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SUMÁRIO
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O PERFIL DO ADMINISTRADOR
administrador deve dirigir suas ações voltadas para o todo organizacional, excluindo‐
se as pressões imediatas do grupo.
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METODOLOGIA CIENTÍFICA
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PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
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pensava, e se ele pensava, isto significava que era um ser pensante, daí a sua
existência;
b) Princípio da Análise da Decomposição: Consiste em dividir ou
decompor cada problema em tantas partes quantas seja possível e necessário à sua
melhor adequação e solução, e resolvê‐las cada uma separadamente. O mais
importante neste princípio é que problemas menores se tornam mais claros na mente
das pessoas que assim tendem a resolvê‐los mais rapidamente e facilmente;
c) Princípio da Síntese ou da Composição: Consiste em conduzir
ordenadamente os nossos pensamentos e o nosso raciocínio, começando pelos
assuntos mais fáceis e simples de conhecer, caminhando imediatamente em seguida
para os mais difíceis;
d) Princípio da Enumeração ou da Verificação: Consiste em fazer em
tudo recontagens, verificações e revisões as mais gerais possíveis de modo a
certificar‐se que nada foi omitido ou esquecido.
Mais tarde Isaac Newton (1642‐1727) completou o pensamento de Descartes:
• Na medida do possível, atribuir a uma só e mesma causa os fenômenos
análogos.
É a regra da síntese;
• Estender a todos os corpos as qualidades que pertencem aos corpos
sobre os quais é possível fazer experimentações. É a regra da extrapolação;
Os princípios anteriores são até hoje utilizados, mas não basta conhecê‐ los, é
necessário aplicá‐los e, para isto, faz‐se imperativo conhecer os dois tipos de
processos mentais de composição das soluções dos problemas:
• A indução: Este é o processo mental pelo qual, de dados concretos,
singulares, a razão humana atinge níveis mais elevados de abstração e
generalizações, nos quais se situam as leis e as teorias científicas. Partindo da
realidade, o cientista, no nosso caso o administrador, procura as regras gerais que
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uma vez formuladas propiciam uma maneira de prever o futuro. É bom salientar que
tentar prever o futuro é planejar e esta é uma das funções administrativas. Este tipo
de pensar é conhecido como método indutivo, pois a mente parte das particularidades
para o geral (observe também que se partiu da realidade concreta);
• A dedução: É o processo mental pelo qual, partindo de princípios gerais,
a razão chega a suas aplicações particulares, utilizando implícita ou explicitamente
um raciocínio silogístico (duas proposições, chamadas premissas, são debatidas e
confrontadas para se chegar a uma terceira, chamada conclusão). No método
dedutivo a mente segue um sentido inverso ao da dedução, ou seja, do geral procura‐
se entender as particularidades de um objeto, animal ou problema.
O método científico é, então, um conjunto de etapas, ordenadamente dispostas,
a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para
alcançar determinado fim. É o que fazer, é a estratégia da ciência.
Diferentemente, a técnica é o modo de fazer de forma mais hábil, mais segura,
mais perfeita, algum tipo de atividade, arte ou ofício. É o como fazer, pois, é a tática.
PARTICULARIDADES DO CONHECIMENTO
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Montaigne acreditava, então, que o ceticismo era a única posição do sábio diante da
certeza aparentemente inatingível pelos homens.
As discussões sobre o ceticismo vararam o século XVI, muitos proclamaram a
certeza sobrenatural da fé, até que no final deste mesmo século Francis Bacon (1561
1626) propõe um novo caminho, ou seja, o método sustentado pela observação e pela
experiência, propunha o princípio do que se convenciona chamar hoje de “método
científico”.
b) René Descartes (1596 ‐1650) afirma que sua única certeza inabalável
seria: “Se duvido, penso. E quanto mais duvido, mais repito em mim mesmo essa
experiência: se duvidar de novo, pensarei de novo, e se quiser duvidar de que estou
duvidando só posso fazê‐lo pensando a dúvida de que duvido”, manifestando
profunda insatisfação com o que se apresentava como conhecimento em seu mundo.
Propõe uma nova crença, que a partir dele passará a animar a investigação científica
e filosófica: a fé na razão, uma razão concebida a partir do pensamento lógico‐
matemático.
c) Galileu Galilei (1564 ‐1642) salientou a importância das observações
científicas serem expressas em uma linguagem matemática precisa (medições de
peso, quantidades específicas, tempo de reação cronometrado). Em seu modo de se
expressar, dizia que o livro da natureza estava escrito em linguagem matemática.
Dizia ainda que: “é necessário medir o que é mensurável e tornar mensurável aquilo
que não é”.
As ideias destes pensadores em conjunto formaram o modo do mundo
ocidental em fazer ciência. Foram muito criticados em suas respectivas épocas,
especialmente pelos seguidores do filósofo grego Aristóteles, que preconizavam que
para se conhecer a verdade precisava‐se unicamente da reflexão filosófica. Mas
muitos foram seus seguidores e divulgadores, e o método por eles preconizado é o
prevalecente atualmente. As ciências naturais o utilizam nos estudos dos fenômenos
físicos. Deste modo, as ciências naturais, da natureza ou exatas são todas aquelas
quantificáveis como a Matemática, a Biologia, a Botânica, a Medicina, a
Zoologia, entre outras. Nestas, o pesquisador se mantém como observador
neutro, sem exercer influências em seu objeto de estudo, procurando descobrir
regularidades ou leis que possam reger ações presentes e futuras. Nestas ciências o
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PRINCIPAIS PENSADORES
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APLICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Assim, a administração é uma ciência social, pois lida com ações humanas,
procurando compreender estes fatos sociais, para depois se utilizar desta mesma
compreensão e conseguir a consecução do objetivo maior que é a realização dos
planos empresariais.
Apesar disso, a administração (por ser uma ciência social) se utiliza de muitos
parâmetros das ciências naturais para realizar suas medições e quantificações, afinal
ela tem um papel predominantemente econômico e, por isso, mesmo faz‐se
imprescindível o uso de padrões quantitativos, sem perder de vista seu caráter
predominantemente social.
