feito (na minha opinião, de maneira equi-
vocada) pelas empresas é atrelar uma remuneração variável aos projetos de
Lean Six Sigma. Valores de 5~10% são extremamente comuns e podem fazer
parte dos salários de Green e Black Belts.
99
Digo isso pois nesse momento de apresentação, queremos impactar.
Não só com resultados, mas mostrar que a empresa realmente irá apoiar os
projetos a todo custo. Irá se desdobrar e remover barreiras com ajuda dos Coor-
denadores e Champions.
100
• Levantamento do perfil por meio de entrevistas individuais (levando em
consideração as características já citadas).
101
A seleção de projeto, por sua vez, acontece em momento oportuno durante a
certificação Green Belt. Após toda a introdução do treinamento, entramos no
módulo de Definição e como o próprio nome sugere, iremos selecionar projetos
impactantes. Esse livro não entra no mérito de ferramentas, mas vale a pena
olhar e aprofundar os estudos no QFD (Quality Function Deployment), que se
mostra extremamente útil em desdobrar projetos através dos requisitos críticos
de clientes.
102
103
CAPÍTULO 10
Para maioria das empresas que você perguntar, vendedores irão lhe responder
que realizar o treinamento teórico e, após, uma prova, lhe garantem uma certifica-
ção na metodologia Lean Six Sigma. Vamos a uma realidade: isso não é verdade.
Bom, mas aí você pode parar e falar o seguinte: “então quer dizer que ao
realizar um treinamento teórico, por exemplo, em uma plataforma online eu não
vou conseguir a minha certificação porque eu terei que aplicar um projeto práti-
co?" A resposta é pode ser. Vamos lá.
105
to na prática com o auxílio de consultores. Você pode escolher um projeto para
ser desenvolvido dentro da sua empresa (e nossos consultores irão lhe acompa-
nhar do começo ao fim) ou poderá desenvolver o projeto piloto didático que
solicitamos durante as aulas. Isso acontece, pois muitas vezes, quem nos procu-
ra pode estar buscando recolocação e não haveria possibilidade de desenvolver
um projeto dentro de empresa. Mesmo assim, é extremamente recomendável
que você continue aplicando os conceitos e tenha cautela ao externar sobre sua
certificação.
“Fiz um projeto piloto Green Belt, com ganho de 40% em cima dos impactos
nos negócios e aplicação do roadmap DMAIC. Trabalhei com confiabilidade do
sistema de medição utilizando o MSA (Measurement System Analysis) e identifi-
cando as causas do problema através de um Ishikawa…”. Assim, você consegui-
rá demonstrar conhecimento e prática.
106
curso e falam que você já é certificado Green Belt ou Black Belt com esse tipo de
indicação. Tenha cuidado com isso.
107
Sigma Certification, do International Six Sigma institute ou através da American
Society for Quality, já citada. E esses são apenas alguns exemplos. No caso citado
como mais restritivo, você precisará demonstrar anos de prática constante para
que sua certificação seja validada. Além disso, deverá manter uma assinatura
anual como membro para ter acesso a alguns benefícios.
Nós aqui da CAE somos acreditados para ministrar o conteúdo através The
Council for Six Sigma Certification. Podemos entregar a certificação e ela tem uma
validade internacional. Como escolher uma empresa certificadora não é algo
simples aqui vão algumas diretrizes que poderão lhe ajudar na hora de ministrar
no conteúdo in company ou também realizar um treinamento online:
108
109
Comentários do autor
Veja bem, não é escopo nosso que nesse momento você aprofunde seus
conceitos estatísticos e sim mostrar o que é possível conquistar quando uma
empresa adota isso dentro do seu planejamento estratégico.
111
Nós construímos um portal de melhoria continua focado na área de gestão da
qualidade e lá você tem contato com os mais diversos profissionais em todas as
áreas e segmentos de empresas que estão à disposição para trocar ideias, deba-
ter assuntos, projetos e também colocar em prática os conceitos aprendidos.
Como nos propusemos a desmistificar alguns pontos, aí vai mais uma infor-
mação: mais de 70% dos projetos de Lean Six Sigma falham. Sabe por quê?