TRADIÇÃO E AUTORIDADE
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DIVISÃO DO TRABALHO
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Para Hobbes, o homem em seu estado natural é mau, daí a máxima: “O homem
é o lobo do homem”. Jean‐Jacques Rousseau divergiu de Hobbes, afirmando que não
houve esse estado de luta na fase primitiva do homem. Afirmou que ele nasce bom.
Contudo, para atingir o seu progresso, mediante um contrato social, cria a sociedade
humana, que corrompe o homem, tornando‐o mau. O contrato social seria uma
espécie de acordo tácito em que os homens renunciam a sua liberdade para viver na
proteção da sociedade, de modo que, ao nascermos, obrigatoriamente o endossamos
sob pena de sermos expulsos e jogados no ambiente hostil existente fora da
comunidade.
Opinião semelhante foi a de John Locke, que também não concordou com a
teoria de Hobbes. Pessoalmente concordamos com os dois teóricos a respeito da
constituição da sociedade: o homem corrompeu a sociedade ao passo que esta
corrompeu os que ainda se encontravam livres da corrupção. Infelizmente estas ideias
são meramente especulativas, pois carecem de fundamentação científica ou provas
históricas.
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Para lhes ensinares as cerimônias, e o modo com que devem honrar a Deus; o
caminho, por onde devem andar; e as obras que devem fazer. Mas escolhe de entre
os do povo uns tantos homens poderosos e tementes a Deus, nos quais haja verdade,
e que aborreçam a avareza: e do número destes homens constitui a uns no governo
de mil, a outros de cem, a outros de cinquenta, a outros de dez, os quais julguem o
povo em todo o tempo, porém que te deem conta do que for de mais suposição, e eles
julguem somente os negócios menos graves. Desta sorte, o peso que te oprime virá
a ser mais leve, sendo repartido entre outros. Se fizeres isto, cumprirás com o que
Deus manda; poderá ser capaz de executar as suas ordens; e todo este povo voltará
em paz para suas casas. Moisés, tendo ouvido isto, fez tudo o que seu sogro lhe
sugerira. E tendo escolhido de entre todo o povo de Israel homens de valor, os
constituiu príncipes do povo, para uns governarem mil, outros cem, outros cinquenta,
outros dez, 26 os quais faziam justiça ao povo em todo o tempo: mas davam conta a
Moisés de todos os negócios mais difíceis, sentenciando eles somente os mais fáceis.
E Moisés despediu seu sogro, o qual, voltando, se recolheu para a sua terra.”
Jetro, o sogro de Moisés, obviamente deu estes conselhos baseado em algum
tipo de organização que ele teria visto anteriormente. Possivelmente, esta estrutura
hierárquica deveria ser de origem egípcia. Deve‐se atentar que o conselho consistia
da maneira de como recrutar o pessoal (homens poderosos, tementes a Deus, nos
quais haja verdade, e que aborreçam a avareza) e na repartição da autoridade (uns
governarem mil, outros cem, outros cinquenta, outros dez). Este tipo de estrutura
piramidal foi eficiente, possibilitando a sobrevivência do povo de Israel diante das
enormes dificuldades encontradas na fuga do Egito para a Terra Prometida (Canãa)
e influenciou extraordinariamente os primeiros estudiosos da administração. Afinal, os
teóricos teriam de partir de algum ponto e este tipo de organização foi vitoriosa e ainda
o é, pois continua a ser utilizada em várias organizações modernas como as forças
armadas, polícias, grupos de vigilância.
Quando, no início da era cristã, o apóstolo Paulo empregava o termo grego
ekklesia (Igreja), referia‐se não apenas aos grupos locais de cristãos, mas também a
toda a cristandade, isto é, ao conjunto dos adeptos de Jesus espalhados pelo mundo.
A história da Igreja de Cristo começou com a ação evangélica dos apóstolos e
de outros seguidores de Jesus, que se espalharam por todo o mundo conhecido
difundindo os ensinamentos do Cristo. Por serem de origem judaica, os primeiros
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defender o povo de um inimigo, seja para fazer cumprir suas leis. Para usar essa
violência, o Estado especializou homens em lutar. Desta forma nasceu o exército.
Na luta contra os invasores hicsos, que dominaram o Egito entre 1788 e 1580
a.C., o poder faraônico constituiu pela primeira vez um exército regular. Anteriormente,
havia milícias regionais, comandadas por autoridades civis, e que só eram
convocadas em caso de necessidade. Após a expulsão dos hicsos, o exército passou
a ter caráter permanente.
Apenas nas ocasiões em que o inimigo fosse reconhecidamente poderoso é
que este exército admitia a participação de combatentes não‐ profissionais.
Na Mesopotâmia, onde as poucas terras férteis entre o Tigre e o Eufrates eram
disputadas, os assírios organizaram‐se em uma nação de guerreiros. O Estado
confundia‐se com o Exército, e seus comandantes formavam a classe mais poderosa.
Entre 1300 a.C. e 612 a.C., mantiveram uma numerosa força militar permanente. Além
da superioridade em homens e equipamentos, contavam com outra eficaz arma de
combate: o terror. Como advertência aos inimigos, costumava‐se exibir em gaiolas os
adversários capturados, aos quais amputavam orelhas, nariz ou outros órgãos, depois
os empalavam ou esfolavam vivos.
No Império Persa, embora os guerreiros constituíssem uma das camadas da
nobreza, o exército regular compunha‐se apenas de um pequeno núcleo de infantaria,
apoiada pela cavalaria de arqueiros. No entanto, em caso de guerra, era feito um
recrutamento geral, e disso resultava a formação de um gigantesco exército, o maior
da Antiguidade. Pela falta de treinamento, contudo, esse enorme exército se
apresentava como uma massa desorganizada, o que lhe custou ser batido várias
vezes pelos gregos, numericamente inferiores, nas Guerras Médicas (entre 493 e 479
a.C.), e mais tarde pelas tropas de Alexandre da Macedônia.
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Depois dos romanos, entre os francos, Carlos Magno (741 ‐814) institui o
serviço militar obrigatório para todos os proprietários com mais de seis hectares de
terra. Entretanto, essa organização não sobreviveu à sua morte. O intricado sistema
de soberania e vassalagem, em prática no período feudal, levou à formação de
núcleos isolados de guerreiros, formados pelos senhores feudais e seus vassalos.
Desta maneira, todos os nobres possuíam uma espécie de guarda pessoal, que
passava o maior tempo a lutar entre si.
INFLUÊNCIA ORIENTAL
O fanatismo religioso foi a base do exército árabe, que no século VII varreu a
Ásia, a África e a Europa. Diziam que “A espada é a chave do céu e do inferno”, e,
pela luta, os cavaleiros de Alá pretendiam atingir a salvação. As forças muçulmanas
viviam em acampamentos militares e engrossavam suas fileiras recrutando homens
entre os povos conquistados, aos quais armavam de espadas, dardos, arcos, adagas
e cimitarras. A cavalaria era reservada aos árabes armados de espadas retas e lanças
de quase dois metros.
A partir do século XI, os nobres feudais organizaram as ordens de cavalaria,
para participar das Cruzadas e assim combater os muçulmanos. Os grandes senhores
apresentavam‐se poderosamente armados, seguidos por seus vassalos com
armamento mais leve e servos desarmados. Mas não chegaram a constituir um
exército, e, com frequência, agiam isoladamente.
Entre os séculos XII e XIII, sobretudo nas nascentes cidades italianas,
começaram a surgir tropas mercenárias, dirigidas por guerreiros profissionais (os
capitães de ventura), que combatiam ao lado de quem mais lhes pagasse. Por vezes
formavam verdadeiros exércitos, em cujo comando se notabilizaram os “condottieri”,
que desempenharam importante papel nas lutas entre as cidades marítimas italianas
e os “landsknechts” suíços.
ESTADOS NACIONAIS
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OS EXÉRCITOS MODERNOS
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CARACTERÍSTICAS DA ESTRATÉGIA
TEORIAS ADMINISTRATIVAS
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RACIONALISMO NO TRABALHO
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estabelecida pelo supervisor, cabendo ao operário apenas fazer o que lhe era
ordenado.
Para Taylor, o instrumental básico que os supervisores deveriam munir‐se era
o estudo dos tempos e movimentos. Ele verificou a possibilidade de reduzir cada tarefa
a uma série de movimentos simples, que depois eram analisados e julgados com o
intuito de se eliminarem os movimentos desnecessários. Depois desta análise,
procedia‐se a cronometragem para o estabelecimento de um tempo‐padrão, ou seja,
100% de eficiência.
O tempo‐padrão era usado para medir a produtividade do operário fazendo
determinada tarefa. Se fosse aquém do estabelecido, ótimo; se fosse gasto tempo
além do padrão o empregado estava ocioso. Taylor elaborou este esquema de
marcação cerrada em cima do operariado porque achava que eles vadiavam
propositalmente para aumentar seus ganhos quando fossem negociar com seu patrão
os preços unitários pagos por peça. Os operários achavam que demorar muito tempo
para executar uma tarefa a valorizaria porque era difícil de realizá‐la. Portanto, quando
fossem negociar o preço da tarefa, poderiam pedir mais por período de tempo. O
estudo dos tempos e movimentos acabou com isso e, aqueles que não se
enquadrassem no tempo‐padrão, eram facilmente substituídos.
Como consequência imediata ao estudo dos tempos e movimentos veio uma
tremenda divisão do trabalho. O operário realizava uma única tarefa dentro do
processo produtivo repetidas vezes e isso o tornava um especialista naquele ato. Isto
provocou inúmeras críticas como a do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin,
em que seu personagem Carlitos se tornava um neurótico de tanto apertar parafusos.
Frank Gilbreth, contemporâneo de Taylor, observando isto, criou a lei da fadiga,
na qual propunha um estudo mais acurado dos movimentos humanos, tomando por
conta a anatomia humana. Com isto, propôs que todos os movimentos que
causassem o cansaço deveriam ser retirados da tarefa. Na realidade, o que conseguiu
foi especializar ainda mais o trabalho, tirando toda a oportunidade de liberdade e
iniciativa do executor. A produtividade do homem passou a ser encarada como a
execução automática e repetitiva de certo número mínimo de movimentos. Quanto
mais repetisse mais treinado seria e mais rápido executaria suas obrigações.
De qualquer modo, a simplificação na execução das tarefas obteve êxito
instantâneo, pois possibilitava, entre outros benefícios:
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ao montante produzido, e, quanto maior fosse sua produção individual, maior seria
este percentual em cima de cada peça produzida. Assim, esperava‐se que cada um
desse o máximo do que era capaz.
Esta visão simplificada da natureza humana possibilitou a construção rápida de
uma teoria de administração, mas se revelou mais tarde um dos pontos mais frágeis
de seu arcabouço teórico. Contudo, no tempo de Taylor, isto era perfeitamente
aceitável dado o ponto de vista dos empregadores, que consideravam o operário um
homem mesquinho, de ideias tacanhas, preguiçoso e culpado pelo desperdício dentro
das empresas.
E hoje, como o trabalhador encara seu trabalho: como uma fonte de sustento
financeiro ou como uma ação criativa na sociedade?
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Mas nada desmerece a Taylor por ter dado o primeiro passo em direção a uma
ciência investigativa do trabalho industrial.
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Nunca é demais ressaltar que, para Fayol, estas funções, além de permearem
todas as outras funções da empresa, formam o próprio conceito de administração. O
corpo técnico, por exemplo, também exerce funções de administração, mas estas se
concentram mais no pessoal de cúpula, assim, quanto mais alto o cargo dentro da
hierarquia, mais presentes e mais utilizadas são as funções de administração.
Fayol distingue que as palavras administração e organização, apesar de
sinônimos etimológicos possuíam diferenças de significado quando se referiam às
empresas.
Administração é o geral no qual uma das partes constituintes é a organização.