Porque não tem acompanhamento ideal para os profissionais que tentam aplicar
a metodologia na prática e no dia a dia e demais atribuições da empresa acabam
sobrepondo as iniciativas do programa. Sendo assim, na maioria das vezes, os
profissionais acabam pulando para as conclusões. Isso acontece não só nas
atividades do dia a dia, mas também em todos os aspectos: maturidade da
empresa (querer aplicar projetos sem todos compreenderem a metodologia),
alinhamento de expectativas (por parte da alta administração e dos Green e
Black Belts), entre outros.
Espero de verdade que esse livro seja apenas o começo da sua jornada na
melhoria contínua. Que ele possa ser um gatilho para você buscar mais e mais
informações e possa se formar nas especializações dentro de Green, Black ou
outros belts do seu interesse. É claro, sempre que você precisar, estaremos à
disposição.
112
Mensagem do autor
113
Anexo 1
Metodologia DMAIC
DEFINIR
Definição dos objetivos e prioridades de projeto
MEDIR
Aferição e coleta de dados para entender o comportamento
ANALISAR
Métodos estatísticos para demonstrar o atual nível do processo
IMPLEMENTAR
Aplicar as mudanças para melhoria de processos e serviços
CONTROLAR
Documentação e padronização para melhoria contínua
O que é importante
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DEFINIR
Definição dos objetivos e prioridades de projeto
3 - Registrar o projeto
Documentação de projeto e contrato de melhoria.
4 - Mapear o processo
Realizar um mapeamento do processo à ser analisado e cálculo de possível
saving.
MEDIR
Aferição e coleta de dados para entender o comportamento
6 - Comprovação de confiabilidade
Aferição de qualidade na medição e aquisição dos dados.
116
7 - Variação atual do processo
Entendimento de como o processo se comporta.
ANALISAR
Métodos estatísticos para demonstrar o atual nível do processo
10 - Determinar causa-raiz
Ferramentas para identificar qual a causa dos problemas.
12 - Validar a causa-raiz
Comprovar que a solução encontrada é a chave para a solução do problema.
IMPLEMENTAR
Aplicar as mudanças para melhoria de processos e serviços
117
13 - Gerar ideias de melhoria
Ferramentas para criar ideais na busca de soluções para as causas-raiz
identificadas.
CONTROLAR
Documentação e padronização para melhoria contínua
17 - Manter as melhorias
Como criar um padrão para realizer a manutenção das melhorias adquiridas.
19 - Alterar documentação
Promover treinamentos e criar nova documentação de execução dos
processos.
118
Anexo 2
PASSAPORTE CAE
Metodologia DMAIC
Variabilidade: conceitos
Measuremente System
Analysis - MSA 1
Measuremente System
Analysis - MSA 2
Definição Operacional
Índices: Cp e Cpk
Noções básicas:
Cartas de Controle
Xbarra-R, NP e C
119
Voz do Cliente vs
Voz do Processo
Relatório de
Anomalias e OCAP
Poka Yoke
Padronização
Metodologia DMAIC
Conceitos de Variabilidade
Integração Ferramentas
Lean ao DMAIC
Mapa de Raciocínio
Ferramentas
Estatísticas Básicas
DMAIC: C - Como
manter as melhorias
Introdução a Cartas
de Controle (2)
Tratamento de Anomalias
120
Exemplo Projeto Prático
Aprofundamento e
Revisão White - Yellow
Eficiência e Eficácia
Equipes e liderança
Team Charter
Mapeamento de Processo
Desperdícios
Preço e Savings
Plano de Medição
Amostragem de Dados
Registro de Dados
Measurement System
Analysis - MSA
121
Repetitividade e Reprodutibilidade
Desvio Padrão
Histograma
Valor Z e DPMO
Teste de Normalidade
Nível Sigma
Benchmarking
Causas-raiz
Cinco Porquês
Brainstorming
Gráfico de Dispersão
Gráfico Correlação
Pareto
Regressão
Testes de Hipótese
122
Gerenciamento da Mudança
Comprovação Melhoria
Limites de Controle
Metodologia 5S
Documentação
Projeto Piloto
Projeto Prático
Membros De Projetos
Impacto na Qualidade
Categorias e Elementos
de Custos
123
QFD e Ações de melhoria
DMADV (DFLSS)
Takt Time
OEE
FTT e RTY
Regressão Logística
Teste Qui-Quadrado
DOE
Experimento 1 Fator
Múltiplos Experimentos
Otimizador de Respostas
Kanban
124
Conceitos TPM
Auditoria
Projeto Piloto
Projeto Prático
Programa de Indicação
Anexo 3
PASSAPORTE CAE
Sim
125
Decidir entre as alternativas de coletar • Measurement System Analysis
dados ou usar dados exist.