A organização além de ser parte do processo administrativo, assumia, ainda, dois
sentidos com a existência física da empresa: organização formal e informal.
• Organização formal – seria a própria empresa como a vemos, seus
funcionários divididos hierarquicamente, suas normas, regulamentos, s registro nos
órgãos governamentais, seu contrato social de constituição etc. É a pessoa jurídica
de direito existente no mercado de produção de bens e consumo;
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Taylor com sua supervisão funcional. Lembre‐se que na supervisão funcional cada
subordinado recebe ordens de vários chefes;
e) Unidade de direção: muito parecida com a anterior, só que se refere ao
planejamento. Um plano para cada grupo de atividades semelhantes;
f) Subordinação dos interesses particulares aos interesses gerais:
Lembrar Francis Bacon (1561–1626) que disse para separar o essencial do acidental;
g) Remuneração do pessoal: pagamento justo ao trabalho executado;
h) Centralização: a autoridade deve se concentrar nos cargos mais
elevados dentro da organização; bem ao estilo dos exércitos;
i) Cadeia escalar: hierarquicamente falando, quanto mais alto o cargo,
maior autoridade possui seu detentor. É a autoridade de comando;
j) Ordem: ordenamento físico de materiais e pessoas, lugares fixos para
tudo;
k) Equidade: educação, boas maneiras e justiça no trato com as pessoas;
l) Estabilidade de pessoal: demissões prejudicam a eficiência da
organização;
m) Iniciativa: os funcionários devem possuir a capacidade de visualizar o
plano de seu setor;
n) Espírito de equipe: todas as pessoas devem trabalhar em harmonia.
A sigla POSDCORB, muito famosa na Teoria Clássica, foi proposta por Lyndall
F. Urwick e se refere aos elementos da administração, a saber:
a) Planejamento (planning): são as linhas gerais de um programa de
ação, incluindo os métodos e estratégias de como atingir os objetivos máximos da
organização;
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INFLUÊNCIA DA PSICOLOGIA
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importante para tais teóricos era o grupo primário. É nele que se efetiva a educação
do indivíduo, pois nele o indivíduo adquire hábitos e atitudes.
Em nossos dias, é ponto pacífico que a personalidade humana constitui o
resultado da interação de traços hereditários e culturais. Temos, ainda, dois níveis de
personalidade: central e periférica.
• Personalidade central: formada durante o processo de socialização do
indivíduo;
• Personalidade periférica: formada pelo contato e participação do
indivíduo no grupo primário.
Como decorrência dos processos de formação desses dois níveis de
personalidade, mudanças na periférica são mais fáceis que na central, sendo,
portanto, mais eficiente tentar mudar as atitudes dos grupos que dos indivíduos
isoladamente.
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ESTILOS DE LIDERANÇA
TIPOS DE LIDERANÇA
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ABORDAGEM NEOCLÁSSICA
TEORIA NEOCLÁSSICA
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mas ao mesmo tempo ele tem de organizar os debates, dirigir os discursos para a
pauta da reunião e controlar o tempo, os avanços, retrocessos e frequentemente os
mais exaltados.
Uma função acontecendo junto de outras é a essência do processo
administrativo e um dos pontos‐chave da Teoria Neoclássica. Por este motivo ela
também é chamada Escola do Processo Administrativo.
Outro ponto de debate da Teoria Neoclássica é centralização versus
descentralização. É bom lembrar que o que se centraliza ou descentraliza em uma
organização é a autoridade para a tomada de decisões. Na abordagem clássica, Fayol
determinava uma estrutura formal, tipo linear, profundamente centralizadora de poder.
O topo da organização tomava todas as decisões baseado no apoio prestado pelo
staff, quando fosse necessário, é lógico. O organograma da figura 1 mostra uma
organização formal. Podemos observar que ela é piramidal, o poder se concentra em
direção ao topo, inversamente observa‐se níveis decrescentes de autoridade.
Como os departamentos são estanques, só existe comunicação entre superior
e subordinados (linhas escuras representam a cadeia escalar, de acordo com o
princípio de comando), devido a este fato um operário do departamento C1 que deseja
uma ferramenta do departamento de manutenção C7, tem de pedir ao seu superior
B1, este pedirá autorização ao chefe A1 que ordena ao chefe B4 que por sua vez
ordena ao operário do departamento C7 que forneça o material requisitado.
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O roteiro prossegue em caminho inverso até chegar ao chefe B1, que ordena a
utilização do material. Como pode ser percebido, este é um processo lento,
inadequado ao tempo atual, que requer velocidade em todas as decisões. Há um total
engessamento das relações dentro desta estrutura, que favorece o controle
extremado.
Por outro lado, na estrutura funcional de Taylor, representada no organograma
da figura 2, há maior versatilidade, pois, como a supervisão é funcional, o operário do
departamento C1 simplesmente requisita ao chefe B4 o seu material de trabalho, este
chefe recebe o pedido e ordena ao operário do setor C7 que o forneça.
Fayol advertia que este tipo de estrutura poderia levar a pr oblemas com a
diluição da autoridade de linha com a consequente confusão nos objetivos da
empresa. Advertia, ainda que, com o crescimento da organização, muitos operários
perderiam a visão de a quem deveriam reportar‐se para explicitar seus problemas.
A Teoria Neoclássica propõe a fusão das duas estruturas com a colocação
estratégica de órgãos de staff nos diferentes níveis de autoridade da empresa. Na
figura 3 há um exemplo deste tipo de organograma. O operário do setor C1 não
precisaria se preocupar com falta de material, pois no nível de seu chefe único e
imediato, haveria um órgão de staff (S2), planejando e controlando a produção, não
deixando haver a falta deste.
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É bom ressaltar que, embora haja vários órgãos de staff (S2 e S3), no nível da
produção não haverá conflitos, pois, estes órgãos possuem autoridade de staff e não
autoridade de linha sobre os subordinados C1 até C8. Outra coisa importante a
ressaltar é que o posicionamento do staff tem relação com suas tarefas. Na figura, o
staff S1, situado no nível de diretoria, presta assessoria direta ao presidente da
empresa, tem como responsabilidades o planejamento e coordenação do global da
organização e se refere sempre à eficácia empresarial. Suas atividades remetem
diretamente aos fins a que se destina a organização.
Um exemplo de planejamento global seria como conquistar 10% do mercado
de refrigerantes em uma determinada cidade nos próximos dois anos. Como se pode
observar, uma estratégia deste porte envolve a organização como um todo para a
consecução do objetivo final. No caso de S2 e S3, o posicionamento no nível de
departamentos de produção coloca o planejamento no nível desta mesma produção,
exercendo o controle da eficiência interna da organização, mas sempre levando em
conta o planejamento maior, global, elaborado por S1. Tomando o exemplo anterior,
poderia se falar como planejamento, em nível de seção, reduzir em 5% a quebra de
vasilhames durante o mês em curso.
Uma das decorrências naturais da Teoria Neoclássica é a
departamentalização. Nas figuras anteriores, indiretamente falamos de
departamentos que intrinsecamente são seções ou órgãos administrativos. Por
decorrência, define‐se o departamento como uma área dentro da organização que
realiza determinada atividade, estando sobre a supervisão de um encarregado, que
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irá prestar contas ao seu superior imediato. É lícito falar, então, de departamentos de
produção, departamento de manutenção, departamento de recursos humanos etc.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
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ABORDAGEM ESTRUTURALISTA
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FUNDAMENTOS DA BUROCRACIA
O grande teórico do Estruturalismo foi Max Weber, que ironicamente legou para
a posterioridade escritos esparsos que foram organizados por sua viúva com o auxílio
de cientistas sociais. Suas obras mais importantes são: Estrutura de Classes e
Estratificação Social, Sociologia da Burocracia, Sociologia Política, Economia e
Sociedade, História Econômica Geral, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo,
e Cidade e Ciência e Política: Duas Vocações. Destacou‐se em áreas como
sociologia, ciência política, história, economia e até urbanismo, mas sua grande
contribuição para a administração foi quando estudou o racionalismo das
organizações, ficando sua obra conhecida como a Teoria da Burocracia.
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superiores saber o que é feito como, quando e onde. Outra crítica que os
estruturalistas fazem com referência às abordagens anteriores é com respeito aos
conflitos dentro das organizações. Os teóricos das abordagens Clássica e Relações
Humanas se comportaram como se os conflitos internos não existissem. No
estruturalismo os conflitos são até desejáveis, pois geram mudanças e alavancam o
desenvolvimento organizacional. Falar de acordo, unidade de interesses, harmonia,
coordenação, consentimento, aprovação, pressupõe que antes houve um conflito
devidamente solucionado que acarretou um crescimento entre todos os envolvidos.
CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL
Amitai Etzioni relata que uma das maiores fontes de conflitos organizacionais é
justamente a utilização do conhecimento. O especialista, operacionalizando suas
atribuições, choca‐se com a hierarquia institucional. Para solucionar estes conflitos,
Etzioni sugere três maneiras diferentes de acordo com a maneira empresarial de
organizar o conhecimento.
a) Organizações especializadas: são as universidades, institutos de
pesquisa, escolas, enfim, lugares onde o conhecimento é gerado. Aqui atividade
administrativa é secundária e a autoridade é dos especialistas nesse caso, os
administradores devem acatar as diretrizes dos especialistas;
b) Organizações não‐especializadas: indústrias, comércio, enfim, lugares
que procuram o lucro. Nessas empresas, os especialistas devem se submeter aos
administradores;
c) Organizações de serviço: são aquelas que colocam os recursos
financeiros e materiais à disposição de especialistas para que es desenvolvam seu
trabalho, mas estes, não sendo empregados de organização, não possuem relação
de subordinação com relação à organização.
Para Peter M. Blau e W. Richard Scott existem dois tipos de conflitos em uma
organização: o conflito da organização informal e a formal e os conflitos inerente à
relação cliente‐organização. Desses conflitos surge o dilema que é, em essência, a
tendência de conciliar dois interesses antagônicos. Estes são:
a) Dilema entre a coordenação e comunicação livre: quando se permite a
livre comunicação se obtém importantes contribuições individuais à organização,
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porque no final trazem melhorias de processo. Mas, ao mesmo tempo, isto pode ser
prejudicial, pois atrasa o desempenho grupal. Ideias múltiplas, e até opostas, não
ajudam quando a tarefa exige cooperação e coordenação. O conflito reside entre as
exigências obrigatórias de coordenação em uma empresa e a necessidade de
contribuições individuais;
b) Dilema entre disciplina burocrática e especialização profissional: como a
maioria dos integrantes da organização burocrática são profissionais e estes possuem
seu código de ética, pode haver dilema entre cumprir este em detrimento das diretrizes
burocráticas da organização a que estão subordinados. Como exemplo, os planos de
saúde desejam o lucro, enquanto os médicos desejam a sobrevida de seus pacientes.
c) Dilema entre o planejamento centralizado e a necessidade de iniciativa
individual: o destino das organizações depende da iniciativa individual para enfrentar
o avanço tecnológico, mas, ao mesmo tempo, há a exigência do planejamento que
propicie a eficácia organizacional, de forma que quanto maior o planejamento menor
a iniciativa e vice‐versa. Dosar a importância de um em relação ao outro é de certa
forma um grande desafio e fonte de conflito.
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A CIBERNÉTICA
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TEORIA DE SISTEMAS
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CONCEITOS DE MARKETING
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produtos e serviços poderá ser muito ou pouco extensa ou, então, poderão os esforços
de venda serem concentrados em apenas um produto ou dispersos por vários deles.
A embalagem poderá ser utilizada, se for o caso, apenas com o fito de proteger
o produto, ou poderá ser utilizada como instrumento para vender o produto, seja por
sua aparência, suas características especiais ou seu uso próprio, independente do
produto. Muitas embalagens são descartáveis e outras não, podendo propiciar usos
múltiplos após o consumo do produto. Por exemplo, podemos citar os potes de sorvete
utilizados nos microondas, os copos de requeijão.