Sim
Módulo analisar
126
Analisar o processo gerador do • Fluxograma
problema prioritário (Process Door) • Mapa de Processo
• Mapa de Produto
ANALYZE: determinar as causas do problema prioritário
Sim
127
Avaliar o alcance da meta em larga • Avaliação de Sistemas de Medição
escala • Pareto, Carta Controle, Hist.
CONTROL: garantir que o alcance da meta seja mantido a longo prazo
Sim
128
Anexo 4
Comparação de Metodologias
Definir o
D1 - Montar a equipe Definir o evento de topo
problema
Definir o multidisciplinar
problema Descrever o
D2 - Descrever o problema Compreender o sistema
problema
Definir a meta
Observar o local D3 - Implementar e
PLANEJAR Construir a árvore de
verificar as ações de Analisar a causa
(PLAN) falhas
contenção raiz
Analisar as
causas D4 - Analisar a causa
raiz
Elaborar o Plano
Avaliar a árvore de
Elaborar o Plano D5 - Elaborar o de Ação
falhas
de Ação Plano de Ação
D7 - Prevenir a Verificar os
CONFERIR Verificar os Verificar os resultados
repetição do resultados e
(CHECK) resultados e processos
problema processos
Padronizar o
processo
AJUSTAR D8 - Congratular a Padronizar o
Padronizar o processo
(ACTION) equipe processo
Concluir a
melhoria
129
DMAIC RCA CAE SUGESTÃO
Medir
Descrever o Analisar a causa raiz: definição das causas Identificar as
problema influentes; realizar medições; converter competências
dados em informações e insights; escolha
das causas mais prováveis Brainstorming,
Estruturar a análise Ishikawa e 5
Analisar Elaborar um plano de ação: desenvolver as Porquês
contramedidas; revisão do cronograma e
Analisar a causa raiz 5W2H e GUT
orçamento final
Propor as ações
preventivas e
corretivas
Implementar as ações preventivas: desenho
Priorizar ações
das soluções do problema; execução das Controle manual
Implementar corretivas e
ações; aperfeioamento do processo; análise ou automático
preventivas
dos resultados
Planejar as ações
corretivas e
preventivas
Controlar
130
Anexo 5
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Tempo dedicado à metodologia e aos projetos de Lean
Six Sigma
1à5% 1à5%
25% 100%
0 0
132
Carga horária para formação
10 horas 20 horas
2 a 5 % dos 1% dos
profissionais profissionais
133
Anexo 6
• Preço;
• Qualidade;
A partir daí, aplicar a melhoria contínua nos processos para sempre exceder
a expectativa dos nossos clientes.
134
“A verdadeira cultura Lean Six Sigma começa ‘de cima para baixo’.
Todos os gestores e profissionais da alta administração precisam
dispor recursos e ferramentas necessárias para a completa imple-
mentação e sucesso do projeto. Nenhum programa de Six Sigma
chegará a ser implementado com resultados satisfatórios se os
colaboradores não se sentirem engajados desde o início.”
135
O 5S quando implementado corretamente, por si só, já nos traz
elevados ganhos para que possamos, posteriormente, implementar
melhoria contínua e alcançar o patamar de excelência operacional.
Gemba Walk
Entender cada um desses pontos e como tudo está acontecendo vai ajudar
para implementar projetos de Six Sigma na prática.
136
Evento Kaizen
• Preparação do evento;
• Evento Kaizen;
• Follow up.
Defeitos Espera
Movimentação
Inventário
(Estoques)
Produção
Super ou sub
processamento Transporte
137
Reconhecer e conquistar os Belts do Lean Six Sigma
Master
White Belt Yellow Belt Green Belt Black Belt
Black Belt
Set in Order
Design e Supply
Financeiro Operações TI
Marketing Chain
138
Benefícios do pensamento Lean (em conjunto com o Seis Sigma)
139
140
141