Complexas e variadas são as vias de distribuição (transportes rodoviário,
ferroviário, aéreo, por via postal) que podem ser utilizadas para levar um produto até
o comércio atacadista, varejista, consumidor final ou industrial. Múltiplas são as
possibilidades referentes à determinação dos preços, dos prazos de financiamentos,
descontos e margens a serem oferecidos aos intermediários. Múltiplos são os
mercados que podem ser atingidos com seus diferentes níveis de renda, valores
morais, religiosos, étnicos.
Pode‐se decidir utilizar a propaganda em maior ou menor escala, com uma
possibilidade infinita de diferentes tipos de anúncios, em diferentes veículos, com
características próprias. Campanhas publicitárias variam no custo e no alcance social,
dependendo de seu veículo: rádio, jornais, revistas especializadas ou não, televisão,
telemarketing.
Cada vez mais as instituições educativas estão usando o telemarketing ativo e
passivo para entrar em contato com seu público‐alvo. Serviços como atendimento a
alunos e seus pais são fundamentais para estreitar o laço com a instituição educativa.
Também a internet está em franco crescimento no atendimento às rotinas
administrativas e escolares, sendo possível fazer inscrições, imprimir boletos
bancários, ou ainda fazer solicitações pela internet.
Muitas são as associações que se pode fazer com um produto: saúde, riqueza,
bem‐estar, sexo, inocência, esporte, utilidades. Veja o caso extremo das propagandas
de cigarro. Este produto é associado com os esportes radicais, belas paisagens e
saúde, quando na realidade produz enfermidades e dependência. Quais são as
principais associações que são utilizadas para a divulgação das escolas?
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com que as forças das pessoas sejam mais produtivas para beneficiar clientes,
parceiros e empregados. Esta foi a crença que levou Walt Disneya construir um
parque de diversões temático a partir de suas próprias pessoas. No nível
macroecnômico, a competitividade é o grau em que uma nação pode, em condições
livres e justas demorado, produzir bens e serviços que sejam bem aceitos nos
mercados internacionais, enquanto simultaneamente mantém ou expande os ganhos
reais de seus cidadãos. Nesta definição, a palavra nação pode ser substituída pela
palavra organização e a palavra cidadãos por funcionários;
• Proporcionará organização funcionários bem treinados e bem
motivados.
São as mudanças que se multiplicam exponencialmente e cujas soluções
impõem novas estratégias, programas, procedimentos e soluções. Manter políticas
éticas em um ambiente mutável é comportamento socialmente responsável. Por esse
motivo, toda atividade de ARH deve ser aberta, confiável e ética. As pessoas não
devem ser discriminadas e seus direitos básicos devem ser garantidos. Os princípios
éticos devem ser aplicados a todas as atividades da ARH. Apelar‐se a programas de
demissão voluntária, aposentadorias compulsórias, férias forçadas, controle da
natalidade feminina, exames para detecção de dependência de drogas, investigação
sobre a estabilidade conjugal, capacitação coercitiva deve ser condenada, porque
causam mais mal que progresso institucional.
Tanto as pessoas como as organizações devem seguir padrões de
responsabilidade social. A responsabilidade social não é uma exigência feita somente
às organizações, mas também, e principalmente, às pessoas que nelas trabalham.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
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monetários, a coloca também como uma das mais importantes dentro das
organizações. A competitividade entre as empresas apenas eleva mais ainda seu
nível de importância. As instituições educativas privadas, para sobreviver, devem
buscar resultados financeiros compensadores, pois, afinal o que todos querem, não é
apenas a maximização do lucro, mas também a maximização de sua riqueza.
O administrador financeiro, como se pode concluir, é um profissional altamente
capacitado que precisa conhecer tanto o mercado de capitais como modernas
técnicas de administração. Existe, atualmente, uma nítida tendência de que
administradores financeiros consigam posições de cúpula dentro das empresas. Isto
apenas reflete os tempos de foco no mercado e no capital.
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
GESTÃO DO ALMOXARIFADO
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CONCEITO DE QUALIDADE
Definir o que é qualidade é uma tarefa complexa. É mais fácil definir o que é
um produto ou serviço sem qualidade. Por qualidade em um produto podemos
entender como algo relativo que responde às expectativas das pessoas como
adquirentes deste produto.
Se este produto, que pode ser um bem ou um serviço:
• Possui comprovadamente as especificações que foram definidas na
propaganda ou nos projetos;
• Quando o valor em dinheiro pago por este produto trouxe um benefício
compensador (o uso do produto trouxe uma satisfação);
• Se foi adequado para o seu uso (sem reclamações sobre seu
funcionamento) e;
• Quando, entre vários produtos que se propõe à mesma finalidade, as
pessoas (por alguma razão que seja: preço, embalagem sugestiva, marketing
adequado, marca ou opinião de amigos) optam por aquele produto, então podemos
dizer que a qualidade está presente nesse produto.
A qualidade, então, é quando o sujeito coletivo de uma sociedade consagra
alguma coisa como desejável e, por isso mesmo, motivo de disputa entre seus
membros. Depende, obviamente, de um juízo sobre esta coisa. Finalmente, pode‐se
dizer que pessoas com senso crítico pouco desenvolvido acham que quanto maior o
preço relativo de um bem ou serviço maior sua qualidade. Contudo, mesmo produtos
mais baratos devem ter qualidade.
Para que uma empresa possua serviços de qualidade, é necessário que
reformule todo seu processo produtivo, colocando a ênfase de sua administração no
cliente. Na realidade, o que é importante em uma empresa privada é o lucro e para
que ele ocorra é necessário o incremento de faturamento, ou seja, as vendas têm de
ocorrer de forma crescente, sem interrupções, garantindo um fluxo seguro, que
propicie a esta mesma empresa pesquisar, ampliar sua infra‐estrutura e investir em
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METODOLOGIA DEMING
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principal e disse‐ lhes que poderiam produzir qualidade para o consumidor, para o
industrial e para as famílias ocidentais, e poderiam desenvolver um comércio
internacional de alimentos e equipamentos.’
‘Eles achavam que não poderiam realizar isto por terem uma reputação terrível
quanto à qualidade. Mas sabiam o que significava boa qualidade. Pergunte isso a
alguém de nossa Marinha e ele lhe dirá. O que fabricavam para propósitos militares
era soberbo. Mas, para bens de consumo, nunca haviam tentado. Não sabiam o que
era garantir um produto. Nessa época, artigos japoneses não duravam muito tempo. ’
‘Disse a eles: ‘Esses dias se acabaram. Vocês podem produzir qualidade, pois
têm um método para fazer isso. Aprenderam o que significa qualidade. Devem realizar
pesquisa de consumo, olhar para o futuro, produzir bens para um mercado duradouro
e permanecer no negócio. Têm de fazer isso para comer. Podem enviar qualidade e
receber comida. Chicago faz isso. O povo de Chicago não produz sua própria comida,
mas fabrica produtos e os exporta. A Suíça não produz todo seu alimento, nem a
Inglaterra.’ ‘Os materiais que chegavam eram terríveis, fora das medidas‐padrão e na
cor errada”. Insisti para que trabalhassem com seus vendedores e verificassem a
instrumentação. Grande parte daquilo que pedi para que eles fizessem parecia‐lhes
muito natural, não obstante não estivessem fazendo. Disse: ‘Vocês não precisam
receber o refugo que chega. Jamais poderão produzir qualidade com esse tipo de
material. Mas, com controle de processo, que os engenheiros estão aprendendo,
especificações tão gerais quanto possível, pesquisa de consumo, novos projetos de
produtos, vocês podem conseguir qualidade, e não apenas fabricar e tentar vender.
Refaçam seus projetos e depois coloquem novamente o processo sob controle, com
a qualidade sempre crescendo’.”
Os japoneses denominaram este processo contínuo de aperfeiçoamento de
ciclo Deming, implementando‐o por toda a estrutura organizacional. Em quatro anos,
de completamente destroçados pela guerra, viram os japoneses consumidores de
todo o mundo ansiosos por seus produtos. Já em 1960 Deming foi condecorado em
nome do imperador do Japão com a Segunda Ordem do Sagrado Tesouro por sua
contribuição para o desenvolvimento japonês.
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JUST IN TIME
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A Toyota realmente tem muito orgulho de sua fábrica e acolhe todos os anos
muitos visitantes das mais variadas partes do mundo. Para evitar interferência com os
operários, a empresa construiu uma passarela, ao longo de toda sua extensão, para
os visitantes, alta e acima da principal linha de montagem. Dali os visitantes têm boa
visão de toda a operação.
Desconsiderando a claridade e a limpeza excepcionais e as instalações bem
pintadas, as primeiras impressões são de que essa linha de montagem é apenas
ligeiramente diferente de outras fábricas do setor automobilístico. As reais diferenças,
todavia, logo se tornam aparentes. O chão junto à linha de montagem é acarpetado,
e os operários usam sapatos leves. Toda a fábrica é recentemente pintada, a
decoração é agradável, com muitas plantas, os uniformes dos operários parecem
recém‐lavados e novos. A aparência dos trabalhadores, homens e mulheres, é
impressionante e se relaciona ao orgulho pessoal.
Outro traço característico é o balanceamento extraordinário alcançado no
conteúdo do trabalho, nas sucessivas tarefas da linha de montagem. Normalmente,
esperam‐se encontrar algumas evidências de desbalanceamento devido a uma ou
outra tarefa ser levemente mais longa, ou difícil, em comparação com outras próximas,
o que leva a um operário ter que fazer mais do que outros para manter a produção no
ritmo. Também se podem encontrar outros ociosos, por terem completado suas
tarefas em tempo menor do que previsto ou, talvez, estão trabalhando mais devagar
pela mesma razão.
Ao final do turno, o painel luminoso mostrará, discriminadamente, todos os
eventos ocorridos, detalhando as causas. Esses problemas tornam‐se o foco dos
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SOLUÇÕES IMEDIATAS
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METODOLOGIA 5S
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REENGENHARIA
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BRAINSTORM
SOBREVIVÊNCIA ORGANIZACIONAL
CORTE DE PESSOAL
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ONDAS EMPRESARIAIS
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EMPREENDEDORISMO
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provocando, entre tantos outros males, a enorme exclusão social que observamos
pelas ruas e favelas de nossas cidades.
Para falar das escolas hoje é imprescindível uma contextualização histórica do
pensamento econômico internacional dos últimos três séculos e dos últimos 40 anos
no Brasil, pois a economia nacional passou do modelo fechado, chamado de
Substituição das Importações, para a economia aberta, preconizada pela teoria
neoliberal e globalização. O que já era ruim, arcaico, sem objetivos pré‐definidos ficou
bem pior devido à falta de financiamento e abandono das autoridades constituídas. É
o que veremos nesta unidade.
O liberalismo econômico nasceu com a decadência do regime econômico
mercantilista (que no Brasil originou o Pacto Colonial) e o surgimento da “burguesia”
(obviamente as monarquias europeias tiveram que ceder terreno para essa ascensão
burguesa). Seus postulados principais são a livre iniciativa e a livre concorrência, em
princípio sem qualquer interferência do Estado (“laissez‐faire, laissez‐passer,
laisservivre”).
A França, comunidade‐berço do liberalismo, vivia momentos difíceis nas
últimas décadas do período mercantilista. Os lavradores e burgueses levantaram‐se
contra a política absolutista da monarquia decadente. Os monopólios concedidos pelo
rei eram alvo de fundadas críticas. Os regulamentos das corporações que reuniam os
artesãos urbanos não atendiam à mentalidade do florescente capitalismo industrial,
impedindo que se expandisse a densidade empresarial. A intranquilidade política e a
insolvência internacional foram agravadas pela perda da Índia e do Canadá, dois
importantes elementos do império colonial francês. Além de tudo isso, a política
econômica beneficiava cerca de 600 mil habitantes, em prejuízo de 24 milhões, que
viviam em deplorável estado de pobreza.
Para agravar ainda mais a situação social e político‐econômica, o sistema
tributário francês que se transformou no principal ponto de apoio da crítica dos
pensadores econômicos da época baseava‐se em pesados encargos sobre os
artífices, os mercadores e os lavradores para permitir isenção aos nobres e ao clero.
Estes últimos estavam isentos do taille (imposto lançado sobre a fortuna dos
contribuintes) e livres da fiscalização sobre o consumo do sal (gabelle), um dos mais
gravosos tributos. Os aides (impostos aplicados às manufaturas) e os traites (direitos
alfandegários) também não atingiam a nobreza e o clero. Além disso, não era menor
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ESTRUTURA DO CAPITALISMO
Não obstante Adam Smith (1723 ‐1799) se opor a algumas ideias dos
fisiocratas, ele é sem dúvida alguma o mentor da economia moderna. Sua obra
clássica A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas (1776),
ofereceu uma estrutura doutrinal ao capitalismo. Segundo Smith, a economia livre é,
por um lado, uma norma política que exige a eliminação de todas as restrições, exceto
os impostos, que devem ser pagos por equidade e, por outro lado, é também um
axioma teórico, segundo o qual a economia livre não produz nenhuma desordem,
mas, pelo contrário, uma estrutura sólida.
Segundo Adam Smith, em sua obra, o homem terá maior probabilidade de obter
o que quer, se conseguir interessar a seu favor a autoestima dos outros, mostrando‐
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lhes que é vantajoso para eles fazer ou dá-lhe aquilo de que ele precisa. “É isso que
faz toda pessoa que propõe um negócio a outra. Dê‐me aquilo que eu quero, e você
terá isto aqui, que você quer... é dessa forma que obtemos uns dos outros a grande
maioria dos serviços de que necessitamos. Não é da benevolência do açougueiro, do
cervejeiro, ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles
têm por seu próprio interesse”.
Para Adam Smith, o interesse pessoal (ou egoísmo) e a auto‐estima são
condições de possibilidade para a formação dos laços sociais que prendem os
indivíduos entre si. Dessa forma, o homem é um ser econômico que, quando guiado
pelo desejo de lucro, necessariamente se esforça para aumentar, ao máximo possível,
a renda anual da sociedade. Geralmente, na realidade, ele não tenciona promover o
interesse público nem sabe até que ponto o está promovendo. ” Ao preferir fomentar
a atividade do país e não de outros países, ele tem em vista apenas sua própria
segurança, orientando sua atividade de tal maneira que sua produção possa ter o
maior valor, visa apenas ao seu próprio ganho e, neste, como em muitos outros casos,
é levado como que por uma mão invisível a promover um objeto que não fazia parte
de suas intenções. ”
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1990, o problema desta última revolução que se operou e ainda acontece no Brasil
tem como nó principal a baixa escolaridade do povo brasileiro. Multidões de operários
“obsoletos” foram demitidas na reestruturação (leia-se Reengenharia) da produção
das empresas industriais. Parte desses demitidos assim o foram porque sua função
foi engolfada pelas máquinas, e uma outra parte teve o mesmo destino, pois não
sabiam como operacionalizar esta nova tecnologia. A curto prazo, isso gerou uma
visão pessimista na nossa sociedade, criando-se um descrédito e uma insegurança
quanto à validade dos serviços dos próprios homens à humanidade.
Em outras palavras, os brasileiros, que só haviam experimentado a miséria
decorrente do autoritarismo de exclusão política e econômica desde o início do século,
agora enfrentam o desemprego estrutural, bem mais maléfico por sinal, que assim o
digam os milhões de desempregados e os milhões de excluídos do sistema capitalista
brasileiro.
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mercado. Não foi sem um choque que os empresários brasileiros viram a abertura aos
mercados mundiais promovida pelo ex-presidente Collor.
Isso mudou tudo, e dessas diversas modificações implementadas, a melhoria
da forma de gerir uma empresa foi um dos passos obrigatórios que deveriam ser
tomados de imediato. Nesse ponto da história, uma boa parte dos empresários
nacionais não se adaptou, culminando na onda de falências do início dos anos 1990.
Críticas severas foram formuladas, pois o parque fabril brasileiro estava se
desnacionalizando, ou seja, passando para a propriedade dos estrangeiros. Na
realidade, isso já era esperado, pois os tempos são de globalização.
A primeira diferença entre as décadas de 1970 e 1980 e o período atual é que
naqueles anos as empresas brasileiras fabricavam vários produtos. Atualmente, não
se pode trabalhar mais assim. As empresas tendem a produzir apenas aquilo em que
são melhores. Um produto razoável aceito no mercado não vence a concorrência. A
qualidade impera no mercado saturado de bens e serviços de agora. Estamos na era
da implantação de normas internacionais de qualidade nas empresas brasileiras,
como as da Organização Internacional para Padronização (em inglês: International
Organization for Standardization – ISO). É preciso certificar, segundo Mauriti
Maranhão: “’dotar uma empresa com um Sistema da Qualidade é a alternativa mais
adequada para torná-la mais lucrativa, com colaboradores mais felizes e engajados,
numa relação em que todos - patrões, empregados e a sociedade - sejam vencedores.
’
‘A ISO reflete o presente dos países desenvolvidos, sendo a retaguarda
organizacional da tecnologia e da Qualidade dos produtos e serviços desses países’.
‘Para nós ainda é o futuro, mas um futuro que a cada dia se torna mais presente, não
mais por opção, mas por reconhecer sua importância. A ISO poderá representar a
sobrevivência das empresas em mercados cada vez mais abertos e por isso sempre
mais competitivos’ ‘O Primeiro Mundo exige Qualidade como premissa; ser certificado
pela ISO é, sem dúvida, o melhor passaporte para nele ingressar.’
‘Na realidade, a certificação é o grande objetivo palpável. Todavia, tudo o que
se obtém com a certificação é que verdadeiramente justifica a implementação de um
Sistema ISO: ser competitivo!’”.
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REFERÊNCIAS
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